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APOSTILA ESQUEMATIZADA DE DIREITO ADMINISTRATIVO
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APOSTILA ESQUEMATIZADA DE DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO - SEGURANA PBLICA
SUMRIO
UNIDADE 1 Estado, Governo e Administrao Pblica1.1Estado1.2Governo1.3Administrao Pblica
1.3.1 Fontes de Direito Administrativo1.3.2 Princpios
UNIDADE 2 Organizao administrativa da Unio2.1 Administrao Direta e Indireta
UNIDADE 3 Regime jurdico nico3.1 Provimento, Posse, Exerccio e Vacncia3.2 Remoo, Redistribuio e Substituio3.3 Direitos Vantagens3.4 Regime Disciplinar
UNIDADE 4 Poderes administrativos4.1 Espcies4.2 Uso e abuso do poder
UNIDADE 5 Controle e responsabilizao da administrao5.1 Controle administrativo, Controle judicial e Controle legislativo5.2 Responsabilidade civil do Estado5.3 Improbidade Administrativa
UNIDADE 6 Licitaes6.1 Fundamento constitucional6.2 Modalidades6.3 Dispensa e Inexigibilidade
UNIDADE 7 Gabaritos das questes de provas anteriores pautados na filosofia dasprincipais bancas examinadoras do pas
UNIDADE 8 Referncias Bibliogrficas
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UNIDADE 1Estado, Governo e Administrao Pblica
1.1 EstadoOs entes federativos - Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios - constituem o Estado, que formado por trs os elementos: Povo, Territrio e Governo soberano.
1.2 GovernoJ o Governo o detentor dos poderes polticos, responsvel pela gesto dos negcios pblicos, ou seja,
o segmento que operacionaliza os atos da soberania nacional. Lembramos que os atores do Governo
so os representantes do povo investidos por ele de poder.
RESPONSABILIDADE COMPOSIO FUNO ORGANIZAO
O Estado
responsvelpela
organizao econtrole social
Povo,Territrio eGovernoSoberano
Manifestao
dosdenominados
Poderes doEstado
Diviso doterritrio
nacionalestruturaodos Poderes,
forma deGoverno
RESPONSABILIDADE COMPOSIO FUNO ORGANIZAO
Exercciopoltico dointeressepblico
Agentespolticos eleitospelo povo para
serem seusrepresentantes
Determinar
diretrizespara a
atividadeestatal
Tem como
Chefe deGoverno oPresidente
daRepblica
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1.3 Administrao PblicaEm sentido prtico ou subjetivo, o conjunto de rgos, servios e agentes do Estado, que direta ou
indiretamente, asseguram a satisfao das necessidades coletivas variadas, tais como a segurana,
a cultura, a sade e o bem estar das populaes.
1.3.1 Fontes do Direito Administrativo
RESPONSABILIDADE COMPOSIO FUNO ORGANIZAO
Desempenhodas polticas
pblicasalinhavadas
pelo Governo
rgosOficiais
divididoshierarquicame
nte
Atendimentoao interessepblico, no
desempenhodos serviospblicos
rgosresponsveis
pelo
desempenhoda funoadministrativa
FONTE PRIMRIA ouORIGINRIA
LEIConstituio e em leis esparsas
SMULA VINCULANTESTF
FONTE SECUNDRIA ouDERIVADA
PRINCPIOS GERAIS DO DIREITO
pressupostos que norteiam o
senso comum e dos quais derivam
as normas escritas
COSTUMEreiterao uniforme do
com ortamento social
JURISPRUDNCIA
decises reiteradas de julgamentosem um mesmo sentido
DOUTRINAde uso frequente no meio jurdico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Culturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a -
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1.3.2 Princpios
Os princpios, conforme o nome j diz, so caractersticas sobre as quais a Administrao Pblica pauta
suas aes, so condies precpuas para dar validade aos atos administrativos e que servem de base
para nortear o desempenho da atividade administrativa; a prestao de servios pblicos. A Carta
Magna prev explicitamente em seu Art. 37, caput, princpios balizares; alm destes tambm temos os
princpios reconhecidos, que so classificados pela doutrina e jurisprudncia, que tambm oferecem
elementos para que o Poder Pblico desempenhe as atividades administrativas de maneira transparente
e justa.
PRINCPIO DA LEGALIDADEDe acordo com o Princpio da Legalidade, deve a Administrao atuar em conformidade com
base na lei. No direito privado, ao particular permitido fazer tudo o que no est proibido por
lei. J no direito pblico, a Administrao s poder fazer o que estiver permitido por lei,
ex ressamente.
PRINCPIO DA IMPESSOALIDADESegundo este princpio, os atos so dirigidos indistintamente coletividade, sem pretender
favorecer ningum em particular ou situaes restritivas, cabendo ao agente pblico tratar atodos de forma igual (tambm define o Princpio da Isonomia ou Igualdade).
PRINCPIO DA MORALIDADEO texto constitucional definiu que o ato imoral sinnimo de ato inconstitucional, motivo peloqual o prejudicado atingido por um destes atos poder recorrer ao Poder Judicirio para a suaapreciao. A moralidade administrativa est estritamente vinculada garantia do interessepblico.
PRINCPIO DA PUBLICIDADE a obrigatoriedade de a Administrao proceder divulgao de seus atos, que s pode serrestringida em alguns casos extremos (segurana nacional, investigaes sigilosas), promovendoassim a transparncia dos atos administrativos e informaes internas, colocadas disposioda populao, possibilitando assim o controle social.
PRINCPIO DA EFICINCIACom base neste mandamento constitucional, deve a Administrao primar pelo bom
funcionamento dos servios pblicos, mantendo a qualidade (celeridade, resultado etc.) dos
servios aliada economia com os gastos pblicos (menor preo etc.)
Princpios da Administrao EXPLCITOS na CF
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MACETE para concursos: LIMPE = Legalidade, Impessoalidade,Moralidade, PublicidadeeEficincia.
Princpios da Administrao Reconhecidos
Foi o Princpio da Motivao dos atos administrativos introduzido no nosso
regime poltico a partir da promulgao da CF/88. o fundamento de fato e
de direito do ato administrativo, por meio do qual a populao toma
conhecimento das razes que levaram realizao do ato . De acordo com a
teoria dos motivos determinantes, a motivao de um ato vincula sua
validade.
Tem como escopo a utilizao do senso comum do homem mediano,
determinando diretrizes para que o agente pblico ao baixar atos
discricionrios, leve em considerao a razoabilidade, evitando condutas
arbitrrias e excessivas, que firam a legalidade e contrariem o interesse
pblico. Com efeito, atos exorbitantes so absolutamente nulos.
A proporcionalidade tem como finalidade equilibrar a relao meio-fim,de
forma a evitar excessos dos meios utilizados para os objetivos almejados. Est
ainda inserida neste princpio a inteno de garantir o resultado, a finalidade
do ato, pelo controle dos meios utilizados.
Aduz a CF, Art. 5, Inciso LV, que aos acusados, deve ser garantida a cincia
dos atos processuais (por intimao pessoal ou por edital); bem como,
possibilitar a resposta a esses atos. O conhecimento do ato pelo interessado
condio essencial para validade dos atos.
Considerado um Princpio basilar da ordem jurdica, a Segurana jurdica odireito individual estabilidade das relaes jurdicas, mesmo daquelas queem sua origem apresentam vcios de ilegalidade. Apesar de viciado, aconservao do ato, muitas vezes, estar melhor preservando o interesse pblico,do que invalid-lo. Da segurana jurdica, derivam princpios como o da boa-fobjetiva e o da confiana.
RAZOABILIDADE
PROPORCIONALIDADE
AMPLA DEFESA E CONTRADITRIO
SEGURAN A JURDICA
MOTIVA O
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QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA
(Auxiliar de Trnsito - DETRAN-DF CESPE/UnB 2009)1 A administrao pblica regida pelo princpio da autotutela, segundo o qual o administrador pblico est
obrigado a denunciar os atos administrativos ilegais ao Poder Judicirio e ao Ministrio Pblico.
(Engenheiro Civil - INSS - CESPE/UnB 2010)2 O governo atividade poltica e discricionria e tem conduta independente, enquanto a administrao atividade neutra, normalmente vinculada lei ou norma tcnica e exercida mediante conduta hierarquizada.
(Agente Penitencirio - SEJUS-ES - CESPE/UnB 2009)3 A vontade do Estado manifestada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, os quais, noexerccio da atividade administrativa, devem obedincia s normas constitucionaisprprias da administraopblica.
(Analista de Correios - Advogado - Correios -CESPE/UnB 2011)4 Em sentido subjetivo, a administrao pblica compreende o conjunto de rgos e de pessoas jurdicas ao quala lei confere o exerccio da funo administrativa do Estado.
O princpio da supremacia do interesse pblico confere ao administrador
um conjunto de privilgios jurdicos que o particular no tem, em razo
dos interesses que ele representa, ou seja, interesses da coletividade. A
administrao pblica est numa posio de superioridade (supremaciajurdica), pois enquanto busca a satisfao dos interesses pblicos, o
particular busca a satisfao dos prprios interesses. Assim, se houver um
confronto entre o interesse do particular e o interesse pblico, prevalecer
o interesse pblico.
S P INTERESSE PBLICO
O Princpio da Autotutela aquele que a Administrao pode anular seus
prprios atos quando eivados de vcios que os tornem ilegais , porquedeles no se originam direitos; ou revog-los, por motivo de convenincia
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
qualquer caso, a apreciao judicial.
AUTOTUTELA
O princpio da indisponibilidade do interesse pblico diz que aadministrao pblica no pode dispor dos servios pblicos, nem dos benspblicos que lhe esto afetos. Em outros termos, no deferida liberdade
ao administrador para concretizar transaes de qualquer natureza semprvia e correspondente norma legal.
IND. DO INTERESSE PBLICO
http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2009-detran-df-auxiliar-de-transitohttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-inss-engenheiro-civilhttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2009-sejus-es-agente-penitenciariohttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-correios-analista-de-correios-advogadohttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-correios-analista-de-correios-advogadohttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2009-sejus-es-agente-penitenciariohttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-inss-engenheiro-civilhttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2009-detran-df-auxiliar-de-transito -
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(Engenheiro Civil INSS - CESPE/UnB 2010)5 O direito administrativo o conjunto harmnico de princpios jurdicos que regem rgos, agentes e atividadespblicas que tendem a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.
(Engenheiro Civil- INSS -CESPE/UnB 2010)6 Apenas a lei, em sentido lato, pode ser tida como fonte de direito administrativo.
(Perito Papiloscpico - PC-ES - CESPE/UnB 2011)
7 O concurso pblico para ingresso em cargo ou emprego pblico um exemplo de aplicao do princpio daimpessoalidade.
(Tcnico Administrativo -ANEEL -CESPE/UnB 2010)8 De acordo com o princpio da legalidade, a administrao pblica somente pode fazer o que a lei lhe permite.
(Secretrio Executivo - FUB -CESPE/UnB 2011)
9 Tanto na administrao pblica quanto na particular, o administrador, para que rgo pblico ou a empresaalcance os objetivos pretendidos, goza de liberdade para fazer o que for necessrio, desde que a lei no proba.
(Perito Papiloscpico - PC-ES - CESPE 2011)
10 O princpio da eficincia no est expresso no texto constitucional, mas aplicvel a toda atividade daadministrao pblica.
(Analista Judicirio - STMCESPE/UnB 2011)11 O princpio da razoabilidade refere-se obrigatoriedade da administrao pblica em divulgar afundamentao de suas decises por meio de procedimento especfico.
(Procurador Geral-PA - Auxiliar - CESPE/UnB 2007)
12 A doutrina aponta como princpios do regime jurdico administrativo a supremacia do interesse pblico sobreo privado e a indisponibilidade do interesse pblico.
(Analista administrativo TJ /DFT- CESPE/UnB 2008)
13 A Constituio Federal faz meno expressa apenas aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade epublicidade.
(Analista do MPOG - CESPE/UnB 2009)
14 Os princpios bsicos da administrao pblica no se limitam esfera institucional do Poder Executivo, ouseja, tais princpios podem ser aplicados no desempenho de funes administrativas pelo Poder Judicirio ou peloPoder Legislativo.
(Auditor de controle externo- TCE- AC- CESPE/UnB 2008)
15 O princpio da legalidade tem por escopo possibilitar ao administrador pblico fazer o que a lei permitir. No
entanto, esse princpio no tem carter absoluto, uma vez que um administrador poder editar um ato que noesteja previsto em lei, mas que atenda ao interesse pblico.
http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-inss-engenheiro-civilhttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-inss-engenheiro-civilhttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-inss-engenheiro-civilhttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-inss-engenheiro-civilhttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-pc-es-perito-papiloscopico-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-aneel-tecnico-administrativo-area-2http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-fub-secretario-executivo-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-fub-secretario-executivo-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-pc-es-perito-papiloscopico-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-stm-analista-judiciario-administracao-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-stm-analista-judiciario-administracao-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-pc-es-perito-papiloscopico-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-fub-secretario-executivo-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-aneel-tecnico-administrativo-area-2http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2011-pc-es-perito-papiloscopico-especificoshttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-inss-engenheiro-civilhttp://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2010-inss-engenheiro-civil -
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UNIDADE 8
Referncias Bibliogrficas
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado, 19 ed. So Paulo 2011:
Editora Mtodo
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15 ed. So Paulo 2011: Editora Saraiva
MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. So Paulo 2010: Editora Saraiva
PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo, 24 ed. So Paulo 2011: Editora Atlas
MELLO, Celso Antonio Bandeira. Curso de direito administrativo, 28 ed. So Paulo 2011: Editora
Malheiros
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro, 37 ed. So Paulo 2010: Editora Malheiros
FREIRE, Elias. Direito Administrativo: srie provas e concursos, 10 ed. So Paulo 2011: Editora Campus
Concursos
MAFFINI, Rafael. Direito administrativo, 3 ed. So Paulo 2011: Editora Revista dos Tribunais
BRUNO, Reinaldo Moreira. Direito administrativo, Editora Del Rey
CUNHA JR, Dirley da. Curso de direito administrativo, 10 ed. Salvador 2011: Editora Jus Podivm
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo, 14 ed. So Paulo 2011: Editora Saraiva
OLIVEIRA, Fabiana Mussato. Direito administrativo, So Paulo 2010: Editora Millennium
FILHO, Jos dos Santos Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 14 ed. So Paulo 2010: Editora
Lumen Juris
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado, 26 ed. So Paulo 2007: Editora Saraiva