1000 questões cespe pf direito

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  • Polcia Federal 2012 www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 2 -

    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    SUMRIO NOES DE DIREITO PENAL UNIDADE 1 Aplicao da lei penal

    1.1 princpios da legalidade e da anterioridade

    1.2 a lei penal no tempo e no espao

    1.3 tempo e lugar do crime

    1.4 lei penal excepcional, especial e temporria

    1.5 territorialidade e extraterritorialidade da lei penal

    1.6 pena cumprida no estrangeiro

    1.7 eficcia da sentena estrangeira

    1.8 contagem de prazo

    1.9 fraes no computveis da pena

    1.10 interpretao da lei penal

    1.11 analogia

    1.12 irretroatividade da lei penal

    1.13 conflito aparente de normas penais

    UNIDADE 2 Infrao penal

    2.1 Elementos, espcies, sujeito ativo e sujeito passivo

    UNIDADE 3 O Fato tpico e seus elementos

    3.1 Crime consumado e tentado

    3.2 Pena da tentativa

    3.3 Concurso de crimes

    3.4 Ilicitude e causas de excluso

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    3.5 Punibilidade

    3.6 Excesso punvel

    3.7 Culpabilidade (elementos e causas de excluso)

    UNIDADE 4 Imputabilidade penal UNIDADE 5 Concurso de pessoas UNIDADE 6 Crimes contra a pessoa UNIDADE 7 Crimes contra o patrimnio UNIDADE 8 Crimes contra a f pblica UNIDADE 9 Crimes contra a administrao pblica NOES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL UNIDADE 1 Inqurito policial

    1.1 Histrico

    1.2 Natureza

    1.3 Conceito

    1.4 Finalidade

    1.5 Caractersticas

    1.6 Fundamento

    1.7 Titularidade

    1.8 Grau de cognio

    1.9 Valor probatrio

    1.10 Formas de instaurao

    1.11 Notitia criminis

    1.12 Delatio criminis

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    1.13 Procedimentos investigativos

    1.14 Indiciamento

    1.15 Garantias do investigado

    1.16 Concluso

    1.17 Prazos

    UNIDADE 2 Prova

    2.1 Exame do corpo de delito e percias em geral

    2.2 Interrogatrio do acusado

    2.3 Confisso

    2.4 Qualificao e oitiva do ofendido

    2.5 Testemunhas

    2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas

    2.7 Acareao

    2.8 Documentos de prova

    2.9 Indcios

    2.10 Busca e apreenso

    UNIDADE 3 Restrio de liberdade

    3.1 Priso em flagrante

    3.2 Priso preventiva

    3.3 Priso temporria (Lei n 7.960/1989)

    NOES DE DIREITO ADMINISTRATIVO UNIDADE 1 Estado, governo e administrao pblica

    1.1 Conceitos

    1.2 Elementos

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    1.3 Poderes e organizao

    1.4 Natureza

    1.5 Fins e princpios

    UNIDADE 2 Organizao administrativa da Unio

    2.1 administrao direta e indireta

    UNIDADE 3 Regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, das autarquias e das

    fundaes pblicas federais (Lei n 8.112/1990) UNIDADE 4 Licitaes

    4.1 Modalidades

    4.2 Dispensa e inexigibilidade (lei n 8.666/1993)

    UNIDADE 5 Regime jurdico peculiar dos funcionrios policiais civis da Unio e do Distrito

    Federal (Lei n 4.878/1965) UNIDADE 6 Sanes aplicveis aos agentes pblicos nos casos de enriquecimento ilcito no

    exerccio de mandato, cargo, emprego ou funo da administrao pblica direta, indireta ou fundacional (Lei n 8.429/1992)

    UNIDADE 7 Poderes administrativos

    7.1 Poder hierrquico

    7.2 Poder disciplinar

    7.3 Poder regulamentar

    7.4 Poder de polcia

    7.5 Uso e abuso do poder

    UNIDADE 8 Controle e responsabilizao da administrao

    8.1 Controle administrativo

    8.2 Controle judicial

    8.3 Controle legislativo

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    8.4 Responsabilidade civil do Estado

    NOES DE DIREITO CONSTITUCIONAL UNIDADE 1 Direitos e garantias fundamentais

    1.1 direitos e deveres individuais e coletivos

    1.2 Direitos sociais

    1.3 Direitos de nacionalidade

    1.4 Direitos polticos

    1.5 Partidos polticos

    UNIDADE 2 Poder Executivo

    2.1 Atribuies e responsabilidades do presidente da Repblica

    UNIDADE 3 Defesa do Estado e das instituies democrticas

    3.1 Segurana pblica

    3.2 Organizao da segurana pblica

    UNIDADE 4 Ordem social

    4.1 Base e objetivos da ordem social

    4.2 Seguridade social

    4.3 Meio ambiente

    4.4 Famlia

    4.5 Criana

    4.6 Adolescente

    4.7 Idoso e ndio

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    LEGISLAO ESPECIAL UNIDADE 1 Lei n 7.102/1983

    1.1 Dispe sobre segurana para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituio e funcionamento das empresas particulares que exploram servios de vigilncia e de transporte de valores, e d outras providncias

    UNIDADE 2 Lei n 10.357/2001

    2.1 Estabelece normas de controle e fiscalizao sobre produtos qumicos que direta ou indiretamente possam ser destinados elaborao ilcita de substncias entorpecentes, psicotrpicas ou que determinem dependncia fsica ou psquica, e d outras providncias

    UNIDADE 3 Lei n 6.815/1980

    3.1 Define a situao jurdica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigrao

    UNIDADE 4 Lei n 11.343/2006

    4.1 Institui o Sistema Nacional de Polticas Pblicas sobre Drogas (Sisnad); prescreve medidas para preveno do uso indevido, ateno e reinsero social de usurios e dependentes de drogas; estabelece normas para represso produo no autorizada e ao trfico ilcito de drogas; define crimes e d outras providncias (apenas aspectos penais e processuais penais)

    UNIDADE 5 Lei n 4.898/1965

    5.1 Direito de representao e processo de responsabilidade administrativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspectos penais e processuais penais)

    UNIDADE 6 Lei n 9.455/1997

    6.1 Define os crimes de tortura e d outras providncias (apenas aspectos penais e processuais penais)

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    UNIDADE 7 Lei n 8.069/1990 7.1 Estatuto da Criana e do Adolescente (apenas aspectos penais e processuais

    penais)

    UNIDADE 8 Lei n 10.826/2003 8.1 Estatuto do Desarmamento (apenas aspectos penais e processuais penais)

    UNIDADE 9 Lei n 9.605/1998 9.1 Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspectos penais e processuais penais)

    UNIDADE 10 Lei n 8.072/1990 10.1 Lei dos Crimes Hediondos

    UNIDADE 11 Lei n 10.446/2002

    11.1 Infraes penais de repercusso interestadual ou internacional que exigem represso uniforme.

    UNIDADE Referncias Bibliogrficas

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    NOES DE DIREITO PENAL

    UNIDADE 1

    Aplicao da lei penal

    1.1 Princpios da legalidade e da anterioridade

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / Polcia Civil/CE Inspetor / 2012)

    1. Aplica-se a novatio legis in mellius aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria transitada em julgado, sem que haja violao regra constitucional da preservao da coisa julgada.

    (CESPE / Advogado CEF / 2010) 2. No que diz respeito lei penal no tempo e no espao, correto afirmar que a vigncia de norma penal posterior atender ao princpio da imediatidade, no incidindo, em nenhum caso, sobre fatos praticados na forma da lei penal anterior. No tocante lei penal no espao, o Cdigo Penal (CP) adota o princpio da territorialidade como regra geral.

    (CESPE / Advogado AGU /2009) 3. O princpio da legalidade, que desdobrado nos princpios da reserva legal e da anterioridade, no se aplica s medidas de segurana, que no possuem natureza de pena, pois a parte geral do Cdigo Penal apenas se refere aos crimes e contravenes penais.

    (CESPE / OAB-SP / 2009) 4. Ningum pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execuo e os efeitos penais e civis da sentena condenatria.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    1. COMENTRIO: Correto. Pois a lei posterior que favorecer o agente retroagir, de acordo com o nico do art. 2 do CP: Pargrafo nico - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria transitada em julgado. 2. COMENTRIO: Errado. Pois de acordo com a lei penal no tempo, a lei posterior favorece o agente, de acordo com o nico do art. 2 do Cdigo Penal que diz: Pargrafo nico - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria transitada em julgado.

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    3. COMENTRIO: Errado. O princpio da legalidade se aplica tambm a medida de segurana, de acordo com o art. 1 do CP: Art. 1 - No h crime sem lei anterior que o defina. No h pena sem prvia cominao legal." 4. COMENTRIO: Errado. Conforme preceituado no art. 2, caput, do Cdigo Penal: Art. 2 - Ningum pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execuo e os efeitos penais da sentena condenatria.", atinge apenas os efeitos penais, no podendo atingir os efeitos civil.

    1.2 A lei penal no tempo e no espao

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / Promotor de Justia Substituto MPE-SE / 2010)

    5. De acordo com a lei penal brasileira, o territrio nacional estende-se a embarcaes e aeronaves brasileiras de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro, onde quer que se encontrem.

    (CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 6. De acordo com a lei penal brasileira, o territrio nacional estende-se a embarcaes e aeronaves brasileiras de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro, onde quer que se encontrem.

    (CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 7. De acordo com a lei penal brasileira, o territrio nacional estende-se a embarcaes e aeronaves brasileiras de natureza pblica, desde que se encontrem no espao areo brasileiro ou em alto-mar.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    5. COMENTRIO: Correto. Essa questo est de acordo com o art. 5 em seu 1 do CP que diz: 1 - Para os efeitos penais, consideram-se como extenso do territrio nacional as embarcaes e aeronaves brasileiras, de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcaes brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espao areo correspondente ou em alto-mar.

    6. COMENTRIO: Correto. Essa questo tambm se refere ao 1 do art. 5 do CP que diz: 1 - Para os efeitos penais, consideram-se como extenso do territrio nacional as embarcaes e aeronaves brasileiras, de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcaes brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espao areo correspondente ou em alto-mar.

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    7. COMENTRIO: Errado. Quando ele diz desde que se encontrem no espao areo brasileiro ou em alto-mar. est equivocado, pois na verdade o 1 do art. 5 do Cdigo Penal diz: 1 - Para os efeitos penais, consideram-se como extenso do territrio nacional as embarcaes e aeronaves brasileiras, de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcaes brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espao areo correspondente ou em alto-mar..

    1.3 Tempo e lugar do crime

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / OAB-SP / 2009) 8. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado, sendo irrelevante o local onde deveria produzir-se o resultado.

    (CESPE / OAB-SP / 2009) 9. Considera-se praticado o crime no momento da produo do resultado.

    (CESPE / Procurador - PGE-PE / 2009) 10. Quanto ao momento em que o crime considerado praticado, a lei penal brasileira adotou expressamente a teoria da ubiquidade, desprezando a teoria da atividade.

    (CESPE / Procurador - PGE-PE / 2009)

    11. Com relao ao lugar em que o crime considerado praticado, a lei penal brasileira adotou expressamente a teoria da atividade, desprezando a teoria da ubiquidade.

    (CESPE / Curso de Formao de Soldado - PM-DF / 2009) 12. Em relao ao tempo do crime, o Cdigo Penal brasileiro adotou, em regra, a teoria do resultado.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    8. COMENTRIO: Errado. O art. 6 do Cdigo Penal: Art. 6 - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. fala da ao e omisso, ou seja, adotada a teoria da ubiquidade, e fala ainda do resultado onde deveria ter sido produzido, sendo de grande relevncia o local do resultado produzido.

    9. COMENTRIO: Errado. No art. 4 do CP: Art. 4 - Considera-se praticado o crime no momento da ao ou omisso, ainda que outro seja o momento do resultado. vemos que a teoria adotada foi da atividade para definir o tempo do crime.

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    10. COMENTRIO: Errado. Novamente uma questo que nos traz o art. 4 do CP: Art. 4 - Considera-se praticado o crime no momento da ao ou omisso, ainda que outro seja o momento do resultado., sabendo portanto que ainda que seja outro o momento do resultado, a teoria adotada foi da atividade para definir o tempo do crime.

    11. COMENTRIO: Errado. O art. 6 do Cdigo Penal: Art. 6 - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. fala da ao e omisso, ou seja, adotada a teoria da ubiquidade, e fala ainda do resultado onde deveria ter sido produzido, sendo de grande relevncia o local do resultado produzido.

    12. COMENTRIO: Errado. No podemos esquecer: o art. 4 do CP diz que: Art. 4 - Considera-se praticado o crime no momento da ao ou omisso, ainda que outro seja o momento do resultado., sabendo portanto que ainda que seja outro o momento do resultado, a teoria adotada foi da atividade para definir o tempo do crime.

    1.4 Lei penal excepcional, especial e temporria

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / OAB-SP / 2009)

    13. A lei excepcional ou temporria, embora tenha decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigncia.

    (CESPE / Oficial de Promotoria - MPE-RR / 2008) 14. A lei temporria, aps decorrido o perodo de sua durao, no se aplica mais nem aos fatos praticados durante sua vigncia nem aos posteriores.

    (CESPE / Analista Judicirio TJ-DF / 2008) 15. Considere a seguinte situao hipottica. Entrou em vigor, no dia 1./1/2008, lei temporria que vigoraria at o dia 1./2/2008, na qual se preceituou que o aborto, em qualquer de suas modalidades, nesse perodo, no seria crime.

    (CESPE / Procurador - TCM-GO / 2007) 16. As leis temporrias e excepcionais no derrogam o princpio da reserva legal e no so ultra-ativas.

    (CESPE / Analista Judicirio - TJ-DF / 2004)

    17. As leis penais excepcional e temporria so ultra-ativas pois se aplicam a fatos ocorridos antes e durante as respectivas vigncias.

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    (CESPE / Defensor Pblico - DPE-AL / 2004) 18. A lei penal excepcional ou temporria aplicar-se- aos fatos ocorridos durante o perodo de sua vigncia, desde que no tenha sido revogada.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    13. COMENTRIO: Correto. Nos termos do art. 3 do Cdigo Penal: Art. 3 - A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigncia. a durao da lei excepcional ou temporria ultrapassa as circunstncias que a determinaram, basta apenas que o fato tenha sido praticado em sua vigncia.

    14. COMENTRIO: Errado. A questo est indo de encontro ao art. 3 do Cdigo Penal: Art. 3 - A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigncia.

    15. COMENTRIO: Errado. Conforme o art. 3 do Cdigo Penal: Art. 3 - A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigncia. quando o crime cometido na vigncia da lei ele ultrapassa o tempo decorrido da prpria lei.

    16. . COMENTRIO: Errado. Conforme o art. 3 do Cdigo Penal: Art. 3 - A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigncia. quando o crime cometido na vigncia da lei ele ultrapassa o tempo decorrido da prpria lei. Essas duas leis j citadas: excepcional e temporria, so autorrevogveis, elas tem prazo certo e determinado para seu trmino, uma lei assim j nasce sabendo quando ir terminar. E todos os fatos ocorridos durante sua vigncia a lei ser aplicada mesmo depois de sua revogao.

    17. COMENTRIO: Errado. O art. 3 do Cdigo Penal: Art. 3 - A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigncia. traz a ultratividade das leis excepcionais e temporrias.

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    18. COMENTRIO: Errado. O art. 3 do Cdigo Penal traz a ultratividade das leis excepcionais e temporrias: Art. 3 - A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigncia.

    1.5 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010)

    19. De acordo com a lei penal brasileira, o territrio nacional estende-se a aeronaves e embarcaes brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, onde quer que se encontrem.

    (CESPE / Procurador - TCM-GO / 2007) 20. aplicado o princpio real ou o princpio da proteo aos crimes praticados em pas estrangeiro contra a administrao pblica por quem estiver a seu servio. A lei brasileira, no entanto, deixar de ser aplicada quando o agente for absolvido ou condenado no exterior.

    (CESPE / Analista Judicirio - TJ-DF / 2004) 21. Se, no interior de uma embarcao no-mercante brasileira que esteja navegando em alto mar, um cidado russo praticar leso corporal em um dos tripulantes, aplicar-se-, obrigatoriamente, hiptese, a lei penal brasileira, em face do princpio da territorialidade.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    19. COMENTRIO: Errado. Pois o pargrafo 1 do art. 5 do CP nos diz que: 1 - Para os efeitos penais, consideram-se como extenso do territrio nacional as embarcaes e aeronaves brasileiras, de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcaes brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espao areo correspondente ou em alto-mar.

    20. COMENTRIO: Errado. A questo est errada, pois no final no est de acordo com o art. 8 do CP: Art. 8 - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela computada, quando idnticas.

    21. COMENTRIO: Correto. Est totalmente de acordo com o 1 do art. 5 do CP: 1 - Para os efeitos penais, consideram-se como extenso do territrio nacional as embarcaes e aeronaves brasileiras, de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcaes brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espao areo correspondente ou em alto-mar.

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    1.6 Pena cumprida no estrangeiro

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    22. A pena cumprida no estrangeiro no pode atenuar a pena importa pelo Brasil, visto que so Estados independentes e um no se subordina nenhuma imposio de outro.

    (CESPE / SIMULADO / 2012) 23. Um condenado a um crime em pas estrangeiro e pela mesma conduta no Brasil, sero descontados os anos j cumpridos, lhe restando cumprir apenas o restante da pena no Brasil.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    22. COMENTRIO: Errado. Est totalmente incorreto, haja vista no ser situao de subordinao entre os Estado, mas sim de uma situao de atenuao de uma pena que por ora j fora cumprida, de acordo com o art. 8 do CP: Art. 8 - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela computada, quando idnticas. 23. COMENTRIO: Correto. Est totalmente de acordo com o art. 8 do CP, e com a jurisprudncia: PENAL E PROCESSUAL PENAL. PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO. CMPUTO NO BRASIL. PRESCRIO. SALDO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL. TERMO INICIAL. LIVRAMENTO CONDICIONAL. CLCULO DA PENA.1. "A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela computada, quando idnticas" (CP, art. 8). No caso, o recorrido cumpriu pena de 12 (doze) anos de recluso em Portugal, e havia sido condenado, pelo mesma conduta, a 14 (quatorze) anos de recluso no Brasil, com o que resta-lhe cumprir, ainda, 2 (dois) anos de recluso neste ltimo pas.CP8 2. A prescrio depois de transitar em julgado a sentena condenatria regula-se pela pena aplicada (art. 110 do CP), e no segundo o restante (saldo) da pena por cumprir, hiptese restrita aos casos de evaso do condenado ou de revogao do livramento condicional (CP, art. 13). 3. Para o clculo da prescrio, deve ser contado como termo inicial no a data de incio do gozo de livramento condicional, mas sim a data de seu trmino, e deve ser considerado que, na execuo da pena em concurso de infraes, executar-se- primeiro a pena mais grave (CP, art. 76). 4. No cabe rediscutir a pena definitivamente imposta no Brasil, calculada na conformidade do artigo 68 do Cdigo Penal. 5. Recurso em sentido estrito parcialmente provido.110CPCP13CP7668Cdigo Penal (5371 AM 2005.32.00.005371-8, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL OLINDO MENEZES, Data de Julgamento: 26/06/2006, TERCEIRA TURMA, Data de Publicao: 07/07/2006 DJ p.24).

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    1.000 QUESTES COMENTADAS - AGENTE DE POLCIA FEDERAL 2012

    1.7 eficcia da sentena estrangeira

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    24. A homologao da sentena estrangeira depende da existncia de um tratado de extradio com o pas que emanou a sentena.

    (CESPE / SIMULADO / 2012) 25. A sentena estrangeira quando aplicada no Brasil pode ser homologada para sujeitar o agente a medida de segurana, mas no pode para obrig-lo a restituies e qualquer efeitos civis.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    24. COMENTRIO: Correto. Est de acordo com a alnea b do pargrafo nico do art. 9 do CP, que nos diz: Pargrafo nico- A homologao depende: b) para os outros efeitos, da existncia de tratado de extradio com o pas de cuja autoridade judiciria emanou a sentena, ou, na falta de tratado, de requisio do Ministro da Justia. 25. COMENTRIO: Errado. De acordo com o inciso I do art. 9 do CP: Art. 9 - A sentena estrangeira, quando a aplicao da lei brasileira produz na espcie as mesmas consequncias, pode ser homologada no Brasil para: I - obrigar o condenado reparao do dano, a restituies e a outros efeitos civis.

    1.8 Contagem de prazo

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    26. O incio do prazo recursal para as partes ser a partir da publicao em Dirio Oficial.

    (CESPE / SIMULADO / 2012) 27. Na contagem de prazo, de acordo com o CP, no inclui-se o dia do comeo, somente o dia do fim.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    26. COMENTRIO: Correto. Est de acordo com a jurisprudncia do STF: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ALEGAO DE ERRO NA CONTAGEM DE PRAZO DO TRNSITO EM JULGADO DO PROCESSO-CRIME: PROCEDNCIA.1. firme a jurisprudncia deste Supremo Tribunal no sentido de que a contagem do prazo recursal tem incio para as partes a partir da publicao do dispositivo do acrdo no Dirio Oficial. Precedentes.2. Ordem concedida.(100239 SP , Relator: Min. CRMEN LCIA,

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    Data de Julgamento: 17/05/2011, Primeira Turma, Data de Publicao: ACRDO ELETRNICO DJe-039 DIVULG 24-02-2012 PUBLIC 27-02-2012). 27. COMENTRIO: Errado. Dica: cuidado para no confundir com os prazos do processo civil, vamos observar a literalidade do art. 10 do CP: Art. 10 - O dia do comeo inclui-se no cmputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendrio comum.

    1.9 Contagem de prazo

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    28. Desprezam-se as fraes de dia, apenas nas penas privativas de liberdade.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    28. COMENTRIO: Errado. Essa regra aplicada tambm nas restritivas de direito. Art. 11 do CP: Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as fraes de dia, e, na pena de multa, as fraes de cruzeiro.

    1.10 Interpretao da lei penal

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012) 29. No direito penal no necessrio a interpretao exata de qualquer norma, pois deve ser sempre levada essa interpretao para o beneficiamento do ru.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    29. COMENTRIO: Errado. Jurisprudncia: REVISO CRIMINAL DE ACRDO - TRFICO - ART. 33, CAPUT, DA LEI N. 11.343/06 - ALEGAO DE INCORRETA APLICAO DA MINORANTE PREVISTA NO 4, DO ART. 33, DA LEI DE TXICOS - INADMISSIBILIDADE - FIXAO DA PENA RESULTANTE DE INTERPRETAO DA LEI PENAL - REPETIO DOS ARGUMENTOS DA APELAO CRIMINAL - INEXISTNCIA DE NOVAS PROVAS - DESCABIMENTO DE ANLISE EM SEDE DE REVISO. SUBSTITUIO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR DUAS RESTRITIVAS DE DIREITOS - POSSIBILIDADE - PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ARTIGO 44 DO CDIGO PENAL - PENAS ALTERNATIVAS A SEREM DETERMINADAS PELO JUZO DA EXECUO. REVISO PARCIALMENTE PROCEDENTE.3311.343 433LEI DE TXICOS44CDIGO PENAL (7509333 PR 0750933-3,

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    Relator: Edvino Bochnia, Data de Julgamento: 09/06/2011, 3 Cmara Criminal em Composio Integral, Data de Publicao: DJ: 655)

    1.11 Analogia

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012) 30. Interpretar tentar descobrir a verdadeira vontade da lei quando elaborada pelo legislador em determinada poca na qual foi escrita, levando em considerao sua funo em relao a todo ordenamento jurdico e normas superiores.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    30. COMENTRIO: Correto. Para Damsio interpretar retirar o significado e a extenso de uma norma em relao realidade. a operao lgico-jurdica que visa descoberta da vontade da lei, em funo de todo o ordenamento e das normas superiores, afim de aplic-las aos casos concretos da vida real".

    1.12 Irretroatividade da lei penal

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    31. A irretroatividade da lei penal deve ser sempre obedecida.

    (CESPE / SIMULADO / 2012) 32. A irretroatividade da lei penal no pode ocorrer quando mais gravosa ao agente.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    31. COMENTRIO: Errado. De acordo com a jurisprudncia: HABEAS CORPUS CRIME - FATOS OCORRIDOS ANTES DO ADVENTO DA LEI 9.271/1996 - PACIENTE REVEL CITADA POR EDITAL - PRETENSO PELA SUSPENSO PROCESSUAL DO ART. 366 DO CDIGO DE PROCESSO PENAL INAPLICABILIDADE - NORMA DE CONTEDO MISTO - INDIVISIBILIDADE DA NORMA - REGRA DE DIREITO MATERIAL GRAVOSA PACIENTE IRRETROATIVIDADE - ORDEM DENEGADA.9.271366CDIGO DE PROCESSO PENAL (8689049 PR 868904-9 (Acrdo), Relator: Tito Campos de Paula, Data de Julgamento: 16/02/2012, 4 Cmara Criminal)

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    32. COMENTRIO: Correto. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO. CORRUPO DE MENORES. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. RECONHECIMENTO DOS RUS PELAS VTIMAS. DOSIMETRIA ADEQUADA. INDENIZAO CIVIL. EXCLUSO. IRRETROATIVIDADE DA LEI MAIS GRAVOSA. REFORMA PARCIAL.1. NO VINGA A TESE DE NEGATIVA DE AUTORIA, SE A VTIMA RECONHECEU PESSOALMENTE OS RUS COMO AUTORES DO ROUBO, NA DELEGACIA, CONFIRMANDO O RECONHECIMENTO EM JUZO, SOB O CRIVO DO CONTRADITRIO E DA AMPLA DEFESA. ADEMAIS, NO CASO A CONDENAO SE ESTRIBA EM DEPOIMENTOS HARMNICOS DAS VTIMAS E TESTEMUNHAS QUANTO AUTORIA E DINMICA DOS FATOS.2. O RECONHECIMENTO DA MENORIDADE, PARA EFEITOS PENAIS, NO SE LIMITA APRESENTAO DE CERTIDO DE NASCIMENTO, ADMITINDO, COMO MEIO DE PROVA, QUALQUER DOCUMENTO HBIL, COMO O PRONTURIO CIVIL DO ADOLESCENTE (INTERPRETAO DO ENUNCIADO DA SMULA 74/STJ).3. O ARTIGO 387, INCISO IV, DO CPP, EMBORA INSERIDO NA LEGISLAO PROCESSUAL, NORMA DE NATUREZA MATERIAL, QUE POR SER MAIS GRAVOSA AO ACUSADO, NO PODE RETROAGIR PARA ALCANAR FATOS PRETRITOS SUA ENTRADA EM VIGOR. 5. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.387IVCPP (861390520088070001 DF 0086139-05.2008.807.0001, Relator: JESUINO RISSATO, Data de Julgamento: 01/03/2012, 3 Turma Criminal, Data de Publicao: 08/03/2012, DJ-e Pg. 238).

    1.13 Conflito aparente de normas penais

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    33. O princpio da consuno resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime mais grave meio necessrio para execuo de outro menos nocivo. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    33. COMENTRIO: Errado. exatamente o contrrio, pois de acordo com a jurisprudncia, o princpio da consuno resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave meio necessrio ou normal fase de preparao ou de execuo de outro mais nocivo. Homicdio e porte de arma de fogo (caso). Pronncia (princpio da consuno). Reexame de matria ftico-probatria (impossibilidade). Smula 7 (incidncia).71. O princpio da consuno resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave meio necessrio ou normal fase de preparao ou de execuo de outro mais nocivo. Em casos que tais, o agente s ser responsabilizado pelo ltimo.2. Na situao concreta, houve relao de subordinao entre o porte de arma (crime meio) e o homicdio (crime fim). Ademais, para se chegar a concluso diversa da do Tribunal de origem, seria necessrio o reexame dos elementos ftico-probatrios dos autos, o que, como sabido, vedado em sede de recurso especial (Smula 7).3. Agravo regimental improvido. (889839 SP 2006/0139708-6, Relator: Ministro NILSON NAVES, Data de Julgamento: 06/10/2009, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicao: DJe 18/12/2009).

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    UNIDADE 2

    Infrao penal

    2.1 Elementos, espcies, sujeito ativo e sujeito passivo

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    34. sujeito ativo de crime prprio o gerente com poderes de gesto.

    (CESPE / SIMULADO / 2012) 35. A gesto fraudulenta crime prprio cujo sujeito ativo no poder ser aquele que tiver poderes para gerir a instituio financeira. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    34. COMENTRIO: Correto. Vejamos na jurisprudncia: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART. 4, PARGRAFO NICO, DA LEI 7.492/86. SUJEITO ATIVO. CRIME PRPRIO. GERENTE COM PODERES DE GESTO.4PARGRAFO NICO7.492Restando devidamente comprovado nos autos que o acusado detinha poderes prprios de gesto, no h como afastar, nos termos do art. 25 da Lei n 7.492/86, a sua responsabilidade pelo delito de gesto temerria. Recurso provido. Extinta a punibilidade.257.492 (702042 PR 2004/0147830-7, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 13/06/2005, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicao: DJ 29.08.2005 p. 425) 35. COMENTRIO: Errado. Vejamos na jurisprudncia: PENAL. GESTO FRAUDULENTA. GESTO TEMERRIA. ART. 4 DA LEI 7.492/86. GERENTE. REITERAO DA CONDUTA. ATO NICO. PENA. CRITRIOS DE APLICAO. CULPABILIDADE. CO-AUTOR ESTRANHO S FUNES DE GERNCIA DA INSTITUIO.47.492NICOA gesto fraudulenta crime prprio cujo sujeito ativo poder ser todo aquele que tiver poderes para gerir a instituio financeira, conforme definido no art. 25 da Lei n 7492, de 1986.O crime de gesto fraudulenta crime de mo prpria. No caso, o terceiro, estranho aos quadros da instituio financeira, responde pelo crime previsto no artigo 19 da Lei n 7492, de 1986. Precedente do Plenrio do STF (HC 93553/SP, Rel. Min. Maro Aurlio).O crime do art. 4, caput, da Lei n 7.492/86 exige habitualidade o que incompatvel com a continuidade delitiva. O abuso de confiana circunstncia inerente ao tipo.25749219749247.492 (1248 PR 2000.70.07.001248-0, Relator: Relatora, Data de Julgamento: 26/08/2009, OITAVA TURMA, Data de Publicao: D.E. 16/09/2009)

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    UNIDADE 3

    O Fato tpico e seus elementos

    3.1 Crime consumado e tentado

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    36. crime consumado quando nele se renem quase todos os elementos de sua definio legal.

    (CESPE / SIMULADO / 2012) 37. Tem-se por crime tentado quando nele se renem quase todos os elementos de sua definio legal, e apenas no se consuma por circunstncias alheias vontade do agente. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    36. COMENTRIO: Errado. necessrio para o crime consumado todos os elementos e no apenas quase todos, art. 14, I, do CP: Art. 14 - Diz-se o crime: I - consumado, quando nele se renem todos os elementos de sua definio legal 37. COMENTRIO: Correto. Art. 14, II, do CP: Art. 14 - Diz-se o crime: () II - tentado, quando, iniciada a execuo, no se consuma por circunstncias alheias vontade do agente.

    3.2 Pena da tentativa

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    38. A pena de tentativa punida com a pena correspondente ao crime consumado, sendo diminuda de um sexto.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    38. COMENTRIO: Errado. A pena ser diminuda de um a dois teros. Cuidado com esses detalhes que se encontram equivocados no final da questo. Pargrafo nico do art. 14 do CP: Pargrafo nico - Salvo disposio em contrrio, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuda de um a dois teros.

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    3.3 Concurso de crimes

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    39. Deve se considerar crime continuado sempre que os elementos constantes dos autos levarem a essa concluso. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    39. COMENTRIO: Errado. Jurisprudncia: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. EXAME DA FIXAO DA PENA PARA VERIFICAO DE O PACIENTE PODE OU NO RECORRER EM LIBERDADE. CONCURSO MATERIAL E CRIME CONTINUADO.1. A possibilidade de recurso no impede, em princpio, a impetrao de habeas corpus, desde que, nesta ao constitucional, se alegue coao liberdade de locomoo ou abuso de poder.2. Considerou a sentena que houve concurso de crime e no crime continuado, apesar de, em princpio, os elementos constantes dos autos levaram concluso que houve continuidade delitiva. Precedente: HC 2008.01.00.036092-1/GO. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. EXAME DA FIXAO DA PENA PARA VERIFICAO DE O PACIENTE PODE OU NO RECORRER EM LIBERDADE. CONCURSO MATERIAL E CRIME CONTINUADO. 1. A possibilidade de recurso no impede, em princpio, a impetrao de habeas corpus, desde que, nesta ao constitucional, se alegue coao liberdade de locomoo ou abuso de poder. 2. Considerou a sentena que houve concurso de crime e no crime continuado, apesar de, em princpio, os elementos constantes dos autos levaram concluso que houve continuidade delitiva. Precedente: HC 2008.01.00.036092-1/GO. (HC 2008.01.00.064150-0/GO, Rel. Desembargador Federal Tourinho Neto, Terceira Turma,e-DJF1 p.143 de 02/02/2009): HC 2008.01.00.036092-: HC 2008.01.00.036092- (64150 GO 2008.01.00.064150-0, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL TOURINHO NETO, Data de Julgamento: 13/01/2009, TERCEIRA TURMA, Data de Publicao: 02/02/2009 e-DJF1 p.143)

    3.4 Ilicitude e causas de excluso

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    40. Se as agresses j tiverem sido cessadas no ser causa de excludente de ilicitude, pois j no existia a inexigibilidade de conduta diversa.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    40. COMENTRIO: Correto. Jurisprudncia: APELAO CRIMINAL - DISPARO DE ARMA DE FOGO - CAUSA SUPRALEGAL E EXCLUSO DE ILICITUDADE NO DEMONSTRADA - CONDENAO MANTIDA.I. A INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA NO PODE SER RECONHECIDA SE J HAVIAM CESSADO AS AGRESSES.II. RECURSO IMPROVIDO. (22041720068070008

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    DF 0002204-17.2006.807.0008, Relator: SANDRA DE SANTIS, Data de Julgamento: 05/08/2010, 1 Turma Criminal, Data de Publicao: 18/08/2010, DJ-e Pg. 112).

    3.5 Punibilidade

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    41. O perdo do ofendido pode ser utilizado como causa de extino de punibilidade em ao penal pblica condicionada representao. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    41. COMENTRIO: Errado. Jurisprudncia: AO PENAL PBLICA CONDICIONADA - EXTINO DA PUNIBILIDADE - PERDO DO OFENDIDO - IMPOSSIBILIDADE - 0 perdo do ofendido, como causa de extino da punibilidade, somente possvel na ao exclusivamente privada, no produzindo qualquer efeito na ao penal subsidiria ou na ao penal condicionada representao. (24377 SP, Relator: Ronnie Herbert Barros Soares, Data de Julgamento: 09/02/2008, 2 Turma Cvel, Data de Publicao: 17/03/2009).

    3.6 Excesso punvel

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    42. O agente nas hipteses de legtima defesa, somente responde pelo excesso doloso. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    42. COMENTRIO: Errado. O agente responde pelo excesso doloso e culposo tambm. Art. 23, CP: Art. 23 - No h crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legtima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exerccio regular de direito. Pargrafo nico - O agente, em qualquer das hipteses deste artigo, responder pelo excesso doloso ou culposo.

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    3.7 Culpabilidade (elementos e causas de excluso)

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    43. A circunstncia de excluso de culpabilidade deve ser comprovada no podendo se resumir em meras alegaes. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    43. COMENTRIO: Errada. Jurisprudncia: DESERO. EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE. SMULA N 03/STM.03Militar que deserta a pretexto de obter ganhos fora do quartel. Circunstncia no comprovada, resumindo-se a meras alegaes. Incidncia do Verbete Sumular n 03/STM. Recurso desprovido. Deciso unnime. (50158 DF 2006.01.050158-6, Relator: HENRIQUE MARINI E SOUZA, Data de Julgamento: 05/05/2006, Data de Publicao: Data da Publicao: 23/06/2006 Vol: Veculo: DJ).

    UNIDADE 4

    Imputabilidade penal

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / Agente de Suporte Educacional SEDU / 2010)

    44. A emancipao civil aos dezesseis anos de idade acarreta a imputabilidade penal do adolescente, razo pela qual ele no mais se sujeita s regras do ECA.

    (CESPE / Analista Judicirio - STF / 2009) 45. Considere a seguinte situao hipottica. Durante processo movido contra Vitor por tentativa de homicdio, o MP requereu a instaurao de incidente de insanidade mental, pedido que foi deferido pelo juiz. No laudo final, foi atestada a sanidade mental de Vitor poca dos fatos. Anteriormente juntada do laudo aos autos, entretanto, a defesa comprovou que Vtor havia sido interditado, o que acarretou, inclusive, sua aposentadoria no servio pblico. Nessa situao, Vitor ser considerado plenamente imputvel, pois a existncia de laudo especfico de sanidade mental sobrepe-se interdio.

    (CESPE / Juiz - TRF 1 Regio / 2009) 46. Em relao embriaguez no acidental, o CP adotou a teoria da actio libera in causa, devendo ser considerado o momento da prtica delituosa e no o da ingesto da substncia, para aferir a culpabilidade do agente.

    (CESPE / Defensor Pblico - DPE-ES / 2009) 47. O estado de embriaguez pode, em tese, reduzir ou eliminar a capacidade do autor de entender o carter ilcito ou determinar-se de acordo com esse entendimento, razo pela qual, segundo a jurisprudncia do STJ, tal circunstncia afasta o reconhecimento da eventual futilidade de sua conduta.

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    (CESPE / Agente de Investigao e Agente de Polcia - PC-PB / 2009) 48. No ordenamento jurdico brasileiro, a imputabilidade penal exclui a ilicitude do fato criminoso pela legtima defesa ou pela falta de discernimento.

    (CESPE / Agente de Investigao e Agente de Polcia - PC-PB / 2009) 49. No ordenamento jurdico brasileiro, a imputabilidade penal irrelevante para a aplicao da pena, pois no impede a condenao do criminoso.

    (CESPE / Agente de Investigao e Agente de Polcia - PC-PB / 2009) 50. No ordenamento jurdico brasileiro, a imputabilidade penal a capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    (CESPE / Agente de Investigao e Agente de Polcia - PC-PB / 2009) 51. No ordenamento jurdico brasileiro, a imputabilidade penal equivale potencial conscincia da ilicitude.

    (CESPE / Agente de Investigao e Agente de Polcia - PC-PB / 2009) 52. No ordenamento jurdico brasileiro, a imputabilidade penal equivale exigibilidade de conduta diversa.

    (CESPE / Analista Judicirio - TRE GO / 2009)

    53. O agente que, por desenvolvimento mental retardado, for, ao tempo da ao delituosa, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ter sua pena reduzida.

    (CESPE / Analista Judicirio - TRE GO / 2009) 54. O agente que possua perturbao de sade mental poca da ao delituosa, no sendo, por tal fato, inteiramente capaz de determinar-se de acordo com o entendimento do carter ilcito do fato, ser isento de pena.

    (CESPE / Analista Judicirio - TRE GO / 2009) 55. A embriaguez, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos, no exclui a imputabilidade penal, salvo quando culposa.

    (CESPE / Analista Judicirio - TRE GO / 2009) 56. A embriaguez, proveniente de caso fortuito ou fora maior, poder gerar a reduo da pena do agente, presentes os requisitos legais.

    (CESPE / Analista Judicirio - TJ-DF / 2008) 57. Feliciano, aps ingerir, em uma festa na casa de amigos, grande quantidade de lcool, subtraiu o automvel de propriedade de Euclides, que estava na garagem externa da residncia deste, efetuando ligao direta. Nessa situao, se ficar constatado por laudo pericial que a embriaguez de Feliciano era completa, a imputabilidade penal deste ficar excluda.

    (CESPE / Defensor - DPE-CE / 2008) 58. De acordo com regra do Cdigo Penal, a pena pode ser reduzida de um a dois teros se o agente, por embriaguez proveniente de caso fortuito, no possua, ao tempo da ao ou omisso, a plena capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de comportar-se de acordo com esse entendimento.

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    (CESPE / Perito - SGA-AC / 2008) 59. A embriaguez completa e culposa, provocada por lcool ou substncia de efeitos anlogos, exclui a imputabilidade penal.

    (CESPE / Titular de Servios Notariais e de Registro - TJDFT / 2008) 60. No estabelecimento da inimputabilidade (ou semi-imputabilidade), vigora o critrio biopsicolgico normativo, o que significa que deve existir prova de que o transtorno mental afetou a capacidade de compreenso do agente quanto ao carter ilcito da sua ao (requisito intelectual) ou a sua capacidade de determinao segundo esse conhecimento (requisito volitivo) poca do fato, no bastando, portanto, apenas a existncia da enfermidade.

    (CESPE / Agente PC-TO / 2008) 61. Considere a seguinte situao hipottica. Maria, maior de 18 anos de idade, praticou um crime, e, no decorrer da ao penal, foi demonstrado, por meio do competente laudo, que esta, ao tempo do crime, era inimputvel em decorrncia de doena mental. Nessa hiptese, Maria ser absolvida tendo como fundamento a inexistncia de ilicitude da conduta, embora presente a culpabilidade.

    (CESPE / Juiz - TJ PI / 2007) 62. O Cdigo Penal adotou o critrio biolgico para aferio da imputabilidade do agente.

    (CESPE / Juiz - TJ PI / 2007) 63. A emoo e a paixo, de acordo com o Cdigo Penal, no servem para excluir a imputabilidade penal nem para aumentar ou diminuir a pena aplicada.

    (CESPE / Juiz - TJ PI / 2007) 64. A embriaguez preordenada no exclui a culpabilidade do agente, mas pode reduzir a sua pena de um a dois teros.

    (CESPE / Juiz - TJ PI / 2007) 65. A embriaguez involuntria incompleta do agente no causa de excluso da culpabilidade nem de reduo de pena.

    (CESPE / Agente penitencirio / 2007) 66. A menoridade penal constitui causa de excluso da imputabilidade, ficando, todavia, sujeitos s normas estabelecidas na legislao especial, os menores de 18 anos de idade, no caso de praticarem um ilcito penal.

    (CESPE / Agente penitencirio / 2007) 67. Suponha que Joaquim, mentalmente so, praticou, em estado de inconscincia, um homicdio, advindo da ingesto excessiva, porm voluntria, de bebida alcolica. Nessa situao, Joaquim dever responder pelo homicdio e poder ter a pena reduzida de um a dois teros.

    (CESPE / Analista de Controle Exeterno - TCU / 2007) 68. Se a embriaguez for completa, proveniente de caso fortuito ou fora maior e retirar inteiramente a capacidade de entender o carter ilcito do fato ou determinar-se de acordo com esse entendimento (era inteiramente incapaz), nesse caso, existe uma exceo no referido artigo do Cdigo Penal na responsabilidade e haveria iseno de pena.

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    (CESPE / Analista de Controle Externo - TCU / 2007) 69. Se a embriaguez for proveniente de caso fortuito ou fora maior e diminuir, mas no abolir, ao mesmo tempo a ao ou a omisso, a capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento (no possua a plena capacidade), poder haver a reduo facultativa da pena.

    (CESPE / Agente da Polcia Federal - DPF / 2004) 70. Considere a seguinte situao hipottica. Hiran, tendo ingerido voluntariamente grande quantidade de bebida, desentendeu-se com Caetano, seu amigo, vindo a agredi-lo e a causar-lhe leses corporais. Nessa situao, considerando que, em razo da embriaguez completa, Hiran era, ao tempo da ao, inteiramente incapaz de entender a ilicitude de sua conduta e de determinar-se de acordo com este entendimento, pode-se reconhecer a sua inimputabilidade.

    (CESPE / Agente da Polcia Federal - DPF / 2004) 71. O Cdigo Penal, ao dispor que isento de pena o agente que, por doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, adotou o critrio biolgico de excluso da imputabilidade.

    (CESPE / Agente da Polcia Federal - DPF / 2004) 72. Segundo o Cdigo Penal, a emoo e a paixo no so causas excludentes da imputabilidade penal. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    44. COMENTRIO: Errado. A maioridade penal somente alcanada aos 18 anos, de nada vale para efeitos penais a emancipao civil, que mesmo emancipado permanece inimputvel. 45. COMENTRIO: Correto. De acordo com o art. 26, do Cdigo Penal: Art. 26 - isento de pena o agente que, por doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. conclumos que o Cdigo Penal adotou o sistema biopsicolgico. Entendendo assim que a interdio ser sobreposta pelo laudo especfico de sanidade mental. 46. COMENTRIO: Errado. Quando o momento da ao ou omisso onde o agente era imputvel deslocado para o instante em que o indivduo se fez inimputvel, ingesto de lcool (drogas e substncias entorpecentes em geral), com previsibilidade da conduta criminosa, tudo isso se chama teoria da actio libera in causa, ao que o indivduo deliberadamente causou. Mas se a embriaguez for acidental e no houver previsibilidade da conduta, no pode se falar na teoria da actio libera in causa. 47. COMENTRIO: Errado. Interessante o entendimento do STJ quanto ao afastamento ou reduzimento da capacidade de entendimento do autor da conduta, mas no afasta a futilidade da mesma.

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    48. COMENTRIO: Errado. Bom para que se possa cobrar uma atitude do agente necessrio que ele entenda que sua conduta reprovvel, que existe culpabilidade, e caso no observe o que a lei determinada existir uma sano predeterminada. Conclui-se que a inimputabilidade exclui a culpabilidade e a legtima defesa exclui a ilicitude. 49. COMENTRIO: Errado. O juiz poder reduzir a pena de 1/3 a 2/3 a pena de acordo com o que se reconhece do agente: imputabilidade, inimputabilidade ou semi-imputabilidade, sendo totalmente relevante esses fatores para a aplicao da pena pelo juiz, de acordo com o pargrafo nico do art. 26 do CP: Pargrafo nico - A pena pode ser reduzida de um a dois teros, se o agente, em virtude de perturbao de sade mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado no era inteiramente capaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 50. COMENTRIO: Correto. basicamente a literalidade do pargrafo nico do art. 26 do CP: Pargrafo nico - A pena pode ser reduzida de um a dois teros, se o agente, em virtude de perturbao de sade mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado no era inteiramente capaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 51. COMENTRIO: Errado. A inimputabilidade definida na parte final do art. 26 do CP: Art. 26 - isento de pena o agente que, por doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. ou seja, se a pessoa inteiramente capaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, juntamente com sua maioridade penal, ele imputvel, pode a ele ser imputada pena. E de acordo com o art. 21 e seu pargrafo nico do CP: Art. 21 - O desconhecimento da lei inescusvel. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitvel, isenta de pena; se evitvel, poder diminu-la de um sexto a um tero. Pargrafo nico - Considera-se evitvel o erro se o agente atua ou se omite sem a conscincia da ilicitude do fato, quando lhe era possvel, nas circunstncias, ter ou atingir essa conscincia. a potencial conscincia da ilicitude o fato do agente poder saber se seu comportamento no est de acordo com o ordenamento jurdico, pois sabemos que existem pessoas que dependendo das condies em que vive, no tem como saber se sua conduta est correta ou no, o fato saber se ele tem condies de saber sobre sua conduta e no se a mesma est correta. 52. COMENTRIO: Errado. No existe essa equivalncia trazida na questo, a imputabilidade um coisa e a exigibilidade de conduta diversa outra e est elencada no art. 22 da CP: Art. 22 - Se o fato cometido sob coao irresistvel ou em estrita obedincia a ordem, no manifestamente ilegal, de superior hierrquico, s punvel o autor da coao ou da ordem.

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    53. COMENTRIO: Errado. Conforme o art. 26, do Cdigo Penal: Art. 26 - isento de pena o agente que, por doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. ou seja, se a pessoa inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, ele isento de pena. 54. COMENTRIO: Errado. Nesta questo vemos a possibilidade do agente que no era inteiramente capaz, cabendo a hiptese no pargrafo nico do art. 26 do CP: Pargrafo nico - A pena pode ser reduzida de um a dois teros, se o agente, em virtude de perturbao de sade mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado no era inteiramente capaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 55. COMENTRIO: Errado. Nos termos do art. 28, II, do Cdigo Penal, nem quando culposa a imputabilidade excluda, como vemos: Art. 28 - No excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntria ou culposa, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos. 56. COMENTRIO: Correto. Vemos nesta questo a literalidade do pargrafo 2, do art. 28, do Cdigo Penal: 2- A pena pode ser reduzida de um a dois teros, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou fora maior, no possua, ao tempo da ao ou da omisso, a plena capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.. 57. COMENTRIO: Errado. Ele no ter a imputabilidade penal excluda, pois sua embriaguez foi voluntria de acordo com o inciso II do art. 28 do CP: Art. 28 - No excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntria ou culposa, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos. 58. COMENTRIO: Correto. Encontramos nesta questo a literalidade do pargrafo 2, do art. 28, do Cdigo Penal: 2- A pena pode ser reduzida de um a dois teros, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou fora maior, no possua, ao tempo da ao ou da omisso, a plena capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.. 59. COMENTRIO: Errado. Somente ser isento neste caso, se a embriaguez completa fosse proveniente de caso fortuito ou de fora maior, mas a culposa no exclui a imputabilidade penal, vemos o art. 28 em seu inciso II e 1: Art. 28 - No excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntria ou culposa, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos. 1- isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou fora maior, era, ao tempo da ao ou da omisso,

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    inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 60. COMENTRIO: Correto. Est de acordo com a deciso do Superior Tribunal de Justia (HC 33401/RJ) que diz: PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 26, CP. INIMPUTABILIDADE. CRITRIO BIOPSICOLGICO NORMATIVO. 26 CPI - Em sede de inimputabilidade (ou semi-imputabilidade), vigora, entre ns, o critrio biopsicolgico normativo. Dessa maneira, no basta simplesmente que o agente padea de alguma enfermidade mental, faz-se mister, ainda, que exista prova (v.g. percia) de que este transtorno realmente afetou a capacidade de compreenso do carter ilcito do fato (requisito intelectual) ou de determinao segundo esse conhecimento (requisito volitivo) poca do fato, i.e., no momento da ao criminosa. II - A constatao da inimputabilidade do ora paciente, no momento da prtica do delito, escapa aos limites da estreita via do habeas corpus, visto que exige prova pericial especfica. Writ denegado (33401 RJ 2004/0011560-7, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 27/09/2004, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicao: DJ 03.11.2004 p. 212RSTJ vol. 191 p. 453). 61. COMENTRIO: Errado. Maria se encaixa no caput do art. 26 do CP, que se refere a excludente de culpabilidade, pois a imputabilidade um dos elementos da culpabilidade, e no como traz a questo sobre inexistncia de ilicitude da conduta. Art. 26 - isento de pena o agente que, por doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 62. COMENTRIO: Errado. O Cdigo Penal adotou o critrio biopsicolgico, que o somatrio dos critrios biolgicos, que o agente ter 18 anos e psicolgico entender o carter ilcito do fato, critrio esse encontrado no art. 26 do CP: Art. 26 - isento de pena o agente que, por doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 63. COMENTRIO: Errado. A questo estava meio certa, bom, vejamos: quando diz que a emoo e a paixo no excluem a imputabilidade penal, est correta de acordo com o art. 28 do CP. Mas, quando diz que no ser causa de diminuio est errada, pois nos arts: art. 65, III, "c" e art. 121, pargrafo 1, do Cdigo Penal, traz o entendimento de que ser sim causa de diminuio de penal, vou elencar os artigos citados para uma boa leitura caso voc no esteja de posse do seu precioso cdigo: Art. 28 do CP: Art. 28 - No excluem a imputabilidade penal: I - a emoo ou a paixo. Art. 65, III, c do CP: Art. 65 - So circunstncias que sempre atenuam a pena: III - ter o agente: c) cometido o crime sob coao a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influncia de violenta emoo, provocada por ato injusto da vtima.

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    Art. 121 do CP: Art. 121. Matar algum: 1 Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domnio de violenta emoo, logo em seguida a injusta provocao da vtima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um tero. 64. COMENTRIO: Errado. A embriaguez preordenada no reduz a pena e, nos termos do art. 61, II, l do CP: Art. 61 - So circunstncias que sempre agravam a pena, quando no constituem ou qualificam o crime: () II - ter o agente cometido o crime: () l) em estado de embriaguez preordenada. circunstncia que sempre a agrava, quando no constituir ou qualificar o crime. Quando o momento da ao ou omisso onde o agente era imputvel deslocado para o instante em que o indivduo se fez inimputvel, ingesto de lcool (drogas e substncias entorpecentes em geral), com previsibilidade da conduta criminosa, tudo isso se chama teoria da actio libera in causa, ao que o indivduo deliberadamente causou. 65. COMENTRIO: Errado. Na verdade realmente no exclui, mas reduz a pena sim, est de acordo com o pargrafo 2, do art. 28, do Cdigo Penal: 2- A pena pode ser reduzida de um a dois teros, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou fora maior, no possua, ao tempo da ao ou da omisso, a plena capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 66. COMENTRIO: Correto. De acordo com a literalidade do artigo 27 do CP, so penalmente inimputveis os menores de 18 anos: Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos so penalmente inimputveis, ficando sujeitos s normas estabelecidas na legislao especial. 67. COMENTRIO: Errado. O art. 28, II do Cdigo Penal claro ao dizer que a embriaguez voluntria no exclui ou atenua a pena: Art. 28 - No excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntria ou culposa, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos. 68. COMENTRIO: Correto. De acordo com o pargrafo 1, do art. 28 do Cdigo Penal: 1- isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou fora maior, era, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 69. COMENTRIO: Correto. Est de acordo com o pargrafo 2, do art. 28, do Cdigo Penal: 2- A pena pode ser reduzida de um a dois teros, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou fora maior, no possua, ao tempo da ao ou da omisso, a plena capacidade de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

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    70. COMENTRIO: Errado. Podemos observar que no inciso II do art. 28 do CP, que a embriaguez voluntria no exclui a pena: Art. 28 - No excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntria ou culposa, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos. 71. COMENTRIO: Errado. No art. 26 podemos notar que o nosso Cdigo Penal adotou o sistema biopsicolgico, conforme se verifica da anlise do art. 26, do CP: Art. 26 - isento de pena o agente que, por doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 72. COMENTRIO: Correto. Est totalmente de acordo com o inciso I do art. 28 do CP: Art. 28 - No excluem a imputabilidade penal: I - a emoo ou a paixo.

    UNIDADE 5

    Concurso de pessoas

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    (CESPE / Oficial - PM-DF / 2010)

    73. Os indivduos A e B planejaram subtrair aparelhos eletrodomsticos de uma residncia. Para tanto, escolheram o perodo da manh, pois estavam certos de que, nesse horrio, no haveria ningum no imvel. Cabia a B apenas a funo de vigiar o permetro externo e dirigir o veculo usado na empreitada criminosa. Ao entrar na casa, A foi surpreendido pela presena da moradora e, ento, aps subjug-la, matou-a, tendo, em seguida, fugido no veculo guiado por B, levando os eletrodomsticos subtrados. Nessa situao, B no ser responsabilizado pelo delito de homicdio.

    (CESPE / Promotor de Justia - MPE - ES / 2010) 74. Segundo o critrio objetivo-formal da teoria restritiva, somente considerado autor aquele que pratica o ncleo do tipo; partcipe aquele que, sem realizar a conduta principal, concorre para o resultado, auxiliando, induzindo ou instigando o autor.

    (CESPE / Promotor de Justia - MPE - ES / 2010) 75. Em relao natureza jurdica do concurso de agentes, o CP adotou a teoria unitria ou monista, segundo a qual cada um dos agentes (autor e partcipe) responde por um delito prprio, havendo pluralidade de fatos tpicos, de modo que cada agente deve responder por um crime diferente.

    (CESPE / Defensor Pblico - DPU / 2010)

    76. Em se tratando da chamada comunicabilidade de circunstncias, prevista no Cdigo Penal brasileiro, as condies e circunstncias pessoais que formam a elementar do injusto, tanto bsico como qualificado,

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    comunicam-se dos autores aos partcipes e, de igual modo, as condies e circunstncias pessoais dos partcipes comunicam-se aos autores.

    (CESPE / Procurador - AGU / 2010)

    77. Ao crime plurissubjetivo aplica-se a norma de extenso do art. 29 do Cdigo Penal, que dispe sobre o concurso de pessoas, sendo esta, exemplo de norma de adequao tpica mediata.

    (CESPE / Defensor Pblico - DPE-ES / 2009) 78. A teoria do domnio do fato, que rege o concurso de pessoas, no se aplica aos delitos omissivos, sejam estes prprios ou imprprios, e deve ser substituda pelo critrio da infringncia do dever de agir.

    (CESPE / Juiz - TRF 5 Regio / 2009) 79. No CP, adota-se, em relao ao concurso de agentes, a teoria monstica ou unitria, segundo a qual, aquele que, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas na medida de sua culpabilidade; no referido cdigo, adota-se, ainda, o conceito restritivo de autor, entendido como aquele que realiza a conduta tpica descrita na lei, praticando o ncleo do tipo.

    (CESPE / Delegado - PC-PB / 2009) 80. A participao de menor importncia configura exceo teoria monista, adotada pelo CP quanto ao concurso de pessoas.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 81. Ser co-autor de um crime significa ter sido um agente de menor participao na empreitada criminosa.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 82. O partcipe, para ser considerado como tal, no pode realizar diretamente ato do procedimento tpico, tampouco ter o domnio final da conduta.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 83. A participao maior ou menor do agente no crime no influencia na pena.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 84. No existe a possibilidade de co-autoria em crime culposo.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 85. O autor intelectual assim chamado por ter sido quem planejou o crime, no necessariamente aquele que tem controle sobre a consumao do crime.

    (CESPE / OAB-SP / 2009) 86. As circunstncias e as condies de carter pessoal no se comunicam, mesmo quando elementares do crime.

    (CESPE / OAB-SP / 2009)

    87. O ajuste, a determinao ou instigao e o auxlio, salvo disposio expressa em contrrio, so punveis, mesmo se o crime no chegar a ser tentado.

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    (CESPE / OAB-SP / 2009) 88. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, independentemente de sua culpabilidade.

    (CESPE / Juiz - TRF 1 Regio / 2009) 89. No ordenamento jurdico brasileiro, a natureza jurdica do concurso de pessoas justificada pela adoo da teoria monista, na qual inexistem desvios subjetivos de conduta.

    (CESPE / Analista Judicirio - TJ-DF / 2008) 90. Valdir e Jlio combinaram praticar um crime de furto, assim ficando definida a diviso de tarefas entre ambos: Valdir entraria na residncia de seu ex-patro Cludio, pois este estava viajando de frias e, portanto, a casa estaria vazia; Jlio aguardaria dentro do carro, dando cobertura empreitada delitiva. No dia e local combinados, Valdir entrou desarmado na casa e Jlio ficou no carro. Entretanto, sem que eles tivessem conhecimento, dentro da residncia estava um agente de segurana contratado por Cludio. Ao se deparar com o segurana, Valdir constatou que ele estava cochilando em uma cadeira, com uma arma de fogo em seu colo. Valdir ento pegou a arma de fogo, anunciou o assalto e, em face da resistncia do segurana, findou por atirar em sua direo, lesionando-o gravemente. Depois disso, subtraiu todos os bens que guarneciam a residncia. Nessa situao, deve-se aplicar a Jlio a pena do crime de furto, uma vez que o resultado mais grave no foi previsvel.

    (CESPE / Promotor de Justia - MPE-RO / 2008) 91. Considere a seguinte situao hipottica. Gildo e Jair foram denunciados pelo MP. Segundo a inicial acusatria, Gildo teria sido partcipe do crime, pois teria dirigido veculo em fuga, enquanto Jair desferia dez disparos de arma de fogo em direo a Eduardo. Por circunstncias alheias vontade dos agentes, consistente no erro de pontaria de Jair, Eduardo no faleceu. Entretanto, Jair foi absolvido pelo jri, tendo os jurados decidido, por maioria, que ele no produziu os disparos mencionados na denncia. Nessa situao hipottica, vlida a condenao de Gildo em jri posterior, tendo em vista que o CP adotou, quanto ao concurso de agentes, a teoria da acessoriedade limitada.

    (CESPE / Promotor de Justia - MPE-RO / 2008) 92. Segundo a teoria monista ou unitria, adotada pelo CP, todos os co-autores e partcipes respondem por um nico crime, na medida de sua culpabilidade. Entre as modalidades de participao, a doutrina reconhece a possibilidade da participao por omisso, desde que o partcipe tenha o dever jurdico de impedir o resultado da conduta.

    (CESPE / Promotor de Justia - MPE-RR / 2008) 93. No tocante participao, o CP adota o critrio da hiperacessoriedade, razo pela qual, para que o partcipe seja punvel, ser necessrio se comprovar que ele concorreu para a prtica de fato tpico e ilcito.

    (CESPE / Promotor de Justia - MPE-RR / 2008) 94. Na conivncia ou na participao negativa, no h a possibilidade de punio do agente, ao contrrio do que ocorre na participao por omisso, em que o agente poder ser punido se no agir para evitar o resultado.

    (CESPE / Promotor de Justia - MPE-RR / 2008) 95. Ocorre a coautoria sucessiva quando, aps iniciada a conduta tpica por um nico agente, houver a adeso de um segundo agente empreitada criminosa, sendo que as condutas praticadas por cada um,

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    dentro de um critrio de diviso de tarefas e unio de desgnios, devem ser capazes de interferir na consumao da infrao penal.

    (CESPE / Analista judicirio - STJ / 2008) 96. A participao nfima ou de somenos tratada pelo CP da mesma maneira que a menor participao, tendo ambas como consequncia a incidncia de minorante da pena em um sexto a um tero.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008)

    97. No concurso de pessoas as circunstncias objetivas se comunicam, desde que o partcipe tenha conhecimento delas.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 98. No concurso de pessoas as circunstncias objetivas se comunicam, mesmo quando o partcipe no tiver conhecimento delas.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 99. No concurso de pessoas as circunstncias subjetivas nunca se comunicam.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 100. No concurso de pessoas as elementares objetivas sempre se comunicam, ainda que o partcipe no tenha conhecimento delas.

    (CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008)

    101. No concurso de pessoas as elementares subjetivas nunca se comunicam.

    (CESPE / Analista Judicirio - STF / 2008) 102. Em caso de concurso de pessoas para a prtica de crime, se algum dos concorrentes participar apenas do crime menos grave, ser aplicada a ele a pena relativa a esse crime, mesmo que seja previsvel o resultado mais grave.

    (CESPE / Analista Judicirio - STF / 2008) 103. Em caso de concurso de pessoas para a prtica de crime, se algum dos concorrentes participar apenas do crime menos grave, ser aplicada a ele a pena relativa a esse crime, mesmo que seja previsvel o resultado mais grave.

    (CESPE / Delegado - SECAD / 2008) 104. Considere a seguinte situao hipottica. Luiz, imputvel, aderiu deliberadamente conduta de Pedro, auxiliando-o no arrombamento de uma porta para a prtica de um furto, vindo a adentrar na residncia, onde se limitou, apenas, a observar Pedro, durante a subtrao dos objetos, mais tarde repartidos entre ambos. Nessa situao, Luiz responder apenas como partcipe do delito, pois atuou em atos diversos dos executrios praticados por Pedro, autor direto.

    (CESPE / Juiz TJ-TO / 2007) 105. Segundo a teoria monista, adotada como regra pelo Cdigo Penal brasileiro, todos os co-autores e partcipes devem responder por um crime nico.

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    (CESPE / Juiz TJ-TO / 2007) 106. De acordo com a teoria dualista, que em nenhuma situao adotada pelo Cdigo Penal brasileiro, os coautores devem responder por crime doloso e os partcipes, por crime culposo, na medida de sua culpabilidade.

    (CESPE / Procurador TC-GO/ 2007) 107. No crime de falso testemunho, por se tratar de crime de atuao pessoal ou de mo prpria, ou seja, por somente poder ser praticado pelo autor em pessoa, de acordo com o entendimento do STJ, no possvel o concurso de pessoas.

    (CESPE / Procurador Municipal - ES / 2007) 108. Constituem requisitos caracterizadores do concurso de pessoas a pluralidade de condutas, o nexo de causalidade, o vnculo subjetivo e a identidade de infrao.

    (CESPE / Delegado PC-PR / 2007) 109. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Se a participao for de menor importncia, a pena pode ser diminuda.

    (CESPE / Delegado PC-PR / 2007) 110. O concurso de pessoas pode dar-se por ajuste, instigao, cumplicidade, auxlio material ou moral em qualquer etapa do iter criminis.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

    73. COMENTRIO: Correto. Est de acordo com pargrafo 2 do art. 29 do Cdigo Penal: 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave. 74. COMENTRIO: Correto. De acordo com os pargrafos do art. 29 do CP, vemos que a teoria restritiva do autor traz ntidas diferenas entre o autor e o partcipe, como podemos conferir: art. 29 - 1 - Se a participao for de menor importncia, a pena pode ser diminuda de um sexto a um tero. 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave. 75. COMENTRIO: Errado. A questo no est de toda incorreta, quando ela fala da natureza jurdica dos concurso de agentes, ela est trazendo o caput do art. 29 do CP: Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Mas, quando ela fala que o agente responde por crime diferente, se torna errada, por ser uma teoria monista, o crime nico e indivisvel, mas de forma temperada, pois admite uma punio ao concorrente que quis o crime menos grave de acordo com o pargrafo 2 do mesmo artigo: 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave.

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    76. COMENTRIO: Errado. Est incorreta, pois as circunstncias e as condies de carter pessoal se comunicam sim quando elementares do crime, vejamos o art. 30, do Cdigo Penal: Art. 30 - No se comunicam as circunstncias e as condies de carter pessoal, salvo quando elementares do crime. 77. COMENTRIO: Errado. Basta sabermos que nos crimes plurissubjetivos sua aplicao do concurso imediata, ou seja direta, no h necessidade de aplicao de norma de extenso. 78. COMENTRIO: Correto. exatamente o que traz a teoria do domnio do fato, essa teoria rege o concurso de pessoas, mas no tem aplicao aos delitos omissivos, tanto se esses delitos forem prprios como imprprios, devendo ser substituda pelo critrio da infringncia do dever de agir. 79. COMENTRIO: Correto. A teoria monista pode ser observada no artigo 29 do CP: Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. e teoria restritiva vemos no pargrafo 2 do mesmo artigo, fazendo a distino entre autor e partcipes quando este ltimo quis participar de um crime menos grave: 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave. 80. COMENTRIO: Errado. O fato do partcipe ter sua pena diminuda de um sexto a um tero, no significa ser uma exceo teoria monista, pois ele responde pelo mesmo crime, vejamos o pargrafo 1 do art. 29 do CP: 1 - Se a participao for de menor importncia, a pena pode ser diminuda de um sexto a um tero. 81. COMENTRIO: Errado. O co-autor no um agente que tenha uma participao menor no crime, o ncleo do tipo penal que executado por duas ou mais pessoas, existir ento o autor e os co-autores. 82. COMENTRIO: Correto. Pode parecer bobagem, mas para no esquecermos mais vamos observar um pequeno detalhe, partcipe quem participa, ele no o autor principal da histria, ele pratica atos que so diferentes dos atos do autor, ele no tem o poder de domnio final da conduta e realiza os atos indiretamente. 83. COMENTRIO: Errado. Super errado, a a menor ou maior participao do agente influncia muito na aplicao da pena, podemos observar que nos pargrafos 1 e 2 do art. 29 do CP, ele traz vrias possibilidades de diminuio e aumento de pena vejamos: 1 - Se a participao for de menor

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    importncia, a pena pode ser diminuda de um sexto a um tero. 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave. 84. COMENTRIO: Errado. Os crimes culposos podem ser cometidos em co-autoria, que exatamente quando o agente age por imprudncia, negligncia ou impercia, podendo agir dois ou mais agente juntos, mas com um mesmo resultado naturalstico. 85. COMENTRIO: Errado. Autor intelectual no somente quem planeja, mas tambm consegue controlar a prtica do crime, sendo necessrio que o agente tenha capacidade de parar ou prosseguir com a execuo do crime agindo de acordo com a sua vontade. 86. COMENTRIO: Errado. exatamente o contrrio que diz no art. 30, do Cdigo Penal na sua parte final quando faz tal ressalva: Art. 30 - No se comunicam as circunstncias e as condies de carter pessoal, salvo quando elementares do crime. 87. COMENTRIO: Errado. A questo diz que so punveis enquanto o art. 31, do Cdigo Penal diz que no so punveis: Art. 31 - O ajuste, a determinao ou instigao e o auxlio, salvo disposio expressa em contrrio, no so punveis, se o crime no chega, pelo menos, a ser tentado. 88. COMENTRIO: Errado. No ser independentemente de sua culpabilidade, mas sim na medida de sua culpabilidade, art. 29, do Cdigo Penal: Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 89. COMENTRIO: Errado. Na teoria monista existem sim desvios subjetivos de conduta, conforme leciona o CP, em seu art. 29, 2: 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave. 90. COMENTRIO: Correto. Est de acordo com pargrafo 2, do art. 29, do Cdigo Penal: 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave.

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    91. COMENTRIO: Errado. Sendo aceita pela doutrina majoritria a teoria da acessoriedade limitada, precisa necessariamente que haja a punio do autor para que a participao seja tambm punida, havendo a absolvio do autor, contra o partcipe no haver condenao. 92. COMENTRIO: Correto. A Teoria Monista diz que todos respondero pelo mesmo delito que de algum modo contriburam para o crime. 93. COMENTRIO: Errado. Sendo aceita pela doutrina majoritria a teoria da acessoriedade limitada, precisa necessariamente que haja a punio do autor para que a participao seja tambm punida, havendo a absolvio do autor, contra o partcipe no haver condenao, preciso que o fato principal seja tpico, antijurdico, culpvel e punvel. 94. COMENTRIO: Correto. Est muito bem elaborada e correta a questo. O agente que age de forma omissa quando deveria agir de forma comissiva para impedir o resultado, haver sua participao mediante omisso no crime prprio de comisso. 95. COMENTRIO: Correto. Esse um caso de co-autoria sucessiva, mesmo j iniciado o desenvolvimento do fato criminoso, aparecem mais agentes para garantir seu resultado. 96. COMENTRIO: Errado. No podemos confundir os dispositivos do CP, o art. 29, caput traz a pena de acordo com sua culpabilidade, e o 1 do mesmo artigo, traz a diminuio da pena se a participao for de menor importncia. 97. COMENTRIO: Correto. Est de acordo com o art. 30 do CP: Art. 30 - No se comunicam as circunstncias e as condies de carter pessoal, salvo quando elementares do crime. 98. COMENTRIO: Errado. Deve haver a comunicao das circunstncias a partir do conhecimento do partcipe sobre sua existncia, art. 30 do CP: Art. 30 - No se comunicam as circunstncias e as condies de carter pessoal, salvo quando elementares do crime. 99. COMENTRIO: Errado. Nos termos do art. 30, do Cdigo Penal: o art. 30 do CP: Art. 30 - No se comunicam as circunstncias e as condies de carter pessoal, salvo quando elementares do crime.

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    100. COMENTRIO: Errado. Existe extrema necessidade do conhecimento do partcipe das elementares para que haja a comunicao, art. 30 do CP: Art. 30 - No se comunicam as circunstncias e as condies de carter pessoal, salvo quando elementares do crime. 101. COMENTRIO: Errado. Mais uma vez sobre as elementares subjetivas e sua comunicao, sabemos que exige-se o conhecimento do partcipe sobre as mesmas, art. 30 do CP: Art. 30 - No se comunicam as circunstncias e as condies de carter pessoal, salvo quando elementares do crime. 102. COMENTRIO: Errado. Se houver previsibilidade de resultado mais grave, sua pena no ser diminuda, e sim aumentada, nos termos do 2, do art. 29, do Cdigo Penal: 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave. 103. COMENTRIO: Errado. De acordo com o 2, do art. 29, do Cdigo Penal: 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave. 104. COMENTRIO: Errado. Na questo no podemos entender que um dos agentes ser partcipe, mas sim co-autor, pois mesmo que no tenha di