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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2015 29 BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966 SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO Ouvidoria: 0800-7220140 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras do BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. correspondentes às atividades desenvolvidas no exercício de 2014, acrescidas das notas explicativas, do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras e do resumo do relatório do comitê de auditoria. 1. CENÁRIO ECONÔMICO A economia brasileira em 2014 não apresentou crescimento, resultando num PIB (Produto Interno Bruto) praticamente estável. O prosseguimento do ajuste monetário promovido pelo Banco Central, juntamente com os problemas estruturais de investimento dos setores públicos e privados, aliados a queda dos índices de confiança e as incertezas eleitorais foram determinantes para este fraco desempenho. Os índices de confiança dos consumidores e dos empresários mostraram quedas consecutivas, sem esboçar reação, podendo ser explicados pela percepção ruim da política econômica praticada ao longo do ano, pela deterioração dos indicadores fiscais, resiliência dos índices inflacionários, além das incertezas eleitorais e expectativa sobre a política econômica que entraria em vigor em 2015. A piora destes índices de confiança comprometeu a evolução dos investimentos e do consumo das famílias, desacelerando o mercado de crédito. A exemplo de 2013, o ano de 2014 foi caracterizado por déficits orçamentários crescentes, deterioração da balança de pagamentos, aumento dos créditos direcionados, alta volatilidade nas taxas de juros futuros e desvalorização da taxa de câmbio. No contexto de um ambiente de menor crescimento interno, aumento do déficit em conta-corrente, incertezas políticas e econômicas, além dos fatores externos como: queda das commodities, perspectivas de normalização monetária nos Estados Unidos, e apreciação da moeda americana frente a maioria das divisas, a moeda brasileira experimentou mais uma rodada de desvalorização, fechando o ano cotada a R$ 2,65 por dólar. Com relação a inflação, o IPCA fechou o ano em 6,41%, acima do ano anterior (5,91%), mostrando resiliência, mesmo com a atuação da política monetária promovida pelo Banco Central. No âmbito internacional, a economia mundial cresceu a um ritmo próximo daquele observado em 2013, algo em torno de 3%. No entanto, este desempenho se distribuiu de forma desigual nos principais blocos econômicos globais. A economia americana foi o destaque positivo ao longo do ano. O crescimento foi fraco no primeiro trimestre de 2014, em virtude de um inverno atipicamente rigoroso, mas nos meses seguintes a atividade se recuperou e alcançou taxas de expansão superiores a 3,5% ao ano. Este desempenho positivo foi acompanhado de uma recuperação continuada do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego recuando para menos de 6%. A inflação se manteve abaixo de 2% com tendência de estabilidade no longo prazo. Em contraste, economias importantes como a Zona do Euro e Japão não cresceram com vigor, o que levou seus bancos centrais a dobrarem suas apostas em políticas monetárias expansionistas, incluindo o apelo a instrumentos não convencionais de estímulo. No entanto, os problemas estruturais destas economias persistem, o que sugere um longo período de acomodação monetária. Quanto a China, o governo continuou promovendo seu modelo de transição de forte investimento para consumo das famílias, trazendo a evolução do PIB para índices mais próximos a 7%. A combinação de: uma expectativa de recuperação da economia americana, com perspectiva de ajuste da sua política monetária; menor crescimento da economia chinesa; forte correção de preços das commodities; aumento na percepção de risco, ocasionando reversão de fluxo para os países emergentes, provocou a depreciação das moedas da maior parte das economias emergentes frente ao dólar, delineando para 2015 um cenário econômico volátil, desafiador e com ajustes importantes nas economias desenvolvidas e emergentes. 2. DESEMPENHO DAS ATIVIDADES Resultado do exercício O lucro líquido do Banco Alfa de Investimento S.A. atingiu R$ 68.737 mil no exercício, correspondendo à rentabilidade de 5,8% (2013 5,9%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 1.193.095 mil. A cada lote de mil ações do capital social do Banco correspondeu o lucro líquido de R$ 761,85. Os juros sobre o capital próprio atingiram R$ 19.206 mil no exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 67,46 e R$ 429,13 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, conforme nota explicativa nº 13. Os juros sobre o capital próprio referente ao primeiro semestre totalizaram R$ 9.555 mil, correspondendo aos valores brutos de R$ 39,29 e R$ 204,98 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, e para o segundo semestre de 2014 foi aprovado o valor de R$ 9.651 mil, correspondente a R$ 28,17 e R$ 224,15 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Patrimônio líquido O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 1.239.711 mil ao final do exercício. O valor patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 13.740,29. A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24/04/2014, homologada pelo Banco Central do Brasil em 07/07/2014, aprovou o aumento do capital social para R$ 548.500 mil mediante incorporação de reservas de lucros. O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basileia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 19,81% ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com o de 8% recomendado pelo Comitê da Basileia. Rating O Banco Alfa de Investimento S.A. e demais instituições integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, mantiveram suas boas avaliações de risco de crédito em nível nacional junto às seguintes agências de classificação de risco: • Austin Rating: classificação “brAA+” de longo prazo e “brA-1” de curto prazo. • Fitch Ratings: “F1+ (bra)” para crédito de curto prazo, “AA(bra)” para crédito de longo prazo. • Moodys: “C-” para Força Financeira de Bancos, “Baa2”, para depósito global de curto prazo em moeda local, “Prime-3” para depósito global de longo prazo em moeda local, “Baa2” para depósito de curto prazo em moeda estrangeira, “Prime-3” para depósito de longo prazo em moeda estrangeira, “Aaa.br” para depósito de curto prazo na escala nacional brasileira, “BR-1”para depósito de longo prazo na escala nacional brasileira. Recursos captados e administrados O volume de recursos captados e administrados pelo Banco Alfa de Investimento S.A. atingiu R$ 18.608.705 mil e consolidado R$ 18.674.528 mil ao final do exercício. Esses recursos estavam representados por R$ 2.530.384 mil e consolidado R$ 1.639.548 mil incluindo depósitos interfinanceiros e a prazo; R$ 2.400.921 mil em captações no mercado aberto (individual e consolidado); R$ 5.378.839 mil e consolidado R$ 6.335.498 mil em recursos de aceites e emissão de títulos; R$ 142.761 mil em empréstimos obtidos no exterior (individual e consolidado); R$ 1.262.997 mil em repasses do BNDES (individual e consolidado), R$ 625.693 em venda de ativos financeiros (individual e consolidado) e R$ 6.267.110 mil em fundos de investimento e carteiras administradas (individual e consolidado). Ativos e empréstimos O ativo total alcançou R$ 13.686.586 mil e consolidado R$ 13.818.177 mil ao final do exercício. Desse montante, R$ 9.113.361 mil e consolidado R$ 9.664.210 mil estão representados por aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos representando 66,6% e consolidado 69,9% desse ativo total. A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 4.493.832 mil e consolidado R$ 4.670.982 mil na data do balanço, sendo representada principalmente por 99,1% e consolidado 97,6% em títulos de emissão do Tesouro Nacional. O Banco Alfa de Investimento S.A. manteve seu posicionamento de alta liquidez encerrando o exercício com uma carteira de títulos livres da ordem de R$ 1.959.540 mil e consolidado R$ 2.076.428 mil. O Banco Alfa de Investimento S.A. classificou 38,5% e consolidado 37,1% dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira do Banco Alfa de Investimento S.A., comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN, em mantê-los nesta categoria. A carteira de crédito, incluindo arrendamento mercantil, repasses interfinanceiros e fianças prestadas atingiu o saldo de R$ 4.196.827 mil e consolidado R$ 4.472.785 mil. Merece destaque, a excelente qualidade da carteira, demonstrada pela concentração de 99,9% (individual e consolidado) das operações classificadas entre os níveis de risco “AA” a “C” em conformidade com a regulamentação em vigor do Banco Central do Brasil, e pelo baixo índice de inadimplência. O volume de créditos vencidos acima de 14 dias totalizou R$ 1.322 mil e consolidado R$ 2.880 mil correspondente a 0,04% e 0,1% (individual e consolidado) da carteira de crédito e arrendamento mercantil. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 39.072 mil e consolidado R$ 43.088 mil, correspondente a 1,1% (individual e consolidado) da carteira de crédito e arrendamento mercantil, 58,9% e consolidado 52,7% acima do mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999. 3. OUVIDORIA O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução BACEN nº 3.849, de 25 de março de 2010. 4. DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14/01/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A., ou pessoas a ela ligada, não prestou no período outros serviços que não sejam de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste. 5. DECLARAÇÃO DOS DIRETORES Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que em reunião realizada em 19 de março de 2015, revisou, discutiu e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes e com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. AGRADECIMENTOS É indispensável traduzir o reconhecimento do Banco Alfa de Investimento S.A. ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram. São Paulo, 19 de março de 2015 A Diretoria Este Relatório da Administração preparado pela Diretoria foi examinado e aprovado em reunião do Conselho de Administração de 19 de março de 2015 para encaminhamento à Assembleia Geral.

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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 20 1 5 29

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Submetemos à sua apreciação as demonstrações

financeiras do BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.

correspondentes às atividades desenvolvidas no exercício

de 2014, acrescidas das notas explicativas, do relatório

dos auditores independentes sobre as demonstrações

financeiras e do resumo do relatório do comitê de auditoria.

1. CENÁRIO ECONÔMICO

A economia brasileira em 2014 não apresentou

crescimento, resultando num PIB (Produto Interno Bruto)

praticamente estável. O prosseguimento do ajuste

monetário promovido pelo Banco Central, juntamente com

os problemas estruturais de investimento dos setores

públicos e privados, aliados a queda dos índices de

confiança e as incertezas eleitorais foram determinantes

para este fraco desempenho.

Os índices de confiança dos consumidores e dos

empresários mostraram quedas consecutivas, sem

esboçar reação, podendo ser explicados pela percepção

ruim da política econômica praticada ao longo do ano, pela

deterioração dos indicadores fiscais, resiliência dos índices

inflacionários, além das incertezas eleitorais e expectativa

sobre a política econômica que entraria em vigor em 2015.

A piora destes índices de confiança comprometeu a

evolução dos investimentos e do consumo das famílias,

desacelerando o mercado de crédito.

A exemplo de 2013, o ano de 2014 foi caracterizado por

déficits orçamentários crescentes, deterioração da balança

de pagamentos, aumento dos créditos direcionados, alta

volatilidade nas taxas de juros futuros e desvalorização da

taxa de câmbio.

No contexto de um ambiente de menor crescimento interno,

aumento do déficit em conta-corrente, incertezas políticas

e econômicas, além dos fatores externos como: queda das

commodities, perspectivas de normalização monetária nos

Estados Unidos, e apreciação da moeda americana frente

a maioria das divisas, a moeda brasileira experimentou

mais uma rodada de desvalorização, fechando o ano

cotada a R$ 2,65 por dólar. Com relação a inflação, o IPCA

fechou o ano em 6,41%, acima do ano anterior (5,91%),

mostrando resiliência, mesmo com a atuação da política

monetária promovida pelo Banco Central.

No âmbito internacional, a economia mundial cresceu a um

ritmo próximo daquele observado em 2013, algo em torno

de 3%. No entanto, este desempenho se distribuiu de

forma desigual nos principais blocos econômicos globais.

A economia americana foi o destaque positivo ao longo do

ano. O crescimento foi fraco no primeiro trimestre de 2014,

em virtude de um inverno atipicamente rigoroso, mas nos

meses seguintes a atividade se recuperou e alcançou

taxas de expansão superiores a 3,5% ao ano.

Este desempenho positivo foi acompanhado de uma

recuperação continuada do mercado de trabalho, com a

taxa de desemprego recuando para menos de 6%.

A inflação se manteve abaixo de 2% com tendência de

estabilidade no longo prazo.

Em contraste, economias importantes como a Zona do

Euro e Japão não cresceram com vigor, o que levou seus

bancos centrais a dobrarem suas apostas em políticas

monetárias expansionistas, incluindo o apelo a instrumentos

não convencionais de estímulo. No entanto, os problemas

estruturais destas economias persistem, o que sugere um

longo período de acomodação monetária.

Quanto a China, o governo continuou promovendo seu

modelo de transição de forte investimento para consumo

das famílias, trazendo a evolução do PIB para índices mais

próximos a 7%.

A combinação de: uma expectativa de recuperação da

economia americana, com perspectiva de ajuste da sua

política monetária; menor crescimento da economia

chinesa; forte correção de preços das commodities;

aumento na percepção de risco, ocasionando reversão de

fluxo para os países emergentes, provocou a depreciação

das moedas da maior parte das economias emergentes

frente ao dólar, delineando para 2015 um cenário

econômico volátil, desafiador e com ajustes importantes

nas economias desenvolvidas e emergentes.

2. DESEMPENHO DAS ATIVIDADES

Resultado do exercício

O lucro líquido do Banco Alfa de Investimento S.A. atingiu

R$ 68.737 mil no exercício, correspondendo à rentabilidade

de 5,8% (2013 5,9%) sobre o patrimônio líquido inicial de

R$ 1.193.095 mil. A cada lote de mil ações do capital social

do Banco correspondeu o lucro líquido de R$ 761,85.

Os juros sobre o capital próprio atingiram R$ 19.206 mil no

exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 67,46

e R$ 429,13 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais,

respectivamente, conforme nota explicativa nº 13. Os juros

sobre o capital próprio referente ao primeiro semestre

totalizaram R$ 9.555 mil, correspondendo aos valores

brutos de R$ 39,29 e R$ 204,98 por lote de mil ações

ordinárias e preferenciais, respectivamente, e para o

segundo semestre de 2014 foi aprovado o valor de

R$ 9.651 mil, correspondente a R$ 28,17 e R$ 224,15 por

lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 1.239.711 mil ao

final do exercício. O valor patrimonial para cada lote de mil

ações alcançou R$ 13.740,29.

A Assembleia Geral Extraordinária realizada em

24/04/2014, homologada pelo Banco Central do Brasil em

07/07/2014, aprovou o aumento do capital social para

R$ 548.500 mil mediante incorporação de reservas

de lucros.

O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basileia

e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 19,81%

ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade de

solvência das instituições financeiras do Conglomerado

Financeiro Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de

11% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com o de

8% recomendado pelo Comitê da Basileia.

Rating

O Banco Alfa de Investimento S.A. e demais instituições

integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, mantiveram

suas boas avaliações de risco de crédito em nível nacional

junto às seguintes agências de classificação de risco:

• Austin Rating: classificação “brAA+” de longo prazo e

“brA-1” de curto prazo.

• Fitch Ratings: “F1+ (bra)” para crédito de curto prazo,

“AA(bra)” para crédito de longo prazo.

• Moodys: “C-” para Força Financeira de Bancos, “Baa2”,

para depósito global de curto prazo em moeda local,

“Prime-3” para depósito global de longo prazo em moeda

local, “Baa2” para depósito de curto prazo em moeda

estrangeira, “Prime-3” para depósito de longo prazo em

moeda estrangeira, “Aaa.br” para depósito de curto prazo

na escala nacional brasileira, “BR-1”para depósito de longo

prazo na escala nacional brasileira.

Recursos captados e administrados

O volume de recursos captados e administrados pelo

Banco Alfa de Investimento S.A. atingiu R$ 18.608.705 mil

e consolidado R$ 18.674.528 mil ao final do exercício.

Esses recursos estavam representados por R$ 2.530.384

mil e consolidado R$ 1.639.548 mil incluindo depósitos

interfinanceiros e a prazo; R$ 2.400.921 mil em captações

no mercado aberto (individual e consolidado); R$ 5.378.839

mil e consolidado R$ 6.335.498 mil em recursos de aceites

e emissão de títulos; R$ 142.761 mil em empréstimos

obtidos no exterior (individual e consolidado); R$ 1.262.997

mil em repasses do BNDES (individual e consolidado),

R$ 625.693 em venda de ativos financeiros (individual e

consolidado) e R$ 6.267.110 mil em fundos de investimento

e carteiras administradas (individual e consolidado).

Ativos e empréstimos

O ativo total alcançou R$ 13.686.586 mil e consolidado

R$ 13.818.177 mil ao final do exercício. Desse montante,

R$ 9.113.361 mil e consolidado R$ 9.664.210 mil estão

representados por aplicações interfinanceiras de liquidez,

títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros

derivativos representando 66,6% e consolidado 69,9%

desse ativo total.

A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu

R$ 4.493.832 mil e consolidado R$ 4.670.982 mil na data

do balanço, sendo representada principalmente por 99,1%

e consolidado 97,6% em títulos de emissão do Tesouro

Nacional. O Banco Alfa de Investimento S.A. manteve seu

posicionamento de alta liquidez encerrando o exercício

com uma carteira de títulos livres da ordem de R$ 1.959.540

mil e consolidado R$ 2.076.428 mil. O Banco Alfa de

Investimento S.A. classificou 38,5% e consolidado 37,1%

dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos

mantidos até o vencimento”, em razão da intenção da

Administração e da capacidade financeira do Banco Alfa

de Investimento S.A., comprovada com base em projeção

de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN,

em mantê-los nesta categoria.

A carteira de crédito, incluindo arrendamento mercantil,

repasses interfinanceiros e fianças prestadas atingiu o

saldo de R$ 4.196.827 mil e consolidado R$ 4.472.785 mil.

Merece destaque, a excelente qualidade da carteira,

demonstrada pela concentração de 99,9% (individual e

consolidado) das operações classificadas entre os níveis

de risco “AA” a “C” em conformidade com a regulamentação

em vigor do Banco Central do Brasil, e pelo baixo índice de

inadimplência. O volume de créditos vencidos acima de

14 dias totalizou R$ 1.322 mil e consolidado R$ 2.880 mil

correspondente a 0,04% e 0,1% (individual e consolidado)

da carteira de crédito e arrendamento mercantil. O saldo da

provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu

R$ 39.072 mil e consolidado R$ 43.088 mil, correspondente

a 1,1% (individual e consolidado) da carteira de crédito e

arrendamento mercantil, 58,9% e consolidado 52,7%

acima do mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2.682 de

21 de dezembro de 1999.

3. OUVIDORIA

O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em

funcionamento e a sua estrutura atende às disposições

estabelecidas por meio da Resolução BACEN nº 3.849, de

25 de março de 2010.

4. DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA

INDEPENDENTE

Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14/01/2003,

informamos que a empresa contratada para auditoria das

demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento

S.A., ou pessoas a ela ligada, não prestou no período

outros serviços que não sejam de auditoria externa.

A política adotada atende aos princípios que preservam a

independência do auditor, de acordo com os critérios

internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não

deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções

gerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste.

5. DECLARAÇÃO DOS DIRETORES

Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara

que em reunião realizada em 19 de março de 2015, revisou,

discutiu e concordou com as opiniões expressas no

Relatório dos Auditores Independentes e com as

Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em

31 de dezembro de 2014.

AGRADECIMENTOS

É indispensável traduzir o reconhecimento do Banco Alfa

de Investimento S.A. ao trabalho de seus funcionários

e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de

seus clientes e das instituições financeiras do mercado

que continuaram a prestigiar a organização como

sempre fizeram.

São Paulo, 19 de março de 2015

A Diretoria

Este Relatório da Administração preparado pela Diretoria

foi examinado e aprovado em reunião do Conselho de

Administração de 19 de março de 2015 para

encaminhamento à Assembleia Geral.

S E X TA- F E I R A , 20 DE MARÇO DE 20 1 5 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS30

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140

Individual ConsolidadoATIVO 2014 2013 2014 2013

Circulante 9.574.842 8.200.323 10.104.835 8.768.634 Disponibilidades 5.822 13.405 8.473 15.532 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 04) 3.260.494 2.309.161 3.465.643 2.506.730 Aplicações no Mercado Aberto 760.267 35.500 760.267 35.500 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 2.500.227 2.273.661 2.705.376 2.471.230 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 05) 3.870.598 3.380.481 4.048.372 3.555.032 Carteira Própria 1.759.477 1.577.093 1.876.365 1.677.349 Vinculados à Compromissos de Recompra 2.110.661 1.578.628 2.110.661 1.578.628 Vinculados à Prestação de Garantias 300 224.070 60.562 297.833 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 160 690 784 1.222 Relações Interfinanceiras 78.484 92.552 78.484 92.552 Repasses Interfinanceiros 78.484 92.552 78.484 92.552 Operações de Crédito (Nota 06) 1.552.047 1.737.698 1.544.848 1.728.000 Carteira - Setor Privado 1.034.192 1.757.010 1.026.993 1.747.312 Operações de Crédito Vinculadas à Cessão 534.580 – 534.580 – (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (16.725) (19.312) (16.725) (19.312) Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 06) – – 142.331 171.551 Carteira - Setor Privado – – 143.701 173.065 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) – – (1.370) (1.514) Outros Créditos 806.800 666.546 814.367 696.396 Carteira de Câmbio (Nota 07) 15.664 23.667 15.664 23.667 Rendas a Receber 3.919 4.054 1.426 1.376 Negociação e Intermediação de Valores 10 113 2.404 19.991 Diversos (Nota 08a) 801.165 645.590 808.831 658.240 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 06) (13.958) (6.878) (13.958) (6.878) Outros Valores e Bens (Nota 8b) 597 480 2.317 2.841 Outros Valores e Bens 117 164 2.241 2.692 (Provisão para Desvalorização) – – (447) (239) Despesas Antecipadas 480 316 523 388Realizável a Longo Prazo 3.344.510 4.367.526 3.707.971 4.752.773 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 04) 1.350.344 2.128.250 1.518.270 2.315.504 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.350.344 2.128.250 1.518.270 2.315.504 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 05) 631.925 1.196.191 631.925 1.196.690 Carteira Própria 200.063 467.588 200.063 467.588 Vinculados à Compromissos de Recompra 308.627 727.920 308.627 727.920 Vinculados à Prestação de Garantias 114.704 633 114.704 633 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 8.531 50 8.531 549 Operações de Crédito (Nota 06) 1.287.943 973.390 1.287.943 966.736 Carteira - Setor Privado 1.210.033 1.002.506 1.210.033 995.852 Operações de Crédito Vinculadas à Cessão 86.299 – 86.299 – (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (8.389) (29.116) (8.389) (29.116) Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 06) – – 139.090 140.706 Carteira - Setor Privado – – 141.736 143.085 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) – – (2.646) (2.379) Outros Créditos 74.285 69.694 130.676 133.136 Diversos (Nota 08a) 74.285 69.694 130.676 133.136 Outros Valores e Bens (Nota 08b) 13 1 67 1 Despesas Antecipadas 13 1 67 1Permanente 767.234 727.945 5.371 6.568 Investimentos 763.984 723.692 111 595 Participações em Controladas - No País (Nota 20) 763.931 723.639 – 532 Outros Investimentos 242 242 300 252 (Provisão para Perdas) (189) (189) (189) (189) Imobilizado de Uso 2.855 3.665 2.961 3.789 Imóveis de Uso 2.897 2.897 2.897 2.897 Outras Imobilizações de Uso 9.643 9.936 9.973 10.255 (Depreciação Acumulada) (9.685) (9.168) (9.909) (9.363) Imobilizado de Arrendamento – – 1.670 1.270 Bens Arrendados – – 2.689 2.045 (Depreciação Acumulada) – – (1.019) (775) Intangível 395 588 629 914 Ativos Intangíveis 1.087 1.102 1.552 1.596 (Amortização Acumulada) (692) (514) (923) (682) Diferido – – – – Gastos de Organização e Expansão – 2 – 5 (Amortização Acumulada) – (2) – (5)Total Geral do Ativo 13.686.586 13.295.794 13.818.177 13.527.975

Individual ConsolidadoPASSIVO 2014 2013 2014 2013

Circulante 8.913.673 7.602.259 8.352.154 7.432.619 Depósitos (Nota 10) 2.025.261 1.997.212 1.134.974 1.343.972 Depósitos à Vista – 13 – 13

Depósitos Interfinanceiros 1.666.247 1.939.148 775.960 1.285.908

Depósitos a Prazo 359.014 58.051 359.014 58.051

Captações no Mercado Aberto (Nota 10) 2.400.921 2.277.826 2.400.921 2.277.826 Carteira Própria 2.400.921 2.277.826 2.400.921 2.277.826

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 10) 3.353.323 2.615.797 3.657.543 3.066.957 Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias,

de Crédito e Similiares 3.353.323 2.615.797 3.657.543 3.066.957

Relações Interdependências 10.714 2.911 10.714 2.911 Recursos em Trânsito de Terceiros 10.714 2.911 10.714 2.911

Obrigações por Empréstimos (Nota 10) 142.761 188.526 142.761 188.526 Empréstimos no Exterior 142.761 188.526 142.761 188.526

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 10) 367.721 453.106 367.721 453.106 BNDES 127.731 247.734 127.731 247.734

FINAME 239.990 205.372 239.990 205.372

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 357 5.024 615 6.803 Instrumentos Financeiros Derivativos 357 5.024 615 6.803

Outras Obrigações 612.615 61.857 636.905 92.518 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 600 453 602 455

Carteira de Câmbio (Nota 07) 3.378 11.986 3.378 11.986

Sociais e Estatutárias 13.974 14.447 14.480 14.916

Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a) 3.837 3.510 18.517 9.241

Negociação e Intermediação de Valores 356 608 3.974 21.661

Diversas (Nota 11b) 590.470 30.853 595.954 34.259

Exigível a Longo Prazo 3.530.086 4.497.538 4.223.058 4.899.290 Depósitos (Nota 10) 505.123 381.097 504.574 297.837 Depósitos Interfinanceiros 297.674 346.771 297.125 263.511

Depósitos a Prazo 207.449 34.326 207.449 34.326

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 10) 2.025.516 3.397.680 2.677.955 3.840.366 Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias,

de Crédito e Similiares 2.025.516 3.397.680 2.677.955 3.840.366

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 10) 895.276 694.717 895.276 694.717 BNDES 319.203 219.895 319.203 219.895

FINAME 576.073 474.822 576.073 474.822

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 377 644 476 883 Instrumentos Financeiros Derivativos 377 644 476 883

Outras Obrigações 103.794 23.400 144.777 65.487 Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a) 26.987 17.642 65.542 57.511

Diversas (Nota 11b) 76.807 5.758 79.235 7.976

Resultados de Exercícios Futuros 3.116 2.902 3.205 2.924 Resultados de Exercícios Futuros 3.116 2.902 3.205 2.924

Participação de Acionistas não Controladores – – 49 47Patrimônio Líquido 1.239.711 1.193.095 1.239.711 1.193.095 Capital: (Nota 13a) 548.500 524.000 548.500 524.000

De Domiciliados no País 507.167 484.378 507.167 484.378

De Domiciliados no Exterior 41.333 39.622 41.333 39.622

Reservas de Capital (Nota 13c) 61.902 61.902 61.902 61.902

Reservas de Lucros (Nota 13c) 632.224 607.193 632.224 607.193

Ajuste de Avaliação Patrimonial (2.915) – (2.915) –

Total Geral do Passivo 13.686.586 13.295.794 13.818.177 13.527.975

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (EM R$ MIL)

Individual Consolidado

Descrição2º Semestre

2014Exercício Exercício2014 2013 2014 2013

Receitas da Intermediação Financeira 649.179 1.232.550 990.706 1.336.363 1.080.621 Operações de Crédito (Nota14a) 173.302 295.467 275.232 294.236 273.293 Operações de Arrendamento Mercantil (Nota14b) – – – 43.831 35.387 Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 442.044 907.164 694.679 968.346 749.370 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 30.459 25.468 7.220 25.499 8.996 Resultado de Operações de Câmbio 3.374 4.451 13.575 4.451 13.575Despesas da Intermediação Financeira 634.520 1.189.119 954.723 1.205.393 980.785 Operações de Captação no Mercado 568.661 1.100.361 832.017 1.115.795 857.981 Operações de Empréstimos e Repasses 53.156 72.626 98.103 72.626 98.103 Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros 13.760 13.760 – 13.760 – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.057) 2.372 24.603 3.212 24.701Resultado Bruto da Intermediação Financeira 14.659 43.431 35.983 130.970 99.836Outras Receitas/(Despesas) Operacionais 21.120 27.084 66.139 (36.438) 17.555 Receitas de Prestação de Serviços 10.859 20.770 21.415 23.686 24.074 Rendas de Tarifas Bancária 562 1.011 654 1.321 867 Despesas de Pessoal (26.171) (52.591) (53.796) (61.912) (62.553) Outras Despesas Administrativas (Nota 19a) (15.972) (31.970) (32.837) (39.701) (40.488) Despesas Tributárias (2.666) (5.389) (2.622) (9.631) (6.789) Resultado de Participações em Controladas (Nota 20) 25.362 45.548 36.452 71 (29) Outras Receitas Operacionais (Nota 19b) 32.335 56.861 144.258 60.200 162.825 Outras Despesas Operacionais (Nota 19c) (3.189) (7.156) (47.385) (10.472) (60.352)Resultado Operacional 35.779 70.515 102.122 94.532 117.391Resultado não Operacional 41 73 81 (262) (15)Resultado antes da Tributação e Participações 35.820 70.588 102.203 94.270 117.376Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 09) 228 1.538 (30.590) (21.611) (45.237) Provisão para Imposto de Renda (3.381) (4.798) 1.808 (17.429) (9.358) Provisão para Contribuição Social (2.382) (3.342) 1.076 (11.417) (3.422) Ativo Fiscal Diferido 5.991 9.678 (33.474) 7.235 (32.457)Participação de Acionistas não Controladores – – – (2) (13)Participações no Lucro (1.508) (3.389) (3.849) (3.920) (4.362) Empregados (1.508) (3.389) (3.849) (3.920) (4.362)Lucro Líquido 34.540 68.737 67.764 68.737 67.764Lucro por Lote de Mil Ações - R$ 382,82 761,85 751,06 – –Outros Resultados Abrangentes do PeríodoResultado de Avaliação a Mercado de Títulos Disponíveis para Venda (2.915) –Outros Resultados Abrangentes do Período, Líquido de Impostos (2.915) –Total de Resultados Abrangentes do Período 65.822 67.764Atribuição do ResultadoParcela do Resultado dos Acionistas Controladores 68.735 67.751Parcela do Resultado dos Acionistas Não Controladores 2 13Total do Resultado do Período 68.737 67.764Atribuição do Resultado AbrangenteParcela do Resultado Abrangente dos Acionistas Controladores 65.820 67.751Parcela do Resultado Abrangente dos Acionistas Não Controladores 2 13Total do Resultado Abrangente do Período 65.822 67.764

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MILSemestre findo em 31 de dezembro de 2014 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MILSemestre findo em 31 de dezembro de 2014 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Individual Consolidado2º Semestre

2014Exercício Exercício2014 2013 2014 2013

1. Receitas 694.033 1.308.893 1.132.511 1.418.096 1.243.671

Intermediação Financeira 649.179 1.232.550 990.706 1.336.363 1.080.621

Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 11.421 21.781 22.069 25.007 24.941

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 1.057 (2.372) (24.603) (3.212) (24.701)

Outras Receitas Operacionais 32.335 56.861 144.258 60.200 162.825

Benefício Fiscal (Programa REFIS IV) Lei nº 12.865/2013 – – 79.187 – 82.640

Outras 32.335 56.861 65.071 60.200 80.185

Resultados não Operacionais 41 73 81 (262) (15)

2. Despesas da Intermediação Financeira 635.577 1.186.747 930.120 1.202.181 956.084

3. Materiais e Serviços Adquiridos de Terceiros 16.148 33.638 75.437 42.315 94.108

Materiais, Energia e Outros (Materiais de Consumo, Telefone e Água) 735 1.551 1.607 1.884 1.937

Serviços de Terceiros 15.413 32.087 73.830 40.431 92.171

4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3) 42.308 88.508 126.954 173.600 193.479

5. Depreciação, Amortização e Exaustão 824 1.174 764 1.303 879

6. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (4-5) 41.484 87.334 126.190 172.297 192.600

7. Valor Adicionado Recebido em Transferência 25.362 45.548 36.452 71 (29)

Resultado de Equivalência Patrimonial 25.362 45.548 36.452 71 (29)

8. Valor Adicionado Total a Distribuir (6+7) 66.846 132.882 162.642 172.368 192.571

9. Distribuição do Valor Adicionado 66.846 132.882 162.642 172.368 192.571

Pessoal 23.663 47.154 48.927 55.516 56.755

Remuneração Direta 19.592 39.174 41.376 46.109 48.100

Benefícios 2.129 4.208 4.482 4.881 5.116

F.G.T.S. 1.942 3.772 3.069 4.526 3.539

Impostos, Taxas e Contribuições 6.454 12.677 41.930 41.558 62.186

Federais 6.133 12.056 41.304 40.043 60.302

Estaduais 4 16 16 16 16

Municipais 317 605 610 1.499 1.868

Remuneração de Capitais de Terceiros 2.161 4.286 3.938 5.773 5.123

Aluguéis 2.161 4.286 3.938 5.773 5.123

Outras (Doações Filantrópicas) 28 28 83 782 730

Remuneração de Capitais Próprios 34.540 68.737 67.764 68.739 67.777

Juros sobre o Capital Próprio 9.651 19.206 9.424 19.206 9.424

Dividendos – – 8.084 – 8.084

Lucros Retidos do Semestre/Exercício 24.889 49.531 50.256 49.531 50.256

Participação não Controladores – – – 2 13

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 20 1 5 31

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - EM R$ MIL

(01) ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Atividade e estrutura do Grupo: O Conglomerado Financeiro Alfa tem suas origens no ano de 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real S.A. e posteriormente criou as outras empresas financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As em-presas financeiras não vendidas (então, Banco Real de Investimento S.A. Companhia Real de Investimento - CFI, Companhia Real de Arrendamento Mercantil e Companhia Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliá-rios) formaram o Conglomerado Financeiro Alfa. O qual foi completado logo depois com a criação do Banco Alfa S.A. (Banco Comercial). O Conglomerado Financeiro Alfa é composto de 6 entidades legais que atuam através de controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ou nome comercial. O Banco Alfa de Investimento S.A. é a instituição financeira líder do Conglo-merado, a qual controla diretamente a Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., a Alfa Arrendamen-to Mercantil S.A.e a BRI Participações Ltda.. Além destas entidades o Conglomerado Financeiro Alfa é integra-do pela Financeira Alfa S.A. - CFI e o Banco Alfa S.A.. O Banco Alfa de Investimento S.A. e a Financeira Alfa S.A. - CFI são companhias abertas com ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A.. Com esta sólida história de quase 90 anos, o Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas vêm desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos de terceiros. O Conglomerado está sediado em São Paulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Sorocaba e Campo Grande. Todas contando com modernas plataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento de produtos. O controlador do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas possui ainda relevantes investimentos em áreas não financeiras: Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.); Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&C Casa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); Águas Minerais (Águas Prata); Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica). b) Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras do Banco e de suas controladas foram elabo-radas com base na legislação societária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, e em conformidade com as normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Co-missão de Valores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), onde essas normas e instruções não forem conflitantes. Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 18 de março de 2015 e aprovadas pelo Conselho de Administração em 19 de março de 2015. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercado financeiro, e certas opera-ções têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundos de investimentos, distribui-ção e corretagem de câmbio e valores mobiliários. Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, visando permitir a convergência às normas internacionais de contabilidade. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas das alterações por ela introduzidas, que incluem a adoção de pronunciamentos, interpretações e orientações contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), dependem de normatização por parte do CMN (Conselho Monetário Na-cional). Até o momento, as alterações em normas de contabilidade aprovadas pelo CMN foram: i) O tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) Os procedimentos de mensuração do valor recuperável dos ativos; iii) A ela-boração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; iv) A divul-gação em notas explicativas às demonstrações financeiras de informações sobre partes relacionadas; v) Os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgação de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) Pagamento baseado em ações; vii) Eventos subsequentes; viii) Políticas contábeis, mudanças de estimati-vas e retificação de erro; e ix) Com exceção das disposições relacionadas a operações de arrendamento mer-cantil financeiro, o Pronunciamento Estrutural Conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-fi-nanceiro aprovados pelo CPC. b.1) Reclassificações: Em 2014 o Banco efetuou as seguintes reclassificações: i) De operações de recebíveis sem coobrigação do cedente, ou retenção de riscos e benefícios. Tais reclassifi-cações foram orientadas pelo Banco Central do Brasil para homogeneizar a forma de contabilização de opera-ções desta natureza. O Banco Central do Brasil realizou pesquisa com diversas instituições financeiras para verificar os procedimentos adotados na contabilização de operações de aquisição de recebíveis de pessoa não integrante do Sistema Financeiro Nacional; e ii) De provisão para coobrigações e riscos em garantias prestadas.Estas reclassificações não impactaram o resultado, apenas a apresentação destas demonstrações financeiras. Abaixo as reclassificações efetuadas em 31/12/2013 no Balanço patrimonial e demonstração do resultado vi-sando permitir a comparabilidade das demonstrações financeiras.

Balanço PatrimonialIndividual

31/12/2013 Reclassificação 31/12/2013 31/12/2014Operações de Crédito 3.373.161 – 3.373.161 2.865.104- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – (613.645) (613.645) –Total 3.373.161 (613.645) 2.759.516 2.865.104Outros Créditos - Diversos 101.639 – 101.639 117.857- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – 613.645 613.645 757.593Total 101.639 613.645 715.284 875.450Operações de Crédito- PCLD (56.195) – (56.195) (25.114)- Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (ii) – 1.175 1.175 –- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – 6.592 6.592 –Total (56.195) 7.767 (48.428) (25.114)Outros Créditos - PCLD (286) – (286) (194)- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – (6.592) (6.592) (13.764)Total (286) (6.592) (6.878) (13.958)Outras Obrigações - Diversas 35.436 – 35.436 664.939- Provisão para Prestação de Garantias (ii) – 1.175 1.175 2.338Total 35.436 1.175 36.611 667.277

Consolidado31/12/2013 Reclassificação 31/12/2013 31/12/2014

Operações de Crédito 3.356.809 – 3.356.809 2.857.905- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – (613.645) (613.645) –Total 3.356.809 (613.645) 2.743.164 2.857.905Outros Créditos - Diversos 177.731 – 177.731 181.914- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – 613.645 613.645 757.593Total 177.731 613.645 791.376 939.507

Eventos CapitalAumento

de CapitalReservas

de CapitalReservas

de Lucros

Ajuste de Avaliação

Patrimonial

Lucros Acumu-

lados TotalSaldos em 31/12/2012 500.000 – 60.312 580.937 – – 1.141.249Aumento de Capital AGE de 25/04/2013 24.000 – – (24.000) – – –Outros Eventos: Dividendos não reclamados – – 1.590 – – – 1.590Lucro Líquido do Exercício – – – – – 67.764 67.764Destinações: Reservas – – – 50.256 – (50.256) – Juros sobre o Capital Próprio – – – – – (9.424) (9.424) Dividendos – – – – – (8.084) (8.084)Saldos em 31/12/2013 524.000 – 61.902 607.193 – – 1.193.095Mutações do Período 24.000 – 1.590 26.256 – – 51.846Saldos em 31/12/2013 524.000 – 61.902 607.193 – – 1.193.095Aumento de Capital AGE de 24/04/2014 24.500 – – (24.500) – – –Outros Eventos: Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – – – (2.915) – (2.915)Lucro Líquido do Exercício – – – – – 68.737 68.737Destinações: Reservas – – – 49.531 – (49.531) – Juros sobre o Capital Próprio – – – – – (19.206) (19.206)Saldos em 31/12/2014 548.500 – 61.902 632.224 (2.915) – 1.239.711Mutações do Período 24.500 – – 25.031 (2.915) – 46.616Saldos em 30/06/2014 524.000 24.500 61.902 607.335 (219) – 1.217.518Aumento de Capital AGE 24/04/2014 24.500 (24.500) – – – – –Outros Eventos: Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos – – – – (2.696) – (2.696)Lucro Líquido do Semestre – – – – – 34.540 34.540Destinações: Reservas – – – 24.889 – (24.889) – Juros sobre o Capital Próprio – – – – – (9.651) (9.651)Saldos em 31/12/2014 548.500 – 61.902 632.224 (2.915) – 1.239.711Mutações do Período 24.500 (24.500) – 24.889 (2.696) – 22.193

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM R$ MIL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - EM R$ MIL - MÉTODO INDIRETO Semestre findo em 31 de dezembro de 2014 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Individual Consolidado2º Semestre

2014Exercício Exercício

Atividades Operacionais 2014 2013 2014 2013 Lucro Líquido do Semestre/Exercício 34.540 68.737 67.764 68.737 67.764 Ajustes ao Lucro Líquido (25.821) (42.057) (13.026) 5.349 26.903 - Depreciações e Amortizações 824 1.174 764 1.303 879 - Depreciações Imobilizado de Arrendamento Operacional – – – 656 615 - Resultado da Avaliação de Investimento pelo método de Equivalência Patrimonial (25.362) (45.548) (36.452) (71) 29 - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.057) 2.372 24.603 3.212 24.701 - Ajustes de Provisão de Passivos Contingentes 1.375 3.011 3.501 5.083 8.123 - Ajustes de Atualização de Depósitos Judiciais (1.601) (3.066) (5.620) (4.834) (7.619) - Provisão para Perdas com Investimentos – – 178 – 178 - Ganho/Perda de Participação – – – – (3) (Aumento)/Redução dos Ativos Operacionais (2.122.751) (101.359) 73.166 (37.213) 61.227 Aplicações Intefinanceiras de Liquidez (58.550) 547.545 (305.523) 559.294 (458.985) Títulos e valores mobiliários (1.655.057) (389.790) (419.391) (388.869) (304.483) Relações interfinanceiras (14.630) 14.068 (5.517) 14.068 (5.517) Operações de crédito (50.781) (117.601) 1.230.994 (126.754) 1.211.336 Operações de arrendamento mercantil – – – 29.996 52.687 Outros créditos (343.906) (155.452) (427.316) (124.350) (433.547) Outros valores e bens 126 (176) (81) (201) (29) Aquisição de bens não de uso próprio – – – (1.506) (587) Aquisição de imobilizados de arrendamento – – – (1.349) (440) Alienação de bens não de uso próprio 47 47 – 2.165 652 Alienação de imobilizados de arrendamento – – – 293 140 Aumento/(Redução) dos Passivos Operacionais 1.471.981 338.843 (487.449) 236.179 (510.934) Depósitos 811.224 152.075 (2.744.099) (2.261) (2.612.118) Captações no mercado aberto 388.211 123.095 275.214 123.095 275.214 Recursos de aceites e emissão de títulos (550.938) (634.638) 2.273.175 (571.825) 2.154.958 Relações interdependências 3.188 7.803 (19.757) 7.803 (19.757) Obrigações por empréstimos e repasses 169.195 69.409 (54.915) 69.409 (54.915) Instrumentos financeiros derivativos (1.895) (4.934) (70.140) (6.595) (76.933) Outras obrigações 651.665 629.867 (135.454) 632.267 (157.199) Resultados de exercícios futuros 1.331 214 1.806 281 1.703 Pagamentos de Imposto de Renda e Contribuição Social – (4.048) (13.279) (15.995) (21.887)Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em) Atividades Operacionais (642.051) 264.164 (359.545) 273.052 (355.040)Atividades de Investimentos Participações Societárias – – – 555 – Aquisição de imobilizados de uso (122) (197) (219) (210) (318) Aquisição de bens e investimentos – – (1.727) – (197) Aplicações no intangível (6) (17) (137) (21) (277) Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos 2.932 5.256 4.577 – – Alienação de imobilizados de uso 41 43 3 41 3 Títulos mantidos até o vencimento 1.283.805 461.024 (401.032) 457.379 (401.032)Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em) Atividades de Investimento 1.286.650 466.109 (398.535) 457.744 (401.821)Atividades de Financiamentos Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (9.432) (16.884) (18.145) (16.884) (18.145) Variação de Participação dos Acionistas não Controladores – – – 2 (1.525)Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em) Atividades de Financiamento (9.432) (16.884) (18.145) (16.882) (19.670)Aumento/(Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes 635.167 713.389 (776.225) 713.914 (776.531) Caixa e equivalentes no início do semestre/exercício 131.718 53.496 829.721 55.622 832.153 Caixa e equivalentes no final do semestre/exercício 766.885 766.885 53.496 769.536 55.622 Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes 635.167 713.389 (776.225) 713.914 (776.531)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

Consolidado31/12/2013 Reclassificação 31/12/2013 31/12/2014

Operações de Crédito - PCLD (56.195) – (56.195) (25.114)- Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (ii) – 1.175 1.175 –- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – 6.592 6.592 –Total (56.195) 7.767 (48.428) (25.114)Outros Créditos - PCLD (286) – (286) (194)- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – (6.592) (6.592) (13.764)Total (286) (6.592) (6.878) (13.958)Outras Obrigações - Diversas 41.060 – 41.060 672.780- Provisão para Prestação de Garantias (ii) – 1.175 1.175 2.409Total 41.060 1.175 42.235 675.189

Demonstração do ResultadoIndividual

2013 Reclassificação 2013 2014Operações de Crédito 322.617 – 322.617 295.467- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – (47.385) (47.385) –Total 322.617 (47.385) 275.232 295.467Outras Receitas Operacionais 96.559 – 96.559 6.093- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – 47.428 47.428 50.768- Provisão para Prestação de Garantias (ii) – 271 271 –Total 96.559 47.699 144.258 56.861Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros 43 – 43 13.760- Operações de Recebíveis com coobrigação (i) – (43) (43) –Total 43 (43) – 13.760Despesas da Intermediação Financeira - PCLD (24.332) – (24.332) (2.372)- Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (ii) – (271) (271) –Total (24.332) (271) (24.603) (2.372)

Consolidado2013 Reclassificação 2013 2014

Operações de Crédito 320.678 – 320.678 294.236- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – (47.385) (47.385) –Total 320.678 (47.385) 273.293 294.236Outras Receitas Operacionais 115.126 – 115.126 9.432- Operações de Recebíveis sem coobrigação (i) – 47.428 47.428 50.768- Provisão para Prestação de Garantias (ii) – 271 271 –Total 115.126 47.699 162.825 60.200Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros 43 – 43 13.760- Operações de Recebíveis com coobrigação (i) – (43) (43) –Total 43 (43) – 13.760Despesas da Intermediação Financeira-PCLD (24.430) – (24.430) (3.212)- Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (ii) – (271) (271) –Total (24.430) (271) (24.701) (3.212)(02) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis são aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados e de maneira uniforme a todas as entidades do Conglomerado. a) Apuração do resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. As rendas das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º dia como receita, e, a partir do 60º dia, deixam de ser apropriadas, e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações, conforme determina o artigo 9º da Resolução CMN nº 2.682/99. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo: Demonstrados pelos valores de realização e, quando aplicável, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e a avaliação contá-bil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estabelecidos pelas Circulares BACEN nºs 3.068 e 3.082 (vide notas explicativas nº 05 “b” e 18). A Provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos

S E X TA- F E I R A , 20 DE MARÇO DE 20 1 5 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS32

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - EM R$ MIL

específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percen-tuais mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682 (vide nota explicativa nº 06“d”). c) Títulos e valores mobiliários: A carteira de títulos e valores mobiliários está demonstrada conforme as categorias estabelecidas pela Circular BACEN nº 3.068 de 08/11/2001: I - Títulos para negociação; II - Títulos disponíveis para venda; III - Títulos mantidos até o vencimento. Na categoria “títulos para negociação” são registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Na categoria “títulos man-tidos até o vencimento” são registrados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais existem intenção e capacidade financeira do Banco e de suas controladas de mantê-los em carteira até o vencimento. Na categoria “títulos disponíveis para venda” estão registrados os títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas categorias I e III. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias, I e II são reconhecidos pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia, e ajustados ao valor de mercado, computando-se o ajuste positivo ou negativo a valor de mercado em contrapartida: i) Da adequada conta de receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos para negociação”; e ii) Da conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos disponíveis para venda”. Estes valores registrados em patrimônio líquido são baixados contra resultado na medida em que são realizados. Os títulos e valores mobiliários classifi-cados na categoria “mantidos até o vencimento” estão apresentados pelo valor de aquisição acrescido dos ren-dimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia. As perdas de caráter permanente apuradas para títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos disponíveis para venda” e “títulos mantidos até o vencimento” são reconhecidos no resultado do período. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é obtido, na data de balanço, através de coleta de preços divulgadas por entidades independentes no mercado especializadas na divulgação deste tipo de informação, e, quando indisponíveis, este valor é obtido através de modelos internos de avaliação que consideram as curvas de juros aplicáveis publicamente divulgadas que sejam avaliadas como representativas das condições de mercado para o ativo sob avaliação por ocasião do encerra-mento do balanço. d) Instrumentos financeiros derivativos: Os instrumentos financeiros derivativos são clas-sificados contabilmente, segundo a intenção da administração, na data de sua aquisição, conforme determina a Circular BACEN nº 3.082, de 30/01/2002. Os instrumentos financeiros derivativos são utilizados na administra-ção das exposições próprias do Banco e de suas controladas ou para atender solicitações de seus clientes. As valorizações ou desvalorizações são registradas em “Resultado com instrumentos financeiros derivativos”. Os instrumentos financeiros derivativos realizados com a intenção de proteção a riscos decorrentes das exposi-ções às variações no valor de mercado de ativos e passivos financeiros, que atendam os critérios determinados pela Circular BACEN nº 3.082/02 e/ou Circular BACEN nº 3.129/02, são classificados de acordo com sua natu-reza em: • “Hedge” de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de “hedge”, têm seus ganhos e perdas, registrados em conta de resultado; • “Hedge” de fluxo de caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destaca-da do patrimônio líquido. O Banco e suas controladas não realizaram até o momento, operação com instrumen-to financeiro derivativo com o objetivo de proteção (“hedge”) com natureza de “hedge de fluxo de caixa”. O Banco e suas controladas, conforme descrito na nota explicativa nº 18, de acordo com suas políticas de gestão de riscos, faz uso de instrumentos financeiros derivativos, principalmente contratos de SWAP registrados na BM&FBOVESPA, classificados como “Hedge de risco de mercado”, tendo como objeto operações de crédito, arrendamento mercantil e títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”. Com relação ao “hedge” realizado tendo como objeto títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, nos termos da Circular BACEN nº 3.129/02, tanto, o instrumento financeiro derivativo como os títulos mantidos até o vencimen-to, são reconhecidos pelo seu valor de custo amortizado, ou seja, sem o reconhecimento de valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de mercado. Para apuração dos valores de mercado dos instrumen-tos financeiros são utilizadas as taxas referenciais médias, praticadas para operações com prazo similar na data do balanço, divulgadas pela BM&FBOVESPA S.A.. As operações de crédito designadas para “hedge” risco de mercado, como previsto na Circular 3.082/02 são mensuradas a valor de mercado apenas para o componente de risco protegido, ou seja, as oscilações de taxa de mercado. Desta forma, os valores de resgates (ou valores futuros) são descontados pela curva futura de juros divulgada pela BM&FBOVESPA (DI X PRE) para cada res-pectivo vencimento. Na mensuração inicial, nenhum valor é reconhecido em resultado, assim na mensuração subsequente reconhece-se em contrapartida ao resultado do exercício as oscilações provenientes das mudan-ças das respectivas taxas futuras. A efetividade da proteção (“hedge”), conforme requer a Circular BACEN nº 3.082/02, é mensurada desde a concepção e ao longo do prazo das operações. A composição dos valores registrados em instrumentos financeiros derivativos, tanto em contas patrimoniais quanto em contas de compen-sação, está apresentada na nota nº 18 destas demonstrações financeiras. e) Cessão de crédito com coobri-gação: Para cessões de crédito com coobrigação realizadas no período de outubro de 2008 a outubro de 2009, a Administração do Banco e sua controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A., adotaram a faculdade prevista na Resolução CMN nº 3.627 de 30 de outubro de 2010 de aplicação antecipada dos procedimentos definidos na Resolução CMN nº 3.533 de 31 de janeiro de 2008. Cessões de crédito com coobrigação realizadas após 1º de janeiro de 2012, estão regidas pelas disposições da Resolução CMN nº 3.533 de 31 de janeiro de 2008, conforme requerido pela Resolução CMN nº 3.895 de 29 de julho de 2010. Dispõe a Resolução CMN nº 3.533 de 31 de janeiro de 2008 que em cessões de crédito com coobrigação, onde em razão da coobrigação assumida ocorre a retenção substancial pelo cedente dos riscos e benefícios relacionados às operações de crédito objeto de cessão, deve: • o ativo financeiro objeto da venda/cessão permanecer na sua totalidade registrado no ativo, na rubrica “Operações de crédito - vinculadas à cessão”; • os valores recebidos na operação devem ser registra-dos no ativo tendo como contrapartida passivo referente à obrigação assumida, rubrica “Outras obrigações di-versas/obrigações por operações vinculadas à cessão”; e • as receitas e as despesas devem ser apropriadas de forma segregada ao resultado do período pelo prazo remanescente da operação. f) Ativo permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Participações em controladas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial (vide nota explica-tiva nº 20). • Depreciação do imobilizado de uso, calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais: imóveis 4,0%; veículos e sistemas de comunicação e de processamento de dados 20% e demais itens 10%. • Amortiza-ção, basicamente, de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas de processamento de dados, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de 05 anos. A Lei 11.638 eliminou a conta do ativo diferido. O Conselho Monetário Nacional, através da Resolução nº 3.617, de 30 de setembro de 2008, autorizou as instituições financeiras a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa. g) Passivos circulante e exigível a longo prazo: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos, deduzidos das cor-respondentes despesas a apropriar. h) Impostos e contribuições: As provisões são calculadas considerando a legislação pertinente a cada encargo para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivas alíquotas: imposto de renda (15% mais adicional de 10%), contribuição social (15%), Pis (0,65%) e cofins (4%).Também é observada pelo Banco e por suas controladas a prática contábil de constituição de créditos tributários de impos-to de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias, às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisões fiscais (vide nota explicativa nº 09 “b”). i) Estimativas contábeis: As demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos valores são determi-nados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocor-rência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc.. Essas estimativas são revistas pelo menos por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras, buscando-se determinar valores que mais se aproxi-mem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados. j) Ativos e passivos contingentes: Os ativos e passivos contingentes são reconhecidos, avaliados e divulgados em conformidade com as determi-nações da Resolução CMN nº 3.823, de 16/12/2009 e Carta-Circular BACEN nº 3.429 de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja realização depende de eventos futuros. i) Ativos contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos. ii) Passivos contingentes - fiscais e previdenciárias, cíveis, trabalhistas e prestação de garantias (nota explicativa nº 12) - decorrem substancialmente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dos ne-gócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fiscal e previdenciária e risco de crédito em coobrigações e garantias prestadas. Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade de que recur-sos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possam ser estimados com suficiente segurança. O Banco e sua controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. constituem provisão para coobrigações e riscos em garantias prestadas conforme a Resolução CMN nº 2.682, vide nota explicativa nº 12. k) Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional do Banco e de suas controladas. Exceto quando indicado, as demonstrações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.(03) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASa) As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas das leis nº 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional) e nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com altera-ções introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às Normas e Instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil, da Comissão de Va-lores Mobiliários, quando aplicável, e consideram as demonstrações financeiras da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. pelo método financeiro, com a reclassificação do imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzido do valor residual recebido antecipadamente, tendo sido eliminadas as participações nas empresas consolidadas, os saldos de contas, as despesas e receitas e os lucros não realiza-dos entre empresas. Também foram destacadas as parcelas do lucro líquido e patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas não controladores. Essas demonstrações financeiras consolidadas incluem as do Banco e de suas controladas diretas e indiretas e seus respectivos percentuais de participação:

31/12/2014 31/12/2013Alfa Arrendamento Mercantil S.A. 99,985% 99,985%BRI Participações Ltda. 99,999% 99,999%Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. 100,000% 100,000%b) Relatório por segmento: Segmento é um componente distinto de uma entidade que origina produtos ou serviços (segmento de negócio) ou fornece produtos ou serviços dentro de determinado ambiente econômico (segmento geográfico) e que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos demais segmentos, cujo os resultados operacionais sejam regularmente avaliados pelos principais tomadores de decisões. Os segmen-tos operacionais reportados são definidos em uma abordagem gerencial do Banco e de suas controladas, ou seja, são aqueles regularmente revisados pela sua Administração para avaliação de performance e alocação de recursos. As atividades do Banco e suas controladas constituem um segmento único, o segmento de atacado, o

qual é composto principalmente de operações de capital de giro, aquisição de ativos, repasses do BNDES, gestão de recursos de terceiros e emissão de títulos como forma de captação.(04) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZa) Composição de aplicações interfinanceiras de liquidez:

Individual ConsolidadoComposição 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013Aplicações no Mercado Aberto Posição Bancada: Títulos Públicos do Tesouro Nacional 760.267 35.500 760.267 35.500Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 3.849.774 4.397.321 4.222.849 4.782.144- de Ligadas 3.654.761 4.293.327 4.027.836 4.678.150- de Terceiros 195.013 103.994 195.013 103.994Aplicações em Moedas Estrangeiras 797 4.590 797 4.590Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 4.610.838 4.437.411 4.983.913 4.822.234b) Classificação de aplicações interfinanceiras de liquidez por faixas de vencimento:

IndividualAté 3

meses3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2014

Saldo em 31/12/2013

Aplicações no Mercado Aberto Posição Bancada: Títulos Públicos do Tesouro Nacional 760.267 – – – 760.267 35.500Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 401.462 2.097.968 1.349.974 370 3.849.774 4.397.321- de Ligadas 359.900 1.944.517 1.349.974 370 3.654.761 4.293.327- de Terceiros 41.562 153.451 – – 195.013 103.994Aplicações em Moedas Estrangeiras 797 – – – 797 4.590Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.162.526 2.097.968 1.349.974 370 4.610.838 4.437.411% Concentração por Prazo 25,2% 45,5% 29,3% 0,0% 100,0%

ConsolidadoAté 3

meses3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2014

Saldo em 31/12/2013

Aplicações no Mercado AbertoPosição Bancada: Títulos Públicos do Tesouro Nacional 760.267 – – – 760.267 35.500Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 411.475 2.293.104 1.517.900 370 4.222.849 4.782.144- de Ligadas 369.913 2.139.653 1.517.900 370 4.027.836 4.678.150- de Terceiros 41.562 153.451 – – 195.013 103.994Aplicações em Moedas Estrangeiras 797 – – – 797 4.590Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.172.539 2.293.104 1.517.900 370 4.983.913 4.822.234% Concentração por Prazo 23,5% 46,0% 30,5% 0,0% 100,0%(05) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Composição de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Títulos do Tesouro Nacional 1.919.484 1.937.795 1.963.368 1.979.810 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 59.636 535.923 103.520 577.938 Letras do Tesouro Nacional - LTN 1.732.034 1.401.616 1.732.034 1.401.616 Notas do Tesouro Nacional - NTN B 127.814 256 127.814 256Ações de Companhias Abertas 4.495 – 4.495 –RDB/DPGE – – 5.330 –Notas Promissórias 22.459 81.513 22.459 81.513Cédulas do Produto Rural 13.102 25.373 13.102 25.373Cotas de Fundos de Investimento – – 64.887 58.241Certificado de Depósito Bancário – – 1.287 –Letra de Câmbio – – 1.500 –Títulos Livres 1.959.540 2.044.681 2.076.428 2.144.937Títulos do Tesouro Nacional 2.534.292 2.531.251 2.594.554 2.605.014 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 390.505 294.763 450.767 368.526 Letras do Tesouro Nacional - LTN 2.143.787 2.236.488 2.143.787 2.236.488Títulos Vinculados 2.534.292 2.531.251 2.594.554 2.605.014TOTAL - Títulos e Valores Mobiliários 4.493.832 4.575.932 4.670.982 4.749.951Swaps - Diferencial a Receber 8.691 740 9.315 1.771TOTAL - Instrumentos Financeiros Derivativos (*) 8.691 740 9.315 1.771TOTAL GERAL 4.502.523 4.576.672 4.680.297 4.751.722(*) Vide detalhes na nota explicativa nº 18.b) Classificação de títulos e valores mobiliários por categoria e faixas de vencimento:

Individual(b.1) Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2014

Saldo em 31/12/2013

Títulos do Tesouro Nacional 190 351.446 2.279.004 – 2.630.640 2.302.242 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 190 351.446 2.183 – 353.819 416.488 Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 2.276.551 – 2.276.551 1.885.498 Notas do Tesouro Nacional - NTN – – 270 – 270 256Notas Promissórias – – – – – 81.513Títulos para Negociação (b.2) 190 351.446 2.279.004 – 2.630.640 2.383.755Títulos do Tesouro Nacional – – – 127.544 127.544 – Notas do Tesouro Nacional - NTN – – – 127.544 127.544 –Ações de Companhias Abertas 4.495 – – – 4.495 –Títulos Disponíveis para Venda 4.495 – – 127.544 132.039 –Títulos do Tesouro Nacional 1.199.742 – 495.850 – 1.695.592 2.166.804 Letras Financeiras do Tesouro - LFT – – 96.322 – 96.322 414.198 Letras do Tesouro Nacional - LTN 1.199.742 – 399.528 – 1.599.270 1.752.606Notas Promissórias 22.459 – – – 22.459 –Cédulas do Produto Rural – 13.102 – – 13.102 25.373Títulos Mantidos até o Vencimento 1.222.201 13.102 495.850 – 1.731.153 2.192.177Títulos e Valores Mobiliários 1.226.886 364.548 2.774.854 127.544 4.493.832 4.575.932% Concentração por Prazo 27,4% 8,1% 61,7% 2,8% 100,0%

Consolidado(b.1) Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2014

Saldo em 31/12/2013

Títulos do Tesouro Nacional 9.381 420.251 2.305.154 – 2.734.786 2.418.020 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 9.381 420.251 28.333 – 457.965 532.266 Letras do Tesouro Nacional - LTN – – 2.276.551 – 2.276.551 1.885.498 Notas do Tesouro Nacional - NTN – – 270 – 270 256RDB/DPGE 4.472 – – – 4.472 –Notas Promissórias – – – – – 81.513Títulos para Negociação (b.2) 13.853 420.251 2.305.154 – 2.739.258 2.499.533Títulos do Tesouro Nacional – – – 127.544 127.544 – Letras do Tesouro Nacional - NTN – – – 127.544 127.544 –Cotas de Fundos de Investimento 64.887 – – – 64.887 58.241Ações de Companhias Abertas 4.495 – – – 4.495 –Títulos Disponíveis para Venda 69.382 – – 127.544 196.926 58.241Títulos do Tesouro Nacional 1.199.742 – 495.850 – 1.695.592 2.166.804 Letras Financeiras do Tesouro - LFT – – 96.322 – 96.322 414.198 Letras do Tesouro Nacional - LTN 1.199.742 – 399.528 – 1.599.270 1.752.606Certificado de Depósito Bancário – 1.287 – – 1.287 –RDB/DPGE – 858 – – 858 –Notas Promissórias 22.459 – – – 22.459 –Letras de Câmbio – 1.500 – – 1.500 –Cédulas do Produto Rural – 13.102 – – 13.102 25.373Títulos Mantidos até o Vencimento 1.222.201 16.747 495.850 – 1.734.798 2.192.177Títulos e Valores Mobiliários 1.305.436 436.998 2.801.004 127.544 4.670.982 4.749.951% Concentração por Prazo 27,9% 9,4% 60,0% 2,7% 100,0%b.1) Inclui ações de companhias abertas e cotas de fundo de investimento, sem data de vencimento. b.2) Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil. Os títulos foram classificados nas categorias: - “Títulos para negociação” e “Títulos disponíveis para venda”: o valor contábil corresponde ao valor de mercado desses títulos na data do balanço e foi obtido através de informações fornecidas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financei-ro e de Capitais (ANBIMA) e BM&FBOVESPA. Títulos e Valores Mobiliários que não possuem cotação no mer-cado são avaliados através de modelos internos de avaliação que consideram curvas de juros aplicáveis publi-camente divulgadas. i) O ajuste negativo dos títulos para negociação no montante de R$ 27.876 (31/12/2013 R$ 9.839 ajuste negativo), e consolidado de R$ 27.878 (31/12/2013 R$ 9.822 ajuste negativo), obtido entre os valores de custo R$ 2.658.516 (31/12/2013 R$ 2.393.594) e consolidado R$ 2.767.136 (31/12/2013 R$ 2.509.355) e de mercado R$ 2.630.640 (31/12/2013 R$ 2.383.755) e consolidado R$ 2.739.258 (31/12/2013 R$ 2.499.533), foi registrado sob o título de “Resultado com títulos e valores mobiliários”. ii) O ajuste negativo dos títulos dispo-níveis para venda no montante de R$ 5.060 (31/12/2013 R$ zero), obtido entre os valores de custo R$ 137.099 (31/12/2013 R$ zero) e consolidado R$ 201.986 (31/12/2013 R$ 58.241) e de mercado R$ 132.039 (31/12/2013 R$ zero) e consolidado R$ 196.926 (31/12/2013 R$ 58.241) foi registrado em conta adequada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. - “Títulos mantidos até o vencimento”: classificados em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira do Banco e de suas controladas em mantê-los até o

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 20 1 5 33

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - EM R$ MIL

vencimento, comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais foram registrados no resultado do período. O valor de mercado desses títulos na data do balanço totalizava R$ 1.723.312 (31/12/2013 R$ 2.161.765) e consolidado R$ 1.726.990 (31/12/2013 R$ 2.161.765). Em 2014, o Banco alienou títulos públi-cos federais - LTN no montante de R$ 1.128.373, para recomposição desta carteira, adquiriu títulos públicos fe-derais com prazos de vencimentos mais longos. Esta operação gerou um lucro de R$ 3.360 líquido de tributos. O Banco adotou a faculdade prevista no artigo 3º da Circular BACEN nº 3.129 de 27/06/2002 e cobriu riscos de taxa de juros em sua posição de títulos mantidos até o vencimento, com a realização de operação de SWAP (CDI x Pré) negociado pela BM&FBOVESPA, em 31/12/2013 alcançou o valor nocional de R$ 643.397. Em 31/12/2014, com base na Circular 3.068 artigo 5º, de acordo com os critérios estabelecidos no artigo 1º, o Banco reclassificou títulos públicos federais - LTN no montante de R$ 826.424 (nocional de swap no montante de R$ 827.264) para a categoria “Negociação”. Esta reclassificação não gerou efeito significativo no resultado do exercício.Os títulos privados são custodiados na CETIP, os títulos públicos no SELIC e as ações na CBLC.c) Composição de títulos vinculados:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Vinculados a operações compromissadas 2.419.288 2.306.548 2.419.288 2.306.548Titulos dados em garantia de operações em bolsa 98.532 80.872 145.614 142.997Títulos dados em garantia em ações judiciais 3.236 113.767 16.416 125.405Titulos dados em garantia de operações de clearing de câmbio 13.236 30.064 13.236 30.064Total 2.534.292 2.531.251 2.594.554 2.605.014(06) OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARRRENDAMENTO MERCANTILa) Composição da carteira de crédito:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Empréstimos 885.923 1.478.555 878.724 1.462.203Financiamentos 1.354.255 1.276.057 1.354.255 1.276.057Financiamentos rurais 4.047 4.853 4.047 4.853Operações de crédito vinculados à cessão (1) 620.879 – 620.879 –Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) 14.266 13.743 14.266 13.743Operações de arrendamento mercantil (3) – – 285.437 316.150Outros créditos (4) 757.651 614.032 757.651 614.032Total da carteira 3.637.021 3.387.240 3.915.259 3.687.038Ajustes a valor de mercado - item objeto de hedge – 51 – 51Repasses interfinanceiros 78.484 92.552 78.484 92.552Fianças prestadas (5) 481.322 273.423 479.042 271.148Total global 4.196.827 3.753.266 4.472.785 4.050.789O Banco realiza operações de captação através de “Letras de crédito de agronegócios” e “Letras de crédito imobiliário” classificadas no grupo “Recursos de aceites e emissão de títulos” conforme descrito na nota explica-tiva nº 10. Estas captações são lastreadas por operações de crédito que na data destas demonstrações financei-ras perfazem o montante de R$ 390.174 (31/12/2013 R$ 220.312). (1) Cessão de crédito: As operações de cessão de crédito com coobrigação são contabilizadas conforme descrito na nota explicativa nº 02 “e” destas demonstrações financeiras. Em de 2014 foram realizadas operações de cessão de créditos com coobrigação de cédulas de crédito bancário (2013 não ocorreram cessões). Para estas operações foi cedido o valor total de principal dos contratos, cujo o montante é de R$ 902.258. O saldo de operações de crédito cedidas com coobri-gação contabilizadas segundo as regras da Resolução CMN nº 3.533, atualizado pelas taxas originais das ope-rações de crédito e considerando as amortizações no exercício, perfaz o montante de R$ 620.879, tendo sido reconhecida no exercício receita de juros para estas operações o montante de R$ 21.589, registrada na demons-tração de resultado sob a rubrica “Receitas da intermediação financeira - Operações de crédito”. O saldo corres-pondente destas operações, relativo ao valor recebido pelo Banco, atualizado pela taxa do contrato de cessão, e considerando as amortizações realizadas, está refletido no passivo na rubrica “Outras obrigações - diversas - Obrigações por operações vinculadas a cessão”, no montante de R$ 625.693, tendo sido apropriado no exercício despesas de juros no montante de R$ 13.760 registrado na rubrica “Despesas da intermediação financeira - Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros”. (2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados no balanço como redução de “Outras obrigações - Carteira de câmbio”. (3) No consolidado, as operações de leasing estão demonstradas pelo método financeiro a valor presente dos contratos e não con-sidera o valor residual dos bens das operações de leasing operacional R$ 1.926 (31/12/2013 R$ 1.478). (4) Ou-tros créditos incluem rendas a receber sobre contratos de câmbio e direitos de créditos adquiridos sem coobri-gação (vide nota explicativa nº 08 a). (5) Fianças prestadas estão registradas em contas de compensação. b) Composição da carteira de crédito por setor de atividade:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Valor % Valor % Valor % Valor %Setor Privado Rural 38.989 1,1 22.451 0,7 39.490 1,0 23.050 0,6 Indústria 2.107.782 58,0 2.171.517 64,0 2.181.017 55,7 2.255.274 61,2 Comércio 668.186 18,4 515.849 15,2 734.328 18,8 583.175 15,8 Instituições financeiras 7.199 0,2 16.353 0,5 211 – 31 – Outros serviços 812.655 22,2 659.152 19,5 940.735 24,0 800.541 21,7 Pessoas físicas 2.210 0,1 1.918 0,1 19.478 0,5 24.967 0,7Total da carteira 3.637.021 100,0 3.387.240 100,0 3.915.259 100,0 3.687.038 100,0c) Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento:

IndividualParcelas por Faixas 31/12/2014 31/12/2013

de Vencimento A Vencer Vencidos Total % A Vencer Vencidos Total %até 180 dias 1.976.939 419 1.977.358 54,4 2.011.727 8.641 2.020.368 59,6de 181 a 360 dias 363.716 333 364.049 10,0 373.007 221 373.228 11,0acima de 360 dias 1.295.044 218 1.295.262 35,6 981.221 496 981.717 29,0Total Vincendas 3.635.699 970 3.636.669 100,0 3.365.955 9.358 3.375.313 99,6até 60 dias – 148 148 – – 8.508 8.508 0,3de 61 a 180 dias – 131 131 – – 3.048 3.048 0,1acima de 180 dias – 73 73 – – 371 371 –Total Vencidas – 352 352 – – 11.927 11.927 0,4Total da Carteira 3.635.699 1.322 3.637.021 100,0 3.365.955 21.285 3.387.240 100,0

ConsolidadoParcelas por Faixas 31/12/2014 31/12/2013

de Vencimento A Vencer Vencidos Total % A Vencer Vencidos Total %até 180 dias 2.062.547 758 2.063.305 52,7 2.107.537 9.169 2.116.706 57,5de 181 a 360 dias 428.377 586 428.963 11,0 446.469 489 446.958 12,1acima de 360 dias 1.421.455 738 1.422.193 36,3 1.110.040 683 1.110.723 30,1Total Vincendas 3.912.379 2.082 3.914.461 100,0 3.664.046 10.341 3.674.387 99,7até 60 dias – 223 223 – – 8.697 8.697 0,2de 61 a 180 dias – 334 334 – – 3.304 3.304 0,1acima de 180 dias – 241 241 – – 650 650 –Total Vencidas – 798 798 – – 12.651 12.651 0,3Total da Carteira 3.912.379 2.880 3.915.259 100,0 3.664.046 22.992 3.687.038 100,0d) Classificação da carteira de crédito por níveis de risco: A Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999 esta-belece os critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes/operações. A com-posição da carteira de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspon-dentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir:

Individual31/12/2014 31/12/2013

Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Níveis de Risco

(*) A Vencer

Venci- dos Total

Mínima Exigida Contábil

(*) A Vencer

Venci- dos Total

Mínima Exigida Contábil

AA 933.793 – 933.793 – – 806.281 – 806.281 – –A 1.337.028 – 1.337.028 6.685 6.685 1.399.757 – 1.399.757 6.999 13.772B 1.213.896 136 1.214.032 12.140 12.140 1.050.502 175 1.050.677 10.507 15.726C 150.089 420 150.509 4.515 18.588 107.692 259 107.951 3.239 3.234D 278 – 278 28 278 – – – – –E – 224 224 67 224 1.723 19.824 21.547 6.464 21.547H 615 542 1.157 1.157 1.157 – 1.027 1.027 1.027 1.027Total 3.635.699 1.322 3.637.021 24.592 39.072 3.365.955 21.285 3.387.240 28.236 55.306

Consolidado31/12/2014 31/12/2013

Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Saldo da Carteira de Crédito Provisão

Níveis de Risco

(*) A Vencer

Venci- dos Total

Mínima Exigida Contábil

(*) A Vencer

Venci- dos Total

Mínima Exigida Contábil

AA 957.453 – 957.453 – – 836.994 – 836.994 – –A 1.440.814 – 1.440.814 7.204 7.214 1.538.459 – 1.538.459 7.692 14.473B 1.350.805 344 1.351.149 13.511 13.511 1.176.285 396 1.176.681 11.767 17.616C 162.242 455 162.697 4.881 19.217 110.542 483 111.025 3.331 3.403D 278 15 293 29 293 7 204 211 21 69E 73 287 360 108 360 1.723 19.858 21.581 6.474 21.564F – – – – – – 13 13 7 11G – 20 20 14 20 – 219 219 153 208H 714 1.759 2.473 2.473 2.473 36 1.819 1.855 1.855 1.855Total 3.912.379 2.880 3.915.259 28.220 43.088 3.664.046 22.992 3.687.038 31.300 59.199

(*) Inclui os créditos vencidos até 14 diase) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Saldo inicial do período - operações de crédito e garantias prestadas 56.481 32.381 60.374 36.937Reclassificação de garantias prestadas (1.175) (1.446) (1.175) (1.446)Saldo inicial do período - operações de crédito 55.306 30.935 59.199 35.491Complemento líquido de reversão 2.372 24.603 3.212 24.701Baixas (18.606) (232) (19.323) (993)Saldo final do período 39.072 55.306 43.088 59.199A provisão atingiu o saldo de R$ 39.072 (31/12/2013 R$ 55.306) e consolidado R$ 43.088 (31/12/2013 R$ 59.199), correspondente a 1,1% no individual e no consolidado (31/12/2013 1,6%) do total da carteira, des-considerando o montante do ajuste a valor de mercado da carteira de crédito objeto de “hedge”, repasses inter-financeiros e fianças prestadas. A provisão constituída acima do mínimo requerido pela Resolução CMN nº 2.682, decorre das análises internas e individuais dos clientes e é considerada adequada para suportar eventuais perdas. No decorrer do exercício foram amortizados créditos para prejuízo no montante de R$ 18.606 (2013 R$ 232) e no consolidado R$ 19.323 (2013 R$ 1.559) e ocorreram recuperações no montante de R$ 307 (2013 R$ 2.245) e consolidado R$ 1.860 (2013 R$ 3.717). O saldo dos créditos renegociados era de R$ 27.181 (31/12/2013 R$ 25.169) e consolidado R$ 28.445 (31/12/2013 R$ 26.344). A provisão constituída para estes créditos foi de R$ 68 (31/12/2013 R$ 19.910) e consolidado R$ 968 (31/12/2013 R$ 19.922). O saldo apresenta-do considera como renegociação qualquer acordo ou alteração nos prazos de vencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, em operações de crédito que tenham apresentado alguma deterioração nas condições de risco.(07) CARTEIRA DE CÂMBIO

Individual e ConsolidadoOutros Créditos Outras Obrigações

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013Câmbio comprado a liquidar 15.606 21.592 – –Câmbio vendido a liquidar – – 2.704 5.834Direitos sobre vendas de câmbio 2.734 5.848 – –Obrigações por compras de câmbio – – 14.940 19.896Adiantamentos recebidos (2.734) (4.160) – –Adiantamentos sobre contratos de câmbio – – (14.266) (13.744)Rendas a receber 58 387 – –Total 15.664 23.667 3.378 11.986As responsabilidades por créditos abertos para importação no valor de R$ 9.227 (31/12/2013 R$ 11.657) estão registradas em contas de compensação.(08) OUTROS CRÉDITOS E OUTROS VALORES E BENSa) Outros créditos diversos:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Títulos e créditos a receber (i) 757.593 613.645 757.593 613.645Depósitos judiciais 53.658 50.065 87.733 87.408Créditos tributários (nota nº 9 “b”) 40.624 28.800 64.540 55.122Tributos antecipados (ii) 4.279 12.657 9.518 23.130Outros 19.296 10.117 20.123 12.071Total 875.450 715.284 939.507 791.376i) Refere-se a títulos de crédito a receber sem coobrigação do cedente, ou retenção de riscos e benefícios, com vencimento até 12/06/2015 à taxa de 10,95% ao ano até 16,91% ao ano. ii) Refere-se basicamente a valores de contribuição social e imposto de renda a compensar e recuperar.b) Outros valores e bens - composto principalmente por veículos e imóveis recebidos por dação de pagamento e reintegração de posse.(09) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos de imposto de renda e contribuição social:

Individual2º semestre Exercício

2014 2014 2013Lucro antes do imposto de renda (IRPJ), da contribuição social (CSLL) e deduzido das participações no resultado 34.312 67.199 98.354Impostos sobre Receita Operacional Diferido – – (800)Lucro antes da Tributação 34.312 67.199 97.554Alíquota vigente 40% 40% 40%Despesa de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente (13.725) (26.880) (39.022)Efeito no cálculo dos tributos: Juros sobre o capital próprio 3.860 7.682 3.770 Contingências fiscais, trabalhistas e cíveis (24) (778) 77.903 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.455 6.964 (9.640) Créditos amortizados para prejuízo (7.031) (7.415) 56 Equivalência patrimonial 8.972 16.117 12.750 Resultado obtido com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 450 3.523 (3.577) Prejuízo fiscal de IRPJ e CSLL (43) 305 (42.641) Obrigações fiscais diferidas (5.950) (7.535) 2.884 Ativo fiscal diferido 5.991 9.678 (33.474) Outros valores 273 (123) 401Imposto de renda e contribuição social 228 1.538 (30.590)Sendo: Impostos correntes 187 (605) – Impostos diferidos 41 2.143 (30.590)Despesa contabilizada 228 1.538 (30.590)b) Créditos tributários de imposto de renda e contribuição social:

Individual31/12/2013 Constituição Realização 31/12/2014

Contingências Fiscais, Garantias Prestadas, Trabalhistas e Cíveis 4.388 1.099 (251) 5.236Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 11.025 6.801 (13.232) 4.594Prejuízo Fiscal 6.999 4.900 (348) 11.551Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Derivativos 4.268 16.340 (11.147) 9.461Outros Créditos Tributários 2.120 13.541 (5.879) 9.782TOTAL 28.800 42.681 (30.857) 40.624% sobre Patrimônio Líquido 2,4% 3,3%A Administração do Banco, fundamentada em estudo técnico realizado tomando por base os dados contábeis disponíveis em 31/12/2014, estimou que a realização destes créditos tributários ocorrerá em até 5 anos na se-guinte proporção: 22% para 2015, 39% para 2016, 17% para 2017, 10% para 2018 e 12% para 2019. Na data base de 31/12/2014, o valor presente dos créditos tributários, calculados com base na taxa Selic é de R$ 31.022. No individual os créditos tributários não ativados em 31/12/2014 totalizavam R$ 43.139 (31/12/2013 R$ 48.140).(10) DEPÓSITOS E CAPTAÇÕESa) Composição dos recursos captados:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Depósitos à vista – 13 – 13Depósitos Interfinanceiros 1.963.921 2.285.919 1.073.085 1.549.419Depósitos a Prazo 566.463 92.377 566.463 92.377Total de Depósitos 2.530.384 2.378.309 1.639.548 1.641.809Captações no Mercado Aberto 2.400.921 2.277.826 2.400.921 2.277.826Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 5.378.839 6.013.477 6.335.498 6.907.323 Letras Financeiras 4.984.274 5.781.221 4.984.274 5.781.221 Letras de Crédito do Agronegócio 374.268 201.326 374.268 201.326 Letras de Crédito Imobiliário 20.297 30.930 20.297 30.930 Letras de Arrendamento Mercantil – – 956.659 893.846Obrigações por Empréstimos no Exterior 142.761 188.526 142.761 188.526Obrigações por Repasses - País 1.262.997 1.147.823 1.262.997 1.147.823Obrigações por Operações de Cessão de Ativos Financeiros (i) 625.693 – 625.693 –Total - Recursos Captados 12.341.595 12.005.961 12.407.418 12.163.307(i) Conforme nota explicativa nº 06.

S E X TA- F E I R A , 20 DE MARÇO DE 20 1 5 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS34

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - EM R$ MIL

b) Composição de recursos captados por prazos de vencimento:Individual

Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Total 31/12/2014

Depósitos Interfinanceiros 1.573.837 92.410 297.674 – 1.963.921Depósitos a Prazo (i) 3.949 355.065 207.449 – 566.463Total de Depósitos 1.577.786 447.475 505.123 – 2.530.384Captações no Mercado Aberto 2.400.921 – – – 2.400.921Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.019.972 2.333.351 2.019.820 5.696 5.378.839 Letras Financeiras 917.538 2.105.654 1.955.386 5.696 4.984.274 Letras de Crédito do Agronegócio 98.966 218.311 56.991 – 374.268 Letras de Crédito Imobiliário 3.468 9.386 7.443 – 20.297Obrigações por Empréstimos no Exterior (ii) 67.398 75.363 – – 142.761Obrigações por Repasses (iii) 104.162 263.559 599.727 295.549 1.262.997Obrigações por Operações de Cessão de Ativos Financeiros 295.265 258.285 71.439 704 625.693Total de Captações 5.465.504 3.378.033 3.196.109 301.949 12.341.595% Concentração por Prazo 44,3% 27,4% 25,9% 2,4% 100,0%

IndividualAté 3

meses (*)3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Total 31/12/2013

Depósitos à Vista 13 – – – 13Depósitos Interfinanceiros 1.905.213 33.935 346.771 – 2.285.919Depósitos a Prazo (i) 10.568 47.483 34.326 – 92.377Total de Depósitos 1.915.794 81.418 381.097 – 2.378.309Captações no Mercado Aberto 2.277.826 – – – 2.277.826Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 343.122 2.272.675 3.379.908 17.772 6.013.477 Letras Financeiras 267.297 2.196.344 3.300.554 17.026 5.781.221 Letras de Crédito do Agronegócio 72.683 67.835 60.808 – 201.326 Letras de Crédito Imobiliário 3.142 8.496 18.546 746 30.930Obrigações por Empréstimos no Exterior 90.468 98.058 – – 188.526Obrigações por Repasses 102.992 350.114 472.785 221.932 1.147.823Total de Captações 4.730.202 2.802.265 4.233.790 239.704 12.005.961% Concentração por Prazo 39,4% 23,3% 35,3% 2,0% 100,0%

ConsolidadoAté 3

meses 3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Total 31/12/2014

Depósitos Interfinanceiros 775.960 – 297.125 – 1.073.085Depósitos a Prazo (i) 3.949 355.065 207.449 – 566.463Total de Depósitos 779.909 355.065 504.574 – 1.639.548Captações no Mercado Aberto 2.400.921 – – – 2.400.921Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.079.415 2.578.128 2.672.199 5.756 6.335.498 Letras Financeiras 917.538 2.105.655 1.955.385 5.696 4.984.274 Letras de Crédito do Agronegócio 98.966 218.311 56.991 – 374.268 Letras de Crédito Imobiliário 3.468 9.386 7.443 – 20.297 Letras de Arrendamento Mercantil 59.443 244.776 652.380 60 956.659Obrigações por Empréstimos no Exterior (ii) 67.398 75.363 – – 142.761Obrigações por Repasses (iii) 104.162 263.559 599.727 295.549 1.262.997Obrigações por Operações de Cessão de Ativos Financeiros 295.265 258.285 71.439 704 625.693Total de Captações 4.727.070 3.530.400 3.847.939 302.009 12.407.418% Concentração por Prazo 38,1% 28,5% 31,0% 2,4% 100,0%

ConsolidadoAté 3

meses (*)3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Total 31/12/2013

Depósitos à Vista 13 – – – 13Depósitos Interfinanceiros 1.285.908 – 263.511 – 1.549.419Depósitos a Prazo (i) 10.568 47.483 34.326 – 92.377Total de Depósitos 1.296.489 47.483 297.837 – 1.641.809Captações no Mercado Aberto 2.277.826 – – – 2.277.826Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 494.331 2.572.626 3.801.448 38.918 6.907.323 Letras Financeiras 267.297 2.196.344 3.300.554 17.026 5.781.221 Letras de Crédito do Agronegócio 72.683 67.835 60.808 – 201.326 Letras de Crédito Imobiliário 3.142 8.496 18.546 746 30.930 Letras de Arrendamento Mercantil 151.209 299.951 421.540 21.146 893.846Obrigações por Empréstimos no Exterior 90.468 98.058 – – 188.526Obrigações por Repasses 102.992 350.114 472.785 221.932 1.147.823Total de Captações 4.262.106 3.068.281 4.572.070 260.850 12.163.307% Concentração por Prazo 35,1% 25,2% 37,6% 2,1% 100,0%(*) Inclui depósitos à vista, sem data de vencimento. i) Os depósitos a prazo foram classificados de acordo com seus vencimentos contratuais e incluem o montante de R$ 539.016 (31/12/2013 R$ 42.794), referentes às cap-tações com compromisso de liquidez que podem ser resgatados antecipadamente pelos clientes, todos registra-dos na CETIP S.A. - Mercados Organizados. ii) Com vencimentos até 11/06/2015 à taxa de 0,81144% ao ano até 1,857% ao ano (indexado à taxa libor acrescido de spread). iii) Representado por: Operações de BNDES, com vencimentos até 15/12/2022 à taxa pré-fixada de 1,50% até 7,30% ao ano, pós-fixada de 0,50% até 4,00% ao ano mais TJLP, pós-fixada de 1,70% ao ano mais SELIC e pós-fixada de 1,80% até 2,30% ao ano mais UMBNDES (Cesta de moedas do BNDES); Operações de FINAME, com vencimentos até 16/12/2024 à taxa pré-fixada até 8,30% ao ano e pós-fixada de 0,90% até 4,00% ao ano mais TJLP.(11) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Provisões para Riscos fiscais e previdenciários (nota 12) 13.866 12.985 49.628 49.961Provisões para Imposto de Renda e Contribuição Diferidos 13.121 5.587 19.955 9.252Impostos e contribuições a recolher 3.837 2.580 5.559 4.334Provisões para impostos e contribuição sobre o lucro – – 8.917 3.205Total 30.824 21.152 84.059 66.752b) Outras obrigações diversas:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Obrigações por Operações Vinculadas à Cessão (nota 06) 625.693 – 625.693 –Carteira de Crédito - Recursos em Trânsito 22.997 19.893 23.408 20.077Provisões de Despesas de Pessoal e Administrativa 9.980 9.396 11.524 11.095Provisão para Contingências Trabalhistas (nota 12) 5.219 5.354 7.993 7.005Provisão para Garantias Prestadas (nota 12) 2.338 1.175 2.409 1.175Provisão para Contingências Cíveis (nota 12) 49 39 3.066 1.566Credores Diversos 1.001 754 1.096 1.317Total 667.277 36.611 675.189 42.235(12) PASSIVOS CONTINGENTESO Banco e suas controladas, no curso normal de suas atividades, é parte em processos de natureza fiscal, previdenciária, trabalhista e cível. As respectivas provisões foram constituídas levando-se em conta a legislação em vigor, a opinião dos assessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos Tribunais, o histórico de perdas e outros critérios que permitam a sua estimativa da forma mais adequada possível. A Administração considera que as provisões existentes na data destas demonstrações financeiras são suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes processos. As provisões constituídas e respectivas variações no período estão demonstradas a seguir:

IndividualFiscais e

Previdenciárias (a) Trabalhistas (b) Cíveis (c)Prestação de Garantias (d)

Saldo inicial em 01/01/2014 12.985 5.354 39 1.175(+) Complemento 583 2.908 22 1.406(+) Atualização Monetária 677 – – –(–) Reversão (379) (301) (10) (243)(–) Baixa por Pagamento – (2.742) (2) –Saldo final em 31/12/2014 13.866 5.219 49 2.338

ConsolidadoFiscais e

Previdenciárias (a) Trabalhistas (b) Cíveis (c)Prestação de Garantias (d)

Saldo inicial em 01/01/2014 49.961 7.005 1.566 1.175(+) Complemento 833 4.744 1.997 1.497(+) Atualização Monetária 931 – – –(–) Reversão (2.097) (i) (494) (484) (263)(–) Baixa por Pagamento – (3.262) (13) –Saldo final em 31/12/2014 49.628 7.993 3.066 2.409

(i) Basicamente, refere-se à reversão parcial da provisão da ação de consignação de pagamento do ISS da controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. a) As contingências fiscais e previdenciárias referem-se principal-mente a obrigações tributárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas admi-nistrativa e judicial, com destaque para: i) a cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 10/96, em decor-rência da não observância da irretroatividade e da anterioridade nonagesimal, e 17/97, no montante de R$ 8.134 (31/12/2013 R$ 8.277) e consolidado R$ 9.565 (31/12/2013 R$ 9.655), e ii) Auto de Infração lavrado pela Recei-ta Federal sob alegação de que incidem contribuições sociais na venda de bens do ativo permanente no mon-tante de consolidado R$ 21.292 (31/12/2013 R$ 21.292). As provisões existentes amparam o risco decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais e previdenciárias consideradas como de perda provável. Essas provisões encontram-se registradas no exigível a longo prazo, na rubrica “Provisão para Riscos Fiscais” do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”, e levam em conta as datas esperadas de pagamento. Passivos contingentes de natureza fiscal e previdenciária, classificados como risco de perda possível: O Banco e suas controladas possuem outras contingências fiscais e previdenciárias avaliadas individualmente por nossos asses-sores legais como de risco de perda possível, conforme Resolução nº 3.823, de 16/12/2009, do Conselho Mone-tário Nacional, no montante de R$ 50.310 (31/12/2013 R$ 47.526) e consolidado R$ 63.868 (31/12/2013 R$ 60.095) com destaque para: • PIS - Refere-se à discussão sobre a aplicabilidade da Lei nº 9.718/1998, no tocante à base de cálculo do PIS, para fazer incidir tal contribuição sobre todas as receitas das instituições finan-ceiras, e não apenas sobre suas receitas de prestação de serviços. Ante a referida norma, o Banco e suas controladas ingressaram com ação e obtiveram decisão favorável que afastou tal pretensão, por decisão defini-tiva do Supremo Tribunal Federal (STF), já transitada em julgado. Em que pese este afastamento pelo STF, o Banco e suas controladas voltaram a ter estes valores questionados pela Receita Federal do Brasil e estão contestando administrativa e judicialmente estas cobranças, no montante de R$ 31.409 (31/12/2013 R$ 28.915) e consolidado R$ 35.476 (31/12/2013 R$ 32.499). • ISS - Prefeitura de São Paulo - Refere-se à lavratura de autos de infração para cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços, no montante de R$ 13.025 (31/12/2013 R$ 13.025) e consoli-dado R$ 14.005 (31/12/2013 R$ 13.910). Cabe ressaltar ainda a existência de autos de infração lavrados pela Receita Federal do Brasil sob alegação de não pagamento de tributos nas operações de desmutualização e venda de ações da BM&FBOVESPA e CETIP bem como da incorporação das ações da Bovespa Holding pela Nova Bolsa, no consolidado o montante de R$ 76.919 (31/12/2013 R$ 73.997). b) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscam obter indenizações referentes a pretensos di-reitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-se registrada no passivo circulante e exigível a longo prazo, na rubrica “Provisão para passivos contingentes” do grupo “Outras obrigações - diversas”, e leva em conta as datas esperadas de pagamento (vide nota explicativa nº 11 b). As ações de natureza trabalhista para as quais foi constituída provisão são consideradas como risco de perda provável. Para determinação do valor de provisão necessário estas ações são avaliadas em seu conjunto, considerando histórico de pagamentos feitos pelo Banco e por suas controladas a esse título. As contingências trabalhistas classificadas como de perda possível atingi-ram o montante de R$ 3.036 (31/12/2013 R$ 8.284) e consolidado R$ 3.947 (31/12/2013 R$ 13.491) na data destas demonstrações financeiras. c) As contingências cíveis são originadas basicamente por ações judiciais movidas por terceiros, pleiteando restituição de valores cobrados e/ou indenizações por danos materiais e mo-rais, sendo em sua maior parte julgadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o montante adequado de provisão a Administração considera análise individual ou para conjuntos de ações de mesma natureza consi-deradas significativas e histórico de perdas, constituindo provisão para aquelas consideradas como de perda provável. As contingências cíveis classificadas como de perda possível atingiram o montante de R$ 1.013 (31/12/2013 R$ 889) e consolidado R$ 7.757 (31/12/2013 R$ 7.026) na data destas demonstrações financeiras, representadas principalmente por ações indenizatórias ou de cobrança, cujos valores individuais não são rele-vantes. d) O Banco e suas controladas constituem provisão para coobrigações e riscos em garantias prestadas conforme a Resolução CMN nº 2.682.(13) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: Dividido em 53.948.999 ações ordinárias e 36.275.493 ações preferenciais, sem valor nomi-nal. É assegurado às ações preferenciais, que não possuem direito de voto, um dividendo mínimo de 6% ao ano sobre a parte e respectivo valor do capital que essas ações representam. A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24/04/2014, homologada pelo Banco Central do Brasil em 07/07/2014, aprovou o aumento do ca-pital social para R$ 548.500 mediante incorporação de reservas de lucros.b) Dividendos: O Estatuto Social prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme o disposto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a forma de juros sobre capital próprio, conforme previsto no artigo 35 do Estatuto Social e artigo 9º da Lei nº 9.249 de 26/12/1995. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular BACEN nº 2.739/97, Deliberação CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais.

31/12/2014 31/12/2013Lucro Líquido do Exercício 68.737 67.764(–) Reserva legal (3.437) (3.389)Lucro Líquido Ajustado 65.300 64.375Juros sobre o Capital Próprio - Valor Bruto 19.206 9.424(–) Imposto de Renda na Fonte - 15% (2.881) (1.414)Juros sobre o Capital Próprio - Valor Líquido 16.325 8.010Dividendos Pagos – 8.084Total Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio 19.206 17.508% sobre o Lucro Líquido Ajustado 25% 25%Os juros sobre o capital próprio totalizaram no exercício R$ 19.206 (2013 R$ 9.424 e dividendos R$ 8.084), correspondendo aos valores brutos de R$ 67,46 (2013 R$ 69,54) e R$ 429,13 (2013 R$ 379,22) por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Foram pagos juros sobre capital próprio, com base no balan-ço intermediário de 30 de junho de 2014 no montante de R$ 9.555 (2013 R$ 9.424), correspondendo aos valores brutos de R$ 39,29 (2013 R$ 36,85) e R$ 204,98 (2013 R$ 204,98) por lote de mil ações ordinárias e preferen-ciais, respectivamente. Para o 2º semestre de 2014 foi aprovado o valor de R$ 9.651, correspondente aos valores de R$ 28,17 e R$ 224,15 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. Para o 2º semestre de 2013 foi pago a título de dividendos o valor de R$ 8.084, correspondente aos valores de R$ 32,69 e R$ 174,24 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente. A adoção do pagamento desses juros sobre capital próprio aumentou o resultado do Banco em aproximadamente R$ 7.682 (2013 R$ 3.770), face ao bene-fício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular BACEN nº 2.739/97, Delibera-ção CVM nº 207/96 e em atendimento às disposições fiscais. c) Reserva de capital e reserva de lucros:

Individual e Consolidado31/12/2014 31/12/2013

Reservas de incentivos fiscais 29.751 29.751Reserva de correção monetária especial - Lei 8.200/91 14.764 14.764Dividendos não reclamados 13.132 13.132Reservas de atualização de títulos patrimoniais 4.255 4.255Total 61.902 61.902

Individual e Consolidado31/12/2014 31/12/2013

Reserva estatutária - Para aumento de capital 410.061 393.076Reserva estatutária - Especial para dividendos 109.517 104.908Reserva legal 78.202 74.765Reserva de lucros a realizar (*) 34.444 34.444Total 632.224 607.193(*) A realização da reserva de lucros a realizar ocorre na medida em que as reservas de lucros nas controladas forem efetivamente realizadas ou distribuídas. No exercício não foi realizada a parcela de reserva de lucros a realizar em conformidade com a Lei nº 6.404/76, com alterações introduzidas pela Lei nº 10.303/01, tendo em vista que sua controlada BRI Participações Ltda. não distribuiu efetivamente parcela de seus lucros.(14) RENDAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARRENDAMENTO MERCANTILa) Rendas de operações de crédito:

Individual Consolidado2º semestre Exercício Exercício

2014 2014 2013 2014 2013Rendas de Empréstimos 123.979 210.007 181.077 208.776 179.138Rendas de Financiamentos 49.268 85.204 92.502 85.204 92.502Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 55 307 2.245 307 2.245Ajuste a valor justo - Operações de Crédito - Objeto de “Hedge” – (51) (592) (51) (592)Total 173.302 295.467 275.232 294.236 273.293b) Resultado de operações de arrendamento mercantil:

ConsolidadoExercício2014 2013

Rendas de Arrendamento Financeiro 217.879 207.240Lucro na Alienação de Bens de Arrendamento Financeiro 10.169 33.080Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.553 1.396Rendas de Arrendamento Operacional 778 695Lucro na Alienação de Bens de Arrendamento Operacional 87 58Depreciação de Bens Arrendados (147.555) (166.908)Prejuízo na Alienação de Bens de Arrendamento Financeiro (29.904) (29.805)Ajuste Financeiro (Insuficiência de Depreciação) (4.938) (9.515)Depreciação de Bens Arrendados Operacional (657) (614)Outras Despesas de Arrendamento (3.581) (240)Total 43.831 35.387

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 20 1 5 35

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - EM R$ MIL

(15) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) Sempre em concordância com os dispositivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo Banco Central do Brasil, são efetuadas operações com partes relacionadas, conforme demonstramos a seguir:

Exercício31/12/2014 31/12/2013 2014 2013

Descrição:Ativos

(passivos)Ativos

(passivos)Receitas

(despesas)Receitas

(despesas)Disponibilidades 2.984 859 – –- Outras partes relacionadas (1) 2.984 859 – –Banco Alfa S.A. 2.984 859 – –Aplicações (Captações) em depósitos interfinanceiros (1) 1.987.965 2.270.918 260.345 188.556- Controlada (890.837) (719.038) (78.695) (57.064)Alfa Corretora de Valores Mobiliários S.A. (121.225) (118.013) (11.191) (10.181)Alfa Arrendamento Mercantil S.A. (769.612) (601.025) (67.504) (46.883)- Outras partes relacionadas (1) 2.878.802 2.989.956 339.040 245.620Banco Alfa S.A. (38.085) (65.040) 1.978 (3.523)Financeira Alfa S.A. - CFI 2.916.887 3.054.996 337.062 249.143Aquisição de ativos financeiros 7.199 16.353 1.231 1.938- Controlada 7.199 16.353 1.231 1.938Alfa Arrendamento Mercantil S.A. 7.199 16.353 1.231 1.938Aplicações (Captações) no mercado aberto – – (858) (624)- Controlada – – (9) –Alfa Corretora de Valores Mobiliários S.A. – – (1) –Alfa Arrendamento Mercantil S.A. – – (8) –- Outras partes relacionadas (1) – – (849) (624)Banco Alfa S.A. – – (830) (623)Financeira Alfa S.A. - CFI – – (19) (1)Negociação e Intermediação de Valores (346) (495) – –- Controlada (346) (495) – –Alfa Corretora de Valores Mobiliários S.A. (346) (495) – –Juros sobre o capital próprio e dividendos (2.875) (1.048) (7.447) (5.414)- Controlada 2.492 2.687 5.256 4.577Alfa Corretora de Valores Mobiliários S.A. 2.235 2.430 4.651 3.972Alfa Arrendamento Mercantil S.A. 257 257 605 605- Controlador (3.559) (3.726) (8.608) (8.031)Alfa Holdings S.A. (377) (515) (1.062) (1.095)Consórcio Alfa de Administração S.A. (376) (514) (1.060) (1.092)Corumbal Participações e Administrações (2.804) (2.695) (6.482) (5.841)Pessoa Física (2) (2) (4) (3)- Outras partes relacionadas (1) (3) – (3) –Pessoa Física (3) – (3) –- Pessoal-chave da administração da entidade ou de sua controladora (1.805) (9) (4.092) (1.960)Depósitos a Prazo – – – (2)- Pessoal-chave da administração da entidade ou de sua controladora – – – (2)Recursos de emissão de títulos (71.471) (51.935) (6.448) (4.176)- Pessoal-chave da administração da entidade ou de sua controladora (9.980) (7.099) (838) (973)- Outras partes relacionadas (1) (61.491) (44.836) (5.610) (3.203)Metro Tecnologia Informática Ltda. (23.125) (21.084) (2.458) (1.455)Pessoa Física (38.366) (23.752) (3.152) (1.748)Outras transações (2) 548 859 (5.702) (6.517)- Controlada 119 92 5 6Alfa Corretora de Valores Mobiliários S.A. 74 65 – –Alfa Arrendamento Mercantil S.A. 45 27 5 6- Outras partes relacionadas (1) 429 767 (5.707) (6.523)Banco Alfa S.A. 48 49 23 –Financeira Alfa S.A. - CFI 381 718 – –Metro Dados Ltda. – – (629) (595)Metro Sistemas e Informática Ltda. – – (1.247) (1.417)Metro Táxi Aéreo Ltda. – – (420) (934)Metro Tecnologia e Informática Ltda. – – (3.434) (3.577)Todas as transações entre o Banco e partes relacionadas são efetuadas a preços e/ou taxas compatíveis com as praticadas pelo mercado, vigentes nas datas das operações. (1) Realizadas com pessoas físicas e/ou jurídi-cas, não se tratando de controladoras, controladas ou coligadas. (2) Referem-se basicamente, à sublocação de imóvel com empresas do Conglomerado Financeiro Alfa de acordo com contrato mantido entre as partes e ser-viços contratados junto a entidades do Conglomerado Financeiro Alfa. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: Em Assembleia Geral Ordinária dos acionistas, é estabelecida a remuneração para os membros do Conselho de Administração e Diretoria. No exercício, no individual, o montante registrado foi de R$ 10.777 (2013 R$ 11.805) para os membros do Conselho de Administração e Diretoria. O Banco não possui para o pes-soal-chave da Administração, benefícios pós-emprego, benefícios de longo prazo e de rescisão de contrato de trabalho. b.1) Conforme legislação em vigor, o Banco não pode conceder empréstimos ou adiantamentos para: - Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos res-pectivos cônjuges e parentes até 2º grau; - Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; - Pessoas jurídicas que participem, com mais de 10%, da própria instituição financeira, quaisquer dire-tores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau. Dessa forma, não são efetuados pela instituição empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, mem-bros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares. c) Participação acionária: Os membros do Conselho de Administração possuem, em conjunto, a seguinte participação acionária, em 31 de dezembro de 2014: Ordinárias 3,628%, Preferenciais 25,449% e do total de ações de 12,401%.(16) GERENCIAMENTO DE RISCOO gerenciamento de riscos é um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e a melhor relação risco x retorno para o Conglomerado Financeiro Alfa. O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas atividades do Conglomerado são realizados por área independente através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoantes às diretrizes estabelecidas pela Administração. A estrutura de gerenciamento de riscos contempla os seguintes riscos segregados por natureza: Risco de mercado - O risco de mercado está relacionado à probabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuações dos preços e taxas de mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria do Conglomerado. A política global em termos de exposição a riscos de mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites de VaR (Value at Risk) definidos pelo comitê de gestão de risco de mercado e seu cumprimento acompanhado diariamente por área independente à gestão das carteiras, através de métodos e modelos estatísticos e financeiros desenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaR é baseada no modelo paramétrico, com intervalo de confiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidades são calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de fator de decaimento (lâmbda) de 0,94. Além do VaR, são adotados os parâmetros de risco acumulado mensal e cenários de stress em que são elaborados cenários históricos e hipotéticos para as taxas de mercado e verificados os possíveis impactos nas posições. Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestão de riscos de mercado, são calculados diariamente os valores exigidos de capital para cobertura das exposições ao risco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central do Brasil nº 4.193, com as alterações da redação dada pela Resolução nº 4.281. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br. Risco de liquidez - O controle e estratégia de liquidez são decididos pelo comitê de caixa que se reúne diariamente antes do início das operações, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas, domésticos e internacionais, bem como, definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresas financeiras. O comitê de caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade e de grande liquidez, cujas posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas e prazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utiliza-se de fluxo de caixa projetado para atendimento à Resolução do Banco Central do Brasil nº 4.090, adotando-se as premissas de fluxo de vencimento das operações financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nível de atraso nas carteiras e antecipação de passivos. O Conglomerado possui um plano de contingência para riscos de liquidez, pautado pela prudência, estruturado para cenários de adversidade e em constante evolução. Este plano considera um caixa mínimo necessário, a liquidez dos ativos e linhas de crédito disponíveis em cenário de adversidade. Risco de crédito - é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes, dentre outras, mas principalmente, das seguintes situações: a) Da inadimplência dos tomadores de crédito (pessoas físicas, empresas, instituições financeiras) na liquidação dos compromissos assumidos sobre posições de empréstimos, ativos financeiros e/ou seus respectivos instrumentos derivativos. b) Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais, fianças, compromissos de crédito, coobrigações ou operações de natureza semelhante. c) De possíveis renegociações, em termos mais desfavoráveis, das condições pactuadas na operação original. A estrutura de gerenciamento de risco de crédito do Conglomerado Financeiro Alfa deve, em conformidade com as disposições do Artigo 3º da Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.721, permitir a identificação, mensuração e controle dos riscos associados às operações de crédito, bem como a aplicação de mitigadores a estes riscos. Ressalta-se que este objetivo estende-se a todas as empresas integrantes do Conglomerado Financeiro. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crédito encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br. O Conglomerado visando maior celeridade no processo de concessão de crédito utiliza-se, no segmento de varejo, de modelos estatísticos para avaliação do risco de crédito, o qual, aprovado pelo comitê de crédito e primando pela prudência que caracteriza a forma de atuar do Conglomerado, busca coletar informações que permitam avaliar caráter, idoneidade e histórico positivo de crédito, geração de renda, estabilidade profissional e outras informações externas disponíveis. Este modelo está em constante evolução com vistas a capturar o maior número de informações relevantes para permitir segurança na concessão de crédito. No segmento de atacado, as operações de crédito são analisadas individualmente no comitê de crédito

do Conglomerado e se baseiam em um profundo conhecimento das atividades, situação patrimonial e financeira dos clientes e seu histórico de crédito. Risco operacional - A gestão de risco operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais, conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.380, aos quais o Conglomerado está sujeito, e a consequente adoção de medidas preventivas. Tais ações visam resguardar nossa imagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Em conformidade com a política institucional, o gerenciamento do risco operacional é de responsabilidade do departamento de gestão de riscos. Este departamento reporta-se diretamente à controladoria, que além de coordenar diretamente as atividades inerentes ao processo, desempenha também o papel de disseminador da cultura de prevenção ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua responsabilidade reportar ao comitê de controles de risco operacional a identificação e ações para correção de eventuais deficiências de controle e gerenciamento de riscos operacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas neste comitê são acompanhadas diretamente pela Presidência e Conselho de Administração do Conglomerado. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco operacional encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br. Conforme disposto no Artigo 18 da Circular do Banco Central do Brasil n° 3.678, as informações referentes à gestão de riscos, à apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e à apuração do Patrimônio de Referência (PR), estão disponíveis no site www.alfanet.com.br.(17) ÍNDICE DE SOLVABILIDADEAs instituições financeiras devem manter, permanentemente, capital compatível com os riscos de suas atividades, representado pelo patrimônio de referência exigido (PRE). O PRE é calculado considerando, no mínimo, a soma das parcelas de risco de crédito, risco de mercado e risco operacional. O Conglomerado Financeiro Alfa, em 31 de dezembro de 2014, atingiu índice de solvabilidade de 19,81% (31/12/2013 19,37%) calculado a partir do conceito de “Consolidado Financeiro”, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/13, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil.

Conglomerado Financeiro Alfa31/12/2014 31/12/2013

Patrimônio de Referência - Nível I 2.062.366 1.993.853 Capital Principal 2.062.366 1.993.853 Patrimônio Líquido 2.094.332 2.020.308 (–) Ajustes Prudenciais (31.966) (26.455)Patrimônio de Referência (PR) 2.062.366 1.993.853Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) (3) 10.408.317 10.292.988 Parcela relativa ao: Risco de Crédito 9.406.150 9.400.733 Risco de Mercado 230.894 119.450 Risco Operacional 771.273 772.805Patrimônio de Referência Mínimo Exigido 1.144.915 1.132.229Índice de Basileia 19,81% 19,37%Capital de Nível I 19,81% 19,37%Capital Principal 20,12% 19,63%(18) INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSO Banco e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos tanto para atender as necessidades de seus clientes como na execução de sua política de gestão de riscos. Tal política baseia-se na utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizar os riscos resultantes das variações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos contidos nos instrumentos financeiros em operações comerciais e financeiras, podendo-se valer, excepcionalmente, destas operações para a geração de lucro, desde que dentro dos limites de exposição aprovados para o Banco, acompanhado pela área de risco e com a autorização do Diretor de Tesouraria. Para comercializar instrumentos financeiros derivativos com os clientes é necessária a existência de limites de crédito previamente aprovados e tais operações são neutralizadas de forma a eliminar eventuais riscos trazidos para o Banco. Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos assumidos até 31/12/2014 eram relacionados a taxas pré-fixadas e taxas de câmbio e todas as operações foram efetuadas para neutralizar exposições com outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, na referida data-base não havia instrumentos financeiros derivativos com outros objetivos que não fossem para proteção patrimonial. Os instrumentos financeiros derivativos são representados por operações de contratos futuros, opções e de swap, registrados na BM&FBOVESPA S.A. ou na CETIP S.A. - Mercados Organizados e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxas pré-fixadas, mercado interfinanceiro (DI), variação cambial ou índice de preços e correspondiam somente a operações para proteção patrimonial. Esses instrumentos financeiros derivativos têm seus valores registrados em contas de compensação e os ajustes/diferenciais em contas específicas, de acordo com o respectivo recebimento (ativo) ou pagamento (passivo). Abaixo, composição dessa carteira por tipo de instrumento indexador, demonstrada pelo seu valor de referência, custo amortizado e valor justo. a) Instrumentos financeiros derivativos:

Individual Consolidado31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Instrumentos Financeiros Derivativos para negociação 7.957 (268) 8.323 (268)Instrumentos Financeiros Derivativos para “Hedge” de valor justo – (4.660) (99) (5.647)Total 7.957 (4.928) 8.224 (5.915)Ativo Instrumento Financeiro de Curto Prazo 160 690 784 1.222Ativo Instrumento Financeiro de Longo Prazo 8.531 50 8.531 549Passivo Instrumento Financeiro de Curto Prazo (357) (5.024) (615) (6.803)Passivo Instrumento Financeiro de Longo Prazo (377) (644) (476) (883)Total 7.957 (4.928) 8.224 (5.915)b) Instrumentos financeiros derivativos para negociação:

Individual31/12/2014 31/12/2013

Valor de Referência

Custo Amortizado

Valor Justo

Valor de Referência

Custo Amortizado

Valor Justo

Mercado interfinanceiro 773.263 824.947 824.947 100.000 103.478 103.478 Índices 63.632 72.231 72.103 54.415 57.444 57.056Posição ativa 836.895 897.178 897.050 154.415 160.922 160.534 Pré 773.263 827.264 816.512 100.000 103.418 103.333 Mercado interfinanceiro 63.632 72.581 72.581 54.415 57.469 57.469Posição Passiva 836.895 899.845 889.093 154.415 160.887 160.802Total Contratos de swaps - exposição líquida – (2.667) 7.957 – 35 (268)

Consolidado31/12/2014 31/12/2013

Valor de Referência

Custo Amortizado

Valor Justo

Valor de Referência

Custo Amortizado

Valor Justo

Pré 23.959 24.071 24.080 – – – Mercado interfinanceiro 793.313 849.552 849.552 100.000 103.478 103.478 Índices 63.632 72.231 72.103 54.415 57.444 57.056Posição ativa 880.904 945.854 945.735 154.415 160.922 160.534 Pré 793.313 851.783 840.768 100.000 103.418 103.333 Mercado interfinanceiro 87.591 96.644 96.644 54.415 57.469 57.469Posição passiva 880.904 948.427 937.412 154.415 160.887 160.802Total Contratos de swaps - exposição líquida – (2.573) 8.323 – 35 (268)

Individual31/12/2014 31/12/2013

Quantidade de Contratos

Valor Referencial

Valor Justo

Quantidade de Contratos

Valor Referencial

Valor Justo

Contratos FuturosCompromissos de compra - DI – – – 1.755 124.033 –Compromissos de venda - DI 16.500 (1.460.694) – 15.150 (1.353.099) –Compromissos de compra - Dólar 20 2.668 – – – –Total Contratos Futuros 16.520 (1.458.026) – 16.905 (1.229.066) –

Consolidado31/12/2014 31/12/2013

Quantidade de Contratos

Valor Referencial

Valor Justo

Quantidade de Contratos

Valor Referencial

Valor Justo

Contratos FuturosCompromissos de compra - DI 5 443 – 1.760 124.434 –Compromissos de venda - DI 16.500 (1.460.694) – 15.150 (1.353.099) –Compromissos de compra - Dólar 20 2.668 – – – –Total Contratos Futuros 16.525 (1.457.583) – 16.910 (1.228.665) –c) Instrumentos financeiros derivativos para “hedge” de valor justo:

Individual31/12/2014 31/12/2013

Valor de Referência

Custo Amortizado

Valor Justo

Valor de Referência

Custo Amortizado

Valor Justo

Pré – – – 3.114 4.157 4.182 Mercado interfinanceiro – – – 569.069 638.678 638.678Posição ativa – – – 572.183 642.835 642.860 Pré – – – 569.069 643.701 643.701 Mercado interfinanceiro – – – 3.114 3.819 3.819Posição passiva – – – 572.183 647.520 647.520Total Contratos de swaps - exposição líquida – – – – (4.685) (4.660)

S E X TA- F E I R A , 20 DE MARÇO DE 20 1 5 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS36

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - EM R$ MIL

Consolidado31/12/2014 31/12/2013

Valor de Referência

Custo Amortizado

Valor Justo

Valor de Referência

Custo Amortizado

Valor Justo

Pré – – – 3.114 4.157 4.181Mercado interfinanceiro 18.607 18.688 18.688 649.562 729.872 729.872Posição ativa 18.607 18.688 18.688 652.676 734.029 734.053Pré 18.607 18.701 18.787 649.562 736.863 735.881Mercado interfinanceiro – – – 3.114 3.819 3.819Posição passiva 18.607 18.701 18.787 652.676 740.682 739.700Total Contratos de swaps - exposição líquida – (13) (99) – (6.653) (5.647)d) Os seguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados em contas patrimoniais sob o título “instrumentos financeiros derivativos”:Ativo - Saldo a receber:

Individual31/12/2014 31/12/2013

NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalSwaps 8.691 – 8.691 377 363 740

Consolidado31/12/2014 31/12/2013

NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalSwaps 9.315 – 9.315 377 1.394 1.771Passivo - Saldo a pagar:

Individual31/12/2014 31/12/2013

NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalSwaps 734 – 734 645 5.023 5.668

Consolidado31/12/2014 31/12/2013

NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalSwaps 992 99 1.091 645 7.041 7.686e) Os instrumentos financeiros derivativos registrados possuíam os seguintes vencimentos:Negociação:

IndividualAté 3

meses3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2014

Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2013

Swap (24) (173) 8.154 – 7.957 280 46 (487) (107) (268)Consolidado

Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2014

Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2013

Swap 28 141 8.154 – 8.323 280 46 (487) (107) (268)“Hedge” de Valor Justo:

IndividualAté 3

meses3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2014

Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2013

Swap – – – – – 177 (4.837) – – (4.660)Consolidado

Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2014

Até 3 meses

3 meses a 1 ano

1 ano a 3 anos

Acima de 3 anos

Saldo em 31/12/2013

Swap – – (99) – (99) (474) (5.433) 260 – (5.647)TotalIndividual -Instrumentos Financeiros Derivativos (24) (173) 8.154 – 7.957 457 (4.791) (487) (107) (4.928)TotalConsolidado - Instrumentos Financeiros Derivativos 28 141 8.055 – 8.224 (194) (5.387) (227) (107) (5.915)f) Os seguintes resultados foram reconhecidos sob o título “instrumentos financeiros derivativos”:

Individual2º semestre 2014

Negociação Hedge de valor justo TotalSwaps 10.413 (1.343) 9.070Futuro 21.509 – 21.509Opções (120) – (120)Total 31.802 (1.343) 30.459

Individual2014 2013

NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalSwaps 10.990 3.438 14.428 (661) (9.311) (9.972)Futuro 11.022 – 11.022 17.749 – 17.749Opções 18 – 18 329 – 329Box de opções flexíveis – – – (886) – (886)Total 22.030 3.438 25.468 16.531 (9.311) 7.220

Consolidado2014 2013

NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalSwaps 11.029 3.432 14.461 (672) (7.500) (8.172)Futuro 11.020 – 11.020 17.725 – 17.725Opções 18 – 18 329 – 329Box de opções flexíveis – – – (886) – (886)Total 22.067 3.432 25.499 16.496 (7.500) 8.996g) O total do ajuste, de marcação a mercado, registrado no resultado foi de:

Individual2º semestre 2014

Negociação Hedge de valor justo TotalSwaps 11.091 – 11.091Opções 8 – 8Total 11.099 – 11.099

Individual2014 2013

NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalSwaps 10.927 (25) 10.902 (931) (404) (1.335)Box de opções flexíveis – – – 290 – 290Total 10.927 (25) 10.902 (641) (404) (1.045)

Consolidado2014 2013

NegociaçãoHedge de

valor justo Total NegociaçãoHedge de

valor justo TotalSwaps 10.904 (797) 10.107 (827) 3.810 2.983Box de opções flexíveis – – – 290 – 290Total 10.904 (797) 10.107 (537) 3.810 3.273h) Contabilidade de “hedge”: O Banco e sua controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. realizam operações de “hedge” nas seguintes modalidades: i) “Hedge” de valor justo de exposição à taxa de juros pré-fixada repre-sentada por parcelas de operações de crédito, realizado nos termos da Circular BACEN nº 3.082 de 30/01/2002; ii) “Hedge” de títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, realizado nos termos da Circular BACEN nº 3.129 de 27/09/2002. h.1) “Hedge” de valor justo de exposição à taxa de juros pré-fixada representada por parcelas de operações de crédito: Com relação ao risco de taxa de juros pré-fixada representado por parcelas de operações de crédito e de arrendamento mercantil, o Banco e sua controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. adotam a prática de se proteger, em consonância com suas políticas de gestão de riscos, levando em consideração as taxas de captação praticadas. A estratégia de “hedge” adotada tem por objetivo proteger o “spread” de suas operações de crédito. Através da estratégia de “hedge” a administração tem por objetivo prote-ger o “spread” das operações. Estas operações de “hedge” são realizadas em conformidade com a Circular BACEN nº 3.082 de 30/01/2002, que exige avaliação periódica de efetividade do “hedge” e o registro a mercado tanto do instrumento financeiro derivativo como do item objeto de “hedge”, considerando tratar-se de uma ope-ração de “hedge” de risco de mercado. O valor contábil e de mercado dos itens objeto de “hedge” são, respecti-vamente: R$ zero (31/12/2013 R$ 4.118) e R$ zero (31/12/2013 R$ 4.169) e consolidado R$ 42.743 (31/12/2013 R$ 95.379) e R$ 42.729 (31/12/2013 R$ 95.373). O valor de mercado dos instrumentos derivativos utilizados como “hedge”, era de R$ zero (31/12/2013 R$ 4.182) de SWAP ponta ativa e R$ zero (31/12/2013 R$ 3.819) de SWAP ponta passiva e consolidado R$ 18.688 (31/12/2013 R$ 95.375) de SWAP ponta ativa e R$ 18.787 (31/12/2013 R$ 95.999) de SWAP ponta passiva. h.2) “Hedge” de títulos e valores mobiliários mantidos até

o vencimento: Em conformidade com o artigo 3º da Circular BACEN nº 3.129 de 27/06/2002, no “hedge” de tí-tulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento tanto os instrumentos financeiros derivativos como os itens objeto de “hedge” são mantidos pelo custo amortizado, ou seja, para este tipo de “hedge” não há ajuste a valor justo (vide nota explicativa nº 05). No individual e no consolidado o valor contábil e de mercado dos títulos e va-lores mobiliários mantidos até o vencimento designados como objeto de “hedge” é, respectivamente, R$ zero (31/12/2013 R$ 643.397) e R$ zero (31/12/2013 R$ 638.514). O valor de custo amortizado dos instrumentos fi-nanceiros derivativos utilizados como “hedge”, era de R$ zero (31/12/2013 R$ 638.678) de Swap ponta ativa e R$ zero (31/12/2013 R$ 643.701) de Swap ponta passiva. i) Análise de sensibilidade: Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, de 17/12/2008, o Banco e suas controladas realizam análises de sensibilidade de suas operações que possam expô-lo a riscos oriundos da volatilidade de fatores de riscos de mercado, a qual poderá gerar prejuízos materiais para suas operações e/ou fluxos de caixa. O quadro disposto abaixo traz valores das exposições em análise, bem como os testes de sensibilidade das mesmas, considerando-se três cenários de estresse possíveis: a) situação de estresse determinada pelo Banco e por suas controladas e aprovado em seu comitê de gestão de riscos de mercado (CGRM), o qual se baseia em cenário de estresse divulgado pela BM&FBOVESPA S.A. na data-base destas demonstrações financeiras; (b) situação de estresse considerada pelo Banco e por suas controladas com deterioração de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) na variável de risco considerada e; (c) situação de estresse considerada pelo Banco e por suas controladas com deteriora-ção de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) na variável de risco considerada. É importante salientar que os cenários (b) e (c) abaixo, estão sendo apresentados por exigência da Instrução CVM nº 475, entretanto, referem-se a cenários que a Administração do Banco e de suas controladas não acreditam que possam ocorrer.

31/12/2014Individual

Exposição MTM - Exposição Estresse - AlfaDeterioração

de 25%Deterioração

de 50%cenário (a) cenário (b) cenário (c)

Pré-fixado 1.296.182 (15.810) (18.607) (36.082)31/12/2014

Consolidado

Exposição MTM - Exposição Estresse - AlfaDeterioração

de 25%Deterioração

de 50%cenário (a) cenário (b) cenário (c)

Pré-fixado 1.395.421 (16.448) (19.609) (38.045)31/12/2013Individual

Exposição MTM - Exposição Estresse - AlfaDeterioração

de 25%Deterioração

de 50%cenário (a) cenário (b) cenário (c)

Pré-fixado 2.646.386 (14.148) (46.798) (90.795)Índice de Preços 3.397 (89) (20) (39)Variação Cambial (1.855) (232) (469) (939)

31/12/2013Consolidado

Exposição MTM - Exposição Estresse - AlfaDeterioração

de 25%Deterioração

de 50%cenário (a) cenário (b) cenário (c)

Pré-fixado 2.716.117 (14.205) (47.509) (92.238)Índice de Preços 3.397 (89) (20) (39)Variação Cambial (1.855) (232) (469) (939)Foi considerada para a análise apresentada acima, a exposição líquida das operações (posições ativas menos posições passivas), ressaltando que estão incluídas todas as posições de derivativos contratadas.(19) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Outras despesas administrativas:

Individual Consolidado2º semestre Exercício Exercício

2014 2014 2013 2014 2013Processamento de dados (4.876) (9.878) (10.246) (11.649) (11.932)Aluguéis e condomínio (2.161) (4.286) (3.937) (5.775) (5.121)Serviços de terceiros (1.503) (3.157) (3.288) (3.433) (3.573)Serviços técnicos especializados (1.784) (3.695) (4.249) (5.308) (6.132)Serviços do sistema financeiro (913) (2.205) (2.311) (2.683) (2.801)Depreciação e amortização (824) (1.174) (764) (1.303) (879)Vigilância e segurança (646) (1.212) (976) (1.338) (1.086)Viagem (681) (1.401) (1.880) (1.493) (1.957)Comunicações (503) (1.058) (1.013) (1.320) (1.320)Propaganda e publicidade (584) (739) (880) (739) (1.025)Manutenção e conservação de bens (278) (638) (673) (682) (736)Promoções e relações públicas (245) (479) (493) (537) (562)Água, energia e gás (151) (304) (336) (310) (343)Outras despesas administrativas (823) (1.744) (1.791) (3.131) (3.021)Total (15.972) (31.970) (32.837) (39.701) (40.488)b) Outras receitas operacionais:

Individual Consolidado2º semestre Exercício Exercício

2014 2014 2013 2014 2013Rendas de títulos e créditos 29.659 50.768 47.428 50.768 47.428Benefício Fiscal (Programa REFIS IV) Lei nº 12.865/2013 (i) – – 79.187 – 82.640Atualização de tributos a compensar e depósitos judiciais 1.916 4.023 5.925 6.824 16.892Reversão de provisões para contingências fiscais, trabalhistas e cíveis (ii) 117 690 9.669 884 11.997Reversão de provisões operacionais – – 1.191 – 2.125Outras 643 1.380 858 1.724 1.743Total 32.335 56.861 144.258 60.200 162.825(i) Refere-se a adesão à anistia fiscal. (ii) Conforme nota explicativa nº 12.c) Outras despesas operacionais:

Individual Consolidado2º semestre Exercício Exercício

2014 2014 2013 2014 2013Programa REFIS (i) – – (31.045) – (33.464)Provisão para contingências fiscais, perdas trabalhistas e cíveis (ii) (1.492) (3.701) (13.170) (5.967) (20.120)Provisão para riscos e garantias prestadas (ii) (777) (1.163) – (1.234) –Processos operacionais (675) (984) (849) (1.020) (925)Perda na realização de outros créditos – – (524) (382) (3.426)Equalização/Intermediação de contratos (84) (862) (1.557) (923) (1.649)Outras (161) (446) (240) (946) (768)Total (3.189) (7.156) (47.385) (10.472) (60.352)(i) Refere-se a adesão à anistia fiscal. (ii) Conforme nota explicativa nº 12. d) Resultado não operacional: composto basicamente por resultado obtido na venda de valores e bens. e) Administração de recursos de terceiros: O Banco administra e faz a gestão de Fundos de Investimento de Renda Fixa, de Ações e Multimercado, além de Carteiras Administradas de Particulares, cujos patrimônios líquidos na data do balanço totalizavam R$ 6.267.110 (31/12/2013 R$ 6.395.015). f) Contratação de seguros: O Conglomerado Financeiro Alfa tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para coberturas de eventuais perdas. Para proteção de seu patrimônio, o Conglomerado tem por filosofia transferir, através de contratação de seguros, riscos que, na eventualidade de ocorrência, possam acarretar prejuízos que impactem, significativamente, seu patrimônio. Em 31 de dezembro de 2014, a cobertura de seguros contra riscos operacionais do Conglomerado Financeiro Alfa era composta por R$ 78.838 (31/12/2013 R$ 67.778) para danos materiais. Além disso, possui cobertura para Lucros Cessantes e Responsabilidade Civil de R$ 1.200 (31/12/2013 R$ 1.200) e R$ 2.550 (31/12/2013 R$ 2.550), respectivamente, para suprir eventuais danos ao Conglomerado Financeiro Alfa. g) Planos de remuneração baseados em ações e outros benefícios pós-emprego a seus empregados: Em atendimento à Deliberação CVM nº 600/09 informamos que o Banco e suas controladas não mantêm planos de remuneração em ações (stock options) e outros benefícios de pós-emprego a seus empregados. h) A Lei nº 12.973/14 (projeto de conversão da Medida Provisória nº 627/13), alterou a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. Os dispositivos da Lei nº 12.973/14 entrarão em vigor obrigatoriamente a partir do ano calendário de 2015, sendo dada a opção de sua aplicação antecipada a partir do ano calendário 2014 desde que formalizada através da Declaração de Débitos e Créditos Federais - DCTF relativa à competência do mês de agosto de 2014, podendo essa opção ser revista mediante indicação na DCTF de dezembro de 2014. No entanto, a Administração entendeu que a aplicação antecipada dos efeitos das alterações para o ano calendário de 2014 não traria qualquer benefício fiscal, e assim o Banco e suas controladas não efetuaram essa opção. A referida Lei já foi regulamentada pela Receita Federal do Brasil, e em nossa avaliação os efeitos dessas alterações legais não provocarão impactos futuros relevantes em nossas demonstrações financeiras.

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 20 1 5 37

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SPSOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - EM R$ MIL

(20) PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADAS

Alfa Arrendamento

Mercantil (a)

Alfa Corretora de Câmbio e

Valores Mobiliários

BRI Participações

Ltda. (b) Total• Capital Social 178.300 157.840 26.868• Patrimônio Líquido Ajustado 297.214 224.179 374.324• Lucro do Exercício 14.773 16.645 22.877• Quantidade de Ações Ordinárias Possuídas 10.416.839 8.000.000• Quantidade de Ações Preferenciais Possuídas 985.392 8.000.000• Quantidade de Cotas Possuídas – – 26.867.343• % de Participação 55,661 100,000 99,999• Resultado da Avaliação 2º sem./2014 3.376 9.409 12.577 25.362

Exercício/2014 6.026 16.645 22.877 45.548Exercício/2013 5.536 14.214 16.702 36.452

• Valor Contábil do Investimento Em 31/12/2014 165.432 224.179 374.320 763.931Em 31/12/2013 (*) 160.011 212.185 351.443 723.639

(*) Em 2013 no consolidado o montante de R$ 532 refere-se a participação da BRI Participações Ltda. na em-presa Cia Refinadora da Amazônia. a) O Banco possui participação na Alfa Arrendamento Mercantil S.A. direta de 55,66% e indireta de 44,32% através da empresa BRI Participações Ltda., perfazendo o montante de 99,98%. b) A BRI Participações Ltda. realiza gestão de recursos próprios (cash company), representados por aplicações financeiras. Possui participação de 44,32% na Alfa Arrendamento Mercantil no montante de R$ 131.737 (31/12/2013 R$ 127.420). c) Os investimentos em sociedades controladas não sofreram alterações no decorrer do exercício.(21) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAO caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, apresentado na demonstração dos fluxos de caixa está constituído por:

Individual Consolidado2º Semestre/2014 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

No início do semestre/exercício 131.718 53.496 829.721 55.622 832.153 Disponibilidade 7.428 13.405 6.495 15.532 8.927 Aplicações interfinanceiras de liquidez (*) 124.290 40.091 823.226 40.090 823.226No final do semestre/exercício 766.885 766.885 53.496 769.536 55.622 Disponibilidade 5.822 5.822 13.405 8.473 15.532 Aplicações interfinanceiras de liquidez (*) 761.063 761.063 40.091 761.063 40.090Redução de caixa e equivalente de caixa 635.167 713.389 (776.225) 713.914 (776.531)(*) Referem-se a operações cujo vencimento na data da aplicação era igual ou inferior a 90 dias.(22) INFORMAÇÕES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM IFRSEstas demonstrações financeiras foram elaboradas, em conformidade com os critérios estabelecidos pelo Banco Central do Brasil, através da Circular nº 1.273 (COSIF). A Resolução CMN nº 3.786/09 e as Circulares BACEN nº 3.472/09 e 3.516/10 estabeleceram que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcio-nar pelo BACEN, constituídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, a partir de 31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar em até 90 dias após a data-base de 31 de dezembro suas demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidos pelo IASB- International Accounting Standards Board. Conforme estabelecido na resolução do CMN, o Banco divul-gou em seu “website”, em março de 2014, suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013 e 2012 preparadas de acordo com o IFRS. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Administração promo-verá dentro do prazo de 90 dias a divulgação em seu “website” das demonstrações financeiras consolidada do Banco em IFRS. Tais demonstrações financeiras não fazem parte ou não estão incorporadas a estas demonstra-ções. A Administração acredita que as diferenças entre o lucro líquido e o patrimônio líquido para 31 de dezem-bro de 2014 não são significativamente diferentes, quanto à sua natureza ou seus valores, das apresentadas na reconciliação de 31 de dezembro de 2014, divulgada nas demonstrações financeiras em IFRS e não incorpora-das nestas demonstrações financeiras.

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - PresidenteHumberto Mourão de Carvalho

Rubens Garcia NunesFernando Pinto de MouraLuiz Alves Paes de Barros

Fábio Alberto Amorosino - Diretor Presidente

Adilson Augusto Martins Júnior Antonio José Ambrozano Neto Beny Fiterman

Christophe Yvan François Cadier Roberto Musto Rubens Bution

Aucilene Moisés NevesCRC 1SP 197638/O-1

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA CONTADORA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

RESUMO DO RELATORIO DO COMITÊ DE AUDITORIA DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2014

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Ao Conselho de Administração e Acionistas do - Banco Alfa de

Investimento S.A. - São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do

Banco Alfa de Investimento S.A. (“Banco”), identificadas como Individual

e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial

em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado,

das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício

e semestre findos naquela data para as demonstrações financeiras

individuais, e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio

líquido e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data para as

demonstrações financeiras consolidadas, assim como o resumo das

principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações

financeiras

A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada

apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas

a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles

internos que ela determinou como necessários para permitir a

elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco e de suas controladas para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco e de suas controladas. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Alfa de Investimento S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data para as demonstrações financeiras individuais, e para o exercício findo naquela data para as demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Outros assuntos - Demonstração do valor adicionadoExaminamos também a demonstração individual do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da administração do Banco, para o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2014, e consolidada para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 19 de março de 2015

KPMG Auditores Independentes Zenko NakassatoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP160769/O-0

IntroduçãoO Comitê de Auditoria constituído pelo Banco Alfa de Investimento S.A., instituição líder do Conglomerado Financeiro Alfa, exerce as atribuições e responsabilidades previstas em dispositivos legais e em seu regulamento, desenvolvendo suas atividades no referido Banco e nas seguintes empresas: Banco Alfa S.A., Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. e Alfa Arrendamento Mercantil S.A.Atividades do ComitêO Comitê reuniu-se 12 vezes no período de julho a dezembro de 2014, com os Diretores e os principais responsáveis pelas áreas das empresas do Conglomerado, abordando, em especial, assuntos relacionados com demonstrações financeiras, provisões, controles internos e combate à lavagem de dinheiro, gerenciamento e controle de riscos, ouvidoria e atendimento a clientes, jurídico, soluções tecnológicas, segurança da informação, gestão da continuidade de negócios, recomendações das auditorias interna e externa, evolução dos negócios e conformidade à legislação e normas editadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e BM&FBOVESPA, discutindo as providências adotadas.Administração de RiscosO Comitê avaliou, em reuniões com a área de Gestão de Riscos, aspectos relativos ao gerenciamento e controle de riscos no Conglomerado, enfatizando-se os riscos de: crédito, liquidez, mercado, operacional e gestão de capital, com destaque à observância das normas aplicáveis, na conformidade da legislação vigente, incluindo os prazos nela estabelecidos, e dos trabalhos de revisão e atualização das políticas e

procedimentos dos diversos riscos, os quais são submetidos à aprovação anual do Conselho da Administração.OuvidoriaFoi acompanhada, mediante reuniões e relatórios por ela produzidos e monitoramento de atividades, as quais foram referendadas de acordo com as normas da Resolução n° 3.849, de 25/03/2010 e a Circular nº 3.503, de 26/07/2010, do BACEN.Controles InternosO Comitê considerou eficazes as atividades desenvolvidas, entendendo-as adequadas às necessidades das empresas do Conglomerado. Foram examinados pontos de controle, normas e técnicas de acompanhamento existentes e o cumprimento das regras internas e legais vigentes, constatando-se a preocupação com o aprimoramento dos sistemas de prevenção à lavagem de dinheiro. O monitoramento, por meio de questionários referentes aos pontos de controle, é objeto de análise pela área responsável, auditoria interna e externa, fazendo com que o Comitê julgue o sistema de controles internos adequado ao porte e complexidade de seus negócios.Auditoria Externa e InternaA KPMG Auditores Independentes é a empresa responsável pela prestação dos serviços de auditoria das Empresas Financeiras e dos Fundos de Investimento administrados pelo Banco Alfa de Investimentos S.A.O Comitê de Auditoria discutiu com os responsáveis: a) o planejamento das atividades; b) os resultados dos trabalhos e suas conclusões sobre a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas do Conglomerado; c) Relatório referente à Circular BACEN nº 3.467, de 14 de setembro de 2009.

Relativamente à Auditoria Interna, o Comitê de Auditoria acompanhou o andamento dos trabalhos planejados para o semestre, relatórios produzidos, conclusões e cumprimento das recomendações.Ressalta-se, ainda, que durante esse período, o Comitê de Auditoria, em nenhum momento, foi acionado, nem tampouco se deparou com qualquer situação, que viesse a prejudicar ou comprometer a atuação e independência das Auditorias, na condução de suas atividades.Há de se frisar que nenhuma falha relevante foi constatada ou apontada em seus trabalhos, que viessem a prejudicar ou afetar as Demonstrações Financeiras das empresas do Conglomerado, daí se concluindo como satisfatórias as atuações e trabalhos realizados pelas Auditorias.Demonstrações FinanceirasConsiderando as avaliações satisfatórias das atuações das áreas de Controles Internos, Gestão de Riscos, Auditoria Interna e Externa, bem como os contatos mantidos com a área de Controladoria, responsável pela elaboração das Demonstrações Financeiras e, ainda, as constantes análises e exames procedidos pelo Comitê em relatórios, mapas e posições utilizados pelas mesmas para comprovação e confirmação de seus dados, conclui o Comitê de Auditoria que as Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2014, das empresas integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, atendem aos requisitos de integridade, qualidade, transparência e visibilidade, inclusive quanto à aplicação das práticas contábeis adotadas no Brasil e exigidas pelas normas vigentes.

São Paulo, 19 de março de 2015Clóvis de Matos Guedes

Fernando Luiz Ramos Pompeia José Canuto da Cunha

Os membros do Conselho Fiscal do Banco Alfa de Investimento S.A. aprovam, por unanimidade: a) o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2014, elaborados com base na legislação societária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e, no que não conflitarem, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM; b) as Demonstrações Financeiras Consolidadas encerradas em 31.12.2014, comparadas com as Demonstrações Financeiras Consolidadas encerradas em 31.12.2013, preparadas com base no IFRS, de acordo com as Normas e Interpretações adotadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), traduzidas para a língua portuguesa pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), em atendimento à Resolução nº 3.786/09, à Circular nº 3.516/10 e ao Comunicado nº 14.259/06, todos do Banco Central do Brasil; c) o Estudo Técnico de Viabilidade de Geração de Lucros Tributáveis que ampara os valores contabilizados sob a rubrica “Créditos Tributários” e d) a proposta da Diretoria, com parecer favorável do Conselho de Administração, para: (i) aumentar o capital social no valor de R$ 45.150.000,00 (quarenta e cinco milhões e cento e cinquenta mil reais), elevando-o de R$ 548.500.000,00 (quinhentos e quarenta e oito milhões e quinhentos mil reais) para R$ 593.650.000,00 (quinhentos e noventa e três milhões e seiscentos e cinquenta mil reais), visando eliminar referido excesso, mediante a capitalização (a) de R$ 41.000.000,00

(quarenta e um milhões de reais) a ser retirado das contas de “Reservas de Capital” e (b) de R$ 4.150.000,00 (quatro milhões e cento e cinquenta mil reais) a ser retirado da conta “Reservas de Lucros - Reserva para Aumento de Capital”, sem emissão de novas ações, com a consequente reforma do Artigo 5º do Estatuto Social, e a destinação de valores existentes em contas de “Reservas de Capital” para programas de recompra de ações de emissão da Sociedade a serem aprovados pelo Conselho de Administração, nos termos do Artigo 18, inciso IX do Estatuto Social e da Instrução CVM nº 10, de 14 de fevereiro de 1980; (ii) modificar a redação do artigo 5°, parágrafos 3° e 4°, e do artigo 35 do Estatuto Social da Sociedade, com o objetivo de torná-los mais claros, sem qualquer alteração substancial ou nos direitos dos acionistas e (iii) alterar a redação do artigo 29 do Estatuto Social para prever que o mandato dos membros do Comitê de Auditoria será prorrogado até a posse dos seus substitutos. Com estas alterações, os artigos referidos nos itens (ii) e (iii) passarão a ter a seguinte redação: ‘Artigo 5º (...) §3º - As ações preferenciais terão prioridade na percepção do dividendo anual de 6% (seis por cento) sobre o valor da parte do capital que representem, pago com preferência sobre qualquer dividendo às ações ordinárias. §4º - As ações preferenciais terão direito ao recebimento de dividendo, por ação, pelo menos igual ao atribuído a cada ação ordinária multiplicado por 1,10 (um inteiro e um décimo) (artigo 17, §1º, inciso II, da Lei de Sociedades por Ações). Artigo 29 - O Comitê de Auditoria será composto de 3 (três) integrantes, nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Conselho de

Administração, com mandato de até 5 (cinco) anos e que se estenderá até a posse dos novos membros eleitos. Artigo 35 - Juntamente com as demonstrações financeiras, os órgãos de administração apresentarão à Assembleia Geral Ordinária proposta de destinação do lucro líquido, obedecendo à seguinte ordem, na forma da lei: a) 5% (cinco por cento) para a Reserva Legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social; b) valores que, legalmente, puderem ser destinados à Reservas para Contingências; c) valor necessário ao pagamento de um dividendo que represente, em cada exercício, 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, do lucro líquido anual, ajustado na forma prevista pelo artigo 202 da Lei de Sociedade por Ações. Os dividendos serão declarados com integral respeito aos direitos, preferências, vantagens e prioridades das ações então existentes, segundo os termos da lei e deste estatuto, e, quando for o caso, as resoluções da Assembleia Geral. (...) § 5º - A distribuição de dividendos e bonificações obedecerá aos prazos fixados em lei, observado o disposto no artigo 8º (oitavo) deste estatuto. Nos termos do artigo 204 da Lei de Sociedades por Ações, poderão ainda ser declarados dividendos intermediários com base no balanço do primeiro semestre de cada exercício social, a título de antecipação do dividendo anual, por deliberação do Conselho de Administração.’ Os membros do Conselho Fiscal recomendam a aprovação destas propostas pela Assembleia Geral.

São Paulo, 19 de março de 2015Flamarion Josué Nunes Paulo Caio Ferraz de Sampaio

Rubens Barletta