dezembro 2012

2 DEZEMBRO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br

Estudante A:Qual a real utilidade

das palavras na caminha-da teosófica?

Estudante B:As palavras são instru-

mentos comparáveis aosbens materiais. Se souber-mos que as palavras só sãoúteis a longo prazo quan-do bem utilizadas, isto é,quando usadas com éticae integridade, elas serãopara nós uma parte sagra-da da vida. Neste caso fa-laremos desde o nosso co-ração, e assumiremos res-ponsabilidade pelas nos-sas ações e intenções.

Mas se alguém pensaque as palavras em si mes-mas garantem algumacoisa, está enganado. Pa-lavras não podem substi-tuir a substância real queelas apenas simbolizam.Elas só têm valor e efeitodurável quando são usa-das com equilíbrio e comsinceridade. Caso contrá-rio, como se pode facil-mente observar, gerammais confusão do que co-municação entre as pesso-as.

O conhecimento douso correto das palavras éuma das áreas do conhe-cimento teosófico. Quan-

O Papel das Palavras na Vida

Cada Som e Cada Frase Têm um Efeito de MantraCarlos Cardoso Aveline

Uma versão inicial do texto a seguir foi Publicada de forma anônima no boletim "O Teosofista", edição de agosto de 2008.

do se avança um pouconeste campo de investiga-ção, se chega à fronteirado tema dos Mantras.

A Ioga dos Mantraspode ser definida comouma ciência que estuda ouso de palavras sagradaspara fins de expressão emanifestação da vida uni-versal na alma humana.

Ela começa com a prá-tica do reto falar budista:é preciso dizer sempre averdade, sem intenção deferir, mas por devoção àVerdade em si. Porque aVerdade não depende denada e é válida em si mes-ma. A palavra valiosa é apalavra Verdadeira.

Estudante A:Este tema merece um

estudo cuidadoso. Ondese pode aprender maissobre Mantras?

Estudante B:Mantra é um som ca-

paz de evocar algo maior.A percepção da com-

ponente mântrica presen-te em toda palavra escri-ta, falada ou pensada éum processo que surgeaos poucos na consciên-cia do estudante. Esta per-cepção não é resultado doestudo deste ou daqueletexto específico.

O fato de que cadapalavra é rítmica e temuma componente mântri-ca se relaciona com o con-ceito pitagórico de Músi-ca das Esferas. Tudo é rit-mado no universo, desdeas batidas do coração atéo fluxo das marés e a pas-sagem das sinapses e idéi-as no cérebro humano.

Tudo o que existe flui efaz parte da Dança de Shi-va, da Música das Esferas,do Ritmo universal queanima desde um átomoqualquer até as estrelasreunidas no Centro da Ga-láxia. Há um "batimentocardíaco" no nosso Sol."No início era o Verbo", diza Bíblia. No início era oSom. No início, era o Man-tra.

Foi um Mantra quedespertou o Universo dalonga Noite de Brahma, opralaya, a noite do tempo,a "ordem implícita" de Da-vid Bohm. E assim surgiuum novo Dia de Brahma,o manvântara, o tempocronológico, a "ordem ex-plícita". Mas o grande estácontido no pequeno: an-tes de nascer, ainda umfeto, a criança escuta.Quando nasce, antes deabrir os olhos, a criança es-

cuta.No início, é o mantra.No plano do uso das

palavras, sabemos quetodo texto escrito tem umritmo latente, oculto. Ain-da que o texto esteja emprosa, este ritmo é oculta-mente musical.

Todo texto é potenci-almente conversacional.No fundo, ele é a transcri-ção de uma conversa oudiálogo interior e inaudí-vel, talvez até sem pala-vras, que o autor mantémconsigo mesmo, ou talvezcom outros seres.

Todo texto tem, por-tanto, o seu alicerce na tra-dição oral da humanidade.Na literatura oral, existemsempre o ritmo e uma cer-ta melodia, e eles são usa-dos também como umamnemotécnica, uma ma-neira de memorizar, deguardar e de não esque-cer.

Daí o fato de a literatu-ra oral acontecer frequen-temente em versos, ouseja, em mantras, especi-almente na Índia e na Gré-cia.

Sobre a misteriosaMantra Ioga, há pouco ounada de real valor publica-do, além de textos teosó-

ficos de pouca circulação.E não faz sentido começaro caminho esotérico atra-vés da Mantra Ioga. O euinferior é o Instrumento damúsica das esferas. O Mú-sico é necessariamente oeu superior. E, na primeiraetapa do aprendizado, épreciso aprender a mane-jar o instrumento, e amantê-lo afinado. Esta ta-refa pertence ao eu supe-rior ou alma espiritual.

O estudante deve tras-ladar o foco central e mé-dio da sua consciênciadesde o Instrumento queé o eu inferior, até o eusuperior, que tem "ouvi-dos para ouvir" e percebea música do universo, istoé, a música do Logos, doVerbo, do Sol, do Centroda Galáxia.

Esta aprendizagem égradual. Ela se desdobra24 horas do dia, durantelongos anos. A cada pas-so ela amplia e liberta umpouco mais a mente. Pou-co a pouco, o centro daconsciência passa a ser ca-paz de tocar o instrumen-to de modo coerente, semmais ser arrastado por ele,desaf inando cada vezmenos e corrigindo cadavez mais rapidamente os

seus erros.Estudante A:Dura quanto tempo

esta etapa prévia do apren-dizado?

Estudante B:Em grande número de

casos, depois de algumasdécadas de estudo dedica-do de filosofia esotéricaclássica o ensinamentometa-verbal começa a sur-gir diante do estudante demodo espontâneo. Entãoas palavras e os pensa-mentos que ele emite pas-sam a ganhar força cres-cente. O ser humano pre-cisa alcançar o silêncio,para então perceber amúsica do universo e po-der emitir o seu verdadei-ro Mantra. O nível centraldo seu Mantra, porém,não será feito necessaria-mente de palavras audí-veis. O supremo som é si-lencioso, e um Mestre deSabedoria escreveu [1]:

"Ousar, querer, agir emanter silêncio é o lemanosso e de todo verdadei-ro cabalista e ocultista."

NOTA: [1] "Cartas dos Mes-tres de Sabedoria", Editadaspor C. Jinarajadasa, Ed. Teosó-fica, Brasília, 1996, 295 pp., verp. 241.

Veja também os textos "A Palavra Correta" e "A Arte de Ler", de Carlos Cardoso Aveline. Eles podem ser facilmentelocalizados através da Lista de Textos por Ordem Alfabética, em www.FilosofiaEsoterica.com .

3DEZEMBRO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SP www.jornaloaprendiz.com.br

Compras pela in-ternet são hojemuito comuns

para quem tem compu-tador. Segundo as esta-tísticas os brasileiro ocu-pam o terceiro lugar en-tre os consumidoresque mais compram pelainternet.

Contudo muitos con-sumidores não sabem,por desconhecer a lei deseus direitos e garantias.

Este tutorial é direci-onado aos consumido-res que realizam com-pras através da internet,cujo objetivo principal éinformar o consumidor arespeito de suas garan-tias, direitos e cuidadosa serem tomados paraevitar transtornos.

P r i m e i r a m e n t ecumpre salientar que oconsumidor virtual tam-bém está protegidopelo Código de Defesado Consumidor, tendo

Seus direitosgarantidos os mesmosdireitos básicos dequem prefere as lojastradicionais, ou seja, re-ceber o produto solici-tado no prazo, pelo pre-ço e condições de paga-mento acertados e comdireito à assistência téc-nica.

Segundo o CDC, "oconsumidor pode desis-tir do contrato, no prazode sete dias a contar desua assinatura ou do atode recebimento do pro-duto ou serviço, sempreque a contratação defornecimento de produ-tos e serviços ocorrerfora do estabelecimen-to comercial, especial-mente por telefone oua domicílio.

Nos casos do produ-to entregue ou serviçoexecutado apresentevícios o consumidor po-derá solicitar à sua esco-lha (de acordo com os

artigos 18, 19 e 20 doCDC):

I - a substituição doproduto por outro damesma espécie, em per-feitas condições de uso;

II - refazimento doserviço;

III - a restituição ime-diata da quantia paga,monetariamente atuali-zada;

IV - o abatimento pro-porcional do preço;

V - complementaçãodo peso ou medida doproduto.

O consumidor temdireitos ao cancelamen-to da transação antes daconclusão da compra.Além da facilidade nocancelamento de co-brança pelo cartão decrédito, em caso de des-cumprimento contratu-al do fornecedor ou nãoreconhecimento da tran-sação pelo cliente.

Os sites devem ter

informações corretas,claras e de fácil acessoque descrevam os pro-dutos ou os serviços.

Quanto aos deveresdos consumidres estesdevem ficarem atentosaos recursos adotadospara garantir a seguran-ça e a confidencialidadeda transação eletrônicae de seus dados, buscarreferências sobre o siteque pretende contratar,anotar dados que permi-tam identificar e locali-zar a sede do fornece-dor (como CNPJ e ende-reço físico). Confirir to-das as informações so-bre o produto ou servi-ço ofertado, especial-mente características,preços, valores de fre-tes, despesas adicionais,prazo de entrega ouexecução, condiçõesde pagamento.

Ao confirmar a con-tratação, não deixe deimprimir ou guardar, sepossível sob a forma ele-trônica, todos os docu-mentos que atestam arelação, como númeroda compra, confirma-ção.

Seguindo estas ori-entações o consumidorevitará probles com assuas compras de final deano.

Profissional entrevistada: Poliana Beordo - advogada especialista em Direito ProcessualCivil pela Unesp de Franca. (16) 3234-5176 - e-mail [email protected]


Não é uma socie-dade comum,composta de

pessoas homogêneas,ou seita religiosa quequeira incomodar omundo com seus dog-mas, porém o aparelhode trabalho exterior deuma Escola Interior, naqual será admitido todoaquele e aquela que

O que é a Rosacruz Áurea?reunir certas condi-ções e possuir determi-nados atributos. É umaEscola muito notável,em virtude do fim, par-ticularmente exclusi-vo, ao qual se dedica.Esta Escola interior, pe-riodicamente, atravésdos séculos, tem cha-mado a atenção emgeral. Como o desen-volvimento dos tem-pos a impele, nova-mente a erguer a voz,e como sob a égide deseu nome numerosasfalsificações e contra-fações têm sido publi-cadas, propositada-mente, com o f im de

desviar as pessoas daverdadeira Rosacruz,faz-se mister darmos amaior notoriedade pos-sível ao verdadeiro ob-jetivo dos Rosacruzes.

A Escola Interior daRosacruz Áurea nãooferece para seus alu-nos uma aula de filoso-fia, mas ensina-lhes amaneira pela qual pode-rão libertar-se dos laçosque os mantêm presosà natureza partida e aociclo infinito das pere-grinações pelas regiõesda ilusão e da morte.Em outras palavras, oaluno aprende sob a ori-entação da Escola, aanular sua existênciacomo criatura desta na-tureza e ao mesmotempo reconstruir o seuser divino para a natu-reza original. É isso quese chama Transfigura-ção.

Os Rosacruzes nãotomam parte em ne-nhum problema religio-so, social ou político.

Deixam cada homementregue às suas pró-prias convicções, semincomodá-los. Não in-terferem em movi-mento algum, pois sa-bem que não há outromodo de servir ao pró-ximo que o de se tor-narem cidadãos domundo original, tãocedo quanto possível,na compreensão deque aquele que se en-contra no fundo dopoço terá que sair deleantes de qualquer ten-tativa para retirar osdemais.

A Escola Interior daRosacruz Áurea convi-da o leitor para a Pales-tra Pública, que ocor-rerá no dia 22 de De-zembro de 2012, às20h00, na Rua Vicentede Carvalho, 426 - VilaSeixas - às 20h00, emRibeirão Preto/SP, naqual poderá obter maissubsídios para saber: OQUE É A ROSACRUZÁUREA?


Apaz que tragoem meu peito édiferente da paz

que eu sonhei um dia.Quando se é jovem ouimaturo, imagina-seque ter paz é poder fa-zer o que se quer. To-davia o tempo vai nosmostrando, que a paz éo resultado do entendi-mento de algumas li-ções importantes que avida nos oferece.

A paz está no dina-mismo da vida, no traba-lho, na esperança, naconfiança e na fé. Paz éter a consciência tran-quila, é ter a certeza deque se fez o melhor,pelo menos, tentou. É

os outros se modif i-quem para nos agradar,é respeitar as opiniõescontrárias, é esqueceras ofensas.

É brincar com as cri-anças, voar com os pas-sarinhos, ouvir o riachoque desliza sobre aspedras. É aprendercom os próprios erros,é dizer não, quando nãose quer dizer. É ter co-ragem de chorar ou de

sorrir quando se temvontade. É ter forçaspara voltar atrás, pedirperdão, refazer o cami-nho, agradecer. A pazque hoje trago em meupeito, é a tranquilidadede aceitar os outroscomo são, e a disposi-ção para mudar as mi-nhas próprias imperfei-ções. É a humildadepara reconhecer quenão sei tudo.

A pazassumir responsabilida-des e cumpri-las, é terserenidade nos momen-tos mais difíceis da vida.

Paz é ter ouvidosque ouvem, olhos quevêem e boca que dizpalavras que constro-em. É ter um coraçãoque ama. É admitir aprópria imperfeição, ereconhecer os medos,as fraquezas, as carên-cias. É não querer que

Colaboração: Profa. Dra. Maria do Vale Oba - Especialista em Acupuntura(16) 3234-3862 / 9196-5217 / 3904-8414 - [email protected]


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Revista dos Vegetarianos - Edição 74

o nascer e to-mar consciên-cia do mundo,

não se está mais a sós.No momento em quenos distanciamos dafonte começamos per-ceber as distinções,comparar, nomear, pe-sar, medir o compri-mento de onda, do jei-to de fazer. O processoeducacional nos con-duz a uma escala linearde espaço-tempo, e,sob a influência de umdemiurgo, cujos moti-vos desconhecidos sefaz também dual, trans-formamo-nos em men-suradores, instrumen-tos de comparação. Adualidade arraiga-secom tal força em nossoolhar e maneira de en-xergar a vida, transfor-mamos tudo em sujeitoe objeto.

Tem dias que a fitamétrica arrasa. Perce-bemos com tristeza, aincompetência de lidarconosco e com as pes-soas a nossa volta, oegoísmo desmedido,aquele que nos mostrao quanto o esquecimen-to do Outro é uma cons-tante em nossas vidas.Deixamo-nos possuirpor uma aridez metrifi-cada, que faz do dia-a-dia um exercício empo-brecido do Eu-Tu, corro-endo as relações, sen-tindo desprezível o se-melhante. Nessa dosi-metria da linearidade,nesse distanciamentodo eu sujeito em rela-ção ao outro, objeto,nos reinventamos? Outornamo-nos mais sábi-os, ou mais ácidos aofazer um balanço dascoisas que fizemos oudeixamos de fazer? Daspessoas que prejudica-mos, da sensação de in-segurança que nos im-pede de amar com umaentrega genuína? E apercepção da passa-gem, o quanto a f itamétrica serve de mule-ta? Afastamos a mortedo corpo em relação aoponto de chegada.

Mas, se estamosnessa viagem me-trificada, cujos de-vaneios e ilusõesreforçam a nega-ção da imperma-nência em tudoque tocamos ou fa-zemos, quem éra-mos nós nos tre-chos que f icarampara trás? Por quetanto esquecimen-to?

O que é e deonde vem a consciênciadesse ator que se rein-venta, projetando vio-lência, estranheza, as-sombro e beleza, nasobras de artes, no cine-ma, teatro, tudo o quecria e destrói por ordemda representação? Oque é Ser? Quem é esseVivente que habita umcorpo de infinitas pos-sibilidades e se retirasem que se tenha qual-quer controle?

Às vezes sentimosque Gandhi, Madre Te-resa e tantos outros he-róis que mastigamos,rindo como estranhosem nosso ventre, espe-rando à hora de seremexpelidos, pulverizamas nossas ilusões. Per-cebemos por trás des-

sa trama inteligente desinapses algo muito su-perior a elas clamandopor descoberta dianteda nossa cegueira.

Saborear e absorvera realidade do instante épossível, ou somos seresque querem se libertarda visão dualista, a pro-cura do si-mesmo e daunidade? Fazer a sínteseentre matéria e espíritoé o desafio do século XXI.Compreender que a vidaé um círculo que vai darno mesmo ponto. Nós eo Universo somos quan-tas de energia, amor eluz, e por algum motivoanimamos um corpo,posto na subestação deum trem que se chamavida humana, no plano daevolução.

Colaboração: Marcos Zeri FerreiraEmpresário, membro da Academia Ribeirãopretana de Letras e da Ordem dos Velhos Jornalistas

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or que usar?O sling é um

facilitador docolo. Ele imita a posiçãonatural dos braços dequem carrega o bebê,respeita a espinha dor-sal do bebê, sem pon-tos de força. Além dis-so, ele permite ao bebêmanter as pernas jun-tas, numa fase que asarticulações ainda estãofrágeis, se formando.Por manter o bebê pró-ximo ao corpo da mãeou do pai, ele previnecólicas e regurgitamen-tos, favorece a diges-tão, e é indicado paracasos de refluxos. Épossível amamentar o

História do Sling (Parte 2 e final)

bebê dentro do sling, deforma discreta e práti-ca. O Bebê pode dormirdentro do sling.

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