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DEUS DÁ SUA LEI AO POVO DE ISRAEL 1º Trimestre de 2015 Lição 1 04/JANEIRO/2015

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1. DEUS D SUA LEI AO POVO DE ISRAEL 1 Trimestre de 2015 Lio 1 04/JANEIRO/2015 2. TEXTO UREO Que so israelitas, dos quais a adoo de filhos, e a glria, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas (Rm 9.4). 3. VERDADE PRTICA Uma nova nao despontava no horizonte e precisava de uma legislao que definisse as bases em que o povo devia viver, isto , fundamentado nas promessas feitas aos patriarcas. 4. LEITURA BBLICA EM CLASSE xodo 20.18-22,24; 24.4,6-8. 20.18 - E todo o povo viu os troves, e os relmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e ps-se de longe. 19 - E disseram a Moiss: Fala tu conosco, e ouviremos; e no fale Deus conosco, para que no morramos. 20 - E disse Moiss ao povo: No temais, que Deus veio para provar-vos e para que o seu temor esteja diante de vs, para que no pequeis. 21 - E o povo estava em p de longe: Moiss, porm, se chegou escuridade onde Deus estava. 22 - Ento, disse o SENHOR a Moiss: Assim dirs aos filhos de Israel: Vs tendes visto que eu falei convosco desde os cus. 5. LEITURA BBLICA EM CLASSE 24 - Um altar de terra me fars e sobre ele sacrificars os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacficas, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas: em todo lugar onde eu fizer celebrar a memria do meu nome, virei ali e te abenoarei. 24.4 - E Moiss escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se pela manh de madrugada, e edificou um altar ao p do monte e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel; 6 - E Moiss tomou a metade do sangue e a ps em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar. 7 - E tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos e obedeceremos. 8 - Ento, tomou Moiss aquele sangue, e o espargiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue do concerto que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras. 6. OBJETIVOS Aps esta aula, o aluno dever estar apto a: Conhecer como a Lei foi promulgada. Afirmar a autoria de Moiss. Conceituar Concerto ou Aliana. Classificar os sacrifcios que foram estabelecidos com a Lei. 7. PONTO CENTRAL: Deus revelou a sua Lei aos homens atravs de Moiss, o seu servo. Mas a revelao plena consiste em Cristo, o Filho de Deus. 8. INTRODUO O tema do presente trimestre so os Dez Mandamentos, a base de toda a legislao mosaica. Aqui vamos iniciar com a solenidade da promulgao da lei, no Sinai, a cerimnia do concerto que Deus fez com Israel. O evento envolveu holocaustos e a leitura do livro da lei num ritual com profundas implicaes messinicas. 9. I. A PROMULGAO DA LEI O ritual do concerto e da promulgao da lei no p do monte Sinai aconteceu cerca de trs meses aps a sada de Israel do Egito (x 19.1-3). Os israelitas permaneceram ali durante um ano (Nm 10.11,12). 1. A solenidade. 10. A revelao da lei comea aqui e vai at o livro de Levtico (Lv 27.34). O livro de Nmeros registra as jornadas de Israel no deserto, e Deuteronmio o discurso em que Moiss recapitula a lei e traz ao povo uma reflexo sobre os acontecimentos no deserto desde a sada do Egito, exortando Israel fidelidade a Deus (Dt 1.3; 4.1). 1. A solenidade. I. A PROMULGAO DA LEI 11. Diante de tudo o que aconteceu, quem poderia questionar a legitimidade de Moiss como mediador entre Deus e o povo? Quem podia duvidar da autenticidade e da autoridade da lei (x 20.22)? No seria exagero afirmar que Deus quis fortalecer a autoridade de Moiss com aquelas manifestaes sobrenaturais (x 19.9). 2. A credibilidade de Moiss. I. A PROMULGAO DA LEI 12. A manifestao visvel do poder de Deus ao povo era uma prova irrefutvel de sua origem divina (x 20.18-22; 19.16-19). As coisas de Deus so sempre s claras. Uma das grandezas do cristianismo que ele foi erigido sobre fatos. Os evangelhos esto repletos dos milagres que Jesus operou diante do povo (Jo 18.19-21). 2. A credibilidade de Moiss. I. A PROMULGAO DA LEI 13. A lei de Moiss o alicerce de toda a Bblia, e os judeus a consideram a expresso mxima da vontade de Deus. O termo hebraico torah aparece no Antigo Testamento como instruo, ensino, lei, decreto, cdigo legal, norma, e vem da raiz de um verbo que significa instruir, ensinar. 3. A lei. I. A PROMULGAO DA LEI 14. A Septuaginta emprega a palavra grega nomos, lei, norma, usada tambm no Novo Testamento. Alm de designar toda a legislao mosaica (Dt 1.5; 30.10) o Pentateuco (Lc 24.44; Jo 1.45) indica tambm o Antigo Testamento (Jo 10.34,35; Rm 3.19; 1Co 14.21). Segundo os antigos rabinos, a lei contm 613 preceitos contendo 248 mandamentos e 365 proibies. 3. A lei. I. A PROMULGAO DA LEI 15. SINOPSE DO TPICO (1) A Lei foi entregue a Moiss no Monte Sinai. O legislador de Israel cumpriu o papel de mediador entre a vontade de Deus e o povo de Israel. 16. II. OS CDIGOS Os crticos costumam fragmentar os escritos de Moiss. Consideram a legislao mosaica uma coleo de diversos cdigos produzidos num longo lapso de tempo. 1. Classificao. 17. II. OS CDIGOS A classificao apresentada a seguinte: 1. Classificao. Os Dez Mandamentos encabeam a lista desses expositores (x 20.1-17; Dt 5.6-21). Em seguida, h o que eles denominam Cdigo da Aliana (x 20.22-23.33). 18. II. OS CDIGOS 1. Classificao. O que vem depois o Cdigo de Santidade (Lv 17-26). O Cdigo Sacerdotal o restante do livro de Levtico e o Cdigo Deuteronmico (Dt 12-26). 19. II. OS CDIGOS Estas sees ou cdigos so realmente identificveis no Pentateuco; no entanto, inaceitvel a idia de sua existncia independente de cada um deles na histria. O argumento dos crticos contraria todo o pensamento bblico. 2. O que h de concreto? 20. II. OS CDIGOS No existem provas bblicas nem extrabblicas de qualquer cdigo isolado no Antigo Israel. A Bblia inteira atribui a autoria a Moiss, e o prprio Senhor Jesus Cristo chamava o Pentateuco de lei de Moiss (Lc 24.44). 2. O que h de concreto? 21. SINOPSE DO TPICO (2) Embora os crticos bblicos afirmem que os escritos atribudos a Moiss so fragmentados, a Bblia inteira, bem como o testemunho de Jesus Cristo, atribui a Moiss a autoria do Pentateuco (Lc 24.44). 22. III. O CONCERTO O termo usado no Antigo Testamento para concerto berit, pacto, aliana, que literalmente indica obrigao entre pessoas como amigos, marido e mulher; entre grupos de pessoas; ou entre divindade e indivduo ou um povo. Sua etimologia incerta. 1. O que um concerto? 23. III. O CONCERTO A Septuaginta emprega o termo grego diatheke, pacto, aliana, testamento, ou seja, a mesma palavra usada por Jesus ao instituir a Ceia do Senhor. O Antigo Testamento fala de trs concertos: com No, com Abrao e com Israel no monte Sinai (Gn 9.8-17; 15.18; x 24.8). O Novo Testamento fala do novo concerto que o Senhor Jesus fez com toda a humanidade (Mt 26.28; Hb 8.13). 1. O que um concerto? 24. III. O CONCERTO At este ponto na histria dos israelitas, Deus vinha agindo em cumprimento s promessas feitas aos patriarcas Abrao, Isaque e Jac (Gn 15.18; 17.19; x 2.24). Essa promessa precisava ser levada avante. 2. Preparativos. 25. III. O CONCERTO Agora os filhos de Israel formavam um grande aglomerado de pessoas, e essa multido precisava ser organizada como nao e estabelecida uma forma de governo com estatutos que constitussem sua lei. 2. Preparativos. 26. III. O CONCERTO O concerto do Sinai no era apenas a ratificao da promessa feita a Abrao, mas sua aprovao oficial (Gn 15.18; Gl 3.17). As duas partes envolvidas eram, de um lado, o grande Deus Jeov: se diligentemente ouvirdes a minha voz (X 19.5); e, de outro, Israel: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos (x 19.8). 3. O concerto do Sinai. 27. III. O CONCERTO O povo reafirma esse compromisso mais adiante (x 24.7). Era um concerto temporal, local e nacional com mediador falvel, ao passo que o de Cristo tinha aplicao universal, foi em favor de toda a raa humana e o Mediador era perfeito. 3. O concerto do Sinai. 28. III. O CONCERTO Moiss tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo (24.7). O concerto foi feito sob as palavras desse livro que continha os mandamentos e os direitos e deveres para a vida de Israel (24.8). Deus j havia mandado Moiss escrever os acontecimentos ocorridos at a guerra dos amalequitas (x 17.14). 4. O livro do concerto. 29. III. O CONCERTO Mas aqui o texto se refere a uma coleo de ordenanas escritas pelo prprio Moiss (24.4). Segundo Umberto Cassuto, professor das universidades de Milo, Roma e Jerusalm, esse livro continha xodo 1920.19 e 20.2223.33. Nessa poca, a revelao do Sinai ainda estava em andamento. 4. O livro do concerto. 30. SINOPSE DO TPICO (3) Enquanto o Antigo Testamento fala de trs concertos os de No, Abrao e Israel o Novo revela uma nova e suficiente aliana: Jesus Cristo se fez homem. 31. IV. O SACRIFCIO A solenidade foi celebrada com sacrifcios de animais (20.4). O holocausto, olah, em hebraico, significa o que sobe, pois a queima subia em forma de fumaa, como cheiro suave diante de Deus. Neste sacrifcio, a vtima era completamente queimada como sinal de consagrao do ofertante a Deus. 1. Os holocaustos. 32. IV. O SACRIFCIO A Septuaginta emprega holokautoma, derivado de duas palavras gregas: hotos, inteiro, completo, total, e kaustos, queima. Ou seja, uma oferta totalmente queimada, ou completamente queimada no altar, era considerada o mais perfeito dos sacrifcios. 1. Os holocaustos. 33. IV. O SACRIFCIO Deus mandou Moiss oferecer o sacrifcio do concerto e aspergir o sangue sobre o altar e o povo (24.6,8). Todo o sistema sacrifical fundamenta-se na ideia de substituio, e isso implica expiao, redeno, perdo e sacrifcio vicrio base de sangue (Lv 17.11). 2. O sangue. 34. IV. O SACRIFCIO O sangue aqui era o ponto de unio entre Deus e seu povo; com ele, Israel comeava uma nova etapa em sua histria (Sl 50.5). O escritor aos Hebreus lembra que o concerto do Sinai foi celebrado com sangue e faz uma analogia com a Nova Aliana, porque o Senhor Jesus a selou com seu prprio sangue (Hb 9.18-22). 2. O sangue. 35. IV. O SACRIFCIO Moiss colocou metade do sangue em bacias e aspergiu outra metade sobre o altar (24.6). O sangue das bacias foi aspergido sobre o povo, como recipiente das bnos de Deus e parte do concerto. 3. A asperso. 36. IV. O SACRIFCIO O sangue do altar representa o prprio Deus, a outra parte da aliana, visto que sem derramamento de sangue no h remisso (Hb 9.22). Tudo isso era tambm um prenncio da redeno em Cristo. 3. A asperso. 37. SINOPSE DO TPICO (4) Deus informou a Moiss, na Lei, a constituio de sacrifcios santos: os holocaustos; derramamento de sangue; asperso do sangue. 38. CONCLUSO A grandeza do acontecimento no Sinai mostra a natureza sem igual da cerimnia, algo nunca visto. Era a manifestao do prprio Deus de maneira explcita diante de todo o povo. O que devemos aprender que a observncia meramente exterior, destituda de significado interior, no passa de simples cerimnia. A riqueza espiritual e seu significado residem na figura do Filho de Deus e no cumprimento do concerto em Cristo.