em jeit o de agradecer · 2018. 10. 1. · de agradecer para alguns, talvez poucos, mas há--os,...

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1 Editorial LENA E JORGE FONTAÍNHAS (CASAL RESPONSÁVEL PELA COMUNICAÇÃO) EM JEITO DE AGRADECER Para alguns, talvez poucos, mas há- -os, pertencer às ENS resume-se a fre- quentar as reuniões da sua equipa, sem mais cuidados, sem mais dese- jos, sem qualquer curiosidade acerca do que se vai passando para além das quatro paredes da casa do casal que recebe. Quem toma as decisões, quem as executa, quem planeia as actividades, quem as organiza, quem controla os dinheiros e como são eles aplicados, ou seja, como é que “isto tudo” anda, é uma preocupação dis- pensável no meio de tantas impor- tantes, para não dizer um desconhe- cimento assumido, que os livra de mais responsabilidades... Claro que não são todos. Quero crer que nem a maior parte. Apesar da correria e das dificuldades das nos- sas vidas, é espantoso quando os co- meçamos a contar, (e podemos contar muitos no “site”, por exemplo), veri- ficar a quantidade de casais genero- sos profundamente comprometidos com o Movimento, oferecendo o pou- co tempo e o muito trabalho a bem dos outros. Dando de volta, gratui- tamente, aquilo que gratuitamente, como todos, receberam. Sabem e as- sim testemunham, às vezes através de opções bem difíceis, que ninguém receberá nada se ninguém nada der, que amar Cristo implica servi-Lo. Oferecem o seu pouco tempo e, pen- sam eles, o seu pouco saber, num despojado esforçar-se e esquecer-se, veiculando o Espírito, no esvaziar de si mesmos. Como tem vindo a ser anunciado e está apresentado em detalhe nas pá- ginas interiores desta Carta, espera- mos em Portugal no próximo mês de Julho, de 16 a 28, a ERI e o Colégio In- ternacional. A ERI, Equipa Responsá- vel Internacional, os “manda chuva”, reunir-se-á de 16 a 20 e o Colégio, todos os Supra Regionais do mundo inteiro, de 20 a26. De certeza que não vamos achar que não temos nada com isso. Ou vamos? É que temos e temos muito. A ERI vem de casa dela, em Paris, visitar- O trabalho deles é o nosso ganho, que tantas vezes apreciamos mal, que tantas vezes nos apetece ignorar por não corresponder às nossas muito particulares expectativas, ricos e enfartados que esta- mos de nós mesmos.

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Page 1: EM JEIT O DE AGRADECER · 2018. 10. 1. · DE AGRADECER Para alguns, talvez poucos, mas há--os, ... amor e a sua pertença ao Povo de Israel, ao verdadeiro Israel de Deus (cf. Rom

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Editorial

LENA E JORGE FONTAÍNHAS (CASAL RESPONSÁVEL PELA COMUNICAÇÃO)

EM JEITODE AGRADECER

Para alguns, talvez poucos, mas há--os, pertencer às ENS resume-se a fre-quentar as reuniões da sua equipa,sem mais cuidados, sem mais dese-jos, sem qualquer curiosidade acercado que se vai passando para alémdas quatro paredes da casa do casalque recebe. Quem toma as decisões,quem as executa, quem planeia asactividades, quem as organiza, quemcontrola os dinheiros e como são elesaplicados, ou seja, como é que “istotudo” anda, é uma preocupação dis-pensável no meio de tantas impor-tantes, para não dizer um desconhe-cimento assumido, que os livra demais responsabilidades...

Claro que não são todos. Quero crerque nem a maior parte. Apesar dacorreria e das dificuldades das nos-sas vidas, é espantoso quando os co-meçamos a contar, (e podemos contarmuitos no “site”, por exemplo), veri-ficar a quantidade de casais genero-sos profundamente comprometidoscom o Movimento, oferecendo o pou-co tempo e o muito trabalho a bem

dos outros. Dando de volta, gratui-tamente, aquilo que gratuitamente,como todos, receberam. Sabem e as-sim testemunham, às vezes atravésde opções bem difíceis, que ninguémreceberá nada se ninguém nada der,que amar Cristo implica servi-Lo.Oferecem o seu pouco tempo e, pen-sam eles, o seu pouco saber, numdespojado esforçar-se e esquecer-se,veiculando o Espírito, no esvaziar desi mesmos.

Como tem vindo a ser anunciado eestá apresentado em detalhe nas pá-ginas interiores desta Carta, espera-mos em Portugal no próximo mês deJulho, de 16 a 28, a ERI e o Colégio In-ternacional. A ERI, Equipa Responsá-vel Internacional, os “manda chuva”,reunir-se-á de 16 a 20 e o Colégio,todos os Supra Regionais do mundointeiro, de 20 a26. De certeza que nãovamos achar que não temos nadacom isso. Ou vamos?

É que temos e temos muito. A ERIvem de casa dela, em Paris, visitar-

O trabalho deles é o nosso ganho, que tantas vezes apreciamosmal, que tantas vezes nos apetece ignorar por não corresponder àsnossas muito particulares expectativas, ricos e enfartados que esta-mos de nós mesmos.

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Editorial

-nos na nossa, em Fátima, inaugu-rando uma nova política de aproxi-mação aos equipistas. No dia 26estará pronta a receber-nos a todos.Nós, portugueses, que até somos de-tentores da fama de hospitaleiros,estaremos prontos a corresponder.Nós, equipistas, que fazemos questãode acolher o outro, não podemos per-manecer tranquilamente indiferen-tes, lá onde estivermos. Privilegie-mos a oportunidade de os conhecer,de lhes falar, de desmistificar muitaideia feita, de entender melhor o Mo-vimento, de experimentar os frutosduma ligação imediata, de os olharolhos nos olhos. O dia 26 é um sába-do. Nesse dia não vamos à praia.

E, afinal, quem é esta gente? Procu-ram honras, estatuto, notoriedade,prestígio, um trabalho bem remune-rado? Mas tão pouca gente os conhe-ce. Trabalham de sol a sol todos osdias do tempo para o qual se com-prometeram, sem salário, sem férias,sem descanso, sem outras alternati-vas, oferecendo uma disponibilidadeincompreensível da parte de quemcontinua a ter, como a maior partedeles, uma vida profissional e fami-liar exigente. Como é que a gente po-de entender isto, nós que nunca po-demos nada?

Procuram viajar? Das viagens, dasterras que visitam, conhecem o aero-porto à chegada e o aeroporto à par-tida. Viagens pagas por eles, a menosque não possam e solicitem ajudam.Dias de trabalho intenso, se for pre-ciso até às tantas da noite, mal comi-dos e depressa dormidos. Discutemas nossas necessidades e problemas,

a melhor maneira de os resolver,cada país com os seus específicos. Aforma de atingirmos os horizontesque a nós mesmos nos propusemosatingir, com a ajuda do Movimento.A uniformidade, especialmente a coe-são a manter, a fidelidade ao pensa-mento do Padre Caffarel, os sinaisdos tempos, as mudanças, as confu-sões. E a boa gestão dos poucos di-nheiros, que são necessários paratanta coisa. As faltas, se são profes-sores, as ausências se são chefes ousão subordinados, os filhos, se sãopais, as obrigações a cumprir lá nopaís, à espera de melhores dias.

Um stress? Tem graça... nem porisso. Vão lá. Falem com eles. Criam--se amizades para toda a vida, par-tilha-se Cristo durante todo o tempo,oferece-se ao Senhor o que corre beme o que não tão bem ou o que antespelo contrário. O trabalho deles é onosso ganho, que tantas vezes apre-ciamos mal, que tantas vezes nosapetece ignorar por não correspon-der às nossas muito particularesexpectativas, ricos e enfartados queestamos de nós mesmos.

Como é que eles conseguem? Muitosinceramente confesso-vos que nãosei, que também para mim é umgrande mistério. Vamos lá todos per-guntar-lhes. Agora o que eles pro-curam, só pode ter uma explicação:responder a um apelo (que, se esti-vermos atentos, também nós escuta-mos), ajudar-nos a sermos santos emcasal, dar-se sem nada pedir, nem anossa gratidão. Que, se calhar, nãotêm mesmo. Não é de ir lá agrade-cer-lhes?

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Conselheiro Espiritual

VIVERMOSO ANO JUBILARPAULINO

PADRE ANTÓNIO JANELA (CONSELHEIRO ESPIRITUAL DA SUPRA-REGIÃO)

“Como nas origens, também hoje Cristoprecisa de apóstolos prontos a sacrificar-sea si mesmos. Precisa de testemunhas e demártires como São Paulo: outrora violentoperseguidor dos cristãos, quando no cami-nho de Damasco caiu no chão fulguradopela luz divina, passou sem hesitação parao lado do Crucificado e seguiu-O sem ti-tubear. Viveu e trabalhou por Cristo; porEle sofreu e morreu. Como é actual, hoje, oseu exemplo!” – assim começa o anún-cio oficial do Ano jubilar Paulino,promulgado por Bento XVI, para ce-lebrar os 2000 anos do nascimentodo Apóstolo, inserido pelos historia-dores entre os anos 7 e 10 DC.

Com início na Solenidade dos Após-tolos Pedro e Paulo, a 29 de Junho de2008, e a terminar um ano depois,este Ano Paulino coincide, no tempo,com uma outra proposta feita peloSanto Padre a toda a Igreja: a convo-cação de um Sínodo sobre a Palavrade Deus na vida e na missão da Igre-ja. Como refere a recente Nota Pasto-ral da Conferência Episcopal Portu-

guesa (CEP) - Ano Paulino, uma propostapastoral – “esta simultaneidade suge-re-nos a convergência dos dois te-mas nas propostas pastorais. Paulo,grande Apóstolo da Palavra, podeser o nosso guia para descobrirmos,mais profundamente, o lugar da Pa-lavra de Deus na vida e na missão daIgreja. Basta pensar que ele é o autorsagrado mais frequentemente lido naLiturgia”.

As sociedades contemporâneas, ape-sar de muito diferentes das socieda-des do Império Romano do Século I,têm traços comuns: estão profunda-mente marcadas pelo hedonismo epelo materialismo, reduzindo o pro-blema de Deus ao arbítrio e à decisãohumana, fiel a ritos, mas incapaz dereconhecer o Deus vivo e transcen-dente. Por outro lado, em ambas senotam sintomas de insatisfação, quepode transformar-se em abertura àsurpresa vivificante do anúncio deJesus Cristo. Paulo teve desilusões esucessos e pode inspirar a Igreja

Paulo protagonizou, na sua experiência de Apóstolo, oalargamento do horizonte dos destinatários do Evangelho,problema actual na relação da Igreja com a sociedade.

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Conselheiro Espiritual

actual a discernir, nos anseios doshomens e mulheres do nosso tempo,aberturas à Palavra de Deus. A Igrejaé chamada a ler, nas buscas e inquie-tações humanas, os “sinais dos tem-pos”, indicativos da necessidade e dodesejo da salvação (cf. G.S. nn. 4 e 11).

O Apóstolo dos Gentios revela-nos,no testemunho da sua vida, o dina-mismo sobrenatural da evangeliza-ção: a força que brota do encontrocom Cristo ressuscitado. Tudo come-çou na sua conversão, com a revela-ção pessoal de Jesus Cristo, afirman-do uma verdade perene: só quem seconverte a Jesus Cristo, pode serevangelizador. Os nossos Bispos pro-curam deixar claro, na referida NotaPastoral, que “evangelizar não é umaestratégia e não se reduz a um pro-grama: é uma paixão de amor por Je-sus Cristo e pelos nossos irmãos eirmãs”.

A fidelidade de Paulo a Jesus Cristosugerir-nos-á caminhos de conver-são para todos os evangelizadores,também eles chamados a deixarem--se possuir por Jesus Cristo para po-derem anunciar o Seu Evangelho. ANota da CEP justifica esta necessi-dade afirmando que “o alargamentodo anúncio do Evangelho aos des-crentes e aos que abandonaram avida cristã, supõe evangelizadorescom as características exigidas pelanova evangelização”.

Paulo protagonizou, na sua expe-riência de Apóstolo, o alargamentodo horizonte dos destinatários doEvangelho, problema actual na re-lação da Igreja com a sociedade. A

Igreja primitiva viveu dramatica-mente este problema, ou seja, oEvangelho seria destinado aos ju-deus e os novos discípulos de Jesusdeviam sujeitar-se à circuncisão eobedecer às normas legais do povojudaico, ou era também para os pa-gãos que, uma vez convertidos aCristo, ficavam a pertencer ao Povode Deus, obedecendo apenas às exi-gências do Espírito e não a leis espe-cificamente judaicas? Paulo - nascidojudeu, formado na escola do MestreGamaliel, que nunca renegou o seuamor e a sua pertença ao Povo deIsrael, ao verdadeiro Israel de Deus(cf. Rom 9, 1 ss) - é o grande protago-nista deste alargamento do horizon-te da evangelização. Identifica aí asua graça própria: “A mim, o menor detodos os santos, foi dada a graça de anun-ciar aos gentios a insondável riqueza deCristo” (Ef 3, 8), de tal modo que aquelesque se convertem a Cristo são “concida-dãos dos santos, membros da casa de Deus”(2, 19).

“A Igreja hoje corre o risco de limitaro anúncio de Jesus Cristo àqueles quecontinuam no seu redil, compreen-dem a sua linguagem e conhecem assuas leis e tem dificuldade em anun-ciar Jesus Cristo a uma sociedadecada vez mais secularizada”, alerta aCEP. O alargamento do anúncio doEvangelho aos descrentes e aos queabandonaram a vida cristã, supõeevangelizadores com as caracterís-ticas exigidas pela nova evangeliza-ção. No dizer de João Paulo II, essesevangelizadores têm de ser possuí-dos de um novo ardor, porque o seutestemunho é um primeiro anúncio

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Conselheiro Espiritual

de natureza querigmática. Como re-conhecem os nossos Bispos, as Igre-jas de Portugal necessitam de repen-sar estes dois elementos da novaevangelização. A generalidade da ju-ventude, as famílias, os leigos cha-mados a evangelizar o meio em queestão inseridos, urgem o reforço deuma pastoral querigmática. O AnoPaulino pode ajudar-nos a sistema-tizar essa pastoral específica, porquePaulo foi o maior evangelizador detodos os tempos. Ele continua a serexemplo inspirador do ardor daevangelização e da natureza especí-fica do anúncio querigmático.

Para nos ajudar a melhor viver esteAno Paulino, entre várias outras ini-ciativas, a CEP publicará um itinerá-rio catequético, de 52 semanas, in-titulado “Um ano a caminhar com SãoPaulo”. Apresenta um tema para ca-da semana do ano e destina-se, alémdas pessoas individualmente, às fa-mílias, aos grupos paroquiais, à pas-toral juvenil e aos Movimentos.Poderá ser uma oportunidade excep-cional para que, tendo Paulo comoguia, as equipas e as famílias possamter, semana a semana, um alimentoespiritual e bíblico, percorrendo asprincipais etapas do caminho cristão.

Recordo aqui o que é referido numdos fascículos do Método das ENS -“A Palavra de Deus”: ”… a Palavracriadora de Deus é sempre uma fon-te indispensável de motivação e deenergia para o nosso crescimentopessoal, para o nosso crescimentocomo casal e para a construção deum mundo melhor. É por isso que asEquipas de Nossa Senhora convidamcada um a ouvir, diariamente, a Pa-lavra de Deus, reservando um tempopara ler uma passagem da Bíblia, emparticular dos Evangelhos, e reflectirsobre essa passagem, em silêncio,para melhor compreender o que Deusdiz através das Escrituras. Escutar aPalavra de Deus, para a viver, recla-ma um esforço contínuo e perseve-rante. É por isso que O Movimento ainclui na sua metodologia como um“Ponto Concreto de Esforço”. Mas é,de entre seis, o primeiro “esforço”que é pedido aos casais equipistas,para os ajudar, como casais cristãosque são, a pôr o Evangelho em práti-ca na vida quotidiana, na sua vidaindividual, de casal e de família.O esforço que é pedido não é pro-priamente o de escutar a Palavra deDeus, pois isso fazemos até comagrado; o esforço é o de lhe sermosassíduos, fiéis, perseverantes”.

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Supra-Região

ANA E VASCO VARELA

(CASAL RESPONSÁVEL SUPRA-REGIONAL)

A ERIEMPORTUGAL

REUNIÃO DA ERI COM EQUIPISTAS PORTUGUESESFátima, 26 de Julho, à tarde

Queridos amigos,

A Equipa Responsável Internacional(ERI) visita-nos este ano de 2008, emJulho. Em Fátima realizará uma dassuas três reuniões anuais, à qual seseguirá a reunião anual do ColégioInternacional. No final, em 26 deJulho (14h30-18h00) haverá um en-contro da ERI com os equipistas dePortugal para o qual todos somosconvidados.

A ERI é também uma equipa decasais. São seis casais e um Conse-lheiro Espiritual que para além detudo o que já deram ao Movimento,foram chamados a mais seis anos (!)de dedicação e esforço em prol doMovimento e de todos nós. No mêsde Julho vêm a nossa “casa”.

Não deveremos estar lá todos paraos receber?

Será um momento histórico. De factohá muito tempo que não se realizauma reunião da ERI em Portugal enão temos conhecimento de ter havi-

do um encontro deste tipo, um en-contro directo dos equipistas daSupra-Região Portugal com a ERI.

Mas é também uma oportunidadepara conhecermos melhor o Movi-mento, as Zonas, as Equipas Satélitee as Equipas das diversas zonas doMundo... e saber como vive toda estadiversidade dentro do mesmo Mo-vimento.

Mas será ainda uma forma de bemacolhermos os nossos convidadosque nos visitam. Nós Portuguesesque tão bem sabemos receber e nóscasais que tão hospitaleiros sabemosser, como iremos acolher estes casaisque dão tanto de si a todos nós?

Somos todos convidados a acolher aERI, em Fátima, no dia 26 de Julho.Nós lá estaremos para também vosacolher a vós.

ANA E VASCO

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Supra-Região

ERIEquipa Responsável Internacional

. Carlo e Maria Carla VOLPINI (Itália, casal responsável).

. Padre Angelo EPIS (Itália, conselheiro espiritual).

. Jan e Peter RALTON (Austrália, casal responsável da Zona Eurásia).

. Francisco e Maruja NEMESIO-GONZÁLEZ (Espanha, casal responsável daZona Euráfrica).

. Francisco e Silvia PONTES (Brasil, casal responsável da Zona Américas).

. Hervé e Geneviève de CORN (França, casal responsável da Zona CentroEuropa).

. José e Maria Berta MOURA SOARES (Portugal, casal responsável dasEquipas Satélite).

Casal responsável do Secretariado: Roberto e Carla VIO (Itália).

COLÉGIOColégio Internacional

O Colégio Internacional reúne anualmente e é constituído pelos casais econselheiro espiritual da ERI, pelo conselheiro espiritual das Equipas Satélitee pelos casais responsáveis das 11 Supra-Regiões:

França L/S 1 (2288 Equipas), Brasil (2914), Portugal 2 (1053), Espanha (914),Itália (696), Hispano-América (612), USA (556), Bélgica (316), Africafrancófona (263), Transatlântica 3 (193) e Oceânia (161).

São convidadas a participar na reunião do Colégio Internacional, emboranão anualmente, as 8 Regiões Isoladas ligadas directamente à ERI:

Região germanófona (81 Equipas), Síria (51), Polónia (47), Líbano (46), Canada(42), Ilha Maurícias (40), Índia (34) e Coreia (4).

1 A Supra-Região França L/S compreende França, Luxemburgo e Suiça.

2 A Supra-Região Portugal compreende Portugal, países da África Lusófona (Angola,Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe) e inclui as equipas de língua portuguesa naÁfrica do Sul.

3 A Supra-Região Transatlântica compreende Reino Unido, Irlanda, Áustria, África do Sul,Malawi e Trinidade e Tobago.

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14h30 – Acolhimento.

15h00 – Oração de abertura.

15h15 – Boas vindas - RSR de Portugal (Ana e Vasco).

15h30 – Mensagem do CR ERI (Maria Carla e Carlo).

15h45 - Apresentação das 4 Zonas e do Projecto Equipas Satélite.

16h45 – Diálogo com a ERI.

17h00 – Missa (Presidida pelo Senhor D. António Carrilho (*) e conce-lebrada pelos CE ERI e CE SR Portugal).

18h00 - Magnificat.

Nota. – Este horário foi escolhido para permitir que os casais que moramlonge possam vir para Fátima de manhã e regressar a casa ainda de dia.

PROGRAMAEncontro da ERI com Equipistas da SR PortugalFátima, Sala Bom Pastor, Centro Pastoral Paulo VI, 26 de Julho de 2008

(*) A confirmar.

Supra-Região

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789

Adesão dos equipistas à Associação dos amigos do Padre Caffarel

O Secretariado [email protected] está disponível para facilitar o processo de trans-ferência de verbas para o respectivo pagamento. Lembramos que as quotasanuais fixadas para 2007 são as seguintes:

Membro associado – 10 euros;Casal associado – 15 euros;Membro benfeitor – igual ou superior a 25 euros.

Para facilitar estes pagamentos em Portugal o Secretariado disponibiliza a contacom o NIB: 0018 0000 2088 9653 0016 4Após a transferência basta enviar cópia do respectivo comprovativo para o Se-cretariado com a identificação (nome e equipa) e indicação de que se trata dopagamento de quotas da Associação Padre Caffarel.

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Aqui vos apresentamos o Relatório e Contas 2007, preparado como habitual-mente pelo Secretariado Nacional, bem como o Orçamento 2008, conformerevisto na reunião da Supra-Região do passado mês de Março.

Para se poder ver a evolução das contas ao longo dos últimos anos, apresen-tamos também os valores históricos desde 2005.

RELATÓRIO E CONTAS 2007E ORÇAMENTO 2008

Relatório 2007

O ano de 2007 registou uma grande actividade no Movimento e em especialem torno dos dois projectos especiais que temos vindo a desenvolver desde2005: África e Documentação. Esta actividade foi tornada possível pelas quo-tizações dos equipistas, que têm continuado a aumentar de forma sustenta-

Contas 2005 a 2007 e orçamentos de 2007 e 2008

ANA E VASCO

Supra-Região

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da. Consideramos que este aumento é uma expressão da sua concordânciacom as prioridades que têm vindo a ser definidas. E por isso, em nome daEquipa da Supra-Região, muito agradecemos a todos. Registamos uma dimi-nuição do número das equipas que não se quotizam, pelo que agradecemos oesforço de todos os Sectores e Equipas que se empenharam nesta questão.Temos também de agradecer à SR Espanha por continuar a apoiar o ProjectoÁfrica, bem como à ERI por ter reforçado o seu apoio a este projecto, corres-pondendo assim ao nosso pedido.

Quanto ao projecto África foram reforçados os contactos com Angola e Mo-çambique e realizadas as missões a Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé ePríncipe, dois Países recém chegados às ENS e ligados à SR Portugal.

No âmbito do projecto Documentação foram editados em 2007 todos os oitolivros do Método das ENS (previstos para 2007 e 2008), um Folheto, em par-ceria com outros Movimentos da Pastoral Familiar, e a biografia do PadreCaffarel, para além dos pins com o novo logo e da reedição de diversa docu-mentação entretanto esgotada.

Foi ainda realizado o Encontro Nacional de Responsáveis, em Fevereiro,apoiado o lançamento das Equipas Satélite, em Outubro e realizado o Encon-tro Nacional, em Novembro, onde culminaram as celebrações dos 60 anos daCarta Fundadora.

No dia 1 de Dezembro foram celebrados os 50 anos da Equipa Porto 1 e dapilotagem da Porto 2. No final de Dezembro foram editados na Internet, emPortuguês, os 18 editoriais, das cartas verdes francesas iniciais, escritos pelopadre Caffarel. Em 30 de Dezembro, dia da Sagrada Família, as Equipas fo-ram objecto de um programa de televisão de cerca de 30 minutos, realizadopelo padre Rego e emitido na TVI (8.º Dia).

Distribuição das despesas de 2007 em %

Encontros0%Formações

3%SR6%

ERI9%

Carta13%

Colegio ERI0%

Projecto África19%

Documentação17%

Pessoal18%

Estrutura15%

Encontros Formações

Supra-Região

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As contas de 2007 merecem ainda os seguintes comentários:

Embora no orçamento estivesse previsto um saldo negativo consideravel-mente superior para o ano de 2007 (- 29.000 euros), o exercício de 2007apresenta um saldo negativo de apenas 9.601 euros.

Para anular este saldo negativo recorreu-se às reservas constituídas para osProjecto África e Documentação no valor de 4066 euros e 5040 euros res-pectivamente, valores menores do que os previstos (estavam, previstos osvalores de 23.000 e 6.000, respectivamente).

O valor das receitas (195.691 euros) subiu 5.5% em relação às receitas doexercício de 2006. Esta subida deve-se ao aumento do valor das quotiza-ções e ao aumento da contribuição da ERI para o Projecto África.

O valor das quotizações (175.894 euros) subiu 3.5% em relação ao orçamentoe 2.5% em relação ao exercício de 2006 (171.675 euros) o que nos permitepensar que o aumento do valor das quotizações de 2006 em relação a 2005,não foi um facto excepcional mas parece corresponder a um crescimentosustentado.

Na rubrica Encontros estão incluídos os saldos dos Encontro Nacional deResponsáveis de Fevereiro 2007 (- 4827 euros) e do Encontro Nacional deNovembro 2007 (16.989 euros) resultando um saldo positivo de 12.162euros.

Rubrica Formação II – Embora não tenha havido nenhuma sessão de For-mação II em 2007 (pois tinha havido uma em Dezembro de 2006) as con-tas apresentam um débito de 2809, não previsto no orçamento, débito quese refere a algumas despesas relativas às duas sessões de Formação II de2006 cujas facturas só chegaram em 2007.

Rubrica Reuniões da SR – O valor das despesas superior ao orçamento em2.156 euros é devido a despesas com o Encontro de Formadores, com osCE convidados, e com viagens da Madeira.

Rubrica Carta – embora tenha sido publicada menos um carta que nos anosanteriores a não redução de custos deve-se ao aumento do número de pá-ginas da carta, à publicação de diversas separatas e aos custos de envioda carta de início de ano do casal Supra-Regional.

Na rubrica pessoal há uma discrepância em relação valor orçamentado quedeveria ter sido 36.750 euros. Na rubrica Encontro de Lourdes o valor ins-crito nas despesas e não previsto no orçamento corresponde a pagamen-tos de despesas apresentadas ao Secretariado já em 2007.

Supra-Região

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Orçamento 2008

A revisão do Orçamento 2008 prevê uma receita idêntica à de 2007. A despe-sa total tem um aumento previsto de cerca de 5.000 euros que corresponde aosaldo de reduções de despesas em diversas rubricas e do aumento noutrascom destaque para a nova rubrica Colégio 2008, para fazer face às despesasde acolhimento da ERI e do Colégio.

O resultado negativo previsto de 17.690 euros será compensado com a trans-ferência de fundos das reservas do Projecto África (12.690 euros) e do Pro-jecto Documentação (5.000 euros). Estas transferências não comprometem ofuturo. De facto, após a sua realização, as reservas dos Projectos África e Do-cumentação permitem ainda sustentar um nível idêntico de despesa nestesprojectos em 2009 e ficar com um saldo positivo superior a 9.000 euros nofinal de 2009.

Conclusão

O Padre Caffarel, em 1954, recordava aos equipistas presentes na peregrina-ção a Lourdes que um dos grandes objectivos do Movimento é a Difusão daEspiritualidade Conjugal (prioridade idêntica à que Cristo nos pede: Ide eEvangelizai). Olhando para as nossas contas, vemos com muita satisfaçãoque uma enorme percentagem das nossas despesas está orientada para esteobjectivo.

E podemos garantir-vos que todos os contributos que o Movimento venha areceber, continuarão a ser aplicados em benefício dos casais que já têm estaoportunidade de pertencer às ENS, mas também em prol dos outros (milhõesde casais) que ainda as não conhecem.

E, para terminar, perguntamos como no ano passado: Será que estamos todosa contribuir atempada e suficientemente para este esforço do Movimento?

Distribuição do orçamento 2008 em %

Encontros4% Formações

8%SR5%

ERI9%

Carta11%

Colegio ERI2%

Projecto África17%

Documentação9%

Pessoal16%

Estrutura14%

EJNS5%

Supra-Região

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REUNIÃODA ZONA EURÁFRICA

As reuniões de zona realizam-seduas vezes por ano, uma durante oColégio Internacional e outra nor-malmente nos inícios do ano.

Esta última reunião da Zona Eurá-frica foi acolhida pela Supra-RegiãoItália e realizou-se em Assis.

Não podia ter sido escolhido melhorlocal, respiramos aquele ambiente deespiritualidade, de beleza, de harmo-nia, de paz e de comunhão com a na-

Assis, 4 a 6 de Abril de 2008

Participantes: Supra-Regionais da África Francófona(Odile e Jean), de Portugal (Ana e V asco),de Itália (Dora e Bruno), os Regionais de Síria(Carole e Farés), os Conselheiros Espirituaisde Portugal (Padre Janela) e da ÁfricaFrancófona (Padre Antoine), e os Responsáveisda Zona (Maru e Paco).

tureza que nos ajudou a estar tam-bém em comunhão com os outros.

Estes encontros são sempre de gran-de riqueza porque podemos de formamuito directa perceber melhor agrande diversidade e pluralidade doMovimento, mas ao mesmo temposentirmos a sua união, ou seja, per-ceber a sua internacionalidade.

Como é costume este encontro desen-rolou-se num clima de grande exi-

ANA E VASCO

Supra-Região

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gência, de muito trabalho, de muitapartilha e de muita amizade.

Na agenda estavam muitos pontosrelacionados com a reunião da ERIque tinha acabado de se realizar naArgentina, bem como sobre o pró-ximo Colégio Internacional de Fáti-ma e o pôr em comum que é o pontosempre mais útil onde cada umaprende muito com as experiênciasrelatadas pelos outros.

A Dora e o Bruno Convertini (SR Itá-lia), que nos acolheram e prepararamo encontro, o que muito lhes agrade-cemos, proporcionaram-nos momen-tos de grande intensidade e comu-nhão. Tocou-nos particularmente aOração de Vésperas rezada com aComunidade Franciscana na Basílicade Santa Maria dos Anjos, que nos

elevou o espírito e nos reconfortou ocoração.

Também foi importante a partilhaque fizemos com o Bispo de Assis evários Conselheiros Espirituais, darealidade do que é hoje o Movimentoe de como pode ajudar os casais noseu caminho para a santidade, de talforma que o senhor Bispo ficou con-vencido e afirmou que iria apoiar oMovimento na sua Diocese.

O senhor Bispo celebrou a Eucaristiaem que estiveram presentes casaisdas equipas da região, na cripta daBasílica. No final da missa houve al-gum tempo para confraternizarmos.

Ficamos com o desejo de voltar, comtempo, para desfrutar, com mais cal-ma, de tudo o que vimos num relâm-pago.

NOVA ESTRUTURA EM 2008ANA E VASCO

Como se lembram, a SR Portugalreestruturou-se em 2005 com a cria-ção de três Províncias. Desde essaaltura a Equipa da Supra-Região temfuncionado com a seguinte compo-sição:

Casal Supra-Regional, SacerdoteConselheiro Espiritual, Secretariadoe Comunicação, 3 Casais Provinciais– NORTE-E-CENTRO, SUL, ÁFRICA –e 15 Casais Regionais:

* Norte, Porto, Douro Sul, CentroInterior, Centro Litoral, Açores(P. NORTE-E-CENTRO);

* Ribatejo-Oeste, Lisboa, Sintra, Cas-cais-Oeiras, Tejo Sul, Algarve, Ma-deira (P. SUL);

* Angola, Moçambique (P. ÁFRICA).

Esta equipa com esta composição,estava destinada, desde o seu início,a ser de transição. É que, esta Equipada Supra-Região, ao ser constituídapor 21 Casais e um Sacerdote Conse-lheiro Espiritual, exigia um grandeesforço e dádiva de todos para oexercício da colegialidade, corres-ponsabilidade e comunhão, caracte-rísticas de todas as equipas de servi-

Supra-Região

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ço do Movimen-to. Sabiamente,no Movimentotodo o serviço érealizado porequipas que de-vem ter uma di-mensão seme-lhante a umaequipa de base.Passado estetempo de tran-sição necessário à consolidação dasnovas estruturas e à adaptação aonovo modelo de funcionamento, aEquipa da Supra-Região deve voltara ter a dimensão de uma equipa deNossa Senhora.

NOVAS PROVÍNCIAS

Damos graças a Deus pelo crescimen-to que o Movimento tem tido, possi-bilitando que mais casais possamreceber do Movimento aquilo quetodos nós temos recebido. De facto,2007 foi o ano em que nasceram maisequipas na Supra-Região Portugal,mesmo sem contar com o enormecrescimento que se verifica emÁfrica.

Este crescimento originou a criaçãode novas regiões.

Lisboa multiplicou-se em: Lisboa 1,Lisboa 2 e Loures e Vale do Tejo

Está em curso a criação das regiõesPorto 1 e Porto 2.

Está também em curso a divisão daregião Ribatejo-Oeste, resolvendo oúltimo caso de uma região cuja fron-

teira era diferente da fronteira dasdioceses.

Prevê-se ainda que a região Nortevenha a evoluir, a curto prazo, paraduas regiões e que o mesmo aconteçacom a região Centro Litoral.

Com estas novas regiões iremos ficarem breve com 20 regiões, pelo queera necessário criar mais Provínciaspara as acolher e ligar. Assim, na úl-tima reunião da Supra-Região, apósse ter consultado o Casal de Ligaçãoresponsável pela Zona Euráfrica, foitomada colegialmente a decisão decriar mais duas Províncias, ficandocom a seguinte composição:

PROVÍNCIAS EM 2008

NORTE: Regiões Norte 1 *, Norte 2 *,Porto 1, Porto 2, Douro Sul ;

CENTRO: Regiões Centro Interior,Centro Litoral 1 *, Centro Litoral 2 *e Sectores Tomar e Santarém;

LISBOA: Regiões Oeste, Lisboa 1,Lisboa 2, Loures e Vale do Tejo, Sin-tra, Cascais-Oeiras;

Supra-Região

* A criar em breve com nomes a definir pe-los directamente interessados.

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SUL E ILHAS: Tejo Sul, Algarve, Ma-deira, Açores;

ÁFRICA: Angola, Moçambique e Sec-tores África do Sul, Cabo Verde e S.Tomé e Príncipe.

NOVA EQUIPA DA SUPRA-REGIÃO

Com estas cinco Províncias a Equipada Supra-Região passa, a partir dopróximo mês de Setembro, a ter a se-guinte constituição:

Casal Supra-Regional, SacerdoteConselheiro Espiritual, Secretariado,Comunicação e os cinco casais Pro-vinciais – NORTE, CENTRO, LISBOA,SUL E ILHAS e ÁFRICA.

Não podemos deixar de dar uma pa-lavra de agradecimento a todos oscasais que fizeram parte da Equipada Supra-Região cessante duranteestes 4 anos pela disponibilidade, de-dicação, empenho e espírito de ser-viço e de partilha que, apesar do es-forço adicional que lhes foi pedido,fizeram desta equipa verdadeiracomunidade.

Fica assim terminado o projecto dereestruturação iniciado em 2005,com as estruturas preparadas parapoderem acolher novas equipas, no-vos sectores e até regiões, sem quenos anos mais próximos se tenha deintroduzir mais alterações.

Com esta estrutura cumpre-se tam-bém uma decisão estratégica tomadajá em 2005 de ter as fronteiras dasestruturas definidas pela fronteiradas dioceses e não dos distritos.

A partir de Setembro de 2008 passa-remos assim a funcionar em regimede normalidade com uma Equipa daSupra-Região (SR) constituída por 8casais (em vez dos 21) e um Conse-lheiro Espiritual. Esta Equipa da SRreunirá quatro vezes por ano e umavez, em Junho, com todos os Regio-nais. À imagem da França e do Bra-sil, designaremos esta estrutura queintegra a SR e os regionais, por Colé-gio da Supra-Região Portugal. Seráno Colégio da SR Portugal que serãotomadas as decisões maisimportantes.

MAIS ESTRUTURAS, MELHOR LIGAÇÃO

Estas estruturas necessitam de em-penho e dedicação de mais casais. Éverdade. Mas assumir a responsa-bilidade no Movimento faz parte dasua pedagogia. Mais casais envol-vidos no Movimento significa umamaior entreajuda, maior partilha,mas, sobretudo significa melhor li-gação, nos diversos níveis que, comosabemos, é a melhor forma paraconstrução de comunidade e comu-nhão entre casais e entre equipas.

Mais estruturas para os sectores sefocarem na animação espiritual doscasais, programando a sua activi-dade em função deste objectivo, ebeneficiando dos encontros e for-mações nacionais. As restantes es-truturas ficarão focadas na coorde-nação e na formação. Funcionandoassim, funcionaremos melhor e maisligados.

Nós continuamos a semear, quantoaos frutos o Senhor saberá...

Supra-Região

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Correio da ERI

PADRE ANGELO EPIS (CONSELHEIRO ESPIRITUAL DA ERI)

Depois do tema «Equipa comunidadede Igreja», o Encontro de Lourdespropõe outro: «As Equipas ao serviçodos irmãos». Fazendo referência àorientação geral que nos fala de «co-munidade viva» e de «reflexo doamor de Cristo», esta segunda ideialeva-nos a uma reflexão sob três as-pectos: serviço a Deus, serviço à hu-manidade, serviço no interior do Mo-vimento. Esta é uma das dinâmicasparticularmente significativas docarisma das Equipas. Faz parte daspropostas que o Padre Caffarel nosrecordava com frequência: «É precisoinventar todos os dias as Equipas deNossa Senhora».

Desde há anos, observamos atitudescontrastantes no que diz respeito aoserviço nas nossas equipas. Dentrodo Movimento, verifica-se, por umlado, a dificuldade em encontrar ca-sais disponíveis para os diferentesserviços e, por outro, casais conti-nuamente empenhados em funçõesde serviço. Olhando para o exteriordo Movimento, temos, por um lado, oapelo a uma presença mais forte naIgreja e na sociedade e, por outro, aideia de uma espiritualidade que há--de ser vivida na esfera privada semqualquer influência na Igreja e na so-ciedade. Além disso, o serviço é malcompreendido: parece ser uma per-

turbação nas nossas inúmeras acti-vidades ou então, para uns, umaforma de exercer o poder ou, paraoutros, simplesmente um mal neces-sário para permitir o bom funcio-namento das várias estruturas. Na-turalmente, vê-se também a louváveldedicação de muitos casais e conse-lheiros espirituais.

Considero que o serviço deve cen-trar-se em três direcções — Deus, ointerior e o exterior do Movimento —de forma a que as suas modalidadesde realização sejam uma das carac-terísticas próprias do carisma dasEquipas. O Papa Paulo VI escrevia noseu testamento: «Não se creia poderajudar o mundo assumindo os seuspensamentos, os seus costumes e osseus gostos, mas estudando-o, aman-do-o e servindo-o». Redescobrir oserviço nas Equipas de Nossa Senho-ra é fazer nossas as palavras destetestamento: estar no mundo estandocompletamente implicado nele, mascom a sabedoria que nos vem do es-tudo, do amor e da doação.

Esta evocação convida-nos a dar al-gumas pistas:

* Em primeiro lugar, precisamos deter uma relação mais profunda com

AS EQUIPASAO SERVIÇO DOS IRMÃOS

Assim, o nosso serviço é não uma tarefade funcionário mas um prolongamentodo serviço de Cristo.

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Correio da ERI

a Palavra de Deus. As Sagradas Es-crituras contêm os traços do ho-mem, imagem do Criador, tal comoaparecem nas conversas de Deuscom a humanidade. Nem sempreestamos dispostos a pôr em jogo asriquezas da Palavra no debate con-fuso e dramático que o nosso tempoabriu acerca do homem e de todosos grandes problemas de hoje: aautonomia que o homem moderno

pretendeter, asformasde go-vernar omundoe o des-tino daterra, ocontroloda vio-lência eda cons-truçãoda justi-

ça, o reconhecimento de uma únicahumanidade na diversidade dasculturas, o sentido da vida e da li-berdade. Temos formas diferentesde escuta da Palavra, tal como hámuitas modalidades na organiza-ção de uma reunião; há equipas queescolhem a forma da lectio divina,mas ainda é preciso progredir mui-to na escuta da Palavra para encon-trar respostas para o nosso tempo.

* Em segundo lugar, é necessária umanova relação com percursos pro-postos no nosso itinerário de equi-pistas, sobretudo quando se tratado apelo ao serviço. A espirituali-

dade que nos é proposta é o nossoalento e o do homem, o impulsoprofundo da nossa aventura. Osmomentos essenciais da nossa espi-ritualidade são um património quecorre o risco de enfraquecer se per-dermos a capacidade de transmitire de viver a riqueza do carisma. Asnossas sociedades, que têm de en-frentar grandes desafios, precisamde recursos espirituais como neces-sidade básica. No Salmo 1 está es-crito que o homem feliz, que realizaplenamente a sua vida, é um ho-mem em marcha. O seu caminho nãoé o dos ímpios nem dos estúpidos: éa lei do Senhor que o conduz. A leinão é feita apenas de mandamentose preceitos; a instrução divina tam-bém nos é dada através das histó-rias e das parábolas. A rotação dosserviços obriga-nos a todos a velarpor que essa riqueza não diminua.

A intuição do Padre Caffarel não dosdeu um carisma fechado, para oguardarmos ciosamente. Ele disse--nos que «procurando juntos» en-contraremos a resposta de Deus àsinterrogações do homem acerca doseu amor, da sexualidade e da vida.Ele próprio, com os casais que encon-trou no início e, depois, com aquelesque foi encontrando sucessivamente,descobriu a grandeza do dom deDeus e a infinita riqueza do seu amor.Esta riqueza está presente nas his-tórias e nos relatos de padres e decasais que põem em comum as suasvidas para procurar a vontade deDeus. Os momentos da «partilha»são, nas nossas reuniões de equipa,um tesouro precioso em que o caris-

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ma que recebemos se torna sempremais novo e mais verdadeiro. Nasequipas em que os serviços não se fa-zem com atenção, assistimos a ópti-mas reuniões de amigos ou a bonsencontros de oração e de estudo, masnão fazemos um percurso de cresci-mento humano e espiritual.

«Pôr-se ao serviço do Movimento éuma verdadeira necessidade: torna--nos servidores do casal, da família,do Evangelho do Matrimónio e davida». É o serviço de estímulo paraquem está em dificuldades, é o ser-viço da fidelidade à Igreja e ao Movi-mento, é o serviço ao amor recípro-co. É o serviço do conselheiro espi-ritual que partilha a sua própriavocação.

O serviço tem ainda uma função aque eu gosto de chamar profética.Para me explicar melhor, mergulhona Páscoa que, quando esta carta voschegar às mãos, vamos celebrar ouacabámos de celebrar. É a imagem deJesus na sua paixão que nos indica odinamismo da sua pessoa profética,servidor de todos. «Lavai-vos os pésuns aos outros», dizia Ele depois de terlavado os pés aos discípulos. O seuconvite dirige-se a todos os seus dis-cípulos. No gesto de Jesus realizava--se, como dizem os Padres da Igreja,o gesto de libertar os pés dos discí-pulos e de os fazer servidores da Pa-lavra. «Que formosos são sobre os montesos pés do mensageiro que anuncia a paz»(Is 52, 7). A difícil tarefa do serviçoenriquece-nos a todos e, se vividasegundo o exemplo de Jesus, permi-te-nos estabelecer uma relação deamor verdadeiro com os outros ca-

sais e com toda a comunidade ecle-sial e «libertar os pés» para a missãode amor a que somos chamados.

É a imagem de Jesus crucificado entreos dois ladrões. O bom ladrão, que sereconhece pecador, que vê o sofri-mento inocente de Jesus, percebe nasua maneira de morrer o testemunhode um amor inabalável pelo homem.Dirige-se a Jesus e pede-Lhe: «Jesus,lembra-Te de mim quando vieres como rei».Sim, Tu és Rei; em Ti reina a humani-dade; Tu reinas sobre o medo e sobreo ressentimento; na ternura gover-nas até ao fundo a tua humanidade ea tua relação com os homens. Jesusresponde: não quando vier como rei,no fim do mundo e da história, masagora, «hoje» estarás comigo no pa-raíso (cf. Lc 23, 42-43). Ao tocar averdade sobre o homem e a sua con-dição, tu estás no paraíso. Até ao úl-timo gesto realizado na terra, naoportunidade de salvação dada a umhomem perdido, Jesus confirma oanúncio com que tinha começado einaugurado a sua missão: homem,aproveita, não tenhas medo, não per-cas a coragem, o reino de Deus estáaqui, no meio dos homens. O serviçomostra, aqui e agora, o reino de Deusque se realiza.

Assim, o nosso serviço é não uma ta-refa de funcionário mas um prolon-gamento do serviço de Cristo. Temcertamente que se ocupar de coisascomuns, como Maria: «Maria ficou comIsabel cerca de três meses» (Lc 1, 56).Mas, ainda a exemplo de Nossa Se-nhora no Magnificat, deve levar Je-sus à humanidade com a solicitudeevangélica.

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O LÍBANOPAÍS-MENSAGEM

GENEVIÈVE E HERVÉ DE CORNEis a resposta do Senhor: «Curarei a suainfidelidade, amá-los-ei de todo o coração, porque aminha cólera se afastou deles. Serei para Israel comoo orvalho, florescerá como um lírio e deitará raízescomo um cedro do Líbano».

Os 14, 5-6

1. UM ENCONTRO EXCEPCIONAL

A Equipa Regional, que organizava odia nacional, esperava 200 pessoas.Dos 400 membros das Equipas, vie-ram 250 de todo o Líbano, e isto ape-sar da insegurança que reina no país.Nós fomos durante 4 dias, por oca-sião da festa de Todos os Santos, paraeste encontro. Estivemos presentescom o Padre Epis, ConselheiroEspiritual da Equipa Internacional.

2. O LÍBANO, PAÍS FAROL DO ORIENTE

O Líbano é constituído por 18 comu-nidades religiosas para mais ou me-nos metade de cristãos e metade demuçulmanos. Esta presença cristã é

muito im-portante noOriente por-que os cris-tãos são mi-noritáriosnos outrospaíses do Mé-dio Oriente,sendo muitas vezes perseguidos eobrigados a deixar os seus países porrazões politicas ou religiosas.

Os meios de comunicação cristãos elibaneses, únicos no mundo árabe,difundem as suas emissões em árabepor todo o Oriente e constituem as-sim uma base para a unidade doscristãos.

João Paulo II dizia que «o Líbano émais do que um país: é uma mensa-gem de paz e de reconciliação para omundo inteiro».

3. A SITUAÇÃO DA POPULAÇÃO

A população continua muito angus-tiada e traumatizada pela últimaguerra; as pessoas têm medo que ha-

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ja um recrudescimento da violênciae que volte a haver assassinatos dedeputados e de oficiais superiores doexército! Sente que forças externastêm todo o interesse em pôr o paísa ferro e fogo. O actual governo fe-chou-se no palácio governamental egrande parte dos deputados numhotel para se abrigarem. O primeiroministro é, de acordo com a consti-tuição, muçulmano sunita.

O Líbano continua numa situaçãopolitica tensa, na expectativa daeleição de um novo presidente (cris-tão, de acordo com a constituição dopaís), eleição de que se está à esperahá 6 meses.

A população sabe que o refúgio depaz que o Líbano era constituía umaprovocação: os partidários da pazsão detestados pelos que não querempartilhar o poder, e a fórmulalibanesa baseada no espírito deconvivência e de respeito mútuo portodas as componentes religiosas dopaís é vista como um desafio para ospaíses do Médio Oriente.

que se mantenham unidos e solidá-rios na fé».

Perante estes acontecimentos, acomunidade cristã cerra fileiras eparticipa em massa na missa e nossacramentos. A vitalidade é impor-tante, inclusive para os jovens.

Estes, no entanto, temem o futuro.Cerca de 50% dos jovens deixam opaís para prosseguirem os seusestudos em outros lugares ou paraencontrarem trabalho.

Face a esta situação, a Igreja do paíspede «que se pacifiquem os corações,

O nível escolar é excelente nasgrandes universidades do Líbano.

A diáspora libanesa no mundorepresenta o dobro da actualpopulação no país.

Muita gente recorre a dois empregospara sobreviver financeiramente,tanto mais que os estudos dascrianças são muito caros. É o que severifica nas Equipas. Isto representa14 horas de trabalho por dia!

A população precisa de ser apoiadapela comunidade internacional.Visitar os libaneses é consideradocomo um estímulo e um apoio,sobretudo no contexto da actualinsegurança.

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4. A SITUAÇÃO DAS EQUIPAS DE NOSSA SENHORA

O Líbano é uma região de 40 equipas,das quais 10, com menos de um anode vida, em pilotagem. A guerra ti-nha retardado a expansão do Movi-mento e deslocado algumas equipas.Este ano, a equipa regional trava acriação de novas equipas para ga-rantir uma boa pilotagem.

As ENS do Líbano têm agora o seusite em árabe, ao qual se pode acedera partir do site internacional.

5. O QUE RETIVEMOS

. Um acolhimento excepcional porparte do Georges e da Mahassen,responsáveis da Região.

. Um fortíssimo sentimento de soli-dariedade com os casais que conhe-cemos.

. A certeza de que as Equipas vivemplenamente a sua pertença ao Mo-vimento.

. O enorme apoio que os equipistasreceberam graças à presença doPadre Epis.

. A promessa de voltarmos…

6. EM CONCLUSÃO

De que é que as ENS do Líbano preci-sam mais: «da nossa oração e do nos-so apoio…»

Retenhamos estas palavras de BentoXVI: «Juntamente com o Patriarcamaronita e com todos os Bispos liba-neses, peço-vos que vos unais à mi-nha súplica a Nossa Senhora do Líba-no para que encoraje os cidadãosdaquela querida Nação, e em parti-cular os políticos, a trabalhar comtenacidade em favor da reconcilia-ção, de um diálogo verdadeiramentesincero, da convivência pacífica e dobem de uma Pátria profundamentesentida como comum» (Roma, 17 deFevereiro de 2008).

Ficámos muito impressionados peloelevado nível cultural dos casais dasENS. Muitas vezes, um dos membrosdo casal é professor liceal ou univer-sitário, mas todas as profissões estãorepresentadas.

Nas equipas que co-nhecemos, põe-se umgrande rigor no res-peito pela pedagogiado Movimento. Já osabíamos, mas agorapudemos testemu-nhá-lo.

O Movimento orgu-lha-se de ter impulsionado o desen-volvimento dos «Centros de Prepa-ração para o Matrimónio» e dos«Centros de Escuta» dos casais emdificuldade com vista a uma recon-ciliação.

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Em Dezembro de 2007, celebramos o60.° aniversário dos nossos Estatutos(Carta de 1947). Nestes 60 anos nossoMovimento expandiu-se e deu mui-tos frutos. Hoje, em 2008, cheios degratidão, podemos dizer como o Sal-mista: O Senhor é bom para nós e es-tamos alegres!

Dentre esses frutos inspirados peloEspírito Santo, queremos destacardois:

− Os Intercessores. Em Janeiro de2008 eles festejaram 30 anos da pu-blicação da primeira “Carta aosIntercessores”, traduzida actual-mente em 7 línguas. Ela surgiupara formar e organizar as respos-tas de muitos casais equipistas aoapelo do Padre Caffarel em 1960:que todas as noites numerosos

Queridos amigos:

FRUTO DO ESPÍRITOPARA AS EQUIPAS

casais se sucedam na oração, quecada casal, na medida do possível,faça uma hora de oração nocturnapor mês pelas equipas e por todasas grandes intercessões da Igreja eda humanidade inteira.

− As Fraternidades José e Maria, for-madas por casais das ENS, quedesejam ir mais longe em seu em-penhamento. Elas nasceram ofi-cialmente em Maio de 1970, apósum longo tempo de gestação, quedurou 8 anos.

Para que todos nós conheçamos me-lhor esses dois frutos, damos a pala-vra à Equipa de Animação da “Cartaaos Intercessores” e a Pierre e Jeanni-ne Roland, das “Fraternidades José eMaria”.

A ORIGEM DOS INTERCESSORES

Na fidelidade ao carisma fundadore à escuta das necessidades dos tem-pos... O avião estava atrasado duashoras... Era 25 de Julho de 1977. Che-gávamos do Brasil e, após três diasna Colômbia, esperávamos no aero-porto de Bogotá o avião para Guada-

lupe. Éramos o Padre Tandonnet,sucessor do Padre Caffarel, Louis eeu, responsáveis à época pelas ENS.Gaby de Ortega, acompanhando-nosao aeroporto, disse-nos: “Faço partedos Vigilantes, sem o meu marido.Creio que sou a única na Colômbia a

MARU E PACO NEMESIO (CASAL MEMBRO DA ERI)

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‘vigiar uma hora à noite cada mês’.Eu respondi ao apelo do Padre Caffa-rel, de Março de 1960 – ‘Pedem-sevoluntários’ - mas eu estou terrivel-mente só.”

Em seguida anunciaram o embarquepara o nosso voo. Nas horas e nosdias que se seguiram, em particulardurante as longas horas de voo, pen-sei na Gaby e rezei. De volta à Fran-ça, falei para a equipa responsáveldas ENS sobre o que eu considerava“um chamamento”. Em equipa, rezá-mos e reflectimos.

Por que rezar só à noite? Mesmo quea oração nocturna tenha um valorespecial! Por que essa cadeia de ora-ção iniciada no seio das ENS não de-veria abrir-se aos padres, aos reli-giosos, aos leigos casados e igual-mente aos solteiros, aos doentes, aosprisioneiros, a todos os que quises-sem juntar-se à nossa grande famí-lia? Por que não propor o jejum e a

oferta do dia aos que se sentiremchamados?

Nossa intenção comum continuaa ser o casamento, o casal unidopelo sacramento do Matrimónio,para continue fiel ao seu compro-misso.

Mas nós intercedemos igualmentepelos viúvos e viúvas, pelos que sepreparam para o casamento ou estãoa caminho dele, pelos que vivem malo amor querido por Deus, pelos queestão separados.

Intercedendo pelo casal, intercede-mos pela humanidade inteira.

Foi assim que nasceram os Interces-sores, com os Vigilantes de 1960 esucedendo-lhes. O elo concreto entrenós é a Carta aos Intercessores, tra-duzida em sete idiomas. A primeirasurgiu em Janeiro de 1978.

Marie d’AmonvilleCarta aos Intercessores, n° 121, Janeiro de 2008

FRATERNIDADES JOSÉ E MARIA

Maio de 1959. Mil casais das ENS es-tão em Roma. A 1.ª grande peregri-nação vai ao encontro do Papa JoãoXXIII. No final da romaria, os pe-regrinos reunidos na basílica de S.Paulo extra-muros ouvem o PadreCaffarel recordar-lhes a vocação e oitinerário das ENS. Para sua grandesurpresa, ouvem Padre Caffarel ter-minar seu discurso com estas pala-vras: “Importa que os casais, passa-do o estágio de iniciação (a uma vidacristã no matrimónio), busquem de-

liberadamente a perfeição evangéli-ca, tomem a sua cruz, entreguem-seàs exigências do Amor, avancem pa-ra o dom total” (Anneau d’Or - “MilleFoyers à Rome” -1959 – p. 255).

Dentre os casais, alguns que enten-deram essas palavras manifestaramao Padre Caffarel seu desejo de apro-fundá-las, conscientes de perceberum apelo do Senhor para avançarmais resolutamente, como casal,para um dom total (“totalmente en-

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tregues a Cristo” - Padre Caffarel). De-pois deste apelo, eles decidiram, emresposta, pronunciar um compro-misso definitivo de respeito à regradesse grupo, por parte de cada casal,além do empenhamento pessoal. De-cidiram também jamais voltar atrás.

Depois de um ano de procura, deaprofundamento, de reflexão, o Pa-dre Caffarel lhes propôs uma Regra,que definia os objectivos deste novomodo de vida e os meios a adoptarpara viver essa consagração. Eram8 de Dezembro de 1962: no ano de2007, já se vão 45 anos.

Objectivos? Em primeiro lugar, en-trar nesta perspectiva de dom total aDeus, como casal em caminho para asantidade através do casamento; tor-nar-se um casal comprometido reso-lutamente com uma vida de oração,mesmo permanecendo “no mundo”.

Depois, fazer que com esta entrega dedom total a Deus promova na Igrejae no mundo uma renovação do casa-mento e, por outro lado, oferecer to-da a sua vida em intercessão pelosferidos no seu amor conjugal, quer setrate de violências conjugais, de se-parações, de divórcios... Além domais, como entrar em tal projecto éexigente,”convém munir-se de meiosespirituais adequados”, como diziaPadre Caffarel.

Foram então estabelecidos: a missadiária, um tempo de oração de aomenos 30 minutos por dia, um retiroanual de uma semana, a reserva de

um tempo semanal para o cultivo dafé, um tempo mensal para um diálo-go pessoal com um casal responsávelmembro do grupo. Previa também aaceitação do compromisso de privi-legiar compromissos ao serviço docasamento, do casal e da família.

Após três anos de preparação e ca-minhada (uma espécie de noviciado),o casal pode ser chamado a assumirum compromisso, inicialmente deum ano, depois, definitivo.

Chamado no início simplesmente deO Agrupamento, esses casais escolhe-ram, em Maio de 1970, adoptar o no-me de Fraternidades de José e Maria.E assim é que foi feito seu anúnciopúblico no decorrer da peregrina-ção das ENS a Roma, em Maio de1970, durante a qual o Papa Paulo VIpronunciou aquele extraordináriodiscurso, que pode ser considerado(enfim!) um marco pastoral, comple-mentar à encíclica Humanae Vitae.

Fraternidades José e Maria – um ca-minho para aqueles que, após umcerto número de anos de vida conju-gal, aceitam o apelo para, como di-zia Padre Caffarel em Maio de 1959,“pôr-se num caminho ascendente”.

Para informações mais detalhadas,dirigir-se a:

Pierre et Jeannine RolandRue de Waremm, 88-4350 - VlLLERS-LE-BOUIUEfBelgiqueE-mail: [email protected]

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60 ANOS DA CARTAUM ENCONTRO PARA FAZER MEMÓRIA

A expressão fazer memória tem mui-to pouco de recordar e muito de tor-nar presente. Fazer memória é tor-nar vivo e actual o valor de umacontecimento, é buscar penetrar naessência, trazer à tona o seu espíritoque é capaz de passar pelos anos semperder a eficácia, o poder, o sentido.

Para fazer memória dos 60 anos danossa Carta a ERI – Equipa Respon-sável Internacional, convidou os an-tigos quadros que serviram o Mo-vimento em nível internacional,reunindo-os em Massabielle, nasproximidades de Paris, entre os dias7 e 9 de Dezembro de 2007. Éramoscerca de 35 casais e quatro sacerdo-tes conselheiros espirituais.

Com bastante antecedência, cadaparticipante recebeu um questioná-rio para ser respondido, abordandoaspectos das mudanças que o mundomoderno provocou nas relações en-tre os cônjuges, na instituição do ca-samento, mudanças essas nos aspec-tos sociológicos, antropológicos,económicos e religiosos ocorridasnos últimos 60 anos, e diante dessequadro, quais os desafios a enfrentar,quais as respostas que o Movimentopode dar à sociedade e a Igreja nestenovo século.

A síntese dessas respostas, apresen-tada já na abertura deste encontro,permitiu a todos nós, no rol dos fe-nómenos constatados na estrutura

da sociedade, descortinar mais clara-mente a profecia das ENS, como Mo-vimento voltado à pessoa do casal einspirado pelo Espírito Santo paraapresentar o ideal de santidade jus-tamente através da fragilidade desseamor humano que une homem e mu-lher através dos laços sagrados domatrimónio cristão.

A programação vivenciada nessesdias prosseguiu com palestra, gru-pos de trocas de ideias e testemu-nhos de casais que conviveram deperto com o Padre Caffarel e pude-ram salientar os pontos fundamen-tais do pensamento e dos ideais quenosso fundador, juntamente com osprimeiros casais, procurou incutirnas linhas da nossa Carta.

Tivemos, ainda, o privilégio de parti-cipar de uma celebração eucarística,juntamente com os casais equipistasda Supra-Região França, na mesmaIgreja de Saint Augustin, local ondehá 60 anos foi promulgada oficial-mente a Carta.

Em Massabielle também tivemosmomentos fortes de oração e, princi-palmente, de acção de graças, e nodomingo, dia 9, encerrámos os tra-balhos com mais uma celebraçãoeucarística, onde a liturgia nos per-mitiu entrar em profunda união comos equipistas do mundo inteiro, parajuntos entoarmos um grande TEDEUM, agradecendo a Deus pelos

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SÍLVIA E CHICO

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imensos benefícios que nos concedeue glorificando-o pelas maravilhasque Ele continua a realizar em nós,casais equipistas.

Mas muito mais do que simplesmen-te narrar-lhes dados objectivos desteacontecimento histórico, neste en-contro que foi uma oportunidadesingular de reunir casais que ao lon-go das últimas décadas tiveram emsuas mãos o destino do nosso Movi-mento, queremos deixar registradasalgumas marcas que pudemos sentirmais concretamente.

Iniciámos com a constatação de quenas pessoas onde Deus faz morada otempo não as desgasta.

Tocou-nos particularmente olhar,ouvir e, porque não dizer, admiraraqueles casais mais antigos trazendoforte no seu coração o ideal da santi-dade conjugal com uma grande sin-tonia de suas vidas em relação àspropostas da Carta fundacional.

Falaram com a autoridade de teste-munhas, daquelas que buscaram in-tensamente o encontro com o amorde Deus, desse amor que foi capaz deiluminar suas existências, enchendo--as de vigor e conservando-as sóli-das na unidade conjugal.

Foi admirável sentir o respeito quededicam em face da obra arquitec-tada pelos nossos fundadores e con-solidada na nossa Carta. Com quefidelidade foi ela aceite e incorpo-rada! Com que integridade fizeramchegar até nós o espírito das regras,com toda sua exigência, mas que nãopoderia ter sido diferente, pois que,

como dizia o Padre Caffarel, trata-sede apresentar ao casal o próprioDeus.

Foi, principalmente, motivador o en-tusiasmo demonstrado pela causa doMovimento, o interesse em discutiras questões, sugerir propostas, sa-lientar os pontos essenciais, o voltar--se para o futuro.

Sentimos muito forte, pelo exemplodos casais ali reunidos, um compro-misso diante do apelo à vida de ora-ção, conforme proposto em nossaCarta e que sempre foi grande desejodo Padre Caffarel, o qual fez permeartoda a reunião mensal e toda a vidacomunitária da equipe de momentospropícios a essa busca da intimidadecom o Senhor.

A grande maioria dos participantesque ali encontrámos, nunca os tínha-mos visto. Alguns outros conhecía-mos de referências, de ter lido algumescrito. Mas em Massabielle reali-zou-se o mesmo prodígio que é umadas marcas registadas do nosso Mo-vimento: o triunfo da caridade fra-terna. Impressionante o clima damais pura amizade aqui experimen-tada, tudo se desenrolando como setodos fôramos velhos amigos: sempreconceitos ou ressalvas, sem bar-reiras das línguas, sem preocupaçõesde indagar quem conhece mais o Mo-vimento, sem se pretender ser maiscapaz ou mais experiente, mas ape-nas e simplesmente irmãos.

Poderíamos trazer outras conside-rações que encheram nosso coraçãode alegria e nossa alma de gratidão aDeus na oportunidade deste encon-

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tro, mas concluindo podemos dizerque ao fazer memória dos 60 anos danossa Carta, viveu-se no âmago donosso Movimento uma experiênciade pequena Igreja de Jesus: casaisreunidos em seu nome, irmanados namesma fé, para celebrar a vida que oSenhor nos insufla, para partilhar oamor que vem de Deus e para tentarjuntos descobrir novos rumos para oMovimento, ou ao menos, apontarpistas de reflexão para descortinarmelhor os desafios que nos esperamnestes novos tempos.

Renova-se a esperança de que emtodas as supra-regiões e regiões domundo seja este um tempo propícioa uma retomada da importância danossa Carta, a fim de que, por esseesforço de reflexão, possamos reno-var em cada coração equipista umcompromisso para com os ideais,meios e instrumentos consolidadosna Carta de 08-Dez-1947, e possamosbeber das águas fecundas das inspi-rações nela consolidadas.Te Deum laudamus (Louvor a Ti, ó Se-nhor).

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Num tempo em que os cristãos são cada vez mais chamados a assumir a sua corresponsabilidade naedifica-ção da Igreja e na construção de um mundo mais humano e solidário, a formação consistente da fétorna-se uma tarefa inadiável.

Particularmente vocacionada para essa tarefa, a Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesatem apostado em facilitar, através da Internet, o acesso do maior número possível a um aprofundamento daiden-tidade cristã, das razões do acreditar e dos fundamentos da missão.

As Equipas de Nossa Senhora convidam os membros das suas equipas a inscreverem-se na 5.ª edição docur-so Síntese Catequética Avançada, a decorrer de Outubro de 2008 a Julho de 2009.

Trata-se de uma formação sobre os vários capítulos da fé cristã ministrado por e-learning (pela Internet). Pode,por isso, ser frequentado a qualquer hora do dia ou da noite, sem as limitações físicas e temporais do regimepresencial. Só os principais momentos de avaliação são presenciais.

Entre os vários temas abordados destacam-se:

· História e geografia do Povo Bíblico.· Estudo introdutório da Bíblia.· Marcos essências da História da Igreja.· Doutrinas principais do Cristianismo (Deus, a pessoa e missão de Jesus, a Igreja, os sacramentos, a sal-

vação).· Traves mestras de uma Ética Teológica.· Princípios de uma Espiritualidade Cristã.

As candidaturas decorrem de 16 de Junho a 31 de Julho (1.ª fase) e de 1 a 30 de Setembro (2.ª fase).

No sentido de implementar o protocolo entre a Faculdade de Teologia e as ENS, haverá um regime especialde propinas para os casais das Equipas: um casal inscrito pagará só propina e meia.

Para mais esclarecimentos consulte a página www.ft.lisboa.ucp.pt (Ensino a Distancia / Síntese CatequéticaAvançada).

APROFUNDAR A FÉ PELA INTERNET

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É verdade !

Todas as Equipas Satélites (ES) já es-tão a trabalhar.

Hoje é para nós um dia de alegria,porque todos os casais das ES acolhe-ram bem o projecto e começaram atrabalhar com muito amor.

Uma das grandes riquezas das Equi-pas de Nossa Senhora é a partilhae por isso aqui nos têm a partilharconvosco as maravilhas que o Senhorfez, tanto em Fátima como no Rio deJaneiro. Estes lugares foram fonte deesperança dos Encontros que deraminício aos trabalhos das ES.

Vivemos na comunhão do amor deDeus momentos muito fortes de ora-ção, de partilha e de trabalho. É estaa força que guiará os casais destasequipas, que com muita generosidadese puseram a caminho ao serviço dasENS e de todos os seus casais.

No Colégio de Durham, em Julho de2007, a ERI apresentou o projecto dasNovas Equipas Satélites a todos osresponsáveis das Supra-Regiões eRegiões directamente ligadas à ERI.O Colégio aprovou o projecto e aconstituição de cinco equipas, em quetodas as Zonas tivessem um casalcoordenador (CC) e em que cada Su-

TÓ E JOSÉ MOURA SOARES (CASAL DA ERI RESPONSÁVEL DAS EQUIPAS SATÉLITES)

O LANÇAMENTODASEQUIPAS SATÉLITE

pra-Região estivesse representada,pelo menos, por um casal numa dasequipas.

Como é já do vosso conhecimento, asES são de dois tipos: serviço perma-nente e serviço temporário. Elas es-tão tratar dos seguintes assuntos:

Equipas Permanentes

ESP1-PedagogiaESP2- Formação

Equip as Temporárias

EST1 - Equipas AntigasEST2 - Casais JovensEST3 - Padre Caffarel

1.º ENCONTRO DAS EQUIPAS SATÉLITE

O lançamento de todas as ES foi rea-lizado em dois locais distintos parareduzir o custo das viagens, um emPortugal (Fátima), de 5 a 7 Outubro,com 4 equipas (13 casais) e outro noBrasil (Rio), de 26 a 28 Outubro, coma equipa de Pedagogia (4 casais, to-dos da Zona América).

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Os objectivos principais destes En-contros foram por um lado difundiras orientações gerais e específicasdas ES e indicar as acções a conduzire por outro lado promover o conhe-cimento pessoal entre os casais quevão integrar cada ES. Primeiro quetudo foi preciso criar espírito deequipa, com tempos de oração, departilha e de pôr em comum, queproporcionaram trabalhos muitointeressantes e que darão frutos nofuturo

De igual forma, o Encontro permitiuo início dos trabalhos de todas asequipas e organizar a primeira reu-nião presencial de todos os casais decada ES.

A presença do padre Ricardo Londo-ño nos dois Encontros, com a sua dis-ponibilidade e sabedoria, foi muito

O Encontro de Fátima, com as equipas de Formação;Equipas Antigas; Casais Jovens; Padre Caffarel.

importante para dar a espirituali-dade ao projecto, acentuando que otrabalho nas ES é um serviço demissão.

O programa era composto de váriascelebrações litúrgicas e começou comuma celebração de abertura, com aleitura duma mensagem do casalresponsável da ERI, Maria Carla eCarlo Volpini, que assim quiseramdar o seu apoio ao trabalho das ES.A seguir, houve uma apresentaçãopessoal e original de todos os casaisparticipantes, o que permitiu umbom conhecimento e uma grandeabertura entre todos. Estava criadoum ambiente favorável ao bom an-damento dos trabalhos A apresen-tação do projecto das ES e a suaespiritualidade foi bem recebida ecompreendida pelos casais que vãointegrar as ES.

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As três reuniões de cada ES (1- Fazerequipa ; 2- Fazer o plano de traba-lho ; 3- Fazer o balanço) permitiramcriar um bom espírito de equipa eelaborar o programa das actividadesde cada equipa.

O fórum foi muito participativo comperguntas, dúvidas e sugestões acer-ca do projecto, criando assim o quese pretendia; a participação de todosna internacionalidade das END.

Podemos agora afirmar que os ob-jectivos e o programa do Encontroforam integralmente cumpridos.Houve uma participação muito acti-va de todos os casais, que se mostra-ram muito interessados, colaboran-do com entusiasmo nos trabalhos eclarificando as dúvidas sobre o con-teúdo e a metodologia do trabalhoespecífico de cada equipa.

Este Encontro de lançamento das ES,no início dos seus trabalhos, foi fun-damental para sensibilizar os casaispara o papel importante que vão de-sempenhar, a metodologia de traba-lho que vão utilizar para atingir osobjectivos definidos para cada equipa.

Ficou também muito claro que as ESsão coordenadas pela ERI e estão aoserviço das ENS, para tratar de as-suntos importantes e prementes do

Movimento. Todo o trabalho realiza-do deve ser feito em colegialidade,integrando a inter nacionalidade dasideias e culturas, tendo em conside-ração por um lado as realidades domundo actual e por outro lado as ne-cessidades do Movimento.

No fim do Encontro partimos todoscom a convicção que o fio condutorde todos os trabalhos que se vão rea-lizar foi encontrado.

Hoje, passados três meses de traba-lho, queremos dar graças a Deus con-vosco, pela alegria, entusiasmo e sa-bedoria que todas as ES têm demons-trado no desenvolvimento das suasactividades.

Queremos convidar-vos a dizer con-nosco Magnificat e pedir ao Senhorque continue a abençoar o trabalhodas Equipas Satélites.

O Encontro no Brasil,com a equipa

de Pedagogia

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Outro aspecto da nossa vida a examinar é o dos tempos livres. Estará Deus aí presente?

«Em primeiro lugar, que é isso a que se chamam férias? Eu defini-las-iaassim: o tempo de interrupção do trabalho habitual, escolar, profissional, do-méstico. Daí que pareça que se os estudantes e os homens têm geralmente férias,nem sempre se passa o mesmo com as mães de família, quando elas têm tantanecessidade — por vezes mais — como os outros membros da família: observa-ção feita de passagem a pensar nos maridos.

No regresso das férias, verifico muitas vezes nos pais aquilo que os pro-fessores verificam nos estudantes: uma baixa na qualidade espiritual (aqui nãoentendo “espiritual” no sentido estrito de vida religiosa). As energias estãofrouxas.

Um aumento de vitalidade física terá como preço necessário uma dimi-nuição de vitalidade espiritual? Isso seria uma grande decepção. Mas nada estámenos provado.

De onde vem, então, essa diminuição? Será que se abandona, por quererou não, os exercícios religiosos habituais? Talvez, não necessariamente. Nãoestá aí, parece-me, a primeira razão do enfraquecimento. Ela é de ordem interior:em férias dão-se férias ao amor, toma-se como regra de vida: que é que me agra-da? Jogos, sono, passeios, leitura, tudo é comandado por essa lei soberana. En-tendei-me bem: não é repousar, descontrair-se, fazer desporto que eu acho re-preensível, é o móbil: porque me agrada. Daí a perpétua atenção a si próprio, e,logo, a desatenção aos outros; daí a suas próprias preferências em detrimen-to das preferências dos outros. Enquanto ao longo de todo o ano, em que nãose pode fazer o que agrada, as pessoas se esforçam por fazer a vontade de Deus

FÉRIAS:TEMPO FORTEOU TEMPO FRACO?(Carta mensal, Julho 1955)

As vossas férias serão um tempo forte do vosso ano,porque fareis delas um tempo para amar.

Henry Caffarel

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— se não sempre vista como vontade de Deus, pelo menos sob o aspecto dedever — chegadas as férias, muda-se radicalmente de orientação. Como se,para descansar de ter amado e servido Deus e os outros durante onze meses, sepudesse finalmente amar-se e servir-se a si próprio. Dá-se férias ao amor, e oegoísmo garante essa pausa.

Aí é que está o erro. Não há férias para o amor. Não cessais de respirardurante as férias, pois não? Então, não cessai de amar; o amor é a respiração daalma.

Tendes razão em interromper as vossas tarefas habituais, mas fazei-oporque essa é uma vontade de Deus e, na medida em que o é, por amor a Ele. Queo amor se mantenha desperto, alerta, vigilante, solícito. Que o seja ainda maisdo que é costume. Respirai a plenos pulmões, amai de todo o coração! A alma,tal como o corpo, tem necessidade de se refazer, de se renovar; ora é amar querecria a alma. E as férias são — deveriam ser — precisamente um tempo em queé mais fácil amar, amar Deus e amar os outros. Mais fácil amar Deus, porque acriação conta a glória de Deus. Mais fácil amar os outros, porque se deixou avida ofegante e, sem pressas, se pode, juntos, descobrir, maravilhar-se, ler, fa-lar longamente… Tempo em que é mais fácil amar; é preciso, pois, exercitar-sea amar mais, a amar melhor. Então as férias correspondem à sua razão de ser:são uma recriação. Recriam cada pessoa. E recriam os laços entre a alma e Deus,entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Permitem criarnovos laços com os habitantes da aldeia, com os pais e os amigos reencontrados…

De regresso a casa, pode retomar-se o trabalho: a alma está mais forte, avitalidade aumentou.

As vossas férias serão um tempo forte do vosso ano, porque fareis delasum tempo para amar».

Henri Caffarel

Henry Caffarel

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PRÓXIMOS ENCONTROS 2007/2008

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 24 e 25 Maio 2008 – Aprofundamento: Porto (Casa de Vilar).

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 17 a 20 Julho de 2008 – Reunião da ERI: Fátima.

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 20 a 26 Julho 2008 – Colégio Internacional 2008: Fátima.

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 26 Julho 2008 – Encontro da ERI com Equipistas Portugueses: Fátima.

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 27 Julho 2008 – Encontro da ERI com a Equipa da SR Portugal: Fátima.

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 6 e 7 Dezembro 2008 – Encontro Nacional de Responsáveis: Fátima.

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5. NA PRESENÇA DE DEUS

Partilho a sua impressão de que, neste momento, a sua vida espiritualatingiu um ponto alto e deixou de crescer. Depois de ter reflectido e orado,cheguei à conclusão de que assim será enquanto não der, na sua vida, um maiorespaço à oração. Por oração entendo essencialmente aquilo a que se conven-cionou chamar oração mental, meditação – «oração» de oratio. «Orare, para os Ro-manos, era dirigir uma oração aos deuses, advogar uma causa e, num sentidoderivado desse, fazer um discurso». A meditação é uma conversa da alma comDeus. Foi sempre assim que os espirituais a entenderam. «A meditação, ousariaeu dizer, é uma conversa com Deus», escreve São Clemente de Alexandria. ParaSão Bento, ela consiste em «ocupar-se de Deus». Para Santa Teresa de Ávila, aoração mental é «um comércio de amizade em que falamos a sós com o Deus quesabemos que nos ama». Para Dom Columba Marmion: «Uma conversa dumfilho de Deus com o seu Pai do Céu, sob a acção do Espírito Santo».

Contudo, as palavras «conversar» e «falar» podem prestar-se a umequívoco, deixando crer que a meditação consiste sobretudo em falar interior-mente com Deus. Ora, acontece que ela é um acto vital que nos compromete in-teiramente.

Há uma expressão que, se lhe dermos toda a densidade de sentido que lheé própria, traduz bastante bem a actividade interior do homem que reza: estarna presença de Deus. Permita-me que, para tornar mais claro o meu pen-samento, evoque um acontecimento que deve ter ficado muito vivo na suamemória. Eu tinha ido visitar-vos. Quando me abriu a porta, informou-me deque a sua filha Monique tinha provavelmente uma meningite e conduziu-me ao

Novo livro do Padre Caffarel em Português

NA PRESENÇA DE DEUSCEM CARTAS SOBRE A ORAÇÃO

Para vos aguçar o apetite, aqui fica uma das ”cemcartas sobre a oração” do livro do Padre Caffarel que vaiser lançado no Encontro Nacional de Responsáveis de2008 (6 e 7 de Dezembro). Trata-se da carta n.º 5, aquelaque dá o nome ao livro.

Henry Caffarel

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quarto dela, que estava mergulhado numa semiobscuridade. A sua mulher es-tava sentada junto da caminha, silenciosa, intensamente atenta àquele rosti-nho macilento; ocasionalmente, afastava carinhosamente uma madeixa de ca-belo do rosto da filha; quando esta abriu os olhos, respondeu-lhe com um sorriso– aquela espécie de sorriso que as palavras não podem descrever. Mesmo quandoarrumava o quarto ou tomava à pressa uma refeição na sala ao lado, a mãemantinha uma presença intensa junto da filha. Não havia uma só fibra do seuser, um único segundo do seu tempo que não estivesse orientado para a Monique.Assim é – ou, pelo menos, deveria ser – com a meditação: uma orientação pro-funda da alma, uma troca que está para além das palavras e que, sem asnegligenciar, é feita de uma outra coisa, de uma atenção, de uma presença juntode Deus de todo o ser, de todo o corpo e de toda a alma, de todas as faculdadesbem despertas.

Precisarei de me deter a advogar junto de si a causa da meditação? Tenhotodas as razões para pensar que ela já está ganha, que não é um daqueles cristãostão numerosos que se recusam a reconhecer a sua necessidade. Não lhe escondoque me pesa a consciência quando tenho de multiplicar os argumentos paraconvidar os filhos de Deus a aproximarem-se do seu Pai, a abrirem-se às suasconfidências, a viverem na sua intimidade, a exprimirem-Lhe amor e gratidão.Não é estranho que seja necessário insistir para que seres dotados de inte-ligência procurem conhecer O que de mais interessante existe? Para que seresfeitos para amar amem O que de mais amável existe? Para que seres livres seponham ao serviço do Senhor, em vez de servirem vassalos? Para que serescriados para a Felicidade se não contentem com prazeres minúsculos?

Henri Caffarel

Henry Caffarel

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PUBLICAÇÃO NA INTERNET DOS TEXTOS DOS ENCONTROS

Os textos dos encontros nacionais e sessões de formação do Movimento passa-rão a ser publicados na Internet para facilitar o seu acesso. O endereço a usar é:

http://www .ens.pt/encontros.htm/

Já podem ser consultados os textos do Encontro Nacional de Equipas de Sector(Fevereiro 2008) e da Sessão de Formação II (Abril 2008).

Nota: Quem preferir pode solicitar por telefone (21 842 9340) ao SecretariadoNacional o seu envio pelo correio (deve ser indicado a designação e data do en-contro e o texto que pretende).

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DISCURSODO PAPA BENTO XVIÀ ASSEMBLEIA PLENÁRIADO PONTIFÍCIO E CONSELHO PARA A FAMÍLIA

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Sinto-me feliz por me encontrar convosco no final da XVIII Assem-bleia Plenária do Pontifício Conselho para a Família, que teve como tema:“Os avós: o seu testemunho e presença na família”. Agradeço-vos por terdesaceite a minha proposta de Valência, onde disse: “Nunca, por razão algu-ma, os avós sejam excluídos do âmbito familiar. Eles são um tesouro quenão podemos extirpar às novas gerações, sobretudo quando dão teste-munho de fé”. Saúdo em particular o Cardeal Ricardo Vidal, Arcebispo deCebu, membro da Comissão de Presidência, que se fez intérprete dos sen-timentos de todos vós, e dirijo um afectuoso pensamento ao querido CardealAlfonso López Trujillo, que há 18 anos guia o Pontifício Conselho com pai-xão e competência. Sentimos a sua falta entre nós. Dirigimos-lhe os nossosbons votos de imediato restabelecimento e a nossa oração.

O tema que enfrentastes é muito conhecido por todos. Quem não re-corda os próprios avós? Quem pode esquecer a sua presença e o seu teste-munho no lar? Quantos entre nós têm o seu nome como continuidade ereconhecimento! É costume nas famílias, depois do seu falecimento, re-cordar o aniversário com a celebração da Missa em sufrágio e, se possível,com uma visita ao cemitério. Estes e outros gestos de amor e de fé são amanifestação da nossa gratidão em relação a eles. Eles dedicaram-se a nós,sacrificaram-se, em certos casos também se imolaram.

A Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular,reconhecendo-lhes uma grande riqueza sob o perfil humano e social, assimcomo sob o religioso e espiritual. Os meus venerados Predecessores PauloVI e João Paulo II do segundo celebrámos há pouco o terceiro aniversário da

Senhores CardeaisVenerados Irmãos no Episcopado e no SacerdócioQueridos irmãos e irmãs!

Sábado, 5 de Abril de 2008

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morte intervieram várias vezes ressaltando a consideração que a comuni-dade eclesial tem pelos idosos, pela sua dedicação e espiritualidade. Emparticular, João Paulo II, durante o Jubileu do Ano 2000, convocou em Se-tembro na Praça de São Pedro o mundo da “terceira idade” e naquela oca-sião disse: “Apesar dos limites que vêm com a idade, conservo o gosto davida. Disto agradeço ao Senhor. É belo poder-se dedicar até ao fim à causado Reino de Deus”. São palavras contidas na mensagem que há cerca de umano antes, em Outubro de 1999, ele dirigiu aos idosos e que conserva intactaa sua actualidade humana, social e cultural.

A vossa Assembleia Plenária enfrentou o tema da presença dos avósna família, na Igreja e na sociedade, com um olhar capaz de compreendero passado, o presente e o futuro. Analisemos brevemente estes três momen-tos. No passado os avós desempenhavam um papel importante na vida eno crescimento da família. Mesmo quando a idade avançava, eles continua-vam a estar presentes com os seus filhos, com os netos e às vezes com osbisnetos, dando um testemunho vivo de solicitude, de sacrifício e de umdoar-se quotidiano abnegado. Eram testemunhas de uma história pessoale comunitária que continuava a viver nas suas recordações e na sua sabe-doria. Hoje, a evolução económica e social causou profundas transfor-mações na vida das famílias. Os idosos, entre os quais muitos avós, encon-traram-se numa espécie de “área de estacionamento”: alguns apercebem--se que são um peso para a família e preferem viver sozinhos ou em casasde repouso, com todas as consequências que estas opções causam.

Em várias partes parece infelizmente que a “cultura da morte” au-menta, a qual insidia também o estádio da terceira idade. Com sempremaior insistência chega-se até a propor a eutanásia como solução para re-solver determinadas situações difíceis. A velhice, com os seus problemasrelacionados também com os novos contextos familiares e sociais devidoao moderno progresso, deve ser avaliada com atenção e sempre à luz daverdade sobre o homem, sobre a família e sobre a comunidade. É precisoreagir sempre com vigor ao que desumaniza a sociedade. As comunidadesparoquiais e diocesanas são fortemente interpeladas por estas problemá-ticas e procuram ir ao encontro das exigências modernas dos idosos. Háassociações e movimentos eclesiais que abraçaram esta causa importantee urgente. É necessário unir-se para vencer juntos qualquer forma de mar-ginalização, porque arrasados pela mentalidade individualista não sãoapenas eles os avós, as avós, os idosos mas todos. Se os avós, como tantosdizem com frequência, constituem um recurso precioso, é preciso fazeropções coerentes que permitam valorizá-los o melhor possível.

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Que os avós voltem a ser presença viva na família, na Igreja e na so-ciedade. No que diz respeito à família, os avós continuem a ser testemunhasde unidade, de valores fundantes sobre a fidelidade a um único amor quegera a fé e a alegria de viver. Os chamados novos modelos de família e orelativismo alastrador enfraqueceram estes valores fundamentais donúcleo familiar. Os males da nossa sociedade como justamente observastesdurante os vossos trabalhos precisam urgentemente de remédios. Face àcrise da família não se poderia talvez recomeçar precisamente da presençae do testemunho daqueles os avós que têm maior consistência de valores ede projectos? De facto, não se pode projectar o futuro sem se basear numpassado rico de experiências significativas e de pontos de referência espi-rituais e morais. Pensando nos avós, no seu testemunho de amor e defidelidade à vida, vêm em mente as figuras bíblicas de Abraão e Sara, deIsabel e Zacarias, de Joaquim e Ana, assim como os idosos Simeão e Ana,ou também Nicodemos: todos eles nos recordam como em cada idade oSenhor pede a cada um o contributo dos próprios talentos.

Dirijamos agora o olhar para o VI Encontro Mundial das Famílias,que se celebrará no México em Janeiro de 2009. Saúdo e agradeço ao CardealNorberto Rivera Carrera, Arcebispo de México, aqui presente, tudo o quejá realizou nestes meses de preparação juntamente com os seus colabora-dores. Todas as famílias cristãs do mundo olham para esta nação “semprefiel” à Igreja, que abrirá as portas a todas as famílias do mundo. Convidoas comunidades eclesiais, especialmente os grupos familiares, os movimen-tos e as associações de famílias, a prepararem-se espiritualmente paraeste acontecimento de graça. Venerados e estimados Irmãos, agradeço--vos de novo a vossa visita e o trabalho realizado nestes dias; garanto-vosa minha recordação na oração e concedo de coração a vós e aos vossos en-tes queridos a Bênção Apostólica.

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Na tarde de Páscoa, Jesus no cená-culo «soprou sobre eles [seus discí-pulos] e disse-lhes: ‘Recebei o Espí-rito Santo’» [Jo 20, 19-23]. Este soprode Cristo evoca o gesto de Deus que,na criação, «soprou sobre o homem,feito de pó do chão, um alento devida, e tornou-se o homem um servivente» (Gn 2, 7). Com aquele gesto,Jesus vem dizer, portanto, que o Es-pírito Santo é o sopro divino que dávida à nova criação, como deu vida àprimeira criação. O Salmo responso-rial sublinha este tema: «Enviai, Se-nhor, o vosso Espírito, e renovai aface da terra» [Sal 103, 1-34].

Proclamar que o Espírito Santo écriador significa dizer que sua esferade acção não se restringe só à Igreja,mas se estende a toda a criação. Ne-nhum tempo, nenhum lugar estãoprivados de sua presença activa. Eleactua na Bíblia e fora dela; actua an-tes de Cristo, no tempo de Cristo edepois de Cristo, ainda que nuncaseparadamente d’Ele. «Toda verdade,de onde quer que venha dita - escre-veu Santo Tomás de Aquino -, vemdo Espírito Santo». Certo: a acção doEspírito de Cristo fora da Igreja não é

a mesma que dentro da Igreja e nossacramentos. Lá Ele actua por poder,aqui por presença, em pessoa.

O mais importante, a propósito dopoder criador do Espírito Santo, nãoé compreendê-lo ou explicar suasimplicações, mas experimentá-lo. E oque significa experimentar o Espíritocomo criador? Para descobrir isso,partimos do relato da criação. «Noprincípio Deus criou os céus e a terra.A terra era caos e escuridão acima doabismo, e um vento de Deus sopravasobre as águas» (Gn 1, 1-2). Deduz-seque o universo já existia no momentoem que o Espírito intervém, masainda era informe e tenebroso, caos.É depois de sua acção quando o cria-do assume contornos precisos; a luzse separa das trevas, a terra do mar,e tudo adquire uma forma definida.

O Espírito Santo é, portanto, Aqueleque permite passar - a criação - docaos ao cosmos, o que faz assim algobelo, ordenado, limpo (cosmos vemda mesma raiz que cosmético, e querdizer belo!), realiza assim um «mun-do», segundo o duplo significadodessa palavra. A ciência ensina-nos

“ENVIAI, SENHOR, O VOSSO ESPÍRITO,E RENOVAREIS A FACE DA TERRA”

Homilia de Fr. Raniero CantalamessaDomingo de Pentecostes27-05-2007

Actos 1, 1-11;Romanos 8, 8-17;João 14, 15-16.23b-26.

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hoje que este processo durou biliõesde anos, mas o que a Bíblia nos querdizer, com linguagem simples e ima-ginativa, é que a lenta evolução davida e a ordem actual do mundo nãoocorreu por acaso, obedecendo a im-pulsos cegos da matéria, mas por umprojecto aplicado nele, desde o iníciopelo criador.

A acção criadora de Deus não se limi-ta ao instante inicial; Ele está sempreem acto de criar. Aplicado ao EspíritoSanto, isso significa que Ele é sempreo que faz passar do caos ao cosmos,isto é, da desordem à ordem, da con-fusão à harmonia, da deformidade àbeleza, da velhice à juventude. Issoem todos os níveis: no macrocosmose no microcosmos, ou seja, no uni-verso inteiro assim como em cadahomem.

Devemos crer que, apesar das apa-rências, o Espírito Santo actuando nomundo e o faz progredir. Quantasnovas descobertas, não só no campofísico, mas também no moral e so-cial! Um texto do Concílio Vaticano IIdiz que o Espírito Santo está a actuarna evolução da ordem social do mun-do («Gaudium et spes», 26). Não ésó o mal que cresce, mas também obem, com a diferença de que o mal seelimina, termina consigo mesmo, en-quanto que o bem se acumula, per-manece. Certamente ainda existemuito caos ao nosso redor: caos mo-ral, político social; o mundo tem ain-da muita necessidade do EspíritoSanto; por isso não devemos cansar--nos de invocá-lo com as palavras doSalmo: «Enviai, Senhor, o vosso Espí-rito, e renovai a face da terra!».

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Dado o elevado número de traduções que cada vez mais são necessárias, estamos a precisarde mais tradutores de (e para) inglês, francês, espanhol e italiano.

Oferecemos :. Oportunidade para se dedicarem ainda mais ao Movimento.. Possibilidade de devolverem uma parte do que dele já receberam .... Actualização constante, pois serão os primeiros a ler os textos que traduzirem (!).. Integração na Equipa Tradutores do Movimento (sem obrigação de presença às reuniões).. Trabalho de acordo com o vosso tempo livre.

Quem se disponibilizar para este serviço ao Movimento muito agradecemos que envie os seuscontactos para o Secretariado (21 842 93 40 ou [email protected] ).

Bem hajam.

ESTAMOS A PRECISAR DE MAIS TRADUTORES

ANA E VASCO

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LIVROSRECOMENDADOS PELO MOVIMENTO

Em tempode férias temosmais tempo

para ler ...

Nascido em 1903, Henri Caffarel foi ordenado padre em 1930. Exerceu o seuministério sacerdotal junto dos jovens da Jeunesse Ouvrière Chrétienne e,depois, dos casais (1935), para quem e com quem fundou a revista de espiri-tualidade conjugal e familiar L’Anneau d’Or (1945) e as Equipas de NossaSenhora (1947). Em 1960, tendo sido nomeado consultor para o Concílio Va-ticano II, redigiu para a Comissão para o Apostolado dos Leigos várias co-municações sobre o matrimónio cristão e a missão apostólica do casal e dafamília. Em 1965, fundou a casa de oração de Troussures.

CAMILE C. - POSSUÍDA POR DEUS

Autor: Henri CaffarelEditora: Editorial A. O. (Outubro de 1992)Preço: 9 •

Nascida de uma família ateia, dotada para a in-vestigação científica, casada e feliz de o ser,Camile C. (1900-1971) viveu durante três quar-tos de século numa excepcional familiaridadecom Deus.

A sua correspondência com Henri Caffarelcoloca-a ao lado dos “grandes” da espirituali-dade – somos irresistivelmente levados apensar em Santa Teresa de Ávila, S. João daCruz…

O rigor do seu pensamento, a sua independên-cia intelectual, a precisão e a robustez do seu

estilo científico conferem ao seu testemunho uma enorme credibilidade. E a vibração humanaque o habita torna-o contagioso.

Camile C. mostra-nos que a experiência mística – por muitos reservada à vida de clausura –pode florescer em pleno mundo. E deixa-nos a esperança de fazermos, também nós, uma talexperiência de Deus.

LIVROS DO PADRE HENRI CAFFAREL

Reflectindo

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ORAÇÃO INTERIOR

Autor: Henri CaffarelEditora: Editorial A. O. (Dezembro de 1989, 3.ª edição)Preço: 5 •

Numa época em que as pessoas vivem sedentasde experiências fortes. De experiências quemarquem a vida e ajudem a encontrar a calmae quietude necessárias para viververdadeiramente, nada melhor do que estapequena grande jóia de literatura espiritual queé a ORAÇÃO INTERIOR.

Numa palavra: entrar neste livro é descobrirque aquilo que pensávamos difícil e complicadoé fácil e, sobretudo, entusiasmante.

Autor: Henri CaffarelEditora: Lucerna (Fevereiro de 2008)Preço: 8,06 •

NAS ENCRUZILHADAS DO AMOR

Um conjunto de instantâneos que mostram aonatural, na vida de cerca de 30 casais, um gesto,um olhar, um impulso ou uma fuga. Quase sem-pre num momento em que o casal, seguindo oseu caminho sem se interrogar, chega inespera-damente a uma encruzilhada uma encruzilhadado casamento.

«Não se sai incólume da leitura deste livro. OPadre Caffarel trabalha contra a corrente de umaconcepção romântica do amor. Estes textos con-vidam-nos ao realismo. Neles, trata-se de modosingular dos combates, dos sofrimentos, dosescolhos e até mesmo da dimensão trágica tantoda “conjugalidade” como de qualquer relaçãoentre seres humanos.

Num tempo em que há quem se decida pela pre-cariedade, em que há muito quem esteja dispostoa abandonar-se aos determinismos psicológicos,é bom lembrar e lembrar-se das vicissitudes pro-priamente espirituais do casal e do amor, dessaespantosa aventura em que se trata não só darelação com o outro, mas também da relação

consigo próprio, com Deus e com os outros. Que os leitores deste livro possam compre-ender em toda a sua verdade este apelo libertador: “Ousai ser felizes!”».

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LIVROS RELACIONADOS COM O P ADRE HENRI CAFFAREL

HENRI CAFFAREL - Um homem cativado por Deus

Henri Caffarel (1903-1996), em quem o car-deal Lustiger viu «um profeta do século XX»,sentiu-se cativado por Deus desde a juven-tude e disse «sim» ao apelo divino.A sua vida tomou rumo em Março de 1923,quando «encontrou» Cristo: seria padre paralevar os homens e as mulheres do seu tem-po a sentirem a experiência de Deus tal co-mo ele a sentia. Fundou as Equipas de NossaSenhora e a revista L’Anneau d’Or para aju-

dar os casais a caminharem para a santidadeno e pelo seu casamento, e o MovimentoEspiritual de Viúvas para lhes mostrar que oamor é mais forte que a morte. Lançou osCahiers sur l’Oraison e animou semanas deoração em Troussures para ensinar a todos aciência e a arte da oração interior que pre-para para entrar totalmente nos desígnios deDeus e trabalhar para o seu Reino. Além dosmovimentos que fundou, Caffarel deixouinúmeras obras com o propósito de suscitar«gente que procura Deus», o Deus que eleapaixonadamente amou e serviu.

Jean Allemand é membro das Equipas deNossa Senhora em França, trabalhou direc-tamente com o Padre Caffarel desde 1968 eé membro honorário da associação Os Ami-gos do Padre Caffarel.

Autor: Jean AllemandEditora: Lucerna (Novembro de 2007)Preço: 11,21 •

O CORPO E A ORAÇÃO

Autor: Introdução de Henri CaffarelEditora: Editorial A. O.Preço: 3 •

A relação entre o corpo e a oração num livrointroduzido pelo Padre Henri Caffarel

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ORAR 15 DIAS COM HENRI CAFFAREL

Autor: Jean AllemandEditora: Paulus e ENS (2003)Preço: 3 •

Jean Allemand esboça alguns dos grandes temas dopensamento do Padre Caffarel como ajuda para aoração.

Este livro terá cumprido a sua missão se levar osseus leitores a inspirarem-se nas obras do PadreCaffarel e, ainda mais, a orar todos os dias, seguindoos seus ensinamentos.

Jean Allemand é membro das Equipas de NossaSenhora em França, trabalhou directamente com oPadre Caffarel desde 1968 e é membro honorário daassociação Os Amigos do Padre Caffarel.

LIVROS RECOMENDADOS SOBRE SEXUALIDADE

SEXUALIDADE CONJUGAL E PATERNIDADE RESPONSÁVEL

Autor: Luís JensenEditora: Patris e Principia (Abril de 2008)Preço: 12 •

Sexualidade Conjugal e Paternidade Responsável – porquêregular a natalidade pelos métodos naturais?

A Paternidade Responsável é apresentada como uma missãodos esposos tendo em vista a construção de uma famíliaplena e sã, na perspectiva da pessoa humana, cuja vocaçãoprincipal é o amor e cuja essência é a liberdade.

Luís Jensen, casado e pai de três filhos, é ginecologistaobstetra e docente de Bioética na Faculdade de Medicina daUniversidade do Chile. Trabalha sobretudo no campo dapaternidade responsável mediante a utilização de métodosnaturais de regulação da fecundidade, tanto a nível nacionalcomo internacional e em ambientes quer académicos, querpastorais e culturais. Ele e a mulher foram, em 2007, o únicocasal a participar na V Conferência Geral do EpiscopadoLatino-Americano e do Caribe.

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Autor: Yves SemenEditora: Principia (Outubro de 2006)Preço: 10,71 •

A SEXUALIDADE SEGUNDO JOÃO PAULO II

Durante os quatro primeiros anos do seu pon-tificado, João Paulo II consagrou as suas au-diências gerais de quarta-feira ao mais desen-volvido ensinamento que um Papa alguma vezproduziu sobre um único tema – a «teologia docorpo». A abordagem que então fez de aspec-tos como o corpo, a sexualidade e o casamentoviria a revelar-se tão original quanto desconhe-cida, constituindo um ponto de viragem querna teologia católica, quer na história do pensa-mento moderno.

Yves Semen, doutorado em Filosofia, é pai desete filhos e director do instituto europeu deestudos antropológicos Philanthropos, em Fri-burgo, na Suíça. Lecciona na Faculté Libre dePhilosophie (IPC) de Paris e trabalha como con-ferencista e formador em Ética Social em Françae na Suíça.

O Secretariado Nacional implementou um serviço de envio destes oito livros, aos equipistas que osolicitem. Pedidos:

Telef.: 21 842 9340E-mail: [email protected]: Av. Roma, 96, 4.º, esquerdo - 1700-352 LISBOA.

Pagamento por chequeou transferência bancária NIB: 001800002088965300164.

A EUROPA DE BENTO

“Aquilo de que mais precisamos neste momento da his-tóriaé de homens que, por meio de uma fé iluminada e vivida,tornem Deus credível neste mundo. O testemunho negati-vo de cristãos que falavam de Deus e viviam contra Ele en-sombrou a imagem de Deus e abriu a porta à incredulidade.Precisamos de homens que mantenham o olhar voltadopara Deus e aí aprendam a verdadeira humanidade. Temosnecessidade de homens cujo intelecto possa falar ao inte-lecto dos outros. Só através de homens tocados por Deus,Deus pode voltar para junto dos homens.”

Joseph Ratzinger, Subiaco, 1 de Abril de 2005

Autor: Joseph Ratzinger

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COMO DEUS ABRE A PORTA DA FÉ

O Homem é um animal religioso. Ao longo de mi-lénios, ele adorou muitos deuses. Porém, nos dias dehoje, ele tem de se opor a novas seduções: as mira-gens da comunicação, o dinheiro e o consumismo, oindividualismo e o sucesso a qualquer preço. Estará ahumanidade condenada a escolher entre a idolatria, aindiferença e o ateísmo? Poderá ela deixar de lado aRevelação para construir o seu próprio destino? Maisdo que nunca, a fé cristã abre uma outra via.

É isto que o Cardeal Lustiger, através de meditaçõesbreves e directas, propõe explicar. Apenas a relaçãoquotidiana na Igreja com o Deus de Jesus Cristo razãoà vida dos baptizados. Mais ainda, o Evangelho des-tina-se a todos aqueles que procuram a verdade e afelicidade. O apostolado não pode ser, por isso, umamissão exclusiva dos Padres e religiosos. Não de-pende apenas das técnicas de comunicação ou do vo-luntarismo. Faz parte integrante da vida cristã.

É a estas exigências interiores que os baptizados hojedevem responder. Só então eles poderão ver como éo próprio Deus que “abre a porta da fé”.

Autor: Jean-Marie Lustiger

“O Padre Vasco Pinto de Magalhães vai direito aos temasmais difíceis, aos que mais nos perturbam. Por isso abordaneste livro questões de fundo, desde a morte ao mal e aosofrimento.E não foge aos novos problemas morais que a evoluçãoda ciência suscita, sobretudo no domínio da bioética: umterreno em grande parte novo e desconhecido, que é pre-ciso desbravar para responder às interrogações angustia-das das pessoas. Não afasta assuntos aparentemente me-nores, como a violência no desporto ou a prevenção dostress. Dá lugar destacado, claro, ao fulcro da nossa fé, aCristo como Deus para os homens.Mas o Padre Vasco sabe que no plano intelectual se colo-cam frequentemente obstáculos ao acesso a Cristo, difi-culdades à fé que têm de ser superadas nesse mesmo plano- e não ignoradas.Assim, para nos ajudar a ter uma fé adulta, ele oferece-nosaqui o resultado de muitas reflexões a que, como bomjesuíta, gostosamente nunca se furtou. Pela minha parte, ecertamente pela parte de muitos outros, só temos a agra-decer-lhe por isso.”

O OLHAR E O VERAutor: Vasco Pinto de Magalhães, s. j.

FranciscoSarsfield

Reflectindo

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NOTICIÁRIODAS ENS

Notícias

REGIÃO LISBOA 2

Presença do casal SR na reunião da nova região Lisboa 2, em 16 de Janeiro, com osquatro sectores existentes e os dois novos sectores.

ECo EM LISBOA

Reunião da Equipa de Coordenação da SR Portugal (ECo), em 3 de Fevereiro, em Lis-boa, com a presença dos casais responsáveis provinciais (Norte e Centro, Sul e Áfri-ca), do Secretariado e da Comunicação. Tomou-se a decisão de propor à Equipa SRa criação de mais duas províncias e chegar às 5 províncias (Norte, Centro, Lisboa,Sul-e-Ilhas e África), porque é fundamental para acolher o crescimento do Movi-mento. A nova equipa da SR passará a funcionar com o SR, os 5 provinciais, os res-ponsáveis da comunicação e secretariado e o Conselheiro Espiritual, substituindo aECo. Anualmente reuniremos o Colégio da Supra-Região Portugal com a Equipa daSupra-Região e todos os casais responsáveis regionais. Estas novas estruturas ini-ciarão a actividade em Setembro de 2008.

ECo EM VIANA

Em 19 de Abril a ECo reuniu em Viana do Castelo, em casa da Donzília e Felisberto(Provincial Norte e Centro). Tivemos um debate bem útil sobre o funcionamento dasnovas estruturas: As Equipas de Sector são a estrutura indispensável no nossoMovi-mento e devem funcionar prestando um serviço directo às Equipas e aos ca-sais. Todo o resto da estrutura do Movimento deve estar ao serviço das Equipas deSector. Reflectimos ainda sobre a necessidade de se passar o testemunho das respon-sabilidades de forma cuidada, bem como de se proporcionar formação concreta aosnovos Responsáveis de Sector quando assumem esta missão.

A próxima reunião da ECo ficou agendada para 10 de Junho, na Verdizela, em casada Lai e Fernando Marques (Provincial África).

ECo EM VERDIZELA

MaioMaioMaioMaioMaioJJJJJunho 2008unho 2008unho 2008unho 2008unho 2008

eeeee

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Notícias

LANÇADA A MISSÃO ANGOLA

Reunião do SR com a Equipa de Missão a Angola, em 12 de Fevereiro, em Lisboa, in-cluindo o casal responsável provincial África, para preparar a missão (próximo mêsde Agosto de 2008).

MISSÃO DO CASAL SR AO ALENTEJO (SANTIAGO DO CACÉM)

O SR esteve em Santiago do Cacém, em 14 de Fevereiro, para uma sessão de infor-mação aos casais locais (9 casais), com o apoio dos casais da Equipa Santiago doCacém 1.

MISSÃO DO CASAL SR AO ALENTEJO (SANTO ANDRÉ)

O SR esteve em Santo André, em 17 de Fevereiro, para uma sessão de informaçãoaos casais locais (4 casais), com o apoio dos casais da Equipa Santiago do Cacém 1.A sessão de informação em Sines, que contou com a presença de 5 casais, já foi rea-lizada apenas pela equipa Santiago do Cacém 1 e pelo pároco, Padre Pereira.

ENCONTRO EQUIPAS SECTOR DE 2008

O Encontro Nacional das Equipas de Sector realizou-se em 23 e 24 de Fevereiro, emFátima, com mais de 400 pessoas (210 casais, 10 Padres Conselheiros Espirituais eum Bispo). A avaliação mostra que foi o encontro mais apreciado até hoje desde quese avalia pelo mesmo processo (desde 2005). Constatou-se também a necessidadede se realizarem estes encontros mais frequentemente.

EQUIPAS ACOLHEM CASAIS DOS ESTADOS UNIDOS

Foi um jantar com dois casais das ENS dos Estados Unidos, que passaram por Lis-boa, e onde estiveram o SR e a Isabel e João Luís Baptista Ferreira, no passado dia25 de Fevereiro.

MAIS UM LIVRO DO PADRE CAFFAREL

A edição em Português do Livro do Padre Caffarel - “Na Presença de Deus” (CemCartas Sobre a Oração) já está em curso. O Livro será lançado no Encontro Nacionalde Responsáveis de 2008 (6 e 7 de Dezembro).

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MAIS LIVROS DO PADRE CAFFAREL

Estão disponíveis no Secretariado Nacional mais exemplares de livros do PadreCaffarel anteriormente publicados: Oração Interior; Camile C.; O Corpo e a Oração(mais informação na secção Livros).

REGIÃO LISBOA 1

Presença do casal SR na reunião da nova região Lisboa 1, em 5 de Março, com osquatro sectores existentes e os dois novos sectores. Nesse dia houve jantar comCascais-Oeiras e com o Provincial Sul.

MISSÃO TRÁS-OS-MONTES (MIRANDELA E BRAGANÇA)

Deslocação do casal SR e do provincial Norte e Centro, a Mirandela, em 8 de Março,para uma reunião com um pároco (Padre Simão) para preparar o lançamento deequipas na diocese Bragança-Miranda onde ainda não há nenhuma equipa. Aindanesse dia seguiram para Bragança, para uma sessão de informação a casais locais(10 casais), com a presença do Bispo de Bragança e o apoio do Padre José Carlos,pároco de São Tiago.

A Equipa Mirandela 1 já está formada e prestes a iniciar.

FECHO DO EEN (ALBERGARIA)

Participação do casal SR e do provincial Norte e Centro na missa de encerramentodo Encontro de Equipas Novas, em 9 de Março, em Albergaria, com 6 novas Equipas.

NOVA REGIÃO LOURES-VALE DO TEJO

Reunião do SR, provincial Sul e responsável do Sector I de Lisboa, para preparar acriação de dois novos sectores e uma nova região (Loures-Vale do Tejo), em 13 deMarço, em Lisboa. Os dois futuros responsáveis de Sector também estiverampresentes.

REUNIÃO DA SUPRA-REGIÃO DE MARÇO (28 A 30)

Realizou-se em Fátima, na Casa Domus Pacis, a reunião da SR. Nesta reunião dedi-cámos mais tempo à oração como habitualmente fazemos na reunião de Março. Acriação das novas estruturas foi assunto debatido e decidido. As contas foram apro-vadas e o orçamento de 2008 revisto. Prepararam-se os próximos encontros.

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ENCONTRO NACIONAL DE RESPONSÁVEIS (FÁTIMA, 6 E 7 DE DEZEMBRO DE 2008)

O ENR 2008 está em franca preparação e teremos novidades. São convidados paraeste encontro todos os Responsáveis de Equipa, Responsáveis de Sector, Casais deLigação e Conselheiros Espirituais. Durante o Encontro realiza-se uma reunião doConselho Nacional das ENS.

CONSELHO NACIONAL DE 2008

O Conselho Nacional é uma estrutura constituída pela Equipa da Supra-Região, Ca-sais Conselheiros Regionais (anteriores regionais), Casais de Ligação às Dioceses,Membros das Equipas de Serviço e Casais Formadores, que se reúne nos encontrosnacionais de responsáveis desde o ENR 2005 (Nov). Na próxima reunião, que se rea-lizará durante o tempo das Equipas Mistas do ENR 2008 (Dez), ouviremos os par-ticipantes, faremos um balanço da actividade realizada desde o ENR 2007 (Fev),falaremos sobre as novas estruturas, e sobre as iniciativas de divulgação do pen-samento do Padre Caffarel.

REUNIÃO DE ZONA EM ABRIL

A reunião de Zona em Itália (Assis, Perúgia) realizou-se de 4 a 6 de Abril de 2008 (verartigo nesta Carta).

SESSÃO DE FORMAÇÃO II EM ABRIL DE 2008

A Sessão de Formação II decorreu em Fátima entre 24 e 27 de Abril. A organizaçãoesteve a cargo da Província Norte e Centro que se desempenhou muito bem da suamissão. A avaliação desta sessão correspondeu às expectativas (4,38 pontos numtotal de 5!). Os pontos mais apreciados foram a Organização, Celebração Eucarísticae a Noite de Convívio. O Tema mais bem cotado: “Porque Ele nos ama, vamos”apresentado pelo Padre Janela.

BISPO DE LEIRIA-FÁTIMA RECEBE AS EQUIPAS

Foi em 24 de Abril, pelas 17h30, que o Senhor D. António Marto nos recebeu a nós eao Senhor Padre Janela, para lhe apresentar cumprimentos, agradecer a disponibili-dade para abrir a reunião do Colégio Internacional (em 20 de Julho) e dar-lhe maisinformação sobre o Movimento em geral e sobre esta reunião do Colégio em par-ticular. A sua simplicidade e simpatia ficam na nossa memória como marca do aco-lhimento que nos dispensou.

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APROFUNDAMENTO (24 E 25 DE MAIO)

A primeira realização deste novo encontro será no Porto (casa de Vilar), em 24 e 25de Maio de 2008, apenas para casais da Região Porto.

GRUPO DE FAMÍLIA

A próxima reunião do Grupo da Família (CNMO) será a 27 de Maio. As equipas es-tarão lá.

REUNIÃO DA ERI COM EQUIPISTAS PORTUGUESES

As inscrições para a reunião da ERI com os Equipistas de Portugal (Sábado 26 de Ju-lho, à tarde) ainda estão abertas. Para os equipistas portugueses será um momentohistórico e uma oportunidade para um encontro directo com a ERI e para conheceremmelhor o Movimento nas diversas zonas do Mundo. Será também uma forma debem acolher os nossos convidados que nos visitam.

ROMA 2009

O Encontro de Roma já tem data marcada: 24 a 29 de Janeiro de 2009. Será uma ex-celente oportunidade para uma troca de experiências entre casais regionais e pro-vinciais de todo o mundo. O Colégio de 2009 realiza-se imediatamente antes, entre20 e 24 de Janeiro.

QUOTIZAÇÃO ZERO

Segundo os dados disponíveis no Secretariado Nacional, o problema das equipascom quotização zero, embora esteja longe de estar resolvido, está a melhorar. Em2005 eram 23%; em 2006 eram 17%; em 2007 são apenas 14%. Ainda assim estamosa falar de 106 equipas que não se quotizaram em 2007 ! E não parece ter nada a vercom eventuais problemas económicos. É que mais de 50% destas equipas são daRegião Lisboa(!) e mais de 30% da Região Porto(!) …

A notícia que publicámos na última carta com este título estava totalmente errada !!!

Na realidade o que havia era uma enorme desactualização na Base de Dados doMovimento relativamente às equipas em pilotagem (aproveitamos para solicitaraos pilotos que enviem os quadrantes atempadamente).

RITMO DE CRIAÇÃO DE EQUIPAS

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Depois de actualizada a Base de Dados verifica-se que a criação de equipas em Por-tugal está a aumentar a muito bom ritmo.

De facto, o ano de 2007 foi aquele em que se criaram mais equipas na história doMovimento, tanto em África de língua portuguesa como em Portugal.

Em África (Angola, Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe, e equipas de lín-gua Portuguesa na África do Sul) as equipas estão a crescer num ritmo bastante su-perior. Em Fevereiro de 2005 havia 107 equipas em África. Em finais de 2007 havia218, ou seja, o dobro.

Em Portugal, vejamos o gráfico das equipas criadas por ano (apenas as equipas dePortugal Continental e Ilhas, que ainda funcionam):

RITMO DE CRIAÇÃO DE EQUIPAS (2007 FOI O MELHOR DE SEMPRE)

Neste gráfico apenas foram contabilizadas as equipas de Portugal Continental e Ilhas, que ainda funcionam (não foram con-sideradas as equipas de África).

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PRÓXIMA REUNIÃO DA SUPRA-REGIÃO

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 27 a 29 Junho 2008 (Com a participação da ECom e ESec) – SR e ECo.

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DA IGREJA

NOVO BISPO DE LISBOA

Notícias

Bento XVI nomeou Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa D. Joaquim Augusto daSilva Mendes, de 59 anos, até agora Director da Escola Salesiana de Manique, atri-buindo-lhe o título de Bispo titular de Caliabria, junto de Ciudad Rodrigo.

D. Joaquim Augusto da Silva Mendes nasceu a 14 de Março de 1948, em Castelõesde Cepeda (Paredes), diocese do Porto.

Recebeu a ordenação sacerdotal a 24 de Julho de 1983.

É licenciado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa e em Teologia Espi-ritual pela Universidade Pontifícia Salesiana, de Roma.

Exerceu, entre outros cargos, os de Assistente Diocesano do Renovamento Carismá-tico Católico na diocese do Porto (1991-1999); Presidente da Conferência Regionaldos Institutos Religiosos da diocese do Porto (1993-1996); Membro do Conselho pres-biteral da diocese do Porto, em representação dos Institutos Religiosos (1994-2000);Membro da Direcção da Conferência Nacional dos Institutos Religiosos (2002-2005).

Na Família Salesiana, além de outros cargos, foi Superior Maior da Província Portu-guesa (1999-2005) e, até agora, Director da Escola Salesiana de Manique, lugar quevem desempenhando com a maior aceitação e prestígio.

49.º CONGRESSO EUCARÍSTICO INTERNACIONAL: A ORAÇÃO E A PRESENÇA

«A Eucaristia, dom de Deus para a vida do mundo» é o tema do encontro que se irárealizar no Québec (Canadá) de 15 a 22 de Junho de 2008.Bento XVI estendeu «um cordial convite aos católicos do mundo inteiro a apoiar,com a sua oração e a sua presença», este grande encontro eucarístico.

D. JORGE ORTIGA REELEITO PRESIDENTE DO EPISCOPADO DE PORTUGAL

O actual presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, foi reeleitopara o cargo por mais um triénio (2008-2011), no início dos trabalhos da 168.ª Assem-bleia Plenária do organismo episcopal.Para a vice-presidência da CEP foi nomeado D. António Marto, bispo de Leiria-Fá-tima.

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Notícias

SACERDOTE JESUÍTA É NOVO SECRETÁRIO DO EPISCOPADO PORTUGUÊS

A CEP (Conferência Episcopal Portuguesa) terá como secretário, pela primeira vez,um sacerdote, o Padre Manuel Morujão, antigo provincial dos jesuítas e DelegadoNacional para o 48.º Congresso Eucarístico Internacional, em 2004, na cidade me-xicana de Guadalajara.

O padre Manuel Morujão tomará posse do cargo em finais de Setembro. Até lá,interinamente, continuará a ser secretário da CEP D. Carlos Azevedo, bispo auxiliarde Lisboa.

CONSELHO PERMANENTE DA CEP

O Conselho Permanente da CEP para o triénio 2008-2011 terá dois novos vogais, osbispos do Porto e de Setúbal, respectivamente D. Manuel Clemente e D. GilbertoCanavarro Reis.

Este conselho é um órgão delegado da Assembleia da CEP, com funções de prepararos seus trabalhos e dar seguimento às suas resoluções.

Reúne ordinariamente todos os meses e pode resolver casos urgentes que se ponhamno intervalo das reuniões da Assembleia.

A constituição do novo Conselho Permanente é a seguinte: D. Jorge Ortiga, arcebispode Braga (presidente da CEP); D. António Marto (vice-presidente da CEP); D. ManuelClemente, bispo do Porto (vogal); D. José Francisco Alves, arcebispo de Évora (vogal);D. Albino Cleto, bispo de Coimbra (vogal); D. Gilberto Canavarro Reis (vogal). D. Jo-sé Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa, é vogal do Conselho por inerência defunções.

IGREJA EM PORTUGAL QUER FORTALECER INICIAÇÃO CRISTÃ

A CEP reiterou no final da 168.ª Assembleia Plenária, realizada de 31 de Março a 3 deAbril em Fátima, o compromisso de fortalecer a iniciação cristã, considerando quea «principal tarefa» da Igreja em Portugal «reside em discernir caminhos de iniciaçãocristã que permitam interpretar a vida à luz de Cristo, em qualquer ambiente».Segundo os bispos, o actual contexto social, cultural e eclesial, vivido pelas comuni-dades cristãs, «requer a revisão dos percursos da iniciação cristã» e exige também«a renovação das estruturas de serviço pastoral, em ordem a maior comunhão eCorresponsabilidade de todos os seus membros». E consideram que o modelo cate-cumenal, no âmbito da iniciação cristã, «aparece como o mais adequado» porque é«capaz de integrar as dimensões doutrinal, narrativa, vivencial e celebrativa», sendoapropriado «para uma transmissão da fé personalizada e marcada pelo sentido co-munitário».

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O episcopado enfatiza que, para desenvolver esse processo, «a paróquia continuaa ser o lugar privilegiado das acções de formação, em harmonia com os movimentose outras comunidades de referência» e considera que será valorizado, diante deuma realidade de mudança cultural, «o papel da racionalidade teológica, em diálogofecundo com outras racionalidades científicas e com a dimensão estética», acres-centando que «Para preparar agentes e promover a corresponsabilidade conscientenos leigos, os bispos dispõem-se a incentivar a sua formação».

INÉDITOS DE SANTO AGOSTINHO DESCOBERTOS NA ALEMANHA

Viena num manuscrito medieval cujo conteúdo passara até agora desapercebido.Trata-se, ao que parece, da cópia de pregações prédicas que procedem originalmen-te de uma colecção de textos cuja redacção é atribuída a Santo Agostinho (354-430),ou a algum dos seus discípulos.

Estas pregações, foram descobertas nos fundos da Biblioteca Universitária e Cientí-fica da cidade de Erfurt, e abordam temas diversos, centrando-se três deles emquestões como o amor ao próximo expresso sob a forma da esmola e dois nas festi-vidades dedicadas aos mártires.

NASCE A SANTOPEDIA

Santopedia.com é o novo site que se apresenta como a Wikipedia dos Santos, commais de 4 mil registos. É um projecto de jovens católicos de Barcelona, com o objectivode promover o conhecimento e a devoção em relação a estas figuras da Igreja.

O site está em contínuo crescimento, de conteúdos e de funcionalidades, contandocom a colaboração dos seus utilizadores.

BENTO XVI: PROMOVER O MATRIMÓNIO PARA GARANTIR A PAZ

O Instituto para o Matrimónio e a Política Pública, com sede em Virgínia, coincidindocom a visita do Santo Padre aos Estados Unidos, publicou o estudo «O Papa BentoXVI sobre o Matrimónio: Um Compêndio».

O estudo revela que nestes três anos de pontificado, em 111 ocasiões o Papa falouda relação do matrimónio com temas como os direitos humanos, a paz mundial e odiálogo entre fé e razão.

Maggie Gallagher, presidenta do Instituto, disse: «Várias vezes o Papa deixou claroque o debate sobre o matrimónio e a família é central, não periférico, para a compre-ensão da pessoa humana e a defesa da nossa dignidade humana» e sublinha: «opontificado de Bento XVI já é uma firme admoestação às vozes do nosso tempo que

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procuram que nos envergonhemos ou sintamos incómodos por cuidar do matrimónioe de temas sexuais, que tentam que vejamos o debate sobre o matrimónio contem-porâneo meramente como uma distracção de temas mais importantes».

A análise sublinha os comentários do Papa em certas ocasiões, entre outros refere--se ao discurso papal de 21 de Setembro de 2007, quando Bento XVI disse: «Há quemdiga que a razão humana é incapaz de captar a verdade, e portanto de procurar obem que corresponde à dignidade humana. Há quem acredite que é legítimo destruira vida humana nos primeiros ou últimos estágios. Igualmente inquietante é a cres-cente crise da família, que é o núcleo fundamental da sociedade baseada no vínculoindissolúvel do matrimónio entre um homem e uma mulher... A experiência mostrouque quando a verdade sobre o homem é subvertida ou os fundamentos da famíliadestruídos, a própria paz está ameaçada e o império da lei comprometido, condu-zindo inevitavelmente a formas de injustiça e violência.»

O instituto reconheceu que incluir o matrimónio como um requisito para a paz mundial«choca os ouvidos americanos como algo estranho» Mas, afirmou, «se é assim, Ben-to XVI deixou claro que não é algo involuntário».

Gallagher afirmou que o Papa «claramente liga a vida e o matrimónio, a pessoa hu-mana e a família humana, com os temas internacionais mais fundamentais da paz edos direitos humanos, que o nosso tempo enfrenta».

EDITORA VATICANO PUBLICA CATEQUESES DAS AUDIÊNCIAS GERAIS DO PAPA

As catequeses sobre os apóstolos feitas por Bento XVI nas Audiências Gerais dequarta-feira foram reunidas e transformadas num livro com 176 páginas de textos e60 ilustrações de arte que, segundo uma nota da editora, “tornam mais precioso es-te magistério, que, por si só, já é rico de significados”. Trata-se do primeiro dos qua-tro livros que reunirão todas as pregações semanais dos primeiros três anos depontificado de Joseph Ratzinger. Os próximos trarão as catequeses sobre as origensda Igreja, os Padres e Santo Agostinho. Em relação a outras publicações análogasque reúnem os ensinamentos de Bento XVI, a novidade desta série é o enriqueci-mento artístico e a qualidade gráfica.

AGÊNCIA ECCLESIA FAZ UMA EDIÇÃO ESPECIAL

A assinalar o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2008, o Secretariado Nacionaldas Comunicações Sociais decidiu publicar uma edição especial do Semanário Agên-cia Ecclesia que foi lançada a 29 de Abril, é uma edição onde as notícias, as repor-tagens, as entrevistas e as opiniões terão como temática a presença do tema religiãonos media e da Igreja nos meios de comunicação. Um conjunto de reportagens in-formará sobre pessoas e instituições que trabalham conteúdos religiosos, nomeada-mente católicos, para os transmitir pela rádio, pela televisão, pela Internet ou nas

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PESSOAS PEDEM AJUDA PARA ENTENDER A BÍBLIA, REVELA PESQUISA INTERNACIONAL

A pesquisa sobre «A leitura das Escrituras em alguns países» realizada por «GfK Eu-risko», sob o patrocínio da Federação Bíblica Católica, presidida pelo bispo de Terni,Dom Vincenzo Paglia, visando ao Sínodo do próximo mês de Outubro sobre «A Pa-lavra de Deus na vida e na missão da Igreja», revela que a população adulta inquiridanos Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Espanha, França, Itália, Poló-nia e Rússia pede ajuda para entender o significado da Bíblia que é consideradacomo algo difícil.

Esta conclusão aponta a importância de que, em Outubro, os padres sinodais saibamque as pessoas não pedem o convencimento do valor da Bíblia, mas ajuda para en-tender o seu significado e sobretudo como aplicá-lo na vida de cada um e na vida co-munitária.

A pesquisa mostra que aqueles que defendem a aplicação da Sagrada Escritura aopé da letra, «fundamentalistas» ou simplesmente literalistas, não se incluem entrequem mostra um maior conhecimento bíblico.

A Assírio e Alvim lançou um novo livro de D. Manuel Clemente com o título “Portugale os Portugueses” diz o autor:” É habitual insistir-se na nossa infinita capacidade de adap-tação, seja aonde for. Pergunto-me se não se trata antes do contrário. Se não devíamos falar atéda impossibilidade de deixarmos de ser quem somos, tal a densidade interior que acumulámos.”

NOVO LIVRO DE D. MANUEL CLEMENTE

páginas dos jornais; analisa percursos da Igreja no mundo dos media, apostas dopresente e desafios a percorrer.

Com cor e fotografia, a Edição Especial 2008 da Agência Ecclesia será também umdocumento de referência para a Igreja e para os media no que respeita ao processode comunicação nos tempos actuais.

Notícias

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Arco-íris

COPACABANALUÍSA E LUÍS SANTOS PEREIRA

Copacabana é a cidade capital boli-viana do lago Titicaca, a mais de3800 m de altitude. Perto está a cor-respondente peruana, Puno. Todossabem da praia de Copacabana, noRio de Janeiro, muitos conhecem aNossa Senhora de Copacabana, comigreja na avenida do mesmo nome eque deu nome à praia que, há muitosanos, lhe ficava de fronte. Poucossaberão que a devoção a Nossa Se-

nhora de Copacabana veio do alti-plano para a praia!

De facto, Copacabana era Kota Ka-huana uma pequena cidade pré-inca,habitada por “aimaras”, cujo nomesignifica “vista para o lago”. Era umacidade forte dos incas, a mais impor-tante da região do Titicaca, quandoestes conquistaram e dominaram acultura anterior, a Tiahuanacota, ao

Poucos saberão que a devoção a Nossa Senhora de Copacabanaveio do altiplano para a praia!

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que parece. Não longe, atrás dasmontanhas do outro lado do lago,fica o famoso templo de Tiahuanaco,famoso pelas suas esculturas e pór-ticos, abandonado quando as divin-dades incas substituíram as aima-ras. Copacabana tinha um temploinca importante dedicado à divin-

Ao que parece e era hábito, sobre otemplo inca construíram uma basí-lica, que dedicaram a Nossa Senhorade Copacabana, para agradecer osucesso missionário na região. Aícriaram, outra vez, um lugar sagra-do e centro de peregrinações, numabusca de inculturação de sucesso.

Passados uns cem anos, umíndio, tendo visto as ima-gens das igrejas de La Paz,esculpiu em madeira umaimagem de Nossa Senhoraque se tornou o centro dasdevoções dos aimaras daregião. Ganhou fama de mi-lagreira e um frade levouuma réplica e a devoçãopara o Rio do Janeiro. E as-sim se encontraram duasculturas, a dos índios debeira lago com a dos mesti-ços de beira-mar. A primei-ra continua a ser central nareligiosidade do Titicaca; a

segunda dissolveu-se no culto dapraia e do corpo. Mas o culto a NossaSenhora de Copacabana lá vaicontinuando.

Copacabana é hoje o centro para osvisitantes do Titicaca, em particularpara as ilhas do Sol e da Lua. Aíestão belos vestígios incas pré-incas.Sobretudo, é notável a herança depaisagem construída nesses temposremotos, uma agricultura de socal-cos, “andenes” como lhe chamam porali, casas de adobe e telhado de col-mo. São paisagens belíssimas, cujaadmiração leva a “perder o fôlego”,como se diz quando algo nos extasia,mas que faz perder o fôlego porque

dade inca da criação. Já antes alihouvera templos dedicados a outrasdivindades “tiahunacotas”, que ohomem teria sido criado numa dasilhas do lago, a ilha dos sol, e teriasido transportado para Copacabananum barco feito de canas, como ain-da por ali se vêem.

A região não tinha nem ouro, nemprata, nem qualquer outro minérioou riqueza que entusiasmasse osocupantes espanhóis. Mas os domi-nicanos e franciscanos, em meadosdo século XV, vieram para Copaca-bana por ser a cidade mais impor-tante da região, e rapidamente con-verteram os aimaras ao catolicismo.

Arco-íris

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àquela altitude o ar é pobre em oxi-génio e custa a subir e descer essesmontes da beira do Titicaca.

As tradições de festas,do vestir das mulheres,com pequenos chapéusde forma identificadorada sua região de origem,os valores familiares,tudo isso continua. Éuma vida dura, essa ada agricultura do Alti-plano, cultivando en-costas em socalcos, ain-da baseado no trabalhobraçal, onde o tractor éraro e o burro aindaajuda. Como desapare-ceram as culturas ante-riores, primeiro porqueos incas conquistaram,depois porque os espa-nhóis se apropriaram,também as culturasantigas se vão agoratransformando e as pai-sagens começam a serabandonadas. A dureza da vida de-dicada ao trabalho da terra, o iso-lamento em pequenas comunidadesrurais, a falta de novas oportunida-des, vão levando a migrações para asgrandes cidades. A atracção do quea televisão propõe estimula outrasvidas. É assim, as culturas vão-setransformando. Mas a cultura urba-na, de quem chega de novo à cidade,

ainda está para ser. A Igreja ainda éponto de encontro nesse meio peri--urbano novo, mas Copacabana não

se repete nos arrabaldes de La Paz.Não vale chorar sobre o que se vaiperdendo, vale tentar encontrar no-vas saídas neste século XXI. Nãopara os índios do Altiplano, maspara nós, para as nossas comuni-dades, onde Jesus e Nossa Senhorasão cada vez menos conhecidos e,por isso, são cada vez menos Espe-rança.

Arco-íris

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O Senhor veio ao meu encontro

E perguntou-me: quem dizes tu que Eu sou?

Fiquei extasiado!

Fiquei mudo e cheio de admiração!

A Sua Pessoa envolveu-me totalmente!

Estava deslumbrado!

Só conseguia olhar , olhar , adorar!

Que maravilha!

É que tantas vezes sonhara com este encontro,

Com o milagre de O ver e de O ter junto de mim,

Que a realidade ainda me parecia um sonho!

Que hei-de dizer-te, Senhor?

Apenas que acredito seres o Filho de Deus, vivo?

Ou quereis que T e diga que és a razão do meu viver?

Respostas que me parecem óbvias...e fáceis!!!

Tu és, Senhor , a minha mulher que, nem sempre (bem trato).

Tu és os meus filhos que nem sempre, bem amp aro.

Tu és toda a minha família, continuada nos netos.

Tu és estes amigos e todos os outros que me estimam.

Tu és os p ais de todos os meus p acientes.

E és, sobretudo, estes!

Mas, também, estás em todos aqueles que não me amaram.

Nos que me desiludiram, nos que me atraiçoaram

E em todos aqueles que não conheço, que não se cruzaram comigo

Enfim, Senhor , Tu és e estás em todos

És, como aprendemos, omnipotente e omnisciente!

És o princípio e o fim de tudo

És - e com que júbilo o digo - “o meu Maior e Melhor Amigo” !!!

“ENCONTRO COM CRISTO”CARLOS GRIJÓ

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Rostos do Movimento

“UM RETIROMUITO ESPECIAL”SECTOR AÇORES ORIENTAL

Dando continuidade ao nosso pro-grama anual e cumprindo, aliás, umdos “pontos concretos de esforço”,realizamos o Retiro Espiritual dasENS, no segundo fim de semana deMarço, que teve lugar no Centro Mis-sionário do Coração de Jesus -Deho-nianos -freguesia do Livramento...

Teve a coordenação e a direcção es-piritual dos Padres Norberto Brum ePaulo Borges, CEs da Região e do Sec-tor, respectivamente...

Foi convidado a cooperar com aque-les sacerdotes e a desenvolver o temaproposto” A ESPIRITUALIDADE” oSenhor Doutor Carlos Amaral, médi-co homeopata e ortomolecular, natu-ral de Vila Franca do Campo e queexerce a sua actividade em Lisboa...

Inscreveram-se cerca de trinta casaise uma senhora viúva...

As actividades iniciaram-se na sex-ta-feira às 20H30, com o acolhimentodos participantes, oração de abertu-ra, apresentação do esquema propos-to e breve reflexão, prolongando-se

Viveram-se momentos de grande espiritualidade, centrada no ecumenismo…

SectorSectorSectorSectorSectorAçores OrientalAçores OrientalAçores OrientalAçores OrientalAçores Oriental

durante todo o dia de sábado e ma-nhã de domingo.

Viveram-se momentos de grande es-piritualidade, centrada no ecume-nismo preconizado pelo ConcílioVaticano II e que o Papa João Paulo IIlogrou pôr em prática durante o seupontificado...

Foi dado especial relevo à unidade eà humanidade como sendo o meioessencial para melhorar as relaçõesda FÉ e da IGREJA no MUNDO e como MUNDO...

Respigamos alguns “flashes” que nossensibilizaram de uma forma maisevidente...

“O sentido da vida só nos satisfaz se nosconduzir à serenidade e à paz interior”...

“ A liberdade autêntica nasce da verdadeirahumildade - ser construtor de pontes “...

“ O homem livre não faz escolhas... Fazcom prazer aquilo que deve ser feito”...

“ A pessoa espiritual rege-se pelo melhor detodos os métodos – o altruísmo!... Sabe

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que a própria coragem de se entregarprofunda e apaixonadamente a umIDEAL dá sentido à sua VIDA “...

“ A pessoa espiritual age como se tudodependesse só de si e reza como se tudodependesse só de DEUS... E, em todos osmomento, dá GRAÇAS a DEUS”...

Foram, também, momentos de fortevivência e profunda interiorização aVIA SACRA -realizada ao ar livre, empleno contacto com a natureza - e a“ORAÇÃO SILÊNCIOSA”, junto aosacrário. Na tarde de sábado... o Re-

tiro encerrou-se no domingo, com aEucaristia comunitária na Igreja deNossa Senhora da Saúde - Arrifes -paróquia do nosso CE - seguindo-seum almoço convívio...

Foi, sem qualquer dúvida, um fim--de-semana marcante para todos ecada um de nós...

Vivemos em clima de fraternidade epartilha, segundo o espírito das ENS,ficando mais ANIMADOS e melhorFORMADOS, para UNIR, LIGAR eEXPANDIR o nosso Movimento...

TESTEMUNHOCASAL CABRAL

(PONTA DELGADA 22)

Ainda mal refeitos daazáfama natalícia, dasfestas do ano novo eCarnaval, eis que che-gámos à época quares-mal. Foi organizadopelo Sector AçoresOriental o já tradi-cional retiro (encontrodas ENS da Ilha de S.Miguel) no dia 8, 9 e 10 de Março nasinstalações dos Padres Deonianos emPonta Delgada.

Foi pedido pela equipa responsávelao assistente espiritual, Padre PauloBorges, que nos surpreendesse com

algo de diferente do habitual, fomosbastante surpreendidos.

O orador convidado Prof. Dr. CarlosAmaral médico e budista assumidonatural dos Açores mas a residir emLisboa apresentou – nos uns tema

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RETIRO ANUALSECTORES AVEIRO A, B E ÁGUEDA

A convite dos Sectores A e B de Avei-ro e Águeda das Equipas de NossaSenhora, no primeiro dia deste mês

“Vinde, retiremo-nosa um lugar deserto,e repousai um pouco”

(Mc 6, 31)

de Março, rumámos à Casa Dioce-sana de Albergaria-a-Velha, paraparticiparmos no Retiro Anual que

... interpelou-nos, ajudou-nos a discernir os sinais dos tempos ...

deveras aliciante a “ Espiritua-lidade “. Foi uma surpresa,porque nunca pensamos queum budista assumido conse-guisse fazer um encontro paracasais católicos convictos (fez aponte entre a visão da espiri-tualidade budista e a católica).

Foi para nós, casais, um retirode onde trazemos sempre algoespecial e para onde vamos naexpectativa de enriquecer anossa vida em casal.

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ali teve lugar durante o fim de se-mana.

Situada no cimo do monte, onde aestrada acaba e se sente o cheiro daurze, da carqueja e do alecrim, logotivemos a certeza de estar criado oambiente para uma maior vivênciaespiritual.

O Retiro foi orientado peloReverendo Padre Jesuíta João Caniço,homem sereno mas de palavraacutilante, que desenvolveu o tema“Família Unida em SociedadeFragmentada”, dividido em cincosubtemas :

- “A União - A Flor do Amor”;

- “A União da Família, segundo oEvangelho”;

- “A Fragmentação em volta da Fa-mília”;

- “A Fragmentação atinge a Família”,

- “Suportes da União Familiar”.

Na sua maneira de apresentar asideias, interpelou-nos, ajudou-nos adiscernir os sinais dos tempos etransmitiu aos cento e quarenta equatro participantes, ali reunidos, apreocupação de estarmos atentos eestimulados para a mobilização.

O sentimento que a todos contagiounesses dois dias foi intensamentevivido na Eucaristia. Casais e filhospresentes, em ambiente de festa ecomunhão, celebraram o AMOR.

O Retiro terminou com o almoço deDomingo e a presença amiga donosso Bispo, D. António Francisco,que connosco quis partilhar estemomento, tornando-o maisenriquecedor.

Louvamos o Senhor pelaconcretização deste Retiro. Foi umbom contributo para o nossocrescimento espiritual, reforçou emnós o sentimento da esperança e aconfiança num futuro melhor.

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EQUIPAS MISTASA DIVERSIDADE NA UNIDADE DA FÉSECTORES AVEIRO A E B

senvolvimento dos trabalhos dasreuniões das equipas mistas, nomea-damente nos momentos “do acolhi-mento”, “da oração”, “da Partilha”,“do Pôr em Comum” e do tema deestudo “Se conhecesses o Dom deDeus”.

Desta forma, esta nova integraçãodos casais equipistas, no que se refereao contexto humano, permitiu a prá-tica de novas experiências de vivên-cias dos casais em equipas de fé.

Na verdade, no final do mês de Ja-neiro do corrente ano, os sectoresreuniram-se para proceder a umaavaliação das equipas mistas e o re-sultado foi muito positivo, uma vezque todos os casais que participaramrelatavam espontaneamente e com

... a maior parte dos casais afirmou que se sentiu, em família,apesar de muitos nunca terem tido um contacto prévio ...

Como já vem sendo um hábito re-cente, no movimento das equipas decasais de Nossa Senhora, decorreramdurante o passado mês de Janeiro asreuniões das equipas mistas de ca-sais dos sectores A e B da nossa Dio-cese de Aveiro.

Após a divulgação e abertura de ins-crições para a constituição destasequipas, a adesão dos nossos casaisequipistas foi imediata e muito par-ticipativa, tendo-se inscrito 41 casaisde 8 equipas do sector A e 24 casaisde 10 equipas do sector B.

Tendo sempre em vista os objectivosdo movimento e a partir da estreitacolaboração dos dois sectores A e B,no planeamento e na constituiçãodas equipas mistas, formaram-se 12equipas constituídas, sempre quepossível, por casais de ambos os sec-tores, que contaram com o acompa-nhamento de 10 conselheiros espi-rituais.

A diversidade de experiências de vi-da pessoal e em equipa, oferecidapelos casais participantes e pelosdiversos conselheiros espirituais,reflectiu-se positivamente no de-

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alegria o que tinham enriquecidocom a reunião mista.

Com efeito, constataram que as equi-pas tratavam de forma diferente otema de estudo, nomeadamenteumas elaboravam o tema de estudopara ser analisado na reunião depreparação, ou seja, prévia à reuniãoda equipa, noutras os casais elabo-ravam o tema de estudo e apresen-tam na reunião mensal, e ainda nou-tras equipas não apresentam o temade estudo por escrito, discutindo omesmo oralmente.

Além disso, a maior parte dos casaisafirmou que se sentiu, em família,apesar de muitos nunca terem tidoum contacto prévio.

Pelo que se conclui que esta apren-dizagem, quando transmitida e par-tilhada com as equipas de origem,conduzirá por certo à evoluçãodestas, num melhor entendimentoe interligação dos sectores e dopróprio movimento, através dacimentação da unidade entre oscasais das equipas de Nossa Se-nhora.

COMPROMISSOMINDELO 1NANDO E FÁTIMA

Caros amigos Lai e Fernando

Obrigada pela Mensagem que nosenviaram por ocasião do nosso com-promisso, dia 24 de Fevereiro.

Foram momentos muitofortes para todos nós eestamos confiantes quecom a força do EspíritoSanto e a bênção deMaria a nossa Equipaserá testemunho paraoutros casais.

O nosso compromisso nas ENS foifeito numa Eucaristia presidida peloBispo de Mindelo, D. Arlindo Furtado.

Tencionávamos fazer o compromis-so no final do retiro, que foi orien-

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tado por Padre Ildo, dia 23 mas oSr. Bispo sugeriu que o fizéssemosna Eucaristia de Domingo pois esta-va programado um Encontro dediscernimento vocacio-nal para dia 24, com aparticipação de dezenasde Jovens e ele iria pre-sidir a Eucaristia. OCompromisso de Casaisnas ENS teria um signi-ficado especial para nóse seria um forte teste-munho para os jovens.

Foi uma Missa campal,ao lado da Capela deTodos os Santos na al-deia de Lazareto.

À noite juntamo-nospara abrir um champa-nhe, tocar e cantar umas mornas nacasa do casal responsável (Nando eFátima). Foram momentos muitofortes para todos nós e estamos con-fiantes que com a força do EspíritoSanto e a bênção de Maria a nossaEquipa será testemunho para outroscasais e teremos forças para cami-nhar rumo à santidade, pois é o queCristo quer de nós.

Achamos por bem convidar os casaisda Mindelo 2 para participarem noRetiro e aderiram.

A pilotagem da Mindelo 2 já vai no5.º caderno e é um grupo muito inte-ressante. Estão a entrar bem no espí-rito do Movimento das Equipas deNossa Senhora. São participativos enota-se um grande esforço de melho-

ramento no campo da oração e nodesenvolvimento da entreajuda. Es-tamos em crer que dali sairá umaboa Equipa.

Nós pensamos (Mindelo 1) começarcom o Tema de estudo “ O Carismafundador”. Achamos que nesta faseinicial seria muito bom que conhe-cêssemos bem “ O carisma fundadordas ENS”, estarmos mais por dentrodo espírito das ENS e evitar desvios.Qual a vossa opinião?

Em anexo enviamos o texto do nossocompromisso e algumas fotos do re-tiro e do Compromisso.

Hoje foi um dia muito especial paranós pois foi a Ordenação Sacerdotaldo Adriano Cabral que é CE da Min-delo 1.

Um abraço e votos de muita saúde eboa preparação para a Páscoa que seavizinha.

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Foi com algum espan-to mas com indescri-tível alegria que, naúltima reunião da Re-gião Porto, tivemosconhecimento que onosso querido BispoD. Manuel Clemente

aceitou ser o Assistente Espiritual daEquipa Porto 120 (Sector H).

Que melhor exemplo poderíamos de-sejar, sabendo nós (e daí o espanto)quão preenchida está a agenda de

trabalho e os inúmeros problemas eafazeres diocesanos de D. ManuelClemente?

Obrigado D. Manuel pelo exemplo epela lição de humildade e humani-dade dada, nomeadamente a todos osequipistas que, doravante, não pode-rão invocar faltas de tempo, ou ou-tras, para não cumprirem com umdos grandes objectivos do Movimen-to das ENS, EVANGELIZAR ... SÃOPARA SER SEGUIDOS.

OS BONS EXEMPLOS ...

In A Rebate, boletim do Sector de Matosinhos.

Senhor Deus, nosso Pai Tu que olhas para o nosso Casal com ternura e nosdais a alegria de estarmos juntos, guia-nos nas tarefas que temos a desem-penhar, reforça a nossa disponibilidade aos outros mantém-nos fiéis, corajosose verdadeiros ao Teu Espírito, para descobrirmos a Tua vontade.Senhor Deus, nosso Pai, Tu que és um Deus Comunhão e nos juntaste emEquipa para nos entreajudarmos concede-nos a capacidade de aceitar asdiferenças e de respeitar e incentivar os dons de cada um.Que o Teu Espírito permaneça connosco, Senhor, nos ilumine no testemunhoe no serviço.

Virgem Maria, padroeira das nossas Equipas de Casais, Senhora do sim;Aqui nos encontramos para respondermos ao convite que nos fazes para ca-minharmos como casal em equipa e segundo o itinerário proposto pelo movi-mento das Equipas de Nossa Senhora;Sede vós, Senhora, a nossa força, amparai a nossa debilidade e a nossa in-constância;Ajudai-nos a encontrar, na agitação de cada dia o lugar e tempo que vos per-tencem.

Mindelo, 24 de Fevereiro de 2008.

COMPROMISSO NAS ENSEQUIPA MINDELO 1

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ENCONTRODE EQUIPAS NOVASGUIDA E JOSÉ MANUEL GASPAR (RESPONSÁVEIS EEN)

O Encontro de Equipas Novas da Re-gião Cascais-Oeiras realizou-se nosdias 8 e 9 de Março de 2008 no Tur-cifal.

Juntos vivemos a riqueza, que é fazerparte deste fantástico Movimentodas Equipas de Nossa Senhora.

Participaram neste Encontro deEquipas Novas: Algés 1, Estoril 4,Lisboa 210, Algueirão 6, S. Domingosde Rana 5, Seixal 2, S. Julião da Barra1 e S. João da Talha 3.

Num total de 43 casais, alguns trou-xeram os filhos, 21 crianças, que coma sua alegria e simpatia, rapidamen-te estabeleceram laços de amizadecom os baby-sitters, reforçaram a

O Compromisso feito pelas EquipasNovas, foi vivido de uma forma muitobonita, empenhada e criativa.

união familiar e assistiram e anima-ram o Ofertório da nossa Eucaristiade uma forma muito especial com osdesenhos que eles próprios fizeram eofereceram.

Para nós, foi muito gratificante, gos-támos muito de ter participado nesteEncontro. Aceitámos este desafiocom alguma relutância mas, com aajuda do Espírito Santo, acreditamosque conseguimos ser instrumentosde Deus, junto de todos aqueles ca-sais que participaram no encontro.Felizmente correu tudo bem.

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A Eucaristia contou com a presençaamiga de 4 Conselheiros Espirituaisdas Equipas Novas, além de algunsCasais Pilotos e Responsáveis deSector.

O Compromisso feito pelas EquipasNovas, foi vivido de uma formamuito bonita, empenhada e criativa,tendo ficado bem demonstrada a re-ceptividade e o amor ao Movimento.

De salientar ainda, o empenho, a ale-gria e o entusiasmo de todos os ca-sais das Equipas Novas, assim comoda Equipa Formadora, que foram de

uma dedicação inexcedível. Contá-mos, ainda, com o contributo muitoespecial do nosso CE, Padre JacintoBaginsky, que veio expressamente dasua paróquia em Almodôvar, noAlentejo. Para ele o nosso especialagradecimento.

Também, não queríamos deixar deagradecer ao nosso Casal Respon-sável da Região Cascais-Oeiras, aIsabel e o Paulo Amaral, que desde aprimeira hora, manifestaram a suapresença atenta e amiga.

A todos, o nosso bem hajam!

RETIROJOANESBURGO

Retiro das ENS em Joanesburgo, realizado emNovembro de 2007 dentro das Comemoraçõesdos 20 anos das ENS na África do Sul.

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Depois de alguns anos de interrup-ção ou diminuta presença, foi commuita alegria que no, fim de semana7 a 9 do passado mês de Março, 26casais das ENS da Região Algarve,viveram o seu retiro espiritual.

Perante as dificuldades do passado,foi com muita antecedência e espíritode missão, que os dois Sectores danossa Região, se empenharam commuito esforço e através de muitoscontactos, procuraram persuadir oscasais a estarem presentes, cumprin-do assim uma das regras do movi-mento.

O espírito de união e de amizade,que sentimos e vivemos tocou-nosmuito, pelo que não esqueceremosestes dias que ali passámos unidos,pelo mesmo ideal, nesta nossa cami-nhada para Cristo.

Todas as equipas estiveram repre-sentadas com mais ou menos casais,o que proporcionou a todos a sensa-

ção, não de um dever cumprido, masde um despertar, de um renascerpara uma nova realidade, onde Cris-to marca Presença.

Em nome de todos os participanteso nosso muito obrigado ao Sr. PadreDinis, assistente da Equipa Faro 5,por ter aceite o nosso convite paraorientar este retiro, pois apesar deestar distante, em Salamanca, fê-locom muita caridade, deslocando-seapenas para este fim, apesar do pou-co tempo disponível, chegando Sex-ta-Feira e partindo no Domingo.

Deixou em nós a sua alegre juventu-de e o sorriso penetrante, indicandoo caminho do Pai, como um desafiopara ser cumprido com muita ale-gria e entusiasmo.

O NOSSO RETIRO

TERESA E JOSÉ ANASTÁCIO

RRRRReeeeegiãogiãogiãogiãogiãoAlgAlgAlgAlgAlgarararararvvvvveeeee

Todas as equipas estiveram representadascom mais ou menos casais.

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RETIRO

SectorSectorSectorSectorSectorSintra BSintra BSintra BSintra BSintra B

FÁTIMA E PAULO DIAS (AMADORA 3)

Resolvemos enfim parar!

Depois de um ano cheio de muitascontrovérsias, muitas novidades,alegrias e tristezas, de muitas mu-danças, o dia chegou, cheio de sol echuva, sem sabermos ao certo se de-víamos ir ou não! Tínhamos a certe-za que queríamos parar, que quería-mos sentir o aconchego de Deus nosnossos corações.

Por fim fizemos as malas e partimospara o que tanto desejávamos um“RETIRO”.

Á nossa espera encontrava-se Cristo,no sorriso de todos os que nos rece-beram!

Foi um retiro cheio de muita espe-rança, muito carinho e muita paz!

Deixamo-vos o testemunho que re-cebemos neste encontro de casais.

Pegando nas palavras magnificasque recebemos do Frei Bento Domin-gues e do estudo que fizemos das es-crituras, concluímos que:

No passado fim-de-semana, 18 a 20 de Abril, realizamos o nosso retiro doSector Sintra B, Região Sintra. Orientou o Frei Bento Domingues com o tema“Como viver, em casal e em equipa, no caminho da Páscoa permanente?”.

Das várias opiniões recolhidas, seleccionámos esta, da Fátima e Paulo Dias daEquipa Amadora 3, que consideramos um resumo das opiniões, testemunhos,dos casais participantes.

Jesus Cristo fez acontecer o Amor, aFé, a Confiança no Pai do Céu.

Nascia de novo sempre que medi-tava, recebia a energia do amor, nosilêncio interior e recuperava forças,para levar aos outros irmãos a fonteda energia de Deus, o Amor incondi-cional que o Pai tem por nós.

Cumpria o grande dever de se sentarquando escutava as multidões, re-cebia o gás da vida através do Espí-rito Santo, que lhe dava força e cora-gem para o novo dia que recomeçava,ao pregar, ao curar, ao desafiar todosos que o questionavam.

E como pessoa Histórica que era, vi-veu a sua vida o máximo que pode,dando e recebendo, escutando e pre-gando e entregando-se por nós.

Morreu e Ressuscitou!

O Amor incondicional de Deus, inva-de o nosso coração e a nossa alma,dia-a-dia, hora a hora, minuto a mi-nuto, segundo a segundo.

Rostos do Movimento

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Devíamos…

- Ter um espaço de oração diário, ummomento do nosso dia dedicado aoPai.

A oração não é para informarmosDeus, mas para nos convertermos.

- Meditar em todas as nossas acçõese atitudes.

A insistência na oração é muito im-portante para nós acordarmos paraDeus.

- Perceber o quanto somos amadospor Deus.

É urgente pararmos! E pensarmosno melhor de nós e no melhor deDeus.

- Ter consciência de nascermos denovo todos os dias, para um novo ca-minho a percorrer.

- Ter muita fé em nós próprios, e co-ragem para levarmos aos outrosCristo.

É fundamental rezar pelos outros,criar um clima de solidariedade en-tre nós.

- Agradecer por sermos uns filhostão amados.

Por estarmos sempre no seu co-ração.Por estarmos permanentementeinscritos no reino dos céus desde dodia do nosso nascimento.

- Pela Graça e Verdade do seu Amor,viver infinitamente dedicados aCristo.

O retiro terminou no domingo comuma eucaristia fantástica, aprende-mos que faz parte do Cristianismos ahospitalidade, Cristo recebe-nos namissa, na eucaristia. A razão da eu-caristia é por nós e para nossa trans-formação, para sermos melhorescada dia.

Agradecemos ao Pai do Céu, a FreiBento e a todos que contribuírampara que este retiro fosse tão impor-tante na nossa vida de casal, poissentimo-nos cada vez mais unidos emais felizes.

Abraços e Sorrisos em Cristo.

Rostos do Movimento

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PRÓXIMAS VISITAS DO SR

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ Maio 2008 – Região Centro Interior.

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ Outubro 2008 – Região Açores.

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A expectativa era grande. Sabíamosque não íamos para um retiro, comum esquema mais ou menos igual aodos vários que temos feito, mas des-conhecíamos qual a forma que assu-miria.

Tratava-se de formação, a “Forma-ção 1”. Ora o facto é que já há muitotempo nos considerávamos “forma-dos”... e, segundo críamos, suficiente-mente rodados.

Mas também estávamos cientes deque, por isso mesmo, seria vantajosodedicarmos algum tempo a um re--estudo dos princípios orientadoresdo Movimento, recordando ou reac-tivando os princípios, as raízes, osalicerces.

Uma breve conversa exploratóriacom o Frei Bernardo acabou por nostirar as dúvidas que pudéssemosainda ter, quanto às vantagens dumaparticipação nesta iniciativa.

E assim partimos para Fátima, ameio da tarde de quinta-feira, 24 deAbril.

O hotel Avenida de Fátima, ondepousámos, está bem situado, pertode “tudo”, e revelou-se espaçoso, con-fortável e limpo - sem luxos mas com

abundância de espaços diferenciadospara utilização. Embora com muitoshóspedes, conseguiu-se sempre bene-ficiar da intimidade necessária aobom funcionamento das nossas acti-vidades. As refeições, de serviço rá-pido e suficientemente bem confec-cionadas, permitiram também quenão se desperdiçasse tempo na salade jantar.

Referidos estes aspectos - não despi-ciendos para o bom resultado donosso trabalho - salientamos que tu-do se efectuou de acordo com o pro-grama definido, que foi rigorosa-mente cumprido, até em termos dehorários. Podemos dizer, em síntese,e sem sombra de humor, que tudodecorreu sob o signo do “Big Ben”.

Programa rico e cheio, mas diversi-ficado.

E só após o regresso a casa, no do-mingo à tarde, é que sentimos ocansaço inerente à continuada acti-vidade, tanto mental como física,durante estes quase três dias intei-ros. Salutar cansaço!

Após este preâmbulo, e entrando nosaspectos principais da “Formação”,gostaríamos de fazer, sintetizando,

FORMAÇÃO 1MARIA DA GRAÇA E CARLOS DIAS

Foram também grandes e fecundos os momentosde oração: pessoal, em casal e na equipa.

FÁTIMA, 24 A 27 DE ABRIL

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uma mão quase cheia de apreciaçõesa outras tantas circunstâncias, quecontribuíram para o sucesso globaldo encontro.

1. Em primeiro lugar, uma referênciaao esquema estudado para esta For-mação, que consideramos perfeito. Otempo foi sempre bem aproveitado,intercalando-se as conferências comos momentos de oração ou recolhi-mento, de descontracção, de reflexão,de trabalho efectivo, de pausa ou re-creio. Nunca houve paragens ou tem-pos mortos, sentindo-se que o esque-ma foi pensado muito mais como umcurso, uma reciclagem, uma “espevi-tadela”, do que como um retiro pro-priamente dito. Revelou um longo esério trabalho de organização e mon-tagem, que temos obrigação, e muitogosto, de salientar.

Parabéns, pois parece-nos que este éum bom método a ser seguido na ca-minhada cinquentenária das Equipasde Nossa Senhora. As conferências,ou “exposições” orais, enquadraram--se perfeitamente na excelência dostemas. Neste aspecto, também tudose desenvolveu serenamente, mascom firmeza e convicção, mostrando--nos que, se estávamos ali, era mes-mo para trabalhar a sério.

Para o trabalho propriamente dito, aconstituição de equipas, ou pequenosgrupos de trabalho, revelou-se tam-bém excelente, permitindo que, dainicial heterogeneidade, se fosse con-seguindo funcionar, em pouco tempo,como um grupo coeso, de interessescomuns e de possível início dumaboa amizade.

As actividades acessórias (melhor,complementares) que preencheramas noites de “Convívio” e de “Festa”,foram, com inteligência, incluídas nocurriculum do curso, proporcionan-do exercício mental, discussão, es-pectáculo, alegria, descontracção.Ninguém se esquecerá tão cedo dasfacécias protagonizadas.

2. Os temas de estudo, nos três dias,já foram acima abordados. Acres-centamos apenas que, sabiamenteprogramados, foram também sabia-mente expostos: Comunicação comDeus, Comunicação no Casal, Comu-nicação na Equipa.

Sábia foi também a confrontação,logo na noite da chegada, com a ne-cessidade de boa gestão do tempo,por meio da oração de Michel Quoist“Tenho tempo, Senhor”, na excelenteleitura da Tinucha. No fim, na Euca-ristia de domingo, houve o balançodo trabalho feito, e o Compromisso,de cada um e de todos, para com aEquipa e o Movimento. E, claro, aspalavras certeiras, responsáveis eoptimistas do Frei Bernardo!

3. Foram também grandes e fecundosos momentos de oração: pessoal, emcasal e na equipa. Apesar de, nesta,todos os seus elementos serem, deinício, desconhecidos uns dos outros,houve momentos muito altos de par-tilha e oração, logo a partir das pri-meiras reuniões.

Podemos, até, acrescentar que se sen-tia quase palpavelmente a presençado Espírito Santo, a unir-nos numafraternidade que só podia procederdo Pai.

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4. Uma última palavra (“the last butnot the least”) para a organização,assim como para a actuação de to-dos os responsáveis. Impecável, étalvez o termo possível, mas sempreinsuficiente. É que tivemos plenaconsciência dum completo domínioda situação por parte deles, com tu-do milimetricamente decidido e exe-cutado. A documentação, completa ebem apresentada, foi entregue sem-pre a tempo e horas. Nada faltou.

E também não poderá faltar aquiuma referência de “Excelente” aos

testemunhos dos casais orientado-res, que tanto nos deram e tanto nosenriqueceram. Bem hajam, pela vos-sa competência e a vossa simpatia.

E, ainda, um especial e grande Obri-gado - ninguém o estranhará, esta-mos certos! - com um louvor, tam-bém especial, ao entusiasmo do FreiBernardo e à sua doação à causa daluta por um Mundo Novo, atravésdo quanto tem ajudado os casaisportugueses.

Porto, 1 de Maio de 2008.

FORMAÇÃO 1

ISABEL E JOÃO FERREIRA

na Madeira

A aproveitar o fim-de-semana pro-longado, a Região da Madeira orga-nizou uma sessão de Formação Ipara casais com mais de 10 anos deequipa, para a qual o casal regionalconvidou a Teresa e o Eurico Ferrei-ra, que nos desafiaram a, mais umavez, fazer equipa com eles.Assim, a 24 de Abril, depois das au-las da Teresa, lá partimos os 4 paraa “Pérola do Atlântico”.

Foi importante a revisitação de conceitos aprendidos há vários anos,hoje numa perspectiva diferente.

No aeroporto, estavam à nossa es-pera o casal Moniz e o João Rodri-gues. Seguimos imediatamente parao centro de férias do Inatel no Santoda Serra, onde ia decorrer a forma-ção. Começámos por conhecer os ca-sais que constituíam a equipa forma-dora por parte da Madeira: João eOdília Rodrigues, Teresa e Gil Moniz,Dulce e Mário Nunes e Eva Maria eJosé Fernandes Neves; também fazia

24 A 27 DE ABRIL 2008

Rostos do Movimento

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parte da equipa formadora o PadreAfonso Rodrigues, que não pôde es-tar presente todo o tempo devido àssuas actividades paroquiais. (Curio-samente, o Padre Afonso lembrava--se de nós, pois uma noite, ainda notempo em que estava no Semináriodos Olivais, foi connosco e com o Pa-dre Janela a uma reunião de equipapara conhecer o Movimento.)

Logo a seguir, começaram a chegaros casais formandos.

Eram 20 casais e uma viúva, um gru-po muito interessado e muito parti-cipativo.

O Padre Afonso apresentou o tema“A comunicação com Deus” e presi-diu às celebrações eucarísticas desexta-feira e de sábado, para o quefazia diariamente cerca de 90 km dePorto Moniz, onde é pároco, até aoSanto da Serra, e outros tantos de re-gresso a casa. A missa de domingo foi

presidida pelo Cónego José Manuelde Freitas, outro apaixonado pelasEquipas de Nossa Senhora.

A Teresa e o Eurico falaram sobre “Acomunicação em casal”, numa expo-sição muito clara e escutada portodos com muita atenção e interesse.

A nós, além das orações da manhã,coube-nos “A comunicação em equi-pa”, a que se acrescentou “e no Mo-vimento”, o que serviu de pretextopara darmos uma panorâmica doMovimento em Portugal e no mundo,visto o casal regional ter referido aconveniência de proporcionarmosuma visão do Movimento a nívelmais alargado.

Na noite de sexta-feira, depois doterço, houve uma “Via Lucis” no jar-dim do Inatel, o que foi uma expe-riência muito forte. Seguiu-se a noitede adoração, bem participada, demodo que o Santíssimo nunca ficou

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desacompanhado ao longo de toda anoite.

Quanto à noite de festa, no sábado,foi muito divertida, mas, como éóbvio, não podemos dizer mais!

No fórum houve testemunhos queevidenciaram a importância destaFormação. Foi importante a revi-sitação de conceitos aprendidos hávários anos, hoje numa perspectivadiferente. Das mensagens que a equi-pa formadora procurou fazer passar,obtivemos feedback em expressõesque garantiram a importância dostemas abordados. Falou-se, porexemplo, de uma outra visão da Par-

tilha que pode levar a melhorar aprópria reunião, da experiênciamuito positiva de um dever de sesentar orientado pelas pistas forne-cidas e da necessidade de saber edu-car a vontade para a perseverançana oração. Houve ainda quem tivessereferido que, à partida, o tempo pre-visto para a Formação parecia de-masiado, mas que, afinal, ficou a sen-sação de que tinha sido pouco.

A impressão que nos ficou foi a demuito agrado e proveito por parte detodos os participantes, de resto con-firmada pela apreciação feita pelos“formandos” no questionário de ava-liação.

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Infelizmente, devido aos trabalhosprofissionais que nos esperavam emLisboa, não pudemos prolongar aestadia por mais um par de dias.Consternados com o facto, aprovei-

oportunidades para nos darem umapequeníssima amostra das belezaslocais: no sábado de manhã leva-ram-nos a um local lindíssimo, a quechamam o Jardim do Governo; é um

parque muitogrande, cheio deárvores e flores ecom alguns ani-mais. À tardelevaram-nos aoPico do Areeiro,onde não faltoua prova da pon-cha. Resultado:ficámos todoscom vontade devoltar e explorarum territóriotão bonito e tãovariado.

Estamos certosde que a chama

da Formação I que levámos para aMadeira foi passada para boas mãose se manterá acesa (vê-se mesmo queestamos em ano de Jogos Olímpicos!).

tando o tempo da reflexão em casal edo dever de se sentar, os casais ma-deirenses da equipa formadora re-solveram proporcionar-nos duas

Rostos do Movimento

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PRÓXIMAS CARTAS

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 1 Setembro 2008 – Carta de início de ano do SR (envio do Tema do Anosobre o Padre Caffarel).

∗ ∗ ∗ ∗ ∗ Novembro/Dezembro 2008 – Advento.

Page 88: EM JEIT O DE AGRADECER · 2018. 10. 1. · DE AGRADECER Para alguns, talvez poucos, mas há--os, ... amor e a sua pertença ao Povo de Israel, ao verdadeiro Israel de Deus (cf. Rom

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António Martins LimaEquipa Santarém 4

Partiram

o Paipara

“Quem me segue nãoandará nas trevas,mas terá a luz da vida.”

Jo 8, 12b

João BarreirosEquipa Santarém 4