determinação do tamanho de lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico...

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Determinação do Tamanho de Lote Possíveis abordagens: Possíveis abordagens: – encomenda lote-a-lote; modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); método do custo marginal (método do menor Flavio Fogliatto 1 custo unitário). Métodos de Custo Marginal Menor custo unitário Procedimento: Procedimento: coloque o 1 o pedido para atender a próxima necessidade líquida determine se tamanho do pedido deve ser ampliado p/ cobrir necessidade líquida do período seguinte (2 o ) Flavio Fogliatto 2 ampliar pedido se custo unitário resultar menor do que o custo de encomendar somente para o primeiro pedido

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Page 1: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Determinação do Tamanho de Lote

• Possíveis abordagens:• Possíveis abordagens:

– encomenda lote-a-lote;

– modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação);

– método do custo marginal (método do menor

Flavio Fogliatto 1

– método do custo marginal (método do menor custo unitário).

Métodos de Custo Marginal

Menor custo unitário

• Procedimento:• Procedimento:

– coloque o 1o pedido para atender a próxima necessidade líquida

– determine se tamanho do pedido deve ser ampliado p/ cobrir necessidade líquida do período seguinte (2o)

Flavio Fogliatto 2

– ampliar pedido se custo unitário resultar menor do que o custo de encomendar somente para o primeiro pedido

Page 2: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Detalhamento do Método do Custo MarginalExemplo

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup total

Iteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12

Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

Flavio Fogliatto 3

Custo de setup = $1000

Custo de guarda = $0,60 / unidd-período

Custo unitário = $1

Estão sendo considerados períodos 4 a 8 e suas necessidades líquidas

Somente um item está sendo

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup totalIteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

Somente um item está sendo

considerado

Flavio Fogliatto 4

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

Page 3: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Suponha que a produção ocorra somente no período 4

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup totalIteração 1

Exemplo:

Tamanho do lote

se produção noIteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12

Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

Qtidds a serem produzidas p/ cobrir necess. em períodos

futuros.

se produção no

período 4 deve

ser suficiente p/

cobrir necessid.

até periodo 7

Flavio Fogliatto 5

futuros.

Ex:

Desejando cobrir até o período 8, serão necessárias 1570

unidades do produto.

Qtidd mantida em estoque caso a produção cubra além do período 4

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup totallíquida do lote em estoque guarda/lote setup totalIteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

No períodos em que as necessidds líquidas de um período

Flavio Fogliatto 6

N períodos em que as necessidds líquidas de um período

seriam mantidas em estoque, caso fossem produzidas em t=4.

Ex:

Se o tamanho do pedido for 1250, 100 unidds seriam mantidas

em estoque durante 1 período.

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Custo de guarda por lote

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup totallíquida do lote em estoque guarda/lote setup totalIteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

Multiplica-se o no de períodos em que mantêm-se unidds

Flavio Fogliatto 7

Multiplica-se o n de períodos em que mantêm-se unidds

em estoque pelo custo unitário da guarda

Ex:

No período 7, (120 unidds × 3 períodos × $0,6/unidd-período) =

$216, mais $60 do período 5, total = $276.

$ / unidd

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup totallíquida do lote em estoque guarda/lote setup totalIteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

Divide-se o custo da guarda/lote na coluna (5) pelo tamanho

Flavio Fogliatto 8

Divide-se o custo da guarda/lote na coluna (5) pelo tamanho

do lote, na coluna (3).

Ex:

No período 5, ($60 ÷ 1250 unidds) = $ 0.048 ≈ $ 0.05.

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Custo unitário de setup

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup totallíquida do lote em estoque guarda/lote setup totalIteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

Divide-se o custo total de setup ($1000) pelo tamanho do lote,

Flavio Fogliatto 9

Divide-se o custo total de setup ($1000) pelo tamanho do lote,

na coluna (3).

Ex:

No período 5, ($1000 ÷ 1250 unidds) = $ 0.80.

Custo unitário total

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup totallíquida do lote em estoque guarda/lote setup totalIteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

Soma do custo unitário de setup ($1000) e do custo unitário da

Flavio Fogliatto 10

Soma do custo unitário de setup ($1000) e do custo unitário da

guarda do estoque, na coluna (6).

Ex:

No período 5, ($0.05 + $0.80) = $ 0.85.

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Custo unitário total atinge um mínimo no período t = 5

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Período Necessidd. Tam.prov. Mantido Custo $/unidd Custo unit. Custo unit.

líquida do lote em estoque guarda/lote setup totallíquida do lote em estoque guarda/lote setup totalIteração 1

4 1150 1150 0 0 0 0.87 0.87

5 100 1250 1 60 0.05 0.80 0.85

6 0 2

7 120 1370 3 276 0.20 0.73 0.93

8 200 1570 4 756 0.48 0.64 1.12Iteração 2

7 120 120 0 0 0 8.33 8.33

8 200 320 1 120 0.38 3.13 3.51

• Combine a liberação de pedidos para os períodos 4 e 5.

Flavio Fogliatto 11

• A busca pelo ótimo inicia novamente no período 7, o que é

apresentado na iteração 2 do tableau.

Exercício:Exercício: determine o menor custo unitário p/ o item abaixo

Mês Nec. Liq. A (t ) h (t ) C (t )Mês Nec. Liq. A (t ) h (t ) C (t )

1 50 150 2 20

2 107 150 2 22

3 55 190 1 25

4 220 210 2 22

5 300 250 2 25

6 100 200 2 20

Flavio Fogliatto 12

Custo de setup no período t = A (t)

Custo de guarda no período t = h (t)

Custo unitário no período t = C (t)

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Módulo IVMódulo IVMódulo IVMódulo IV

Capacidade & SequenciamentoCapacidade & Sequenciamento

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 1

Capacidade Capacidade -- DefiniçãoDefinição

�� CapacidadeCapacidade � produção máxima do processo �� CapacidadeCapacidade � produção máxima do processo durante determinado período de tempo

� Capacidade pode ser corrigida p/ pontos de pico de demanda (gerando estoques), exceto no setor de

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 2

serviços.

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Medidas de CapacidadeMedidas de Capacidade

�� Capacidade de projetoCapacidade de projeto � cap. alvo

�� Capacidade efetivaCapacidade efetiva � ≤ à cap. de projeto (devido a manutenção, pouco treino da força-de-trabalho, etc.)

�� UtilizaçãoUtilização � % da capacidade efetiva realmente utilizada

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 3

�� RendimentoRendimento � material aproveitável que emerge do processo

ExemploExemplo

Uma ferramenta de corte a laser é utilizada p/ produzir waffers de é utilizada p/ produzir waffers de silício usados em chips de memória de computador.

Produção nominal = 30 chips/h (rendim. ≈ 82%). Utilização = 90%. A planta trabalha 40h/sem.

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 4

Um milhão de chips são demandados p/ o próximo ano. Quantas máquinas são necessárias?

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Exemplo Exemplo -- SoluçãoSolução

Produção Nominal:

30 × 40h/sem × 52sem/ano = 62400 chips/ano

Assim:

1,000,000 / (62400 × 0,82 × 0,90) = 22 máquinas

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 5

1,000,000 / (62400 × 0,82 × 0,90) = 22 máquinas

Gargalos em processos seqüenciadosGargalos em processos seqüenciados

� Num processo seqüenciado, a eficiência é determinada pela operação gargalogargalo.determinada pela operação gargalogargalo.

MatériasPrimas

Máq. 1

4 min

Máq. 2

3 min

Máq. 3

10 min

Máq. 4

2 min

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 6

� Tempos de ciclo típicos por máq. p/ produzir 1 raquete de tênis

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Medida de eficiência nivela Medida de eficiência nivela máquinas pelo gargalomáquinas pelo gargalo� Eficiência:

%5.471921034

==+++

==output

Ef

� Eficiência muito baixa. Vamos simular diversos cenários e verificar o efeito sobre a eficiência.

� Cenário 1:

%5.4740

19

)10(4

21034==

+++==

input

outputEf

Máq.3

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 7

Máq.1 Máq.2Máq.3

Máq.3Máq.4

%7625

19

)5(5

25534==

++++==

input

outputEf

Simulando outros cenáriosSimulando outros cenáriosNum. de Núm. da Tempos de máq. (min ) Tempo total Prod/h Eficiência

máquinas próxima máq. #1 #2 #3 #4 de ciclo (%)

4 4 3 10 2 10 6 47,5

5 3 4 3 5 2 5 12 76,0

Maior ganho6 3 4 3 3,33 2 4 15 79,2

7 1 2 3 3,33 2 3,33 18 81,4

8 3 2 3 2,5 2 3 20 79,2

9 2 2 1,5 2,5 2 2,5 24 84,4

10 3 2 1,5 2 2 2 30 95,0

11 4 2 1,5 2 1 2 30 86,0

12 1 1,33 1,5 2 1 2 30 79,2

13 3 1,33 1,5 1,67 1 1,67 36 87,5

14 3 1,33 1,5 1,43 1 1,5 40 90,5

Núm. máq. vs eficiência Eficiência vs Produção

Maior ganhoem eficiênciaocorre ao inserira 5a máquina.

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 8

Núm. máq. vs eficiência

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Núm. máq.

Eficiência

Eficiência vs Produção

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Número de máquinas

Eficiência

Produção/hora

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Prática IVaPrática IVa -- Montagem de CD playersMontagem de CD players

� Cada operador realiza uma tarefa:

� Calcule a eficiência e a produção/hora.

PEÇASJoão

8 min

Paulo

6 min

Sílvia

10 min

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 9

� Suponha operadores multifuncionais (que realizam todas as tarefas). É melhor montar os CD players individualmente ou em grupo?

Capacidade Capacidade && SequenciamentoSequenciamento

� Estudos de capacidade visam aquisição de recursos produtivos.produtivos.

� Estudos de sequenciamento visam estabelecer o timing de utilização dos recursos.

� A relação entre capacidade e sequenciamento pode ser ilustrada através de um exemplo.

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 10

ser ilustrada através de um exemplo.

� Considere dois serviços que requerem as mesmas tarefas, com grau e ordem de utilização diferentes.

Page 12: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Job Operação Tempo

necessária necessário (h)

A 10

• Trabalhos devem ser entregues em duas semanas

ExemploExemplo

C 10

1 A 30

B 20

C 5

B 15

A 10

2 C 10

A 10

B 10

semanas

• Dispomos de 40 h de capacidade em cada operação por semana

• Operação A requer 60h; B requer 45h e C requer 25h

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 11

Analisando o sequenciamento de utilização das

operações em um gráfico de Gantt

Operação

1 1

2 2

2 2

1

11

Arranjo inviável. P/ observar sequência,

mesmo recurso éutilizado por mais

Tempo, horas

Arranjo inviável

eração

2

11

1 1

1

2 2

2

utilizado por mais de um job

Arranjo viável. Sequência

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 12

Tempo, horas

Arranjo viável

Operaçã

1

1

1

2

2

2 Sequênciaobservada e utilizaçãoracional de recursos.

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Gestão de Gargalos / SequenciamentoGestão de Gargalos / SequenciamentoTOC TOC -- Theory of ConstraintsTheory of Constraints

• Motivação - sincronizar e coordenar o fluxo de materiais na manufatura visando maximizar o desempenho manufatura visando maximizar o desempenho total do sistema.

•Idéias Centrais - � revise a capacidade dos processos continuamente

� concentre esforços nas operações maislentas e sobrecarregadas

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 13

lentas e sobrecarregadas

• Vantagens - � sequenciamento preciso da produção� promove melhoria contínua dos

processos

TOC TOC -- OperacionalizaçãoOperacionalização

1. Identifique os gargalos do sistema;

2. Avalie maneiras de tornar gargalos o mais eficiente possível;2. Avalie maneiras de tornar gargalos o mais eficiente possível;

3. Alinhe todos os componentes do sistema p/ dar apoio ao gargalo (mesmo que com isso a eficiência das operações não-gargaloseja prejudicada);

4. Invista no gargalo até que ele deixe de sê-lo;

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 14

4. Invista no gargalo até que ele deixe de sê-lo;

5. Ao “romper” o gargalo, volte ao passo 1 (ou seja, promova a melhoria contínua).

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Classificação dos recursos do sistemaClassificação dos recursos do sistema

• Gargalo - recurso c/ capacidade menor que demanda.• Gargalo - recurso c/ capacidade menor que demanda.

• Não-Gargalo - recurso c/ capacidade maior que demanda.

• Recurso Restrito-na-Capacidade - utilizacão próxima da

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 15

• Recurso Restrito-na-Capacidade - utilizacão próxima dacapacidade; torna-se gargalo se mal gerenciado.

A prática do TOC no chãoA prática do TOC no chão--dede--fábricafábrica

TamborTambor--PulmãoPulmão--CordaCorda

• Tambor = gargalo = ponto de controle da produção.

Gargalo deve produzir continuamente; sendo assim:Gargalo deve produzir continuamente; sendo assim:

• Mantenha estoque pulmão na frente do gargalo (lembre: produção no gargalo = produção do sistema).

• Comunique o status do gargalo p/ operações anteriores, de modoa evitar formação excessiva de estoque. Comunicação é a corda.

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 16

A B C D E F Mercado

gargalo

pulmão

corda

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Lote Operação Tempo

necessária necessário (h)

C 5

A 10

1 B 20

C 30

• Sua empresa dispõe de 40 h de capacidade em

Prática IVbPrática IVb --

SequenciamentoSequenciamento

C 30

B 10

C 10

A 15

2 B 5

A 20

C 5

A 5

40 h de capacidade em cada operação por semana.

• Deseja-se saber qual é a data mais cedo para entrega de cada um dos

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 17

A 5

B 20

3 A 5

B 10

C 35

entrega de cada um dos lotes ao lado.

Dicas

Dicas p/ sequenciamentoDicas p/ sequenciamento

�Identifique a operação gargalo e minimize seu tempo ociososeu tempo ocioso

�Aloque trabalhos de curta duração na operação gargalo o mais cedo possível

Aloque trabalhos de curta duração o mais

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 18

�Aloque trabalhos de curta duração o mais

tarde possível nas operações não-gargalo

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Algoritmos de SequenciamentoAlgoritmos de SequenciamentoDefinição do problemaDefinição do problema

�Dadas n tarefas, cada uma possui:– tempo de setup,

– tempo de processamento,

– data de entrega pré-fixada, e/ou outros atributos.

� P/ serem completadas, cada tarefa precisa

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 19

passar por uma máquina ou seqüência delas

� A seqüência deve otimizar certos critérios de desempenho

Critérios típicos de desempenhoCritérios típicos de desempenho

�Atender as datas de entrega dos �Atender as datas de entrega dos clientes

�Minimizar o tempo de Fluxo (makespan)

�Minimizar o estoque em processo (WIP)

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 20

�Minimizar o tempo ocioso dos recursos

Page 17: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Fatores que descrevem e classificam Fatores que descrevem e classificam um problema de sequenciamentoum problema de sequenciamento

� Número de tarefas a serem programadas Número de máquinas envolvidas � Número de máquinas envolvidas

� Tipo de instalação de manufatura: – Contínuo, por processo, celular

� Perfil de chegada das tarefas:– Estático, dinâmico

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 21

– Estático, dinâmico

� Critério de avaliação utilizado p/ as alternativas de programação

Tipos de Tipos de RELACIONAMENTORELACIONAMENTOentre entre TAREFASTAREFAS e e MÁQUINASMÁQUINAS::

�n tarefas × 1 máquina:�n tarefas × 1 máquina:– MFT

�n tarefas × 2 máquinas: – Johnson

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 22

�n tarefas × 3 máquinas:– Johnson

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Programando Programando nn tarefas em 1 máquinatarefas em 1 máquina(Mean Flow Time(Mean Flow Time--MFT)MFT)

nC∑

onde:Ci = Tempo para completar a tarefa i (Ci = Wi + ti):

1

ni

iC

MFTn

==∑

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 23

i i i i

Wi = Tempo de espera

ti= Tempo de processo

n = número de tarefas a serem processadas.

ExemploExemplo

�Dados os tempos de processo de quatro tarefas a serem processadas em uma tarefas a serem processadas em uma máquina.

J1 J2 J3 J4

i

Tarefa i

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 24

7 6 8 5Tempo de processo (ti )

Page 19: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

ExemploExemplo

Tarefa (i ) Wi ti CiSeqüência B

75,16467 ==AMFT

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 25

Tarefa (i ) Wi ti Ci

2 0 6 6

3 6 8 14

1 14 7 21

4 21 5 26

soma 41 26 67

75,16467 ==BMFT

ExemploExemplo

60 154CMFT = =

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 26

Para uma única máquina e n tarefas, como neste caso, a regra SPT (Shortest Processing Time, ou seja, ordenar as tarefas em

ordem crescente de ti) garante o mínimo tempo médio de atravessamento

Page 20: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Prática IVcPrática IVc

a) As presentes atividades são processadas em uma furadeira. Determine uma seqüência que minimize o furadeira. Determine uma seqüência que minimize o tempo médio de escoamento.

b) Prove que a regra SPT minimiza a média do tempo de escoamento

Tarefa 1 2 3 4 5 6 7

ti 10 5 8 7 5 4 8

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 27

escoamento

c) Use a regra LPT (longest processing time) e compare a média do tempo de escoamento para (a) e (c).

Pesos de ImportânciaPesos de Importância

�Em algumas situações, são alocados pesos as tarefas (prioridades). tarefas (prioridades).

�Então, para considerar prioridades minimizando o makespan simultaneamente, dividem-se os tempos de cada tarefa pelo seu peso.

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 28

�Assim, os tempos diminuem na proporção inversa ao aumento do peso (quanto > o peso gi, menor o tempo ti, sendo a tarefa alocada por primeiro).

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Prática IVc (Prática IVc (ContCont.).)

�Assuma que prioridades são alocadas as tarefas dadas na atividade 1. Os valores tarefas dadas na atividade 1. Os valores das prioridades são:

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 29

�Encontre a seqüência que minimiza o Mean Flow Time.

Programando Programando nn tarefas em 2 máquinastarefas em 2 máquinas(Método ou Regra de Johnson)(Método ou Regra de Johnson)

1 - Listar o tempo de operação para cada 1 - Listar o tempo de operação para cada tarefa em ambas as máquinas (M1 e M2)

2 - Selecionar a tarefa com menor tempo de duração

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 30

de duração

Page 22: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Programando Programando nn tarefas em 2 máquinastarefas em 2 máquinas(Método ou Regra de Johnson).(Método ou Regra de Johnson).

3. Se o menor tempo é o da M1, fazer esta tarefa

primeiro. Caso contrário (se pertencer a M2),alocar esta tarefa por último

4. Repetir as etapas 2 e 3 para cada tarefa restante até todas as tarefas estarem alocadas

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 31

restante até todas as tarefas estarem alocadas

Exemplo: Exemplo: (Método ou Regra de Johnson).(Método ou Regra de Johnson).

1 - Listar os tempos de operação

TarefaTempo de operação

M1

Tempo de operação

M2

A 3 2

B 6 8

C 5 6

D 7 4

2 e 3 - A tarefa de menor tempo é a “A” na M2

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 32

2 e 3 - A tarefa de menor tempo é a “A” na M2 (então aloque por último). A tarefa “D”é a 2a de menor tempo na M2 (aloque esta por penúltimo -pois a tarefa “A” já está alocada).

Page 23: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Exemplo: Exemplo: (Método ou Regra de Johnson).(Método ou Regra de Johnson).

TarefaTempo de operação Tempo de operação

TarefaM1 M2

A 3 2

B 6 8

C 5 6

D 7 4

4 - Repetir 2 e 3 até todas serem alocadas

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 33

4 - Repetir 2 e 3 até todas serem alocadas

A seqüência fica: C → B → D →A. Esta é a seqüência de entrada das tarefas em M1

Prática IVdPrática IVd

� Os tempos de uma furadeira e uma máquina rebitadora para seis tarefas são dados a seguir. Para rebitadora para seis tarefas são dados a seguir. Para toda a tarefa, um furo é feito primeiro, seguido da colocação de um rebite

� Encontre a seqüência que minimiza o makespan

para estas tarefas

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 34

Tarefa 1 2 3 4 5 6

Furadeira 4 7 3 12 11 9

Rebitadeira 11 7 10 8 10 13

Page 24: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Programando Programando nn tarefas em 3 máquinastarefas em 3 máquinas(Algoritmo de Johnson)(Algoritmo de Johnson)

�São consideradas 3 máquinas com ordem de seqüência técnica das tarefas obrigatória, seqüência técnica das tarefas obrigatória, começando em M1, depois em M2 e por último em M3. Isto é, as tarefas tem que serem processadas na mesma ordem nas três máquinas.

As condições para este algoritmo ser aplicado

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 35

�As condições para este algoritmo ser aplicado a este tipo de problema são:

1 2min maxi it t≥3 2min maxi iou t t≥

Programando Programando nn tarefas em 3 máquinastarefas em 3 máquinas(Algoritmo de Johnson)(Algoritmo de Johnson)

Para resolver o problema, as três máquinas serão vistas como duas máquinas artificiais serão vistas como duas máquinas artificiais (M’1 e M’2). Os novos tempos das tarefas nestas máquinas (artificiais) serão: em M’1

e em M’2 . 1 2i it t+ 2 3i it t+

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 36

Feito isto, aplica-se normalmente o método de Johnson para n × 2 (para M’1 e M’2)

Page 25: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Exemplo: Exemplo: (Algoritmo de Johnson para (Algoritmo de Johnson para nn ××33))

Encontre a seqüência ótima para as seis tarefas listadas a seguir, a serem processadas em M1, listadas a seguir, a serem processadas em M1, M2 e M3

Tarefa M1 M2 M3

1 5 3 9

2 7 2 5

Tempos das Tarefas

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 37

2 7 2 5

3 4 3 7

4 8 4 3

5 6 2 2

6 7 0 8

Exemplo: Exemplo:

{ }1 11 21 31 41 51 61min min , , , , , 4it t t t t t t= =

A condição para ser aplicado este algoritmo foi satisfeita. Então cria-se máquinas artificiais, obtendo-se também os novos tempos para estas:

Tarefa M'1 M'2As seqüências possíveis são:

{ }2 12 22 32 42 52 62max max , , , , , 4it t t t t t t= =

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 38

Tarefa M'1 M'2

1 8 12

2 9 7

3 7 10

4 12 7

5 8 4

6 7 8

As seqüências possíveis são:

3-6-1-2-4-5 , 6-3-1-2-4-5

3-6-1-4-2-5 , 6-3-1-4-2-5

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Prática IVePrática IVe

�Os seguintes tempos de processo são resultantes de 6 tarefas e 3 máquinas. resultantes de 6 tarefas e 3 máquinas. Encontre a programação que resulte no mínimo makespan

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP IV - 39

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Módulo V

Material Requirements PlanningMaterial Requirements Planning

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 1

MRP - Material Requirements Planning

• Em ambientes do tipo flow shop, planos de produção • Em ambientes do tipo flow shop, planos de produção

razoáveis podem ser obtidos através de programação

linear

• Em ambientes do tipo job shop, onde o layout é de

processo e não de produto, o fluxo dos produtos é

mais complexo:

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 2

– partes circulam entre seções e compartilham recursos

comuns e escassos

– lead times são muito longos

Page 28: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Como garantir alta utilização dos recursos

em ambientes do tipo job shop?

•• Prática mais comum:Prática mais comum:•• Prática mais comum:Prática mais comum:

– construir estoque de work-in-process entre departamentos e

operações

•• Alternativa:Alternativa:

– MRP - Material Requirements Planning

•• Idéia Central:Idéia Central:

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 3

•• Idéia Central:Idéia Central:

– distinguir demanda independente de demanda dependente

Demanda Dependente e Independente

• Demanda Independente→ demanda por produtos • Demanda Independente→ demanda por produtos

acabados:

– originada por fontes externas ao sistema produtivo

– bem descrita através de modelos estatísticos de forecasting

• Demanda Dependente→ demanda por componentes,

matérias-primas e partes incompletas:

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 4

matérias-primas e partes incompletas:

– derivada dos níveis planejados dos produtos acabados

– calculada a partir da demanda independente

– não é contínua; ocorre em “bolsões” de demanda

Page 29: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Estratégia do MRP

• Dada uma demanda por produtos acabados, o MRP • Dada uma demanda por produtos acabados, o MRP

calcula o timing de produção de componentes,

matérias-primas e submontagens necessários ao longo

do horizonte de produção especificado

• Objetivo = minimizar estoques de work-in-process

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 5

• Métodos do MRP não são novos: eles tornaram-se

viáveis através da redução do custo computacional

Lógica do MRP

Schedule das necessidadesSchedule das necessidades

de produtos acabados

Componentes são comprados ou produzidos

Submontagens e montagens finais são feitas usando os componentes

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 6

Submontagens e montagens finais são feitas usando os componentes

Explosão dos componentes = determinação da necessidade

de compra/produção de componentes e submontagens

Page 30: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Descrição Formal do Problema

Itens a serem Itens finais

Itens a serem

produzidos são

classificados em três

categorias

Submontagens

Componentes ou partes

A lista de materiais (bill of materials) do item i é representada

por um vetor de linha:

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 7

por um vetor de linha:

( )B b b bi

i i ij= 1 2, , ,…

bij = # de unidds do item j necessárias p/ produzir uma unidd de i

Matriz B de listas de materiais

B1

B =

B

B

Bn

1

2

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 8

Matriz BOM (bill-of-materials)

Page 31: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Exemplo:1, 2 →→→→ produtos acabadosA, B, C, D →→→→ submontagensαααα, ββββ, γγγγ →→→→ componentes

1 21

A C

B

α α β

(2)

(2)

(2)

(3)

2

B(3)

Cγ(2)

(3)

D

CB

(2)

(2)

(3)

γ

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 9

α β(3)

α β(3)

α β

(2)

(3)

α β

Exemplo: Matriz B

Produto Acabado Sub montagens Partes

1 2 A D B C

1 2 1

α βγ1 2 1

2 1 1 3

A 1 2

D 2 1

B 2 1

C 1 3γαβ

linhas→ arquivos how-constructed

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 10

linhas→ arquivos how-constructed

colunas→ arquivos how-used

Observe a construção triangular superior da matriz

Page 32: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Construção triangular superior reflete

hierarquia de níveis na matriz B

1 2 nível 01

A C

B

α α β

(2)

(2)

(2)

(3)

2

B(3)

α β

(2)

(3)

D

CB

(2)

Cγ(2)

α β(3)

nível 0

nível 1

nível 2

nível 3

γ

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 11

α β(3)

α β Cγ

α β(3)

α β nível 3

nível 4

Alocação de itens a níveis

• O nível hierárquico de um item denota a distância • O nível hierárquico de um item denota a distância

máxima entre o item e o produto acabado na

construção do qual ele é utilizado

• Se o mesmo item for utilizado em mais de um produto

acabado, utilize a maior distância

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 12

• Produtos acabados são alocados ao nível 0, por

definição

Page 33: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Níveis no exemplo anterior

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 13

Nível

0 1 2 3 4

1 A B C

2 D

αβγ

Prática Va

αα

A

(2)

3 4

(2) (4)

1

B

C 6

2

(4)(2)

(4)

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 14

• Classifique o produto, submontagens e componentes em seus respectivos níveis hierárquicos

• Monte a matriz BOM

5

(4)

Page 34: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Cálculo da Demanda Dependente Direta

• Sejam:• Sejam:

dn = vetor de demanda no nível n

dd(n) = vetor de demanda dependente resultante diretamente da

demanda no nível n

• Assim:

dd n d B( ) = ×

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 15

dd n d Bn( ) = ×

Cálculo da dd no exemplo anterior

• Suponha as seguintes demandas de produto final:• Suponha as seguintes demandas de produto final:

Prod. 1 = 100 unidds Prod. 2 = 200 unidds

• Assim:

dd d( )0 0= ×B

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 16

Page 35: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Cálculo da dd no exemplo anterior

0 0 2 0 0 1 0 0 0

0 0 0 1 1 0 3 0 0

( )=

100 200 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 1 0 0 2 0

0 0 0 0 2 1 0 0 0

0 0 0 0 0 2 1 0 0

0 0 0 0 0 0 0 1 3

0 0 0 0 0 0 0 0 0

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 17

0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0

( )= 0 0 200 200 200 100 600 0 0

No de submontagens e componentes p/

produzir 100 ×××× (1) e 200 ×××× (2)

Item DemandaItem Demanda

A 200

D 200

B 200

C 100

600γ

• Note que demandas geradas em nível mais baixos não estão

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 18

sendo consideradas:- Por ex., o item α não apresenta demanda, todavia, sabemos que cada

submontagem A demanda 2α

• O método a seguir considera demandas de níveis mais baixos

Page 36: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Prática Vb

• Suponha 100 unidades demandadas do produto α• Suponha 100 unidades demandadas do produto α

• Determine a demanda dependente de submontagens e

componentes resultante diretamente da demanda no

nível 0

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 19

Cálculo das Necessidades Totais

• Componentes e submontagens entram na montagem • Componentes e submontagens entram na montagem

do produto final direta ou indiretamente

• P/ computar a necessidade total de um componente no

nésimo nível, somam-se todas suas relações c/

submontagens e produtos finais

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 20

• Para tanto, será necessário identificar estruturas

especiais dentro da matriz B

Page 37: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

B = matriz triangular (n × n)

• Por definição, a diagonal principal de B é composta • Por definição, a diagonal principal de B é composta

por zeros.

• Assim, B2 = B × B apresentará um diagonal de zeros

acima da diagonal principal.

• No geral, Bk terá k diagonais de zeros acima da

diagonal principal.

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 21

diagonal principal.

• Seja:

bij2 = elemento (i, j) da matriz B2.

B2 informa a necessidade de 2a ordem dos

itens listados em B

• Cada elemento de B2 é dado por:• Cada elemento de B2 é dado por:

• Por ex., considere o elemento (1,8) do exemplo:

b b b b b b b b bij ik kj

k

i

i j i j i i i j

2

1

1

1 1 2 2 1 1= = + + +=

− −∑ … , ,

b b bk k1 8

2

1 8 0 0 2 2 0 0 1 1 0 0 5, ( ) ( )= = + + + + + + + =∑

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 22

• é a necessidade de 2a ordem do componente α no

produto 1. Cada A requer 2 α’s e cada C requer 1 α. Assim, a necessidade de segunda ordem de α é 5.

b b bk k

k

1 8 1 8 0 0 2 2 0 0 1 1 0 0 5, ( ) ( )= = + + + + + + + =∑

b1 8

2

,

Page 38: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Demais necessidades de 2a ordem no

exemplo são:

Produto Acabado Sub montagens Partesα βγ1 2 A D B C

1 2 5 3

2 2 3 1

A 2 1

D 4 2 1 3

B 2 6

C

α βγ

γαβ

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 23

Por ex., a submontagem A apresenta uma necessidade de 2a

ordem de 2 unidds de C e uma unidd de γ

Prática Vc

• Calcule as necessidades de segunda ordem para o • Calcule as necessidades de segunda ordem para o

produto α e para a submontagem B do exercício

anterior.

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 24

Page 39: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Matriz de necessidade total = Soma de

todas as matrizes de iésima ordem, i = 1,…,n.

• Seja R = matriz de necessidades totais.• Seja R = matriz de necessidades totais.

R =

R

R

1

2

onde Ri é o vetor de linha de necessidade total p/

o item i.

Ri = (ri1, ri2,…, rij)

rij = # total de unidds de item j necessários p/

produzir uma unidd de item i, incluindo unidds

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 25

Rnproduzir uma unidd de item i, incluindo unidds

de j entrando diretamente e indiretamente na

produção de i.

rii = 1, por definição.

Dois resultados se seguem:

nr

b r se i j

se i jij

ik kj

k

n

=≠

=

=∑ ,

,1

1

o que implica em:

R BR I= +

matriz identidade

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 26

R BR I= +

R I B= − −( ) 1

Page 40: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

O vetor de necessidades totais de produção, x,

é dado por:

( )x dR d I B= = − −1( )x dR d I B= = − −1

d = vetor de demanda prevista p/ produtos acabados,

submontagens e componentes (no caso de submontagens e

componentes serem vendidos como produtos acabados)

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 27

De volta ao exemplo:

0 0 2 0 0 1 0 0 0

0 0 0 1 1 0 3 0 0

0 0 0 0 1 0 0 2 0

1 0 2 0 2 5 2 9 15

0 1 0 1 3 7 6 7 21

0 0 1 0 1 2 1 4 6

0 0 0 0 1 0 0 2 0

0 0 0 0 2 1 0 0 0

0 0 0 0 0 2 1 0 0

0 0 0 0 0 0 0 1 3

0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0

B = R = (I - B)-1 =

0 0 1 0 1 2 1 4 6

0 0 0 1 2 5 2 5 15

0 0 0 0 1 2 1 2 6

0 0 0 0 0 1 0 1 3

0 0 0 0 0 0 1 0 0

0 0 0 0 0 0 0 1 0

0 0 0 0 0 0 0 0 1

Suponha um vetor de demanda dado por:

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 28

Suponha um vetor de demanda dado por:

d = ( , , , , , , , , )20 30 0 10 0 5 0 0 0

O vetor de necessidades totais será:

x = ( , , , , , , , , )20 30 40 40 150 365 240 445 1095

Page 41: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Prática Vd:

α(2) (4)(2)

A

(2)

3 4

(2) (4)

1

B

C

5

6

2

(4)(2)

(4)

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 29

5

A demanda do produto final α é de 30 unidades e da

submontagem B é de 56 unidades. Qual a necessidade total das

submontagens A, B e C e dos componentes 1, 2, 3, 4, 5 e 6?

Exemplo de operacionalização do MRP

• Informações necessárias p/ rodar o MRP:• Informações necessárias p/ rodar o MRP:

– lista de materiais (BOM)

– status atual dos estoques

– roteamento dos produtos e lead times de produção de cada parte manufaturada

– demanda por produtos acabados e submontagens no horizonte de planejamento

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 30

horizonte de planejamento

• Decisões a serem feitas:

– horizonte de planejamento

– intervalos de tempo no horizonte (semanas, meses, etc.)

Page 42: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Quanto as decisões

• Horizonte de planejamento: • Horizonte de planejamento:

– não deve exceder a capacidade de forecasting

– deve preferencialmente contemplar períodos com pedidos

confirmados ou “firmes”

• Intervalos de tempo (time buckets) determinam o nível

de controle desejado, podendo ser:

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 31

– semanais

– quinzenais

– mensais

Inputs do MRP (Exemplo)

Nível Item Estoque Lead time

disponível de pedido

em t = 0 (semanas)

0 1 120 1

1

A C(2) (2) (3)

(3)

D

2

B(2)

0 2 85 1

1 A 0 2

1 D 10 2

2 B 500 1

3 C 160 1

3 0 2

4 1200 1

4 4000 2

γαβ

A C

B

α β

α β(2) (2)

(2)

(3)

(3)

α

Período

Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Demanda independente

por período

γ

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 32

(2)

B

α β

(2)

(3)

B

α β

(2)

(3) C

β(3)

α

Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9

1 50 20 30 40 40 30 25 15 30

2 20 30 20 35 10 35 20 25 30

A 15

D 10 10

B 20 100

C 5γαβ

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Relatório Típico do MRP (Exemplo)

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0Item 1, Nível 0

Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Item 2, Nível 0

Necessidade bruta 20 30 25 35 10 35 20 25 30

Entrega Agendada 100

Estoque Esperado 85 65 35 10 75 65 30 10 0

Necessídade líquida 15 30

Liberação planejada do pedido 100 100

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 33

Relatório parcial, ilustrando somente o nível 0 do MRP

Componentes do nível 0 do relatório

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0

50 20 30 40 40 30 25 15 30 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Necessidade Bruta = quantidade total do item a ser

disponibilizada durante cada período. Corresponde ao

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 34

disponibilizada durante cada período. Corresponde ao

forecast de demanda independente.

Page 44: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Componentes do nível 0 do relatório

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0

50 20 30 40 40 30 25 15 30 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Entrega Agendada:

- MRP é periodicamente atualizado.

- entregas correspondem a pedidos de submontagens e componentes (em

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 35

- entregas correspondem a pedidos de submontagens e componentes (em

níveis hierárquicos inferiores) colocados em atualizações anteriores do

MRP

- uma entrega agendada de 1 unidd em um dado nível inclui todos os

comp. e submont. necessárias p/ completar 1 unidd do item naquele nível

Componentes do nível 0 do relatório

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0

50 20 30 40 40 30 25 15 30 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Estoque esperado: corresponde ao nível do estoque no

início do período; o cálculo é dado abaixo:

- Ijt = qtidd esperada do item j em estoque no início do período t

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 36

jt

(exceto itens atrasados)

- Sjt = entrega agendada do item j durante período t

- Gjt = demanda bruta do item j durante o período t

{ }, 1 , 1 , 1max 0,j t j t j t j tI I S G− − −= + −

Page 45: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Exemplo: cálculo de Ijt

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0

Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Estoque esperado do item 1 no período 5:

I I S G1 5 1 4 1 4 1 4, , , ,= + −

= + −

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 37

20 120 40

100

= + −

=

Componentes do nível 0 do relatório

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0

50 20 30 40 40 30 25 15 30 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 110

Necessídade líquida 20 10

Liberação planejada do pedido 120 120

Necessidade líquida:

- itens necessários p/ atender à demanda bruta não disponíveis no

estoque disponível ou a partir das entregas agendadas

- sinaliza uma situação potencial de atraso na entrega, o que

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 38

- sinaliza uma situação potencial de atraso na entrega, o que

requer a liberação planejada de um pedido p/ evitar atrasos

- Njt = necessidade líquida do item j no período t.

{ }max 0,jt jt jtN G I= −

Page 46: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Exemplo: cálculo de Njt

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0

Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Necessidade líquida do item 1 no período 8:

1,8 1,8 1,8= −

= −

N G I

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 39

15 5

10

= −

=

Componentes do nível 0 do relatório

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0

Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Liberação planejada do pedido (LPP):

- em um dado período, sempre que a necessidade bruta for maior

que estoque esperado, haverá a liberação planejada de um pedido.

- tamanho do pedido baseia-se em regras de formação de lote p/ o

Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 40

- tamanho do pedido baseia-se em regras de formação de lote p/ o

item em questão:

- Regra mais frequentemente utilizada usa o cálculo do lote

econômico de compra/fabricação

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Exemplo de LPP

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0

Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Pedido liberado no período 7:

• necessidade bruta em t = 8: 15

• estoque esperado em t = 8: 5

Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Entrega Agendada 120 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 41

• estoque esperado em t = 8: 5

• lead time de produção: 1 semana

• conclusão: pedido liberado no período 7

Atividade produtiva em níveis hierárquicos

inferiores baseia-se nas LPPs no nível 0

• P.ex., LPPs de 120 × (1) e 100 × (2) em t = 7 geram

uma necessidd bruta (em t = 7) por submontagens e

componentes usados diretamente na construção dos

itens (1) e (2).

• Cfe visto anteriormente:

( )=

120 100 0 0 0 0 0 0 0

0 0 2 0 0 1 0 0 0

0 0 0 1 1 0 3 0 0

0 0 0 0 1 0 0 2 0

0 0 0 0 2 1 0 0 0

0 0 0 0 0 2 1 0 0dd d( )0 = ×B

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 42

( )=

120 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0

0 0 0 0 0 0 0 1 3

0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0

( )= 0 0 240 100 100 120 300 0 0

dd d( )0 0= ×B

este resultado vai

aparecer em t=7 no relatório

do MRP

Page 48: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Período

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30

Demanda Agendada 120

Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0

Necessídade líquida 10 30

Liberação planejada do pedido 120 120

Item 2, Nível 0

Necessidade bruta 20 30 25 35 10 35 20 25 30

Demanda Agendada 100

Estoque Esperado 85 65 35 10 75 65 30 10 0

Necessídade líquida 15 30

Liberação planejada do pedido 100 100

Item A, Nível 1 Necessidade bruta 0 0 240 0 0 0 240 15 0

• LPPs no nível 1

são determinadas usando

procedimento descrito p/

nível 0 Necessidade bruta 0 0 240 0 0 0 240 15 0

Demanda Agendada 240

Estoque Esperado 0 0 0 0 0 0 0 0

Necessídade líquida 240

Liberação planejada do pedido 240 240 15

Item D, Nível 1 Necessidade bruta 0 10 100 10 0 0 100 0 0

Demanda Agendada 10 100 10

Estoque Esperado 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Necessídade líquida 100

Liberação planejada do pedido 100 10 100

Item B, Nível 2 Necessidade bruta 100 20 100 100

Demanda Agendada

Estoque Esperado

Necessídade líquida

Liberação planejada do pedido

nível 0

• Lead time no nível 1 é de

2 semanas

• Necessidades líquidas

no nível 2 não podem ser

calculadas até que as

necessidades brutas

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 43

Item C, Nível 3 Necessidade bruta 5 120 120

Demanda Agendada

Estoque Esperado

Necessídade líquida

Liberação planejada do pedido

Item , Nível 3

Necessidade bruta 300 300

Demanda Agendada

Estoque Esperado

Necessídade líquida

Liberação planejada do pedido

γ

necessidades brutas

associadas a LPPs no nível

1 tenham sido calculadas

Determinando necessidades brutas em níveis

inferiores

P/ a semana 5, onde ocorrem LPPs para 240 × (A) e 100 × (B) :

dd d

dd

( )

( ) ( )

( )

1

1 0 0 240 100 0 0 0 0 0

0 0 0 0 440 100 0 480 0

1= ×

= ×

=

B

B

x

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 44

Os resultados p/ o nível 2 vêm apresentados na tabela a seguir

Page 49: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30 Demanda Agendada 120 Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0 Necessídade líquida 10 30 Liberação planejada do pedido 120 120

Item 2, Nível 0 Necessidade bruta 20 30 25 35 10 35 20 25 30 Demanda Agendada 100 Estoque Esperado 85 65 35 10 75 65 30 10 0 Necessídade líquida 15 30 Liberação planejada do pedido 100 100

Item A, Nível 1 Necessidade bruta 0 0 240 0 0 0 240 15 0 Demanda Agendada 240 Estoque Esperado 0 0 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 240 Necessídade líquida 240 Liberação planejada do pedido 240 240 15

Item D, Nível 1 Necessidade bruta 0 10 100 10 0 0 100 0 0 Demanda Agendada 10 100 10 Estoque Esperado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 100 Liberação planejada do pedido 100 10 100

Item B, Nível 2 Necessidade bruta 440 20 100 0 460 15 100 0 100 Demanda Agendada 560 Estoque Esperado 0 120 100 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 460 15 100 100 Liberação planejada do pedido 575 100

Item C, Nível 3 Necessidade bruta 100 15 120 100 120 Demanda Agendada

Estoque Esperado

Necessídade líquida

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 45

Necessídade líquida

Liberação planejada do pedido

Item , Nível 3 Necessidade bruta 300 300 Demanda Agendada

Estoque Esperado

Necessídade líquida

Liberação planejada do pedido

Item , Nível 4 Necessidade bruta 480 480 30 Demanda Agendada

Estoque Esperado

Necessídade líquida

Liberação planejada do pedido

γ

α

Prática Ve

• Utilizando as expressões apresentadas anteriomente, • Utilizando as expressões apresentadas anteriomente,

obtenha o relatório completo de necessidades brutas e

líquidas, apresentado no slide a seguir

• Planilha disponível no site da disciplina na Web

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 46

Page 50: Determinação do Tamanho de Lote · 2008-06-20 · –modelos determinísticos de lote econômico de compra (lote econômico de compra/fabricação); –método do custo marginal

Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Item 1, Nível 0 Necessidade bruta 50 20 30 40 40 30 25 15 30 Demanda Agendada 120 Estoque Esperado 120 70 50 20 100 60 30 5 0 Necessídade líquida 10 30 Liberação planejada do pedido 120 120

Item 2, Nível 0 Necessidade bruta 20 30 25 35 10 35 20 25 30 Demanda Agendada 100 Estoque Esperado 85 65 35 10 75 65 30 10 0 Necessídade líquida 15 30 Liberação planejada do pedido 100 100

Item A, Nível 1 Necessidade bruta 0 0 240 0 0 0 240 15 0 Demanda Agendada 240 Estoque Esperado 0 0 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 240 Liberação planejada do pedido 240 240 15 Liberação planejada do pedido 240 240 15

Item D, Nível 1 Necessidade bruta 0 10 100 10 0 0 100 0 0 Demanda Agendada 10 100 10 Estoque Esperado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 100 Liberação planejada do pedido 100 10 100

Item B, Nível 2 Necessidade bruta 440 20 100 0 460 15 100 0 100 Demanda Agendada 560 Estoque Esperado 0 120 100 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 460 15 100 100 Liberação planejada do pedido 575 100

Item C, Nível 3 Necessidade bruta 100 15 120 1150 100 0 120 200 0 Demanda Agendada 115 120 Estoque Esperado 0 15 0 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 1150 100 120 200 Liberação planejada do pedido 120 1250 320

Prof. Fogliatto Pós-Grad. em EP V- 47

Liberação planejada do pedido 120 1250 320

Item , Nível 3 Necessidade bruta 0 0 300 575 0 0 300 100 0 Demanda Agendada 300 Estoque Esperado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 575 300 100 Liberação planejada do pedido 300 575 300 100

Item , Nível 4 Necessidade bruta 480 120 1250 0 480 350 0 0 0 Demanda Agendada

Estoque Esperado 3000 2520 2400 1150 1150 670 320 320 320 Necessídade líquida

Liberação planejada do pedido

Item , Nível 4 Necessidade bruta 0 360 3750 0 0 960 0 0 0 Demanda Agendada

Estoque Esperado 4000 4000 3640 0 0 0 0 0 0 Necessídade líquida 110 960 Liberação planejada do pedido 2000

γ

α

β