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Design instrucional bases para a compreensão da profissão Vani M. Kenski – USP/SITE Julia M. Kenski – Unifieo/ Mackenzie Paula Carolei- SENAC/SP

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Design instrucionalbases para a

compreensão da profissão

Vani M. Kenski – USP/SITEJulia M. Kenski – Unifieo/ Mackenzie

Paula Carolei- SENAC/SP

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1. O contexto educacional e as mudanças

socio-tecnologicas

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As mídias e as gerações- Baby boomers (anos 50)

- Televisão aberta, rádio portátil, o cinema...

- Geração X (ano 70)- Televisão a cabo, videogames, controle remoto...

- Geração Y (anos 80)- Computador, cd, dvds, televisão a cabo, vídeos...

- Geração I (primeira década sec. 21)- Internet , celular com múltiplas funções, redes sociais, ... “convergência de mídias”

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Evolução das mídias digitais educativas

ÊNFASE NO CONTEUDO

ÊNFASE NA PARTICIPAÇÃO

ÊNFASE NA COLABORAÇÃO

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Mudanças no acesso e produção de informações

- O acesso à informação era raro, caro, difícil e distante;

- O professor e a escola forneciam a “bagagem intelectual” do aluno;

- Predominância da ação do docente;

- Passividade do aluno-consumidor;

- Ênfase no conteúdo e nas tecnologias;

- Educação massiva e indiferenciada.

- Informação disponível em rádios, jornais, celulares, televisão, internet ....

- Facilidade de produção de novos conteúdos e informações.

- Produção coletiva, cooperativa e aberta;

- Nanoconteúdos;

- Redefinição do conceito de autoria;

- Creative commons.

- Necessidade de triagem crítica das informações;

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DESAFIO DOCENTE : Educar com as mídias

- Saber selecionar e utilizar as mídias mais indicadas para as situações didático-pedagógicas previstas no currículo de determinado curso.

- Cada tipo de mídia tem formas de uso e produção específicas que, ao serem utilizadas, alteram a maneira como se dá e como se

faz a educação.

- Educar com as mídias é utilizar o meio correto e da maneira mais indicada conforme o contexto educacional exige.

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Mídias e os Desafios para a educação

- Todas as mídias contemporâneas estão em estado de permanente atualização.

- Nada é permanente e duradouro, tudo muda.

- Não é possível pensar em um processo educacional de formação para o domínio pleno de um ou outro recurso.

- É necessário e urgente compreender a lógica do processo comunicativo mediado, suas funcionalidades, seu movimento incessante de mudança.

- Analise crítica das mídias para utilizá-las, gerando novos modos de atuação de professores e alunos.

- Novas condições para o ensino e a produção de conhecimentos.

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2. Design instrucional conceitos

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Atualidade do Design instrucional

- Avanços das tecnologias de informação e comunicação (TICs);

- Multiplicidade de ofertas educacionais mediadas;

- Personalização de soluções para a formação;

- Possibilidade de acesso à educação por todas as pessoas, a qualquer tempo, em qualquer lugar;

- Flexibilização e otimização do processo educacional;

- Atuação de equipes “híbridas” no ensino.

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O que é Design Instrucional/Educacional?

• Processo de desenvolvimento de ações educacionais (cursos, módulos, aulas, atividades...) de acordo com os objetivos de aprendizagem previstos.

• Ciclo de atividades que envolve planejamento, desenvolvimento e avaliação de processos de ensino-aprendizagem.

• “Processo de identificar uma necessidade (ou problema) de aprendizagem e projetar, desenvolver, implementar e avaliar uma solução para essa necessidade (Filatro, 2008).

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A Profissão de Designer Instrucional

• Implementam, avaliam, coordenam e planejam o desenvolvimento de projetos pedagógicos/ instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, aplicando metodologias e técnicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem.

• Atuam em cursos acadêmicos e/ou corporativos em todos os níveis de

ensino para atender as necessidades dos alunos, acompanhando e avaliando os processos educacionais.

• Viabilizam o trabalho coletivo, criando e organizando mecanismos de participação em programas e projetos educacionais, facilitando o processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela vinculadas.(MET/CBO, 2009)

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Formação de um Design Instrucional

Área acadêmica e interdisciplinar de formação

CIÊNCIAS HUMANAS

• Educação• Comunicação• Psicologia• Direito• Design e Arte• Produção

textual

CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO

•Gestão de Projetos•Abordagem Sistêmica•Gestão de pessoas

CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO

•Gestão da Informação•Informática•Audiovisual •Mídias

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Jerry Willis, 2004

FORMAÇÃO E AÇÃO EM DESIGN INSTRUCIONAL

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MEDIAÇÕES DO DI

Ensino-aprendizagem

Design Instrucional Contexto sócio – técnico - educacional

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AÇÃO DO DI

• Compreende as teorias de aprendizagem e as ‘traduz’ em um determinado contexto de ensino.

• Gestão do projeto educacional de acordo com as especificidades de cada proposta.

• Atuação em equipes, estimulando o diálogo entre todos os envolvidos.

• Apresenta novas maneiras e estratégias pedagógicas.

• Acompanha, valida e redefine a ação educacional em desenvolvimento.

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0 foco central da atuação do Designer Instrucional está na aprendizagem das

pessoas e não no conteúdo e nem

nas tecnologias.

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Tratamento humanizado do conteúdo

• O conteúdo como narrativa • Despertar emoção e envolvimento• Despertar interesse de aprender• Adequação ao nível dos alunos• Estética da apresentação• Adequação aos meios e mídias• Desenvolvimento em múltiplas bases.• Planejamento em equipe.

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Grande desafio para o DI:COMPREENDER O

“PROBLEMA”

1. COMPREN

DER

2. VISUALIZAR

3. PROTOTIPO

3. DESENVOL

VER

4. AVALI

AR

INICIO FIM E RECOMEÇO

1. LOGICO > 2. CRIATIVA > 3. LOGICO >> 4. CRIATIVA > 5. LÓGICA

AÇÃO

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Criatividade e originalidade do DI

• Cada curso é único e necessita de um enfoque diferenciado para cada contexto de ensino;

• Um modelo de DI não cabe para todo o tipo de curso e contexto;• Não se trata de criar modelos preformatados e que serão preenchidos

com conteúdos .

“we shape our tools, and thereafter our tools shape us ...” (McLuhan).

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Ação legal Responsabilidade do DI em relação às informações e ao curso:

• Plágio; • Confiabilidade das informações.• Autorização dos autores e detentores de direitos autorais;• Licenças de uso de textos, imagens, sons, vídeos, etc.;• Creative Commons;• Ameaças, brincadeiras, difamação;• Atitude preconceituosa;

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Resultados esperados da ação de um DI

• Que o aluno aprenda mais e melhor.

– Estimulo as multisensibilidades, interesses, capacidades, formas e estilos de aprendizagem dos alunos;

– Desenvolvimento da narrativa de acordo com as especificidades da matéria ;

– Humanização do conteúdo tornando-o de fácil compreensão para o aluno;

– Criação de trilhas de aprendizagem que ajudem o aluno a saber o que precisa fazer para aprender;

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3. O trabalho do Designer Instrucional

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Níveis de atuação de um DI

Há três níveis principais de Designer Instrucional, de acordo com as responsabilidades que ele consegue assumir:

• Senior– Definição de diretrizes gerais do processo educacional a ser

desenvolvido.

• Pleno– Estruturação de programas, cursos e disciplinas.

• Junior– Desenvolvimento de unidades de estudo.

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Níveis de responsabilidade de um DI Junior

• Possui conhecimento da área pedagógica e domina as tecnologias, mas ainda não possui experiência no desenvolvimento de produtos educacionais e não consegue visualizar todo o processo de desenvolvimento de um curso online.

• Responde por partes de um curso, como atividades, módulos, nos quais segue um padrão pré-estabelecido de desenvolvimento.

• Desenvolvimento de storyboard/roteiro, conforme especificidades de cada projeto;

• Reformulação de texto, elaboração de material.

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Níveis de responsabilidade de um DI Pleno

• Além dos conhecimentos do DI Junior, já tem experiência suficiente para responder por uma disciplina/curso.

• Adaptação de conteúdos para diferentes mídias;

• Possui capacidade de responder pelo desenvolvimento de todo um curso/disciplina, desde a concepção até a entrega final.

• É dele a responsabilidade de definir a linha conceitual, estratégias educacionais, captação/adaptação de conteúdo e responder por todo o curso até a aprovação final.

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• Além das responsabilidades de um DI Pleno, ele possui: • Conhecimento em diferentes estratégias e produtos educacionais

(conteúdo em diferentes formatos, como vídeo, jogos, realidades diferenciadas);

• Competência para estruturar a integração de mídias e o uso de diferentes ambientes virtuais de aprendizagem;

• Capacidade para indicar o ambiente mais adequado para cada necessidade educacional;

• Capacidade para estruturar trilhas de aprendizagem e cursos com diferentes disciplinas e em diferentes formatos;

• Definição de diretrizes gerais do processo educacional a ser desenvolvido.

Níveis de responsabilidade de um DI Pleno

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O papel do DI em diferentes

tipos de cursos online• Auto-instrucionais

O Designer Instrucional neste caso é responsável pela adaptação do conteúdo, estruturação das estratégias comunicacionais, avaliação e acompanhamento do processo de produção até a publicação do curso no ambiente.

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O papel do DI em diferentes

tipos de cursos online• Colaborativos

Nos cursos colaborativos, as estruturas são mais livres e há um professor, que se responsabiliza pela maior parte das estratégias comunicacionais. O DI deve estruturar o conteúdo-base do curso, sugerindo abordagens que possam facilitar o aprendizado e a comunicação professor–aluno.Auxilia na seleção e utilização de mídias e estratégias didáticas para desenvolvimento do curso.

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O DI no processo de produção de um curso

• Há diferentes profissionais envolvidos no desenvolvimento de um curso a distância, sendo o DI um desses, que possui papel fundamental na integração com os demais.

• Demais atores:– Gerente de Projeto;– Professores conteudistas;– Webdesigners;– Programadores;– Profissionais de diferentes mídias;– Equipe de Testes;– Professores, Tutores e/ou mediadores;– Aluno.

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Di no processo de produção de um curso

• Cadeia de atuação

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A rotina profissional do DI

• É impossível definir uma rotina única no trabalho do DI.

• Quanto maior a sua autonomia de trabalho, mais diferenciadas serão as situações que ele terá contato no seu dia-a-dia.

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• Podemos definir algumas constantes:– Contato com diferentes atores, para acompanhamento das fases e

desenvolvimento dos projetos;– É sempre instigado a ir além nas suas atividades, na busca por novas

estratégias instrucionais, de comunicação e tecnologias.– Aperfeiçoamento constante em relação às inovações tecnológicas e

adequação ao ensino-aprendizagem.– Contato com diferentes conteúdos e perfis de aprendizes (alunos dos

cursos).– Aprendizado constante, de diferentes tipos de conteúdo.– Acompanhamento de diferentes projetos, em fases diversas,

simultaneamente.

A rotina profissional do DI

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Perfil profissional do DI• Para dar conta das demandas, o DI deve ser uma pessoa com as seguintes

características (entre muitas outras):– Ter vontade de aprender sempre;– Ser proativo;– Ter boa comunicação, tanto oral como escrita;– Não ter medo de ousar (no uso de novas estratégias, tecnologias,

etc.).– Ser curioso;– Ser muito criativo (mesmo quando o conteúdo é muito diferente do

que já viu anteriormente);– Ser organizado.

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4. O designer instrucional em ação

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Exemplo de um projetoDisciplina “Metodologia de Estudo”.

– Desenvolvida para mais de 10 cursos de graduação diferentes, para ser veiculada a distância pela Internet.

– A instituição só forneceu a ementa da disciplina para cada curso.– Disciplina para alunos ingressantes na universidade (primeiro semestre).– Disciplina de dois créditos, oferecida presencialmente em massa.– Certa rejeição da disciplina pelos alunos e professores.

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• Fases do projeto:1. Elaboração de uma ementa única que pudesse contemplar o que

eles aprendiam em todos os cursos.2. Elaboração do projeto pedagógico do curso.3. Desenvolvimento do conteúdo para cada aula (total de 20 semanas

com 2 hs/aula cada).4. Adaptação deste conteúdo:

1. desenvolvimento de storyboards auto-instrucionais;2. Plano pedagógico da disciplina;3. Atividades, leituras complementares e estratégias de avaliação.

5. Produção dos módulos em Flash.6. Testes e publicação do ambiente.7. Treinamento de professores-tutores para oferecer o curso.

Exemplo de um projeto

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• Resultado: – Mais de 1.500 alunos por semestre cursam a disciplina, com boa

receptividade e aproveitamento.– mudança de atitude dos professores e coordenação face à disciplina e à EAD.

Exemplo de um projeto

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5. O Papel do Designer Instrucional

Inovações e Perspectivas

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Planejamento X Produção de Mídias

DI

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Qual é a lógica “interna”?

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Lógicas do DI

• Gerenciamento de Projeto e Sistemas (ADDIE);• Softwares e Objetos• Teorias de Aprendizagem;• Teorias de Motivação;• DI “Aberto” e “Fechado”;• Learning Designer (Framework e modelagem);• Lógica da própria tecnologia e linguagem;• Lógica da produção colaborativa:

– Participação, Registro e Mapeamento

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As três fases do Aprendizado

(Papert)• Experimentação

• Instrução

• Criação

Com o uso de tecnologiaspode substituir...

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Realidades

Dispositivosde RealidadeAumentada

Simulaçõese AmbientesImersivos

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Possibilidades de Experimentação

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Designer Instrucional para as diversas realidades

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Realidades Virtuais “Imitadas”

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6. Design Instrucional Imersivo

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Funções (Jung) e Propostas (Delors)

• Sensação Aprender a Fazer

• Sentimento Aprender a Conviver

• Pensamento Aprender a Conhecer

• Intuição Aprender a Ser

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Funções e Imersão

• Sensação: Ampliar sentidos e percepção(sistemas de realidades virtual e aumentada)

• Sentimento: Compartilhar e “estar-junto”

• Pensamento: propostas investigativas com pistas e enigmas

• Intuição: Narrativas, Sonhos, Símbolos e Metáforas

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Design Instrucional do Espaço Físico

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Designer Instrucional em Rede

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Designer Instrucional em jogo

• Designer Instrucional X Designer de game• Experiência• Ambientação• Contextualização• Narrativa• Jogabilidade• Imaginação Ativa

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Designer de Sonhos

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• Semente da ideia• Criar as regras para os sonhador povoar• Resistências e projeções• Níveis e Fase• Produzir uma experiência• Espaços e Tempos diferentes• Conexão• Sonhar e acordar

Designer de Sonhos

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O que virá?