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Desenho Inicial do Projeto - expectativas e objetivos Data: 15 de março de 2013 Local: Brasília Presenças: Representantes do Deges (Mônica Sampaio, Mônica Durães, Stefanie Kulpa, Núbia Brelaz, Lanuza Gomes e Mauro Rehbein); do Dep. De Saúde Mental do MS ( Cláudio Barrreiros, Leon Garcia e Jacqueline); do Dep de Atenção Básica/ MS (Marcelo Pedro); ICICT/Fiocruz (Cristina Guimarães e Conceição Rodrigues); do GHC (Sueli Barrios e Quellen Tanize) e da UFRGS (Lisiane Bôer), do encontro onde foi apresentado o desenho inicial do projeto, com as respectivas organizações em nível nacional e estadual, seus objetivos e agendas de trabalho. Discussão No debate dos objetivos, foram listadas as expectativas e as propostas de organização. Entre os efeitos esperados desse curso, estava, principalmente, o de engajar as equipes que compõem a rede de cuidado em cada território, a partir dessa formação, mas também o de garantir que o material didático criado seja uma tecnologia de educação permanente para as equipes de saúde. Ficou acertada a busca do envolvimento da rede de Escolas Técnicas do SUS (ETSUS), das escolas de Saúde Pública (ESP), das áreas de saúde mental e atenção básica das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde (SES e SMS). Objetivos: conhecer e questionar a rede existente; mapeando e articulando os recursos sociais e do setor de saúde mental do território; identificar as demandas em saúde mental e desconstruir os modelos tradicionais de abordagem nessa área, incorporando novos paradigmas, como o da Redução de Danos (RD), num terreno cujos caminhos não estão dados, mas em construção; ampliar a capacidade dos ACS para acolher as pessoas no campo da saúde mental, criando ferramentas e dispositivos de escuta que facilitem esse acolhimento. delimitar o papel dos ACS na abordagem da dependência e do uso abusivo de álcool e drogas; considerar que a redução de danos é a diretriz geral, mas também uma tecnologia de cuidados; tutor e orientador serão trabalhadores que estejam o mais próximo possível das localidades em que atuam os ACS e ATENF, atuando sempre como mediadores do processo de aprendizagem em articulação com as equipes da rede de atenção básica, embora reconhecendo no agente o papel de protagonistas no cuidado em saúde mental;

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Desenho Inicial do Projeto - expectativas e objetivos Data: 15 de março de 2013 Local: Brasília Presenças: Representantes do Deges (Mônica Sampaio, Mônica Durães, Stefanie Kulpa, Núbia Brelaz, Lanuza Gomes e Mauro Rehbein); do Dep. De Saúde Mental do MS ( Cláudio Barrreiros, Leon Garcia e Jacqueline); do Dep de Atenção Básica/ MS (Marcelo Pedro); ICICT/Fiocruz (Cristina Guimarães e Conceição Rodrigues); do GHC (Sueli Barrios e Quellen Tanize) e da UFRGS (Lisiane Bôer), do encontro onde foi apresentado o desenho inicial do projeto, com as respectivas organizações em nível nacional e estadual, seus objetivos e agendas de trabalho.

Discussão

No debate dos objetivos, foram listadas as expectativas e as propostas de organização. Entre os efeitos esperados desse curso, estava, principalmente, o de engajar as equipes que compõem a rede de cuidado em cada território, a partir dessa formação, mas também o de garantir que o material didático criado seja uma tecnologia de educação permanente para as equipes de saúde. Ficou acertada a busca do envolvimento da rede de Escolas Técnicas do SUS (ETSUS), das escolas de Saúde Pública (ESP), das áreas de saúde mental e atenção básica das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde (SES e SMS). Objetivos:

conhecer e questionar a rede existente; mapeando e articulando os recursos sociais e do setor de saúde mental do território;

identificar as demandas em saúde mental e desconstruir os modelos tradicionais de abordagem nessa área, incorporando novos paradigmas, como o da Redução de Danos (RD), num terreno cujos caminhos não estão dados, mas em construção;

ampliar a capacidade dos ACS para acolher as pessoas no campo da saúde mental, criando ferramentas e dispositivos de escuta que facilitem esse acolhimento.

delimitar o papel dos ACS na abordagem da dependência e do uso abusivo de álcool e drogas;

considerar que a redução de danos é a diretriz geral, mas também uma tecnologia de cuidados;

tutor e orientador serão trabalhadores que estejam o mais próximo possível das localidades em que atuam os ACS e ATENF, atuando sempre como mediadores do processo de aprendizagem em articulação com as equipes da rede de atenção básica, embora reconhecendo no agente o papel de protagonistas no cuidado em saúde mental;

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Encaminhamentos:

produzir matriz de competências de campo, dos conteúdos, propostas metodológicas até dia 28/03;

realizar uma oficina no dia 04/04 para discussão com os parceiros sobre objetivos, conteúdos e metodologias. Parceiros: Felipe Cavalcante (Marcelo); Ana Raquel (Mônica), Antonio Lancet (Leon); Gabriela Godoy (Lisiane); Emerson Merhy (Mônica), Edelves Rodrigues (Quelem), Adriana Rosa (Marcelo) e incluir representantes do Conass e Conassems.

Nessa reunião, foram levantadas algumas considerações sobre a carga horaria de 40h presenciais e 20h de dispersão, o que seria incompatível com a extensão dos conteúdos sugeridos.

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Plano de Trabalho e Cronograma de Execução Data: 04 de abril de 2013 Local: Brasília Presenças: representantes do Deges (Stefanie, Mauro Rhbein, Bárbara e Lisiane); ICICT (Cristina Guimarães, Conceição, Flávia Carvalho e Mauro Campello); Fiotec (Adilson e Rafael); GHC (Quellen, Edelves) e DAB (Felipe Cavalcanti), em que foi apresentado o Plano de Trabalho e o cronograma de execução das atividades; apresentado o projeto básico e a contratação formal da Fiotec, com definição de critérios e metodologias para a gestão dos recursos. Fiotec relatou a viabilidade de execução do projeto e apresentou os regulamentos de compras e execuções, com propostas de digitalização desses processos. Encaminhamentos:

Fiotec definirá responsabilidades pela execução dos trabalhos, listando demandas e construindo soluções, além de definir os perfis dos componentes da equipe e de propor soluções para contratação – Responsável: Coordenação Executiva/ Fiotec. Prazo: 1a semana de maio.

financiamento das equipes: considerar manual e regulamento das bolsas. Resp. Conceição;

monitorar repasses de recursos – resp. Mauro Rehbein e Conceição; Apresentado Plano de Comunicação Visual

criação da marca (Mauro e Flávia);

conhecer outras iniciativas e verificar quais as interfaces do projeto com a política de comunicação do MS e do Gov. Fed. (Mauro, Flávia e Bárbara);

verificar trâmites e tempos para produção de material didático (Bárbara);

Definido que a equipe de comunicação deve participar da oficina de definição do plano de curso para entender o diferencial do projeto em relação aos demais;

identificar os conceitos transversais e definir quem apoia a marca e o plano de comunicação. Resp. Coord. Executiva;

reunião para validação do plano de comunicação e marca. Prazo: final de maio. Res. Coord. Exec.

Necessidades: a) Nacionais:

de produção de um relatório que apresente quem são os ACS e Aux. Enfermagem, buscar singularidades e semelhanças. Resp. DAB e Deges (Bárbara) e GHC (Edelves);

definir o perfil dos facilitadores e tutores. Resp. Apoio Pedagógico;

instituir equipes de trabalho para o apoio pedagógico, das macro-regionais, da gestão acadêmica, RH e logística, e da comunicação e produção de eventos.

b) Estaduais:

equipes nos estados de acordo com o número de alunos previstos: Prazo: final de abril. Resp. Coord. Execut.

Próximas etapas:

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identificar as iniciativas sobre esse tema e para este público no MS e no Senad (Secretaria Nacional de Política de Drogas)

data e organização da oficina de conteúdo do curso – Prazo: 20/04. Resp. Lisiane.

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Esboço do Plano de Curso, com matriz curricular e questões de aprendizagem Data: 26 de abril 2013 Local: Brasília Presenças: Mônica Durães (Deges), Lisiane (GHC –UFRGS), Edelves (GHC), Quellen, Sueli, Marco Aurélio (Fiocruz), Flávia e Mauro (Com.Visual ICICT/Focruz), Cristina Guimarães e Conceição (ICICT/Fiocruz), Rui (logística Fiocruz), Marcelo (DAB – consultório de rua), Antonio Lancet (consultor MS – supervisor equipes Atenção Básica na questão da Saúde Mental), Cláudio Barrero (Saúde Mental/MS), Lanusa (MS), Maria Aparecida (Degest), Stefanie, Mauro Unasus (MS), para elaborar um esboço de Plano de Curso, considerando-se os objetivos propostos na primeira oficina. O produto final desta oficina deve ser a disposição dos objetivos, da matriz curricular e das questões de aprendizagem.

apresentação da demanda da formação pelo MS e dos objetivos consolidados na reunião anterior;

apresentação dos grupos;

reunião entre o grupo de comunicação da Fiocruz e o núcleo Educomunicação DAB;

Relatos dos grupos: Grupo 1

contundência na reforma psiquiátrica – desmonte;

trabalho tem que priorizar os casos mais difíceis;

construir vínculos com o usuário e seu grupo familiar;

preferir atividades laicas;

não emitir juízos de valor;

metodologia: sociodrama, vídeos, casos disparadores de aprendizagem. Grupo 2

considerar que o usuário não está só na rua;

rede de apoio para o ACS – social, comunitária, equipe;

experiência de outros profissionais que trabalham com RD e que poderiam ser incluídos na formação do ACS;

apostar em ser diferente como processo;

preocupação em deixar mecanismos para a atividade cotidiana dos ACS; Grupo 3

explicitar a Redução de Danos;

o que se entende por Risco e Vulnerabilidade ?;

qual a rede de serviços e de apoio social ?;

como pensamos em cuidar? Ferramentas concretas;

devolver as questões ao grupo;

importante que o curso crie dispositivos que autorizem o ACS a falar e a falar sobre as suas próprias angústias, as que já tem;

que o ACS se sinta protagonista;

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como conseguiremos acompanhar os resultados do processo ?. Grupo 4

prever o envolvimento das equipes no início da formação e nas atividades de dispersão e já trazer um caso norteador eleito pela equipe;

tamanho das turmas;

agenda/ caderno instrumentalizador, com adesivos símbolos do ecomapa/genograma1 ;

trabalhar com casos, do território, escolhidos pela equipe e oferecer ferramentas de sondages familiar e social, como genograma/ecomapa;

Grupo 5

RD como princípio – deixar mais claro os conceitos de coerção e coesão;

primeiro eixo deve ser mais conceitual;

segundo eixo mais de ação;

papel do ACS na temática da Saúde Mental e das drogas;

focar na pessoa e não na droga;

desmitificar o usuário e não restringi-lo às drogas, enxergar a pessoa, trazer sua biografia;

utilizar caixa de brinquedos, por meio da linguagem e da criatividade, para dentro da caixa de ferramentas;

pensar o aluno como grupo – equipe de ACS e ATEF.

1 Genograma- um diagrama com a reperesentação gráfica de informações sobre a família, que mostra a dinâmica e as relações entre seus membros das diferentes gerações. Ecomapa – um diagrama das relações entre família e comunidade. Modelo que ajuda a avaliar os apoios e suportes disponíveis e sua utilização pela família, o que ajuda a identificar as áreas de conflito e de compatibilidade. Ambos os recursos, desenvolvidos por duas enfermeiras canadenses, são usados em diagnósticos que demonstram, de modo claro e preciso, qual a situação pessoal e social do indivíduo, assim como a estrutura e a dinâmica familiar à qual pertence.

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Oficina elabora Material Didático, plano de ensino, plano de aula e define conteúdos Data: 13 e 14 de maio de 2013 Local: Porto Alegre Presenças: Rachel Carvalho, Vanessa Xavier, Edelves Rodrigues, Cristina Ruas, Paula França, Luzia Pinto, Lisiane Possa, Maria Cristina Guimarães, Sueli Goi Barrios, Karina Sirangelo, Pedro Augusto Papini, Rita Barboza, Marielly de Moraes, Kaciely Jacino, Lenice, Koltermam, Ruy Casale, Desireé Carvalho, Lucas Quadros, Quelen da Silva. Discussão Foi realizada uma oficina em Porto Alegre, para elaborar o material didático do projeto de Formação de ACS. Foi lido o material produzido em Brasília, de definição geral da metodologia do curso e dos conteúdos. Em Porto Alegre, os objetivos eram a elaboração dos planos de ensino, de aula e das propostas para o material didático, definindo conteúdos e termos a serem utilizados, como, por exemplo, redução de danos, uso prejudicial ou problemático de álcool e outras drogas. Foi discutido o planejamento do curso, com os temas para cada dia, objetivos, conteúdo, metodologias e sugerido material de apoio (textos, vídeos) a ser produzido pelo grupo pedagógico. Houve sugestão de construir um caso condutor (complexo e difícil) a partir da orientação inicial para que se priorize os casos difíceis, mais complexos e graves, baseados nas demandas dos ACS e ATEF. Encaminhamentos No 1º dia com os educandos, identificar os problemas de saúde em seu território, problematizar e desnaturalizar os (pré)conceitos e os mitos sobre as drogas. Trabalhar em pequenos grupos, produzindo mapas de um lugar fictício. Levantar questões geradoras como: que problemas o grupo identifica como prevalentes na sua região? Como vêem o problema de saúde mental e o uso de álcool e outras drogas? Priorizar a construção de vínculos permanentes com os grupos, famílias e usuários; Identificar a rede de cuidados disponível; Para o 2º dia de aula dos educandos, ficou acertado que o tema seria sobre o uso de drogas ao longo da História, para se chegar ao debate atual das legislações e políticas nacionais e internacionais de segurança, saúde, justiça e assistência social em relação às drogas. Se discutiu a possibilidade se serem produzidos vídeos como apoio pedagógico, tratando das reformas psiquiátrica e sanitária, sobre prazer/uso de drogas, etc.. Também se discutiu que ações e ferramentas serão transmitidas aos alunos; Quais os processos e maneiras de se realizar esse acolhimento e de se criar vínculo com pessoas com problema de saúde mental e em uso prejudicial de crack, álcool e outras drogas. Qual o trabalho a ser feito pelo ACS para a construção da paz no seu território e como ampliar o cuidado já existente;

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Como fazer o acolhimento dos usuários e de famílias em situação limite; diferentes formas de abordagem, referências e redes de atenção. Foi tratada ainda da possibilidade de se desenvolver e utilizar recursos lúdicos de abordagem, como histórias em quadrinhos (HQ), dramatização, música, etc.. Para o 3o dia: Conversa com redutores de danos da região:

dinâmica da troca; trabalhar com a cartilha de RD ‘Diminuir para somar’;

desenvolver outros dispositivos que possam ser usados ao longo do curso;

material sobre estratégias de RD para cada droga;

discussão de casos preparados pelos tutores, inspirados nos casos do livro ‘Clínica Peripatética’, com foco no acolhimento, construção de vínculos, situação limite;

verificar intervenções possíveis dentro do paradigma da RD e como instrumentalizar o agente de saúde.

4o e 5o dias: dedicados a caixas de ferramentas

fazer um balanço do que se construiu de conhecimento, das práticas já realizadas e discutir as estratégias de cuidado e de intervenção.

reunir um grupo da comunidade (grupo de sala de espera, familiares, comunitários, de bar, vizinhança) e passar um vídeo ou outro material disparador para suscitar discussão, observando seus efeitos;

dinâmica do Jogo da Rede (Pedro e Stefanie) em quatro grupos;

vídeo que mostre o percurso do curso ou fale das experiências afirmativas em saúde mental, álcool e drogas (Stefanie e equipe local);

avaliação do curso – do impacto nas práticas de trabalho: aumentaram os atendimentos em álcool e drogas ?, surgiram outras demandas?

Encerramento Acervo de materiais a serem consultados ou utilizados: vídeos interessantes, como Cortina de Fumaça, Bicho de Sete Cabeças, entre outros. Relatórios e outros documentos da ONU; Trabalhos sobre Prevenção de Drogas na Educação (Marise); Congresso em Brasília (maio de 2013);

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Apresentação do Plano de Comunicação Data: 15 de maio de 2013 Local: Fiocruz, RJ Presenças: coordenadores nacionais das áreas de comunicação, infraestrutura, pedagógica e executiva, foi apresentada a proposta elaborada pela equipe de comunicação visual (Flávia e Mauro) para o nome e a marca do Projeto, juntamente com sua fundamentação. A coordenadora de comunicação, Cristina Ruas, apresentou o Plano de Comunicação, que envolveria um evento nacional em Brasília, possivelmente no Palácio do Planalto; eventos regionais para divulgação interna e externa, como as aulas inaugurais nos 27 estados, com elaboração de peças didáticas e de divulgação. Foi discutida ainda a necessidade de criação de um sistema de informação que ofereça uma plataforma digital para comunicação permanente entre trabalhadores e gestores da atenção básica, nas três esferas de governo. A proposta inicial foi de fortalecimento da Comunidade de Práticas, mas também se propôs, nessa reunião, o mapeamento de outras plataformas já existentes, como Observatório do ICICT/Fiocruz, das Escolas Técnicas e do Departamento de Atenção Básica (DAB) do MS. Numa estimativa do material didático-pedagógico e institucional, foram previstas aquisições da ordem de 291.960 blocos, abadás, canetas, mochilas, pastas e cadernos didáticos de alunos. Para os tutores e orientadores, foram previstos cadernos diferenciados, além de pen drives e CDs. Havia previsão de que o evento nacional ocorresse em agosto, no Palácio do Planalto, com assinatura de carta-compromisso firmada pelos secretários estaduais de saúde, representantes do Conasems e CNS e convite aos governadores e diretores de escolas técnicas. Estimou-se eventos regionais com a realização de aulas inaugurais, previstos para cerca de 3.000 pessoas em cada um, como forma de mobilizar, criar laços entre os agentes do processo e produzir mídia espontânea e gratuita na região. Para as ações de imprensa, foram solicitadas entrevistas e contatos mais próximos com o grupo condutor do MS e grupo pedagógico no RS; a organização de dois grupos focais com agentes de saúde e técnicos e auxiliares de enfermagem em dois estados diferentes, para se obter informações da realidade vivida hoje. O grupo de comunicação se encarregou do levantamento de dados estatísticos, epidemiológicos, documentos e o maior número de material informativo de base em saúde mental, com ênfase em crack, álcool e outras drogas. O grupo se comprometeu a entregar, em 22/05/2013, à equipe de infraestrutura, planilha com a discriminação das tarefas de cada um, com seus pré-requisitos, tempo previsto e responsáveis pela ação. Foi definida uma nova reunião, com a presença da equipe de comunicação na oficina dos dias 3 e 4 de junho, em POA, para validação do material pedagógico/didático.

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Encontro das equipes pedagógica e de comunicação Análise e discussão dos cadernos de aluno e tutor Data: 03 e 04 de junho de 2013 Local: Porto Alegre Presenças: Mauro e Flávia (Com. Visual da Fiocruz), Desiré, Renata, Sueli, Marise, Pedro, Sérgio, Kaciely, Lenice, Marco Aurélio, Cristina Ruas, Nelma e Maria Léa. Lisiane e Stefanie chegaram no segundo dia.

As equipes se detiveram na análise da Introdução, constante do caderno do aluno,

tendo sido definido que a linguagem deveria ser mais direta e acessível;

estrutura do curso e objetivos - polêmica sobre o que ficará em cada caderno (aluno e tutor);

Foram feitas algumas modificações no texto base dos cursos, se discutiu o uso de melodrama, de vídeos e de outros recursos como sendo casos disparadores de aprendizagem;

um grupo vai analisar os fragmentos do filme (Marise, Sérgio, Edelves e Nelma);

foi decidido levar ao grupo condutor o orçamento da cartilha e a solicitação dos direitos de uso da Cartilha ‘Somar para dividir’- Edelves;

Houve ênfase na recomendação de se investigar quais as potencialidades do território para a produção do lazer, do prazer e da diversão.

Foi esclarecido (por Lisiane) que o Projeto do Ministério da Saúde faz parte do Programa Institucional de Enfrentamento das Drogas ‘Crack, é possível vencer’, da Casa Civil da Presidência.

foi lembrado que o acordo com estados e municípios é importante porque os agentes de saúde têm que ser liberados e receber pelos dias de curso.

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quanto às equipes do projeto, foi considerado aconselhável que todos se reúnam a cada dois meses, para fazer um balanço do trabalho executado e para ajustar o cronograma sempre, de acordo com os imprevistos surgidos.

Foi definida uma nova reunião, em princípio, no dia 12 de junho, mas com possibilidade de ser transferida para 13 ou 14, em POA, para que o Grupo Condutor fizesse a validação da primeira versão dos cadernos e dos cronogramas e atividades previstos e consolidados nas planilhas.

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Reunião do Grupo Condutor e da Coordenação Executiva Data: 12 de junho de 2013 Local: Porto Alegre Presenças: Rui, Vanessa, Cristina Guimarães, Lisiane, Edelves e Conceição. Discussão Foi discutido o mapa das atribuições dentro da estrutura organizacional e determinadas as do Grupo Condutor e da Coordenação Executiva, que ainda precisavam ser especificadas.

Ao grupo condutor - a quem cabe monitorar a execução do projeto e responder por ele junto às instâncias governamentais - foram atribuídas as tarefas de articular, e pactuar com as demais instâncias dentro do governo, os assuntos de interesse do projeto; fazer demandas à Coordenação Executiva e representar a interface entre Projeto, sociedade e governo.

À Coordenação Executiva - a quem cabe coordenar as demais equipes do projeto e garantir as condições de execução do mesmo, conforme as determinações do grupo condutor - foram atribuídas as funções de planejar, responder ao grupo condutor, coordenar as demais equipes, assim como ser o fiador da lisura dos processos e garantidor das boas práticas e da eficiência no trato da coisa pública.

Assim, ficaram fechadas as atribuições e os mapas da Estrutura Organizacional do Projeto. Foram discutidas ainda as tarefas e os sistemas de informação.

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Oficina de Planejamento Data: 10 de julho de 2013 Local: Porto Alegre Presenças: Ruy Casale, Vanessa Xavier, Maria Cristina Guimarães, Maria da Conceição R.de Carvalho, Pedro Augusto Papini, Lisiane Possa, Edelves Rodrigues, Sueli Barros, Lucas Quadros, Cristina Ruas, Marielly de Moraes, Quelen T.Alves da Silva, Nelma Cezario, Rosana Melo, Karina Sirangelo, Rita Barbosa, Lenice I. Koltermann, Kacielly Jacino, Desirée S. Carvalho, Luzia S. Pinto e Paloma Lucia. Discussão Membros da coordenação do projeto (executiva, planejamento, infraestrutura, grupo condutor, macrorregionais, coordenação acadêmica, apoio pedagógico e comunicação social) se reuniram para mais uma oficina de planejamento para organização do trabalho onde foram discutidos pontos na estrutura organizacional e cronograma de datas para a elaboração dos trabalhos por área, tendo como meta que as primeiras turmas de aluno precisam ser realizadas até outubro.

Encaminhamentos: Coordenação acadêmica

Está trabalhando no Edital de seleção dos orientadores e algumas definições foram apresentadas desde a previsão de que as oficinas de capacitação para orientadores serão realizadas nas seis capitais prioritárias dos seguintes estados: Acre, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Serão 19 orientadores para essas capitais prioritárias.

O Edital será para todo o país totalizando 80 orientadores, em relação à documentação ficou definido que os currículos serão enviados on line e os documentos necessários deverão ser entregues por Sedex. Os currículos serão centralizados na área pedagógica. Haverá um formulário para pontuação.

O prazo de início para a publicação do edital é 21 de agosto de 2013 e de término em 22 de agosto de 2013. A divulgação do edital deve ocorrer entre 15 de agosto e 28 de agosto de 2013. O período de inscrição será entre 23 de agosto de 2013 e 05 de setembro de 2013. Até o dia 23 de agosto têm as inscrições para os orientadores têm de estar abertas.

A contratação dos orientadores pela Fiotec está sendo analisada pela coordenação de infraestrutura. A forma de pagamento dos tutores - bolsa, RPA que tem alto custo também está sendo estudada pela coordenação de infraestrutura.

A gestão acadêmica informou que faz o manual do tutorial em um dia, mas precisa saber se a empresa contratada atenderá o prazo. O tutorial não passará pela comunicação.

Macro Regional

Ficou o indicativo que a articulação das reuniões com os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e ETSUS deverão ocorrer até 25 de

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julho e o prazo máximo para a realização das reuniões deve ser de até15 dias após o agendamento. Houve alerta sobre as capitais prioritárias.

Apoio Pedagógico

A capacitação dos orientadores para a realização do curso dos tutores será uma oficina de três dias com uma carga horária provável de 30hs

Os cursos de formação dos ACS e Aux. Téc. Enfermagem será divididos em cinco dias presenciais, os participantes terão um dia de aula teórica e atividades de dispersão de campo articulando teoria e prática.

O retorno do caderno do aluno ao grupo condutor ficou acertado para o dia 17, mas para que a versão seja encaminhada tem que ter ocorrido o grupo focal que está previsto para o dia 17 de julho, será encaminhado ao condutor dia 23 de julho e o grupo condutor terá até o dia 30 para retorno ao pedagógico. O grupo focal será coordenado pela equipe pedagógica. O dia 30 de julho é a data para o início dos ajustes no caderno do aluno, que tem como prazo máximo de término dia 01 de agosto de 2013.

A cartilha dos alunos (de bolso com as orientações) já está formatada e estão sendo analisados sua linguagem e conteúdo. A elaboração da primeira versão da cartilha deverá estar pronta até o dia 17 de julho, e enviada para o grupo condutor para ajustes e adequação.

No que se refere à elaboração do conteúdo do caderno dos tutores, a sua finalização depende da aprovação final do caderno do aluno, a área pedagógica já organizou pastas com todo o material de apoio ao tutor.

Comunicação

O apoio pedagógico terá um dia para enviar o material para a Comunicação diagramar.

O prazo máximo de realização da diagramação foi reduzido de 40 para 15 dias. Esse prazo envolve cartilha e caderno. Haverá um dia para revisão geral conjunta (após a revisão de toda diagramação), e dois dias para revisão e validação.

Como o tutor é formado pelo orientador através de curso de 120hs subdividida em 40hs presenciais e 80 EAD (EAD permanente ao longo do curso dos alunos). Ficou acertado que o caderno do tutor (800 exemplares) tem que sair primeiro, para que se possa realizar a formação dos tutores. O material será validado até 05 de agosto, e até dia 20 de agosto a diagramação deverá estar pronta em PDF para validação e impressa até o dia 15 de setembro.

A cartilha de bolso chegará até o dia 08 de agosto na Comunicação para o trabalho de diagramação. O caderno de aluno chegará à Comunicação até o dia 09 de agosto e o caderno do tutor até o dia 21 de agosto. O primeiro lote com 2.500 exemplares deverá estar impresso até o dia 27 de setembro. As oficinas de validação para cartilha e caderno do aluno ocorrerão nos dias 29 e 30 de setembro. As oficinas para validação do caderno do tutor deverão acontecer nos dia 01 e 02 de setembro.

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O prazo para o lançamento do hot site é dia 20 de agosto e haverá um dia para publicação no site. Foi informado que o edital terá no máximo 10 páginas. Haverá revisão do edital.

Sobre o hot site ficou definido que haverá um lugar, em destaque, no menu para a colocação das inscrições.

Descrição do menu: Sobre o projeto Curso de formação de ACS Curso de formação de tutor Clipping (ao invés de notícias) Notícias (sobre o projeto) Publicações (cadernos) Galerias (fotos ou vídeos) Links Espaço para indicadores Dúvidas freqüentes (perguntas e respostas) *Fale conosco

*No caso do “Fale Conosco”, o sistema vai direcionar as perguntas e repassa às suas áreas respectivas que darão retorno, com fluxo de 2 a 3 dias para responder. Essa questão ainda será estudada para definir a melhor forma.

Com relação ao monitoramento das redes sociais será estudada a contratação de profissional e utilização de software adequado. No que se refere ao envio de clipping para as comunidades de práticas ficou definido, que por enquanto, nada será postado ou enviado por e-mail.

Foi solicitada à comunicação a elaboração de peça para apresentação do projeto e cartão de visitas.

Infraestrutura

Ruy informou que é possível, para o sistema operacional, elaborar os calendários com os prazos dos trabalhos por área. Quanto às mochilas-piloto ele informou que a previsão é que já estejam prontas até o dia 20 de agosto (terça-feira) e o restante do material como os kits regionais até outubro. Ainda está sendo estudada se haverá ou não aula inaugural, se ela ocorrer, a expectativa é que seja realizada no dia 20 de outubro.

Vanessa alertou quanto ao prazo de encaminhamento para aquisição de passagem e depósito de diárias, que deve ser feito com 10 dias de antecedência.

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Oficina de Validação do Caderno do Aluno Data: 17 de julho de 2013 Local: Porto Alegre

Presenças: Ana Lúcia Moreira Duarte, Lenice Koltermann, Laci dos Santos Diehl, Joelma de Albuquerque Azanha, Maria Ferreira Costa Monteiro, Marta Teresinha P. de Lucena, Miriam

Teresinha Oliveira Escopelli, Rita Pereira Barbosa, Kaciely de Lima Jacino, Pâmela Graziele Guimarães, Marco Aurélio Mendes, Stefanie Kulpa, Renata Pekelman, Ronaldo Gorges, Marco

Aurélio S. Jorge, Graziele Daré Brandão, Ana Celina de Souza, Sueli Barrios, Luzia Pinto,

Edelves Rodrigues, Cristina Ruas, Desirée S. Carvalho, Karina Sirangelo, Silvia Helena Carvalho e Alilia Santos.

Apresentação do projeto aos agentes comunitários de saúde (ACS) e auxiliares e

técnicos de enfermagem (ATENFs)

Em dupla, os agentes e técnicos se apresentaram.

Apresentação dos objetivos da Oficina:

1-Processo de avaliação do caderno: linguagem, dinâmica, técnica, relação entre

teoria e prática, compreensão dos textos vídeos e formatação; -Elaborar propostas para qualificação do material didático.

Apresentação dos eixos do material didático: Eixo 1 - Conhecendo o território, as redes de atenção, os conceitos políticas e

práticas do cuidado em saúde mental;

Eixo 2 - A caixa de ferramentas dos agentes comunitários de saúde e auxiliares e

técnicos de enfermagem; Eixo 3 - Transversal – reforma psiquiátrica, redução de danos e a integralidade do

cuidado como diretrizes para intervenção em saúde mental e no uso do álcool e

outras drogas.

Dinâmica:

As atividades foram desenvolvidas em cinco pequenos grupos, com dinâmicas

diferentes. Cada um formado por: dois ACS, um ATENF, um facilitador membro da equipe de apoio pedagógico e um observador.

Cada grupo trabalhou em cima de um dos cinco dias de curso previstos no caderno,

avaliando aspectos como: linguagem, metodologia utilizada, dinâmicas e técnicas,

relação entre teoria e prática, compreensão dos textos e vídeos, além da formatação do caderno. Cada grupo, considerando a avaliação realizada, tinha a tarefa de

elaborar propostas para qualificar o material didático, no caso, o caderno.

Os facilitadores tinham a incumbência de gravar as discussões e registrar em papel

as sugestões do grupo: alterações, modificações, inclusões exclusões etc. para

posteriormente fazer as correções no caderno.

Divisão dos Grupos:

Grupo 1 – Laci, Ana, Joelma. Facilitadora: Mariely e observadora Lenice.

Grupo 2 - Ronaldo, Graziele. Facilitadora: Sueli e observador Marco Aurélio.

Grupo 3 – Lilian, Maria, Marta. Facilitadora Rita e observadora: Kaciely.

Grupo 4 – Pamela, Marco. Facilitadora: Renata e observadora: Stefanie.

Grupo 5 – Alilia, Silvia. Facilitadora: Karina e observadora: Desiree.

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Caminhos do Cuidado passo-a-passo

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Temas trabalhados

1° dia: Tema – Território e conceito de drogas - Objetivos: conhecer e

identificar a produção de bem estar e prazer, dos problemas de saúde e o cuidado do território e problematizar os pré-conceitos sobre drogas e cuidados dano visibilidade

na perspectiva de sociedade.

2° dia: Tema - Políticas públicas de atenção básica e de saúde mental -

Objetivo: conhecer as políticas de Atenção Básica do Ministério da Saúde, as

estratégias nacionais de saúde mental e ampliar o entendimento sobre saúde mental e interface com a atenção básica.

3° dia: Tema - Redução de danos - Objetivo: conceituar a redução de danos

como estratégia técnica, conhecer a historia de Redução de Danos no Brasil, a

articulação com a saúde mental e pensar estratégias de cuidados, a prática a e

diretrizes de redução de danos.

4° dia: Tema - Caixa de ferramentas e registro de cuidados - Objetivo:

perceber os saberes constituídos e práticas dos agentes comunitários de saúde e técnicos e auxiliares de enfermagem no seu processo de trabalho e como eles

compõem as caixas de ferramentas, mapear e discutir as redes de cuidado do

território.

5° dia: Tema - Rede de atenção, atribuições do agente comunitário de

saúde e dos técnicos e auxiliares de enfermagem na rede de cuidado da saúde mental. - Objetivo: mapear e discutir as redes de cuidados do território,

discutir e compreender o papel e as atribuições dos Agentes na perspectiva de possibilitar o acesso dos usuários de saúde mental.

Perguntas norteadoras para os cinco grupos:

- De maneira geral o que o grupo e o que achou da parte do caderno que trabalham?

- Como o grupo avalia a linguagem utilizada para trabalhar o tema do dia?

- O tempo proposto para cada atividade está suficiente e confortável para realização

das tarefas? - O conteúdo presente no caderno tem a ver com a sua realidade de trabalho?

- As dinâmicas que estão propostas colaboram para reflexão e debate do tema?

- Qual a avaliação do grupo sobre texto e vídeos?

- Como o grupo avalia as atividades de dispersão?

Quais são as propostas que o gruo tem para melhorar a qualidade este caderno?

Trabalho continua e versão consolidada será enviada na terça-feira (23/07) para grupo condutor

Nesta quinta e sexta-feira (18 e 19/07) cada um dos facilitadores escutará a

gravação, juntará com os registros e fará as alterações sugeridas. Após essa etapa, o

grupo de apoio pedagógico, coletivamente, consolidará a versão final do caderno

para envio ao grupo condutor que vai validar o material, o que deve acontecer até a próxima terça feira.

Final da oficina e as impressões dos ACSs e ATENFs

Ao final do dia, os participantes da oficina realizaram uma roda de conversa e fizeram

uma avaliação coletiva do dia de trabalho. Os participantes da oficina classificaram

como extremamente positivo o convite para participar da oficina de construção do

caderno, e sentiram-se atores do processo. Os ACSs e ATENFs acreditam que esse curso vai ajudar a derrubar preconceitos e esclarecer sobre o uso de drogas.

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Segundo eles, o caderno levantou questões importantes sobre redução de danos,

instigou o debate, ampliou conceitos e desencadeou reflexão sobre a atuação de todos. A linguagem da cartilha e do caderno foi considerada adequada e muito atual.

O fato de o material ter passado pelo crivo de quem vai utilizá-lo foi muito bem recebido. Alguns ressaltaram que foi uma oportunidade muito rica, de contar com

diversos olhares de pessoas dos mais diferentes lugares do país, com troca de

experiência e práticas. Registros

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Encontro com as Escolas Técnicas do SUS/ETSUS dos estados pilotos: Pernambuco, São Paulo, Acre, Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Sul

Presenças: Anna Lúcia Leandro de Abreu, Carolina Rosa de Barros Feitosa, Célia Maria

Borges da Silva Santana, Célia Regina Rodrigues Gil, Laura Aparecida Christiano Santucci, Maria da Graça Lopes Cesar, Maria Helena de Oliveira e Silva de Nardi, Lanuza Gomes

Ferreira, Maria Aparecida Timo, Nina Valeriano Fonseca, Ema de Araújo Galvão, Nelma

Cezario, Kaciely de Lima Jucino, Desirée dos Santos Carvalho, Lenilce Koltermann, Kacielly Jacino, Lisiane B. Possa, Aldiney José Doreto, Monica Durães, Edelves Vieira Rodrigues e

Cristina Ruas.

Monica Durães abriu a reunião explicando o Projeto Caminhos do Cuidado

Ela lembrou que o projeto já tinha sido apresentado, por ela e pelo enfermeiro Aldiney José Doreto, na reunião da Retsus. O objetivo deste encontro era reunir a direção das Escolas

Técnicas do SUS e os Conselhos Municipais de Saúde (Cosems), mas infelizmente não conseguimos as presenças dos Cosems, porque não houve tempo hábil. Mas combinamos de

encaminhar o resultado deste encontro por e-mail, enviando a memória desta reunião para

articular com eles os próximos passos. A proposta de qualificação dos ACS e ATENFs estão inseridas dentro do “Plano crack, é possível vencer” do governo federal, pactuado com

termos de compromisso entre os estados. Dentre as ações do plano de governo, está a qualificação. Há várias ações de qualificações postas no plano, desde nível superior a técnico

para os trabalhadores do SUS, atuantes nos consultório de rua, nos CAPS, etc. A qualificação

dos ACS com ênfase em álcool e drogas é uma meta monitorada pela Casa Civil, quinzenalmente. O plano foi lançado em 2011, de forma descentralizada, mas desde então

não houve iniciativa dos estados para execução das ações e o governo federal foi cobrado. Diante este diagnóstico de não execução dos recursos juntos aos estados, o governo lançou

edital para as ações de educação permanente. O Instituto de Comunicação, Informação,

ciência e Tecnologia da Fiocruz/ICICT e a Escola do Instituto Conceição Hospitalar firmaram parceria com o SGETS e a Casa Civil para a formação dos ACS e ATENFs em Saúde Mental.

Uma iniciativa mais centralizada, mas permitem pela expertise das duas instituições em gestão e qualificação em saúde no SUS firmarem parcerias com as ETSUS, os Cosems e os

serviços na ponta. O curso é uma proposta universal voltada para 250 mil ACS e 30 mil ATenfs que compõem as equipes de saúde da família. Convoco as ETSUS a participarem

deste processo conosco, apesar de não ser a forma ideal, devido à urgência do tempo e a

forma centralizada de execução dos recursos para que possa ser feita a logística, tal qual ocorreu com o Profae. Uma formação que envolve grande quantitativo e tempo record, sem

flexibilidade, com término previsto para o final de 2014 O Grupo DAB, GHC, ICICT e a área técnica de saúde mental do MS, produziram muito, para iniciar este processos nos seis

estados pilotos. Isso foi discutido com a Casa Civil e Saúde Mental, a ideia dos estados pilotos

é para que possa ter avaliação do processo, para depois estender para os demais estados brasileiros, com entradas gradativas. Embora na reunião da Retsus tenhamos falado que esse

projeto ia acontecer, tivemos que tomar a decisão pela centralização dos recursos e uma experiência piloto, para evitar o risco de começar no país como um todo e ter tempo para

análise. Todos os estados estão convocados podem criticar e desenhar a operacionalização, certamente diferente para cada estado. Peço desculpas ainda por não trazer todas as escolas

de São Paulo, pois tivemos limitação de passagens e tempo garantir. Mas para pactuar

garantimos a presença de Carol e mais duas ETSUS de SP. Lembro que o projeto conta com coordenadores regionais que estará indo aos locais ajudar no processo. O RGS foi convidado,

mas nem o diretora e nem a coordenadora puderam vir. Elas serão comunicadas de nossos encaminhamentos.

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O enfermeiro Aldiney José Doreto da equipe SGETS, disse que as decisões foram

tomadas pela urgência do tema. Segundo ele, em outros momentos não trabalhariam focando a situação de gestão de recurso centralizado, mas sim através de uma discussão

colegiada e descentralizada nas escolas técnicas do SUS. Acrescentou ainda que falta aproximação muitas das vezes, mas reconhece que a situação imposta não daria para discutir

ponto a ponto, mas este processo nos levará a capilarizar todo o sistema, fortalecendo a

educação permanente, as ações técnicas e integradas entre a saúde mental e a atenção básica.

Lisiane Possa – Em novembro de 2013, Mônica Sampaio ligou para a Escola do Grupo Conceição Hospitalar (GCH) convidando para esta atividade. Aceitamos o desafio, que

começou efetivamente no final de maio. Eu tenho certeza da importância da construção das ações de educação permanente através da descentralização, pactuando com os estados e

municípios. Minha principal resistência era desenvolver este projeto mais centralizado. Mas, a

escola GCH e Fiocruz, topou este desafio por acreditar no que fazemos desde a década de 90, fazendo a descentralização autárquica, pactos entre os entes federados, construindo

integralidade, sistema descentralizado, que são a base deste projeto. Mas, entendemos que podemos tocar este projeto, mesmo com uma execução financeira centralizada, porque de

fato é um processo pactuado com os nossos interlocutores do SUS. Utilizaremos as facilidades que a Fiocruz pode dar, fazendo a descentralização interfederativa, respeitosa e

solidária, garantindo e dando conta dos tempos técnicos e políticos. O tema crack está na

sociedade e temos que dar respostas muito claras. O tema é novo e de grande dimensão e, com o setor saúde, o desafio é o de chegar na ponta falando sobre a política de saúde

mental, com o cuidado e dando ferramentas aos ACS e ATENFs para trabalhar junto aos usuários do SUS. Foi esta paixão que me levou a assumir o desafio. Quando montamos o

projeto tivemos a ideia que os atores protagonistas fossem vocês, as ETSUS nos estados.

Lisiane - Apresentou o plano do curso (em anexo) mostrando alguns avanços, como a

construção da marca com o nome “Caminhos do Cuidado” para unificar o projeto, tendo a

meta acordada e assinada pelos governadores através de termos de compromissos quando do lançamento do Plano Integrado “Crack,é possível vencer”. A estrutura inicial do Plano foi

fazer o curso com 40h presenciais e 20h de dispersões, com turmas de 40 alunos, ministrados por dois tutores para cada 40 alunos. Precisamos de 1000 tutores, e eles teriam

formação de 120 horas com 40 horas presenciais e 80h de Ensino à Distância (EAD),

protagonizado por 80 orientadores de aprendizagem, um processos de educação permanente dos tutores enquanto estão trabalhando com os agentes que ficam com 6 a 8 duplas de

tutores (12 a 14 pessoas para acompanhar quando estivesse fazendo a formação). Para coordenar este processo há de ter uma coordenação estadual com indicação de vocês/

ETSUS. Esta equipe estadual tem de ser indicada por vocês, se articulando com Cosems,

saúde mental, Atenção Básica para montar a coordenação em cada estado. A proposta numérica varia dependo do tamanho de cada estado. A previsão é 7.261 turmas acontecendo

nos próximos 18 meses. E ainda montamos uma equipe de apoio nacional para a infraestrutura necessária a execução do projeto.

Acre – A coordenação vai ficar na escola ou na saúde mental nos estados?

Lisiane responde que a decisão é de cada ETSUS. Façam a composição que não dê conflito,

nem com o Cosems e nem saúde mental. São as ETSUS que irão certificar este curso de aperfeiçoamento.

A equipe da macro-regional apresentou os dados dos estados piloto com recorte por

cidade, ciente da mudança no cadastro e da variação dos números. A base de dados para a

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elaboração do projeto foi do SEAB/2012 (agentes comunitários cadastrados) e a oferta é

universal.

Mônica Durães alertou que a Casa Civil apresentou o número de 350 mil ACS e nós não

descobrimos a base para este número. Assim fomos por aproximação, tendo como base o

SEAB com 250mil ACS, acrescentamos um auxiliar e um técnico de enfermagem que envolveria mais a equipe do PSF. Mas a oferta é universal e temos que ir adequando estes

números que são dinâmicos. Esperamos conseguirmos executar a totalidade até novembro de 2014. Não sei se atingimos 100%, pois pode ter agente que não conseguiremos alcançar.

Caso isto aconteça faremos aditamento do projeto.

DF – No DF conseguimos a contratação de 470 ACS. Até o final deste ano a alteração do

numero de agentes será grande.

SP-Laura Aparecida Christiano Santucci relatou que São Paulo está com mega projeto na área de saúde mental, e hoje tem 7100 agentes. O problema para execução deste projeto

está no prazo. Estão chegando ao município propostas diferenciadas de capacitação pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde dirigidas ao mesmo público. Começou com o curso da

educação popular para capacitar 5.015 agentes, projeto do MS com a Fiocruz, para os meses de setembro, outubro e novembro. Esta primeira fase é de 45 horas e ano que vem mais

170 horas. Ainda estamos com processo de formação de 470h dos mesmos ACS. Agora tem a

proposta de capacitar em saúde mental, álcool e drogas. Precisa ser melhor delineado pelo Ministério da Saúde, temos que ter um mapa previsto para este público. O curso de Educação

popular exige um presencial por semana, o mesmo ocorre com o Curso Caminhos do Cuidado, assim o ACS não vai ter tempo para trabalhar. Os gestores não estão suportando

estas ações desalinhadas e nem as ETSUS.

Pernambuco – Reiterou a posição de SP e lembrou da reivindicação da categoria dos ACS

em muitos município de não tem quadro próprio para capacitação da 2º. e 3º. etapa. O

estado está negociando, depende de articulação política. Em PE ainda falta ainda a primeira etapa em algumas regionais e soma-se a isso o curso da Educação Popular e agora o de

Saúde Mental. Como estas questões podem ser melhor articuladas?

Mônica – Estamos acompanhando de perto este processo e já marcamos para segunda-feira

uma reunião no Ministério da Saúde com as áreas técnicas responsáveis pelos cursos - DAB,

SEGTS e SAS – com o intuito de realinharmos estas ações. Temos ciência que em alguns estados além da qualificação e dos dois cursos (Saúde Mental e Educação Popular), a região

nordeste, por exemplo, está acontecendo o curso voltado para a qualidade da água –. Após a reunião de segunda-feira comunicaremos a vocês qual será a definição de prioridades, como

entrará estes curso nos seis estados e faremos o mesmo com a Casa Civil.

São Paulo– Como estão vendo há dificuldade dos ACS de terminar os cursos de qualificação

devido a dificuldade com o vale transporte e refeição. Estamos abrindo para os agentes de

endemias para suprir .Em SP estão “fazendo escolha de Sofia”. Só na grande SP vai abrir 500 vagas por região para o curso de Educação Popular.

Lisiane - Trouxe algumas alternativas para flexibilizar o processo de sobreposição de ações

junto as ETSUS. Apontou a possibilidade das escolas técnicas de incorporar o curso de saúde

mental a matriz de formação dos ACS no 2 e/ou 3 modulo, mesmo tendo ciência das dificuldades de colocar em pauta tal discussão junto ao Conass e Conasems.

Outra alternativa é de negociar o cronograma, o que resolve parcialmente. O Curso de Educação Popular está voltado para dez regiões metropolitanas. O de saúde mental é oferta

universal, isto é, esta em 100% do estado. Assim podemos começar por onde não esta

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acontecendo o de Educação Popular. E, deixar para o segundo semestre nos outros

municípios.

São Paulo - As propostas de qualificação estão concentradas nos ACS criando dificuldades

para ele difundir os ensinamentos junto à equipe da PSF, ainda mais onde o Programa está desestruturado, deixando o agente falando sozinho.

Lisiane – Foi este um dos motivos que envolvemos no curso de saúde mental o Auxiliar e Técnico de Enfermagem.

Distrito Federal - Há sobrecarga no agente que tem metas a cumprir. O curso é pertinente e tem a sua importância, mas como se faz a gestão disso. Fazer o curso, a negociação com o

serviço. Negociar quando a demanda é grande para a própria escola que não consegue

ordenar esta questão. Não consegue ordenar este conhecimento, pois eles vão chegando por parte, sem costura, fragmentados...

Mônica- O MS vai resolver tais questões. A mídia já está pressionando o Programa do Crack devido à baixa execução. Recentemente participei de reuniões com o Conass e Conasems, e

senti uma desvalorização destes por forca de trabalho dos ACS . Na reunião da rede unida houve discordâncias quanto ao curso de Educação Popular quanto à execução. O MS está

acionando as secretarias estaduais.

Pernambuco – Relatou que é preciso focalizar a política de educação permanente, pois está fragmentada. Os cursos têm que ser pensados dentro da política de educação permanente. É

salutar para as escolas até para consolidar qual o impacto e fortalecer a política nacional de educação permanente.

Paraná – No estado estão sendo pactuados os indicadores do COAP e de Educação Permanente, mas precisa ter confluência pois as escolas têm poucas pessoas para dar conta

destas muitas atividades, voltadas para o mesmo público. As áreas técnicas não conversam

com a Educação Permanente? O nosso Estado é privilegiado, pois no momento estamos com curso para conselheiros e vamos começar 2400 agentes na segunda semana de agosto.

Temos que fazer a integração do processo formativo destes conteúdos. A alternativa é começar o curso de Saúde Mental onde não tiver acontecendo o de Educação popular, com a

possibilidade de fortalecimentos das escolas e aparelhos formadores.

São Paulo– O curso ACS/ATENFs vai começar em outubro até dezembro de 2014.

Lisiane informou que o plano do curso foi preparado e fechado com a Saúde Mental e

Atenção Básica e os objetivos de acordo com as políticas. Segundo ela, pensando neste cronograma foram mobilizados atores que já tinham formação nesta linha. A proposta foi

testada, nesse primeiro momento com a validação por ACS dos estados pilotos através de Grupo Focal. Ela destacou que se não tivessem o material didático neste momento, a

proposta não avançaria. O material preparado é para fazer estas primeiras turmas nos seis estados. Ela informou que serão feitos cinco encontros presenciais, com o dia a ser definido

pelas ETSUS. Após este encontro presencial está prevista atividade de dispersão, retornando

ao próximo encontro com a tarefa feita. O maior entrave talvez seja o encontro presencial. O projeto garante o custo de estadia de espaço físico, alimentação e infra o projeto garante. O

município dá o transporte como contrapartida.

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Acre – As turmas têm de ter até 40 alunos. Tem município que os alunos se deslocam de

barco, é interessante concentrar municípios próximos.

Lisiane – Por este motivo é que as ETSUS vão coordenar. No Acre vamos fazer uma turma,

montar o cronograma, vão indicar orientadores. Fizemos editais públicos para selecionar orientadores e tutores. Queremos que eles sejam da Atenção Básica e Saúde Mental dos

estados e municípios que aproximação com a equipe do PSF. E a bolsa do tutor é de R$1000,00 para cada turma formada, com responsabilidade de cinco dias de encontro

presenciais por mês e o compromisso do acompanhamento à distância.

Ema de Araújo Galvão (DF) perguntou se a coordenação vai ser paga.

Mônica – Sim. E vocês, ETSUS que vão indicar o coordenador. É preciso articular e ter liderança sobre o processo. Este valor estará sobre o controle de vocês e não precisa ser

difundido. Caso tenham dificuldades recorram à gente da coordenação nacional do projeto e

as macros regionais que vão apoiar com vocês. O projeto tem toda a infra-estrutura para apoiar vocês, na própria articulação com municípios, na busca de espaços com as salas de

aula da Universidade Aberta do Brasil, a administração não vai emperrar. Para as salas de aula exige logística e o projeto está pronto a ajudar.

São Paulo - Carolina disse não ver problemas. “Fico com a angústia devido ao exíguo prazo, volume da operação, proximidade com a eleição de gestores e, consequentemente,

troca dos ACS e ATENFs. São cronogramas que estouram o planejamento. Volume de

movimentos que precisam ser feitos, pois SP tem muito municípios pequenos, teremos que deslocar 6 daqui e 6 dali, tem espaços que não vai ter demanda grande para aluguel. A

logística do convencimento do gestor municipal em liberar os ACS . Mesmo a contrapartida do município sendo só transporte, tem muitos com grandes dificuldades. O prazo é muito curto

também para negociar com os Cosems, teremos que quebrar a cabeça neste pacto”.

Mônica vamos fazer articulação com os Conasems para facilitar.

Desirée – O projeto se responsabilizará pelo sistema para fazer matricula, infra, logística, o que facilitará o trabalho das ETSUS que não estarão sozinhas no processo.

Lisiane explicou que, por isso, se pensou começar pelas capitais para facilitar estes processos em vez de estados até para azeitar as ações. A nossa meta clara, formar a

totalidade dos ACS e para tanto vamos devagar montando as turmas e formar tutores e

cronograma que consiga ter. As negociações mais difíceis ficam para o segundo semestre.

Mônica disse que vão ter vários cursos, vamos trabalhar para que façamos de forma integrada. E todos os cursos quem esta validando é o mesmo grupo. Ela explicou que serão

publicados editais públicos com vagas por estado. As macros vão selecionar com as ETSUS os

tutores. Lisiane – Para fazer uma rede, os tutores tem de conversar entre si. É preciso fortalecer

seus links com os agentes comunitários. O tutor deve ser o mais próximo possível da realidade do território, partilhando com Atenção Básica e Saúde Mental. O tutor vai receber

por turma, o orientador recebe bolsa de R$ 1,2 mil fixa e acompanhará o tutor por todo o projeto. O projeto que será pactuado pelas macros nos estados. Paraná- Perguntou se teria autonomia para selecionar onde começar o curso, ou vai ter que

ser na região metropolitana? A CIB já’ recomendou que não acontecesse mais pela capital. Vamos ter atrito.

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Caminhos do Cuidado passo-a-passo

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Lisiane - Tem uma gestão técnica e outra política. O curso pode começar pelo interior, o

lançamento que terá que ser pela capital.

São Paulo - A infra vai ser de acordo com número de turmas.

Mônica– No Acre, por exemplo, deverão ser quatro turmas por mês, assim o coordenador não precisará de dedicação exclusiva como SP. O coordenador terá que ser afinado com a

política e deverá ser um só. Senão haverá choque e problemas.

Pernambuco– Foi dito que é preciso fazer a articulação interna, seleção, conteúdos, para

começar em outubro e se estender a novembro e dezembro. A preocupação está com o tempo. Fazer o cronograma, pensar, estratégias de aproximação do estado.

São Paulo – Vamos tentar casar as ações de São Paulo, que está avançado na Saúde

Mental. Este conteúdo pode agregar para os demais, São Paulo pode começar, temos que ter

um olhar mais macro e ter conversa em paralelo. Nós damos conta. Mesmo publico e mesma instituição no mesmo período, tudo junto. Estou ansiosa para ver o conteúdo pedagógico.

Paraná – Pediram que sinalizem com o conjuntos destas informações e dos cursos já apresentados para uniformizar.

Mônica disse que vários cursos estão saindo, e que Santa Catarina vai começar em fevereiro, e disse que repassará as informações.

Lisiane falou do plano do curso, e pediu voto de confiança com este material que será iniciado. Ela explicou que trabalho é feito com conceito de educação permanente, política de

Saúde Mental, redução de danos, raps, rede de saúde mental, política atenção básica,

território, que partilham os principais conceitos. Ela disse leu os objetivos, e que não estão sendo conteudistas. “Não sei se todo o território, está se deparando com crack, a Saúde

Mental aposta que em volume é álcool”. Ela reiterou que é necessário trabalhar com as questões que o território apresenta, além da quebra do preconceito para se aproximar das

pessoas e dar ferramentas para esse trabalho. “Vamos pactuar que vamos fazer nestes seis

estados piloto, com volume de material didático pequeno e, depois faremos o exercício de reavaliação”.

Tarde

Trabalho de Grupo por Região

Encaminhamentos

Região Sul

Rio Grande do Sul - representantes do Estado prioritário não compareceram ao evento,

justificaram ter outras agendas; Ficou pactuado em breve reunião de avaliação que os

contatos serão feitos diretamente em Porto Alegre por não haver tempo hábil de aguardar novas reuniões com o Ministério da Saúde e as demais ETSUS.

Paraná - representado pela Diretora da Escola de Saúde Pública do PR - Centro Formador de RH Caetano Munhoz da Rocha: Célia Regina Rodrigues Gil

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Caminhos do Cuidado passo-a-passo

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1. Conversamos sobre a estrutura e objetivos da formação Caminhos do Cuidado e os

detalhes dos editais e perfis de orientadores e tutores

2. Foram apresentados os perfis desejados para os profissionais que devem ocupar as funções de Coordenação Estadual, Apoio de Infraestrutura e Apoio Acadêmico.

3. Regina apresentou suas considerações em relação: às possibilidades de utilizar a mesma estrutura de turmas já constituídas no Estado para a formação técnica de

ACSs para a formação do Projeto Caminhos do Cuidado; às solicitações da CIB para que próximas formações fossem oferecidas fora da região metropolitana,

fortalecendo ações no interior; à preocupação com o curto prazo e com a

necessidade de grande apoio da Direção da ESP para as articulações da equipe estadual; e as possíveis agendas de articulação no Estado.

4. Encaminhamentos: optou-se, como estratégia, reunir com o Secretário Estadual de

Saúde e o presidente do Cosems apresentando a ETSUS como protagonista do

processo e depois reunir com Coordenações da Atenção Básica e Secretaria Municipal; - Regina apresentará projeto ao Secretário e a equipe da Escola na

próxima segunda (29/07);- Regina agendará reunião com o Secretário e Cosems para o dia 01/08 pela manhã e com Coordenação de Atenção Básica e Secretaria

Municipal à tarde, ambas com participação da Coordenação Macro, com segunda

opção os dia 07 e 08/08; - A Escola irá negociar a indicação de Coordenação Estadual e não fará divulgação do valor das bolsas; - Regina avaliou que não

devem ser utilizadas as mesmas turmas da formação técnica dos ACSs para o Caminhos do Cuidado por serem muito diferentes, principalmente por serem

docentes e apoios com bolsas de valores muito distintos na organização; - Poderemos usar a mesma turma após finalizarem o módulo, acrescida de técnicos

de enfermagem, para seguir mais uma semana em curso com a formação do

Caminhos; - As primeiras turmas da formação Caminhos do Cuidado devem acontecer, além de na cidade de Curitiba, em outros municípios estratégicos do

interior, estimando-se 10 turmas em diferentes regiões de saúde do Paraná no mês de Outubro; - A Coordenação Macro comprometeu-se em verificar dúvidas em

relação ao edital de orientadores/tutores e avisa Regina, além de enviar material

sobre o projeto.

Acre e Pernambuco – Contextualizaram como as escolas que estão situadas no estado -

apresentam o conceito do projeto. Ficou marcada a agenda da coordenadora da macro

regional Kacielly Jacino nos estados a começar pelo Acre – dia 05 a 09 de agosto. A Diretora da ETSUS do Acre, Ana Lucia irá articular reunião em conjunto com a Atenção Básica, a

saúde mental e o Cosems para discutir os encaminhamentos. Logo depois Kacielly Jacino partirá para Pernambuco– 12 a 16/08, onde fará o mesmo movimento. Para tanto será

necessário material de divulgação, tais como, folder, cartões, tec.

São Paulo e Brasília - Lenice Inês Koltermann e Lisiane Possa agendou reunião com a

ETSUS de SP para a terça-feira, dia 30 de julho, às 14h e com Brasília ficou agendado dia 07 de agosto, às 14h, com a presença de Edelves Rodrigues. São Paulo solicitou o levantamento

dos recursos humanos por região, devido as características da capital.

Registros fotográficos

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Caminhos do Cuidado passo-a-passo

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Caminhos do Cuidado passo-a-passo

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EVENTOS Projeto Caminhos do Cuidado apresentado no Seminário de Consultório na Rua. O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Atenção Básica (DAB), promoveu nos dias 24 e 25 de julho, em Brasília, o I Seminário Nacional de Consultório na Rua e Saúde

Mental na Atenção Básica: Novas Tecnologias e Desafios para a Gestão do Cuidado.

No dia 24 à tarde, Leon de Souza Lobo Garcia, coordenador adjunto da área técnica de

Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde e Eduardo Alves Melo, Coordenador Geral de Gestão da Atenção Básica apresentaram para o público presente de

gestores, coordenadores estaduais de atenção básica e de saúde mental e de municípios com população acima de 200 mil habitantes, o Projeto Caminhos do Cuidado. Foi uma convocação

a participação de todos, ao mesmo tempo em que apresentou as coordenadoras da macro regionais do projeto, presentes ao evento.

Participaram do evento, que aconteceu no San Marco Hotel, cerca de 300 pessoas que acompanharam como parte da programação, além do lançamento do Projeto Caminhos do

Cuidado, outras publicações que servirão de ferramentas e subsídios para a gestão e o cuidado em saúde mental na atenção básica, articulada com outros pontos da rede.

Foto: Eduardo Alves Melo DAB/MS e Desiree dos Santos Carvalho