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COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico _______________________________________________________________________ Desenho Arquitetônico

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COLÉGIO PROFISSIONAL- Desenho Arquitetônico_______________________________________________________________________

Desenho Arquitetônico

Professor: Luís Guilherme Gonçalves.

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1- O que é desenho arquitetônico. Conceito: é uma forma de representação gráfica, usada entre outras finalidades, para ilustrar projetos arquitetônicos permitindo organizar as idéias de forma padronizada objetivando o desenvolvimento da idéia, orçar material e mão de obra e apresentar com clareza e detalhamento a visão completa da obra.

“O design é uma atividade criadora cujo propósito é determinar as qualidades formais dos objetos produzidos. Por qualidades formais não se deve apenas entender as características exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que são objeto de uma unidade coerente.” ( SCHULMANN, Denis. 1994. P.10).

Para que possamos representar de maneira correta um determinado desenho precisamos dominar as técnicas de desenho geométrico, pois um bom croqui facilita em muito o trabalho do projetista e evita erros e futuras correções. Vamos rever os principais conceitos de desenho geométrico assim como algumas técnicas de desenho utilizando o compasso, esquadros e transferidor.

Qualquer assunto que pretendamos estudar tem que ser acompanhado de um método, de um guia ou roteiro que facilite a nossa tarefa. Sabe a velha receita daquele bolo gostoso que vai passando de mãe para filha, para as amigas mais chegadas, para as colegas do trabalho? Pois é. Uma receita, na verdade, é um guia de como preparar um alimento, misturando os ingredientes na medida certa, cozinhando-os no tempo certo e aí, o alimento fica pronto.

Assim acontece quando estudamos um assunto, quando queremos aprender uma determinada coisa. Vamos, passo a passo, formando uma cadeia de conhecimentos que vão se juntando com outros e, de repente, passa-se da condição de “eu não sabia” para “agora eu já sei”.

É desse jeito que você deve encarar o seu aprendizado em Desenho Geométrico. Leia cada capítulo atentamente, procurando fazer uma idéia teórica do item abordado. Organize as coisas de forma lógica. Lembre-se sempre que a parte teórica é de fundamental importância para se compreender a parte prática, portanto, nunca a despreze. Esse é um dos erros mais graves que as pessoas cometem. Qualquer atividade, por mais prática que seja, tem sempre um fundamento teórico que lhe orienta.

Portanto, não esqueça nunca de que a teoria sempre acompanha a prática, e que ela ajuda na compreensão do que estamos fazendo e o porquê de estarmos fazendo. Leia os capítulos tantas vezes quanto achar necessário, até entender a mensagem. Tire as dúvidas com o professor, com colegas e em livros. Faça os exercícios, procurando entender a seqüência lógica da resolução. Leia os enunciados atentamente, organizando as idéias e visualizando a solução. Todas as construções e exercícios apresentam um roteiro de resolução, mas, tente primeiro obter a sua solução. Para isso, temos que ter domínio do assunto, o que só se consegue estudando. Repita as construções até

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conseguir um completo entendimento e clareza do traçado. E não desista. Nós apostamos no seu sucesso!

2- Conhecendo os instrumentos de desenho.

2.1 Lápis ou lapiseira: Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de dureza

variável, classificado por letras, números ou a junção dos dois.

Classificação por números Classificação por letras Classif. por nº e letras

Nº 1 – Macio – Linha cheia B – Macio – Equivale ao grafite nº 1 2B, 3B...até 6B – Muito maciosNº 2 – Médio – Linha média HB – Médio – Equivale ao grafite nº 2 2H, 3H...até 9H – Muito durosNº 3 – Duro – Linha fina H – Duro – Equivale ao grafite nº 3

As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do grafite, sendo as mais comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5 – 0,7 e 1,0

28.2 Papel: Blocos, cadernos ou folhas avulsas (papel ofício) de cor branca e sem pautas.

28.3 Régua: Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm (centímetros) e mm (milímetros)

2.4 Par de esquadros: Em acrílico ou plástico transparente e sem graduação. Os esquadros são destinados ao traçado e não para medir, o que deve ser feito com a régua. Um deles tem os ângulos de 90°, 45° e 45° e o outro os ângulos de 90°, 60° e 30°. Os esquadros formam um par quando, dispostos como na figura, têm medidas coincidentes.

2.5 Borracha: Branca e macia, preferencialmente de plástico sintético. Para pequenos erros, usa-se também o lápis-borracha.

2.6 Compasso: Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O compasso é usado para traçar circunferências, arcos de circunferências (partes de circunferência) e também para transportar medidas. Numa de suas hastes temos a ponta seca e na outra o grafite, que deve ser apontado obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o compasso, estabelecemos uma distância entre a ponta seca e o grafite. Tal distância representa o raio da circunferência ou arco a ser traçado.

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2.7 Transferidor: Utilizado para medir e traçar ângulos, deve ser de material transparente (acrílico ou plástico) e podem ser de meia volta (180°) ou de volta completa (360°).

ATENÇÃO: É importantíssimo que você tenha todo esse material em mãos para possarealizar todas as construções corretamente. Serão as nossas “ferramentas de trabalho”.

3- Medidas e suas conversões.

Vocês já imaginaram o nosso mundo de hoje se não houvesse convenções de medidas?

Bem, quando vamos a uma loja comprar pano para confeccionar uma calça temos que estar presente para comparar nosso tamanho com o pano a ser adquirido ou levar uma corda com nossas medidas copiadas através de pequenos nós.

Tudo seria muito difícil, como comprar madeira, gasolina, construção civil, medicina, farmácia, etc.

O mundo não se entenderia da mesma forma e o comércio seria extremamente dificultado.

Supõe-se que as medidas surgiram tão logo o homem passou a cultivar as primeiras plantações.

Assim as medidas de comprimento e superfície podem ter surgido quando foi necessário saber de quanta terra se dispunha.

Provavelmente, as medidas de massa e de capacidade surgiram da necessidade que o homem teve de negociar a sua produção agrícola.

As medidas eram passos, braças, côvado (referencia nos textos bíblicos), cuias, cestos, casca de ovo, conchas, etc.

Geralmente o governante é quem estipulava o padrão de medida para o seu reinado.

Na Inglaterra no século XII a medida de comprimento era a jarda, Conta-se que o Rei Henrique I fixou o tamanho de uma jarda como sendo a distância entre a ponta de seu nariz e o polegar de seu braço esticado.

Vocês já imaginaram a bagunça se cada um utiliza-se a medida de sua região?

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1 polegada = 1" = 25,4 mm = 0,0254 m 1 pé = 1' = 30,4799 cm = 0,304799 m 1 jarda = 1 yd = 0,914399 m 1 légua = 6600 m 1 milha terrestre = 1609,3 m 1 milha marítima = 1852 m 1 braça = 2,2 m 1 corrente = 20,1168 m 1 tarefa (AL, SE) = 3053 m 1 tarefa (MG) = 3630 m 1 tarefa (BA) = 4356 m 1 vara = 2,96 m

Porem, o comércio internacional e a ciência passaram a exigir padrões universais mais precisos do que o tamanho do pé de um Rei.

Em 1793, alguns cientistas que participaram da revolução Francesa anunciaram o Sistema Métrico Decimal, SMD.

O Brasil foi um dos países pioneiros na adoção desse sistema a partir de uma lei imperial de 1862.

No sistema métrico decimal a unidade de medida de comprimento é o METRO (que vem do grego métron, significa “o que se mede”).

3.1- Unidade de comprimento (m)

A unidade metro tem múltiplos e submúltiplos:

Múltiplo Nome Símbolo Múltiplo Nome Símbolo100 Metro m 100 Metro m101 decâmetro dam 10-1 decímetro dm102 hectômetro hm 10-2 centímetro cm103 quilômetro km 10-3 milímetro mm106 megametro Mm 10-6 micrometro µm109 gigometro Gm 10-9 nanometro nm1012 terametro Tm 10-12 picometro pm1015 pentametro Pm 10-15 femtômetro fm1018 exometro Em 10-18 attometro am1021 zettametro Zm 10-21 zeptômetro zm1024 yottametro Ym 10-24 yoctômetro ym

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Felizmente para o nosso estudo ficaremos com três múltiplos e três submúltiplos conforme descrito abaixo:

km(quilômetro) hm (hectômetro) dam (decâmetro) m (metro) dm (decímetro) cm (centímetro) mm (milímetro)

1000 m 100m 10 m 1 m 0,1m 0,01m 0,001m

Podemos observar a grande facilidade de se converter as unidades neste sistema.

Quando queremos subir na tabela, ou seja quando temos 1 metro e queremos saber quanto vale em quilômetro basta dividir por 10 a cada casa que passar, nesse exemplo andaremos 3 casa então dividiremos 1 metro por 1000 obtendo 0,001 km.

Para descer na nossa tabela fazemos o mesmo procedimento só que ao invés de dividir vamos multiplicar cada casa que andar por 10.

Então, se temos um metro e queremos saber quantos milímetros vale, basta contar as casas até o mm, que são três, e multiplicarmos então o metro por 10 três vezes obtendo 1000 mm.

Tente você:

Em 20 hm, quantos metros eu tenho?

33 cm são quantos metros?

1000 mm são quantos dm, e em metros quantos são?

Converta 100.000 cm em km. 1.000.000 mm em km 0,00001hm em mm

Sergei Bubka tornou-se um dos maiores atletas do século ao bater mais de vinte vezes seguidas seu próprio recorde no salto com vara. Em 1984, quando pela primeira vez bateu o recorde mundial ele atingiu a marca de 5,85 m. Sua marca em 1992 já era de 6,13 m. Traduza em centímetros a evolução do salto de Sergei.

Resposta: 1984 = 5,85 m 1992 = 6,13 m E = Salto em 1992 – Salto em 1984

E = 0,28 m Para expressar em centímetros lembramos que 1 m = 100 cm (duas casas)

Portanto a resposta é E = 0,28 x 100 = 28 cm

Porque devemos saber estas conversões?

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É muito simples, só podemos fazer operações matemáticas com grandezas iguais e por padrão internacional a grandeza que usamos é o metro. É claro que se todas as grandezas envolvidas em nossa conta for km poderemos perfeitamente obter um resultado preciso mantendo o calculo em km.

Imagine que estamos indo a Tupaciguara que fica a 85 km do ponto onde estamos. Nosso carro ao percorrer 2 200 m acabou a gasolina. Quantos decâmetros faltam para chegar ao destino?

Agora ficou claro porque temos que converter as unidades antes de compará-las.

Como a pergunta é quantos decâmetros faltam basta que convertamos 2 200 m em 220 dam e 85 km em 8500 dam que obteremos a resposta simplesmente subtraindo 220 dam de 8500 dam que dará 8280 dam.

3.2- Unidade de superfície: (Área m2)

O que é uma superfície? Podemos entender facilmente se imaginarmos que uma superfície é o plano limitado por um contorno fechado. Por exemplo: a capa do caderno, o tampo da carteira, o piso da sala, o interior de um círculo, etc.

A unidade padrão de medida de superfície é o metro quadrado m2 que nada mais é do que um quadrado de um metro de base por um metro de altura, pensando assim temos a nossa tabela de equivalência da seguinte forma:

Km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

1.000.000 m2 10.000 m2 100 m2 1 m2 0,01 m2 0,0001 m2 0,000001 m2

Para passar de uma unidade maior para uma imediatamente menor basta multiplicar por 100 (como é área é 10 x 10) ou seja andamos duas casas com a virgula para a direita.

Caso seja necessário passar de uma unidade menor para uma imediatamente maior dividimos por 100 ou seja andamos com a virgula duas casas para a esquerda.

Exemplo:

Descendo na tabela: Converter 8 dam2 em metros quadrados.

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8 dam2 = 8 . 100 = 800 m2

Converta 1,3 dm2 em milímetros quadrados.

Converta 5 hm2 em dm2. 32 km2 em cm2 45 dm2 em mm2

Subindo na tabela: Converter 78 m2 em decâmetros quadrados.

78 m2 = 78 : 100 = 0,78 dam2

Converta 6 360 cm2 em metros quadrados.

Converta 75 mm2 em cm2 58 cm2 em dam2 24 m2 em km2

3.3- Unidade de volume (m3)

O volume de um objeto é o espaço que ele ocupa.

A unidade fundamental de volume é o metro cúbico. Abaixo temos seus múltiplos e submúltiplos

Km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

1 000 000 000 m3 1 000 000 m3 1 000 m3 1 m3 0,001 m3 0,000001 m3 0,000000001 m3

As considerações feitas nas operações de unidade de comprimento e de superfície se aplicam na unidade de volume com o mesmo raciocínio a diferença é que no volume multiplicamos ou dividimos por mil quando queremos descer ou subir na escala de unidades. É muito fácil entender por que multiplicamos ou dividimos por mil. Imagine uma caixa d’água cujas arestas medem 1 m. O seu volume obtém multiplicando a área da base pela altura:

Abase = 1m . 1m = 1m2 V = Abase . h = 1m2 . 1m = 1m3

Como no sistema métrico a diferença entre os múltiplos subseqüentes é 10, temos que 10 . 10. 10 = 1000, portanto a diferença entre os múltiplos e submúltiplos do sistema de unidade de volume é 1000. Vale lembrar ainda que a unidade de capacidade litro (l) corresponde a um dm3.

Exemplo: Como passamos de 10 dm3 para m3? 10 dm3 = 10 : 1000 m3 = 0,01m3

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Construí uma caixa d’água de 200 dam3 mas para preencher o formulário dos bombeiros para o projeto de segurança eles exigem a medida do volume da caixa em m3. Qual a medida que informarei aos bombeiros?

Converta 4 km3 em m3 13 hm3 em cm3 76 dm3 em mm3

Converta 23 mm3 em dm3 56 cm3 em dam3 3 m3 em km3

3.4- Calculando Área

Área é a medida da superfície, Então como faremos para medir um terreno que queremos conferir se ele esta de acordo com a escritura?

Vamos relembrar os cálculos das áreas das figuras básicas e com eles poderemos medir com alguma precisão a maioria dos terrenos.

O cálculo da área do quadrado e do retângulo é muito fácil. Basta multiplicar a base pela altura

Temos que a área da figura é A = b . h

Da mesma forma o paralelogramo é calculado multiplicando-se a base pela altura A = b . h

Para obter a área do losango, basta multiplicar a diagonal maior pela diagonal menor e dividir por dois.

A = D .d / 2

Para calcular a área do trapézio somamos a base maior com a base menor e a soma multiplicamos pela altura dividida por dois.

A = (cd + ab) . h / 2

Calcular a área do triângulo é igualmente fácil, basta que multipliquemos a base pela altura dividida por dois.

A = b . h / 2

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Finalmente a área do círculo, tomamos o seu raio ao quadrado e multiplicamos pela constante matemática π (pi)

A = π.R2

E o perímetro que é a medida da corda da circunferência vale: P=2πR

4- Escalas:

Após estarmos práticos na conversão de unidades do sistema decimal o estudo de escalas se torna uma tetéia (=fácil; gíria do meu tempo de mandinho = guri = criança).

A escala nasceu da necessidade do homem em representar a realidade no papel.

Já foram encontradas pinturas rupestres, representando possivelmente mapas de regiões de caça, em grutas que foram habitadas pelo homem pré-histórico. Nos tempos modernos caravelas cruzavam oceanos, mares e rios desenhando o trajeto percorrido para que o caminho ficasse disponível para outros navegantes do império. Tudo isso foi possível pela representação da realidade através de um desenho reduzido.

Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida do espaço geográfico a ser representado. Para representar corretamente o que existe na Terra é necessária a utilização de escalas nos mapas. Tomando-se como base a escala apresentada pelo mapa, podemos avaliar distâncias e obter medidas reais apenas verificando a medida em centímetros entre dois pontos no mapa.

Escala é uma relação matemática existente entre as dimensões ( tamanho ) verdadeiras de um objeto e sua representação ( mapa ). Essa relação deve ser proporcional a um valor estabelecido.

Existe escala de ampliação e de redução onde tanto na escala de redução como na escala de ampliação o numerador representa o desenho e o denominador representa o objeto real:

Escala de ampliação Escala de redução

4:1 1:50

A cartografia trabalha somente com uma escala de redução, ou seja, as dimensões naturais sempre se apresentam nos mapas de forma reduzida. Você vai encontrar nos mapas dois tipos de escalas: escala numérica e escala gráfica.

Desenho 4

Objeto 1

Mapa 1

Solo 50

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Escala Numérica: é representa da por uma fração, onde o numerador corresponde à distância no mapa ( 1 cm ) , e o denominador à distância real, no terreno. Pode ser escrita das seguintes maneiras:

ex. ____1___ , 1/300 000 e 1:300 000

300 000

Nos três casos lê-se a escala da seguinte forma: um por trezentos mil, significando que a distância real sofreu uma redução de 300 000 vezes, para que coubesse no papel.

No exemplo acima de escala numérica, a fração tem o seguinte significado:

Numerador distância medida no mapa ( 1 cm )

Denominador distância real ( 300 000 cm )

O aluno sabendo que cada 1 cm medido no mapa, corresponde a uma medida real ( ex. 300 000 cm ), deverá agora converter os 300 000 cm em Quilômetros ( Km ), que é a unidade de medida usual para grandes distâncias.

Lembrando da nossa tabelinha de conversões temos:

km(quilômetro) hm (hectômetro) dam (decâmetro) m (metro) dm (decímetro) cm (centímetro) mm (milímetro)

1000 m 100m 10 m 1 m 0,1m 0,01m 0,001m

Devemos andar 5 casas decimais para a esquerda quando queremos converter cm em km ficando assim

300 000 cm = 3 km

Então se medimos determinada distância entre dois pontos de um mapa que esta na escala de 1/300 000 e esta medida deu 15 cm significa que no terreno esta distância é de 45 km que é a multiplicação de 3 km por centímetro do mapa.

Vejamos outras escalas para fixar o conceito:

1:300 000 ---> 1 cm no mapa equivale 300 000 cm na realidade ou ( 3 00000 ) 3(três) km.

1:20 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale 20 000 000 cm na realidade ou ( 200 00 000 ) 200 km.

1:200 000 ---> 1 cm no mapa equivale 200 000 cm naa realidade ou ( 2 00 000 ) 2 km.

1:154 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale a 154 000 000 cm na realidade ou ( 1540 00000 ) 1540 km.

1:100 ---> 1 cm no mapa equivale a 100 cm na realidade ou ( 0,001 00 ) 0,001 km.

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Escala gráfica: é representada por uma linha reta graduada.

0 10 20 30 40 50 60

|____|____|____|____|____|____| ,

( km - quilômetros )

cada intervalo da reta graduada no mapa corresponde a 1 cm, que na realidade , neste exemplo utilizado, representa no terreno 10 km. A escala gráfica é mais simples que escala numérica. É que na escala gráfica não há necessidade de conversão de cm ( centímetro ) para km (quilômetros ). A escala já demonstra quantos quilômetros corresponde cada centímetro.

Fig. 1 - Escala gráfica em Km ( escala métrica)                 Fig. 2 - Escala gráfica em Km e milhas

Para fixarmos a aplicação de escalas vamos fazer alguns cálculos juntos:

Temos a necessidade de ampliar uma foto do maravilhoso professor de desenho para colocá-la na parede do quarto. Vou ampliá-la na escala de 10:1 o que significa que ela ficará 10 vezes maior.

A foto original mede 5 X 10 cm. Quanto terá a ampliação?

10 X 10 Y

1 5 X.1 = 5.10 então X=50 cm 1 10 Y.1 = 10.10 então Y=100 cm

Agora vamos à escala de redução: Temos que desenhar uma casa num papel muito menor que ela então, temos que reduzi-la 50 vezes. Isso significa que todas as medidas da casa serão divididas por 50 e desenhadas na planta.

A escala será 1:50 onde desenharemos o muro da frente que mede 10 m ou 1000 cm pois nas contas de escala nos sempre usaremos o cm.

1 X

50 1000 X.50 = 1000.1 então X= 1000/50 onde X = 20 cm

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Agora quando temos a medida da planta e queremos saber quanto vale na realidade basta fazer o caminho inverso. Temos um traço na planta que mede 30 cm e queremos saber quantos metros ele significa no solo onde a escala é 1:200, então temos:

1 30

200 X X.1=200.30 então X=6000 cm que significa 60 metros

5- Normas:

O desenho técnico permite, por meio de um conjunto de linhas, números, símbolos e indicações escritas, fornecerem informações sobre a função, forma e dimensões e material de um dado objeto que poderá ser executado sem o contato direto entre projetista e executante.

Por esse motivo, a execução correta de um desenho técnico, pressupõe da parte de quem executa o conhecimento de todas as normas que foram elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em acordo com a ISO.

Sem tal conhecimento e, sobretudo sem a aplicação constante das normas, que devem ser estudadas e discutidas, não é possível uma execução correta do desenho que deve, pois ser lido e entendido facilmente sem equívocos e interpretação.

A seguir veremos alguns aspectos sobre as normas de regulamentação (NBR), mas lembrando que o assunto não estará esgotado em nossa apresentação, ficando, pois a necessidade do aluno se atualizar sobre o conteúdo de tais normas.

a. Formatos e dimensões de folhas NBR 10068:

A ABNT determina a forma e as dimensões das folhas para o desenho. O formato básico do qual derivam todos os outros é denominado A0 e possui as seguintes dimensões: 841 x 1189mm e a área de 1m². Os outros formatos são representados por retângulos semelhantes, tais que a área de uma folha seja a metade daquela cujo formato imediatamente superior é tal que seja possível passar de uma a outra dividindo a dimensão maior ao meio.

TABELA 1 – Formato e dimensões de folhasFormato Dimensão Margem

(mm)

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A0 841 x 1189 10A1 594 x 841 10A2 420 x 594 10A3 297 x 420 10A4 210 x 297 5A5 148 x 210 5

Margem esquerda é de 25mm

Para obter a folha A1 dividimos o lado maior da folha A0 por dois e assim por diante até a folha A4 que por devido as suas dimensões protocolares possui uma grande importância comercial.

b. Margens:

Segundo as normas em vigor, cada tamanho de folha possui determinadas dimensões para suas margens, conforme tabela a seguir.

Formato Margem esquerda Demais margens

(mm) (mm)

A0 25 10

A1 25 10

A2 25 7

A3 25 7

A4 25 7

Obs.: A margem esquerda sempre é maior que as demais, pois é nesta margem que as folhas são furadas para fixação nas pastas ou arquivos.

c. Configuração da folha:

A seguir são apresentadas as diversas regiões da folha de desenho e a posição de cada um dos elementos nas mesmas.

Usualmente a região acima da legenda é reservada para marcas de revisão (vide item 8, abaixo), para observações, convenções e carimbos de aprovação de órgãos públicos.

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d. Dobragem:

A norma da ABNT (NBR 13142 – DOBRAMENTO DE CÓPIA) recomenda procedimentos para que as cópias sejam dobradas de forma que estas fiquem com dimensões, depois de dobradas, similares as dimensões de folhas tamanho A4. Esta padronização se faz necessária para arquivamento e armazenamento destas cópias, pois os arquivos e as pastas possuem dimensões padronizadas.

A seguir são reproduzidos os desenhos constantes na referida Norma indicando a forma que as folhas de diferentes dimensões devem ser dobradas.

e. Selo ou legenda:

A legenda de um desenho técnico deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

• Designação e emblema da empresa que está elaborando o projeto ou a obra;

• Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho, com sua identificação (inscrição no órgão de classe) e local para assinatura;

• Local e data;

• Nome ou conteúdo do projeto;

• Conteúdo da prancha (quais desenhos estão presentes na prancha)

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• Escala(s) adotada(s) no desenho e unidade;

• Número da prancha;

O local em que cada uma destas informações deve ser posicionada dentro da legenda pode ser escolhido pelo projetista, devendo sempre procurar destacar mais as informações de maior relevância.

O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior direito da legenda.

O nome da empresa ou seu emblema usualmente são localizados na região superior esquerda da legenda.

f. Marcas de revisão (ou tábua de revisão):

Conforme a NBR 10582, a tábua de revisão é utilizada para registrar correções, alterações e/ou acréscimos feitos no desenho. Busca registrar com clareza as informações referentes ao que foi alterado de uma versão do desenho para outra.

Deve conter, segundo a referida norma:

• Designação da revisão;

• Número do lugar onde a correção foi feita;

• Informação do assunto da revisão;

• Assinatura do responsável pela revisão;

• Data da revisão.

g. Aplicação de linhas em desenhos NBR 8403

Largura das linhas

Corresponde ao escalonamento√2, conforme os formatos de papel para desenhos técnicos. Isto permite que na redução e re-ampliação por microfilmagem ou outro processo de reprodução, para formato de papel dentro do escalonamento, se obtenham novamente as larguras de linhas originais, desde que executadas com canetas técnicas e instrumentos normalizados.

A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser inferior a 2.

As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas no desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13(1); 0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.

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Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas devem ser conservadas.

Espaçamento entre linhas. O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive a representação de hachuras) não deve ser menor do que duas vezes a largura da linha mais larga, entretanto recomenda-se que esta distância não seja menor do que 0,70 mm.

(1) As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são utilizadas para originais em que a sua reprodução se faz em escala natural. Não é recomendado para reproduções que pelo seu processo necessite de redução.

I- REPRESENTAÇÃO EM CORES - CONVENÇÃO

Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o que existe e o que será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas usando as seguintes convenções:

obs. Essa pintura deve ser feita , na cópia heliográfica , contínua e em tom suave; ou diretamente no desenho feito com o AUTOCAD .

Código de cores em canetas técnicas.

As canetas devem ser identificadas com cores de acordo com as larguras das linhas, conforme segue abaixo:

a) 0,13 mm - lilás; b) 0,18 mm - vermelha; c) 0,25 mm - branca;

d) 0,35 mm - amarela; e) 0,50 mm - marrom; f) 0,70 mm - azul;

g) 1,00 mm – laranja; h) 1,40 mm - verde; i) 2,00 mm - cinza.

Tipos de linha

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Linha Denominação Aplicação geral

A Contínua Larga A1 Contornos visíveis

A2 Arestas visíveis

B Contínua Estreita B1Linha de interseção imaginária

B2 Linha de cota

B3 Linhas auxiliares

B4 Linhas de chamada

B5 Hachuras

B6 Contornos de seções rebatidas na

própria vista

B7 Linhas de centro curtas

C Contínua Estreita a mão livre(A) C1 Limite de vistas ou cortes parciais ou

interrompidas se o limite não coincidir

com linhas, traços ou pontos

D Contínua estreita em zig zag(A) D1 esta linha destina-se a desenhos

confeccionados por máquinas

E Tracejada larga(A) E1 Contornos não visíveis

E2 Arestas não visíveis

F Tracejada estreita(A) F1 Contornos não visíveis

F2 Arestas não visíveis

G Traço e ponto estreita G1 Linha de centro

G2 Linha de simetria

G3 Trajetória

H Traço e ponto, larga nas extre- H1 Planos de corte

midades e nas mudanças de direção

J Traço e ponto largo J1 Linhas ou superfícies com indicação

Especial

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K Traço e dois pontos estreita K1 Contornos de peças adjacentes

K2 Posição limite de peças móveis

K3 Limite de centro de gravidade

K4 Cantos antes da conformação

K5 Detalhes situados antes do plano de Corte.

(A) Se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.

h. Cotagem NBR 10126

Representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida.

- Funcional: Essencial para a função do objeto ou local

- Não funcional: Não essencial para funcionamento do objeto

- Auxiliar: Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não influi nas operações de produção ou de inspeção; é derivada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não se aplica tolerância

- Elemento: Uma das partes características de um objeto, tal como uma superfície plana, uma superfície cilíndrica, um ressalto, um filete de rosca, uma ranhura, um contorno etc.

- Produto acabado: Objeto completamente pronto para montagem ou serviço, sendo uma configuração executada conforme desenho. Um produto acabado pode também ser uma etapa pronta para posterior processamento (por exemplo: um produto fundido ou forjado).

Existem dois métodos de cotagem a serem seguidos, mas somente um deles deverá ser adotado num mesmo desenho.

a) método 1:- as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro. Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada

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As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser escritas ao lado da linha de cota e com o número numa posição de modo a facilitar seu entendimento.

Na cotagem angular traçamos o arco e utilizamos como linha de cota.

b) Método 2:- as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota.

Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo.

Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a interpretação de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder à cota

Desenho Geométrico

Vamos começar nossos estudos refletindo um pouco sobre o significado de cada uma das palavras que compõem o título dessa unidade: Desenho e Geometria. O Desenho é definido como a “expressão gráfica da forma”. Todas as coisas que conhecemos e que estamos habituados a ver, como os animais, as plantas, os móveis, as caixas, as casas, tudo, enfim, se apresenta aos nossos olhos como formas geométricas. Umas mais, outras menos definidas, mas, no fim das contas, são todas formas que podem ser associadas à formas geométricas. Quando

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desenhamos um objeto, estamos representando graficamente a sua forma, respeitando as proporções e medidas que definem tal objeto.

Já Geometria significa "medida da Terra". Tal expressão remonta do Antigo Egito, quando o faraó Sesóstris dividiu as terras entre os agricultores, demarcando os limites das áreas que cada um teria para plantar. Ocorre que as boas terras egípcias para o plantio eram as que ficavam próximas às margens do Rio Nilo, que fornecia a água necessária para a agricultura.

Além disso, todos os anos, na época das cheias, as águas do rio inundavam as regiões próximas ao leito e, quando baixavam ao nível normal, as áreas, antes alagadas, estavam fertilizadas e tornavam-se ótimas para um novo plantio. Porém, após essa benéfica inundação, eram feitas novas demarcações das terras, a fim de redistribuí-las entre os agricultores. Desse modo, os egípcios tiveram que desenvolver métodos que permitissem realizar medidas das terras, isto é, eles realizavam geometria.

Com o passar dos tempos, o significado da palavra deixou de se limitar apenas às questões referentes à terra, passando a abranger o estudo das propriedades das figuras ou corpos geométricos.

Assim sendo, podemos definir o Desenho Geométrico como a:

"expressão gráfica da forma, considerando-se as propriedades relativas à sua extensão, ou seja, suas dimensões".

Essas dimensões são as três medidas que compõem o nosso mundo tridimensional: o comprimento, a largura e a altura (ou a espessura em alguns casos ). Algumas formas apresentam apenas uma dessas dimensões: o comprimento. O ente geométrico que traduz essa forma é a linha. Quando um objeto apresenta duas dimensões, isto é, um comprimento e uma largura, o ente geométrico que o representa é o plano. Temos aí a idéia de área, de superfície.

Finalmente, ao depararmo-nos com objetos que apresentam as três dimensões, temos a idéia do volume. Considerando agora as três dimensões como infinitas, chegamos a outra idéia: a da "extensão sem limites", ou seja, o espaço geométrico.

O Espaço Geométrico pode ser comparado à idéia tradicional do espaço cósmico infinito, ressaltando-se aqui que é sabido que outras teorias contestam esse modelo. No entanto, para a geometria tradicional fica valendo a velha idéia. É no Espaço Geométrico que se localizam os Entes Geométricos, que, organizados darão formato às figuras ou Corpos Geométricos.

1- Entes Geométricos:

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Os entes geométricos são conceitos primitivos e não têm definição. É através de modelos comparativos que tentamos explicá-los. São considerados como elementos fundamentais da Geometria, e são:

1.1 Ponto – Conforme já dito, não tem definição. Além disso, não tem dimensão. Graficamente, se expressa o ponto pelo sinal obtido quando se toca a ponta do lápis no papel. É de uso representá-lo por uma letra maiúscula ou algarismos, em alguns casos. Sua representação também se dá pelo cruzamento de duas linhas, que podem ser retas ou curvas.

1.2 Linha – É o resultado do deslocamento de um ponto no espaço. Em desenho é expressa graficamente pelo deslocamento do lápis sobre o papel. A linha tem uma só dimensão: o comprimento. Podemos interpretar a linha como sendo a trajetória descrita por um ponto ao se deslocar.

1.3 O Plano – É outro conceito primitivo. Através de nossa intuição, estabelecemos modelos comparativos que o explicam, como: a superfície de um lago com suas águas paradas, o tampo de uma mesa, um espelho, etc. À esses modelos, devemos acrescentar a idéia de que o plano é infinito. O plano é representado, geralmente, por uma letra do alfabeto grego.

1.4 Reta – Pelas características especiais deste ente geométrico e sua grande aplicação em Geometria e Desenho, faremos seu estudo de forma mais detalhada a seguir

Vamos agora:- Definir reta e semi-retas;- Definir segmentos colineares e consecutivos;- Identificar a posição de uma reta e a posição relativa de duas retas.

A reta não possui definição, no entanto, podemos compreender este ente como o “resultado do deslocamento de um ponto no espaço, sem variar a sua direção”.

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A reta é representada por uma letra minúscula e é infinita nas duas direções, isto é, devemos admitir que o ponto já viesse se deslocando infinitamente antes e continua esse deslocamento infinitamente depois.

Por um único ponto passam infinitas retas, enquanto que, por dois pontos distintos, passa uma única reta.

Por uma reta passam infinitos planos.

Da idéia de reta, originam-se outros elementos fundamentais para o Desenho Geométrico:

SEMI-RETA: É o deslocamento do ponto, sem variar a direção, mas tendo um ponto como origem. Portanto, a semi-reta é infinita em apenas uma direção. Um ponto qualquer, pertencente a uma reta, divide a mesma em duas semi-retas.

Semi-reta de origem no ponto A e que passa pelo ponto B

Semi-reta de origem no ponto C e que passa pelo ponto D

Um ponto qualquer, pertencente a uma reta, divide a mesma em duas semi-retas.

SEGMENTO DE RETA – É a porção de uma reta, limitada por dois de seus pontos. O segmento de reta é, portanto, limitado e

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podemos atribuir-lhe um comprimento. O segmento é representado pelos dois pontos que o limitam e que são chamados de extremidades. Ex: segmento AB, MN, PQ, etc.

SEGMENTOS COLINEARES – São segmentos que pertencem à mesma reta, chamada de reta suporte.

SEGMENTOS CONSECUTIVOS – São segmentos cuja extremidade de um coincide com a extremidade de outro.

RETAS COPLANARES – São retas que pertencem ao mesmo plano.

RETAS CONCORRENTES – São retas co-planares que concorrem, isto é, cruzam-se num mesmo ponto; sendo esse ponto comum às duas

2- POSIÇÕES DE UMA RETA:

Horizontal: É a posição que corresponde à linha do horizonte marítimo.

Vertical: É a posição que corresponde à direção do fio de prumo (instrumento utilizado pelo pedreiro, com a finalidade de alinhar uma parede ou muro. Consiste em um barbante, contendo numa das extremidades um peso em forma de pingente, que, pela ação da gravidade, dá a direção vertical).

Oblíqua ou Inclinada – É a exceção das duas posições anteriores, quer dizer, a reta não está nem na posição horizontal, nem na posição vertical.

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3- POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS RETAS

Perpendiculares – São retas que se cruzam formando um ângulo reto, ou seja, igual a 90° (noventa graus).

Paralelas – São retas que conservam entre si sempre a mesma distância, isto é, não possuem ponto em comum.

Oblíquas ou Inclinadas – São retas que se cruzam formando um ângulo qualquer, diferente de 90°.

4- Construções Geométricas.

Juntos, neste módulo, desenvolveremos nossa habilidade em técnicas geométricas para:-Traçar retas perpendiculares;- Traçar retas paralelas;- Dividir um segmento de reta em segmentos proporcionais.

4.1 TRAÇADO DE PERPENDICULARES

a. Perpendicular que passa por um ponto qualquer, pertencente a uma reta. Seja a reta r e o ponto A, pertencente à mesma

1) Centro (ponta seca do compasso) em A, abertura qualquer, cruza-se a reta com dois arcos, um para um lado e o outro para o outro lado, gerando os pontos 1 e 2.

2) Centro em 1 e 2 com a abertura 1 2, suficiente para obter o cruzamento desses dois arcos, gerando o ponto 3.

3) A perpendicular será a reta que passa pelos pontos A e 3.

Conclusão: Ao centrarmos no ponto A e aplicarmos uma abertura no compasso, estamos estabelecendo uma distância entre a ponta seca e a ponta que vai descrever o arco. Tal distância representa o raio desse arco, que é uma parte de uma circunferência. As distâncias (raios) A1 e A2

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são, portanto, iguais. Quando centramos em 1 e 2, com a mesma abertura e, ao fazermos o cruzamento, determinamos o ponto 3, temos que as distâncias 13 e 23 são iguais entre si. A combinação dos pares iguais de distâncias (A1=A2 e 13=23) é a “prova dos nove” da nossa construção.

b. Perpendicular que passa por um ponto não pertencente a uma reta. Seja a reta r e o ponto B, não pertencente à mesma

1) Centro em B, abertura qualquer, suficiente para traçar um arco que corte a reta em dois pontos: 1 e 2.

2) Centro em 1 e 2, com a mesma abertura, cruzam-se os arcos, obtendo-se o ponto 3.

3) A perpendicular é a reta que passa pelos pontos B e 3.

Conclusão: Os raios B1 e B2 são iguais, da mesma maneira que 13 e 23. Daí os pontos B e 3 definirem nossa perpendicular.

c. Perpendicular que passa pela extremidade de um segmento de reta

1º Método: Seja o segmento de reta AB

1) Centro em uma das extremidades, abertura qualquer, traça-se o arco que corta o segmento, gerando o ponto 1.

2) Com a mesma abertura, e com centro em 1, cruza-se o primeiro arco, obtendo-se o ponto 2.

3) Centro em 2, ainda com a mesma abertura, cruza-se o primeiro arco, obtendo-se o ponto 3.

4) Continuando com a mesma abertura, centra-se em 2 e 3, cruzando estes dois arcos e determinando o ponto 4.

5) Nossa perpendicular é a reta que passa pela extremidade escolhida e o ponto 4.

Conclusão: Nesta construção, mantemos a mesma abertura (raio) do compasso durante todo o processo. Dessa forma, as distâncias entre a extremidade escolhida e os pontos 2 e 3 são iguais, assim como 24 e 34. A igualdade entre todas as distâncias justifica o traçado. Note ainda que a extremidade escolhida e os pontos 2, 4 e 3 formam um losango, figura geométrica que estudaremos mais adiante.

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2º Método: Basta lembrar que todo segmento de reta é uma parte limitada de uma reta, que é infinita. Assim sendo, podemos prolongar o segmento em qualquer uma de suas extremidades, raciocinando-se então como se estivéssemos trabalhando com uma reta e a extremidade do segmento como um ponto que pertence a esta mesma reta, o que nos leva ao caso a. (perpendicular que passa por um ponto qualquer, pertencente a uma reta), já estudado.

3º Método: Seja o segmento DE

1) Numa região próxima à extremidade escolhida ( D, por exemplo ) assinala-se o ponto O.

2) Centro em O, raio OD, traça-se uma circunferência que cruza o segmento, determinando o ponto 1.

3) Traça-se a reta que passa em 1 e em O, e que corta a circunferência em 2.( Note que o segmento 12 representa o diâmetro da circunferência).

4) A perpendicular é a reta que passa pela extremidade escolhida (D) e o ponto 2.

Conclusão: Os pontos D, 1 e 2 formam um triângulo. O lado 12 deste triângulo é também o diâmetro da circunferência que o circunscreve. O ponto D é um ponto que pertence à circunferência. Portanto, nosso triângulo é retângulo, o que torna válida a solução.

d. Perpendicular que passa pelo ponto médio de um segmento de reta (Mediatriz)

1) Centro em uma das extremidades, com abertura maior que a metade do segmento, traça-se o arco que percorre as regiões acima e abaixo do segmento.

2) Com a mesma abertura, centra-se na outra extremidade e cruza-se com o primeiro arco, nos pontos 1 e 2. A Mediatriz é a reta que passa pelos pontos 1 e 2.

Conclusão: As distâncias entre as extremidades do segmento e os pontos 1 e 2 são todas iguais, fazendo com que a reta que passa por 1 e 2, além de ser perpendicular, cruze o mesmo exatamente no seu ponto médio. Portanto, nossa mediatriz tem uma propriedade: dividir um segmento em duas partes iguais.

4.2 TRAÇADO DE PARALELAS

a. Caso geral: Paralela que passa por um ponto qualquer não pertencente a uma reta. Sejam a reta r e o ponto E, fora da reta.

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1) Centro em E, raio (abertura) qualquer, traça-se o arco que cruza a reta em 1.

2) Com a mesma abertura, inverte-se a posição, ou seja, centro em 1, raio 1E, traça-se o arco que vai cruzar a reta no ponto 2. Com a ponta seca do compasso em 2, faz-se abertura até E, medindo-se, portanto esse arco.

4) Transporta-se, então, a medida do arco 2E a partir de 1, sobre o primeiro arco traçado, obtendo-se o ponto 3.

5) Nossa paralela é a reta que passa pelos pontos 3 e E.

b. Traçado de uma paralela a uma distância determinada de uma reta. Neste caso, temos que primeiramente estabelecer a distância pretendida, o que equivale dizer que temos que determinar a menor distância entre as retas, então:

1) Por um ponto qualquer (A) da reta, levanta-se um perpendicular (vide o caso específico no estudo das perpendiculares).

2) Sobre a perpendicular mede-se a distância determinada (5 cm), a partir do ponto escolhido (A), obtendo-se o segmento de reta AB, igual a 5 cm.

3) Procede-se, então, como no caso anterior, pois temos, agora, uma reta e um ponto (B), fora desta, ou:

4) Se, pelo ponto B, traçarmos uma perpendicular à reta que contém esse segmento, ela será paralela à primeira reta.

4.3 DIVISÃO DE UM SEGMENTO DE RETA EM UM NÚMERO QUALQUER DE PARTES IGUAIS

Seja o segmento de reta AH. Vamos dividi-lo em 7 partes iguais.

1) Por uma das extremidades, traçamos uma reta com inclinação aproximada de 30°.

2) Atribui-se uma abertura no compasso e aplica-se essa distância sobre a reta inclinada o número de vezes em que vamos dividir o segmento (7 vezes).

3) Enumeramos as marcações de distâncias a partir da extremidade escolhida.

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4) A última marcação (nº 7) é unida à outra extremidade.

5) Através do deslizamento de um esquadro sobre o outro, passando pelas demais divisões, mas sempre alinhado pela última divisão (no nosso exemplo a de nº 7), o segmento é dividido em partes iguais.

4.4 ÂNGULOS:

Com este estudo estaremos aptos a: Construir e medir ângulos com o transferidor; Classificar ângulos quanto a abertura e a posição; Construção de ângulos com o compasso.

Ângulo é a região do plano limitada por duas semi-retas distintas, de mesma origem.

4.4.1 ELEMENTOS:

-V Vértice: É o ponto de origem comum das duas semi-retas.

- L Lado: Cada uma das semi-retas.

- A Abertura: É a região compreendida entre as duas semi-retas. Ela define a região angular, que é a região que delimita o próprio ângulo.

4.4.2 REPRESENTAÇÃO:

, ou ainda uma letra grega.

4.4.3 MEDIDA DE ÂNGULOS:

A unidade de medida mais usada para medir ângulos é o grau, cujo símbolo é °. Um grau corresponde à divisão da circunferência em 360 partes iguais. Seus submúltiplos são: o minuto e o segundo, cujas relações são: 1º=60’ e 1’=60”. Os ângulos são medidos através de um instrumento chamado transferidor.

4.4.4 CONSTRUÇÃO E MEDIDA DE ÂNGULOS COM O TRANSFERIDOR:

O transferidor pode ser de meia volta (180°) ou de volta completa (360°) e é composto dos seguintes elementos:

- Graduação ou limbo: corresponde à circunferência ou semicircunferência externa, dividida em 180 ou 360 graus.

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- Linha de fé: segmento de reta que corresponde ao diâmetro do transferidor, passando pelas graduações 0º e 180°.

- Centro: corresponde ao ponto médio da linha de fé.

Para traçarmos ou medirmos qualquer ângulo devemos:

a) Fazer coincidir o centro do transferidor com o vértice do ângulo.

b) Um dos lados do ângulo deve coincidir com a linha de fé, ajustado à posição 0°.

c) A contagem é feita a partir de 0º até atingir a graduação que corresponde ao outro lado (caso da medição) ou valor que se quer obter (caso da construção).

d) Neste último caso, marca-se um ponto de referência na graduação e traça-se o lado, partindo do vértice e passando pelo ponto.

e) Completa-se o traçado com um arco com centro no vértice e cortando os dois lados com as extremidades em forma de setas. Então, escreve-se o valor do ângulo neste espaço, que corresponde à sua abertura.

Obs.: Este último passo (item e) é de suma importância, pois indica a região que representa o ângulo (região angular).

Veremos em seguida alguns exemplos de medidas de ângulos com o transferidor.

Observe que o processo é o mesmo, tanto para a medição, quanto para a construção e, com o transferidor, podemos construir ou medir qualquer ângulo, qualquer que seja a sua abertura.

Vejamos então os exemplos e em seguida você pode criar os seus próprios, observando os mesmos procedimentos. Vamos lá, então!

Ângulo 105º Ângulo 55º Ângulo 90º

4.4.5 CLASSIFICAÇÃO:

4.4.5.1. Quanto à abertura dos lados:

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a) Reto: Abertura igual a 90° b) Agudo: Abertura menor que 90

c) Obtuso: Abertura maior que 90° d) Raso: Abertura igual a 180°

e) Pleno: Abertura igual a 360° f) Nulo: Abertura igual a 0°

g)Congruentes: Dois ou mais ângulos são congruentes quando têm aberturas iguais.

4.4.5.2. Quanto à posição que ocupam:

a) Ângulo Convexo: Abertura maior que 0° e menor que 180°

b)Ângulo Côncavo: Abertura maior que 180° e menor que 360°

4.4.6 POSIÇÕES RELATIVAS DOS ÂNGULOS:

a) Ângulos consecutivos: Quando possuem em comum o vértice e um dos lados.

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b) Ângulos adjacentes: São ângulos consecutivos que não têm pontos internos comuns.

c) Ângulos opostos pelo vértice: Ângulos congruentes cujos lados são semi-retas opostas.

d) Ângulos complementares: Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é igual a 90°.

e) Ângulos suplementares: Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é igual a 180°.

4.4.7 TRANSPORTE DE ÂNGULOS:

Transportar um ângulo significa construir um ângulo congruente a outro, utilizando-se o compasso:

a) Centra-se no vértice do ângulo que se vai transportar e, com abertura qualquer se descreve um arco que corta os dois lados do ângulo, gerando os pontos 1 e 2.

b) Traça-se um lado do ângulo a ser construído, definindo o seu vértice.

c) Com a mesma abertura do compasso e centro no vértice do segundo ângulo, descreve-se um arco, igual ao primeiro e que corta o lado já traçado, definindo um ponto que corresponde ao ponto 1 do primeiro ângulo.

d) Volta-se ao primeiro ângulo e mede-se a distância entre os pontos 1 e 2, com o compasso.

e) Aplica-se esta distância no segundo ângulo a partir do ponto correspondente ao ponto 1 sobre o arco já traçado, definindo o ponto correspondente ao ponto 2.

f) A partir do vértice e passando pelo ponto 2, traça-se o outro lado do ângulo.

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Comentário: note que realizamos, nesta construção, dois transportes de distâncias. Primeiro a distância que correspondia ao arco no primeiro ângulo. Depois, a que correspondia à distância entre os pontos 1 e 2. Tudo isso feito com a utilização do compasso.

4.4.8 BISSETRIZ DE UM ÂNGULO:

É a reta que, passando pelo vértice, divide um ângulo em duas partes iguais.

Traçado da bissetriz:

a) Ponta seca no vértice do ângulo, abertura qualquer, descreve-se um arco que corta os dois lados do ângulo, definindo os pontos 1 e 2.

b) Centro em 1 e 2, com a mesma abertura; cruzam-se os arcos, gerando o ponto 3.

c) A bissetriz é a reta que passa pelo vértice e pelo ponto 3.

4.4.9 CONSTRUÇÃO DE ÂNGULOS COM O COMPASSO:

a) 90°

Traça-se um lado, definindo-se o vértice e, por este, levanta-se uma perpendicular. Temos então o ângulo de 90°.

b)45°

Traça-se um ângulo de 90° e em seguida sua bissetriz, obtendo-se assim duas partes de 45°.

c) 60°

Traça-se um lado, posicionando-se o vértice. Centro no vértice, abertura qualquer, traça-se um arco que corta o lado já traçado, definindo o ponto 1.

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Centro em 1, com a mesma abertura, cruza se o arco já traçado, obtendo-se o ponto 2. Partindo do vértice e passando pelo ponto 2, traçamos o outro lado do ângulo.

d)30°

Traça-se um ângulo de 60° e em seguida a sua bissetriz.

e) 15°

Traça-se um ângulo de 60° e em seguida a sua bissetriz, obtendo-se 30°. Traçamos, então a bissetriz de 30°, chegando aos 15°.

f) 120°

Traça-se um lado, posicionando-se o vértice. Centro no vértice, abertura qualquer, traça-se um arco que corta o lado já traçado, definindo o ponto 1. Centro em 1, com a mesma abertura, cruza se o arco já traçado, obtendo-se o ponto 2. Centro em 2, ainda com a mesma abertura, cruza-se o arco, obtendo-se 3. Partindo do vértice e passando pelo ponto 3, traça-se o outro lado do ângulo.

g) 150°

Procede-se como no traçado do ângulo de 120°, até definir o ponto 3. Com centro em 3 e ainda com a mesma abertura sobre o mesmo arco obtém-se o ponto 4. Este ponto (4), unido ao vértice, forma 180°. Como já vimos, o ponto 3 e o vértice formam 120°; logo, entre 3 e 4, temos 60°. Traçando-se a bissetriz entre 3 e 4, obteremos 30° que, somados aos 120°, nos darão os 150°.

h) 105°

Já vimos que o traçado de 120° é como se traçássemos 60° mais 60°. Pois bem; um desses 60°, pelo traçado da bissetriz pode ser dividido em dois de 30°. E, de dois de 30°, podemos obter quatro de 15°. Assim, subtraindo-se um desses 15° de 120°, chegamos a 105°.

i) 75°

Pelo mesmo raciocínio anterior. Só que agora somamos 15° a 60°, obtendo-se 75°.

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j) 135°

Um ângulo de 45°, adjacente a um ângulo de 90° totalizará 135°.

4.5 TRIÂNGULOS:

O estudo dos triângulos nos permitirá:- Definir e classificar triângulos;- Traçar as linhas notáveis dos triângulos;- Determinar as interseções das linhas notáveis dos triângulos.

A) DEFINIÇÃO:

São os polígonos de três lados.

B) ELEMENTOS:

- Lados: AB, BC e AC

- Vértices: A, B e C

- Ângulos: α, β e γ

C) CLASSIFICAÇÃO:

1. Quanto aos lados:

a) Eqüilátero: É o triângulo que tem os três lados iguais e três ângulos de 60°.

b) Isósceles: É o triângulo que tem dois lados iguais e um diferente, chamado de base.

Obs.: A rigor, qualquer lado pode ser chamado de base do triângulo. Geralmente, chamamos de base ao lado que traçamos na posição horizontal, o que não é uma regra geral. No entanto, no triângulo isósceles, essa denominação identifica o lado diferente.

c) Escaleno: É o triângulo que tem os três lados e os três ângulos diferentes.

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2. Quanto aos ângulos: Lembrando que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre 180º

a) Triângulo retângulo: É o triângulo que possui um ângulo reto.

b) Triângulo acutângulo: É o triângulo que possui os três ângulos agudos (menores que 90°).

c) Triângulo obtusângulo: É o triângulo que tem um ângulo obtuso (maior que 90°).

Projeto Arquitetônico

1- SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho arquitetônico apenas mudando os termos técnicos.

Um objeto pode ficar claramente representado por uma só vista ou projeção (ex. lâmpada incandescente). Outros ficarão bem mais representados por meio de três

projeções ou vistas.

Haverá casas ou objetos que somente serão definidos com o uso de maior numero de vistas , como mostra a fig. abaixo.

As Normas Brasileiras NB- 8R estabelecem a convenção usada também pelas normas italianas , alemãs , russas e outras , em que se considera o objeto a representar envolvido por um cubo . O objeto é

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projetado em cada uma das seis faces do cubo e , em seguida , o cubo é aberto ou planificado , obtendo-se as seis vistas .

A vista de frente é também chamada de elevação, a qual deve ser a vista principal. Por esta razão , quando se pensa obter as vistas ortográficas de um objeto , é conveniente que se faça uma analise criteriosa do mesmo , a fim de que se eleja a melhor posição para a vista de frente .

Para essa escolha, esta vista deve ser :

a. Aquela que mostre a forma mais característica do objeto;

b. A que indique a posição de trabalho do objeto , ou seja como ele é encontrado , isoladamente ou num conjunto

c. Se os critérios acima continuarem insuficientes , escolhe -se a posição que mostre a maior dimensão do objeto e possibilite o menor numero de linhas invisíveis nas outras vistas .

Na obtenção das vistas, os contornos e arestas visíveis são desenhados com linha grossa continua.

As arestas e contornos que não podem ser vistos da posição ocupada pelo observador, por estarem ocultos pelas partes que lhe ficam à frente , são representados por linha média tracejada ( linha invisível ).

2- SÍMBOLOS GRÁFICOS

O desenho arquitetônico, por ser feito em escala reduzida e por abranger áreas relativamente grandes, é obrigado a recorrer a símbolos gráficos . Assim utilizaremos as simbologias para definir ,como por exemplo , as paredes , portas , janelas , louças sanitárias , telhas , concreto ...

I . PAREDES

Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm , mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos . Nas paredes externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o recomendado mas não obrigatório. É, no entanto obrigatório o uso de paredes de 20 cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos ( de apartamento , salas comerciais ... ). Convenciona-se para paredes altas ( que vão do piso ao teto ) traço grosso contínuo , e para paredes a meia altura , com traço médio contínuo , indicando a altura correspondente .

II. PORTAS

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1. Porta interna - Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível , ou seja estão no mesmo plano , ou ainda , possuem a mesma cota .

2. Porta externa - A comunicação entre os dois ambientes ( externo e interno ) possuem c cotas diferentes , ou seja o piso externo é mais baixo . Nos banheiros a água alcança a parte inferior da porta ou passa para o ambiente vizinho; os dois inconvenientes são evitados quando há uma diferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos . Por esta razão as portas de sanitários desenham se como as externas .

2. Outros tipos de porta:

- De correr ou corrediça

- Porta pantográfica

- Porta pivotante

- Porta Basculante

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- Porta de enrolar

III . JANELAS

O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m, sendo estas representadas conforme a figura abaixo , sempre tendo como a primeira dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente . Para janelas em que o plano horizontal não o corta, a representação é feita com linhas invisíveis.

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V. MOVEIS - SALA/QUARTO/COZINHA

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VI. NA ÁREA DE SERVIÇO

VIII. CONCRETO

As seções das lajes de piso ou cobertura , assim como seções de vigas , sapatas das fundações etc., de concreto, deverão ser pintadas de verde ou recorrer aos símbolos gráficos.

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IX. CONVENÇÃO PARA REFORMA:

Alvenaria

Parede a ser construída

Parede existente

Parede a ser demolida

Divisória

Existente

Adquirir e instalar

Retirar

Remanejada

Mobiliário

A ser retirado

A ser acrescentado

X. CONVENÇÕES PARA INSTALAÇÕES

Inicio e final de linha lógica

Caixa saída de lógica

Caixa de derivação de lógica

Folga de cabo lógico

Quadro de distribuição

_________ Eletroduto para elétrica

_ . _ . _ . _ . Eletroduto lógica

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Tomada universal três pinos

Tomada universal dupla

Caixa de passagem

Haste de aterramento com caixa de inspeção

Ponto telefônico

Tomada baixa h=30 cm

Tomada média h=115 cm

Tomada alta h= 220 cm

Tomada ar condicionado de janela

Ponto de alarme

XI OUTRAS CONVEÇÕES

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3- MONTAGEM GRÁFICA DE UM PROJETO

O projeto relativo a qualquer obra de construção, reconstrução, acréscimo e modificação de edificação, constará, conforme a própria natureza da obra que se vai executar, de uma série de desenhos:

1. Plantas cotadas de cada pavimento, do telhado e das dependências a construir, modificar ou sofrer acréscimo. Nessas plantas devem ser indicados os destinos e áreas de cada compartimento e suas dimensões.

2. Desenho da elevação ou fachada ou fachadas voltadas para vias públicas. Num lote de meio de quadra é obrigatório a representação de apenas uma fachada . No caso de lote de esquina é obrigatório a representação de pelo menos duas fachadas .

3. A planta de situação em que seja indicado:

a. Posição do edifício em relação às linhas limites do lote

b. Orientação em relação ao norte magnético

c. Indicação da largura do logradouro e do passeio , localizando as árvores existentes no lote e no trecho do logradouro , poste e outros dispositivos de serviços de instalações de utilidade publica .

4. Cortes longitudinais e transversais do edifício projetado. No mínimo representa-se 2 cortes , passando principalmente onde proporcione maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares.

5. Escalas mais utilizada:

a. Planta baixa ..............1:50

b. Cortes........................1:50

c. Fachadas....................1:50

d. Situação.....................1:200 / 1: 500

e. Localização................1:1000 / 1:2000

f. Cobertura...................1:100

g. Detalhes.....................1:10 / 1:20 / 1:25

obs: A escala não dispensará a indicação de cotas .

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I. PLANTA BAIXA

É a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano do piso a uma altura tal que o mesmo venha cortar as portas , janelas , paredes etc.

Para representação da planta devemos observar os seguintes itens a seguir:

a. Representação das paredes ( altas com traço grosso contínuo , e paredes baixas com traço médio continuo com a altura correspondente ) ;

b. Colocar todas as cotas necessárias ;

c. Indicar as áreas correspondentes de cada compartimento , em m2 .

d. Colocar o tipo de piso de cada compartimento ;

e. Indicar as portas e janelas com suas medidas correspondentes ( base x altura) de acordo com a simbologia adotada ;

f. Representar piso cerâmico ou similar com quadrículas ( linha fina ) ;

g. Indicar desníveis se houver ;

h. Representar todas as peças sanitárias , tanque , pia de cozinha ( obrigatório )

i. Com linha pontilhada, indicar o beiral ( linha invisível );

j. Indicar onde passam os cortes longitudinal e transversal ( traço e ponto com linha grossa )e o sentido de observação , colocando letras ou números que correspondem aos cortes ;

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      sugestão deElemento a representar Tipo de linha espessura pena (mm) na      escala 1:50Estrutura e alvenaria em corte contínua larga 1 0,6Elementos não estruturais em contínua média 0,3corte Elementos em vista contínua estreita 0,15Arestas invisíveis tracejada estreita 0,15Marcação do plano de corte traço ponto larga 2 1Linhas auxiliares hachuras específicas contínua estreita 2 0,1quadriculados de piso frio arcos de abertura das portas tracejada (usual) Elementos aquém do plano de Traço-dois-pontos 0,15fundo (NORMA) estreita algarismos das cotas contínua estreita 0,15

II- CORTES

As seções ou cortes são obtidas por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra .

Devemos passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados e cujas paredes sejam revestidas por azulejos ( mínimo 1,50 m ) .

Na maioria dos casos somos obrigados a mudar a direção do plano da seção a fim de mostrar um maior numero de detalhes, evitando assim novas seções.

Para a representação do corte é necessário observar os seguintes itens:

a. Representação das paredes em que o plano vertical está cortando com traço grosso ;

b. Representação das paredes em que o plano vertical não corta , com traço fino ;

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c. Representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada , com as devidas medidas ( altura )

d. Indicação somente das cotas verticais , indicando alturas de peitoris , janelas, portas , pé direito , forro ...

e. Representação da cobertura (esquemática )

f. Representação e indicação do forro . Se for laje a espessura é de 10 cm .

g. Representação esquemática da fundação com o lastro de 10 cm

h. Indicação de desníveis se houver ( verificar simbologia )

i. Indicar revestimento ( azulejos ) com a altura correspondente

j. Indicar os compartimentos que o plano vertical está cortando ( geralmente indica-se um pouco acima do piso )

k. Indicar o desvio do corte , quando houver ,através de traço e ponto com linha média.

l. Indicar o beiral , platibandas , marquises , rufos e calhas se houver necessidade

m. Indicar o tipo de telha e a inclinação correspondente

O corte é obtido através da passagem do plano vertical pela edificação, dividindo-o em duas partes. Escolhe-se a parte onde se quer detalhar o corte, eliminando a outra parte. O corte vertical corta a edificação desde a sua fundação até a sua cobertura, como mostra a figura:

III - FACHADA

Fachada ou elevação é considerada uma vista frontal da obra ; ou seja , é como se passasse um plano vertical rente à obra e se observasse do “infinito “, assim o desenho não seria tridimensional e sim bidimensional ( planificado ). Para a representação da fachada é necessário observar:

a. A fachada não deve constar cotas como no corte , somente em alguns casos excepcionais.

b. Indicar através de setas o tipo de material a ser empregado no revestimento , pintura ... (se quiser)

c. Desenhar as paredes mais próximas ao observador com traço grosso contínuo

d. Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observador com traço médio e fino

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e. Ao contrário do corte, na fachada são representados detalhes das portas e janelas com traço fino

IV- COBERTURA

A planta de cobertura é uma vista superior da obra necessitando assim a representação de todos os detalhes relativos à coberta , como:

- Tipo de telha;

- Inclinação correspondente ao tipo de telha,

- Se houver, indicar beiral, platibanda , rufos , marquises ...

- Determinar as cotas parciais e totais da edificação.

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V- SITUAÇÃO

a- Para locar uma obra é necessário representar o local exato onde ela ocupará no lote . Para isso necessita - se da obtenção de dados na prefeitura como os recuos frontal, laterais e fundos.

b- Representa-se a projeção da obra sem contar com os beirais;

c- Representar todas as cotas necessárias.

d- É necessário a representação da calçada (tipo de material);

e- O nome da rua que passa na frente da obra;

f- Indicação do norte magnético;

g- Locação de fossas, caixas de gordura, caixas de inspeção, ou saída para o esgoto publico,

árvores (se houver) ;

h- Localização da entrada de energia elétrica e água.

i- Cotas de nível (meio fio, calçada, obra...)

j- Indicação da localização do lixo

VI - LOCALIZAÇÃO

a- É a representação do lote dentro da quadra.

b- É necessário indicar e numerar todos os lotes da quadra, ressaltando-se o lote em questão,

assim como o seu numero e o numero da quadra.

c- Colocar os nomes de todas as ruas que circundam a quadra,

d- Indicar também o norte magnético.

obs. É cotado somente o lote em questão .

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VII- TITULO

O título do projeto geralmente é a finalidade da obra, ou seja, se a construção é para fins residenciais, comerciais, assistências, religiosos...,seguido da localização da obra ( lote / quadra / bairro / cidade /estado )

Ex.: Projeto destinado a construção de uma residência em alvenaria, situado sobre o lote X, quadra Y, bairro W, Cidade/Estado.

VIII- ESTATÍSTICA

A estatística do projeto geralmente é colocada pouco acima da legenda, se possível. Nela colocamos:

a. Área do lote em m2

b. Área da construção ( térreo , superiores ... , todos em separado ) em m2;

c. Área total da construção em m2

d. coeficiente de aproveitamento = área da construção total : área do lote

e. Taxa de ocupação = ( área da construção térrea : área do lote ) x 100 %

Obs.: Caso haja construções existentes, indicar também a área correspondente com o respectivo número do protocolo de aprovação.

4- Memorial descritivo:

Memorial descritivo tem como objetivo descrever detalhadamente o objeto do memorial, sendo observado nos mais diversos segmentos tais como: Construção civil, Arquitetura, Projetos elétricos, Agrimensura, Magistério, Projetos espaciais, etc.

O memorial descritivo detalha todo o projeto desde sua execução até o acabamento, passando por especificação dos materiais e serem utilizados, tipos de equipamentos empregados, detalhes construtivos, etapas de construção, etc. Tudo o que seja pertinente à perfeita descrição da obra.

Com o memorial descritivo o leitor deverá ter uma perfeita visão de todo o processo de execução da obra.

Em nosso caso o foco do memorial descritivo será descrever de maneira clara e detalhada: Situação do imóvel; Tempo de construção; Estado de conservação; Tipos de matérias empregados;

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Danos ou desgastes; Tipos de acabamento; Todo e qualquer detalhe que o diferencie. De maneira que o leitor tenha a clara visão do imóvel sem ter que necessariamente vê-lo.

Ressalto ainda que na elaboração do memorial descritivo seu executor tenha em mente o objetivo de tal solicitação para atentar aos detalhes pertinentes ao foco do memorial. (Ex. Memorial para fins de partilha judicial, memorial para fins de locação, memorial para fins comerciais, etc.).

Abaixo segue um exemplo de parte de um memorial descritivo que acompanhou um projeto arquitetônico em sua implantação.

OBRA : HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

LOCALIZAÇÃO: XXXXXXXXXXXX

ÁREA : XXXXX m2

PROPRIETÁRIO: Nome do proprietário

RESP. TÉCNICO: Nome do Engenheiro Civil

GENERALIDADES:

O presente memorial tem por objetivo detalhar os serviços, material e acabamento relativos a obra em questão.

O projeto é constituído por 04 documentos:

A - 01 / 03 - SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

A - 02 / 03 - PLANTA BAIXA , CORTES E FACHADA

A - 03 / 03 - FACHADAS MD - 01 /0 1 -

MEMORIAL DESCRITIVO - CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO:

A residência é constituída por:

SETOR SOCIAL: varanda, hall, estar, jantar, lavabo.

SETOR DE SERVIÇO: cozinha, área de serviço e circulação.

SETOR ÍNTIMO: suíte e dormitórios.

FUNDAÇÕES: As fundações serão executadas com micro-estacas, conforme projeto específico e respaldadas por vigas de concreto, armadas para receberem pilares e vigas de fundação. Formas: A madeira a ser utilizada nas formas deverá ter a resistência necessária ao que se destina, sendo armadas de forma a ficarem completamente estanques, afim de evitar a fuga da nata de cimento. Armaduras: Antes da colocação das

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armaduras nas formas, será procedida rigorosa limpeza das mesmas. Será observado o recobrimento bem como o espaçamento dentro das formas. Concretagem: A concretagem de qualquer peça individualmente será processada em operação contínua, sem interrupção, a fim de evitar juntas de concretagem. A colocação do concreto será sempre concluída antes da pega do cimento, seja qual for o traço e o cimento empregados, vibrando-se fortemente para obter um acabamento de boa qualidade.

PAREDES: As paredes serão de alvenaria executadas com tijolo de barro comum. Serão respeitados os alinhamentos e espessuras do projeto arquitetônico. Serão deixados tacos de madeira para posterior fixação das esquadrias. As vergas serão executadas tendo em vista o vão das aberturas e o detalhamento das esquadrias.

COBERTURA: A cobertura será executada em telha de barro tipo romana redonda, estruturada em guias de madeira, devendo as mesmas serem colocadas com inclinação de 35%. Os condutores pluviais serão em tubos de PVC rígido dimensionados de acordo com as normas brasileiras.

FORRO: A laje será rebocada e filtrada. Não haverá laje nas varandas, garagem e beirados. As partes que ficarão à vista receberão forro de lambri de madeira.

REVESTIMENTO INTERNO

ESTAR, JANTAR, CIRCULAÇÃO E DORMITÓRIOS: As paredes internas receberão reboco de cimento, cal e areia mista.

COZINHA: Serão aplicados azulejos de boa qualidade com juntas palitadas e uniformes até o teto.

BANHEIRO: Serão aplicados azulejos de boa qualidade com juntas palitadas e uniformes até o teto apenas na parte interna do box. Nas demais paredes serão aplicados a altura de 0,80 m. LAVABO: Será aplicada textura acrílica com desempenadeira de aço obtendo-se o efeito riscado.

REVESTIMENTO EXTERNO

As paredes externas serão revestidas com textura acrílica e espalhadas com desempenadeira de aço obtendo-se o efeito riscado, recebendo depois o acabamento em pintura acrílica. As paredes da garagem e da varanda que ficam nas divisas receberão cada uma seis tijolos de vidro (dois a dois), para efeito de iluminação.

PISO HALL, ESTAR, JANTAR, CIRCULAÇÃO : O piso será revestido com cerâmica de boa qualidade com juntas palitadas e uniformes.

LAVABO, COZINHA E BANHEIROS: O piso será revestido com cerâmica de boa qualidade com juntas palitadas e uniformes combinando com o azulejo escolhido.

DORMITÓRIOS E CIRCULAÇÃO DO 2° PAVIMENTO: O piso será preparado para receber assoalho laminado tipo tábua corrida.

ESCADA: A escada será de madeira de lei, respeitando as medidas conforme projeto arquitetônico.

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ESQUADRIAS: As esquadrias serão de madeira seca e de boa qualidade. As portas internas serão do tipo semi - ocas com marcos e guarnições em madeira. As portas externas serão do tipo maciça com marcos e guarnições em madeira.

INSTALAÇÃO HIDRO - SANITÁRIAS: Deverão seguir rigorosamente o projeto específico, respeitando as normas vigentes. Todas as tubulações , tanto de água como esgoto, serão de PVC. O sumidouro será executado em alvenaria de tijolo maciço tramado e drenado por camada de brita n° 1 com 5 cm de espessura. Sua cobertura será com laje de concreto armado com ferro Æ 5,00 mm, com 7 cm de espessura.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Deverão seguir rigorosamente o projeto específico, respeitando as normas vigentes. Serão utilizados eletrodutos de PVC, totalmente embutidos nas alvenarias e laje. Todo e qualquer material empregado na execução desta obra deverá ser de primeira qualidade para garantir total segurança e bom acabamento.

PINTURA PAREDES INTERNAS: Tinta PVA sobre parede devidamente lixada e limpa.

PAREDES EXTERNAS: Tinta acrílica em duas demãos ou tantas quantas forem necessárias, aplicada sobre base devidamente limpa.

ABERTURAS: Será aplicada duas demãos de selador pigmentado

Eng. xxxxx ª CREA xxxxxxx

RESPONSÁVEL TÉCNICO ENG. CIVIL CREA

PROPRIETÁRIO

5- Estudo de loteamento, Desmembramento e Desdobro.

Disposto por lei federal n.º 6.766/79 , o parcelamento do solo urbano somente pode ser levado a efeito mediante loteamento ou desmembramento (artigo 2º, "caput").

A diferença básica entre estas modalidades de fracionamento de propriedades urbanas é que no loteamento figura a abertura de logradouros públicos e vias de acesso novo e no desmembramento apenas existe a utilização da estrutura pública pré-existente (podemos imaginar então que o desdrobramento tem efeito para fracionamento de gleba dentro de uma quadra onde todos os lotes originados serão servidos pelo logradouro existente).

O desdobro vale dizer, é a divisão da área do lote para formação de novo ou de novos lotes. Estes devem atender às exigências mínimas de dimensionamento e índices urbanísticos para sua edificação.

É importante notar que o aproveitamento e parcelamento de terras são regulamentados pelo Código de Obras dos Municípios no que tange a regulamentação de área mínima de fracionamento desde que esta não seja inferior à descrita em Lei Federal n.º 6.766/79 (art. 4º, inciso II). Assim, por exemplo, a hipótese de um lote

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cuja área, após o desdobro, resultar em dois lotes com área inferior a 125m², não poderá ser contemplada por Lei Municipal, salvo se for destinada à urbanização específica ou a edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes.

Em Uberlândia são as seguintes as disposições legais para desmembramento:

Topografia – É a representação gráfica de todas as condições do terreno tais como: Curvas de nível; Acidentes geográficos; Árvores; Construções; Vertertentes. Toda e qualquer ocorrência significativa que possa alterar ou impactar em obras para a execução do projeto.

Levantamento topográfico- Realizados por topógrafos ou agrimensores descreve toda área no que tange às dimensões, curvas de nível, construções, acidentes geográficos, árvores e qualquer outro perfil relevante ao projeto assim como, a orientação geográfica do terreno. São classificados em três tipos a saber.

PLANIMÉTRICO: Quando representa somente as divisas, seus ângulos internos, árvores e construções. Sem no entanto retratar seu relevo.

ALTIMÉTRICO: Retrata apenas o relevo, curvas de nível.

PLANIALTIMÉTRICO: Retrata a planimetria e a altimetria. Também conhecido como Levantamento Topográfico.

Curvas em nível: Representam o relevo do terreno e é definida pela união dos pontos do terreno situados

a uma mesma altura

referencial.

Ao olharmos as curvas em nível de um terreno podemos identificar a inclinação do terreno. Quanto mais juntas as curvas em nível mais inclinado é o terreno assim como, quanto mais distantes as curvas em nível

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estiverem uma das outras nos indica que o terreno é mais plano nestas áreas. Desta forma toda e qualquer alteração no relevo do terreno poderá ser visualizada através das curvas em nível (buracos, morros, encostas, lagoas, áreas sujeitas a alagamentos e enxurradas, etc.).

Orientação geográfica: (Orientação verdadeira) A orientação geográfica diz respeito à posição do terreno em relação ao Norte magnético (azimute) e suas coordenadas geográficas. Em virtude da incidência do sol a orientação passa a ser um argumento de venda, pois terrenos de frente para o Norte são mais valorizados.

Tipos de projetos:

Arruamento

É o projeto que define os logradouros públicos e suas características, que são regulamentadas pelo Código de Obras dos Municípios. Normalmente podemos considerar um percentual de 40% como área de aproveitamento público o que inclui ruas, praças, escolas, hospitais, autarquias postos de saúde que são definidas pela prefeitura. São itens previsto no projeto de arruamento:

A. Perímetro da área da gleba a ser loteada.

B. Orientação Geográfica.

C. Curvas de nível de metro em metro.

D. Edificações existentes, muros, cercas, rios, pedreiras, nascentes, marco de rumo, árvores, etc.

E. Nome dos confrontantes.

F. Arruamentos projetados e ou existentes nos loteamentos visinhos.

G. Áreas destinadas ao uso público.

H. Seções transversais das ruas e praças com todos os detalhes cotados.

I. Os perfis das ruas e praças a serem abertas.

J. Os projetos das redes coletoras de esgotos, águas fluviais e água potável.

K. Os detalhes referentes à pavimentação adotada.

L. Detalhes de ajardinamento.

Em todo parcelamento de terreno, todos deverão ter acesso por logradouros públicos e serem servidos de infra-estrutura urbana.

Desdobramento

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É o projeto destinado a dividir o lote em dois ou mais lotes, cada qual com possibilidade de existência legal. A prancha de desenho deste projeto deverá ser composta pelos itens de “A” até “E” do projeto de arruamento além de:

Indicação das novas divisas.

Área inicial do terreno e a área de cada lote desdobrado.

Numeração dos novos lotes utilizando-se letras logo após ao número do lote objeto de desdobramento.

Remembramento:

É a junção de dois ou mais lotes existentes, que sejam confrontantes, em um único lote cuja área será a soma das áreas dos lotes remembrados.

Cadastramento e vistoria de uma área/Lote

Vistoria: É a coleta de informações do terreno “in loco” para posterior transcrição sob a forma de cadastro. Os elementos a serem identificados na vistoria de loteamento ou lote são:

Condições da área, no que se refere a limpeza, benfeitorias existentes e limites do terreno.

Identificar o tipo de terreno, ou seja, plano, inclinado, alagadiço, drenagem, acidentes geográficos.

Identificar elementos que caracterizam a área, tais como: Rios, Nascentes

Identificar a existência de abastecimento de água, esgoto, energia elétrica, telefonia. Na ausência de um destes verificar a distância do ponto mais próximo servido pela benfeitoria.

Verificar quais os logradouros que cercam a área, assim como as características do local onde se situa.

Cadastramento: É fazer um levantamento completo da mesma, objetivando:

Determinar as medidas do terreno, ou seja, perímetro, área, ângulos, etc. Quando o terreno é um quadrilátero regular fica fácil obter tais dados porem, quando o terreno é irregular será necessário nossos conhecimentos de geometria para conseguir obter os dados.

Obter o levantamento topográfico do terreno e identificar a orientação geográfica.

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Descrever os lotes e logradouros confrontantes, localizando o lote ou área a ser cadastrada em relação a eles, especificando a dimensão da testada, laterais e fundos que fazem divisa com os mesmos.

Seleção do terreno

Será muito importante obter informações dos clientes no que se refere a: Como vivem, classe social, faixa etária familiar, ocupação, preferências quanto a estilo de casa, orçamento total para terreno e construção, interesses familiares, espaço que necessitam, que importância dão à proximidade do comércio, escolas, cultos religiosos e outras áreas sociais. Obtendo uma gama ampla de informações estaremos aptos a lhes satisfazer as expectativas colocando-os numa comunidade adequada a seus padrões sociais e econômicos proporcionando-lhes uma negociação prazerosa e eficaz.

Zoneamento

A prefeitura possui um departamento responsável por regulamentar a utilização de terrenos nas determinadas áreas da cidade dividindo em:

Zonas residenciais Mono familiar: Casa, sobrados e condomínios.

Multifamiliar: Edifícios, Conjuntos habitacionais, prédios.

Zonas comerciais Destinados apenas ao comércio.

Zonas industriais Apenas indústrias

Zonas mistas Normalmente comerciais e residenciais.

Zonas de mananciais e reservas ecológicas

Vizinhança

Faça um estudo cuidadoso da vizinhança, percorrendo todas as ruas da cercania, preste atenção em coisas como estrada de ferro, montes de lixo, atoleiros, bares, boates, restaurantes, super mercados, padarias, farmácia, posto de saúde, movimento em cruzamento e vias, cães, área de lazer, pista de motocicletas, ciclovias, etc. Verifique se a área é bem conservada. O estilo das casas na vizinhança deve inspirar o projeto do comprador para que entre em harmonia com a região.

Serviços públicos

Os serviços públicos (água, luz, gás, telefone, TV a cabo, sinal de celular, etc.) em uma provável área devem ser verificados. Esta avaliação nos Dara com precisão os custos necessários para prover o loteamento com os serviços necessários lembrando que, água ou temos via serviço público ou através de poços (artesianos/ cisterna), esgoto (público/fossa séptica), energia embora possa ser levada a todo local ela é dispendiosa

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dependendo da carga e distância necessária. Cabe esta observação face ao volume de investimento necessário para prover todos os serviços básicos que influenciarão no valor dos imóveis.

Topografia do lote

Os lotes devem ser classificados de acordo com sua topografia para que se determine o valor agregado pois, terrenos com declividade suave favorável em relação a testada e orientados para o norte possuem um diferencial substancial em relação a outros cujas características mencionadas sejam desfavoráveis. Imagine um terreno onde a quantidade de arrimo e aterro seja muito grande ou mesmo um que tenha grande quantidade de pedras a serem removidas nos remete a uma condição desfavorável com relação à comercialização do mesmo.

Licenciamento ambiental para loteamento em Uberlândia

1 – Diagnóstico Ambiental, contendo:

1.1 – Caracterização do empreendimento, contendo: Mapa planaltimétrico, na escala 1:20.000 ou 1:10.000 ou 1:5.000, de localização da área na região definida pela CMU, contendo; Bacia hidrográfica de contribuição; Área de preservação obrigatória; As condições urbanísticas do loteamento e a estimativa da população futura; Justificativa para implantação do empreendimento; Dados dos proprietários da área, dos empreendedores e responsáveis técnicos.

1.2. – Caracterização Ambiental da região definida pela CMU, contendo:

· Do meio físico, abrangendo no mínimo o solo, a água, ar, clima e ruídos;

· Do meio biológico, abrangendo no mínimo a fauna, flora, limnologia das águas;

· Do meio antrópico, abrangendo no mínimo, a educação, saúde, assistência social, cultura, lazer, transporte público, uso e ocupação do solo e economia.

1.3 – Análise Ambiental do Empreendimento

Identificar os impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais que possam influenciar o futuro loteamento, considerando, no mínimo, os aspectos de drenagem pluvial, sanitários e de proteção das áreas de preservação obrigatória.

2 – Título de propriedade, transcrito no Registro e Imóveis constante de certidão fornecida há 60 (sessenta) dias no máximo, das áreas a serem loteadas;

3 – Certidão negativa de tributos Municipais expedida a menos de 30 (trinta) dias;

4 – Projeto Planialtimétrico do imóvel em linguagem compatível para trabalho informatizado, referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal Transversal de Mercator – UTM e em 6 (seis) vias em papel na escala de 1:2.000 assinadas pelos proprietários e

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por um profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, contendo:

4.1 – As divisas da gleba a ser loteada, com indicação dos proprietários dos terrenos confrontantes;

4.2 – As curvas de nível à distância de 1(um) em 1(um) metro, em relação à Referencia

Altimétrica –RA;

4.3 – A localização dos cursos d’água, áreas úmidas, bosques e construções existentes;

4.4 – Dimensões lineares compreendendo todos os segmentos do perímetro e dimensões angulares de toda a propriedade da gleba a ser subdividida;

4.5 – A indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, com localização das vias de comunicação e os pontos de amarração com a área do loteamento;

4.6 – O tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

4.7 – Quadro de áreas

O Diagnóstico Ambiental, desta forma, se baseia em um dos documentos mais importantes para os primeiros passos na formação e instalação de um loteamento urbano, contendo todos os questionamentos importantes a respeito dos potenciais ambientais locais e suas fragilidades. Dentro destas fragilidades estão os problemas a serem resolvidos ou mitigados conforme as possibilidades existentes.

Dos itens exigidos pelo diagnóstico ambiental:

A) A caracterização do empreendimento. Dentro das escalas pedidas (de 1:20.000 até 1:5.000) no mapa plantaltimétrico, aonde devem ser registradas a bacia hidrográfica de contribuição, a área de preservação obrigatória, as condições urbanísticas do empreendimento, a estimativa de população futura, a justificativa para implantação do empreendimento e os dados do proprietário da área, são perfeitamente observáveis alguns dos pontos chave da maioria dos problemas ambientais causados por loteamentos que são: a área de preservação obrigatória e a bacia hidrográfica de contribuição.

A bacia hidrográfica de contribuição é um fator de extrema importância dentro da caracterização do empreendimento, pois em muitos casos, não existe um corpo d’água suficientemente capaz de receber toda a drenagem pluvial provocada pela impermeabilização do solo causada pelo loteamento, sendo este um grave problema em toda instalação urbana.

Pela cultura com a qual os brasileiros estão acostumados, a impermeabilização total da sua área loteada é o procedimento mais comumente adotado, deixando-se de lado a preocupação com a infiltração de água no solo e o acúmulo de drenagem pluvial provocado pela impermeabilização. Uma orientação dentro das diretrizes com relação a impermeabilização das áreas residenciais a serem loteadas pode ser adotada num futuro próximo

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já que atualmente essa possibilidade ainda não é avaliada. Outros métodos de retenção da água pluvial podem ser observados como reservatórios subterrâneos, “piscinões”, etc, mas com certeza o método mais facilmente aplicável e que garante uma boa eficácia é a redução da área impermeabilizada.

Quando da análise da bacia hidrográfica aonde será depositado todo o escoamento pluvial, e a resposta negativa quanto a sua capacidade de absorção, pelo menos uma das atitudes citadas acima deve ser tomada para que não haja um volume excessivo de água e por conseqüência a alteração destrutiva no corpo receptor.

A área de preservação obrigatória, dentro da Lei Municipal prevê que já existem as Zonas Municipais onde já estão localizadas todas as áreas consideradas de Preservação Permanente e a partir do momento em que estas áreas forem solicitadas para parcelamento, a Comissão Municipal de Urbanismo – CMU – envia uma equipe para já demarcar toda área a ser preservada, antes mesmo do diagnóstico ambiental.

Artigo 13 – Os loteamentos e reloteamentos destinarão ao Município as seguintes áreas mínimas, calculadas sobre a área total loteável:

I – 20% (vinte por cento) para o sistema viário

II – 10% (dez por cento) para áreas de uso institucional

III – 7% (sete por cento) para áreas de recreação pública

§ 1° - Entende-se por área loteável a área total da gleba, objeto de parcelamento, subtraídas as áreas de preservação permanente, assim definidas em lei e a reserva de mata nativa legal quando for o caso.

§ 2° - Na implantação satisfatória do sistema viário com uso de menos de 20% (vinte pro cento) da área loteável, o restantes será acrescido ‘as áreas de uso institucional ou de recreação pública.

Artigo 54 – Considera-se Zona de Preservação Total (ZPT) a região dos fundos de vale, praças, parques, bosques e outras áreas similares de interesse público, de preservação obrigatória.

As condições urbanísticas do loteamento e a estimativa da população futura são informações fundamentais tanto para diversos aspectos como: quantidade de resíduos domiciliares gerados e quantidade de efluente líquido (esgoto). Quanto maior o nível de aquisição da população futuramente instalada nos loteamentos, maiores serão os níveis de resíduos e esgoto gerados e um estudo profundo a cerca de como estes serão tratados fazem parte também das respostas e propostas apresentadas no relatório e planejamento de controle ambiental que serão apresentados posteriormente ao diagnóstico.

Então, a partir destes estudos pode-se ter uma idéia da complexidade ambiental aonde o loteamento será implantado e quais os problemas que provavelmente serão enfrentados. Sendo assim, o próximo passo será a caracterização ambiental da região definida pela Comissão Municipal de Urbanismo (CMU).

B) Caracterização ambiental da região definida pela comissão municipal de urbanismo (CMU)

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B.1) Do meio físico (solo, água, ar, clima e ruídos) Estes estudos são feitos analisando todo o meio físico de inserção do loteamento, podendo assim avaliar mais especificamente que tipo de impactos poderão ser gerados conforme as qualidades e capacidades e desta forma é analisado também se um loteamento terá necessariamente uma boa fonte de recursos para a sua infraestrutura. Um loteamento residencial numa zona com altos índices de ruídos não é recomendado assim como numa região próxima a um setor industrial que não possui uma qualidade do ar aceitável para a vida humana. O tipo de solo é de fundamental importância, pois loteamentos instalados em áreas com solo impróprio são as maiores fontes de reclamações ambientais por todo o território nacional. Existem casos aonde o loteamento foi instalado em regiões de mangue, consideradas áreas de preservação permanente, o que constitui crime ambiental, mostrando que não existiu de nenhuma forma um estudo ambiental preliminar sobre a possibilidade de instalação de um loteamento no local. Podemos citar como exemplo real o recente caso da cidade de Joinville – Santa Catarina, aonde o prefeito será processado por crime ambiental: “Ordem desobedecida - Justiça acata denúncia do Ministério Público para processar prefeito. O prefeito de Joinville (SC), Luiz Henrique da Silveira, será processado por crime ambiental e desobediência de ordem judicial. A 4ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, receber a denúncia encaminhada pelo Ministério Público Federal contra o prefeito. A 2ª Vara Federal do município, em uma Ação Civil Pública, proibiu a prefeitura de conceder licença para construções de qualquer espécie em um loteamento irregular em terras de marinha. Entretanto, a Delegacia de Patrimônio da União constatou, em uma vistoria feita em 1998, um aterro de 1.872 metros quadrados no mangue para implantação de um trecho asfaltado. Como os prefeitos têm direito a foro privilegiado, a Justiça Federal de Joinville repassou o caso para o TRF. A 4ª Seção acompanhou o voto do relator, juiz Élcio Pinheiro de Castro, para determinar o prosseguimento da ação. "Havia ordem judicial proibindo qualquer espécie de urbanização no loteamento em litígio, mas, ainda assim, a Prefeitura de Joinville duplicou a via pública e, para tanto, foi aterrada área de mangue, destruindo a vegetação", disse Castro ”. Casos como este demonstram a importância do estudo ambiental da área a ser loteada, seguido de relatórios entregues à prefeitura e corretamente protocolados para, em casos como este haver a possibilidade de recursos por parte da sociedade contra loteamentos mal planejados.

B.2) Do meio biológico, abrangendo no mínimo a fauna, flora, limnologia das águas Um estudo profundo sobre a fauna, flora e limnologia das águas também é importante, pois se levará em conta os prejuízos ambientais que serão impostos ao meio biológico local. Quais as espécies da fauna que serão afetadas quando da instalação de um loteamento? Quais as espécies da flora que terão de ser suprimidas para isso? Dentro deste contexto, o planejamento ambiental certamente trará as medidas mitigadoras como a adoção das áreas verdes, a preservação das áreas de preservação permanente e o estudo das unidades arbóreas que poderão ou não ser derrubadas. Quando existe uma seriedade quando da construção do diagnóstico ambiental e da fiscalização por parte da prefeitura, todos os indivíduos arbóreos considerados importantes são mantidos na

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área loteada e a mesma sofre mudanças em virtude da localização dos mesmos, ressaltando a importância da preservação.

B.3) Do meio antrópico, abrangendo no mínimo, a educação, saúde, assistência social, cultura, lazer, transporte público, uso e ocupação do solo e economia. Fechando o cerco dos estudos, o meio antrópico vem como a parte final desenhando a cadeia de potencialidades e fragilidades do ambiente local. A área de vivência não depende somente da qualidade ambiental proporcionada, mas também de todo um contexto econômico social que também, se já não existe, deve ter-se planos para implantação. Os parâmetros como educação, saúde, cultura, lazer, transpote público também são de fundamental importância e devem ser estudados previamente a instalação de qualquer tipo de atividade humana. Existindo problemas com relação a estes tópicos, os mesmos são apontados pelo diagnóstico ambiental e propostas para mitigação são dadas no relatório de controle ambiental, fechando assim o ciclo das análises. Nem sempre as respostas dadas pela empresa consultora podem ser resolvidas apenas pelo empreendedor, geralmente necessita-se de um trabalho conjunto entre Prefeitura Municipal e o empreendedor local.

C) Análise ambiental do empreendimento Todos os outros parâmetros já estudados e avaliados anteriormente são apresentados aqui na sua forma impactante ou impactada e também como o futuro loteamento influenciará o meio após a sua instalação.

5 – FLUXOGRAMA EXEMPLIFICATIVO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA LOTEAMENTOS

O fluxograma abaixo exemplifica de modo simples todas as etapas do processo de implantação de um loteamento e como o planejamento ambiental atua sobre o mesmo.

Empreendedor solicita o parecer sobre a área a ser loteada

A COMISSÃO MUNICIPAL DE URBANISMO – CMU – elabora parecer técnico e solicita o DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Empreendedor elabora o DIANÓSTICO AMBIENTAL

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1 – PRIMEIRA FASE – Solicitação do parecer sobre a área a ser loteadaNesta primeira etapa, após ser delimitada a futura área a ser loteada, é enviada uma solicitação do parecer para a CMU – Comissão Municipal de Urbanismo – que assim irá fazer um estudo das possibilidades.

2 – SEGUNDA FASE – Elaboração do parecer técnico A CMU após avaliar a possível área a ser loteada, emite um parecer técnico solicitando ao empreendedor o Diagnóstico Ambiental.

3 – TERCEIRA FASE – Elaboração do Diagnóstico Ambiental Todo um trabalho de Diagnóstico Ambiental da área é realizado, cobrindo profundamente todo o meio físico, biológico e antrópico, começando aqui, a apontar as potencialidades e fragilidades ambientais.

4 – QUARTA FASE – Criação das Diretrizes do Loteamento Após a avaliação do Diagnóstico Ambiental pela CMU, as diretrizes do loteamento são fundamentadas com base nas informações obtidas e apontam agora para medidas mitigadoras das possíveis fragilidades locais.

5 – QUINTA FASE – Elaboração do RCA/PCA O empreendedor então, solicita então a elaboração do Relatório de Controle Ambiental (RCA) e Plano de Controle Ambiental (PCA), que irão ser elaborados com base nasdiretrizes.

6 – SEXTA FASE – Avaliação dos documentos pela CMU A CMU avalia o conteúdo dos relatórios e emite uma aprovação ou reprovação.

7 – SÉTIMA FASE – Aprovação ou Reprovação Se aprovados os planos, parte-se então para a parte final.

8 – FASE FINAL – Início das Obras

CMU avalia as diretrizes do loteamento

A partir das diretrizes, é feito o RCA/PCA

Avaliação do RCA/PCA pela CMU e CODEMA

Aprovação ou Reprovação do Loteamento

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Documentação necessário para execução de plano de loteamento e reloteamento em UBERLÂNDIA

1º - Solicitar Estudo de Viabilidade Técnica à Comissão Municipal de Urbanismo.

Documentação Necessária:

Planta de Situação da Gleba e Escritura da área.

Procedimentos/Prazos:

Dar entrada ao processo através do Protocolo Geral

Prazo para emissão do parecer : 30 dias, prorrogável por mais 30 dias

Prazo de validade: 120 (cento e vinte) dias

Taxas (valores em UFIR )

Taxa de Expediente- 2,20

Taxa de Serviço- 2,58

2º - Solicitar as Diretrizes de Loteamento, após conclusão do Estudo de Viabilidade Técnica.

Documentação Necessária:

1-Diagnóstico ambiental:

1.1- Caracterização do empreendimento , contendo:

- Mapa planialtimétrico, na escala 1:20.000 ou 1:10.000 ou 1:5.000, de localização da área na região definida pela CMU, com os seguintes dados:

- Bacia hidrográfica de contribuição

- Área de Preservação Obrigatória

- As condições urbanísticas do loteamento e a estimativa da população futura;

- Justificativa para implantação do empreendimento;

- Dados do proprietário da área, dos empreendedores e responsáveis técnicos.

1.2- Caracterização ambiental da região definida pela CMU, contendo:

- Do meio físico, abrangendo no mínimo o solo, águas, ar, clima e ruídos;

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- Do meio biológico, abrangendo no mínimo, a fauna, a flora, liminologia das águas;

- Do meio antrópico, abrangendo no mínimo, a educação, saúde, assistência social, cultura, lazer, transporte público , uso e ocupação do solo e economia.

1.3- Análise ambiental do empreendimento:

- Identificar os impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais que possam influenciar o futuro loteamento , considerando, no mínimo, os aspectos de drenagem pluvial, sanitário e de proteção das áreas de preservação obrigatória.

2- Título de propriedade, transcrito no Registro de Imóveis, constantes de certidão fornecida há 60 (sessenta) dias no máximo, das áreas a serem loteadas.

3- Certidão Negativa de Tributos Municipais, expedida há menos de 30 (trinta) dias.

4- Projeto Planialtimétrico do Imóvel em linguagem compatível para trabalho informatizado, referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal Transversal de Mercator - UTM e em 06 (seis) vias, em papel na escala de 1:2.000, assinadas pelos proprietários e por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo:

- As divisas da gleba a ser loteada, com indicação dos proprietários dos terrenos confrontantes;

- As curvas de nível à distância de 1 (um) em 1 (um) metro, em relação à Referência Altimétrica - RA;

- A localização dos cursos d'água, áreas úmidas, bosques e construções existentes;

- Dimensões lineares compreendendo todos os segmentos do perímetro e dimensões angulares de toda a propriedade e da gleba a ser subdividida;

- A indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, com localização das vias de comunicação e os pontos de amarração com área do loteamento;

- O tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

- Quadro de áreas.

5-Procuração no caso do requerente não ser o proprietário.

Procedimentos/Prazos:

Dar entrada no Protocolo da SEDUR

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Prazo de validade das Diretrizes : máximo de um ano, prorrogável por mais um ano, mediante justificativa do interessado e parecer da CMU.

Taxas (valores em UFIR )

-Taxa de Expediente 2,20

-Anotação no Cadastro 3 ,59

-Fiscalização 13,80

-Taxa/hectare 92,44

3º - Solicitar análise do anteprojeto urbanístico à CMU, elaborado de acordo com as diretrizes.

Documentação Necessária

Anteprojeto com a concepção urbanística, a localização das áreas verdes e institucionais.

Procedimento:

Dar entrada no Protocolo Geral

Taxas (valores em UFIR )

-Taxa de Expediente- 2,20

-Taxa de Serviço- 2,58

4º - Elaborar os projetos complementares e solicitar a aprovação nos órgãos responsáveis, após a liberação da análise prévia do anteprojeto pela CMU:

-Estudo ambiental (RCA/PCA ) - Meio Ambiente;

-Meios-fios e sarjetas - Obras;

-Pavimentação - Obras;

-Abastecimento de água potável - DMAE;

-Esgotamento sanitário e sua destinação final - DMAE;

-Drenagem das águas pluviais e sua destinação final - Meio Ambiente e Obras;

-Energia elétrica e iluminação pública - CEMIG.

5º - Solicitar a aprovação do projeto urbanístico na Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano - SEDUR:

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Documentação Necessária :

1-Título de propriedade, transcrito no Registro de Imóveis, constante de Certidão fornecida há 60 (sessenta) dias no máximo, da área a ser parcelada.

2-Certidão Negativa de Tributos Municipais, expedida há menos de 30 (trinta) dias;

3-Projeto Urbanístico em linguagem compatível para trabalho informatizado, na escala 1:1000, referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal Transversal de Mercator - UTM e em 06 (seis) vias em papel, assinadas por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo :

-Indicação exata da disposição , da forma e do dimensionamento das áreas institucionais e de recreação pública, áreas de preservação obrigatória, do sistema viário e outros equipamentos públicos exigidos ;

-Dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, pontos de tangência e ângulos das vias curvilíneas ;

-Situação topográfica com curvas de nível de metro em metro, em relação à Referência Altimétrica- RA;

-Subdivisão das quadras em lotes, com respectivas dimensões e numeração;

-Seção transversal de cada tipo de via existente;

-Perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação e praças;

-Quadro de áreas.

4-Planta da situação da área , na escala 1:10.000, configurando a perfeita amarração da área a ser loteada com os arruamentos vizinhos ou com a projeção das vias de acesso principais;

5-Memorial Descritivo, contendo :

-Descrição do loteamento , com suas características, destinação do uso da ocupação do solo;

-As condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, além daquelas constantes nas diretrizes de loteamento;

-Descrição das áreas institucionais , de recreação pública, das vias e dos lotes com denominação, dimensões e confrontações .

6-Os projetos complementares aprovados pelos respectivos órgãos.

7-Cronograma físico/financeiro de execução das obras de infra-estrutura;

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8-Relação dos lotes a serem caucionados, distribuídos por todo o loteamento ou caução em dinheiro ou fiança bancária no valor das obras de infra-estrutura.

9-Procuração no caso do requerente não ser o proprietário.

Procedimentos/Prazos:

- Protocolar o processo no Guichê da SEDUR

- Prazo de aprovação: 03 meses , a contar da data do protocolo de requerimento, prorrogável por 30 dias, caso o processo não apresente nenhuma irregularidade.

- Taxas (valores em UFIR )

- Taxa de Expediente- 2,20

- Anotação no Cadastro- 3 ,59

- Fiscalização- 13,80

- Taxa/lote- 9,26

6º - Assinar o Termo de Compromisso como garantia da execução da infra-estrutura, no prazo máximo de 2 (dois) anos.

7º - Registrar o Projeto Urbanístico no Cartório de Registro Imobiliário.

8º - Acompanhamento da Execução e Infra Estrutura pelos órgãos municipais responsáveis (fiscalização da execução das obras).

9º - Liberação da garantia prestada e emissão do Termo de Conclusão das obras de infraestrutura emitido pelo órgão municipal responsável pelo planejamento urbano, a requerimento do interessado (a liberação será feita após vistoria dos órgãos municipais responsáveis pela execução das obras de infraestrutura e de acordo com o parecer técnico da CMU)

Em Uberlândia são as seguintes exigências para se obter o desmembramento:

1º - Requerer a expedição de Estudo Técnico, ao órgão responsável pelo planejamento urbano do município (SEDUR -SPUR).

Documentação Necessária:

1-Título de propriedade, transcrito no Registro de Imóveis, constante de certidão fornecida há 60 (sessenta) dias no máximo, dos terrenos a serem modificados;

2-Certidão negativa de Tributos Municipais, expedida há menos de 30 (trinta) dias;

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3-Declaração escrita, firmada pelos proprietários (da matrícula mãe) confrontantes de concordância com o traçado e divisas da gleba a ser modificada;

4-Projeto Planialtimétrico da área, no mínimo na escala 1:2.000, em linguagem compatível para trabalho informatizado , referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal Transversal de Mercator - UTM e em 06 (seis) vias em papel, assinadas pelos proprietários e por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo:

- O desmembramento pretendido ;

- As divisas da área a ser dividida, com a indicação dos atuais proprietários confrontantes;

- Dimensões lineares e angulares de toda a propriedade;

- A indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, com localização das vias de comunicação e os pontos de amarração com a área a ser dividida.

- Definição das novas áreas em lotes com as respectivas dimensões e áreas devidamente relacionadas no quadro de áreas;

- Outras indicações de interesse geral;

5-Planta da situação da área , contendo as metragens dos diversos segmentos do perímetro e a metragem quadrada na escala de 1:10000.

6-Procuração no caso do requerente não ser o proprietário.

Procedimento:

- Dar entrada no Protocolo Geral

- Taxas (valores em UFIR )

- Taxa de Expediente- 2,20

- Taxa de Serviço- 2,58

2º - Requerer a aprovação do projeto de desmembramento

Documentação Necessária:

1-Título de propriedade, transcrito no Registro de Imóveis, constante de certidão fornecida há 60 (sessenta) dias no máximo, dos terrenos a serem modificados;

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2-Certidão negativa de Tributos Municipais, expedida há menos de 30 (trinta) dias;

3-Projeto de desmembramento de áreas, em linguagem compatível para trabalho informatizado, referenciado pelos marcos oficiais implantados na área urbana no sistema de Coordenadas Universal Transversal de Mercator - UTM, e em 06 (seis) vias em papel assinadas por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo:

- Planta atual da área, na escala 1:2.000, na qual figurem todas as modificações sobre a região circunvizinha e sobre a área a ser desmembrada;

- Planta do desmembramento pretendido, na escala de 1:2.000, assinalando todas as alterações requeridas;

- Planta da situação na escala 1:10.000;

- Quadro de áreas;

4-Procuração no caso do requerente não ser o proprietário.

Procedimento:

- Protocolar o processo no guichê da SEDUR.

- Taxas (valores em UFIR )

- Taxa de Expediente- 2,20

- Anotação no Cadastro- 3,59

- Fiscalização- 13,80

- Taxa/lote- 18,48

A que se fazer um estudo prévio das legislações vigentes que rezam sobre a ação a ser tomada que nos casos de loteamento e desmembramento deverão seguir as leis federais, estaduais e municipais e se o desmembramento for em área pertencente a condomínios já constituídos verificar também o ajuste nos termos do estatuto do condomínio.

Para ocaso de dedobramento serão observadas apenas regulamentações municipais, pois a lei federal não dispõe sobre esta ação. (desde que não vise a divisão em área menor que 125m2 disposto em lei federal).

Fim

Meus sinceros agradecimentos a atenção dispensada por todos durante nosso convívio. Tenho a certeza que, estas ferramentas e a astúcia e perspicácia de todos, transformarão vocês em profissionais distintos neste

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ramo e com grande capacidade de realizar negócios “ganha ganha” onde cliente e negociador ficam satisfeitos com a transação tornando-os conhecidos pelo profissionalismo.

Sucesso. São os votos do professor e amigo Luís.

GLOSÁRIO DE TERMOS CORRELATOS

AAba corrida Arquit. Varanda em sacada que corre ao longo da cimalha de um prédio estético.

Abaular Dar forma curva, arqueada, a uma superfície, a fim de proporcionar melhor escoamento da água ou acabamento estético.

Abertura Termo genérico que resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar a portas e janelas, seja para criar frestas ou vãos.

Abertura de valas Ato de fazer valas.

Abóbada Todo o teto côncavo pode-se chamar abóbada. Cobertura encurvada. Do ponto de vista geométrico, a abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a superfície do teto. As abóbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. Abóbada ogival, também chamada gótica, cujo arco tem forma de ogiva, é uma marca da arquitetura árabe. Abóbada aviajada tem origem num arco cujas extremidades estão em desníveis. Há ainda a abóbada de lunetas. De menor altura, esse tipo está presente nas casas de estilo colonial americano e facilita a iluminação interior.

Abrasão Desgaste causado nas superfícies pelo movimento de pessoas ou objetos.

Abraçadeira Peça em ferro que segura as vigas do madeiramento ou parede.

Abrigo Lugar onde o homem pode  se proteger das intempéries. No uso corrente, indica locais como garagem, também chamada abrigo de carro, automóvel.

Ação de rescisão de empreitada Na AÇÃO DE RESCISÃO DE EMPREITADA no meio Imobiliário é a que o dono da obra pode exercitar contra o empreiteiro, com o objetivo de rescindir o contrato de empreitada, quando se tiver verificado motivo legal ou inadimplemento de condição estipulada (G G, arts. 1.237 a 1.247).

Ação de resgate de aforamento Na AÇÃO DE RESGATE DE AFORAMENTO no meio Imobiliário é a que o enfiteuta propõe contra o aforador, depois de decorrido o prazo de trinta anos, da data da constituição do prazo, para que este seja declarado extinto, mediante o pagamento, por consignação judicial, da importância relativa a vinte pensões anuais, sendo então adjudicado ao autor o domínio direto da coisa sobre a qual tinha o domínio útil (C. C., art. 693).

Ação de usucapião Na AÇÃO DE USUCAPIÃO. É aquela que o possuidor de imóvel particular alheio, com ou sem título de aquisição, promove contra os possíveis interessados, observando os requisitos legais, a fim de que por sentença se lhe reconheça o domínio sobre ele, em virtude de haver decorrido o lapso de tempo que a lei exige para esse efeito (C. C., arts. 550 a 553; 618, 619 e 698; C. P. C., arts. 941 e segs.).

Acabamento Arremate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com os diversos revestimentos de pisos, paredes e telhados.

Acetinado Todo o material tratado para ter textura semelhante ao cetim.

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Acesso Rampa, escada, corredor ou qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma casa ou um terreno.

Acidato Tratamento à base de ácido sobre vidro, é mais perfeito que o jateamento, não mancha ao toque dos dedos,

porém ainda caro, é Italiano o processo.

Aclive Quando o terreno se apresenta em subida em relação à rua; ladeira, vista de baixo para cima.

ACM Designa alumínio composto ver “alucobond”.

Aço-carbono Liga de aço e carbono que resulta num material leve e de grande resistência.

Aço-inoxidável Aço resistente à oxidação, independentemente das temperaturas, e resistente também à corrosão por agentes químicos.

Acústica A parte da física das construções que trata do projeto e construção de recintos com certas características, como ausência de eco e de reverberação, de modo a permitir a audição distinta dos sons produzidos ou propagados e a

assegurar a isolação dos mesmos em relação aos ruídos externos, e vice-versa.

Adam Estilo iniciado com o arquiteto inglês Robert Adam, que teve grande influência nas construções do colonial americano dos séculos XVIII e XIX. As casas desse estilo são altas, com detalhes leves e pórticos elaborados a partir de elementos da arquitetura clássica. A sua maior marca é a luneta, espécie de abóbada feita de vidro sobre a porta principal.

Adega Também conhecida como cave. A palavra, provavelmente, tem origem no termo francês cave: lugar especial da casa, em geral no subsolo, onde se guardavam o vinhos e os azeites. A adega precisa de ter condições climáticas controladas, para melhor conservar os vinhos e outras garrafas de bebidas, em condições adequadas de temperatura e umidade.

Adobo (ou Adobe) Tijolo cru ou paralelepípedo feito com uma mistura de barro cru, areia em pequena quantidade, estrume e fibra vegetal ou ainda crina de animais. Possui em geral grandes dimensões e é seco à sombra e, depois, ao sol, que difere do tijolo por não ser cozido ao forno. Deve ser revestido com massa de cal e areia e podem ser argamassados com barro. O termo adobe vem do árabe attobi e designa, também, seixos rolados dos leitos de rios.

Adoçar Nivelar, aplainar, desbastar saliências ou alisar e aplainar madeiras.

Adro Pátio externo descoberto fronteiriço às igrejas, antigamente cercado ou murado; pode ser plano ou escalonado.

Adsorção Processo que consiste na adesão de um líquido ou na condensação de um gás sobre uma superfície sólida, em forma de tênue camada molecular. Difere da absorção por ser um fenômeno de superfície, enquanto aquela é um

fenômeno de massa.

Adução Parte do abastecimento de água que compreende o transporte da mesma desde o local de captação até o de

consumo.

Aduela Parte de arremate dos vãos de portas ou janelas que guarnece o vão , e recebe as dobradiças, composto de 2 ombreiras e uma padieira, e nela se fixam as guarnições ou alisares, também pode se chamar assim a pedra em forma de cunha, que se emprega na construção de arcos e abóbadas de cantaria (pedra).Outra definição antiga era o nome dado à superfície, tanto interna como externa, da abóbada (a interna nada mais seria do que o intradorso). Depois a designação estendeu-se aos elementos constitutivos do arco da abóbada. É o nome que se dá, então, às pedras ou tijolos em forma de cunha que entram na composição de superfícies curvas de proteção. É,

também, a face interior da ombreira, voltada para o vão da porta ou janela.

Afastamento (ou Recuo) Refere-se às distâncias entre as faces da construção e os limites do lote ou terreno.

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Aglomerado (ou Contraplacado) Placa prensada, composta de serragem compactada com cola ou resina e arrematada com duas lâminas de madeira.

Agregado É o material mineral (areia, brita, etc.) ou industrial que entra na preparação do concreto.

Agregado leve É o material mineral composto por argila expandida, e de peso específico menor que o da água ( flutua ).Também conhecido pelo nome do fabricante VERMICULITA ou CINASITA no Brasil.

Agrimensura É a Medição de superfície dos terrenos na qual o arquiteto se baseia para executar seu trabalho.

Água do telhado Cada uma das superfícies inclinadas da cobertura, que principia no espigão horizontal (cumeeira) e segue até à beirada.

Água-furtada Vão entre as tesouras do telhado. Ângulo do telhado por onde correm as água pluviais. Quando provido de janelas, também recebe o nome de mansarda. Sótão com janelas que se abrem sobre as águas do telhado.

Água-mestra Nos telhados retangulares de quatro águas, é o nome que se dá às duas águas de forma trapezoidal. As duas águas triangulares chamam-se tacaniças.

Alambrado A cerca feita com fios de arame que delimita um terreno.

Alçapão Portinhola no piso ou no forro que dá acesso a caves ou sótãos.

Alçar Levantar a parede, construir.

Alcova Quarto pequeno de dormir, sem aberturas para o exterior, que faz comunicação com ante-salas.

Aldrava (ou Aldraba) Tranca de ferro para escorar portas ou janelas; pequena tranqueta com dispositivo que permite que a porta possa ser aberta pelo lado de fora. Também argola que fica do lado de fora da porta e serve de instrumento para bater à porta.

Alfaia Objetos, tais como paramentos, adornos e enfeites, que completam a decoração de uma casa.

Alicerce Maciço de alvenaria enterrado que recebe a carga das paredes da construção. Antiga regra prática estabelece que o alicerce equivale à sexta parte da altura da parede sustentada, com largura igual ao dobro da espessura dessas paredes. Ver Fundação.

AlinhamentoLinha projetada ou alocada para marcar limite.

Alisar Revestimentos das paredes, ombreiras e folhas de janelas. Guarnição de madeira da parte interna das portas e

janelas. Régua fixa na parede, para proteção, na altura do encosto das cadeiras. Ver Guarnição.

Alma Nome da parte correspondente à altura dos perfis metálicos. A parte superior é o banzo ou mesa.

Almofada Na marcenaria e carpintaria, peça com saliência sobreposta à superfície podendo possuir também

reentrâncias.

Alpendre Cobertura suspensa por si só ou apoiada em colunas sobre portas ou vãos. Geralmente, fica localizada na entrada da casa. Aos alpendres maiores dá-se o nome de varanda.

Alteração de limites Em dir. penal - Crime de usurpação, que consiste na supressão ou deslocação de tapume, marco ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para o agente apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa

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imóvel alheia (Cód. Pen., art. 161 ).

Alto-relevo Saliência criada e definida numa superfície plana.

Alucobond ACM ou outra denominação terminando em bond, dependendo do fabricante, é composta por chapa que tem acabamento de películas de alumínio com resina formando um sanduíche para revestimento de ambientes internos ou externos. É aplicada em cortes modulados pelo arquiteto sobre perfis de alumínio tipo de esquadria, previamente colocada

na fachada. Seu custo é considerado em U$.

Alvará de construção Documento emitido pela autoridade municipal onde a construção está localizada, que licencia a execução da obra, para sua obtenção existem uma série de exigências a serem cumpridas, como entrega de jogo de plantas devidamente assinadas pelos PREO e proprietário.

Alvenaria Conjunto de pedras, de tijolos ou de blocos - agregado ou unido com argamassa ou não - que forma paredes, muros e alicerces. Quando esse conjunto sustenta a casa, ele chama-se alvenaria estrutural. O próprio trabalho do pedreiro.

Amarração Última fiada posta num painel de alvenaria ou blocos, feita pelo pedreiro, os blocos são dispostos em geral diagonalmente e prensando a massa, hoje esta técnica tem sido dispensada. A maneira de dispor dos materiais de construção de modo a formarem um conjunto coeso e estável. JUNTA AMARRAÇÃO. É o tipo de colocação de tijolos em que um trava o deslocamento do outro. Existem alguns tipos, como a junta amarração simples, a junta amarração francesa

etc .

Amianto Tem origem num mineral chamado asbesto e é composto por filamentos delicados, flexíveis e incombustíveis. É usado na construção de refratários e na composição do fibrocimento, seu pó é extremamente tóxico e

nocivo.

Anaeróbica Tipo de processo utilizando como principal eliminador de matéria orgânica as bactérias naturais mediante injeção de ar e mistura mecânica.

Andaime Equipamento em forma de plataforma usada para alcançar pavimentos superiores das construções e executar serviços em diversos níveis acima do piso.

Anfiteatro Espaço teatral com palco central ou espectadores também à esquerda e a direita.

Anodização Tratamento químico no alumínio que lhe confere aparência fosca e cores variadas.

Ante-projeto

Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para desenvolver um projeto.

Ante-sala Aposento que antecede uma sala.

Apicoado Superfície submetida a desbastamento do qual resulta uma textura rugosa, anti-derrapante. Normalmente feito em pedras como granitos e mármores. Suja mais que o flameado.

Aplique Ornamento. Enfeite fixado em paredes ou muros.

Aprumar Acertar a verticalidade de paredes , colunas  ou esquadrias por meio do chamado fio de  prumo.

Aquecimento central Sistema provido de resistências elétricas ou de serpentinas (se o aquecimento for feito a gás) que centraliza o aquecimento da água de todas as torneiras de uma casa.

Arara Móvel para uso em lojas de roupas em geral constituídas por tubos metálicos.

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Arcada Sucessão de arcos.

Arco Semi-circunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóbadas.

Arenito Rocha composta de pequenos grãos de quartzo, calcário ou feldspato, usada em pisos externos. Nos pisos internos, o arenito normalmente recebe polimento e rejunte de granilite.

Área de uso comum É a área que pode ser utilizada em comum por todos os proprietários do prédio ou condomínio, sendo livre o acesso e o uso, de forma comunitária. exemplo: portaria , corredores etc.

Área útil É a área individual. É a soma das áreas dos pisos do imóvel, sem contar as paredes, ou seja, restrita aos limites. Também é conhecida como área de “vassoura “.

Área privativa É a área do imóvel da qual o proprietário tem total domínio. É composta pela superfície limitada da linha que contorna externamente as paredes das dependências (cobertas ou descobertas) de uso privativo e exclusivo do proprietário.

Argamassa Mistura de materiais inertes (areia) com materiais aglomerantes (cimento e/ou cal) e água, usada para unir ou revestir pedras, tijolos ou blocos, que forma conjuntos de alvenaria. Ex.: argamassa de cal (cal+areia+água). A argamassa magra ou mole é a mistura com menor quantidade de aglomerante (cal e/ou cimento), responsável pela aglutinação. Já a argamassa rica tem o aglomerante em abundância.

Argila expandida É o agregado mineral leve, com peso específico menor que o da água ( flutua ).Conhecida pelo nome do fabricante VERMICULITA ou CINASITA no Brasil.

Armadura estrutural Conjunto de ferros que ficam dentro do concreto e dão rigidez à obra, isto é à peça depois que o concreto atinge sua resistência aos 28 dias, permanecendo escorada a obra obedecendo a regras bem

definidas de desforma.

Arquiteto Profissional que idealiza e projeta uma construção. Possui a arte da composição, o conhecimento dos materiais e suas técnicas e a experiência na execução de obras.

Arquitetura Arte de compor e construir edifícios para qualquer finalidade, tendo em vista o conforto humano, a realidade social e o sentido plástico da época em que se vive ou que se quer copiar. Uma das artes mais antigas. Escritos medievais são ilustrados com Deus segurando compasso e esquadro, uma alusão ao arquiteto do universo.

Arquitrave Viga de sustentação ou verga principal que se apoia, em suas extremidades, em colunas ou pilares. Caracteriza o sistema arquitravado de envasaduras, cujas vergas são planas e horizontais. É a primeira parte do

entablamento, ficando entre os capitéis das colunas e o friso.

Arquivolta Moldura que acompanha o desenvolvimento de um arco.

Arranque O início da formação da curvatura de um arco ou abóbada sobre a imposta. O mesmo que nascença. O

termo também designa o trecho da armação de ferro que serve de espera para dar continuidade na armação de pilares.

Arrasamento A cota de arrasamento é chamado assim o nível adotado para corte da cabeça de estacas,

fundações.

Arrimar Apoiar, encostar, escorar.

Arremate Finalizar um serviço na fase de acabamento da obra.

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ArruamentoÉ o ato de fazer ruas dando-lhes alinhamento, galerias e demais benfeitorias contidas no projeto de um loteamento.

Art (CREA) A ART assim denomina-se a anotação de responsabilidade técnica que deve ser feita para cada obra, mediante o pagamento de taxa tabelada pelo CREA da Região, cada tipo de projeto obriga a retirada de uma ART distinta e

o profissional tem que ser cadastrado no CREA da sua região.

Art Déco Movimento que atinge o seu apogeu entre os anos 20 e 40. Surge em oposição aos excessos do Art Nouveau e marca a arquitetura com linhas geométricas e tons pastel. O movimento concilia a produção industrial e as artes, influenciando os primeiros trabalhos do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. Ele tornou ainda mais despojadas as formas desse estilo, criando as bases da arquitetura funcional ou moderna. Os projetos enfatizam vãos e grandes espaços envidraçados. As colunas, antes ornamentadas, agora assumem função estrutural e passam a ser denominadas pilotis.

Art Nouveau A Arte Nova refere-se ao estilo arquitetônico e de arte decorativa que marcou o final do século XIX e o começo do XX. Muitos dos seus elementos retomam o Rococó e o Gótico. Assim, os edifícios mostram ornatos como ninfas com flores nos cabelos. Na Europa, misturou-se a elementos regionais, ganhando diversas versões. A primeira construção art nouveau foi projetada pelo arquiteto belga Victor Horta, em 1892, em Bruxelas. Mais tarde, o metro de Paris (França), recebeu portões projetados por Hector Guimard, que traziam formas sinuosas. Antonio Gaudi, um dos mais brilhantes arquitetos espanhóis, foi buscar inspiração às tradições medievais do seu país para erguer obras dentro do novo estilo. Em Barcelona, projetou a Sagrada Família, catedral que começou a ser construída em 1883, com torres góticas e adornos barrocos. O estilo art nouveau começou a perder força pouco antes da Primeira Guerra Mundial (1914-18).

As-Build = Como Construído É o termo utilizado para indicar um projeto que teve lançado nele todas as modificações durante a construção ou reforma, principalmente útil em instalações. Somos favoráveis à utilização do

segundo termo em português.

Asa O mesmo que ala. O lado ou flanco de uma construção; cada uma das folhas de uma dobradiça.

Asna A armação de madeira que sustenta o telhado. O mesmo que tesoura.

Assentar Colocar e ajustar tijolos, blocos, esquadrias, pisos, pastilhas e outros acabamentos.

Aterramento Colocação de hastes de cobre enterradas de acordo com técnica própria para se obter um ponto de

terra dito neutro ou sem carga que é ligado ao quadro ou equipamento.

Aterro Colocação de terra ou entulho para nivelar uma superfície irregular.

Atravessadouros particulares São as passagens que existem através de propriedades agrárias, também particulares, que não se dirigem a fontes, pontes, ou lugares públicos privados de outra serventia. Não constituem servidão.

Átrio Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém descoberto. Hoje o termo identifica um pátio de entrada de uma habitação.

AutoCAD Software que facilita a confecção de plantas e croquis, oferecendo ferramentas essenciais para realizar

projetos em computador. Fabricado pela Autodesk.

Azulejo Ladrilho. Placa de cerâmica podendo ser polida e vidrada de diversas cores. A origem do azulejo remonta aos povos babilônicos. Com os árabes, os azulejos ganharam maior difusão, marcando fortemente a arquitetura moura na Península Ibérica. Originalmente, os azulejos apresentavam relevos, característica que ainda sobrevive até hoje.

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BBaguete A moldura simples, de seção reduzida, cujo perfil, em geral, é de um arco de círculo, em madeira, plástico ou

metal, usado em aplicações ornamentais, arremates, fixação de vidros etc.

Baixo-relevo Trabalho de escultura em que as figuras sobressaem muito pouco em relação à superfície que lhes serve de fundo.

Balanço Saliência ou corpo que se projeta para além da prumada de uma construção, sem estrutura de sustentação aparente.

Balaústre Pequena coluna ou pilar em metal, madeira, pedra ou alvenaria que, alinhada lado a lado, sustenta corrimãos e guarda-corpos. Tem origem no latim balaustium, nome da flor de romã, cuja forma inspirou os primeiros balaústres.

Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É protegido com grades ou peitoril.

Banco Nacional da Habitação ( BNH ) No Brasil o Banco Nacional da Habitação, por determinação do artigo 17 da Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, é quem comanda e coordena a execução da política habitacional. A sua atuação é orientada pelo Conselho Monetário Nacional, com fiscalização exercida pelo Banco Central.

Baldrame Designação genérica dos alicerces de alvenaria. Conjunto de vigas de concreto armado que corre sobre qualquer tipo de fundação. Peças de madeira que se apoiam nos alicerces de alvenaria e que recebem o vigamento do soalho.

Bandeira Caixilho fixo ou móvel, situado na parte superior de portas e janelas. Pode ser fixo ou móvel, favorecendo a iluminação e a ventilação dos ambientes.

Bangalô Do inglês bungalow, designa as casa de campo construídas na Índia, térreas e com grandes varandas cobertas.

Banner Termo que significa elemento de propaganda ou letreiro.

Banzo Viga onde engastam-se os degraus das escadas, tanto fixas como móveis; nas vigas T ou duplo T, é o nome das

abas normais à alma, também chamamos mesa nesse caso do perfil.

Barrado Lambris, revestimento colocado nas partes inferiores das paredes.

Barracão Abrigo ou telheiro, ou casa provisória, geralmente de madeira, para guardar utensílios ou depositar

materiais de construção, num canteiro de obras; barraca.

Barra anti-pânico Ferragem que permite abertura rápida de portas para saídas de emergência.

Barroco Estilo marcado pelo excesso de detalhes e de rebuscamentos. Historicamente, foi uma reação à austeridade do período artístico anterior, o Clássico. Na arquitetura, introduziu novas concepções de espaço, de tempo e, principalmente, de movimento. Assim, as construções exibem um vasto número de ornatos, apliques e pingentes que parecem flutuar em fachadas e paredes. Trazido pelos portugueses, o Barroco ganhou diferentes feições no Brasil. Enquanto as construções da Bahia copiaram o modelo europeu, as obras de Minas Gerais do século XVIII apresentam soluções formais simplificadas, inéditas, originais.

Barrote Ou Granzepe estreita peça de madeira, chumbada com massa na laje, que permite fixar através de pregos o piso de tábuas corridas. Tem a seção trapezoidal com a base maior  posicionada no piso mede 3 a 5 centímetros de largura e de 2.5 a 3.5 centímetros de altura.

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Basalto Rocha muito dura, de grão fino e cor escura, usada na pavimentação de estradas e na construção.

Basculante A peça que leva esse nome devido ao sistema empregado em portas e janelas, onde as peças giram em torno de um eixo até atingir a posição perpendicular em relação ao batente ou à esquadria, abrindo vãos para ventilação.

Bay-Window Janela de três faces, instalada no nível térreo, projetada para fora do prumo da construção. 

Batente Rebaixo onde a porta ou a janela encaixam-se ao fechar. A folha que fecha primeiro, na portas ou janela.

BDI - Beneficio de Despesas Indiretas É o índice utilizado pelo construtor para ter a remuneração

pelo serviço executado.

Beiral Prolongamento do telhado para além da parede externa, protegendo-a da ação das chuvas. As telhas dos beirais

podem ser sustentadas por mãos-francesas e fixadas por arames de cobre.

Benfeitorias São as obras ou despesas que se fazem num imóvel visando a conservação, a melhoria ou simplesmente, o embelezamento, tornando-o mais agradável. Classificadas em: necessárias: para conservar ou evitar a deterioração (reforço das fundações); úteis ou proveitosas: aumentam ou facilitam o uso da coisa (construção de garagem); voluptuárias: as que não aumentam o uso habitual, sejam ou não de grande valor (piso em mármore, piscina).

Betão (Portugal) Mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece ou ganha pega com o tempo. concreto aparente é aquele que não recebe revestimentos. concreto armado: na sua massa dispõem-se armaduras de aço chamados de vergalhões  para aumentar a resistência. concreto ciclópico tem pedras aparentes e de volume avantajado e de formas irregulares. concreto celular é uma variável que substitui a pedra britada por microcélulas de ar obtidas por uma betonagem adequada, conferindo-lhe grande leveza e a aparência de espuma, servindo para enchimentos.

Betoneira Máquina que prepara o betão ou concreto ou mistura as argamassas.

Bica corrida Assim chamada determinada granulometria de material oriundo de brita, conjunto de pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra, sem graduação definida, obtido diretamente do britador, sem separação por peneiração.

Bit Detalhe de aresta em pedras com reentrância 1x1 cm na face externa ou que fica a vista. Não confundir com “rincão” que seria a reentrância na face interna ou que fica colada.

Bizotado Vidro que recebe corte em forma  de bisel nas arestas não confundir com lapidação ou lapidado cuja

dimensão é menor e serve para dar arremate nas arestas. 

Bloco Designa edifícios que constituem um só conjunto construído.

Bloco cerâmico Ou Tijolo de Barro elemento de vedação com medida-padrão. Pode ter função estrutural ou não, tem como fim a execução das paredes.

Bloco de concreto Elemento de dimensões padronizadas. Tem função estrutural ou decorativa, sua qualidade geralmente é melhor que o de cerâmica ou barro.

Bloco de gesso Elemento de gesso vazado medindo 70x50x7,5 cm macho x fêmea, assentado para executar

paredes com acabamento final para pintura.

Bloco de vidro Elemento de vedação que ajuda a iluminar o ambiente, é empregado com uso de vergalhões intercalados na massa para dar estrutura e segurança na parede.

Bloco sílico-calcário Mistura de areia silicosa e cal virgem. Tem função estrutural.

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Bloquete ou bloket Elementos pré-moldados de concreto altura de 6 e 8 cm com formato de 16 faces ( ou menos ) de encaixe utilizável em pavimentação intertravada sobre colchão de pedra, pedrisco e areia, cada fabricante dá um nome.

Bocel Moldura estreita, em meia-cana, que circunda a parte inferior da coluna. Nos degraus das escadas, é a parte do

piso que sobressai além da prumada do espelho, formando um dente.

Boiler Equipamento e local em que a água de um sistema de aquecimento central é represada e mantida em

determinada temperatura.

Boiserie Do francês designa entalhe ou moldura de madeira que enfeita portas ou móveis.

Boleado Acabamento abaulado ou torneado no contorno da superfície de madeira, pedra, plástico ou metal. Quando o boleio completa 180 graus chamamos de 1/2 cana.

Bolsa Extremidade de diâmetro maior nos tubos ou manilhas, que serve de encaixe da extremidade de outro tubo.

Boqueta Designa qualquer abertura em paredes divisórias para passagem de objetos ou atendimento, podendo possuir esquadria ou vidro e possuir chapim, chama-se “passa prato” em lojas alimentícias.

Borracha de Nível Tubo plástico transparente que cheio de água permite tomar o mesmo nível em diversos

pontos da obra à distancia.

Bow-Window Janela semicircular que se projeta para fora das paredes.

Bomba Equipamento que aspira um fluido ou material sólido pulverizado por meio de uma boca de aspiração e o expulsa por meio de outra boca, de impulsão, permitindo o transporte do lugar onde se acha até outro, onde deve ser

despejado.

Bomba aspirante Tipo de bomba que trabalha de modo que a altura de elevação é ganha unicamente durante a

fase de aspiração.

Bomba centrífuga Tipo de bomba em que a roda de pás gira e provoca a aceleração radial centrífuga do fluido

ou material sólido.

Boneca Elemento construtivo vertical de dimensões reduzidas, para criar complemento Arquitetônico ou afastar por exemplo uma porta ou janela de um canto. É também a saliência de alvenaria onde é fixado o marco ou grade de portas e

de janelas. O mesmo que espaleta.

Bota Fora O Bota Fora é o material proveniente de escavação a ser retirado, requer licenças do IBAMA E FEEMA

(Brasil), além de cadastro obrigatório da empreiteira naqueles órgãos, para poder se desfazer desse material.

Botaréu Pilastra reforçada, construída por fora das paredes externas, para absorver o empuxo da cobertura do edifício.

Braçadeira Peça metálica que, normalmente, segura as vigas ou tesouras do madeiramento. Também fixa peças, como tubos, em paredes.

Brita (Pedra britada) Pedra fragmentada. Fragmentos de pedra de dimensões padronizadas usados na concretagem. Dependendo de seu diâmetro máximo, é classificada de 0 a 4, da menor para a maior.

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Brita corrida O mesmo que brita.

Brise Do francês brise-soleil; quebra-sol produzido com peças de madeira, concreto, plástico ou metal, disposto vertical ou horizontalmente diante das fachadas ou muros para atenuar ou impedir a ação direta do sol, sem perder a ventilação

Broca Ver Estaca broca. Também designa um inseto que corrói a madeira.

Broxa Pincel grande usado na caiação das paredes.

BTU Abreviatura da expressão inglesa British Thermal Unit (unidade térmica inglesa), é a unidade definida como a quantidade de calor necessária para aquecer uma libra de água de 1º Fahrenheit em ou próximo de seu ponto de máxima

densidade, ou seja, 39,1ºF. Eqüivale a 0,252kcal (quilocalorias).

Bueiro Conjunto de caixa e tampa grelhada, abertura por onde escoam as águas pluviais das sarjetas e ruas chamado boca-de-lobo.

Bundoril Peça geralmente de madeira que serve de acento em shoppings e praças.

CCabochão Peça em forma de losango que dá acabamento a pisos feitos com pedras, cerâmicas ou azulejos.

Cachorro Peça em pedra ou madeira, em balanço, que dá sustentação aos beirais e ao piso de sacadas ou balcões.

Caderno de encargos É o conjunto de especificações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle dos serviços e obras .

Caiar Pintar com cal diluída em água, requer preparo antecipado.

Caibro Peça de madeira , geralmente de seção próxima ao quadrado, que junto com outras sustenta as ripas de telhados ou de assoalhos ( Brasil ) e  soalhos ( PT ). Nos telhados, o caibro assenta nas cumeeiras, nas terças e nos frechais. No piso, apoia-se nos barrotes.

Caixa-d'água Depósito de água confeccionado em materiais como concreto armado, fibrocimento, aço ou plástico.

Caixa de escada Espaço, em sentido vertical, destinado à escada.

Caixa de fogo ( ou câmara de combustão ) Seção da lareira que vai do piso até a garganta; é constituída do piso, paredes (verticais e inclinadas), boca e dente. É nela em que se acende o fogo que projeta calor para o ambiente e onde é produzida a fumaça que enche a câmara após atravessar a garganta, elevando-se pelo conduto da

chaminé.

Caixa de gordura Caixa para retenção de gorduras, instalada após o sifão, na canalização de esgoto da pia da

cozinha.

Caixa de inspeção Caixa enterrada nos pontos de mudança de direção de uma canalização de esgotos ou águas pluviais, ou em determinados pontos ao longo de trechos intensos da mesma, que permite o acesso para limpeza e

inspeção. O mesmo que poço de visita. 

Caixa de passagem Une tubulações diversas elétricas ou hidráulicas,

Caixa de rolamentoParte do logradouro destinada ao trânsito de veículos.

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Caixilharia Designação do conjunto de caixilhos.

Caixilho Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas.

Cal Material indispensável à preparação das argamassas. É obtida a partir do aquecimento da pedra calcária a temperaturas próximas dos 1000 graus Celsius, processo que resulta no aparecimento do monóxido de cálcio (CaO) e ganha o nome de cal virgem.

Calafate Chamada assim a limpeza grossa final de obra para entrega.

Calafetar Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra em diversos materiais,  e é executada após a

raspagem de pisos de madeira pelo "calafate" com aplicação de pó de serragem fina e cola,  resina ou verniz poliuretano.

Calcetar Executar o assentamento de pedras nas calçadas sobre base de cimento e areia a seco, o termo está ligado

a mosaico português ou pedra portuguesa que é executada pelo calceteiro. 

Cálculo estrutural Cálculo que estabelece a dimensão e a capacidade de sustentação dos elementos básicos de uma estrutura, podendo ser esta de concreto armado, de estrutura metálica, de madeira ou de outros materiais com pedra

ou blocos.

Calefação Qualquer sistema de aquecimento para interiores.

Calha Canal. Duto de alumínio, ferro galvanizado, cobre, PVC , latão , fibrocimento ou concreto que recebe as águas das chuvas e as leva aos condutores verticais.

Camara de fumaça ( ou de fumo ) Parte da lareira que serve de transição entre a caixa de fogo e a chaminé, encerrando a fumaça errante que passa pela garganta e ainda não tem direção certa, sofrendo os efeitos da corrente de ar descendente para depois encaminhar-se pelo conduto até atingir o ponto culminante deste e espalhar-se pela atmosfera. Internamente, tem a forma de um funil invertido, e nela se encontram o registro (para regulagem da tiragem) e a estante de fumaça (para aspirar e reter o ar resultante da corrente descendente enquanto sobe a fumaça

vinda da caixa de fogo, atravessando a garganta).

Cambota Molde de madeira usado na confecção dos arcos e que entra na composição dos arcos simples. Também é a peça de madeira com meia volta com que se armam os tetos de estuque, nos vértices; ou outra, em arco, que assenta

horizontalmente no alto dos nichos, nos altares sobre a qual (várias vezes repetida) pousa o sobrecéu.

Camurçar Processo de preparo ou acabamento na massa de revestimento com o uso de uma pedaço de esponja ou espuma também chamada de camurça, que deixa a superfície áspera e preparada para receber cola para o material de acabamento final.

Candela ( cd ) Unidade de intensidade luminosa.

Canalizador Profissional que executa o projeto hidráulico do engenheiro.

Cantaria Pedra de cantaria é a pedra esquadrejada cantos formando esquadro 90 graus usada para edificar, construir muros ou casas.

Chama-se "falsa cantaria" à disposição de pedras que funcionam apenas como revestimento.

Canteiro de obra Local da construção onde se armazenam os materiais (cimento, ferro, madeira, etc.) e se realizam os serviços auxiliares durante a obra (preparação da argamassa, dobragem de ferro, etc.)

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Cantoneira Peça em forma de L que remata quinas ou ângulos de paredes. Também serve de apoio a pequenas prateleiras.

Capa Demão de tinta. Camada de concreto aplicada sobre a pedra que impermeabiliza a superfície.

Capialçado Adjetivo empregado para designar os vãos cujos sobre-arcos têm as faces inferiores inclinadas.

Capitel Parte superior, em geral esculpida, de uma coluna. Alguns capitéis são simples, pouco ornamentados, a exemplo dos dóricos. Outros, como os jónicos, são arrematados com volutas.

Casa 1. Edifício de um ou poucos andares, destinado, geralmente, a habitação; morada, vivenda, moradia, residência, habitação. [Aum.: casão, casarão, casaréu; dim.: casinha, casita, casucha, casebre, casinhola, casinholo, casinhota, casinhoto, podendo as cinco últimas formas ter caráter depreciativo.]2. Cada uma das divisões de uma habitação; dependência, quarto, sala.3. Local destinado a reuniões ou até à moradia de certos grupos de pessoas. Estabelecimento, firma, empresa.

Casa de habitação É aquela em que alguém habitualmente reside ou tem o seu lar, provido das coisas necessárias ao uso doméstico. Casa de morada; domicílio.

Casa habitada É toda aquela que tem morador certo e permanente, embora ausente, ocasionalmente. Casa ocupada por uma ou mais pessoas.

Cargas Acidentais Chamamos assim todas as cargas que podem atuar sobre a estrutura de edificações em

função do seu uso (pessoas, móveis, veículos e materiais diversos. 

Cargas Permanentes Chamamos assim o peso de todos os elementos construtivos fixos e instalações

permanentes (revestimentos, pisos, enchimentos, concretos, paredes divisórias e outras).

CaramanchãoArmação de madeira, como um pergolado, sustentada por pontaletes e coberta por vegetação.

Carpete de Madeira Conjunto de pranchas de madeira ou laminado, em forma de tábuas, que são encaixadas

e/ou coladas ao contrapiso.

Carpinteiro Profissional que trabalha o madeiramento de uma obra, como formas e escoramentos.

Cascalho Lasca de pedra.

Caulino ou caulim Argila branca, rica em carbonato de cálcio, base de extração de cal.

Cava Pequeno espaço situado entre o solo e o primeiro pavimento de uma casa.

Cavilha Peça de fixação que serve para manter juntas as peças de madeira, as estruturas de alvenaria, etc. Tem formato cilíndrico-cónico, com uma cabeça numa das extremidades e uma abertura na outra, onde se encaixa a chaveta - um tipo de trava -, que completa a junção.

Celotex Material isolante, não ressonante, fabricado com serragem ou bagaço de cana de açúcar, fortemente

prensado ou comprimido em forma de placas utilizando resinas na colagem.

Cepilho Pequena plaina usada pelo carpinteiro para alisar a madeira.

Cepo Tronco de madeira. 

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Cerâmica Arte de fabricação de objetos de argila cozida, tais como tijolos, telhas e vasos. Também refere-se às lajotas usadas em pisos ou como revestimento de paredes.

Cerca Viva Sebe viva; arbustos plantados para formar um elemento de vedação e fechamento.

Cerne Parte interna dos troncos das árvores, da qual se tira a madeira realmente utilizável tanto na marcenaria quanto

na carpintaria.

Chalé Do francês chalet. Casa de campo de madeira com telhados em duas águas, bem inclinados, que avançam sobre

a fachada.

Chaminé Duto de metal ou de alvenaria que conduz o fumo da lareira e do fogão para o exterior da casa.

Chanfrar Cortar em diagonal os ângulos retos de uma peça.

Chapéu Coroamento do muro ou da chaminé com uma ou duas águas.

Chapim Peça que arremata  paredes ou vãos em geral de topo.

Chapiscar Lançar argamassa de cimento e areia grossa (proporção geralmente 1:3) contra a superfície para torná-la áspera e facilitar a aderência da primeira camada de argamassa.

Chumbar Fixar com cimento, ou argamassa.

Chodopac Designa um determinado tipo de vidro ainda importado no Brasil em geral opaco e em cores sendo aplicado colado em paredes como acabamento, seu custo é elevado.

Cimalha A parte superior da cornija. Saliência ou arremate na parte mais alta da parede, onde assentam os beirais do

telhado. 

Cimbre A armação de madeira que serve de molde para a construção do arco ou da abóbada; o mesmo que cambota

e bica.

Cimeira A viga ou trave colocada no ponto mais alto do telhado.

Cimentado a laser Acabamento obtido com uso de máquina que torna o cimentado nivelado, uniforme e espelhado em grandes áreas em geral para estacionamentos ou fábricas. Existem empresas que possuem esse

equipamento e pessoal especializado sub-empreitado.

Cimento Aglomerante obtido a partir do cozimento de calcários naturais ou artificiais. Misturado com água, forma um composto que endurece em contato com o ar. É usado com a cal e a areia na composição das argamassas. O cimento de uso mais frequente hoje é o Portland, cujas características são resistência e solidificação em tempo curto. Desenvolvido em 1824, por um fabricante inglês de cal, ganhou esse nome porque a sua coloração era semelhante à da terra de Portland. Outros tipos surgem na mistura desse cimento com diversos compostos ou elementos, como o cimento com pó de mármore, que dá uma cor esbranquiçada ao material.

Cimento ARI Aglomerante especial de Alta Resistência Inicial.

Cimento Amianto Material composto de cimento Portland e fibras de amianto, com alta resistência à tração e à compressão, elevado poder isolante do calor e do som, alta resistência aos ácidos comuns, sendo imputrescível,

incombustível e impermeável. Porém o seu pó é altamente cancerígeno.

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Cinasita Ver agregado leve, mineral composto por argila expandida outro fabricante VERMICULITA no Brasil.

Cinta ou Cintamento Faixa, geralmente metálica, usada para envolver construções de alvenaria com a função de evitar possíveis desagregamentos. Cinta de amarração é o nome que se dá à sucessão de vigas situadas nas paredes

perimetrais das construções visando tornar mais solidárias entre si as paredes concorrentes.

Cinzel Ferramenta manual de corte a martelo usada para gravar o metal ou esculpir a pedra.

Cisterna Reservatório de água situado abaixo de nível do solo.

Clapboard Siding Um tipo de revestimento externo para paredes, feito com tábuas sobrepostas de madeira,

característico do Early American, estilo dos colonizadores dos EUA.

Clarabóia Abertura no teto da construção, fechada por caixilho com vidro ou outro material transparente, criada para levar iluminação e/ou ventilação naturais aos ambientes em geral sem janelas.

Clássico Relativo à arte e à cultura dos antigos povos gregos e romanos. Período marcado por construções de planta retangular, colunas e frontões. Essas formas, inicialmente presentes nos templos, passaram a repetir-se nas casas, de maneira mais sóbria, e nas fachadas pouco ornamentadas. Adjetivo para tudo o que se torna modelo ou padrão em arquitetura.

Closet Palavra inglesa; pequeno cômodo usado como quarto de vestir.

Código de obras Conjunto de leis e posturas municipais que controla o uso do solo urbano.

Coeficiente de Absorção Sonora (NRC) Resultado da divisão entre a soma da energia sonora absorvida pelo material ou sistema e a energia sonora transmitida através do mesmo pela energia sonora incidente em sua face exposta. Este número varia entre 0 e 100, expressando o percentual de energia sonora absorvida/transmitida

pelo material, e representa a média aritmética dos valores obtidos nas freqüências de 250, 500, 1.000 e 2.000Hz.

Coeficiente de Condutividade Térmica (K) Indica a quantidade de calor (W) que, em uma hora (h), atravessa um metro quadrado de camada de material com um metro de espessura, em estado contínuo de

aquecimento, sendo a diferença de temperatura entre as superfícies de 1ºC.

Coeficiente de Isolamento Acústico (CAC) Valor expresso em decibéis (dB) que indica a

quantidade de energia sonora retida pelo material ou sistema, ou seja, que não é transmitida para o ambiente adjacente

Coeficiente de Sombreamento Índice de energia solar que é admitida pelo vidro por radiação, estabelecido pela relação entre o ganho de calor solar através de um determinado vidro, sob condições ambientais específicas, e o ganho de calor solar através do vidro monolítico incolor de 3mm de espessura (padrão Ashrae) nas

mesmas condições ambientais.

Cobertura Conjunto de madeiramentos e de telhas que serve de proteção à casa.

Coletor de Energia Solar Placa com células foto voltaicas que capta a energia solar e a transforma em

eletricidade ou energia térmica.

Colonial Tipo de arquitetura praticada nos países que foram colônias em Portugal. Assim, as influências portuguesas estão presentes já nas primeiras construções brasileiras e as espanholas marcam alguns países da América do Sul, Central e do Norte. Os ingleses deixaram a sua herança na América do Norte. Já elementos da arquitetura holandesa e francesa aparecem na América Central, sobretudo na região das Caraíbas.

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Colonial Americano Colonizadores espanhóis, franceses, holandeses e ingleses marcaram a arquitetura americana. No sul do país, aparecem casas hispânicas, feitas em adobe e com pátios internos. Os holandeses deixaram como herança as construções de pedra e os telhados de ripas de madeira. A partir de 1700, o estilo georgiano introduz elementos renascentistas nas construções. Em seguida, o estilo Adam promove um refinamento das linhas clássicas, presente nos pórticos elaborados com colunas e lunetas. O Early Classical Revival (1770-1830) fecha o ciclo do colonial

americano com uma revista ao classicismo grego, trazendo cúpulas e frontões, sustentados por colunas dóricas e jônicas.

Colonial Brasileiro Estilo que começa a formar-se com as casas dos bandeirantes: uma só cobertura, sustentada por pilares e aberta nos lados. A partir do século XVII, em Minas Gerais, a arquitetura ganha requintes: telhados de quatro águas, janelas e portas simétricas, varandas circundando as áreas sociais. As casas são fechadas para o exterior, e sua planta interna é ampliada com saguão, quarto de hóspedes e salão de visitas. Surgem os ornamentos

talhados em pedra. Esses elementos foram adaptados às diversas regiões do país.

Coluna Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arquitetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, madeira ou metal e consta de três partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem inicialmente nas colunas dóricas e jónicas dos templos gregos. A partir da visão funcionalista do arquiteto suíço Le Corbusier, ainda na primeira metade deste século, as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de pilotis e ganharam formas limpas.

Colunata Conjunto de colunas enfileiradas de forma simétrica. 

Comunicação visual Podem ser letreiros, adesivos plásticos, toldos com logomarcas, ou similares.

Combogó Chamado também de elemento vazado, é feito de concreto ou cerâmica e limita os ambientes sem impedir a entrada de ar. Foi inventado por três engenheiros-arquitetos brasileiros, na primeira metade do século, que o batizaram

com a união de suas iniciais: Coimbra, Boeckmann e Góis.

Concreto (BR) ou Betão (Portugal) Mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece ou ganha pega com o tempo. concreto aparente é aquele que não recebe revestimentos. concreto armado: na sua massa dispõem-se armaduras de aço chamados de vergalhões  para aumentar a resistência. concreto ciclópico tem pedras aparentes e de volume avantajado e de formas irregulares. Concreto celular é uma variável que substitui a pedra britada por microcélulas de ar obtidas por uma betonagem

adequada, conferindo-lhe grande leveza e a aparência de espuma, servindo para enchimentos.

Concreto Celular Autoclavado Produto constituído de cal, cimento, areia e pó de alumínio (um agente expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de células de ar, tornando-a leve), além de água. Cortada em blocos ou painéis, que vão para uma autoclave para cura, a argamassa dá origem ao silicato de cálcio, composto com alta resistência à compressão e ao fogo e de ótimo desempenho termo acústico. Os blocos são utilizados para vedação de vãos e enchimento de lajes nervuradas, e os painéis armados para paredes ou lajes. Também são encontrados blocos-canaletas para vergas e contra-vergas. Por ser leve, o produto é indicado principalmente para

estruturas que não devem sofrer sobrecargas.

Consolidação da servidão Modo de extinção desta, pela reunião dos dois prédios, o dominante e o serviente, no domínio da mesma pessoa

Console Elemento em balanço na parede para servir de apoio às estátuas, vasos ou mesmo balcões ou sacadas.

Consultor Profissional experiente contratado para solucionar ou dar parecer sobre assunto específico exemplo

estrutura, impermeabilização.

Contra-ábside Pano de parede que une duas ábsides.

Contraforte Reforço de muro ou parede, 

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Contrafrechal Peça de madeira paralela ao frechal; quando isto acontece, diz-se que o frechal é duplo

Contramarco Quadro que serve de gabarito para fixar o caixilho 

Contrapiso Camada, com cerca de 3 a 5 centímetros de cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicação do revestimento.

Contraplacado Chapa de madeira produzida pela sobreposição de várias folhas delgadas sobrepostas e colada sob forte pressão. Tem as mesmas características da madeira em relação à elasticidade e ao peso. Apresenta, porém, maior resistência e homogeneidade, o que permite o fabrico de peças de grandes dimensões.

Contraventamento Estrutura auxiliar organizada para resistir a solicitações extemporâneas que podem surgir

nos edifícios. Sua principal função é aumentar a rigidez da construção, permitindo-a resistir à força dos ventos.

Contraverga Viga de concreto usada sob a janela para evitar a fissuração da parede.

Controle Tecnológico Controle tecnológico de concreto e aço, trata-se de ensaios de corpos de prova de

resistência.

Cordão Pequena moldura curva numa das arestas, uniforme ou em forma de cordel, usada para arremates, tais como

na junção do rodapé com os pisos de madeira, nos forros de madeira, nas esquadrias, etc.

Corian Material à base de resina clara tipo vidro usada na fabricação de louças sanitárias, decoração.

Cornija Conjunto de molduras que serve de arremate superior às obras de arquitetura. 

Corrimão Apoio para a mão colocado ao longo das escadas.

Cooperativa habitacional Formada com o intuito de construir casas populares, a serem vendidas a seus associados, podendo para tanto efetuar operações creditarias.

Corte Desenho que apresenta uma construção sem as paredes externas, deixando à mostra uma série de detalhes

como: pé-direito, divisões internas, comprimentos, escadas, ect.

Corte ou desmonte Retirada de terra para a formação de plataformas horizontais que receberão a edificação.

Utilizar essa terra para o aterro. 

Costela Régua de madeira colocada a cutelo para sustentação. Guia. 

Cota Toda e qualquer medida expressa em plantas arquitetônicas.

Cromado Metal que recebe uma camada de cromo. Elemento metálico, duro, que dá brilho semelhante ao aço inoxidável.

Croquis Primeiro esboço de um projeto arquitetônico.

Cruzeta Ornato em forma de cruz. Ferragem que reforça os encaixes de madeira dos telhados, em especial na

transferência da carga do telhado para as colunas.

CUB A Norma define os critérios de cálculo do CUB (Custo Unitário Básico), que é um indicador do custo de construção, utilizado como instrumento de reajuste para os valores monetários calculados nos Quadros da própria NBR 12.721.

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Cumeeira Parte mais alta do telhado, linha de cume , onde se encontram as superfícies inclinadas (águas). A grande viga de madeira que une os vértices da tesoura e onde se apoiam os caibros do madeiramento da cobertura. Também chamada espigão horizontal.

Cúpula Parte superior interna e externa de algumas construções. Uma curiosidade das cúpulas é o aparecimento do óculo, abertura no seu ponto mais alto que permite a entrada de luz e que, muitas vezes, conta com uma pequena edícula, chamada lanterna ou lanternim. Outra curiosidade é que, normalmente, as cúpulas são duplas, ou seja, é feita uma cúpula interna, oca, e outra externa, encarregada da proteção da construção. Ver Abóbada.

D

Declive Ladeira. Quando o terreno se apresenta em subida em relação à rua.

Deck Piso em madeira ripada, geralmente para circundar piscinas, banheiras e represamentos de água ou servir de

palco criando desnível.

Demão Cada uma das camadas de tinta ou qualquer outro líquido aplicada sobre uma superfície qualquer.

Desaterro Local de onde se retirou um volume de terra; desterro.

Descimbramento Está ligado a cimbre e significa basicamente a retirada das formas.

Desempenadeira Instrumento de pedreiro, feito em madeira, metal ou acrílico, usado para distribuir e aplainar a

massa sobre as paredes.

Desgaste Ver Abrasão.

Desvão Espaço entre as telhas e o forro dos ambientes.

Dilatação Aumento de dimensão. Aumento do volume dos corpos, principalmente a partir da ação do calor. Os projetos de engenharia e arquitetura trabalham com previsões de dilatação dos materiais e dos elementos envolvidos numa estrutura de construção. Ver Junta de dilatação.

Divisória Paredes que separam compartimentos de uma construção. Tapumes, biombos.

Domo Cúpula convexa (quando vista de baixo para cima) ou arredondada que corre uma abertura no alto de uma

construção, oferecendo iluminação e ventilação naturais.

Dormer - Window Abertura ou janela sobre o telhado; janela de água furtada, trapeira.

Drenagem Escoamento de águas por meio de tubos ou valas subterrâneas, chamados de drenos.

Dry-wall Paredes executadas com gesso acartonado impermeável, gesso cujo papel utilizado é verde e perfis

metálicos. 

Duto Tubo que conduz líquidos (canos), fios (condutores) ou ar.

E

Edificação Obra, construção, do latim "aedificatione" , o edificador do latim "aedificatore" e edificante "aedificandi".

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Quando usado para área não construível denomina-se área "NON AEDIFICANDI"

Edícula Construção complementar à principal, onde, geralmente, ficam instalados a área de serviços, as dependências

de empregados ou o lazer.

Elemento vazado Peça produzida em concreto, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibilitam a passagem do ar e luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas.

Eletricista Profissional encarregado de fazer a instalação eléctrica projetada pelo engenheiro.

Elevação Representação gráfica das fachadas em plano ortogonal, ou seja, sem profundidade ou perspectiva.

Embargo de Obra Ocorre a imposição de paralisação dos trabalhos na obra quando alguma lei é desobedecida, ou licença não autorizada, em geral a prefeitura e os orgãos fiscalizadores ( CREAs, IBAMA, FEEMA ) possuem este poder. Aplicando multas e estabelecendo prazos para solução, junto ao orgão. Qualquer cidadão conhecedor da legislação pode

dar entrada em denuncia contra a firma, portanto todo cuidado deve ser dado à legislação local.

Emboço Primeira camada de argamassa nas paredes. É feito com areia grossa, não peneirada.

Empena Cada uma das duas paredes laterais onde se apoia o pau da cumeeira nos telhados de duas águas; cada uma das faces dos frontões.

Empreitada Um ou mais profissionais contratados para executar qualquer tipo de obra ou serviço, sendo tratado que recebem para executar aquela tarefa e o pagamento fica pré estabelecido apenas ao término da tarefa a 100%, é fixado o prazo com tal objetivo acordado entre as partes.

Encargos Sociais Encargos ou leis sociais, é uma relação de impostos e taxas, ou obrigações incidentes sobre a mão de obra, varia de acordo com a contratação, sendo menor por Administração ( 105,67% RJ ) e maior quando o contrato é por Empreitada ( 141,25% RJ ), varia de acordo com a região, o serviço e a legislação.

Engastado Encaixado, embutido.

Engenharia Ciência técnica e arte das construções civis. (...)

Engenheiro civil Faz os cálculos e acompanha os elementos da estrutura da obra, tais como fundações, vigas, pilares e lajes. Instalações, fechamentos, coberturas, acabamentos até a entrega da obra com o "habite-se".

Engenheiro elétrico e hidráulico Calcula acompanha e projeta as instalações elétricas e hidráulicas, respectivamente, de uma construção.

Encaixilhar - Enquadrar Emoldurar, colocar o caixilho.

Entablamento Conjunto de molduras usadas para ornamentar a parte superior das fachadas.

Enxaimel Conjunto de caibros e estacas que sustentam as divisões da estrutura da casa. É marca registrada dos

estilos normando ou germânico, onde fica aparente e compõe um detalhe interessante na fachada.

EPI Conjunto de Equipamentos de Proteção Individual, que devem ser fornecidas pelo empregador gratuitamente para

dar-lhe segurança, como botas, luvas, capacetes, óculos, uniformes etc...

Escada Série de degraus por onde se sobe ou se desce.

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Escavação Ato de retirar, escavar um volume de terra, areia ou barro de um local com a devida licença e registro no IBAMA e da FEEMA (Brasil), pois as multas são muito pesadas.

Escora Peça metálica ou de madeira que sustenta ou serve de trava ou  de arrimo a um elemento construtivo quando este não suporta a carga exigida. Também se chama escora o pedaço de madeira que mantém a terça perpendicular em relação à perna utilizado na tesoura.

Esmalte Substância vítrea aplicada sobre metais, cerâmicas e porcelanas. Tinta oleosa usada especialmente nas esquadrias e nos caixilhos de metal.

Espelhado Superfície polida, de modo a adquirir a aparência lisa e cristalina do espelho.

Espelho Face vertical do degrau de uma escada. Placa que veda e decora o interruptor de luz de um ambiente, ou ainda o vidro com camada reflexiva numa das faces.

Espelho d'água Pequeno tanque dentro ou fora de casa, onde a água reflete o que estiver a sua volta.

Espera Pequena peça de madeira, em forma de cunha, que evita o deslocamento das vigas ou dos sarrafos. Também denomina os tijolos ou as pedras deixados salientes nos cunhais para possibilitar a amarração de futuras paredes

Espigão Ponto culminante de um telhado. Linha que divide as águas de uma cobertura. Ver Cumeeira.

Esponjado Técnica de pintura em que se usa uma esponja para espalhar a tinta, resultando num efeito irregular e manchado

Esquadrejar Serrar ou cortar em ângulo reto.

Esquadria Qualquer tipo de caixilho usado numa obra, como portas, janelas, etc. Seus lados devem formar

esquadro, mas emprega-se essa designação mesmo com outras formas

Estaca Peça longa, geralmente de concreto armado, que é cravado nos terrenos. Transmite o peso da construção para as partes subterrâneas - e mais resistentes.

Estaca broca Usada em fundações de casas simples, em terrenos que suportam pouco peso e quando a perfuração do solo é feita manualmente, com o auxílio de um instrumento chamado trado. A estaca do tipo broca é cravada em

pequena profundidade, no máximo até 4 metros, que serão preenchidos com concreto

Estaca flutuante Estaca de fundação que transmite as cargas de estrutura pelo atrito lateral do solo, sem precisar atingir uma camada resistente.

Estaca inteira A que marca um ponto do terreno cuja distância de percurso à origem de um caminhamento topográfico é um múltiplo exato de 20m, e designada pelo número inteiro representativo desse múltiplo.

Estaca intermediária A que marca um ponto situado entre duas estacas inteiras consecutivas de um caminhamento topográfico

Estaca pirulito e estaca prancha Assim denominada o tipo perfuração até 5 ou 6 metros de pequeno diâmetro cravadas lado a lado usadas do mesmo modo que a estaca prancha, utilizada para escoramentos afim de permitir uma grande escavação, a ficha varia de acordo com a altura calculada e o solo, nível d'água etc.

Estaca strauss Quando a perfuração é feita com um aparelho chamado strauss - daí o nome da estaca. Esse tipo de estaca deve ser cravado numa profundidade de até 8 metros.

Estaca zero Estaca inicial de um caminhamento topográfico

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Estaiar Segurar e manter firme com "estai", emprego de um cabo ou vergalhão esticado que permite equilibrar uma torre ou elemento vertical em pé na obra.

Esteio Quando uma peça de madeira, ferro, pedra ou outros materiais é usada para segurar ou amparar alguma coisa. estaca com que se sustenta ou escora um teto ou uma parede. Qualquer barra ou haste destinada a receber esforços de compressão na direção de seu eixo.

Estriado Superfície trabalhada em que aparecem estrias. Semelhante ao canelado.

Estribo Peça de ferro batido que une o pendural das tesouras ao tirante. No concreto armado, são os pedaços de ferro redondo colocados transversalmente à armadura longitudinal e destinados, principalmente, a solidarizar esta e a absorver

os esforços cortantes. O mesmo que botaréu. 

Estrutura Conjunto de elementos que forma o esqueleto de uma obra e sustenta paredes, telhados ou forros.

Estudo preliminar Quando se verifica a viabilidade de uma solução que dá diretrizes ou orientações ao ante-projeto.

Estuque Massa à base de cal, gesso, areia, cimento e água, usada no revestimento de paredes e de forros. Toda a argamassa de revestimento, geralmente acrescida de gesso ou pó de mármore. Também usada para fazer forros e ornatos.

ETA Estação de tratamento de água.

ETE Estação de tratamento de esgoto.

FFachada Cada uma das faces de qualquer construção, a de frente é denominada fachada principal, e as demais:

fachada posterior ou fachada lateral.

Faixa de domínio (área “non edificandi”): Área ou faixa de terreno pertencente ou não a um lote, onde não é permitida nenhum tipo de construção. Essa proibição pode ser: Do condomínio, Municipal, Estadual ou federal.

Ferreiro Ou Armador Profissional responsável pelo corte e pela armação dos ferros de uma construção.

Flanco Parte lateral da construção.

Flecha Deslocamento perpendicular de seção da estrutura construída limitando-se conforme Normalização em geral 1/350 do vão, usa-se aplicar a contra-flecha antes da concretagem melhorando o aspecto da peça estrutural em lajes e

vigas.

Fiada Fileira horizontal de pedras ou de tijolos de mesma altura que entram na formação de uma parede.

Fibra de carbono Material de altíssima resistência e pouco peso, composto de carbono e que já está sendo empregado na execução de barras ou tiras para serem incorporados no concreto para armação em peças onde o ferro inviabiliza

Fibra ótica Material em forma de fios que é empregado na transmissão de dados e voz, aumentando inúmeras vezes a capacidade em relação aos meios usuais, sendo porém de custo bem mais elevado.

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Fibrocimento Material que resulta da união do cimento comum com fibras de qualquer natureza - a mais frequente é a fibra do amianto.

Ficha de uma estaca Profundidade de penetração no solo e que é considerada para fim de resistência dos esforços atuantes na estaca ( estacas pirulito e prancha ) sem haver ruptura do mesmo.

Filete Moldura estreita, friso.

Financiador É aquele que efetua uma operação financeira, entregando ou adiantando fundos, ou os emprestando para o custeio de obras, empreendimentos ou empresas

Financiamento (direito adm. e dir. comercial) - Ato de custear, fornecer por empréstimo, recursos monetários para as despesas ou custeio de qualquer obra, empresa ou empreendimento, público ou privado.

Fissura Corte ou trinca superficial no concreto ou na alvenaria.

Flameado ou flamejado Tratamento a fogo sobre rochas, obtendo acabamento próximo ao apicoado,

acumulando menos sujeira torna a limpeza melhor.

Folha Elemento da asa de dobradiça; cada parte de portas ou janelas que necessita de dobradiças para se mover.

Forma Elemento montado na obra para fundir o concreto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de concreto armado, que irão compor a estrutura da construção. Em geral, são de madeira ou de metal.

Forro Material que reveste o teto, promove o isolamento térmico e acústico entre o telhado e o piso. Pode ser de madeira, gesso, estuque, placas fibrosas, tecidos, etc. Há ainda o forro gamela, típico do colonial mineiro, que é formado por cinco superfícies, quatro delas inclinadas e trapezoidais, enquanto a quinta é retangular, horizontal e fecha o forro.

Forro de Gesso Acartonado Executado com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, não requer

revestimento, mas precisa de mão de obra especializada. Permite trabalhos de arquitetura super elaborados.

Fossa séptica Cavidade subterrânea, feita de cimento ou de alvenaria, onde os esgotos são acumulados e decantados, sendo posteriormente encaminhados a uma nova fossa tipo anaeróbica ou à rede de esgotos.

Fração autônoma São as diversas partes em que o edifício foi dividido, através da propriedade horizontal (podem ser casas, garagens, lojas etc.).

Fração ideal A fração ideal é assim denominada a parte ou porcentagem de terreno com vinculação à unidade autônoma de edificação sob regime condominial.

Freático Nível do freático, na sondagem esse nível representa onde encontramos o solo com seus vazios repletos de água, ali ao cavarmos forma-se uma poça pela migração e esta estabiliza no referido nível. Ver rebaixamento.

Frechal Componente do telhado. Viga que assenta sobre o topo da parede, recebe e distribui uniformemente as pressões exercidas por elementos equidistantes, como caibros de telhados, barrotes de sobrados, prumos etc. servindo de apoio dá sustentação à tesoura. Diferenciam-se dos baldrames devido ao modo de apoio: estes são ancorados somente nas extremidades, enquanto os frechais apoiam-se em toda a sua extensão na alvenaria, não trabalhando à flexão.

Fresco Técnica de pintura usada na Renascença Italiana. Trabalha o revestimento ainda úmido de paredes e tetos, permitindo a absorção da tinta.

Fresar Processo de tornar uma área com sulcos através de equipamentos especiais que retiram a capa superficial deixando intacta a base e ficando assim preparado para receber nova camada de acabamento, por exemplo camada de asfalto.

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Friso Espaço que separa a arquitrave da cornija, nas construções clássicas, sendo comumente ornado de escultura ou inscrições, também é o nome genérico que recebem as barras ou faixas pintadas ou esculpidas ao longo de uma parede

geralmente abaixo dos tetos.

Frontão Componente de arremate superior das janelas ou portas; o acabamento que veda o espaço entre duas águas da cobertura; o arremate triangular do encontro entre a parede e duas águas da cobertura. Atualmente, sua função

original foi praticamente abandonada, e o elemento passou a servir de mero ornamento.

Frontispício Fachada ou frente de um edifício; o mesmo que frontaria, em bancas de pedra polida é a tira de

arremate superior.

Fundação (ou Alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipo de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos firmes: a sapata isolada, que é composta por elementos de concreto de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss.

Fungicida Produto químico ( veneno ) para eliminar insetos ou pragas.

Fuste Parte intermédia de uma coluna, entre a base e o capitel.

G

Gabarito Marcação feita com fios nos limites da construção antes do início das obras. O encontro de dois fios demarca o lugar dos pilares. É feito baseado no trabalho do topógrafo, planialtimetria, RN etc ... Também chamada assim a peça que é executada  geralmente em compensado ou papel grosso onde é marcada a forma exata que a futura peça irá ter no local, ou irá se encaixar. Em urbanismo, chama-se assim à altura máxima que podem ter os edifícios em

determinadas ruas.

Galgar Alinhar, levantar, alçar, endireitar, desempenar; fazer com que uma régua, uma tábua ou um vão (porta ou

janela) tenham seus lados perfeitamente paralelos. 

Galpão Depósito. Construção que tem uma das faces aberta.

Galvanizar Dourar ou pratear. Recobrir uma superfície com metal para preservá-lo da corrosão.

Gambiarras Instalações provisórias numa obra, para executa-la.

Gambrel Roof Cobertura composta por duas águas pequenas superiores e outras duas maiores, com grande

inclinação. É típica dos celeiros americanos do período colonial.

Gárgula Cano situado nas extremidades dos beirais que recolhe as águas pluviais que se acumulam nas calhas;

orifício por onde corre a água de uma fonte de um chafariz.

Gazebo Pequeno quiosque colocado no jardim. Sua estrutura é formada de madeira, ferro ou pedra, e o fechamento é

feito com vidros ou treliças.

Gelosia Grade de ripas de madeira cruzadas. O mesmo que rótula, quando veda vão de janela.

Geminada Referência a duas casas unidas por uma mesma parede central de meação.

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Gesso Pó de sulfato de cálcio que misturado à água forma uma pasta compacta, usada no acabamento de tetos e paredes.

Gesso Acartonado Painéis de gesso revestido por papel cartão tem espessura em geral de 12 mm e é fixado em perfis fixados no teto ou piso e paredes, pode ser comum, verde impermeável e cimenticio cujo preço é o dobro , usada no acabamento de tetos e paredes.

Gofrado ou gofrato Acabamento em madeira feito com tinta poliuretânica texturizada de aspecto final fosco,

resistente a riscos e à maioria dos produtos de limpeza.

Goiva Ferramenta de carpinteiro, semelhante a um formão, que deixa sulco em forma de meia cana côncava.

Gótico Surgiu em França, na segunda metade do século XII, e marca as construções com abóbadas ogivais e motivos tirados da natureza, como as rosáceas. O gótico varia de país para país e culmina com estruturas finas de pedra demarcando grandes janelas com vidro.

Gonzo Designação de todo dispositivo rudimentar que permita a rotação de uma folha de porta ou janela em torno de um eixo. É formado, basicamente, por um pino, por um espigão (macho) que penetra e gira dentro de uma cavidade

cilíndrica chamada cachimbo ou fêmea. 

Gótico Estilo que surgiu na frança, na segunda metade do século XII, marcando as construções com abóbadas e motivos tirados da natureza, como as rosáceas. O gótico varia de país para país e culmina com estruturas finas de pedra

demarcando grandes janelas com vidro.

Grafiato Tipo de textura ou pintura aplicada como acabamento.

Granilite Mistura de cimento (geralmente branco), pó de mármore (marmorit) e rochas minúsculas (granilhas), usada para revestir paredes e pisos. Executado no próprio local da aplicação, exige o uso de juntas de dilatação plásticas ou

metálicas, geralmente recebe polimento com máquina especial e enceramento.

Granito Rocha cristalina formada por quartzo, feldspato e mica. Muito usado para revestir pisos. Existem diversas cores de granito e, muitas vezes, o seu nome deriva da sua cor ou do local onde fica a jazida.

Granzepe Régua de madeira de seção trapezoidal embutida no contrapiso ou paredes sobre o qual são afixados os

tacos ou tábuas corridas.

Grauteamento Aplicação de argamassa com aditivo especial que confere características de aumento de volume

durante a pega, usada em base de máquinas.

Grega Tema ornamental, feito em barrado de gesso ou madeira, caracterizado por linhas retas e entrelaçadas

Grés Material cerâmico duro, denso, opaco e não-poroso, composto de argila e feldspato. Sua dureza varia desde a

grande resistência ao risco e ao choque até as pedras que se esboroam com a pressão dos dedos.

Gretagem Fissura sobre a superfície esmaltada de cerâmicas, causada pela diferença de dilatação entre a massa cerâmica (chamada de base) e a camada cristalina da superfície, que protege o desenho (chamada de esmalte). Seu

formato é geralmente circular, espiral ou como uma teia de aranha.

Guarnição Peça que arremata, ou mata a junta com a parede fixado em aduelas e marcos, também chamado alisar

ou cercadura, se for de madeira composto de réguas ou sarrafos, podendo ser trabalhados.

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Guarda-corpo Grade ou balaustrada de proteção usada em balcões, janelas, sacados ou varandas.

Guia Peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua. Peça que direciona o sentido de movimento das peças móveis, como as portas de correr.

H

Hall de entrada Patamar de acesso ao interior da casa.

Habitação 1. ("habitatio") - Direito real, personalíssimo, conferido a alguém, de morar gratuitamente, com sua família, na casa alheia, durante certo espaço de tempo.2. Casa que a pessoa ocupa e onde vive, no momento. Morada, domicílio, residência. Ao termo habitação também se dá i sentido de prédio, imóvel, alojamento

Habite-se Documento emitido pela prefeitura com a aprovação final de uma obra e para permitir que seja habitada.

Hidráulica Refere-se ao sistema de abastecimento, distribuição e escoamento de água numa casa.

Hidrófugo Produtos ou agentes químicos acrescentados às argamassas e tintas para proteger e preservar as

paredes e construções da umidade, são hidrorepelentes.

Hidromassagem Banheira equipada com sistema de sucção e impulsão que gera movimentação da água

podendo receber água aquecida ou ter aquecimento próprio.

Home Theater Assim denominado o local projetado ou o conjunto de equipamentos de áudio e vídeo que

reproduz em casa as características sonoras e de projeção dos cinemas.

I Iluminação ou Luminotécnica Arte de distribuir luz artificial ou natural num espaço.

Ilharga Denomina-se assim as peças verticais em pedra para divisórias ou laterais de bancadas.

Impermeabilização Conjunto de providências que impede a infiltração de água na estrutura construída, podendo ser com filme plástico ou por aplicação de camadas de betume ou massa impermeável chamada de manta em geral com 3 mm. Complemento através de proteção mecânica com massa de cimento e areia, lembrar que esses são

responsabilidade de fornecimento do contratante.

Implantação Criação do traçado no terreno para demarcar a localização exata de cada parte da construção. Ver Gabarito.

Impostos Denomina-se dessa forma os principais impostos incidentes sobre um serviço, os principais são ISS ( 3% ) COFINS ( 3% ), PIS ( 0,65% ) totalizando 6,65 % ou 6,76% se considerarmos a reincidência. Esse indice é acrescido ao

custo da obra mais a remuneração do construtor BDI. Existem outros impostos.

Inchamento Aumento de volume sofrido pela areia quando molhada.

Inclinação Ângulo formado pelo plano com a linha horizontal, para compor coberturas, escadas, rampas ou outro elemento inclinado.

Incorporador É quem organiza a incorporação. O incorporador é a pessoa física ou jurídica, comerciante ou não, que se compromete a construir o edifício e a entregar, a cada comprador, a sua respectiva unidade, num prazo e

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determinadas condições. O incorporador não efetua a construção, ele compromete-se ou efetiva a venda das unidades a serem construídas ou em construção sob regime condominial. Também aceita propostas para efetivação de tais transações, coordenando e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega do imóvel

Incrustação Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados.

Infiltração Ação de líquidos no interior das estruturas construídas. Existem dois tipos básicos: de fora para dentro, quando se refere aos danos causados pelas chuvas ou pelo lençol freático; e de dentro para fora, quando a construção sofre os efeitos de vazamentos ou problemas no sistema hidráulico.

"In loco" Refere-se ao ato de executar no local.

Inoxidável Refere-se aos metais submetidos a processos que impedem a oxidação ou a ferrugem.

Insolação Quantidade de energia térmica proveniente dos raios solares recebida por uma construção.

Isolamento Recurso para resguardar um ambiente do calor, do som e da umidade.

Instalação Trata-se, inicialmente, das primeiras providências tomadas para que uma obra seja começada, como a demarcação do canteiro de trabalho ou a construção do depósito, por exemplo: abrange o conjunto das instalações

elétrica, hidráulica, de gás ou de ar condicionado.

J Janela Abertura destinada a iluminar e ventilar os ambientes internos, além de facilitar a visão do exterior.

Janela de sacada Janela aberta ao rés do pavimento, se este for em andar alto.

Jirau Estrado ou laje em piso à meia altura que permite a circulação de pessoas sobre ele e abaixo dele. Não confundir

com mezanino ou meio-piso.

Jorramento É a inclinação da parede ou muro com espessura da base superior à do topo.

Junta Articulação. Linha ou fenda que separa dois elementos diferentes mas justapostos. As juntas de dilatação

permitem que o material se expanda pela ação do calor, sem danificar-se. É comum em construções de concreto, no

granilite, em pisos asfálticos, etc..

Junta de dilatação Recurso que impede rachaduras ou fendas. São réguas muito finas de madeira, metal ou plástico que criam o espaço necessário para que os materiais como concreto, cimento, etc. se expandam sem danificar a superfície.

K

Kitchenette ( inglês )Cozinha pequena ou reduzida, assim acaba também designado no modo popular ( BR )

o apartamento cuja cozinha é apenas um armário.

L

Lã de Vidro Manta isolante à base fibra de vidro cor amarela e é usada para tratamento térmico e acústico em paredes, divisórias e forros de gesso, dependendo da densidade e espessura é mais barato seu emprego. Rolos de 1x10m

ou placas.

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Lã de Rocha Manta isolante à base de fragmentos minerais cor marrom e é usada para tratamento térmico e acústico em paredes , divisórias e forros de gesso, porém seu preço é maior que a lã de vidro. Seu peso também é grande

e seu emprego é utilizado em casos adequados.

Ladrão Cano ou orifício de escoamento, situado na parte superior de pias ou reservatórios de água, que evita o

transbordamento de excesso.

Ladrilho Peça quadrada ou retangular, com pouca espessura, de cerâmica, barro cozido, cimento, mármore, pedra, arenito ou metal. Chama-se de ladrilho hidráulico quando é rústico sem brilho e de espessura maior, em geral com floreios, mosaicos.

Ladrilho Hidráulico Tipo de cerâmica rústica, de espessura maior que 8 mm e aspecto poroso, podendo ter desenhos de florões pintados em relevo tem medidas em geral 20x20 cm ou 15x15 cm.

Laje Estrutura plana e horizontal de pedra ou concreto armado, apoiado em vigas e pilares, que divide os pavimentos da construção.

Laminado Vidro composto pela sobreposição de camadas de vidro no mínimo 2 que recebe entre as camadas butirol que é uma resina, com espessuras padrão de 6 mm, 8mm, ao quebrar não solta estilhaços absorve melhor impacto de

projéteis. 

Laminado Melamínico Lamimado Melamínico ou Melamina ou "Formica" ou Laminado Plástico, tipo de revestimento feito de folhas de celulose (papel) prensado com resina a altíssima pressão e utilizadas coladas sobre materiais diversos tendo diversas texturas e padronagens, atualmente se fabrica com camada de folha de alumínio ou metal o que dá aparência de metal, sendo de custo mais elevado, dimensões médias 1,25x2,51 ou x3,05m espessuras de

0,8 a 1,2 mm, sendo a mais grossa para colagem sobre emboço.

Lambrequim Ornamento recortado em madeira que arremata forros e beirais.

Lambris - Lambril Faixas inferiores que revestem as paredes geralmente em lâminas de madeira (rodapés), com encaixe do tipo macho-fêmea.

Lanternim Pequeno telhado sobrepostos à cumeeira que proporciona a circulação do ar.

Lapidado Vidro que recebe pequeno corte ( milímetro ) em forma  de bisel nas arestas não confundir com bizotado

cuja dimensão é maior , este serve para dar arremate nas arestas em vidros temperados ou laminados. 

Laudêmio Remuneração ou taxa que o enfiteuta alienante paga ao senhorio direto da coisa aforada, como compensação pela sua renúncia ao direito de opção na transferência do domínio útil, ou de consolidar, na sua pessoa, a propriedade plena.

Lençol freático Camada onde se acumulam as águas subterrâneas. Seu rebaixamento é contratado a firma especializada em solos que utiliza bombas para extração da água e canalização para bueiros sendo exigida pela Prefeitura a utilização de caixa de coleta e decantação de sólidos antes do bota fora, sendo aplicadas multas quando a mesma não é

utilizada, havendo embargo da obra.

Levantamento topográfico Refere-se à análise e descrição topográfica de um terreno.

Levigado Tipo de acabamento dado nas pedras planas, a pedra fica lisa porém não brilha é a etapa antecedente ao brilho.

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Licenças de Obra Temos várias licenças que precisam ser obtidas na prefeitura, como a LICENÇA DE OBRA, e quando for necessário a construção de tapume na frente do terreno/obra a respectiva LICENÇA DE TAPUME DE OBRA,

sendo renováveis periodicamente. Para obras especiais existem várias licenças a serem obtidas em diversos orgãos.

Linha Estrutura em madeira constitui a parte inferior da tesoura sustentando as pernas em suas extremidades e o pendural ao centro.

Living Termo que na Arquitetura é o mesmo que sala que serve para ter mobiliário como sofás e permitir reunião de

familiares.

LogradouroLocais destinados à circulação e ou recreação (Praças, ruas, parques, calçadas, etc)

Longarina Viga de sustentação disposta segundo o comprimento de uma estrutura em que se apoiam os degraus de uma escada ou uma série de estacas.

Lote Ver Terreno.

LoteamentoDivisão de uma área em dois ou mais lotes.

Lugar 1. (filos.) - Parte do espaço que contém um corpo.2. O espaço onde uma pessoa se encontra, ou é suscetível de ser ocupado por alguém, ou alguma coisa. Local, localidade. Diz-se: a) inacessível, quando a ele não é possível chegar, ou que somente pode ser atingido com risco de vida, ou da saúde da pessoa. b) incerto, quando não é conhecido, ou determinado, e a seu respeito pode haver erro; c) ermo, é o lugar afastado e desabitado, onde o indivíduo não pode obter imediato socorro, em caso de perigo.

Lugar público 1. Todo aquele que, alcançável ou abrangivel pela vista, se acha aberto e franqueado à multidão, e onde cada pessoa pode estar e se locomover livremente. Diz-se público:a) por destino, ou interior, quando tem um fim público determinado, e enquanto aberto ao público: o tribunal, o cartório, o cinema, o bar, o teatro, a igreja, o veiculo que explora o serviço de transportes, o hotel, as repartições públicas, etc.;b) por natureza, ou exterior, o que, por sua própria qualidade, se acha permanentemente franqueado ao uso e gozo do povo: a estrada, os caminhos, a rua, a praia, a praça, o jardim ou qualquer outro logradouro público, etc.;c) acidentalmente, o que, de natureza privada, torna-se às vezes com a aparência de público, pelo acesso ou afluência ocasional de muitas pessoas: a loja, o armazém, o clube, etc. Aquele que, embora público, somente em certos dias se acha franqueado à visitação pública: as prisões públicas, os hospitais, as neaópoles, etc.

Luminotécnico É o Projeto ou tudo que diz respeito ao estudo de iluminação de um ambiente, de uma obra, de um local.

Luneta Abertura de forma circular, envidraçada, colocada no topo de janelas e portas. Também é um tipo de abóbada. Ver Adam.

MMacho fêmea Tipo de encaixe onde uma peça traz uma saliência e a outra, uma reentrância.

Mainel Peça guia metálica removível que serve de trilho para duas portas de enrolar metálicas. 

Manilha Tubo de barro, de grandes dimensões, instalado no subterrâneo para conduzir águas servidas.

Mansarda O mesmo que água-furtada.

Mão-francesa Série de tesouras. Escora. Elemento estrutural inclinado que liga um componente em balanço à parede, diminuindo o vão livre no pavimento inferior.

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Maquete Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetonico.

Marcação Primeira fiada de bloco ou tijolo para marcar o alinhamento das paredes.

Marceneiro Profissional que realiza o trabalho refinado da madeira na obra ou na confecção de móveis.

Marco Parte fixa das portas ou janelas que guarnece o vão e recebe as dobradiças, é considerado de dimensões mais esbeltas como para divisórias, composto de 2 ombreiras e uma padieira.

Mármore Rocha cristalina e compacta. Tem bom polimento e pouca resistência ao calor. Reveste pisos e paredes e também guarnece bancas de cozinha e chuveiros.

Marquise Pequena cobertura que protege a porta de entrada. Cobertura, aberta lateralmente, que se projeta para além da parede da construção.

Massa Argamassa usada no assentamento ou revestimento de tijolos, ou para executar pisos.

Massa Corrida Massa a base de PVA ou acrílico, aplicada com espátula, que dá um acabamento liso à superfície a

ser pintada.

Massa Fina Mistura proporcional de areia fina, água e cal, utilizada no reboque de paredes ou muros.

Massa Grossa Mistura proporcional de areia, cal e cimento usada para emboçar ou chapiscar.

Massa Temporal Isolante Mistura para massa isolante térmica, protege tubulações na alvenaria, não contem silicato de cálcio.

Matação Pedra arredondada, encontrada isolada na superfície ou no seio de massas de solos ou de rochas alteradas, com dimensão nominal mínima superior a 10 cm.

Maxim-air Esquadria cujo eixo que é horizontal fica na parte mais alta e basculável para o exterior.

Meia-água Telhado com apenas uma água, um só plano inclinado.

Meia-cana Forma curva de bordas de placas como pedras ou madeira.

Meia-parede Parede que não fecha totalmente o ambiente, usada como divisória, ou efeitos trabalhados na parte

inferior das paredes; parede feita com meio tijolo.

Meia-esquadria Chama-se assim o encontro das arestas polidas em forma de chanfros de cerâmicas e pedras, e

também o encontro formando 90 graus de guarnições ou rodapés.

Meio-Fio Ou Guia é a peça de pedra ou de concreto que delimita a calçada da rua.

Meio-tijolo Chama-se a parede de espessura correspondente à largura de um tijolo assentado pelo comprimento.

Memória descritiva Descrição de todas as características de um projeto arquitetônico, especificando os materiais que serão necessários à obra, da fundação ao acabamento.

Mestre-de-obras Profissional que dirige os operários numa obra e que possui muita experiência prática sobre todos os tipos de serviços, mais do que o encarregado.

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Mezanino Piso intermediário que interliga dois pavimentos; piso superior que ocupa uma parte da construção e se

volta para o nível inferior com o pé-direito duplo. Atualmente construído em estrutura metálica.

Microasfalto É o material de capeamento para tráfego de vias internas usado com pequena espessura até 5 cm.

Monta-carga Equipamento eletro-mecânico ou manual tipo elevador para transporte de material, deve ser aprovado o projeto pelo GEM (BR ), não permite transporte de pessoas, por isso pode ser aberto. Em obra quando houver necessidade de transporte de operários deve ser previsto o aluguel de equipamento com controle automatizado na cabine

fechada, a fiscalização aplica multa em caso de não cumprimento a esta Norma.

Montante Moldura de portas, janelas, etc. Peça vertical que, no caixilho, divide as folhas da janela.

Mosaico Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâmicas incrustados em base de argamassa, estuque ou betume ou mesmo cola.

Mosaico Português ( Pedra Portuguêsa ) Trabalho executado com pedaços de pequenas pedras  incrustadas em base de areia e cimento a seco, formando desenhos no piso o que executado pelo calceteiro, podendo depois de pronto receber polimento local.

Muro de arrimo ( peso ) Muro de peso usado na contenção de terras e de pedras de encostas. Muro de contenção, comumente de pedras grandes.

Muro de contenção Usado para contenção de terras e de pedras de encostas.

Muro de testa

Pequena parede construída junto à boca de saída de bueiro ou de comporta, para proteger contra desmoronamento ou correnteza.

N

Náilon Fibra têxtil sintética, elástica e resistente a agentes atmosféricos.

Nembo Plano de alvenaria situado entre dois vãos (portas ou janelas).

Nicho É uma cavidade ou reentrância nas paredes, destinada a abrigar um armário ou prateleiras. É comum na

composição de bares ou na exposição de obras de arte.

Nível Instrumento que verifica a horizontalidade de uma superfície através de uma bolha de ar num líquido, a fim de evitar ondulações em pisos e contra-pisos.

Nível de Referência Adotado na Obra chamado RN uma cota determinada a que todos os projetos tomam como referência evitando erro de nível, essa referência adotada é transportada através de mangueira de nível para pontos

chaves da obra, geralmente com a presença de engenheiro ou técnico além de um mestre.

Nivelar - Nivelamento Regularizar um terreno por meio de aterro ou escavação.

"Non Aedificandi" Do latim "aedificatione" significa edificação , o edificador do latim "aedificatore" e edificante "aedificante".

Quando usado para espaço onde não é permitido construir denomina-se área "NON AEDIFICANDI"

Norma técnica Regra que orienta e normaliza a produção de materiais de construção.

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O

Obra Tipo (Empreitada/Administração) A forma de contratar a obra pode ser de dois tipos, por empreitada global, isto é fixa-se um preço total onde o contratado no prazo estabelecido fará todos os serviços. O vendedor promove a construção no caso de um edifício e entrega ao comprador, em um prazo determinado, ou por administração onde o contratado recebe seu pagamento que será um percentual dos serviços executados, podendo ser um valor fixo. O proprietário da obra assume os riscos e o prazo. As despesas de construção do empreendimento são

totalmente custeadas pelos compradores das unidades no caso de um edifício.

Obra Branca Todo trabalho de carpintaria que ficará aparente.

Ogiva Forma característica das abóbadas góticas.

Oitão Parede lateral de uma construção situada sobre a linha divisória do terreno; o termo é muitas vezes confundido com empena, porque, nos séculos passados, era comum encontrar construções com telhado de duas águas paralelas ao

alinhamento do lote.

Ombreira (ou Umbral) Cada uma das peças verticais de portas e janelas responsáveis pela sustentação das vergas superiores.

Orçamento de obra Um orçamento é uma previsão (ou estimativa) do custo ou do preço. O custo de uma obra é o valor correspondente à soma dos gastos necessários para sua execução. O preço é o custo acrescido da margem de lucro. O orçamento deve ser executado antes do início da obra, possibilitando o estudo ou planejamento.

Orçamento paramétrico É um orçamento aproximado, adequado às verificações iniciais, como estudos de viabilidade ou consultas rápidas de clientes.

Oriel - Window Instalada nos pavimentos superiores, esta janela é semelhante a bay-window, mas ocupa todo o

pé direito do ambiente.

Orientação Posição da casa em relação aos pontos cardeais.

Ornato Adorno. Elemento com função decorativa.

Oxidação Ferrugem. Processo químico em que se perde o brilho pelo efeito do ar ou por processos industriais.

PPadrão Modelo. Marco de pedra.

Painel Grande superfície decorada, tanto no interior como no exterior da construção. Nesse sentido, apresenta composições de mosaicos, pastilhas, porcelanas ou cerâmicas.

Paisagismo Estudo da preparação e da composição de espécies vegetais em complemento à arquitetura, composto

pelo projeto paisagistico.

Palafita Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres e ribeirinhas.

Parapeito Peitor il . Proteção que atinge a altura do peito, presente em janelas, terraços, sacados, patamares, etc. Diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento inteiro, sem grades ou balaústres.

Parede Elemento de vedação ou separação de ambientes, geralmente construído em alvenaria.

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Parede de Gesso Acartonado Executada com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, sendo mais leve que paredes convencionais e não requer revestimento, mas precisa de mão de obra especializada, é mais rápida

sua execução. Sua espessura é de 7,50 cm em geral ou 10 cm.

Parede Solteira Parede que não chega até o forro.

Parquet Piso feito da composição de tacos, que formam desenhos a partir da mistura de tonalidades de várias madeiras.

Partido A opção arquitetônica que atende fatores com topografia, clima, programa familiar, etc.

Passadiço Corredor, galeria ou ponte que liga dois setores ou alas de uma construção.

Pastilha Pequena peça de revestimento, quadrada ou hexagonal, feita de cerâmica, porcelana ou vidro.

Patamar Piso intermediário que separa os lances de uma escada.

Patina ou Patima Efeito oxidado, obtido artificialmente por meio de pinturas especiais ou pela ação do tempo, que dá aspecto antigo às superfícies.

Pátio Espaço descoberto no interior das casas e cercado pelos elementos da construção.

Paviflex Leva assim o nome de um fabricante de piso vinílico, colado espessura de 2 ou 3 mm.

Pavimento Andar. Conjunto de dependências de um edifício situadas num mesmo nível. Ver Piso.

PCMAT - Seconci Relatório emitido por profissional de Segurança do Trabalho, em que são preenchidas uma série de verificações de condições de segurança e ergonomia, existe um custo fixo e o custo da visita de um técnico caso a empresa não possua um, a visita é obrigatória nas obras ( 4 visitas em 12 meses ). O relatório faz parte dos documentos

de obra, junto com licenças e projetos aprovados.

Peanha Pequeno pedestal, que apoia vasos e esculturas, em balanço em relação à parede.

Pé de moleque Tipo de pavimentação que utilizava pedras ovóides e seixos de rio na época do império (BR).

Pé-direito Altura entre o piso e o teto.

Pedra Corpo sólido extraído da terra, ou parte de rochedo, que se emprega na construção de edifícios, no revestimento de pisos e em peças de acabamento.

Pedra amarroada (DE MÃO) - Pedra bruta, obtida por meio de marrão , de dimensão tal que possa ser manuseada.

Pedra Portuguêsa Ver Mosaico.

Pedreiro Profissional encarregado de preparar a alvenaria.

Pedrisco Material proveniente do britamento de pedra, de dimensão nominal máxima inferior a 4,8 mm e de dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm.

Peitoril Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito.

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Pele de Vidro Tipo de Revestimento de Fachada onde uma serralheria aplica um tipo mais simples de esquadria em alumínio padronizada e nela são colados vidros laminados de 6 ou 8 mm em geral coloridos, existe a possibilidade de utilizar também nessa esquadria a alternância com chapas de alumínio e resina ( Alucobond/ Reinobond etc..) grande

beleza e moderno.

Películas Existem diversas películas utilizadas coladas sobre vidros, algumas para diminuir insolação e temperatura, logo sendo tipo reflexivo, e outras completamente transparentes e com composto especial tipo de resina que acrescenta ao vidro dependendo da espessura de ambos a capacidade de impedir a penetração de projéteis de grande calibre comprovadamente, espécie de blindagem sendo  fabricadas na Alemanha e portanto de custo ainda elevado. Existe película tipo manta usada entre o caibramento e as telhas de barro para evitar entrada de água e isolar temperatura em

casas mais rústicas.

Pendículo Estrutura espacial curva de ligação nos quatro vértices superiores de uma edificação cúbica, integrada nas paredes permitindo receber sobre elas uma ogiva ou cúpula, amenizando e distribuindo as tensões no material da construção (Grécia antiga).

Pendural. Estrutura em madeira que une a linha à cumeeira da tesoura e é fixa na linha através do estribo. Também da sustentação à mão francesa.

Pérgola Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta por elementos paralelos feitos de madeira, alvenaria, betão, etc.

Perna Estrutura em madeira que liga a linha à cumeeira e é apoiada no extremo superior no pendural e sob o meio na mão francesa.

Persiana Caixilho formado por tábuas de madeira, tiras plásticas, metálicas ou têxteis. São estreitas, horizontais e móveis para ventilar e regular a entrada de raios solares.

Perspectiva Desenho tridimensional de fachadas e ambientes.

Pestana Meia calha em chapa sobre trechos do telhado abertos.

Pex do Brasil O nome está ligado ao sistema de instalações apropriadas para paredes de gesso acartonado espessura de 7,5 cm onde são utilizados tubos de plástico polietileno especial vindos de Israel e conexões tipo engate rápido também importadas não sendo utilizado cola nem rosca, esse sistema é o mais moderno de instalação porém

requer mão de obra super treinada para sua utilização. As conexões ficam aparafusadas nas placas de gesso.

PH Escala que mede o grau de acidez de diversas substâncias.

Piche Substância negra, resinosa, pegajosa, obtida da destilação do alcatrão ou da terebintina. Serve para impermeabilizar superfícies.

Pilar Elemento estrutural vertical de concreto, madeira, pedra ou alvenaria. Quando é circular, recebe o nome de coluna.

Pilastra Pilar de quatro faces onde, uma delas está anexada ao bloco construtivo.

Pilotis Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo.

Pináculo Ponto mais alto de um edifício, píncaro, cume designado também zigurate ( palavra assirio-babilônio )

Pintor Profissional encarregado de preparar e aplicar a tinta nas superfícies que vão receber pintura.

Pipe-Rack Cavalete metálico ou de concreto para sustentação de tubulações horizontais.

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Piso Base de qualquer construção. Onde se apoia o contra-piso. Andar. Pavimento.

Piso Emborrachado Mais conhecido pelo nome de um fabricante Plurigoma, resulta da mistura de diversas cargas vulcanizadas, utilizava a base de "negro de fumo" dai a cor negra e a resistência dessa substância ultilizada na fabricação de pneus, agora existe em diversas cores como o cinza, suas dimensões são 50x50 cm, tendo a face exposta a

forma de pastilhas ou frisos, podendo ser colado ou fixado na massa.

Piso Vinílico Mais conhecido pelo nome de um dos fabricantes Paviflex da Fademac, sendo de 30x30 cm, 60x60 ou em forma de rolos e espessuras diversas (1,6- 2,0 mm), existindo com e sem flash (manchas caracteristicas) e o de alto tráfego, sendo bom isolante elétrico usado em ambientes de redes de computadores, não permite uso de água de

lavagem.

Pivotante Esquadria com eixo em forma de pivô vertical ( movimento giratório vertical) permitindo formar angulo

reto e localizado ao centro da mesma.

Placas de Obra Instrumento padronizado obrigatório que serve para que os órgãos fiscalizadores observem quem é o responsável por cada tipo de serviço contratado, no Brasil é obrigatório o recolhimento de taxa no CREA da Região desse mesmo profissional, podendo sofrer advertência e multa no caso de inexistência desta. O Ministério do Trabalho

exige uma com o horário de trabalho e descanso.

Plaina Instrumento usado para desbastar, aplainar ou tirar irregularidades da madeira.

Plano Diretor Municipal Conjunto de leis municipais que controlam o uso do solo urbano.

Plano Inclinado Rampa, elemento vertical de circulação.

Planta ( baixa ) Representação gráfica de uma construção onde cada ambiente é visto de cima, sem o telhado. Essa destina-se a representar os diversos compartimentos do imóvel, suas dimensões e suas diversas aberturas (esquadrias).

Planta isométrica Tipo de perspectiva em que o desenho reproduz todos os elementos do projeto, com pontos de fuga. Muito usada para mostrar instalações hidráulicas.

Platibanda Moldura contínua, mais larga do que saliente, que contorna uma construção acima dos frechais, formando uma proteção ou camuflagem do telhado. Ver Frechal.

Platô Parte elevada e plana de um terreno. O mesmo que planalto

Pó de pedra Proveniente britamento de pedra, dimensão nominal máxima inferior a 0,075 mm.

Poço artesiano Perfuração feita no solo para encontrar o veio de água subterrâneo.

Poço romano Tanque ou piscina de dimensões reduzidas e circular

Point list Relação de pendências finais de obra.

Policarbonato Material sintético, transparente, inquebrável, de alta resistência, que substitui o vidro no fecho de estruturas. Garante luminosidade natural ao ambiente.

Polir Lustrar uma superfície. São comuns os polimentos das pedras usadas nos revestimentos de paredes e pisos.

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Porcelanato Revestimento cerâmico ou à base de resina de altíssima resistência e grande dureza, é bem mais cara, e possui maior qualidade, em geral de dimensões grandes, o nome tem origem italiana.

Porta Abertura feita nas paredes, nos muros ou em painéis envidraçados, rasgada até ao nível do pavimento, que serve de vedação ou acesso a um ambiente.

Post forming Acabamento arredondado de bordas, utilizado com laminados plásticos colados formatados por aquecimento.

Postigo Pequena abertura ou fresta. Pequeno vão feito a meia altura de uma parede que permite a passagem de objetos de uma divisão para outra. Portinhola aberta sobre a folha de uma porta maior.

Preço justo (loc. com.) - O que corresponde, real ou aproximadamente, ao valor da coisa. Aquele que é o normal ou corrente no mercado, ou constante das cotações oficiais do lugar do contrato. Preço não contrário à lei.

Preço Meta Preço tomado como referencia para se atingir, preço objetivo. Preço estipulado pelo contratante, que deve ser atingido sem ser ultrapassado.

Preço Turn Key Preço adotado para executar o serviço ou obra dito fechado ou tipo pacote.

Preparo Designa-se assim a aplicação espatulada de camada de cimento e cola PVA branca sobre pisos cimentados ou azulejos e seu lixamento após a secagem para permitir a colagem de acabamentos como placas vinilicas, carpetes, ou

para recobrir azulejos afim de receber reboco.

Pré-fabricado Qualquer elemento produzido ou moldado industrialmente, de dimensões padronizadas. O seu uso tem como objetivo reduzir o tempo de trabalho e racionalizar os métodos construtivos.

PREO Abreviatura de Profissional Responsável pela Obra. Toda obra deve ter um PREO registrado por documento ART

junto ao CREA ( Brasil ).

Profundidade equivalente É o resultado numérico da divisão da área de um lote pela sua frente efetiva.

Programa Conjunto das necessidades funcionais e sociais dos moradores que serve de orientação ao arquiteto para

a elaboração do projeto.

Projeto Plano geral de uma construção, reunindo plantas, cortes, elevações, pormenorização de instalações hidráulicas e eléctricas, previsão de paisagismo e acabamentos. O projeto arquitetônico  precisa de ser previamente aprovado no DED departamento de edificações, não podendo ser modificado sem seu conhecimento.

Proteção de itens prontos Chama-se assim o uso provisório até a entrega da obra de plásticos lona de terreiro preto, gesso com sisal, folhas de compensado, papelão em rolos, mantas de flanela para sinteco, etc... sobre

acabamentos.

Prova de Carga ou Teste Conjunto de procedimentos não destrutivos executados por firma especializada afim de verificar se a obra está construída de acordo com o que foi previsto no projeto, o ensaio é feito utilizando em geral recipientes com água e são feitas medições para verificar parâmetros de deformação , defletomeros e outros. Pode ser

também destrutiva feita em peça aleatória. São emitidos relatórios ou laudos.

Prumada Posição vertical da linha do prumo. Também denomina a linha das paredes de uma construção.

Prumo - prumada Nome do aparelho que se resume a um fio provido com um peso numa das extremidades. Permite verificar o paralelismo e a verticalidade de paredes e colunas.

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Q        Quiosque  Pequeno elemento em madeira, geralmente com cobertura em fibras   naturais, ideal para a composição de jardins e

áreas de lazer

RRebarba Excesso de massa que escapa ao se comprimir os tijolos durante o assentamento; aspereza numa superfície

qualquer depois de desbastada.

Rebaixamento do Freático Processo mecânico através do qual por bombeamento modificamos o ponto do Nível do freático, de modo a facilitar serviços em fundações, que ficariam submersas.

Reboco Revestimento de parede feito com massa fina, podendo receber pintura diretamente ou ser recoberto com massa corrida. Quando feita com areia não peneirada recebe o nome de emboço; se feita com areia fina é denominada massa fina.

Recuo O mesmo que afastamento.

Refratário Qualidade dos materiais que apresentam resistência a grandes temperaturas.

Régua Prancha estreita e comprida de madeira. Perfil retangular de alumínio que nivela pisos e paredes, enquanto a massa ainda está mole.

Rejunte Procedimento de aplicação de pós como cimento branco, cimento, serragem fina, ou granilhas apropriadas, especiais, misturadas em líquidos ou cola PVA, para calafetar cerâmicas e as juntas da alvenaria ou as frestas entre os

materiais de acabamento.

Respaldar Aplainar, alisar o desempenar uma superfície, que pode ser um terreno, uma parede, etc. é chamada de respaldo a última camada de tijolos numa parede, aquela que se encontra com forro; na linguagem dos pedreiros também

pode significar levantar as paredes.

Respaldo Última carreira de tijolos de alvenaria no encontro com o forro.

Residências em série Aquelas que, situando-se ao longo do logradouro público oficial, dispensam a abertura de corredor de acesso às unidades de moradia, as quais não Poderá ser em número superior a 20 (vinte).

Residências geminadas Edificações com duas unidades de moradia contínuas, que possuem uma parede comum.

Respiro Pequena abertura, favorece a ventilação em armários, depósitos, tubulações, etc.

Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são responsáveis pelo acabamento.

Rincão Detalhe de aresta executado no encontro de pedras, tendo uma delas reentrância 1x1 cm na face interna ou que recebe a colagem. Não confundir com “bit” que seria a reentrância na face externa ou que fica aparente.

Ripa Estrutura em madeira que sustenta as telhas e são apoiadas sobre os caibros.

Rodapé , Rodameio e Rodateto Faixa de protecção ao longo das bases das paredes, junto ao piso. Os rodapés podem ser de madeira, cerâmica, pedra, mármore, etc. Os rodameio ficam a 1 m do piso e servem de bate maca,

ou proteção das paredes,  os rodateto são usados junto aos tetos.

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Rufo e contrarufo Elementos que guarnecem os pontos de encontro entre telhados e paredes, evitando

infiltração de água pluviais na construção. Um fica disposto coroando o topo das alvenarias, e o outro entra com aba.

SSacada Pequena varanda. Qualquer espaço construído que faz uma saliência sobre o paramento da parede. Balcão de janela rasgada até ao chão com peitoril saliente. Ver Balcão. Teoricamente, é qualquer elemento arquitetônico que se projeta para fora das paredes sem estrutura aparente, ou seja, o mesmo que balanço. Na prática, é sinônimo de balcão.

Saguão Local ou espaço numa na entrada de uma edificação que leva às escadarias ou elevadores ( BR ).

Saibro Tabatinga, barro, encontrado em jazidas próprias, de cor avermelhada ou amarelo-escura. Pode ser usada na

composição de argamassas, concedendo-lhes plasticidade

Sanca Moldura, normalmente em gesso, instalada no encontro entre as paredes e o teto. Pode ter diversos formatos e

ainda embutir ou não a iluminação.

Sapatas Parte mais larga e inferior do alicerce. Há dois tipos básicos: a isolada e a corrida. A primeira é um elemento de betão de forma piramidal construído nos pontos que recebem a carga dos pilares. Como ficam isoladas, essas sapatas são interligadas pelo baldrame. Já a sapata corrida é uma pequena laje armada colocada ao longo da alvenaria que recebe o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior de terreno. Ambos os elementos são indicados para a composição de fundações assentes em terrenos firmes;é também a peça de madeira disposta sobre o pilar e que recebe todo o peso sobre si; peça em ferro colocada sobre a estaca, facilitando sua cravação.

Sarjeta Vala, valeta, escoar águas.

Sarrafear Desempeno de massa com emprego de régua ou sarrafo de madeira.

Sarrafo Ripa de madeira, com largura entre 5 e 20 centímetros e espessura entre 0.5 e 2.5 centímetros.

Seguro de responsabilidade civil Seguro exigido para algumas contratações de obras, quando

obrigado a reparar dano moral ou patrimonial causado à outra pessoa.

Seguro de Vida em grupo Seguro sobre a mão de obra, exigido para algumas contratações de obras.

Seguro Performance Bond Seguro exigido para algumas contratações de obras, dá a garantia de

continuidade na execução da Obra até o seu término em caso de imprevistos.

Selador Componente usado para impermeabilizar, fechar os poros de uma superfície.

Selatrinca Massa cuja composição leva silicone, sua aplicação principal é para fechar pequenas trincas em paredes ou tetos, permite que elas desapareçam visualmente pois o silicone estica ou retrai mas a trinca fica imperceptível ao olho mantendo a pintura contínua.

Servente Auxiliar dos profissionais que trabalham nas obras.

Servidão Trecho de imóvel vizinho com área comum aos dois ou de uso deste. Passagem, para uso do público, por um terreno que é propriedade particular.

Seixo rolado Pedra de formato arredondado e superfície lisa, características dadas pelas águas dos rios, de onde é retirada. Existem também seixos obtidos artificialmente, rolados em máquinas.

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Shaker Estilo trazido para os Estados Unidos pelos colonizadores ingleses. Caracteriza-se pela extrema simplicidade das formas, já que seus inspiradores, muito religiosos, viam a ornamentação como pecado

Shaft Vão na construção para passagem de tubulações e instalações verticalmente.

Shed Originalmente, termo inglês que significa alpendre. No Brasil, designa os telhados em forma de serra, com um dos

planos em vidro para favorecer a iluminação natural. Bastante comum em fábricas e galpões.

Shingle Cobertura feita com telhas de madeira, típica dos Estados Unidos no século XIX.

Sifão Peça formada por um compartimento que retém água, encontrado na saída das bacias sanitárias, nos ralos sifonados e em caixas de inspeção nas redes de esgotos.

Silicone Material usado na vedação, na adesão e no isolamento de qualquer superfície (cimento, vidro, azulejo, bloco, cerâmica, madeira, etc.) que exija proteção contra infiltrações de água.

Sistema Financeiro da Habitação No Brasil é uma entidade, ou instituto que cria as condições no sentido de facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria

Soalho Piso de madeira de tábuas corridas.

Sobejo Sobra de materiais usados na construção.

Solário Espaço reservado para tomar banhos de sol.

Soleira A parte inferior do vão da porta no solo. Também designa o arremate na mudança de acabamento de pisos, mantendo o mesmo nível, e nas portas externas, formando um degrau na parte de fora.

Sondagem Contratação de firma de fundações que executa perfuração do terreno antes do inicio de projetos

permite obter dados da resistência do solo, para lotes pequenos em geral são 3 furos. 

Sonex Painéis de Espuma ( plástico ) em geral com forma de corrugado de altura até 5 cm que é colado sobre ambientes onde se quer diminuição do ruído, no tratamento acústico, pode ter cores variadas permitindo obter um bom

acabamento estético. Mas pode ser liso, e existem outros fabricantes que o denominam diferente.

Sótão Divisão que surge dos desníveis do telhado no último pavimento de uma construção.

Strutural glazing Tipo de esquadria utilizado em Show Room onde a própria estrutura metálica de cobertura se integra  com a fachada através de perfis tubulares ( aço inox ) com garras salientes fixadas por parafusos  e nessas garras ou sapatas são fixados os panos de vidro temperados ou laminados que já vêem com furação padronizada nas

extremidades,  sua origem é Alemã, utilizado também no mobiliário Urbano ( paradas de ônibus ) atualmente.

TTabeira Peça de contorno no perímetro e arremate em pisos.

Tábua Peça de madeira plana e delgada, própria para pisos.

Tábua corrida Piso de tábuas encaixadas em geral largas e contínuas. Ver Soalho. Que são fixadas sobre ripas chamadas granzepes.

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Taco Cada uma das pequenas peças de madeira que formam o parquet, ou usado embutido nos vãos  de alvenarias

para fixar caixilhos de madeira.

Talude Rampa. Inclinação de um terreno em consequência de uma escavação, escarpa. Volume inclinado de terra, coberto por grama, que atua como muro de arrimo, impedindo o desmoronamento do solo.

Tapume Vedação provisória feita de tábuas que separa a obra da rua.

Telhado Cobertura de uma edificação.

Telha Cada uma das peças usadas para cobrir as construções. As telhas têm formas variadas e podem ser de barro, cerâmica, chumbo, madeira, pedra, cimento-amianto, alumínio, ferro, policarbonato, vidro, manta asfáltica, etc. Cada inclinação de telhado requer um tipo de telha. Ex: Capa-canal, colonial, francesa, vã, etc.

Temperado Vidro que recebe tratamento térmico na fabrica, assim cria tensões internas que ao partir-se o faz em pequenos fragmentos e sendo apropriado para locais de grande frequência de público ou sujeito a maior índice de

acidentes como em box, espessuras padrão de 10 mm e 8mm. 

Terça Viga de madeira que sustenta os caibros do telhado. Peça paralela à cumeeira e ao frechal.

Terraço Cobertura plana. Galeria descoberta. Espaço aberto ao nível do solo ou em balanço.

Terracota Argila modelada e cozida. Também designa nuances do marrom que lembram a cor da terra.

Terracor e terracal Tipo de pintura que imprime textura e utiliza a aplicação de dois componentes reagentes sobre superfície emassada com massa acrílica e bem lixada, existe outra similar com textura diferente denominada

Terracal.

Terraplanagem Preparação do terreno para receber a construção.

Terraplenar Preencher um espaço com terra até que atinja o nível desejado

Terreno Lote. Espaço de terra sobre a qual vai assentar a construção.

Terreno edificado Terreno com construção

Tesoura Armação de madeira triangular, usada em telhados que cobrem grandes vãos, sem o auxílio de paredes internas.

Testada Parte da rua ou da estrada que fica à frente de um prédio; testeira.

Textura Efeito plástico. Massa, tinta, ou qualquer material empregado para revestir uma superfície, deixando-a áspera.

Tijolo Peça de barro cozido usada na alvenaria. Tem forma de paralelepípedo retangular com espessura igual a metade da largura, que, por sua vez, é igual a metade do comprimento. Os tijolos laminados são produzidos industrialmente. Existe também o tijolo cru ( adobe ), o tijolo de cunha forma destinada à construção de arcos, tijolo furado ( o nome já define ), tijolo refratário com argila pura ou componentes refratários.

Tijolo de espelho Tijolo assentado com a face maior à vista. 

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Tirante Viga horizontal (tensor) que, nas tesouras, está sujeita aos esforços de tracção. Barra de ferro, cabo de aço ou qualquer outro elemento que se presta aos esforços de tração, barra de ferro que absorve os empuxos laterais de paredes ou abóbadas impedindo que desmoronem

Topografia Análise e representação gráfica detalhada de um terreno que direciona toda a implantação da construção, reprodução gráfica de um terreno, incluindo aclives, declives e irregularidades. Ver Implantação.

Topógrafo Profissional que estuda os níveis e as características do terreno sendo muito importante a contratação deste para ajudar o arquiteto e o engenheiro no seu trabalho, evitando surpresas durante a obra, como locação de

obstáculos e árvores existentes.

Tosco Trabalho de carpinteiro que ficará embutido e, portanto, não recebe bom acabamento.

Trabalho do material O movimento de dilatação e retração dos materiais, por exemplo, trabalho do concreto.

Treliça Armação formada pelo cruzamento de ripas de madeira. Quando tem função estrutural, chama-se viga treliça e pode ser de madeira, metal ou alumínio.

Trena Fita métrica especifica para medir terrenos.

Turn Key Ver preço turn key.

U

Umbral Parte superior da porta.

Um Tijolo Parede de espessura correspondente ao comprimento de um tijolo assentado no sentido da largura. Usado

normalmente em paredes externas.

Urbanismo Técnica de organizar as cidades com o objetivo de criar condições satisfatórias de vida nos centros urbanos.

Usucapião Do latim usucapione - Instrumento legal que possibilita o acesso à propriedade da terra ou bem móvel pela posse, ("usu capere" - tomar pelo uso) - Modo derivado de adquirir o domínio da coisa, pela sua posse continuada durante um determinado lapso de tempo, com o concurso dos requisitos que a lei estabelece para este fim. Prescrição aquisitiva do direito de propriedade da coisa móvel, ou imóvel.

Usucapido Adquirido por usucapião: bens usucapidos, servidões usucapidas, etc

Usucapiendo Diz-se daquilo em via de usucapir, ou que se quer adquirir por usucapião: imóvel usucapiendo, terrenos usucapiendos. Possuidor, em cujo favor corre a prescrição aquisitiva.

Usucapiente Aquele que adquiriu por usucapião a propriedade da coisa

Usucapir Adquirir por usucapião

VVala Escavação estreita e longa feita no solo para escoar águas residuais ou pluviais e também para a execução de baldrames e de instalações hidráulicas ou eléctricas.

Valor venal 1 -O que é concernente a venda; o valor normal ou comercial da coisa leva em consideração a metragem, a localização, a destinação e o tipo de imóve, para efeito de venda.2 (leg. fisc.) - Valor provável, ou realizável,

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de um imóvel lançado na repartição arrecadadora competente, de acordo com o preço provado da aquisição ou que lhe foi atribuído por avaliação fiscal.

Vão Abertura ou rasgo numa parede para a colocação de janelas ou portas.

Vão Livre À distância entre os pontos de apoio de uma abertura.

Varanda Alpendre grande e profundo. Ver Sacado.

Vedação Ato de vedar. Fechar.

Vermiculita Material mineral composto por argila expandida, e de peso específico menor que o da água ( flutua ).Outro fabricante CINASITA no Brasil.

Verniz Solução composta de resinas sintéticas ou naturais que trata e protege a madeira e o concreto armado.

Verniz à Boneca Aplicar verniz com algodão a fim de obter um acabamento mais cuidadoso e requintado.

Verga Peça de concreto ou madeira colocada sobre vãos de portas e janelas que apóia a continuação da parede.

Viabilidade É o estudo do potencial que pode ser edificado em um terreno seja comercial ou residencial, instalação

Vidro acidato Aquele que passa por um processo de banho de ácido que deixa o mesmo com aspecto parecido com o jateado, só que não mancha ao toque de mãos processo Italiano.

Vidro aramado Aquele que tem uma trama de arame no seu interior para torná-lo mais resistente.

Vidro bizotado Aquele que tem na borda um chanfro de 2 a 3 cm, dando efeito de facetado.

Vidro laminado Aquele que passa por um tratamento especial composto por diversas camadas geralmente unidas por butirol para torná-lo mais resistente a impactos.

Vidro lapidado Aquele que tem as arestas da borda eliminadas (lapidadas) através de uma ferramenta impedindo que ao toque não cause ferimentos ou cortes.

Vidro temperado Aquele que passa por um tratamento especial de aquecimento e rápido arrefecimento para torná-lo mais resistente a impactos.

Viga Elemento estrutural horizontal ou inclinado de madeira, ferro ou concreto armado responsável pela sustentação das lajes. A viga transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) para as colunas.

Vigota Pequena viga também chamada de verga.

Vinil Tipo de plástico apropriado para revestir pisos e paredes.

Vitrificado Material que assume a aparência do vidro. Muitas vezes, resulta da aplicação de uma camada de vidro sobre outro material.

Volumetria Conjunto de dimensões que determinam o volume de uma construção, dos agregados, da terra retirada ou colocada no terreno, etc.

Voluta Ornato em forma de espiral que aparece nos capiteis de colunas clássicas, especialmente nas jônicas.

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W

XXadrez Pó tipo anilina chamado "pó xadrez" denominação do fabricante no Brasil, utilizado na obtenção de cores em

pisos cimentados, é incorporado na massa ou nata de cimento superficial.

Y

ZZarcão Subproduto do chumbo, óxido salino de chumbo, de cor alaranjada. É usado como primeira demão na pintura de peças metálicas a fim de protegê-las.Evita a oxidação ou ferrugem.

Zenital Iluminação que incide verticalmente nos ambientes, a partir de domo ou clarabóia. 

Zigurate Palavra assírio -babilônica designa o cume, pináculo.

Zoneamento Ato de zonear, dividir região por zonas pela administração pública.

Zincado Material que foi revestido de zinco. O revestimento de chapas de ferro dá origem às telhas de zinco usadas em coberturas ou telhados quase planos, com pouca inclinação.

BIBLIOGRAFIA:

ABNT NBR10068

ABNT NBR8403

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ABNT NBR 10126

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Penteado, José de Arruda – Comunicação Visual e Expressão – Artes Plásticas e Desenho, Vol. 2 – Companhia Editora Nacional / São Paulo/SP

Carvalho, Benjamin de A. – Desenho Geométrico – Ao Livro Técnico S. A. Rio de Janeiro/RJ

Putnoki, José Carlos – Geometria e Desenho Geométrico – Editora Scipione São Paulo/SP

Pinto, Nilda Helena S. Corrêa – Desenho Geométrico – Editora Moderna – São Paulo/SP

Lopes, Elizabeth Teixeira / Kanegae, Cecília Fugiko – Desenho Geométrico Editora Scipione – São Paulo/SP