desconsideração da personalidade jurídica no cdc – o advento do cpc/15, a desconsideração da...

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Com o advento do CPC/15, a desconsideração da personalidade jurídica passa a ser uma forma de intervenção de terceiros. Está regulado nos arts. 133 a 137 do Código de Processo Civil e art. 50 do Código Civil. Pode atingir qualquer modalidade de pessoa jurídica – Enunciado 284 CJF. É cabível a desconsideração da personalidade jurídica de forma inversa, ou seja, os bens da pessoa jurídica poderão ser afetados por dívidas da pessoa física. Enunciado 283 CJF c/c art. 133, §2º do CPC. A própria pessoa jurídica poderá arguir a desconsideração – Enunciado 285 CJF. Desconsideração da personalidade jurídica no CDC – Teoria Menor: Previsão no art. 28 do Código de Defesa do Consumidor.

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Com o advento do CPC/15, a desconsideração da personalidadejurídica passa a ser uma forma de intervenção de terceiros. Estáregulado nos arts. 133 a 137 do Código de Processo Civil e art. 50do Código Civil.

Pode atingir qualquer modalidade de pessoa jurídica – Enunciado 284 CJF.

É cabível a desconsideração da personalidade jurídica de formainversa, ou seja, os bens da pessoa jurídica poderão ser afetadospor dívidas da pessoa física. Enunciado 283 CJF c/c art. 133, §2ºdo CPC.

A própria pessoa jurídica poderá arguir a desconsideração –Enunciado 285 CJF.

Desconsideração da personalidade jurídica no CDC –Teoria Menor: Previsão no art. 28 do Código de Defesa doConsumidor.

Para elaborar uma petição inicial pelo procedimentocomum, lembre-se de seguir o roteiro previsto no art.319 do CPC. Em síntese, deve conter:

Endereçamento (regras de competência art. 42e seguintes do CPC);

qualificação das partes;peça e fundamento legal;fatos;fundamentos jurídicos;pedidos;valor da causa;produção de provas;opção pela realização de audiência deconciliação ou mediação;encerramento.

QUERO

NÃO QUERO

NÃO QUERO

NÃO QUERO

QUERO

NÃO QUERO

NÃO QUERO

SILÊNCIODO RÉU

VAI SERREALIZADA

VAI SERREALIZADA

VAI SERREALIZADA

NÃO VAI SERREALIZADA

São formas de intervenção de terceiros:

Assistência;Denunciação da lide;Chamamento ao processo;Incidente de desconsideração dapersonalidade jurídica;Amicus Curiae.

A contestação é a forma de defesa do réu em um processo deconhecimento. Lembre-se do ônus da impugnação específica,ou seja, todos os fatos e pedidos do Autor devem ser contestadospelo Réu (art. 341, CPC), sob pena de presunção de veracidadedos fatos.

As preliminares de contestação estão previstas no art. 337,CPC. Nos pedidos, lembre-se de requerer a improcedênciados pedidos formulados pelo Autor na petição inicial.

O prazo para contestar é de 15 dias úteis (art. 335, caput c/c219 CPC ), cuidado para as hipóteses de prazo em dobro!

O ônus da impugnação específica não é aplicável ao defensorpúblico, ao advogado dativo e ao curador especial.

É a medida processual para que o Réucontra-ataque o autor, formulandosuas pretensões.

RECONVENÇÃO

COM CONTESTAÇÃOTópico dentro dacontestação,após o mérito.

Peça com mesmosrequisitos e estruturada petição inicial.

SEM CONTESTAÇÃO

É um defeito donegócio jurídico previsto

nos art. 158 a 165 doCódigo Civil. A ação

adequada para atacara fraude contra credores

é a AÇÃO PAULIANA /AÇÃO REVOCATÓRIA.

Caracterizada quandoo devedor se desfaz

de seu patrimônio apósa ciência da ação deexecução ou após a

averbação prevista noart. 828 do CPC. O pedido

de reconhecimento dafraude é realizado atravésde PETIÇÃO nos próprios

autos da ação de execução.

Meio adequado para defesa do executado naação fundada em título executivo extrajudicial.

Trata-se de uma petição inicial que segue osrequisitos do art. 319 do CPC e deve ser distribuídapor dependência aos autos da execução.

Verificar art. 914 e seguintes do Código de Processo Civil.