depressÃo no ciclo gravÍdico-puerperal · sentimento de que o feto é parte integrante de si, e...

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CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DEPRESSÃO NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL Dr a . Karoline Santiago Dezembro/2016

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CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL

NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DEPRESSÃO NO CICLO

GRAVÍDICO-PUERPERAL

Dra. Karoline Santiago

Dezembro/2016

1. Depressão em gestantes

2. Depressão puerperal

3. Blues puerperal

4. Psicose puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

O QUE ESPERAMOS DE

GESTANTES???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

O fenomeno do nascimento representa uma

experiencia que e marcada por sentimentos de

ansiedade, expectativa, realizacoes, projecoes

entre outros.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Apesar da gestação ser considerada um período

de bem estar emocional e de se esperar que a

chegada da maternidade seja um momento

jubiloso na vida da mulher, o período perinatal não

a protege dos transtornos do humor.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

São cobrados das gestantes, comportamentos

que demonstrem felicidade, afeto e cuidados para

com a gestação.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

E QUANDO ISSO NÃO

ACONTECE???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Mulheres que apresentam sintomas depressivos

podem se culpar por não poderem corresponder

às expectativas.

A experiencia de gestar, parir e cuidar de um filho

pode dar a mulher uma nova dimensao de vida e

contribuir para seu crescimento emocional e

pessoal.

Ao mesmo tempo, pode causar desorganizacao

interna, ruptura de vinculos e de papeis.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

O período gravídico puerperal é a fase de maior

prevalência de transtornos mentais na mulher.

A depressão é o transtorno mental de maior

preva- lência nesta fase.

A intensidade das alterações psíquicas dependerá

de fatores orgânicos, familiares, conjugais, sociais,

culturais e da personalidade da gestante.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

As mudanças provocadas pela vinda do bebê não

se restringem apenas às variáveis psicológicas e

bioquímicas.

E os fatores socioeconômicos???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

E os fatores socioeconômicos???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Transtornos subdiagnosticados e não tratados

levam a graves consequências materno-fetais,

inclusive durante o parto, influenciando

negativamente a gestação.

Os sintomas interferem no desempenho das

gestantes quanto aos autocuidados e adesão ao

tratamento.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Algumas mulheres são mais sensíveis a variações

hormonais em qualquer momento de suas vidas.

Na gestação, os níveis hormonais são superiores

àqueles vistos nas mulheres fora do período

gestacional e esse fator pode estar envolvido nas

alterações do humor que ocorrem nessa fase.

A queda brusca desses hormônios no pós-parto

estaria envolvida nos sintomas depressivos.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Fatores de Risco

• Idade < 16 anos (prevalência: 16% e 44%).

• Transtorno psiquiátrico prévio.

• Eventos estressantes no último ano.

• Conflitos conjugais/ violência doméstica.

• Ser solteira ou divorciada.

• Abuso sexual na infância.

• Gravidez não planejada, desejada ou aceita.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Fatores de Risco

• Desemprego.

• Pouco suporte social.

• Mulheres pouco responsáveis ou organizadas.

• Esperar um bebê do sexo oposto ao desejado.

• Suporte emocional deficiente.

• Abortamentos prévios.

• Ter muitos filhos.

• Tabagismo/ abuso de substâncias.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Fatores de Risco

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão

em gestantes

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

Consequências:

• risco à depressão pós-natal;

• baixo peso ao nascer*;

• prematuridade*;

• afetar o desenvolvimento da criança.

*Em mulheres com depressão há aumento do cortisol.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

Principais causas de morbimortalidade infantil

nos países em desenvolvimento:

• prematuridade;

• baixo peso ao nascer.

OBS: Questão importante para a saúde pública.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

1o trimestre:

• prevalência: 7,4%;

• ocorrem mudanças físicas e psicológicas;

• sintomas iniciais da gestação*.

*cansaço, irritabilidade, mudanças de apetite, prazer

diminuído e distúrbios do sono.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

2o trimestre:

• prevalência: 12,8%;

• percepção dos movimentos fetais.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

3o trimestre:

• prevalência: 12%;

• proximidade do parto e da vida diária após o

nascimento do bebê.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Características:

• humor deprimido;

• baixa frequência de comportamentos; (andar, falar, relações sociais)

• fuga-esquiva;

• labilidade emocional;

• irritabilidade;

• lentidão para responder aos estímulos diários;

• idéias suicidas.

Depressão em gestantes

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Há dificuldade de se diferenciar a sintomatologia

depressiva dos sintomas que ocorrem durante o

período gestacional.

Depressão em gestantes

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

A maioria dessas

mulheres não é

diagnosticada e

tratada

adequadamente!!!

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

Quadros depressivos não tratados durante a

gravidez tendem a diminuir a frequência nas

consultas pré-natais, o que tem sido fortemente

associado à mortalidade neonatal.

A depressão materna pode ser associada a

problemas emocionais, cognitivos e

comportamentais de longa duração em crianças.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

Tratamento:

• psicoterapia;

• grupos de apoio;

• intervenções farmacológicas – psicofármacos;

• opção de não tratar.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

E QUANDO A DEPRESSÃO

CONTINUA OU SE INICIA

NO PÓS PARTO???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

1. Pode ocorrer no periodo de ate 01 ano pos parto.

2. Maior incidência entre a quarta e oitava semana.

3. Possui as mesmas caracteristicas da depressao na

populacao em geral.

4. Pode durar meses.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Incidência:

• adolescentes: 23%;

• adultas: 11,9%.

A depressão pré-natal/gestacional é o principal

fator de risco para depressão pós-natal, sendo

esta, muitas vezes, uma continuação da

depressão iniciada na gestação.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Quadro Clínico:

• irritabilidade;

• mudanças bruscas de humor;

• indisposição;

• doenças psicossomáticas;

• tristeza profunda.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Quadro Clínico:

• sentimentos negativos;

• desinteresse pelo bebê;

• culpabilidade por nao conseguir cuidar dele;

• pensamento suicidas e homicidas em relação ao

bebê.

Levam a um desenvolvimento insatisfatorio da

interacao mae-bebê.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

A puerpera pode vivenciar com o parto, a

sensacao de mutilacao do seu corpo devido ao

processo gravidico que confere a mulher o

sentimento de que o feto e parte integrante de si,

e psicologicamente o nascimento gera uma

deficiencia permanente.

A turbulencia deste fato pode ser acentuada no

caso de bebes que nascem com alguma

deficiencia fisica.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

O sentimento de incapacidade e muito frequente.

As novas mamães se doam completamente aos

cuidados com o bebê e aguardam ansiosas o

reconhecimento de todos que a cercam e

especialmente da crianca, que pode ser

demonstrados na figura infantil calma, tranquila e

satisfeita.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

O afastamento ou separacao da crianca pela

necessidade de ser cuidada por outra pessoa,

pode dificultar ainda mais o estabelecimento de

vinculos afetivos e fortalecer a sensacao de

inadequacao materna.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Consequências:

1. Mãe introspectiva e menos responsiva aos estimulos afetivos do bebê;

2. A crianca interpreta como estimulacao insuficiente e podera reagir com o mesmo distanciamento.

3. Sentimento de ansiedade e frustracao na mae, que ira sentir-se rejeitada e incapaz de assumir os cuidados com o proprio filho.

***A entonacao da voz materna fica alterada no periodo depressivo, afetando assim a comunicacao verbal entre

ambos.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Consequências:

• Pre-escolar/escolar: solidao, culpa, enurese,

queixas somaticas, hiperatividade.

• Puberdade/adolescencia: rebeldia, isolamento,

ansiedade de separacao e depressão.

• Adulto jovem: rebeldia, culpa, ambivalencia

excessiva.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Consequências:

Promove um desgaste progressivo na relacao com

os familiares e vida afetiva do casal.

Aumentam as possibilidades de auto e

heteroagressoes.

Repercute negativamente no perfil economico e

social da mulher.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Tratamento:

• psicoterapia;

• grupos de apoio;

• intervenções farmacológicas – psicofármacos;

• opção de não tratar.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão em gestantes

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

O diagnóstico precoce é fundamental!!!

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

Tristeza Materna, Blues Maternity…

O QUE É???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

Acomete até 80% das mulheres.

Estado de humor depressivo que costuma

acontecer nos primeiros dias pós-parto,

diminuindo pelo 15o dia.

Os sintomas não são suficientes para causar

sérios danos para o funcionamento da mulher.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

Sintomas:

• irritabilidade;

• mudanças bruscas de humor;

• indisposição;

• tristeza;

• insegurança;

• baixa auto-estima;

• sensação de incapacidade de cuidar do bebê.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

O QUE ACONTECE???

• queda brusca dos hormônios placentários;

• transformação da filha em mãe;

• transformação da auto-imagem corporal;

• a administração da sexualidade e maternidade.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

A mulher sente que perdeu o lugar de filha sem

que tenha ainda segurança no papel de mãe.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

Imagem corporal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Imagem corporal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

O bebê emerge como um outro ser humano aos

olhos desta mãe e precisa encontrar um espaço

entre o casal.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

E a sexualidade dos pais???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

O quadro é benigno e

regride por si só por

volta do primeiro mês.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

Em alguns casos o transtorno pode persistir,

evoluindo para Depressão Pós-parto.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Blues Puerperal

Tratamento:

APOIO!!!

CARINHO!!!

CUIDADO!!!

INCENTIVO!!!

AMOR!!!

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

E QUANDO O QUADRO É MAIS

GRAVE???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Otty Sanchez, 2009

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Otty Sanchez, 2009

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Andrea Yates, 2001

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Andrea Yates, 2001

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Andrea Yates, 2001

Psicose Puerperal

É uma forma de Transtorno Psicotico Breve.

Inicio geralmente abrupto, em que 2/3 das

pacientes apresentam seus sintomas nas

primeiras duas semanas apos o parto.

Apresentam delirios ou comportamento

desorganizado que geralmente envolvem o

concepto.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Incidencia: 1:500 a 1000 nascimentos.

Aumentada possibilidade de recorrencia para

nascimentos subsequentes.

Maior prevalencia da psicose puerperal em

mulheres diagnosticadas com TAB.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

O desejo de agredir ou matar a crianca nos

primeiros meses de vida e subestimado pelos

profissionais e a doenca mental muitas vezes e o

que leva a mulher a pensar assim.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Apos o diagnostico a sintomatologia pode

desaparecer completamente em 20% dos casos.

A chance de recorrencia apos um primeiro

episodio e de ate 37%.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Investigacao e monitoramento com

diagnostico precoce para minimizar os

danos as pacientes e seus filhos.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Tratamento: objetiva a remissao completa dos sintomas

• psicoterapia;

• antipsicoticos tipicos e atipicos;

• eletroconvulsoterapia.

Obs: A internacao destas pacientes decorre do maior risco de suicidio e infanticidio.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Relato de Caso

31 anos, solteira, mae de quatro filhos:

• 7 anos;

• 3 anos;

• Gêmeas de 7 semanas.

Acompanhante: amiga.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Relato de Caso

Apresentou alteracao de comportamento 1

semana antes - passou a se isolar em casa com

os filhos, trancando todas as portas e janelas.

Comecou a descuidar das criancas e desenvolveu

persecutoriedade em relacao a amiga.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Relato de Caso

Visitou 3 meses antes um “centro de

macumbaria”.

Objetivo: conseguir um pai para os seus filhos,

uma vez que o reconhecimento da paternidade

estava sendo discutido num processo legal.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Relato de Caso

Apos o parto, acreditou que o “trabalho” falhou:

• ouvir vozes e ver vultos de “espiritos malditos”.

• filho de 3 anos estaria “possuido pelo coisa ruim”.

• as gemeas seriam “filhas do diabo”.

• amiga: possuida pela “pomba gira”

• sentia as pombas da rua passando por seu corpo.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Relato de Caso

• Pessimos cuidados de higiene.

• Atitude geral esquiva.

• Olhar fixo com pouco contato visual.

• Humor instavel.

• Discurso desconexo, delirante, mistico/ religioso.

• Alucinacoes auditivas ativas, segurando uma das

filhas no colo com muita forca.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Relato de Caso

Diagnóstico: psicose puerperal.

Internada devido ao risco que apresentava a si e

as criancas (conduzidas ao conselho tutelar).

Nega alteracoes psicoticas previas, inclusive em

suas outras gestacoes.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Relato de Caso

Esteve internada por 7 dias no hospital

psiquiatrico com melhora gradativa dos sintomas

psicoticos ate sua remissao total, com

encaminhamento para acompanhamento

ambulatorial.

Durante o periodo de internacao fez uso regular

de haloperidol 5mg/dia, prometazina 50mg/dia e

lamotrigina 25mg/dia. Recebeu alta apenas com

reducao da prometazina para 25mg/dia.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Relato de Caso

Em tratamento regular e sem reincidencia dos

sintomas ate a ultima anotacao ambulatorial, feita

dois meses apos a alta.

Comunicou em sua ultima consulta ter entregado

as gemeas, entao com quatro meses de idade,

para adocao.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Psicose Puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Ei…

Não está faltando ninguém nessa

história, não???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

E o papai???

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Paterna

Prevalência no Brasil: entre 11,9 e 25,4%.

Os pais também passam por mudanças

significativas após o nascimento da criança.

Transformações no sentido de identidade pessoal,

papéis familiares e sociais/ casal, rotinas diárias.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Paterna

Impacto direto no apoio que o pai dá mãe e ao

bebê durante o 1o ano pós-parto e dificuldade de

formar uma ligação afetiva com o filho.

Há falta de um modelo a seguir, já que os homens

acabam por não passar aos filhos conhecimentos

sobre o que fazer para ser um bom pai.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Paterna

No âmbito conjugal, há potenciais complicações,

como o ciúme pela dominância do papel materno

na nova relação familiar e a relativa exclusão do

homem da dupla mãe-filho.

Obs: diminuição temporária do interesse sexual da parceira.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Paterna

Forte associação entre a DPP paterna e materna.

Correlação em 70% dos casos de transtorno emocional

materno.

Tanto a prevalência quanto a severidade da DPP

paterna aumentam de acordo com a severidade

da depressão de sua parceira.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Paterna

Tratamento:

Facilitar o processo de transição

do homem.

Filho Pai

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão Paterna

COMO???

Integração

Inclusão

APOIO!!!

• parceiras;

• programas educacionais na comunidade;

• família.

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

MUITO OBRIGADA!!!

Dra. Karoline Santiago

Ginecologista e Obstetra

CRM-ES 11012

RQE 8584

(27) 3227-2164

(27) 3039-2429

Depressão no ciclo gravídico-puerperal

Email: [email protected]