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www.managementsolutions.com

Instituições Financeiras

Declaração de Apetite por RiscoVisão Internacional

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 2

Índice

1. Contexto Regulatório e Conceitos

2. Declaração do Apetite por Riscos (RAS)

3. Conclusões

4. Anexos

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 3

Nos últimos anos o Gerenciamento Integrado de Risco s e Capital, incluindo a Declaração de Apetite por Riscos (RAS) se tornou pilar fundamental para a governança de riscos

Nov 2013

FSBPrincípios para

efetivo framework de Apetite por Riscos

Jul 2015

BCBSGuia de princípios de

governança corporativa para bancos.

Set 2014

OCCGuia que estabelece

normas mais rigorosas

Dez 2014

EBAGuia de procedimentos e

metodologias comuns para o SREP.

Fev 2017

BACENDiretrizes para elaboração

do Apetite por Riscos.

Evolução da normativa sobre Apetite por Riscos

A FSB estabeleceu os princípios de alto nível a serem seguidos pelas instituições a nível mundial com o objetivo de definir orientações que

permitam o desenvolvimento do RiskAppetite Framework de cada

instituição.

Considera o Apetite por Riscos como um pilar básico da

governança de riscos, aprovado pelo Conselho, considera indicadores quantitativos e

qualitativos e incorporar processos de teste de estresse.

O BCBS considerando os princípios do FSB,

inclui pela primeira vez em suas normas a

necessidade de criar um Risk Appetite

Framework .

Risk AppetiteStatement (RAS)

Risk Capacity e Risk Appetite

Abordagem geral que inclui políticas, processos, controles e sistemas através do qual estabelece, comunica e controla o Apetite por Risco de uma instituição

• Risk capacity: nível máximo atual de risco que uma instituição pode assumir antes de infringir as restrições determinadas pelo capital regulatório, as necessidades de liquidez e suas obrigações com seus depositantes, acionistas e segurados

• Risk appetite: nível de risco agregado e individual que uma instituição está disposta a assumir dentro de risk capacity para alcançar seus objetivos estratégicos e plano de negócio

Expressão escrita do nível agregado e tipo de risco que uma instituição está disposta a assumir, a fim de alcançar seus objetivos de negócio. Inclui declarações qualitativas e medidas quantitativas

Risk AppetiteFramework (RAF)

Conceitos sobre apetite por risco segundo FSB e BCB S

As autoridades avaliarão a existência de um RAF que considere todos os riscos

relevantes com visão forward-looking alinhado com o plano estratégico, ICAAP e ILAAP e

gestão estratégica.

O BACEN publicou nº4557 com as diretrizes para elaboração da Declaração do

Apetite por Riscos (RAS).

Introdução – Contexto RegulatórioRisk Appetite Statement (RAS)1

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 4

Índice

1. Contexto Regulatório e Conceitos

2. Declaração do Apetite por Riscos (RAS)

3. Conclusões

4. Anexos

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 5

Marco de Apetite por RiscoConceitos Chave (1/3)

2O apetite por risco é uma expressão da preferencia da Entidade pelo risco.O perfil de risco é a posição de risco da Entidade em um momento dado.

A tolerância ao risco é o nível máximo que a Entidade pode assumir

-R

ISC

O +

APETITE AO RISCOQuanto risco

quero ter?

Nível de risco que uma Entidade está disposta a assumir em sua busca de rentabilidade e valor.

É um processo bottom-up que emana da demanda das linhas de negocio e se materializa em decisões a nível entidade.

“Buscamos um RAROC de 32% para o negocio de Atacado”

PERFIL DE RISCOQuanto risco

tenho?

Posição atual de risco da Entidade, considerando todos seus riscos relevantes.

“O RAROC do negocio de Atacado foi de 27%”

TOLERANCIA AO RISCOQuanto risco posso ter?

Nível de risco que uma Entidade pode assumir ao realizar sua atividade.

É uma medida top-down determinada pelos níveis máximos de capital, liquidez, ativos e passivos, etc., que se podem assumir.

“Podemos suportar um RAROC mínimo de 25%para o negocio Atacado”

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Marco de Apetite por RiscoConceitos Chave (2/3)

2

A declaração de apetite por risco consiste em uma definição formal do conjunto de limites e restrições sobre métricas quantitativas e qualitativas de risco, respectivamente, que expressam o apetite por risco da entidade.

A mesma deve ser aprovada pela Diretoria.

O marco de apetite por risco é o conjunto de instrumentos que estrutura o apetite por risco de uma entidade, e inclui o governo , a declaração do apetite por risco (RAS), os sistemas de

informação e os processos de definição , comunicação, monitoramento e a transmissão da cultura de riscos

Definição GovernançaGovernança

RASRAS

Suporte tecnológico

Cultura de riscosCultura de riscos

Marco de apetite por risco – R.A.F.

Comunicação

Monitoramento

+ Detalhes

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Marco de Apetite por RiscoConceitos Chave (3/3)

2Uma adequada declaração do apetite por risco da entidade deve cumprir com quatro princípios

Planos de ação ante possíveis situações adversas

Planos de ação ante possíveis situações adversas

4

CONTINGENCIA

Vocação para a estabilidade enquanto não se modifique a

estratégia da entidade

Vocação para a estabilidade enquanto não se modifique a

estratégia da entidade

3

CONTINUIDADE

Desagregar o apetite definindo limites e objetivos

para cada métrica

Desagregar o apetite definindo limites e objetivos

para cada métrica

1

OBJETIVIDADE

Entre o apetite, a estratégia, os objetivos, a planificação de capital e o financiamento

Entre o apetite, a estratégia, os objetivos, a planificação de capital e o financiamento

2

CONSISTENCIA

Apetite por

Risco

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Marco de Apetite por RiscoComponentes2

Para estabelecer o apetite por risco de uma Entidade é necessário contar com um marco de apetite por risco que contemple os seguintes aspectos

Determinar os papéis e responsabilidades na definição de apetite por risco, o acompanhamento e o controle

Desenhar métricas quantitativas e qualitativas para definição do apetite e tolerância ao risco assim como objetivos e o acompanhamento do perfil de risco

Estabelecer o processo de monitoramento do perfil de risco vs. o apetite e a tolerância ao risco , assim como as estratégias de retorno ao apetite em caso de desvios e cenários de estresse.

Definir os requerimentos, analisar e melhorar os dados, ferramentas ereporting necessários para alimentar os indicadores e medir o apetite por risco.

Detalhe dos componentes do Marco de Apetite por Ri sco

Governança Suporte Tecnológico

Declaração do apetite por risco

(RAS)

Acompanhamento e Controle

Cultura Corporativa de Riscos

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Marco de Apetite por RiscoGovernança (1/2)

2Como um processo, o Apetite por Risco deve estar in tegrado com os processos de

planificação da Instituição, de modo que sempre exi sta um processo de evolução contínuo

Processo anual Processo contínuo

MODELO DE GOVERNANÇA

Plano Estratégico e de Negócio

Identificação de Riscos

Apetite por risco e limites

Medição de Riscos

Gestão de Capital

Monitoramento e análise de

desvios

� É necessário definir os objetivos estratégicos para os próximos 3 anos estabelecendo as iniciativas para sua execução.

� É necessário identificar os riscos associados ao plano de negócio da entidade contemplando aqueles quantificáveis e aqueles não quantificáveis (qualitativos).

� Uma vez estabelecida a estratégia e identificado os riscos, se procede definir o apetite por risco da instituição e os limites operacionais.

� Deve-se realizar i) Projeçõesdemonstração de resultados, balanço, capital regulatório e capital econômico, incluindo

� ii) Cálculo do stress test e reverse test.

� Uma vez analisados os resultados pode-se tomar as medidas de otimização de capital, alterações ao apetite por risco ou modificações na estratégia de negocio.

� Deverá ser realizado um acompanhamento do apetite e a estratégia de negocio da instituição de forma contínua.

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Marco de Apetite por RiscoGovernança (2/2)

2A definição e implantação do marco de apetite por ris co é uma tarefa que envolve toda a

organização : Diretoria, CRO, CEO, CFO, a estrutura de riscos e unidades de negocio

Gov

erno

Org

aniz

ação • Define e mantêm a cultura corporativa de riscos.

• Sues incentivos dependem em grande medida do alinhamento com o apetite por risco.

• Translada o apetite por risco aos incentivos e limitações para as unidades de negocio.

• Define o marco de apetite por risco e é responsável pela sua supervisão.

• Avalia a coerência entre as decisões estratégicas de riscos e o apetite por risco definido. Neste âmbito, tem direito a veto.

• Assegura que as unidades de negocio estão alinhadas com o apetite por risco da entidade.

CRO

Comitê Executivo / CEO Comitê de Riscos

Estrutura de riscos

• Realizam sua atividade alinhadas com o apetite por risco definido pela Entidade.

Unidades de negocio

• Aprova o apetite por risco da Entidade.

Alta Administração

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Marco de Apetite por RiscoComponentes do RAS (1/4)

2O apetite por risco deve ser formalizado na declaração de apetite por risco ou RAS (Risk

Appetite Statement), que consiste na definição de objetivos sobre métricas quantitativas e restrições sobre indicadores qualitativos

Objetivos qualitativos

Objetivos qualitativos sobre todos os riscos , incluindo legal, reputacional, de compliance, de negócio e estratégico.

Pode ser classificado em:

� Quantificáveis / tangíveis (ex.: manter um rating creditício determinado/ garantir capital > X%).

� Não quantificáveis.

DECLARAÇÃO DE APETITE AO RISCO

Nível I(macroindicadores)

Nível II(desglose do Nível I +

indicadores adicionais)

Determinados em diferenteseixos de medição ; exemplos:

� Volatilidade de resultados

� Perdas (conceito risco e contabilidade)

� Capital / RAR

� Liquidez

� Concentração…

NPL, provisões, VaR, P&L stop loss, gross loss/gross margin(operacional)…

Core Capital, Tier1&2 Ratios, excesso de capital econômico, RAR e EVA…

Loan/deposit, sensibilidade a margens, market value of equity, liquidity gap…

Limites por cliente, top x clientes, setor, geografia…

+ Detalhes

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Marco de Apetite por RiscoComponentes do RAS (2/4)

2

Definição de limites de apetite e tolerância ao ris co

Regulação Vigente

� Pode ser utilizado para determinar patamares máximos e mínimos.

� O regulador estabelece limites para indicadores de solvência, liquidez e concentração.

Cenáriosde Estresse

� Os limites podem ser determinados analisando o comportamento dos indicadores sob cenários de estresse.

� Devem ser usadas provas de estresse para ter uma visão completa.

Correlação entre indicadores

� Correlação entre indicadores, limites podem ser assignados em função dos limites de outros.

� Assim mesmo, se existe correlação entre indicadores, é preciso verificar que existe coerência entre eles.

Critérios Estadísticos

� Os limites de apetite e tolerância podem ser definidos usando como referencia distintas estimações (média, desvios padrão, percentis, etc.) calculados usando a informação histórica disponível.

A definição dos limites de apetite e tolerância ao risco pode ser baseada em critérios especialistas ou em critérios objetivos , como por exemplo: regulação vigente, critérios estatísticos, correlações

entre indicadores, ou sensibilidade dos indicadores aos cenários de estresse

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Marco de Apetite por RiscoComponentes do RAS (3/4)

2Exemplo de conjunto de métricas primárias de apetite por risco

Nível Patamar ATUAL STATUSMétricaBloco

Perda I� Impacto máximo na demonstração de resultados em cenário

adverso de estresse

< Margem liquida após

dotações

< 10 ..

-9 ..

Capital I

� Índice Core Capital (BIS III)

� Impacto máximo no Core Capital de cenário adverso de estresse

� RAROC mínimo

≥ 10%

< 1,1%

≥ 15%

11,6%

-0,8%

18,1%

Liquidez I

� Índice de financiamento estrutural (NSFR)

� Índice de cobertura de liquidez (LCR)

� Período de excesso de liquidez

> 100%

> 100%

> 30 dias

91%

104%

61 dias

Concentração I

� Exposição líquida individual

� Exposição líquida top 20 contrapartes

� Large exposures (>2%)

� Exp. líquida individual (investm. grade)

< 4%

< 35%

< 35%

< 275MM BRL

2%

39%

29%

2 excepc.

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Marco de Apetite por RiscoComponentes do RAS (4/4)

2De esta forma, uma adequada declaração de apetite p or risco deve…

Estabelecer o nível geral de risco que a entidade está disposta a assumir ao desenvolver seus objetivos estratégicos e seus planos de negocio , ao mesmo tempo os requerimentos regulatórios .

Incluir declarações qualitativas que especifiquem de forma clara as motivações para aceitar ou evitar certos tipos de risco , incluindo riscos de reputação e de conduta, e estabelecer restrições para permitir o monitoramento destes riscos (quando seja possível).

Possuir uma visão prospectiva e , se necessário, estar sujeita aos resultados das provas de estresse para certificar que a entidade compreende aqueles eventos que podem impactar sobre seu perfil de risco, excedendo seu apetite por risco ou sua tolerância de risco.

Estar vinculada ao plano estratégico , ao orçamento e a planificação de capital de curto e longo prazo da entidade, assim como também aos programas de compensação .

Incluir métricas quantitativas que possam ser traduzidas em limites de risco aplicadas as linhas de negócio, que a sua vez possam ser agregadas ou desagregadas para permitir a medição do perfil de risco versus seu apetite por risco e sua tolerância de risco .

Determinar para cada risco material o nível máximo dentro do qual a entidade está disposta a operar, com base no apetite geral pelo risco, sua tolerância de risco e perfil do mesmo.

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Marco de Apetite por RiscoAcompanhamento e Controle (1/3)

2Os objetivos estabelecidos devem ser monitorados pa ra verificar seu cumprimento e de

modo que possa ser realizada uma gestão proativa do risco

(*) Os membros do Sênior Supervisor Group (FSA, Banco da Espanha, etc) orientam sobre a necessidade de que os relatórios estejam adaptados ao usuário final (Conselho, Comitê Diretivo, Gerentes de Negócio, Analistas...), especialmente no escopo e no nível de detalhe técnico.

� Sistema de alertas.� Relatórios adaptados aos destinatários*.

� Análise de causa e magnitude dos desvios.� Análise de impacto no planejamento e provas de estresse integral

� Planos de ação e contingência.� Reestimativa de objetivos e ajuste do planejamento de acordo com a

nova estratégia.

Análise de indicadores

Análise de desvios

Estratégias

Ferramentas de monitoramento do apetite por risco

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Marco de Apetite por RiscoAcompanhamento e Controle (2/3)

2

Integrado

Modelo de

Estresse Integrado

Risco de negocio

Risco de crédito

Risco de mercado

Risco de liquidez

Risco de ALM

Risco operacional

Balanço sob cenário de estresse

Demonst. de

resultados sob cenário de Estresse

Estrutura de capital

sob cenário estresse

Os testes de estresse são uma peça fundamental para a gestão integrada de riscos que permite conhecer com antecipação os efeitos adverso s que poderia causar uma crise, melhorar

a gestão do capital e da liquidez e fortalecer a comunicação interna e externa

Cenário de estresse

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Marco de Apetite por RiscoAcompanhamento e Controle (3/3)

2

Stock Provisões

Resultados

Vejamos um exemplo do processo implementado para a realização de um exercí cio de stress test integral no caso do risco de crédito

Cenário MacroReq. de Capital RASOrçamento

Taxa de desemprego

Probabilidade de Default carteiras retail

Gasto Provisões

Carteira Atrasada

Requerimentospor risco de crédito

Índice de Capital

ROE

RAROC

Perdas Esperadas

Parâmetros de Risco

De esta forma, um mudança nas condições macroeconômicas impacta no orçamento daentidade. É gerada uma queda dos resultados e um aumento nos requerimentos decapital que finalmente se reflete em uma deterioração dos indicadores do RAS .

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Marco de Apetite por RiscoSuporte tecnológico2

Dentro da planificação estratégica deve ser contemplado a governança da informação edeve ser enfatizado a necessidade de estabelecer requerimentos e controles de qualidadede dados e sistemas de forma periódica.

Para um correto desenvolvimento e implantação do marco de apetite por risco é necessário dispor de dados, ferramentas e de um marco completo de reporting que alimente e dê suporte a

todo o processo através de um reporting flexível, confiável e coerente entre riscos e negócios

Evolução dos Indicadores

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 19

Marco de Apetite por RiscoCultura corporativa de Riscos2

A transmissão da cultura de riscos é fundamental para a efetiva implementação do marco de apetite por risco . Vejamos alguns dos mecanismos usuais de transmissão …

Formação em matéria de Riscos

Comunicação do apetite por risco da entidade

Identificação do talento e planos de carreira e sucessão

Incentivos econômicos alinhados ao apetite por risco

Informação e reportede eventos

Mec

anis

mos

de

tran

smis

são

da c

ultu

ra d

e ris

cos

Mec

anis

mos

de

tran

smis

são

da c

ultu

ra d

e ris

cos

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Marco de Apetite por RiscoOrçamento e planejamento de capital2

6

7

8

9

10

11

12

2015 2016 2017

Cap

ital (

Bilh

ões)

Orçamento, Capital e Apetite por RiscoExemplo ilustrativo

Dez. Dez. Dez.

Req. Capital Estressado

Exemplo de como se relacionam o apetite, o orçamento e a plani ficação de capital com um exemplo ilustrativo

Req. Capital Plano de Negocio

Apetite por Risco

Tolerância ao Risco

Capital Disponível

Quando se prevê que o requerimento de capital supere o apetite , devem ser tomadas ações .

Superar o limite de tolerância implica ativar planos de contingencia para reverter a situação no curto prazo.

Esgotar o capital disponível geraria a intervenção da entidade por parte do regulador .

� Os requerimentos de capital no plano de negocio e o cenários de estresse são determinados com base no orçamento do banco .

� A Diretoria e Alta Administração estabelecem níveis de apetite e tolerância ao risco .

� O capital disponível é calculado pela equipe de Gestão de Capital.

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 21

Índice

1. Contexto Regulatório e Conceitos

2. Declaração do Apetite por Riscos (RAS)

3. Conclusões

4. Anexos

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 22

A gestão de apetite por risco aporta benefícios em pelo menos quatro frentes: melhor gestão do risco, melhoria da competitividade, maior conhecime nto da Administração e cumprimento dos

requisitos regulatóriosBenefícios – Declaração do Apetite por Risco

Gestão do Risco

� Melhor análise do custo-benefício e rentabilidade d as decisões.� Monitoramento do risco real em todos os níveis (Conselho, Comissão Executiva, CRO ...).� Gestão preditiva do risco , capaz de antecipar ciclo de mudanças.

� Melhor planejamento estratégico e melhores processos de risco.� Ponto de partida para a definição de planos de contingência , recuperação e resolução.

1

Posiçãocompetitiva

� Percepção do mercado como Instituição avançada na gestão do risco , mais forte que a da concorrência; melhor reputação corporativa.

� Melhor “carta de apresentação” para o supervisor.

2

Comunicação ao Conselho de

Administração e aos Stakeholders

� Conexão entre o risco que os acionistas desejam assumir, manifestado através do Conselho, e da prática diária do negócio.

� Implantação de um sistema de reporting integral que permite medir os riscos na tomada de decisões.

� Melhor comunicação externa e maior transparência pa ra o mercado.

3

Requerimentos regulatórios

� Cumprimento com a regulamentação e as melhores prát icas de gestão exigidas pelos reguladores e supervisores a nível mundial.

4

3 ConclusõesConsiderações finais

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 23

Obrigada!

Management SolutionsRua Funchal , 41804551-060 Vila Olímpia - São Paulo, BrazilTel: +55 11 5105 0300Fax: +55 11 5105 0290

Sandra [email protected]: + 55 11 91110 1370

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 24

Índice

1. Contexto Regulatório e Conceitos

2. Declaração do Apetite por Riscos (RAS)

3. Conclusões

4. Anexos

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 25

O Marco de Apetite por Risco (RAF) consiste princip almente em cinco eixos estratégicos

� Medidas de Apetite por Risco.

� Limites de tolerância dos principais riscos expostos.

� Responsabilidades do Conselhos de Administração e Alta Gerência.

� Comitês de Gestão de Riscos.

� Frequência das reuniões.� Sistemas de gestão.

Gestão de Riscos Individuais

� Diretrizes.� Responsabilidades.� Principais reportes.

Acompanhamento da Gestão de Risco

Governança

Gestão Integralde Riscos

� Diretrizes para gestão integral do risco.

Controle Interno

� Funções e responsabilidades.

Nossa visão sobre Apetite por RiscoComponentes: Governança e organização4

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 26

Marco de Apetite por RiscoComponentes do RAS4

Os indicadores qualitativos costumam tomar a forma de declarações de alto nível para acompanhamento e monitoramento

EXEMPLOS DE DECLARAÇÕES QUALITATIVAS DE ALTO NIVEL

� Manter um rating creditício; ex: A.� Garantir a suficiência de capital, ex:

ratio superior a 9%.� Manter um determinado dividendo para

o acionista em situação de stress.� Manter um resultado sustentado e

equilibrado com os riscos assumidos.� Ter uma estrutura de financiamento

diversificada.

� Cumprir com todos os requerimentos regulatórios e do Supervisor.

� Garantir uma gestão sólida do risco de liquidez.

� Evitar perdas significativas provenientes de riscos alheios estratégia central do banco (non-core risks).

� Manter um ambiente de controle e mitigação do risco reputacional.

QUANTIFICÁVEIS NÃO QUANTIFICÁVEIS

© Management Solutions 2017. Todos os direitos reservados Página 27

Adequação da estrutura de governança, estabelecimento de uma área responsável pelo gerenciamento integrado de riscos com indicação de Diretor Responsável (CRO) e implantaç ão de Comitê de Riscos

Implantar a Declaração de Apetite por Riscos (RAS) incluindo as definições de riscos e os níveis de risco que a instituição esta disposta a assumir, e conexões com as necessidades e decisões da instituição

Avaliação periódica dos modelos por unidade indepen dente , incluindo análise de metodologias e robustez de premissas, incluindo Backtesting entre as perdas estimadas e perdas observadas

Estabelecimento de programas de Teste de Estresse , incluindo governança e processo de integração na gestão, uso de metodologia como de análise de sensibilidades, cenários e estresse reverso

Ampliando as exigências para a incorporação de processos de auto avaliação de capital (ICAAP) incluindo risco de transferência, entre outros

Aprimoramento dos mecanismos de gerenciamento de risco de crédito considerando estimação da perda esperada e comparação com perdas observadas e garantir que os níveis de provisionamento sejam suficientes em relação a perda esperada

1

2

3

4

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6

A nova legislação obrigará ao menos uma revisão do Framework de Gestão dos Riscos e de Capital em todos os níveis: governança corporativa, cálculo de capital com vistas ao atendimento do teste de

estresse, adaptação de sistemas de cálculo e report ing

Resolução 4.557 – Principais implicações

Resolução 4.557Implicações da Resolução 4.5574