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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 5 3 R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 2013 Ano 87 - Nº 23.853 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h50 Página 4 MARATONA DO FBI SEM PISTA Chumbinho e pregos em panela de pressão: receita para o massacre. FBI está ainda sem pistas. Atenção agora é para a Maratona de Londres, domingo. Págs.8e9 Shannon Stapleton/Reuters Esquadrilha alucinada sobre a rua da Quitanda Aviões, naves e até um navio dão rasantes no centro da Cidade, como comissão de frente da exposição do chinês Cai Guo Qiang, que será aberta sábado, no Centro Cultural Banco do Brasil. Pág. 10 2º resultado da eleição de Maduro: sete mortos. Os distúrbios com sete mortos começaram após o presidente eleito, com pequena diferença de votos, Nicolás Maduro, se negar à exigência de recontagem do opositor Capriles. A passeata de protesto de hoje será reprimida, se sair. A oposição já anunciou que quer evitar a violência. Pág.9 Newton Santos/Hype Brasil, campeão de redução de PIB no FMI. O Fundo refez as as contas e, pela segunda vez, reduziu a previsão de crescimento (agora, de 3,5% para 3%). Nosso rebaixamento só não foi maior que o de países da ex-URSS como Armênia e Tajiquistão. Pág. 15 Inovação com cabelos grisalhos Nem só jovens são criativos, inovadores. É o que conclui o New York Times. Pág. 18 Meio trilhão na pança do Leão 17 dias antes É. A marca registrada no Impostômetro da ACSP surgiu com larga antecedência em relação a 2012. Pág. 13 Christian Veron/Reuters

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 17/04/2013

ISSN 1679-2688

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R$ 1,40

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ercio.com.br

São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ano 87 - Nº 23.853Jo

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Conclusão: 23h50

Página 4

MARATONA DO FBI SEM PISTAChumbinho e pregos em panela de pressão: receita para o massacre. FBI está ainda sem pistas. Atenção agora é para a Maratona de Londres, domingo. Págs. 8 e 9

Shannon Stapleton/Reuters

Esquadr ilhaalucinada sobre arua da QuitandaAviões, naves e até um navio dão rasantes nocentro da Cidade, como comissão de frente daexposição do chinês Cai Guo Qiang, que será abertasábado, no Centro Cultural Banco do Brasil. Pág. 10

2º resultadoda eleição deMaduro:sete mortos.Os distúrbios com sete mortos começaram após opresidente eleito, com pequena diferença devotos, Nicolás Maduro, se negar à exigência derecontagem do opositor Capriles. A passeata deprotesto de hoje será reprimida, se sair. A oposiçãojá anunciou que quer evitar a violência. Pág. 9

Newton Santos/Hype

B ra s i l ,campeão deredução dePIB no FMI.

O Fundo refez as as

contas e, pela segunda

vez, reduziu a previsão

de crescimento (agora,

de 3,5% para 3%). Nosso

rebaixamento só não foi

maior que o de países da

ex-URSS como Armênia

e Tajiquistão. Pág. 15

I n ova ç ã ocom

cabelosgrisalhos

Nem só jovens sãocriativos, inovadores.

É o que conclui oNew York Times. Pág. 18

Meio trilhão napança do Leão17 dias antesÉ. A marca registrada noImpostômetro da ACSP surgiucom larga antecedência emrelação a 2012. Pág. 13

Christian Veron/Reuters

Page 2: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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Edito r-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dosSantos ([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]). Editor de Fotografia: Alex Ribeiro.Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), e VilmaPavani ([email protected]. Subeditores: Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David,Evelyn Schulke e Tsuli Narimatsu. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo,Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, SílviaPimentel e Wladimir Miranda.

Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersI m p re s s ã o S.A. O Estado de S. Paulo.As s i n at u ra s Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

O atentado é instrumento de guerra psicológica e tem efeito mais amplo quando atinge grande número de pessoas.Roberto Fendt

Reflexos econômicosdo atentado em Boston ROBERTO

FENDTShannon Stapleton/Reuters

O consumo é o grandemotor da economia dos EUA.A expectativa de uma queda noconsumo levará a uma redução

do lucro das empresas eà diminuição dos investimentos.

Não se tem, até o mo-mento, uma indica-ção de quem estejapor trás do atenta-

do ocorrido na segunda-feiradurante a maratona de Bos-ton, nos EUA. Os suspeitosusuais vêm de pronto à men-te, mas em assuntos como es-se, tudo é possível.

Os objetivos de qualqueratentado terrorista são co-nhecidos. Por definição (per-doem a definição com o objetodefinido), pretendem instau-rar o terror. Não se trata de im-por ao suposto inimigo umaderrota ou a destruição debens materiais detidos porele. Trata-se de afetar o moralde quem se pretende atingir.O atentado é instrumento deguerra psicológica e tem efei-to mais amplo quando atinge omaior número de pessoas –preferencialmente se trans-mitido ao vivo pela televisão.

Não tratarei aqui da banali-dade do mal, para usar a ex-pressão da filósofa políticaHannah Arendt em outro con-texto. Tratarei das conse-quências do atentado sobre asexpectativas dos agenteseconômicos, nos Estados Uni-dos e no restante do mundo.

Não constitui segredopara ninguém que aeconomia mundial an-

da aos solavancos, abaladade tempos em tempos por ca-taclismos financeiros. Ora setrata da Grécia, ora da Espa-nha e de Portugal, ou ainda dapequena Chipre. Todos estãoentrelaçados na globalizaçãodos mercados financeiros – emesmo eventos em um paíspequeno podem ter reper-cussões globais.

A atual etapa da globaliza-ção não se restringe a mostrarao mundo a banalização domal, ocorra ela nos EstadosUnidos ou na Síria. Tampoucose restringe aos mercados fi-nanceiros, que operam emtempo real e em todos os fusoshorários. Ela também impõe ocontágio, tanto das boas comodas más notícias, a todas aspartes do mundo.

O primeiro efeito do atenta-do no plano econômico jáocorreu. As bolsas de valorestrazem para os preços dos tí-tulos negociados toda a infor-mação disponível a respeitodo futuro. Na segunda-feira,as bolsas tiveram fortes que-das, indicando que as expec-tativas a respeito do desem-penho das empresas no futu-ro se deterioraram.

Esse primeiro impactonão conta toda a histó-ria. Se os consumidores

norte-americanos esperaremuma recuperação mais lentada economia, ou, pior, umaqueda na atividade econômi-ca e um possível aumento dodesemprego, comprarão me-nos. O consumo é o grandemotor da economia dos EUA e

a expectativa de uma quedano consumo levará inexora-velmente a uma redução dolucro das empresas e, nessacadeia de eventos, à quedados investimentos.

Arecuperação, já pro-blemática, da econo-m ia amer i cana , se

materializada trará as con-sequências previsíveis so-bre a economia mundial .Mais uma vez, a globalizaçãodos mercados e a interde-pendência das economiascontagiarão países distan-tes do atentado.

Como reagirão os gestoresda política econômica brasi-

leira diante do atentado emBoston? A experiência passa-da recomenda cautela nessareação, já que o pior cenáriodescrito anteriormente podenão se materializar.

Mas se de fato a moral do po-vo americano cair diante daconstatação da vulnerabilida-de da superpotência, a reaçãoda política econômica, aqui ealhures, pode ser esboçada.

Persistirão as políticas deinjeção de liquidez nas econo-mias desenvolvidas, já prati-cadas nos Estados Unidos,União Europeia e, agora, noJapão. As taxas de juros conti-nuarão baixas no exterior, re-fletindo o aumento da liqui-dez. E as políticas fiscais vãocontinuar expansionistascom o propósito de evitar que-

das ainda maiores na ativi-dade econômica.

Se assim

for, é possível que os sinais deaumento na taxa Selic em fu-turo incerto para conter a es-calada da inflação sejam re-vertidos. A magnitude de umpossível aumento na Selic,que já se esperava pequeno,pode simplesmente convergirpara zero. Também aqui noBrasil a política fiscal persisti-rá expansionista, pela mesmarazão que é expansionista nosEUA, União Europeia e Japão.

No nosso caso, é precisoatentar para o fato de que a in-

flação ultrapassounos últimos doze me-ses o teto da meta, si-

multaneamente comum crescimento extre-

mamente baixo. Con-correm para esse qua-

dro econômico a poucadisposição das empresas

para investir e a elevaçãodo custo da mão de obra,

na esteira do aquecimentodo mercado de serviços.

Épossível que o atentadoem Boston não tenha raí-zes externas e que tenha

por origem algum grupo ex-tremista dentro do própriopaís. É possível também queas repercussões do ato terro-rista se limitem à dor e à per-plexidade das vítimas de maisessa manifestação de estupi-dez. É pelo que esperamos,até por já termos razões sufi-cientes para nos preocupar.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Nossa capa no Top TenO site Newseum, de Washington,que reúne as principais capas de

jornais de todo o mundo, destacou ontemem seu Top Ten a primeira página doDiário do Comércio, sobre o atentado

de segunda-feira em Boston.Veja em : http://goo.gl/D90rh

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quarta-feira, 17 de abril de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião DINHEIRO PÚBLICO VOA NAS ASAS DOS AVIÕES OFICIAIS E ÀS CUSTAS DOS CO N TR I BU IN T ES .

"Há alguma coisa no ar..."

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Divulgação

Pode-se argumentar que osdeslocamentos são necessários,mas no meio do legítimo há muitacoisa inexplicável e inadmissível,com custos para o Tesouro,

ou seja, para o contribuinte.

Apparício Fernando deBrinkerhoff Torelly,ou Apporelly – oumais especificamen-

te ainda, o "nobre" Barão de Ita-raré, quase médico, escritor ejornalista, foi o pioneiro, no iní-cio dos anos 1920, do humoris-mo político brasileiro. Segundoalguns analistas, ele é igualadosomente por Millôr Fernandes,também alcunhado Vão Gogo.

Comunista ferrenho – che-gou a ser eleito vereador peloPCB no Rio de Janeiro, antiga ca-pital da República –, o Barão deItararé era crítico contumaz dosgovernos de plantão, em tem-pos agora já distantes, de crisespolíticas em série, ameaças degolpe e golpes de verdade, des-de os primórdios da Repúblicaaté o fim das ditaduras militaresinauguradas em 1964. Até gol-pes dentro do golpe já tivemos,exemplo de nossa capacidadede inovação neste campo.

OBarão cunhou um afo-rismo, para anunciar,prenunciar ou denun-

ciar em seu jornal A Manha aiminência, real ou imaginária,de uma dessas crises ou gol-pes em gestação. Ao sinal deque o ambiente político nãoandava lá dos melhores (oque, pessoalmente poderiarender-lhe alguns dias atrásdas grades), avisava: "Háqualquer coisa no ar, além dosaviões de carreira".

No Brasil de hoje, felizmenteimune a esse tipo de crise,continuam aparecendo tam-bém coisas no ar além dosaviões de carreira. O que ocor-re é que, diferentemente dasameaças políticas daquelaépoca, os objetos no céu sãoreais – e também aviões de fa-to. São os jatinhos da Força Aé-rea Brasileira (FAB), usadospor Brasília para transportarpelos céus as autoridades do

primeiro escalão da Repúblicaem suas aloucadas azáfamaspelo Brasil afora.

E como andam congestio-nando os ares brasileiros es-tas aeronaves oficiais! E comextraordinário gasto de re-cursos públicos, como mos-trou uma reportagem do jor-nal O Estado de S. Paulo na se-gunda-feira. Foram feitos atéagora, no governo Dilma, emmenos de 30 meses, 5.800deslocamentos de ministrose do vice-presidente MichelTemer de Brasília para algumlugar do País, o que dá umamédia de 215 voos por mês,mais de 7 por dia. Haja jati-nho, gasolina, funcionário da

FAB e tudo mais. Mas tam-bém, com 40 ministros...

Pode-se argumentar que osdeslocamentos são necessá-rios, que o País é continental,que o governo não pode ficar

isolado em Brasília e coisas tais.Argumentos aceitáveis. Mas nomeio do útil, legal e legítimo hámuita coisa inexplicável e inad-missível, com custos para o Te-souro – leia-se contribuinte –

que deveriam ser bancados pe-lo próprio interessado ou pelopartido a que pertencem.

Seria o caso, por exemplo,do jatinho que levou o vi-ce-presidente Michel Te-

mer e família para uns dias deférias em Fernando de Noro-nha. Há justificativas? Hásempre o jeitinho, a coincidên-cia de viagens com compro-missos partidários e até parti-culares, "programas oficiais"no Estado de origem do minis-tro, na sexta-feira, para coinci-dir com o fim de semana. A re-portagem está carregada des-ses casos. Temer mesmo jáutilizou os jatinhos para com-

promissos do PMDB, do qual épresidente licenciado.

Aministra Ideli Salvatti,das Relações Institucio-nais, por exemplo, co-

mo mostram os repórteres Dé-bora Bergamasco, Fábio Fabri-ni e Mariângela Galucci, fez78% das suas 186 viagens dejatinho da FAB para Santa Cata-rina. O ministro da Saúde, Ale-xandre Padilha, campeão dedeslocamentos até agora, com469 voos, tem grande partedessas viagens para São Paulo,seu Estado de origem e onde épré-candidato ao Palácio dosBandeirantes, embora seu títu-lo de eleitor seja do Pará. Fer-nando Pimentel, do Desenvol-vimento, fez 317 viagens pelaFAB, mais da metade (170) pa-ra Belo Horizonte. Nenhumaviagem, ao que consta, deavião de carreira, carro particu-lar ou ônibus (sem risos, por fa-vor). Pimentel é candidatíssimoao governo de Minas Gerais.

É desse modo que se move anave do dinheiro público: nasasas dos aviões oficiais e àscustas do cidadão.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

IVONE

ZEGGER

CASO GIL RUGAI: COMO FICA A HERANÇA?

Acusado de matar o pai e a madrasta, Gil Rugai continua herdeiro.

Moacyr Lopes Júnior/Folhapress

Gil Rugai tinha 20 anosquando matou a tirosseu pai, o publicitário

Luiz Carlos Rugai, de40 anos, e a companheiradele, Alessandra Troitino,33 anos. Pelo menos, essafoi a tese que o incriminoue culminou em suacondenação por "crime deduplo homicídio qualificadopor motivo torpe", emjulgamento ocorrido emfevereiro, nove anos após ocrime. A pena de 33 anos e9 meses é para ser cumpridaem regime fechado, mas Gilpode recorrer em liberdade.

Gil trabalhava no setorfinanceiro, na produtora dopai, a Referência Filmes.Um dos motivos da barbárie,dizem os jornais, foi Gil terfeito um desfalque de R$ 228mil da empresa. Descoberto,o pai o demitiu e ameaçoudenunciá-lo à polícia.O crime teria sido cometidopara evitar a denúncia.

Há também a tese– popular, é bom que se

diga – de que o motivo seriaGil querer mais rapidamentesua parte na herança deum patrimônio avaliado emcerca de R$ 22 milhões.Entre os bens, alguns comvalor reduzido devido aotempo transcorrido entre ocrime e o julgamento, estãoa casa de quase mil metrosquadrados em Perdizes,um avião pequeno, um carro"comum", digamos assim,além de uma Mercedes-Benz, ano 1996, um DodgeFargo, 1947, e mais trêsmotos, entre elas umaHarley-Davidson, ano 2001.

Sobram boatos acerca dos

herdeiros. Alguns acreditamque por ter matado o paie a madrasta, ou pelo menoster sido condenado emprimeira instância, Gil nãoterá direito a qualquer bem.Diz-se ainda que a mãede Alessandra, viúva, vairequerer metade daherança. Alessandra vivia hádez anos em união estávelcom o publicitário. Gil temum irmão mais novo, Léo.Os dois são filhos do primeirocasamento de Luiz Carlos.O que a lei determina, afinal?

Não há indícios deque Luiz Carlos tenha

deixado algum testamento,o que certamente facilitariaa partilha. Mesmo quehouvesse testamento, aomenos metade da herançairia, obrigatoriamente, paraos "herdeiros necessários",os descendentes: nocaso, os filhos Gil e Léo.

Essa parte da herançachama-se "legítima". Assim,se Alessandra estivesse vivae fosse casada, dependendodo regime de bens, os50% do patrimônio seriamdivididos em três partesiguais. A outra metade daherança seria destinadaa quem Luiz Carlosdesejasse, se tivesserealizado um testamento.

Luiz Carlos poderiater agido com "autonomiada vontade", expressãojurídica que diz respeito aodireito que o cidadão tem dereger-se por suas própriasconvicções. Assim, elepoderia ter expressado suavontade por meio de umtestamento. Se não o fez, aintegralidade do patrimônio

vai, teoricamente, paraos herdeiros necessários,ou seja, Gil e Léo.

Como a relaçãode Luiz Carlos e Alessandrase configura como uniãoestável, para a lei ela não éuma herdeira necessária,uma vez que não era casadano civil. E fica a pergunta:o que vai para a famíliada Alessandra, no caso,para a mãe dela?

Alessandra não deixoudescendentes. Sendo

assim, são os ascendentes– no caso a mãe dela – quereceberiam a herança. MasAlessandra não foi cônjuge,

foi companheira. Ora, aunião estável é equiparadaao regime da comunhãoparcial de bens, pelo menosse não houver nenhumdocumento que defina umregime de bens diferente.

Assim, quando em uniãoestável, no caso de morte ouseparação os companheirostêm direito à metade dopatrimônio construídoao longo do relacionamento,o que é chamado de“meação”. Se fosse viva,Alessandra receberiametade dos bens adquiridosao longo da união estável.

Mas não é só. O artigo1790 do Código Civil, diz que

"a companheira oucompanheiro participaráda sucessão do outro,quanto aos bens adquiridosonerosamente na vigênciada união estável, nasseguintes condições", e nocaso de Alessandra, cabeo inciso II: se concorrer sócom descendentes do autorda herança, tocar-lhe-áa metade do que coubera cada um daqueles.

Trocando em miúdos:para além da "meação"

a que teria direito, elatambém ficaria com ametade do que cada filhoreceberia. Entretanto,se além dos bens do casal,Luiz Carlos tiver "bensparticulares", que são osadquiridos antes da uniãoestável ou recebidos pormeio de herança ou doação,estes não se "comunicam"com a companheira ouseus herdeiros. Ou seja, amãe de Alessandra receberáo que seria o legado dela:metade dos bens adquiridosdurante a união estável,mais a metade do quecada filho vier a receber.

Gil Rugai vai recorrer equer provar que é inocente.E se não for, ele perdea herança? Sim enão. Vejamos: umfilho que matou o pai podeser excluído da herança por"indignidade" . O inciso I,do artigo 1.814 do CódigoCivil, define que: "sãoexcluídos da sucessão osherdeiros ou legatários quehouverem sido autores,coautores ou partícipes dehomicídio doloso, outentativa deste, contraa pessoa de cuja sucessãose tratar, seu cônjuge,companheiro, ascendenteou descendente".

Entretanto, se aindano desfecho do caso

houver uma decisãojudicial condenando Gil,e ainda que ele vá paraa prisão, poderá recebera herança, pois são osdemais herdeiros quedevem entrar com açãojudicial pleiteando aexclusão por indignidade.

Até onde se sabe, Leoacredita na inocência doirmão. Assim, ao que tudoindica, Gil deve continuarherdeiro. Não se sabe,porém, qual será a reação daherdeira de Alessandra.Ou seja, essa história aindaestá longe do fim!

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E

SU C E S S Ã O. ME M B RO E F E T I VO

DA COMISSÃO DE DI R E I TO DE

FAMÍLIA DA OAB/SP; É AUTOR A DOS

L I V RO S "HER ANÇA: PE RG U N TA S

E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " –

W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

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quarta-feira, 17 de abril de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Novos tempos��� O ainda bilionário Eike Batista, que vemamargando grandes prejuízos nos últimostempos, está reduzindo o ritmo das obras donovo Hotel Gloria, no Rio de Janeiro e só

voltará a acelerá-las quando encontrar umsócio investidor. E justamente pela situaçãodelicada que Eike enfrenta, ninguém quer

entrar em sociedade com ele. Mais: os novos tempos de Eikealcançaram até sua namorada Flávia Sampaio, que está esperan-do um filho. Determinou um limite de gastos para os cartões decrédito dela, incluindo até enxoval do bebê. Providencias seme-lhantes foram tomadas também com gastos dos filhos Thor e Olin.

[email protected]������ ����� �����

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

��� Dois partidos pequenos, PPSe PMN, estão se fundindo e anova legenda deverá ganharimportância nas eleições do anoque vem. De cara, a nova sigla vai

favorecer a candidatura de Eduardo Campos ao Planalto ecriar dificuldades para o PT e PSDB. Roberto Freire joga nesse“tabuleiro de xadrez” (a expressão é dele para justificar “jogadaspensadas e que provoquem surpresa nos adversários”) compoderes totais para movimentar as peças. No esquema sonhadopor Freire, José Serra, cuja transferência é aguardada na novasigla, não sai para o Planalto, nem para o governo de São Paulo:será candidato ao Senado. Se a nova agremiação se unir ao PSBde Eduardo Campos no plano nacional, poderá chegar a 70deputados, 32 socialistas e o resto da sigla nova, que começacom 17 deputados e receberá dissidentes de outros partidos.

MAIS: também participaráa ex-miss Brasil PriscilaMachado, indicação deMarcelo Carvalho, encan-tado com o talento dela.

MISTURA FINA

Novo negócio��� O maior faturamento deartistas de novelas, hoje emdia, é aparecer em algumevento e cobrar de R$ 5 mil aR$ 30 mil por duas horas depresença no local. Os grandespodem chegar a R$ 70 mil, masaí já fica difícil alguma empresapagar. Agora, na nova edição daFashion Rio, as grandes estrelasda Globo estão cobrando atéR$ 25 mil para se sentarem naprimeira fila de determinadodesfile e no final, tirar fotos como estilista da marca. Nos doiscasos, tem as aspirantes àfama, que até batalham por umconvite e, claro, vão de graça,torcendo para que algumfotógrafo note sua presença.

INFILTRADO��������������� Pouca gente sabe: o atorJosé de Abreu, hoje ligado aopessoal do PT, há mais de 30anos, era investigador doDepartamento de Investigaçõesde São Paulo (na época, erachamado de DI, depois virouDeic),noSetordeEntorpecentes.Naqueles tempos, como nosfilmes, teria se infiltradoentre bandidos de Diadema,em São Paulo, onde aprendeua fumar maconha. E tambémfoi seminarista, quando (e elepróprio confessa) teria sofridoabuso sexual de um padre.

O programa Olho noLance, com os veteranosSilvio Luiz, Luiz Cearáe Juarez Soares, voltaeste mês à RedeTV!.

Fotos: Paula Lima

Tomate lá fora��� Não foi apenas o FinancialTimes que dedicou matériasobre a disparada do preço dotomate no Brasil, chegando aironizar que “poderia ameaçar areeleição de Dilma Rousseff”:a edição online do espanhol ElPaís publica matéria semelhantee igualmente o The Wall StreetJournal, numa pequena nota, namesma edição que chama BibiFerreira (ele se apresentou noLincoln Center, em Nova York) de“uma lenda da América Latina,mistura de Carol Channing eCharles Aznavour”. Na CNN,quase todos os dias, merecemcomentários o alto preço não sódo tomate no Brasil, mas tambémda farinha de mandioca.

A ESTRELA SOBE��������������� Dando conta dapersonagemJônanovelaSalveJorge,ThammyMiranda, filhade Gretchen, vai estrelar nocinema no filme Confissões deAdolescente,deDanielFilho.Será Anita, a vilã da históriabaseada na peça de DomingosdeOliveira.Emboranãosaibaainda se será chamada parauma próxima novela, deveráganharnovocontratodaRedeGlobo. Para Salve Jorge, seucontrato vale até o final dasgravações e o salário é de R$ 5mil,brutos,comobrigatoriedadede participar, sem cachê, deoutros programas da casa.Mais: no Instagram, Thammyprocura namorada: “É muitodificil?Mulher independente,seguradesi,quenãobeba,nãofume e não se drogue? Não,não é difícil! É impossível!”

Dilma, milagrosa��������������� Nem se a presidente Dilmase transformasse, de repente,numa santa milagrosa daeconomia, conseguiria dobrar oPIB per capita até 2022, conformesuas projeções da semanapassada. Para tanto, o paísprecisaria ter um crescimentomédio de 8% ao ano pelospróximos dez, segundoeconomistas mais lúcidos.No período, estima-se que apopulação cresça em torno de0,8% ao ano. Segundo dados doFocus, boletim do Banco Central,a economia brasileira devecrescer, este ano, perto de 3%.No ano passado, o PIB brasileirosubiu apenas 0,9%.

NOVO ROUND��������������� O presidente da CBF,José Maria Marin, aindaacaba ganhando um espaçono Guinness, o livro dosrecordes: não passa umúnico dia sem que surjamnovas denúncias sobre ele.Agora, está sendo questio-nada a compra da nova sededa CBF no Rio, na Barra,adquirida por R$ 70 milhõesquando poderia ter custadoR$ 39 milhões. No meio dascontas, surgem, em datasdiferentes, cerca de R$ 8,5milhões pagos “em moedacorrente”, em dinheiro vivo.

“Pare de viajar tanto. Já estive na China e lá há um provérbio quediz: “Antes de aperfeiçoar o mundo, dê três voltas dentro de casa.A casa dela, o Brasil , não está arrumada”

Tabuleirode xadrez

Menosbrilho

��� Em seus dois primeirosdias, a Fashion Rio, menore ocupando uma tenda naMarina da Glória, não mostrouo brilho e a empolgação de

edições anteriores. Há uma nova safra de estilistas quemisturam inspirações: na passarela, quem foi viu toques deLichtenstein, de Andaluzia e até a ressurreição dos antigossafaris. Se o resultado não animou muito, os fotógrafostambém ficavam procurando famosas. Poucas deram o ar dagraça: na esquerda para a direita, Ellen Jabour, LisandraSouto, Carol Castro, Agatha Moreira e Gisele Batista.

Embaixador��������������� Ao lado de Elias Figueiroa, Mano Menezes e Lucio, o atormexicano Carlos Villagrán, criador do Kiko da série Chaves,será nomeado esta semana pelo prefeito de Porto Alegre, JoséFortunati, embaixador da Copa do Mundo 2014. Tudo porque eleconfessou ser apaixonado pelo futebol brasileiro, tanto quebatizou seus dois filhos com os nomes Edson e Paulo Cezar,referencias a Pelé e Paulo Cezar Caju.

��� Quem diria: o tomate, quevirou objeto de desejo dosgourmets nacionais devido a seualto preço, estréia como coadjuvan-te de um ensaio sensual, na capa e

no recheio da nova Status, que mostra a revelação de Salve Jorge,Yanna Lavigne, a Tamar da história de Gloria Perez (é aquelapersonagem turca, dócil e caseira), fazendo sua primeira incursãono gênero. Ela já morou em Tóquio com os pais, onde começoucomo modelo. Aqui, sua primeira aparição na TV foi emAvenida Brasil, com uma participação de cinco minutos.

Tomatesensual

LYGIA FAGUNDES TELLES // escritora, 90 anos, mandando um recado a Dilma Rousseff.

IN OUT�

Vodca.Tequila

��������������� AS MOÇAS não estãoresistindo: sob a desculpa deapresentar seu apoio à uniãohomossexual de Daniela Mercurya Malu Verçosa, também acantora Ivete Sangalo topou umselinho com Monica Iozzi, durantegravação de um quadro do CQC.

��������������� NELSON Calandra,presidente da Associação dosMagistrados Brasileiros, nãoconsegue agüentar discursos eposições firmadas por JoaquimBarbosa, presidente do SupremoTribunal Federal. E atira: “Oobjetivo da vida dele não estádentro do Poder Judiciário. OJoaquim Barbosa acha que podetudo, inclusive ser candidatoà Presidência da República”.

��������������� NANDA Costa, a Morenade Salve Jorge, que já trabalhouem 13 longas, tão logo termineseu trabalho na Globo, começaráa filmar Língua Seca, deHomero Olivetto.

��������������� A EMPRESA Condal, deSão Gonçalo, no Rio, quefabrica, todos os anos, grandequantidade de máscaras deplástico de figuras famosasnacionais e internacionais, paraserem usadas no carnaval, acabade confeccionar, inicialmenteapenas a titulo de teste, 70mascaras reproduzindo orosto do Papa Francisco – eexibindo um sorriso.

��������������� O PADRE Fábio de Melocompôs a música de abertura dodisco oficial da Jornada Mundialda Juventude: é Seja Bem-Vindoe saúda a chegada do PapaFrancisco. Os padres MarceloRossi e Reginaldo Manzottitambém participam do álbum.

��������������� PAULINHO Pereira da Silva(PDT-SP), da Força Sindical,que apoiava Brizola Neto noMinistério do Trabalho,avisa que seu partido, oSolidariedade, não registradoainda, deverá estrear com maisde 25 deputados federais. E estátentando convencer sindicatosda construção civil a fazer umagreve nas obras do PAC. Ostrabalhadores do segmento estãoem campanha para reajuste desalário e vantagens trabalhistas.

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quarta-feira, 17 de abril de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

CASSAÇÃO DE PRESTESO plenário do Senado aprovou ontem, em votação

simbólica, a anulação da cassação do mandatodo ex-senador e líder comunista, Luiz Carlos Prestes

(1898-1990), e do suplente dele, Abel Chermont.política

'Inibir novospartidos éagressão',

diz Campos.

condenado no Mensalão. Am-bos fizeram referências irôni-cas, em ocasiões distintas, aoslogan informal lançado porCampos em inserções em rá-dio e tevê, de que "é possívelfazer mais". Para Dirceu, "épossível fazer mais em Per-nambuco".

"O Lula é muito inteligente,conhece muito o povo brasilei-ro e sabe que é importantesempre a gente tentar fazermais", afirmou. Sobre Dirceu,disse que não iria fazer co-mentários. "Eu não vou res-ponder. Não é de hoje que eudivirjo do José Dirceu."

Campos passou o dia emBrasília, em conversas políti-cas. Pela manhã, reuniu-sepor mais de uma hora com se-nadores e deputados do PSB.Depois, foi recebido em al-moço por senadores do PTB,PR e PSC – todos da base dogoverno Dilma.

Nas conversas, avaliaçõesdo cenário econômico e sobrea tramitação de projetos es-tratégicos no Congresso de-ram a tônica. O pernambuca-no reforçou críticas que vemfazendo à gestão do governo ea gargalos econômicos e de in-fraestrutura. "Eu acho que ostrês meses poderiam ser me-lhores do que foram", disse,em resposta a um jornalistaque o questionou sobre decla-ração dada por ele mesesatrás, de que os três primeirosmeses do ano mostrariam se apresidente Dilma Rousseff se-ria capaz de salvar o cresci-mento de 2013.

Ministro – Um dos auxiliaresmais próximos da presidenteDilma, o ministro-chefe da Se-cretaria-Geral da Presidênciada República, Gilberto Carva-lho, disse ontem que o Paláciodo Planalto não está preocu-pado com a criação de novos

partidos. "É um movimentonatural, assim como surgiu oPSD, é normal que haja essesmovimentos (de criação denovos partidos). PPS e PMNsão dois partidos que não es-tão na base governista, nãocabe nenhum comentário va-lorativo dessa questão", disseCarvalho a jornalistas, apósparticipar de seminário no Pa-lácio do Planalto.

Questionado se o governofederal não estaria preocupa-do com a criação de novos par-tidos, respondeu: "O que nospreocupa é a gente trabalharaqui dentro e realizar nossoprograma. Não vejo (motivo depreo cupação) , (isso) é uma ex-pressão do momento culturaldo Brasil, da cultura políticabrasileira, a gente não temque estar preocupado com is-so. Insisto, a preocupaçãonossa é trabalhar muito aqui."(Estadão Conteúdo)

Para o Rede, de Marina, é golpe contra a democracia.

Ogovernador de Per-nambuco, EduardoCampos (PSB), cha-mou ontem de "ca-

suísmo" e "agressão" umamanobra patrocinada pelo PTe PMDB para acelerar a trami-tação do projeto de lei que res-tringe a criação de novos par-tidos políticos.

As declarações de Camposocorrem um diadepois de o presi-dente do PPS, Ro-berto Freire, afir-m a r q u e u meventual novopartido, fruto def u s ã o c o m oPMN, terá uma"tendência ma-j o r i t á r i a " d eapoio a uma pos-sível candidatu-ra do pernambu-cano. "O PSB vai se posicionarcontrariamente à inibição denovos partidos. Eu acho quefoi dada a possibilidade, hátempos atrás, que surgisseum novo partido, que foi oPSD. Se querem limitar o cres-

cimento com direito a tempode televisão e a fundo partidá-rio nesse momento, que o façapara a próxima legislatura.Mas agora seria um casuísmo,uma agressão", disse Cam-pos, durante passagem peloCongresso, no início da tarde.

O governador não citou ocaso específico de Freire,mas fez referência direta à

Rede Sustenta-bilidade, partidode Marina Silva,que está em fasede coleta de as-sinaturas.

A Rede acusa ogoverno de "gol-pe contra a de-mocracia".

A possibilidadede mais candida-turas alternativasà ree le ição da

presidente Dilma Rousseff évista como uma vantagem paralevar a disputa de 2014 peloPlanalto ao segundo turno.

Campos evitou polemizarcom o ex-presidente Lula ecom o ex-ministro José Dirceu,

Se querem limi-tar o crescimen-to com tempo detevê e fundopartidário, queseja na próximalegislatura.

ED UA R D O CAMPOS (PSB)

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária

Edital de ConvocaçãoConvidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembleias GeraisExtraordinária e Ordinária, a serem realizadas cumulativamente no dia 29 de abril de 2013, às 11h,na sede social, Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Salão Nobre do 5o andar, PrédioVermelho, a fim de: Assembleia Geral Extraordinária: - examinar proposta do Conselho deAdministração para aumentar o capital social em R$1.283.700.000,00, elevando-o deR$10.316.300.000,00 para R$11.600.000.000,00, sem emissão de ações, mediante acapitalização de parte do saldo das contas “Reserva de Lucros - Reserva Estatutária para Aumentode Capital” – R$324.593.748,83 e “Reserva de Lucros – Reserva Legal” – R$959.106.251,17, deacordo com o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76, com a consequente alteraçãodo “caput” do Artigo 5o do Estatuto Social. Assembleia Geral Ordinária: 1. tomar conhecimentodos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e examinar, discutir e votar asDemonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2012; 2. deliberar sobreproposta do Conselho de Administração para a destinação do lucro líquido do exercício de 2012 eratificação da distribuição dos juros sobre o capital próprio e dividendos pagos; 3. eleger osmembros do Conselho de Administração; 4. fixar o montante global anual da remuneração dosAdministradores. Documentos à Disposição dos Acionistas: este Edital de Convocação, asPropostas do Conselho de Administração, bem como as demais informações exigidas pelaregulamentação vigente, encontram-se à disposição dos acionistas na Sede da Sociedade e noDepartamento de Ações e Custódia do Banco Bradesco S.A., Instituição Financeira Depositáriadas Ações da Sociedade, na Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP - CEP06029-900. Cidade de Deus, Osasco, SP, 15 de abril de 2013. Lázaro de Mello Brandão -Presidente do Conselho de Administração. 16, 17 e 18.4.2013

Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pode ser prejudicado com novas regras para partidos.

Ed Ferreira/ Estadão Conteúdo

Afif negaconvite formal

de Dilma

Cotado para comandaro recém-criado Minis-tério de Pequenas e

Micro Empresas, o vice-go-vernador de São Paulo, Gui-lherme Afif Domingos, vol-tou a negar que tenha sidoformalmente convidado pe-la presidente Dilma Rous-seff para assumir o cargo.

Afif afirmou que todos osseus esforços, no momen-to, estão voltados para oseu cargo no Estado e quecontinua firme com suabandeira de defesa ao con-tribuinte brasileiro.

Afif tem um bom trânsitocom Dilma e integraria suacota pessoal na nomeação."Todas as demandas queconversei com a presidenteforam recebidas com aten-ção", destacou ele, ao lem-brar a recente desoneraçãopara verbas antecipadasem Parcerias Público e Pri-vadas (PPPs) no Estado.

O vice-governador desta-cou ainda a importância daimplantação da Lei 12.741,sancionada pela presidenteDilma em dezembro, quepermitirá ao consumidorbrasileiro visualizar o totalpago em imposto em suasnotas e cupons fiscais.

Segundo ele, a aprovaçãoda lei só foi possível graças àarticulação do PSD, partidodo qual é fundador ao ladodo ex-prefeito da capital Gil-berto Kassab, e do deputa-do Gu i l he rme Campos(PSD-SP), o relator.

(Estadão Conteúdo)

Câmara vota fusão de legendas

Aproposta que impedeque novos partidos te-nham acesso propor-

cional ao tempo de tevê e aofundo partidário de parlamen-tares de outras legendas queingressam nessas novas siglasserá votado esta semana.

Segundo a proposta, os no-vos partidos terão que concor-rer nas eleições seguintes àsua criação com o tempo míni-mo de tevê reservado para ca-da legenda e com um pequenoporcentual do fundo partidá-rio, sem serem beneficiadospor eventuais parlamentaresque a eles aderirem.

A regra atual, usada com su-cesso para criar o PSD pelo ex-prefeito Gilberto Kassab em2011, permite que um novopartido "herde" tempo de TV erecursos do fundo partidárioequivalente ao número deparlamentares que atrair.

O projeto não deixa claro oque acontece no caso de fusãode partidos.

O presidente da Câmara,Henrique Alves (PMDB-RN)

disse que a discussão estásendo distorcida: "Isso nãotem nada a ver com eleição. Édo ano passado esse projeto.O que quer se evitar? Que seconstituam partidos mera-mente efêmeros, passageiros,sem nenhum compromisso,baseado no fundo partidário eno tempo de televisão. Essaera a inspiração do passado."

"Como acelerou do ponto devista eleitoral estão distorcen-do para questão eleitoral quenão foi nem de perto a motiva-ção", acrescentou Alves.

A mudança atinge em cheioa ex-senadora Marina Silva,que pretende criar o Rede, pe-lo qual seria candidata à Presi-dência em 2014, e o deputadoPaulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, quetenta criar o Solidariedade. Ecria dúvidas no PPS, que arti-cula fusão com o PMN.

Em todos esses movimen-tos, se a brecha jurídica queatendeu o PSD for fechada, ha-verá mais dificuldades ematrair parlamentares de ou-

tros partidos, que não veriamvantagens eleitorais em tro-car de legenda.

Potencial prejudicado pelaproposta, o governador dePernambuco e presidente doPSB, Eduardo Campos, disseque seu partido é contra a mu-dança e defendeu que, casoela ocorra, só deveria ser apli-cada depois de 2014.

"Mudar agora seria um ca-suísmo, uma agressão, achoque há partidos surgindo etentando coletar o número deassinaturas. Já com parlamen-tares que desejam efetiva-mente tomar essa direção emtorno da liderança, por exem-plo, da ex-senadora MarinaSilva, que tem expressão nopensamento brasileiro e nopensamento global."

O projeto conta com o apoiode: PMDB, PT e PSD. Tem boaschances de ser aprovado.

Henrique Alves disse quecolocará a matéria em vota-ção: "A proposta vai ao plená-rio, quem for a favor vota, quemfor contra vota." (Reuters)

Alckmin descarta revoada de Serra

Ogovernador de SãoPaulo, Geraldo Alck-min (PSDB), disse on-

tem que "não têm procedên-cia" os rumores de que o ex-governador José Serra preten-de deixar o tucanato.

Segundo Alckmin, Serra nãovive um desgaste interno. "Eleé fundador do partido, umadas grandes lideranças, umdos melhores quadros da polí-tica brasileira."

Questionado se apoia o ve-reador Andrea Matarazzo(PSDB) – um dos pré-candida-tos da sigla à Prefeitura de SãoPaulo em 2016 – para coman-dar o diretório municipal da le-genda de São Paulo, Alckmindesconversou.

A medida seria um afago emSerra, que é aliado de Matara-zzo. "Eu acho que vai ter umbom entendimento e o Andreaé um grande nome."

Serra foi convidado pelopresidente nacional do PPS,deputado Roberto Freire (SP),para fazer parte do novo parti-do que resultará da fusão comPMN e deve apoiar a candida-tura do governador EduardoCampos (PSB-PE) à Presidên-

cia da República. Em entrevis-ta, Freire descartou que a fu-são servirá para que Serra dei-xe o PSDB e dispute pela ter-ceira vez o Planalto.

A fusão entre PPS e PMN de-ve ser formalizada ainda hoje.( Fo l h a p r e s s )

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quarta-feira, 17 de abril de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Esse pessimismo de plantão é um pessimismo que nunca olha o que já conquistamo s.Presidente Dilma Rousseffpolítica

ABRIL INDÍGENACerca de 100 índios

invadiram, na tarde deontem, o plenário da

Câmara dos Deputados eprovocaram a suspensão dasessão que discutia a votaçãode uma medida provisória.A ação surpreendeu osdeputados presentes.

No momento da invasão, osíndios começaram a dançar egritar palavras de ordem ealguns até portavam tacapesnas mãos.

Os trabalhos foraminterrompidos. A PolíciaLegislativa foi chamada etentou, sem sucesso, conter ogrupo de índios rebeldes.

Os índios protestam contraa Proposta de EmendaConstitucional (PEC) 215/00,que transfere do PoderExecutivo para o CongressoNacional a decisão final sobrea demarcação de terrasindígenas no Brasil.

A PEC 215 foi aprovada pelaComissão de Constituição eJustiça (CCJ) da Câmara emmarço do ano passado.

Em seguida, deveria seranalisada por uma comissãoespecial, criada na semanapassada. Mas o presidente daCâmara, Henrique EduardoAlves (PMDB-RN), anunciou asuspensão por 45 dias daescolha dos integrantesdessa comissão.

O deputado Lincoln Portela(PR-MG) participou de umareunião com os índios. Einformou que um dos pontosacertados entre liderançasindígenas e parlamentares foia criação de uma comissãoespecial para debater a PEC

no segundo semestre do ano.Segundo ele, foi acordadoque a PEC não será votadaneste primeiro semestre.Irritação – De tarde, opresidente da Câmara,Henrique Alves (PMDB-RN)conversou com os índiostentando explicar que,regimentalmente, não teriamais como cancelar a criaçãoda comissão. Alves ouviureivindicações e disse queconversaria sobre isso nareunião de líderes da Casa,mas insistiu que o tema nãoseria tratado ontem, o que

teria irritado os índios, quetemem o poder dabancada ruralista.

"Respeito tem que serrecíproco. Quem dá orespeito, recebe o respeito.

Respeito queesse plenário tem que ter emerece ter peloseu presente e futuro", disseo presidente da Câmara.(Agências)

Wils

on D

ias/

ABr

Índios contra a PEC que transferedo Executivo para o Congresso a

decisão final sobre a demarcaçãode terras. Eles interrompem

sessão na Câmara e HenriqueAlves é obrigado a ouvi-los.

Dilma: governo vai colher o que plantou.Presidente chama críticos de pessimistas e age como se já estivesse em plena campanha pela reeleição. Cumprimenta e beija a todos em Minas Gerais.

Roberto Stuckert/PR

Dilma em Ribeirão das Neves (MG): "Uma parte dessa história que vocês escutam, é um pessimismo especializado, um pessimismo de plantão".

Apresidente DilmaRousseff voltou aatacar, ontem, o"pess im i smo de

plantão", uma referência àscríticas que vem recebendoda oposição em relação à con-dução de combate à inflação eao baixo crescimento econô-mico brasileiro.

"Acredito que tem uma par-te dessa história que vocês es-cutam, é um pessimismo es-pecializado, um pessimismode plantão. Um pessimismoque nunca olha o que nós jáconquistamos e a situação emque estamos, sempre olhaachando que esse processo éum processo que tem sinaliza-ções indevidas."

Ela ressaltou que não há amenor hipótesede o Brasil nãocrescer este ano:"Nós vamos co-lher aquilo queplantamos e nósplantamos mui-tas sementes."De manhã, elaesteve no lança-mento da reto-mada da produ-ção nacional deinsulina humanano Brasil, em Belo Horizonte.

Infl ação – Ao discursar noevento, Dilma afirmou quequalquer combate à inflaçãopoderá ser feito com um pata-mar de juro bem menor.

"Quando todo mundo elevaimposto, nós reduzimos. Nósmantivemos a capacidade debuscar um maior equilíbrio en-tre as variáveis macroeconô-micas, aproveitando para rei-terar o esforço do governo fe-deral para manter os juros bai-xos: Nós jamais voltaremosnaquele patamar de juros."

Ela lembrou que a taxa realde juro já chegou a 12%. Atual-mente, a Selic está em 7,25%ao ano e a expectativa do mer-cado é que o Comitê de PolíticaEconômica (Copom) do BancoCentral eleve a taxa diante dapersistente inflação, que járompeu o teto da meta em 12meses. Ainda se referindo à in-flação, a presidente foi cate-

górica ao afirmar que o gover-no "não negociará a inflação"."Nós não teremos o menorproblema em atacá-la siste-maticamente".

Resposta a Aécio – A presi-dente Dilma respondeu ao se-nador Aécio Neves (PSDB-MG), que a chamou de "es-trangeira", por supostamenteter abandonado o Estado deMinas Gerais.

"Sou filha natural de MinasGerais. Sou daqui de Belo Ho-rizonte", afirmou Dilma, on-tem, para aproximadamente3.000 pessoas que acompa-nharam, em Ribeirão das Ne-ves, região metropolitana deBelo Horizonte, a entrega deequipamentos para prefeitose apartamentos do programa

Minha Casa, Mi-nha Vida.

O tucano já éconsiderado ad-versário de Dil-ma na próximaeleição presiden-cial, em 2014.

"Tenho com-promisso comMinas Gera i s .Nasc i em Be loHorizonte. Com20 anos, saí para

lutar contra a ditadura. Moreino Rio de Janeiro, São Paulo eRio Grande do sul. As mulhe-res e mães me entendem. Éigual adotar um filho. Amamosa todos, mas temos nosso filhonatural. Meu filho natural é Mi-nas Gerais, mas adotei todosos Estados brasileiros", disse apresidente no encerramentodo evento.

Em sua visita de dois dias aMinas Gerais, Dilma entregou108 máquinas (50 retroesca-vadeiras e 58 motonivelados)e 19 ônibus para 127 prefeitosde pequenas cidades do inte-rior do Estado. A presidente re-cebeu um por um no palan-que, abraçou, beijou e tirou fo-tos com todos eles. O Estadotem 853 municípios.

"Fico muito satisfeita de tra-balhar com os prefeitos dospequenos municípios que co-nhecem melhor a população",afirmou Dilma. (Agências)

Quando todomundo elevaimposto, nósreduzimos. Nósjamais voltaremosnaquele patamarde juros.

DILMA ROUSSEFF

MST invade e fecha estradasOMovimento dos

TrabalhadoresRurais Sem-Terra

(MST) promete fecharrodovias em 1,8 milmunicípios de todo o Paíshoje, para cobrar dapresidente Dilma Rousseffum plano emergencial deassentamentos para 150mil famílias em todo o País.

Desde o início de abril,integrantes do MSTinvadem fazendas eprotestam em noveEstados. Ontem, invadiramas sedes do InstitutoNacional de Colonização eReforma Agrária (Incra) e daReceita Federal em PortoAlegre (RS), ocuparam oCanal do Trabalhador, noCeará, e fecharam estradasno interior de São Paulo eMato Grosso.

A jornada de lutas,conhecida como "abril

vermelho", lembra os 21sem-terra mortos emconfronto com a PolíciaMilitar em Eldorado dosCarajás (PA), em 1996.

Segundo RosanaFernandes, da coordenaçãonacional, a reforma agrárianão avançou no governoDilma. De acordo comnúmeros do MST, há 523processos judiciaisenvolvendo a reformaagrária no Brasil, dos quais234 estão parados naJustiça Federal.

Em Porto Alegre, o MSTmobilizou militantes paraprotestar na sede regionaldo Incra e no prédio daReceita Federal. Embora osprédios não tenham sidoinvadidos, os sem-terratomaram estacionamentose bloquearam acessos,impedindo a entrada deservidores e usuários.

No Ceará, cerca de milsem-terra ocuparam o canalestadual para dar suporte àtransposição das águas dorio São Francisco.

Militantes queimarampneus e fecharam por umahora e meia a BR-116, emPacajus, regiãometropolitana de Fortaleza.

Grupos ligados ao MSTbloquearam trecho da BR-627, em Casa Verde,município de NovaAndradina, no leste do MS.Cerca de 2,5 mil militantes,segundo a PolíciaRodoviária Federal, cobramo assentamento defamílias acampadasem 54 municípios.

Em Salvador, cinco milintegrantes do MSTpermanecem acampadosdesde quinta-feira na frenteda sede do Incra, no CentroAdministrativo da Bahia.

Em São Paulo, cerca de300 militantes bloquearamduas estradas vicinais emParaguaçu Paulista, oestedo Estado. Os sem-terramarcharão até a áreaurbana hoje. Na região dePresidente Prudente,dezenas de ônibus fretadospelo MST partiram emdireção a Brasília, onde, nasemana que vem, haverágrande concentração desem-terra.

Em Pernambuco, cincofazendas foram invadidasdesde domingo.

Os sem-terra mantêminvadido o prédio daAgência deDesenvolvimento doDistrito Federal (Terracap)em Brasília. Militantesfizeram marchas eprotestos no Rio de Janeiro,Bahia, Alagoas, Paraíba ePará. (Estadão Conteúdo)

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quarta-feira, 17 de abril de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

ANÚNCIODEENCERRAMENTODEDISTRIBUIÇÃOPÚBLICADEDEBÊNTURES

“Este anúncio é de caráter exclusivamente informativo, não se tratando de oferta de venda de debêntures.”

O BANCO BRADESCO BBI S.A., instituição financeira com escritório na Avenida Paulista, n° 1450, 8º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 06.271.464/0073-93(“Coordenador Líder”), comunica, nos termos do disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada (“Instrução CVM 358”), e do artigo 29 daInstrução da CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), que foram subscritas e integralizadas 1.000.000.000 (um bilhão) debêntures, da forma nominativa escritural,não conversíveis em ações, da espécie subordinada, em série única, com valor nominal unitário de R$10,00 (dez reais) (“Debêntures” e “Emissão”), emitidas em 15 de outubro de 2012 (“Data de Emissão”),da sétima emissão pública daBRADESCOLEASINGS.A. - ARRENDAMENTOMERCANTIL, Companhia Aberta deCapital Autorizado (Categoria “B”), CVMnº 19640, inscrito noCNPJ/MF sob o nº 60.746.948/0001-12,NIRE 35.300.151.381, com sede naCidade deDeus, s/n, Prédio Prata, 2º andar, Cidade deOsasco, Estado de São Paulo, perfazendo omontante total de:

A Emissão foi aprovada com base nas deliberações da Reunião do Conselho de Administração da BRADESCO LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL (“Emissora”) realizada em 12 de setembro de 2012(“RCA da Emissora”), cuja ata foi devidamente arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo (“JUCESP”) no dia 20 de setembro de 2012, sob o nº 412.134/12-3, e publicada no Diário Oficial do Estadode São Paulo (“DOESP”) e no jornal Diário do Comércio em 18 de setembro de 2012. A RCA da Emissora aprovou as características da Emissão e da Oferta e autorizou a Diretoria da Emissora a praticar todos osatos necessários para efetivar as deliberações lá consubstanciadas, incluindo a celebração da “Escritura Particular da 7ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, em Série Única, da EspécieSubordinada, para Distribuição Pública, da BRADESCO LEASING S.A.” (“Escritura de Emissão”).

AGENTE FIDUCIÁRIODAEMISSÃOO agente fiduciário das Debêntures é a OLIVEIRA TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., instituição financeira com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,na Avenida das Américas, nº 500, bloco 13, grupo 205, Barra da Tijuca, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 36.113.876/0001-91. Conforme descrito na Escritura, o Agente Fiduciário presta serviço de agente fiduciárioà 1ª emissão pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie subordinada da Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, no volume total de R$ 4.000.000.000,00,na data de emissão, mediante emissão de 40.000.000 de debêntures, com vencimento em 1º de fevereiro de 2025. Os valores referentes à amortização e remuneração da referida emissão serão pagos na data devencimento, ou seja, em 1º de fevereiro de 2025. Destaca-se ainda que até a presente data, não ocorreram eventos de resgate, amortização e repactuação na emissão mencionada acima; além disso, o Agente Fiduciárionão tem ciência de qualquer inadimplemento na referida emissão. Alémdo informado acima, o Agente Fiduciário não atua como agente fiduciário emoutra emissão de debênture ou de outros valoresmobiliários realizadapor sociedades coligadas, controladas, controladoras ou integrante domesmogrupo econômico da Emissora.

BANCOMANDATÁRIOEESCRITURADORDAEMISSÃOO Banco Mandatário e Escriturador da presente Emissão é o BANCO BRADESCO S.A., instituição financeira com sede na Cidade de Deus, s/n, Prédio Amarelo, 2º andar, Cidade de Osasco, Estado de São Paulo,inscrito noCNPJ/MF sob o nº 60.746.948/0001-12.

LIQUIDAÇÃOA totalidade dasDebêntures colocadas peloCoordenador Líder foi liquidada no dia 10 de abril de 2013.

DADOSFINAISDECOLOCAÇÃO

DEBÊNTURESINVESTIDOR SUBSCRITORES SUBSCRITASPessoas Físicas - -Clubes de Investimentos - -Fundos de Investimento - -Entidades de Previdência Privada - -Companhias Seguradoras - -Investidores Estrangeiros - -Instituições Intermediárias Participantes doConsórcio deDistribuição - -Instituições Financeiras Ligadas à Emissora ou aos Participantes doConsórcio deDistribuição 1 1.000.000.000Demais instituições Financeiras - -Demais Pessoas Jurídicas Ligadas à Emissora ou aos Participantes doConsórcio deDistribuição - -Demais Pessoas Jurídicas - -Sócios, Administradores, Empregados, Prepostos e demais Pessoas Ligadas à Emissora ou aos Participantes doConsórcio deDistribuição - -Outros - -TOTAL 1 1.000.000.000

A Emissão foi previamente submetida à análise da ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dosMercados Financeiro e deCapitais (“ANBIMA”), pormeio doConvênio CVM/ANBID de Procedimento Simplificado parao Registro deOfertas Públicas - regulado pela Instrução daCVMn° 471, de 8 de agosto de 2008, celebrado entre aCVMeaANBIMA, em20de agosto de 2008, e demais disposições legais e regulamentares pertinentes.

As Debêntures da presente Emissão foram registradas (i) para distribuição primária através doMDA -Módulo de Distribuição de Ativos (“MDA”), administrado e operacionalizado pela CETIP S.A. - Mercados Organizados(“CETIP”), e (ii) para negociação secundária no CETIP21 - Títulos e Valores Mobiliários (“CETIP21”), ambos administrados e operacionalizados pela CETIP, sendo a distribuição e as negociações liquidadas e as Debênturescustodiadas eletronicamente naCETIP.

OregistrodaOferta não implica, por parte daCVM,garantia de veracidadedas informações prestadas ou julgamento sobre aqualidadedaEmissora, bemcomosobre asDebêntures distribuídas.

A(O) presente oferta pública (programa) foi elaborada(o) de acordo com as normas de Regulação e Melhores Práticas da ANBIMA para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de ValoresMobiliários, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública (programa), aos padrões mínimos de informação exigidos pela ANBIMA, não cabendo à ANBIMA qualquer responsabilidade pelasreferidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das Instituições Participantes e dos valores mobiliários objeto da(o) oferta pública (programa). Este selo não implicarecomendação de investimento. O registro ou análise prévia da presente distribuição não implica, por parte da ANBIMA, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamentosobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre os valoresmobiliários a seremdistribuídos.

Bradesco Leasing S.A. - ArrendamentoMercantil

CÓDIGO ISIN: BRBDLSDBS0A0

(DEZBILHÕESDEREAIS)

CLASSIFICAÇÃODERISCODASDEBÊNTURESPELA

AUSTIN RATING ELIBERUM RATING

“AAA”

REGISTRO DA OFERTA NA CVM/SRE/DEB/2012/023, CONCEDIDO EM 17 DE OUTUBRO DE 2012

R$10.000.000.000,00

COORDENADORLÍDER

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Page 8: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

VENENO NO CONGRESSOA segurança do Congresso dos EUA

encontrou veneno em um envelope enviadoao senador republicano Roger Wicker,

do Mississippi. A substância foi identificadacomo ricina, uma toxina que não tem antídoto.nternacional

Na panela doterror, bombas.Pólvora, pregos e bolinhas de chumbo teriam sido usados nas explosõesem Boston. Investigadores já recolheram 2 mil pistas e ofereceramrecompensa, mas ainda não sabem quem são os autores dos atentados.

Panelas de pressão re-cheadas de pólvora,pregos e bolinhas dechumbo, deixadas em

mochilas de nylon na calçada,são os mais prováveis artefatosutilizados na segunda-feira nosatentados durante a Maratonade Boston, revelou a polícia fe-deral norte-americana (FBI, porsua iniciais em inglês). O presi-dente dos EUA, Barack Obama,afirmou que as explosões, quedeixaram três mortos e 176 fe-ridos, estão sendo tratadas co-mo um ato de "terrorismo",apesar de ainda não estar claroquem foi o responsável peloataque ou seu motivo.

Autoridades locais estão pe-dindo fotos e vídeos para a po-pulação para tentar descobrircomo os explosivos chegaramperto da linha de chegada damaratona de Boston. Duas milpistas já foram recolhidas.

Além disso, a polícia de Bos-ton e o sindicato de bombeirosda cidade ofereceram uma re-compensa de US$ 50 mil porpor informações que possamlevar aos autores do atentado.

De acordo com Obama, a in-vestigação está no início e le-vará tempo para a análise detodas as evidências.

"Continuamos a mobilizartodos os nossos recursos paraproteger nossos cidadãos e in-vestigar e responder esse ata-que", disse Obama. "Sempreque bombas forem usadas pa-ra atacar civis inocentes, issoé um ato de terror."

O mandatário, que visitaráBoston na quinta-feira parauma cerimônia ecumênica emhomenagem às vítimas, frisouque ainda não se sabe se o ata-que foi executado por uma or-ganização terrorista ou se porum indivíduo. Também nãoestá claro se o ataque foi do-méstico ou estrangeiro.

O deputado republicano Mi-chael McCaul, que preside aComissão de Segurança daCâmara dos Representantes,disse que os explosivos sãoparecidos aos usados contratropas norte-americanas noAfeganistão. Investigadoresouvidos pelo jornal The NewYork Times chamaram os arte-fatos de "rudimentares".

No estilo, o atentado foicomparado às explosões emtrens em Madri, na Espanha,em março de 2004, de autoriada Al-Qaeda.

Ontem, o Taleban paquista-nês, que ameaçou realizar ata-ques em território norte-ameri-cano por causa do apoio dosEUA ao governo do Paquistão,negou a autoria da tragédia.

"Em qualquer lugar que en-

contremos norte-americanosiremos matá-los, mas não te-mos nenhuma relação com asexplosões em Boston", disse oporta-voz do grupo, Ihsanul-lah Ihsan.

Vítimas - Dois mortos foramidentificados, ambos especta-dores na maratona, Martin Ri-chard, de 8 anos, que aguar-dava o pai completar a prova;e Krystle Campbell, de 29anos, gerente de restaurante.

A terceira vítima foi identifi-cada como um estudante daUniversidade de Boston. Aprópria instituição confirmoua informação, mas não reve-lou o nome por não ter permis-são da família para fazê-lo. Eleseria de nacionalidade chine-sa, segundo as primeiras in-formações. (Agências)

Que másnotícias.Rezando portodos.

USAIN BO LT,V E LO C I S TA .

Pensamentose orações paratodas aspessoas e suasfamílias emBoston nestemomentode dor.

ANDERSON SI LVA ,LU TA D O R DE MMA.

#Unidade#paz #amor#oração.Corações comBoston.

KOBE BRYA N T,JOGADOR DE BA S Q U E T E.

Tensão no ar.E em terra.

Oreforço na segurançados aeroportos norte-americanos não evitou

que passageiros demonstras-sem nervosismo na hora deembarcar nas aeronaves on-tem. Incidentes foram regis-trados em Boston e Nova York,onde o aeroporto de La Guar-dia chegou a ser esvaziado poralguns minutos após um paco-te suspeito ter sido encontra-do em um dos terminais.

Na manhã de ontem, um es-quadrão antibomba foi cha-mado pelas autoridades deNova York para verificar umpacote que foi encontrado emum dos terminais de La Guar-dia, aeroporto que recebe vo-os domésticos e regionais.

Segundo a emissora localWA B C , o pacote tinha um equi-pamento elétrico que estavacercado de fios, dando a en-tender que era uma bomba.Ao lado do pacote, também foiencontrada uma quantidadepequena de maconha.

O terminal foi esvaziado por15 minutos e os voos ficaramparalisados por 1h30. As auto-ridades não confirmaram aexistência de uma bomba.

No aeroporto Logan, emBoston, a aeronave que fazia ovoo 1716 da US Airways foimantida em solo por medidasde segurança.

Além disso, dois passagei-ros e suas malas foram retira-dos do voo 636 da United Airli-nes, com destino a Chicago, apedido da tripulação, que soli-citou que os suspeitos fossemexaminados novamente pe-los agentes de segurança.

Segundo a rede C NN , umaconversa em árabe entre osdois passageiros teria provo-cado o incidente. (Agências)

CJ Gunther/EFE

Moradores de Boston participam de vigília em homenagem a Martin Richard, a vítima fatal mais jovem dos atentados de segunda-feira.

Divulgação/Reuters

Divulgação/Reuters

Jessica Rinaldi/Reuters

Carlo A

llegri/Reuters

Homem pendura flores em uma árvore perto do local dos atentados Filas no aeroporto de La Guardia após pacote suspeito no terminal

Leia mais na página 2

Krystle (noalto) e Martin:espectadoresinocentes.

Page 9: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Pensei que fossem fogos, mas aí surgiu aquela fumaça, vi sangue por todos os lados, foi horrível.Carolina Feijó

nternacional

Londres: amaratona dasuperação.Corrida de domingo é mantida em solidariedadeà cidade de Boston; segurança é reforçada.

Decididos a demons-trar sua solidarieda-de com a cidade deBoston, os organiza-

dores da Maratona de Londresse recusam a ceder diante daameaça do terrorismo e confir-maram a realização da prova,marcada para o próximo do-mingo. A polícia britânica vai re-forçar a segurança não só paraa maratona, como também pa-ra o funeral da ex-primeira-mi-nistra Margaret Thatcher, pre-visto para hoje, em Londres.

Disposto a mostrar sua con-fiança na segurança, o príncipeHarry, neto da rainha ElizabethII, divulgou que acompanhará aMaratona de Londres neste do-mingo. O príncipe mantém umafundação beneficente que pa-trocina a corrida. No fim da pro-va, Harry cumprimentará osvencedores das diferentes ca-tegorias disputadas.

O ministro do Esporte britâni-co, Hugh Robertson, afirmouque a Maratona de Londres,que atrai cerca de 500 mil es-pectadores e cujo trajeto atra-vessa os pontos históricos maisfamosos da cidade, deve serrealizada co-mo planejadopara mostrarque "nós nãoseremos aco-vardados poreste tipo dec o m p o r t a-mento".

"A melhormaneira der e a g i r m o s(contra amea-ças terroris-tas) é seguire m f r e n t ecom a maratona no domingo,para as pessoas nas ruas e paracelebrá-la como sempre faze-mos em Londres", disse Ro-bertson à rede BBC.

"Estamos absolutamenteconfiantes de que podemosmanter o evento protegido eseguro. Acho que este é umdaqueles incidentes nos quaisa melhor maneira de mostrarsolidariedade a Boston é con-tinuar com a prova e enviaruma mensagem muito claraaos responsáveis (pelas ex-

plosões de bombas)", comple-tou o ministro, ao assegurarque Londres possui "os melho-res profissionais em seguran-ça no mundo".

Robertson disse que a polí-cia e os militares britânicostêm grande experiência emproteger grandes eventos. Acapital inglesa foi palco dos Jo-gos Olímpicos de 2012 e tam-bém foi alvo de atentados ter-roristas em 2005.

A Maratona de Londres éconsiderada uma das seismais importantes do mundo,ao lado das que acontecemem Tóquio, Boston, Berlim,Chicago e Nova York, e conta-rá com a participação de cercade 37,5 mil atletas.

Tha tcher - Mais de 4 mil poli-ciais foram escalados para tra-balhar na segurança do funeralda ex-primeira-ministra Marga-ret Thatcher, que morreu, aos87 anos, no último dia 8, em de-corrência de um derrame.

São esperadas cerca de 2 milpessoas para o funeral da "Da-ma de Ferro", entre familiares,políticos e personalidades detodo o mundo. A rainha Elizabe-

Toby Melville/Reuters

Policiais patrulham a cidade de Londres para o funeral da ex-premiê Margaret Thatcher, previsto para hoje, e para a maratona de domingo.

th II foi convidada, assim comoos ex-secretários de Estado dosEUA Henry Kissinger, GeorgeSchultz e James Baker.

O corpo da ex-premiê foi ve-lado ontem na capela do Palá-cio de Westminster. Hoje, ocaixão será levado até a Cate-dral de St. Paul.

A cerimônia terá todas ashonras militares – para o des-gosto de muitos britânicos,que veem como seu legadoum país divido econômica esocialmente. (Agências)

Caixão de Thatcher foi levado ontem ao Parlamento

Olivia Harris/Reuters

Rio prometep rov i d ê n c i a sE o ministro Patriota torce para que elas garantam asegurança nos grandes eventos que se aproximam

Um dia após as explosõesna Maratona de Boston,tratadas pela Casa

Branca como "ato terrorista",o ministro Antonio Patriota(Relações Exteriores) e aPolícia Federal do Rioafirmaram que o Brasil está"tomando as providênciasnecessárias" para garantir asegurança dos eventosinternacionais que sediará."Temos confiança de que serãoprovidências que garantirão asegurança dos eventos etambém acho muitoimportante acompanhar agoraa apuração para sabemosexatamente qual foi a naturezae a motivação por trás desseato hediondo", disse Patriota.

De acordo com o Itamaraty,embaixadas e consulados nosEUA ainda não reforçaram asegurança. O consulado deBoston, próximo ao local dasexplosões, já está liberado efunciona normalmente.

RIO – Deacordocomaassessoria de imprensa daSuperintendência Regional daPF do Rio, serão feitas"reavaliações de riscos" dosesquemas de segurança para aJornada Mundial da Juventude,com a presença do papa

Francisco, e dos grandeseventos esportivos que virão.A Jornada Mundial aconteceráde 23 a 28 de julho e deveráreceber 2,5 milhões deperegrinos do mundo todo.

O comando estadual dasegurança dos grandeseventos da PF no Rio, noentanto, está "acéfalo". Odelegado federal Victor CésarCarvalho dos Santos, nomeadoem maio de 2012 para apresidência da ComissãoEstadual de Segurança paraGrandes Eventos daSuperintendência Regional,pediu para sair em março.Ainda não há substituto.

No início do mês, a revistaÉpocamostrou que Santos ésócio de duas empresas desegurança, setor interessadoem contratos nos grandeseventos. A PF nega que a saídatenha ligação com a denúncia.Segundo a PF, ele pediu paradeixar o cargo por conta demudanças no comando.

A PF do Rio diz que não vaise pronunciar agora sobre as"reavaliações de riscos". Sódisse que conversará com oVaticano e outras entidadesenvolvidas nos eventos paratraçar planos. (Agências)

Com a palavra, abrasileira ferida.Carolina Feijó teve perna atingida por estilhaços

Shannon Stapleton/Reuters

Maratonistasvoltam ao local do atentado

Aexplosão perto da che-gada da Maratona deBoston atingiu três ami-

gas brasileiras, que trabalhamno consulado do Brasil e tira-vamuma fotono lugar doaten-tado. Carolina Feijó, 29 anos,nascida em Niterói (RJ), é ofi-cialmente a única brasileira fe-rida no atentado. Estilhaçosatingiram a sua perna. Ela ficoumenos de uma hora em um hos-pital e foi liberada. Mas choroudiversas vezes e está abalada."Pensei que fossem fogos, masaí surgiu aquela fumaça, vi san-gue por todos os lados, foi hor-rível. Fechei os olhos e botei amão nos ouvidos. Não sabia pa-ra onde fugir. Fiquei com pena

da polícia, eles queriam ajudar,mas não sabiam o que fazer. Ocelular não funcionava, me per-di de uma das minhas amigas,não sabia o que fazer. Só fui prohospital bem mais tarde, tinhatanta gente pior que eu".

Cristina Pitanga, de 40 anos,teve uma experiência dolorosa."Senti um pedaço de carne naminha mão e fui raspar numaparede", conta a carioca e co-meça a chorar. "Meu corpo estátodo dolorido, estou cheia detensão, não liguei a TV hoje (on-tem). Quando cheguei em casaontem (2ª-feira) e liguei a TV, fi-quei muito traumatizada. Nãotinha ideia da tragédia", diz Ma-ry Mello, de 49 anos. (Agências)

Na Venezuela,

a disputa é nas

ruas. E tambémno grito.

Distúrbios pós-eleitorais deixam

sete mortos, levando Capriles a

cancelar passeata prevista para hoje.

Maduro promete radicalizar

a revolução: 'Venham me pegar'.

Após distúrbios que dei-xaram ao menos setemortos e 63 feridos, o

presidente eleito da Venezue-la, Nicolás Maduro, elevou otom e ameaçou processaropositores que exigem a re-contagem dos votos do pleitode domingo. O opositor Henri-que Capriles cancelou umamarcha programada para ho-je e disse estar disposto a dia-logar com governo para que"crise" termine.

Em cadeia nacional de rádioe TV, Maduro prometeu radi-calizar a "revolução" e proibiuque Capriles, derrotado nasurnas, lidere a marcha previs-ta para hoje à sede do Conse-lho Nacional Eleitoral (CNE),no centro de Caracas.

"A passeata não será permi-tida", declarou Maduro. "Coma mão dura, vou fazer frente

ao fascismo, à intolerância. Sequerem me derrubar, estouaqui. Venham me pegar."

O presidente eleito acusouos Estados Unidos de fomen-tarem a tensão pós-eleitoral."A Embaixada dos EUA finan-ciou esses grupos neonazis-tas", prosseguiu.

Pouco antes da acusação deMaduro, o governo norte-americano alegou não estar"em condições" de parabeni-zar o candidato por sua vitóriasem a realização de uma re-contagem dos votos.

Segundo o CNE, o presi-dente eleito venceu com50,75% dos votos contra48,97% de seu opositor.

Horas depois da declaraçãode Maduro, Capriles, governa-dor de Miranda (que abarcaparte da Grande Caracas),suspendeu a manifestação

para hoje alegando não que-rer provocar mais violência.

"Assim como vocês pedemque aqui se faça um apelo paraque não haja violência, eu lhesexijo que cessem as persegui-ções contra pessoas que estãoexercendo seu direito de pedir

uma auditoria e uma reconta-gem voto a voto", disse Capri-les, que acusou o governo pe-los episódios violentos.

"Porque democracia é is-so", prosseguiu, reiterandoque o governo de Maduro é"ilegítimo". (Agências)

Opositores pedem recontagem de votos em protesto em Maracaibo

Issac Urrutia/Reuters

Page 10: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 201310 -.CIDADES & ENTIDADES DIÁRIO DO COMÉRCIO

Conselho DeliberativoConvocação

Ficam convocados os senhores membros do Conselho Deliberativopara a reunião a realizar-se no dia 24 de abril de 2013, às 16h30, na sede da Associação Comercial de São Paulo - ACSP, na Rua Boa Vista, 51 - 9º andar, para deliberarem sobre a seguinte

Ordem do dia

I. Votação da proposta da Diretoria Executiva, que fi xa o valor do teto para alienação, aquisição e oneração de bens, nos termos do artigo 38, III, do Estatuto Social;

II. Eleição da Comissão Fiscal nos termos do artigo 31, VII, do Estatuto Social;

III. Outros assuntos.

São Paulo, 16 de abril de 2013.

Rogério Pinto Coelho AmatoPresidente

ENQUETE DCSite do DC realiza enquete para saber a

opinião dos leitores sobre a possívelredução da maioridade penal:

www.dcomercio. com.brcidades

Fleury: invasão da PM era necessária.Em depoimento no julgamento dos responsáveis pelo massacre do Carandiru, ex-governador de São Paulo disse que a ordem de invasão era "necessária e legítima".

Oex-governador deSão Paulo Luiz Anto-nio Fleury prestoudepoimento ontem

e afirmou que "a ordem para aentrada (no presídio do Caran-diru) foi absolutamente neces-sária e legítima". A invasão doprédio ocorreu em 1992, quan-do ele ocupava o Palácio dosBandeirantes, e resultou namorte de 111 presos na extintaCasa de Detenção, na zona nor-te da capital paulista.

Fleury foi a quarta pessoa aser ouvida no segundo dia dejulgamento dos 26 policiaismilitares suspeitos de partici-par de mortes durante o mas-sacre e falou por cerca de 40minutos. Nesse tempo, o ex-governador disse que a deci-são pela invasão do presídiocabia ao secretário de Segu-rança Pública da época, PedroFranco de Campos.

"Não dei ordem de entradana cadeia, mas se estivesse nomeu gabinete, teria dado. Aentrada (da polícia) era extre-mamente necessária", afir-mou o ex-governador.

"Quando soube das mortes,afastei de imediato os coman-dantes da ação e pedi que o Mi-nistério Público apurasse osfatos", completou Fleury, quetambém exerceu o cargo dedeputado federal.

Ao ser questionado sobre arelação do massacre do Ca-randiru com o surgimento dafacção criminosa Primeiro Co-mando da Capital (PCC), Fleu-ry afirmou: "Se usa essa justi-ficativa para dar glamour àcriação do PCC. O PCC era umtime de futebol. Ele se intensi-ficou durante as rebeliõesocorridas no governo do meusucessor", afirmou Fleury.

O ex-secretário Pedro Fran-co de Campos, que tambémdepôs ontem, afirmou que "anecessidade de entrada da PMna Casa de Detenção era ab-solutamente incontestável".

Campos disse que foi infor-mado pelo falecido coronel Ubi-ratan Guimarães, líder da ope-ração, de que era necessário in-vadir o pavilhão 9 do complexopenitenciário, devido à rebeliãono local. ( Fo l h a p r e s s )

MAIORIDADE PENAL

Oprojeto que o governa-dor Geraldo Alckmin en-tregou ontem ao Con-

gresso defendendo penas maisrígidas para menores infratoresamplia para até oito anos a pu-nição para jovens que comete-rem delitos graves.

A proposta quer alterar o Es-tatuto da Criança e do Adoles-cente (ECA). Atualmente, a in-ternação máxima prevista pe-lo estatuto é de três anos.

Na semana passada, após asuspeita de que um rapaz rein-cidente de 17 anos matou umuniversitário durante um roubona Capital, fez o governadorreagir e defender penas maisduras. A internação de até oitoanos será determinada por umjuiz e visa principalmente os cri-mes hediondos.

Enquete DC – A maioria dosusuários do site do Diário doComércio defende uma altera-ção no ECA que implique na re-dução da maioridade penal.Uma enquete disponível no si-te desde a segunda-feira per-gunta: “O assassinato do estu-dante Victor Deppman, mortopor um ladrão de 17 anos,trouxe de volta o debate sobreo limite de idade para a res-ponsabilidade penal. Este li-mite deve ser reduzido?”

Até o momento, 64,7% assi-nalaram a opção “Sim, para 14anos”. 29,4% votaram “Sim,para 16 anos” e apenas 5,9%assinalaram a alternativa"Não”. A enquete deve ficar noar por mais três dias no siteww w. dc om er c io .c om .b r .(Agências)

Uma esquadrilha de ae-ronaves está pairandono Centro da cidade e

quem olhar para cima notarácomo ela é estranha. Além deaviões antigos e outros des-propositados por darem a im-pressão de voar dentro de umsonho, há um navio suspensoque lembra o cenário da ópe-ra O Holandês Voador, de Ri-chard Wagner.

Não é à toa que as 15 pe-ças, içadas a cerca de oitometros do solo na Rua daQuitanda, em frente ao Cen-tro Cultural Banco do Brasil,se tornaram uma repentinaatração turística. Instaladasanteontem à tarde, começa-ram a decolar nas suas sus-tentações de cabos metáli-cos, interrompendo o passodas pessoas e constituindouma aglomeração de celula-res batendo fotos.

Essa esquadrilha alucinadaé obra do artista chinês CaiGuo Qiang, 57 anos, e faráparte da exposição a ser inau-gurada no próximo sábado.Mesmo quem jamais ouviu fa-lar dele vai considerá-lo ime-diatamente uma celebridadeao saber que, do seu talento,saíram os maravilhosos efei-tos especiais da abertura eencerramento das Olimpía-das de Pequim/2012.

Cai Guo teve a quem pu-xar. Seu pai, o pintor CaiRuiqim, dominava a técnicada caligrafia, o que não épouca coisa na China, ondeideogramas bem feitos ga-

nham o status de arte.A exposição de Cai Guo se

chama Da Vincis dos campo-neses (Peasant Da Vincis), tí-tulo que resume fielmentesua intenção de transportar agenialidade de Leonardo DaVinci (1452-1519) para a zo-na rural da China, produzindoum delicioso sincretismo.Nesse sentido, convocoucamponeses para ajudá-lo adesenvolver as engenhocasdependuradas na Rua da Qui-tanda, no melhor estilo do re-nascentista italiano.

Não podemos esquecerque, em pleno século 16, nãosatisfeito em pintar a Mona Li-sa, a Santa Ceia e muitos ou-tros, Da Vinci inventou a cata-pulta, a drenagem de brejosatravés de canais e idealizou opára-quedas e o helicóptero.

Pólvora– Enquanto a esqua-drilha – que também contacom submarinos aéreos – per-manece fora, na rua, Cai Guo,dentro do prédio do CentroCultural, exibe suas telas nas-cidas da pólvora.

Trata-se de um processocriativo difícil de explicar. Osdesenhos são feitos à base depólvora e parece que há ex-plosões. Por essa informação,é possível imaginar o que de-ve ter ocorrido no seu estúdioem East Village, Nova York, nafase de execução.

Se for considerado que o ar-tista pertence à geração daRevolução Cultural promovi-da por Mao Tsé-Tung em finsdos anos 1960, anticomunis-tas dirão que Cai Guo é um dosraros efeitos positivos daque-la balbúrdia provocada pelo

grande timoneiro. Quem qui-ser conhecer esse curiosopersonagem não deve perdersua palestra, marcada para às15h do sábado, no CCBB.

Os espectadores vão en-contrar um chinês compridoe magro, de cabeça assepti-camente raspada nos ladosque, em Hollywood, passariafacilmente por um extra nosfilmes de Bruce Lee. Tal apa-rência não sugere que esse

artista tem no seu currículo oLeão de Ouro da Bienal deVeneza (1999) e o respeita-do Praemium Imper ia le(2012), tido como o Oscardas artes plásticas.

A exposição de Cai Guo jáesteve em Brasilia e depois irápara o Rio. Porém, é aqui queas aeronaves oníricas estãosendo exibidas pela primeiravez. Na capital federal, a es-quadrilha ficou no solo.

Cultura faz um rasante no Centro

Algumas montagens são inspiradas nas obras de Leonardo da Vinci

Fotos: Newton Santos/Hype

Avião suspenso por fios que integra a mostra do artista chinês Cai Guo Qiang, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro Velho.

José Maria dos Santos

Page 11: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Fotos: Arquivo DC

Pedaços rasgados de revistas transformados em arte

Colagens de Vik MunizEm nova exposição na Cidade, Vik Muniz faz releituras

de obras emblemáticas de grandes mestres(entre eles, Gustave Coubert e Willem de Kooning) por intermédio

da colagem de pedaços rasgados de revistas.Na galeria, há uma sequência de onze trabalhos escolhidos pelo

próprio fotógrafo. Os preços (salgados) variamde US$ 39 mil a US$ 55 mil. Galeria Nara Roester. Avenida Europa,

655. Jardim Europa. Tel.: 3063-2344. Segunda a sexta.10h às 19h. Sábado. 11h às 15h.

Abrindo a porta de umapoesia emocionante

Renato Pompeu

Repr

oduç

ão

Atwood: vigoroso talento.

Agrande escritora, poeta,jornalista e militante fe-minista, libertária e na-

cionalista canadense MargaretAtwood, 74 anos, tinha 68 anosquando publicou este pequenovolume de poemas A Porta, em2007, e agora, seis anos depois, olivro chega ao português brasilei-ro, pela Rocco, primorosamentetraduzido pela escritora e poetabrasileira Adriana Lisboa, há tem-po radicada nos EUA.

O tom geral da poética de Marga-ret Atwood neste volume ao mesmotempo uniforme e multiforme, uní-voco e pluralista, é dado pelo poe-ma-título, que significativamente éo que encerra o livro. Trata-se de ce-nas singelas e encantadoras do co-tidiano - o preparo de uma refeiçãopara pessoas amadas, a varrição deuma calçada coberta de neve, oscuidados com o cachorro - que seprolongam ao longo de anos e dedécadas, mas que são cenas sem-pre entremeadas pela passagemdiante de uma porta que a persona-gem, jovem, madura ou idosa, hesi-ta em abrir, tem medo de abrir, malse atreve a entreabrir e vê que ládentro é tudo escuro, e logo, suces-sivamente, a fecha. Deixemos aoleitor e leitora descobrir o que signi-fica essa porta, bastando dizer queela sempre nos acompanha a vidainteira, até que abrimos a porta ebravamente entramos no cômododesconhecido.

Assim faz, em todos os poemasdeste livro, a grande poeta Marga-ret Atwood: transforma as vivên-cias simples do dia a dia pelas quaistodos nós passamos em experiên-cias metafísicas, místicas e trans-cendentais, que transportam nos-

sas pequenas existências para o mi-raculoso mundo das essências per-fe i tas, o mundo das grandestragédias do ser humano, da alma,do espírito, sem nunca esquecer,nessas altitudes rarefeitas, do corpoque dói e que sofre com o passar dotempo e com o passar por experiên-cias gloriosas e doloridas.

Margaret Atwood é uma pessoaextremamente bem-sucedida. Nas-cida em Ottawa, se formou em trêsprestigiosas universidades, a de To-ronto, no Canadá, e as americanasRadcliffe e Harvard. Publicou maisde dez coleções de poemas, dez ro-mances, dois volumes de crítica lite-rária, três livros de contos, quatro dehistórias infantis, duas antologiasde poemas de outros autores, alémde sua intensa colaboração em jor-nais de vários países, sempre emdefesa dos direitos das mulheres emparticular e dos direitos humanosem geral e sempre em defesa do Ca-nadá, por ali se manter um modo devidasolidário, maishumano, nasua

opinião, do que nos vizinhos EUA,em que vigora um individualismodesenfreado.

Por tudo isso ela já ganhou pertode 60 prêmios internacionais, entreeles os prestigiados Man Booker Pri-ze e o Prêmio Príncipe das Astúrias.No livro A Porta, tudo ao mesmotempo prepara o terreno para o lei-tor ou leitora fruir no final mais ple-namente o poema de encerramen-to A Porta - e tudo culmina nessepoema. Assim se vai mudando maisou menos cronologicamente de te-mática, passando da infância emque é importante a morte de umcachorro até a idade adulta, emque se discutem as vicissitudesda carreira de escritora e, muitosanos depois, a personagem voltaa deparar com sua casa de bone-ca, o que lhe desperta um mundode reminiscências.

Depois, há as experiências de to-mar conhecimento, pelo noticiário,de horrores da vida humana quenos fazem recordar que o paraísoque soubemos conquistar em nos-sas vidas privadas e com nossas vi-toriosas carreiras, na verdade é umparaíso sustentado pelos infernosdas torturas e massacres que se re-petem a cada momento em todo omundo. Em seguida, retornamosdas grandes tragédias humanaspara a pequenez reconfortante denossas vidinhas, até que depara-mos com... A Porta!!!

Um hino à vida, cantado bem al-to, e uma prece em murmúrio, pelosque sofrem ou pelos que já se fo-ram. Mas emocionantes esses poe-mas não poderiam ser, além de suatécnica apurada e sonoramentegloriosa, mesmo traduzida, e mui-tíssimo bem traduzida.

Sinfonieta: Banchiana Nº 5.O maestro João Maurício Galindo rege

a Sinfonieta Tucca Fortíssima, com a participação dos atores Carlos Moreno e Jairo Mattose da soprano Sheila Minatti. O espetáculo, sob a título de O Índio de Casaca, interpretará obras deVilla-Lobos (acima), entre elas, Bachiana Nº 5 e cirandas Terezinha de Jesus, Passa-Passa Gavião e

O Cravo Brigou Com a Rosa. Texto e direção de Paulo Rodrigues Lopes. Sala São Paulo.Praça Júlio Prestes, 16. Tel.: 3223-3966. Sábado (20). 11h. R$ 55, R$ 60, R$ 55.

M. Briquet/Divulgação

Com sabor e charme.Naturalmente.

Lúcia Helena de Camargo

Avolta à comida feita nofogo , sem técn icascomplicadas ou equipa-

mentos ultra tecnológicos nacozinha. Essa é a proposta dorestaurante Sottovento, inau-gurado há quatro meses noshopping Cidade Jardim.

"Sempre que possível, pro-curo usar ingredientes orgâni-cos e não faço nem sous vide(técnica francesa que consisteem cozinhar em sacos plásticosselados a vácuo, em baixastemperaturas). É tudo feito domodo tradicional", diz MarceloLaskani, o chef da casa.

Antes de comandar a cozinhado Sottovendo, ele trabalhouno G i ra r ros to , I ta ly , Kaá ,D.O.M., Brasserie Erick Jaquin eTordesilhas e fez estágio no es-panhol El Bulli. O cardápio cria-do por Laskani privilegia as re-ceitas italianas, massas frescase cocção de carnes e peixes noforno à lenha.

Para começar, aproveite ocouvert composto de pão ita-liano, grissini de aliche, azei-te extra virgem, alho assado,manteiga e flor de sal (R$ 9,60por pessoa). Uma boa escolhade entrada pode ser o tartarde atum fresco, com pistache,amoras e mascarpone, servi-do com saladinha de ervas(R$ 37). Outra é o ravióli degema defumado ao cacio e pe-pe (R$ 31), que chega à mesasoltando os aromas do prepa-ro defumado.

Se preferir uma massa, podeir bem o agnoloti recheado dealcachofra ao molho de cama-rão, cogumelo shitake, manje-rona, e um toque de creme (R$54). Entre as carnes, uma dasestrelas é a bisteca à fiorentinano forno à lenha, servida comsalada de rúcula e lascas degrana padano (R$ 72). Saboro-so também é o filé mignon aomolho roti de limão siciliano e

tagliorini (massa artesanal quelembra o espaguete) na man-teiga e sálvia (R$ 60). Para so-bremesa, prove o creme brulêde limão siciliano.

Sottovento é um empreendi-mento de Arthur Briquet - ex-pro-prietário do Gallery, Moinho San-to Antônio, Resumo da Ópera, edos restaurantes Manhattan,Mezzaluna e Banana Café. O pro-jeto teve consultoria de Mary Ni-gri (sócia do Quattrino e Ecco).

Não é um restaurante barato.Um jantar para duas pessoas,com co uv e rt , entrada, prato, so-bremesa e vinho nacional chegafacilmente aos R$ 500. Sua loca-lização talvez justifique o custo,já que está instalado dentro deum dos centros de compras de lu-xo de São Paulo.

S ottovento. Av. Magalhãesde Castro, 12.000. ShoppingCidade Jardim. 3º piso.Tel.: 3552-2812.

Artista chinês Cai Guo-Qiang vai expor 170 obras. De suas tintas preparadas compólvora nascem criações espetaculares. R. Álvares Penteado, 112. Tel.: 3113-3651.

A partir de sábado (20). Grátis. (Pré-estreia na pág. 10.)

Cai Guo-Qiang desembarca no CCBB

Sottovento: tartar de atum fresco.

Page 12: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

S ELEÇÃO

Felipão mantém 'trio' em amistoso

M ODA

Praia chiqueModelo apresenta maiô da

coleção de verão da grife BlueMan durante a Fashion Rio, no

Palácio de São Clemente,sede do Consulado

Português, em Botafogo.

A RTE

Fábricade robôs

Tal Avitzur transforma tudoo que acha por aí – de restosde objetos de bronze eferramentas a lâmpadas LED– em robôs. A ideia é criarobjetos decorativos, mascom "carisma" depersonagens ficcionais.

http://cnet.co/XQa28O

T IPOGRAFIA

Todo tipo de amortem uma fonte

Usando o "3" e o símbolode "menor que" das fontesmais tradicionais, LimHeng Swee criou ícones doamor diferentes edivertidos.

h t t p : / / e t s y. m e / Y g Ly V I

I NTERNET

Spotify de olhona América Latina

O serviço de transmissãode música Spotify anunciouontem que está seexpandindo para a AméricaLatina e a Ásia. Com cercade 24 milhões de usuários"ativos" (que usaram oserviço nos últimos 30 dias)e 6 milhões de assinantespagantes, o serviçocomeçará a expansão peloMéxico e, na Ásia, comHong Kong, Malásia eCingapura". Lançado em2008, o Spotify é umserviço gratuito em que épossível ouvir músicas seminterrupção de publicidadee reproduzir uma seleçãode áudios em qualquerqualquer dispositivo aqualquer momento. OSpotify paga 70% de suareceita aos detentores dedireitos.

S EGURANÇA

Ciberataques crescem 42%Amédia diária

mundial de ataquescibernéticoscresceu 42% em

2012 em relação a 2011,passando de 82 para 116.A conclusão é do relatórioAmeaças à Segurança naInternet, divulgado ontempela empresa de segurançada informação Symantec. Oestudo também revelou que oBrasil manteve, em 2012, aquarta posição no rankingmundial de ameaças deataques virtuais e o primeirolugar na América Latina.

O estudo contabilizaapenas ataques em que ocriminoso conhece aidentidade da vítima – o quegeralmente acontece emações de espionagem e deroubo de informações. Osetor mais afetado por essetipo de crime foi o de

manufatura, com 24%; emsegundo lugar ficam ossegmentos financeiro, deseguros e imobiliário, com19%; serviços nãotradicionais ficaram emterceiro, com 17%; governosomou 12%; energia sofreu10% dos ataques; e outrostotalizaram 15%.

Segundo André Carreto,estrategista da Symantec, osetor de manufatura é o quepossui mais informações quepodem ser estratégicas paraoutros países, como dadossobre tecnologiasespecíficas, projetos epesquisas. Por isso, é o maisvisado. Já o mercadofinanceiro ocupa o segundolugar pelo grande interessede criminosos em obteracesso a bancos para realizaroperações financeirasfraudulentas.

As pequenas e médiasempresas foram as maisafetadas pelos ataques.Elas foram alvo de 31% dosataques em 2012 – em 2011,a proporção era de 18% doscasos registrados. "Pequenasempresas fazem menosinvestimentos em segurançada informação e têm menospessoas do que as grandespara tratar desses problemas",afirma Carreto. "Além disso,existe a percepção de queesse segmento não é alvode ataques."

A popularização deplataformas móveis, comotablets e smartphones, é umdos motivos que explica aposição ocupada pelo País.Como o acesso à internet pormeio dessas plataformas nãoé totalmente seguro, elasestão cada vez mais na mirados criminosos virtuais.

Mazdak Radjainia/Reuters

PERIGOFalsasorcas nacosta dePaihia,principallocalidadeda Baía dasIlhas, naNovaZelândia.Espécierara, asfalsasorcassocializamcom osgolfinhos esãoigualmenteatacadaspelasverdadeirasbaleiasassassinas.

Os atacantes Neymar,Ronaldinho Gaúcho eLeandro Damião estarãonovamente juntos noamistoso da seleçãobrasileira contra o Chile, nasemana que vem, em BeloHorizonte. O trio, que sedestacou na vitória do Brasilpor 4 x 0 sobre a Bolívia noinício do mês, foi convocadonovamente ontem pelotécnico Luiz Felipe Scolaripara a partida contra os

chilenos, que será realizadano estádio do Mineirão, no dia24 de abril. A lista de 18jogadores tem apenasatletas que atuam no Brasil econta com três jogadores doCorinthians e três do Atlético-MG, times que têm sedestacado na disputa daCopa Libertadores este ano.A convocação, feita atravésdo site da ConfederaçãoBrasileira de Futebol (CBF).

w w w. c b f . c o m . b r

L OTERIAS

Concurso 1168 da DUPLA SENA

Segundo sorteio10 18 20 33 34 47

Concurso 3170 da QUINA

02 15 27 34 69

www.dcomercio.com.br

Primeiro sorteio04 26 27 31 37 71

Fauna de madeiraOs animais de

madeira de HakanGürsu são puradiversão. Podemser desmontadose remontados emoutro formato.

http://bit.ly/YtrMlx

ColmeiaMóveis modulares são

práticos, mas quase sempretêm o mesmo formato

quadrado ou retangular.Honeycomb é uma tentativade dar um toque criativo aoambiente com um formato

menos óbvio, ideal para áreasinfantis. Pode ser usado

em aparadores, divisórias,estantes e até bancos.

http://bit.ly/Y3YsaB

Bem-vindo,papa Francisco!

O papa Francisco chegaao Rio de Janeiro apenasem julho, para a JornadaMundial da Juventude daIgreja Católica, mas estasemana será visto nocomércio da cidade. Umlote de 120 máscaras dopapa será colocado àvenda. Se a procura forgrande, novas máscarasserão produzidas.

Vanessa carvalho/Estadão Conteúdo

Sergio Moraes/Reuters

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quarta-feira, 17 de abril de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHINESES NO MATO GROSSO DO SULO grupo estatal chinês BBCA vai investir US$ 320 milhões na

construção de uma usina em Mato Grosso do Sul comcapacidade de processar 600 mil toneladas de milho por ano,

informou o governador, André Puccinelli.economia

MEIO TRILHÃOO Impostômetro, da ACSP, mostrou ontem à noite que R$ 500 bilhões(meio trilhão!!!) em impostos já foram arrecadados pelos municípios,

estados e União desde o dia 1.º de janeiro deste ano. A marca foiatingida com 17 dias de antecedência em relação a 2012.

Renato Carbonari Ibelli exemplo, gerou o acúmulo decréditos tributários devido adificuldade de compensá-los.Isso pode ser traduzido comodinheiro de empresa paradonos cofres do governofederal. Também houveaumento significativo naarrecadação do Impostosobre Circulação deMercadorias e Serviços(ICMS) em decorrência daadoção da Margem de ValorAgregado (MVA) – quecostuma ser majorada – paracalcular o imposto no regimede Substituição Tributária.Além disso, nos últimos anosocorreram aumentosrecorrentes da alíquota doImposto de Importação.

Alíquotas – O preocupantedesta história é que estudosconstatam que a arrecadaçãotributária tem avançado maispor conta das intervençõesem alíquotas e nas fórmulas

de cálculosdos impostosdo que pelaexpansãoeconômica.Em 2012,segundo oInstitutoBrasileiro dePlanejamentoTributário(IBPT),enquanto,nominalmente,o Produto

Interno Bruto (PIB) avançou6,26%, a arrecadaçãotributária expandiu 7,03%.

Em um período mais amplofica ainda mais evidente adiscrepância. Entre 2000 e2010, período no qual,nominalmente, aarrecadação tributáriaevoluiu 264,49%, o PIB variou212,34%. Por este motivo acarga tributária – que é arelação entre o PIB e aarrecadação – saltou de 30%para 35% em 2010. Hoje ela émaior. Pelos dados maisrecentes do IBPT, que são demarço de 2013, a carga

tributária brasileira atingiu36,27%.

Desonerações – Pode causarestranheza o fato de a cargatributária continuaravançando mesmo com asdesonerações concedidaspelo governo federal, emespecial para o Imposto sobreProdutos Industrializados(IPI). Para o IBPT, asdesonerações pontuais nãotêm efeito diante damagnitude da arrecadaçãofederal.

Diante da escalada dacarga tributária no Brasil,Rogério Amato, presidente daACSP e da Federação dasAssociações Comerciais doEstado de São Paulo (Facesp),se diz surpreso com avelocidade com a qual odinheiro que sai do bolso docontribuinte entra nos cofrespúblicos.

OImpostômetro,painel eletrônicoda AssociaçãoComercial de São

Paulo (ACSP), registrou meiotrilhão de reais ontem, poucodepois das 19 horas, valorque corresponde aarrecadação tributária daUnião, estados e municípiosdesde o início do ano. Onúmero no painel, instaladono Centro, mostra avoracidade do Leão em 2013:o total de R$ 500 bilhões foialcançado pelo Fisco 17 diasantes da data equivalente doano passado. Ou seja: o ritmoda arrecadação aumentouem 2013, reforçando oobservado nas comparaçõesentre anos anteriores.

Os R$ 500 bilhõesalcançados ontem, no iníciodestesegundotrimestre,equivalem amais de 2/3doarrecadadoao longo detodo o ano de2005 (R$ 730bilhões),primeiro anode operaçãodo painelImpostômetro.

O Leão tem alargado amordida de maneirasistemática em parte pelocrescimento econômico (olado bom), em parte peloaumento da eficiência doFisco (o que é justo), mastambém por causa deelevações de alíquotas emudanças na base de cálculode impostos (o quepreocupa).

A adoção do Programa deIntegração Social (PIS) e daContribuição para oFinanciamento daSeguridade Social (Cofins)não cumulativo em 2001, por

"O montante de impostosarrecadados no País, desde olançamento do Impostômetroem 2005 até agora, éassustador. Foram mais de

DE REAISFotos Newton Santos/Hype

Marca histórica: o painel eletrônico Impostômetro, na fachada do prédio da ACSP, no Centro da Capital paulista.

R$ 9 trilhões", afirma RogérioAmato, que reforça ser umadas metas da ACSP e daFacesp evidenciar essarealidade aos contribuintes."Temos um sistema tributárioanacrônico. Embora sejaeficiente para arrecadar, suaestrutura arcaica restringe ocrescimento do País",acrescenta o presidente.

Nota fiscal – No dia 6 dejulho deste ano começa avaler a obrigatoriedade de osempresários informarem nanota fiscal de compra oporcentual de tributosincidentes sobre o valor daaquisição de bens e serviços.

Esta medida, que visaconscientizar o cidadão arespeito do peso dosimpostos no cotidiano,nasceu dentro da ACSP, quefez expressiva campanha a favor de nova legislação.

Para Amato, "somentequando a classe políticaperceber que o contribuinte éconsciente da elevada cargatributária do País é quehaverá medidas voltadas àreforma do sistematributário".

Outra ação da AssociaçãoComercial voltada paraconscientizar o cidadão arespeito da realidadetributária é o Gastômetro,projeto realizado em parceriacom o IBPT.

O Gastômetro é uma

ferramenta irmã doImpostômetro que apontaráa destinação dos recursospúblicos. Ou seja, além de serinformado sobre o avanço daarrecadação, o contribuintepoderá fiscalizar a destinaçãodada ao dinheiro público.

Enquanto esta novaferramenta não entra emfuncionamento é possívelestimar, no site doImpostômetro( w w w. i m p o s t o m e t r o . c o m . b r ) , oque poderia ser feito com assomas bilionárias agarradaspelo Leão. Com os R$ 500bilhões arrecadados atéontem, por exemplo, seriapossível construir 1,5 milhãode casas populares no Estadode São Paulo – lembrando queo Estado de São Paulo ficacom menos de 10% dosR$ 500 bilhões –, ou 41 milquilômetros de estradasasfaltadas.

História - O Impostômetro,painel eletrônico instalado nafachada do prédio da ACSP,completa 8 anos neste mês. Opainel foi inaugurado em 20de abril de 2005. Desdeentão, ele pode ser visto dedia e à noite. Oacompanhamento daarrecadação pode ser feitopor meio do site do painel. Aotodo, 140 milhões de pessoasjá viram o Impostômetro pormeio do site e oito milhõespelo Facebook.

Temos um sistematributárioanacrônico no País.Embora seja eficientepara arrecadar, suaestrutura arcaicarestringe ocrescimento doBrasil.

ROGÉRIO AM ATO, PRESIDENTE DA

ACSP E DA FAC E S P

O montante deimpostosarrecadados desdeo lançamento doImpostômetro éassustador. Mais deR$ 9 trilhões.

ROGÉRIO AM ATO

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quarta-feira, 17 de abril de 201314 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 15: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Opresidente da Comissão deAssuntos Econômicos (CAE)do Senado, senador Lind-

bergh Farias (PT-RJ), rejeitou ontemum requerimento do senador RicardoFerraço (PMDB-ES) que gostaria delevar o projeto de resolução sobre asalíquotas do Imposto sobre Circula-ção de Mercadorias e Serviços (ICMS)sobre operações interestaduais paraas comissões de Constituição e Justi-ça (CCJ) e Comissão de Desenvolvi-m e n t o R e g i o n a l(CDR). Após um pedi-do de vista coletiva, avotação do projetode resolução do ICMSficará para a terça-feira.

Com o aval do Mi-nistério da Fazenda,Delcídio Amaral su-geriu a adoção de alí-quota de 7% do im-posto para os indus-trializados que saemdas regiões Norte,Nordeste, Centro-Oeste e do EspíritoSantos para os Esta-dos do Sul e Sudeste.Para as demais transações interesta-duais, o ICMS será reduzido gradual-mente para 4%. Ao negar o recurso,Lindbergh argumentou que, pelo re-gimento da Casa, a competência dese avaliar a matéria é da CAE. Ferraçodefendeu que a matéria seja mais dis-cutida no Senado.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), contrário à sugestão do senadorcapixaba, disse que, em 2012, duran-

te a discussão do projeto da Resolu-ção 13 – que acabou com a chamadaguerra dos portos – foi dada uma ex-ceção para levar a matéria para dis-cussão na CCJ.

Defensor do recurso, para o sena-dor Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), aproposta é de "extrema relevância"para os Estados do Brasil, particular-mente para os do Norte, Nordeste eCentro-Oeste. Ele disse estar com re-ceio de que se possa entrar "numa

aventura", aos mol-des do que ocorrecom os fundos decompensação da LeiKandir. "Não é tole-rável, não é aceitá-vel. Criou-se o estig-ma da guerra fiscal,mas a pergunta quenão quer calar é queum Estado como oda Paraíba, o que se-rá no processo deatração de investi-mentos? É óbvio queterá uma concentra-ção mais absurdanos grandes cen-tros", criticou Lima.

D ív i d as – O senador Luiz Henrique(PMDB-SC) anunciou a retirada dapauta da CAE do seu parecer sobre oprojeto que trata da mudança do in-dexador das dívidas de Estados e mu-nicípios com a União. A proposta pre-vê a quebra da exigência de unanimi-dade para a convalidação de incenti-v o s c o n c e d i d o s v i a C o n s e l h oNacional de Política Fazendária (Con-faz). (Estadão Conteúdo)

economia

FMI projetaexpansãoeconômica

menorO Brasil é um dos países commaior revisão para baixo nas

projeções para 2013

OFundo MonetárioInternacional (FMI)reduziu a projeçãode crescimento da

economia brasi leira para2013. A expectativa é de que oPaís cresça 3% neste ano,abaixo dos 3,5% previstos pe-lo Fundo em janeiro, de acordocom estimativas do relatórioProjeção Econômica Mundial:Esperanças, Realidades e Ris-cos, divulgado ontem.

Essa é a segunda revisãopara baixo na estimativa decrescimento da economiabrasileira para 2013. Em janei-ro, o FMI já havia baixado aprevisão, que era de expansãode 4% divulgada em um rela-tório feito em outubro peloseconomistas do Fundo.

O Brasil foi um dos países

com maior revisão para baixonas estimativas de cresci-mento para 2013 no relatório.Só perde para um grupo de pe-quenos países formados porex-repúblicas da União Sovié-tica, como Armênia e Tajiquis-tão. Para essa região, excluin-do a Rússia, a estimativa foi re-duzida em 0,8 ponto, de 4,3%para 3,5%. Poucos países tive-ram revisão para cima nas pro-jeções de crescimento em2013. Japão e Alemanha estãoentre eles.

Ao mesmo tempo em quereduziu a projeção do ProdutoInterno Bruto (PIB) brasileiropara 2013, o FMI elevou em 0,1ponto a estimativa de 2014.Em janeiro, a previsão do Fun-do era de que o País cresceria3,9% no ano que vem, número

agora aumenta-do para 4%.

O relatório projetaque a inflação brasileiraficará em 6,1% neste ano e4,7% em 2014. A taxa de de-semprego deve ficar em 6%em 2013 e subir para 6,5% nopróximo ano.

Já o déficit em contas cor-rentes deve ficar em 2,4% emrelação ao PIB neste ano e su-bir para 3,2% em 2014. Essedéficit representa o saldo detransações entre o Brasil e oresto do mundo.

Adiada apreciação dealíquota única de ICMS

Cheque sem fundos é recordeDo total de 68,8 milhões

de cheques movimen-tados no País no mês de

março houve devolução de1,5 milhão por falta de fundos.O volume representa 2,31%do total, percentual mais altodesde maio de 2009 (2,46%) emaior também do que o regis-trado em março do ano passa-do, quando o número de che-ques devolvidos atingiu a pro-porção de 2,14% do total, deacordo com dados divulgadosontem, pela Boa Vista Servi-ços, administradora do SCPC(Serviço Central de Proteçãoao Crédito). Em fevereiro, aproporção de cheques devol-vidos havia atingido 1,87% eem janeiro, 1,98%.

Segundo a Boa Vista, o nú-mero de cheques devolvidosem março aumentou 29,6%em relação a fevereiro de2013 e também houve cresci-mento dos cheques movimen-tados (4,7%), o que contribuiupara a elevação do índice.Contra o mesmo mês de 2012,houve contração no númerode cheques devolvidos (que-da de 7,3%) e no número totalde cheques movimentados(baixa de 14%).

No acumulado deste ano,dos 210 milhões de chequesmovimentados, 2,05%, ou 4,3milhões foram devolvidos. Noano passado, nos três primei-ros meses do ano, dos 235 mi-lhões de cheques, 4,7 milhões

haviam sido devolvidos, umaproporção semelhante a des-te ano (2%).

Separando os cheques de-volvidos de pessoas físicas ejurídicas, no primeiro trimes-tre de 2013 na comparaçãocom o mesmo per íodo de

2012, a devolução para aspessoas físicas foi 9,4% menore para as pessoas jurídicas abaixa foi de 5,5%. No total, oscheques devolvidos recuaram8,4% no ano, enquanto que osmovimentados recuaram10,6%. (Estadão Conteúdo)

Estrangeiro vê alta da Selic

A inflação estáafetando investimentoe consumo, comomostraramrecentemente asvendas de varejo.

JOSÉ DE FARIA, DE U TS C H E BANK

7por cento do ICMS é

a sugestão deDelcídio Amaral paraos itens que saem do

Norte, Nordeste,Centro-Oeste e do

Espírito Santo para oSul e Sudeste.

O relatório do FMIdestaca que o Brasil ain-

da enfrenta problemas pe-lo lado da oferta, que pode

comprometer o crescimento daeconomia no médio prazo.

América Latina – Para a Amé-rica Latina como um todo, aprojeção de crescimento foireduzida em 0,3 ponto per-centual, para 3,4% em 2013.Já para 2014, o FMI segue es-perando cresc imento de3,9%. O México deve ganhardo Brasil em crescimento nes-te ano, com expansão prevista

de 3,4%, mas perde em 2014,ano em que deve crescer nosmesmos 3,4% de 2013.

A economia brasileira devese recuperar neste ano, apóscrescer apenas 0 ,9% em2012, destaca o FMI. A recupe-ração é reflexo dos cortes dejuros do passado recente e dasfortes políticas de estímulo dogoverno, mas o investimentoprivado segue decepcionan-do, ressalta o relatório.

I n f l a çã o – A inflação alta noBrasil é uma preocupação, so-bretudo por ocorrer em ummomento de baixo crescimen-to econômico, o que pode si-nalizar que o País está próxi-

mo de seu potencial, confor-me o relatório do FMI.

Segundo o economista dofundo para a América Latina,Thomas Helbling, na medidaem que o crescimento econô-mico se acelere, a atual políti-ca monetária do Banco Cen-tral (BC) pode ser questiona-da. "A inflação está no topo dabanda mais alta da meta, o nú-cleo da inflação está relativa-mente elevado", disse.

Helbling observa que o Bra-sil enfrenta problemas pelo la-do da oferta e a infraestruturaé um dos principais gargalos,mas os investimentos quevêm sendo feitos podem tra-zer algum alívio. Outro pontoque vem ajudando na recupe-ração da economia, depois docrescimento de apenas 0,9%em 2012, é a melhora do mer-cado de trabalho, que tem au-mentado a renda das famíliase estimulado o consumo.

Mundial – O FMI prevê quedanos preços dos alimentos e deoutras commodities nesteano, ajudando a manter a in-flação sob controle na econo-mia mundial. Em média, ospreços das commodities de-vem cair 2% em 2013, emmeio ao aumento da oferta esem demanda excessiva. Emrelação aos alimentos, o rela-tório fala em redução de "maisde 2%" nos preços, sem citarum número preciso, por contada previsão de uma safra agrí-cola melhor e da expectativade que não haja secas comoas que ocorreram em 2011e 2012 ao redor do mundo eque fizeram os preços subi-rem. (Estadão Conteúdo)

Economistas e executivos debancos internacionaisavaliaram que o Banco

Central (BC) deverá elevar osjuros hoje. A ponderação refleteboa parte da percepção domercado financeiro sobre oencontro deste mês do Comitêde Política Monetária (Copom). Adúvida para os profissionais doCitibank, HSBC, BNP Paribas eDeutsche Bank é só a magnitudeda alta.

Deutsche Bank e Citibankcitam que o segundo ciclo de altade juros do governo DilmaRousseff começará com 0,25ponto percentual (p.p.),enquanto o HSBC e o BNP Paribasestimam que a elevação teráinício com 0,5 p.p. de acréscimoà Selic. "Será um movimentoleve de elevação de juros, comum total de 0,75 p.p. neste ano",disse o economista-chefe dobanco alemão, José de Faria.

"A inflação não está fora decontrole", afirmou. Para ele, apolítica de combate aos preçosaltos pelo Executivo perdeucredibilidade nos últimos meses."A inflação está afetandoinvestimento e consumo, comomostraram recentemente asvendas de varejo. E há a suspeitade que está afetando a renda dasfamílias", disse.

O HSBC espera um aumentode 0,5 p.p. da Selic, que seriaacompanhada por uma segunda

alta de 0,5 p.p.l em maio, e maisdois aumentos de 0,25 p.p. cadaem julho e agosto. Conforme odiretor executivo de mercado decapitais para a América Latina,Alexei Remizov, a alta dos juros éinevitável, já que a inflação noBrasil tem avanço com ofertainsuficiente. "O aumento dosgastos públicos pode até seroportuno para a ampliação dosinvestimentos. O que não

trabalho muito mais pesado paraa política monetária corrigir issopraticamente sozinha", opinou,lembrando que a falta decoordenação entre os doisfatores da economia lembra umcarro sendo acelerado e freadoao mesmo tempo.

O economista sênior doCitibank, Leonardo Porto deAlmeida, acha que o possívelaumento da Selic começará em0,25 p.p., seguido de mais duasaltas 0,5 p.p. cada, em maio ejulho, e encerrado com mais 0,25p.p. em agosto. Além da posturade combate à inflação, há umtema que pode preocupar ogoverno no curto prazo, que éum eventual ingresso de capitaisno País pelo aumento da liquidezfinanceira.

O movimento, disse Almeida,tende a crescer nos próximosmeses com a política deafrouxamento do Japão, quepretende dobrar a basemonetária em dois anos paradebelar 15 anos de deflação. "Oaumento da liquidez podetambém colocar os preços decommodities para cima, o queseria benéfico para os termos detroca do Brasil", disse. Segundoele, os dois fatores poderiamprovocar apreciação do real anteo dólar. "A questão é saber se ogoverno permitirá isso ou se vaiproteger o setor industrial".(Estadão Conteúdo)

deveria ocorrer é elevação dasdespesas correntes", disse.

Na avaliação do chefe depesquisa econômica do BNPParibas, Marcelo Carvalho, umaalta de 0,5 p.p. é necessária pois,além de a inflação estar muitoalta, está disseminada. "Acreditoaté que a alta dos juros deveriater sido adotada antes",declarou. "Há um problema deque a política fiscal não estáajudando a conter a alta dospreços. Portanto, fica um

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quarta-feira, 17 de abril de 201316 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Governo admite que os pacotes de serviços 4G tendem a sermais caros. Mas o preço cai com adesão dos consumidores.economia

Estão chegando os novos smartphones 4GApesar da expectativa de demora nadecolagem do serviço de telefonia

móvel de quarta geração, osfabricantes programam lançamentos.

Oserviço de telefoniamóvel de quartageração deve de-morar para decolar

no Brasil, mas as fabricantesde smartphones já se movi-mentam em direção dessemercado. Companhias comoBlackBerry, LG, Samsung, eSony Mobile lançarão novosmodelos nos próximos meses,buscando adiantar-se às ten-dências que virão quando asredes 4G crescerem.

As operadoras enfrentamum cronograma apertado deimplementação do 4G, dificul-dades de obter licenças parainstalar equipamentos e a altafrequência de 2,5 gigahertz(GHz). Além disso, há uma bai-xa diversidade de smartpho-nes compatíveis com o 4G nafrequência de 2,5 GHz que jápodem ser vendidos no País.

Apenas 11 modelos estãohomologados pela AgênciaNacional de Telecomunica-ções (Anatel), ante mais de370 modelos de terceira gera-ção (3G) de alto desempenho.Mundialmente, há 260 apare-lhos no padrão LTE – o maisamplamente utilizado para o4G – já disponíveis.

A empresa de pesquisas IDCprevê que neste ano devemser vendidos no Brasil cerca de600 mil smartphones habilita-dos para conexão 4G, volumequase quatro vezes maior doque em 2012, embora devamrepresentar apenas 2% doscerca de 28 milhões de smart-

phones estimados pa-ra 2013. Num primei-ro momento de menordemanda, os apare-lhos atualmente ho-mologados, que emsua maior parte de-vem começar a servendidos a partir demaio, devem ser sufi-cientes para abaste-cer o mercado, dizemespecialistas. "Paracomeçar é um bomnúmero, já que na fai-xa de 2,5 GHz a escalanão é muito grandeem outros mercados",diz Erasmo Rojas, di-retor para América La-tina da 4G Americas,sediada nos EUA, querepresenta operado-ras e fornecedores.

A 4G Americas tra-balha com um cenário no Bra-sil de 900 mil a 1 milhão de as-sinaturas de serviços 4G até ofim de 2013, disse Rojas, emum universo de mais de 60 mi-lhões de conexões de bandalarga móvel no ano passado,pelas contas da Anatel. A ex-pectativa é que 400 mil a 500mil conexões sejam de smart-phones, enquanto o restanteserá relativo a modems e ou-tros dispositivos.

A sul-coreana Samsung,maior fabricante de smart-phones do mundo, afirma queterá mais aparelhos 4G no se-gundo semestre além dosquatro modelos já homologa-

dos, segundo o gerente sêniorde produtos, Ricardo Araújo."Estamos avaliando a introdu-ção desses (novos) produtosno mercado brasileiro, mas te-mos um plano ( . . . ) mui toagressivo de ampliação da li-nha 4G no segundo semes-tre", diz. Os smartphones sãofabricados no Brasil.

Enquanto isso, a canadenseBlackBerry planeja lançarmais dois modelos compatí-veis com o 4G brasileiro em2013, além do Z10, com telasensível ao toque e do Q10,com teclado físico, segundo odiretor-geral para o Brasil,João Stricker.

A também sul-coreana LG,que já tem dois aparelhos 4Ghomologados pela Anatel, lan-çará nas próximas semanas oOptimus G, produzido no Bra-sil, além de mais dois ou trêsmodelos compatíveis com afrequência de 2,5 GHz aindaneste semestre, conta o ge-rente geral de produtos e es-tratégia, Raphael Rocha.

A Sony Mobile programa ini-cialmente dois smartphones4G no Brasil, sendo um o Xpe-ria ZQ, já homologado e em fa-se de pré-venda. O outro apa-relho deve chegar "em breve",de acordo com a diretora demarketing para o Brasil, Ana

Peretti. Globalmente, a marcaSony Mobile lançou cinco mo-delos 4G em 2012.

A Motorola Mobility não dádetalhes sobre lançamentos,mas segundo o diretor de mar-keting, Rodrigo Vidigal, have-rá novidades no curto prazo. Aempresa já homologou o mo-delo Razr HD para 4G.

A Nokia tem dois aparelhos4G homologados pela Anatel eo mais recente modelo iPhoneda Apple é compatível com afrequência 700 MHz que o go-verno quer licitar no começode 2014. Ambas preferiramnão comentar o assunto. (Reu-ters)

Eduardo Knapp/Folhapress

Posse dec e l u l a re ssegue em alta

Onúmero deaparelhos celulares

ativos no Brasil chegou a264 milhões; a internetmóvel está ativa em68,2 milhões deaparelhos. Com taisnúmeros, divulgadosontem pela AgênciaNacional deTelecomunicações(Anatel), a médianacional é de 1,3aparelho por habitante.Apenas em março, asnovas habilitaçõeschegaram a quase ummilhão, crescimento de0,38% na base deassinantes em relação afevereiro.

A pesquisa da agênciaindica que a maior partedessas linhas sãocontratos pré-pagos,80% do total. Pós-pagosficam com a diferença,20%. O Distrito Federallidera a lista de posse decelulares ativos, com amédia é de 2,2aparelhos/habitante,seguido por São Paulo eRondônia (1,5) e MatoGrosso do Sul (1,4).

A Anatel informoutambém que, até o fimdo ano, 4 milhões deusuários da telefoniamóvel devem ter celular4G, ou seja, compossibilidade de acessoà internet até dez vezesmais rápido que peloatual modelo 3G.( Fo l h a p r e s s )

Com banda larga, promessasde melhoria nos serviços

Oministro das Comuni-cações, Paulo Bernar-do disse ontem em Bra-

sília, durante evento promovi-do pela Claro, que a qualidadeda banda larga móvel no Brasildeve melhorar com o lança-mento da internet 4G. "Nósapostamos que não apenas va-mos ter 4G com desempenhomelhor, mas também ele vaimelhorar o desempenho do 3Gporque uma parte significativados usuários vai migrar. Por-tanto, o serviço vai ficar menoscongestionado", disse. O mi-nistro admitiu que no primeiromomento os pacotes de servi-ços 4G disponíveis no mercado"tendem a ser mais caros doque a tecnologia anterior",mas em um segundo momen-to, a medida que a adesão dosconsumidores cresça, o preçotenderá a cair.

Ele destacou, finalmente,que pelo menos 11 fabrican-tes começaram ou iniciarão aprodução de smartphonescompatíveis com a nova tec-nologia. "Temos fabricantestrabalhando com três ou qua-tro modelos diferentes; então,vamos ter um número razoá-vel de aparelhos."

Redes em testePara o presidente da Anatel,

João Rezende, também pre-sente ao evento, o público-al-vo da nova tecnologia inicial-mente se restringirá ao mer-cado corporativo. "São essasas pessoas que mais cobramqualidade", diz Rezende. "Porisso as empresas terão de deinvestir na melhoria da in-fraestrutura à medida que en-trarem novos clientes".

Segundo o presidente daagência reguladora, a melho-ra virá "para não ocorrer omesmo que houve com o 3G",se referindo à baixa qualidadeda navegação experimentadapelos usuários da rede 3G e ao

alto índice de reclamações re-gistradas na Anatel contra abanda larga móvel.

Rezende adiantou tambémque não há previsão de pena-lidades para as teles que in-clua suspensão de vendasneste ano. Em até dois mesesserá divulgado novo relatóriode acompanhamento daagência, que dessa vez anali-sará também a qualidade dosserviços de banda larga.

Desde o ano passado estãosendo testadas as redes mó-veis (em celulares, tablets) e arede fixa, e desde o fim de2012 as empresas que pres-tam esses serviços precisam

obedecer a uma meta de en-trega da velocidade prometi-da ao usuário pelo contrato.

Até outubro, a velocidademínima de conexão deve sersuperior a 20% do total contra-tado. A partir desta data, ascompanhias terão de mantera velocidade mínima em 30%do estabelecido no ato da ven-da, percentual que aumenta-rá para 40% a partir de outu-bro de 2014.

Início de vendasO evento de ontem ao qual

compareceram Paulo Bernar-do e Rezende foi promovidopela Claro para divulgar o iní-cio das vendas comerciais deserviços de telefonia móvel4G nas cidades-sede da Copadas Confederações. A compa-nhia anunciou que terá cober-tura de 90% dos serviços nasprincipais áreas daquelas ci-dades, superando meta do go-verno de oferta do serviço empelo menos 50%.

Segundo o presidente daoperadora, Carlos Zenteno, aempresa já investiu R$ 510 mi-lhões na instalação de infraes-trutura para a primeira etapade oferta de serviços 4G noPaís. (Agências)

Um das razões: público inicial será o mercado corporativo, que cobra qualidade.Pedro Ladeira/Folhapress

Não apenas vamoster 4G comdesempenho melhor,mas também elevai melhorar odesempenho do 3G.Parte dos usuáriosvai migrar e o serviçovai ficar menoscongestionado.

PAU LO BE R N A R D O, MINISTR O

DAS COMUNIC AÇÕES

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quarta-feira, 17 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

DRE - Demostrações de resultadosExercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (em milhares de Reais)

2012 2011

Receitas com serviços prestados 17.553 18.511Custos hospitalares (46.981) (39.241)

(Déficit) bruto (29.428) (20.730)

Despesas administrativas (7.880) (5.268)Outras receitas (despesas) líquidas 39.485 30.876

Superávit operacional 2.177 4.878

Financeiras líquidas 244 363

Superávit do exercício 2.421 5.241

Resultado abrangente total 2.421 5.241

Balanços patrimoniais - em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (em milhares de Reais)

Ativos 2012 2011 Passivo 2012 2011

Caixa e equivalentes de caixa 10.884 19.650 Fornecedores 5.105 3.086Créditos a receber 3.143 4.171 Financiamentos 126 139Estoques 3.829 2.279 Salários e encargos sociais 4.360 3.741Outras contas a receber 409 311 Obrigações fiscais a recolher 675 631

Contingências trabalhistas - 177Total do ativo circulante 18.265 26.411 Outras obrigações 147 7

Depósitos judiciais 145 99 Total do passivo circulante 10.413 7.781Imobilizado - construçãoem andamento 24.956 6.739

Imobilizado - demais itens 22.631 19.583 Contingências trabalhistas 867 358Intangível 9 48 Financiamentos - 126Diferido - 19 Receitas Diferidas 20.940 13.303

Total do ativo não circulante 47.741 26.488 Total do passivo nãocirculante 21.807 13.787

Patrimônio líquidoPatrimônio social 31.060 25.639Reservas de reavaliação 305 451Superávit do exercício 2.421 5.241

Total do patrimônio líquido 33.786 31.331

Total do ativo 66.006 52.899 Total do passivo 66.006 52.899

Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoExercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (em milhares de Reais)

Patrimôniosocial

Reservas dereavaliação

Superávit /(déficit)

Total dopatrimônio

social

Saldos em 31 de dezembro de 2010 22.569 648 2.873 26.090

Transferência para patrimônio social 2.873 - (2.873) -Realização da reserva de reavaliação 197 (197) - -Superávit do exercício - - 5.241 5.241

Saldos em 31 de dezembro de 2011 25.639 451 5.241 31.331

Transferência para patrimônio social 5.241 - (5.241) -Realização da reserva de reavaliação 180 (146) - 34Superávit do exercício - - 2.421 2.421

Saldos em 31 de dezembro de 2012 31.060 305 2.421 33.786

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (em milhares de Reais)

2012 2011

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Superávit do exercício 2.421 5.241

Ajustes por:Depreciação e amortização 2.342 2.440Valor residual do ativo imobilizado baixado 291 8Receita com doação de bens do Imobilizado (190) (401)Provisão para créditos de liquidação duvidosa 359 218Provisão (reversão) para contingências trabalhistas 333 (90)

Variação nas contas de ativo e passivo 5.556 7.416

(Aumento) redução dos ativosCréditos a receber 669 (1.442)Estoques (1.550) (128)Demais contas a receber (125) 95

(Redução) aumento dos passivosFornecedores 2.019 865Salários e encargos sociais 619 742Obrigações Fiscais a Recolher 44 216Outras Obrigações 140 (7)Receitas Diferidas 7.636 7.638

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 15.008 15.395

Fluxos de caixa das atividades de investimentosAquisições de bens do ativo imobilizado (23.635) (7.879)

Principais notas explicativas às demonstrações financeiras - (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional

O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) (“GRAACC” ou “Entidade”) foiconstituído em 4 de novembro de 1991, como uma Entidade de interesse social, sob a forma de AssociaçãoCivil de direito privado, de caráter assistencial, beneficente, filantrópico, educacional e cultural, sem finseconômicos. O principal objetivo da Entidade é prestar assistência e tratamento a adolescentes e criançasportadoras de câncer, dando o necessário apoio a suas famílias, sem qualquer distinção quanto a sexo,raça, cor, religião ou condição econômica ou social dos beneficiários. Para alcançar seus fins e objetivoso GRAACC desdobra suas atividades em vários setores no campo da assistência médica, do ensino e dapesquisa. Para tanto, utiliza instalações hospitalares, ambulatoriais ou outras, próprias ou de terceiros. Aprincipal instalação da Entidade é o imóvel hospitalar denominado Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP),de sua propriedade, situado na Rua Botucatu, 743, São Paulo - SP, inaugurado em maio de 1998.

Os recursos são obtidos por meio de receitas decorrentes de atendimento médico (Sistema Único deSaúde - SUS), convênio médico e particular e da captação de subvenções provenientes do primeiro setor(governamental), de doações provenientes do segundo setor (empresarial de fins econômicos), do terceirosetor (organizações não governamentais) e de pessoas físicas. O GRAACC também arrecada fundos por meioda realização de eventos.

O GRAACC, por ser Entidade de interesse social, possui os seguintes certificados:

• Título de Utilidade Pública Federal no 16.185/97-37, de 28 de agosto de 1997.• Título de Utilidade Pública Estadual no 1335 /2010• Título de Utilidade Pública Municipal no 36.776, de 16 de março de 1997.• Conselho Municipal de Assistência Social (COMAS) no 227/2009, vencimento 20 de janeiro de 2014.• CEBAS - Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social no 44006.000118/1997-13.• Certidão do CNAS no 71010.001829/2009-03.• CMDA - Conselho Mun. Dos Direitos da Criança e Adolescente no 1083/04

Em 2007 o GRAACC inaugurou uma Casa de Apoio para hospedar crianças e adolescentes em tratamentono Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP) e seus acompanhantes. O GRAACC firmou acordo com o InstitutoRonald McDonald para viabilização da assistência às crianças e os adolescentes em tratamento de câncer,que tem sido renovado anualmente.

Para tanto, e a fim de atender ao referido acordo, à área de atuação da Casa de Apoio, a diretoria doGRAACC promoveu uma cisão parcial da Entidade em 31 de julho de 2006, criando uma nova associaçãodecorrente desta cisão, denominada Associação Casa da Família, cujo objetivo exclusivo será aadministração da Casa de Apoio.

2 Base de preparação

a. Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretaçõesemitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pelo Conselho Federal deContabilidade (CFC).A presente demonstração financeira inclui dados não contábeis e dados contábeis como, operacionais,financeiros. Os dados não contábeis não foram objeto de auditoria e/ou outros procedimentos por parte dosauditores independentes.A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho Fiscal em 1º de abril de 2013.

b. Base de mensuraçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exceção aos instrumentosfinanceiros não-derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativo imobilizado recebidoem doação mensurado ao valor justo.

c. Moeda funcional e moeda de apresentaçãoEssas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Entidade. Todasas informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, excetoquando indicado de outra forma.

d. ImobilizadoImobilizado – construção em andamento

São registrados nesse grupo os investimentos na ampliação do anexo I ao hospital sito a Rua Botucatu, queenvolvem edificações, instalações, mão-de-obra, dentre outros, e que por estarem em andamento, nãosofrem depreciação. Os valores serão transferidos para as respectivas rubricas do imobilizado quando daconclusão das obras e início das operações, quando também passarão a ser depreciado pela vida útil.

e. Receitasi. Doações

As receitas de doações são registradas quando do recebimento em função da impossibilidade de prever osvalores e os períodos de recebimentos e, consequentemente, registrar por competência a entrada de taisrecursos.

ii. Subvenção e assistência governamentaisAs receitas obtidas com a celebração e a execução de convênios de parceria entre Entidades governamentaise o GRAACC, são registradas em conta patrimonial específica em atendimento a CPC 07 Subvenção e

Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer - GRAACCDemonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011

Assistência Governamentais, e na medida em que as atividades e ações previstas no plano de trabalho sãoexecutadas, as receitas são apropriadas no resultado do exercício.

iii. ServiçosA receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço nadata de apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é avaliado por referência àalta do paciente.

iv. Receitas com trabalhos voluntáriosAs receitas com trabalhos voluntários são mensuradas ao seu valor justo levando-se em consideração osmontantes que a Entidade haveria de pagar caso contratasse estes serviços em mercado similar. As receitascom trabalhos voluntários são reconhecidas no resultado do exercício em contra partida a outras despesastambém no resultado do exercício. Em 31 de dezembro de 2012 a Entidade registrou o montante de R$ 905mil referente a trabalhos voluntários.

3. Receita diferida

(a) No exercício de 2012, a Entidade recebeu da Prefeitura da cidade de São Paulo, por intermédio daSecretaria Municipal de Participação e Parceria, apoios financeiros nos montantes de R$ 8.790, parautilização no projeto de ampliação do hospital anexo, com objetivo de expandir os tratamentos das criançascom câncer no município de São Paulo.

Adicionalmente, a Entidade recebeu da Secretaria Estadual da Saúde o montante de R$ 51 para aquisição demateriais e equipamentos.

O valor de R$ 3.123 em 2012 representam os montantes já recebidos financeiramente pela Entidade queainda não haviam sido empregados nos propósitos a que se destinavam.

(b) Em 2010, a Entidade recebeu em doação da Prefeitura Municipal de São Paulo um terreno no valorjusto total de R$ 4.447 sendo condicionada a edificação no local de instalações destinadas à prestação deassistência e tratamento a adolescentes e crianças portadoras de câncer.

(c) Para a edificação mencionada o item (b) a Entidade utilizou de recursos recebidos da PrefeituraMunicipal de São Paulo através dos Convênios - FUMCAD/SMPP o valor total de R$ 8.715 que, somadosa doações de empresa privada no valor de R$ 487, totalizou R$ 9.202. Este montante foi empregado naconstrução da edificação no terreno recebido por doação da Prefeitura Municipal de São Paulo conformenota (b) acima. A amortização das receitas será efetuada conforme a vida útil do edifício, quando entrar emoperação.Além disso, montante de R$ 410 foi recebido de convênios recebidos até o ano 2011 do Fundo nacional daSaúde (MS) destinado a reforma do prédio (atual hospital Graacc) sito rua Botucatu, em andamento.

(d) A Entidade utilizou recursos recebidos da prefeitura Municipal de São Paulo através do Convênio -FUMCAD/SMPP o valor de R$ 3.550, para importação de equipamento de Radioterapia; houveram outrasdoações que sumarizam R$ 208 para compra equipamento para centro cirúrgico outros equipamentos.,totalizando receitas diferidas de equipamentos em R$ 3.758.

4 Atendimento ao SUSEm observância ao artigo 2o do Decreto no 4.327, de 8 de agosto de 2002 (que alterou o parágrafo 4o doartigo 3o do Decreto no 2.536, de 6 de abril de 1998), ao decreto 7.237 de 20 de julho de 2010 e a portaria1.970 de 16 de agosto de 2011, o número de atendimentos a pacientes do SUS foi superior ao limite mínimoestabelecido de 60% em relação ao total de atendimentos efetivados pela Entidade, como segue:

As isenções das contribuições previdenciárias e sociais usufruídas no exercício foram de R$7.846, compostados seguintes valores:

As demonstrações financeiras completas e notas explicativas, acompanhadas do parecer dos auditoresindependentes estão disponíveis no site do GRAACC: Http://www.graacc.org.br

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (23.635) (7.879)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentoAmortização de financiamentos e arrendamento mercantil (139) (113)

Caixa líquido (aplicado nas) proveniente das atividades de financiamentos (139) (113)

(Redução) aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (8.766) 7.403

Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 19.650 12.247No fim do exercício 10.884 19.650

(Redução) aumento do caixa e equivalentes de caixa (8.766) 7.403

2012 2011Subvenções governamentais (a) 3.123 3.845Terreno (b) 4.447 4.447Edificações (c) 9.612 5.011Máquinas e Equipamentos (d) 3.758 -

20.940 13.303

Sergio Antonio Garcia Amoroso-Presidente do Conselho

Gilberto CipulloPresidente do Conselho Fiscal

2012 2011(Não auditado) (Não auditado)

Quantidade deatendimentos Percentual Quantidade de

atendimentos Percentual

Atendimentos hospitalaresSUS 84.329 87 75.150 85Convênios e particulares 12.378 13 13.262 15

96.707 100 88.412 100

InternaçõesSUS 1.124 85 1.022 84Convênios e particulares 201 15 194 16

1.325 100 1.216 100

Valdesir GalvanSuperintendente Adm/Financ. - CEO

Carlos Eduardo de BarrosContador CRC SP202835/O-8

Cota patronal ao INSS 5.815COFINS 1.749CSLL 282

Total 7.846

Marcos Antonio BoscoloKPMG Auditores Independentes

O sistema climático não é tão simples quanto as pessoas acham.Bjon Lomborg, autor do livro 'O Ambientalista Cético'economia

Alívio no aquecimento globalCientistas detectaram surpreendente desaceleração no aumento da temperatura no planeta. Até o momento, fato não tem explicação.

Nova sojare s i s t e n t ea insetos

AMonsanto e a BayerCropScience anunciaram

ontem vários acordos sobrelicenciamento cruzado detecnologias, incluindo umrelacionado à nova sojatransgênica Intacta RR2. ABayer vai receber a licença daIntacta no Brasil mediantepagamento de royalties paraa tecnologia.

Essa variedade de sojadesenvolvida especialmentepara o Brasil, que ainda nãofoi lançada no mercado,protege as lavouras contra oataque de insetos e tambémé resistente ao herbicidaglifosato, o que permite oataque a ervas daninhas nasplantações. A Monsantoaguarda a aprovação daIntacta pela China, maiorimportador global da soja,para lançar comercialmentea variedade, que já foiaprovada em diversosmercados, incluindo o Brasil.

O presidente da Monsantono Brasil disse que a empresade sementes e biotecnologiaespera lançar sua nova sojatransgênica para plantio napróxima safra. No caso datecnologia Intacta, a Bayertambém terá uma opção parauma licença mediantepagamento de royalties emoutros países latino-americanos no futuro."Estamos satisfeitos portermos conseguido alcançarum acordo com a BayerCropScience que oferecerámais benefícios aosagricultores e promoveráopções e inovações contínuaspara o setor", disse opresidente da Monsanto,Brett Begemann. (Reuters)

Cientistas estão emdificuldades paraexplicar uma desa-celeração do aque-

cimento global que expôs la-cunas no seu conhecimento,e buscam entender as causaspara determinar se esse alívioserá breve ou se o fenômeno éduradouro.

A maioria dos modelos cli-máticos, geralmente focadosem tendências que duram sé-culos, foi incapaz de preverque a elevação das tempera-turas iria se desacelerar a par-tir do ano 2000, aproximada-mente.

Isso é crucial para o planeja-mento em curto e médio pra-zo de governos e empresasem setores tão d ísparesquanto energia, construção,agricultura e seguros. Muitoscientistas preveem um novoaumento do aquecimento nospróximos anos.

Uma das teorias para expli-car essa pausa diz que osoceanos teriam absorvidomais calor pelo fato de sua su-perfície ficar mais fria do quese esperava. Outras especu-lam que a poluição industrialda Ásia ou nuvens estariambloqueando o calor do sol, ouentão que os gases do efeitoestufa retêm menos calor doque se acreditava.

A mudança pode tambémdecorrer de um declínio já ob-servado na presença de va-por de água (que absorve ca-lor) na alta atmosfera, por ra-zões desconhecidas.

Os cientistas dizem que po-de estar ocorrendo uma com-binação de vários fatores, ouvariações naturais no planetaainda desconhecidas.

O fraco crescimento econô-

mico mundial e a redução natendência de aquecimentoglobal estão afetando a dispo-sição dos governos para faze-rem uma rápida transição doscombustíveis fósseis para asenergias renováveis, o queexige bilhões de dólares.

Gov erno s – Quase 200 go-vernos já concordaram emdefinir até o ano de 2015 umplano estratégico para com-bater o aquecimento global.

"O sistema climático não étão simples quanto as pes-soas acham", disse o estatís-tico dinamarquês Bjon Lom-borg, autor do livro O Ambien-

talista Cético.Bjon Lomborg estima que

um aquecimento moderadoseria benéfico para as lavou-ras e para a saúde humana.

C ar v ão – O químico suecoSvante Arrhenius mostroupela primeira vez na décadade 1890 como as emissões dedióxido de carbono a partir docarvão, por exemplo, pren-dem o calor na atmosfera.Muitos dos efeitos exatos ain-da são desconhecidos.

As emissões de gases doefeito estufa atingiram níveisrecordes repetidamente comum crescimento anual de cer-

ca de 3% na maior parte dadécada até 2010, em partealimentada por aumentos naChina e na Índia. Emissõesmundiais foram 75% maioresem 2010 do que em 1970, se-gundo dados da ONU.

Um rápido aumento dastemperaturas globais nosanos 1980 e 1990 – quando asleis de ar limpo em países de-senvolvidos reduziram a po-luição e deixaram o sol maisforte na superfície da Terra –serviu como um argumentoconvincente de que as emis-sões de gases do efeito estufaeram culpadas pelo aqueci-

mento global.O painel de especialistas

sobre clima da Organizaçãodas Nações Unidas (ONU), co-nhecido por IPCC, vai procu-rar explicar a pausa atual noaquecimento em um relatórioque será divulgado em trêspartes a partir do final de2013. Esse relatório, segundocomunicado, tem o objetivode servir como um roteirocientífico principal para os go-vernos de todo o mundo namudança de combustíveisfósseis para as energias reno-váveis, como a energia solarou eólica. (Reuters)

Urso na calota polar: novas descobertas trazem mais esperança para o meio ambiente e os animais do planeta.

AFP Photo/Nick Cobbing

Page 18: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do relatório dos Auditores Independentes. São Paulo, 15 de março de 2013. AAdministração.

RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES – 2012

Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 (em milhares de reais)PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO(PASSIVO A DESCOBERTO)CirculanteFornecedores e contas a pagar (Nota 6)........................................... 1.860Tributos a recolher............................................................................. 74Credor pela aquisição da concessão (Nota 7) .................................. 40.601

42.535Patrimônio líquido (passivo a descoberto) (Nota 8)Capital social ..................................................................................... 801Prejuízos acumulados ....................................................................... (2.473)

(1.672)Total do passivo e patrimônio líquido (passivo a descoberto)... 40.863

ATIVOCirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 2.2).......................................... 262Despesas antecipadas (Nota 4) ........................................................ 5.601

5.863Nao circulanteIntangível (Nota 5) ............................................................................. 35.000

Total do ativo ................................................................................... 40.863

Demonstração do resultado do período de19 de outubro a 31 de dezembro de 2012(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)Despesas operacionaisGerais e administrativas (Nota 9)................................................... (2.473)

Prejuízo operacional ....................................................................... (2.473)Prejuízo do período ......................................................................... (2.473)Prejuízo por ação das operações continuadas atribuível aos acionis-tas no final do período (expresso em R$ por ação) .......................... (3,09)

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração das mutações do patrimônio líquido(em milhares de reais)

Capital social PrejuízosSubs-crito

A inte-gralizar

acumu-lados Total

Em 19 de outubro de 2012 (Nota 1) 1 1Subscrição e integralização de capital(Nota 8).............................................. 30.229 (29.429) 800Prejuízo do período ........................... (2.473) (2.473)Em 31 de dezembro de 2012........... 30.230 (29.429) (2.473) (1.672)

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração dos fluxos de caixa do período de19 de outubro a 31 de dezembro de 2012 (em milhares de reais)

2012Fluxos de caixa das atividades operacionaisPrejuízo do período .......................................................................... (2.473)Variação dos ativos e passivos:Fornecedores e outras contas a pagar.......................................... 1.860Tributos a recolher......................................................................... 74

Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais................... (539)Fluxos de caixa das atividades de financiamentosIntegralização de capital................................................................... 801Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos ... 801Aumento de caixa e equivalentes de caixa, liquido .................... 262Caixa e equivalentes de caixa no início do período....................Caixa e equivalentes de caixa no final do período...................... 262

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)1 Informações gerais – A PRA SP – Concessionária de Exploração de Mo­biliário Urbano S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capitalfechado, com sede em São Paulo, constituída em 19 de outubro de 2012,tendo como objeto social a prestação de serviços de utilidade pública, sobo regime de concessão, que inclui: limpeza, manutenção e conservação deabrigos localizados em pontos de ônibus ou em estações de embarque edesembarque de passageiros; criação, confecção, instalação e manutençãode novos mobiliários urbanos; realização de obras de infraestrutura neces­sárias à instalação dos novos mobiliários urbanos; exploração publicitária.Em 17 de dezembro de 2012, foi firmado o contrato de concessão sob o nº0141291600, decorrente do edital de concessão nº 014129160, entre a Pre-feitura de São Paulo, por intermédio da empresa São Paulo Obras – SPOObras, e a PRA SP – Concessionária de Exploração de Mobiliário UrbanoS.A. que prevê pelo prazo de 25 anos a prestação de serviços de manuten-ção e conservação de abrigos em pontos de parada de ônibus ou em esta-ções de embarque e desembarque e de pontos/totens indicativos de pontode parada de ônibus existentes, bem como a criação, confecção, instalaçãoe manutenção de totens indicativos de parada de ônibus, abrigos em pontode parada de ônibus e estações de embarque e desembarque de passa­geiros com exclusividade publicitária. A exclusividade permitirá, por meio domobiliário urbano, o retorno dos anúncios e divulgação das marcas em SãoPaulo. A exploração desta atividade consistirá na concepção, desenvolvi-mento e implantação de serviços de propaganda e publicidade, inclusivepromoção de vendas. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia apresen-tava excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, no montantede R$ 36.672, em virtude do reconhecimento da antecipação da outorga novalor de R$ 5.601 e da outorga adicional no valor de R$ 35.000, sendo que aquitação dessas obrigações está prevista para ocorrer até o dia 15 de marçode 2013. Os planos da Administração para o exercício de 2013 contemplama captação de financiamentos de longo prazo no valor de R$ 50.000 e apor-tes dos acionistas no valor de R$ 29.429 (Nota 10). Desde sua constituiçãoaté a presente data, a Companhia encontra­se em fase pré­operacional. Aspresentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria daCompanhia em 15 de março de 2013.2 Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticascontábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estãodefinidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consisten-te, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação – As demons-trações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico comobase de valor e determinados ativos e passivos financeiros mensurados avalor justo. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos doComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Em função de não haver ou-tros resultados abrangentes no exercício findo em 31 de dezembro de 2012,a Companhia não está apresentando a demonstração do resultado abran-gente nestas demonstrações financeiras. 2.2 Caixa e equivalentes de cai-xa – Compreendem apenas bancos, representados por depósitos bancáriosjunto à CEF e HSBC cujos saldos em 31 de dezembro de 2012 totalizam R$262. 2.3 Despesas antecipadas – As despesas antecipadas correspondemà antecipação da remuneração à Prefeitura de São Paulo, estão avaliadasao custo, sendo que as amortizações serão reconhecidas ao resultado noperíodo de 12 meses, a partir do mês de início da prestação de serviços. 2.4Ativos intangíveis – O direito de explorar a concessão foi reconhecido narubrica “Direito de outorga da concessão”, no ativo intangível (Nota 5). Asrespectivas obrigações relacionadas aos pagamentos futuros (exigibilidades)estão registradas no passivo circulante. O direito de outorga da concessão foi

registrado a valor presente, sendo a amortização calculada pelo padrão deconsumo dos benefícios econômicos futuros. A Companhia utiliza o métodolinear. 2.5 Fornecedores e contas a pagar – As contas a pagar aos forne-cedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridosno curso normal do negócio, sendo classificadas como passivos circulantesse o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, ascontas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. 2.6 Credorpela aquisição da concessão – Os credores pela concessão estão registra-dos no passivo circulante, serão amortizados pelos pagamentos que deverãoocorrer em até 88 dias da data de assinatura do contrato, ocorrido em 17 dedezembro de 2012. 2.7 Novas normas, alterações e interpretações denorma que ainda não estão em vigor – Não há novos pronunciamentos ouinterpretações de CPC vigendo a partir de 2012, que poderiam gerar impac-tos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia.3 Gestão de risco financeiro. (a) Considerações gerais – A Companhiaparticipa em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixae contas a pagar a fornecedores, com o objetivo de administrar a disponi-bilidade financeira de suas operações. (b) Caixa e equivalente de caixae contas a pagar – Os valores contábeis dos instrumentos financeiros daCompanhia aproximam­se dos seus valores de realização. (c) Derivativos– Durante o período findo em 31 de dezembro de 2012, a Companhia nãooperou com instrumentos financeiros derivativos.4 Despesas antecipadas 2012Antecipação da outorga................................................................ 5.601

5.601

Refere­se à antecipação da outorga mínima prevista no contrato de conces-são. A amortização ocorrerá no prazo de 12 meses contados a partir do inícioda prestação de serviços que ocorrerá em janeiro de 2013.5 Intangível 2012Outorga adicional ......................................................................... 35.000

35.000

O valor referente à outorga adicional deverá ser amortizado no prazo de 25anos contados a partir do início da prestação de serviços.6 Fornecedores e contas a pagar 2012Apex Participações e Empreendimentos (*)................................. 1.576Outras contas apagar................................................................... 284

1.860

(*) Serviços de consultoria em planejamento estratégico e elaboração deplano de negócios.7 Credor pela aquisição da concessão 2012Antecipação da outorga................................................................ 5.601Outorga adicional ......................................................................... 35.000

40.601

De acordo com o contrato, o pagamento deverá ocorrer em até 88 dias con-tados a partir de 17 de dezembro de 2012, data da assinatura do contrato.8 Patrimônio líquido – A Companhia foi constituída em 19 de outubro de2012, mediante integralização do capital social no valor de R$ 1.000 reais,representado por 1.000 ações, emitidas pelo valor de R$ 1 real cada uma.As acionistas subscreveram capital da seguinte forma: Odebrecht Trans-Port Participações S.A. (“OTPP”) subscreveu 640 ações, tendo integraliza-do R$ 64 reais em moeda corrente, APMR Investimentos e ParticipaçõesLtda. (“APMR”) subscreveu 150 ações e integralizou R$ 15 reais em moedacorrente, Rádio e Televisão Bandeirantes de Minas Gerais Ltda. (“BAND”)subscreveu 150 ações e integralizou R$ 15 reais em moeda corrente e Ka-lítera Engenharia Ltda. (“Kalítera”) subscreveu 60 ações, sendo R$ 6 reais

integralizado em moeda corrente. A parcela não integralizada nessa data,que soma o montante de R$ 900 reais, foi integralizada imediatamente apóso ato de constituição pelos acionistas nas suas respectivas participações.Em 1 de novembro de 2012, os acionistas deliberaram aumento do capitalsocial mediante Ata de Assembleia Geral Extraordinária. O capital social queera de R$ 1 aumentou para R$ 30.230, mediante a emissão de 30.229.900novas ações e foram subscritas na proporção das respectivas participaçõesno capital social da Companhia, conforme demonstrado a seguir:Capital social

Acionistas

Capitalsubs-crito

Capitalintegra-lizado

Capitala inte-gralizar

Partici-pação(%)

OTPP.......................................... 19.348 1 19.347 64,00APMR ......................................... 4.534 4.534 15,00BAND ......................................... 4.534 800 3.734 15,00Kalítera ....................................... 1.814 1.814 6,00

30.230 801 29.429 100,00

9 Despesas administrativas Períodode 19/10 a31/12/2012

Serviços de consultoria financeira.............................................. (1.600)Serviços de advogados .............................................................. (800)Outros serviços de terceiros....................................................... (73)

(2.473)

10 Eventos subsequentes. (a) Integralização de capital – Nos meses dejaneiro e fevereiro de 2013, os acionistas integralizaram capital no montantede R$ 13.751, em cumprimento à ata assinada em 01 de novembro de 2012,a qual aumentou o capital social da Companhia para R$ 30.230 e definiu quea integralização deverá ocorrer em até 12 meses. A integralização ocorreuconforme quadro abaixo:

AcionistasCapital

integralizadoOTPP...................................................................................... 8.804APMR .................................................................................... 2.647BAND...................................................................................... 1.400Kalítera .................................................................................. 900

13.751

(b) Adiantamentos recebidos de clientes – Até fevereiro de 2013, a Compa­nhia recebeu a quantia de R$ 18.000 de adiantamento de clientes, sendo R$6.000 da Globosat Programadora e R$ 12.000 da Companhia de Bebidasdas Américas – AMBEV, referentes aos serviços que serão prestados depublicidade até 2014. (c) Pagamento da outorga – Em 15 de março de2013, foi pago o valor de R$ 40.601 à SPO Obras referente a outorga previstano contrato de concessão conforme descrito na Nota 7. (d) Contratação deempréstimo – Em 12 de março de 2013, foi contratado junto ao Banco Bra-desco, empréstimo ponte com vencimento em 30 dias, remunerado pela taxaindexada ao CDI + 2,25% ao ano.

PRA SP CONCESSIONÁRIA DE EXPLORAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO S.A.CNPJ Nº 17.104.815/0001­13

Relatório dos auditores independentessobre as demonstrações financeirasAos Administradores e AcionistasPRA SP – Concessionária de Exploração de Mobiliário Urbano S.A.Examinamos as demonstrações financeiras individuais da PRA SP – Conces-sionária de Exploração de Mobiliário Urbano S.A. (“Companhia” ou “PRA”)que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e asrespectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido(passivo a descoberto) e dos fluxos de caixa para o período de 19 de outubroa 31 de dezembro de 2012, assim como o resumo das principais políticascontábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras –A administração daCompanhia é responsável pela elaboração e adequada apre-sentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres dedistorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidadeé a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras einternacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigên-cias éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o ob-jetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estãolivres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedi-mentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e dasdivulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dosriscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente-mente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o audi-tor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejaros procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, masnão para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos daCompanhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políti-cas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pelaadministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçõesfinanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoriaobtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidasapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira da PRA SP – Concessionária de Exploração de Mo-biliário Urbano S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa, para o período entre 19 de outubro a31 de dezembro de dezembro de 2012, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil.

Salvador, 15 de março de 2013.

PricewaterhouseCoopers Felipe Edmond AyoubAuditores Independentes ContadorCRC 2SP000160/O­5 CRC 1SP187402/O­4

DIRETORIAVioleta Kertész Noya – Diretora Presidente

Fernando Colaço de Paiva – Diretor FinanceiroMilton Fernando dos Santos – Contador CRC­SP 197754/O­0

Dois dos autores de ficção que mais venderam em 2012 – SuzanneCollins e E.L. James – estão na casa dos 50 anos.economia

Como o vinho, inovadoresmelhoram com o tempo.

Empresas tendem a valorizar e reter jovens nas corporações, porém executivos deveriamprestar atenção aos funcionários mais experientes.

Antigamente, as pes-soas diziam que pre-cisavam de "cabe-los grisalhos", quan-

do estavam à procura de gen-te experiente, mas faz muitotempo que não escuto essaexpressão. Na verdade, mui-tas empresas estão reduzindointencionalmente a média deidade de suas equipes comoforma de poupar dinheiro.Conforme um executivo medisse recentemente, "achoque ninguém gosta disso – afi-nal, todo mundo vai chegaraos 50 anos um dia".

Há um fator surpreendente-mente negativo em afastarou, no caso de algumas com-panhias, praticamente expul-sar funcionários mais velhos:quanto menos cabelos grisa-lhos, menor o potencial deinovação, muito mais impor-tante do que os ganhos de cur-to prazo.

A imagem mais comum deum inovador é a de um garotocom uma grande ideia emuma garagem, na faculdadeou em um escritório improvi-sado. Essa é a história de MarkZuckerberg, do Facebook, deBill Gates, da Microsoft, e deSteve Jobs e Steve Wozniak,da Apple. Em março, a Yahooafirmou que comprou um apli-cativo de leitura de notíciasdesenvolvido por Nick D'Aloi-sio, do alto de seus 17 anos.

Contudo, esses exemplossão a exceção, não a regra.Considere o seguinte: os dire-tores dos cinco filmes mais as-sistidos de 2012 estão todosna casa dos 40 ou 50 anosde idade. Dois dos autores deficção que mais venderamem 2012 – Suzanne Collins eE.L. James – estão na casados 50 anos.

De acordo com uma pesqui-sa feita por Alex Mesoudi, daUniversidade de Durham, naInglaterra, os ganhadores do

prêmio Nobel no ano 2000 ti-nham em média 38 anos quan-do fizeram as descobertas ouinvenções que os levaram areceber o prêmio, seis anosmais que a média em 1900.

Há, no entanto, outra boa ra-zão para manter os inovado-res por perto: o tempo neces-sário entre o nascimento deuma ideia e o momento emque suas implicações são ple-namente compreendidas ecolocadas em prática. Afinal,este processo educacional ge-ralmente é orientado pelos

próprios inovadores.Para ganhadores do prêmio

Nobel, o processo geralmentedemora 20 anos – ou seja, umapessoa que tivesse 38 anos aorealizar uma grande desco-berta, tinha quase 60 ao rece-ber o prêmio. Para a maioriados laureados, o intervalo égasto em apresentações ec o n f e r ê n c i a s , f a z e n d onetworking com colegas, es-crevendo artigos, editando re-vistas acadêmicas e conver-sando com a imprensa.

Imaginemos que, com os re-

cursos de uma empresa, se-jam necessários dez anos,em vez de 20, para que o ino-vador corporativo ensine osoutros sobre a natureza, as im-plicações e as aplicações deuma nova ideia. Se isso for ver-dade, a meta de retençãodeveria ser de 50 anos em mé-dia para os inovadores dacompanhia.

Ainda assim, a despeito doenvelhecimento geral da mãode obra, muitas empresas ca-minham na direção contrária.Um executivo de um grande

banco de investimento afir-mou com preocupação que amédia de idade dos funcioná-rios de sua empresa era de 32anos. Contudo, esse fenôme-no não ocorre apenas no mun-do corporativo. Muitas insti-tuições médicas e universida-des também passaram a ado-tar equipes mais jovens.Entretanto, de acordo compesquisa realizada por Benja-min Jones, da UniversidadeNorthwestern, perto de Chica-go (EUA), profissionais comidades entre 55 e 65 anos pos-

suem potencial de inovaçãosignificativamente maior queos de 25 anos.

Se uma empresa deseja quea inovação floresça, é precisoparar de pensar em acordosde demissão e criar bônus deretenção. Em vez de diminuir aidade média, as companhiasdeveriam começar a aumen-tá-la. Podemos agir onde tra-balhamos para fazermos a di-ferença. Por exemplo, pode-mos extinguir políticas que li-m i t e m o t e m p o q u e a spessoas podem ficar em de-terminado nível ou em deter-minadas posições. Além dis-so, podemos parar de trocargestores de alto potencial delugar. Em vez disso, precisa-mos encorajar os melhoresfuncionários a acompanha-rem o ritmo, dando-lhes o tem-po necessário – talvez atémesmo décadas – para gera-rem inovações importantes,desde sua concepção até olançamento comercial.

Além disso, para encorajaras inovações precisamos for-necer incentivos econômicosaos principais executivos,conselhos diretivos e investi-dores por meio de mudançasfiscais que favoreçam retor-nos de longo prazo geradospela inovação, em vez da pres-são tacanha pela diminuiçãode custos.

O jornalista A.J. Jacobs des-creveu com perfeição nossasituação atual quando se tratada relação entre idade e inova-ção. No livro The Year of LivingB i bl i c al l y , ele escreve: "Tenho38 anos, o que significa que es-tou a alguns anos da minha pri-meira angioplastia, mas – aomenos do ponto de vista daimprensa – já sou um velhodecrépito. Espero que os edi-tores de 26 anos tenham pie-dade de mim". Relaxe, A.J.,você ainda tem alguns anospara emplacar um megabest-seller.

*The New York Times

Tom Agan*Koren Shadmi/NYT

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quarta-feira, 17 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos Auditores Independentes. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários.São Paulo, 28 de março de 2013.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (em milhares de reais)

BAIRRO NOVO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO S.A.CNPJ/MF Nº 08.758.695/0001-87

ATIVO 2012 2011CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 5)...................... 3.403 2.227Contas a receber (Nota 6) .......................................... 68.608 46.030Imóveis a comercializar e terrenos a incorporar (Nota 7) 867 31.103Estoque de materiais (Nota 2.6)................................. 5.311 4.319Adiantamentos a fornecedores................................... 3.816 1.023Tributos a recuperar ................................................... 4.154 3.778Outros ativos .............................................................. 617 1.925

86.776 90.405Não circulanteImóveis a comercializar e terrenos a incorporar (Nota 7) 12.159 2.374Outros ativos .............................................................. 238 60

12.397 2.434

Investimentos (Nota 8) ............................................... 61.021Imobilizado (Nota 9) ................................................... 28.300 28.731Intangível .................................................................... 199 213

40.896 92.399

Total do ativo ............................................................ 127.672 182.804

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011CirculanteArrendamentos financeiros (Nota 2.11)...................... 4.446 6.232Fornecedores e subempreiteiros (Nota 2.10)............. 12.306 2.848Obrigações por compra de imóveis (Nota 7).............. 19.137Adiantamentos recebidos de clientes......................... 2.786 11.872Tributos a pagar ......................................................... 2.926 1.175Salários e encargos.................................................... 3.960 6.459Conta corrente consorciadas...................................... 311 94Outros passivos.......................................................... 3.331 2.851

30.066 50.668Não circulanteArrendamentos financeiros (Nota 2.11)...................... 4.078 7.379Sociedades ligadas (Nota 10) .................................... 34.021 47.796Provisão para perdas em investimentos (Nota 8) ...... 6.184Outros passivos.......................................................... 436 752

38.535 62.111Patrimônio líquido (Nota 11)Capital social .............................................................. 148.332 132.409Prejuízos acumulados ................................................ (89.261) (62.384)

59.071 70.025Total do passivo e patrimônio líquido.................... 127.672 182.804

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos resultadosExercícios findos em 31 de dezembro(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

2012 2011Operações continuadasReceitas (Nota 12)......................................................... 93.930 189.827Custos de incorporação e venda de imóveis................. (57.847) (180.722)Lucro bruto .................................................................. 36.083 9.105Despesas comerciais .................................................... (348) (367)Honorários da Administração (Nota 10 (ii)) ................... (2.485) (1.160)Gerais e administrativas (Nota 14) ................................ (43.045) (34.344)Equivalência patrimonial (Nota 8).................................. 10.184Provisão para perda em investimentos (Nota 8) ........... (15.440) (1.966)Outras despesas, líquidas............................................. (258) (125)Prejuízo operacional ................................................... (25.493) (18.673)Resultado financeiro, líquido (Nota 15) ......................... (1.006) (1.579)Prejuízo antes do imposto de renda e da contribui-ção social ..................................................................... (26.499) (20.252)Imposto de renda e contribuição social (Nota 2.15)...... (378) (665)Prejuízo do exercício................................................... (26.877) (20.917)Prejuízo por ação das operações continuadas duranteo exercício (expresso em R$ por ação)......................... (0,19) (0,26)

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido(em milhares de reais)

Capitalsocial

Prejuízosacumulados Total

Em 31 de dezembro de 2010............ 80.674 (41.467) 39.207Aumento de capital social (Nota 11)... 51.735 51.735Prejuízo do exercício .......................... (20.917) (20.917)Efeito de não controladores sobre en-tidades consolidadas..........................Em 31 de dezembro de 2011............ 132.409 (62.384) 70.025Aumento de capital social (Nota 11)... 63.477 63.477Redução de capital social decorrentede cisão parcial (Nota 1(i)) ................. (47.554) (47.554)Prejuízo do exercício .......................... (26.877) (26.877)Em 31 de dezembro de 2012............ 148.332 (89.261) 59.071

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais)

2012 2011Fluxo de caixa das atividades operacionaisPrejuízo antes do imposto de renda e contribuiçãosocial ............................................................................. (26.499) (20.252)Ajustes para reconciliação do prejuízo do exercícioDepreciação e amortização............................................ 3.550 2.991Resultado de equivalência patrimonial........................... (10.184)Provisão para perda de investimentos ........................... 15.440 1.966Ajuste de receita e custo pela evolução da obra............ (43.995) 25.652Juros e variaçães monetárias, líquidas .......................... 1.970

(51.504) 2.143Variação nos ativos e passivosContas a receber......................................................... 11.574 17.379Imóveis a comercializar, terrenos a incorporar e ou-tros estoques............................................................... (1.527) (1.022)Adiantamento a fornecedores, subempreiteiros e outros (2.793) 1.046Tributos a recuperar.................................................... (376) (851)Outros ativos............................................................... 1.130 1.529Fornecedores e subempreiteiros ................................ 9.458 (12.957)Salários, encargos e contribuições sociais ................. (2.499) (993)Impostos, taxas econtribuições................................... 1.373 (2.279)Conta corrente com consorciadas .............................. 217 (4.501)Outros passivos .......................................................... 2.769 1.664

Caixa líquido proveniente (aplicado) nas operações (32.178) 1.158Juros pagos.................................................................... (1.079) (1.528)Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (33.257) (370)Fluxos de caixa das atividades de investimentoAquisições de investimentos .......................................... (3,653)Aquisições de bens do ativo imobilizado........................ (5.422) (1.673)Baixas de bens do ativo imobilizado .............................. 2.318 711Caixa líquido aplicado da atividade de investimento (3.104) (4.615)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoAmortizações de arrendamentos mercantis ................... (4.008) (11.387)Sociedades ligadas ........................................................ 41.545 15.271Caixa líquido proveniente da atividade de financia-mento............................................................................. 37.537 3.884Aumento líquido (redução) de caixa e equivalentesde caixa ......................................................................... 1.176 (1.101)Caixa e equivalentes de caixa noinício do exercício 2.227 3.328Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício . 3.403 2.227

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

1 Informações gerais – A Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários S.A.(“Bairro Novo” ou “Companhia”) tem como foco principal, o segmento popularno setor imobiliário e como objeto social: (a) a organização, promoção, admi-nistração, e comercialização de bens e serviços, próprios ou de terceiros; (b)a construção e reparo civil e incorporação civil e a prestação de serviços deengenharia e arquitetura; (c) o desenvolvimento e implementação de estraté-gias de marketing relativas a empreendimentos imobiliários próprios ou deterceiros; (d) a produção e a comercialização de materiais de construção epré-fabricados; (e) a prestação de serviços relacionados às atividades supra-citadas; (f) a prestação de serviços turísticos e hoteleiros; (g) locação debens móveis, inclusive, maquinários e equipamentos destinados à constru-ção civil; (h) a participação em outras sociedades ou consórcios.A Companhia é parte integrante da Organização Odebrecht, sendo contro-lada pela Odebrecht Realizações Imobiliárias e Participações S.A. (“OR”).(i) Reestruturação societária – Em linha com as diretrizes empresariaisdefinidas pelos órgãos da Administração, iniciou-se um processo de reestru-turação societária no âmbito do acionista OR, da própria Companhia e suasaté então controladas, objetivando a simplificação de estruturas societárias,a eliminação de relações entre Companhias, a versão de participações socie-tárias detidas pela Companhia para o acionista OR e a gradativa transferên-cia das atividades empresariais ora realizadas pela Companhia para o acio-nista OR. Neste sentido, foram realizadas as seguintes principais movimen-tações em 2012: • em 6 de novembro de 2012, foi aprovada a incorporaçãoda investida Zaurak Empreendimento Imobiliário Ltda. pela Companhia, avalor contábil. • nesta mesma data, foi aprovado o aumento de capital dacontrolada direta Jardins Mangueiral Empreendimentos Imobiliários S.A.(“Jardins Mangueiral”) no montante de R$ 79.000, mediante utilização dereservas de lucros. No mesmo ato societário, foi aprovada a cisão parcial daJardins Mangueiral, a valor contábil, sendo o acervo cindido composto porparticipação societária e crédito de adiantamento para futuro aumento de ca-pital em relação à investida Construtora Ipês Ltda. (“Ipês”), incorporado pelaCompanhia e pelos demais acionistas da Jardins Mangueiral. Como conse-quência da referida cisão, o capital social da Jardins Mangueiral foi reduzidoem R$ 63.121, passando de R$ 88.142 para R$ 25.021. • em 8 de novembrode 2012, foi aprovado o aumento de capital da Ipês mediante aporte do cré-dito de adiantamento para futuro aumento de capital detido pelos seus acio-nistas no valor total de R$ 57.600. No mesmo ato societário, foi aprovada acisão parcial da Ipês, a valor contábil, sendo o acervo cindido composto porterrenos, incorporado pela Gama Incorporação Imobiliária Ltda. (“Gama”),empresa que tem em seu quadro societário os mesmos acionistas da JardinsMangueiral. Como resultado do evento de cisão parcial da Ipês, o seu capitalsocial foi reduzido em R$ 16.959, passando de R$ 82.474 para R$ 65.515. •em 10 de novembro de 2012, foi aprovado o aumento de capital da Compa-nhia mediante aporte de créditos detidos pelo acionista OR contra a própriaCompanhia, a valor contábil, no montante de R$ 63.477. No mesmo atosocietário, foi aprovada a cisão parcial da Companhia, a valor contábil, sendoo acervo cindido composto por participações societárias em investidas daCompanhia, abaixo discriminado, incorporado pelo acionista OR.

Participaçãono capitalsocial (%)

Ativo não circulanteInvestimentosBairro Novo Campinas 01 – Empreendimento Imo-biliário S.A. ............................................................ 70,00 6.899Construtora Ipês Ltda. ........................................... 53,00 24.201Gama Incorporadora Imobiliária Ltda. ................... 53,00 8.985Jardins Mangueiral Empreendimentos ImobiliáriosS.A......................................................................... 53,00 20.345

60.430Passivo não circulanteProvisão para perdas em InvestimentosAlya Empreendimento Imobiliário Ltda.................. 99,90 (57)Bairro Novo Campo Grande Empreendimentos Imo-biliários Ltda. ......................................................... 99,90 (16)Bairro Novo Porto Velho Empreendimento Imobi-liário S.A. ............................................................... 70,00 (4.419)Habilita Consultoria em Crédito Imobiliário Ltda. .. 99,90 (828)Bairro Novo Edu Chaves Empreendimento Imobi-liário Ltda. .............................................................. 99,90 (39)Santo André Boulevard Jardim 1 EmpreendimentoImobiliário Ltda. ..................................................... 99,80 (437)Santo André Boulevard Jardim 2 EmpreendimentoImobiliário Ltda. ..................................................... 99,90 (23)Zaniah Empreendimento Imobiliário Ltda.............. 99,90 (7.057)

(12.876)Acervo líquido incorporado pela OR ................. 47.554

Como resultado da referida cisão parcial, o capital social da Companhia foireduzido em R$ 47.554, passando de R$ 195.886 para R$ 148.332. Apósrealização das movimentações de reestruturação societária, a expressãoBairro Novo (ou Companhia) e suas controladas deixa de ser utilizada, sendotratada apenas por Bairro Novo ou Companhia.2 Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticas contá-beis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadasestão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consis-tente em todos os períodos apresentados, salvo disposição em contrário.2.1 Base de preparação – As presentes demonstrações financeiras foramaprovadas pela Diretoria da Companhia em 28 de março de 2013. A prepa-ração de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas con-tábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administraçãoda Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Organi-zação. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuemmaior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativassão significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estãodivulgadas na Nota 3. Não houve outros elementos componentes de resulta-dos abrangentes além do prejuízo nos exercícios apresentados, razão pelaqual as demonstrações do resultado e do resultado abrangente apresentamos mesmos valores.2.2 Caixa e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluemo caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de altaliquidez e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado.2.3 Ativos financeiros. 2.3.1 Classificação – A Companhia classifica seusativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis e ativos aovalor justo por meio do resultado. A classificação depende da finalidade paraa qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina aclassificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.(a) Ativos ao valor justo por meio de resultado – Os ativos financeiros aovalor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para nego-ciação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido,principalmente, para fins de venda no curto prazo.(b) Empréstimos e recebíveis – Os empréstimos e recebíveis são ativosfinanceiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que nãosão cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante,exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a datade emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes).Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Caixa e equiva-lentes de caixa” e “Contas a receber de clientes e adiantamentos recebidosde clientes” (Notas 5, 6 e 2.4, respectivamente).2.3.2 Reconhecimento e mensuração – As compras e as vendas regularesde ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação – data na quala Companhia se comprometem a comprar ou vender o ativo. Os investimen-tos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos datransação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valorjusto por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justopor meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo e oscustos de transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativosfinanceiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dosinvestimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos, neste últimocaso, desde que a Companhia tenha transferido significativamente todos osriscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são con-tabilizados pelo custo amortizado, usando o método de taxa efetiva de juros.Os ganhos ou perdas decorrentes de variações no valor justo dos ativosfinanceiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresenta-dos na demonstração do resultado no período em que ocorrem.2.3.3 Impairment de ativos financeiros e não financeiros. (a) Ativosmensurados ao custo amortizado – A Companhia avalia no final de cadaperíodo do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou ogrupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativosfinanceiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos so-mente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou maiseventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento deperda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos decaixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros quepode ser estimado de maneira confiável. Para os ativos não financeiros queestão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódica pela Administra-ção sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que ovalor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reco-nhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recupe-rável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos oscustos de venda e o seu valor em uso. A Companhia avalia em primeiro lugarse existe evidência objetiva de impairment. Para o exercício findo em 31 dedezembro de 2012, não foram identificadas pela Companhia, evidências obje-tivas que pudessem justificar o registro de perdas de impairment tanto paraativos financeiros, quanto para os não financeiros.2.4 Contas a receber de clientes e adiantamentos recebidos de clientes– As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo valorpresente e acrescidas de atualização monetária até a data do balanço. Asparcelas em aberto são atualizadas com base no Índice Nacional da Constru-ção Civil (“INCC”) para a fase de construção do projeto, e pelo Índice Geralde Preços de Mercado (“IGP-M”), após a data de entrega das chaves dasunidades concluídas. Tendo em vista os critérios utilizados para reconheci-mento de receitas e correspondentes a custos de unidades não concluídas,descritos na Nota 2.16, o saldo das contas a receber não contempla o valorintegral referente às unidades vendidas e não concluídas. Pagamentos reali-zados por clientes e referentes a essas operações são registrados comoadiantamentos recebidos de clientes.2.5 Imóveis a comercializar e terrenos a incorporar – Incluem os custospara a aquisição de terreno e dos imóveis não vendidos. O registro do terrenoé efetuado no momento da assinatura do contrato ou da lavratura da escritu-ra do imóvel. A Companhia adquire parte dos terrenos através de operações

de permutas, nas quais, em troca dos terrenos adquiridos, comprometem-sea entregar unidades imobiliárias de empreendimentos em construção. Osimóveis são demonstrados ao custo de aquisição, que não excede ao seuvalor líquido realizável.2.6 Estoque de materiais – Os estoques de materiais são destinados à apli-cação direta nas diferentes etapas do processo de construção dos empreen-dimentos imobiliários. Os estoques de materiais são demonstrados ao customédio de aquisição, inferior ao valor de reposição ou realização.2.7 Adiantamentos a fornecedores – Os adiantamentos a fornecedoresrepresentam valores concedidos a fornecedores, em virtude de cumprimentode cláusulas contratuais.2.8 Demais ativos – Os demais ativos são apresentados pelo valor de reali-zação, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetá-rias auferidas ou, no caso de despesas do exercício seguinte, ao custo.2.9 Imobilizado – Compreende as edificações e benfeitorias, equipamentose instalações, móveis e utensílios, equipamentos de informática e estandesde vendas. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico deduzidodepreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atri-buíveis à aquisição dos itens e também inclui os custos de financiamentorelacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequen-tes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativoseparado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluambenefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do itempossa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peçassubstituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lança-dos em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. A parcelade depreciação diretamente associada à construção dos empreendimentos écapitalizada no ativo circulante como “imóveis a comercializar e terrenos aincorporar”. A depreciação é calculada usando o método linear para alocarseus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada. Os valo-res residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado,ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente bai-xado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do queseu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações sãodeterminados pela comparação dos resultados com o valor contábil e sãoreconhecidos na demonstração do resultado.2.10 Fornecedores e subempreiteiros – As contas a pagar aos fornece-dores e subempreiteiros são obrigações a pagar por bens ou serviços queforam adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo clas-sificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período deaté um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como pas-sivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e,subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do métodode taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valorda fatura correspondente.2.11 Arrendamentos financeiros – Os arrendamentos nos quais uma par-cela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arren-dador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentosefetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incenti-vos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resul-tado pelo método linear, durante o período do arrendamento. A Companhiaarrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos, nos quais detém,substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classifi-cados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início doarrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e ovalor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcelapaga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargosfinanceiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre osaldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos en-cargos financeiros, são incluídas em arrendamentos financeiros não circulan-tes. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstraçãodo resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxaperiódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo paracada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financei-ros é depreciado durante a vida útil do ativo.2.12 Intangível – As licenças de software adquiridas são capitalizadas combase nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles es-tejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durantesua vida útil estimável no prazo de até 10 anos.2.13 Obrigações por compra de imóveis e adiantamentos de clientes –As obrigações por aquisições de imóveis e terrenos são reconhecidas pelosvalores correspondentes às obrigações contratuais assumidas. Em seguida,são apresentadas pelo custo amortizado, acrescidas, quando aplicável, deencargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”).2.14 Provisões – As provisões são reconhecidas quando a Companhia temuma obrigação presente e é provável que uma saída de recursos seja neces-sária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança.2.15 Imposto de renda e contribuição social – O imposto de renda e acontribuição social sobre o lucro líquido são calculados observando-se suasalíquotas nominais de 25% e 9%, respectivamente. O imposto de renda dife-rido é calculado sobre todas as diferenças temporárias, inclusive aquelasdecorrentes das mudanças das práticas contábeis. Algumas controladasoptaram pelo recolhimento do imposto de renda e contribuição social sobre olucro através do regime especial de tributação aplicando o percentual de 1%sobre as receitas mensais recebidas quando da apuração feita para paga-mento através do regime especial de tributação.2.16 Reconhecimento de receita – A receita compreende o valor justo dacontraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no cursonormal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dosimpostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhiareconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segu-rança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidadee quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma dasatividades da Companhia. A receita de contratos de construção é reconhe-cida levando-se em conta o estágio de execução de cada contrato na database das demonstrações financeiras consolidadas. O método utilizado paradeterminar o estágio de execução considera a proporção entre os custosincorridos com os serviços até então executados e o total dos custos orçadosde cada contrato. Caso determinados contratos não possam ter sua receitaavaliada de maneira confiável em relação ao trabalho executado de acordocom esse método, a Companhia leva em consideração medições do trabalhoexecutado com a finalidade de apurar a receita contábil. A receita de constru-ção superior às receitas apropriadas é registrada na rubrica “Adiantamentosde clientes”, no passivo circulante e não circulante, de acordo com o prazo deexecução da obra.2.17 Despesas comerciais – Despesas comerciais, incluindo propaganda epublicidade, são apropriadas ao resultado quando incorridas, de acordo com

o regime de competência. A Companhia registra no imobilizado os gastosincorridos e diretamente relacionados com a construção de estande de ven-das e do apartamento-modelo, e estes itens são depreciados de acordo como respectivo prazo de vida útil estimado, bem como aqueles para aquisiçãodas mobílias e da decoração de cada empreendimento imobiliário. Quando avida útil estimada é inferior a 12 meses, os gastos são reconhecidos direta-mente no resultado como despesa de vendas.3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos – As estimativas e os jul-gamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na expecta-tiva histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros,consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, aCompanhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimati-vas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultadosreais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, comprobabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativose passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo:(a) Reconhecimento de receita – A Companhia utiliza o método de porcen-tagem de conclusão (“PoC”) para contabilizar seus contratos de venda deunidades dos empreendimentos de incorporação imobiliária, conforme meto-dologia descrita no item 2.16. O uso do método PoC requer que a Companhiaestime os custos a serem incorridos até o término da construção e entregadas chaves das unidades imobiliárias de cada empreendimento para estabe-lecer uma proporção em relação aos custos já incorridos.(b) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos – A Compa-nhia está sujeita ao imposto de renda. É necessário um julgamento signifi-cativo para determinar a provisão para impostos sobre a renda. Em muitasoperações, a determinação final do imposto é incerta. A Companhia tambémreconhece provisões por conta de situações em que é provável que valoresadicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas ques-tões é diferente dos valores inicialmente estimados e serão registrados,essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos noperíodo em que o valor definitivo é determinado.4 Gestão de risco financeiro. 4.1 Fatores de risco financeiro – A Compa-nhia restringe sua exposição a riscos de créditos associados a bancos e aaplicações financeiras, efetuando seus investimentos em instituições finan-ceiras de primeira linha e com remuneração em títulos de curto prazo. Comrelação às contas a receber, a Companhia restringe a sua exposição a riscosde créditos por meio de vendas para uma base ampla de clientes e de aná-lises de créditos contínuas. Em 31 de dezembro de 2012, não havia concen-tração de risco de crédito relevante associado a clientes. Os principais ins-trumentos financeiros mantidos pela Companhia são: caixa e equivalentes decaixa, contas a receber de clientes, fornecedores e subempreiteiros e arren-damentos financeiros.(a) Risco de liquidez – É o risco de a Companhia não dispor de recursoslíquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decor-rência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos epagamentos previstos. A Companhia possui e segue políticas financeiras quedefinem as diretrizes para o gerenciamento de riscos. Nos termos dessaspolíticas, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmentemonitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeirono fluxo de caixa e na liquidez de suas operações.4.2 Gestão de capital – Os objetivos da Companhia ao administrar seu capi-tal são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia paraoferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas,além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Con-dizente com outras empresas do setor, a Companhia monitora o capital combase no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívidalíquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, correspondeao total de financiamentos (incluindo financiamentos de curto e longo pra-zos), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital totalé apurado através da soma do patrimônio líquido com a dívida líquida.

31/12/2012 31/12/2011Total de arrendamentos financeiros (Nota 2.11) 8.524 13.611(-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) .......... (3.403) (2.227)Dívida líquida ...................................................... 5.121 11.384Total do patrimônio líquido .................................. 59.071 70.025Total do capital .................................................... 64.192 81.409Índice de alavancagem financeira – %................ 8 14

5 Caixa e equivalentes de caixa31/12/2012 31/12/2011

Caixa ................................................................... 30 29Bancos conta movimento .................................... 3.373 2.198

3.403 2.227

6 Contas a receber – Os valores de contas a receber de clientes totalizamos montantes a seguir demonstrados e estão apresentados em vistas doscritérios utilizados para reconhecimento de receitas descritos na Nota 2.16.

31/12/2012 31/12/2011Contas a receber de clientes............................... 68.608 46.030

Em função do reconhecimento de receita dos contratos de construção ocor-rer em função do andamento das obras, o saldo das contas a receber nessescasos pode ser superior à carteira total de recebíveis de clientes. A carteiratotal de recebíveis de clientes totaliza, em 31 de dezembro de 2012, R$18.963 (31 de dezembro de 2011 – R$ 926), podendo ser assim demonstradapor ano de vencimento:

31/12/2012Vencidas.................................................................................... 6.038A vencer .................................................................................... 12.9252012........................................................................................... 6.0382013........................................................................................... 12.3602014........................................................................................... 565

18.963

7 Imóveis a comercializar e terrenos a incorporar31/12/2012 31/12/2011

Terrenos a incorporar (a)..................................... 23.341Imóveis em construção........................................ 10.651 10.136Unidades concluídas ........................................... 2.375

13.026 33.477(-) Ativo não circulante......................................... (12.159) (2.374)Ativo circulante .................................................... 867 31.103

(a) No segundo semestre de 2012, a Administração decidiu pela não con-tinuidade do projeto Santa Cruz. Desta forma, os saldos reconhecidos nasrubricas de terrenos a incorporar e obrigações por compra de imóveisforam baixados no montante de R$ 19.137. O montante que foi pago a mais,relacionado a outros gastos, foi reconhecido como perda no resultado doexercício.

11 Patrimônio líquido. Capital social – Em 28 de dezembro de 2011, foiaprovado, em Assembleia Geral Extraordinária, o aumento de capital socialda Bairro Novo em R$ 51.735, passando de R$ 80.674 para R$ 132.409 coma emissão de 51.734.519 novas ações ordinárias nominativas, sem valornominal, totalmente subscritas e integralizadas pela OR através de bens inte-grantes do seu ativo. Em 31 de dezembro de 2012, o capital social da Com-panhia é R$ 148.332 (2011 – R$ 132.409) subscrito e integralizado pela OR,sendo representado por 148.331.618 ações ordinárias (2011 – 96.597.099ações ordinárias), todas sem valor nominal. Em 10 de novembro de 2012, foiaprovado o aumento de capital da Companhia,a valor contábil, no montantede R$ 63.477. No mesmo ato societário, foi aprovada a cisão parcial da Com-panhia, com redução de seu capital social em R$ 47.554 (Nota 1 (i)).12 Receitas 31/12/2012 31/12/2011Receitas de serviços .......................................... 96.389 195.991Tributos sobre vendas........................................ (2.459) (6.164)

93.930 189.827

13 Resultado a apropriar – O saldo de receitas e custos a serem apropria-dos até a conclusão das obras e que não estão refletidos nas demonstraçõescontábeis são demonstrados a seguir:

31/12/2012 31/12/2011Receita de venda a apropriar ............................. 172.983 27.302Custo de venda a apropriar ................................ (125.542) (25.586)Resultado de venda a apropriar ......................... 47.441 1.716

14 Despesas administrativas 31/12/2012 31/12/2011Despesas administrativasConsumos diversos............................................ 4.034 6.977Serviços de terceiros.......................................... 4.363 2.984Despesas com pessoal e encargos.................... 32.636 22.900Despesas com aluguéis ..................................... 2.012 1.483

43.045 34.344

15 Resultado financeiro, líquido 31/12/2012 31/12/2011Receitas financeirasDescontos obtidos.............................................. 136 388Receitas com juros............................................. 3Variações monetárias......................................... 7Outros................................................................. 3

139 398Despesas financeirasComissões bancárias ......................................... (1.943)Despesas com juros........................................... (1.106) (18)Outros................................................................. (39) (16)

(1.145) (1.977)(1.006) (1.579)

16 Cobertura de seguros – A uniformidade no tratamento de riscos naOrganização Odebrecht é assegurada através da sua Política de Segurose Garantias (“Política”), que define os conceitos básicos, diretrizes gerais ecompetências para a contratação e administração dos mesmos e para o rela-cionamento com o mercado segurador. A Política, que inclui seguros e garan-tias contratados junto as seguradoras é: (i) observada pela ODB e suas con-troladas de capital fechado; (ii) serve de orientação à elaboração de Políticade Seguros e Garantias das empresas de capital aberto controladas pelaODB; e (iii) como referência para voto dos seus representantes na aprovaçãode políticas semelhantes nas empresas com empresariamento ou controlecompartilhado. A Odebrecht Corretora de Seguros Ltda., subsidiária integralda ODB com experiência internacional e atuação global, em alinhamentocom a ODB, é responsável pela aplicação da Política e pelo apoio ao empre-sariamento do risco no âmbito da Organização Odebrecht, assegurando acontratação a preço certo das coberturas adequadas a cada contrato ou em-preendimento do segmento de engenharia e construção. No exercício findoem 31 de dezembro de 2012, a Política de Seguros e Garantias foi cumpridaem toda sua extensão, não havendo notícia de qualquer risco sob o amparoda Política que não tenha sido devidamente analisado e mitigado, ou de ocor-rência de sinistro sem cobertura adequada. A Companhia mantém segurosde risco de engenharia, responsabilidade civil, garantia de permuta, garantiade término de obra e propriedades para estandes de vendas e escritórios. Acobertura contratada é considerada suficiente pela Administração para cobrireventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades.

DIRETORIAPaul Elie Altit – Diretor Presidente;

André Viana Portella – DiretorCiro Barbosa de Pereira Cardoso – Diretor

Daniel Bezerra Villar – DiretorMarcelo Brito Sinay Neves – DiretorMarcio Pellegrini Ribeiro – DiretorMauricio Couri Ribeiro – Diretor

Nelson Tadashi Tsunoda – DiretorRodrigo José de Pontes Seabra Monteiro Salles – Diretor

Sadinoel de Freitas Júnior – DiretorSergio Kertész – Diretor

Sergio Bernardi Benini – Contador CRC 1SP 172182/O-2

Relatório dos auditores independentessobre as demonstrações financeirasAos Administradores e AcionistasBairro Novo Empreendimentos Imobiliários S.A.Examinamos as demonstrações financeiras da Bairro Novo Empreendimen-tos Imobiliários S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado,das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, assim como oresumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações finan-ceiras – A administração da Companhia é responsável pela elaboração eadequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstraçõesfinanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada porfraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabili-dade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeirascom base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasilei-ras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento deexigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executadacom o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações finan-ceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execuçãode procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dosvalores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Osprocedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindoa avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação deriscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elabora-ção e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Compa-nhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nascircunstâncias, mas não para expressar unia opinião sobre a eficácia dessescontroles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avalia-ção da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade dasestimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação daapresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acre-ditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormentereferidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira da Bairro Novo Empreendimentos Imobiliá-rios S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações eos seus fluxos de caixa, para o exercício findo nessa data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil.

Salvador, 4 de abril de 2013.

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

Felipe Edmond AyoubContador CRC 1SP187402/O-4

(a) Alya: em 5 de dezembro de 2011, foram transferidas 999 quotas da AlyaEmpreendimento Imobiliário Ltda. da Odebrecht Realizações Imobiliárias

Ltda. para a Bairro Novo.

(b) Zaurak: Em 1º de novembro de 2012, a OR incorporou a Zaurak, passandoa deter investimento direto nas SPEs Jardins Mangueiral e Ipês, até então

controladas da Zaurak.

(c ) BN Santo André II: em 20 de abril de 2012 a OR transferiu para a BairroNovo 499 quotas do capital social da SPE, passando esta a deter 100% da

participação.

9 Imobilizado

Custo

Deprecia-ção acu-

mulada Líquido % (*)Edificações e instalações ........... 846 (181) 665 4

Equipamentos de informática..... 1.094 (921) 173 20

Máquinas e equipamentos ......... 30.504 (3.944) 26.560 10

Móveis e utensílios ..................... 1.101 (200) 901 10

Veículos...................................... 210 (209) 1 20

Em 31 de dezembro de 2012.... 33.755 (5.455) 28.300

Em 31 de dezembro de 2011.... 32.812 (4.081) 28.731

(*) Taxas anuais de depreciação

Movimentação do imobilizadoEm 31 de dezembro de 2010................................................... 30.499(+) Aquisições........................................................................... 1.673(- ) Baixas ................................................................................. (711)(- ) Depreciação........................................................................ (2.730)Em 31 de dezembro de 2011................................................... 28.731(+) Aquisições........................................................................... 5.422(- ) Baixas ................................................................................. (2.318)(- ) Depreciação........................................................................ (3.535)Em 31 de dezembro de 2012................................................... 28.300

10 Sociedades ligadas. (i) Saldos31/12/2012 31/12/2011

Passivo não circulanteOR ....................................................................... 34.021 47.796

34.021 47.796

Os principais saldos mantidos com as sociedades ligadas referem-se a ope-rações de repasses de recursos, cessões de créditos e assunções de obriga-ções, sem cobrança de juros e com prazo de vencimento indefinido.(ii) Remuneração do pessoal-chave da Administração – O pessoal-chaveda administração contempla os conselheiros e diretores da Companhia. Aremuneração referente ao pessoal-chave da Administração, por serviços deempregados, no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 monta a R$2.485 (31 de dezembro de 2011 – R$ 1.160).

8 Investimentos Participaçãono capitalsocial (%) Ativo Passivo

Patrimôniolíquido (passivo

a descoberto)

Lucro líquido(prejuízo)

do exercícioInvestimentos avaliados por equivalência patrimonial 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011ControladasAlya...........................................................................................................BN Campinas I ......................................................................................... 70,00 12.191 5.093 7.098 (3)BN Campinas Campo Grande.................................................................. 100,00 37.832 37.846 (14) (15)BN Porto Velho......................................................................................... 70,00 114.693 111.536 3.157 (1.823)BN Santo André I...................................................................................... 100,00 10.806 10.805 1Zaniah....................................................................................................... 100,00 42.358 48.528 (6.170) (1.951)Zaurak (*).................................................................................................. 99,90 59.958 4.829 55.129 22.555

(*) Referente aos saldos da controlada direta.(i) Movimentação dos investimentos em sociedades controladas

Saldoinicial Adições Baixas

Equivalência patrimo-nial (provisão para

perda em investimentos)Incorpo-

rações (*)Saldo

finalInvestimentosAlya (a) ..................................................................................................... 1 (58) 57Camorim................................................................................................... 1 (1)Campinas I .............................................................................................. 3.681 3.270 (32) (20) (6.899)Construtora Ipês (b).................................................................................. 33.460 (265) (33.195)Habilita...................................................................................................... 1 (829) 828Jardins Mangueiral (b).............................................................................. 53.799 (53.799)Parque Edu Chaves ................................................................................. 1 (40) 39Porto Velho............................................................................................... 2.210 6 (6.635) 4.419Santo André I............................................................................................ 1 (24) 23Santo André II (c) ..................................................................................... 1 (438) 437Zaurak (b) ................................................................................................. 55.129 (2) (6.241) (48.886)

61.021 90.539 (33) (14.551) (136.976)Provisão para perdas em investimentosCampinas Campo Grande........................................................................ (14) (2) 16Zaniah....................................................................................................... (6.170) (887) 7.057

(6.184) (889) 7.073Total em 31 de dezembro de 2012 ........................................................ 54.837 90.539 (33) (15.440) (129.903)Total em 31 de dezembro de 2011 ........................................................ (733) 47.352 8.218 54.837

(*) Investimentos incorporados pela OR em 10 de novembro de 2012, Nota 1 (i).

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quarta-feira, 17 de abril de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

As vendas à vista nos primeiros 15 dias de abril tiveram altade 3,7% sobre igual período do ano passado.economia

Calendário favorece vendas no varejoDados da Boa Vista Serviços informam que as transações a prazo aumentaram 3,9% na primeira quinzena de abril.

Paula Cunha sultado positivo foi conse-quência do efeito calendário,já que se observou dois diasúteis a mais que em igual quin-zena de 2012. O resultado po-deria ser melhor, mas foi pre-judicado pela ausência de da-tas comemorativas no iníciodo mês.

O estudo baseou-se naamostra de dados da Boa VistaServiços, administradora doServiço Central de Proteção

ao Crédito (SCPC). RogérioAmato, presidente da Asso-ciação Comercial de São Paulo(ACSP) e da Federação das As-sociações Comerciais do Esta-do de São Paulo (Facesp), ana-lisou o resultado como conse-quência da sazonalidade doperíodo na comparação com aprimeira quinzena do mês demarço deste ano, quando hou-ve retrações de 17,4% nasvendas a prazo e de 11,7% na

modalidade de aquisição àvista. Para ele, "o efeito calen-dário prejudicou a leitura daquinzena. Será preciso aguar-dar o fim do mês para uma lei-tura mais clara do período".

O economista da ACSP, Emí-lio Alfieri, ressaltou que o fatode a primeira quinzena de abrildeste ano ter dois dias úteis amais que o mesmo período de2012 contribuiu para a altanas vendas tanto a prazo

quanto à vista ante o início deabril do ano passado. Cautelo-so, ele prefere não arriscaruma previsão para os próxi-mos meses e esperar para ob-servar como o consumidor vaireagir ao desempenho da eco-nomia a curto prazo.

Inadimplência – O Indicadorde Registro de Inandimplen-tes apresentou elevação de2% no comparativo com a pri-meira quinzena de 2012. Na

avaliação de Alfieri, o resulta-do é consequência da forte ba-se de comparação entre osdois períodos. Ele aponta quea inadimplência está estabili-zada, pois a recuperação decrédito foi de 2,5% no mesmoperíodo. Em relação aos pri-meiros 15 dias de março desteano, o total de inadimplentesrecuou 10,8%, enquanto o ín-dice de recuperação de crédi-to apresentou baixa de 7%.

As vendas a prazo novarejo de São Pauloaumentaram 3,9%na primeira quinze-

na de abril ante a igual períodode 2012. O mesmo aconteceucom as negociações à vistanos primeiros 15 dias do mês,com alta de 3,7% sobre igualperíodo do ano passado. O re-

Page 21: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

COOPERAÇÃO – COOPERATIVA REGIONAL DE COLETA SELETIVA ERECICLAGEM DA REGIÃO OESTE

Edital de Convocação da Assembleia ExtraordinariaDe acordo com o estatuto da Cooperação – Cooperativa Regional de Coleta Seletiva e Reciclagem daRegião Oeste. Capitulo III artigo sexto; capitulo IV do artigo décimo quarto ao artigo décimo nono, doartigo vigésimo ao artigo vigésimo sexto; capítulo VI, artigo, vigésimo sétimo; capítulo VII, artigo vigésimonovo;artigo trigésimo;capitulo IX, artigo trigésimo oitavo; capitulo X do artigo quadragésimo segundo aoquadragésimo nono, artigo quinquagésimo, do Estatuto da CooperAção - Cooperativa Regional deColeta Seletiva e Reciclagem da Região Oeste, ficam convocados todos (as) Cooperados (as) destaCooperativa para participarem da Assembleia Extraordinária a ser realizada no dia primeiro de maiode dois mil e treze dias,em primeira convocação às sete horas com 2/3 dos sócios com direito a votoe em segunda convocação às oito 50% dos sócio com direito a voto e em terceira convocação às novehoras com 20% dos sócios com direito a voto, a ser realizada à Rua Froben, 101, Vila Leopoldina,Município de São Paulo, conforme pauta abaixo. Pauta: 1) Prestação de contas da Administração,acompanhada do parecer do Conselho Fiscal: 1.1) Relatório da gestão; 1.2) Balanço; 1.3) Demonstrativodas sobras apuradas ou perdas decorrentes de insuficiência das contribuições na cobertura dasdespesas, acompanhado de parecer do Conselho Fiscal; 1.4) Recolhimento dos Fundos Obrigatórios;a) O Fundo de Reserva, constituído de 10% (dez por cento) da Sobras Líquidas do Exercício; b) O Fundode Assistência - Técnica Educacional e Social (FATES) destinado à prestação de assistência aosassociados, constituído de 5% (cinco por cento) das Sobras Líquidas apuradas no Exercício. 1.5) Rateiode Sobras do exercício de 2012 entre os cooperados. 2) Regulamentação do Fundo de descanso. 3)Eliminação e admissão de cooperados (as). 4) Discussão e eleição do Conselho Administrativo. 5)Discussão e eleição do Conselho Fiscal. 6) Outros assuntos. Atenciosamente, Regiane Rodrigues Farias- Diretora Presidente. Neilton César Polido - Diretor Secretário. São Paulo, 17 de abril de 2013.

CPD - Companhia Paulista de DesenvolvimentoCNPJ: 67.646.422/0001-00

Convocação - Assembléia Geral OrdináriaFicam os Srs. Acionistas convocados a comparecer à Assembléia Geral Ordinária, no dia 30/04/2013, às 17:00 h, na sedesocial, à Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.234 - 13 º andar - cj. 131, a qual deliberará sobre a seguinte ordem do dia:1) Exame doRelatório da Diretoria e das demonstrações Financeiras da CPD de 31/12/12; 2) Eleição dos Membros efetivos e suplentesdo Conselho de Administração; 3) Outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 09 de abril de 2013. Aldo Narcisi-Presidente do Conselho de Administração. (17,18 e 19/4/2013)

BNDES financia produção de insulina

Aempresa B iommconseguiu um f i-nanc iamento deR$ 118,7 milhões do

Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social(BNDES) que permitirá a reto-mada da produção de insulinano Brasil – até hoje 100% im-portada.

A iniciativaintegra a im-plantação deuma unidadeindustrial pa-ra desenvol-v i m e n t o ,produção evenda de in-sul ina e ou-t ros fá rma-cos no muni-cípio mineirode Nova L i-m a , n a r e-gião metro-pol i tana deBelo Horizonte (MG).

O medicamento é funda-mental no tratamento do dia-betes, doença crônica que al-cança 8,3% de toda a popula-ção adulta no mundo e 9,7%no Brasil.

O desenvolvimento e a pro-

dução local de insulina, con-forme informações do BN-DES, contribuirá para o SUS(Sistema Único de Saúde),aumentando a oferta e po-dendo diminuir o custo da in-sulina.

Trata-se, de acordo com obanco de fomento, de "um dos

p r i m e i r o sprojetos pri-vados no Bra-sil de produ-ção de fárma-co com baseem biotecno-logia moder-na".

Tecnologia –A companhiautilizará tec-nologia brasi-leira protegi-da por paten-te internacio-n a l p a r a aprodução de

proteínas, empregadas na fa-bricação de insulina.

Além do financiamento, obanco de fomento é acionistada companhia, com 14,36%de seu capital, por meio doBNDESPar (seu braço de par-ticipação). (Fo l h a p r e s s )

A empresa Biomm recebe R$ 118,7 milhões para a retomada da fabricação do medicamento em Minas Gerais

Passagens da TAM maiscaras para brasileiros

ATAM vende passagensmais baratas para omesmo voo no site da

companhia em inglês ouespanhol, que pode seracessado por brasileirosnormalmente. A discrepânciaentre os preços cobrados emdólares e em reais chega a300% – e o valor em real ésempre mais alto. Tambémacontece de alguns voosaparecerem como esgotadosna versão brasileira do site,enquanto assentos domesmo voo continuam sendovendidos para quem paga emoutra moeda.

Procurada, a companhiadisse que um erro, jácorrigido, provocou "umagrande diferença nos preços,para iguais trechos, emnossos sites do Brasil e doexterior". Mas ressaltou que ovalor das passagens édeterminado pela demandade cada perfil de passageiro e

a oferta disponível, "o quepode variar de acordo comcada mercado".

A reportagem do jornal OEstado de S.Paulo fez acomparação entre os valorescobrados para um mesmotrecho em moedasdiferentes. O voo 3226(Congonhas – Confins),pesquisado para o dia 17 deabril, custava R$ 664 no sitebrasileiro. Mas, ao mudar opaís de compra no topo dosite da TAM para EstadosUnidos, o mesmo voo passa acustar U$ 70(aproximadamente R$ 140).

Já no site da Gol,concorrente direta, os preçossão equivalentes em reais eem dólares. A TAM informa,em nota, que "cada uma dasversões (do site) só permitecompras com cartões decrédito emitidos no paísselecionado pelo cliente".(Estadão Conteúdo)

8,3por cento da

população adulta nomundo e 9,7% no

Brasil tem diabetes.Doença é crônica e ainsulina é usada no

t ra t a m e n t o.

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quarta-feira, 17 de abril de 201322 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Recuperação Judicial

Requerente: Carlos Eduardo da Silva ME. Requerido: Carlos Eduardo da Silva

ME. Rua Brigadeiro Henrique Fontenelle, 695 – Parque São Domingos - 1ª Vara de

Falências.

Requerente: Frato Ferramentas Ltda. Requerido: Frato Ferramentas Ltda. Rua

Mário Regallo Pereira, 242 – Butantã - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 16 de abril de 2013, na Comarca da Capital, os seguin-

tes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:GOLIN PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ: 05.487.746/0001-95 - NIRE: 35300315189Assembleia Geral Ordinária - Convocação

Convocamos os Srs. Acionistas a se reunirem em sua sedesocial na Estr. Velha de Guarulhos-Arujá, 306-A - Bairrode Bonsucesso em Guarulhos - SP, para AGO, às 13h dodia 27/04/2013 para tomarem conhecimento e delibera-rem sobre as seguintes ordens do dia: a) Examinar, discu-tir e deliberar quanto ao Rel. Anual da Diretoria, Bal. Pa-trimonial e demais Dem. Financ. referentes ao Exerc,Socialencerrado em 31/12/2012; b)-Destinação do Resultado.Guarulhos, 27/03/2013. Carlos Antonio Golin - Diretor.

BANCO VOTORANTIM S.A.CNPJ/MF nº 59.588.111/0001-03 - NIRE 35.300.525.353

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 31 DE OUTUBRO DE 20121. Data, Hora e Local: Dia 31 de outubro de 2012, às 17:00 horas, na sede social da Sociedade, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na Avenidadas Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar.2. Convocação e Presença: Convocação enviada por email, em 24 de outubro de 2012, aos membros doConselho de Administração.O quorum de Conselheiros foi suficiente para deliberações válidas, estando presentes os Srs. José Ermírio de Moraes Neto, Ivande SouzaMonteiro, Paulo Rogério Caffarelli eWangWei Chang.A ausência do Sr.Aldemir Bendine foi justificada e aceita pelos demais Conselheiros.3. Mesa:Os trabalhos foram presididos pelo Sr. José Ermírio de Moraes Neto e secretariados pela Sra.Marta Cibella Knecht.4. Ordem do Dia: Eleição demembro doComitê de Auditoria do BancoVotorantim S.A. (“Banco”).5. Deliberações:OConselho de Administração, por unanimidade de votos, aprovou a eleição do Sr.José Danúbio Rozo, brasileiro, divorciado, economista, portador da Cédula de Identidade nº 10.034.838-05 e do CPF/MF nº 208.778.970-34, com endereçocomercial naCidadedeBrasília,DistritoFederal, noSetorBancárioSul,Quadra01, Lote32,BlocoC,Ed.Sede III,CEP70073-901, comomembrodoComitêdeAuditoria do Banco, commandato que vigorará até a primeira Reunião do Conselho de Administração que suceder a Assembleia Geral Ordinária a realizar-seem 2013.Omembro do Comitê de Auditoria ora eleito declara que preenche os requisitos necessários à respectiva nomeação e não está incurso em nenhumdos crimes previstos em lei que o impeça de exercer atividademercantil ou a administração de sociedadesmercantis, sendo certo que a posse domesmo emseu cargo fica condicionada à prévia homologação de seu nome pelo BancoCentral do Brasil.6. Encerramento:O Sr.Presidente franqueou o uso da palavra,não havendo, todavia, nenhumamanifestação.Os trabalhos foramsuspensos para a lavratura da presente ata, que, tendo sido lida e achada conforme, vai assi-nadapeloPresidente,SecretáriaedemaisConselheirospresentes.(aa) JoséErmíriodeMoraesNeto,Presidente;MartaCibellaKnecht,Secretária;JoséErmíriodeMoraes;WangWeiChang;IvandeSouzaMonteiroePauloRogérioCaffarelli.Apresente transcriçãoécópiafieldaata lavradano livropróprio.SãoPaulo (SP),31deoutubrode2012.MartaCibellaKnecht -Secretária.ArquivadonaJUCESPem28.03.13,sobnº125.724/13-5.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

Brazil Realty - Companhia Securitizadora de Créditos ImobiliáriosNIRE 35.300.318.323 - CNPJ/MF nº 07.119.838/0001-48

Extrato da Ata de Reunião do Conselho de AdministraçãoData, Hora e Local: 27/03/2013, às 14hs, na sede,Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1455, 4º and., conj. 42,Vila NovaConceição, SP/SP. Presença: Totalidade do Conselho de Administração.Mesa: Elie Horn - Presidente; Rafael Novellino -Secretário. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: (i) As demonstrações financeiras, relativas ao exercíciosocial encerrado em 31/12/2012; (ii) A não distribuição de dividendos, sendo que o prejuízo apurado no exercício nomontante de R$ 1.292.482 será destinado para a conta de prejuízos acumulados; (iii) a indicação dos candidatos amembros do Conselho de Administração que integrarão a proposta a ser submetida à AGO, contendo os nomes e asinformações exigidas; e (iv) a convocação dos acionistas para realização daAGO para deliberar sobre os assuntos da lei.Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo 27/03/2013. Conselheiros: Elie Horn, Rafael Novellino e GeorgeZausner. Rafael Novellino - Secretário. JUCESP nº 134.413/13-1 em 11.04.13. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

CARYOPOCEAE SP PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ 09.719.920/0001-39 - NIRE 35.300.355.831

ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 22 DE JANEIRO DE 2013.1. DATA, HORA E LOCAL: Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de janeiro de 2013, às 12:30hs nasede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista 2073 – sala 1221(parte), Jardim Paulista, CEP 01311-300. 2. PRESENÇA: Presente a acionista detentora de açõesrepresentando a totalidade do capital social da Companhia. 3. MESA: Presidente: Alex WaldemarZornig. Secretária: Luciana de Assis Serra Alves. 4. CONVOCAÇÃO: Dispensada, nos termos do§4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”), face à presença de acionista detentora de açõesrepresentativas da totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes doLivro de Presença de Acionistas. 5. ORDEM DO DIA: Eleição do Diretor Presidente da Companhia.6. DELIBERAÇÕES: Por proposta do Presidente, a acionista presente aprovou a lavratura daata a que se refere esta Assembleia Geral Extraordinária em forma de sumário, bem como suapublicação com omissão das assinaturas da acionista presente, nos termos do artigo 130 da Leidas S.A. Com relação ao único item constante da Ordem do Dia, a acionista deliberou aprovar aeleição do Sr. JOSÉ MAURO METTRAU CARNEIRO DA CUNHA, brasileiro, casado, engenheiro,portador da carteira de identidade nº 02.549.734-8, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sobo nº 299.637.297-20, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com endereçocomercial à Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, sala 1101, em substituição ao Sr. FRANCISCOTOSTA VALIM FILHO, para o cargo de Diretor Presidente da Companhia, em complementação domandato em curso, ou seja, até o dia 07 de agosto de 2015. 7. ENCERRAMENTO: Nada maishavendo a ser tratado, a presente ata foi lavrada e depois lida, aprovada e assinada pela acionistapresente à Assembleia, autorizada a publicação da ata sem as assinaturas da mesma, na formado art. 130, §2º, da Lei das S.A. ASSINATURAS: Alex Waldemar Zornig - Presidente; Luciana deAssis Serra Alves - Secretária. Acionista: Telemar Norte Leste S.A., neste ato representada por AlexWaldemar Zornig e Tarso Rebello Dias. A presente ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio.São Paulo, 22 de janeiro de 2013.Luciana de Assis Serra Alves - Secretária. JUNTACOMERCIALDO ESTADO DE SÃO PAULO - JUCESP.Certifico o registro sob o nº 92.338/13-6 e data de 28/02/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

BRYOPHYTA SP PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF Nº 09.719.875/0001-12 - NIRE 35.300.355.776

ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 22 DE JANEIRO DE 2013.1. DATA, HORA E LOCAL: Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de janeiro de 2013, às 13:30h, nasede social, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas 13947,9º andar, conjunto 91, parte, Market Place Center, CEP 04794-000. 2. PRESENÇA: Presente aacionista detentora de ações representativas da totalidade do capital social da Companhia.3.MESA:Presidente: Alex Waldemar Zornig; Secretária: Luciana de Assis Serra Alves. 4. CONVOCAÇÃO:Dispensada, nos termos do §4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”), face à presençade acionista detentora das ações representativas da totalidade do capital social da Companhia,conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 5. ORDEM DO DIA: Eleiçãodo Diretor Presidente da Companhia. 6. DELIBERAÇÕES: Por proposta do Presidente da Mesa, aacionista presente aprovou a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia Geral Extraordináriaem forma de sumário, bem como sua publicação com omissão das assinaturas da acionista presente,nos termos do artigo 130 da Lei das S.A. Com relação ao único item constante da Ordem do Dia,a acionista deliberou aprovar a eleição do Sr. JOSÉ MAURO METTRAU CARNEIRO DA CUNHA,brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 02.549.734-8, expedida peloIFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 299.637.297-20, residente e domiciliado na Cidade e Estadodo Rio de Janeiro, com endereço comercial à Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, sala 1101,em substituição ao Sr. FRANCISCO TOSTA VALIM FILHO, para o cargo de Diretor Presidente daCompanhia, em complementação do mandato em curso, ou seja, até o dia 07 (sete) de agostode 2015. 7. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, a presente ata foi lavrada edepois lida, aprovada e assinada pela acionista presente, autorizada a publicação da ata sem asassinaturas da acionista presente, na forma do art. 130, §2º, da Lei das S.A.. ASSINATURAS: AlexWaldemar Zornig - Presidente; Luciana de Assis Serra Alves - Secretária. Acionista: TNL PCSS.A., neste ato representada por Alex Waldemar Zornig e Tarso Rebello Dias. A presente ata écópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo, 22 de janeiro de 2013. Luciana de AssisSerra Alves - Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - JUCESP. Certificoo registro sob o nº 92.339/13-0 e data de 28/02/2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00342/13/05

OBJETO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE KIT DE EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO DE BIOLOGIA.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Registro de Preço para Aquisição de Kit de Equipamentos de Laboratório de Biologia.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 17/04/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 30/04/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 17/04/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE

OURINHOS

AVISO DE LICITAÇÃOPROCESSO Nº 1375/2013 - PREGÃO PRESENCIAL Nº 71/2013

Objeto: Registro de preços para aquisição de gêneros alimentícios.Sessão de processamento do Pregão, recebimento e abertura dos envelopes “Proposta Comercial” e“Documentos de Habilitação”: 30 de abril de 2013, às 15:00 horas.Local: Sala de Licitações da Prefeitura Municipal de Ourinhos, sita à Travessa Vereador Abrahão Abujamra,nº 70, fundos, Centro. O Edital completo poderá ser retirado gratuitamente na Diretoria de Suprimento daPrefeitura Municipal de Ourinhos, sita à Rua Euclides da Cunha, nº 522, Centro, no horário comercial, nosite da Prefeitura (www.ourinhos.sp.gov.br) no link licitações ou mediante requerimento da empresaenviado via e-mail para [email protected], sendo que quaisquer esclarecimentos a respeito dapresente licitação poderão ser obtidos na mencionada Diretoria ou através do telefone (14) 3302-6000 –ramal 6076 e pelo fax (14) 3324-7945.

Ourinhos, 15 de abril de 2013.Belkis Gonçalves Santos Fernandes – Prefeita Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PREGÃO Nº 008/2013 – RESUMO DE EDITALARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até as 14h00min do dia 07 de MAIO de 2013, oPregão Presencial nº 008/2013, do tipo menor preço por item, que tem porobjeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO SERVIÇOSDE LAVAGEM, NOS VEÍCULOS PERTENCENTES À FROTA MUNICIPAL,sendo os veículos: leves, utilitários e pesados, conforme especificaçõescontidas no Anexo I deste edital. Maiores informações no Dep. de Licitaçõespelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo e-mail [email protected],ou ainda o Edital completo no website www.pereirabarreto.sp.gov.br.

Pereira Barreto-SP, 16 de abril de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

Harpia Ômega Participações S.A.CNPJ/MF nº 13.407.573/0001-86 – NIRE nº 35.300.391.942

p g p ç

Ata de Reunião de Diretoria, Realizada em 11 de Março de 2013Data, Horário e Local: 11/03/13, às 12hs, na sede. Presença: A totalidade dos Diretores da Cia..Composição da Mesa:Talita Nascimento - Secretária. Deliberações: 1. A totalidade dos Diretores da Cia. declara, nos termos dos incisos V e VI,§ 1º, art. 25, da Instrução Normativa nº 480, editada pela Comissão de Valores Mobiliários em 07/12/2009, que: (i) reviu,discutiu e concorda com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes sobre o exame das demonstraçõesfinanceiras individuais da Harpia Ômega Participações S.A., relativas ao exercício findo em 31/12/2012, elaboradas de acordocom o padrão internacional, conforme os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB); e(ii) reviu, discutiu e concorda com as demonstrações financeiras individuais da Harpia Ômega Participações S.A., relativas aoexercício findo em 31/12/2012, elaboradas de acordo com o padrão internacional, conforme os pronunciamentos emitidos peloInternational Accounting Standards Board (IASB).Encerramento:Nada mais.Assinaturas: Talita Nascimento - Secretária,Rafael Baldi de Moraes Horta e Edwyn Neves - Diretores da Cia.. SP, 11/03/2013. Talita Nascimento - Secretária. Jucespnº 130.837/13-1 em 03/04/2013. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

BPMB I Participações S.A.CNPJ/MF nº 15.483.430/0001-89 – NIRE nº 35.300.437.667

Ata de Reunião de Diretoria, Realizada em 11 de Março de 2013Data, Horário e Local: 11/03/13, às 15hs, na sede. Presença: A totalidade dos Diretores da Cia..Composição da Mesa:Talita Nascimento - Secretária. Deliberações: 1. A totalidade dos Diretores da Cia. declara, nos termos dos incisos V e VI,§ 1º, art. 25, da Instrução Normativa nº 480, editada pela Comissão de Valores Mobiliários em 07/12/2009, que: (i) reviu,discutiu e concorda com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes sobre o exame das demonstraçõesfinanceiras individuais da BPMB I Participações S.A., relativas ao exercício findo em 31/12/2012, elaboradas de acordo como padrão internacional, conforme os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB); e (ii)reviu, discutiu e concorda com as demonstrações financeiras individuais da BPMB I Participações S.A., relativas ao exer-cício findo em 31/12/2012, elaboradas de acordo com o padrão internacional, conforme os pronunciamentos emitidos peloInternational Accounting Standards Board (IASB).Encerramento:Nada mais.Assinaturas:Talita Nascimento - Secretária,Rafael Baldi de Moraes Horta e Edwyn Neves - Diretores da Cia.. SP, 11/03/2013. Talita Nascimento - Secretária. Jucespnº 130.087/13-0 em 02/04/2013. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

BPMB I Participações S.A.CNPJ/MF nº 15.483.430/0001-89 – NIRE nº 35.300.437.667

Ata de RCA, Realizada em 11 de Março de 2013Data, Horário e Local: 11/03/13, às 16hs, na sede. Presença: A totalidade dos membros do Conselho de Administração.Composição da Mesa: Talita Nascimento - Secretária Deliberações: 1. Consignar que as Demonstrações FinanceirasIndividuais da BPMB I Participações S.A. relativas ao exercício findo em 31/12/12 foram objeto de: (a) relatório dos auditoresindependentes sobre as demonstrações financeiras, sem ressalva, dos auditores independentes Ernst &Young; e (b) mani-festação favorável da Diretoria, que reviu, discutiu e concordou com as referidas demonstrações financeiras e com a opiniãoexpressa no parecer dos auditores independentes. 2. Aprovar, nos termos do Estatuto Social da Cia., as DemonstraçõesFinanceiras individuais da BPMB I Participações S.A., relativas ao exercício findo em 31/12/12, elaboradas de acordo como padrão internacional, conforme os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) edemais regulamentação e legislação aplicáveis, as quais foram objeto de exame dos Auditores Independentes Ernst &Young;ficando desde já autorizados os membros da Diretoria Executiva da Cia. a tomarem todas as providências necessáriaspara divulgação dos documentos ora aprovados através de seu envio à Comissão de Valores Mobiliários – CVM, à Bolsade Valores, Mercadorias e Futuros - BM&FBOVESPA S.A. Encerramento: Nada mais. Assinaturas: Talita Nascimento -Secretária, Ricardo Froes Alves Ferreira, Roberto Martins de Souza e Edwyn Neves - Conselheiros Presentes.SP, 11/03/13.Talita Nascimento - Secretária. Jucesp nº 130.088/13-4 em 02/04/2013. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

Computel Computadores S.A.CNPJ/MF 27.089.572/0001-45 – NIRE 35300133056

Edital de Convocação – Assembléia Geral ExtraordináriaFicam os Srs. Acionistas da Computel Computadores S.A convocados para a AGE da Companhia, a ser realizada nasede social da Companhia, na Rua Pacífico, nº 305, sala 01, na cidade de Cotia, Estado de São Paulo, às 8h do dia 27de abril de 2013, para deliberarem sobre a reeleição dos membros da Diretoria e outros assuntos de interesse social;São Paulo, 16/04/2013. Oswaldo Lopes do Nascimento Filho - Diretor Presidente. (17, 18 e 19/04/2013)

Cetenco Engenharia S.A.CNPJ Nº 61.550.497/0001-06 – NIRE Nº 35.3.00024079Assembléia Geral Ordinária – Edital de Convocação

Ficam convocados os Srs.Acionistas desta Sociedade a se reunirem emAssembleiaGeral Ordinária, no dia 25 de abril de 2013,às 11:00 horas, na sede social, Rua Maria Paula, 36 - 8º andar, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordemdo Dia: 1) Prestação de Contas dos Administradores, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras relativas aoexercício findo em 31/12/2012.2) Destinação do Lucro Líquido do exercício encerrado em 31/12/2012.3) Eleição do Conselhode Administração. São Paulo, 16 de abril de 2013. Ass. Conselho de Administração. (17, 18 e 19/04/2013)

Harpia Ômega Participações S.A.CNPJ/MF nº 13.407.573/0001-86 – NIRE nº 35.300.391.942

Ata de RCA, realizada em 11 de Março de 2013Data, Horário e Local: 11/03/2013, às 11hs, na sede.Presença:A totalidade dos membros do Conselho de Administração.Composição da Mesa: Talita Nascimento - Secretária. Deliberações: 1. Consignar que as Demonstrações FinanceirasIndividuais da Harpia Ômega Participações S.A. relativas ao exercício findo em 31/12/2012 foram objeto de: (a) relatório dosauditores independentes sobre as demonstrações financeiras, sem ressalva, dos auditores independentes Ernst & Young;e (b) manifestação favorável da Diretoria, que reviu, discutiu e concordou com as referidas demonstrações financeiras ecom a opinião expressa no parecer dos auditores independentes. 2. Aprovar, nos termos do Estatuto Social da Cia., asDemonstrações Financeiras individuais da Harpia Ômega Participações S.A., relativas ao exercício findo em 31/12/2012,elaboradas de acordo com o padrão internacional, conforme os pronunciamentos emitidos pelo International AccountingStandards Board (IASB) e demais regulamentação e legislação aplicáveis, as quais foram objeto de exame dos AuditoresIndependentes Ernst & Young; ficando desde já autorizados os membros da Diretoria Executiva da Cia. a tomarem todasas providências necessárias para divulgação dos documentos ora aprovados através de seu envio à Comissão de ValoresMobiliários –CVM, à Bolsa deValores,Mercadorias e Futuros - BM&FBOVESPAS.A.Encerramento:Nadamais.Assinaturas:Talita Nascimento - Secretária, Claudio Eugenio Stiller Galeazzi, Roberto Martins de Souza e Edwyn Neves - Conselheiros.SP,11/03/2013.Talita Nascimento -Secretária.Jucesp nº 130.837/13-1 em03/04/2013.Gisela SimiemaCeschin-Secretária Geral.

Diretoria - AldoNarcisi -Dir.Presidente -MárioSilvério -Dir.deDesenvolvimento -AndersonCapelettiDias -TC-CRC1SP236561/O-0

Passivo 31/12/2012 31/12/2011CirculanteFornecedores e Serviços a Pagar 220.239 201.636Obrigações Tributárias 141.476 107.776Obrigações Sociais 360.787 303.049Provisão de Férias 34.289 26.421Outras Contas a Pagar 806.138 25.633

1.562.929 664.515Não CirculanteMútuos e Ctas. Pagar Terceiros 143.616 143.616

143.616 143.616Patrimônio LíquidoCapital Social Subscrito 2.888.624 2.888.624Prejuízos Acumulados (2.683.250) (2.641.726)

205.374 246.898Total do Passivo 1.911.919 1.055.029

Ativo 31/12/2012 31/12/2011CirculanteCaixas e Bancos 87.344 78.994Duplicatas a Receber-Clientes 151.864 144.619Aplicações Financeiras 100.000 -Impostos a Recuperar 689.068 340.633Adiantamentos a Terceiros 255.933 83.875Outras Contas a Receber 1.515 -

1.285.724 648.121Não CirculanteRealizável a Longo PrazoDepósitos Judiciais 5.307 5.307Mútuos e Ctas. a Receber Terceiros 602.958 392.211

608.265 397.518Imobilizado 7.428 258Intangível 10.502 9.132

17.930 9.390Total do Ativo 1.911.919 1.055.029

CPD-COMPANHIA PAULISTA DE DESENVOLVIMENTOCNPJ: 67.646.422/0001-00

Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 (Reais-1x R$ 1,00) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líq. dos Exerc.Findosem31/12/2012e31/12/2011 -ValoresemReais-1xR$1,00

Capital Lucros/Prej. TotalSocial Acumulado Patrim. Líq.

Saldo 31/12/2010 2.888.624 (1.922.169) 966.455Cancel. da nf.197,emitida em 26/05/2010 (100.371) (100.371)

Redução de Juross/Parcel. REFIS -

Lei 11/941/2009 cf.recibo consol. 26.415 26.415

Result. Negat. ocorridona baixa de Créd.

Tributários Prescritos (335.705) (335.705)Resultado Líq.do Exerc. 2011 - (309.896) (309.896)

Saldo 31/12/2011 2.888.624 (2.641.726) 246.898Resultado Líq.do Exerc. 2012 - (41.524) (41.524)

Saldo 31/12/2012 2.888.624 (2.683.250) 205.374Demonstrações do Fluxo de Caixa Exercícios findos em 31/12/2012 e 2011 - Em Reais-1 x R$ 1,00

Notas Explicativas ao Balanço Patrimoniale Demonstrações de 31/12/2012 e 31/12/2011

Resultado 2012 2011Resultado Líquido do Exercício (41.524) (309.896)Depreciação 556 86Amortização 342 228Subtotal A (40.626) (309.582)(Aumento) Redução dos AtivosDuplicatas a receber-Clientes (7.245) (34.768)Impostos a recuperar (348.435) 280.431Adiantamentos a terceiros (172.058) (78.875)Adiantamentos e mútuos-Não circulante/L. prazo (210.747) 329.173

Outros ativos (1.515) -Subtotal B (740.000) 495.961Aumento (Redução) dos PassivosFornecedores 18.603 95.311Obrigações tributárias 33.700 (28.224)Salários, encargos e obrigações sociais 57.738 46.537Outros passivos 788.373 (34.659)Subtotal C 898.414 78.965

Demonstração do Resultado do Exercício em31/12/2012 e 2011 - (Reais-1XR$ 1,00)

31/12/2012 31/12/2011Vendas BrutasReceita Bruta s/ Serviços 6.004.285 1.469.930

6.004.285 1.469.930Deduções das Vendas BrutasImpostos s/ Vendas (855.611) (209.465)

(855.611) (209.465)Receita Líquida 5.148.674 1.260.465CustosCustos dos Serviços (4.410.079) (1.071.673)

(4.410.079) (1.071.673)Lucro Bruto 738.595 188.792Despesas/Receitas OperacionaisDespesas Comerciais (330.628) (20.340)Despesas Administrativas (452.681) (554.227)Despesas Tributárias (24.005) (21.687)Resultado Financeiro Líquido 27.195 63.887

(780.119) (532.367)Outras Receitas / (Despesas)Líquidas - 33.679

- 33.679Resultado antes do IRPJ e CSLL (41.524) (309.896)Resultado Líquido do Exercício (41.524) (309.896)

(Aumento) Redução dos InvestimentosAquisição de imobilizado / intangível (9.438) -Subtotal D (9.438) -Aumento (Redução) emVirtude deAjustes no Patrimônio Líquido

Cancelamento em 2011 denota fiscal emitida em 2010 - (100.371)

Redução em 2011 de juros s/parcelamento tributário - 26.415

Baixa em 2011 de créditostributários prescritos - (335.705)

Subtotal E - (409.661)Total Aumento (Redução) no Caixa eEquivalentes de Caixa 108.350 (144.317)Saldo inicial do caixa eequivalentes de caixa 78.994 223.311

Saldo final do caixa eequivalentes de caixa 187.344 78.994

Aumento (Redução) do Caixae Equiv. de Caixa 108.350 (144.317)

1)Principais Práticas Contábeis:a)As demonstrações forampreparadas com os critérios estabelecidos pela Lei 6.404/76. b)Os valores apresentados no Circulante referem-se a créditosrealizáveis e obrigações exigíveis até o final do exercício socialsubseqüente. c)As receitas e despesas foram apropriadas peloregime de competência.d)As aplicações financeiras foram trata-das ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data dobalanço.e)As depreciações são calculadas pelo método linear,com base em taxas que levam em consideração a vida útil dosbens, segundo parâmetros estabelecidos pela legislação tributá-ria. 2)Capital Social:O capital social subscrito e integralizado em31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 é de R$

2.888.624 (dois milhões, oitocentos e oitenta e oito mil, seiscentose vinte e quatro reais), representados por 103 (cento e três) açõesnominativas, sem valor nominal.3)Lucro/Prejuízo por ação:3.1.OPrejuízo por ação do exercício de 2011 é respectivamente de R$3.008,69 (três mil, oito reais e sessenta e nove centavos).3.2.OPrejuízo por ação do exercício de 2012 é respectivamente de R$403,15 (quatrocentos e três reais e quinze centavos).4)Aberturados saldos do Ativo Permanente: 4.1. Exercício 2011: Imobili-zado de R$ 167.840 (-) Depreciação Acumulada de R$ 167.582,com saldo líquido do Imobilizado = R$ 258 (duzentos e cinquentae oito reais).4.2.Exercício 2011: Intangível de R$ 27.329 (-) Amor-tização Acumulada de R$ 18.197, com saldo líquido do Intangível= R$ 9.132 (nove mil, cento e trinta e dois reais). 4.3. Exercício2012: Imobilizado de R$ 175.566 (-) Depreciação Acumulada deR$ 168.138, com saldo 7.428 (sete mil, quatrocentos e vinte e oitoreais).4.4.Exercício 2012: Intangível deR$ 29.041 (-) AmortizaçãoAcumulada de R$ 18.539, com saldo líquido do Intangível = R$10.502 (dez mil, quinhentos e dois reais).

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quarta-feira, 17 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

Balanços Patrimoniais 31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de reais)

Srs. Acionistas: A OAS Empreendimentos S.A. submete a V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, expressas em milhares de reais (R$ mil), acompa-nhadas do parecer dos auditores independentes. Em 2012, a OAS Empreendimentos ampliou sua área de atuação, lançando os primeiros empreendimentos na região sul do país, na cidade de Porto Alegre. No ano foram lançados um total de 8empreendimentos, sendo: 1 na Bahia, 1 no Distrito Federal, 1 no Rio de Janeiro, 2 em São Paulo e 3 no Rio Grande do Sul, somando um VGV de R$ 749 milhões (em 2011, R$ 473 milhões); enquanto as vendas no mesmo ano somaram R$ 640milhões (em 2011, R$ 415 milhões).Visando aperfeiçoar seus processos e controles internos, a Administração iniciou a implantação do novo Sistema de Gestão Integrada, o SAP R/3, que estará disponível para utilização a partir de julho de 2013.Foram renovados os seus certificados de qualidade, Nível A do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Hábitat (PBQP-H) e o ISO 9001:2008, o que confirma o compromisso com a qualidade dos seus produtos. Preocupada com oseu papel social perante as comunidades onde atua, a OAS Empreendimentos participa do Projeto Ambiental no TAMAR e inaugurou mais uma Escola Construindo o Saber, voltada para a educação básica dos operários. A Administração acreditaque ao investir em projetos sociais contribui para a formação de uma sociedade mais justa e humana. A Administração

Demonstrações dos resultados Exercícios findosem 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais, exceto

lucro / prejuízo por lote de mil ações expresso em reais)Controladora Consolidado

Nota 2012 2011 2012 2011Rec. líq. na venda de imóveise de serviços prestados 76.355 82.590 490.945 379.764

Custo na venda de imóveise dos serv. prestados (68.050) (110.902) (390.916) (340.798)

Lucro bruto (prej.) operac. 21 8.305 (28.312) 100.029 38.966Receitas (desp.) operac.Gerais e administrativas 22 (75.426) (81.058) (92.344) (95.778)Vendas (14.506) (16.848) (32.719) (28.368)Depreciação (1.671) (2.101) (1.718) (2.288)Resultado de equiv. patrim. 10 61.310 40.860 - -Outras receitas e despesasoperacionais, líquidas 23 15.648 67.733 16.616 68.276

Prejuízo antes das receitase despesas financeiras (6.340) (19.726) (10.136) (19.192)

Receitas financeiras 24 24.411 28.605 27.706 33.829Despesas financeiras 24 (74.018) (70.736) (65.318) (65.144)Resultado financeiro (49.607) (42.131) (37.612) (31.315)Prejuízo antes do impostode renda e dacontribuição social (55.947) (61.857) (47.748) (50.507)

IR e contrib. social corrente 17 - - (6.680) (6.551)IR e contrib. social diferido 17 (547) 3.507 (1.329) 584Prejuízo do exercício (56.494) (58.350) (55.757) (56.474)Parc. do result. atribuídaaos acionista não control. - - (737) (1.876)

Prej. atribuído à partic. dosacionistas controladores (56.494) (58.350) (56.494) (58.350)

Prej. básico e diluído p/lotede mil ações - Em reais (0,14) (0,21) (0,14) (0,21)

Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findosem 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Prejuízo do exercício (56.494) (58.350) (55.757) (56.474)Realiz. de reserva de reavaliação (339) - (339) -Total do resultado abrangente (56.833) (58.350) (56.096) (56.474)Atribuído a acion. controladores - - (56.096) (56.474)Atribuído a acion. não controladores - - (737) (1.876)

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findosem 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoAtividades operacionais Nota 2012 2011 2012 2011Prejuízo do exercício (56.494) (58.350) (56.494) (58.350)Aj. de itens sem des. de caixap/con. do res. c/o fluxo de caixa

Partic. de acion. não control. - - 737 1.876Equivalência patrimonial 10 (61.310) (40.860) - -Depreciações e amortiz. 2.523 3.123 4.514 5.531Imp. difer.(IR, CS, PIS e COFINS) (841) (8.003) 10.898 (1.786)

Var. mon., cambiais e enc.- líq. 49.581 71.685 58.402 88.550Realiz. de rec. de permuta (2.448) (711) (18.518) (25.414)Receita de serv. de const. - - (41.514) (45.098)Prov. p/créditos de liq. duv. - - 51 64Provisões 19 (1.563) 7.449 (1.401) 12.149Prov. p/bonif. de func. e diret. 10.000 10.000 10.000 10.000Real. de luc. na venda de imóv. 10 - (26.305) - -Ajuste a valor presente (140) (930) (112) 1.376Ganho e perda de part. em inv.. - (12.027) - -Valor resid. do imob. baixado 557 141 2.152 141Ganho na alien. da Novo Humaitá - (18.000) - (18.000)Dividendos preferenciais - (40) - -

(60.135) (72.828) (31.285) (28.961)(Aum.) red. nos ativos operac.:Contas a rec. de clientes 29.356 45.644 (171.958) (99.661)Estoques 2.946 (21.630) (30.483) (81.712)Impostos a recuperar 3.489 7.086 2.343 4.090Despesas antecipadas 7.647 (1.329) 6.493 596Juros recebidos (3.475) (11.063) (3.839) (13.697)Créditos diversos 7.632 (26.992) 42.962 (40.425)Aum.(red.) nos passivos operac.:Fornecedores (1.100) (658) (1.770) 392Salários, prov. e contrib. soc. (9.232) (11.975) (7.349) (10.716)Juros pagos (71.858) (74.251) (92.127) (85.259)Impostos a recolher 323 123 5.603 (5.318)IR e contrib. social pagos - - (5.631) (3.830)Obrig. s/compra de imóveis 2.899 (4.575) 5.068 (10.211)Pagtos realiz.s/compra de imóveis 14 (9.181) - (17.161) -

Adiantamento de clientes (439) - 29.140 -Outras obrig. e contas a pagar (2.002) 4.717 (11.858) 28.578Fluxo de caixa líq. aplic. nasatividades operacionais (103.130) (167.731) (281.852) (346.134)

Atividades de investimentoAplicações financeiras (45.919) (9.798) (45.919) (9.798)Resgate de aplic. financ. 67.067 108.401 82.869 139.413Aquisição de investimentos (18.860) (229) - -Alienação de investimentos 11.708 14.915 - -Aquisição de imobilizado (641) (568) (4.876) (2.204)Alienação de imobilizado - (22) - (22)Aquisição de intangível (5.618) (1.579) (5.622) (1.579)Aum. de capital em control. (9.982) (31.921) - -Adiant. p/fut. aum. de capital (58.650) (32.425) - -Creditos c/partes relac. (9.626) (33.666) (44.640) (123.839)Dividendos recebidos 3.150 8.000 - -Efeito de obtenção ou perdade controle em investidas - - (11.682) -

Fluxo de caixa líq. (aplic. em)gerado pelas ativid. de invest. (67.371) 21.108 (29.870) 1.971Atividades de financiamentoCaptações de empréstimos 334.375 257.602 557.299 341.164Pagamento de empréstimos (295.813) (226.842) (360.691) (234.781)Pagamento de debêntures (71.212) - (71.212) -Integralização de capital 138.147 130.019 138.147 130.019Rec. rec. de emp. ligadas 41.212 3.329 31.766 -Rec. pagos a emp. ligadas (3.893) - - -Fluxo de caixa líq. ger. pelas

em atividades de financ. 142.816 164.108 295.309 236.402Aumento (redução) líquidode caixa e equiv. de caixa (27.685) 17.485 (16.413) (107.761)

Efeito das mud. de partic. eminvest. no caixa e eq. de caixa - - (6.858) -No início do exercício 5 29.087 11.602 103.441 211.202No final do exercício 5 1.402 29.087 80.170 103.441Aumento (redução) líq. decaixa e equiv. de caixa (27.685) 17.485 (16.413) (107.761)

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de reais)Reservas Adiant. Patrim.

de lucro Reserva Outros result. p/ futuro líquido e Partic. dos Patrim.Capital Reserva lucros a Retenção abrangente prejuízo Patrim. aum. de adiant.p/futuro acion. não líquido

Notas social legal realizar de lucros Res. de reaval. acumulados líquido capital aum. de capital controladores consolidadoSaldos em 31 de dezembro de 2010 148.358 1.290 5.893 38.585 339 - 194.465 46 194.511 1.240 195.751Adiantamento para futuro aumento de capital - - - - - - - 130.019 130.019 - 130.019Aumento de capital 18 130.041 - - - - - 130.041 (130.041) - - -Prejuízo do exercício - - - - - (58.350) (58.350) - (58.350) 1.880 (56.470)Dividendos preferenciais - - - - - (40) (40) - (40) - (40)Reverção de reservas de lucro - (1.290) (5.893) (38.585) - 45.768 - - - - -Saldos em 31 de dezembro de 2011 278.399 - - - 339 (12.622) 266.116 24 266.140 3.120 269.260Adiantamento para futuro aumento de capital - - - - - - - 138.147 138.147 - 138.147Aumento de capital 18 138.171 - - - - - 138.171 (138.171) - - -Reversão de reservas - - - - (339) 339 - - - - -Prejuízo do líquido do exercício - - - - - (56.494) (56.494) - (56.494) 737 (55.757)Saldos em 31 de dezembro de 2012 416.570 - - - - (68.777) 347.793 - 347.793 3.857 351.650

Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoAtivo Nota 2012 2011 2012 2011Circulante 207.400 259.262 1.169.349 902.832Caixa e equiv. de caixa 5 1.402 29.087 80.170 103.441Aplicações financeiras 6 52.040 41.447 53.688 58.615Contas a rec.de clientes 7 57.461 78.098 542.947 284.370Estoques 8 79.427 77.088 463.628 412.672Tributos a recuperar 12.049 14.886 20.717 22.330Despesas antecipadas - 7.647 1.265 7.782Outras contas a receber 5.021 11.009 6.934 13.622Não circulante 865.276 723.279 416.086 420.858Aplicações financeiras 6 - 28.918 - 28.918Contas a rec. de clientes 7 2.077 10.206 87.022 108.148Estoques 8 15.430 15.291 42.997 20.256Transações c/ partes rela/ 9 345.584 315.253 224.831 178.441Tributos diferidos 15 12.672 13.219 17.169 14.676Títulos a receber 26.675 26.675 26.675 26.675Outras contas a receber 1.725 3.369 2.297 32.481Investimentos 10 450.091 302.505 - -Imobilizado 2.783 4.684 6.852 8.104Intangível 8.239 3.159 8.243 3.159Total do ativo 1.072.676 982.541 1.585.435 1.323.690

Controladora ConsolidadoPassivo Nota 2012 2011 2012 2011Circulante 342.846 265.777 605.220 382.694Fornecedores 6.292 7.392 17.382 19.328Empréstimos e financ. 11 130.152 114.237 308.494 157.266Debêntures 12 148.664 79.684 148.664 79.684Salários, prov. e contrib. soc. 18.803 18.035 24.740 21.412Tributos a recolher 1.961 1.638 5.883 6.015Adiantamentos de clientes 16 8.332 5.991 40.219 24.734Obrig.s p/compra de imóveis 14 18.972 25.058 35.780 44.097Obrigações por compra deincorp. em andamento 1.351 2.063 12.581 16.203

Outras contas a pagar 3.667 5.562 5.280 6.991Provisões 19 4.652 6.117 6.197 6.964Não circulante 382.037 450.624 628.565 671.736Empréstimos e financ.s 11 170.102 140.919 309.144 245.220Debêntures 12 143.405 286.617 143.405 286.617Tributos diferidos 15 3.404 4.792 35.683 22.292Adiantamento de clientes 16 - - 40.533 -Transações c/partes relac. 9 58.069 4.238 48.295 16.516Obrig. p/compra de imóveis 14 1.641 8.437 27.122 69.868Provisões 19 1.608 1.706 4.925 5.559Outras contas a pagar 3.808 3.915 19.458 25.664Patrimônio líquido 18 347.793 266.140 351.650 269.260Capital social 416.570 278.399 416.570 278.399Outros result. abrangentes - 339 - 339Prejuízos acumulados (68.777) (12.622) (68.777) (12.622)

347.793 266.116 347.793 266.116Adiant. para futuro au.de capital - 24 - 24Patrimônio líquido atribuído àpartic. dos acionistas control. 347.793 266.140 347.793 266.140

Patrim. líq. atribuído à partic.dos acionistas não control. - - 3.857 3.120

Total do passivo e patr. líq. 1.072.676 982.541 1.585.435 1.323.690

1. Contexto Operacional - A OAS Empreendimentos S.A.(“Companhia”) é umasociedade anônima de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo - SPe tem por atividade principal a incorporação imobiliária, além da prestação deserviços de engenharia e participação em outras sociedades. A Companhiaestá presente em 5 unidades federativas e os seus produtos são destinados aosdiversos segmentos econômicos. As incorporações imobiliárias da Companhia,quando realizadas com terceiros, são estruturadas por meio de participaçãoem Sociedades de Propósito Específico (“SPE”) ou Consórcios. As presentesdemonstrações financeiras individuais e consolidadas foram autorizadas paradivulgação pela Administração em 26 de março de 2013.2. Sociedades do Grupo - As sociedades que a Companhia possui participaçãoestão relacionadas na Nota 11. Segue abaixo um breve relato das principaissociedades do grupo: OAS Imóveis S.A. Trata-se de uma subsidiária integral daCompanhia, cuja atividade preponderante é a intermediação imobiliária, consul-toria, corretagem e a participação em outras sociedades. Karagounis Participa-ções S.A. A sociedade tem como atividade principal a realização de incorpora-ções imobiliárias, diretamente ou através da participação em outras sociedades,na cidade de Porto Alegre/RS. A participação da Companhia nesta investida é de20% do capital social total. IOTA Empreendimentos Imobiliários Ltda. Empresacom objeto social voltado para realização de incorporação imobiliária na cidadedo Rio de Janeiro/RJ, cuja participação da Companhia é de 27,27%. Sociedadesde Propósito Específico (demais investidas). As demais sociedades investidastêm propósitos específicos de realização de incorporações e comercialização deempreendimentos imobiliários.3. Base de preparação das demonstrações financeiras - a) Declaração deconformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC) - As demons-trações financeiras individuais foram preparadas de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil, que compreendem os Pronunciamentos, Orientaçõese Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”).As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os Pronunciamentos,Orientações e Interpretações emitidos pelo CPC e estão em conformidade comas normas internacionais de contabilidade (International Financial ReportingStandard – IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária incluindo aOrientação OCPC 04 Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidadesde Incorporação Imobiliária Brasileiras – no que diz respeito ao reconhecimen-to de receitas e respectivos custos e despesas decorrentes de operações deincorporação imobiliária durante o andamento da obra (método do percentualde conclusão – POC). Nas demonstrações contábeis individuais, os investimen-tos em controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial,mas para fins das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB,deveriam ser avaliados pelo custo ou valor justo. Desta forma, essas demons-trações financeiras não são consideradas como estando conforme as IFRSs,que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas dacontroladora pelo seu valor justo ou pelo custo. b) Base de mensuração - As de-monstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com baseno custo histórico, exceto pela valorização de certos ativos e passivos comoinstrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo. c) Moedafuncional e moeda de apresentação - As demonstrações financeiras individuaise consolidadas são apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcionalda Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foramarredondadas para milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. d)Uso de estimativa e julgamento - A preparação das demonstrações financeirasindividuais e consolidadas, de acordo com as normas IFRS e as normas CPC,exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetama aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos,receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Es-timativas e premissas são revistas de maneira contínua. Revisões com relaçãoàs estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as mesmas sãorevisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incer-tezas quanto às premissas e estimativas que possuam um risco significativo deresultar em um ajuste material dentro do próximo exercício estão relacionadas,principalmente, aos seguintes aspectos: determinação de taxas de desconto avalor presente utilizadas na mensuração de certos ativos e passivos de curto elongo prazo, provisões para contingências fiscais, cíveis e trabalhistas e provi-sões para garantias (passivos eventuais), custo orçado dos empreendimentos, ea elaboração de projeções para realização de imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos, as quais, apesar de refletirem o julgamento da melhor estimativapossível por parte da Administração da Companhia e de suas controladas, rela-cionadas à probabilidade de eventos futuros, podem eventualmente apresentarvariações em relação aos dados e valores reais. e) Pronunciamentos técnicosainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012 - Alguns procedimentos técni-cos e interpretações emitidas pelo CPC não haviam entrado em vigor até a datade emissão das demonstrações financeiras da Companhia: IAS 1 Apresentaçãodas Demonstrações Financeiras – Apresentação de Itens de Outros ResultadosAbrangentes IAS 19 Benefícios aos Empregados (Emenda) IAS 28 Contabiliza-ção de Investimentos em Associadas e Joint Ventures (revisado em 2011) IAS 32Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros – Revisões daIAS 32. IFRS 1 Empréstimos do Governo – Revisões da IFRS 1; IFRS 7 Divulga-ções–Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros – Revisõesda IFRS 7; IFRS 9 Instrumentos Financeiros: Classificação e Mensuração; IFRS10 Demonstrações Financeiras Consolidadas; IFRS 11 Empreendimentos Con-juntos; IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades; IFRS 13Mensuração do Valor Justo; IFRIC 20 Custos de Remoção de Resíduos na Fasede Produção de uma Mina de Superfície. A Administração da Companhia nãoespera que essas normas e interpretações produzam impacto relevante nas di-vulgações, situação financeira ou desempenho mediante sua aplicação em datafutura, exceto pelos IFRS 10–Demonstrações Financeiras Consolidadas e IFRS11- Empreendimentos Conjuntos. O IFRS 10 introduz um novo enfoque paradeterminação de quais investidas devem ser consolidadas. Pelo pronunciamento,o investidor detém controle sobre uma investida quando está exposto, ou tem di-reito, a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tema capacidade de afetar esses retornos devido ao seu poder sobre a investida. OIFRS 11 terá impacto sobre a posição patrimonial e financeira da Companhia, eli-minando a consolidação proporcional das sociedades controladas em conjunto(joint venture( ). Com a aplicação da nova norma, os investimentos serão contabi-lizados com base no método da equivalência patrimonial. Estas normas entramem vigor para períodos anuais com início a partir 1º de janeiro de 2013, e deveráser aplicada retrospectivamente a empreendimentos conjuntos mantidos na datada aplicação inicial. O impacto estimado da adoção dos IFRS 10 e 11 no perí-odo corrente (que corresponderá ao período comparativo nas demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013), está demonstrado no quadro abaixo:

ConsolidadoEfeitos

Ativo Apresentado IFRS 10 e 11Ativo circulante 1.169.349 1.627.948Ativo não circulante 416.086 543.495Total do ativo 1.585.435 2.171.443Passivo e patrimônio líquidoPassivo circulante 605.220 741.072Passivo não circulante 628.565 778.556Patrimônio líquido 351.650 651.815Total do passivo e patrimônio líquido 1.585.435 2.171.443ResultadoLucro bruto operacional 100.029 135.948Receitas (despesas) operacionais (110.165) (132.013)Lucro antes das rec. e desp. financeiras (10.136) 3.935Resultado financeiro (37.612) (24.610)Prej. antes do IR e da contrib. social (47.748) (20.675)Impostos correntes e diferidos (8.009) (10.451)Prejuízo do exercício (55.757) (31.126)Parc. do result. atrib. aos acion. não control. (737) (25.368)Prej.do exerc. atrib. à partic. dos acion. control. (56.494) (56.494)Vale ressaltar que a Companhia está reavaliando todos os contratos e acordosde acionistas, atualmente em vigor, à luz das novas orientações, e os resultadosobtidos, os quais corresponderão ao exercício comparativo nas demonstraçõesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013, poderão divergir substancialmente dasestimativas apresentadas acima. 4. Principais políticas contábeis - As princi-pais políticas contábeis adotadas pela Companhia e suas controladas na elabo-ração das demonstrações financeiras são: a) Base de consolidação - As de-monstrações financeiras consolidadas que compreendem a Companhia, suascontroladas e suas controladas em conjunto, criadas para o propósito específicode desenvolvimento do empreendimento imobiliário através de SPEs, foram pre-paradas de acordo com os seguintes principais critérios: (i) eliminação dos sal-dos entre as sociedades objeto da consolidação; (ii) eliminação dos investimen-tos entre as sociedades consolidadas contra o respectivo patrimônio líquido daempresa investida; (iii) eliminação das receitas e despesas decorrentes de negó-cios entre as sociedades consolidadas; (iv) eliminação do lucro nos estoques,quando aplicável, oriundo de vendas entre as sociedades consolidadas; e (v)cálculo de participação de acionistas minoritários no patrimônio líquido e no re-sultado consolidado, quando relevante. A Companhia apresenta suas participa-ções em entidades controladas em conjunto (“joint ventures”), nas suas demons-trações financeiras consolidadas, usando o método de consolidação proporcio-nal. Foram eliminadas as parcelas correspondentes aos saldos proporcionaisdos ativos e passivos, bem como as receitas e despesas decorrentes de transa-ções entre as sociedades. b) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem saldos decaixa e saldos positivos em contas bancárias que possuem liquidez imediata, eestão apresentados ao seu valor de mercado, que equivale ao seu valor contábildas datas dos balanços e com risco insignificante de mudança de seu valor demercado. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalentede caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três me-ses ou menos, a contar da data da aquisição. c) Aplicações financeiras - As de-mais aplicações financeiras que não se qualificam como caixa e equivalentes decaixa foram classificadas como investimentos mantidos até o vencimento e sãomensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva,deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável, quando aplicável. Asaplicações financeiras estarão liberadas para utilização nos empreendimentosquando a Companhia apresentar as garantias bancárias exigidas pelo contratoassinado junto ao banco, conforme Nota 6. d) Contas a receber de clientes eprovisão para créditos de liquidação duvidosa - Os créditos a receber de clientes(circulante e não circulante) apresentados como contas a receber são provenien-tes das vendas de unidades imobiliárias e prestação de serviços de gestão eassessoria imobiliária e empreitada, sendo o valor do saldo devedor dos contra-tos atualizado monetariamente em conformidade com suas respectivas cláusu-las de reajuste e descontado a valor presente. A provisão para créditos de liqui-dação duvidosa, quando necessária, é constituída em montante consideradosuficiente pela Administração, considerando os riscos envolvidos para cobrir asperdas prováveis na realização dos créditos. Pelo fato do saldo de contas a rece-ber da Companhia e controladas de unidades imobiliárias estarem garantidospor seus correspondentes imóveis vendidos (garantia real), exceto quando daprestação de serviço de assessoria imobiliária, a Administração da Companhiaentende que não há necessidade de constituição de provisão para devedoresduvidosos. Para os créditos decorrentes de contratos de venda de unidades nãoconcluídas (em construção) são aplicados os critérios de apuração do resultadode incorporação descritos na orientação OCPC 01 (R1) “Entidades de Incorpo-ração Imobiliária”, que trata de entidades de incorporação imobiliária e descritasno tópico “Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis e outros”.Os montantes referentes à atualização monetária dos valores a receber são re-gistrados no resultado do exercício, na rubrica “Receita de venda de imóveis” atéa entrega das chaves e como “Receitas financeiras” (juros ativos) após a entregadas chaves. e) Estoques - Incluem os imóveis em construção valorizados pelocusto incorrido durante a fase de construção dos empreendimentos, unidadesconcluídas e ainda não vendidas e terrenos. Os saldos em aberto nas datas deencerramento dos exercícios não excedem os respectivos valores líquidos derealização. A Companhia e suas controladas adquirem parte dos terrenos atra-vés de operações, nas quais, em troca dos terrenos adquiridos, compromete-sea: i) entregar unidades imobiliárias de empreendimentos em construção; ou ii)entregar o percentual da parcela de contas a receber provenientes das vendasdas unidades imobiliárias dos empreendimentos. De acordo com a orientaçãoOCPC 01 (R1), na existência de permutas de unidades imobiliárias que não te-nham a mesma natureza e valor, esta é considerada uma transação com subs-tância comercial e, portanto, gera ganho ou perda. A Companhia e suas contro-ladas contabilizam a permuta pelo valor justo, como um componente de estoquede terrenos a comercializar, em contrapartida a obrigações por compra de imó-veis no passivo, no momento da assinatura do instrumento particular ou do

contrato relacionado à referida transação. Os juros dos empréstimos e financia-mentos diretamente ligados aos empreendimentos imobiliários são capitalizadoscomo custo dos imóveis a comercializar quando as atividades necessárias parapreparar o imóvel para comercialização e/ou construção estão em progresso. Osjuros capitalizados são apropriados ao resultado observando o mesmo critérioadotado para reconhecimento dos custos das unidades vendidas. A classificaçãode terrenos entre circulante e não circulante é realizada pela Administração combase na expectativa de prazo do lançamento dos empreendimentos imobiliários.A Administração revisa periodicamente as estimativas de lançamentos. f) Imobi-lizado - É registrado pelo custo de aquisição e construção, deduzidos da depre-ciação calculada pelo método linear. As taxas de depreciação utilizadas pelaCompanhia e suas controladas refletem adequadamente a melhor estimativa devida útil-econômica para os bens do ativo imobilizado. Em linha com a orientaçãodo OCPC 01 (R1), os gastos incorridos com a construção dos estandes de ven-das, apartamentos-modelo e respectivas mobílias, passam a incorporar o ativoimobilizado da Companhia e de suas controladas. Esses ativos são depreciados,sendo a depreciação registrada no resultado do exercício na rubrica de despe-sas com vendas. g) Intangível - Gastos com softwares, representado basicamen-te pelos gastos com o software de informática são registrados pelo custo deaquisição, deduzido da amortização acumulada. Os ativos intangíveis com vidaútil definida são amortizados de acordo com sua vida útil econômica estimada e,quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, subme-tidos a teste para análise de perda no seu valor recuperável. h) Avaliação do valorrecuperável dos ativos - No final de cada exercício, a Companhia revisa o valorcontábil de seus ativos tangíveis e intangíveis de vida útil definida para determi-nar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redu-ção ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável doativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, sehouver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo in-dividualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade gerado-ra de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável econsistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocadosàs unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades ge-radoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possaser identificada. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo me-nos os custos na venda e o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxosde caixa futuros estimados são descontados ao valor presente por uma taxa dedesconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado dovalor da moeda no tempo e dos riscos específicos do ativo para o qual a estima-tiva de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de umativo (ou unidade geradora de caixa) for menor que seu valor contábil, o valorcontábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recupe-rável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente noresultado do exercício. Quando a perda por redução ao valor recuperável é rever-tida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidadegeradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desdeque não exceda o valor contábil que teria sido determinado caso nenhuma perdapor redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou uni-dade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A reversão da perda por redu-ção ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. i) Ajuste avalor presente de ativos e passivos - Os saldos de contas a receber a prazo deunidades não concluídas e de fornecedores (obrigações por compra de imóveis)foram calculados considerando o prazo até a entrega das chaves dos imóveiscomercializados, utilizando como base a taxa de juros para remuneração de títu-los públicos, NTN-B–Nota do Tesouro Nacional, indexados pelo IPCA. A taxautilizada pela Companhia é compatível com a natureza, o prazo e os riscos detransações similares em condições de mercado. Os valores do ajuste a valorpresente de contas a receber e fornecedores são registrados no resultado nasrubricas receita de vendas e custos das vendas, respectivamente, conforme aorientação do OCPC 01 (R1). As reversões dos ajustes a valor presente de con-tas a receber foram apropriadas como receitas financeiras e de fornecedoresapropriadas como despesas financeiras. j) Empréstimos, financiamentos e de-bêntures - Empréstimos e financiamentos são reconhecidos inicialmente pelovalor justo, no momento do recebimento dos recursos, líquidos dos custos detransação nos casos aplicáveis. Em seguida, passam a ser mensurados pelocusto amortizado, isto é, acrescidos de encargos, juros e variações monetáriasconforme previsto contratualmente, incorridos até as datas dos balanços, confor-me demonstrado nas Notas 12 e 13. k) Custo dos empréstimos e debêntures -Os juros dos empréstimos e financiamentos vinculados à execução de empreen-dimentos são capitalizados como custo dos imóveis em construção para poste-rior apropriação ao resultado, de acordo com o percentual de venda de cadaempreendimento, conforme demonstrado nas Notas 8 e 14. l) Instrumentos fi-nanceiros - (i) Reconhecimento inicial e mensuração - Os instrumentos financei-ros da Companhia são representados pelo caixa e equivalentes de caixa, aplica-ções financeiras, contas a receber de clientes, créditos a receber, partes relacio-nadas, contas a pagar a fornecedores, debêntures, empréstimos e financiamen-tos. Os instrumentos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acresci-do dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto osinstrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos avaliados aovalor justo por meio do resultado, para os quais os custos são registrados noresultado do exercício. (ii) Mensuração subsequente - A mensuração dos ativose passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinteforma: • Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado: incluem ativos fi-nanceiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reco-nhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. • Passivos financeiros avalor justo por meio do resultado: incluem passivos financeiros para negociaçãoe passivos financeiros designados no reconhecimento a valor justo por meio doresultado. A Companhia não apresentou nenhum passivo financeiro a valor justopor meio de resultado. • Passivos financeiros mantidos para negociação: passi-vos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando foremadquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ganhos e perdas de passivospara negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. • Emprésti-mos e financiamentos: após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamen-tos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado,utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidosna demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem comodurante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. m)Arrendamentos mercantis - A Companhia e suas controladas reconhecem comoarrendamento financeiro os contratos nos quais se detêm, substancialmente,todos os riscos e benefícios da propriedade, com preço de aquisição fixado evalor residual inferior ao valor de mercado, sendo capitalizados no balanço patri-monial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bemarrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. n)Obrigações por compra de imóveis São demonstradas por obrigações contratu-almente estabelecidas nas aquisições dos terrenos, acrescidas, quando aplicá-vel, dos correspondentes encargos e variações monetárias, ajustadas a valorpresente em conformidade com a orientação OCPC 01 (R1). o) Provisões - (i)Provisões para garantia - Os custos com garantias para o período pós-obra fa-zem parte do custo dos imóveis vendidos. (ii) Provisões para riscos cíveis e tra-balhistas - As provisões para ações judiciais são reconhecidas quando a Compa-nhia e suas controladas e controladas em conjunto têm uma obrigação presenteou não formalizada como resultado de eventos passados, sendo provável queuma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possaser estimado com segurança. As provisões são quantificadas ao valor presentedo desembolso esperado para liquidar a obrigação, usando-se a taxa adequadade desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo. São atualizadasaté as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis, obser-vadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos advogados da Companhia e desuas controladas e controladas em conjunto. Os fundamentos e a natureza dasprovisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas estão descritos na Nota 20.p) Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis e outros - As re-ceitas e os custos das vendas de imóveis obedecem aos procedimentos e nor-mas estabelecidas pelas orientações OCPC 01 (R1) e OCPC 04 e são registra-dos da seguinte forma: • Vendas de imóveis concluídos–as receitas de vendas eos custos incorridos são apropriados no resultado no momento da assinatura dotítulo translativo (instrumento público ou particular de compra e venda), indepen-dentemente do recebimento do valor contratado. • Vendas de imóveis em cons-trução–as receitas de vendas e os custos dos imóveis vendidos são apropriadosno resultado, como segue: (i) as receitas de vendas são apropriadas ao resulta-do utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento,sendo esse percentual mensurado em razão do custo incorrido em relação aocusto total orçado dos respectivos empreendimentos; (ii) as receitas de vendasapuradas conforme o item (i), incluindo a atualização monetária, líquido das par-celas já recebidas, são contabilizadas como contas a receber, ou como adianta-mentos de clientes, em função da relação entre as receitas contabilizadas e osvalores recebidos; (iii) os custos de terrenos e de construção inerentes às res-pectivas incorporações são apropriados ao resultado utilizando-se o método dopercentual de vendas de cada empreendimento, sendo esse percentual mensu-rado em razão da fração ideal das unidades vendidas dos respectivos empreen-dimentos. • Receitas com serviços e demais receitas e despesas são apropria-das ao resultado do exercício de acordo com o regime de competência. • As re-ceitas de vendas e o contas a receber de clientes foram ajustados a valor presen-te em conformidade com a orientação OCPC 01 (R1). q) Obrigações por com-pras de terrenos - As obrigações na aquisição de imóveis são reconhecidas pe-los valores correspondentes às obrigações contratuais assumidas. Em seguida,são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos, quando aplicável, deencargos e juros proporcionais ao período incorrido até a data do balanço. Asobrigações relacionadas com as permutas de terrenos por unidades a seremconstruídas estão mencionadas no item “4 e)”. r) Tributação - Correntes • Contro-ladora - A Companhia é optante pelo lucro real como forma de tributação do im-posto de renda. Conforme facultado pela legislação fiscal vigente, o resultado naatividade de incorporação imobiliária é apurado pelo regime de competência,mas pago pelo regime de caixa. A base tributável é o lucro contábil ajustado pe-las adições e exclusões admitidas pela legislação fiscal. As alíquotas aplicáveissão de 15% para imposto de renda, sendo que há um adicional de 10% caso abase tributável exceda R$ 240 ao ano, e 9% para contribuição social sobre o lu-cro, vide Nota 18. • Investidas - As SPE’s são tributadas pelo lucro presumido, àexceção das SPE´s Manhattan Comercial 01 e Residencial 01, que possuem osmesmos critérios de apuração do imposto de renda e contribuição social daCompanhia. Qualificam-se para o regime de lucro presumido as sociedades cujareceita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$48.000. No regime de lucro presumido, a base de cálculo do imposto de renda écalculada à razão de 8% e da contribuição social à razão de 12% sobre as recei-tas brutas de venda de imóveis e 32% sobre as receitas de prestação de servi-ços para ambos os tributos. Impostos sobre vendas - As receitas de vendas eserviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas alíquotasbásicas:

Lucro presumido Lucro realCOFINS - Contribuição para o

Financiamento da Seguridade social 3,00% 7,60%PIS - Programa de Integração Social 0,65% 1,65%ISS - Imposto Sobre Serviços 5,00% 5,00%Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstraçãodo resultado. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do PIS e COFINSsão apresentados reduzindo o custo dos produtos vendidos na demonstração doresultado. Na atividade de incorporação imobiliária é estabelecido que a utiliza-ção dos créditos de PIS e COFINS deve ser obtida somente a partir da data daefetivação da venda. No caso de venda de unidades não concluídas a pessoajurídica poderá optar pela utilização do credito presumido de PIS e COFINS emrelação ao custo orçado. Esses creditos são realizados na proporção da receitarelativa a venda da unidade imobiliária, a medida do recebimento. Diferidos - Oimposto de renda, a contribuição social sobre o lucro, o PIS e a COFINS diferidossão decorrentes da diferença entre os critérios societário (competência) e fiscal(caixa). O saldo de imposto de renda e contribuição social sobre os lucros dife-ridos incluem também os efeitos dos impostos sobre as diferenças temporárias,prejuízo fiscal e base negativa, reconhecidos com base no histórico de realização.5. Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Caixa e bancos 868 24.027 21.877 54.850Aplicações financeirasCertific.de Dep. Bancário – CDB 534 5.060 58.293 48.591Total 1.402 29.087 80.170 103.441Em 31 de dezembro de 2012, os CDBs foram remunerados por taxas que va-riaram entre 90% e 101% (75% e 101,5% em 31 de dezembro de 2011) do

Certificado de Depósito Interbancário - CDI. Os CDBs são classificados pelaAdministração da Companhia e de suas controladas e controladas em conjuntona rubrica “Caixa e equivalentes de caixa”, por serem considerados ativos finan-ceiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um insignificante riscode mudança de valor. A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros euma análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros são divulgadasna Nota 20.6. Aplicações Financeiras Controladora Consolidado

2012 2011 2012 2011Caixa Econômica Federal (a) 51.965 70.290 53.613 87.458Outros títulos 75 75 75 75Total 52.040 70.365 53.688 87.533Ativo circulante 52.040 41.447 53.688 58.615Ativo não circulante - 28.918 - 28.918(a) Esta aplicação encontra-se vinculada à 1a emissão de debêntures simples,não conversíveis em ações, de emissão da Companhia, conforme Nota 12. Aliberação desta aplicação financeira para utilização nos empreendimentos acom-panha critérios definidos em contrato junto ao banco em função de garantiasexigidas a exemplo de hipotecas sobre terrenos, direitos creditórios, execuçãodas obras etc. As aplicações financeiras possuem remuneração pela variaçãodo Certificado de Depósito Interbancário - CDI a percentuais que variam de99,5 % a 101% com prazo máximo de resgate equivalente ao da liquidação dasdebêntures conforme Nota 12. A exposição da Companhia a riscos de taxas dejuros e uma análise de sensibilidade destes ativos estão divulgadas na Nota 20.7. Contas a receber de clientes Controladora ConsolidadoClientes por incorp. de imóveis 2012 2011 2012 2011Obras concluídas 40.602 25.522 105.895 85.233Obras em construção 16.517 60.322 444.678 270.280Duplicatas a rec. (serv. prestados)Partes relacionadas 2.798 2.922 1.516 1.615Demais clientes 118 175 87.711 45.676Subtotal 60.035 88.941 639.800 402.804(-) Prov. p/crédito de liq. duvidosa - - (366) (315)(-) Ajuste a valor presente (497) (637) (9.465) (9.971)Total 59.538 88.304 629.969 392.518Ativo circulante 57.461 78.098 542.947 284.370Ativo não circulante 2.077 10.206 87.022 108.148Os valores relativos a contas a receber de imóveis com obras concluídas são ga-rantidos pelos próprios imóveis negociados. De acordo com as cláusulas contra-tuais, estes recebíveis são atualizados pelo Índice Geral de Preços de Mercado(IGP-M), mais juros de 12% ao ano. O ajuste a valor presente foi calculado sobreas unidades não concluídas, conforme CPC 12 e orientação OCPC 01 (R1),utilizando-se como base a taxa de juros para remuneração de títulos públicos,NTN-B–Nota do Tesouro Nacional, indexados pelo IPCA. Contas a receber poridade de vencimento:

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Títulos a vencer 45.499 50.909 577.907 338.605Títulos vencidos até 30 dias 992 189 25.101 14.747Títulos vencidos de 31 a 60 dias 2.836 30.040 6.028 30.965Títulos vencidos de 61 a 90 dias 670 590 5.900 2.120Títulos vencidos de 91 a 180 dias 1.330 2.529 4.757 7.502Títulos vencidos de 181 a 360 dias 4.696 2.905 10.854 5.092Títulos vencidos a mais de 360 dias 4.012 1.779 9.253 3.773Subtotal 60.035 88.941 639.800 402.804Provisão p/créditos de liq/ duvidosa - - (366) (315)Ajuste a valor presente (497) (637) (9.465) (9.971)Total 59.538 88.304 629.969 392.518

A composição da parcela não circulante, por ano de vencimento, é demonstradaa seguir:

Controladora ConsolidadoAno 2012 2011 2012 20112013 - 5.107 - 84.6992014 820 2.355 53.100 18.0292015 562 1.568 11.723 4.9492016 em diante 695 1.269 25.949 5.521

2.077 10.299 90.772 113.198(-) Ajuste a valor presente - (93) (3.750) (5.050)Total 2.077 10.206 87.022 108.148Provisão para créditos de liquidação duvidosa e baixa de contas a receberPara o exercício findo em 31 dezembro de 2012, a Administração da Companhiamantém registrada provisão para créditos de liquidação duvidosa no montan-te de R$ 366 (R$ 315 em 2011) relativa a valores a receber de prestação deserviços a clientes de consultoria e corretagem imobiliária de sua controladaOAS Imóveis S.A.. Para as demais contas a receber, a Administração consideradesnecessária a constituição de provisão. No caso dos recebíveis de incorpora-ção imobiliária, a Companhia possui instrumentos de garantia que permitem aretomada dos imóveis. A exposição da Companhia a riscos de crédito e a exposi-ção de riscos de moeda e perdas por redução no valor recuperável relacionadasàs contas a receber de clientes e a outras contas estão divulgadas na Nota 20.8. Estoques - São representados substancialmente pelo custo de formação deimóveis a serem vendidos (concluídos e em construção) e terrenos para futurasincorporações, assim distribuídos:

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Imóveis em construção 39.256 40.161 263.374 195.089Imóveis concluídos 9.776 3.874 24.781 9.968Terrenos em estoque 42.927 45.868 198.483 200.805Materiais para aplicação 1.008 444 5.344 6.804Adiantamentos a fornecedores 1.890 2.032 14.643 20.262Total 94.857 92.379 506.625 432.928Ativo circulante 79.427 77.088 463.628 412.672Ativo não circulante 15.430 15.291 42.997 20.256A Companhia possui compromissos de construção de unidades permutadas,relativas à aquisição de terrenos, contabilizados com base no valor justo dasunidades permutadas na data da aquisição. Em 31 de dezembro de 2012, osaldo líquido de terrenos adquiridos por intermédio de permuta totaliza R$ 2.781(R$ 8.437 em 2011), na controladora, e R$ 59.723 (R$ 45.073 em 2011) noconsolidado. Em 31 de dezembro de 2012, o montante de encargos financei-ros capitalizados totaliza R$ 5.424 na controladora (R$ 10.519 em 2011), e R$41.418 no consolidado (R$ 37.538 em 2011), conforme apresentado na Nota 13.9. Transações com partes relacionadas - A controladora imediata e final daCompanhia é a OAS S.A. As transações entre a Companhia e suas controladase controladas em conjunto, que são suas partes relacionadas, foram eliminadas

na consolidação. Os detalhes a respeito das transações entre a Companhia epartes relacionadas estão apresentados a seguir: 9.1 Recebíveis e empréstimosentre partes relacionadas

Controladora ConsolidadoAtivo não circulante 2012 2011 2012 2011OAS S.A. (a) 158.614 178.441 158.614 178.441Figueiredo Àvila Engenharia Ltda. 16.224 - 16.224 -Gafisa S/A 1.783 - 1.783 -Manhattan Square Emp.Imob. Residencial 01 SPE Ltda. 42.580 30.680 21.353 -

7 de Abril Emp. Imob. SPE Ltda. 41.449 43.048 - -Marta Aguiar ResidencialEmp. Imob. SPE Ltda. 6.910 9.569 - -

OAS 06 Emp. Imob. SPE Ltda. 13.590 11.261 - -Guarapiranga01 Emp. Imob. SPE Ltda. 1.262 8.475 - -

OAS 08 Emp. Imob. SPE Ltda. 10 4.311 - -Colina Ville Emp. Imob. SPE Ltda. 24.415 8.774 - -Figueiredo Emp. Imob. Ltda. 18.522 15.185 - -OAS 10 Emp. Imob. SPE Ltda. 19.590 4.896 9.795 -Citta Ipitanga SPE Emp. Imob. Ltda. - - 4.153 -Outras 635 613 12.909 -Total 345.584 315.253 224.831 178.441

Controladora ConsolidadoPassivo não circulante 2012 2011 2012 2011OAS S.A 16.513 - 16.513 16.516Imbuí I SPE Emp. Imob. Ltda. 3.675 3.325 - -Citta Ipitanga SPE Emp. Imob. Ltda. 1.809 - - -Ondina Lodge Emp. SPE Ltda. - 913 - -Cosbat Emp. Imobiliários Ltda. 7.600 - 7.600 -Manhattan Square Emp. Imob.Residencial 01 SPE Ltda. - - 21.333 -

OAS SPE 04 Emp. Imob. Ltda. 2.203 - - -Patamares 01 Emp. Imob. SPE Ltda. 18.437 - - -Guarapiranga 01 Emp. Imob. SPE Ltda. 4.223 - - -Ravello Emp. Imob. SPE Ltda. 2.166 - - -Outros 1.443 - 2.849 -Total 58.069 4.238 48.295 16.516(a) Valor referente a: (i) recebível sobre a venda do investimento Novo Humaitápara OAS S.A. no montante de R$ 145.643, conforme Nota 11; (ii) saldo incor-porado em 17 de dezembro de 2010 da Multicorp Patrimonial Ltda. no montantede R$ 52.625 (R$ 47.363 em 2011). Estes valores referem-se a conta correnteativa, não possuem encargos financeiros e estão sendo recebidos em 10 parce-las anuais de R$ 19.827, tendo sido a primeira quitada em dezembro de 2011.Os demais saldos referem-se a mútuos da Companhia com suas controladase controladas em conjunto originados em função da necessidade de caixadas controladas e controladas em conjunto para o desenvolvimento das suasrespectivas atividades. Estes mútuos estão sujeitos a encargos financeiros deacordo com as condições pactuadas entre as partes e são compatíveis coma prática de mercado. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foramregistradas receitas financeiras na controladora, decorrentes dos juros sobremútuos, no montante de R$ 12.011. 9.2 Transações comerciais - A seguir estãodemonstradas as operações comerciais entre a Companhia e suas controladase controladas em conjunto:

ControladoraAtivo circulante (a) 2012 2011Ondina Lodge Empreendimentos SPE Ltda. 2.125 2.824Città Ipitanga Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. - 84Boulevard Empreendimentos Imobiliários Ltda. 271 -OAS 10 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 132 -OAS 31 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 70 -Outras 39 14Total 2.637 2.922

ConsolidadoPassivo (b) 2012 2011CFA Engenharia e Participações 3.545 8.910Circulante 1.904 7.090Não circulante 1.641 1.820

ControladoraReceita de prestação de serviços (a) 2012 2011Manhattan Square Emp. Imob. Residencial 01 SPE Ltda. 192 275Manhattan Square Emp. Imob. Comercial 01 SPE Ltda. 175 224Patamares 1 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 2.390 2.149City Park Acupe Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 798 781Acupe Exclusive Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 627 565City Park Brotas Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 1.469 1.483Ondina Lodge Empreendimentos SPE Ltda. 2.778 3.218Città Ville SPE Empreendimentos Imobiliários Ltda. 4 729Città Ipitanga SPE Empreendimentos Imobiliários Ltda. 42 484Città Itapuã Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 8 2.735Boulevard Empreendimentos Imobiliários Ltda. 3.512 87OAS 10 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 1.178 -OAS 31 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 1.615 -OAS 06 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 536 -Outras 367 225Total 15.691 12.955(a) Trata-se de receita e contas a receber decorrentes da prestação de serviçosde gerenciamento financeiro e empreitada para empreendimentos imobiliáriosde controladas da Companhia. (b) Trata-se de saldo de obrigações por comprade terrenos adquiridos junto a partes relacionadas, líquidos do efeito de ajuste avalor presente. 9.3 Remuneração do pessoal-chave da administração - A remu-neração anual do pessoal-chave da administração, representado pela DiretoriaExecutiva, foi fixada em até R$ 540, conforme registrado em Ata de AssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2011, a qual é válida até 30de abril de 2014. Na mesma data, os membros desta Diretoria renunciaram aodireito de remuneração, através de carta endereçada aos acionistas. 9.4 Avais egarantias - A Companhia possui as seguintes garantias:a) Recebidas de partes relacionadas (consolidado)

Tipo de garantia 2012 2011OAS S.A. Aval 566.297 644.571Construtora OAS Ltda. Aval 32.437 24.258OAS Empreendimentos S.A. Aval 80.419 -Total 679.153 668.829b) Concedidas a partes relacionadas

Tipo de garantia 2012 2011OAS 17 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Aval 25.950 25.100Ravello Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Aval 8.469 1.676Sibipiruna Empreendimento Imobiliários Ltda. Aval 46.000 1.901Total 80.419 28.67710. Investimentos - O quadro abaixo apresenta um sumário das informaçõesfinanceiras em empresas controladas e empreendimentos controlados em con-junto. Os dados das investidas apresentados abaixo não estão ajustados pelopercentual de participação mantido pela Companhia. A movimentação dos in-vestimentos encontra-se a seguir demonstrada:

Dados das investidas Dados da controladoraEm 31/12/2012 Em 31/12/2011 Saldos em 31/12/2011 Movimentação do exercício Saldos em 31/12/2012Patrim. líq. Aquisição/(passivo a Resultado Equiv. Equiv. Integral. Distrib. de Incorp./ (alienação)

Participação descoberto) do exerc. patrim. Invest. AFAC Total patrim. de capital dividendos Cisão de investidas Invest. AFAC TotalOAS Imóveis S.A. 100% 710 (604) (3.740) (212) 201 (11) (604) 1.528 - - - 712 - 712Città Ville SPE Empr. Imobiliários Ltda.( c (ii)) - 20.120 585 (233) 9.770 380 10.150 292 1.955 - - (12.017) - - -Città Ipitanga SPE Empr. Imobiliários Ltda. 50% 12.887 621 523 6.135 2.208 8.343 310 - - - - 6.445 2.208 8.653Imbuí I SPE Empr. Imob. Ltda. 50% 9.097 (153) (179) 4.624 - 4.624 (77) - - - - 4.547 - 4.547Città Itapuã Empr. Imobiliários SPE Ltda. 50% 11.490 329 (7.429) 5.581 8.463 14.044 164 - - - - 5.745 8.305 14.050Graça Empr. Imob. SPE Ltda. ( c (ii)) 100% 1.896 (58) (10) 951 12 963 (21) 28 - - 940 1.898 258 2.156Manhattan Square Empr. Imob. Res. 01 SPE Ltda. 50% (29.760) (7.389) (10.193) (11.186) - (11.186) (3.694) - - - - (14.880) - (14.880)Manhattan Square Empr. Imob. Com. 01 SPE Ltda. 50% 14.481 188 1.962 7.147 665 7.812 94 - - - - 7.241 7.538 14.779Manhattan Square Empr. Imob. Res. 02 SPE Ltda. 50% 2.783 (61) (110) 1.422 13 1.435 (30) - - - - 1.392 46 1.438Manhattan Square Empr. Imob. Com. 02 SPE Ltda. 50% 1.411 (185) (51) 798 5 803 (93) - - - - 705 62 767City Park Acupe Empr. Imob. SPE Ltda. ( c (ii)) 100% 5.084 1.946 134 903 - 903 1.444 665 - - 2.071 5.083 6.977 12.060Acupe Exclusive Empr. Imob. SPE Ltda. ( c (ii)) 100% 496 (872) (104) 77 608 685 (818) 608 - - 630 497 6.943 7.440City Park Brotas Empr. Imob. SPE Ltda. ( c (ii)) 100% 7.851 1.655 129 457 - 457 557 2.640 - - 4.196 7.850 9.975 17.825Patamares 1 Empr. Imob. SPE Ltda. 100% 19.856 7.106 2.835 6.376 - 6.376 2.522 - - - 10.959 19.857 339 20.1967 de Abril Empr. Imob. SPE Ltda. 100% (285) (1.397) (3.510) 1.111 - 1.111 (1.397) - - - - (286) 1.089 803Marta Aguiar Residencial Empr. Imob. SPE Ltda. 100% (689) (1.490) (1.989) 801 - 801 (1.490) - - - - (689) 280 (409)Colina Ville Empr. Imob. SPE Ltda. 100% (2.718) (4.662) 627 1.944 - 1.944 (4.662) - - - - (2.718) 609 (2.109)Ondina Lodge Empr. SPE Ltda. 50% 24.979 11.514 4.137 6.733 - 6.733 5.757 - - - - 12.490 - 12.490Figueiredo Empr. Imob. Ltda. 100% 12.448 1.716 4.366 10.713 1.806 12.519 1.712 - - - - 12.425 1.806 14.231OAS SPE-03 Empr. Imobiliários Ltda. 100% 5.378 (1.040) (335) 8.050 20 8.070 (1.040) (1.632) - (2.100) - 3.278 2.033 5.311OAS SPE-04 Empr. Imobiliários Ltda. 100% 2.618 (449) (515) 3.067 470 3.537 (449) - - - - 2.618 110 2.728OAS SPE-05 Empr. Imobiliários Ltda.( c (i)) 100% 1.257 864 280 275 4.345 4.620 918 - - - 64 1.257 10.212 11.469OAS 06 Empr. Imob. SPE Ltda. 100% 3.816 (6.667) (536) 10.482 - 10.482 (6.667) - - - - 3.815 582 4.397Guarapiranga 01 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 100% 10.910 135 2.630 10.775 - 10.775 135 - - - - 10.910 614 11.524OAS 08 Empr. Imob. SPE Ltda. 100% 1.769 (462) 887 2.231 - 2.231 (462) - - - - 1.769 249 2.018OAS 09 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 100% (47) (50) (528) 4 3 7 (50) - - - - (46) 44 (2)OAS 11 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 99% 93 (12) (19) 105 - 105 (12) - - - - 93 10 103OAS 17 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 100% 821 (892) (439) 1.712 4.144 5.856 (892) - - - - 820 7.825 8.645OAS 51 Participações Ltda. 100% 10.857 - (1) 10.879 1 10.880 (23) - - - - 10.856 29 10.885OAS 53 Participações Ltda. 100% 16.348 - (1) 16.370 1 16.371 (23) - - - - 16.347 29 16.376OAS 54 Participações Ltda. 100% 536 (78) (34) 614 37 651 (78) - - - - 536 114 650Sibipuruna Emp. Imobiliários Ltda. 70% 19.289 10.174 5.765 9.531 5.268 14.799 7.122 - (3.150) - - 13.503 846 14.349Ravello Incorporação SPE Ltda. 100% 8.633 4.278 348 4.310 - 4.310 4.269 - - - - 8.579 1.098 9.677Karagounis Participações S.A. (a) 20% 170.130 (1.981) 1.228 60.688 - 60.688 (396) - - - - 60.292 - 60.292OAS 13 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 99% (5.081) (1.767) (3.225) (3.281) 6.580 3.299 (1.750) - - - - (5.031) 6.039 1.008OAS 14 Empr. Imobiliários SPE Ltda.(b (iii)) 50% (693) (1.029) (495) 336 200 536 (1.074) - - - 347 (391) 1.323 932OAS 15 Empr. Imobiliários SPE Ltda. (b (iii)) 50% 2.215 (497) - (1) - (1) (771) - - - 246 (526) 2.295 1.769OAS 18 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 99% 793 (97) (102) 890 15 905 (97) - - - - 793 51 844OAS 22 Empr. Imobiliários Ltda. 70% 1.876 85 1.254 1.254 1.316 2.570 59 - - - - 1.313 1.924 3.237OAS 26 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 100% 94.484 41.440 45.029 51.223 - 51.223 41.440 16.513 - (14.692) - 94.484 30 94.514OAS 29 Empr. Imobiliários SPE Ltda. (b (iii)) 50% 2.435 601 (25) (25) 1 (24) 599 - - - (284) 290 832 1.122OAS 32 Empr. Imobiliários SPE Ltda. (b (iv)) 20% 14.684 (6) (2) - - - (6) - - 14.692 14.686 - 14.686OAS 34 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 99% (1.239) (999) (239) (239) 2.254 2.015 (989) - - - - (1.228) 3.723 2.495OAS 27 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 50% (1.274) (408) (434) (434) 1.463 1.029 (204) - - - - (638) 2.254 1.616OAS 42 Empr. Imobiliários SPE Ltda. 100% (434) (433) (1) - - - (429) - 2.100 - 1.671 3 1.674OAS 56 Empr. Imobiliários Ltda. 70% 23.738 23.857 (83) (83) 2.108 2.025 16.700 - - - - 16.617 8.381 24.998OAS 57 Empr. Imobiliários Ltda. 70% (504) (377) (88) (88) 2.269 2.181 (264) - - - - (352) 2.123 1.771IOTA Empr. Imobiliários Ltda. 27,27% 9.907 (6.807) (1.098) 367 - 367 (1.857) 4.192 - - - 2.702 - 2.702Group I Project SCP 50% 26.769 15.656 1.732 5.556 3.574 9.130 7.828 - - - - 13.384 4.285 17.669Outros investimentos - - - 2.742 5.313 49 5.362 (196) - - - - 5.120 763 5.883Total - - - 40.860 254.026 48.479 302.505 61.310 26.497 (3.150) - 7.152 345.835 104.256 450.091

(a) Karagounis S.A. Em 28 de dezembro de 2010, a Novo Humaitá Empreendi-mentos Imobiliários S.A. alienou os Imóveis Arena e Residencial Humaitá paraa coligada Karagounis por um preço total de R$ 177.500, definido com base emlaudo de avaliação elaborado por peritos independentes. Por se tratar de umlucro auferido na venda de ativos entre empresas do grupo, a Companhia elimi-nou naquela data o efeito do lucro não realizado proporcional à sua participaçãona Karagounis (20%), no montante de R$ 26.305. Em 30 de junho de 2011, osócio Fundo de Investimento Imobiliário-FGTS (“FII”) integralizou cento e setentae duas ações ordinárias da Karagounis pelo valor total de R$ 87.500 (oitentae sete milhões e quinhentos mil reais) e a Companhia integralizou quarenta etrês ações ordinárias pelo valor total de R$ 43 (quarenta e três reais). O aporterealizado pelo sócio gerou um ganho na Companhia de R$ 17.500, em funçãoda variação do patrimônio líquido da investida. (b) Alienação de participaçõessocietárias - i) Novo Humaitá S.A. Em 01 de abril de 2011, a Companhia alienoua totalidade de suas ações na Novo Humaitá em favor da OAS S.A. pelo preçototal de R$ 145.643 gerando um ganho no valor de R$ 18.000. Tendo em vista aalienação de seu investimento, a Companhia reconheceu no resultado do exer-cício findo em 31 de dezembro de 2011 o lucro eliminado em 31 de dezembrode 2010 na venda na venda do Imóvel Arena e Imóvel Residencial Humaitá paraa Karagounis no montante de R$ 26.305. No quadro abaixo demonstramos umresumo do resultado auferido no exercício de 2011 em decorrência dos aportesefetuados pelo FII, recebimento da parcela variável na venda do venda do ImóvelArena e Imóvel Residencial Humaitá para a Karagounis e a alienação da partici-pação na Novo Humaitá S.A.Ganho na alienação do investimento da Novo Humaitá (Nota 24) 18.000Ganho na integralização do FII (Nota 24) 17.500Realização do lucro na venda do imóvel Arena e Resid. Humaitá 26.305Total 61.805ii) OAS-GID Brazil - Em 10 de maio de 2011, a Companhia firmou parceria coma GID Brazil Participações Ltda. (“GID”), através da criação de uma Sociedadeem Conta de Participação (“SCP”), tendo como propósito investir, em conjunto,no desenvolvimento, construção e venda de empreendimentos residenciais emandamento. Na SCP, a Companhia atuará como sócia ostensiva e a GID atuarácomo sócia participante, ambas com participação de 50% cada. A cessão daparticipação na OAS 10 Empreendimentos Imobiliarios SPE Ltda., BoulevardEmpreendimentos Imobiliarios Ltda. e OAS 31 Empreendimentos ImobiliáriosSPE Ltda. rendeu a Companhia um ganho de R$ 7.841 reconhecido no resulta-do do exercício de 2011. Em de 10 maio de 2012, a Companhia reconheceu umganho adicional de R$ 424 decorrente da cessão de participação mencionadaacima que foi registrada na rubrica “Resultado com venda de investimentos”, emoutras receitas e despesas operacionais líquidas. iii) OAS 14 EmpreendimentosImobiliários SPE Ltda., OAS 15 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. e OAS29 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Em 06 de novembro de 2012, aCompanhia alienou 50% das quotas que detinha nas controladas OAS 14 Em-preendimentos Imobiliários SPE Ltda., OAS 15 Empreendimentos ImobiliáriosSPE Ltda. e OAS 29 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. ao GID e apurouum resultado de R$ 1.314 com esta venda, conforme Nota 24. (c) Compra e Ven-da de quotas de empreendimentos controlados em conjunto- (i) OAS SPE 05Empreendimentos Imobiliários Ltda. – Aquisição da participação. Em 04 de julhode 2012 a Companhia, direta e indiretamente, adquiriu, pelo valor de R$ 1.500 atotalidade das quotas por sua única sócia, Cosbat Empreendimentos ImobiliáriosLtda., nesta investida. Essa operação gerou uma perda para Companhia no valorde R$ 592, que está registrada na rubrica de outras receitas e despesas opera-cionais. (ii) Compra e venda de quotas de empreendimentos em conjunto coma Gafisa S.A. Em 14 de setembro de 2012, a Companhia assinou Instrumentode Compra e Venda de Quotas de Sociedades de Propósitos Específicos – SPEque possuía em conjunto com a Gafisa S.A., adquirindo o controle de certasinvestidas e alienando sua participação em um dos investimentos controladosem conjunto. As investidas objeto da transação foram Città Ville SPE Empreen-dimentos Imobiliários Ltda., City Park Brotas Empreendimentos Imobiliários SPELtda., City Park Acupe Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda., Acupe Exclu-sive Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda., Patamares 1 EmpreendimentosImobiliários SPE Ltda. e Graça Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. O valorda transação, a quantidade de quotas adquiridas e alienadas, bem como seusefeitos preliminares no resultado da Companhia estão demonstrados a seguir:Investida Quotas negoc. Tipo de trans. Valor da trans.Città Ville 50% Venda 12.541Brotas 50% Compra 3.581City Park Acupe 50% Compra 1.346Acupe Exclusive 50% Compra 1.142Patamares 50% Compra 3.336Graça 50% Compra 1.354Essa transação gerou preliminarmente um ganho para Companhia de R$ 8.038,que foi registrada na rubrica de outras receitas operacionais. A Administração daCompanhia está concluindo a elaboração dos laudos de avaliação das investi-das e análise dos efeitos contábeis desta combinação de negócios e irá ajustar

retrospectivamente os valores provisórios reconhecidos na data da transaçãopara refletir qualquer nova informação obtida relativa a fatos e circunstânciasexistentes na data da aquisição, a qual, se conhecidas antecipadamente, teriamafetado a mensuração dos valores reconhecidos. (iii) Venda de quotas da SPE32 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. Em 21 de dezembro de 2012, aCompanhia e a RB Capital Realty XV Empreendimentos Imobiliários Ltda. assi-naram Instrumento Particular de Compra e Venda de Quotas e Outras Avençaspara alienação de 80% das quotas da controlada OAS 32 EmpreendimentosImobiliários SPE Ltda. que, em função de características contratuais especificas,não geraram eventos que proporcionassem registro contábil nas demonstraçõesfinanceiras de 31 de dezembro de 2012.11. Empréstimos e financiamentos

Controladora ConsolidadoEnc. financ. 2012 2011 2012 2011

Apoio à prod. (a) De 9,5% a11,5% a.a.+ TR 29.888 21.167 347.330 168.640

Capital de giro De 100% a130% do CDI

a.m + 0% a0,65% a.m 259.106 232.091 259.106 232.091

Contas garantidas 121 a 178%do CDI 10.427 - 10.427 -

Arrend. mercantil De 0% a100% do CDI+ 0,09% a1,55% a.m. 1.856 1.898 1.856 1.898

Custo da trans.a amortizar (1.023) - (1.081) (143)

Total 300.254 255.156 617.638 402.486Passivo circulante 130.152 114.237 308.494 157.266Passivo não circulante 170.102 140.919 309.144 245.220(a) Referem-se a linhas de financiamento obtidas junto ao Sistema Financei-ro de Habitação, nas quais os recursos são liberados ao longo do período daconstrução do empreendimento imobiliário. Para garantir tais linhas de crédito,foram hipotecados os terrenos dos empreendimentos e penhorados os direitoscreditórios dos mesmos. Os montantes classificados no não circulante têm aseguinte composição, por ano de vencimento:

Controladora ConsolidadoAno 2012 2011 2012 20112013 - 87.713 - 164.6712014 105.859 49.038 184.078 64.5772015 62.506 3.843 99.083 13.1502016 1.249 325 23.444 2.8222017 488 - 2.539 -Total 170.102 140.919 309.144 245.22012. Debêntures Controladora

e consolidadoRemun. Vencimento

Emissão Principal anual final 2012 20111a emissão 300.000 8,5% a 10%

a.a. + TR 03/05/2014 243.297 304.5622a emissão 60.000 100% CDI +

2,9% a.a. 15/07/2014 50.222 63.977Custos de trans.a amortizar (1.450) (2.238)

292.069 366.301Circulante 148.664 79.684Não circulante 143.405 286.617Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composi-ção, por ano de vencimento:

Controladora e consolidadoAno 2012 20112013 - 144.0002014 144.000 144.000Subtotal 144.000 288.000(-) Custo da transação a amortizar (595) (1.383)Total 143.405 286.617A 1ª emissão, com vencimento em 3 de maio de 2014, será amortizada em 5(cinco) parcelas semestrais iguais e consecutivas a partir do 36o mês posterior àemissão, enquanto que o pagamento dos juros é realizado de forma semestral,a partir de sua emissão. A 2ª emissão tem a amortização do principal a serrealizada em 5 (cinco) parcelas semestrais, a partir de 15 de julho de 2012. Aamortização dos juros está sendo efetuada a cada 6 (seis) meses, em 8 (oito)parcelas semestrais, desde 15 de janeiro de 2011.

Custos de transação na emissão de debêntures. A Companhia possui os se-guintes custos de transação, proveniente da emissão de debêntures que seráamortizado até novembro de 2014:

Custos de transação –Controladora e Consolidado

Custo efetivo - Custos Custos a Custotaxa interna amorti- apropriar em total da

Taxa contratual de retorno zados per. subseq. trans.(a) (b) (c) (d) (e)8.5% a.a / 10.5% a.a + TR 6% a.a. 1.886 788 2.674100% CDI + 2,9% a.a. 13,59% a.a. 301 662 963

2.187 1.450 3.637(a) Taxa de juros contratual anual; (b) Custo efetivo da operação com base nocálculo da Taxa Interna de Retorno (TIR). A taxa interna de retorno é a taxa queiguala o valor presente dos pagamentos futuros ao valor da captação líquida.Essa é a taxa que reflete o verdadeiro custo do empréstimo captado; (c) Total decustos apropriados desde o início da vigência do contrato; (d) Total de custos aapropriar no período de vigência do contrato; (e) Custo total da transação (c+d).De acordo com o CPC 08 (R1) – Custo de Transações e Prêmio na Emissão deTítulos e Valores Mobiliários, os custos de transação a amortizar estão registra-dos como redutores das respectivas operações. “Covenants” contratuais - Asdebêntures possuem cláusulas restritivas referentes à manutenção de índicesfinanceiros, apurados e revisados semestralmente pelo Agente Fiduciário. O nãocumprimento das referidas cláusulas pode acarretar o vencimento antecipadoautomático das debêntures. Além desses compromissos financeiros, existemoutros compromissos assumidos, dentre os quais: • Não renovação de autoriza-ções e licenças; • Não transformação em Sociedade limitada; • Não cumprimentode decisões judiciais transitadas em julgado; • Redução do capital social que nãopara absorção de prejuízos; • Transferência ou cessão de controle acionário; e• Alterações na estrutura societária, tais como fusões, cisões e incorporaçõesmediante disposição de ativos relevantes. O instrumento particular de escriturada emissão de debêntures possui cláusulas restritivas referentes a manutençãode índices financeiros, apurados e revisados semestralmente pelo Agente Fidu-ciário, relacionados à: • “dívida líquida versus patrimônio líquido” menor ou iguala 1; • “contas a receber mais receitas a apropriar mais imóveis a comercializarversus dívida líquida mais custos e despesas operacionais a apropriar”, maiorou igual a 1,3 ou menor que zero; e • “EBIT mais AFAC e capital integralizadoversus despesa financeira liquida”, maior ou igual a 1,5 ou menor ou igual azero. Em 31 de dezembro de 2012 as cláusulas contratuais foram integralmentecumpridas para ambas as emissões. Garantias - a) As debêntures estão garan-tidas por aval da controladora OAS S.A., fiança bancária e outras garantias reaisfornecidas pelas SPE’s que receberam estes recursos, as quais se encontramlistadas abaixo:Hipoteca das quotas e cessão fiduciária dos recebíveis dasSPE’s: • Guarapiranga 01 Empreendimentos Imobiliários Ltda.; • OAS 10 Empre-endimentos Imobiliários SPE Ltda.; • OAS 08 Empreendimentos Imobiliários SPELtda.; • Marta Aguiar Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.; • OAS 06 Empre-endimentos Imobiliários SPE Ltda.; • 7 de Abril Empreendimentos ImobiliáriosSPE Ltda.; • Colina Ville Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.; • FigueiredoEmpreendimentos Imobiliários SPE Ltda. b) Alienação fiduciária dos terrenos: •Jardins das Rosas; • Cabula; • Figueiredo Empreendimentos; • Solaris. c) Cartasfiança do Banco do Nordeste no valor de R$ 50.000.13. Custos de empréstimos - As despesas financeiras de empréstimos, finan-ciamentos e debêntures são capitalizadas e lançadas ao custo dos imóveis emconstrução. A apropriação ao resultado é feita de acordo com o critério adotadopara reconhecimento do custo das obras.

Controladora ConsolidadoEncargos incluídos na rubricaimóveis a comercializar 2012 2011 2012 2011

Saldo inicial 2.520 1.043 15.326 6.085Encargos financeiros capitalizados 5.424 10.519 41.418 37.538Encargos apropriados ao resultado (5.049) (9.042) (35.046) (28.297)Saldo final 2.895 2.520 21.698 15.236Enc. financ. de debêntures capit.(a) 4.448 3.066 11.597 13.523Encargos financ. de SFH capit.(b) 976 7.453 29.821 24.015Total encargos capitalizados 5.424 10.519 41.418 37.538(a) As despesas financeiras de debêntures são capitalizadas de acordo com opercentual de utilização dos recursos no custo de cada empreendimento imobili-ário; (b) Refere-se ao efeito da capitalização dos encargos financeiros relaciona-dos a empréstimos de apoio à produção, os quais são diretamente atribuíveis àconstrução do ativo qualificável; A Companhia realiza apenas a capitalização decustos de empréstimos e financiamentos diretamente atribuíveis aos ativos qua-lificáveis. Os encargos financeiros capitalizados são apropriados ao resultado deacordo com o percentual de vendas de cada empreendimento.14. Obrigações por compra de imóveis - Durante o exercício ocorreram asseguintes movimentações nestas obrigações:

OAS EMPREENDIMENTOS S.A. E CONTROLADASCNPJ Nº 06.324.922/0001-30

>>>Continua...

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quarta-feira, 17 de abril de 201324 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

>>>Continuação Controladora ConsolidadoSaldos em 31 de dezembro de 2010 50.506 167.457Aquisições de terrenos no exercício 17.304 63.222Atualização monetária 2.564 4.010(-) Pagamentos efetuados (21.881) (39.652)(-) Baixas de permutas (711) (25.414)(-) Transferências - (1.560)(-) Por movimentação societária (14.503) (53.691)Ajuste a valor presente 216 (407)Saldos em 31 de dezembro de 2011 33.495 113.965Aquisições de terrenos no exercício 2.900 5.772Atualização monetária 1.498 3.676(-) Pagamentos efetuados (9.181) (17.161)(-) Transferências para adiant.o de clientes (5.228) (45.073)(-) Por movimentação societária (2.871) 1.118Ajuste a valor presente - 605Saldos em 31 de dezembro de 2012 20.613 62.902Circulante 18.972 35.780Não circulante 1.641 27.122Os saldos de contratos de compra e venda dos terrenos são indexados, quandoaplicável, ao INCC – Índice Nacional da Construção Civil e ao IGP-M. Em 31 dedezembro de 2012 as controladas possuíam contabilizado o valor de R$ 402 deAVP sobre compra de terrenos (R$ 1.007 em 31 de dezembro de 2011).15. Impostos diferidos

Controladora ConsolidadoAtivo 2012 2011 2012 2011Imposto de renda e contrib. socialBase de cálculoDiferenças temporais 16.260 17.823 17.148 18.687Diferença entre regimes - lucro real 21.012 21.055 33.352 24.476Total 37.272 38.878 50.500 43.163Imposto de rendaDiferenças temporais 4.065 4.456 4.287 4.672Diferença entre regimes - lucro real 5.253 5.264 8.337 6.119Total 9.318 9.720 12.624 10.791Contribuição socialDiferenças temporais 1.463 1.604 1.543 1.682Diferença entre regimes - lucro real 1.891 1.895 3.002 2.203Total 3.354 3.499 4.545 3.885Total 12.672 13.219 17.169 14.676PassivoImposto de renda e contrib. socialBase de cálculoDifer. entre regimes - lucro real - - 304 3.753Difer. entre reg. - lucro presumido - - 410.189 235.600

- - 410.493 239.353PIS e COFINSBase de cálculoDifer. entre regimes - lucro real 36.797 51.805 84.088 72.500Difer. entre reg. - lucro presumido - - 415.555 212.504

36.797 51.805 499.643 285.004Imposto de rendaDiferença entre regimes - lucro real - - 76 938Difer.entre reg. - lucro presumido - - 8.204 4.712

- - 8.280 5.650Contribuição socialDifer. entre regimes - lucro real - - 27 338Difer. entre reg. - lucro presumido - - 4.430 2.544

- - 4.457 2.882PIS e COFINSDifer. entre regimes - lucro real 3.404 4.792 7.778 6.706Difer. entre reg. - lucro presumido - - 15.168 7.054

3.404 4.792 22.946 13.760Total 3.404 4.792 35.683 22.292Os impostos e contribuições diferidos são registrados para refletir contabilmenteos efeitos das diferenças de critérios entre a base fiscal e a base societária.Conforme orientação constante no OCPC 01 (R1) e no OCPC (04), a base so-cietária para apuração dos impostos é obtida através do regime de competência,o qual é apurado mediante o percentual de evolução de execução de obra. Já abase fiscal, conforme prevê a Instrução Normativa SRF nº 84/79, é obtida peloregime de caixa.16. Adiantamento de clientes Controladora Consolidado

2012 2011 2012 2011Adiantamentos por recebimentos (a) 5.551 5.991 17.159 24.734Adiantamentos por permutas (b) 2.781 - 63.593 -

8.332 5.991 80.752 24.734Circulante 8.332 5.991 40.219 24.734Não circulante - - 40.533 -(a) Nas vendas de unidades não concluídas, o resultado é apropriado de acordocom os procedimentos e orientações estabelecidas pela Orientação OCPC 04,que trata da aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às entidades de in-corporação imobiliária brasileiras, para reconhecimento contábil dos resultadosauferidos nas operações imobiliárias realizadas. Os recebimentos superiores aovalor das receitas de vendas apropriadas são registrados na rubrica adianta-mento de clientes, classificado no passivo circulante e não circulante, conformedemonstrado acima, de acordo com a expectativa de execução da obra. Estessaldos não tem incidência de encargos financeiros, tendo a Companhia o com-promisso de construção do imóvel. (b) Os saldos de adiantamentos por permutasreferem-se a compromissos assumidos na compra de terrenos em estoque paraincorporação de empreendimentos imobiliários, sendo que a liquidação ocorreao longo da evolução da obra até a entrega das unidades imobiliárias concluí-das, de acordo com o contrato.17. Despesa com imposto de renda e contribuição social - Reconciliaçãoda despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social. Os valores deimposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do exercício sãodemonstrados como segue:

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Prej. contábil antes do impostode renda e contribuição social (55.947) (61.857) (47.748) (50.507)

Aj. que afetam o result. do exerc.:Adições permanentes:Despesas não dedutíveis 202 543 216 641Reserva de reavaliação 339 - 339 -Perdas em participações societárias 592 852 592 852Outras adições - 2.197 953 1.490Exclusões permanentes:Ganho em partic. societárias - (44.289) - (44.289)Resultado de equiv. patrimonial (61.310) (40.860) - -Trib. p/reg. do luc. pres. utiliz. a rec.bruta de vendas c/base p/o calculo - - (43.069) (58.852)

Outras (2.749) - (11.690) -(-) Ativos fiscais dif. não reconhec. 120.483 133.098 123.963 133.114Base de cálculo 1.610 (10.316) 23.556 (17.551)Alíquota 34% 34% 34% 34%Imposto de renda e contrib. social (547) 3.507 (8.009) (5.967)Correntes - - (6.680) (6.551)Diferidos (547) 3.507 (1.329) 58418 Patrimônio líquido - Capital social - O capital social subscrito e integralizadoem 31 de dezembro de 2012 é de R$ 416.570 (R$ 278.399 em 2011) e estárepresentado por 416.569.725 (278.399.126 em 2011) ações ordinárias, nomi-nativas e sem valor nominal, todas de propriedade da OAS S.A. (controladora).Aumentos de capital - Em 13 de junho e 30 de dezembro de 2011, a Companhiarealizou dois aumentos de capital através da integralização de adiantamentopara futuro aumento de capital realizado pela controladora, nos montantes deR$ 24.096 e R$ 105.945, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2012 a As-sembleia Geral Extraordinária de Acionistas aprovou o aumento de capital deR$ 138.147, através da integralização de adiantamento para futuro aumento decapital. Destinação dos lucros - O estatuto social da Companhia prevê a seguintedestinação dos lucros apurados no final de cada exercício, após deduzidas asparticipações no resultado: (a) 5% para a reserva legal, que não excederá 20%do capital social; (b) formação de reservas para contingências, caso haja neces-sidade; (c) constituição de reservas de lucro a realizar, se for o caso, na formaprevista pela legislação; (d) pagamento de dividendos anuais obrigatórios de, nomínimo, 25% sobre o lucro líquido do exercício, ajustado na forma da lei de acor-do com as deduções previstas “a”, “b”, “c” anteriores; e (e) a Assembleia Geralresolverá sobre o destino do saldo remanescente do lucro líquido do exercício.Reserva de lucros a realizar - No exercício em que o montante do dividendoobrigatório, calculado nos termos do estatuto social da Companhia ultrapassara parcela realizada de lucro líquido do exercício, a Assembleia Geral poderá,por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição dereserva de lucros a realizar. Considera-se realizada a parcela do lucro líquido doexercício que exceder a soma dos seguintes valores: (i) O resultado líquido deequivalência patrimonial; (ii) O lucro, rendimento ou ganho líquido em operaçõesou contabilização de ativo e passivo, cujo prazo de realização financeira ocorraapós o término do exercício social. A Companhia apurou prejuízo nos exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2012 e 2011.19. Provisões

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Provisão para garantias (a) 2.711 2.478 7.359 6.967Prov. p/perdas em emp. descont. (b) 3.105 4.957 3.319 5.168Prov. p/ proc. trabalhistas e cíveis (c) 444 388 444 388Total 6.260 7.823 11.122 12.523Circulante 4.652 6.117 6.197 6.964Não circulante 1.608 1.706 4.925 5.559(a) Provisão para garantia - Os custos com garantias para o período pós-obra fazemparte do custo dos imóveis vendidos. Para empreendimentos com construçãoprópria, a Companhia registra provisão baseada no orçamento e histórico degastos. Para os empreendimentos em que a Companhia contrata terceiros paraa construção, estes assumem a responsabilidade pelas garantias para o períodopós-obras. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo provisionado para garantia é deR$ 2.711 (R$ 2.478 em 2011) e R$ 7.359 (R$ 6.967 em 2011) na controladorae consolidado, respectivamente. (b) Provisão para perdas em empreendimentosdescontinuados A Companhia constituiu uma provisão para cobrir possíveis perdasem empreendimentos descontinuados. Em 31 de dezembro de 2012, o montanteconsiderado suficiente pela Administração para cobrir essas perdas foi de R$ R$3.105 (R$ 4.957 em 2011) e R$ 3.319 (R$ 5.168 em 2011) na controladora e noconsolidado, respectivamente. (c) Provisão para riscos trabalhistas e cíveis - ACompanhia e suas controladas são parte em ações judiciais envolvendo questõestrabalhistas e cíveis no montante de R$ 5.443. A Administração, com base eminformações de seus assessores jurídicos, constituiu provisão no montante deR$ 444, valor considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com asações em curso. Trabalhistas - Os principais processos de natureza trabalhistacontra a Companhia e suas controladas são movidos por ex- funcionários deterceiros (responsabilidade subsidiária), cujos objetos importam, em sua maioria,em pedidos de reintegração, verbas rescisórias, horas extraordinárias, dentreoutros. Cíveis - Os principais processos de natureza cível contra a Companhiae suas controladas são movidos por clientes decorrentes de atrasos de obras ecobranças financeiras. Demandas judiciais com probabilidade de perda possível- Adicionalmente, a Companhia e suas controladas tem conhecimento em 31 dedezembro de 2012, de outros processos e riscos cíveis, trabalhistas e tributários.Com base na avaliação dos consultores jurídicos, a Companhia estima umaprobabilidade de perda como possível no valor de R$ 4.999 (R$ 2.037 em 2011),baseado na média histórica de acompanhamento dos processos ajustado aestimativas atuais. A Administração da Companhia entende não ser necessária aconstituição de provisão para eventuais perdas. (d) Ambiental - Há uma diversidadede legislação ambiental nas esferas federal, estadual e municipal. A observânciadas leis ambientais, nos três níveis, requer uma adequação dos negócios daCompanhia envolvendo custos e podem resultar em graves penalidades quandonão atendidas. Para a aquisição de um terreno, a Companhia adota como práticao levantamento e análise das restrições ambientais aplicáveis ao imóvel, incluindo:a existência de materiais perigosos ou tóxicos e substância residual; vegetação

com restrições de supressão, áreas de preservação permanente, reserva legale unidades de conservação. Antes da implantação de um empreendimento aCompanhia obtém todas as aprovações dos órgãos públicos, incluindo licençasambientais e autorização de supressão e alvarás de construção. A legislaçãoambiental prevê a responsabilidade criminal, civil e administrativa pela pratica decondutas irregulares e a ocorrência de danos ambientais, para pessoas físicase jurídicas, de direito público e privado. As penalidades administrativas inclueminterdição das atividades, embargo de obra, multa, entre outras e as sançõespenais incluem a perda de benefícios fiscais, reclusão e multa.20. Instrumentos financeiros - Os instrumentos financeiros da Companhiaconstantes nas contas do ativo e do passivo encontram-se atualizados na formacontratada até 31 de dezembro de 2012 e estão representados substancialmentepor: (a) caixa e equivalentes de caixa, (b) aplicações financeiras (c) recebíveis declientes, (d) créditos com partes relacionadas, (e) créditos a receber, (f) títulosa receber, (g) empréstimos e financiamentos, (h) debêntures e (i) obrigaçõespor compra de imóveis. A Companhia não possuía instrumentos financeiros,inclusive instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2012 e 2011.Estrutura do gerenciamento de risco - As políticas de gerenciamento de risco daCompanhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentadospor esta, definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscose aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos sãorevisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado eem suas atividades. A Companhia, através de suas normas e procedimentos detreinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controledisciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéise obrigações. O atendimento às políticas e aos limites de exposição é revisadopela Administração da Companhia periodicamente. A Tesouraria Corporativa daCompanhia coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar eadministrar os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia pormeio de relatórios internos sobre os riscos que analisam a exposição de acordocom grau e magnitude dos riscos. A Diretoria financeira recebe semestralmenterelatórios para fins de monitoramento de riscos e avaliação das políticas imple-mentadas para mitigar a exposição aos riscos. Gerenciamento do risco financeiro- A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso deinstrumentos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado.(a) Risco de crédito - Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam aCompanhia e suas controladas a risco de crédito consistem, primariamente, emcaixa, bancos e aplicações financeiras, contas a receber de clientes, créditos areceber e títulos a receber. Com relação às disponibilidades e equivalentes, aCompanhia mantém contas correntes bancárias e aplicações financeiras emdiversas instituições financeiras, de acordo com as estratégias previamente apro-vada pela Diretoria. Estas operações são realizadas com bancos de reconhecidasolidez, minimizando assim os riscos. No que tange os recebíveis de clientes,para minimizar o risco de crédito, a Companhia possui uma política rigorosade análise de crédito no ato da venda, realizando uma minuciosa análise dacapacidade de pagamento do cliente, baseada nos requerimentos de aprovaçãodas instituições financeiras. São realizadas também consultas a instituições deproteção ao crédito.Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia possui garantiasreais que permitem a rescisão do contrato no caso de imóveis em construçãoou a retomada dos imóveis no caso de empreendimentos concluídos. Em 31 dedezembro de 2012 e 2011 não havia concentração de risco de crédito associadoa clientes. Os demais títulos e créditos a receber são garantidos por cláusulascontratuais. (b) Risco de liquidez - A Companhia gerencia o risco de liquidezmantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de créditopara captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramentocontínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis devencimento dos ativos e passivos financeiros. (c) Risco de taxa de juros - Esterisco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por contadas flutuações nas taxas de juros. A Companhia e suas controladas possuemaplicações financeiras expostas a taxas de juros flutuantes, taxa que tambémestá vinculada às debêntures e a maior parte dos seus empréstimos, conformeNotas 12 e 13, em sua maioria, vinculadas à variação do CDI. As taxas de jurosdas debêntures dos empréstimos e financiamentos também estão vinculadas àsvariações daTR.Como já mencionado anteriormente, a Companhia pratica estudossistemáticos e periódicos sobre sua exposição às taxas de juros praticadas pelomercado. Análise de sensibilidade de variação nas taxas de juros - A Companhiamantém parte substancial dos equivalentes de caixa indexada à variação do CDI.A expectativa de mercado, conforme dados retirados no informe do Banco Centraldo Brasil (Relatório Focus), com data base de 03 de janeiro de 2013, indicaramuma taxa mediana (Top 5) efetiva da Selic estimada em 7,25%, cenário provávelpara o ano de 2013, ante a taxa atual de 7,50%. Os números atuais da Selicrepresentam as medidas econômicas adotadas pelo governo federal que visamreduzir a taxa de juros do país com o principal objetivo de proteger a economia dascrises financeiras de crédito internacionais.Além do cenário provável, o ConselhoFederal de Contabilidade (CFC), através da resolução nº 1.198/09, determinou quefossem apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% (cenário III) e50% (cenário IV) da variável do risco considerado. Além disso, apresentamos oscenários de aumento de taxas: 25% (cenário I) e 50% (cenário II).Riscos Taxa de Cenário Cenário Cenário Cenáriode taxas fechamento Cenário I II III IVde juros 31/12/ provável aum. aum. redução redução

2012 (a.a.) (12/2013) de 25% de 50% de 25% de 50%CDI 8,40% 7,15% 10,50% 12,60% 6,30% 4,20%TR 0,30% 0,36% 0,38% 0,45% 0,23% 0,15%Despesas financ.Emprest. - CDI 21.018 21.732 22.178 20.838 20.391Emprest. - TR 56.770 56.779 56.821 56.694 56.651Receitas financ.Aplic. financ. - CDI 5.747 5.942 6.064 5.698 5.576Valor de mercado dos instrumentos financeiros - Para determinar o valor esti-mado de mercado dos instrumentos financeiros, foram utilizadas as informaçõesdisponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. As estimativasnão indicam, necessariamente, que tais instrumentos possam ser operados nomercado diferentemente das taxas utilizadas. O uso de diferentes informaçõesde mercado e/ou metodologias de avaliação poderão ter um efeito relevante nomontante do valor estimado de mercado. A Companhia tem como prática nãoficar exposta aos riscos de mercado, operando apenas instrumentos que lhepermitam o controle desses riscos. Os valores constantes nas contas do ativo e

passivo como instrumentos financeiros (exceto mútuos com as partes relaciona-das mencionadas abaixo) encontram-se atualizados na forma contratada até 31de dezembro de 2012 e correspondem, aproximadamente, ao seu valor de mer-cado. Conforme mencionado na Nota 10 (item 10.1) às demonstrações financei-ras, em 31 de dezembro de 2012 existem operações com partes relacionadas nomontante de R$ 158.614 (ativo) e R$ 16.513 (passivo), sem incidência de juros.Apresentamos a seguir os principais instrumentos financeiros ativos e passivos:

2012Controladora Consolidado

Ativo Val. Cont. Val. Justo Val. Cont. Val. JustoCaixa e equival. de caixa 1.402 1.402 80.170 80.170Aplicações financeiras 52.040 52.040 53.688 53.688Contas a receber 59.538 59.538 629.969 629.969Títulos a receber 26.675 26.675 26.675 26.675Partes relacionadas 345.548 345.548 224.831 224.831PassivoFornecedores 6.292 6.292 17.382 17.382Empréstimos 300.254 300.254 617.638 617.638Debêntures 292.069 292.069 292.069 292.069Obrig. p/compra de imóveis 20.613 20.613 62.902 62.902Partes relacionadas 58.069 58.069 48.295 48.295

2011Controladora Consolidado

Ativo Val. Cont. Val. Justo Val. Cont. Val. JustoCaixa e equival. de caixa 29.087 29.087 103.441 103.441Aplicações financeiras 70.365 70.365 87.533 87.533Contas a receber 88.304 88.304 392.518 392.518Títulos a receber 26.675 26.675 26.675 26.675Partes relacionadas 315.253 315.253 178.441 178.441Passivo/Fornecedores 7.392 7.392 19.328 19.328Empréstimos 255.156 255.156 402.486 402.486Debêntures 366.301 366.301 366.301 366.301Obrig. p/compra de imóveis 28.267 28.267 68.892 68.892Partes relacionadas 4.238 4.238 48.295 48.295(d) Gestão do capital social - O objetivo da gestão do capital social da Compa-nhia é assegurar que se mantenha uma classificação de crédito forte peranteas instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios daCompanhia e maximizar o valor aos acionistas. A Companhia controla sua es-trutura de capital fazendo ajuste e adequação às condições econômicas atuais.Para manter ajustada esta estrutura, a Companhia pode efetuar pagamento dedividendos, retorno de capital aos acionistas, captação de novos empréstimos,emissões de debêntures, entre outros. Não houve alterações quanto aos objeti-vos, políticas ou processos durante os exercícios findos em 31 de dezembro de2012 e 2011. A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida líquida: emprés-timos e financiamentos (exceto apoio a produção), debêntures da 2ª emissão eobrigações com compra de imóveis menos disponibilidades (caixa e equivalen-tes de caixa e aplicações financeiras caucionadas):

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Empréstimos e financ.s (Nota 12) 270.366 233.989 270.308 233.846Debêntures 2a emissão (Nota 13) 50.222 63.977 50.222 63.977Obrig. p/comp. de imóveis (Nota 15) 20.613 33.495 62.902 113.965(–) Caixa e equiv. de caixa (Nota 5) (12.041) (29.087) (90.808) (103.441)(–) Aplicações financeiras (Nota 6) (41.400) (70.365) (43.049) (87.533)Subtotal 287.760 232.009 249.575 220.814Patrimônio líquido 406.043 266.140 409.900 269.260Patrimônio líquido e dívida líquida 693.803 498.149 659.475 490.07421. Lucro (prejuízo) bruto operacional

Controladora ConsolidadoReceita operacional bruta: 2012 2011 2012 2011Receita de incorp. imobiliária 71.770 83.100 520.104 370.222Receita de serviços prestados 17.331 16.433 54.374 58.287Receita de venda de terrenos 7.800 8.414 7.800 5.239Total 96.901 107.947 585.278 433.748Deduções da receita:Devoluções e cancelamentos (12.710) (17.559) (68.658) (36.327)Impostos incidentes s/ as vendas (7.836) (7.798) (22.675) (17.657)Total (20.546) (25.357) (91.333) (53.984)Receita líquida 76.355 82.590 490.945 379.764Custo das vendas e dos serv. prest.:Custos de incorp. imobiliária (57.597) (93.449) (379.579) (320.063)Custos dos serviços prestados (5.470) (7.354) (6.586) (9.194)Custo dos imóveis vendidos (4.611) (7.634) (4.611) (4.461)Provisão para garantia (372) (2.465) (140) (7.080)Total (68.050) (110.902) (390.916) (340.798)Lucro bruto (prej.) operacional 8.305 (28.312) 100.029 38.966Os serviços prestados pela Companhia são os de gerenciamento financeiro eempreitada de construção. Adicionalmente, a controlada OAS Imóveis S.A. pres-ta serviços de intermediação imobiliária, consultoria e corretagem. As transa-ções entre as investidas são eliminadas na consolidação.22. Despesas gerais e administrativas

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Despesa com pessoal (46.838) (50.760) (46.348) (52.332)Utilidades e serviços (7.791) (3.578) (9.945) (4.022)Despesas gerais (2.229) (2.850) (5.181) (6.204)Serviços de terceiros (11.008) (9.458) (20.350) (16.766)Viagens e representações (2.436) (2.824) (2.641) (2.964)Manutenção e reparos (1.059) (4.365) (1.846) (5.056)Outros (4.065) (7.223) (6.033) (8.434)Total (75.426) (81.058) (92.344) (95.778)

23. Outras receitas e despesas operacionais - líquidasControladora Consolidado

2012 2011 2012 2011Ganhos (perdas) na aquisiçãode investimentos (Nota 11) 7.446 - 7.446 -

Ganho na alienação doinvestimento da NH (Nota 11) - 18.000 - 18.000

Resultado com a venda doinvestimento GID (Nota 11) 1.738 7.841 1.728 7.841

Ganho na integ. do FII (Nota 11) - 17.500 - 17.500Realiz. do lucro na venda do imóvelArena e Resid. Humaitá (Nota 11) - 26.305 - 26.305

Indenizações contratuais (a) 6.492 - 6.492 -Outros (28) (1.913) 950 (1.370)Total 15.648 67.733 16.616 68.276(a) Em janeiro de 2012 a Companhia firmou um instrumento de parceria para de-senvolvimento futuro de empreendimento, cujo parceiro possuía uma opção decompra do terreno objeto da incorporação. A opção de compra não foi exercidapela parceira e o contrato com a Companhia foi desfeito. Em consequência dodesfazimento do contrato, a parceira se obrigou a pagar a título de indenizaçãoo valor correspondente a 50% do VGV total do projeto, que totalizou na data dodistrato o montante de R$ 6.492.24. Resultado financeiro líquido

Controladora ConsolidadoReceitas financeiras 2012 2011 2012 2011Juros sobre mútuos 16.046 10.127 4.035 1.924Rendimentos de aplic. financeiras 4.890 13.368 8.166 20.174Ajuste a valor presente 756 1.748 8.785 7.550Juros remuneratórios 1.162 2.176 3.827 2.392Outros 1.557 1.186 2.893 1.789Subtotal 24.411 28.605 27.706 33.829Despesas financeiras 2012 2011 2012 2011Juros sobre emprést. e financ. (66.745) (67.137) (54.896) (58.998)Ajuste a valor presente - (315) (761) (1.142)Despesas bancárias (2.751) (927) (3.127) (1.445)Outros (4.522) (2.357) (6.534) (3.559)Subtotal (74.018) (70.736) (65.318) (65.144)Total (49.607) (42.131) (37.612) (31.315)25. Seguros - Riscos de engenharia e outros - Em 31 de dezembro de 2012 aCompanhia e suas controladas possuíam coberturas de seguros contra riscosde engenharia e responsabilidade civil, no montante de R$ 488.879 (R$ 583.202em 2011), com validade até maio de 2015 e cobertura de equipamentos nomontante de R$ 657 (R$ 657 em 2011) com validade até setembro de 2013. Oseguro contra riscos de engenharia visa cobrir danos materiais à própria obra eo seguro de responsabilidade civil visa cobrir danos que o processo de execuçãodas obras ocasione involuntariamente a terceiros. A cobertura contratada é con-siderada suficiente pela Administração para cobrir eventuais riscos sobre seusativos e/ou responsabilidades. As premissas adotadas, dada a sua natureza,não fazem parte do escopo dos trabalhos de nossos auditores independentes.26. Compromissos assumidos - (a) Contratos de locação de imóveis - ACompanhia possui contratos de locação de imóveis para fins comerciais, comvigência de 5 de fevereiro de 2007 a 30 de novembro de 2017. O valor mensalcontratado é de R$ 305 (controladora e consolidado), os quais são atualiza-dos anualmente pela variação do IGP-M. As despesas registradas no exercí-cio correspondem a R$ 2.911 e R$ 3.104 na controladora e no consolidado,respectivamente. (b) Aquisição de terrenos - Em 31 de dezembro de 2012, aCompanhia possui promessas de compra e venda de terrenos localizados emBrasília-DF que serão liquidadas através de permutas de unidades imobiliárias.A Companhia deverá contratar seguro garantia com o objetivo de assegurar aentrega das unidades permutadas.27. Contratos de construção do setor imobiliário - A Companhia possuicontratos de venda de unidades imobiliárias nos quais ocorre a transferênciacontínua dos riscos e benefícios significativos sobre tais bens permitindo o reco-nhecimento das receitas e custos à medida que ocorrem essas transferências.Sendo assim, as receitas de vendas são apropriadas ao resultado utilizando--se o método do percentual de evolução da obra de cada empreendimento oqual é mensurado em razão do custo incorrido das obras em relação ao custototal orçado dos respectivos empreendimentos. Em 31 de dezembro de 2012, aCompanhia e suas controladas apresentavam as seguintes composições dosempreendimentos:

Consolidado2012 2011

Receita no período (a) 527.798 380.700Custo no período (b) (379.946) (321.062)Lucros reconhecidos no período 147.852 59.638Custos incorridos acumulados 1.517.413 1.009.197Receita acumulada 1.378.658 916.527Custo acumulado (1.022.280) (831.757)Lucros acumulados 356.378 84.770Adiantamentos recebidos 80.752 24.737(a) A receita no período representa os ganhos reconhecidos com a venda deunidades imobiliárias, líquida dos distratos e não contempla os efeitos do ajustea valor presente - AVP no montante de R$ 7.694 em 31 de dezembro de 2012(R$ 10.478 em 31 de dezembro de 2011); (b) O custo do período representa osgastos reconhecidos no período decorrente da venda de unidades imobiliáriase não contempla os efeitos do ajuste a valor presente - AVP no montante de R$367 em 31 de dezembro de 2012 (R$ 999 em 31 de dezembro de 2011).

A Diretoria

ContadorRodrigo Pinheiro Andrade - CRC: SE006529/O-0-T-BA

Aos Administradores e acionistas da OAS Empreendimentos S.A. São Paulo - SP - Introdução - Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da OAS Empreendimentos S.A.(“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem os balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, doresultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsa-bilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuaise consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis aentidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assim como pelos controles internosque a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsa-bilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoávelde que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgaçõesapresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, in-dependentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeirasda Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia.Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação dasdemonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiraspreparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras, individuais (controladora) e consolidadas, acima referidas apresentam adequa-

damente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da OAS Empreendimentos S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa parao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com o IAS 34 que consideraa Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária no Brasil, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) eaprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Em nossa opinião, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as demonstrações financeiras consolidadas não foramelaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária no Brasil, emitida peloComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Ênfase - Conforme descrito na Nota 3, as demonstrações financeiras individuais (controladora) econsolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas preparadas de acordo com as IFRS aplicáveis a entidadesde incorporação imobiliária consideram adicionalmente a Orientação OCPC 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Essa orientação trata do reconhecimento da receita desse setor e envolveassuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias. Nossa opinião não está ressalvada em funçãodesse assunto. Conforme descrito nas Notas explicativas 9 e 10, a Companhia e suas controladas têm operações relevantes com partes relacionadas, incluindo transação de venda de participação acionáriade entidade que passou a ter controle compartilhado com o Fundo de Investimento Imobiliário-FGTS (FII), detalhadas nas referidas notas. Os resultados decorrentes de transações com partes relacionadaslevam em consideração as condições pactuadas entre as partes e poderiam ser diferentes caso realizados com terceiros. São Paulo, 26 de março de 2013

ERNST &YOUNG TERCOAuditores Independentes S/S Shirley Nara S. SilvaCRC 2SP 015199/O-6 Contadora CRC-1BA 022.650-O-0-“S”-SP

Patru’s Empreendimentos e Participações S/ACNPJ/MF nº 11.089.868/0001-26

Srs. Acionistas : Em cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V.Sas., as Demonstr.Financeiras relativas as atividades da empresa do exercício social referente ao período de 01 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 compre-endendo o Balanço Patrimonial e as correspondentes Demonstrações de Resultado do Exercício, da Movimentação nas contas do Patrimônio Líquido edas Demonstrações do Fluxo de Caixa. São Paulo, 31 de Dezembro de 2012 – A Diretoria

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro (Em Reais)Ativo 2012 2011Circulante – –Caixa/Bancos – –Clientes – –Estoques – –Outros Créditos – –

Não Circulante 2.539.854 2.539.854Realizável a Longo Prazo – –Depósitos Judiciais – –Outros Créditos – –

Investimentos – –Participações em Sociedade – –Outros Investimentos – –

Imobilizado 2.539.854 2.539.854Imobilizado Liquido 2.539.854 2.539.854

Total do Ativo 2.539.854 2.539.854

Passivo 2012 2011Circulante – –FornecedoresSalários a Pagar – –Obrigações Tributarias – –

Não Circulante – –Exigível a Longo Prazo – –FornecedoresFinanciamentosOutras Contas

Patrimônio Líquido 2.539.854 2.539.854Capital Social 2.539.854 2.539.854Reserva de Capital – –Prejuízos Acumulados – –Recurso para Aumento Capital – –

Total do Passivo 2.539.854 2.539.854

Demonstração dos Resultados dos Exercíciosfindos em 31 de dezembro (Em Reais)

2012 2011Receita: Receita Bruta de Vendas – –

Impostos – –Receitas: Receitas Financeiras – –

Resultado Partic. Societária – –Despesas: Despesas Administrativas – –

Despesas Financeiras – –Prejuízo do Exercício – –

Demonstração de Fluxo de Caixa - Fluxo das Operaçõesdos exercícios findos em 31 de dezembro (Em Reais)

Fluxo de Caixa Atividades Operacionais 2012 2011Lucro/Prejuízo do Exercício – –Depreciação – –Fornecedores – –Obrigações Trabalhistas – –Outros Créditos – –Outras Contas – –

(=) Caixa Líquido Operacional – –Fluxo de Caixa Atividades de InvestimentosOutros Créditos – –Aquisição de Imobilizado – –

(=) Caixa Líquido de Investimento – –Fluxo de Caixa Atividades de FinanciamentosObrigações Tributárias – –Outras Obrigações – –(=) Caixa Líquido de Financiamento – –Redução Líquida de Caixa – –Caixa Equivalentes ao Inicio do PeríodoDisponibilidades 0 0Caixa Equivalentes ao Final do PeríodoDisponibilidades – –

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro (Em Reais)Capital C. Monet. Res. Legal Res. Reaval. Outras Prej. Acum. Total

Saldo em 31/12/2010 2.539.854 – – – – – 2.539.854Resultado do Exercício

Saldo em 31/12/2011 2.539.854 – – – – – 2.539.854Resultado do Exercício

Saldo em 31/12/2012 2.539.854 – – – – – 2.539.854

Relatório da Administração

DiretoriaLidia Leida da Silva

DiretoraMozes Agamenon Mellado de Queiroz – Contador CRC nº 1SP224966/0

Severo Villares Projetos e Construções S/A CNPJ/MF nº 61.432.472/0001-08

Relatório da AdministraçãoSenhores Acionistas:Em cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras relativas as atividades da empresa do exercício socialreferente ao período de 01 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 compreendendo o Balanço Patrimonial e as correspondentes Demonstrações de Resultado do Exercício, da Movimentação nas contas do PatrimônioLíquido e das Demonstrações do Fluxo de Caixa. São Paulo, 31 de dezembro de 2012 A Diretoria

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31/12/20121) Contexto Operacional: A Severo Villares Projetos e Construções S/Aé uma sociedade por ações de capital fechado 2) Apresentação dasDemonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis foram elabora-das com base nas práticas contábeis emanada da lei das sociedades porações 6404/76, sendo adotadas pela primeira vez no exercício de 2008,as alterações introduzidas pela lei 11638/07 e MP nº 449/08 bem como ospronunciamentos do Comitê Contábil (CPC) quando aplicáveis; 3) Sumáriodas Principais Práticas Contábeis: As demonstrações contábeis foramelaboradas com observância ás práticas contábeis adotadas no Brasil. 3.1)A conta caixa e bancos representam valores monetários em moeda nacio-nal que são utilizados para gerenciamento de seus compromissos a curtoprazo. 3.2) Os demais ativos são demonstrados pelo valor de custo. 3.3)Imobilizados são demonstrados ao custo de aquisição subtraído das depre-ciações acumuladas a serem amortizados a longo prazo.4) Capital Social éde R$ 28.340.000,00 representadas por 28.340.000 ações ordinárias nomi-nativas de classe única e sem valor nominal.

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 (Em Reais)

Demonstração dos Resultados (Em Reais)Receita 2012 2011Vendas e Serviços 4.687.846 5.915.219Impostos (476.752) (454.938)

Receita Líquida de Serviços 4.211.094 5.460.282Custo das Vendas e Serviços (2.529.565) (5.554.769)

Lucro Bruto 1.681.528 (94.487)Despesas e ReceitasDespesas Operacionais (2.854.377) (5.119.019)Despesas Administrativas (1.013.271) (551.793)Despesas Financeiras (187.334) (490.083)Receitas Financeiras 81.298 143.150Outras Receitas e Despesas Operacionais 2.622.979 6.522.668

Lucro Antes da C.S.L.L e do IRPJ 330.824 410.435Provisão p/ Contribuição Social (20.842) (25.857)Provisão p/ Imposto de Renda (34.736) (47.826)

Lucro Líquido do Exercício 275.245 336.752

Demonstração de Fluxo de Caixa – Fluxo das Operações (Em Reais)Fluxo de Caixa Atividades Operacionais 2012 2011Lucro do Exercicio 275.245 336.752Clientes 6.214.324 2.706.817Impostos a Recuperar 80.910 (196.031)Estoques (229.409) (83.277)Fornecedores 96.375 (397.620)Obrigações com Pessoal (240.002) 197.787Obrigações Tributárias 733 (6.969)Imposto de Renda/Contribuição Social (18.105) (178.597)Outros Créditos (90.138) (565.521)Outras Contas a Pagar (3.714.764) (80.617)Despesas Exercicio Seguinte – 152.175(=) Caixa Líquido Operacional 2.375.168 1.884.900Fluxo de Caixa Atividades InvestimentoAquisições/Baixa de Imobilizado e Intangivel 283.306 325.893Outros Créditos 55.574 14.981(=) Caixa Líquido de Investimento 338.881 340.875Fluxo de Caixa Atividades FinanciamentosControladas e Coligadas (6.164.206) 600.000Refis (193.154) (67.924)Outras Contas a Pagar 3.370.301 (3.184.820)(=) Caixa Líquido de Financiamento (2.987.058) (2.652.744)Redução Líquida de Caixa (273.009) (426.970)Caixa Equival. ao Início do Per. – Disponibilid. 360.646 787.616Caixa Equival. ao Final do Per. – Disponibilid. 87.637 360.646

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Em Reais)Res. Capital Prej. Patrim.

Capital Capital a Realizar Acumul. LíquidoSaldo em31/12/2010 28.340.000 508 91.695 1.072 (5.876.115) 22.557.160

Res. do Exerc. – – – – 336.752 –Saldo em31/12/2011 28.340.000 508 91.695 1.072 (5.539.364) 22.893.911

Res. do Exerc. – – – – 275.245 –Saldo em31/12/2012 28.340.000 508 91.695 1.072 (5.264.118) 23.169.157

Mozes Agamenon Mellado de Queiroz – Contador – CRCnº 1SP0224966/O-6; Rebeca da Silva Rodrigues dos Santos – Diretora

Ativo 2012 2011Circulante 31.346.951 33.971.021Disponível 87.637 360.646Caixa/Bancos 87.637 360.646

Créditos 31.259.314 33.610.375Clientes 3.293.092 9.507.416Outros Créditos 18.321.496 14.606.732Impostos a Recuperar 861.376 942.286Estoques 8.783.350 8.553.941

Não Circulante 1.759.910 2.098.791Realizável a Longo Prazo – 55.574Outros Créditos – 55.574

Imobilizado 1.738.962 2.022.268Imobilizado Líquido 1.738.962 2.022.268

Intangível 20.948 20.948Intangível 20.948 20.948

Total do Ativo 33.106.861 36.069.812

Passivo 2012 2011Circulante 1.372.868 1.624.006Fornecedores 855.537 759.162Obrigações com Pessoal 382.473 622.475Obrigações Tributárias 40.171 39.439Outras Contas a Pagar 39.108 129.247Provisão Contribuição Social 34.736 25.857Provisão Imposto de Renda 20.842 47.826

Não Circulante 8.564.837 11.551.895Exigível a Longo Prazo 8.564.837 11.551.895Refis 519.407 712.560Adiantamento de Cliente 1.425.794 7.590.000Outras Contas a Pagar 6.619.636 3.249.335

Patrimônio Líquido 23.169.157 22.893.911Capital Social 28.340.000 28.340.000Reserva de Capital 1.580 1.580Adiantamento Aumento Capital 91.695 91.695Prejuízos Acumulados (5.264.118) (5.539.364)

Total do Passivo 33.106.861 36.069.812

As debêntures de infraestrutura, emitidas de meados do ano passado atéagora por meio de seis operações, totalizam cerca de R$ 1 bilhão.economia

Debêntures para as elétricasEmissões para financiar projetos de infraestrutura devem ficar entre R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões neste ano

Em estimativa "con-servadora", as emis-sões de debênturesde infraestrutura no

mercado brasileiro em 2013devem ficar entre R$ 5 bi-lhões e R$ 10 bilhões, anun-ciou ontem o gerente execu-tivo do Banco do Brasil, Agui-

naldo Barbieri.No ano passado, o mercado

de debêntures somou cercade R$ 100 bilhões. As debên-tures de infraestrutura emiti-das até agora, a partir demeados do ano passado,ocorreram por meio de seisoperações, totalizando cerca

de R$ 1 bilhão.A emissão deste ano pode

aumentar caso saia a regula-mentação desse tipo de ope-ração para o segmento dedistribuição. Esses papeispodem ser emitidos para fi-nanciar projetos desse seg-mento e possuem isenção tri-

butária, mas portarias do Mi-nistério de Minas e Energianão abrangem investimen-tos em distribuição, segundoo executivo.

Segundo o diretor de Fi-nanças da Cemig, Luiz Fer-nando Rolla, a empresa dei-xou de emitir debêntures pa-

ra investimentos em distri-buição, por turbulências demercado. A empresa optoupor uma emissão no NovoMercado, ao justificar que asdebêntures de infraestrutu-ra ainda são uma novidadepara os investidores. ( R e u-ters)

Aneel não renovaconcessão de

usina da Cemig

AAgência Nacional deEnergia Elétrica(Aneel) recomendou

ao Ministério de Minas eEnergia (MME) que negue arenovação da concessão dausina de Jaguara, controladapela Cemig Geração. Acompanhia mineira tentaprorrogar o contrato dahidrelétrica de 424 MW depotência por mais 20 anospelas regras antigas, mas oórgão regulador entendeuque a empresa deveria tersolicitado a renovaçãosegundo a nova legislação dosetor, alterada em setembro.

A Aneel considerouintempestiva a solicitaçãoapresentada pela Cemig emfevereiro deste ano, quando oprazo estipulado no pacoteque alterou as regras do setorelétrico determinava que ospedidos de renovação deconcessões de usinasdeveriam ser apresentadosaté outubro de 2012.

A diretora jurídica daCemig, Maria CelesteGuimarães, alegou que ocontrato da usina de Jaguara,assinado em 1997, garantia àcompanhia a renovação daconcessão por um período de20 anos. Ela citou arenovação da usina de Serra

da Mesa, controlada porFurnas, meses antes daedição do pacote pelogoverno e argumentou que amudança de regrasprejudicava os fundamentosda confiança e da boa fé nasrelações entre a Cemig e opoder concedente. "A lei novanão altera uma situação pré-constituída O novo regimejurídico não pode retirar odireito da companhia emsolicitar prorrogação", disse.

Já o diretor-geral da Aneel erelator do caso, RomeuRufino, seguiu os pareceresda Superintendência deConcessões e Autorizaçõesde Geração e daProcuradoria-Geral e decidiupor orientar o MME a indeferiro pedido da Cemig, pois omesmo foi realizado fora doprazo previsto no novoregime jurídico do setor.

Maria Celeste informou quea Cemig esperarápronunciamento final doMME. O presidente dacompanhia, Djalma Bastos deMorais, disse que a empresairá lutar na Justiça pelarenovação da usina deJaguara. A Cemig tentaráprorrogar pelas regrasantigas os contratos deMiranda e São Simão. (EC)

Page 25: DC 17/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

REC Pátio Maceió S.A.CNPJ/MF nº 10.212.749/0001-56

Relatório da DiretoriaEm cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras condensadas da Sociedade, referentes aos exercícios findos em 31/12/2012 e de 2011. A Diretoria

Ativo 2012 2011Circulante 5 9Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 5 8Impostos a recuperar - 1

Não circulante 13 6Realizável a longo prazoDepósitos judiciais (Nota 4) 13 6

Propriedades para investimentos (Nota 5) 5.179 5.179

Total do ativo 5.197 5.194

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reaisPassivo e patrimônio líquido 2012 2011CirculanteFornecedores (Nota 6) 2 31Impostos e contribuições 1 1Outras obrigações 13 6

Total do passivo 16 38Patrimônio líquido (Nota 7) 5.181 5.156Capital social (Nota 7a) 5.496 5.300Adiantamentos p/futuro aumento de capital (Nota 7b) 135 196Prejuízos acumulados (450) (340)

Total do passivo e patrimônio líquido 5.197 5.194Demonstração do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaDespesas operacionais 2012 2011Despesas gerais e administrativas (Nota 8) (92) (135)Despesas tributárias (Nota 9) (18) (18)

Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (110) (153)Resultado financeiro (Nota 10): Receitas financeiras 1 1

Despesas financeiras (1) -Prejuízo do exercício (110) (152)Ações em circulação no final do exercício (em milhares) 5.496 5.300Prej. por ação do cap. social no fim do exerc. - R$ (0,02) (0,03)

Demonstração das Mutações do Patrim. Líquido - Em milhares de reaisCapital Adiant.p/futuro Prejuízossocial aum. de cap. acumul. Total

Em 31 de dezembro de 2010 5.300 101 (188) 5.213Adiant. p/futuro aum.de cap. - 95 - 95Prejuízo do exercício - - (152) (152)

Em 31 de dezembro de 2011 5.300 196 (340) 5.156Aumento de capital (Nota 7a) 196 (196) - -Adiant. p/futuro aum.de cap. - 135 - 135Prejuízo do exercício - - (110) (110)

Em 31 de dezembro de 2012 5.496 135 (450) 5.181

Demonstração dos Fluxos de Caixa Exercíciosfindos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2012 2011Prejuízo do exercício (110) (152)Ajustes de receitas e despesas não envolvendo o caixa

Atualização de depósitos judiciais (1) (1)Var. nas contas de ativo e passivo: Impostos a recuperar 1 (1)

Depósitos judiciais (7) -Fornecedores (28) 11Outras obrigações 7 -

Caixa líquido consumido das atividades operacionais (138) (143)Fluxo de caixa das atividades de investimentoAtivos financeiros ao valor justo por meio de resultado - 54

Caixa líquido consumido nas atividades de investimento - 54Fluxo de caixa das atividades de financiamentoAdiantamentos para futuro aumento de capital 135 95

Caixa líq. proveniente das atividades de financiamento 135 95Aum. (redução) líq. de caixa e equivalentes de caixa (3) 6Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 8 2Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 5 8

As dem. financ., acompanhadas das Notas Explic. e do Relatório dos Audi-tores Independentes estão à disposição dos Acionistas na sede da Cia.

Jorge Carlos Nuñez-Diretor, Bianca C. Micheloni-CRC 1SP253.163/O-7

Em cumprimento ao art. 1.078, inciso I, do Código Civil, ficam os sócios da EditoraReferência Ltda., CNPJ nº 62.630.777/0001-97, convocados paraREUNIÃODE SÓCIOSa se realizar no dia 25 (vinte e cinco) de abril de 2013, na própria sede da empresa, na RuaFrançois Coty, 228, São Paulo, SP, na sala de reunião, às 10h em primeira chamada, com apresença de todos os sócios, ou às 10h30 em segunda chamada, com qualquer número depresentes, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

- Tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultadoeconômico em relação ao exercício de 2012.

Nos termos do art. 1.078, § 1º, do Código Civil, os documentos relativos às contas dosadministradores e o balanço patrimonial do exercício de 2012 já se encontram à disposiçãodos sócios na sede da sociedade, desde o dia 25 de março de 2013.

CONVOCAÇÃOREUNIÃOANUALDE SÓCIOS DAEDITORAREFERÊNCIALTDA.

Rádio Panamericana S.A.CNPJ 60.628.922/0001-70 - NIRE 35300029763 - Companhia Fechada

Assembleia Geral Ordinária - ConvocaçãoConvocamos os acionistas da Rádio Panamericana S.A., para a Assembleia Geral Ordinária a se realizar no dia 26 de abrilde 2013, às 11:00 horas, na sede à Av. Paulista, 807, 24º andar, São Paulo/SP, para deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia: I) aprovação das demonstrações �nanceiras de 31/12/12, publicadas no Diário O�cial do Estado de São Paulo e noDiário do Comércio, ambos de 12/4/13, II) Aprovação da distribuição de Juros sobre o Capital e Dividendos, III) Abertura de�lial na Cidade de São José do Rio Preto/SP, IV) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 13 de abril de 2013. AntonioAugusto Amaral de Carvalho - Diretor-Presidente. (15, 16, 17)

Caravelas Negócios Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 13.019.760/0001-92

Edital de Convocação - Assembléia Geral OrdináriaFicam convocados os Srs. Acionistas a comparecerem à Assembléia Geral Ordinária da Sociedade, a ser realizada nasede social, à Avenida Presidente Altino, 603, cj. nº 31, SP/SP, no dia 24/4/2013, às 10hs, a fim de deliberarem a seguinteOrdem do Dia: (i) Tomar conhecimento do relatório da administração, examinar e deliberar sobre as contas da diretoria, obalanço patrimonial e demais demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2012; (ii) Elegeros membros titulares e suplentes do Conselho de Administração; e (iii) Fixar a remuneração global anual da administração.São Paulo, 12/4/2013. Luiz Martins - Presidente do Conselho de Administração. (13, 16 e 17/04/2013)

Cel-Lep Ensino de Idiomas S.ACNPJ/MF nº 10.772.420/0001-40 – NIRE 35.300.367.570

Edital de Convocação Assembleia Geral ExtraordináriaFicam convocados os Srs. acionistas de Cel-Lep Ensino de Idiomas S.A. (a “Cia.”) a se reunirem emAGE, que se realizaráno dia 25.04.2013, às 10:00 hs., na sede da Cia. localizada naAv. Paulista, 2006,1º andar, São Paulo-SP, para, nos termosdos Arts. 121 e seguintes da Lei nº 6.404/76, conforme alterada e em vigor (a “Lei das S.A.”), deliberarem sobre a versãoretificada do laudo de avaliação do patrimônio líquido da Potteri Ensino de Idiomas Ltda. e, em ato contínuo, aprovara retificação do valor do aumento do capital social da Cia., aprovado na AGE da Cia. realizada em 21.12.2012, e, porfim, ratificar todas as demais deliberações tomadas na AGE da Cia. realizada em 21.12.2012. Informações Gerais: Osacionistas da Cia. deverão comparecer à Assembleia munidos da seguinte documentação: (a) documentos hábeis desua identidade; e (b) se for o caso, instrumento de mandato, na hipótese de representação do acionista por procurador,outorgado nos termos do Art. 126, § 1º, da Lei das S.A.. O representante legal deverá comparecer à Assembleia Geralmunido dos documentos hábeis de sua identidade.Os documentos e informações relativos àsmatérias a serem discutidasna Assembleia, ora convocada, inclusive o laudo de avaliação contábil da Potteri Ensino de Idiomas Ltda., encontram-seà disposição dos acionistas na sede da Cia.. São Paulo, 12/04/2013.(ass.) Fernando Marques de Oliveira – Presidente do Conselho de Administração. (13,16 e 17/04/2013)

OTIMA – CONCESSIONÁRIA DE EXPLORAÇÃODE MOBILIÁRIO URBANO S.A.

Atual razão social da PRASP – CONCESSIONÁRIADE EXPLORAÇÃO DEMOBILIÁRIO URBANO S.A.CNPJ 17.104.815/0001-13 – NIRE 35300446747

Edital de ConvocaçãoAssembleia Geral Ordinária

Ficam convocados os Senhores Acionistas da Otima – Concessionária de Exploração de MobiliárioUrbano S.A. (atual razão social da PRA SP – Concessionária de Exploração de Mobiliário UrbanoS.A.) para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária que será realizada no dia 23 de abril de 2013,às 09:30 horas, na sede social da Companhia, na Avenida Pedroso de Moraes, nº 1.553, conjuntos71, 72, 73 e 74, Ed. Capital Plaza, Pinheiros, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim dedeliberarem sobre os seguintes assuntos que compõem a ordem do dia: (i) relatório da Administração,balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em31.12.2012; (ii) destinação do resultado apurado no exercício social encerrado em 31.12.2012; e (iii)fixação do montante global da remuneração da Administração para o exercício de 2013. São Paulo, 13de abril de 2013. Michael Machado – Presidente do Conselho de Administração.

METALURGICA GOLIN S/ACNPJ: 49.034.275/0001-35 – NIRE: 35300045955

Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária – ConvocaçãoConvocamos os Senhores Acionistas a se reunirem em sua sede social na Estrada Velha de Guarulhos-Arujá, 306 – Bairro dosFontes, Guarulhos – SP, para AGO/AGE, cumulativamente às 09:00 horas do dia 27/04/2013 para tomarem conhecimento edeliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I - EmAGO: a)-Examinar, discutir e deliberar quanto ao Relatório Anual da Diretoria,Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras referentes ao Exercício Social encerrado em 31/12/2012; b)-Destina-ção do Resultado; c)-Fixação dos Honorários dos Membros da Diretoria e do Conselho deAdministração; II – EmAGE: a)- Outrosassuntos de interesse extraordinário. Guarulhos, 27/03/2013. Lourival Odécio Golin – Presidente do Conselho deAdministração.

Fortec S/A Participações e EmpreendimentosCNPJ/MF nº 50.615.301/0001-06 - NIRE nº 35.300.000.871

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária - Edital de ConvocaçãoNa qualidade de Diretor Presidente da Fortec S/A Participações e Empreendimentos, venho pelapresente convocar os Srs. Acionistas a se reunirem no dia 28 de maio de 2013, às 14:30 horas, naRua Cel. José Rufino Freire, 453, São Paulo, SP (sede social), para a realização de AssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária na qual será deliberado sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Exame,discussão e aprovação das contas, das demonstrações financeiras e do balanço patrimonial doexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, a serem publicados no Diário Oficial doEstado de São Paulo e no Diário do Comércio, na forma e prazos dos artigos 124 e 133 da Lei 6.404/76; 2. Deliberar sobre o resultado do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012; 3.Definição daremuneração anual global dos membros da Diretoria; e 4. Deliberação sobre auditoria independentepara o ano de 2013. As demonstrações financeiras e demais relatórios e pareceres estarão àdisposição dos acionistas na sede da companhia, a partir do dia 28/04/2013, na forma do art. 133 daLei 6.404/76. Thales Lobo Peçanha - Diretor Presidente. (16, 17 e 18/04/2013)

Shopping Center Ibirapuera S/ACNPJ/MF nº 58.579.467/0001-18

Pelo presente, ficam convidados os Srs. Acionistas da Shopping Center Ibirapuera S/A para se reuniremem Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 26 (vinte e seis) de abril de 2013, às 09:30 hs (nove horas etrinta minutos), em primeira convocação, no auditório localizado no Piso C 41/2, com acesso pelo hall doselevadores nºs 5 e 6, do Shopping Center Ibirapuera, na Av. Ibirapuera nº 3.103, nesta Capital, com afinalidade de tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte “ordem do dia”: a) leitura, discussão eaprovação do relatório da administração e demonstrações financeiras, acompanhadas de parecer favoráveldo Conselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 31 de Dezembro de 2012; b) proposta daadministração, objetivando o pagamento escalonado dos dividendos provenientes do mesmo exercício.

São Paulo, 10 de abril de 2013.Armando de Angelis Filho - Presidente do Conselho de Administração.

Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.Companhia Fechada - CNPJ nº 61.206.397/0001-67 - NIRE 35.300.042.174

Ficam convocados os senhores acionistas da Richard Saigh Indústria e Comércio S.A. (a “Companhia”) a se reunirem em AssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária a ser realizada em sua sede social, na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo,na Rua Heloísa Pamplona, nº 842, Bairro Fundação, CEP 09520-310, no dia 25 de abril de 2013, às 09:30 horas, para deliberarem sobrea seguinte Ordem do dia: em Assembleia Geral Ordinária: i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar asdemonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em31dedezembro de 2012; ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquidodo exercício e a distribuição de dividendos; e, em Assembleia Geral Extraordinária: i) fixar a remuneração global dos administradores daCompanhia; ii) aprovar aProposta deAumento deCapitalmediante capitalização de parte da reserva de investimentos; iii) caso seja aprovadoo item (ii) da Ordem do Dia, aprovar a alteração do art. 5º e a consolidação do Estatuto Social. Os documentos a que se refere o art. 135,§3º da Lei nº 6.404/76 se encontram à disposição dos acionistas na sede social da Companhia.

Edgard Nassif Saigh - Diretor Presidente

Fra Mar Posto de Serviço Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença deOperação,45005572, valida até 11/04/2018 para com. varejista de combustiveis p/ veic.automores(postos reve) sito à Av.Santo Amaro, 699, Vl Nova Conceição - São Paulo-SP

Auto Posto Nova Itapevi Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação daLicença de Operação para com. varejista de combustíevis e lubrificantes, sito à RProfessor Dimarães Antonio Sandei, 674, Cidade da Saude-Itapevi-SP

Conquista de Mairiporã Com.Varejista de Combustiveis Ltda, torna público que recebeuda Cetesb a Licença de Operação, 15006332, valida até 15/04/2018 para com. varejistade comb. e lubrificantes, sito à R Boa Ventura Pinto da Silva, 77, Centro- São Paulo-SP

O20ºnotário deSãoPaulo -AndréRibeiro Jeremias - comunicaaquempossa interessarque fará o descarte de fichas-padrão depositadas no acervo sob sua responsabilidadeantes de 1980, conformeautorização correcional. Interessados nestes documentos, pormotivos afetivos - ou por qualquer outro, devem procurar esta serventia e realizar umpedido de busca em até sessenta dias à partir da data desta publicação. Endereço daserventia: Rua Joaquim Floriano, 889, bairro Itaim Bibi, cidade e Estado de São Paulo.

VANGUARDAAGROS.A.-CompanhiaAbertadeCapitalAutorizado -CNPJ/MFsobnº05.799.312/0001-20NIRE35.300.380.657

FATO RELEVANTEA administração da Vanguarda Agro S.A. (“Companhia”) em complemento ao Fato Relevante publicado em 27 de março de 2013, vem apúblico, em atendimento ao disposto no § 4º do artigo 157 da Lei 6.404/76 (“Lei das S.A.”) e na Instrução CVM nº 358/02, informar aos seusacionistas, ao mercado em geral e demais interessados, que em Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”) da Companhia realizada no dia15 de abril de 2013, foi aprovada a Proposta da Administração de grupamento da totalidade das ações representativas do seu capital social,conforme os seguintes termos e condições: (I) Grupamento de Ações. As 3.486.812.005 (três bilhões, quatrocentas e oitenta e seismilhões, oitocentas e doze mil e cinco) ações ordinárias de emissão da Companhia serão grupadas na proporção de 9 (nove) para 1 (uma).Assim, o capital social da Companhia passará a ser representado por 387.423.556 (trezentos e oitenta e sete milhões, quatrocentas e vinte etrês mil, quinhentas e cinquenta e seis) ações ordinárias, sem que haja qualquer alteração no valor total do capital social ou nos direitosconferidos por essas ações aos seus titulares. (II) Prazo para ajuste das posições acionárias. Os acionistas da Companhia poderão,no prazo de 16 de abril de 2013 até 15 de maio de 2013, a seu livre e exclusivo critério, ajustar suas posições de ações em lotes múltiplos de9 (nove), por meio de negociações privadas ou através de sociedades corretoras de sua livre escolha, autorizadas a operar pelaBM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”) de modo que essas posições acionárias não geremfrações após o processo de grupamento. (III)AçõesGrupadas.A partir de 16 de maio de 2013, tendo transcorrido o prazo para ajuste dasposições acionárias apresentado no item “II”, as ações representativas do capital social da Companhia passarão a ser negociadasgrupadas. (IV)AlienaçãodasFraçõesRemanescentes.As eventuais frações de ações ainda detidas pelos acionistas, após o decurso doperíodo de ajuste de posições, descritos no item “ii” acima, serão grupadas em números inteiros e vendidas em leilão a ser realizado naBM&FBOVESPA. Todas as informações relativas ao procedimento de venda serão oportunamente divulgadas por meio de Aviso aosAcionistas a ser publicado pela Companhia. (V) Alterações Estatutárias. Em decorrência da aprovação do grupamento de ações deemissão da Companhia, foi igualmente aprovada, na AGE, a nova redação do artigo 5º do seu Estatuto Social, devidamente ajustado pararefletir anovaquantidadedeaçõesordinárias representativasdoseucapital social.

SãoPaulo,16deabril de2013EduardodeCome

DiretorFinanceiroedeRelaçõescomInvestidores

Mitsubishi Corporation do Brasil S/A - CNPJ nº 61.090.619/0001-29 - NIRE n° 35300019032Extrato da Ata da Reunião da Diretoria Realizada em 28/03/2013

Data, Hora e Local: 28/03/2013, às 09hs, na sede social, Av. Paulista, nº 1294, 23º and, SP/SP, deliberação evotação eletrônica pela Diretoria.Mesa:Masaki Kondo - Presidente, Emi Fujio Hirata - Secretária.DeliberaçõesAprovadas: A designação de Diretor Gerente, o Sr. Shugo Okabayashi, japonês, casado, bacharel emeconomia, RNE nº V214683-S, CPF/MF nº 215.850.728-42, para que, temporariamente acumule as seguintesfunções que são exclusivas do cargo de Diretor Presidente: (i) presidir as assembleias gerais e as reuniões daDiretoria, (ii) dirigir todas as atividades sociais, (iii) adquirir, alienar, onerar bens móveis e imóveis de qualquernatureza e (iv) coordenar a ação dos demais membros da Diretoria, a partir de 01/04/2013 até a data daeleição do novo Diretor Presidente, que será eleito pela AGE a ser realizada com esta finalidade.Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. Diretores Gerente: Shugo Okabayashi; Yoshifumi Hachiya; YuShiobara; Emi Fujio Hirata; Takuya Hirakuri; Atsushi Sakurai; Shogo Takeda; Junji Nakanishi; Diretores: RyosukeBessho; Hideto Matsuzaki; Jose Renato França de Almeida; Tetsuro Senokuchi; Goro Shiraishi; Kana Hasegawa;Takuya Fujioka;Yuki Hisada; Teppei Otsu e Yasumasa Shinkai. SP, 28/03/2013. Emi Fujio Hirata - Secretária, MariaMurad Paccini - OAB/SP nº 249.333. JUCESP 134.412/13-8 em 11.04.2013. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

José Antonio Gotti TC - CRC -1SP092525/O-2

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 ficando esta Diretoria à disposição para quaisquer esclarecimentosque julgarem necessários ao perfeito conhecimento das contas apresentadas. Santos, 23 de março de 2013. A Diretoria.

S. Magalhães S.A. Logística em Comércio ExteriorCNPJ nº 58.130.089/0001-90Relatório da Diretoria

Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro de 2012 (Em Reais)P A S S I V O Consolidado

2012 2011 2012 2011Circulante 10.374.552 5.715.780 20.799.206 10.285.634Fornecedores 1.862.417 1.743.979 4.217.372 4.863.439Despachos em Proces. 4.325.269 3.104.786 4.325.269 3.104.786Obrig. Previd. e Tribut. 1.081.132 742.916 2.093.400 2.053.232Obrig. c/ Terceiros (Finame) 1.911.177 - 7.423.451 -Provisão de Férias+Enc. 1.194.558 124.101 2.739.715 264.177Não Circulante 2.734.257 - 6.592.683 14.088.456Obrig. c/ Terceiros (Finame) 2.003.823 - 5.319.250 14.088.456Prov. Processos Trabalh. 370.000 - 913.000 -Provisão Fiscal 360.434 - 360.434 -Patrimônio Líquido 13.089.315 9.115.799 13.086.589 9.115.531Capital Social 2.812.600 2.812.600 2.812.600 2.812.600Reservas de Capital - 664.406 - 664.406Reservas de Lucros 10.676.715 6.038.793 10.676.715 6.038.793Ações em Tesouraria (400.000) (400.000) (400.000) (400.000)Part. dos Acionistas ñ Control.no PL das Controladas (2.726) (268)T O T A L 26.198.123 14.831.579 40.478.479 33.489.621

A T I V O Consolidado2012 2011 2012 2011

Circulante 9.423.850 11.713.724 8.652.412 11.843.243Disponibilidades 534.369 2.210.225 1.011.750 2.596.060Contas a Receber 5.136.938 2.587.825 1.187.596 313.821Clientes 822.628 832.437 3.523.151 2.850.124Títulos e Vlrs Mobiliários 2.726.932 5.622.358 2.726.932 5.622.358Tributos a Compensar 202.983 460.879 202.983 460.879Não Circulante 16.774.273 3.117.855 31.826.068 21.646.378Valores em Litigio 809.648 810.237 986.174 890.397Recursos Trabalhistas 140.777 280.821 423.673 411.884Estoque Fiscal Diferido 118.698 - 1.741.813 -Títulos e Vlrs Mobiliários 6.556.338 - 6.556.338 -Investimentos 3.203.117 330.940 163.066 122.019Imobilizado 5.624.708 1.695.857 21.561.101 20.222.078Intangivel 320.986 - 393.902 -T O T A L 26.198.123 14.831.579 40.478.479 33.489.621

Demonstração do ResultadoConsolidado

2012 2011 2012 2011Receita Oper. Bruta 43.921.401 40.546.267 107.809.531109.971.424(-)Impostos 4.615.827 3.951.630 13.707.629 12.380.614Receita Oper. Líquida 39.305.574 36.594.638 94.101.902 97.590.810(-)Custos Operacionais 12.269.010 12.764.838 31.362.362 38.956.255Result. Operac. Bruto 27.036.564 23.829.800 62.739.540 58.634.555Desp. Adm., Soc. Trib. 24.867.530 20.894.235 53.138.362 48.196.105ArrendamentoMercantil - 546.995 - 1.752.182Depreciações 196.165 157.760 5.187.502 4.164.740Rec./Desp. Financ. 306.601 130.875 (945.162) (1.249.161)Outras Receitas e Desp. 3.210.272 402.198 2.547.749 298.998Res. Oper. antes Ir/Csll 5.489.742 1.959.487 6.016.263 3.571.365(-)Provisão p/ Ir e Csll 736.430 538.962 1.686.675 789.740(-)Prov. Prej. Fisc.Irpj/Csll 118.698 - 1.741.813 -(-)Processos Trab. Conting. 370.000 - 913.000 -Result. Líquido Exerc. 4.502.010 1.420.525 5.158.401 2.781.626Lucro p/ Ação 1,601 0,505 1,834 0,989Res. Atrib. aos Control 5.158.344 2.781.611Res. Atrib. aos ñ Control. 57 15

Capital Social Res. de Capital Res. de Lucros Result. do Exercício Ações emTesouraria Patrim. LíquidoSaldos em 31.12.11 2.812.600 664.406 4.618.267 1.420.525 (400.000) 9.115.799Distribuição de Lucro (528.493) (528.493)Resultado de 2011 1.420.525 (1.420.525)Resultado de 2012 4.502.010 4.502.010Saldos em 31.12.12 2.812.600 664.406 5.510.299 4.502.010 (400.000) 13.089.315

Demonstrativo das Mutações do Patrimônio Líquido/2012

Notas Explic. às Dem. Financ. Exerc. findos em 31/12/11 e 12 (Em R$)1. Contexto operacional: A S. Magalhães S.A. Logística em ComércioExterior, tem como objetivo a prestação de serviços no mercado internocom as atividades de Despachos Aduaneiros, Terminais de Containeres,REDEXeArmazénsGerais. Sua controladaEssemaga Logistica e TransportesLtda. tem como objetivo a prestação de serviços de Transportes Rodoviáriosde Cargas. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: Napreparação das suas demonstrações financeiras individuais a Sociedadeelaborou de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ospronunciamentos e respectivas interpretações e orientações técnicas emitidaspelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis-CPC, os quais, juntamente comas práticas contábeis encontram-se devidamente incluídas na legislaçãosocietária brasileira. 3. Resumo das principais práticas contábeis: a)Apuração de Resultado: As despesas e receitas foram apropriadas peloregime de competência. b) Ativo Circulante e NãoCirculante:Demonstradopelos valores de realização e, quando aplicável, acrescido dos rendimentosauferidos até a data do balanço. c) Imobilizado: Demonstrado ao custocorrigido monetário, relativamente aos bens adquiridos até 31.12.95, e pelocusto de aquisição dos bens adquiridos após esta data. As depreciações e

amortizações acumuladas estão calculadas pelo método linear, a taxasestabelecidas em função do tempo de vida útil dos bens. d) PassivoCirculante e Não Circulante: Demonstrado os valores conhecidos ecalculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos edas variaçõesmonetárias incorridas até a data do encerramento do exercício,levando em consideração a legislação vigência e as clausulas contratuais.e) Impostos e Contribuições são reconhecidos obedecendo ao principio daCompetência. O regime adotado para a apuração do IR e Contribuição Socialé o do Lucro Real cujas alíquotas incidem sobre o resultado apurado. 4.Capital Social: É de R$ 2.812.600,00 dividido 2.812.600 ações ordináriasnominativas. 5.Obrigações legais, fiscais e previdenciárias: Foramconstituídas levando-se em conta a legislação em vigor e provisionadas emobediência ao regime de competência. Outras Informações: a) OutrasReceitas e Despesas: O saldo apresentado de R$ 3.210.272 representa ovlr. do resultado obtido pela venda e baixa de bensmóveis do ativo imobilizadono vlr. de R$ 300.000, recebimento de outras rendas no valor de R$ 38.095,bem como referente a contabilização positiva do Resultado de EquivalênciaPatrimonial no valor de R$ 2.872.176 referente a participação de 99,94% noCapital Social da Empresa Essemaga Logistica e Transportes Ltda.

Dem. de Fluxo de Caixa - Método IndiretoConsolidado

2012 2011 2012 2011Fluxo cx. ativ. operac. 4.502.010 1.420.525 8.030.679 2.334.187Lucro líquido do exercício 4.502.010 1.420.525 8.030.679 2.334.187Aj. p/rec. luc. liq. ao cx.gerado pela atividades (1.945.578) 559.958 1.448.695 4.313.181Depreciações 196.165 157.760 5.187.502 4.164.740Ganho Cap. Venda Imob. - (45.241) (2.140.063) (298.998)Res. Equiv. Patrimonial (2.872.177) 447.439 (2.872.177) 447.439Prov. Trabalh. e Fiscais 730.434 - 1.273.434 -Distribuição de Lucros (554.257) -Var. nos ativos e passiv. 347.389 43.053 (6.211.450) (1.307.122)Contas a receber (2.068.108) (2.431.769) (2.152.432) (2.425.015)Clientes 9.808 (77.516) (673.027) (53.546)Titulos e Vlrs. Mobiliários 2.895.426 (1.427.769) 2.895.426 (1.427.769)Tributos a Compensar 257.896 (197.202) 257.896 (190.361)Ativos não Circulante (6.534.404) 1.885.593 (8.405.717) 1.260.756Fornecedores 136.063 1.201.199 (465.158) 1.569.682Contas à Pagar 17.375 - (251.952) -Despachos em Processam. 344.659 1.094.626 344.659 1.094.626Obrig. Previdenc. e Tribut. 303.216 (29.957) 5.168 (1.185.194)Financ. a Curto Prazo 1.911.177 - (5.561.101) -Prov. 13. sal. e 1/3 férias 1.070.457 25.848 2.475.538 49.699Passivo não Circulante 2.003.823 - 5.319.250 -Rec. líq. Ger. Ativ. Oper. 2.349.565 2.023.536 3.267.924 5.340.247Fluxo cx. ativ. invest. (4.025.420) (559.960) (4.297.976) (4.313.183)Aum. líq. de cx. e bancos (1.675.856) 1.463.576 (1.584.309) 1.027.064Cx. bancos inicio exerc. 2.210.225 746.649 2.596.060 1.568.996Cx. bancos final exerc. 534.369 2.210.225 1.011.750 2.596.060

PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAObjeto: serviço de transporte de alunos utilizando veículo tipo ônibus com 40 lugares.Encerramento: 29 de abril de 2013 às 14.00 horas. Informações (15) 3255-9500 –ramal 516 ou 518. Angatuba, 16 de abril de 2013.

Pregão nº 016/2013 – Processo nº 037/2013Pregão nº 016/2013 – Processo nº 037/2013Crilipar Participações e Empreendimentos S/A CNPJ/MF nº 07.667.683/0001-84

Demonstração de Resultado2012 2011

Rec. operac. bruta/Rec. bruta da extr. mineral – –Deduções das receitas/Rec. operac. líquida – –Custos: Custos da prestação de serviços – –

Custo da locação de bens – –Custo da extração mineral – –Custo da constr. e incorporação – –

Lucro ou prejuízo operacional bruto – –Despesas operacionais (1.172.948,17) 1.056.458,56Despesas trabalhistas (42.000,00) (30.076,51)Encargos sociais (6.480,00) (6.480,00)Serviços de terceiros (19.279,50) (10.727,50)Despesas gerais (30.537,98) (22.998,56)Receitas financeiras 8.178,85 30.248,19Despesas financeiras (698,61) (162,22)Resultado com participação societária 273.676,10 1.238.216,70Impostos e taxas (1.355.807,03) (141.561,54)Lucro ou prejuízo operacional líquido (1.172.948,17) 1.056.458,56Resultado não operacional (6.799,95) (3.795,75)Despesas não operacionais (6.799,95 D (3.795,75 DResultado antes da CSLL e IRPJ (1.179.748,12) 1.052.662,81Resultado do exercício (1.179.748,12) 1.052.662,81

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em Reais)

Balanço PatrimonialAtivo 31/12/2012 31/12/2011Circulante 47.589.241,19 3.532.051,67Disponível 54.258,54 557.188,48Caixa e bancos 54.258,54 190.364,72Aplicacações financeiras – 366.823,76Créditos 13.222.182,65 2.974.863,19Impostos e contribuições a compensar 13.939,12 16.540,47Adiantamentos 12.757.384,83 2.590.000,00Outras contas a receber 450.858,70 368.322,72Estoques 34.312.800,00 –Estoque 34.312.800,00 –Realizável a longo prazo 55.901.804,77 101.546.195,38Depósitos judiciais 7.872,00 7.872,00Títulos a receber 55.893.932,77 101.538.323,38Permanente 25.937.800,54 25.651.660,42Investimentos 25.937.800,54 25.651.660,42Participações em sociedades 25.834.300,80 25.465.624,70Bens móveis e imóveis 103.499,74 186.035,72Imobilizado – –Total do ativo 129.428.846,50 130.729.907,47

Passivo + Patrimônio Líquido 31/12/2012 31/12/2011Circulante 3.396,32 124.709,17Salário, pro-labore e autônomos a pagar 2.345,56 –Impostos terceiros retidos na fonte 114,88 –Impostos e contribuições sobre o lucro – 2.709,17Outras obrigações tributárias 935,88 122.000,00

Exigível a longo prazo – –

Resultado do exerc. s futuros – –

Patrimônio líquido 129.425.450,18 130.605.198,30Capital social subscrito 2.500.000,00 2.500.000,00Lucros ou prejuízos acumulados 565.198,30 (487.464,51)Lucros ou prejuízos do exercício (1.179.748,12) 1.052.662,81Recursos para aumento de capital 127.540.000,00 127.540.000,00

Total do passivo 129.428.846,50 130.729.907,47

Diretoria: Rebeca da Silva Rodrigues dos Santos Erico de Lima Azevedo – Contador CRC 1SP 224.223/O-7

Crilimóveis Empreendimentos Imobiliários S/ACNPJ/MF nº 13.741.033/0001-34

DiretoriaRebeca da Silva Rodrigues dos Santos

Diretora

Mozes Agamenon Mellado de Queiroz – Contador CRC nº 1SP 224.966/0

Srs. Acionistas : Em cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V.Sas., as Demonstr.Financeiras relativas as atividades da empresa do exercício social referente ao período de 01 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 compre-endendo o Balanço Patrimonial e as correspondentes Demonstrações de Resultado do Exercício, da Movimentação nas contas do Patrimônio Líquido edas Demonstrações do Fluxo de Caixa. São Paulo, 31 de Dezembro de 2012 – A Diretoria

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro (Em Reais)Ativo 2012 2011Circulante 2 2Caixa/Bancos 2 2Clientes – –Estoques – –Outros Créditos – –

Não Circulante 11.100.000 11.100.000Realizável a Longo Prazo – –Depósitos Judiciais – –Outros Créditos – –

Investimentos – –Participações em Sociedade – –Outros Investimentos – –

Imobilizado 11.100.000 11.100.000Imobilizado Liquido 11.100.000 11.100.000

Total do Ativo 11.100.002 11.100.002

Passivo 2012 2011Circulante – –FornecedoresSalários a Pagar – –Outras Contas – –

Não Circulante – –Exigível a Longo Prazo – –FornecedoresFinanciamentosOutras ContasRefis

Patrimônio Líquido 11.100.002 11.100.002Capital Social 11.100.002 11.100.002Reserva de Capital – –Prejuízos Acumulados – –Recurso para Aumento Capital – –

Total do Passivo 11.100.002 11.100.002

Demonstração dos Resultadosdos exercícios findos em 31 de dezembro (Em Reais)

2012 2011Receita: Receita Bruta de Vendas – –

Impostos – –Receitas: Receitas Financeiras – –

Resultado Partic. Societária – –Despesas: Despesas Administrativas – –

Despesas Financeiras – –Prejuízo do Exercício – –

Demonstração de Fluxo de Caixa – Fluxo das operações dosexercícios findos em 31 de dezembro (Em Reais)

Fluxo de Caixa Atividades Operacionais 2012 2011Lucro/Prejuízo do Exercício – –Depreciação – –Fornecedores – –Obrigações Trabalhistas – –Outros Créditos – –Outras Contas – –(=) Caixa Líquido Operacional – –Fluxo de Caixa Atividades de InvestimentosOutros Créditos – –Aquisição de Imobilizado – –(=) Caixa Líquido de Investimento – –Fluxo de Caixa Atividades de FinanciamentosObrigações Tributárias – –Outras Obrigações – –(=) Caixa Líquido de Financiamento – –Redução Líquida de Caixa – –Caixa Equivalentes ao Inicio do PeríodoDisponibilidades 2 0Caixa Equivalentes ao Final do PeríodoDisponibilidades 2 –

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro (Em Reais)

Capital C. Monet. Res. Legal Res. Reaval. Outras Prej. Acum. TotalSaldo em 31/12/2011 11.100.002 – – – – – 11.100.002Saldo em 31/12/2012 11.100.002 – – – – – 11.100.002

Relatório da Administração

Álvaro Lopes - Diretor GerenteJorge da Conceição Lopes - Diretor Gerente

José F. Barros JuniorContador

C.R.C. SP-220.538/O-1

Casa Santa Luzia Empreendimentos S/ACNPJ/MF nº 00.899.277/0001-06

Demonstrações FinanceirasSrs. Acionistas, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos apreciação de V. Sas., o Balanço Patrimonial levantado em 31/12/12

Ativo 2011 2012Ativo Circulante 282.152,38 344.203,51Disponível 176.160,06 250.129,31Bancos Conta Movimento 1,00 176,00Aplicações Financeiras 176.159,06 249.953,31Outros Valores de Créditos 105.992,32 94.074,20IRRF à Compensar 62.458,61 61.819,42IRPJ Antecipado p/ estimativa à compensar 9.442,26 0,00CSLL Antecipado p/ estimativa à compensar 6.442,87 4.606,20IRPJ/CSLL à Compensar 27.648,58 27.648,58Ativo Não-CirculanteRealizável À Longo PrazoInvestimentos 74.026.868,24 85.800.228,80Invest.–Casa Santa Luzia Imp. Ltda. 71.684.419,35 83.457.779,91Ágio Inv.Casa Santa Luzia Imp. Ltda 2.342.448,89 2.342.448,89Total do Ativo 74.309.020,62 86.144.432,31

Passivo 2011 2012Passivo Circulante 153.751,22 166.707,78Encargos Fiscais 24.260,16 17.896,28CSLL Estimativa à Recolher 2477,12 2.322,94Provisão de I.R.P.J 15.340,17 10.967,14Provisão Contribuição Social 6.442,87 4.606,20Encargos Sociais 129.491,06 148.811,50I.N.S.S à Recolher 337,90 385,64PIS/COFINS à Recolher 128.183,06 147.318,70Honorários Diretores 970,10 1.107,16Outras Contas / Passivo Não-CirculantePatrimônio LíquidoCapital 19.800.000,00 19.800.000,00Reservas de Capital 242.557,78 242.557,78Reservas de Lucros 54.112.711,62 65.935.166,75Reserva Legal 3.561.209,50 3.960.000,00Reserva de Lucros à Realizar 50.551.502,12 61.975.166,75Total do Passivo + P. L. 74.309.020,62 86.144.432,31

Fluxos de Caixa das Ativ. Operac. 2011 2012Lucro Líquido Antes do IR. 26.886.522,11 27.019.530,59Itens Que Não Afetam o Caixa:Equivalência Patrimonial (26.795.222,97) (26.950.727,74)Aumento / Redução em AtivosValores de Créditos (Ativos) (13.573,31) 11.918,12Aumento / Redução em PassivosEncargos à Recolher 21.793,96 12.956,56Contas à Pagar 0,00 0,00Caixa Gerado Pelas Ativ. Operac. 99.519,79 93.677,53Fluxos de Caixa das Ativ. de Invest.Investimentos em Empresas Coligadas 11.861.385,48 15.177.367,18Caixa Gerado Pelas Ativ. de Invest. 11.861.385,48 15.177.367,18Fluxos de Caixa das Ativ. de Financ. 2011 2012Reservas de Capital / Res. de Lucros 14.864.260,65 11.822.455,13Receitas Juros s/ Capital Próprio (2.839.391,89) (3.423.401,61)Receitas Financeiras (4.406,72) (4.889,34)Demais Despesas 391.499,47 345.488,10Divid. Rec., Desp. Juros s/ Cap. Próprio (24.434.222,97) (23.936.727,74)Caixa Gerado Pelas Ativ. de Financ. (12.022.261,46) (15.197.075,46)Aumento / Red. do Caixa no Exerc. (61.356,19) 73.969,25Saldo Inicial do Caixa 237.516,25 176.160,06Saldo Final do Caixa 176.160,06 250.129,31

2011 2012Receitas 29.639.021,58 30.379.018,69Receitas de Equivalência Patrimonial 26.795.222,97 26.950.727,74Receitas de Juros S/ Capital Próprio 2.839.391,89 3.423.401,61Receitas Financeiras 4.406,72 4.889,34Despesas (2.752.499,47) (3.359.488,10)Despesas de Juros S/ Capital Próprio (2.361.000,00) (3.014.000,00)Despesas Financeiras (95.644,29) (1.851,46)Outras Despesas Operacionais (295.855,18) (343.636,64)Lucro Operacional 26.886.522,11 27.019.530,59Resultado Antes da Contribuição Social 26.886.522,11 27.019.530,59Provisão p/ Contribuição Social (6.442,87) (4.606,20)Resultado Antes do Imposto de Renda 26.880.079,24 27.014.924,39Provisão p/ Imposto De Renda (15.340,17) (10.967,14)Lucro Líquido do Exercício 26.864.739,07 27.003.957,25

Contexto Operacional: A Empresa tem como atividade preponderantea Gestão de Participações Societárias (Holdings). A apresentação doBalanço Patrimonial foi elaborada em observância às práticas contábeisadotadas no Brasil e atendendo às Resoluções do Conselho Federal deContabilidade - CFC nº 1.152/2009 que aprovou a NBC T 19.18. Adoçãoinicial da Lei 11.638/2007 e da Medida Provisória nº 449/2008 que alterouos artigos da Lei 6.404/76, que estabelece critérios e procedimentos espe-cíficos de avaliação, de registros dos componentes e variações patrimo-niais e de estruturação das Demonstrações Contábeis. Investimentos - AEmpresa mantém seus investimentos em Empresas Controladas, e efetuaa Equivalência Patrimonial em cumprimento ao que dispõe o Artigo 328 doDecreto 1041 de 11/01/94.

DemonstraçãodasMutaçõesdoPatrimônioLíquidoparaoExercícioFindoem31dedezembrode2012 - (Emmilharesde reais -R$)Reserva de lucros

Capital social Reserva legal Lucros acumulados TotalSaldos em 31/12/010 26.000 2.003 11.249 39.252Ajuste de exercício anterior - - (306) (306)Lucro líquido do exercício - - 688 688Reserva legal - 38 (38) -Distribuição de dividendos - - (1.150) (1.150)Dividendos propostos - - (600) (600)Saldos em 31/12/2011 26.000 2.041 9.843 37.884Dividendos distribuídos - - (710) (710)Resultado do exercício - - (1.287) (1.287)Resultado de Anos Anteriores - - (216) (216)Saldos em 31/12/2012 26.000 2.041 7.630 35.671

Brassinter S/A Indústria e ComércioCNPJ nº 56.994.460/0001-37

Relatório da DiretoriaSenhores acionistas: Em cumprimento as disposições legais e estaturárias, submetemos à apreciação de V.Sas, as demons-trações contábeis referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 16/4/2013.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (Em reais)

A Diretoria: Brassinter S/A Indústria e Comércio José Henrique Bonin - Contador CRC SP 1SP 207678 As Notas Explicativas e o parecer dos Auditores estão arquivadas na Companhia e a disposição dos Acionistas

Ativo 2012 2011CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 1.994 1.639Contas a receber de clientes 4.908 4.937Estoques 6.066 7.766Impostos a recuperar 514 423Outras contas a receber 53 176Despesas antecipadas 15 45Total do ativo circulante 13.549 14.986Não CirculanteDepósitos para recursos 766 519Impostos a recuperar 250 260Créditos diversos - 278Imobilizado, líquido 25.612 27.512Total do ativo não circulante 26.627 28.569Total do Ativo 40.177 43.555

Passivo e Patrimônio Líquido 2012 2011CirculanteFornecedores 998 1.084Salários, provisões e contribuições sociais 1.864 2.306Dividendos a pagar - 600Empréstimos e f inanciamentos 161 253Impostos a recolher 606 467Impostos parcelados - CP 270 270Outras contas a pagar 149 205Total do passivo circulante 4.047 5.185Não CirculanteImpostos parcelados - LP 436 463Provisão para riscos fiscais 23 23Total do passivo não circulante 459 486Patrimônio LíquidoCapital social 26.000 26.000Reserva de lucros 9.671 11.884Total do patrimônio líquido 35.671 37.884Total do Passivo e Patrimônio Líquido 40.177 43.555

Demonstração dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro 2012 (Em milhares de reais - R$)

Demonstração do Resultado para o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais - R$)

Fluxo deCaixa dasAtividadesOperacionais 2012 2011Lucro Líquido do exercício (1.287) 688Ajustes p/ reconciliar o lucro líq.do exercício c/ ocaíxa líq.gerado pelas atividades operacionais:

Ajustes do exercício anterior (216) (306)Depreciação 4.252 4.202Valor residual dos ativos permanentes baixados 260 -Contas a receber de clientes 29 128Estoques 1.700 150Impostos a recuperar (81) (36)Depósitos Judiciais (247) -Outras contas a receber 432 (259)Fornecedores (86) (855)Impostos a recolher 139 (292)Salários, provisões e contribuições sociais (442) 63Outras contas a pagar (56) 23Impostos parcelados (27) -Outras obrigações e contasa pagar - 6Caixa líquido gerado pelas atividadesoperacionais 4.369 3.512

Fluxo de caixa das atividadesde investimento

Aquisição de imobilizado (2.612) (2.492)Caixa líq. aplicado nas ativid. deinvestimento (2.612) (2.492)

Fluxo de caixa das atividades definanciamento

Empréstimos e financiamentospagos (principal) (92) (1.546)

Empréstimos e financiamentospagos (juros) - (24)

Pagamentos de dividendos (1.310) (1.150)Caixa líq. aplicado nas atividadesde financiamento (1.402) (2.720)

Redução do saldo de caixa eequivalentes de caixa 355 (1.700)

Caixa e equivalentes de caixaSaldo inicial 1.639 3.339Saldo final 1.994 1.639Redução do saldo de caixa eequivalentes de caixa 355 (1.700)

2012 2011Receita Líquida de Vendas 43.886 50.534Custo dos Produtos Vendidos (35.558) (37.813)Lucro Bruto 8.328 12.721Receitas (Despesas) OperacionaisDespesas comerciais (2.081) (2.360)Despesas gerais e administrativas (6.085) (7.577)Remuneração dos administradores (1.597) (1.786)Outras receitas (despesas), líquidas (7) 174

LucroOperac.antes doResultado Financeiro (1.441) 1.173Resultado FinanceiroReceitas financeiras 287 576Despesas financeiras (142) (88)Variação cambial, líquida 9 (113)Lucro Antes do IRPJ e CSLL (1.287) 1.548Imposto renda e contribuição social - (860)Lucro Líquido do Exercício (1.287) 688

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quarta-feira, 17 de abril de 201326 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O ideal sempre é incentivar a participação, para trazer referências, dividir experiências, melhorar processos e experimentar mudanças.Cláudia Bittencourt, do Grupo Bittencourteconomia

Algumas marcas se dispõem a ouvir seusfranqueados e, melhor que isso, colocar em práticasuas sugestões. Os resultados são tão bons queincentivam crescentemente esse movimento,afirmam especialistas.

Não basta ser fran-queado: tem queparticipar. Desen-volver uma forma

de ampliar a divulgação dosserviços em parceria com ou-tras lojas do entorno foi a ideiaque teve Francisco Maciel, do-no da franquia da rede Casa doConstrutor no Mandaqui (Zo-na Norte de São Paulo). Colo-cada em prática, resultou embom negócio por ajudar a tra-zer mais clientes a todos os en-volvidos. Outro sucesso foi ainvenção, pelos colaborado-res dele, de um processo deacondicionamento de mate-riais que reduz custos, melho-ra a organização do trabalho efacilita a contagem de peçaspara fins de inventário.

Já a sugestão de Edilene Ra-quel da Costa Mancin, fran-queada da rede RestauraJeans na cidade de Pirassu-nunga (SP), de criar uma espé-cie de universidade corporati-va – onde fosse poss íve laprender e desenvolver me-lhorias para uniformizar osprocessos de conserto e cus-tomização de roupas, "alémde compartilhar coisas quederam certo no dia a dia de ca-da loja", conforme disse – aca-bou se transformando no Pro-jeto FOCO.

O engajamento de fran-

queados como Francisco eE d i l e n eque , pore s t a r e mna pontada opera-ção inven-t a m , d e-s e n v ol v e mou simples-mente su-g e r e mideias úteise inovado-ras que po-dem melho-rar o modelode negócion o q u a latuam – as-s im como aex p re s s i vaa c e i t a ç ã odessas ideias pelos franquea-dores, por meio de fóruns, en-contros regionais e outros ca-nais de comunicação – têm si-do um movimento cada vezmais presente no setor defranchising nos últimos anos,afirmam especialistas.

A mudança no perf i l dequem se interessa em abriruma franquia vem influen-ciando esse movimento: se-gundo a sócia do Grupo Cher-to, Filomena Garcia, o setoratrai empreendedores prepa-rados, com histórico de suces-so na carreira, que antes assu-miam funções de liderança outêm conhecimentos específi-

cos em finanças e marketing."Não entra só quem quer 'tro-car um emprego por um negó-cio', mas gente que quer em-preender, abrir quatro, cinco,dez lojas. Aplicar esses conhe-cimentos ajudam a agregarmuito à rede, e todo mundoganha com isso", ressalta.

A diretora do Grupo Bitten-court, Cláudia Bittencourt,tem opinião semelhante. Ho-je, segundo ela, é tônica nasredes de franquias, principal-mente nas empresas já conso-lidadas, trabalhar com essaparticipação dos franqueadosnas decisões estratégicas. Is-so ajuda a olhar sua unidadecomo parte importante do to-do, e mostra o quanto se podecontribuir pela melhoria donegócio.

A especialista lembra, inclu-sive, que nos Fóruns Interna-cionais de Franquias (IFAs)sempre se aborda a conscien-tização pelo franqueador deque o franqueado não é umcliente, mas um parceiro quetrabalha para atender melhoro consumidor, que consegueperceber sua postura, comopensa e como compra. "Assi-milar esse pensamento (de terum franqueado participativo)estabelece relação de con-

fiança entre as partes, e ajudaa criar uma verdadeira engre-nagem, a tirar o melhor da re-de para todos".

Bons resultados – A transpa-rência na relação franqueado-franqueador tem sido consi-derada um dos grandes pila-res de sustentação em redescomo Restaura Jeans e Casado Construtor, na opinião deseus executivos. Na primeira,o projeto FOCO (sigla para Filo-sofia Oculta de Concentraçãode Objetivos) – nascido a partirda sugestão da franqueadaEdilene – além de melhorar as-pectos profissionais e pes-soais dos franqueados, pro-move encontros mensais on-de se discute a gestão estraté-gica e operacional da franquiaatravés de conceitos de admi-nistração comercial, financei-ra, marketing e de pessoas.

Outra ideia, sugerida há trêsanos por um franqueado deSalvador (BA) que deu certo,segundo o diretor de opera-ções da Restaura Jeans, Ra-món Guedes: agregar ao ne-gócio original da rede – servi-ços de tingimento, reparos ecustomização de roupas – avenda de produtos para con-servação dessas roupas, de-sodorantes para calçados, ca-

Maciel, daCasa doConstrutor,fez parceriacom lojasvizinhas eapresentouum sistemainovador paraacondicionarmateriais.

Div

ulga

ção

Edilene (primeira à direita) sugeriu aos franqueadores a criação deuma espécie de universidade corporativa para desenvolver melhorias

Especialistas aconselhamatenção aos critérios

Boas ideias sãosempre bem vindas,mas é preciso tomar

cuidado ao aplicá-lasdentro do franchising, ondea regra é seguir direitos edeveres dentro de ummodelo de negócio jáformatado. SegundoFilomena Garcia, do GrupoCherto, a pior coisa quepode acontecer é ofranqueado colocar umaideia em prática semcombinar antes com ofranqueador, para fazer asdevidas adaptações. “Podeser que (a ideia) não sejaválida, por mudar não só omodelo de negócio, mastambém o posicionamentoda marca. A ideia pode atéser boa, mas o fato decolocá-la en prática sempermissão leva ofranqueador a avaliá-ladiretamente com umavisão crítica, e não aberta”,explica a especialista,lembrando da importânciade o franqueador criarcanais para ouvir a rede,fazer consultorias decampo ou criar fórunsregionais para ofranqueado apresentarsuas ideias. “A AssociaçãoBrasileira de Franchising(ABF), inclusive, destacaanualmente aqueles quecriaram algo positivo quepôde ser replicado em todaa rede”, lembra.

Cláudia Bittencourt, doGrupo Bittencourt, reforçaque sempre é precisoatender a critérios paraapresentar ideias eprojetos, já que a decisão

maior sempre será dofranqueador. Casocontrário, se perde ocontrole da rede – o que nãoé saudável. “O idealsempre é incentivar aparticipação – desde quenão interfira no conceito donegócio – para trazerreferências, dividirexperiências, melhorarprocessos e experimentarmudanças”, orienta. Aespecialista lembra queessa é uma tendêncianatural, já que quanto maiso sistema evolui e maisexiste nível deconsolidação nas unidades,mais o franqueadoparticipa. "Mas acaracterística dessaevolução do início é atuardentro desses processos econtroles mais rígidos deforma que, sem quebrar aconfiança entre as partes,se agregue melhoriasimportantes ao negócio",conclui. (KL)

darços, amaciantes de couro eaté protetores para os pés, en-tre outros do tipo. “Além deconseguir fornecedores deatacado que atendem a redecomo um todo, a venda de pro-dutos foi um grande diferen-cial que agregou pelo menos10% ao faturamento nas lo-jas”, conta.

Guedes afirma que, por vi-venciar o dia a dia do negócio,os franqueados enxergamuma série de oportunidadesque os franqueadores não per-cebem. "Por isso trabalhamosessa participação deles na in-tranet, em fóruns específicosou na convenção anual, onde épossível ter essa interação esaber o que acontece em rela-ção às tendências de merca-do", explica, lembrando por-que aproveitar essas ideias éuma via de mão dupla: apósparticiparem do projeto FO-CO, alguns franqueados rela-taram ter dobrado o fatura-mento. Outros melhoraram aótica de gestão por aprender acontrolar cada centavo queentra e sai do caixa. “É ques-tão de sobrevivência. Quandose controla, já não é fácil ter lu-cro. Mas se não controla, o pre-juízo vem fácil”.

Já na Casa do Construtor, deserviços de locação de equipa-

mentos para construção civil,além de existir um importanteinstrumento de gestão de ca-ráter consultivo – o Conselhode Franqueados, diz o diretorde operações e produtos Ex-pedito Arena –, há o PrêmioInovação, que não só premiaas melhores ideias, mas orien-ta e autoriza sua aplicação narede.

O executivo menciona ino-vações como a criação de umguarda-corpo metálico paraandaimes, guinchos adaptá-veis a caminhões de menorporte e até a criação de umaferramenta onde a fatura é opróprio boleto, que além deeconomizar papel, dá mais ra-pidez ao processo de cobran-ça. “Se os palpites são bons,porque não aproveitar para to-dos? Com a troca de experiên-cias, tudo vira um lado só que-rendo dar certo”, ressalta.

Mesmo dizendo que não dápara medir em números o im-pacto dessas ideias, Arenaafirma que são elas que aju-dam a rede a se destacar comomarca premium, conhecidafora dos limites normais domercado em que atua. “Ocliente aceita até pagar maispela qualidade do nosso tra-balho. E isso não tem preço”,acredita.

Karina Lignelli

Quando afranquia estáaberta àsboas ideias

Paulo Pampolin/Hype

A Restaura Jeans agregou ao negócio a venda de produtos

Do cotidiano pode sair a inovação

Oque leva uma fisiote-rapeuta e um profis-sional com 35 anos na

área financeira a migrarempara o franchising? Além dodesafio de atuar em áreas di-ferentes, Edilene Raquel daCosta Mancin e FranciscoMaciel viram no setor umaboa oportunidade de colocarideias em prática pelo mode-lo participativo do setor. Afranqueada da RestauraJeans, por exemplo, que de-cidiu empreender na área dereparos e customização deroupas pela falta desse servi-ço em sua cidade (Pirassu-nunga), percebeu que o con-tato diário com os clientes,bastante seletivos e que pro-curam sempre novidades,era uma forma de criar ecompart i lhar processosmais fáceis de trabalhar.

Edilene conta que, quandocomeçou, há dois anos, per-cebeu que a rede tinha dire-

cionamento e ideias claras.Porém, muita co isa queacontecia nas lojas era co-mentada nas reuniões masnunca idealizada. “Sugerimais encontros regionais, in-clusive de costureiras, ou al-go como uma universidadecorporativa para melhorar eincorporar as estratégias dodia a dia, para unificar o pro-cesso a quem vive as neces-sidades de cada lugar”, dizela, que lembra que o “negó-cio cresceu mais de 50%”quando, através do projetoFOCO, criado a partir de suaideia, passou a tomar as ré-deas do negócio, agregandoaté serviços como lavande-ria e tratamento de couro,por exemplo.

“Também comecei a divul-gar mais, e passei até a ofere-cer cafezinho para os clien-tes após descobrir, em pes-quisas de pós venda, queeles esperavam isso”, conta,

animada. “Atingi meu objeti-vo: ser bem falada na cidadepelo meu empreendimento,e continuar a fidelizar clien-tes, sempre compartilhandoo que for melhor para a redetoda”, comemora.

Já Francisco, que tem umaloja da Casa do Construtor háquatro anos e se prepara pa-ra abrir a próxima, enxergouno boom da construção civilnão só uma forma de ganhardinheiro, mas um ramo pro-missor de atuação onde asoperações cotidianas po-dem ajudar a melhorar a efi-ciência do trabalho – inclusi-ve com ideias inovadoras decolaboradores. Além deaproveitar a ideia de um me-cânico de sua unidade – deacondicionar rodizios que fi-cavam soltos embaixo dosandaimes, no próprio palletque sustenta os equipamen-tos – o franqueado criou umsistema de divulgação de

produtos e serviços quetransforma os lojistas do en-torno em parceiros comer-ciais.

Francisco também procu-rou fazer cursos específicoscom fabricantes dos equipa-mentos que loca para orien-tar os clientes sobre a melhorutilização de máquinas poli-trizes de piso, por exemplo –mesmo que o serviço não fa-ça parte do seu negócio. “Arede já tem um cultura queestimula esse tipo de partici-pação, e tudo o que entra nalinha do 'faça você mesmo'sempre engrandece o negó-cio. Divido o sucesso com aequipe, e assim todo mundofica satisfeito e trabalha me-lhor. É dentro dessa lógicaque tento administrar”, con-ta Francisco, cuja loja já rece-beu o Prêmio Inovação e tam-bém o de Melhor Empresapara Trabalhar (o “Great Pla-ce to Work”) da rede. (KL)

Divulgação

Filomena, do Grupo Cherto: épreciso combinar antes.