automóveis - 17/04/2013

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MACAÉ (RJ), QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013 ANO XXXVII Nº 8061 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE A Mercedes-Benz re- sistiu, mas acabou aderindo. Por quase 20 anos, a marca alemã in- sistiu em apostar no mo- novolume Classe A como modelo de entrada para sua linha de automóveis. Foram duas gerações e poucos re- sultados. Agora, decidiu que vai seguir a mesma linha de ação das rivais-espelho BMW e Audi. Seu modelo mais barato continua sendo o Classe A, só que agora ele é um hatch médio, pronto pa- ra bater de frente com Série 1 e A3. Com essa decisão, a mais antiga das marcas ale- mãs passa a focar um con- sumidor mais jovem. Pág. 14 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO TRANSMUNDO AUTOMUNDO Honda inicia vendas do Fit Twist modelo 2014 A montadora japone- sa Honda divulgou que a linha Fit Twist 2014 já está sendo vendida nas concessionárias de todo o país. Abaixo do capô, o mo- delo é equipado com motor 1.5, que oferece 116 cv de po- tência a 6.000 rpm (etanol) e 115 cv a 6.000 rpm (gasoli- na), com torque de 14,8 kgfm a 4.800 rpm. O Fit Twist não traz mui- tas novidades em relação a versão anterior. Ele conser- va o visual mais ousado e moderno em relação às ou- tras versões, já que tem itens diferenciados como para- choque com design exclusi- vo, grade em acabamento de cromo acetinado, farol com máscara negra e novos faróis de neblina. Pág. 12 Abaixo do capô, o modelo é equipado com motor 1.5, que oferece 116 cv de potência a 6.000 rpm (etanol) e 115 cv a 6.000 rpm (gasolina) Beleza fundamental Novo Cerato cresce, fica mais moderno e passa a ter a função de ser o carro-chefe da Kia no Brasil Pág. 6 A hora Novo Cerato cresce, fica mais moderno e passa a ter a função de ser o carro-chefe da Kia no Brasil Pág. 6 da estrela Nova geração do Classe A chega para rejuvenescer a Mercedes-Benz ao Brasil A hora da estrela Nova geração do Classe A chega para rejuvenescer a Mercedes-Benz ao Brasil Beleza fundamental

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Automóveis - 17/04/2013

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Page 1: Automóveis - 17/04/2013

MACAÉ (RJ), QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013 • ANO XXXVII • Nº 8061 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

A Mercedes-Benz re-sistiu, mas acabou aderindo. Por quase

20 anos, a marca alemã in-sistiu em apostar no mo-novolume Classe A como modelo de entrada para sua

linha de automóveis. Foram duas gerações e poucos re-sultados. Agora, decidiu que vai seguir a mesma linha de ação das rivais-espelho BMW e Audi. Seu modelo mais barato continua sendo

o Classe A, só que agora ele é um hatch médio, pronto pa-ra bater de frente com Série 1 e A3. Com essa decisão, a mais antiga das marcas ale-mãs passa a focar um con-sumidor mais jovem. Pág. 14

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃOTRANSMUNDO AUTOMUNDO

Honda inicia vendas do Fit Twist modelo 2014

A montadora japone-sa Honda divulgou que a linha Fit Twist

2014 já está sendo vendida nas concessionárias de todo o país. Abaixo do capô, o mo-delo é equipado com motor 1.5, que oferece 116 cv de po-

tência a 6.000 rpm (etanol) e 115 cv a 6.000 rpm (gasoli-na), com torque de 14,8 kgfm a 4.800 rpm.

O Fit Twist não traz mui-tas novidades em relação a versão anterior. Ele conser-va o visual mais ousado e

moderno em relação às ou-tras versões, já que tem itens diferenciados como para-choque com design exclusi-vo, grade em acabamento de cromo acetinado, farol com máscara negra e novos faróis de neblina. Pág. 12

Abaixo do capô, o modelo é equipado com motor 1.5, que oferece 116 cv de potência a 6.000 rpm (etanol) e 115 cv a 6.000 rpm (gasolina)

Beleza fundamental

Novo Cerato cresce, fica mais moderno e passa a ter a função de ser o carro-chefe da Kia no Brasil Pág. 6

A hora

Novo Cerato cresce, fica mais moderno e passa a ter a função de ser o carro-chefe da Kia no Brasil Pág. 6

da estrela

Nova geração do Classe A chega para rejuvenescer a Mercedes-Benz ao Brasil

A horada estrela

Nova geração do Classe A chega para rejuvenescer a Mercedes-Benz ao Brasil

Beleza fundamental

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2 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013

Intenções e realidades

AUTOTAL

A Kia foi uma das marcas que mais sofreu com a aplica-ção dos 30 pontos percentuais extras de IPI para automóveis importados no fim de 2011. A fabricante sul-coreana ven-deu em 2012 pouco mais de 41 mil carros, 45% a menos do que no ano anterior. E a saída para conseguir sobreviver no Brasil é relativamente sim-ples: ter produção nacional. E interesse para isso, existe. Pe-lo menos é o que garante José Luiz Gandini, importador da

Kia no Brasil. O executivo ga-rantiu que, se fosse por ele, a fábrica já estaria em curso. O problema é que só a vontade não é suficiente. A matriz da empresa precisa aprovar o ne-gócio. Além disso, a marca Kia herdou uma dívida de US$ 1 bilhão da época da Asia Mo-tors – valor concedido pelo Governo na forma de isenções de impostos para uma fábrica que nunca saiu do papel.

Em um campo mais factu-al, a fabricante confirmou a

chegada do novo Sorento ao país para o próximo mês. O utilitário médio-grandere-cebeu uma leve reestilização que atingiu principalmente a traseira, que ganhou novas lanternas. A dianteira ficou marcada por um pequeno filete de led e um novo para-choque. Os motores são os mesmos 2.4 de 174 cv – na versão de 5 lugares – e V6 de 278 cv – na versão de 7 luga-res. Os preços ainda não fo-ram confirmados.

Vem quem vendeBMW

Executivos da BMW e go-vernantes do estado de Santa Catarina se reuniram para as-sinar o protocolo de instalação da fábrica da marca no Brasil. A indústria será erguida no muni-cípio de Araquari, às margens da BR-101, e vai receber um in-vestimento inicial de 200 mi-lhões de euros, algo como R$ 520 milhões, com capacidade

para produzir 32 mil carros por ano, quatro vezes o volu-me da marca em 2012. A ideia da BMW é começar a entregar os veículos nacionais já no fi-nal de 2014. Se a demanda for alta, ainda há a possibilidade de expansão da fábrica com os in-vestimentos totais atingindo a casa dos 400 milhões de euros, ou mais de R$ 1 bilhão.

Os modelos a serem feitos em Santa Catarina ainda não foram confirmados. Mas durante o próprio anúncio da fábrica alguns executivos deixaram escapar que três carros serão feitos por lá: o hatch Série 1, o SUV X1 e o sedã Série 3. A es-colha por eles é óbvia: são os principais produtos da BMW no Brasil.

Carros saem caroTHE ECONOMIST

A revista inglesa “The Economist” fez um estudo de quanto custa comprar e manter um automóvel nas principais cidades do mun-do. E chegou a uma conclusão alarmante. Segundo o cálcu-

lo da publicação, São Paulo, a maior metrópole brasileira, é a segunda cidade mais ca-ra do mundo para se ter um carro. Para poder comparar os preços e custos dos diver-sos países, a revista usou um

conceito econômico chama-do PPP, que leva em conta termos internacionais para relativizar os valores. Além disso, usou marcas e modelos à venda em todas as cidades participantes.

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MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013 Automóveis 3

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4 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013

Consumidores ganham tempo para escolher qual carro comprar

MERCADO

Com prorrogação do IPI reduzido até dezembro, consumidor pode pesquisar mais e até esperar pelo carro desejado

A calma para olhar e pesquisar o mode-lo desejado foi um

alívio para a professora Vi-viane Andrade, que deseja comprar um automóvel. Enquanto negociava, ela contou que estava ansiosa e correndo para decidir an-

tes de um provável aumen-to, por causa da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que viria este mês. Como a alta não veio, devido à prorro-gação de parte do benefício fiscal até o fim do ano, Vi-viane ganhou tempo para

decidir. Mas se por um lado não

houve aumento de preços por causa dos impostos, por outro as montadoras estão antecipando cada vez mais o lançamento dos chama-dos modelos duas cabeças, 2013/2014, mesmo sem ne-

nhuma alteração mecânica ou estética. Enquanto al-guns concessionários ainda tentam desovar os estoques 2012/2013, outros passaram rápido pelos 2013/2013 e já recebem as linhas 2013/2014, obviamente com preços bem mais salgados.

IPVA

TABELA DO IPVA 2013 DO DETRAN RJ:

DIVULGAÇÃO

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MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013 Automóveis 5

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6 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013

Beleza fundamentalTESTE

Novo Cerato cresce, fica mais moderno e passa a ter a função de ser o carro-chefe da Kia no BrasilPOR EDUARDO ROCHAAuto Press

Nos últimos anos, ca-da vez que apresenta a nova geração de al-

gum modelo, a Kia tratava de reposicionar os preços, para cima. Afinal, a marca passou a ser mais valorizada no mer-cado brasileiro e nada mais previsível que tentar usufruir desse novo status. Coisa pa-recida aconteceu com o Ce-rato. O sedã ganhou tamanho, equipamentos e refinamento visual, mas o Grupo Gandini, importador oficial da marca no Brasil, manteve o modelo na base do segmento de mé-dios. Desta vez, a marca co-reana decidiu se conter um pouco. Em vez do aumento habitual de 30% em relação à geração anterior, a marca se contentou com um valor “apenas” 15% maior do que pedia no antigo Cerato. O pre-ço pulou de cerca dos anterio-res R$ 61 mil para R$ 71.900, na versão topo automática. Na mecânica, o preço fica em R$ 67.400.

O caso é que, como a Kia não investe em produção ou em desenvolvimento no Brasil, ela se tornou alvo preferen-cial do super IPI – um impos-to adicional de 30 pontos –, que se reflete diretamente no preço dos modelos. O resul-tado prático foi que as vendas da marca caíram mais de 40% de 2011 para 2012, quando o super IPI passou a vigorar. A preocupação com o Cerato foi de segurar o preço e mantê-lo na briga com versões de entra-da de Toyota Corolla, Honda Civic, Volkswagen Jetta e Chevrolet Cruze. Nesse sen-tido, o importador decidiu manter o modelo apenas com motorização mais barata, com

o propulsor 1.6 flex de 122/128 cv com gasolina e etanol, ge-renciado por um câmbio de seis marchas. O motor é o mesmo utilizado no Kia Soul ou no Hyundai HB20.

Com isso, a função do Cera-to passou a ser a de principal produto de vendas da mar-ca – no lugar do SUV médio Sportage, que perdeu preço e vendas com o super-IPI. As vendas projetadas para o sedã são em torno de 10 mil uni-dades nos 9 meses restantes de 2013, o que corresponderia

a 30% das vendas da Kia no período. Além do preço, po-rém, o sedã médio tem outros argumentos para cumprir a meta do representante brasi-leiro. E o principal é estético. Assim como vem ocorrendo com toda a gama da marca coreana – que tem, inclusi-ve, o designer Peter Schreyer como presidente –, o desenho é o grande elemento de valo-rização do modelo. O Cerato abandonou de vez os traços geométricos, que caracteriza-vam a geração anterior, e ado-

FICHA TÉCNICA

Kia Cerato › MOTOR: Gasolina e etanol, dian-teiro, transversal, 1.591 cm3, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote e comando variável de válvulas na admissão. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica mul-tiponto sequencial. › TRANSMISSÃO: Manual de seis velocidades à frente e uma a ré. Tra-ção dianteira. Não possui controle de tração. Oferece câmbio automá-tico de seis marchas como opcional. › POTÊNCIA máxima: 128 cv e 126 cv a 6.300 rpm com etanol e gasolina. › TORQUE máximo: 16,5 kgfm e 16,0 kgfm a 5 mil rpm com etanol e gasolina. › DIÂMETRO e curso: 77,0 mm x 85,4 mm. Taxa de compressão: 10,5:1. › SUSPENSÃO: Dianteira indepen-dente do tipo McPherson, com mo-las helicoidais e amortecedores a gás. Traseira com eixo de torção, molas helicoidais e amortecedo-res a gás. Não possui controle de estabilidade. › PNEUS: 205/60 R16. › FREIOS: Discos ventilados na frente sólidos atrás. Oferece ABS com EBD.

› CARROCERIA: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,56 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,46 m de altura e 2,70 m de distância entre-eixos. Airbag duplo frontal de série. › PESO: 1.171 kg (1.205 kg no auto-mático). › CAPACIDADE do porta-malas: 421 litros. › TANQUE de combustível: 50 litros. › PRODUÇÃO: Hwasung, Coreia do Sul. › LANÇAMENTO mundial: 2012. › LANÇAMENTO no Brasil: 2013. › ITENS de série: Ar-condicionado automático, banco do motorista com ajuste de altura e lombar, chave tipo canivete, computador de bordo, pedaleiras com detalhes cromados, rádio/CD/MP3/USB/Aux, volante multifuncional com regulagem de altura e revestimen-to em couro, trio elétrico, faróis de neblina, lanternas traseiras em led, rodas de liga leve de 16 polegadas, airbag duplo, direção elétrica, ABS e sensor de estacionamento dian-teiro e traseiro. › PREÇO: R$ 67.400 (R$ 71.900 no automático).

tou um estilo mais orgânico, com uma carroceira coberta de vincos “musculosos”.

De qualquer ângulo que se observe, não é possível en-contrar qualquer traço que identifique este Cerato de 3ª geração com o anterior. A grade, em referência a um rosnado de tigre, mantém a identidade de marca. Só que agora ela é ladeada por faróis de desenho bem irregular. Na parte superior do conjunto ótico, uma linha de led faz as vezes de pálpebra e dá um ar

bem agressivo ao modelo. Na traseira, as grandes lanternas em forma de olho são posicio-nadas bem no limite superior do porta-malas e emprestam bastante robustez ao conjun-to. A linha do perfil se asse-melha a uma onda, sem qual-quer ângulo vivo.

Também no interior não sobrou qualquer resquício do antigo Cerato. Apesar de ter crescido muito pouco por fora – 3 cm no comprimento e 2,5 na largura –, houve uma grande redistribuição de áre-

as. Para o habitáculo sobrou um bom entre-eixos de 2,70 m. O sedã médio também ganhou uns poucos equipa-mentos como direção elétrica com três modos de condução, ar digital dual zone e sensor de obstáculos dianteiro, que se somaram aos já existentes acendimento automático de faróis, sensores de obstáculos traseiros e os praticamente obrigatórios ABS e airbags frontais. Nada que o deixe em vantagem em relação aos rivais diretos.

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MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013 Automóveis 7

Estilo próprio com ousadiaAUTOMUNDO

Mini Paceman aposta no visual irreverente e em sua boa capacidade dinâmicaPOR CARLO VALENTEAuto Press

A nova fase da Mini é marcada por uma boa dose de ousadia. A par-

tir do hatch “básico”, a marca britânica – hoje controlada pe-la BMW – já criou outras seis variações de carroceria. A mais recente, a Paceman, talvez seja a mais curiosa. A Mini o classifica como um Sports Activity Coupe, algo como cupê para atividade esportiva. “Marketices” à parte, o Paceman é um utilitário real-mente com ares de cupê. Mes-mo com diversas semelhanças em tamanho e conjunto mecâni-co em relação ao Countryman, SUV em que ele é baseado, o no-vo Mini se mostra um modelo totalmente novo e com caracte-rísticas bem próprias.

A principal distinção do Pace-man vem através do design es-guio e musculoso, que dá uma impressão de esportividade sem abrir mão da elegância tí-pica compartilhada por todos os carros da marca. O estilo cupê é assegurado pela carroceria com apenas duas portas e pelo conjunto formado pela linha de cintura ascendente e o teto descendente. A lataria é mais musculosa do que a do Coun-tryman, com mais vincos e su-perfícies convexas. Na traseira, outra novidade. As lanternas são horizontalizadas, ao contrário dos outros modelos atuais da Mini.

No interior do Paceman só existe lugar para quatro adul-tos. É que, em vez de um ban-co traseiro inteiriço, o modelo tem duas poltronas separadas e divididas por um console de metal que também faz as vezes de porta-trecos customizável. O porta-malas tem 330 litros, mas pode ser ampliado para 1.080 li-tros com o rebatimento dos dois bancos traseiros.

A oferta de motores do Pa-ceman é bem menos original do que o seu curioso design. É verdade que a Mini ofereceu apenas as opções mais potentes de seus propulsores no modelo, mas, em essência, são os mes-mos que estão nas outras seis variações de carroceria. O mo-tor à gasolina é sempre o 1.6 da família Prince – o mesmo usa-

do por diversos carros da PSA Peugeot Citroën. Aspirado, ele rende 124 cv. Aliado a um turbo, ele gera 187 cv na versão Coo-per S, ou 211 cv na variante Jo-hn Cooper Works. As variantes a diesel rendem 114 cv ou 145 cv. O crossover pode receber trans-missão manual ou automática, sempre com seis velocidades. Além disso, tem tração integral

FICHA TÉCNICA

Mini Paceman Cooper S › MOTOR: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.598 cm3, turbocom-pressor, quatro cilindros em li-nha, quatro válvulas por cilindro, cabeçote com duplo comando de válvulas com tempo de abertura variável. Injeção direta de com-bustível e acelerador eletrônico. › TRANSMISSÃO: Câmbio ma-nual com seis marchas à frente e uma a ré. Tração integral sob demanda. Oferece controle de tração. › POTÊNCIA máxima: 187 cv a 5.500 rpm. › ACELERAÇÃO de 0 a 100 km/h: 7,5 segundos. › VELOCIDADE máxima: 222 km/h. › TORQUE máximo: 24,4 kgfm entre 1.600 e 5 mil rpm. › DIÂMETRO e curso: 85,8 mm X 77 mm. Taxa de compressão: 10,5:1. › SUSPENSÃO: Dianteira inde-pendente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amor-tecedores pneumáticos. Traseira independente do tipo multilink com barra estabilizadora de alumínio. Controle eletrônico de estabilidade. › PNEUS: 205/55 R17. › FREIOS: Discos ventilados nas quatro rodas. ABS, EBD, assisten-

te de frenagem de emergência e controle de frenagem em curvas. › CARROCERIA: Utilitário espor-tivo em monobloco, com duas portas e quatro lugares. Com 4,15 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,52 m de altura e 2,60 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, de cabeça e tórax. › PESO: 1.380 kg. › CAPACIDADE do porta-malas: 330 litros. › TANQUE de combustível: 47 litros. › PRODUÇÃO: Graz, Áustria. › LANÇAMENTO: 2012. › LANÇAMENTO no Brasil: 2013. › ITENS de série: Ar-condiciona-do automático, direção elétrica, trio elétrico, bancos em couro, computador de bordo, volante multifuncional, partida por bo-tão, rádio/CD/MP3/USb/iPod/Bluetooth, bancos com ajuste de altura, airbags frontais, de cabe-ça e de tórax, controle de esta-bilidade e de tração, ABS com EBD, assistência de frenagem de emergência e sensor de chuva com acionamento de farol baixo. › PREÇO na Europa: 24.500 euros, equivalente a R$ 63 mil. › PREÇO no Brasil: R$ 140 mil (es-timado).

como opcional.O Paceman já está confirma-

do para o Brasil. A sua venda está programada para maio, apenas nas versões a gasolina. A Mini ainda não confirma o preço do modelo por aqui, mas estipula que fique na faixa dos R$ 140 mil, cerca de R$ 15 mil mais caro do que o Coutryman equivalente.

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10 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013

Prontidão sobre rodas TRANSMUNDO

Indústria automotiva marca presença no LAAD e fabricantes mostram suas “armas” especiaisPOR MICHAEL FIGUEREDOAuto Press

Para o brasileiro, o confronto é quase sinô-nimo de falta de educa-

ção. E essa lógica se estende também às questões interna-cionais. Por outro lado, as fron-teiras são vastas e os vizinhos, numerosos. Esta conjunção faz do país a sede ideal para a LAAD – Latin America Aero & Defence –, maior feira especia-lizada em defesa e segurança da América Latina. A cada dois anos, empresas especializadas em material bélico se reúnem no Rio de Janeiro para mostrar às Forças Armadas nacionais e do continente suas mais recen-tes criações. A nona edição do evento, realizada entre os dias 9 e 12 de abril, contou com mais de 700 expositores de 48 países, que ocuparam quatro pavilhões do Riocentro, em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade.

A LAAD 2013 tem um pú-blico bastante específico. É aberto apenas para convidados das Forças Armadas, das forças policiais, órgãos e instituições de segurança pública e outras autoridades. Militares do Bra-sil e de países da América Lati-na, como Argentina, Colômbia e Equador, e de outros conti-nentes, como Europa e Ásia, encontram entre os estandes equipamentos que vão desde simples sprays de pimenta até modernos satélites, rastreado-res e aeronaves, mas a maior ên-fase é em veículos de combate e de transporte de tropa. O even-to é como um grande balcão de negócios, onde as empresas lite-ralmente mostram suas armas para atrair novos contratos.

Entre as empresas presentes na LAAD, algumas só conheci-das por especialistas do setor dividiam espaço com outras já

consolidadas no mercado bra-sileiro. A nacional Inbra, a Kia Military Vehicles, divisão mi-litar da Kia Motors, e as fabri-cantes de veículos pesados co-mo MAN Latin America, Iveco e Agrale mostraram veículos já utilizados pelas Forças Arma-das do Brasil, além de algumas novidades. Segundo o supervi-

sor de marketing de produto da MAN, Ricardo Yada, o tempo de produção de veículos militares é mais longo que no caso dos civis. “São ciclos que duram de três a cinco anos para o entendi-mento das necessidades milita-res de cada país, mais as etapas fabris e o processo de testes e homologação”, explica Ricardo.

Destaques do LAAD 2013Agrale Marruá – A brasileira Agrale apresentou várias versões do Marruá, veículo desenvolvi-do especialmente para as For-ças Armadas. Todas as viaturas são equipadas com tração 4X4 e diferenciam-se basicamente pela aplicação e a capacidade de carga. O AM23, com capota, carroceria metálica e cabine de teto rígido, é equipado com motor de 140 cv de potência e torque máximo de 36,7 kgfm. A viatura é destinada ao transporte de tropas e cargas com até 750 kg.Inbra Gladiador – O veículo blindado do grupo brasileiro In-bra tem projeto e desenvolvimen-to 100% nacionais. O trem-de-força é de origem Agrale e feito exclusivamente para a fabricante. O Gladiador tem duas versões, para forças policiais e forças ar-madas. A empresa já testou algu-mas unidades em estados como Rio de Janeiro e Mato Grosso. “O objetivo é equipar as polí-cias de fronteira e cidades-sede da Copa do Mundo, para depois iniciarmos as exportações”, afir-ma Claudia Candido, diretora de marketing do Grupo Inbra. Uma das possíveis aplicações conta com equipamento da empresa israelense Rafael Advanced De-fence Systems para dispersão de caos com armas não-letais de recursos sonoros e luminosos, ca-pazes de “ensurdecer” e “cegar” por alguns minutos aqueles que forem expostos à frequência e às luzes.Iveco Guarani – O anfíbio blin-dado da Iveco Veículos de Defe-sa, divisão militar da Iveco Latin America, começou a ser entregue em dezembro do ano passado ao Exército Brasileiro. O Guarani pesa 18 toneladas, que são im-pulsionadas por um motor diesel de 383 cv de potência, produzido

pela FPT, fabricante de motores pertencente ao Grupo Fiat. O “tanque” tem tração em todas as seis rodas e possui blindagem ca-paz de resistir a explosões e tiros de diversos calibres.Kia KM 450 – O sul-coreano KM 450 é um modelo versátil, que pode ser utilizado como ambu-lância, estação móvel de reparos, transporte de tripulantes, cargas e reconhecimento. O nome “KM” vem de Kia Military, divisão in-dependente da Kia Motors espe-cializada em veículos militares e material bélico. O modelo é equi-pado com motor 3.9 litros de 141 cv de potência, tração 4X4 e des-tinado a qualquer tipo de terreno.MAN HX 32.440 – A MAN Latin America, que já fornece caminhões para o Exército Bra-sileiro desde 2007, aproveitou o LAAD 2013 para apresentar o HX 32.440. Fruto da joint-venture com a Rheinmetall, também da Alemanha – RMMV, sigla para Rheinmetall MAN Military Vehi-cle –, o caminhão pode trans-portar equipamentos militares, tanques de combustíveis, tropas e até lança-mísseis. Utilizado na Bósnia e no Afeganistão, o veículo tem 440 cv de potência e torque de 214,0 kgfm. “O objetivo é sentir a necessidade e a receptividade dos militares brasileiros e latino-americanos em relação ao HX para avaliarmos se traremos o modelo”, explica Ricardo Yada, da MAN.Paramount Maverick – O no-me Maverick não vai durar muito tempo no Brasil. O blindado, de fabricação sul-africana, é a fu-tura viatura do Bope – Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Rio de Ja-neiro – e logo será conhecido apenas como “caveirão”. A Pa-ramount já finalizou a venda de

oito unidades do Maverick para o Governo fluminense, das quais quatro serão destinadas para a “tropa de elite” da PM, duas para o Batalhão de Choque, da mesma corporação, e outras du-as para o Core – Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil. O veículo tem blindagem e tecnologia embarcada. A empresa garante também boa mobilidade, mas valoriza outro aspecro. “Já testamos o modelo na África do Sul, Gana, Congo e na Ásia, em lo-cais parecidos com as favelas, e o impacto visual de quando o carro chega é o que mais impressiona”, diz Andrew Charter, gerente de desenvolvimento do Paramount Group.Renault Truck Defence Sherpa Light– A Renault Trucks Defence apresentou a gama Sher-pa Light, de veículos blindados leves com características distin-tas. Todos os modelos são equi-pados com um motor de 215 cv de potência e 81,5 kgfm de torque. O mais versátil da linha é Sherpa Li-ght Scout, disponível também em versão sem blindagem. O mode-lo é indicado para missões táticas de patrulha, escoltas e comboios. Pode carregar até cinco soldados e um conjunto de armas no teto.SsangYong Actyon Sports VTNE – A picape SsangYong New Actyon VTNE foi o único modelo apresentado pela marca sul-coreana. A Tricar Defence, que responde pela marca e tam-bém pela Kia Military no Brasil, já comercializa o modelo e ven-deu 200 unidades ao Exército Brasileiro. A sigla VTNE quer dizer Viatura Tática Não Espe-cializada. Significa que é apenas pintada com as cores da Força à qual serve e não possui qualquer equipamento especial que a dife-rencie do uso civil.

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MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013 Automóveis 11

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12 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013

Honda inicia vendas do Fit Twist modelo 2014Os preços iniciam em R$ 57.900 e modelo tem seis cores diferentes na carroceria

A montadora japone-sa Honda divulgou que a linha Fit Twist

2014 já está sendo vendida nas concessionárias de todo o país. Abaixo do capô, o mode-lo é equipado com motor 1.5, que oferece 116 cv de potência a 6.000 rpm (etanol) e 115 cv a 6.000 rpm (gasolina), com tor-que de 14,8 kgfm a 4.800 rpm.

O Fit Twist não traz muitas novidades em relação a ver-são anterior. Ele conserva o visual mais ousado e moderno em relação às outras versões, já que tem itens diferencia-dos como para-choque com design exclusivo, grade em acabamento de cromo aceti-

nado, farol com máscara ne-gra e novos faróis de neblina.

No interior, algumas mu-danças em detalhes de aca-bamento. O console central na versão automática possui detalhes na cor prata e na ma-nual a alavanca de marchas contém traços esportivos. Detalhes cromados também podem ser vistos no painel, nos difusores de saída de ar e freio de mão.

O modelo tem preço reco-mendado de R$ 57.900 (ma-nual) e R$ 60.900 (automá-tico). O hatch com estilo de minivan conta com três anos de garantia e está disponível em seis cores diferentes

AUTOMUNDODIVULGAÇÃO

O Fit Twist conserva o visual mais ousado e moderno em relação às outras versões

Honda anuncia recall no Civic e CR-V o BrasilA Honda convoca proprie-tários do Civic modelo 2001 a 2003 e CR-V modelo 2002 para a troca do insuflador do airbag do lado do passageiro. O mega-recall afeta 23.352 veículos e o atendimento começa na próxi-

ma segunda-feira (22).De acordo com a marca ja-

ponesa, em algumas unidades poderá ocorrer a ruptura da estrutura do componente, ca-so o mesmo seja acionado em colisão frontal de intensidade

moderada a severa, possibili-tando a projeção de fragmentos na região interna do veículo, o que pode ocasionar danos físi-cos e materiais aos ocupantes e/ou terceiros.

A empresa recomenda o

agendamento da substituição no site honda.com.br/recall/autos ou por meio da central de atendimento pelo 0800-701-3432 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h – horário de Brasília).

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MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013 Automóveis 13

Para sair da lamaNova geração do Toyota RAV4 ganha visual anguloso e mais tecnologiaPOR CARLO VALENTEAUTO PRESS

A Europa atravessa um momento curioso. Enquanto a crise finan-

ceira derruba as vendas da in-dústria automotiva, o segmento de SUVs ganha força e cresce. E a Toyota, para aproveitar a rentabilidade do setor, tratou de reformular o utilitário RAV4. O modelo chegou à quarta gera-ção, 18 anos após o lançamento, e ficou maior, além de ganhar novos motores e uma profunda reestilização interior. A lista de equipamentos de segurança e conforto também aumentou, o que dá à fabricante novo fôlego para enfrentar rivais como Ford Kuga, Volkswagen Tiguan e o Honda CR-V. No Brasil, a che-gada do novo modelo é prevista ainda para o segundo semestre.

O Toyota RAV4 não rece-bia atualizações significativas desde 2005, quando chegou ao mercado a terceira geração. Passou por dois facelifts, em 2008 e 2011, apenas com peque-nas modificações estéticas, mas suficientes para manter bons números de mercado. Mesmo com rivais muito mais moder-nos e equipados, o modelo da fabricante japonesa mantém 18% de participação entre os SUVs médios na Europa, onde briga com outros 19 modelos.

Um dos pontos mais valoriza-dos pela Toyota na nova RAV4 é a tecnologia embarcada. A marca acrescentou equipamen-

AUTOMUNDODIVULGAÇÃO

Na nova geração do utilitário, a Toyota não foi tão conservadora quanto na apresentação da fase anterior

tos de conforto e de segurança. Não falta nada em relação a mo-delos que obtiveram 5 estrelas nas recentes baterias de testes do EuroNCAP. O utilitário te-ve a estrutura reforçada para proteger os ocupantes e conta com os já comuns freios ABS com EBD, além de sete airbags. Na lista de itens de conforto e entretenimento, encontram-se os bancos aquecidos, ar-condi-cionado dual zone, trio elétrico, sistema multimídia com tela de seis polegadas sensível ao toque e Bluetooth. As rodas de liga leve de 17 polegadas tam-bém são de série.

Na nova geração do utilitário, a Toyota não foi tão conserva-dora quanto na apresentação da fase anterior. O RAV4 ganhou linhas mais angulosas e um vi-sual mais esportivo do que uti-litário. As dimensões também foram ampliadas. São 20,5 cm a mais de comprimento, 3 cm de largura, 2,5 cm de altura e 10 cm de entre-eixos, que resul-tam, respectivamente, em 4,36 metros, 1,84 m, 1,68 m e 2,65 m.

O novo RAV4, no entanto, vai além do que se vê externa-mente – como, por exemplo, a bem-vinda ausência do estepe na traseira. O utilitário tem novidades também sob o capô. Na Europa é vendida com dois motores diesel, um 2.0 litros de 124 cv e 31,6 kgfm de torque e um 2.2 litros com 150 cv e bom torque de 34,6 kgfm. No Brasil ele pode chegar com um pro-pulsor Dual VVTi 2.0, seme-

lhante ao do Corolla Altis. a versão a gasolina, que equipou a unidade testada, entrega 150 cv com torque de 20,1 kgfm. Há a possibilidade ainda de vir com o novo 2.5 litros VVTi de 180 cv, que substitiu o usado hoje por aqui, que é 2.4 de 170 cv Todas as versões podem vir acopladas a uma transmissão

FICHA TÉCNICA

Toyota RAV4 2013 › MOTOR: Gasolina, 1987 cm3, dianteiro, transversal, quatro ci-lindros em linha, quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote. Injeção direta e acele-rador eletrônico. › POTÊNCIA máxima: 151 cv a 6.200 rpm. › TORQUE máximo: 20,1 kgfm a 4.100 rpm. › ACELERAÇÃO de 0 a 100 km/h: 11 segundos. › VELOCIDADE máxima: 185 km/h. › DIÂMETRO e curso: 80.5 x 97.6 mm. Taxa de compressão: 10.0:1. › PESO: 1.558 kg. › TRANSMISSÃO: Câmbio manual com seis marchas à frente e uma a ré. Tração integral. › SUSPENSÃO: Dianteira com bra-ço transversal, amortecedores e barra estabilizadora. Traseira do tipo Multilink com molas helicoi-dais e barra estabilizadora. › CARROCERIA: Utilitário espor-tivo em monobloco com quatro

portas e cinco lugares. Com 4,36 m de comprimento, 1,84 de largu-ra, 1,68 m de altura, e 2,65 m de distância entre-eixos. › PNEUS: 225/65 R17. › CAPACIDADE do porta-malas: 1.087 litros. › TANQUE de combustível: 60 litros. › PRODUÇÃO: Aichi, Japão. › ITENS de série: Ar-condicionado, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, airbags frontais, laterais e de cortina, freios com ABS e EBD, câmera de ré, acendimento automático dos faróis, banco do motorista com regulagem de altura, bancos com aquecedores, travas elétricas, rádio/CD/MP3/USB/Bluetoo-th, faróis de neblina, navegador por GPS e rodas de liga leve de 17 polegadas. › PREÇO: R$ 31.400 euros, o equi-valente a R$ 81.650. A quarta geração do Toyota RAV4 não é oferecida no Brasil.

manual de seis velocidades ou câmbio automático do tipo CVT. O modelo movido a ga-solina parte de 31.400 euros, o equivalente a R$ 81.650, e che-ga a 34.500 euros, ou cerca de R$ 89.700. No Brasil, o RAV4 é oferecido por R$ 119.350 na versão 4X2 e chega a R$ 137.050 com tração integral.

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14 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013

A hora da estrelaNova geração do Classe A chega para rejuvenescer a Mercedes-Benz ao BrasilPOR EDUARDO ROCHAAUTO PRESS

A Mercedes-Benz re-sistiu, mas acabou aderindo. Por quase 20

anos, a marca alemã insistiu em apostar no monovolume Clas-se A como modelo de entrada para sua linha de automóveis. Foram duas gerações e poucos resultados. Agora, decidiu que vai seguir a mesma linha de ação das rivais-espelho BMW e Audi. Seu modelo mais barato continua sendo o Classe A, só que agora ele é um hatch médio, pronto para bater de frente com Série 1 e A3. Com essa decisão, a mais antiga das marcas ale-mãs passa a focar um consumi-dor mais jovem. O público que buscava no antigo Classe A um modelo familiar de menor cus-to fica a cargo da station Classe B, com quem o Classe A divide plataforma, motores e câmbio.

Ser de menor custo na linha Mercedes está longe de signi-ficar acessível. O Classe A co-meça em "marqueteiros" R$

AUTOPERFIDIVULGAÇÃO

O Classe A tem linhas bem marcadas, que buscam emprestar robustez e esportividade ao modelo

99.900 na versão Style e vai a R$ 109.900 na Urban. As duas são muito semelhantes. Trazem sob o capô o propulsor 1.6 tur-bo de 154 cv gerenciado por um câmbio automatizado de dupla embreagem de 7 marchas. A proposta estética segue também a lógica dos rivais. O Classe A tem linhas bem marcadas, que buscam emprestar robustez e esportividade ao modelo. A frente é dominada por um gi-gantesco exemplar da estrela de três pontas. Os faróis bojudos trazem leds na borda superior e deixam a cara do hatch bem "enfezada". O perfil é marcado por dois vincos fortes – um as-cendente e outro descendente – e também pelo conjunto dos vidros, que formam um arco. A traseira, apesar de ter linhas harmoniosas, não tem persona-lidade marcante. Poderia tanto ser de um Mercedes como de uma outra marca qualquer.

De qualquer maneira, as li-nhas do Classe A defendem bem o projeto de rejuvenesci-mento da marca. Mas o recheio

só poderia se enquadrar nesse conceito no caso de apostar que os jovens não ligam muito para conforto. Neste quesito, o conteúdo do hatch não é dos mais generosos, apesar do pre-ço. Tem ar-condicionado auto-mático, por exemplo, mas com apenas um controle de tempe-ratura. Os bancos são tipo con-cha, "ligeiramente" esportivos, mas os ajustes são manuais e o revestimento é parte em tecido, parte em couro sintético. O sis-tema de entretenimento possui uma tela 5,8 polegadas, no alto

do console central, mas o con-trole é através de um grande e antigo botão giratório no con-sole entre os bancos – até carros bem menos sofisticados usam sistema touch.

Pelo menos, esta espécie de desapego não atingiu a segu-rança. Boa parte do arsenal que a Mercedes-Benz dispõe nesse aspecto foi introduzido no Classe A. Ele traz, por exem-plo, 7 airbags – um deles para o joelho do motorista –, con-trole de estabilidade e tração, sistema de secagem de discos

e pastilhas de freio em caso de chuva, retardo de liberação de freio em rampas, espelho eletrocrômico, volante multi-funcional, sistema isofix para cadeirinha de crianças, etc. No caso da versão Urban, há ainda faróis de xênon e day ligth em led – que segundo a marca faz as vezes de faróis de neblina.

A posição de topo de gama da versão Urban não deve du-rar muito. Ainda no primeiro semestre a marca deve iniciar a importação da "violenta" A45 AMG, que tem motor turbo de

2.0 litros com 360 cv. Não será, claro, um modelo de vendas. Já para as duas versões da A200, que chegam nas lojas em me-ados de abril, a marca espera que emplaquem cerca de 200 unidades por mês, sendo que 80% da versão mais completa. É um prognóstico conservador. Mesmo assim, se realizado, da-ria uma participação superior a 30% do mercado classificado pela marca como "compactos de marcas premium alemãs". Audi e BMW não saem mais da mira da Mercedes.

Novos valoresNão há qualquer rasgo de ousadia nesta entrada da Mer-cedes no segmento de hatches médios – considerado compacto pela marca. O modelo seguiu à risca os preceitos aplicados pe-las rivais diretas. E é exatamente isso que surpreende no Classe A. Mesmo sendo um carro dirigido a um público menos abastado e mais jovem, ele não foi vítima de má vontade de projetistas e enge-nheiros. Ao contrário. O Classe A impressiona favoravelmente no acabamento – é melhor que o do Classe C –, no design interno e cuidado com os detalhes.

Na versão Urban, única dispo-nível no lançamento, há arrema-tes em cromo nas saídas de ar, pu-xadores e maçanetas das portas e no console central. Algumas áreas são em plástico tipo laca e as áreas de plástico têm texturas e aspecto agradável, apesar de todas serem superfícies rígidas. Segundo a marca, o acabamento é resultado de uma nova técnica construtiva, que melhora o visual e não one-ra o produto final. De qualquer forma, o ambiente criado é bem aconchegante. E os bancos tipo concha, com encosto integrado ao apoio de cabeça, recebem bem os quatro ocupantes que vão nas ja-nelinhas. O quinto elemento, que fica atrás no meio, não tem nem mesmo um assento moldado para acomodá-lo decentemente.

A cabine não é das mais amplas. Há espaço apenas suficiente pa-

ra joelhos e cabeça e o caimento acentuado do teto em direção à traseira "fecha" um pouco a pai-sagem de quem vai atrás. Aliás, a qualidade de vida a bordo para os ocupantes da dianteira é mui-to superior também em relação ao ruído interno. Em velocidade de estrada, o barulho do pneu no asfalto e do vento impedem uma conversa em tom normal. Quem vai na frente nem se dá conta dis-so.

É ali, inclusive, que as boas qualidade de um Mercedes con-seguem aflorar plenamente. O motor 1.6 de 154 cv tem torque máximo de 25,5 kgfm entre 1.400 e 4 mil giros. Isso significa que o propulsor está sempre dispo-nível para retomar ou acelerar. Mas o ganho de velocidade mais forte vem nas proximidades da potência máxima, em torno de 5 mil giros. Ali o Classe A mostra ferocidade e agilidade. A suspen-são, com vários componentes em alumínio, fornece um alto nível de neutralidade ao hatch, enquanto o câmbio automatizado de dupla embreagem acompanha bem uma tocada mais esportiva. Mas as passagens de marcha não são das mais rápidas. Esta característica, no entanto, é uma boa causa. Mal dá para perceber as mudanças, tal a maciez de operação do câmbio. Afinal, mesmo que o Classe A seja para jovens, ainda é tem de res-ponder à tradição de elegância e suavidade da Mercedes.

FICHA TÉCNICA

Mercedes-Benz Classe A › MOTOR: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.595 cm3, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor, intercooler, comando duplo no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção direta. › TRANSMISSÃO: Câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração. › POTÊNCIA máxima: 156 cv a 5.300 rpm. › ACELERAÇÃO 0-100 km/h: 8,3 segundos. › VELOCIDADE máxima: 224 km/h. › TORQUE máximo: 25,5 kgfm entre 1.250 e 4 mil rpm. › DIÂMETRO e curso: 83,0 X 73,7. Taxa de compressão: 10,3:1. › SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo McPherson com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo four-link com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. › PNEUS: 205/55 R16 (225/45 R17 na versão Urban). › FREIOS: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS de série. › CARROCERIA: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,29 metros

de comprimento, 1,78 m de largura, 1,43 m de altura e 2,69 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista. › PESO: 1.370 kg. › CAPACIDADE do porta-malas: 341 litros. › TANQUE de combustível: 50 litros. › PRODUÇÃO: Kecskemét, Hungria. › LANÇAMENTO mundial: 2012. › LANÇAMENTO no Brasil: 2013. › ITENS de série: › VERSÃO Style: Airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motirsta, controle de estabilidade e tração, sistema de detecção de fadiga, ABS, bancos de couro, start/stop, rodas de liga leve de 16 polegadas, acabamento interno em cromo prateado, volante multifuncional, sistema de entretenimento com tela central de 5,8 polegadas, ar-condicionado automático, computador de bordo e cruise control. › PREÇO: R$ 99.900. › VERSÃO Urban: Adiciona rodas de liga leve de 17 polegadas, escape com saída dupla e ponteiras cromadas, grade dianteira prateadas, faróis bixenôn com led, painéis das portas revestidos em couro, acabamento interno com padronagem diamente e painel de instrumentos com fundo branco. › PREÇO: R$ 109.900.

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MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013 Automóveis 15

Amplo espectroMOTOMUNDO

KTM Duke 690R mostra qualidades para brigar fora do mundo off-road

RODA VIVA

POR CARLO VALENTEAuto Press

É muito difícil uma marca sobreviver em qualquer ramo de mer-

cado apostando única e ex-clusivamente em um nicho. A austríaca KTM percebeu isso no meio da década de 1990. Antes conhecida por sua gran-de dedicação às motos off-road, inclusive com diversos títulos em competições importantes, a fabricante lançou a linha Duke, com motocicletas urba-nas no estilo naked. A esporti-vidade era mantida, mas com maior abrangência. A linha foi renovada no final de 2011 com a nova geração da Duke 690. Mas foi só no último trimestre de 2012 que apareceu a versão mais agressiva da gama, a 690R. Modelo que recebe atualizações diretamente das motos usadas no European Junior Cup, cate-goria que teve algumas provas realizadas em conjunto com o mundial de Superbike.

A 690R se beneficia princi-palmente de sua ótima relação peso/potência. Algo que fica mais fácil quando se tem um dos motores monocilídricos mais potentes à venda no mer-cado mundial. Com refrigera-ção líquida e quatro tempos, ele gera impressionantes 70 cv de potência a 7.500 rpm e 7,13 kgfm a 5.500 rotações. O qua-dro de treliça ajuda na leveza. O peso seco da 690R é de 149,5 kg. Isso significa que cada cava-lo precisa levar apenas 2,13 kg “nas costas”.

O grande potencial esportivo da 690R – ao menos no papel – ainda é aumentado com ou-tras melhorias estruturais. Os garfos dianteiro e a balança traseira são novos. E tem co-mo grande diferencial o fato de serem totalmente ajustáveis. A KTM avisa que a 690R pode ser adaptada tanto para um uso

suave, confortável, quanto para uma pista de corrida. Os freios também são diferentes, feitos pela italiana Brembo. Usinados a partir de alumínio, eles são 6% mais leves que o da moto “normal” e ainda mais rígidos. Já a central do ABS ganhou um modo R, para uso em condições extremas – nessa situação, a ro-da traseira fica sem a assistência do sistema, mas a dianteira fica ativada normalmente.

O conjunto ainda é completo com o novo silenciador feito pe-la Akrapovic, novas pedaleiras e munhequeiras. Todos equipa-mentos vindos diretamente do catálago da KTM Power Parts, uma espécie de divisão interna esportiva.

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Relâmpago entre as zebrasA sensação inicial ao andar na 690R é de uma extrema le-veza que facilita as manobras. A posição de pilotagem é mais baixa do que a de uma motard, enquanto as pedaleiras posi-cionadas na frente do quadro denuciam o parentesco com o mundo off-road.

Pode-se dizer que o circuito de Mugello não é dos mais in-dicados para um moto como a Duke 690R. As retas longas e as curvas de alta velocidade beneficiam motocicletas com

motores maiores e mais “ta-lentosos”. E, mesmo assim, o modelo da KTM impressionou pela velocidade que aceita nas entradas de curva, permitindo que o piloto ande forte desde o primeiro momento. O chassi é estável e preciso, mesmo em velocidades elevadas, quando o único elemento que dificulta a pilotagem é a ausência de um para-brisa para rebater o vento.

O motor é único em sua clas-se. É pleno e regular em giros baixos e médios e “raivoso” em

altas rotações. Para explorar ao máximo a capacidade de contornar curvas da 690R, é preciso retardar as frenagens e sucessivamente evocando o acelerador na parte de fora da curva. Dependendo do ajuste selecionado para a suspensão, dá para impor uma inclinação digna de uma esportiva real sem chegar a encostar no chão com as pedaleiras. A posição dos pés, por sinal, é uma das principais críticas. Muito à frente, eles fi-cam um tanto desajeitados.

FICHA TÉCNICA

KTM Duke 690R › MOTOR: A gasolina, quatro tempos, 690 cm3, monoci-líndrico, quatro válvulas, co-mando duplo no cabeçote e refrigeração líquida. Injeção eletrônica multiponto sequen-cial. › CÂMBIO: Manual de seis mar-chas com transmissão por corrente. › POTÊNCIA máxima: 70 cv a 7.500 rpm. › TORQUE máximo: 7,13 kgfm a 5.500 rpm

› DIÂMETRO e curso: 102,0 mm X 84,5 mm. › TAXA de compressão: Não in-formada. › SUSPENSÃO: Dianteira com garfo invertido com curso de 150 mm e amortecedores ajustáveis. Traseira do tipo Uni-Trak, com amortecedor ajustável e curso de 150 mm. › PNEUS: 120/70 R17 na frente e 160/60 R17 atrás. › FREIOS: Disco com pinça de quatro pistões na frente e a

disco com pinça de pistão sim-ples atrás. Oferece ABS. › DIMENSÕES: Comprimento, al-tura e largura não informados. 1,46 m de distância entre-eixos e 0,86 m de altura do assento. › PESO: 149,5 kg. › TANQUE do combustível: 14 litros. › PRODUÇÃO: Mattighofen, Áus-tria. › LANÇAMENTO mundial: 2012. › PREÇO: 9.970 euros, equivalen-tes a R$ 25.800.

A 690R se beneficia principalmente de sua ótima relação peso/potência. Algo que fica mais fácil quando se tem um dos motores monocilídricos mais potentes à venda no mercado mundial

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16 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2013