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Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 9 2 R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 Ano 87 - Nº 23.792 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h50 A R$ 1.520 em multas por minuto Canhões e outros radares da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) ajudaram a arrecadar R$ 799 milhões para os cofres da Prefeitura em 2012 – 7% a mais do total somado de multas do ano anterior, sendo que a frota de veículos da Capital cresceu 2% no mesmo período. Descumprimento de rodízio e velocidade já não são campeões de multa. Muito motorista foi atuado por não dar preferência ao pedestre. Pág.9 Preço da gasolina? Bom, veja bem... Governo admite que preço está defasado em 7%, sustenta não haver decisão sobre aumento e arremata: "Não há notícia de data" (para o reajuste). A Petrobras garante que não faltará gás para as usinas térmicas. Pág. 18 Paulo Liebert/Agência Estado/AE Apu Gomes/Folhapress Yes, nós temos little way. O jornal britânico Financial Times diz que o BC e a Fazenda brasileiros estão se tornando profissionais do 'jeitinho' . Detalhe: 'jeitinho' está logo no título, em português. Pág. 18 Inverno preto e branco chegou ao Brás Chico Ferreira/LUZ Signatários de Sangue 'somem' com 41 estrangeiros no deserto Grupo ligado à Al-Qaeda mata três e sequestra outros 41 funcionários estrangeiros de uma petroquímica em In Amenas (foto), na Argélia. Ação foi em represália à decisão do país de permitir o uso de seu espaço aéreo pelos caças franceses para atacar rebeldes do vizinho Mali. Pág.8 Kjetil Alsvik/Reuters O varejo foi buscar nos desfiles do Mega Polo Moda os modelos de roupas (foto) para as novas vitrines de outono-inverno. Pág. 11 Selic não muda: 7,25%. Cauteloso, Copom mantém a taxa anual de juros, depois de dez cortes seguidos. Pág. 14

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 17/01/2013

Página 4

ISSN 1679-2688

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A R$ 1.520 emmultas por minuto

Canhões e outros radares da Companhia de Engenhariade Tráfego (CET) ajudaram a arrecadar R$ 799 milhões

para os cofres da Prefeitura em 2012 – 7% a mais dototal somado de multas do ano anterior, sendo que a frota de veículos

da Capital cresceu 2% no mesmo período. Descumprimento derodízio e velocidade já não são campeões de multa. Muito

motorista foi atuado por não dar preferência ao pedestre. Pág. 9

Preço da gasolina? Bom, veja bem...Governo admite que preço está defasado em 7%, sustenta não haver decisão sobre aumento e arremata:"Não há notícia de data" (para o reajuste). A Petrobras garante que não faltará gás para as usinas térmicas. Pág. 18

Paul

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Apu Gomes/Folhapress

Yes, nós temoslittle way.

O jornal britânico Financial Times diz que o BC e a Fazendabrasileiros estão se tornando profissionais do 'jeitinho' . Detalhe:

'jeitinho' está logo no título, em português. Pág. 18

Invernopreto ebrancochegouao Brás

Chico Ferreira/LUZ

Signatários de Sangue'somem' com 41

estrangeiros no desertoGrupo ligado à Al-Qaeda mata três e sequestra outros 41 funcionários

estrangeiros de uma petroquímica em In Amenas (foto), na Argélia. Ação foiem represália à decisão do país de permitir o uso de seu espaço

aéreo pelos caças franceses para atacar rebeldes do vizinho Mali. Pág. 8

Kjetil Alsvik/Reuters

O varejo foi buscar nosdesfiles do Mega PoloModa os modelos deroupas (foto) para asnovas vitrines deoutono-inverno. Pág. 11

Selic não muda: 7,25%.Cauteloso, Copom

mantém a taxa anual de juros, depoisde dez cortes seguidos. P á g. 14

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quinta-feira, 17 de janeiro de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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A marolinha da reforma,se não virou uma ameaça

de tsunami, pelo menos nasespeculações brasilienses,

já caminha para se tornar umaonda de bom tamanho,

dessas que todo surfistade valor sonha enfrentar.

opinião

A FRIGIDEIRAJÁ ESTÁ NO FOGO

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Cidade – como diriamos políticos de anta-nho – de uma "popu-lação simpática, tra-

balhadora e ordeira", Brasília,em matéria de política e rela-ções da burocracia, é um antroque abriga muitas coisas, en-tre elas a maledicência, a intri-ga, o puxar de tapetes, o velhoe bom "fogo amigo" e o uso defrigideiras mais ou menosquentes para torrar reputa-ções e cargos.

E desde que a presidenteDilma Rousseff voltou de suasférias de fim de ano na Bahia,que coincidiram com algumasnotícias desagradáveis paraseu governo – como a persis-tência da inflação, opinião deespecialistas de que o País nãoestá totalmente livre do riscode um apagão elétrico nesteano, a péssima repercussãodas páginas fiscais do fim de2012 – a capital da Repúblicavoltou a fervilhar com o disse-me-disse da Corte.

Sabe-se que a presidente,em razão de compromissoseleitorais assumidos para darfôlego a alguns candidatos pe-tistas no ano passado – comoFernando Haddad em SãoPaulo (vencedor) e PatrusAnanias em Belo Horizonte(perdedor) vai acomodar gen-te do PMDB e do PSD no primei-ro escalão federal. São duasvagas apenas. Poderia havertalvez uma ou outra mexidapontual para troca de peçascom desempenho abaixo doinsatisfatório. Se o critério fos-se atuação satisfatória, comocredencial para continuarplantado na Esplanada no Mi-nistério, haveria um verdadei-ro banho de sangue por lá.

Amarolinha da reforma,se não virou uma amea-ça de tsunami, pelo me-

nos nas especulações brasi-lienses, já caminha para setornar uma onda de bom ta-manho, dessas que todo sur-fista de valor sonha enfrentar.Para os sismólogos e os espe-cialistas em marés de Brasília,e mesmo fora da capital, hátrês sinais claros de que frigi-deiras estão acesas:

1-O fato de a presidente Dil-ma ter assumido pessoalmen-te a interlocução direta e indi-vidual com os empresários –ela que sempre evitou esse ti-po de contato, somente se re-lacionando com eles em gru-pos, ficando os contatos pes-soais, até então, terceirizadospor ministros e por dirigentesde estatais.

2- O pesado tiroteio lançado

pelo ex-ministro Delfim Neto,um dos conselheiros econômi-cos da presidente, a propósitodas mágicas de fim de ano doMinistério da Fazenda com osuperávit primário das contaspúblicas. Com jeito, elogiosperiféricos, Delfim, com pala-vras nada leves, abandonou aintransigente defesa da turmada economia de Dilma. Quemlê o ex-ministro sempre, inclu-sive semanalmente neste es-paço, sabe que ele não é da-queles que não sabe do queestá falando.

3- A presidente ter deixadovazar, em matéria da sempremuito bem informada jornalis-ta Cláudia Safattle, do jornalValor Econômico em Brasília,

que o Palácio do Planalto estámuito incomodado (surpre-so?) com as reações negati-vas, generalizadas, à pajelan-ça fiscal perpetrada entre oNatal e o Ano Novo. Entenden-do-se que no governo federalnão se faz nada que a presi-dente não saiba, não opine,não espanque, a interpreta-ção lógica é de que alguém vaiser espancado (no sentido fi-gurado) por esse deslize e po-de até cair da cadeira.

Sabe-se ainda que Dilma,dentro do governo, temcinco "consultores eco-

nômicos" de fé, acionados emdiversas ocasiões, em que pe-sem as diferenças hierárqui-

cas: o ministro Mantega, o se-cretário executivo, NelsonBarbosa, o secretário do Te-souro Nacional, Arno Agustin,o presidente do BNDES, Lucia-no Coutinho, e o presidente doBanco Central, AlexandreTombini, este para assuntosmais específicos.

Tombini e Coutinho, no casoda estripulia com as contaspúblicas, estão no mínimo co-mo Pilatos no credo. A carapu-ça da irritação do Palácio doPlanalto só cabe nos três pri-meiros. Por incrível – e perigo-sa – coincidência, dois delesestão de férias, fora de Brasí-lia, e o ministério está nasmãos do interino Agustin.

Eum bode para ser expia-do pode se fazer neces-sário. A presidente está

num franco processo para re-cuperar a confiança em seugoverno, tão rompida que atéquem defende suas políticas,como o economista de copa ecozinha Luis Gonzaga Beluz-zo, admite que está.

É nesse ponto que entra alógica da Corte: mude-se al-guém para pelo menos dizerque estão mudando proces-sos e procedimentos. A políti-ca – e esta é uma decisãomais política do que econô-mica – exige gestos simbóli-cos, ainda que vazios de con-teúdo. A água já está ferven-do. Se vai queimar alguém,ainda não dá para dizer, mashá uma equipe capenga emBrasília que só sobreviveráintacta com forte apoio damuleta presidencial.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

ARISTÓTELES

DRUMMOND

UM RETROCESSOHISTÓRICO

O objetivodessas políticaspaternalistas emque se distribuía oque não havia, eraa consolidaçãono poder pelavia eleitoral,afastando asforças políticastradicionais.

Viveu-se, nos anos1960 e início dos1970, o auge de po-

líticas populistas, nacio-nalistas e paternalistas naAmérica Latina, o que pro-vocou graves crises naeconomia e na política detoda a região.

Assim foi com a Argenti-na peronista, o Brasil jan-guista, o Peru do regimede Velasco Alvarado, queteve sete anos de nacio-nalismo de esquerda, oque destruiu a economiado país. Sem falar na irres-ponsabilidade revolucio-nária de Salvador Allende,no Chile, entre outros.

As crises institucionais,que tradicionalmentecomprometerem a conti-nuidade democrática naregião, tiveram por basepolíticas equivocadas,com base ideológica oucaudilhesca.

Como sempre, os Esta-dos Unidos seriam os cul-pados de todos os malesdo continente. Tentou-se"inventar soluções", co-mo a "terceira via", no Pe-ru; a via chilena, por Allen-de; e o "justicialismo", naArgentina, que voltou a vi-gorar desde os anos 80.

No Brasil, eram chavõesdo tipo "reformas de ba-se", que nos levaram a sera 4 6 ª e c o n o m i a d omundo, em clima degreves e grave endi-vidamento em rela-ção ao PIB. Na ver-dade, nada mais foido que gastos com"políticas sociais"acima das possibili-dades dos países, umassistencialismo irreal ea presença do Estado co-mo indutor do desenvolvi-mento.

No caso brasileiro, ofortalecimento da Na-

ção teve ainda seu surtorenovado em um dos go-vernos militares, o do pre-sidente Ernesto Geisel, oestatizante do período.

O objetivo político des-sas políticas assistencia-listas, paternalistas, deforte conteúdo demagógi-co, em que se distribuía oque não existia, visava àconsolidação no poder pe-la via eleitoral, afastandoas forças políticas tradi-cionais. Mas, naquela épo-ca, os países ainda tinhamelites responsáveis pelosdestinos das nações, es-pecialmente entre em-

presários e militares.Os primeiros foram en-

fraquecidos e substituí-dos no poder de mandonas empresas pelos exe-cutivos, sem compromis-sos ideológicos, e depoisnas entidades de classepelos oportunistas, quechegaram a pagar mi-l h õ e s p o r p a l e s t r a snão realizadas por políti-cos de esquerda.

No momento, esses re-cursos estão dando

certo, e a resistência vempor parte de uma geraçãoque o próprio tempo colo-cará fora de circulação. Oautoritarismo já não tem o

É aí que entra a lógica da Corte: mude-se alguém para ao menos dizer que estão mudando processos.José Márcio Mendonça

A coluna "Nossa Posição", publicada àsquintas-feiras, volta em fevereiro.

respaldo militar, mas, sim,eleitoral, na exploraçãodos desafortunados pelavia do assistencialismoexplícito. Em espécie.

Outro fator preocupan-te na estabilidade demo-crática no continente é agrande influência exerci-da por sindicatos, fortale-cidos política e financeira-mente. É o caso argentino,em que essas instituiçõestêm agido como braço ile-gal e violento no cerco àsempresas do grupo de mí-dia El Clarin. E na badernaincontrolável.

São dados a serem alvode reflexão pelos que ain-da não se deixaram levarpela alienação. Ou peloconformismo. O tempo éimplacável com o erro!

ARISTÓTELES DRU M M O N D É J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L DO RIO DE JA N E I RO.A R I S TOT E L E S D RU M M O N D @MLS.CO M .BR

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

A LIDERANÇA QUEOBAMA DEVE BUSCAR

THOMAS L.FRIEDMAN

SAMIR

KEEDI

E SERÁ QUE O BRASIL

VAI MESMO MUDAR?

PARA CRESCER, OS EUA PRECISAM DE LIDERANÇA E O U SA D I A DO GOVERNO E DA OPOSIÇÃO.

Se as campanhas elei-torais supostamented e v e r i a m s e r u mexercício para anali-

sar nossos maiores proble-mas, então a última pela qualpassamos foi um fracasso de-solador. Nossa única soluçãode fato – uma estratégia parapromover o crescimento con-sistente para diminuir nossasdiferenças de renda e aumen-tar a classe média – nunca te-ve um debate sério. Em vezdisso, cada lado estava focadoem como garantir para sua ba-se uma fatia maior de um boloque estava diminuindo.

Essa campanha ruim produ-ziu o pior dos resultados: o pre-sidente Obama venceu comuma plataforma que tinha pou-co a ver com nossos principaisproblemas e é só uma pequenaparte da solução – aumentarimpostos dos ricos. Assim, eletem pouco incentivo para re-pensar sua estratégia. E os re-publicanos não perderam mui-to feio – mantiveram a Câmarados Deputados – para terem derepensar totalmente a estraté-gia deles. Isso não é bom sinal.

Em seu livro The Moral Conse-quences of Economic Growth("As Consequências Morais doCrescimento Econômico"), oeconomista de Harvard Benja-min Friedman afirma que osperíodos de crescimento eco-nômico têm sido essenciais pa-ra o progresso político ameri-cano; períodos de prosperida-de econômica foram períodosde grande harmonia e tolerân-cia política, social e religiosa.

Domingo, Annie Lowrey, daThe Times, escreveu um artigocitando Friedman, que inda-gou em alto e bom som se nãoestaríamos entrando atual-mente em um ciclo reverso,"no qual nossa falta de cresci-mento está causando parali-sia política e a paralisia políti-ca mantém a falta de cresci-mento". Acho que ele está cer-to e a única forma de romperesse ciclo mortal é com uma li-derança extraordinária.

Republicanos e demo-cratas teriam de go-vernar da forma opos-

ta às de suas campanhas –oferecendo planos ousados,não só contestando a base doadversário, mas também asua própria, mobilizando as-sim o centro, a grande maio-ria, para a agenda deles com oobjetivo de romper o impas-se. Se algum partido fizer isso,não só vai ganhar o dia, mas opaís também vai ganhar.

Como seria isso? Se o Parti-do Republicano tivesse cére-bro, desistiria de sua artima-nha de teto para a dívida e emvez disso anunciaria que querabrir negociações já com Oba-ma, baseado em sua própriacomissão de déficit, o PlanoSimpson-Bowles. Isso, pelomenos, tornaria o Partido Re-publicano um partido oposi-cionista sério de novo – comuma plataforma que de fatopoderia desafiar o presidentede forma saudável.

Mas primeiro o Partido Re-publicano teria de apoiar a re-forma tributária e os cortes degastos do Simpson-Bowles.Sem chance. E isso é uma pe-na. Quanto a Obama, se elequer liderar, terá de confiar nopovo americano e dizer a ver-dade. Eu adoraria vê-lo usar oDiscurso de Posse em 21 de ja-neiro e sua declaração do Es-tado da União em 12 de feve-reiro como um ataque um-dois para oferecer um diag-nóstico honesto e detalhado edepois oferecer uma receitahonesta e detalhada.

No diagnóstico, Obamaprecisa explicar à po-pulação o mundo no

qual eles vivem agora, ummundo onde a crescente velo-cidade da globalização e a datecnologia da informação es-tão remodelando os empre-gos, os locais de trabalho e asindústrias. O mantra de que"trabalhar duro e seguir as re-gras" levaria você a ter uma vi-da de classe média não valemais. Hoje é preciso trabalharmais duro e de forma mais in-teligente, e aprender e rea-prender mais rápido para es-tar na classe média.

O emprego de alto saláriocom habilidade média é coisado passado. Todos os empre-gos atuais de alto salário ou desalário decente exigem habili-dade, paixão ou curiosidadesmaiores. A tarefa do governo éajudar a conceder aos cida-dãos todas as oportunidadespossíveis para aperfeiçoar es-sas habilidades.

Eu gostaria de ver Obamaapresentar um plano detalha-

Temos observado algu-ma euforia com a possi-bilidade de mudanças

no País. Agora, mais do quenunca, acredita-se que o Bra-sil mudou e vai mudar mais.Será que o simples fato do jul-gamento do Mensalão, com origor necessário, justifica es-sa esperança?

Claro que qualquer fato po-sitivo é bom. Mas não foi o po-vo, infelizmente, que o provo-cou, e sim os próprios políti-cos e a imprensa – a qual que-rem calar, por sinal, e podemconseguir. E o que o povo farápara preservá-la? Já pode-mos responder que não faránada. Nosso povo não é movi-do a contestações, defesa dedireitos, busca de soluçõesclaras. A não ser uns poucosabnegados.

Nada nos leva a um otimis-mo exagerado, o que gosta-ríamos de ter. O brasileirocontinuará sem saber votar.Pelé foi execrado, há mais de40 anos, por dizer isso, o queainda é válido na essência.Muitos, aliás, já não devem selembrar em quem votaramna última e recente eleição.Os políticos não estão com-

prometidos com o povo e vi-ce-versa. É preciso mudar osistema eleitoral, implantar ovoto distrital, o que compro-meterá candidatos e eleito-res. Teremos isso um dia?

No Judiciário temos algunsjuízes que merecem este no-me de fato, mas é precisoavaliar se não agiram apenaspor causa do tamanho do es-cândalo. Não fazer o que fize-ram seria, no mínimo, um sui-cídio. E com a forma de no-meação dos juízes, exigir de-les completa independênciaé demais. De tempos em tem-pos podem surgir heróis – narealidade, simples cumprido-res dos seus deveres.

Nomeação pode significarcompromisso. Precisa-

mos de juízes independente,eleitos pelos seus pares. Porjuízes, ou advogados, ou portoda a classe, ou seja, poreleição direta. E que nada de-vam ao Executivo e Legislati-vo. Será que podemos ter es-perança de uma mudança as-sim algum dia?

O Executivo manda e des-manda. Não dá a menor bolaà sociedade. Nem ao Legisla-

tivo, que sempre controla. Acoisa mais comum é o Legis-lativo estar sempre ao ladodos governantes. Afinal, be-nesses não são conseguidassem isso...

Temos muitos exemplosdo divórcio entre políticos eas necessidades da socieda-de. O incompreensível tremfantasma ligando Campinas,São Paulo e Rio de Janeiro é sóu m d e l e s .Custará umastrês vezes ovalor orçadode R$ 35 b i-lhões de reaise não terá pre-ço de passa-gem v iável ,não competi-rá com o aviãoe ninguém ousará. A popu-lação não foiconsultada para sua constru-ção. O povo nada mandaaqui. Democracia é apenasuma palavra. Isso mudará al-gum dia?

Nossa carga tributária so-be indefinidamente: 13% em1948; 22% em 1989; 36% ho-je. Isso nominalmente, pois a

carga rea l é de cerca de50/55%. Apenas se reclama eo governo faz ouvidos demercador. Ação mesmo nun-ca se vê. Isso mudará algumdia? O povo será ouvido? Rea-girá? O País precisará fabricarainda muita cadeira para es-perarmos com conforto até ofim dos tempos.

Pagamos juros escorchan-tes. Ninguém está interessa-

do em defen-der o consu-midor, a nãoser com pala-vras e políti-cas inócuas.E , p i o r , e l epróprio nãoestá interes-sado. Paga oq u e l h e p e-dem, em pre-ço e em juros.Não existe – e

nem se obriga qualquer setora ter – um cadastro positivo,para diferenciar os consumi-dores bons pagadores dosdemais. Words in the windf, is-so sim, sobra aqui.

O crescimento é uma mira-gem. O País não tem qualquerchance de crescer acima dos

míseros 2,5% da média dosúltimos 32 anos. Com algumasorte, teremos média umpouco maior. O Brasil não teminvestimentos, baixíssimospara os padrões necessários.Nem tem política econômica.Ninguém do governo enten-de do riscado. E estamos fa-zendo o que? Nada.

Quem estiver tendo a pa-ciência de nos ler, e achar

que somos pessimistas, “tireo jegue do sereno”. Somosrealistas, entendemos do as-sunto, pedindo escusas pelaimodéstia. Pelo menos nós ealguns poucos ainda esta-mos nesse grupo. Mas quan-tos somos? O que "temos" épara crescimentos recordes,chineses, como já tivemos.Mas, o que "fazemos" é paracrescimento de Haiti, e até jáperdemos para eles em al-guns anos. Em 2012 perde-mos para toda a América, ex-ceto para o Paraguai.

Continuamos sendo umpovo em que metade da po-pulação não tem água e esgo-to. E quantos sabem disso? Eo que se faz?

A educação despenca de

nível a olhos vistos. Estamosentre os últimos países domundo. Muitos universitáriosnem sabem ler direito. A edu-cação é a base de um desen-volvimento adequado, e ain-da não sabemos disso. Bemcomo a saúde, parceira inse-parável. Com educação esaúde pode-se ir muito maislonge. É básico.

Que esperança se pode terde mudanças antes de 100 ou150 anos? Alguém se habilitaa responder? A dominação eaparelhamento do País é semprecedentes, o que diminuimuito nossas chance. Mas re-zar é um direito de todos,quem sabe pode funcionar.Haveria ainda muito a dizer,mas estamos limitados peloespaço. Mas nem é necessá-rio mais, cada leitor terá assuas colocações. Infelizmen-te, a longo prazo, todos esta-remos mortos, como disseJohn Maynard Keynes.

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM

E CO N O M I A , CO N S U LTO R E P RO F E S S O R

DA ADUANEIR AS E DE VÁRIAS

UNIVERSIDADES, E AU TO R DE VÁRIOS

L I V RO S EM CO M É RC I O EX TERIOR.SAMIR@ADUANEIR AS.CO M .BR

do para a reforma tributária,corte de gastos e investimen-tos – para poder enfrentar averdadeira escala de nosso

problema e estimular o cresci-mento econômico.

Se você diz aos investidorese aos poupadores que esta-

mos pondo em ordem nossacasa fiscal com um plano plau-sível, mas que seja executadode forma gradual, todo o di-

nheiro que está sentando dolado de fora, paralisado pelaincerteza, vai se mexer e tere-mos um estímulo de verdade.

Quanto ao investimento,adoraria ver o presidente nosempurrando para uma jorna-da aspiracional. Minha esco-lha seria conectar todas as ca-sas e todas as empresas nosEUA à internet na velocidadede 1 gigabit por segundo, cer-ca de 200 vezes mais rápidado que a nossa média domés-tica atual, em cinco anos. Nu-ma época em que explorargrandes dados será uma in-dústria gigantesca, em que oaprendizado online contínuoserá uma necessidade vital ena qual não conseguimos es-timular nosso caminho para aprosperidade, mas temos deinventá-lo, nenhum projetopoderia ser mais relevante.

A inda acredito que aclasse média e a altad o s E U A p a g a r i a m

mais impostos e abririam mãode direitos se soubessem queisso seria parte de um planojusto, que trataria de fato nos-sos desequilíbrios fiscais du-radouros e poria os EUA emuma jornada de renovaçãoque garantiria que nossascrianças experimentassem osonho norte-americano.

Mas talvez eu esteja erra-do. Talvez a minha geraçãob ab y-b o om e r pretenda co-mer todo o bolo e deixar aosnossos filhos uma bomba-re-lógio de dívidas. A não serque tenhamos um presiden-te de segundo mandato, sema preocupação de concorrerde novo, que esteja prepara-do para testar o que uma lide-rança realmente corajosa po-de produzir.

THOMAS L. FRIEDMAN É CO LU N I S TA DO

NE W YORK TIMES E TRÊS VEZES

GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER

TR ADUÇÃO: RODRIGO GA RC I A

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quinta-feira, 17 de janeiro de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Outro Pilates333 Numa mesa da Chácara Santa Cecília,em São Paulo, esta semana, comemorandoo aniversário do amigo Higino Carlos, figurafamosa e querida da cidade, o governadorGeraldo Alckmin, que também recebeu umahomenagem dos moradores do bairro dePinheiros, comentava com amigos sua técnica

de vida saudável e cabeça em ordem. Dorme cedo e, quase todasas noites, antes de deitar, fica fazendo sudoku. E também levantacedo. Aí, alguém perguntou se ele praticava algum esporte oufazia algum exercício. E o governador: “Pilates. Faço Pilates”. Nãoresistindo, confessou: “Faço a cada 20 ou 30 dias”. E morreu de rir.

[email protected] 3 3

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Há alguns dias, a foto deCarlinhos Cachoeira, ao lado de suamulher Andressa Mendonça, queusava fio dental e exibia o derrière,no resort baiano Kiaroa, na penínsu-

la Maraú, foi publicada na maioria de jornais e revistas do Brasil – eaté do Exterior – inspirando cartoons e criticas ao sistema judiciárioque deixou o bicheiro em liberdade. Os mais chegados, diziam queCachoeira permitia a exposição da amada porque não tem ciúmes eaté antecipava a repercussão. Andressa alegava que estava muitobranca e queria pegar um bronze. Depois, achou que foi olho gordode muita gente o resultado: passou pouco filtro solar na área eacabou ficando com os glúteos semi-assados. Haja Caladril!

333 O jogador Neymar passouo final do ano em Florianópolis,no Jurerê Internacional e depoisfoi a Punta del Este, balneáriouruguaio, cheio de brasileiros e

argentinos. De terno preto e com dois seguranças, até tentou a sortena roleta do cassino Conrad. Enquanto isso, a nova edição deL’Uomo Vogue, da Itália, acaba de lhe dedicar capa e grandematéria. As fotos foram feitas na Vila Belmiro e entre outrosadjetivos, a revista diz que ele é dono de “uma risada contagiosa”,garante que o craque tem, hoje, mais de 5,6 milhões de seguidoresno Twitter e que Barcelona e Real Madrid disputam seu passe.

MAIS: será na AvenidaPaulista com infraestruturada prefeitura e presençado próprio Haddad, que osgays, aliás, acham um gato.

MISTURA FINA

Nu com prancha333 O fotografo peruanoMário Testino é fascinado porbrasileiras – e brasileiros. No livroRio de Testino, onde famosasaparecem totalmente nuas(incluindo frontal) de graça,como Fernanda Lima, tambémtêm muito espaço modelosmasculinos e garotões das praiascariocas. Agora, Testino preparanovo livro e um dos primeirosfotografados é o surfista PedroScooby, 25 anos, marido deLuana Piovani, 36 anos. As fotosforam feitas no apartamento dofotografo e Scooby aparece semroupa, usando a prancha desurf como tapa-sexo.

HELLO BANK333 As empresas detelecomunicações montaramum grande lobby com atuaçãoem diversas áreas para verse conseguem abrir bancospróprios, com os quaisatenderiam seus usuários,dando suporte a suasmaquininhas de cartões dedébito e crédito. A idéia éretirar das demais instituiçõesfinanceiras todo o movimentogerado pelo bloco dasempresas do setor. Poderososbanqueiros já preparamuma contra-ofensiva e, porenquanto, o Banco Central nemquer ouvir falar nessa história.

O prefeito FernandoHaddad assinou portariagarantido a realização da17ª Parada do OrgulhoLGBT, dia 2 de junho.

Fotos: BusinessNews

Memóriasdocárcere333 O ex-carcereiro e atualsecretário da AdministraçãoPenitenciária de São Paulo,Lourival Gomes (cuida de 173mil detentos espalhados em149 unidades prisionais)acumula histórias em suacarreira. Uma delas: participouda remoção dos presos doCarandiru, há anos, paraunidades do interior de SãoPaulo e, certo dia, quandoembarcava um detento, ouviudele: “Para onde estou indo?” ELourival irônico: “Para Pirajuí. Édo lado de Bauru. Uma grandecidade, viu?”. Geraldo Alckmintambém conta histórias dele.Diz que Lourival tem um lemacom os detentos e sempre diz:“Estou contigo... e não abro!”.

MENINO DO RIO333 Apoiado pela maioria doalto tucanato e por grandeparte da bancada federal,Aécio Neves deverá, mesmoser o novo presidente nacionaldo PSDB. Ele quer o apoio deGeraldo Alckmin, vai conversarlogocomogovernadorpaulistae tentar arrancar dele que nãopensa em disputar o Planaltoem 2014. O novo e maioresforço de Aécio, agora, é selivrar da imagem de meninodo Rio (há quem aposte que orótulo teria sido usado, pelaprimeira vez, por José Serra),se bem que, para muitostucanos, melhor seria veteranodoRio,pelaassiduidadequecirculapelacidade.

Abílio em campo333 Como participa da Câmarade Gestão e Desempenho doGoverno, comandada por JorgeGerdau, Abílio Diniz já tratou deavisar Dilma Rousseff de seusplanos para a presidência doConselho da Brasil Foods, ondetem o apoio dos fundos Previ eValia – e não tem do fundoPetros, dos funcionários daPetrobras. Alguns diretores daBRF acham que poderá haverconflito de interesses porqueele é também presidente doconselho do Pão de Açúcar.Para quem não sabe: o grupoPão de Açúcar seria responsávelpor quase 11% das vendas daBRF e a empresa, principalfornecedora da varejista,somando 6% das compras.

OBRIGATÓRIA333 O humorista, escritor,diretor de teatro e entrevistadordeTV,JôSoares,quecomemora74 anos amanhã, circulou naestréiadapeçaAtreva-se,noRio,da qual é diretor, provocandoespantocomsuanovasilhueta.Jô está aproveitando suasprolongadas fériasdaGlobo,para se submeter a severa dietadecretada por seus médicos.Amigos e admiradores queriamsaber qual o regime ao qual Jôestá se submetendo, que não éoutro, a não ser o já conhecido,que corta carboidratos.Detalhe: ele havia extrapoladoseu limite de peso, acima doqual começa a produzir efeitoscomplicados em sua saúde.

“Presidente é o certo para os dois. Acho que se tentou essa coisa depresidenta, mas não deu pé.”

Troféuqueimado

Neymarlá fora

Cerveja àevangélica

333 Megan Fox, que ganhoupopularidade com Transformers,já foi eleita duas vezes (2009e 2011) a mulher mais sexy domundo pela GQ e agora volta à

capa e recheio da mesma revista, exibindo grande forma, depoisde apenas quatro meses do nascimento de seu primeiro filho, Noah.Sensualidade e pouca roupa sempre fizeram parte dos ensaios deMegan, que vem ao Brasil para ser musa do camarote da Brahmano carnaval. Ela agora quer tirar o rosto de Marilyn Monroe tatuado nobraço direito: “A vida dela foi difícil e complicada, como a de LindsayLohan. Não quero seguir os passos dela”. Detalhe: é a mais nova –quem diria – evangélica do showbiz americano (Pentecostal).

IN OUTh

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Estampas: caveiras.Estampas: boquinhas e bocões.

Reino ampliado333 Na posse do novo secretário de Esportes de São Paulo,José Aurichio Junior (PTB), ex-prefeito de São Caetano doSul e médico de formação, no Palácio dos Bandeirantes,quem discursou citou mais o nome do deputado estadualCampos Machado, que controla o PTB em São Paulo, mais doque qualquer outra pessoa, incluindo o empossado. Machadoé dono do partido no Estado e não dá satisfações a ninguém.Agora, parece ter trocado seu fascínio por casas popularespelo esporte. Na prefeitura de São Paulo, ele emplacou o ex-delegado e vereador Celso Jatene e, por coincidência, atéJosé Maria Marin, da CBF, é do PTB.

333 A ASSOCIAÇÃO Brasileirade Televisão por Assinatura, aolado do Ministério da Justiça,vai colocar no ar, nos principaiscanais de TV a cabo, um vídeoincentivando uso de dispositivo(é de graça, bastando pedir àoperadora) que bloqueia acessoa canais considerados imprópriospara menores de 18 anos. A idéiaé atingir 50 milhões de pessoas.

333 DILMA Rousseff mandouchamar o vice Michel Temer,presidente licenciado do PMDB,para uma conversa olho no olho:queria total garantia que aseleições de Renan Calheiros(PMDB-AL) para a presidênciado Senado e Henrique Eduar-do Alves (PMDB-RN) para apresidência da CâmaraFederal não significariam, emmomento algum e por qualquermotivo que fosse, uma ameaçaà governabilidade.

333 ESTÁ entrando no ar umacampanha da TV Globo de boasmaneiras no carnaval e com aparticipação de alguns artistasglobais que cantarão, entreoutras, a Marchinha do Xixi ea Marcinha do Porcalhão, doveterano João Roberto Kelly.Nos últimos anos, malgradoa prefeitura do Rio tenhaespalhado muitos e muitosbanheiros químicos, foliõesnão tem resistido a regar asruas, avenidas, becos, praias,postes e hidrantes, tudo quantoé lugar. E o cheiro do carnavalcarioca chegou a ganharmatérias na imprensa mundial.

333 DAN Brown, autor deCódigo da Vinci, lança em junhoseu novo livro Inferno que, entrenós, chegará às livrarias comuma tiragem de 300 milexemplares. Para quem nãosabe: o ultimo livro de Brown,Símbolo Perdido, vendeu noBrasil 750 mil exemplares.

333 O GOVERNADOR JaquesWagner, da Bahia, foi a Chinatentar atrair duas montadoraschinesas de veículos para seuEstado. E também terá umaconversa com a China CNRCorporation, que produz trens eequipamentos ferroviários, paratratar do metrô de Salvador, semdata para entrar em operação.

ELIANA CALMON // presidente do STJ, que não querser chamada de presidenta, na contramão de Dilma Rousseff.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

SELEÇÃODe mais de três milvetos, a oposição sóquer discutirquatro projetos.

ME TIRA DESSASenador recorre aoSTF para impedirvotação. Tribunaldevolve a bola.

política

Oposição prepara derrubada de vetosParlamentares querem separar quatro projetos polêmicos e aprovar de uma só vez mais de três mil vetos do Executivo, sem discussão, sem debates.

Deputados da oposi-ção e da bancadaruralista articulam,com o fim do reces-

so parlamentar, derrubar ve-tos presidenciais a pelo me-nos quatro projetos de lei queconfrontaram o Executivo e oLegislativo durante sua dis-cussão no Congresso.

No fim do ano passado, emmeio à pressão dos parlamen-tares para votar vetos recen-tes da presidente Dilma Rous-seff à nova lei que redistribuios royalties do petróleo, o mi-nistro Luiz Fux, do SupremoTribunal Federal (STF), deter-minou que o Congresso voteantes, em ordem cronológica,mais de três mil vetos anterio-res, que estão parados na fila.

Na mira – A intenção dos par-lamentares é aproveitar nãosó para reverter a polêmicadecisão sobre os royalties, co-mo também estão na mira osvetos relativos ao fim do fatorprevidenciário, à recomposi-ção de áreas verdes determi-nadas pelo Código Florestal eao investimento na saúde,previsto na regulamentaçãoda Emenda 29, de acordo comlevantamento do site G1.

O deputado Ronaldo Caiado(DEM-GO), que integra a ban-cada ruralista na Câmara, afir-mou que articula aprovar amaioria dos três mil vetos deforma sumária e deixar, paravotação à parte, os quatro pro-jetos polêmicos. "Primeiro,vamos votar os mais polêmi-cos e, depois, o restante deforma global", disse Caiado.

Votação cronológica – "Esse éo entendimento que vamostentar implementar, forammatérias aprovadas nas duasCasas e, se foram vetadas, nãocondiz com aquilo que o Con-gresso debateu durante tantotempo", completou Caiado.

O líder do PSDB no Senado,Álvaro Dias (PR), também de-fendeu a votação em ordemcronológica dos vetos. Para otucano, vetos a dispositivos

deputado federal José Guima-rães (CE), é contra derrubar osvetos presidenciais. Segundoo parlamentar, restaurar aspropostas aprovadas peloCongresso poderá prejudicareconomicamente o País. "Temvetos polêmicos; o governo e oPT vão fazer um acordo paranão derrubar", disse.

Segundo ele, "tem veto aoCódigo Florestal, à regulamen-tação da Emenda 29 e ao fim do

fator previdenciário, que sãotemas que têm de ser discuti-dos com responsabilidade. Vo-tar sem a devida atenção e cui-dado pode quebrar o País",alertou Guimarães.

O petista também criticou aproposta de votar de forma su-mária os vetos que não gerampolêmica. Para ele, cada umdos mais de três mil vetos de-ve ser apreciado com cautelae discussão. "Não podemos fa-zer uma votação de faz de con-ta, mas uma discussão de ca-da veto", disse.

A ordem – De acordo comGuimarães, "não podemos vo-tar tudo em dez minutos e, sefor preciso, que demore bas-tante para limpar a pauta.Tem veto aí do governo ante-rior; vamos construir umaagenda de terça a quinta. OCongresso não pode se esqui-var de sua função constitucio-nal", alegou o petista.

O deputado Paulo Teixeira(PT-SP) também se colocoucontra apreciar de uma só veza maioria dos vetos e votar emseparado apenas os quatroprojetos polêmicos. "Acho difí-cil um acordo nessas bases; omar não está para peixe", jus-tificou. "Você pode acabar ju-dicializando; então é melhornão mexer com isso, não alte-rar o rito. A ordem é votar emordem cronológica. Então émelhor seguir", afirmou.

José Guimarães, líder do PT: Congresso não pode fugir da sua função.

Gustavo Lima/Ag. Câmara – 30/5/2012

Senador Ronaldo Caiado, da bancada ruralista: votação sumária de mais de três mil vetos tem apoio tucano.

Geraldo Magela/Ag. Senado – 12/7/2012

que não geram polêmica de-vem ser aprovados de formasumária, sem debates.

Ele disse ainda que o partidovai defender a derrubada dosquatro projetos. "Acho que de-vemos ir pela ordem e, quandochegar a vetos importantes,eles serão considerados e dis-cutidos, chamando a atençãopara a presença deles na lista-gem", afirmou o tucano.

Já o líder do PT na Câmara,

O mar não está parapeixe. Então, émelhor não mexercom isso, nãoalterar o rito. Aordem é votar emordem cronológica.

PAU LO TEIXEIR A (PT-SP)

STF nega pedido de Malta

Om i n i s t r o R i c a r d oLewandowski, presi-dente em exercício do

Supremo Tribunal Federal(STF), negou ontem pedido li-minar para impedir que o Con-gresso vote os vetos à lei dedistribuição das receitas dopetróleo. O pedido queria ain-da que a análise de mais detrês mil vetos pendentes devotação fosse impedida até aformação de uma comissãomista para estabelecer um ca-lendário de tramitação.

O mandado de segurançafoi apresentado pelo senadorMagno Malta (PR) e as deputa-das federais Sueli Vidigal(PDT) e Lauriete Pinto (PSC),todos do Espirito Santo. O es-tado deve perder receitas ca-so os vetos da presidente Dil-ma Rousseff sejam derruba-dos. A questão será analisadaem fevereiro, com o fim do re-

cesso parlamentar.Sob a pressão dos estados

produtores, Dilma vetou tre-chos que determinavam a re-distribuição para campos já li-citados e editou uma medidaprovisória que estabelece amudança de cálculo somentepara contratos futuros.

A questão agora é que depu-

tados e senadores de estadosnão produtores vão tentarderrubar os vetos; porém umaliminar assinada pelo ministroLuiz Fux, do STF, definiu que ocaso só poderia ser votadoapós a deliberação dos maisde três mil vetos que estão nafila de votação.

No pedido apresentadoagora, os parlamentares doEspirito Santo argumenta-ram que a liminar de Fux, queé do Rio, um estado produtorde petróleo, desencadeou"verdadeiro contorcionis-mo" para colocar a questãoem votação. Para eles, ocor-reu uma "manobra" e um "es-cancarado estelionato regi-mental". Ao negar o pedido,Lewandowski afirmou que asquestões regimentais doCongresso só podem ser re-solvida pelos parlamentarese não pelo STF. ( Fo l h a p r e s s )

Malta: solicitação não prosperou.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não há nenhuma acusação contra mim, apenas questionamentos.Eduardo Alves (PMDB-RN), candidato à presidência da Câmara.política

Tucanos nãoapoiam Randolfe

no SenadoÁlvaro Dias diz que seu partido não dará sustentação ao

candidato do PSol à presidência do Senado e que PSDB vaibuscar nomes dentro do PMDB e outro fora, o de Pedro

Taques, do PDT, que se mostra disposto a entrar no jogo.

Olíder do PSDB no Se-nado Álvaro Dias(PR) disse ontemque a candidatura

do senador do PSol RandolfeRodrigues (AP) à presidênciado Senado é "isolada" e nãodeverá ter o apoio dos tuca-nos. Na terça-feira, um grupode senadores independentesdivulgou manifesto compa-rando a volta do líder do PMDB,Renan Calheiros (AL), ao co-mando da Casa a práticas po-líticas da República Velha(1889-1930), quando os elei-tores votavam em candidatospredefinidos.

"Acho a atitude do Randolfeisolada", criticou Dias. O PSDBtrabalha com duas alternati-vas para a sucessão de JoséSarney (PMDB-AP). A primeiradelas é o lançamento de nomede dentro do próprio PMDB,como o de Pedro Simon (RS),Jarbas Vasconcelos (PE) ou Ri-cardo Ferraço (ES). Seria umaforma de respeitar a tradiçãoda Casa de eleger presidenteum representante da maiorbancada. Outro caminho éapoiar o senador do PDT PedroTaques (MT). E ele já anunciouque vai entrar na disputa con-tra o favorito Renan.

Reservadamente, os tuca-nos acusam o colega do PSolde ter feito acordo de últimahora com o relator da CPI doCachoeira, deputado OdairCunha (PT-MG), para retirar onome do vereador do partidoElias Vaz da lista de sugestõesde indiciamento. O relatóriofoi derrotado e a comissão en-cerrou os trabalhos em de-zembro de 2012 com um textode duas páginas que não pro-põe punição aos envolvidos.

N om e – Taques afirma que,se não houver uma candidatu-ra independente no PMDB,lançará seu nome na disputa.

Apesar do anseio dos indepen-dentes recair sobre uma can-didatura única, Pedro Taquesafirma que não pedirá a Ran-dolfe para retirar a sua. "O se-nador Randolfe Rodrigues émeu amigo, tem toda a legiti-midade de ser candidato, euentendo a posição dele". JáRandolfe admite, sim, abrirmão da candidatura em proldo colega do PDT.

Taques rejeita o rótulo decandidato anti-Renan. "O pro-cesso de discussão pode enri-quecer muito mais do que o re-sultado; não é uma candidatu-ra contra quem quer que seja.É a favor do Parlamento".

Alheias às movimentações,a maioria das bancadas aindanão anunciou quem deveapoiar na disputa. Democra-tas e PSB, partidos cada umcom quatro representantes noSenado, estão indecisos.

"Não fomos procurados porninguém. Vamos decidir nahora certa", afirmou o presi-dente do DEM, José AgripinoMaia (RN). "Não somos a favornem contra a qualquer candi-datura. Não há uma posiçãodefinida, ela vai ser tomadaem conjunto no final do mês",avisa. (Agências)

Álvaro Dias: "Atitude isolada".

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Pedro Simon: "Randolfe é meu amigo, tem toda a legitimidade de ser candidato, entendo a posição dele".

Kleber Lima/Ag. Senado – 18/4/2012

Henrique Alves continua a ter o apoio dos tucanos, apesar das denuncias de irregularidades de seu assessor.

Lia de Paula/Ag. Senado

PSDB se mantém fiel àcandidatura de Henrique Alves

Olíder do PSDB na Câma-ra, Bruno Araújo (PE),afirmou ontem que sua

bancada mantém o apoio àcandidatura do líder do PMDBHenrique Eduardo Alves (RN)à Presidência da Câmara,mesmo após divulgação desuspeitas de irregularidadesnos repasses de verba parla-mentar do peemedebista.

O tucano contou que foi pro-curado por Henrique Alves nasegunda-feira para tratar dasacusações. De acordo comBruno Araújo, o colega aindaprecisa prestar esclarecimen-tos. Mas, segundo ele, "não há

nada que leve mudança de ru-mo dentro do PSDB". SegundoAraújo, o apoio de seu partidona disputa pela presidência éao nome apresentado peloPMDB, em respeito ao tama-nho das bancadas.

"Qualquer eventual proble-ma que ocorra com a candida-tura de Henrique tem de serdiscutida dentro do PMDB, jáque nossa posição não estápersonificada em Henrique,mas no entendimento do par-tido de votar no candidato ofi-cial do PMDB", afirmou o lídertucano na Câmara.

E completou: "É o respeito a

proporcionalidade das banca-das. Henrique Eduardo Alves éo indicado do PMDB".

Reportagem do jornal Fol h ade S. Paulo revelou que AluizioDutra de Almeida, o assessordo peemedebista, é sócio deuma empresa que recebeu,por meio das emendas parla-mentares, verbas indicadaspelo próprio Henrique Alves.

As emendas são as cotasque cada deputado federal esenador tem direito no Orça-mento da União.

O assessor deixou o cargoapós a divulgação da reporta-gem. ( Fo l h a p r e s s )

E o candidato nega fraudes

Ocandidato à presidên-cia da Câmara dos De-p u t a d o s H e n r i q u e

Eduardo Alves (PMDB-RN)afirmou, ontem, que não estárespondendo a qualquer acu-sação sobre fraude em licita-ções. "Eu sou autor das emen-das. Depois das licitações nãotenho mais nada a ver com oassunto. Não há nenhumaacusação contra mim, apenasquestionamentos".

Alves evitou citar o nome deseu ex-assessor Aluízio DutraAlmeida, pivô das denúnciasque o relacionam à irregulari-dades nos contratos públicos.Pelo menos três denúncias jáforam apuradas pela Contro-ladoria Geral da União (CGU),referentes a contratos fecha-dos com prefeituras do RioGrande do Norte.

Alves negou saber da exis-tência de uma casa na perife-ria de Natal tida como sededas empresas de Almeida eque, segundo moradores daregião, é vigiada por um bode,batizado de "Galeguinho".

Eduardo Alves foi a CampoGrande cumprindo agendacom os estados governadospor peemedebistas e disse tersaído feliz do gabinete do go-

vernador André Puccinelli(MDB). "O governador garan-tiu o apoio e inclusive vai falarpessoalmente com cada umdos sete deputados da banca-da federal sul-mato-grossen-se sobre minha candidatura.Estou tranquilo. Tenho apoiode 14 partidos na Câmara Fe-deral e de sete governadoresnos estados, até agora".

Suspeitas– Segundo Alves, aBonacci Engenharia – empre-sa de seu ex-assessor, para aqual ele destinou recursos desuas emendas e que tem con-tratos sob suspeita de direcio-namento – é que deve respon-

der por seus atos.O deputado afirmou que sua

função no Congresso é buscarrecursos para o Rio Grande doNorte e disse que a fiscaliza-ção do uso do dinheiro públicocabe a outros órgãos.

"Essa é minha parte. Agora,a partir daí, a partir da ordemde licitação, da liberação, datomada de preços, é fiscaliza-ção, é Controladoria Geral daUnião, Tribunal de Contas, ór-gãos públicos. É tarefa deles,minha parte está cumprida;que eles cumpram exemplar-mente a deles, como eu cum-pro a minha." (Agências)

Bode Galeguinho: ele cuidaria da sede das empresas de Almeida.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os interesses da população estão acima da questão partidária.Ex-presidente Lulapolítica

Lula: Haddad deve se aproximar do povo.O prefeito e sua equipe receberam conselhos do ex-presidente. Entre eles, estão a necessidade de prestação de contas e a participação popular no governo.

Oex-presidente LuizInácio Lula da Silvaaconselhou o pre-f e i t o F e r n a n d o

Haddad e seus secretários aaproximar o governo da popu-lação (por meio da prestaçãode contas e do aumento daparticipação popular no go-verno) e a buscar parceriastanto com o governo federalcomo com o estadual.

Durante 20 minutos os doisse reuniram sozinhos na ma-nhã de ontem. Depois, entra-ram a vice-prefeita, NádiaCampeão, os secretários mu-nicipais e os diretores do Insti-tuto Lula. Ao todo, 15 pessoas.

Citando o exemplo bem-su-cedido da administração doRio de Janeiro, Lula disse aHaddad que é importanteconstruir projetos em conjun-to com o governo estadual, jáque há interesses em comumem jogo e que "o entendimen-to local é fundamental" para oêxito das administrações.

"Ele insistiu para que levás-semos muito em considera-ção o governo do estado, fa-zendo referência ao governodo Rio", contou Haddad.

Segundo o prefeito, Lula sereferiu à atual realidade eco-nômica brasileira como nãosendo a mesma de 10, 15 anosatrás. O ex-presidente Lula te-ria destacado o amadureci-mento da política nos últimosanos, dizendo: "Os interessesda população estão acima daquestão partidária".

Dilma Bolada,uma paródia de sucesso.

Sou linda, sou diva, soupresidenta – é assim queDilma Bolada se apresen-

ta a seus mais de 169 mil fãs noFacebook e os 84 mil seguido-res no Twitter.

A paródia virtual de DilmaRousseff faz comentários nãosó sobre política, mas tambémsobre internet, televisão e a vi-da pessoal da presidente, co-mo suas recentes férias no li-toral baiano.

A personagem criada por Je-ferson Monteiro, 22, que traba-lha em uma produtora de ví-deo, nasceu nas eleições presi-denciais de 2010. Em maio de2012, a paródia (@d iI m a_ br –com um "i" maiúsculo no lugardo l) foi uma das ganhadoras doShorty Awards de melhor perfilfalso do microblog. O primeirolugar do prêmio, considerado oOscar do Twitter, é escolhidopor votação do público.

A conta aproveita a fama dedurona da presidente para darbroncas em ministros, passartrotes na vizinha Cristina Kirch-ner e explorar Marcela Temer, ajovem mulher de seu vice, Mi-

chel Temer, um dos destaquena posse de 2011.

Na paródia, Marcela é trans-formada em serva, por ter rou-bado a cena na cerimônia.

No Big Brother Brasília, quena paródia se passa na Gran-ja do Torto, com a participa-ção de ministros e outros po-líticos, Marcela Temer foi aprimeira eliminada para fa-zer o almoço de sábado e aju-dá-la a enganar Cristina Kir-chner ao telefone.

No fim de suas publicações,Dilma Boladasempre assina emtom de autoelogio, parafra-seando o slogan do governo fe-deral: "Êta presidenta conecta-da! Brasil, país rico é país queacompanha minuto a minuto avida da mandatária da nação!"

Os perfis na internet deixamclaro que se trata de uma per-sonagem. "Se você não sabe oque é sátira, pega o número nafila do Bolsa Escola." Mesmoassim, é comum ver contatosde pessoas pedindo ajuda pa-ra inclusões em programas fe-derais e críticas ou elogios àatual gestão. ( Fo l h a p r e s s )

Ele insistiu paraque levássemosmuito emconsideração ogoverno do estado,fazendo referênciaao governo do Rio.

FERNANDO HADDAD

Haddad contou aos jornalis-tas que Lula está muito anima-do com a retomada de suaagenda após o período de fé-rias em Angra dos Reis. Ques-tionado, o prefeito confirmouo convite feito à presidenteDilma Rousseff para vir a SãoPaulo no próximo dia 25, paraa celebração do aniversário dacidade – e dele também.

No final do ano passado, Lu-la sofreu desgaste com a ope-ração da Polícia Federal queteve como um dos alvos suaex-assessora Rosemary Noro-nha e o depoimento do opera-dor do mensalão, Marcos Valé-rio, que acusou o petista de terse beneficiado do esquema.

O ex-presidente deixou a se-de da Prefeitura por volta das12h15, após uma hora e 20 mi-nutos de visita. Saiu sem se di-rigir à imprensa. (Agências)

Haddad e Lula: padrinho faz primeira visita a seu afilhado e secretariado e aconselha parcerias.

Cargo de Gurgeltem quatro pré-candidatos

Ocargo do procurador-geral da República, Ro-berto Gurgel, já tem

uma lista com quatro pré-can-didatos para assumir o co-mando do Ministério Público,conforme publicou ontem o si-te Brasil 247. Os nomes indica-dos são os dos subprocurado-res-gerais da República Debo-rah Duprat, Raquel Dodge, Ro-drigo Janot e Sandra Cureau eserão encaminhados paraavaliação da presidente DilmaRousseff. Gurgel ainda está aseis meses de deixar o cargo.A tradição, desde o governo deLuiz Inácio Lula da Silva, é quea lista seja submetida a votoda classe e que o mais votadoassuma o mandato.

Porém, existe a possibilida-de de que Dilma possa optarpor qualquer um dos nomes oumesmo por algum candidatoalternativo, como retaliaçãopelo julgamento do Mensalão,que condenou alguns líderespetistas, como os deputadosfederais José Genoino e JoãoPaulo Cunha (SP).

A escolha do novo procura-dor definirá o fim ou a continui-dade de uma era chama de"grupo dos tuiuiús" à frente daProcuradoria Geral da Repú-blica (PGR). O tuiuiú é uma avetípica do Pantanal, que voa

baixo e parece tropeçar naspróprias pernas. Era assimque se sentia uma turma deprocuradores que, nos anos90, se reunia às sextas-feiraspara falar amenidades e criti-car a gestão de Geraldo Brin-deiro, que ocupou o cargo porquatro mandatos, de 1995 a2003, cuja inércia diante de fa-tos escandalosos lhe valeu oapelido de engavetador-ge-ral. Os tuiuiús lançavam insis-tentemente a candidatura deAntonio Fernando de Souza,sem sucesso. Ele foi finalmen-te eleito em 2005 e se mante-ve no cargo até 2009.

Sandra Cureau, uma das três mulheres da lista com quatro candidatos.

PT faz "vaquinha" paraajudar os mensaleiros

Um grupo de militantesdo PT de Brasília promo-ve, hoje à noite, um jan-

tar numa gelateria da cidadepara arrecadar dinheiro desti-nado a pagar as multas aplica-das pelo Supremo Tribunal Fe-deral (STF) aos petistas con-denados no Mensalão.

Os convites custam entreR$ 100 e R$ 1 mil. A ideia da Ju-ventude do PT, grupo ligado aoex-tesoureiro do partido Delú-bio Soares, é espalhar a inicia-tiva para diretórios petistasdos estados. Mas a propostanão teve apoio de petistas in-fluentes em Brasília.

É contra – O deputado distri-tal do PT, Chico Vigilante,adiantou que não vai partici-par. "Sou contra, e se me convi-darem, eu não vou", afirmou."Não posso contribuir pagandouma multa aplicada por um jul-gamento ilegal", justificou."Todos os esforços devem serdestinados para provar a ino-cência dos condenados."

O deputado federal RicardoBerzoini (SP) alegou compro-missos de agenda para nãocomparecer. "Não estarei emBrasília e lamentavelmentenão poderei participar." JoséLuís da Silva Pereira, um dosorganizadores, disse que ogrupo avaliou que era impor-tante ajudar a pagar a multados condenados, "embora a

sentença ainda não tenha sidodeclarada", destacou.

A ideia, segundo Pereira, éespalhar a iniciativa pelo País."Acredito que a proposta seráreproduzida", afirmou. Foramconfeccionados 170 convites.A iniciativa poderá beneficiar,entre outros, o ex-ministro Jo-sé Dirceu, da Casa Civil.

Pesquisa de ouro – Em anopré-eleitoral, o governo vaigastar R$ 6,6 milhões compesquisa de opinião pública.Três editais foram lançadospara contratar institutos quedeverão fazer estudos quanti-tativos e qualitativos, além demostrar como a populaçãoavalia os programas do gover-no e monitorar novas deman-das. Há dois anos, o governonão faz pesquisa. (Agências)

Chico Vigilante: "Sou contra".

Roosewelt Pinheiro/ABr – 6/5/2009

ReproduçãoMarcos Fernandes/Estadão Conteúdo

A personagem criada no Facebook e Twitter tem mais de 250 mil fãs

Valter Campanato/ABr – 4/8/2010

Alckmindesafia Lula

Ocenário não seria de todoruim, na opinião do gover-

nador de São Paulo, GeraldoAlckmin (PSDB), se o ex-presi-dente Lula se candidatasse aogoverno do estado em 2014,afirma o site Brasil 247.

"Aí a gente ganha dele aquie dá uma bela alavancada pa-ra 2018", teria dito o tucano aaliados, caso a presidente Dil-ma resolvesse se reeleger. En-tão, dentro de 6 anos os tuca-nos estariam no comando deSão Paulo e do Planalto, naprevisão de Alckmin.

Enquanto impõe trabalhointenso à sua equipe, Alckmintorce contra os dados da crimi-nalidade no estado. O tema édos mais sensíveis para oatual governo.

Além da crise na segurança,sua popularidade vem caindo.A parcela que considerava ogoverno paulista "ótimo" ou"bom" caiu de 40% em setem-bro para 29% em outubro, se-gundo o Datafolha. (Agências)

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quinta-feira, 17 de janeiro de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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���nternacional

A vingança é umprato quenteMilitantes islamitas ligados à Al-Qaeda sequestram até 41 estrangeiros em campo de exploração degás na Argélia. Para libertá-los, eles exigem o fim da ofensiva francesa contra rebeldes no Mali.

Rebeldes islamitasatacaram ontem umcampo de explora-ção de gás na Argélia,

sequestrando até 41 estrangei-ros. Três pessoas, entre eles umbritânico e um francês, forammortas. A brigada Signatáriospor Sangue, que se diz afiliada àrede Al-Qaeda, afirmou que oatentado foi motivado pela de-cisão argelina de permitir que aFrança utilize o seu espaço aé-reo para atacar militantes isla-mitas no Mali. Ontem, tropasfrancesas iniciaram os comba-tes terrestres.

O ataque no sul da Argéliadesperta temores de que aação francesa no Mali poderálevar a mais retaliações da Al-Qaeda do Magreb Islâmico(AQMI) contra alvos ociden-tais na África e na Europa.

Islamitas haviam ameaça-do a França, afirmando que oMali seria uma armadilha maisperigosa do que haviam sido,aos norte-americanos, Afega-nistão e Iraque.

De acordo com o governoargelino, o atentado foi inicia-do com uma emboscada a umônibus que transportava fun-cionários do campo de gás.

Os terroristas, no entanto,foram repelidos e seguiram da-li para as instalações, onde fi-zeram reféns. Entre os seques-trados estão cinco japoneses,um francês, um austríaco, umirlandês, 13 noruegueses e di-

versos britânicos. Os EUA, queclassificaram a ação como ter-rorista, confirmaram que hánorte-americanos no grupo.

A APS, agência oficial de no-tícias da Argélia, disse que umbritânico e um segurança ar-gelino foram mortos, e que se-

te pessoas ficaram feridas.Um cidadão francês tambémteria sido morto no ataque.

É incerta a situação dos fun-cionários argelinos. Apesar derelatos iniciais de que eles te-riam sido liberados, cerca de150 deles estariam como re-

da no Saara antes de montar oseu próprio grupo no ano pas-sado, após uma aparente brigacom outros líderes militantes.

O Exército da Argélia cercouo campo de gás, mas os militan-tes afirmam que qualquer ten-tativa de libertar reféns levará aum fim trágico. Os entornos dolocal, dizem, estão minados.

Citando uma fonte do grupoterrorista, a agência de notíciasda Mauritânia ANI disse que osmilitantes chegaram a trocar ti-ros com soldados argelinos,que foram forçados a recuar.

Em comunicado, os Signatá-rios com Sangue exigiram o fimda ofensiva militar no Mali. Se-gundo eles, a operação contracontra os islamitas que ocupamo norte do país é "uma campa-nha mundial de combate dos ju-deus e dos cruzados". O gover-no argelino anunciou que nãonegociará com os terroristas.

Mali - No país vizinho, tropasfrancesas iniciaram ontem oscombates por terra, cinco diasapós terem lançado os primei-ros ataques aéreos para deter aofensiva dos grupos terroristasque controlam o norte do país.

Os blindados franceses des-locaram-se para a primeira li-nha de combate, localizadaprincipalmente no oeste dopaís, onde as forças da Al-Qae-da iniciaram um contra-ataque.O alvo é Diabaly, localizada a400 quilômetros a nordeste dacapital Bamako. (Agências)

Alvo do atentado é umcampo de gás em In Amenas,localizado a 100 quilômetros

da fronteira com a Líbia.

Fotos: Divulgação/Reuters

Rumo ao norte: após cinco dias de bombardeios aéreos a alvos de militantes islamitas, tropas francesas iniciam operações terrestres no Mali.

féns, disse o jornal Le Monde.O complexo industrial, ope-

rado pela estatal argelina Sona-trach, pela britânica BP e pelanorueguesa Statoil, está 1,6 milquilômetros a sudeste da capi-tal Argel, em In Amenas, próxi-mo à fronteira com a Líbia.

Segundo o Le Monde, cercade 60 agressores, vindos de vá-rios países do norte da África,participaram do atentado.

O grupo seria comandadopor Mokthar Belmokthar, umextremista islâmico que co-mandou militantes da Al-Qae-

CHÁVEZ,MOSTRE SUA CARA!O principal líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, pedeexplicações ao presidente convalescente sobre o 'desgoverno' do país.

Oprincipal líder oposi-tor da Venezuela,Henrique Capriles,exigiu ontem que o

presidente do país, Hugo Chá-vez, operado há cinco semanasem Cuba de um câncer, "apare-ça" e explique à população oque está se passando em seugoverno, após ser divulgadoque o líder assinou um decretonomeando o novo chanceler.

"Se o presidente pode assi-nar decretos, peço que apare-ça, fale à Venezuela e lhe diga oque está acontecendo, porqueo que temos na Venezuela édesgoverno", disse Capriles.

O líder opositor se referiu aodecreto publicado ontem noDiário Oficial com a nomeaçãode Elías Jaua como novo chan-celer, na primeira decisão assi-nada por Chávez desde que eleviajou em dezembro.

Não se sabe em que circuns-tância a assinatura foi feita.Apesar de o presidente estar

Divulgação/EFE

O vice Maduro assegura que foi Chávez quem nomeou o chanceler

em Havana, no documentoaparece "dado em Caracas,em 15 de janeiro".

"É de público conhecimento,endossado pela Corte Supre-ma, que o presidente está noexterior, então a ideia de queesse decreto foi assinado emCaracas não tem credibilida-

de", disse Leonardo Palacios,advogado próximo da oposiçãoà Bloomberg.

Em 2011, antes de uma desuas viagens a Cuba para trata-mento, Chávez exibiu na TVuma "assinatura eletrônica",que usaria para aprovar medi-das orçamentárias. (Agências)

Apelo emocional: Obama assina decretos ao lado de crianças que mandaram cartas pedindo segurança.

Kevin Lamarque/Reuters

Obama dá o primeiro passo...... mas controle efetivo de armas nos EUA depende da aprovação do Congresso.

Diante de pais de vítimasdo massacre em umaescola em Newtown e

de crianças que enviaram car-tas pedindo segurança, o presi-dente dos Estados Unidos, Ba-rack Obama, anunciou ontem,em discurso com forte apeloemocional, um pacote de medi-das para conter a violência rela-cionada às armas de fogo.

A expectativa criada sobre oplano, no entanto, esmoreceudiante dos 23 decretos de pou-co impacto real – e que já en-tram logo em vigor.

As propostas mais importan-tes, como obrigar a consulta deantecedentes, proibir armascom "características militares"– como mira telescópica –, e li-mitar a capacidade das armas a

dez cartuchos, terão de passarpor um dividido Congresso.

"Não podemos mais adiar is-so", disse Obama ao fazer umapelo para o Congresso apro-var as medidas. "(O Congres-so) precisa levar essas pro-postas a votação, e o povo nor-te-americano precisa assegu-rar que eles façam isso",afirmou ele. (Agências)

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

REAIS POR SEGUNDOBalanço divulgado pela

Companhia de Engenharia deTráfego mostra que as multasaplicadas em 2012 renderam

R$1.520 por minuto à Prefeitura.cidades

Prefeitura arrecadou R$ 1.520por minuto com multas da CET

Balanço realizado pela Companhiade Engenharia de Tráfego (CET)refere-se a 2012. Ao todo, Prefeiturade São Paulo arrecadou cerca deR$ 799 milhões no ano passado,valor 7% maior ao obtido em 2011.

No ano passado, aPrefeitura de SãoPaulo arrecadou R$1.520 por minuto

com multas de trânsito. Ao to-do, foram cerca de R$ 799 mi-lhões, valor equivalente aoorçamento de uma cidade co-mo Mauá, na Grande São Pau-lo. O valor é 7% maior do que oarrecadado em 2011 (foramR$ 747 milhões, R$ 52 mi-lhões a menos). A frota de veí-culos da Capital cresceu cer-ca de 2% no período.

O destaque é que houvequeda nas infrações de des-respeito ao rodízio e de exces-so de velocidade - as mais fre-quentes. Em 2011, foram 2,6milhões de multas por causado rodízio. No ano passado,2,1 milhões. No caso do exces-so de velocidade, foram 130mil multas a menos no anopassado: 3,2 milhões de infra-ções registradas.

A instalação de 600 radareseletrônicos fez o total de mul-tas crescer 149% entre 2006 e2012 (foram, ao todo, 9,9 mi-lhões de multas em 2012, con-tra 3,9 milhões em 2006). Nes-se mesmo período a frota cres-ceu 36%, de 4,9 milhões para6,7 milhões de veículos, se-gundo o Departamento Nacio-nal de Trânsito (Denatran).

No balanço de multas divul-gado pela Companhia de En-genharia de Tráfego (CET), oitem que mais cresceu foi o de"outras infrações", que inclui277 enquadramentos do Có-digo de Trânsito.

"Entre as principais infra-ções re lac ionadas nesseitem, podemos citar: 'Deixarde indicar com antecedência,mediante gesto regulamen-

tar de braço ou luz indicadora,mudança de direção', 'execu-tar operação de conversão àesquerda em local proibidopela sinalização', 'transitarpela contramão de direçãoem via com sinalização de re-gulamentação de sentido úni-co' e 'deixar de dar preferên-cia ao pedestre atravessandoa via transversal', entre ou-tras", diz a CET, em nota.

Nesse item, o aumento foi de173% (de 603 mil para 1,6 mi-lhão de multas). Esse quesitoinclui as multas aplicadas nafiscalização da Campanha deProteção ao Pedestre, querprocura reduzir os índices deatropelamentos na cidade. Osradares do tipo pistola regis-traram 56.163 imagens de ex-cesso de velocidade de moto-cicletas. (Estadão Conteúdo)

ALAGAMENTO NO MINHOCÃO – A chuva de ontem conseguiu alagar um trecho do Elevado Costa e Silva, o Minhocão. A CET precisou usar bombas para retirar a água acumulada na pista. Segundo ameteorologia, o período de instabilidade deve durar até amanhã, com temperatura em elevação. Na rua Donato Luongo, Água Fria, a enxurrada pegou moradores de surpresa. Alguns buscaram refúgio sobre o carro.

Número de multas por desrespeito ao rodízio teve queda na Capital

Haddad troca comando da GCM

Oprefeito FernandoHaddad (PT) trocouo comando da GCM

(Guarda Civil Metropolita-na). O posto, que era ocupa-do por Joel Malta de Sá des-de 2009, ficará agora comEduardo de Siqueira Bias,de 47 anos.

Siqueira Bias é inspetorda GCM e entrou na corpo-ração em 1986, na primeiraturma de guardas civis mu-nicipais. Segundo a Secre-taria Municipal de Seguran-ça Urbana, ele passou portodos os postos dentro dacorporação.

O novo comandante é for-m a d o p e l a F a c u l d a d eOswaldo Cruz e possui di-versos cursos na área de se-gurança. Bias trabalhavaatualmente na inspetoriado gabinete do prefeito.

A secretaria não infor-mou o motivo da saída deSá. Durante a campanhaeleitoral no ano passado,Haddad disse que preten-dia mudar a GCM e adotaruma postura "comunitária"da corporação.

A declaração foi reafirma-da pelo prefeito na semanapassada ao ser questionadosobre as agressões demembros da corporação askatistas na praça Roose-velt, na região central. Oguarda civil metropolitanoLuciano Medeiros, filmadoagredindo skatistas, foi sus-penso por quatro meses.(Agências)

Prefeito querampliar ação daOperação Delegada

Oprefeito de São PauloFernando Haddad

afirmou, ontem de manhã,que pretende aumentar oescopo da OperaçãoDelegada (com aparticipação de policiaismilitares no serviço desegurança da cidade). Parao prefeito, novas funçõesprecisam ser agregadas àoperação de forma aaumentar inclusive asfiscalizações noturnas.

"A cidade fica um pouco

desprotegida à noite eprecisamos atuar nafiscalização noturna",justificou o prefeito. Deacordo com Haddad, apolícia militar já semanifestou favorável aoredimensionamento dasações da OperaçãoDelegada.

A Operação Delegada éum convênio firmado entre aPrefeituras e a Secretaria daSegurança Pública, quepermite aos policiaismilitares desempenharemsuas funções nos dias defolgas. Os PMs podemtrabalhar por, no máximo,12 dias por mês. (Agências)

PMs na Operação Delegada: Haddad quer mais ações noturnas.

ANHANGABAÚ TEM DIA DE VALE TUDO

OVale do Anhanga-baú recebeu ontemmais de 1,5 mil pes-

soas para acompanhar otreino aberto ao público doslutadores do Ultimate Figh-ter Champioship (UFC). Aatividade é preparatóriapara as lutas previstas parao sábado à noite, no Ginásiodo Ibirapuera.

O principal confronto danoite será entre o brasileiroVitor Belfort contra o inglêsMichael Bisping, na catego-ria peso-médio. No treinode ontem, um lutador acla-mado pelo público foi o pau-listano Daniel Sarafian, ex-part ic ipante do real i tyshow The Ultimate FighterBrasil. Ele enfrenta o ameri-cano C.B. Dollaway. (Es ta-dão Conteúdo)O britânico Michael Bisping durante o treino aberto, ontem, no Anhangabaú: lutas serão no sábado.

Carnaval: Rei Momo erainha paulistanosserão escolhidos hoje.

Aeleição da corte do Carna-val 2013 de São Paulo de-

cide hoje quem serão os novosRei Momo e Rainha da festapaulistana. O evento é gratui-to e aberto ao público. O aces-so será feito pelo portão do au-ditório Celso Furtado, na ave-nida Olavo Fontoura, 1.209, apartir das 19h. A eleição come-ça às 20h no Palácio das Con-venções do Anhembi.

Os candidatos serão avalia-dos pelos quesitos comunica-ção, simpatia, samba no pé eelegância. Uma bateria vaianimar o evento.

O principal requisito paraconcorrer ao cargo de Rei Mo-mo é pesar, no mínimo, 100 kge ter idade máxima de 55 anos.Para concorrer à Rainha doCarnaval é necessário ter, nomáximo, 30 anos. ( Fo l h a p r e s s )

Dono de restaurante émorto após reclamarde desperdício

Um dono de um restauranteem Planaltina, no Distrito

Federal, foi morto na terça-feirada semana passada após dis-cutir com dois clientes a respei-to de sobras no almoço.

Era o segundo dia que o do-no reclamava que os doisclientes deixavam sobras noprato. O restaurante cobravaR$ 7,99 para comer à vontade,mas exigia que não houvessedesperdício.

Após a reclamação do dono,os dois clientes deixaram orestaurante. A dupla voltouuma hora depois e atirou na ví-tima, segundo a polícia.

No Guarujá, no litoral paulis-ta, o dono de um restauranteesfaqueou e matou um clienteapós ele reclamar do valor daconta. O crime chocou a cida-de. (Agências)

Paulo Pampolin/Hype - 13/07/2009

Edson Lopes Jr./Estadão Conteúdo - 18/05/2011

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Willians Queiroz/Futura Press/Estadão ConteúdoRubens Cavallari/Folhapress

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quinta-feira, 17 de janeiro de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

I RRESISTÍVEL

Alimentação e nutrição de forma descontraídaLancheiras para as crianças comerem com os olhos.

h t t p : / / b l o g . t h a e g e r. c o m / 2 0 1 1 / 1 1 / 3 0 / l u n c h b o x - f a c e s /

B ARRIGA DE ALUGUEL

Elton John se tornapai pela 2ª vez

O astro pop britânico EltonJohn anunciou ontem que setornou pai pela segunda vezapós o nascimento, pormeio de uma mãe dealuguel, de Elijah JosephDaniel Furnish-John. Ocantor e seu parceiro DavidFurnish confirmaram anotícia em um pequenocomunicado no site oficialde John. "Nós doisqueríamos ter filhos, mas ofato de que agora temosdois é quase inacreditável",disse o casal, que vive emunião estável desde 2005.

Esquiando na toalha brancaInfluenciado por René Magritte, Escher, DeanRoger e a vida cotidiana, o artista Thomas

Barbèy combina e sobrepõe alguns negativos etemas que, unidos e compostos, geram umavisão completamente atípica sobre o mundo.

h t t p : / / t h o m a s b a r b e y. c o m / i n d e x . c f m

U NICEF

Chá de bebê ajudacrianças carentes

O jogador de futebolGerard Piqué postou noFacebook uma foto ao ladoda cantora Shakira parapromover uma campanhada Unicef. Através do siteabaixo, as pessoasparticipam de um jogo ondeos presentes do chá debebê do casal são doaçãode comida, balança paramedir o peso dos bebês,vacina etc para criançasque estão em situação depobreza extrema.

h t t p : / / s h a k i r a . s o c i a l t o a s t e r. c o m /

C ARNAVAL

Polêmica do xixiOcarnaval de rua do

Rio de Janeiro espe-ra reunir 6 milhõesde pessoas – 700

mil a mais do que em 2012, se-gundo anunciou a Riotur on-tem. Para dar conta do recado,serão instalados 16.200 ba-nheiros químicos. Responsá-vel por cinco desenhos que es-tamparão as latinhas da cer-veja patrocinadora, Ziraldocomemorou a chance de po-der participar da festa e, emtom de brincadeira, deu su-gestões para solucionar o pro-blema do xixi na rua.

"É uma honra ter feito os de-senhos, mas o melhor é poderfazer uma proposta ao secre-tário (de turismo, Antônio Pe-dro Figueira de Mello). Na Bél-gica, no centro de Bruxelas, écolocado um aço inoxidávelnos muros, que é interligadocom a rede pública de esgoto eos homens fazem xixi ali. Dasmeninas, eu tenho pena. A An-tarctica, que é responsávelpela metade dos xixis feitos,poderia reformar os banheirosdos botequins do Rio e colocarna porta: seja bem-vinda, cor-tesia da Antarctica" sugeriu.

São Paulo –A Liga Indepen-dente das Escolas de Samba deSão Paulo anunciou que as no-tas dos julgadores do Carnaval2013 terão uma cópia. Uma viaficará no sambódromo – para aapuração – e outra em um bata-lhão da Polícia Militar.

A medida foi tomada paraevitar problemas como o doano passado, quando notas doGrupo Especial foram rasga-das, o que interrompeu o pro-cesso. Também foi decididoque somente dez pessoas porescola poderão assistir à leituradas notas dos julgadores.

Peter Steffen/EFE

ORIGINAL - Especialistas da Universidade de Hannover, na Alemanha,confirmaram ontem que um quadro do austríaco Gustav Klimt descobertono ano passado abandonado em uma garagem é verdadeiro.

A TÉ LOGO

38% mais caro, Cumbica cria estacionamento VIP com 1.480 vagas.

Dono de restaurante no DF é morto após reclamar de sobra em prato

Rio chega a 30 UPPs com inaugurações em Jacarezinho e Manguinhos

L OTERIAS

Concurso 1315 da LOTOMANIA

13 14 21 24 28

29 32 46 51 56

57 61 62 63 77

Concurso 1460 da MEGA-SENA04 14 27 38 50 52

78 82 86 90 96

Concurso 3096 da QUINA

06 19 49 76 80

www.dcomercio.com.br

Concurso 856 da LOTOFÁCIL

02 03 07 08 09

11 12 13 15 16

19 20 22 23 25

E M C A R T A Z

Grupo Sobrevento estreia o espetáculo SãoManuel Bueno, Mártir. Espaço Sobrevento.Rua Coronel Albino Bairão, 42, 21h. Grátis.

N O COMPUTADOR

Festival de cinema francês. Online.Organizado pela U n i Fr a n c e

Fi l m s , estatal que promove acinematografia daquele paísno mundo, a mostra temcomo meta atingir 1,3 milhãode espectadores em cerca de174 países, mesmo númeroda última edição, em 2011.

Entre as atrações estãodramas como O Barco daEsperança, acerca de umaperigosa viagem no mar, ecomédias como Estrelas doRádio, sobre radialistas quevão em busca de suaaudiência no interior.

Nove novos diretoresfranceses apresentam seuslongas ao mundo a partir dehoje – não na tela de cinema,mas na telinha docomputador. A terceiraedição do My French FilmFe s t i v a l reúne produçõesrecentes que não chegarãoaos cinemas brasileiros, masque fizeram sucesso em seupaís de origem. Toda aprogramação é gratuita. Osfilmes estarão disponíveisaté 17 de fevereiro no sitemyfrenchfilmfestival.com/pt.

D ESIGN

O estúdio de designespanhol Tres Tipos Gráficoscriou o rótulo parao novo rum do GrupoCaballero, estampando apalavra 'contrabando' comose o produto fosse ilegal etivesse sido apreendido.

Rum 'contrabandeado'

EFE

ESPETÁCULO

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

TELESFalha eme q u i p a m e nto sprovocou apagãoem aparelhos Vivo

MARCHA LENTAVenda de veículosfinanciados temqueda de 10% em2012, diz a Cetip.economia

Inverno para todos os gostosAtacadistas do Mega Polo Moda abrem as portas para os varejistas escolherem os modelos de roupas da próxima coleção outono inverno

Os atacadistas doMega Polo Moda,shopping de pron-t a - e n t r e g a n o

Brás, na Capital paulista, co-meçam a mudar o visual dasvitrines, de olho no varejo devestuário e suas primeirasaquisições para o inverno2013. Ao longo desta sema-na, o centro de compras ofe-receu aos lojistas visitantesum pr eview da estação, con-solidado em showroom comas tendências destacadaspor vários dos 400 fornece-dores ali presentes.

Para o lojista que não podeconferir o showroom, o coor-denador do núcleo de moda doMega Polo, Rogério Wolf, des-taca algumas das tendênciaspara a estação. Ele tambémlembra que em fevereiro, en-tre os dias 25 e 27, o shoppingrealizará seu tradicional desfi-le de inverno, mais uma opor-tunidade para que o comércioconfira as novidades. As con-cepções do Mega Polo, justifi-ca Wolf, são compradas por lo-jistas de todo o Brasil. "O inver-no do Norte e Nordeste é muitoquente".

Inspirações

No p r e vi e w selecionado porele, a combinação do pretocom o branco – mais do que ouso isolado dessas cores – éum dos destaques para o in-verno 2013. "É o uso do preto ebranco com pegadas simétri-cas, com direito a misturar lis-tras ou desenhos geométri-cos", detalha o coordenadorde moda. O consumidor veráos efeitos tanto em camisascomo em calças ou jaquetas.

"Outra tendência forte é oBarroco, lembrando as nossasigrejas de Ouro Preto", comen-ta Wolf. A influência se traduzem bordados dourados e pra-teados sobre fundo preto. Etambém pode aparecer comoum valor agregado para peçasem moleton, com aplicaçõesde paetês e lantejoulas.

A roupa curta e justa aindaaparecerá. "Mas o perigueteestá indo embora de vez", afir-ma o especialista. As calçasmuito baixas também come-çam a deixar a cena. "A mulherficará mais elegante. Podemostrar a barriga, mas nãomostrará o umbigo".

A elegância feminina seráacentuada com a saia-lápis,na altura do joelho e com fen-das para tornar o caminharmais sensual. O que não impe-de, para o próximo inverno, a"invasão" do guarda-roupa fe-minino pelo masculino. E issovirá, conforme explica Wolf,com blazers, coletes e calças

acessórios da estação) e pe-drarias, que aparecem em vá-rios estilos das coleções do ou-tono-inverno.

Wolf explica que os spikesaparecerão nas roupas do in-verno, de forma mais pontual,como detalhes em golas oubolsos. Os bordados compedrar ia também podemaparecer localizados (em de-cotes ou golas), simulando umacessório.

O jeans, como sempre, esta-rá presente. "Mas ele vem es-fumaçado ou com efeito es-branquiçado, como se você ti-vesse jogado cândida no teci-do, tipo anos 90", explica Wolf.Mas a estação ainda comportao azul marinho.

O camuflado, do estilo mili-tar, aparecerá em vestidos,calças, bermudas, camisas deseda ou em regatas, "mas co-mo um militar mais chique",define Wolf. O efeito estarános tons clássicos (verde, cin-za e bege), tanto intensos co-mo lavados.

Esse "militarismo elegante"aparecerá em detalhes, comoaboatoamentos duplos de ja-queta; bolsos utilitários; zípe-res; e ainda nas calças cargo ecasacos em parka. "Até umvestido de festa pode ganharum perfume militar, pelo usoda cor no tom verde".

Acessórios e cores

As bijuterias do próximo in-verno, segundo Wolf, tendempara os banhos em níquel, ou-ro-rosa e ouro-branco. "Essesbanhos aparecerão em pulsei-ras, mas também em cintos ebolsas", acrescenta. Perma-nece a tendência do maxi ta-manho dos acessórios, estilogladiadores.

A cartela de cores da estaçãoserá marcadapelo retornodo bordô e ape rm anê nc iado azul; o la-ranja puxan-do para a tan-gerina, alémde muito cin-za e os terro-sos, "do begea o m a r r o mescuro", dizWolf.

Os metali-zados perma-n e c e m n atendência e,segundo o co-ordenador doMega Po l o ,estarão pre-s e n t e s n o s

couros e também nos tricôsmetalizados – tramas que ga-nham, com as lavagens, apa-rência "meio craquelada". Ou-tra alternativa são os tricôscom fios de lurex.

PARA O VAREJO, ANO COMEÇA MELHOR.

A combinaçãodo preto com obranco vemcom forçatotal.Pedrariassubstituindoacessóriostambém.Abaixo, oumbigo volta aficar coberto.

Acima, tachas,estampas de

bicho e rendacompõem

visuais paradias mais

frescos. Aolado, o estilo

militar ficamais chique.

Abaixo, aspedrarias

fazem as vezesde acessórios.

O coordenadordo núcleo de

moda do MegaPolo, RogérioWolf, destaca

o uso do eternojeans, que

nesta estaçãoele aparecedesbotado.

Fotos: Chico Ferreira/LUZ

Fátima Lourenço

com pequenos volumes (pro-vocados por pregas).

"Como tendência antagôni-ca à suavidade das candy-co-lors (as cores das balas de co-leções recentes) há o 'novo

gótico', com o preto-sobre-preto", outra das tendênciaspara o inverno 2013 apontadapelo especialista do Mega PoloModa. O efeito aparecerá pormeio da mistura de tecidos

com renda, ou com transpa-rências, exemplifica. O 'novogótico trocará as caveiras pe-las cruzes, com crucifixos bor-dados; aplicados em tecidossobrepostos; ou em acessó-

rios da estação.Esse gótico mais leve, con-

forme define Wolf, comportailhoses, tachas, além dos spi-kes (adornos em metal, tam-bém presentes nos calçados e

Paula Cunha vestuário, calçados e itens deliquidação contribuiu para oresultado positivo nosprimeiros 15 dias do ano.

Os números foramdivulgados ontem com basena amostra de dados declientes da Boa VistaServiços, que administra oServiço Central de Proteçãoao Crédito (SCPC). EmílioAlfieri, economista da ACSP,lembrou que as liquidaçõeslogo após o início do ano eos efeitos das desoneraçõesdo Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI) paraeletrodomésticos e móveisainda se fizeram sentir eexerceram influênciapositiva junto aosco n s u m i d o re s.

Para Alfieri, o resultado dasvendas a prazo aliado àelevação de 6,1% nacomercialização à vista nosprimeiros 15 dias do mês antea primeira quinzena dejaneiro de 2012 é umindicador positivo de que oritmo da atividade econômicapode esboçar uma levereação no curto prazo.

Quanto às retrações nocomparativo com a primeiraquinzena de dezembro de2012, de 20,8% e de 42,7%nas vendas a prazo e à vista,respectivamente, oeconomista enfatizou queeste resultado negativo jáera esperado. Na suaavaliação, as quedas sãosazonais normalmente

observadas nos períodosde férias.

Inadimplência eexpectativas – Após osprimeiros 15 dias deste mês,o Indicador de Registro deInadimplentes (IRI), queaponta os registrosrecebidos e carnês ematraso, apresentou elevaçãode 11,9% ante a primeiraquinzena de janeiro de 2012.E o Indicador deRecuperação de Crédito(IRC), que mede registroscancelados e renegociaçõesde crédito, registrouaumento 9,4% na mesmacomparação entre períodose voltou a apresentar omesmo comportamentoobservado no primeiro

mês do ano.Quanto às expectativas

para o começo do ano, oeconomista destacou que épreciso observar, nomercado interno, o ritmodas chuvas neste início deano que evitaria qualquerdificuldade no fornecimentode energia elétrica. Nomercado externo, asatenções voltam-se para odesempenho da economianor te-americanae no ritmo de suarecuperação, após oepisódio da necessidade deuma negociação intensa porparte do governodemocrata para fechar ascontas em 2012 e aprovaras de 2013.

Aprimeira quinzenade janeiro de 2013aponta melhora noritmo de vendas a

prazo em São Paulo, deacordo com a avaliação daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP). Houveelevação de 1,8% em relaçãoa igual período de 2012, oque é considerado positivo,pois a economia ainda senteos efeitos do feriado de AnoNovo, quando grande parteda população viaja e demoraa retornar em razão dasférias escolares. Entretanto,o movimento de procura pormaterial escolar e por

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quinta-feira, 17 de janeiro de 201312 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

É importante que essa forma de financiamento cresça não só para as empresas, mas para os investidores.Pedro Galvão, analista de Renda Fixa da Rio Bravo Investimentoseconomia

Território livre para as debênturesRedução da taxa de juros estimula empresas a recorrerem a essa forma de financiamento. Há diversas emissões previstas neste início de ano.

Mercado imobiliário se recupera em novembro

Novembro mostrou umarecuperação do merca-do imobiliário na cida-

de de São Paulo. Segundo pes-quisa divulgada ontem peloSindicato da Habitação (Seco-vi-SP), foram lançadas 4.894unidades em novembro, altade 107,5% em comparaçãocom outubro e de 15,9% ante omesmo mês de 2011. Novem-bro também foi o mês commaior número de lançamen-tos em 2012, ultrapassandosetembro, que reg ist rou3.805 unidades.

Já no acumulado de janeiro anovembro, os lançamentostotalizaram 23.735 unidadesna capital paulista, queda de23,2% ante os mesmos meses

de 2011. As vendas de imóveisresidenciais em novembrotambém cresceram. Em no-vembro, foram comercializa-das 2.852 unidades, alta de44,6% ante outubro e de 9,6%na comparação com o mesmomês de 2011. As vendas no

acumulado de 2012 totaliza-ram 24.028 unidades, quedade 1,9% em relação aos mes-mos meses de 2011. A veloci-dade das vendas (total de uni-dades vendidas dentre o do to-tal disponível) foi de 58,7%nos últimos 12 meses.

Imóveis de dois dormitóriosrepresentaram o maior volu-me de lançamentos em no-vembro (49% do total) e devendas (35% do total). Entre-tanto, houve aumento na pro-cura por habitações de quatrodormitórios. Em novembro,foram vendidas 312 unidadesdesse tipo, quase o dobro damédia de 166 unidades verifi-cada de janeiro a outubro.

Segundo o Secovi, a quedados lançamentos e das vendasem 2012 foi motivada por umajuste nas operações das in-corporadoras. "Uma paradatécnica para redimensionar acapacidade de operação",afirmou Claudio Bernardes,presidente do sindicato. (EC)

Captações chegam aR$ 139 bilhões no mercado doméstico

Lançamentosde doisdormitóriosforam destaqueem SP

Paulo Whitaker/ Reuters

Empresas de energia elétrica constituem hoje de 15% a 20% do estoque de debêntures, segundo analista.

Caixa registra recordena poupança em 2012

ACaixa Econômica Fede-ral registrou em 2012

recordes de captação líqui-da e abertura de novas con-tas de caderneta de pou-pança. No ano passado, osdepósitos superaram os sa-ques em R$ 15,6 bilhões.No mesmo período, 5,7 mi-lhões de novas contas fo-ram abertas. O total de de-pósitos encerrou o ano emR$ 175 bilhões.

Para 2013, a expectativaé crescer mais. "A rentabili-dade competitiva do produ-to atrai novos clientes comperfil de investidor, além

dos tradicionais poupado-res", diz o diretor de PessoaFísica da Caixa, Édilo Ricar-do Valadares. Nos sete pri-meiros dias de 2013, a Cai-xa já registrou R$ 906 mi-lhões de captação líquida.

Desde julho de 2012, épossível abrir contas pou-pança em lotéricas e cor-respondentes Caixa Aqui.Em seis meses foram aber-tas mais de 1,1 milhão decontas nesses parceiros,com saldo médio superior aR$ 110, e mais de R$ 630milhões em depósitos. ( E s-tadão Conteúdo)

Filipe Araújo/ Estadão Conteúdo

Depois de atingir re-corde no volume deofertas no ano pas-sado, no valor de

R$ 86,6 bilhões, com um au-mento de 70,9% sobre 2011,segundo dados da AssociaçãoBrasileira das Entidades dosMercados Financeiro e de Ca-pitais, as debêntures – títulosde dívidas de empresas – têmtudo para manter o mesmo rit-mo neste ano. Um indicativo éo cenário de taxa básica de ju-ros (Selic) baixa, o que devemanter o apetite de investido-res de grande porte (fundos,por exemplo) por ativos demaior risco. E outro é a ofertade emissões previstas para oinício deste ano.

A estimativa do analista deRenda Fixa da Rio Bravo Inves-timentos, Pedro Galvão, é que

entre janeiro e fevereiro de oi-to a dez empresas façam no-vas emissões, em um valor to-tal de cerca de R$ 8 bilhões."São empresas que aprova-ram as emissões em assem-bleias", afirma.

Empresas – Ao menos quatrodelas já estão com suas ofer-tas em análise na Comissão deValores Mobiliários (CVM). Asque entraram nesta situaçãoem janeiro foram a IguatemiEmpresa de Shopping Cen-ters, no valor de R$ 400 mi-lhões, e a Sabesp (Companhiade Saneamento Básico do Es-tado de São Paulo), no valor deR$ 1 bilhão.

Outras duas companhiasque haviam adiado a oferta re-tornaram: a Eletrobrás (Cen-trais Elétricas Brasileiras) novalor de R$ 2 bilhões e a Triân-gulo do Sol Auto-Estradas(R$ 620 milhões). Segundo re-latório da Bloomberg, ao todo

25 empresas planejam ven-der títulos no mercado de dívi-da do Brasil, entre elas a Com-panhia Estadual de Águas eEsgotos (Cedae), no valor to-tal de R$ 150 milhões em pa-péis com vencimento em2017, e a Companhia Energé-tica de Minas Gerais (Cemig),com planos de emitir R$ 1,6 bi-lhão.

"Essas empresas são algu-mas que estamos acompa-nhando. É importante que es-sa forma de financiamentocresça não só para as empre-sas, mas para os investidores.Hoje, de 15% a 20% do esto-que de debêntures é do setorde energia elétrica, seguidopor construção civil, transpor-te e logística, concessões derodovias e ferrovias e teleco-municações", afirma.

Ainda assim, segundo da-dos da Bloomberg, empresasde segmentos novos como o

da empresa de diagnósticosFleury devem entrar no mer-cado para vender debênturesn e s t e a n o , n o v a l o r d eR$ 500 milhões e prazo de seteanos. Na área de construçãocivil está prevista a venda deR$ 300 milhões em títulos pelaBrookfield Incorporações.

O movimento de debêntu-res do setor de infraestruturaem ascensão está ligado aomomento atual do País, noqual o governo tem discutido

ações para melhorar a produ-tividade e, em consequência,a infraestrutura, na avaliaçãodo analista da Rio Bravo.

Outro fator citado por Gal-vão é a queda do custo para asempresas estruturarem emis-sões, além da redução da taxade juros, o que estimula as em-presas a recorrerem a essaforma de financiamento.

Interesse – Da parte de queminveste neste tipo de ativo, co-mo é o caso da própria Rio Bra-

vo, há uma tendência de con-tinuidade. Hoje 20% da cartei-ra do fundo de renda fixa RioBravo Crédito Privado é de de-bênture. O patrimônio líquidodo fundo é de R$ 317 milhões."Em 2011, a alocação era de10% a 15%. O fundo é de perfilconservador, então temos tí-tulos de varejo, elétricas econstrução. Temos outras es-tratégias, mas um limite bompara debêntures para esteano é de 25%", afirma.

Rejane Tamoto

Renato Carbonari Ibelli A captação de debênturescresce dentro do segmento derenda fixa à medida que au-menta a confiança do merca-do na estabilidade da econo-mia. Esta sensação de maiorsegurança torna mais atrativaa captação de ativos com pra-zos mais longos. No decorrerde 2012 o prazo médio dasoperações com debênturesvoltou ao patamar do pré-cri-se, no ano de 2008, alcançan-do 6,1 anos. Em 2008 este pra-zo era de 6,3 anos.

Márcio Guedes, diretor daAnbima, espera que as emis-sões de debêntures conti-nuem fortes em 2013. Há a ex-pectativa de que as debêntu-res de infraestrutura contri-buam mais neste ano. Atéentão elas não emplacaram,segundo Guedes, “por umasimples questão de demandae oferta”. Com as obras de in-fraestrutura visando rodo-vias, ferrovias, portos e aero-portos, programadas para ospróximos anos, a expectativaé que oferta e demanda pos-sam convergir favoravelmen-te para este tipo de título.

Atrás das debêntures, nomercado interno, aparecemas notas promissórias, com16,3% dos recursos captadosno mercado doméstico, segui-do de CRIs (7,2%) e FIDCs(4%). Já as emissões de rendavariável (ações) tiveram noano passado o pior desempe-nho desde 2004, tanto em va-lor absoluto, a lcançandoR$ 14,3 bilhões, quanto emparticipação, com 10,2% dosrecursos totais captados nomercado doméstico.

Segundo a Anbima, as ofer-tas de ações foram afetadaspela “aversão ao risco quecontinuou afetando o merca-do internacional”, o que res-tringiu as emissões de rendavariável no mercado interno.O setor que mais buscou omercado de ações foi o finan-ceiro, com participação de25,6% nas ofertas, seguidopelo setor de energia elétrica(22,2%) e papel e celulose(20,4%).

Em 2012, caiu a participa-ção de estrangeiros nas ofer-tas brasileiras (49,5% ante55,9% no ano anterior).

As empresas brasileirascaptaram cerca deR$ 139 bilhões no mer-

cado de capitais doméstico aolongo de 2012, volume que su-perou em R$ 20 bilhões o al-cançado em 2011. O destaquefoi para as emissões de debên-tures, que atingiram R$ 86,6bilhões, o equivalente a 62,3%do total (renda fixa e variável)de recursos captados no mer-cado local no ano passado. Osdados foram divulgados on-tem pela Associação Brasilei-ra das Entidades dos Merca-dos Financeiros e de Capitais(Anbima).

O volume captado no mer-cado doméstico no ano passa-do foi superado somente peloresultado de 2010, quando fo-ram captados R$ 243,6 bi-lhões. Este resultado, porém,sofreu forte influência de cap-tações da Petrobras que che-garam a R$ 120,2 bilhões. Já ascaptações no mercado inter-nacional atingiram R$ 95,8 bi-lhões ao longo de 2012.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Essa alta recente da inflação indica uma elevada vulnerabilidade da economia.Roberto Padovani, economista-chefe da Votorantim Corretoraeconomia

Copom mantém Selic a 7,25%Autoridade monetária reconhece que a recuperação da atividade econômica está menor, apesar da pressão inflacionária no curto prazo.

Zé Carlos Baretta/ Hype

Aaposta dos econo-mistas foi confirma-da: o Banco Central(BC) manteve on-

tem o juro básico do País, a ta-xa Selic, em 7,25% ao ano, me-nor valor da história.

A manutenção ocorreu apósdez cortes seguidos, que, des-de agosto de 2011, fizeram ataxa cair 5,25 pontos percen-tuais. O Comitê de Política Mo-netária (Copom) do BC tomoua decisão por unanimidade,sem viés de alta ou baixa.

"Considerando o balanço deriscos para a inflação, queapresentou piora no curto pra-zo, a recuperação da ativida-de doméstica, menos intensado que o esperado, e a comple-xidade que ainda envolve oambiente internacional, o Co-mitê entende que a estabilida-de das condições monetáriaspor um período de tempo sufi-cientemente prolongado é aestratégia mais adequada pa-ra garantir a convergência dainflação para a meta", infor-

mou a assessoria de imprensado BC, em nota.

Para Rogério Amato, presi-dente da Associação Comer-cial de São Paulo (ACSP) e daFederação das AssociaçõesComerciais do Estado de SãoPaulo (Facesp), "como espe-rado pelo mercado, o Copommanteve a taxa Selic inaltera-da, o que reflete uma atitudede cautela do BC". "É precisoaguardar a ata da reunião pa-ra se ter uma ideia clara da vi-são da Autoridade Monetáriasobre a situação da economiabrasileira. Os indicadores donível de atividade e a continui-dade do cenário de incertezapoderiam explicar uma redu-ção da taxa, mas, de outro la-do, as pressões inflacionáriasrecentes parecem justificar adecisão de manter a Selic nomesmo patamar", afirmou.

Especialistas – A maioria dosespecialistas apostava na es-tabilidade do juro desta vezbasicamente por dois fatores:o fraco desempenho da eco-

nomia – com o Produto InternoBruto (PIB) do terceiro trimes-tre de 2012 crescendo menosdo que se previa – e a tendên-cia de alta da inflação. Nessecenário, eram considerados

temerários tanto o corte da ta-xa – que poderia estimularmais o consumo, mas com ris-co de aumentar a pressão in-flacionária – quanto o seu au-mento, que poderia pesar con-

tra uma recuperação da ativi-dade econômica.

O IPCA, índice oficialmenteutilizado pelo governo paramedir a variação de preços noPaís e definir a política de ju-ros, terminou 2012 em 5,84%,acima das estimativas de eco-nomistas consultados peloBC, de 5,71%.

Roberto Padovani, econo-mista-chefe da VotorantimCorretora, destacou em rela-tório que esse resultado "con-firmou a surpresa inflacioná-ria do último trimestre de2012" e que essa alta recenteda inflação indica "tanto a ele-vada vulnerabilidade da eco-

nomia brasileira a choques in-flacionários quanto uma ten-dência de alta de médio prazodo IPCA". Para 2013 e 2014, acorretora projeta o IPCA em5,3% e 5,5%.

Pessoa física – Com a Selicem 7,25% ao ano, a taxa mé-dia de juros a pessoas físicasfechou 2012 em 88,83% aoano, a menor desde o início dasérie histórica (1995), segun-do a Associação Nacional dosExecutivos de Finanças, Ad-ministração e Contabilidade(Anefac). Em julho de 2011,com a Selic em 12,50% ao ano,esse juro médio ao consumi-dor era de 121,21% ao ano.

Telefonia lideraranking de reclamações

As empresas detelefonia celulartomaram a dianteira

em 2012 no ranking deatendimentos do Sindec, oSistema Nacional deInformações de Defesa doConsumidor, que congrega asinformações de mais de 2milhões de atendimentosfeitos por 441 Procons do País.

Em 2011, o líder do rankinghavia sido o seguimento decartões de crédito. Asinformações foramdivulgadas ontem pelaSecretaria Nacional doConsumidor, vinculada aoMinistério da Justiça.

Durante o ano passado, osistema recebeu 172.119"demandas" sobre telefoniacelular – ou 9,17% do total deatendimentos. Em segundolugar, vieram os bancoscomerciais, com 169.427

atendimentos (9,02%);companhias de cartão decrédito, com 154.501 (8,23%);telefonia fixa, com 125.403(6,68%); e financeiras, com97.032 (5,17%).

A Secretaria Nacional doConsumidor classifica como"demandas" os atendimentosfeitos pelos Procons, e nãocomo "reclamações", porquehá consultas que nãoterminam na abertura deprocessos administrativospelo órgão e são resolvidasapenas com o esclarecimentode informações aosconsumidores.

A participação do setor detelecomunicações no total deatendimentos – telefoniacelular, fixa, TV porassinatura e internet – saltoude 17,46% para 21,7%, omaior crescimento. O setorfinanceiro, contudo, que

reúne bancos comerciais,cartão de crédito, financeirase cartão de lojas, seguiu coma maior parcelas dasdemandas: 23,85%.

Segundo a secretárianacional do consumidor,Juliana Pereira, os doissetores farão parte daagenda prioritária de açõesdo órgão em 2013, ao lado dosetor de produtos(fabricantes e vendedores)."Os três setores equivalem a61,7% da agenda dos Proconsem 2012. Os dados do Sindecditam a agenda, análise eintervenção nos setores. É oque pauta o nosso trabalho",afirmou.

O número de atendimentosfeitos pelo Sindec cresceuquase 20% em 2012,saltando de 1,7 milhão parapouco mais de 2 milhões.( Fo l h a p r e s s )

Brasil compra mais títulos dos EUA

Fipe/Catho: desemprego deve chegar a 4,4%.

OBras i l f o i um dosmaiores financiado-res da dívida pública

dos Es tados Un idos em2012. Em novembro, o volu-me de Treasuries detidos pe-lo País aumentou em US$ 3bilhões, quase o triplo de Chi-na e Japão juntos (US$ 1,1 bi-lhão), os dois países quemais têm títulos dos EUA.

Segundo dados divulga-dos ontem pelo Tesouro nor-te-americano, em 12 mesesaté novembro as comprasfeitas pelo Brasil somaramUS$ 30 bilhões, elevando oestoque de papéis paraUS$ 257 bilhões.

No ranking de maiores de-tentores de títulos públicosnorte-americanos, quandose consideram os países iso-ladamente, o Brasil apareceem terceiro lugar em novem-bro. A China lidera, com esto-que de US$ 1,170 trilhão e re-

cuo de US$ 84 bilhões do vo-lume detido na comparaçãomensal. Em seguida, apare-ce o Japão, com estoque deUS$ 1,131 trilhão.

Após Japão e China, apare-cem nações agrupadas. Aseconomias do Caribe (queincluem Bahamas, Bermudae Ilhas Cayman) fecharam

novembro com estoque deUS$ 283 bilhões, volume in-fluenciado pelas aquisiçõesdos paraísos fiscais da re-gião, onde os maiores com-pradores são bancos. Em se-guida, estão exportadoresde petróleo (que vão da Ve-nezuela aos países árabes),com US$ 260 bilhões. (EC)

Ataxa de desempregocalculada pelo InstitutoBrasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE) deve re-gistrar 4,4% em dezembro de2012, segundo o novo indica-dor Taxa de Desemprego An-tecipada, lançado ontem poruma parceria entre a Funda-ção Instituto de PesquisasEconômicas (Fipe) e a Catho,site de classificados de currí-culos e vagas de emprego.

Para calcular o indicador, aFipe utilizou a base de dadosda Catho de currículos, anún-cios de vagas e de contrata-ções e cruzou com informa-ções do Google, por meio depalavras chave relacionadas aemprego, além de dados daprópria série da Pesquisa Men-sal do Emprego do IBGE.

Segundo o coordenador doprojeto, Eduardo Zylberstajn,um dos diferenciais do indica-dor é a perspectiva do presen-te, calculada em “tempo real”por meio da técnica “nowcas-

ting”. Ela é utilizada para pro-duzir informações e estatísti-cas sobre o momento, sem es-perar semanas ou meses atéque as demais pesquisas se-jam divulgadas.

As instituições lançaramainda mais dois indicadoresinéditos: o ICV (Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato),que acompanha a relação en-tre novas vagas e novos currí-culos cadastrados na Catho, eo Índice Catho-Fipe de Salá-rios Ofertados.

Em dezembro, a relação en-tre vagas e candidatos foi de1,08. Zylberstajn explica que,para os profissionais, esse re-sultado pode ser consideradoruim, porque eles buscam di-versidade de vagas e se hámenos de duas sendo ofereci-das, sua opção de escolha émenor. Os salários ofertadoscresceram, em média, 20,5%entre 2010 e 2012, e os salá-rios de contratados subiram33,6%. (Agências)

Fipe e site de empregos criam índice de desemprego em "tempo real"

Yuriko Nakao/ Reuters

As compras feitas pelo Brasil até novembro somaram US$ 30 bilhões

Daniel Teixeira/ Estadão Conteúdo - 26.07.11

As pressões inflacionáriasrecentes parecem justificar a decisão doCopom de manter a Selic no mesmo patamar.

ROGÉRIO AM ATO, PRESIDENTE DA ACSP E FAC E S P

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Somente em 2012 a queda de preços dos celulares em comparação a 2011 foi de 13,41%.Cris Rother, diretora de negócios da e-biteconomia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Brasil tem novarede hoteleira

Fotos: Divulgação

Trabalhando em silêncio,como costumam os mi-neiros, está surgindo

uma nova rede de hotéis.Com sede em Belo Horizonte(MG), a incorporadora Em-corp, com a Construir e CACEngenharia, constrói a pri-meira unidade Super 8 numarodovia em Lagoa Santa, per-to do aeroporto de Confins.

Trata-se de uma linha eco-nômica l i cenc iada pe loWyndham Hotel Group, umpeso pesado da hotelariamundial, com quase 7,3 milunidades e 15 marcas distri-buídas em 66 países. O grupotinha presença tímida noPaís, com 14 unidades, entretrês Howard Johnson, dois Ra-mada, nove Tryp, além de al-guns Days Inn planejados apartir deste ano. "O Brasil éum mercado chave não só pe-la realização da Copa do Mun-do, em 2014, e Olimpíada, em2016, mas pela expansão daclasse média, que busca ho-téis confiáveis, com bons pre-ços e serviço consistente",revela Bob Loewen, CFO e vi-ce-presidente de operaçõesinternacionais da Wyndham.

Com 2,2 mil no mundo, aversão brasileira do Super 8combina instalações padro-nizadas em três andares comdois elevadores. Os 100 apar-tamentos confortáveis e bemdecorados terão ar condicio-nado, tevê de plasma e a ca-bo, telefone, água quente,wireless gratuito, café da ma-nhã e estacionamento, aopreço médio de R$ 138 paraaté duas pessoas. O projeto

prevê ainda seis apartamen-tos com plena acessibilidade,loja de conveniência e peque-nas salas de reunião.

A meta é ambiciosa: criar200 unidades em dez anos,40 deles ainda em 2013. AEmcorp já começa a concreti-zar seus planos, com três Su-per 8 em construção e 23 con-tratos assinados em MinasGerais, São Paulo, Rio de Ja-neiro, Pará e Rio Grande doSul. Caberá à Condotel, jo-vem empresa gerida por ex-perientes profissionais, a ad-ministração das unidades,apoiada pelo sistema de re-servas e programa de fideli-dade da Wyndham.

Qual o milagre? Na verda-

de, são dois. O primeiro é queos Super 8 são fabricados emoito meses em terrenos de 5mil m2 preferencialmente aolado de estradas, junto a cida-des médias, aeroportos ouáreas industriais, a um custode R$ 12 milhões, um valorconsiderado baixo para o in-vestidor. O segundo é umprocesso construtivo indus-trializado que permite menoscustos, atender prazos e qua-lidade. Lembra até uma linhade montagem, com padrõese moldes iguais. "Como umMcDonald's, basta entrar emum para conhecer todos", ex-plica o empreendedor DanFonseca, fundador e presi-dente da Emcorp. O modelo

brasileiro de construir a redesob medida a partir do zerofoge ao adotado para os Su-per 8 no mundo, que em geralcresceram pela conversão debandeiras em instalaçõesexistentes. "Somos um casepara a Wyndham", diz.

Eis uma boa notícia para oviajante de negócios que aobuscar um hotel econômicofora dos grandes centros é,por vezes, obrigado a pernoi-tar em prédios mambembes,inseguros e com serviços de-sastrosos. "Queremos ofere-cer instalações decentes eeconômicas em locais caren-tes de bons hotéis, e queatendam bem diretores eprofissionais das empresas."

Passageiro Vip

AlainBaldacci

Opresidente do Wet'nWild São Paulo, Alain

Baldacci, nasceu em SãoPaulo, onde se formou emEngenharia Civil. Depoisde atuar em construçõesno exterior, fundou umaempresa de promoção estands de feiras, congres-sos e eventos. Tempos de-pois, implantou o primeiroparque indoor do Brasil e, aseguir, o Wet'n Wild. Eleparticipou ainda do proje-to Costa do Sauípe e doComplexo Turístico SerraAzul, onde, além do Wet'nWild, estão o Hopi Hari, umhotel, shopping e outlet.

Apaixonado pelo assun-to, Baldacci fez uma pós-graduação em Operações

de Parques na Cornell Uni-ve rsi ty, nos Estados Uni-dos. Ao retornar ao Brasil,fundou a Associação dasEmpresas de Parques deDiversões do Brasil (Adi-bra) e, posteriormente,tornou-se presidente daassociação internacionalda categoria.

Baldacci quer fazer doWet'n Wild São Paulo tam-bém um centro de entrete-nimento e eventos. "Os po-los turísticos bem sucedi-dos reúnem em um só localatividades turísticas com-plementares entre si, co-mo parques, museus, ho-téis, gastronomia, com-pras, esporte e entreteni-mento", conclui.

Preços no comércio online recuam 2,8%Projeção da e-bit é de que as vendas eletrônicas cresçam 25% neste ano em relação a 2012. A consultoria aposta na retomada da expansão econômica.

Os preços no varejoonline acelerarama queda em dezem-bro, conforme índi-

ce desenvolvido pelo Progra-ma de Administração do Vare-jo (Provar), da Fundação Insti-tuto de Administração (FIA),em parceria com a FelisoniConsultores Associados e coma Íconna Monitoramento dePreços no E-commerce. Nomês passado, o índice e-Fla-tion registrou deflação de2,8%, recuo de 2,2 pontos per-centuais em relação a novem-bro (queda de 0,6%). Ante de-zembro de 2011, houve redu-ção de 2,3 pontos.

O indicador tem como pro-posta monitorar as variaçõesdos preços de produtos oferta-dos online, acompanhando astendências no mercado deconsumo pela internet.

Oito categorias contribuí-ram para a deflação no perío-do: Eletrodomésticos (baixade 1,04%), Informática (recuode 1,01%), Medicamentos (di-minuição de 0,24%), Cine e Fo-tos (baixa de 0,22%), Livros(retração de 0,18%), Telefo-nia e Celulares (queda de0,17%), Brinquedos (recuo de0,06%) e Eletroeletrônicos (di-minuição de 0,01%). Apenasduas registraram alta de pre-ços: CDs e DVDs (0,01%) e Per-fumes e Cosméticos (0,13%).

No ano – Entre janeiro e de-zembro, o índice registrou de-flação de 8,4%, sendo quequase todas as categorias ti-

veram queda no ano. Em2011, o e-Flation teve defla-ção de 5,7%. "Encerramos2012 com a identificação decautela no comportamento doconsumidor, que pesquisoumais antes da compra durantetodo o ano passado. O que fa-cilitou a competitividade dasempresas neste segmento esegurou a inflação destes pro-dutos", diz Claudio Felisoni,presidente do conselho doProvar/FIA. O e-Flation é ava-liado a partir da segunda quin-zena do mês anterior à primei-ra do mês em referência.

E-bit – As vendas online de-vem crescer 25% neste anoem relação a 2012, conformeprevisão da e-bit, empresa es-pecializada em informaçõesdo setor. Um estudo divulgadoontem mostra que o e-com-merce brasileiro deve faturarR$ 28 bilhões em 2013, emfunção da retomada da expan-são econômica e da acelera-ção das vendas de dispositi-vos móveis como tablets esmartphones.

A diretora de negócios da e-bit, Cris Rother, acredita quemais brasileiros vão aderir aosdispositivos móveis em razãoda redução dos preços, con-forme aponta o índice FipeBuscapé, e pela maior ofertade pacotes de banda largacom valores mais acessíveis."A cada ano vemos maior ade-são dos brasileiros a dispositi-vos móveis. Somente em2012 a queda de preços dos

celulares em comparação a2011 foi de 13,41%", explica.

Ela avalia que o crescimen-to da classe C deve contribuirpara o aumento da receita dosetor pois 56% dos novos en-trantes pertencem a esse gru-po. Por outro lado, o endivida-

mento pode prejudicar as ven-das online. "Em novembro,por exemplo, 59% das pes-soas disseram estar endivida-das, sendo que 6,8% declara-ram que não terão como pagaras dívidas, o que acaba refleti-do no e-commerce. (EC)

Entre janeiro e dezembro de 2012, os valores diminuíram 8,4%.

Brasileiros estão menosdispostos a consumir

Os brasileiroscomeçaram 2013com a intenção de

consumir menos do que em2012. De acordo compesquisa divulgada ontempela ConfederaçãoNacional do Comércio(CNC), houve queda naintenção de consumo dasfamílias de 3,3% em janeirodeste ano, em relação aigual período de 2012.

Conforme a CNC, o nívelde endividamento continuaelevado, assim como hámenos otimismo emrelação ao mercado detrabalho. Segundo oeconomista BrunoFernandes, no início de2012 havia outros fatoresque estimulavam oconsumo. "Houve algunsfatores pontuais quetivemos naquele momentoe não temos agora. Umdeles é a redução do IPIpara a linha branca e paraveículos, a partir dedezembro de 2011. E issotrouxe otimismo às famíliasvisto que se tinha umincentivo ao consumo",explicou o economista.

Em outro sentido, oreajuste do salário mínimo

neste ano será menor. "Nóstivemos aumento nominalde 14% no ano passado.Agora, será em torno de9%. Aliado a isso, há umaperspectiva de inflaçãomais alta no início desteano", disse.

Entre os indicadoresavaliados na pesquisa, asmaiores quedas foramobservadas na perspectivade consumo para ospróximos três meses(recuo de 7,8%) emomento para adquirirbens duráveis (baixa de7,1%). A confiança emrelação ao emprego atualcaiu 3,2%, devido aincertezas em relação àeconomia.

O único dos seteindicadores que obtevealta em relação a janeiro de2012 foi o relativo à rendaatual – 0,3% – que mostraque os consumidoresbrasileiros continuamtendo ganho de renda.

A intenção de consumocaiu mais nas famílias comrenda maior do que dezsalários mínimos (queda de5,6%). Para as famílias comrenda até dez salários, aintenção caiu 3%. (EC)

Newton Santos/Hype

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quinta-feira, 17 de janeiro de 201316 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

2ªVARA CÍVEL, do Foro Regional de São Miguel Paulista V - São Miguel Paulista 2ªVARA CÍVEL, do Foro Regional de São Miguel PaulistaV - São Miguel Paulista - EDITAL DE CITAÇÃO Processo nº: 0005290-64.2012.8.26.0005 Classe: Assunto: Cautelar Inominada - LiminarRequerente: Jairo Oliveira Macedo Requerido: Fernando de Oliveira Viana EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº0005290-64.2012.8.26.0005 O(A) Doutor(a) Cesar Luiz de Almeida, MM. Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível, do Foro Foro Regional V- São Miguel Paulista, da Comarca de de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) Fernando de OliveiraViana, CPF 093.598.038-55, RG 14356575, que lhe foi proposta uma ação de Cautelar Inominada por parte de Jairo Oliveira Macedo,objetivando a concessão de liminar inaudita alteras pars, com o fito de que seja: bloqueado, penhorado e enviado para a conta e adisposição deste juízo os valores referente ao alvará de levantamento nº 00169/2012, expedido em data de 14/02/2012, nos autosda ação trabalhista, junto a Caixa Econômica Federal, em favor de Fernando de Oliveira Viana, portador do RG 14356575, CPF/MF nº093.598.038-55 e PIS nº 121.255458-4, pois, ante a farta documentação apresentada, verifica-se presentes o periculum in mora eo fumus boni júris. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos etermos da ação proposta e para que, no prazo de 05 (cinco) dias, que fluirá após o decurso do prazo do presente edital, apresenteresposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros, os fatos articulados pelo(a)(s)autor(a)(es). Os prazos acima mencionados começarão a fluir a partir dos 20 dias supra. E, para que produza os efeitos de direito, SERÁO PRESENTE EDITAL, POR EXTRATO, AFIXADO E PUBLICADO NA FORMA DA LEI, sendo este Fórum localizado na Avenida Afonso Lopesde Baião, 1736, São Miguel Paulista - CEP 08040-000, Fone: 1120528098 r282, São Paulo-SP. São Paulo, 17 de outubro de 2012.

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O material retirado do fundo do mar tem mais sal. Isso pode influir na fauna, pesca e agricultura.Carlos Minc, secretário do Ambiente do Rio de Janeiroeconomia

Governo do Rio pune Eikepor danos ambientais

Secretaria da área acusa grupo EBX de provocar o aumento do teor de sal da água na região do porto de Açu

Ogrupo EBX, do em-presário Eike Batis-ta, vai ser punidocom medidas cor-

retivas pela Secretaria do Am-biente do Rio de Janeiro porconta do aumento da saliniza-ção da água na região do Su-perporto do Açu, em São Joãoda Barra, litoral norte flumi-nense, disse ontem o secretá-rio Carlos Minc.

Os detalhes da punição se-rão apresentados na semanaque vem pela secretaria e peloInstituto do Ambiente do Riode Janeiro (Inea), disse Minc.

"Verificamos problemas deaumento de salinização noAçu com base em um estudode universidade e na semanaque vem vamos anunciar asmedidas corretivas", afirmouMinc a jornalistas, sem deta-

lhar se as medidas corretivaspodem ser um termo de ajus-tamento de conduta (TAC),multa ou outra iniciativa.

Segundo o secretário, umestudo feito pela Universida-de Estadual do Norte Flumi-nense (UENF) apontou que aconstrução do porto provocouum aumento do teor de sal naágua da região, incluindo len-çóis freáticos e lagoas.

A salinização foi causadapela dragagem de areia dofundo do mar, disse ele. "Nos-sos técnicos e do Inea foram láe confirmaram a denúncia. Omaterial retirado do fundo domar tem mais sal. Isso pode in-fluir na fauna, pesca e agricul-tura", declarou o secretário. Aobra do Porto é conduzida pelaLLX, empresa de logística dogrupo EBX. (Reuters)

Beto Barata/Estadão Conteúdo

EmpresárioEike Batista:obras de suaempresa delogísticano litoralfluminenseaumentaram asalinização delençóis freáticoe de lagoas.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos doEstado de São PauloCNPJ-62.707.278/0001-50

Edital de notificação - Contribuição Sindical 2013Pelo presente Edital ficam NOTIFICADAS toda a Categoria Econômica, na forma prevista no artigo 605da Consolidação das Leis do Trabalho, para recolherem até o dia 31/01/2013, a CONTRIBUIÇÃOSINDICAL relativa ao exercício 2013, proporcional ao capital social, para o SINDICATO DOSPERMISSIONÁRIOS EM CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE ALIMENTOS DO ESTADO DE SÃOPAULO/SP. As guias (GRCSU), contendo a classe de capital e alíquota, para recolhimento nas agênciasda Caixa Econômica Federal e conveniadas, estão sendo enviadas pelo correio e contabilidade. Opagamento da Contribuição Sindical fora do prazo legal será acrescido de multa, juros e demaiscominações previstas nos artigos 598, 600, 607 e 608, da CLT. Maiores informações poderão ser obtidasatravés do telefone (11) 3643-8888 e pelo e-mail: [email protected]ão Paulo, 15 de janeirode 2013. José Robson Coringa Bezerra - Diretor Presidente.

ETH BIOENERGIA S.A.CNPJ nº 08.636.745/0001-53 - NIRE 35.300.350.391

Edital de Convocação de Assembléia Geral ExtraordináriaFicam convocados os acionistas da ETH Bioenergia S.A. (a “Companhia”) para a Assembléia Geral Extraordi-nária que será realizada em primeira convocação no dia 30 de janeiro de 2013, às 14hs, na sede da Compa-nhia, localizada na Cidade e Estado de São Paulo, na Av. Rebouças, 3.970, 26º andar, parte 2, Pinheiros, paradeliberar sobre a alteração da denominação social da Companhia. São Paulo, 15 de janeiro de 2013.ETH BIOENERGIA S.A. - Marcelo Bahia Odebrecht - Presidente do Conselho de Administração (15, 16 e 17/01/13)

SINCOMED – SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIALMÉDICO, HOSPITALAR E CIENTÍFICO NO ESTADO DE SÃO PAULO.CNPJ (MF) nº 62.803.069/0001-00 - Edital Contribuição Sindical Patronal – 2013

O Sindicato do Comércio Varejista de Material Médico, Hospitalar e Científico no Estado de São Paulo, com base no Estado de São Paulo informa a todas as empresas integrantes da categoria econômica do Comércio Varejista, exceto Itú e Atibaia,e que tem vencimento da Contribuição Sindical Patronal do exercício/2013, conforme tabela progressiva por faixa de capital social, conforme obrigatoriedade estabelecida pelos arts. 578/591 da Consolidação das Leis do Trabalho -- CLT, será no dia 31/01/2013. Informações sobre valores da tabela e guias de recolhimento poderão ser obtidas através dos fone/fax: 3107-7490 ou ainda por e-mail [email protected]. Walter Costa Júnior - Presidente. (15, 16 e 17/01/2013)

Baguassú Garden Empreendimentos Imobiliários SPE S.ACNPJ/MF Nº 11.872.766/0001-82 – NIRE 35.3.0037874-1

Edital de Convocação Assembleia Geral OrdináriaO Diretor-Presidente da Baguassú Garden Empreendimentos Imobiliários SPE S.A. convoca os acionistas para AGO, a realizar-se no dia 20/02/13, quarta-feira, em sua sede à R. José Getúlio, 579, cj. 75, Liberdade, nesta cidade, às 10hs, em primeira convocação, com a presença da maioria absoluta dos sócios, e às 10:30hs, em segunda e última convocação, com qualquer número de presentes, para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: a) tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31/12/12; b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido e distribuição de dividendos; c) eleger os administradores; d) Apresentação do Cronograma físico financeiro; e) Vendas das Ações do sócio Alfredo Quilice Filho; f) Liquidação parcial dos empréstimos de mútuo; g) Outros assuntos gerais de interesse dos acionistas. Os documentos previstos no art. 133 da Lei nº 6.404/76 encontram-se à disposição dos acionistas na sede da cia., inclusive para obtenção de cópias. SP, 14/01/13. Gil Ferrari Bacos-Diretor Presidente da Baguassú. (15, 16 e 17/01/2013)

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Comunicado

A Fundação Para o Desenvolvimento da Educação - FDE comunica a todos os interessados em licitar e contratar naárea de Obras, Serviços de Engenharia, Outros Serviços, Fornecimento de Material e/ou Equipamentos Diversos, queseu Departamento de Cadastro encontra-se permanentemente aberto para novas inscrições, bem como para atuali-zação dos registros existentes. A retirada dos procedimentos cadastrais poderá ser feita na sede da FDE – Av. SãoLuís, 99 – República – 5º andar, das 8:30 às 17:00 horas nos dias úteis, ou ainda via Internet: www.fde.sp.gov.br.

FDE AVISA:

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00479/12/05OBJETO: AQUISIÇÃO DE REFRIGERADOR VERTICAL 02 PORTAS – RF 04

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Aquisição de Refrigerador Vertical 02 Portas – RF 04.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 17/01/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - SãoPaulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet noendereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia31/01/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos doprocesso em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico,após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A datado início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 17/01/2013, até o momento anterior ao início da sessão pública.

Herman Jacobus Cornelis VoorwaldRespondendo pela Presidência

Decreto s/nº de 03/10/2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

DIVISÃO DE LICITAÇÕES - SEÇÃO DE REGISTRO CADASTRALEDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO.

Por este edital, ficam convidados todos os interessados em ingressar no Registro Cadastral de Fornece-dores ou procederem a atualização dos registros existentes, nos termos do § 1º do art. 34 da Lei Federal8666/93. Castilho – SP, 16 de Janeiro de 2013. Luiz Antonio Modesto Ferreira. Diretor do Departamentode Suprimentos e Licitações.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 89/12 - TOMADA DE PREÇOS Nº 04/12Comunicado da Comissão Permanente de Julgamento de Licitações

Tendo por objeto a contratação de empresa especializada para execução de obras de pavimentaçãoasfáltica, guias, sarjetas e sinalização, objeto do Convênio nº. 832/2012, celebrado em 27 de junho de2012, com o Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional,autorizado pela Lei Municipal 2.224, de 24 de outubro de 2012. Comunica a realização de Sessão Públicade Abertura e Julgamento das Propostas Financeiras, no dia 22 de janeiro de 2.013, às 14 horas, na sededa Prefeitura, sita na Praça da Matriz, 247, nesta cidade.

O Sindicato do Comércio Atacadista de Louças, Tintas e Ferragens no Estado de São Paulo - SINCAF, com sede naRua Major Sertório nº 88 - 4º andar - salas 402/403 - Vila Buarque, nesta Capital do Estado de São Paulo, CEP: 01222-000,devidamente inscrito no CNPJ/MF sob nº 62.809.777/0001-59, com base em todo Estado de São Paulo, informa, a todasas empresas integrantes da categoria econômica do comércio atacadista de louças, tintas e ferragens (1º Grupo - ComércioAtacadista - Plano CNC Artigo 577 CLT), que o vencimento da Contribuição Sindical Patronal relativa ao exercício de 2013,de acordo com a tabela progressiva por faixa de capital social, conforme obrigatoriedade estabelecida pelos arts. 578/591da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, será no dia 31 de janeiro de 2013. Informações sobre valores da tabela e guiasde recolhimento poderão ser obtidas através dos telefones (11) 3311.7663; (11) 3313.2190 ou pelo e-mail:[email protected]. São Paulo, 17 de janeiro de 2013. RENALDO PIZZIMENTI - Presidente.

S.P.M. Geraldo – Me torna público que recebeu da Cetesb a Licença Prévia de Instala-ção e de Operação Nº 33.000.486, para a Atividade de “Produtos de Serralheria(Exceto Esquadrias) sem tratamento superficial”, sito à Rua Hungria, 19 –Guarapiranga, São Paulo/SP.

NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA

16/01/2013 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Queiroz Galvão Cyrela Empreendimento Imobiliário S.A.CNPJ/MF nº 06.878.430/0001-97 - NIRE 35.300.321.364

Extrato da Ata de Assembléia Geral Extraordinária no dia 13/09/2012Data, hora e local: 13/09/2012, às 11hs, na sede social,Av. Engº Roberto Zuccolo, 555, 1º and., Sl. 1001, SP/SP. Presença: Totalidade do capital. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente - Rafael Novellino,Secretário - Claudio Carvalho de Lima.Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital social, consideradoexcessivo em relação ao seu objeto, em R$1.300.000,00, mediante o cancelamento de 1.300.000 açõesordinárias, distribuídas entre os acionistas, os quais receberão, observadas as participações, R$1.300.000,00a título de restituição de suas ações. 2. Autorizar a Diretoria a assinar os documentos necessários para arestituição dos valores devidos em razão da redução. 3. O capital social passa de R$5.213.902,00 paraR$3.913.902,00 dividido em 3.913.902 ações ON e sem valor nominal, alterar o caput do Art. 5º do Estatuto:�Art. 5º: O capital social da Cia., totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional é deR$3.913.902,00 dividido em 3.913.902 ações ordinárias, sendo 1.565.561 classe A, 1.565.561 classe B e782.780 classe C, todas nominativas e sem valor nominal.� Encerramento: Nada mais. Acionistas: CyrelaBrazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações; Cyrela Somerset de Investimentos Imobiliários Ltda.;Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário S.A. e PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações.

KB Citrus Agroindústria Ltda.CNPJ nº 00.521.390/0001-45 – NIRE 35.212.823.620

Quadragésima Terceira Alteração e Consolidação do Contrato SocialPelo presente instrumento particular, os abaixo assinados, a saber: (a) Pamiro Comércio e Participações Ltda., sociedadelimitada empresária com sede no Município de Araraquara, Estado de São Paulo, na Av. Infante D. Henrique, nº 830, JardimSanta Angelina, CEP 14802-060, inscrita no CNPJ sob nº 54.434.782/0001-04, com seus atos constitutivos arquivados naJunta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 35.203.117.696, neste ato representada por seu Diretor Presidente,Sr. Horst Jakob Happel, alemão, casado, industrial, portador da Cédula de Identidade para Estrangeiro RNE nº W 318.268-5 SE/DPMAF/DPF, inscrito no CPF sob nº 279.832.348-72, residente e domiciliado na Cidade de Araraquara, Estado deSão Paulo, na Av. Infante Dom Henrique, nº 830, Jardim Santa Angelina, CEP 14802-060; (b) Rodrigo Sabbag Happel,brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 25.991.886-6 SSP/SP, inscrito noCPF sob o nº 277.057.048-03, residente e domiciliado na Cidade de Araraquara, Estado de São Paulo, na Av. Infante DomHenrique, nº 830, Jardim Santa Angelina, CEP 14802-060; e (c) Fábio Sabbag Happel, brasileiro, solteiro, administradorde empresas, portador da Cédula de Identidade nº 25.991.885-4-SSP/SP, inscrito no CPF sob o nº 275.907.818-35residente e domiciliado na Cidade de Araraquara, Estado de São Paulo, na Av. Infante Dom Henrique, nº 830, Jardim SantaAngelina, CEP 14802-060, únicos sócios da KB Citrus Agroindústria Ltda., sociedade limitada empresária com sede naEstrada do Ipú, Km 2, Sítio Liana, Zona Rural, Cidade de Dobrada, Estado de São Paulo, CEP 15980-000, inscrita no CNPJsob nº 00.521.390/0001-45, com seu contrato social arquivado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob NIRE35.212.823.620, em sessão de 02 de fevereiro de 1995 (a “Sociedade”), têm entre si justo e acordado alterar e consolidarreferido contrato social, nos termos a seguir: 1. Tendo em vista que o capital social da Sociedade encontra-se excessivoem relação à sua situação patrimonial, resolvem os sócios, por unanimidade, reduzir o capital social da Sociedade de R$44.682.016,80 (quarenta e quatro milhões, seiscentos e oitenta e dois mil, dezesseis reais e oitenta centavos) para R$21.682.016,46 (vinte e um milhões, seiscentos e oitenta e dois mil, dezesseis reais e quarenta e seis centavos), com umaredução, portanto, de R$ 23.000.000,34 (vinte e três milhões de reais e trinta e quatro centavos). 2. Como consequênciada deliberação acima, resolvem os sócios cancelar 39.655.173 (trinta e nove milhões, seiscentas e cinquenta e cinco mil,cento e setenta e três) quotas e redistribuir o capital social da Sociedade proporcionalmente à participação detida por cadasócio na Sociedade. 3. A restituição aos sócios será realizada a valor contábil, mediante transferência do valor, proporcionalà participação reduzida de cada, em moeda corrente nacional. 4. A Cláusula 5ª do Contrato Social da Sociedade passaráa vigorar com a seguinte nova redação: “Cláusula 5ª–O capital social, totalmente integralizado, é R$ 21.682.016,46 (vintee um milhões, seiscentos e oitenta e dois mil, dezesseis reais e quarenta e seis centavos), dividido em 37.382.787 (trintae sete milhões, trezentas e oitenta e duas mil, setecentas e oitenta e sete) quotas, no valor de R$ 0,58 (cinquenta e oitocentavos de real) cada, assim distribuídas entre os sócios: (a) Pamiro Comércio e Participações Ltda. possui 37.365.803(trinta sete milhões, trezentas e sessenta e cinco mil, oitocentas e três) quotas, no valor de R$ 0,58 (cinquenta e oitocentavos de real) cada uma, totalizando R$ 21.672.165,74 (vinte e um milhões, seiscentos e setenta e dois mil, cento esessenta e cinco reais e setenta e quatro centavos); (b) Rodrigo Sabbag Happel possui 8.493 (oito mil, quatrocentas enoventa e três) quotas, no valor de R$ 0,58 (cinquenta e oito centavos de real) cada uma, totalizando R$ 4.925,94 (quatromil, novecentos e vinte e cinco reais e noventa e quatro centavos); e (c) Fábio Sabbag Happel possui 8.491 (oito mil,quatrocentas e noventa e uma) quotas, no valor de R$ 0,58 (cinquenta e oito centavos de real) cada uma, totalizando R$4.924,78 (quatro mil, novecentos e vinte quatro reais e setenta e oito centavos). Parágrafo Único–A responsabilidade decada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.” 5.Por fim, tendo em vista as deliberações acima, resolvem os sócios alterar e consolidar o Contrato Social que em sua íntegraencontra-se a disposição na sede social da empresa. Dobrada, 04 de janeiro de 2013. P. Pamiro Comércio e ParticipaçõesLtda.-Horst Jakob Happel; Rodrigo Sabbag Happel; Fábio Sabbag Happel.

CPM Braxis S.A.CNPJ/MF nº 65.599.953/0001-63 – NIRE 35.300.178.815

Ata da AGE realizada em 31 de Dezembro de 2012, às 9:00 (“Cia.”)1. Data, Hora e Local: Aos 31/12/2012, às 9hs, na sede, Barueri/SP, Al. Araguaia, nº 1.930, Alphaville. 2. Convocaçãoe Presença: anúncios de convocação publicados conforme o art. 124, I, da Lei nº 6.404/1976 de 15/12/1976 conformealterada (“Lei das S.A”), (i) em 15, 18 e 19/12/2012, nas páginas 20, 10 e 10, respectivamente, do DOESP, e (ii) tambémem 15, 18 e 19/12/2012, nas págs. 21, 19 e 19, respectivamente, do Diário do Comércio. Presença de 100% do capitalsocial votante da Cia., de acordo com as assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas, e também a presençado Sr. Ricardo Novaes de Queiroz, da empresa especializada responsável pela elaboração do Laudo de Avaliação. 3.Mesa: Presidente: Navin Goel; Secretário: Alessandro Piero Porro. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) a aprovaçãodo Protocolo de Incorporação e Instrumento de Justificação da CPM Braxis Outsourcing S.A., inscrita no CNPJ/MF sobo n° 00.717.511/0001-29 (“CPM Braxis Outsourcing”) pela Cia.; (b) a ratificação da nomeação de empresa especializadapara a avaliação do patrimônio líquido da CPM Braxis Outsourcing; (c) a aprovação do laudo de avaliação do patrimôniolíquido da CPM Braxis Outsourcing a ser transferido para a Cia. como consequência da incorporação; e (d) a aprovaçãoda incorporação da CPM Braxis Outsourcing pela Cia.. 5. Deliberações: Tendo revisado, discutido e votado sobre a ordemdo dia, os acionistas presentes, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue: (a)Aprovar todos os termos e condições do Protocolo e Instrumento de Justificação (“Protocolo”), o qual integra a presenteata como seu Anexo I, celebrado em 30/12/2012 pelos diretores da Cia. e da CPM Braxis Outsourcing, sociedade anônimacom sede na Cidade de Salvador/BA, Av. Antônio Carlos Magalhães, nº 2487, Parque Bela Vista, CEP 41820-902, CNPJ/MF nº 00.717.511/0001-29, e com seus atos constitutivos devidamente arquivados na JUCEB sob o NIRE 293.000.279-28.O Protocolo estabelece os termos, justificações e as condições gerais da incorporação da CPM Braxis Outsourcing pelaCia., com a consequente extinção da CPM Braxis Outsourcing; (b) Ratificar a nomeação da seguinte empresa especializadapara a elaboração do laudo de avaliação do patrimônio líquido da CPM Braxis Outsourcing que será transferido para aCia. (“Laudo de Avaliação”), o qual integra a presente ata como seu Anexo II: Price Waterhouse Coopers AuditoresIndependentes, sociedade anônima com sede na Av. Francisco Matarazzo, 1.400, Água Branca, em SP/SP, CEP 05001-100, CNPJ/MF sob o nº 61.562.112/0001-20, representada por Ricardo Novaes de Queiroz, brasileiro, casado, contador, comescritório no mesmo endereço da Price Waterhouse Coopers Auditores Independentes, CPF/MF sob o nº 528.099.605-00, portador da Cédula de Identidade (“RG”) nº 2.297.738 e registrado no CRC sob o nº 1DF012332/O-2 “S” SP; (c) Aprovaro laudo de avaliação do acervo patrimonial da CPM Braxis Outsourcing a ser transferido para a Cia., no montante deR$107.320mil, o qual foi avaliado com base no seu valor contábil, na data base de 31/12/2012, conforme os termos econdições estabelecidos no Protocolo; e (d) Aprovar a incorporação da CPM Braxis Outsourcing pela Cia., de acordo com ostermos e condições estabelecidos no Protocolo, com a consequente extinção da CPM Braxis Outsourcing e a transferênciade todos os seus bens, direitos, obrigações e contingências, inclusive atestados de capacidade técnica e certificações,para a Cia., a qual sucederá a Cia. em todos os seus direitos e obrigações, de acordo com a legislação aplicável e oProtocolo (“Incorporação”). Como consequência da Incorporação, as ações representativas do capital social da CPM BraxisOutsourcing serão canceladas e extintas. 6. Encerramento: Nada mais. Presidente/Secretário: Navin Goel-Presidente;Alessandro Piero Porro-Secretário. Acionistas da Cia.: CAP Sogeti 2005 SAS, Caixa Participações S.A., David Shpilberg,BDS Technology LLC, Braxis Tecnologia da Informação S.A., CPM Holdings Ltd., Cristal Delaware, Infors investimentosLtda., José Luis Teixeira Rossi, NextGenb LLC, Braxis ERP Software S.A., Serpartners Participações e Administração S.A.e União Participações Ltda. Barueri, 31/12/2012. Alessandro Piero Porro-Secretário. Jucesp nº 20.143/13-8 em 11/01/2013.Gisela S. Ceschin-Secr. Geral.

Auto Posto Trezentão Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação daLicença de Operação, para comercio varejista de combustiveis e lubrificantes, sito àRua São João Climaco, 300 - São João Climaco - São Paulo-SP

EDITAL RESUMIDOPREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 001/2013

A prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, PPRP nº 01/13, referente à “Contratação de empresaespecializada em prestação de serviços de segurança desarmada em eventos, a serem executa-dos no município de Pindamonhangaba”, com encerramento dia 29/01/2013 às 08h e abertura às8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informaçõespoderão ser obtidas no endereço supra das 08h00 às 17h00 ou através do tel.: (12) 3644-5600.

Pindamonhangaba, 16 de janeiro de 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABA

FHITS Comércio Eletrônico de Produtos S.ACNPJ/MF nº 13.371.039/0001-67 – NIRE 35300435362

Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, horário e local: 01/11/2012, às 10 hs., na R. Augusta, 2.445, 1º And., Sala 01, São Paulo-SP. Presença: acionistasrepresentando a totalidade do capital social. Mesa: Presidente, Sra. Alice Ralston Ferraz do Amaral portadora do RG nº18.734.197-7 SSP/SP e do CPF nº 151.123.978-61, e Secretária, Sra. Caroline Marcheis Quinteiro portadora do RG nº14.043.469-0 SSP/SP e do CPF nº 179.592.658-95. Ordens do Dia: (i) deliberar sobre a transformação de tipo jurídicoem uma sociedade empresária limitada; (ii) deliberar sobre o objeto social da sociedade; (iii) deliberar sobre a deno-minação social (iv) deliberar a publicação da presente AGE. Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) foi aprovadaa transformação da sociedade em sociedade empresaria limitada, com a consequente substituição das 2.000 açõesordinárias nominativas sem valor nominal em 2.000 quotas, no valor de R$ 10,00 cada uma, totalizando a importância deR$ 20.000,00 reais, assim distribuídas entra as sócias: (a) 1.800 quotas, no valor nominal de R$ 10,00 cada, totalizandoa importância de R$ 18.000,00, representando 90% do capital social da sociedade, integralizados em moeda correntenacional, em nome da sócia Alice Ralston Ferraz do Amaral, acima qualificada e (b) 200 quotas, no valor nominal deR$ 10,00 cada, totalizando a importância de R$ 2.000,00, representando 10% do capital social da sociedade, integrali-zados em moeda corrente nacional, em nome da sócia Caroline Marcheis Quinteiro, acima qualificada, (ii) foi aprovadaa mudança do objeto social para prestação de serviços de agencia de publicidade, consistente no estudo, planejamento,conceituação, concepção, criação, execução interna, intermediação e supervisão da execução externa e distribuição depublicidade aos veículos e demais meios de divulgação; (iii) foi aprovado a nova denominação social FHITS Publicidadee Comunicação Ltda e (iv) conforme definido anteriormente na Ata de AGE do dia 24/01/2012, às 10 hs. na R. Augusta,2.445, 1º And., Sala 01, São Paulo-SP, será publicada a presente ata no jornal Diário Comercial, além do DOE de SãoPaulo. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembléia, sendo lavrada a presente Ata. São Paulo,01/11/2012. (ass.) Presidente, Alice Ralston Ferraz do Amaral, Secretária, Caroline Marcheis Quinteiro. Acionistas: AliceRalston Ferraz do Amaral, Caroline Marcheis Quinteiro. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sobo nº 552.219/12-5 em 28/12/2012. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

Tekno S/A – Indústria e ComércioCNPJ/MF nº 33.467.572/0001-34

Fato RelevanteEm cumprimento a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 358/2002, a Tekno S/A– Indústria e Comércio, CNPJ: 33.467.572/0001-34, comunica aos seus acionistas, à Comissão deValores Imobiliários – CVM, à Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA e ao mercado em geral queo contrato de arrendamento da sua linha de pintura nº 02 e o contrato de prestação de serviços depintura de chapas de alumínio assinados com a Novelis do Brasil Ltda em 01/09/2000 e 03/09/2001respectivamente, ambos com vencimento para 31/03/2015, não serão renovados, conforme corres-pondência enviada à Novelis nesta data. Esta decisão de não renovar os contratos foi tomada emrazão da Novelis ter adquirido uma linha de pintura para uso próprio. Esta prestação de serviçospara a Novelis representa atualmente cerca de 22,5% do faturamento da Tekno. Como este efeito sóserá materializado daqui há cerca de 02 anos, neste ínterim, a Tekno irá prospectar novos mercados(em aço ou alumínio) que possam repor ou até incrementar esta fatia de mercado. Manteremos osacionistas e o mercado informados sobre o andamento desta fase de transição.

São Paulo, 16 de janeiro de 2013.Valter Takeo Sassaki – Diretor de Relações com Investidores

O JPMorgan Chase informou que o lucro líquidodo quarto trimestre saltou 53%economia

Grandes bancos, lucros expressivos.Nos Estados Unidos, Goldman Sachs, JPMorgan e US Bancorp divulgam balanços positivos. Para ampliar receita, o Goldman cortou bônus dos executivos.

OGoldman Sachs di-vulgou ontem que olucro do quarto tri-mestre quase tripli-

cou, impulsionado por receitamaior com assessoria finan-ceira e menores despesascom bônus. O Goldman, quin-to maior banco dos EstadosUnidos em ativos, divulgou lu-cro de US$ 2,8 bilhões, ouUS$ 5 ,60 po r ação , an teUS$ 978 milhões, ou US$ 1,84por papel, no mesmo períododo ano anterior. Analistas pre-viam números muito menorespara o banco.

Uma parte significativa daalta no lucro do banco veio damelhoria nos valores de mer-cado de ações e títulos de dívi-da, bem como aumento dosnegócios.

O banco informou que regis-trou receitas "significativa-mente maiores" com produtosde crédito e hipotecas. A divi-são de investimento e finan-ciamento teve receita de qua-se US$ 2 bilhões.

No geral, a receita cresceuem cada uma das linhas de ne-gócios da instituição. No total,a receita subiu 53%, paraUS$ 9,2 bilhões, ante US$ 6 bi-lhões no quarto trimestre de2011. Os resultados do Gold-man também foram apoiadospor uma drástica queda nasdespesas com pagamento debônus, normalmente o maiorcusto das empresas de WallStreet.

As despesas com bônus dobanco caíram 11% no períodoe representaram apenas 21%da receita líquida, pratica-mente metade do que o banconormalmente paga aos fun-cionários.

Hipotecas – O JPMorgan Cha-se informou ontem que o lucrolíquido do quarto trimestresaltou 53%, depois que o

maior banco dos Estados Uni-dos registrou mais emprésti-mos hipotecários e teve me-nores custos em perdas cominadimplência.

O lucro líquido subiu paraUS$ 5,69 bilhões, ou US$ 1,39por ação, ante US$ 3,73 bi-lhões, ou US$ 0,90 por papel,um ano antes. Os resultadosde ambos os períodos incluí-ram eventos não recorrentes.

A receita com empréstimoshipotecários, excluindo per-das com recompras de finan-ciamentos antigos, aumentou51%, para US$ 1,6 bilhão.

Enquanto isso, a provisãopara perdas com crédito des-pencou 70%, para US$ 656 mi-lhões.

"Continuamos a ver condi-ções favoráveis de crédito emnossas carteiras de emprésti-mos de atacado e forte perfor-mance de crédito em nossoportfólio de cartões de crédi-to", disse o presidente-execu-tivo do JPMorgan, Jamie Di-mon, em comunicado.

Imóve is – O US Bancorp,quinto maior banco comercialdos Estados Unidos em ativos,divulgou lucro trimestral ligei-ramente maior, apoiado emmaior volume de emprésti-mos comerciais e imobiliário.

O banco, que tem valor demercado de quase US$ 63 bi-lhões, informou que a receitacom hipotecas mais que do-brou, para US$ 476 milhões.Enquanto isso, a provisão paraperdas com crédito no quartotrimestre somou US$ 443 mi-lhões, queda de 11%.

A instituição divulgou lucrolíquido de US$ 1,35 bilhão, ouUS$ 0 ,72 po r ação , an teUS$ 1,31 bilhão, ou US$ 0,69por papel um ano antes. O ga-nho líquido com juros nos trêsúltimos meses de 2012 cres-ceu 4%. (Reuters)

Crise derruba vendas de veículos

Pátioscongelados na

Europa: amontadora

Volkswagenteve queda de

22% naprocura. Ao

lado, oestacionamentoda fábrica em

Hamm, naAlemanha.

Ina Fassbender/Reutes

Ademanda por novosveículos na Europacaiu para o menor

nível desde 1995,encerrando um ano afetadopor fortes quedas em todasas principais economias dazona do euro.

Em dezembro, que tevedois dias úteis a menos, oslicenciamentos na UniãoEuropeia recuaram 16,3%,para 799.407 novosveículos, segundo dadosdivulgados ontem pelaassociação europeia daindústria automotiva, ACEA.

Os números evidenciam acrise vivida pelasmontadoras na Europa,onde bancos endividados

não têm liberadofinanciamentos paraconsumidores adquiriremveículos novos, ao passoque a crise de dívida leva odesemprego ao nívelrecorde de quase 12%.

Carros novos – Em 2012como um todo, a demandapor veículos novos caiu8,2%, a maior queda desdeo recuo de 16,9% visto em1993. Já o tombo emdezembro foi o maior para omês desde 2008.

As exceções no mêspassado foram paíseseuropeus fora da zona doeuro, como Grã-Bretanha eSuécia, onde a demandaaumentou. Mas países que

não integram a UniãoEuropeia como Suíça eNoruega também sofreramquedas.

O volume de vendas deveículos na União Europeiacedeu 8,2% no último ano,para 12,05 milhões deunidades, informou a ACEA.Na zona do euro, a queda foide 11,3%, para cerca de 9milhões de unidades,segundo cálculos daReuters.

Para 2013, a entidade quetraça previsões para omercado, a LMCAutomotive, estima recuode 3,1% nas vendas naEuropa ocidental, para 11,4milhões de veículos,

comparado a níveis de 12,8milhões e 13 milhões deunidades em 2011 e 2010,respectivamente.

Montadoras – Dentre asmontadoras que maissofreram em dezembro, asnorte-americanas GeneralMotors e Ford viram asvendas caírem cerca de 27%cada uma.

Já a alemã Volkswagenteve queda de 22% nasvendas de sua marcahomônima.

As sul-coreanasHyundai e Kia semantiveram comoexceções, com altas de10,5% e 6,8%,respectivamente. (Reuters)

Page 18: DC 17/01/2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 201318 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não há possibilidade de falta de gás. Nossos dois terminais estão operando com metade da capacidade e o terceiro deve ser concluído até o fim do ano.Graça Foster, presidente da Petrobraseconomia

Governo falaem preçodefasado dagasolina

Posto de abastecimento: para reduzir reajuste pode-se alterar mistura do etanol à gasolina.

Os e c r e t á r i o d eA co m pa n h am e nt oEconômico do Mi-nistério da Fazen-

da, Antônio Henrique Silveira,afirmou ontem haver uma de-fasagem no preço da gasolinaequivalente a 7%, mas susten-tou não há nenhuma decisãodo governo sobre o reajuste.

Questionado se a misturado etanol à gasolina, hoje em20%, poderia ser elevada paraamenizar o efeito no preçopraticado nas bombas, Silvei-ra disse que "se ocorrer, seráquando entrar safra", a partirde abril. "É bom aguardar parater mais segurança sobre oabastecimento", justificou osecretário.

Na última terça-feira, o jor-nal O Estado de São Paulopubli-cou notícia informando que o

governo deve elevar a gasoli-na em 7% e o óleo diesel entre4% e 5%.

Silveira disse que "não hánotícia de data" para o reajus-te dos preços dos combustí-veis, mas que a defasagem es-tá na faixa da que foi informa-da pelo jornal.

Segundo ele, o impacto doaumento dos combustíveis nainflação "vai depender do anoe da intensidade".

Silveira falou a jornalistasantes de participar de seminá-rio promovido pelo ConselhoAdministrativo de Defesa Eco-nômica (Cade).

Pe t r o b r a s – Apesar de as usi-nas térmicas a gás do Brasilestarem todas ligadas parageração de energia, enquantoos níveis dos reservatórios dashidrelétricas estão baixos – a

previsão para os próximosdias é de aumento no nível porcausa das chuvas–, a presi-dente da Petrobras, GraçaFoster, garantiu que não have-rá falta do combustível noPaís. "Não há possibilidade defalta de gás no Brasil. Nossosdois terminais estão operandocom metade da capacidade eo terceiro terminal, na Bahia,deve ser concluído até o fim doano", disse.

Graça se reuniu ontem como vice-presidente da Repúbli-ca, Michel Temer, para apre-sentar informações sobre o

fluxo de comércio de gás noBrasil com seus principais for-necedores, como a Bolívia e oCatar. Após o encontro, a exe-cutiva se recusou a comentara possibilidade de aumento depreços dos combustíveis.

Graça ainda falou sobre a11ª rodada de leilões de blo-cos de exploração de petróleo,prevista para maio deste ano."A Petrobras vai participar eestamos intensificando os es-tudos. Estamos sendo procu-rados e vamos procurar par-ceiros", afirmou a presidenteda Petrobras. (Agências)

Mas Ministério da Fazenda nega que anunciaráagora o reajuste do combustível.Presidente da Petrobras garante que não faltarágás para as usinas térmicas do País.

Leo Martins/Estadão Conteúdo

Angra 1 e 2 batemrecorde de geração

As usinas nuclearesAngra 1 e Angra 2 ba-teram o recorde de

geração de energia em2012 ao produzirem juntas16.040.790,5 megawatts-hora (MWh), informou on-tem a Eletronuclear, em-presa do grupo Eletrobrasresponsável pelas usinas.

"Pelo terceiro ano segui-do, as usinas brasileiras ba-teram recorde de produ-ção", disse o presidente daEletronuclear, Othon LuizPinheiro da Silva, em nota.

A usina Angra 1 gerou5.395.561 MWh no ano pas-sado, batendo o recorde in-

dividual de geração anualde 4.654.487 MWh produzi-dos em 2011. Angra 2, indi-vidualmente, teve o seu se-gundo melhor desempenhoh i s t ó r i c o , a o g e r a r10.645.229 MWh em 2012.

Matriz elétrica – As produ-ção de energia das usinasrepresentou 3,12% de todaa matriz elétrica brasileiraem 2012.

As usinas geraram o sufi-ciente para suprir, ao mes-mo tempo, as cidades deFortaleza, Belo Horizonte ePorto Alegre durante umano, segundo a Eletronu-clear. (Reuters)

Luciano Andrade/Estadão Conteúdo

Usinas nucleares superaram metas na produção do ano passado

Prévia do PIBavançou 0,4%

Aatividade econômicano Brasil registrou emnovembro o segundo

mês de alta seguido após otombo de setembro, segundodados do Banco Central.

O IBC-Br – indicador queserve como prévia do ProdutoInterno Bruto (PIB) – avançou0,4% na comparação comoutubro, na série livre deefeitos sazonais.

O avanço do indicador nomês acontece apesar daqueda na indústria e umdesempenho mais tímido dasvendas no varejo. A produçãoindustrial recuou 0,6%, comretração em 16 dos 27setores em outubro.

Já o comércio subiu apenas0,3% no mês passado, após ocrescimento de 0,8% emoutubro. No chamado varejoampliado, que inclui ramosque também comercializamseus produtos por atacado,como veículos e material deconstrução, houve queda de1,2%.

Com o resultado deoutubro, o PIB brasileiroacumula alta de 1,28% dejaneiro a novembro e de1,32% no período acumuladode 12 meses, segundo osdados livres de efeitossazonais do BC. A projeção ésuperior ao nível esperado

pelos analistas de mercadopara o encerramento de2012. A expectativa é que aeconomia termine o ano comcrescimento inferior a 1%.

O índice do BC foi alvo decríticas recentes peladistância em que ficou doresultado do PIB no terceirotrimestre. Enquanto o modelodo BC indicava uma alta de1,15%, o resultado fechoupraticamente pela metade,em 0,6%. A diferença foi odesempenho dos serviços,aquém do esperado. Adiscrepância gerou dúvidasna equipe econômica, quetenta descobrir se o resultadofoi um ponto fora da curva ouse deve readequar o modeloadotado. ( Fo l h a p r e s s )

Financial Times diz que 'jeitinho'brasileiro chegou à economia

Com o artigo 'Brazil’s monetary jeitinho', jornal diz que governo manipula dados sobre inflação.

Oblog dedicado aos mer-cados emergentes dojornal britânico Fi n a n c i a l

Times, o Beyondbrics, publicouno fim da noite de terça-feiraum texto crítico aos procedi-mentos adotados pela equipeeconômica brasileira. "Com ocrescimento ainda lento e ospreços subindo mais rápido doque o esperado, o Banco Cen-tral do Brasil e o Ministério daFazenda também estão se tor-nando profissionais do 'jeiti-nho'", diz o texto, ao comentarque o famoso 'jeitinho' brasilei-ro – escrito em português – che-ga agora à economia.

Com a ressalva de que tudoo que o governo tem feito é le-gal, o texto destaca a entrevis-ta dada na terça-feira peloprefeito de São Paulo, Fernan-do Haddad, à Rádio Estadãocomo exemplo do 'jeitinho'aplicado à economia. "O pre-feito de São Paulo disse à Rá-dio Estadão que Mantega pe-diu para adiar o aumento natarifa de ônibus por algunsmeses para não prejudicar ainflação", diz o texto. "Com oaumento da taxa de juro forade questão, o ministro da Fa-zenda, Guido Mantega, tam-bém está trabalhando com al-guns 'jeitinhos' para controlara inflação", diz o texto.

Para o blog do Financial Ti-meso ministro brasileiro é algocomo um "especialista no jeiti-nho". "Ele passou os últimosdois anos ajustando impostosno País para microgerenciar ocrescimento e a moeda. Asmetas fiscais do Brasil tam-bém foram alvo de um poucode criatividade", cita o texto.No início do texto, o artigo avi-sa: se for ao Brasil conheça an-tes a palavra "jeitinho".

R e s po s t a – O prefeito Fer-nando Haddad rebateu ontemas críticas do Financial Times."O governo brasileiro faz umapolítica de gestão e não de jei-tinho", respondeu o prefeito,defendendo o pedido feito pe-lo ministro da Fazenda, GuidoMantega. "Se há contratos

que coincidem com o reajuste,a coisa mais natural do mundoé fazer gestão no sentido dedescasar os reajustes ao longodo ano para que não haja ummês em que o impacto sejamuito forte (na inflação)", jus-tificou.

Fernando Haddad lembroua conversa com Mantega e dis-se que o pedido teve como ob-jetivo final não penalizar a po-pulação, uma vez que essesaumentos acontecem no co-meço do ano, período marca-do pelo aumento de despesasdas famílias.

"Tudo acaba acontecendoem janeiro ou fevereiro e issoprejudica a gestão da políticamonetária", ressaltou.

E st ad o – O governador deSão Paulo, Geraldo Alckmin,confirmou ontem que o gover-no federal também pediu paraque o Estado segure o reajustenas tarifas do metrô, da CPTMe da EMTU no primeiro trimes-tre deste ano com o objetivode evitar pressão nos índicesinflacionários. De acordo comAlckmin, que integra o PSDB,partido de oposição ao PT dapresidente Dilma Rousseff, oEstado fará "todo o possível"para atender à solicitação.

"O governo federal nos soli-citou se podíamos não fazer acorreção (das tarifas) no pri-meiro trimestre em razão deevitar um pico inflacionário.Então nós vamos fazer todo o

possível", afirmou o governa-dor, durante visita na zonaoeste da Capital, onde seráconstruído um parque tecno-lógico.

Alckmin disse, no entanto,que a decisão sobre aumentarou não as tarifas deve ser to-mada apenas no mês quevem. "Precisamos verificar osuporte do metrô, da EMTU eda CPTM. Mas vamos analisarsim. Então este é um tema pa-ra fevereiro", garantiu, ressal-tando que esses reajustes cos-tumam ocorrer a cada dozemeses. "E o mês (dos reajus-tes) tem sido em fevereiro(nos últimos anos)", afirmou ogovernador de São Paulo. (Es-tadão Conteúdo)

O blog Beyondbrics (acima) lembra que Mantega pediu ao prefeito de SP para adiar reajuste dos ônibus.

Reprodução

O ministro daFazenda, GuidoMantega, tambémestá trabalhandocom alguns'jeitinhos' paracontrolar a inflação

TRECHO DO AR TIGO DO FT

Valter Campanato/ABr

1,28por cento é a previsãode crescimento para

o PIB brasileiro,segundo dados doBC, acumulados dejaneiro a novembro

do ano passado.