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Ano XIX • N. 4.353• R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 17/7/2013Diário Oficial do Município - DOM
PBH adota sistema de Parceria Público-Privada e amplia atendimento na educação municipal
Iniciativa inovadora resulta em 37 novas unidades de ensino e quase 19 mil vagas na educação infantil e no ensino fundamental
A Prefeitura de Belo Horizonte, em uma iniciativa inovadora, adotou o sistema de Parceria Público-Privada
(PPP) para ampliar a estrutura da Rede Municipal de Educação. Até o final de 2014 Belo Horizonte terá 37 novas
unidades escolares, fruto de uma parceria entre a Prefeitura e a empresa Odebrecht. O primeiro prédio será entregue no segundo semestre deste ano e abrigará a Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) do bairro Belmonte, na região Nordeste. Outras 17 obras já estão em andamento. Ao
todo, serão construídas, por meio da PPP, 32 Umeis e cinco escolas de ensi-no fundamental, o que representa 14 mil novas vagas na educação infantil e 4.800 vagas no ensino fundamental.
Desenvolvida pelas secreta-rias municipais de Educação e de Desenvolvimento, a PPP representa
um esforço conjunto da PBH em ampliar a oferta de vagas nas escolas municipais e entregar serviços de qua-lidade para os alunos, especialmente na educação infantil. A escolha do investidor foi feita pelo menor valor da contrapartida apresentada por aqueles que atenderam aos requisitos do edital, publicado em março de 2012. “A PPP é um instrumento que viabilizará a diminuição do déficit do atendimento da educação infantil no menor tempo possível, garantindo o acesso das crianças a esse nível de en-sino, o que é nosso principal objetivo”, destacou José Aloísio Gomes Freire de Castro, gerente do projeto sustentador Expansão da Educação Infantil, parte do programa BH Metas e Resultados.
Para a secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, a iniciativa representa o que há de mais moderno na relação entre o público e o privado e inova a parceria entre o primeiro e o segundo setores. “A rapidez e a eficiência no trabalho realizado até aqui demonstram o quanto a PPP está em consonância com as necessidades e demandas da área de Educação”, disse. Para Sueli, os resultados serão muito positivos, tanto na ampliação quanto na melhoria da qualidade do atendimento da rede municipal, uma vez que o projeto pedagógico é de responsabilidade da Prefeitura.
Na opinião do secretário muni-cipal de Desenvolvimento, Custódio Mattos, a maior vantagem de uma PPP em investimentos sociais é antecipar a disponibilidade de equipamentos pú-blicos de qualidade para a população. “Serão 37 escolas de alta qualidade, com aproximadamente 20 mil vagas para alunos em apenas dois anos”, comentou.
Projeto inovadorO projeto de PPP, desenvolvido pela Prefeitura com o apoio do
Internacional Finance Corporation (IFC) e do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES), foi relacionado pela publicação “Infrastructure 100” como um dos cem projetos de infraestrutura urbana mais inovadores e inspiradores do mundo. Comparado ao projeto de PPP da cidade de Nova York, o da capital mineira é pioneiro no Brasil e representa um grande impacto social positivo para a cidade. Outros nove projetos indicados pela publicação são brasileiros, como o projeto de consumo eficiente de energia da cidade de Búzios-RJ, o Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, e o Hospital do Subúrbio, em Salvador, na Bahia.
A Prefeitura aponta como principais benefícios da implantação da PPP a concentração de atividades em um mesmo contrato de longo prazo, a redução de custos, ganhos de eficiência e nível de serviço, como menores prazos e melhor qualidade, além da desoneração do investimento e das contas públicas, entre outros fatores.
Saiba mais sobre a Parceria Público-PrivadaO que éModelo de contratação
de serviços públicos em que há cooperação entre os setores público e privado.
FuncionamentoPara o ente privado:• Construção e operação
de um serviço público que lhe é concedido por um determinado período de tempo
• Arca com os custos de construção e operação do serviço público concedido
Para o ente público:• Remuneração parcial
ou integral do parceiro pri-vado pelo serviço prestado, conforme o desempenho obtido ao longo da con-cessão.
• Garante o atendimen-to do interesse público.
Principal objetivoViabilização de obras
e serviços de infraestrutura que não seriam possíveis somente com investimento e/ou esforço público, com economia e maior eficiên-cia obtidos através da par-ceria com o setor privado.
Responsabilidade compartilhadaPelo contrato, firmado em junho de 2012, a Odebrecht será respon-
sável pela construção e pela manutenção predial das novas unidades, além da operação de alguns serviços, como os de limpeza e segurança. A empresa terá a concessão pelo período de 20 anos e deverá investir R$ 190 milhões. As atividades pedagógicas, o serviço de merenda e a administração das novas unidades continuam sendo executados pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Neste modelo de contrato, além das garantias de qualidade, os ganhos em custo e prazo são grandes. A história deste tipo de parceria indica que a chance da obra atrasar ou sofrer alteração de custo é 80% menor do que em relação a uma obra de licitação comum. Para o gerente de Gestão de Parcerias Público-Privadas, Luciano Teixeira Cordeiro o projeto da PPP da Educação contribuiu para o aprendizado dos agentes públicos envolvidos. “Como a metodologia de operacionalização do projeto é bastante diferente do modelo tradicional de contratação, muito esforço é despendido na cons-trução de uma sinergia operacional entre o público e o privado, visando à entrega do produto final, que são vagas de qualidade para os ensinos infantil e fundamental”, disse.
Os projetos arquitetônicos das novas unidades foram desenvolvidos pela Prefeitura, por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). Em padrão único, as Umeis terão 1.100 metros qua-drados, com dois pavimentos, 20 salas de aula, berçário, refeitório e áreas de serviço e pode atender 440 crianças de zero a 6 anos. Já as escolas terão 3.500 metros quadrados de área construídas, três pavimentos com 16 salas e infraestrutura adequada para o atendimento de 960 estudantes do ensino fundamental, incluindo espaços para atividades do programa Escola Integrada.
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Onde estarão as novas escolas e UmeisBarreiro: 4 UmeisRegião Leste: 2 Umeis e uma escola de ensino fundamentalRegião Nordeste: 5 Umeis e uma escola de ensino fundamentalRegião Noroeste: 6 UmeisRegião Norte: 4 Umeis e uma escola de ensino fundamentalRegião Oeste: 3 UmeisPampulha: 3 Umeis e uma escola de ensino fundamentalVenda Nova: 5 Umeis e uma escola de ensino fundamental
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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 17 de julho de 2013Diário Oficial do Município2
Poder Executivo
Mostra apresenta projetos divididos em três categorias diferentes
Avenida Washington Luiz recebeu diversas atividades culturais Projeto Centro Cultural na Rua vai levar arte para vários bairros
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Centro Cultural São Bernardo leva arte para as ruas
Exposição em homenagem ao modernista Arthur Arcuri entra em cartaz na Casa do Baile
Está em cartaz na Casa do Baile (avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha), a exposi-ção “Arthur Arcuri: um Pingente da Arquitetura”, que homenageia o centenário de nascimento do modernista responsável pelo pro-jeto arquitetônico do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A mostra traz proje-
ArcuriO engenheiro e arquiteto Arthur Arcuri nasceu em Juiz de Fora, filho caçula do comendador
Pantaleone Arcuri e de Christina Spinelli Arcuri. Aos 10 anos, mudou-se para Niterói, onde foi estudar no Salesiano Santa Rosa, sendo posteriormente transferido para o Colégio Diocesano São José, no Rio de Janeiro.
Começou o curso de Engenharia em Belo Horizonte, terminando no Rio de Janeiro, onde se formou pela Escola Politécnica em 1937. Em seguida, fez um curso de especialização em Cálculo de Concreto Armado e, por influência de seus sobrinhos, estudantes de Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, passou a frequentar a biblioteca da instituição e a acompanhar a arquitetura e as artes plásticas através de revistas e livros.
Em 1948, o trabalho de Arcuri entra em uma fase mais madura com os projetos para as re-sidências de João Villaça (1948), Romeu Arcuri (1949), Jorge Miana (1950), Horácio Loyola Pires (1950), Virgínia Mendes Torres (1951), Antônio Carlos Pereira (1951), Luiz Stheling (1952), Hugo Mescolin (1953), Frederico Assis (1955) e Geraldo Magela (1957), além de seu projeto mais famoso: o Marco do Centenário de Juiz de Fora (1950), que foi tombado pelo Instituto do Patimônio Histó-rico e Artístico Nacional (Iphan) em 2001 e é considerado o primeiro mural moderno realizado em praça pública no Brasil.
Casa do BaileEspaço em que as cur-
vas características das obras de Niemeyer aparecem com maior desenvoltura, a Casa do Baile foi concebida pelo arquiteto e por Roberto Burle Marx, propondo uma inte-gração total com o ambiente da lagoa. O local desenvolve exposições, divulga e produz publicações, mostras, semi-nários, encontros e eventos relacionados às áreas de urbanismo, arquitetura e design.
Com o ob je t i vo de aproximar a comunidade, o Centro Cultural São Bernar-do (rua Edna Quintel, 370, bairro São Bernardo) inovou suas apresentações e levou para a rua as atrações do equipamento cultural. Teatro, biblioteca, atividades de brin-quedos e brincadeiras, dança e exibição de filmes foram algumas das apresentações do projeto Centro Cultural na Rua, realizadas na terça-feira,
9, na avenida Washington Luiz, na Praça da Solidariedade.
Entre as apresentações me-recem destaque a peça “O último copo d’água do mundo”, do Cir-co Alônico, e a dança do grupo Rosas do São Bernardo, formado por senhoras da região. O even-to terminou com uma sessão de cinema de curtas infantis da Programadora Brasil.
“É muito importante que as pessoas conheçam o trabalho dos centros culturais. É importante
também para a comunidade, que às vezes é carente deste tipo de atividade”, disse Ana Cristina, moradora do bairro.
A partir de agora, toda segunda terça-feira do mês o Centro Cultural São Bernardo irá para as ruas e praças da região. Quem também recebeu o evento, ontem, foi o bairro Heliópolis.
tos do arquiteto divididos nas ca-tegorias arquitetura, paisagismo e interiores. Ela é gratuita e pode ser vista de terça a domingo, das 9h às 18h.
A exposição tem curadoria dos arquitetos Marcos Olender, Bernardo da Silva Vieira, Ade-mir Nogueira de Ávila e Mônica Cristina Henriques Leite Olender e apresenta uma reunião de pro-jetos arquitetônicos de Arcuri que vão desde o do campus da UFJF ao do Marco do Centenário de Juiz de Fora, passando pelo da Santa Casa e construções resi-denciais.
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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 17 de julho de 2013 Diário Oficial do Município 3
Poder Executivo
Bairro Etelvina Carneiro recebeu os equipamentos na última semana
Importância da articulação entre família e escola foi ressaltada no encontro
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Academia a Céu Aberto, espaço para a promoção da saúde na região Norte
Fórum na Secretaria de Educação reúne cerca de 600 famílias
Um espaço gratuito para a prática de atividades físicas que
proporcionam saúde, diversão e interação. Esses são alguns dos be-
nefícios da Academia a Céu Aberto. Projeto desenvolvido pela Prefei-tura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, em áreas públicas abertas como praças e canteiros centrais, tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida dos moradores. Na região Norte já foram instaladas sete unidades e a previsão é que outras sejam entregues até o final do ano. Na última semana, o bairro Etelvina Carneiro recebeu a instala-ção de uma unidade do programa.
As unidades das academias a céu aberto foram feitas para o for-talecimento de grupos musculares sem prejudicar a saúde. Elas são instaladas em espaços inutilizados que são revitalizados com o intuito de proporcionar mais um local para a prática de atividades físicas com qualidade. A academia conta com aparelhos como simulador de ca-
minhada, simulador de cavalgada, pressão de pernas, supino, simula-dor de remo, alongador e outros.
Os locais que já receberam a Academia a Céu Aberto na região Norte são o canteiro central da ave-nida Risoleta Neves com a avenida Saramenha no bairro Aarão Reis; a Praça Jorge Alves, na avenida Sa-ramenha, no bairro Guarani; a rua Osório Duque Estrada, no bairro Campo Alegre; a avenida Cecília Pinto, no bairro São Bernardo; a Praça da rua Cheflera, no bairro Etelvina Carneiro, a rua Professor Carlos de Almeida, no bairro Monte Azul, e a rua Vereda Tropical, no bairro Cassange.
Para a usuária Selma Lúcia, moradora do bairro Juliana, a Aca-demia a Céu Aberto é de extrema importância. “Fiquei diabética e meu médico receitou atividades físicas. Venho aqui para cuidar da minha saúde. A praça ficou linda”, disse. De acordo com o gerente de Projetos da Regional Norte, Matheus Carvalho, o investimento na instalação de cada unidade da Academia a Céu Aberto, que reúne
um conjunto de 12 aparelhos, é de cerca de R$ 5 mil. Os próximos bairros a receberem a Academia a Céu Aberto na região Norte são Tupi, Ribeiro de Abreu, Novo Tupi, Tupi A, Vila Clóris e Planalto.
Cerca de 600 famílias comparecerem no início de julho ao 30º Fórum Família Escola, realizado na Secretaria Municipal de Educação (rua Carangola, 288, bairro Santo Antônio), quando foi discutida a importância da articulação entre a família e a escola na busca de uma educação de qualidade.
O fórum integra o pro-grama Família-Escola e tem o objetivo de promover a aproxi-mação com as famílias, dando a oportunidade do diálogo direto da comunidade com a Secre-taria Municipal de Educação. Participaram do evento a secre-tária municipal de Educação,
Sueli Baliza, o secretário municipal adjunto de Educação, Afonso Celso Renan Barbosa, gestores, profis-sionais da Educação e famílias de alunos da rede municipal. Durante
o encontro as famílias tiveram a oportunidade de apresentar sugestões, críticas e demandas, contribuindo para a constante melhoria da educação.
ProgramaO programa Família-Escola foi lançado em 2005
pela Prefeitura de Belo Horizonte para criar uma rede de colaboração, diálogo e parceria entre as famílias, escolas e comunidades, visando garantir o acesso, o retorno, a permanência, o aprendizado e o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens. Promove várias ações para fortalecer a parceria entre a família e a escola, tais como encontros regionalizados, visitas domiciliares, jornal Família-Escola, monitoramento da frequência e o Fórum Família-Escola, entre outras atividades.
Secretaria de Planejamento sorteia entre servidores
ingressos para peça de teatroAcontece hoje o tercei-
ro sorteio, voltado para os servidores e promovido pela Secretaria Municipal de Plane-jamento, Orçamento e Infor-mação (SMPL), dos pares de cortesias para a peça “10 Ma-neiras Incríveis de Destruir Seu Casamento”, em cartaz até o dia 27 de julho no Espaço Cultural Imaculada (rua Aimorés, 1.600, bairro Lourdes).
As inscrições podem ser feitas até às 15h, pelo site da Prefeitura de Belo Horizonte (www.pbh.gov.br), no banner do sorteio localizado na Sala do Servidor. É necessário que um e-mail institucional da Pre-feitura esteja aberto antes do cadastramento, para que o link seja corretamente direcionado. É possível escolher a data da apresentação.
Serão sorteados 12 pares
de ingressos para as apresenta-ções de sexta, sábado e domin-go. Mais informações sobre as inscrições podem ser obtidas pelo telefone 3277-4449.
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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 17 de julho de 2013Diário Oficial do Município38
Poder Executivo
IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte
Menor Maior Diferença (%) Média
Alimentício 2,04 5,90 189,22 4,32
Automóveis Novos
Prefixada (montadoras) 0,89 1,69 89,89 1,30
Prefixada (multimarcas) 1,20 2,40 100,00 1,63
Automóveis Usados
Prefixada (montadoras) 1,16 1,90 63,79 1,50
Prefixada (multimarcas) 1,34 2,15 60,45 1,78
Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69
Cheque Especial (2) (8) 3,98 10,21 156,53 7,87
Combustíveis 5,70 15,38 169,82 9,21
Construção Civil (3) (7)
Imóveis Construídos 0,18 3,27 1.716,67 1,30
Imóveis na Planta 0,18 2,92 1.522,22 1,70
Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 2,90 286,67 1,97
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
CDC - Financeiro (8) 3,00 4,57 52,33 3,75
CDC - Bens Alienáveis (8) 1,13 1,89 67,26 1,37
Eletroeletrônicos 2,06 4,93 139,32 3,66
Mobiliário 0,54 5,86 985,19 2,93
Financeiras Independentes 12,27 14,43 17,60 13,56
Turismo
Nacional 0,89 2,37 166,29 1,49
Internacional 1,32 2,39 81,06 1,86
Vestuário e Calçados 1,41 6,90 389,36 2,77
Empréstimos pessoa jurídica
Desconto de Duplicatas (8) 0,86 2,53 194,19 1,91
Capital de Giro (8) 0,98 3,19 225,51 1,83
Conta Garantida (8) 1,86 3,90 109,68 2,71
Captação
CDB 30 dias (4) 0,58
Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,54
Fundo de Investimento Curto Prazo 0,17 0,49 188,24 0,34
Fundo de Investimento Longo Prazo 0,48 0,57 18,75 0,54
Poupança (5) 0,46
Taxa SELIC (6) 0,64(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias
.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG
(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil
Taxas de Juros – Junho de 2013
(6) Média ponderada pela vigência
SetoresTaxas médias praticadas(1)
(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente
Empréstimos pessoa física
No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos
12 Mesesfev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24
mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36
abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35
mai/13 401,90 0,29 3,49 5,71 404,42 0,28 3,05 5,09
jun/13 402,94 0,26 3,76 5,87 405,11 0,17 3,23 4,99
1ª jul/13 424,09 (3) 0,24 4,30 5,90 426,42 (3) 0,00 3,65 4,93
Evolução dos Preços ao Consumidor
Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)
Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)
Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)
(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte
Período
(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte
Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)
CADASTRO
Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68
CONTAS DE DEPÓSITOS
CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,60
CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,60
CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,64
CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68
CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27
CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89
CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50
Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18
Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74
Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50
DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90
Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09
Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02
Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,45 20,83 1,32
Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16
Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17
Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,83
Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,15
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04
Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54
Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21
Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,88
Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98
Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85
Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07
Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52
Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85
Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07
Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,26
PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 11,98
CARTÃO DE CRÉDITO (3)
Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00
Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52
Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16
Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75
Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63
Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67
Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 15,27
(1) Não são consideradas vantagens progressivas
Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG
Tarifas Bancárias – Junho de 2013
(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados
.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível
IPCA(1) Salário Mínimo
Cesta Básica(2) IPCA Salário
MínimoCesta Básica IPCA Salário
MínimoCesta Básica IPCA Salário
MínimoCesta Básica
jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66
fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64
mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42
abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20
mai/13 401,90 1046,46 578,52 0,29 0,00 -0,04 3,49 9,00 16,51 5,71 9,00 25,78
jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38
Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica
Variação (%)
Últimos 12 Meses
(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte
Período
Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano
FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38
Produto Quantidade Valores(em R$)
Contribuição na variação (p.p.)
Açúcar cristal 3,00 kg 4,05 -0,07
Arroz 3,00 kg 7,22 0,06
Banana caturra 12,00 kg 24,16 -0,23
Batata inglesa 6,00 kg 25,62 -0,09
Café moído 0,60 kg 7,84 0,02
Chã de dentro 6,00 kg 106,14 0,40
Farinha de trigo 1,50 kg 3,89 0,01
Feijão carioquinha 4,50 kg 30,32 -0,37
Leite pasteurizado 7,50 lt 16,97 0,06
Manteiga 750,00 gr 16,04 0,05
Óleo de soja 1,00 un 2,89 -0,04
Pão francês 6,00 kg 47,82 0,04
Tomate Santa Cruz 9,00 kg 38,06 -1,07
Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2013
(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG
No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos
12 Mesesjan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08
fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71
mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87
abr/13 452,00 0,42 2,04 7,42 627,57 0,62 3,08 11,08
mai/13 454,72 0,60 2,66 6,78 631,39 0,61 3,69 10,31
jun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09FONTE: Fundação IPEAD/UFMG
Período
Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis
Índice de Base Fixa (Jul/94=100)
Variação (%)
Comerciais
Índice de Base Fixa (Jul/94=100)
Variação (%)
Residenciais
Popular Médio Alto Luxo
Apartamento 1 Quarto 480,71(14)
988,89(9)
744,74(19)
1286,00(30)
Apartamento 2 Quartos 686,23(77)
966,88(128)
1122,19(128)
2058,84(172)
Apartamento 3 Quartos 1 Banho
830,36(28)
976,32(19)
1203,85(26)
1578,13(16)
Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos
1175,85(53)
1324,65(86)
1574,73(224)
2458,54(376)
Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos
-(3)
-(1)
2100,00(9)
2943,75(8)
Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos
2270,00(5)
2068,00(5)
2585,38(39)
4590,72(194)
Barracão 1 Quarto 429,29(14)
588,13(16)
690,00(5)
-
Barracão 2 Quartos 567,78(18)
676,67(6)
-(3)
-
Casa 1 Quarto 571,67(6)
637,50(4)
-(3)
-
Casa 2 Quartos 774,32(37)
896,15(26)
1204,29(7)
-
Casa 3 Quartos e 1 Banho 971,15(26)
1220,00(5)
1587,50(4)
-
Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos
1306,25(24)
1757,69(13)
2864,29(7)
6300,00(12)
Casa 4 Quartos e até 2 Banhos -(3)
-(1)
4216,67(6)
4960,00(5)
Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3275,00(4)
6237,50(8)
4655,88(17)
8256,25(48)
Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Junho de 2013Imóveis
Barracões
FONTE: Fundação IPEAD/UFMG
(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.
Apartamentos
Casas
ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75
fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22
mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14
abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29
mai/13 126,66 178,20 118,29 -0,47 -4,32 3,10 -8,75 -12,35 0,05 -4,52 -6,82 3,81
jun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90
No ano
(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro
Período
Índice de Confiança do Consumidor
(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG
Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa
(Maio/04=100)Variação (%)
No mês
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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 17 de julho de 2013 Diário Oficial do Município 39
Poder Executivo
Empregados conheceram de perto as ações desenvolvidas pelo poder público
Evento contou com apresentações dos corais da terceira idade e da saúde mental
Experiências e ações aplicadas no dia a dia foram debatidas
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Café Literário marca entrega de obras de reforma do CAC Barreiro
Funcionários da Urbel visitam intervenções do Vila Viva São Tomás/Aeroporto
Fundação de Parques Municipais participa de encontro estadual de conscientização sobre ações a favor do meio ambiente
A Fundação de Parques Muni-cipais (FPM) e outras 11 instituições públicas se reuniram no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, no bairro Esplanada, para discutir
e trocar experiências sobre ações a favor do meio ambiente que po-dem ser aplicadas no dia a dia de trabalho e que geram benefícios econômicos, ambientais e sociais
para todos. Economia de papel A4, água, energia e resíduos sólidos foram as quatros frentes de ação colocadas em destaque.
O evento, intitulado 1º En-contro das Comissões Setoriais, foi promovido pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) para as ins-tituições que participam do Ambien-tAÇÃO, programa de comunicação e educação socioambiental voltado para a sensibilização e conscientiza-ção dos funcionários públicos. “Este tipo de encontro serve para dar ‘gás’ para conduzir o programa dentro da FPM. O encontro com outros técni-cos nos mostra que as dificuldades não são só nossas e que sempre são encontradas soluções viáveis”, disse a educadora da Divisão de Eventos e Educação Ambiental da FPM, Sônia Rabelo.
Entre as dicas para economizar papel A4 que foram debatidas no en-contro estão priorizar comunicações
por e-mail e por um quadro de aviso e a digitalização dos documentos, imprimir também no verso do papel, montar blocos de rascunhos com pa-peis que ainda podem ser utilizados, aproveitar as aparas e realizar oficinas de artesanato com papeis já usados.
A implantação de cotas de papel foi uma sugestão apresentada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). De acordo com a instituição, cada um dos setores tem uma quantida-de definida de papel para ser gasta. Quando essa cota termina, só é possível conseguir mais papel com a autorização da chefia. Já no Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais, todo funcionário que entra na empresa assina um termo de utilização da impressora.
Com relação à economia de água, foram destacadas ações como a colocação de adesivos nos banheiros alertando para o não desperdício, planilhas de consumo
mensal, aproveitamento de água das chuvas para, por exemplo, lavar chão e aguar jardins, manutenção de equipamentos antigos e instalação de torneira programada. Para economi-zar energia, a instalação de censor de presença, manutenção e substituição de equipamentos antigos e constante limpeza das luminárias são ações que contribuem. Manter uma única chave para a energia do local é algo que deve ser evitado. Além disso, aproveitar a iluminação das janelas e desligar monitores quando o com-putador não estiver sendo utilizado podem ser tarefas diárias.
O descarte consciente e a coleta seletiva são atitudes funda-mentais para a redução de resíduos sólidos destinados aos lixões. Um calendário de ações motivacionais para cada instituição deve também ser seguido para que ocorra mudança de comportamento e a internalização de atitudes ecologicamente corretas.
Para confraternizar com a co-munidade, divulgar o acervo de mais de mil livros da biblioteca e ainda comemorar a entrega das obras de
reforma no Centro de Apoio Co-munitário Barreiro (CAC) Barreiro (rua Pinheiro Chagas, 252, Barreiro), o espaço recebeu o Café Literário,
evento que contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas que assistiram as apresentações dos corais da terceira idade e da saúde mental.
Durante o evento foi apresen-tado para os participantes o projeto Bem Viver Barreiro, que consiste na realização de oficinas que têm foco na conservação da natureza e na defesa do verde. Através desse projeto já foram realizadas com a comunidade oficinas de jardinagem, horta e de cus-tomização de roupas. Os integrantes do projeto fizeram uma homenagem ao líder comunitário Divino Medeiros, já falecido. A trajetória de Divino, ícone da região na luta pela justiça, pela qualidade de vida e pelo am-biente sustentável, foi relembrada. De acordo com Tânia Magda de Souza, funcionária do CAC Barreiro e uma das organizadoras do Café Literário, o evento superou as expectativas.
anos. Enelson Maia, gerente regional de Políticas Sociais, ressalta a necessi-dade do outro para o crescimento das pessoas e da melhoria do seu local de trabalho. “Cada pessoa que trabalha e frequenta o local é essencial e por isso temos esses resultados tão visíveis”, comentou.
O CAC foi criado em 1979 para a realização de eventos comunitários e para promover políticas públicas de Assistência Social, Esporte, Lazer, Arte e Cultura. Na unidade são desenvol-vidas, prioritariamente, ações para grupos de convivência da pessoa ido-sa, que funcionam na unidade há 18
ReformaA obra de reforma do CAC Barreiro foi entregue para a comunida-
de no final de 2012. O CAC agora tem o bloco dos vestiários reformado e duas salas multiuso, dois vestiários e um banheiro unissex. No edifício principal todas as instalações sanitárias foram reformadas e adaptadas para pessoas com deficiência. Além disso, as quadras poliesportivas receberam novo piso e alambrado e o campo de futebol ganhou nova arquibancada. As instalações elétricas foram revisadas e houve pintura e implantação de rampas de acesso nas áreas externas, além da colocação de grades na sala de informática.
Um grupo de funcio-nários, assessores e diretores da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Ho-rizonte (Urbel) participou na sexta-feira, dia 12, de uma visita monitorada às intervenções do programa Vila Viva que estão sendo realizadas no Aglome-rado São Tomás/Aeroporto. A atividade, denominada Urbel Mostra o Que Faz, foi organi-zada pelo Núcleo de Comuni-cação Social e pela Divisão de Recursos Humanos. Ela propicia aos empregados, principalmente aos que trabalham internamente em escritórios, conhecer de per-to as ações desenvolvidas pelo poder público para melhorar as condições de vida nas vilas e aglomerados.
Antes de percorrerem al-guns locais com obras e o viveiro de mudas, os coordenadores
social e urbanístico do Vila Viva São Tomás/Aeroporto, Ana Flávia Martins e Jefferson Thiago, fizeram uma apresentação geral sobre a concep-ção do programa, assim como sobre as intervenções previstas e o que já foi executado até o momento.
A economista e assessora da Diretoria Administrativa e Finan-ceira, Fernanda Monteiro de Barros Ulhoa, confessou ter ficado encan-tada com os serviços prestados à comunidade pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Urbel. Com apenas um mês e meio de trabalho na empresa, afirmou que a visita lhe proporcionou melhor visão sobre o público e as ações da empresa. Depois de conhecer as unidades habitacionais em construção, Ulhoa opinou que elas significam um salto de qualidade de vida para as famílias removidas. “Antes elas moravam em habitações precárias, sujeitas às inundações, e agora vão mudar
para apartamentos com os quartos bem divididos, varandinha e cozinha americana”, assinalou.
A gerente de Apoio ao Fundo Municipal de Habitação Popular, Fer-nanda Muniz, também gostou muito de ter ido ao Vila Viva São Tomás/Aeroporto. Segundo ela, é a primeira vez que fez este tipo de visita. “Achei tudo extremamente organizado, tan-to as obras físicas quanto o trabalho social”, disse. Para Muniz é gratifican-te ver um lugar sendo urbanizado, saindo da pobreza. “Nós que ficamos dentro do escritório passamos a ter outra dimensão destas intervenções, com as quais contribuímos também”, completou.
Outro participante, o diretor administrativo-financeiro da Urbel, Nourival de Souza Resende Filho, também fez elogios. “Fomos bem recebidos e pudemos ver que os coordenadores e técnicos do Vila Viva são pessoas comprometidas e
que têm amor por aquilo que fazem”, declarou. Para Nourival, o município tem mostrado preocupação com o bem estar das famílias carentes, pois os apartamentos são de boa qualida-de, competindo em pé de igualdade
com os ofertados pelo mercado imobiliário. O diretor acrescen-tou que é muito positivo levar os colaboradores da empresa nos canteiros de obras e que este tipo de atividade vai permanecer.
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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 17 de julho de 2013Diário Oficial do Município40
Poder ExecutivoFo
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Projeto tem auxiliado na formação e na interação dos alunos
Exposição ficará em cartaz cerca de dois meses
Recreio Cultural mobiliza mais de 700 alunos na Escola Municipal Israel Pinheiro
Museu Histórico Abílio Barreto mostra ao público os acervos de Lia e Clóvis Salgado
A Fundação Municipal de Cultura apresenta ao público no Museu Histórico Abílio Barreto (avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim) a exposição “Uma História, Dois Persona-gens”, com os acervos de Lia e Clóvis Salgado, doados ao museu pela família. A mostra apresenta correspondências, documentos, fotografias, comendas, programas musicais e objetos pessoais do casal. A exposição fica em cartaz por aproximadamente seis meses e pode ser vista às terças, sextas, sábados e domingos, das 10h às 17h, e às quartas e quintas, das 10h às 21h. A entrada é gratuita.
A equipe técnica do Museu Histórico Abílio Barreto, ao receber as coleções, como de costume, seguiu as especificações apropria-das nos procedimentos usuais de higienização, organização, arranjo, catalogação e digitalização. Ao ve-rificar a importância dos documen-tos e fotografias doados, a direção do museu decidiu encaminhar
projeto ao Ministério da Cultura para aprofundar a análise de todos os itens, mobilizando equipe es-pecífica composta por historiador, museólogo e estagiários, com a assídua colaboração de dois mem-bros da família: a filha Marilia e o neto Clóvis. Desta maneira, foi elaborado um cuidadoso estudo de todos os documentos, fotografias e objetos, contextualizando-os na história do Brasil do século 20.
O acervo de Clóvis Salgado inclui documentos únicos como o radiograma do presidente Juscelino Kubitschek ao seu ministro da Edu-cação e Cultura, 19 dias antes da inauguração de Brasília, determi-nando a elaboração de projeto de criação de universidade na capital federal; carta do professor Hans Hinselmann, pai da coloscopia (técnica de prevenção de câncer uterino); cartas do compositor Ca-margo Guarnieri e do musicólogo Francisco Curt Lange; cartas de JK e de vários políticos; comendas importantes, tais como a Légion
d’Honneur, a Grã-Cruz da Repú-blica Federal da Alemanha, a Gran--Cruz de Alfonso X e a Grã-Cruz de Isabel, a Católica, entre outras. Por meio da leitura dos discursos, palestras, entrevistas e aulas de Clóvis Salgado será possível tomar conhecimento, em profundidade, do seu pensamento nas diversas áreas em que atuou.
O acervo de Lia Salgado reúne toda a sua vida artística, com praticamente todos os pro-gramas, críticas, cartas e autógrafos de grandes nomes nacionais e in-ternacionais da música. Há várias partituras com belas dedicatórias de Villa-Lobos e Camargo Guar-nieri. Por meio desse rico mate-rial, pesquisadores, mestrandos e doutorandos poderão desenvolver variados trabalhos, enfocando tanto a história da música erudita no Brasil como fazendo a análise crítica da época.
FotografiasCompletam as coleções 365 fotografias de Lia Salgado e 212 de
Clóvis Salgado. Lia aparece nos papéis principais das 20 óperas que interpretou, em momentos de sua vida pessoal e como mulher desse político e amigo das artes. Clóvis é visto ao lado de médicos, políticos, artistas, educadores e amigos, na sua trajetória desde a cidade de Leopoldina-MG, onde nasceu, passando pelo Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Militar e na Faculdade de Medicina, e em Belo Ho-rizonte, cidade que o acolheu e onde morou a maior parte da sua vida.
Ao examinar a vida do casal Lia e Clóvis Salgado, nota-se ime-diatamente a colaboração íntima de ambos tanto na vida privada como na pública. Ela estava sempre ao seu lado, dando-lhe apoio em suas ações e, sempre que possível, levando música a promoções filantrópi-cas e festividades. Ele foi seu maior incentivador no desenvolvimento de sua carreira artística. Juntos, fizeram muito pela música em Minas Gerais e no Brasil.
A exposição “Uma história, dois personagens” é o marco de abertura das coleções ao público. A partir de agosto serão postos à disposição de pesquisadores e interessados os catálogos das coleções, instrumento que enriquecerá o conhecimento de parcela significativa da história do Brasil do século passado. Os catálogos descrevem cada documento que muitas vezes trazem explicação do fato que registram. Além disso, apresenta dados gerais da coleção, contextualização dos acervos, indicação dos critérios de organização e textos reflexivos sobre os dois personagens dessa história.
Muita cultura, entreteni-mento e diversão para os alu-nos fazem parte dos recreios na Escola Municipal Israel Pinheiro (rua Desembargador Bráulio, 2.250, bairro Alto Vera Cruz), na região Leste. A iniciativa, intitulada Recreio Cultural, começou no mês de abril e já mobilizou mais de 700 alunos em apresentações de dança e comemorações temáticas.
Nas segundas-feiras os alunos da Escola Integrada que praticam oficina de dança
apresentam as coreografias que foram ensaiadas com os monito-res. No repertório, estilos como hip hop e axé. As terças são de apresentações artísticas de visitan-tes. Já se apresentaram os grupos Meninas de Sinhá, do bairro Alto Vera Cruz, e Maculelê, da Escola Municipal Benjamim Jacob, lo-calizada no bairro Sion. A Escola Municipal Domiciano Vieira, do bairro Horto, apresentou dança dos anos 1960 e street samba, entre outras atrações. O sucesso é tão grande que a agenda estava completa no primeiro semestre.
Em agosto serão abertas novas vagas.
Nas quartas acontecem tor-neios de futsal e queimada. Nas quintas são realizadas apresenta-ções chamadas “pratas da casa”. Somente alunos, funcionários e professores da escola podem se inscrever. Nas sextas-feiras são organizadas festas temáticas. A professora Adriana Moura e os monitores da Escola Integrada são os responsáveis pela comemora-ção. Em abril aconteceram as brin-cadeiras de índios. Em maio houve
torta na cara da dengue. No mês de junho foi comemorado o Dia dos Namorados e uma animada quadrilha ocupa o calendário no mês de julho.
Para Adriana Moura, orga-nizadora do projeto, o Recreio Cultural tem sido importante, pois ajuda na formação dos alu-nos. “Estamos felizes com os re-sultados que o projeto está alcan-çando. Os alunos se divertem e há uma grande interação. Espero que mais pessoas se apresentem”, disse. O recreio acontece na
parte da manhã, entre 9h10 e 9h30, e na parte da tarde em dois períodos, das 14h30 às 14h50 e das 15h às 15h20.
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