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Ano XXI N. 4.726 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 17/1/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Prodabel Prodabel Prodabel Breno Pataro Hotspots espalhados em vários espaços permitem o acesso livre e gratuito à internet Infraestrutura permite que serviços da PBH sejam hospedados nos Data Centers da empresa, que centraliza bancos de dados de toda administração Título de capital digital conquistado por BH é reforçado nos 41 anos da Prodabel Prestação de serviços à população é valorizada com os trabalhos tecnológicos promovidos em quatro décadas Criada em 10 de janeiro de 1974, a Empresa de Informática e Informação do Município de Be- lo Horizonte (Prodabel) comemo- rou 41 anos de bons serviços pres- tados e ajudando a capital minei- ra a se consolidar como capital di- gital do Brasil. O trabalho da Pre- feitura no setor é reforçado pelos avanços tecnológicos promovidos pela Prodabel, que se adequa às crescentes demandas da comuni- dade e atende as políticas implan- tadas na cidade. Ao operar desde 2007 no sistema de rede em fibra óptica, o que a permite dialogar com insti- tuições localizadas em todas as re- giões do planeta, a Prodabel con- solidou seus Data Centers e a in- fraestrutura capaz de hospedar serviços e centralizar bancos de dados da administração central. O trabalho da Prefeitura de Belo Horizonte nos centros de saúde, escolas, espaços culturais e também no sistema de seguran- ça conta com o trabalho de tec- nologia da Prodabel que, com is- so, auxilia operações preventivas, de monitoramento do trânsito e do sistema que opera as estações e controla os ônibus do Move, por exemplo. O BH Resolve é uma das provas concretas da eficiência do atendimento da Prefeitura aos ci- dadãos. Com capacidade para re- ceber e atender cerca de mil pes- soas por dia, a central de atendi- mento disponibiliza mais de 900 serviços à população, ressaltando permanentemente a importância da informatização no relaciona- mento da PBH com os cidadãos. Outro exemplo de inovação foi a criação, em parceria com a Secretaria Municipal de Finanças, da Nota Fiscal de Serviços Eletrô- nica, hoje adotada por diversos municípios brasileiros, como Juiz de Fora, em Minas Gerais, e Por- to Alegre, no Rio Grande do Sul. Em 2011, como resultado das ações no setor, Belo Horizon- te foi considerada a capital digi- tal do país. Centenas de Telecen- tros funcionam nas nove regiões da cidade, muitos deles em vilas e aglomerados. Hotspots instala- dos em praças, parques e museus também permitem ao cidadão o acesso livre e gratuito à internet. Assim, por meio da inclusão digi- tal, a Prefeitura promove a neces- sária inclusão social de milhares de pessoas. Desde sua fundação, a Prodabel conta com funcioná- rios especializados em Tecnologia da Informação e Comunicação e em criação e desenvolvimento de softwares. Por meio da dedica- ção desses profissionais, a empre- sa contribui para que a Prefeitu- ra mantenha atendimento eficien- te aos cidadãos em todas as suas áreas de atuação. História A história da Prodabel começou na gestão do prefeito Oswaldo Pieruccetti, quando a Prefeitura começava a informa- tização dos dados da cidade. No princípio, a Prodabel foi insta- lada na sede da Prefeitura, no Centro. Com 48KB de memó- ria, o IBM 360-25 foi o primeiro computador a operar os da- dos na Prodabel. Um ano depois foi substituído por um IBM 360-40, com 128KB de memória, trocado, em 1980, por um IBM 370-145, muito superior em capacidade de armazena- mento de dados. Em 1981 foi inaugurada a sede da Prodabel, no bair- ro Caiçara (Avenida Presidente Carlos Luz, 1.275), o que aju- dou a empresa a dar um salto de qualidade e a se adequar aos avanços estruturais e às exigências impostas pela tecnolo- gia da época. Com o crescimento de Belo Horizonte e o consequen- te aumento das demandas de seus habitantes, a Prodabel cres- ceu junto com a cidade e sua evolução tecnológica se afirmou em definitivo. Foi criada a Rede Municipal de Informática, os mainframes foram desligados e a empresa passou a operar em rede, sistema utilizado em todo o planeta. dom 4726.indd 1 16/01/2015 18:30:25

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.726 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 17/1/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Hotspots espalhados em vários espaços permitem o acesso livre e gratuito à internet

Infraestrutura permite que serviços da PBH sejam hospedados nos Data Centers da empresa, que centraliza bancos de dados de toda administração

Título de capital digital conquistado por BH é reforçado nos 41 anos da Prodabel

Prestação de serviços à população é valorizada com os trabalhos tecnológicos promovidos em quatro décadas

Criada em 10 de janeiro de 1974, a Empresa de Informática e Informação do Município de Be­lo Horizonte (Prodabel) comemo­rou 41 anos de bons serviços pres­tados e ajudando a capital minei­ra a se consolidar como capital di­gital do Brasil. O trabalho da Pre­feitura no setor é reforçado pelos avanços tecnológicos promovidos pela Prodabel, que se adequa às crescentes demandas da comuni­dade e atende as políticas implan­tadas na cidade.

Ao operar desde 2007 no sistema de rede em fibra óptica, o que a permite dialogar com insti­tuições localizadas em todas as re­giões do planeta, a Prodabel con­solidou seus Data Centers e a in­fraestrutura capaz de hospedar serviços e centralizar ban cos de dados da administração central.

O trabalho da Prefeitura de Belo Horizonte nos centros de saúde, escolas, espaços culturais e também no sistema de seguran­ça conta com o trabalho de tec­nologia da Prodabel que, com is­so, auxilia operações preventivas, de monitoramento do trânsito e do sistema que opera as estações e controla os ônibus do Move, por exemplo.

O BH Resolve é uma das provas concretas da eficiência do atendimento da Prefeitura aos ci­dadãos. Com capacidade para re­ceber e atender cerca de mil pes­

soas por dia, a central de atendi­mento disponibiliza mais de 900 serviços à população, ressaltando permanentemente a importância da informatização no relaciona­mento da PBH com os cidadãos.

Outro exemplo de inovação foi a criação, em parceria com a Secretaria Municipal de Finanças, da Nota Fiscal de Serviços Eletrô­nica, hoje adotada por diversos municípios brasileiros, como Juiz de Fora, em Minas Gerais, e Por­to Alegre, no Rio Grande do Sul.

Em 2011, como resultado das ações no setor, Belo Horizon­te foi considerada a capital digi­tal do país. Centenas de Telecen­tros funcionam nas nove regiões da cidade, muitos deles em vilas e aglomerados. Hotspots instala­dos em praças, parques e museus também permitem ao cidadão o acesso livre e gratuito à internet. Assim, por meio da inclusão digi­tal, a Prefeitura promove a neces­sária inclusão social de milhares de pessoas.

Desde sua fundação, a Prodabel conta com funcioná­rios especializados em Tecnologia da Informação e Comunicação e em cria ção e desenvolvimento de sof twares. Por meio da dedica­ção desses profissionais, a empre­sa contribui para que a Prefeitu­ra mantenha atendimento eficien­te aos cidadãos em todas as suas áreas de atuação.

HistóriaA história da Prodabel começou na gestão do prefeito

Oswaldo Pieruccetti, quando a Prefeitura começava a informa­tização dos dados da cidade. No princípio, a Prodabel foi insta­lada na sede da Prefeitura, no Centro. Com 48KB de memó­ria, o IBM 360­25 foi o primeiro computador a operar os da­dos na Prodabel. Um ano depois foi substituído por um IBM 360­40, com 128KB de memória, trocado, em 1980, por um IBM 370­145, muito superior em capacidade de armazena­mento de dados.

Em 1981 foi inaugurada a sede da Prodabel, no bair­ro Caiçara (Avenida Presidente Carlos Luz, 1.275), o que aju­dou a empresa a dar um salto de qualidade e a se adequar aos avanços estruturais e às exigências impostas pela tecnolo­gia da época.

Com o crescimento de Belo Horizonte e o consequen­te aumento das demandas de seus habitantes, a Prodabel cres­ceu junto com a cidade e sua evolução tecnológica se afirmou em definitivo. Foi criada a Rede Municipal de Informática, os mainframes foram desligados e a empresa passou a operar em rede, sistema utilizado em todo o planeta.

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BELO HORIZONTESábado, 17 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Exposição “Mamulengo” pode ser visitada até o dia 30

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Documentos exigidos em novo edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura já podem ser entregues na Fundação Municipal de Cultura

A Prefeitura de Belo Horizon­te, por meio da Fundação Munici­pal de Cultura (FMC), abriu inscri­ções para projetos culturais que vi­sam obter benefícios da Lei Munici­pal de Incentivo à Cultura (LMIC). A apresentação do projeto, bem como todos os documentos exigidos pe­lo edital, devem ser entregues pes­soalmente ou via Sedex na sede da FMC (Rua da Bahia, 888, sala 204, Centro), de segunda a sexta­feira, das 10h às 16h. As inscrições, que

são gratuitas, ficam abertas até o dia 13 de fevereiro deste ano. O edital LMIC 2014 foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 20 de dezembro e está disponível nos sites www.pbh.gov.br/cultura e www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

Os projetos podem ser inscri­tos em duas modalidades: Incentivo Fiscal (IF), no qual a Prefeitura prati­ca a renúncia fiscal em favor de pro­jetos de caráter artístico­cultural que visem à exibição, utilização e/ou cir­

Casa Una abre atividades de 2015 com exposição sobre bastidores

do grupo Giramundo

culação pública de bens culturais na cidade; e Fundo de Projetos Cultu­rais (FPC), mecanismo por meio do qual o Município viabiliza direta­mente projetos culturais sem fins lu­crativos. Para cumprir sua vocação de democratizar o acesso e contem­plar o máximo de pessoas interessa­das, o edital prevê que cada empre­endedor poderá inscrever, no máxi­mo, dois projetos, sendo um no Fun­do de Projetos e um na Modalidade Incentivo Fiscal.

Todos os projetos devem apresentar uma proposta de contra­partida sociocultural, ação a ser de­senvolvida pelos seus realizadores como forma de retorno ao apoio fi­nanceiro recebido. A proposta deve estar relacionada à descentralização cultural e/ou à universalização e de­mocratização do acesso a bens cul­turais e seus custos não podem estar incluídos no orçamento do projeto.

InovaçõesNeste ano, visando alcançar

uma política de transparência e des­centralizar os recursos da lei, a Co­missão Municipal de Incentivo à Cultura (CMIC) apresenta no edital o percentual que deverá ser direcio­nado para cada setor, o que, nos úl­timos 20 anos, só era disponibiliza­do após a publicação dos resultados. Assim, fica resguardado pela primei­ra vez um percentual mínimo pa­ra setores como Literatura, Artes Vi­suais e Patrimônio, que nos últimos anos não atingiram sequer 10% dos recursos.

Entre os setores contempla­dos no edital o percentual que de­verá ser destinado ao setor de Artes Cênicas deve corresponder a 23,6% dos recursos, divididos para circo, dança, teatro, musical e ópera, 10% para as artes virtuais, 16,7% ao au­diovisual, 10% para literatura, 29,6% para música e 10% ao patrimônio, memória e identidades culturais. A política de setorização do edital pa­ra as categorias de financiamento fo­ram detalhadas em anexos, possibi­litando ao artista de cada setor se re­conhecer no documento. Além dis­

so, novas categorias de financiamen­to foram explicitadas no edital, tais como Moda, Design Popular, Web TV, Web Rádio e instalação artística em espaços públicos.

AvaliaçãoApós as inscrições, os projetos

passarão por duas etapas de seleção. Primeiramente, será feita uma aná­lise documental, de responsabilida­de da Divisão de Gestão da LMIC, sobre a conformidade dos projetos quanto aos documentos exigidos no edital. Em seguida, os projetos ha­bilitados passam pela etapa de ava­liação, de competência da Comis­são Municipal de Incentivo à Cul­tura, que tem como finalidade sele­cionar os projetos culturais a serem contemplados, bem como aprovar e definir os recursos a eles destinados.

Os projetos serão avaliados com base nos critérios de consistên­cia, exequibilidade, impacto cultural e efeito multiplicador. A pontuação dos critérios de avaliação está expli­citada no edital. A CMIC é compos­ta por seis membros, sendo três re­presentantes da administração mu­nicipal, nomeados pela própria ad­ministração, e três representantes do setor cultural, eleitos pela sociedade civil de Belo Horizonte.

A Casa Una (Rua Aimorés, 1.451, Lourdes) inicia o ano de 2015 com a exposição “Mamulengo – nas linhas da mão”, que abor­da os bastidores do grupo Giramundo, em uma de suas turnês. A mostra, com curadoria de Natália Alvarenga e Pedro Laborne, está aberta ao público para visitação gratuita até o dia 30 deste mês, de se­gunda a sexta, das 14h às 22h e aos sábados, das 9h às 13h.

O processo de estudo, a construção física e cênica do bone­co de teatro e a sua relação com o manipulador é tema da mostra que traz os bastidores do curta documentário, que também se chama “Mamulengo – nas linhas da mão”, realizado durante a turnê “Trilogia do Mundo Moderno”. Nesta exposição foram utilizados os materiais extras colhidos durante os dez meses de produção do filme. Ao todo, são 18 obras divididas em 14 fotografias de still (tiradas pelo publici­tário Anderson Cléber), três bonecos que revelam a riqueza de deta­lhes e expressão do Giramundo e o trailer de dois minutos de dura­ção do documentário.

De acordo com a curadora e jornalista Natália Alvarenga, a ideia da exposição é fazer com que o público perceba um pouco mais daquilo que o filme traz como resultado final. “Tivemos uma vi­vência enorme com o teatro de bonecos para produzir o filme, mas infelizmente na hora da montagem e edição muita coisa ficou de fo­ra, como aspectos da preparação, os ensaios do grupo e os próprios bonecos que trazem detalhes que muitas vezes ficam imperceptíveis no espetáculo. Muito deles, por exemplo, apresentam frases da pró­pria história esculpidas no corpo. Portanto, nossa intenção nesta mos­tra é estimular o público para um novo olhar, ou seja, que vá além de apenas assistir a um espetáculo de teatro de bonecos”, disse.

Projeto O projeto “Mamulengo ­ nas linhas da mão” é um curta docu­

mentário de 15 minutos, feito como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da diretora Natália Alvarenga para o curso de Jornalismo Mul­timídia do Centro Universitário UNA. Ao todo, foram dez meses de produção e gravações que acompanharam a turnê “Trilogia do Mun­do Moderno”, composta pelos espetáculos “Vinte Mil Léguas Subma­rinas”, “Pinocchio” e “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas”.

Entre as participações e depoimentos no filme estão os de inte­grantes do Giramundo, Fernanda Takai e John Ulhoa, do Pato Fu. O trabalho já representou Minas Gerais no Chamado Curtas Universitá­rios, do Canal Futura, sendo veiculado pela emissora em rede nacio­nal. Também conquistou o 3º lugar na Mostra Universitária do Festi­val Internacional de Cinema, da Bienal de Curitiba.

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BELO HORIZONTESábado, 17 de janeiro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

As mudanças nas regras de perícia médica para os servidores da Prefeitura de Belo Horizonte já começaram a valer. Elas foram regulamentadas por meio do de­creto 15.764, publicado em 12 de novembro de 2014 no Diá­rio Oficial do Município (DOM), e previstas nos incisos 1 e 4 do artigo 140 da lei 7.169/96. Pa­ra auxiliar gerentes e servidores, a Secretaria Municipal de Plane­jamento, Orçamento e Informa­ção, por meio da Secretaria Mu­nicipal Adjunta de Recursos Hu­manos, disponibilizou os formu­lários referentes ao decreto no si­te da PBH (www.pbh.gov.br). Pa­

Festa reuniu mais de 200 usuários

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Formulários referentes às novas regras de perícia médica já estão disponíveis no site da Prefeitura

ra acessá­los, basta clicar no ban­ner Sala do Servidor (no alto da página), Intranet (banner do lado esquerdo), Modernização, For­mulários, Saúde ou Sala do Ser­vidor – Modernização – Formulá­rios – Saúde.

Lá, além de outros formu­lários, é possível encontrar os da­dos específicos referentes ao no­vo decreto. São eles a Declaração Sobre Dispensa de Perícia Médica

(03012059); Requerimento para Comparecimento a Consulta (aci­ma do limite previsto no decre­to 15.764 de 12 de novembro de 2014) (03012058); Requerimento para Tratamento Especializado ­ Jornada Igual ou Inferior a 6 horas (03012060); Requerimento de Li­cença Remunerada para Acompa­nhar Familiar Doente (03012012) e Solicitação de Recurso / Recon­sideração pericial (0312038).

Cras Mantiqueira promove confraternização dos grupos de convivência

Sorrisos, abraços, alegria, dan­ça e muita música marcaram a fes­ta de confraternização dos grupos de convivência do Centro de Referên­cia da Assistência Social (Cras) Man­tiqueira, realizada no Clube Minas Gerais, no bairro Maracanã, em Jus­tinópolis. A festa reuniu aproximada­mente 240 usuários, além de traba­lhadores e gerentes do Cras Lagoa, da gerente regional de Políticas So­ciais, Agda Francisco, e do secretá­rio regional adjunto de Venda Nova, Nildo Taroni.

Festival de futebol, pula­­pula, escorregador, piscina de bolinha e corrida maluca foram algumas das atividades ofertadas aos participantes. A festa foi es­pecialmente preparada para cele­brar a arte de conviver, conforme explica a gerente Elizete Matias. “Tão importante quanto o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer e à cultura, a convivência fortalece os vínculos familiares entre as várias gerações e os laços comunitários, facilita a expressão do afeto e o acesso à rede de apoio mútuo”, disse.

A importância do encontro,

Conheça as principais mudançasA maioria das alterações, como as relacionadas à dispen­

sa da perícia médica, entraram em vigor em 1º de janeiro deste ano. Neste item, por exemplo, o servidor não precisa mais com­parecer à perícia quando apresentar atestado médico ou odonto­lógico, desde que, cumulativamente, não ultrapasse o período de três dias corridos e que o tempo total de afastamento seja de até seis dias, consecutivos ou não, por ano, considerado ano o perío­do compreendido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro. Antes, o decreto previa a dispensa de perícia para atestados de um dia por mês, durante o ano.

As alterações sobre licenças para tratamento especializado passaram a valer a partir do dia 12 de dezembro de 2014. Elas são consideradas mediante avaliação prévia da perícia médica. Nesse caso, poderá ser concedido abono dos dias ou horas necessárias para tratamento em sessões como fisioterapia, acupuntura, tera­pia ocupacional e tratamentos odontológicos no horário de traba­lho. Para servidores com jornada de até seis horas diárias, esta con­cessão fica a critério da administração municipal, mediante reque­rimento fundamentado, justificando a necessidade do tratamento em horário de trabalho.

O decreto anterior concedia licença ao servidor, indepen­dentemente de sua carga horária, desde que agendasse o atendi­mento pericial e levasse ao médico perito todos os documentos re­ferentes ao afastamento.

Outra mudança válida a partir do final do ano está relaciona­da à licença de acompanhamento de familiar doente. Antes, o ser­vidor comparecia pessoalmente com os documentos necessários para apresentação, mas, com o novo decreto, eles podem ser en­viados pelos Correios, por meio de formulário padronizado.

No item relacionado à licença por acidente em serviço, o decreto trouxe detalhamento ao assunto, com o estabelecimen­to de regras pontuais. No caso de algum incidente, o superior hie­rárquico do servidor acidentado deverá informar sobre o ocorrido ao órgão de saúde e segurança do trabalho municipal no primeiro dia útil subsequente ao fato e, em caso de morte, imediatamente.

Já as regras de afastamento para comparecimento a consul­tas e exames médicos começaram a valer no dia 1º de janeiro des­te ano. Com as mudanças, o servidor poderá comparecer, inde­pendentemente de compensação de horário, durante o horário de trabalho e pelo período que se fizer necessário, a duas consultas médicas ou exames por ano. Para isso, o funcionário deve comu­nicar a chefia imediata, com antecedência mínima de cinco dias úteis, a data agendada para a consulta eletiva ou exame e apre­sentar a declaração de comparecimento no prazo de um dia útil.

repleto de significados para a vi­da dos usuários do Cras, foi expres­so pelo integrante do grupo de con­vivência da terceira idade Desper­tar, Aristides Mendonça. “O Cras é o meu lugar preferido, minha segun­da casa. Gostei de tudo na festa. O ambiente escolhido foi muito bom, ainda mais que eu nunca tinha visi­tado um clube. As brincadeiras pa­ra as crianças foram muito diverti­das e alegraram meu coração. Eu me esbaldei. Dancei muito e tirei fo­tos com meus amigos e minha famí­lia”, disse.

Momentos especiaisO Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos brin­dou os participantes com a apre­sentação de um número de mági­ca e pintura facial nas crianças. O mágico animou os convidados com truques da bola flutuante, apresen­tações de mímica e performance de Carlitos, personagem de Charles Chaplin. Um espaço bastante con­corrido da festa foi o cantinho pa­ra confecção de cartões de Natal, o

que permitiu que crianças e adultos fizessem e trocassem os cartões de Natal. A presença dos personagens Minnie e Mickey causou euforia e agradou todos, independentemen­te da idade.

A festa permitiu que os usuá­rios voltassem à infância com músi­cas como “Ilariê”, sucesso de Xuxa, a rainha dos baixinhos, e mostrassem seus dotes artísticos, como a aposen­tada Terezinha Claudino, que can­tou e encantou o público com o su­cesso sertanejo “Dois Corações e uma História”. Outro momento to­cante foi protagonizado pelo usuá­rio Celsino Miguel de Souza, de 62 anos, que ao som da canção “Mar­cas do que se foi”, se emocionou e declarou que se sentiu muito feliz e valorizado com o convite.

Gerente do Cras Mantiquei­ra, Elizete Matias comentou a im­portância do encontro para a co­munidade. “Sabemos que o que marcou e faz a diferença para a equipe do Cras é a certeza de que a construção desta política de garan­tia de direitos se consolida e se for­talece”, disse.

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BELO HORIZONTESábado, 17 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

1ª jan/15 463,22 (3) 1,02 7,52 6,48 457,68 (3) 0,75 6,39 5,69

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Dezembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,12 0,07

Arroz 3,00 kg 7,53 0,01

Banana caturra 12,00 kg 25,47 -0,60

Batata inglesa 6,00 kg 18,03 1,30

Café moído 0,60 kg 8,47 0,01

Chã de dentro 6,00 kg 123,69 1,66

Farinha de trigo 1,50 kg 4,43 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 15,91 0,63

Leite pasteurizado 7,50 l 17,30 -0,17

Manteiga 750,00 g 16,72 -0,25

Óleo de soja 1,00 un 2,70 0,00

Pão francês 6,00 kg 56,22 0,15

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 25,58 -1,17

Custo da Cesta Básica(*) – Dezembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 522,22(9)

1035,00(10)

864,69(64)

1505,34(88)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 763,20(103)

1055,13(181)

1203,04(300)

2050,14(286)

3 Quartos e 1 banheiro 918,31(36)

1134,65(62)

1368,84(83)

1746,73(49)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1310,78(63)

1392,90(163)

1645,91(365)

2452,98(493)

4 Quartos e até 2 banheiros -(Z)

-(3)

2428,10(20)

3269,83(58)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

-(Z)

2613,29(51)

4562,95(275)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 519,71(35)

632,38(21)

-(Z)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 645,38(13)

794,44(9)

-(2)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

700,00(5)

-(1)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 837,35(49)

990,26(39)

1321,43(7)

3850,00(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1102,67(30)

1581,25(16)

1512,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1456,67(15)

2229,33(15)

3181,73(11)

6328,57(14)

4 Quartos e até 2 banheiros 1930,00(5)

1920,00(5)

-(3)

6380,00(5)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3650,00(4)

4612,50(4)

4587,50(16)

9264,16(67)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Dezembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

nov/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

dez/14 115,66 147,09 117,01 -2,27 -5,84 0,46 -4,00 -7,53 -1,27 -4,00 -7,53 -1,27(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Período de referência

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,75 5,92 3,64

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,51 2,32 1,76

Automóveis Novos montadoras 01 a 31 0,94 2,14 1,45

Automóveis Usados multimarcas 01 a 31 1,33 2,75 2,03

Cheque especial (1) 05 a 11 6,67 12,73 10,05

Comércio Eletrônico 15 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 31 0,07 1,54 0,85

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 31 0,07 0,44 0,41

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 31 1,25 2,85 1,98

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,03 2,65 2,35

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,54 2,00 1,76

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,31 5,28 4,24

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,91 0,97 0,95

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,07 3,59 2,70

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,38 2,78 2,05

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,22 4,19 2,86

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,08 2,95 2,21

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 01 a 31 0,75

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 31 0,71

Fundos de Curto Prazo 01 a 31 0,43 0,84 0,68

Fundos de Longo Prazo 01 a 31 0,68 0,82 0,78

Poupança (5) (1) 01 a 31 0,57

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 31 0,93(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Dezembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTESábado, 17 de janeiro de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

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Atacir Costa é artista plástico e trabalha na Gerência de Promoções e Eventos

André Luís, de 10 anos, conquistou a medalha de prata em 2014 e a de bronze em 2013

André recebeu todo o apoio da Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes

Daniel conquistou sua medalha em 2012 e inspirou o irmão a participar da OBA

Estudantes de Venda Nova são medalhistas na Olimpíada Brasileira de Astronomia

Dois irmãos, estudantes da Rede Municipal de Educação e moradores do bairro Candelá­ria, na região de Venda Nova, fo­ram finalistas na Olimpíada Brasi­leira de Astronomia e Astronáuti­ca (OBA) nos anos de 2012, 2013 e 2014. Os dois são alunos do en­

sino fundamental na Escola Muni­cipal Francisco Magalhães Gomes (Rua dos Mamoeiros, 98, bairro Vila Clóris). Na última semana os dois garotos foram recebidos pela mesa diretora da Câmara Munici­pal de Belo Horizonte, juntamen­te com os pais e a professora Ri­

ta de Cássia, que os incentivou a participar da OBA.

André Luís da Silva Rocha, de 10 anos, comemorou a meda­lha de prata, conquistada na OBA de 2014 e a medalha de bronze, de 2013. O exemplo para partici­par da olimpíada veio do irmão, Daniel Lucas da Silva Rocha, de 12 anos, que conquistou a me­dalha de prata na edição 2012 da OBA. A mãe dos garotos, Raquel Madalena da Silva Rocha, ressal­ta o orgulho que sente por ter fi­lhos tão especiais. “Somos privile­giados por termos filhos tão inteli­gentes. Ao ver nossos filhos se ale­grarem com uma conquista que eles almejaram e estudaram muito para conseguir, percebemos que o futuro do Brasil está na educação e que o estudo pode ser ainda a maior vitória”, disse.

Daniel Lucas conta que o incentivo da professora foi mui­to importante para ele. “Partici­par das olimpíadas foi algo novo e o incentivo da professora Rita me ajudou. Com isso, por meio de pesquisas na internet e de ensina­mentos em sala de aula, pude ser vitorioso”, comemora. André Luis disse que ainda pretende conse­guir a medalha de ouro. “Minha primeira olimpíada foi muito le­gal, pois tive o incentivo da pro­fessora Rita e o exemplo do meu irmão Daniel. Naquele ano, con­segui a medalha de bronze e disse que queria ganhar um ainda me­lhor. Com o incentivo de meus pais que me impulsionaram a es­tudar ainda mais, em 2014 con­segui a medalha de prata”, disse.

Difusão de conhecimento A Olimpíada Brasileira de

Astronomia e Astronáutica é or­ganizada anualmente pela Socie­dade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espa­cial Brasileira (AEB) e aberta à par­ticipação de alunos do primei­ro ano do ensino fundamental até o último ano do ensino mé­dio, de escolas públicas e priva­das. A olimpíada é realizada den­tro da escola, em uma única fa­se, e consiste em uma prova es­crita com sete questões sobre as­tronomia e três sobre astronáuti­ca. A escola deve estar cadastrada para participar da OBA e as inscri­ções dos alunos são realizadas pe­lo professor responsável pela apli­cação da prova. Na escola de Da­niel Lucas e Andre LuÍs, a respon­sável foi a professora de Ciências, Rita de Cássia.

A OBA tem como objetivo fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, pela Astronáu­tica e por ciências afins, além de promover a difusão dos conheci­mentos básicos de uma forma lú­dica e cooperativa, mobilizando em um mutirão nacional, além dos próprios alunos, seus profes­sores, coordenadores pedagógi­cos, diretores, pais e escolas, pla­netários, observatórios munici­pais e particulares, espaços, cen­tros e museus de ciência, associa­ções e clubes de Astronomia, as­trônomos profissionais e amado­res e instituições voltadas às ativi­dades aeroespaciais.

Servidor da Regional Noroeste é destaque em documentário de TV

Artista plástico e servi­dor da Regional Noroeste, Ata­cir Costa foi destaque de um documentário realizado pela TV Record no Museu Jeca Ta­tu, em Itabirito. O local tem um acervo de utensílios e ob­jetos antigos e recebe apresen­tações artísticas variadas, além de uma biblioteca com mais de 500 títulos. Três ônibus, es­tilo jardineiras escolares norte­­americanas, servem como es­paços interativos e em um des­tes ônibus está montado o ate­liê de Atacir Costa. As obras de Atacir, que trabalha na Gerên­

cia Regional de Promoções e Eventos, retratam cenas do co­tidiano e suas pinturas são co­mercializadas nas grandes ga­lerias de arte de todo o país. Nascido em Belo Horizonte e morador do bairro Coquei­ros, na própria região Noroes­te, Atacir, que é formado em Tecnologia da Gestão Ambien­tal, já realizou várias exposi­ções, em locais como a Câma­ra Municipal de Belo Horizon­te, a Casa de Cultura de Betim, a Fundação Aperam, em Timó­teo, e o Parque Água Branca, em São Paulo.

Confira as vagas para empregos e os cursos oferecidos nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Ho­rizonte oferece, nos postos mu­nicipais do Sistema Nacional de Emprego (Sine), oportunidades de cursos e empregos em di­versas áreas. Nesta semana, pa­ra quem tem experiência, estão disponíveis vagas para os cargos de atendente de lojas, bombei­ro civil, camareira de hotel, co­zinheiro geral, gerente de restau­rante, mecânico de manutenção de máquina industrial, motorista de ônibus urbano e operador de empilhadeira elétrica, entre ou­tras. Para quem não tem experi­ência, as opções são as vagas pa­ra ajudante de cabista, auxiliar de cozinha, promotor de ven­das e vendedor de consórcio. Os cargos de auxiliar de manuten­ção predial, lavadeiro, modelista de roupas e promotor de vendas são alguns que aceitam pessoas com deficiência, enquanto as va­gas para ajudante de obras, auxi­liar administrativo, auxiliar de li­nha de produção, estoquista e vi­gia noturno são exclusivas para pessoas com deficiência.

Para os interessados em cursos gratuitos de qualificação profissional, estão disponíveis, por meio do Programa Munici­pal de Qualificação, Emprego e Renda, vagas para cursos nos se­tores de beleza, alimentação e

serviços, como os de Cabelei­reiro Básico, Comida de Bote­co, Pizzaiolo e Informática Bási­ca com Digitação.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer momen­to, os interessados deverão com­parecer o quanto antes a um dos três postos municipais do Sine para se cadastrar e candidatar às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de iden­tidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:

• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhorem­prego.

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Poder Executivo

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Usuários podem agora ir ao centro de saúde mais próximo de sua casa e as regionais passam a ter mais controle dos casos

Casos de raiva em humanos podem ser tratados em todos os centros de saúde da capital

PBH capacitou cerca de mil profissionais especialmente para esse tipo de trabalho e promove melhoria do acesso da população ao serviço

Prevenir a disseminação da raiva em humanos e descen­tralizar seus cuidados. Com es­se objetivo, a Prefeitura de Be­lo Horizonte, por meio da Se­cretaria Municipal de Saúde (SMSA), capacitou cerca de mil profissionais em Belo Horizon­te para realizar a profilaxia da raiva humana em todos os 147 centros de saúde do município. Anteriormente, o atendimen­to era feito no Centro de Refe­rência de Imunobiológicos Es­peciais (Crie) e em alguns cen­tros de saúde. A capacitação foi feita em conjunto pela Ge­rência de Vigilância e Informa­ção, a Gerência de Zoonoses, o Centro de Controle de Zoono­ses (CCZ), a Gerência de Assis­tência (Geas), o Centro de Edu­cação em Saúde (CES) e o Crie.

Referência técnica da Ge­rência de Vigilância e Informa­ção, Jandira Lemos considera a parceria essencial. “É fundamen­tal que as equipes multidiscipli­nares trabalhem em conjunto e com isso tenham informações re­passadas para que possamos evi­tar novos casos de raiva”, comen­ta.

Conforme manual do Mi­nistério da Saúde, a raiva é uma doença transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e em secreções do ani­mal infectado, principalmente por meio de mordidas. Não há trata­mento comprovadamente eficaz. Poucos pacientes sobrevivem à doença e quem resiste apresenta sequelas graves. Entretanto, ape­sar de ser uma doença pratica­mente 100% letal, a raiva é passí­vel de controle por meio de medi­das profiláticas.

A profilaxia consiste na observação do paciente e do animal agressor, aplicação de vacina ou soro, conforme ava­liação dos ferimentos causados pelo animal. Deve ser observa­da nessa avaliação gravidade, profundidade, extensão, local e número de lesões.

Com a capacitação, todos os centros de saúde do municí­pio já dispõem de um fluxogra­ma de atendimento aos usuários que possam ter sido expostos ao vírus. De acordo com a enfermei­ra do Crie, Márcia Santa Bárba­ra, a descentralização da profila­xia irá melhorar o acesso da po­pulação a esse serviço. “Com a

profilaxia disponível em todos os centros de saúde da capital, po­demos acabar com a dificulda­de de acesso dos usuários, que agora podem ir até o centro de saúde mais próximo de sua casa. Com isso, as regionais passam a ter também um melhor contro­le dos casos e fazer o acompa­nhamento dos animais não do­miciliados”, explica. Há 30 anos, Belo Horizonte não registra ne­nhum caso de raiva humana e, há 25 anos, nenhum caso de rai­va canina. Apesar da redução na sua ocorrência observada nos úl­timos anos, a raiva humana con­tinua sendo um problema pela gravidade do seu acometimento, além do alto custo na assistên­cia preventiva às pessoas expos­

tas ao risco de contágio, profila­xia e controle da doença.

No município, por ano, acontecem cerca de 1.700 casos notificados como acidentes. Em média, mais de 80% dos aciden­tes com risco de contaminação acontecem com cães, 10% com gatos e 0,5% com morcegos.

Em caso de mordida por animal que possa estar infectado, a pessoa deve procurar imediata­mente seu centro de saúde para que o médico possa realizar a profi­laxia. Nesse primeiro atendimento, os profissionais de saúde avaliam a necessidade de iniciar ou não o tra­tamento antirrábico. Durante feria­dos e finais de semana, o pacien­te pode ser atendido pelo Crie (Rua Paraíba, 890, Funcionários).

Pré-exposiçãoA vacinação de pré­exposi­

ção é a forma de proteger as pesso­as que lidam com animais em seu cotidiano, que trabalham em ou­tras atividades com risco de con­trair a raiva ou que estejam expos­tas permanentemente ao risco de infecção pelo vírus rábico. Junta­mente à Superintendência Regio­nal de Saúde de Belo Horizon­te (SRS­BH), todos os agentes de

combates a endemias (ACEs) de Belo Horizonte estão fazendo a profilaxia pré­exposição e sendo acompanhados com sorologia pe­la Fundação Ezequiel Dias (Funed), para comprovação de proteção. O esquema de vacinação nesses ca­sos consiste em três doses da vaci­na, com conclusão em 28 dias da imunização. Recomenda­se o con­trole sorológico anual e uma dose de reforço, dependendo da prova de soroneutralização.

Controle em áreas de focoMesmo sem a ocorrência de casos humanos, caninos e felinos

nas últimas décadas, ainda verifica­se a circulação do vírus rábico em morcegos não hematófagos encontrados na cidade. A SMSA, por meio do CCZ e das gerências regionais de Controle de Zoonoses, desde 2002 realiza a vigilância da raiva em quirópteros. Os animais suspeitos (mortos ou com alteração comportamental) capturados são classifica­dos segundo hábito alimentar, família, gênero e espécie e são submeti­dos a exame de pesquisa de vírus rábico no Laboratório de Zoonoses.

Quando identificado um morcego positivo para a raiva, os ACEs iniciam uma série de ações no território em que este foi encon­trado. É realizada vacinação casa a casa de cães e gatos, em um raio de 300 metros a partir do foco, os agentes dão orientação à popula­ção, intensifica­se a captura de animais errantes, além da identifica­ção e captura de outros morcegos.

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