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Não considere as informações deste material como

prescrições medicamentosas ou substituições à

consulta médica de um especialista.

Me isento da responsabilidade pelo uso indevido das

informações e por danos causados aos leitores que

venham utilizar delas de forma incorreta e diferente

das recomendações indicadas. As informações não

substituem o trabalho de um profissional médico ou

terapeuta especializado na área.

Se divulgar o conteúdo, faça referência às fontes.

Meu intuito é disseminar informações seguras e uma

forma de uso com mais consciência e respeito à

saúde do próximo.

Informações importantes

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Os óleos essenciais são substâncias vegetais voláteis, lipofílicas (afinidade com óleo, mas

não tem aspecto oleoso, gorduroso), constituídas por moléculas químicas complexas e

extremamente concentradas extraídas a partir dos órgãos de flores, frutos, sementes, folhas,

raízes e outras partes das plantas, é mais comumente extraída através de destilação a vapor

ou prensagem da casca de cítricos.

São subprodutos do metabolismo secundário e servem para a manutenção da vida, proteção e

reprodução das células.

Quando a substância ainda está dentro da planta, ela é chamada de fitovolatiloma, ou seja, O

ÓLEO ESSENCIAL não está dentro do óleo, mas sim seu volatiloma, sua fração volátil.

O que são óleos essenciais

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Pelo fato de as plantas serem imóveis, criaram estratégias para sobreviver e otimizar a

reprodução. Os OEs servem para proteção, atração de insetos para polinizar e reproduzir,

função de reserva energética em momentos de alteração climática em casos de seca extrema,

insolação, dentre outros.

Como estão em pequenas concentrações nas plantas, utiliza-se quilos e até mesmo toneladas

para extração de alguns litros do óleo essencial.

Alguns exemplos:

» Folhas de eucalipto: ~350kg para produzir 1kg de OE

» Rosa damascena: ~1 tonelada de pétalas de rosa para 1 kg de OE

» Citronela: ~100kg das folhas para 1kg de OE

Podem ter efeitos analgésicos, antissépticos, anti-inflamatórios, antibacterianos, calmantes,

higienizadores, expectorantes, diuréticos, reguladores hormonais, endócrinos, entre outros.

São utilizados pelas vias respiratórias, atmosférica, cutânea, oral e retal (outros países como

frança), etc.

Atuam no nível psíquico desencadeando uma profunda conexão com o interior do indivíduo

equilibrando os sistemas límbico-hipotalâmico através do bulbo olfatório.

Tricomas glandulares, glândulas de armazenamento dos óleos

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É importante não confundir óleos essenciais (substâncias naturais e concentradas) com

essências (substâncias sintéticas que não têm efeito terapêutico algum, apenas um cheiro

agradável). Na França por exemplo, o termo é utilizado quando o óleo essencial ainda está

dentro da planta, normalmente em prensagem de cítricos.

Os óleos essenciais interagem de forma inteligente com o nosso organismo. Eles foram

formados há milhares de anos ao longo da evolução do planeta, por isso tem uma parceria

evolutiva com toda forma de vida. Após entrarem em contato com o organismo vivo,

apresentam biocompatibilidade, tolerância e eficiência em restaurar o equilíbrio corporal,

resultado muitos erros e acertos bioquímicos chamados de EVOLUÇÃO – mas desde que usemos

da forma correta, não é porque é derivado do natural que É natural. Eles são compostos

químicos, com ativos farmacológicos e se utilizados incorretamente, geram muitos problemas.

Óleos essenciais não tem vitaminas, nem minerais, nem hormônios humanos!

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Ela significa coisas diferentes para pessoas diferentes.

Para mim, significa AUTOCONHECIMENTO.

Como disse o Dr Kurt Schnaubelt:

A aromaterapia pode induzir os primeiros passos de uma viagem que

enfim o conduzirá a tornar-se o mestre da própria saúde.

Mas no geral...

Pode ser definida como a utilização de óleos essenciais a fim de assegurar o cuidado

complementar, preventivo ou curativo a uma grande variedade de afecções humanas, animais

ou vegetais.

É a ciência que estuda as propriedades medicinais das plantas aromáticas. É um sistema

terapêutico natural que utiliza os OEs para equilibrar a saúde, o corpo e a mente no dia a

dia. Pode ser utilizada sozinha em conjunto com outros métodos tradicionais ou em terapias

complementares.

Na Europa é utilizada há mais de 60 anos. Praticada por médicos, enfermeiros e outros

profissionais da área de saúde e bem-estar e também por leigos. Porém há 40 mil anos,

as tribos aborígenes da Austrália já conheciam algumas funções das plantas aromáticas,

queimando eucaliptos e tea tree aspirando as fumaças para tratar afecções respiratórias.

Preparavam unguentos e pastas com argilas e de folhas esmagadas de tea tree para tratar

machucados e outras feridas cutâneas.

O termo surgiu na França com René-Maurice Gattefossé, o “pai da Aromaterapia”, em 1937 e

foi explorada cada vez mais ao longo do tempo, fornecendo evidências sólidas e resultados

consistentes.

É uma prática que visa estabelecer a saúde e o bem-estar integral.

O que é aromaterapia

Diferença entre OE e essência

Sintética Natural

ESSÊNCIA ≠ ÓLEO ESSENCIAL

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Fragrâncias criadas com produtos químicos sintéticos e artificiais.

São utilizados em praticamente todos os itens de consumo: alimentos, cosméticos, perfumes,

fralda de bebê, absorventes, sacos de lixo, canetas, tintas...

Essência

» Baixo preço, baixo custo;

» Sem benefícios;

» Facilmente desenvolvido em laboratórios;

» Contêm centenas de componentes sintéticos

químicos não identificados;

» Normalmente derivados do petróleo, com

diversos compostos agressivos ao ser humano e

ao meio ambiente;

» Contêm corantes artificiais;

» Contêm diversos compostos desconhecidos;

» Normalmente vendidos em frascos plásticos;

» Normalmente hidrossolúveis;

» Pouco voláteis, fixam mais na pele.

Óleo Essencial

» Valor mais elevado;

» Inúmeros benefícios terapêuticos;

» Componentes complexos, sinérgicos e difíceis

de serem reproduzidos;

» Contém inúmeros compostos químicos naturais

que interagem entre si, identificáveis por

cromatografia;

» Derivam de plantas aromáticas;

» Contêm cores naturais da extração;

» No rótulo contêm apenas o óleo essencial puro;

» Vendido em frasco de vidro escuro;

» Lipossolúvel;

» Altamente voláveis.

Essência

DIFERENÇA ENTRE ESSÊNCIA E ÓLEO ESSENCIAL

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O quimiotipo vai basicamente determinar qual molécula bioquímica está em maior

concentração no OE em comparação com outros da mesma espécie, consequentemente

poderá ser o maior benefício observado no óleo (não é uma regra fixa, lembre-se que a

combinação de vários compostos dá o benefício final do óleo).

Como na aromaterapia tudo está interligado e o conhecimento deve ser amplo, se a empresa

que fornece o óleo, não informar o QUIMIOTIPO (qt), no mínimo você precisa saber ler a

cromatografia oferecida pelo fornecedor.

O que é quimiotipo

Exemplo de quimiotipos ou raças químicas. Fonte: Laszlo

Tipos de alecrim

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Ao pé da letra, cromatografia significa: uma análise de laboratório que permite separar,

quantificar a concentração e identificar as moléculas contidas no óleo essencial analisado.

Eu defino como: o DNA do óleo essencial.

É ali que encontramos todos os seus efeitos, benefícios, indicações, toxicidade, propriedades,

enfim. Tudo o que precisamos saber, a nível molecular e científico, está descrito na

cromatografia.

Dominique Baudoux, em seu livro “O grande manual da aromaterapia”, diz que: aprender

a reconhecer os elementos químicos dos aromas, nos dará a chave da compreensão da

aromaterapia científica, que é a terapêutica de ponta da medicina natural.

Mas precisamos sempre lembrar que a aromaterapia vibracional e sutil também deve ser

considerada nos tratamentos, não podemos alopatizar ou olhar a aromaterapia apenas de forma

química e científica, a mágica está justamente em sua complexidade que vai além do físico.

Mas é importante saber que a cromatografia por si só não comprova se o óleo é confiável e

puro. São necessários outros testes para ter essa real comprovação. A cromatografia é apenas

um deles.

O que é cromatografia

Exemplo de Cromatografia

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O OE evapora e a partícula entra no nariz com o ar. Na cavidade superior das narinas, existe

um revestimento que se chama mucosa nasal/amarela, são nelas que chegam as células neurais

vindas do cérebro, nesta mucosa, temos cerca de 100 milhões de células nervosas olfatórias

(além de ter em outros órgãos do corpo). Em uma extremidade do neurônio, está o cílio olfatório,

inserido na mucosa, que possui os receptores. Na outra extremidade, está o bulbo, que irá

transmitir a sinalização até o sistema límbico do cérebro (integra olfato, emoções, memória

e aprendizado). O estímulo olfatório através da inalação, por atingir esse sistema, tem efeito

imediato e direto sobre o sistema nervoso. É neste único lugar do corpo humano onde o sistema

nervoso central está exposto e em contato direto com o ambiente.

O nariz aquece o ar e as partículas do OE, que se dissolvem na mucosa que cobre o epitélio

olfatório.

Via inalaçãoModo de ação, metabolização e excreção

Cílios olfatórios > Bulbo olfatório > Sistema límbico > Sistema nervoso > Sistema endócrino1.

2.

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Após se acoplarem aos receptores e acionarem uma mensagem via bulbo, são exaladas. As

moléculas enviam impulsos elétricos através de potenciais de ação, mas isso não significa

que a molécula será carregada para o cérebro através do nariz. Esse caminho será feito pela

corrente sanguínea.

Nas membranas dos cílios, as substâncias aromáticas são fixadas, facilitando o reconhecimento

e dando início ao processo específico de sinalização. Temos aproximadamente 350 genes

de receptores olfatórios presentes em quase todos os cromossomos, em média 2% do nosso

código genético, perdendo apenas para o sistema imunológico.

Na região límbica, existem várias áreas ligadas à percepção do aroma, às sensações de prazer

e dor, emoções como raiva, medo e sensações sexuais. Os OEs ativam a memória, sentimentos

e cria uma resposta emocional, pois as áreas do sistema límbico como hipocampo e amígdala

são relacionadas à memória e à emoção;

Além disso, age sobre o sistema nervoso, ativando ou relaxando, de forma sistêmica (corpo

todo) ou local. Pode expressar sentimentos como euforia, relaxamento, concentração,

coragem, força, etc...

3.4.

5.6.

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O olfato distingue apenas um aroma por vez, numa sinergia, é reconhecido a união dos aromas.

No processo de inspiração, algumas moléculas não se acoplam aos receptores dos cílios,

ficando livres na mucosa, podendo ligar-se aos átomos de oxigênio e chegar até os pulmões.

No pulmão, essas moléculas são absorvidas e passarão para a corrente sanguínea, onde

poderão atuar de forma local como expectoração de catarro ou de forma sistêmica, no alívio

de inflamações.

Depois de serem absorvidos e metabolizados, eles serão biotransformados e excretados pela

saliva, suor, lágrimas, leite materno, bile, fezes e urina.

No pulmão, essas moléculas são absorvidas e passarão para a corrente sanguínea, onde

poderão atuar de forma local como expectoração de catarro ou de forma sistêmica, no alívio

de inflamações.

Depois de serem absorvidos e metabolizados, eles serão biotransformados e excretados pela

saliva, suor, lágrimas, leite materno, bile, fezes e urina.

7.

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Como os óleos contém moléculas extremamente pequenas (menor que 300 daltons), e a pele

aceita em média, moléculas com no máximo 500 daltons, a permeabilidade é muito mais

facilitada.

Também tem afinidade com a barreira cutânea e por serem lipossolúveis, acumulam-se nas

gorduras e liberam as moléculas gradativamente.

O ideal é utilizar uma base carreadora vegetal (óleos vegetais graxos, puros e prensados

a frio) ou cremes, até mesmo produtos bifásicos para facilitar atravessar a barreira,

evitando completamente sintéticos ou óleo mineral (que pode ocasionar oclusão e

prejudicar a absorção do OE). O uso da base carreadora permitirá que o óleo demore

para evaporar e penetre as moléculas no local de aplicação mais profundamente.

Os óleos atravessam a barreira da pele facilmente, podendo ser armazenados por até 72h ou

atravessar a derme e atingir a corrente sanguínea de acordo com a aplicação e concentração.

A fricção ocasionada pela massagem, estimula a circulação sanguínea e melhora ainda mais a

absorção cutânea.

Como durante a aplicação do OE, moléculas são evaporadas, o emocional também será

atingido, atuando de maneira física e mental.

Cobrir a pele, após uma massagem faz com que as moléculas penetrem ainda mais, pela

abertura dos poros e aquecimento, além de evitar a evaporação.

Os OEs tem milhares de componentes benéficos em uma gota apenas, portanto, utilize com

sabedoria e nunca mais precisará de tanto produto pra cuidar da pele ou da saúde.

A pele é o maior órgão do corpo e é uma das vias através das quais os óleos essenciais podem

chegar à corrente sanguínea, e dessa forma percorrer o corpo; a outra via é a dos pulmões e

olfativa.

Descrita como semipermeável, o fator que determina se uma substância em particular

conseguirá ou não atravessá-la é o tamanho das moléculas constituintes.

A pele é composta de camadas de diferentes tipos de células, glândulas sebáceas, folículo

piloso, canais linfáticos, capilares sanguíneos, entre outros. Abaixo da grossa camada externa

de queratina (epiderme), todas as células contêm lipídios, substância para a qual as moléculas

dos óleos essenciais são atraídas. O pequeno tamanho das moléculas de óleos essenciais e sua

bioatividade permitem que penetrem na epiderme, atraídas por substâncias lipídicas, e entrem

na circulação sanguínea e linfática, sendo então distribuídos para todo o organismo.

Via tópicaModo de ação, metabolização e excreção

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A capacidade de vários agentes de se submeter a penetração transdérmica é uma questão

essencial na farmácia. Administração transdérmica de drogas é uma via alternativa útil para

agentes terapêuticos que são propensos a decompor-se no trato gastrointestinal e permite a

obtenção de concentrações relativamente elevadas de drogas locais sem efeitos secundários

sistêmicos.

A absorção pela pele, ao invés da absorção pelo sistema digestivo por via oral, oferece a

vantagem da penetração imediata dos óleos essenciais na corrente sanguínea, sem passar

pelo fígado, onde seriam filtradas partes de seu conteúdo farmacoquímico. Além disso,

por serem lipossolúveis, os óleos essenciais são capazes de atravessar a barreira hemato-

encefálica, e dessa maneira penetrar o cérebro.

É importante lembrar que quando o OE entra em nosso organismo, ele já não é mais um óleo

essencial íntegro, nós iremos encontrar os compostos dos óleos essenciais dentro do corpo.

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Existe uma grande diferença de resultados de acordo com a pessoa que usou o óleo essencial.

Esse tempo varia, portanto, de acordo com a molécula, com a concentração, com a pessoa

que irá utilizar o OE.

Para o OE atuar de forma sistêmica, ele precisa chegar na corrente sanguínea e, para chegar

na corrente sanguínea, precisa atravessar as barreiras da pele.

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A absorção é, em média, 10% do OE que foi aplicado – ele pode evaporar, não atravessar a

barreira, ser metabolizado na pele, acumular na gordura da pele.

Fatores que afetam a absorção do OE na pele:

» Componente:

Tamanho, lipossolubilidade.

» Pele:

Parte do corpo, espessura, temperatura, hidratação do estrato córneo, metabolismo,

dano na pele.

» Veículo carreador:

Solubilidade, volatilidade, pH, distribuição no estrato córneo.

» Dosagem:

Concentração, tamanho total de pele aplicada, duração da exposição.

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DAIANE ALANIZ

• Engenheira de Bioprocessos e Biotecnologia

• Aromatóloga

• Naturopata e Especialista em Óleos Essenciais pela

Academia Europeia de Medicina Natural A.E.M.N

• Co-fundadora da marca Bioneví - Cosméticos Naturais

ELABORADO POR

@daianealaniz