da escola pÚblica paranaense 2009 - … · cruzadinha caÇa palavras quadrado – cÍrculo –...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A LINGUAGEM MATEMÁTICA
Ponta grossa
2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Eunice Aparecida Gulminie Josué
UNIDADE DIDÁTICA
A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A LINGUAGEM MATEMÁTICA
Ponta grossa
2010
Unidade Didática apresentada como requisito de avaliação parcial referente ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Universidade Estadual de Ponta Grossa Profa Orientadora: Profa Dra Lúcia Maria Nunes Dougherty
A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A LINGUAGEM MATEMÁTICA
“A matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o universo”
(Galileu Galilei)
1. INTRODUÇÃO
uitos alunos com surdez enfrentam diversos entraves para participar da
educação escolar, decorrentes da perda da audição e da forma como se encontram
organizadas as propostas educacionais das escolas. Muitos são prejudicados pela
falta de estímulos adequados ao seu potencial cognitivo, sócio-afetivo, lingüístico e
político-cultural e tem perdas consideráveis no desenvolvimento da aprendizagem.
A Língua de Sinais é, certamente, o principal meio de comunicação entre as
pessoas com surdez, mas por si só não resolve o problema da educação escolar
das pessoas surdas. As práticas pedagógicas constituem o maior problema na
escolarização desses alunos. Nesse sentido, faz-se necessário repensar essas
práticas e o trabalho pedagógico com os alunos com surdez nas escolas comuns,
trabalho este que deve ser desenvolvido num ambiente bilíngüe, ou seja, em um
espaço em que se utilize a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa.
Quando falamos em educação matemática verificamos que esta tem um papel
formativo, ajudando a estruturar o pensamento e o raciocínio lógico. É também uma
ferramenta importante para outras áreas do conhecimento, por ter uma linguagem
própria de expressão. É direito de todo cidadão saber matemática, ferramenta
essencial para que possa atuar de forma crítica na sociedade. Em um mundo cada
vez mais complexo, a escola precisa desenvolver habilidades que permitam resolver
problemas, lidar com informações numéricas para tomar decisões, opinar sobre
temas que as envolvem, desenvolvendo capacidades de comunicação e de trabalho
coletivo de forma independente.
A matemática surgiu de necessidades básicas, em especial da necessidade
econômica de contabilizar diversos tipos de objetos. De forma semelhante, a origem
da geometria (do grego geo = terra + metria = medida, ou seja, “medir terra”) esta
intimamente ligada à necessidade de melhorar o sistema de arrecadação de
impostos das áreas rurais, e foram os antigos egípcios que deram os primeiros
passos para o desenvolvimento da disciplina.
M
O conhecimento matemático é fruto de um processo de que fazem parte a
imaginação, os contra-exemplos, as conjecturas, as críticas, os erros e os acertos,
mas este é, muitas vezes, apresentado de forma descontextualizada, atemporal e
geral, porque é preocupação do matemático comunicar resultados e não o processo
pelo qual os produziu. A Matemática desenvolve-se, desse modo, mediante um pro-
cesso conflitivo entre muitos elementos contrastantes: o concreto e o abstrato, o par-
ticular e o geral, o formal e o informal, o finito e o infinito, o discreto e o contínuo.
Curioso notar que tais conflitos encontram-se também no âmbito do ensino dessa
disciplina.
A Geometria permite trabalhar as habilidades visuais e espaciais dos surdos,
desenvolvidas devido à sua modalidade de comunicação, habilidades essas que
emergem nas relações sociais como necessidades, Por isso, é necessário um
vocabulário matemático em Língua de Sinais, que só se desenvolverá se os
conceitos forem plenamente compreendidos e assimilados.
Quando trabalhamos as formas geométricas observamos que as mesmas
apresentam conceitos e vocabulário próprios de acordo com as características e
propriedades dos objetos. Além de manipular os objetos é necessário conhecer o
seu conceito e sua utilidade. Quando esse conceito é construído junto com a turma
os estudantes podem criar sinais para descrever esses objetos.
A aprendizagem em Matemática está ligada à compreensão do significado: apreender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos. (Parâmetros Curriculares Nacionais, Matemáticas, MEC, 1997. p.19).
Após a compreensão dos conceitos, os sinais serão formados a partir da
combinação do movimento das mãos com um determinado formato em um
determinado lugar, podendo ser este lugar uma parte do corpo ou um espaço
próximo ao corpo. Estas articulações das mãos, que podem ser comparadas aos
fonemas e às vezes aos morfemas, são chamadas de parâmetros. Nas línguas de
sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros.
Configuração de mãos: são formas das mãos, que; podem ser da
datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão
predominante, ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador.
Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante
configurada, podendo tocar parte do corpo ou estar em um espaço
neutro vertical e horizontal.
Movimento: os sinais podem ter um movimento ou não.
Orientação/direcionalidade: os sinais têm uma direção com relação
aos parâmetros acima.
Expressão facial e/ou corporal: muitos sinais além dos quatro
parâmetros mencionados acima, em sua configuração têm como traço
direcionador também a expressão facial e/ou corporal.
2. OBJETIVOS
GERAL
● Desenvolver atividades de letramento matemático, oferecendo aos alunos
surdos possibilidades de apropriação das duas línguas (Língua de Sinais e
Língua Portuguesa escrita), com as quais possam nomear interpretar e
resolver as atividades propostas.
● Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço, identificando
formas tridimensionais ou bidimensionais, em situações que envolvam
descrições, construções e representações.
● Criar sinais para o vocabulário específico da matemática que ainda não
tenham sido criados.
ESPECÍFICOS
● Despertar o interesse dos alunos para a aprendizagem da matemática.
● Interpretar e produzir escritas matemáticas utilizando-se da Língua Brasileira
de Sinais e da Linguagem matemática;
● Perceber diferenças e semelhanças entre objetos no espaço, identificando e
nomeando através da escrita formas geométricas;
● Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar os
conhecimentos matemáticos em diferentes contextos.
● Memorizar a escrita das formas geométricas.
● Utilizar-se da escrita e da leitura para interpretar exercícios.
● Pesquisar na internet, em dicionários sinais específicos do vocabulário
trabalhado.
● Criar sinais para o vocabulário utilizando os conceitos das figuras geométricas
trabalhadas e os parâmetros da Língua de sinais.
3. DESENVOLVIMENTO
O trabalho pedagógico com alunos surdos deve ser desenvolvido em um
ambiente bilíngüe, onde se utilize a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa.
Muitos alunos dizem não gostar da matemática, isto significa que este apenas
aprendeu o conteúdo, mas não compreendeu o seu significado ou suas aplicações.
Aprender de forma lúdica torna o processo prazeroso para os alunos. Desta
forma a utilização dos recursos tecnológicos na educação tem grande importância.
Inicialmente será feito um trabalho de letramento com vocabulário
matemático. No inicio com as formas geométricas planas realizando atividades que
levem o aluno ao conhecimento da forma escrita destes elementos.
No decorrer da unidade será desenvolvido o trabalho de pesquisa que será
chamado de “HORA DA PESQUISA”, que será usado o seguinte ícone:
Nesta atividade os alunos farão uma pesquisa se já existe sinal para o
vocabulário trabalhado para montar seu glossário, com termos específicos da
matemática.
O glossário será um instrumento de auxilio sem a intenção de querer
substituir o dicionário. Caso alguma forma ainda não tenha um sinal os alunos irão
criá-lo.
A internet, o Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua de Sinais
Brasileira1, servirão de fontes de pesquisa para a construção do glossário, que trará
o vocabulário escrito (nome do objeto), sua descrição, desenho e sinal.
Exemplo:
1 CAPOVILLA, F. C. e RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua de
Sinais Brasileira. 2. Ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001
NOME DESENHO SINAL
QUADRADO: Quadrilátero que
tem os lados iguais e todos os
ângulos são retos.
Os conteúdos didático-pedagógicos específicos da disciplina serão
trabalhados através de atividades para verificar a aplicabilidade do letramento e
observando se o aluno está interpretando ou não às questões matemáticas.
Apresentar o filme “Donald no País da Matemágica”, disponível em
http://www.youtube.com/, com objetivo despertar o interesse dos alunos para a
aprendizagem da matemática, levando-os a refletir e observar o mundo a sua volta
percebendo a presença e o uso da matemática no seu cotidiano.
ATIVIDADES
● Retomar a conversação sobre o filme “Donald no País da Matemágica”;
● Explorar do Vocabulário;
● Trabalhar as figuras geométricas planas:
Quadrado Retângulo Triângulo Círculo
Mostrar que a união de duas ou mais formas geométricas diferentes pode formar
uma terceira forma:
+ =
Triângulo + Triângulo = Losango
+ + =
Triângulo + Triângulo + Triângulo = Trapézio
+ =
Trapézio + Trapézio = Hexágono
AAs atividades seguintes têm como objetivo a apropriação da escrita do nome
das figuras geométricas, desta forma quando forem apresentados exercícios com as
referidas formas o aluno não terá dificuldades em fazer a leitura das mesmas.
DDEESSAAFFIIOO
11.. OObbsseerrvvee ee ddeessccuubbrraa..
Quantos Retângulos?_________________
Quantos Triângulos? _________________
2. Escreva ao lado do objeto qual forma geométrica ele lembra.
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
Quantos retângulos? _______________
Quantos quadrados?_______________
PALAVRAS A SEREM PESQUISADAS
QUADRADO
CÍRCULO
TRIÂNGULO
QUADRADO
LOSANGO
TRAPÉZIO
HEXÁGONO
ÁREA DO RETÂNGULO
Quando temos um retângulo costumamos chamar um dos lados de
comprimento ou base e o outro de largura ou altura.
Indicaremos da seguinte forma:
b = medida do comprimento ou base
h = medida da largura ou altura
b
Assim temos:
h
área do retângulo = b . h
l
l
l
ATIVIDADES
1) Num retângulo, b é a medida da base e h é a medida da altura. Calcule sua
área em cada caso:
a) b = 3 cm e h = 2,5 cm
b) b = 7,8 cm e h = 5,5 cm
c) b = 25 m e h 16 m
2) Quantos pisos retangulares de 15 cm por 25 cm são necessários para cobrir
uma garagem também retangular de 6,5 m por 9,0 m?
3) Uma sala retangular mede 3,5 m por 6,2 m. Quantos metros quadrados de
carpete serão necessários para forrarmos todo piso da sala?
4) Para pintar uma parede que mede 2,5 m por 8,4 m um pintor cobrará $ 12,00
o metro quadrado. Quanto será gasto na pintura da parede?
5) Quanto de tecido é necessário para cobrir uma mesa que mede 0,98 cm por
1,36 cm?
ÁREA DO QUADRADO
Todo quadrado é um retângulo que tem base e altura de mesma medida, ou
seja, seus lados são todos iguais. Sendo assim:
ATIVIDADES
1) Um muro foi revestido por lajotas medindo 15 cm de lado. Foram colocadas
12 fileiras de lajotas com 18 lajotas em cada fileira. Quantos metros
quadrados têm a área revestida?
2) Quantas placas quadradas de 33 cm de lado são necessárias para cobrir uma
área retangular de 6,60 m por 3,30 m?
área do quadrado = l . l ou l ² l
10 cm
10 cm
10 cm
3) Quantos centímetros quadrados de papel são necessários para montar um
cubo onde cada face mede 10 cm de lado?
ÁREA DO TRIÂNGULO
Considere o triângulo ABC de base b e altura h:
No caso dos triângulos retângulos:
área do triângulo = b . h
2
área = produto das medidas dos catetos
2
Desmontado
Montado
D
17
E
ATIVIDADES
1) Calcule a área de cada triângulo abaixo (as medidas são em cm):
a) b)
2) Na figura abaixo, determine a área do quadrado ABDE.
ÁREA DO LOSANGO
Consideremos a figura abaixo:
M
N
P
Q
MP é a diagonal maior que representaremos
por D.
NQ é a diagonal menor que representaremos
por d.
área do losango = D . d
2
17
D
x
ATIVIDADES
1) Num losango a diagonal maior mede 27 cm e a diagonal menor mede 18 cm.
Calcule a área.
2) Um losango tem área de 40 m². A diagonal menor mede 12 metros. Encontre
a medida da diagonal maior.
3) Em um vidro na forma de losango, cada lado mede 30 cm. Se a diagonal
maior mede 48 cm, determine a área desse losango.
BLOCOS LÓGICOS
Os blocos lógicos são compostos de 48 blocos, com quatro variáveis: cor,
forma, tamanho, forma e espessura.
Existem três cores: vermelho, azul e amarelo; quatro formas: quadrado,
retângulo, círculo e triângulo; dois tamanhos: grande e pequeno; duas espessuras:
grosso e fino.
Serão realizados jogos de classificação em diferentes espaços, explorando o
material.
Inicialmente, o jogo de blocos lógicos deve ser apresentado sem que se dê
qualquer orientação. Os alunos devem explorar livremente. A tendência será que os
alunos formem figuras como casa, carros, animais, que tentem fazer pequenas
organizações. Dienes e Golding (1976) chamam esses jogos de “conceituais”, pois
permite ao professor trabalhar juntamente com os alunos as cores, as formas, a
constatação de que existem peças grandes e pequenas, que algumas são grossas e
outras finas, etc., explorando os atributos das peças.
Para os jogos serão utilizados cartões de atributos:
↨
Depois que os alunos tiverem esgotado as descobertas em relação ao
material, podemos lhes propor jogos estruturados.
ATIVIDADES
1. Agrupamento com pistas:
Escolher seis peças e agrupá-las de acordo com as pistas:
● Todos são grandes;
● Alguns são vermelhos;
● Um amarelo;
● O amarelo é quadrado;
● Todos são finos;
● O triângulo é azul;
● Nenhum vermelho é quadrado;
2. Escreva quais peças você utilizou:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
3. Jogo da colocação de peças em tabelas.
Levar os alunos a montar diversas organizações diferentes, trabalhando com
malhas.
Deverá ser observado o conceito de linha e coluna, horizontal e vertical.
Na tabela de doze por quatro solicitar o agrupamento de todos os blocos
lógicos combinando os atributos entre si.
4. Montar a tabela utilizando os cartões de tamanho.
Grande
Pequeno
5. Montar a tabela utilizando os cartões de espessura.
Fino
Grosso
6. Montar a tabela com dupla entrada: cor e forma
Azul Vermelho Amarelo
Retângulo
Quadrado
Triângulo
Círculo
TRABALHANDO CONJUNTOS Conjunto representa uma coleção de objetos, sempre representado por letras
maiúsculas.
UNIÃO A união de dois conjuntos A e B é o conjunto A U B, composto dos elementos que pertencem ao menos um dos conjuntos A e B.
Exemplo:
A = {1, 3, 5, 7, 9} e B = {2, 4, 6, 8}
A U B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
INTERSEÇÃO
A interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto A ∩ B composto dos elementos que pertencem simultaneamente aos dois conjuntos a e B.
Exemplo:
A = { 1, 3, 5, 7, 9} e B = {2, 3, 5, 6, 8}
A ∩ B = { 3, 5}
A U B
B A
1 3
5
7
9
2 4
6
8
3 1 4 2
5 9
7 6 8
9 8
A ∩ B
B A
1 3
5
7 9
2 5 3
6 8
5
3
DIFERENÇA
A diferença entre dois conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos de A que não pertencem a B.
A = {1, 3, 5, 7, 9} e B = {2, 3, 5, 6, 8]
A – B = {1, 7, 9}
PALAVRAS A SEREM PESQUISADAS
Grosso
Fino
Grande
Pequeno
União
Interseção
Diferença
A - B
B A
1 3
5 7
9
2 5
3
6
8
1
7 9
ATIVIDADES
1. Represente os conjuntos entre chaves e depois faça a interseção.
a)
A = { }
B = { }
A ∩ B = { }
2. Determine a união.
a) A = { } B = { }
A U B = { }
b) A = { } B = { }
A U B = { }
3) Determine a diferença entre os conjuntos.
A = { } e B = { }
A – B = { }
A
B
TANGRAM
Esta atividade será proposta por exercer grande atração por parte dos alunos. O
Tangram é um quebra cabeça chinês muito antigo. Explora o pensamento lógico na
composição e transformação de figuras, além das formas geométricas.
● Deixar os alunos manusearem o quebra cabeça;
● Propor a criação de figuras (casa, pessoa, barco etc.);
● Chamar a atenção para a sobreposição das peças para construir outra peça
(dois triângulos para construir um quadrado);
● Identificar as peças do Tangram conforme a representação a seguir:
F G
E
A D
C
B
Quais são as peças maiores?____________________________
Quais são as menores peças?____________________________
Quantas vezes a peça A cabe no Tangram?_________________
Quantas vezes a peça G cabe na peça A?___________________
Quantas vezes a peça E cabe na peça G?___________________
1 cm
Quantas vezes a peça C cabe na peça B?___________________
Nomeie:
Peça A;_______________________
Peça D:_______________________
Peça E:_______________________
Observe o esquema abaixo.
1) Cada quadrado mede 1 cm². Calcule em cm² a área do:
a) Triângulo maior:
b) Quadrado:
c) Triângulo menor:
d) Triângulo médio:
2) Determine a área de um quadrado formado pelos dois triângulos maiores:
3) Determine a área de um triângulo formado pelos dois triângulos menores e
pelo triângulo médio:
1 cm
PALAVRAS A SEREM PESQUISADAS
Paralelogramo
Maior
Menor
Médio
FUTEBOL
Todos sabem que o futebol é paixão nacional.
● Você quer saber quanto a matemática está presente no futebol?
● O futebol é um esporte de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores
cada um.
● O árbitro é a pessoa responsável em aplicar corretamente as regras do jogo.
E a matemática onde está?
No campo que tem forma de um retângulo.
No número de jogadores que são 11 em cada time.
Ganha o jogo quem fizer o maior número de gols.
Também encontramos formas geométricas no campo de futebol.
Quais são elas?
Retângulo
Círculo
Quadrado
E a bola? Qual sua forma geométrica?
A bola de futebol é um sólido geométrico constituída de 12 faces pentagonais e 20
faces hexagonais, formando um icosaedro truncado.
Pentágono Hexágono
Com a utilização do software “poly32”, os alunos terão a oportunidade de visualizar o
sólido icosaedro truncado e também a sua planificação e movimentos.
Icosaedro truncado Planificação
ATIVIDADES
1. Montar um jogo de memória com o nome das formas geométricas que
foram trabalhadas até esse momento e com o desenho, para os alunos
fixarem a palavra escrita.
RETÂNGULO
QUADRADO
TRIÂNGULO
2. Bingo das formas geométricas
Distribuir cartelas com cinco colunas e quatro linhas. Cada aluno escolhe
o nome de cinco formas geométricas e escreve na sua cartela. O
professor fará o sorteio de fichas com o sinal de cada forma geométrica
e se o aluno tiver na sua cartela ele marcará.
PENTÁGONO
HEXÁGONO
TRAPÉZIO
CÍRCULO
LOSANGO
PALAVRAS A SEREM PESQUISADAS
Pentágono
Semicírculo
Raio
Diâmetro
TRABALHANDO COM COORDENADAS
1. No desenho abaixo a posição de cada jogador em campo estará indicada
pelo número de sua camisa.
Wagno – 1
Luan – 2
Gabriel – 3
Fernando – 4
Ronaldo – 5
João Vitor – 6
Kildere – 7
Fagner – 8
Marcos – 9
John Leonardo – 10
Jonathan – 11
2. Complete o quadro:
(D, 9) (E, 4)
(B, 9) (F, 9)
(C, 8) (F, 5)
(E, 8) (B, 2)
(B, 6) (F, 2)
(C, 4)
3. Quais jogadores que jogam na defesa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4. Que jogadores jogam no meio campo?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5. Que jogadores jogam no ataque?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
6. Um campo de futebol mede 105 metros de comprimento por 68 metros
de largura. Quantos metros quadrados de grama são utilizados para
gramar todo campo?
A BANDEIRA DO BRASIL
De acordo com o Instituto Nacional de metrologia, Normalização e Qualidade
(Inmetro), para a confecção da Bandeira do Brasil devemos observar a tabela
abaixo:
PROPORÇÕES DAS DIMENSÕES FATOR
Largura (L) 14 x M
Comprimento (C) 20 x M
Distâncias dos vértices do losango ao quadro extremo (1) 1,7 x M
Raio do círculo azul 3,5 x M
Largura da faixa branca 0,5 x M
Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta
em 14 (quatorze) partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo
(M).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
ATIVIDADES
1) Uma fábrica confecciona bandeiras seguindo uma medida padrão. Para a
confecção da Bandeira do Brasil é necessário a utilização de tecidos nas
cores: verde, amarelo, azul e branco. Observando a bandeira abaixo com
as suas respectivas cores e medidas, quanto um empresário irá gastar
em tecido verde para confeccionar uma bandeira com as medidas
abaixo?
Antes responda essas questões:
O que você precisa saber para calcular a quantidade de tecido verde que
será gasto?
Qual a forma geométrica que representa a cor verde?
Qual a forma geométrica que representa a com amarela?
Qual a forma geométrica que representa a cor azul?
Qual a melhor maneira de resolver este problema?
2) Observe as figuras abaixo:
Considerando essas figuras,
( A ) os ângulos do retângulo e do quadrado são diferentes.
( B ) somente o quadrado é um quadrilátero
( C ) o retângulo e o quadrado são quadriláteros
( D ) o retângulo tem todos os lados iguais
20 cm
1,7 cm
1,7 cm
1,7 cm
1,7 cm 14 cm
3) Levar os alunos ao laboratório de informática para a construção da
Bandeira do Brasil utilizando o “Geogebra”.
PALAVRAS A SEREM PESQUISADAS
Ângulo
Quadrilátero
Comprimento
Largura
Vértice
4. AVALIAÇÃO
“No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sis-
temática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diver-sificadas para que possam expressar seu conhecimento”. (DCE, 2008, p.44)
Baseado nesta linha de pensamento, a avaliação será realizada por
meio da observação do desenvolvimento das atividades propostas aos alunos bem
como da compreensão dos conceitos trabalhados através das atividades de letra-
mento e dos conteúdos da disciplina trabalhados nesse material de apoio, através
do qual se busca a aplicação dos conceitos na interpretação dos enunciados das
atividades.
Lembramos que este é um material de apoio e deverá ser avaliado dentro da
proposta do Programa de Desenvolvimento educacional – PDE, a que ele se desti-
na.
5. REFERÊNCIAS
BARBOSA, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana. Coleção do Professor de Mate-
mática. Sociedade Brasileira de Matemática, 2004.
BIGODE, A. J. L. Matemática Hoje é Feita Assim. São Paulo, SP: FTD, 2002. BONGIOVANNI, V.; VISSOTO, O.R.L.; LAUREANO, J.L.T.; Matemática e Vida: 5ª
Série, 1ªed., São Paulo: Editora Ática, 2002.
CAPOVILLA, F. C. e RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue
da Língua de Sinais Brasileira. 2. Ed. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001.
DAMBRÓSIO, U. Desafio da Educação Matemática no novo milênio. Revista da
Sociedade Brasileira de Matemática, São Paulo, ano 8, n. 11, p. 14-17, dez. 2001.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Disponível em: http://www.exercito.gov.br/ Acesso em:
24/06/2010.
FERREIRA, A.C. Um olhar retrospectivo sobre a pesquisa brasileira em forma-
ção de professores de matemática. In: FIORENTINI, D. (Org.). Formação de pro-
fessores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas,
SP: Mercado das Letras, 2003.
GIOVANNI, J. R., CASTRUCCI, B., GIOVANNI JR, J. R. Coleção; A Conquista da
Matemática. São Paulo, SP: FTD, 1998.
IMENES, JAKUBO, LELLIS. Coleção: Para que serve Matemática? Semelhança. Guarulhos, SP: Editora Atual, 1992. LINDQUIST, M. M. & SHULTE, A. P. Aprendendo e Ensinando a Geometria.
Guarulhos, SP: Editora Atual, 1998.
MACEDO, L. Quatro cores, senha e dominó: oficina de jogos em uma
perspectiva construtivista e pedagógica. São Paulo, Casa do Psicólogo, 1997.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Pró Letramento – Programa de
formação continuada de Professores dos anos/séries iniciais do Ensino
Fundamental. Brasília, 2007
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Es-
tado do Paraná de Matemática. Curitiba. 2008.
SILVA, C.E.; IVAN, C.G.; CARDOSO, L.; Olimpíadas, Futebol e Matemática. Dispo-
nível em: <http://www.somatematica.com.br/trabalhos>. Acesso em: 20 mar.
2010.
SILVA, D. N. H. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus Editora,
2002.
SIMONS, U. M. Blocos Lógicos: 150 exercícios para flexibilizar o raciocínio.
2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2009
SOMATEMÁTICA. Disponível em <http://www.somatematica.com.br/> Acesso em:
20 /04/2010.
WIKIPEDIA, A enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/> Acesso
em: 20/04/2010.