adriana domingos x losango

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FONSECA SERVIÇOS JURIDÍCOS EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CUIABÁ/MT. Pedido de Liminar ADRIANA DOMINGOS DA SILVA, brasileira, solteira, estudante, portador da Carteira de Identidade nº. 2292069-2 SSP/MT e do CPF nº. 048.900.421-05, residente e domiciliado na Rua Sabiá, QD. 61, nº. 21, Bairro. Dr. Fabio II, em Cuiabá-MT, por seu advogado que a esta subscreve (doc. anexo), vem por seu advogado com mandato incluso, com escritório na Av. Historiador Rubens de Mendonça nº 1731, Centro Empresarial Paiaguas,14º andar sala 1408, Consil nesta capital, onde recebe as devidas intimações, vêm à presença de Vossa Excelência propor o presente: RECLAMAÇÃO POR INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO LIMINAR ACAUTELATÓRIA 1 WAS Avenida Historiador Rubens de Mendonça, nº. 1731, Centro Empresarial Paiaguás, Sala 1408, 14º andar, Consil, Cuiabá/MT – CEP 78048-000 – Telefone: +55 65 2129.2795 e +55 65 2129.2794 [email protected]

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FONSECASERVIÇOS JURIDÍCOS

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DE DIREITO

DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CUIABÁ/MT.

Pedido de Liminar

ADRIANA DOMINGOS DA SILVA, brasileira,

solteira, estudante, portador da Carteira de Identidade nº.

2292069-2 SSP/MT e do CPF nº. 048.900.421-05, residente e

domiciliado na Rua Sabiá, QD. 61, nº. 21, Bairro. Dr. Fabio

II, em Cuiabá-MT, por seu advogado que a esta subscreve (doc.

anexo), vem por seu advogado com mandato incluso, com

escritório na Av. Historiador Rubens de Mendonça nº 1731,

Centro Empresarial Paiaguas,14º andar sala 1408, Consil nesta

capital, onde recebe as devidas intimações, vêm à presença de

Vossa Excelência propor o presente:

RECLAMAÇÃO POR INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR

DANOS MORAIS E PEDIDO LIMINAR ACAUTELATÓRIA

em desfavor da LOSANGO PROMOÇÕES E VENDAS, pessoa jurídica de

direito privado, inscrita no CNPJ sob o n. 05.281.313/0001-

89., com sede na Praça Quinze de Novembro, nº 20, Andar 11º,

Sala 1101 e 1102; Andar 12, Sala 1201; Subsolo: 201, Centro,

1 WASAvenida Historiador Rubens de Mendonça, nº. 1731, Centro Empresarial Paiaguás, Sala 1408, 14º andar, Consil,

Cuiabá/MT – CEP 78048-000 – Telefone: +55 65 2129.2795 e +55 65 [email protected]

Page 2: Adriana Domingos x Losango

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Rio de Janeiro/RJ, CEP: 02.010-010, expondo e ao final

requerendo o seguinte:

I – PREAMBULARMENTE – SINTESE DA DEMANDA

Trata-se de ação ajuizada em face da

empresa financeira e que negativou indevidamente o nome da

parte autora após o pedido de cancelamento do contrato.

A presente ação deve ser julgada procedente

conferindo a autora medidas liminares para a retirada do nome

da autora dos Órgãos de Proteção ao Crédito e exibição de

documento (Contrato e Cancelamento), sendo aplicada ainda

indenização por danos morais.

A presente ação discute questões que

mostram conexão com "relação de consumo"; portanto,

inicialmente, para justificar a escolha desse foro para

apreciá-la e dirimir a questão apresentada, a Autora invoca o

dispositivo constante do Código específico dos Direitos do

Consumidor (Lei 8.078/90), onde se estampa a possibilidade de

propositura de ação judicial no domicílio do autor (art. 101,

I).

Ademais, sendo o valor da causa inferior ao

limite disposto no art. 3º, I, da Lei 9.099/95, é facultado a

Autora ajuizar a presente ação perante o Juizado Especial

Cível desta comarca.

Considerando que a Autora não apresenta

condição de arcar com as custa processuais do presente

processo, sem prejuízo próprio, preenchendo assim, os

requisitos exigidos pelo artigo 2º, parágrafo único da Lei

2 WASAvenida Historiador Rubens de Mendonça, nº. 1731, Centro Empresarial Paiaguás, Sala 1408, 14º andar, Consil,

Cuiabá/MT – CEP 78048-000 – Telefone: +55 65 2129.2795 e +55 65 [email protected]

Page 3: Adriana Domingos x Losango

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1.060, concernente à necessidade, para os fins legais, do

benefício da assistência judiciária gratuita.

Pelo exposto, requer-se seja deferido o

presente pedido, nos termos do art. 4º da Lei 1.060/50.

II - DOS FATOS

A Autora, a partir do mês de Setembro de

2014, passou a ser informado por algumas lojas do comércio

local, onde buscava créditos para compras a prazo, que seu

nome estava com restrições cadastrais no SPC/SERASA/BOAVISTA,

consoante declaração e consulta anexa.

Diante disso, por não haver alternativa,

simplesmente a consumidora, já muito envergonhada, solicitou o

cancelamento da compra e de imediato se retirou da loja.

Desnorteada por conta da situação vexatória

pela qual passou e sem entender o que estava acontecendo, ou

seja, sem saber como seu bem mais inestimável (seu nome) foi

parar nos Órgãos de Proteção ao Crédito, efetuou uma pesquisa

minuciosa junto a CDL, SERASA e ACP, quando constatou que

havia pendência referente a débito no valor de R$ 188,67

(cento e oitenta e oito reais, sessenta e sete centavos),

referente ao contrato sem numero, tendo como credor a empresa

Requerida LOSANGO(doc. anexo)

Após a constatação da restrição e do nome

da empresa, a Autora vem tentando solucionar o impasse de

forma amigável, através do SAC da empresa Requerida (número

4004 4252), contudo, todas as suas tentativas restaram

infrutíferas até o presente momento, forçando assim a

propositura da presente demanda.

3 WASAvenida Historiador Rubens de Mendonça, nº. 1731, Centro Empresarial Paiaguás, Sala 1408, 14º andar, Consil,

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Em decorrência deste incidente, a Autora

experimentou situação constrangedora, angustiante, tendo sua

moral abalada, face à indevida inscrição de seu nome no

cadastro de inadimplentes com seus reflexos prejudiciais,

sendo suficiente a ensejar danos morais, até porque, ela pagou

a taxa cobrada pela empresa requerida, sendo que infelizmente,

não guardou o recibo, visto que já há anos que ocorrera o

fato, não imaginando que um incidente deste pudesse ocorrer.

O certo é que até o presente momento, o

Autor permanece com seu nome registrado no cadastro de mau

pagadores, por conta de um débito já quitado, e precisa que

seja retirado para continuar sua vida (documento anexo).

A empresa requerida atualmente vem agindo

com manifesta negligência e evidente descaso com o Autor, pois

jamais poderia ter mantido o nome do autor inserido nos Órgãos

de Proteção ao Crédito de forma injusta e indevida.

Sua conduta (restrição indevida), sem

dúvida, causou danos à imagem, à honra e ao bom nome do Autor

que permanece na malfadada lista desabonadora de crédito, de

modo que se encontra com uma imagem de “mau pagador”, como se

caloteiro fosse, de forma absolutamente indevida, eis que o

Autor nada deve.

Desta forma, não tendo providenciado a

retirada do nome do autor dos cadastros dos serviços de

proteção ao crédito, não pode a empresa requerida se eximir da

responsabilidade pela reparação do dano causado, pelo qual

responde.

4 WASAvenida Historiador Rubens de Mendonça, nº. 1731, Centro Empresarial Paiaguás, Sala 1408, 14º andar, Consil,

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Page 5: Adriana Domingos x Losango

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O Requerente se encontra em uma situação de

inconformidade e totalmente transtornado com a situação, vez

que tinha e tem certeza que estava em dia com suas obrigações.

Excelência, o REQUERENTE NÃO POSSUI

QUALQUER DÉBITO COM A EMPRESA REQUERIDA que pudesse ocasionar

a inclusão de seu nome nos cadastros restrições ao crédito,

tratando-se, desta forma, de DÍVIDA TOTALMENTE INDEVIDA.

Informa, ainda, que efetuou compras em uma

parceira econômica da Requerida, com tudo ao solicitar o

pagamento pediu ao vendedor que promovesse a venda pela casa,

este por sua vez, confirmou que a venda seria pela casa na

modalidade crediário.

Dito isso, passado 20 dias de uso do

produto, o mesmo apresentou defeito, tendo a Requerente

procurado a empresa (parceira econômica) para resolver o

problema do produto, entretanto, o mesmo já mais fora

solucionado, somente quando o Autor suspendeu os pagamentos

como forma de forçar a Ré a resolver o problema do produto,

contudo, devido a vários problemas técnicos da Requerida, bem

como a inúmeros constrangimentos seguido de aborrecimentos,

cobranças ilegais e arbitrarias o Requerente solicitou o

cancelamento da compra e devolveu o produto, assim, seria

praticamente impossível a existência de qualquer débito a ser

adimplido.

É de grande valia ponderar que o Requerente

nunca recebeu qualquer tipo de cobrança a respeito dos

supostos débitos, nem fora notificado previamente quanto à

inclusão de seus dados nos cadastro restritivo ao crédito,

vindo a ferir o art. 43, § 2° do CDC.

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É notório que a Requerida agiu de forma

irresponsável e negligente quando não tomou o devido cuidado

na identificação do cliente, assim de forma absurda e com o

mero intuito de lucrar, lançou indevidamente os dados do Autor

no cadastro de maus pagadores (SPC), ferindo sua honra perante

a sociedade.

O ato da Requerida em incluir o nome do

Requerente no Serviço de Proteção ao Crédito foi um ato

criminoso e extremamente oneroso para este, que, por sua vez,

antes da restrição, sempre possuiu reputação ilibada perante a

sociedade, o que já não pode ser dito atualmente.

Sabe-se que os danos advindos com a

negativação do nome de cidadãos nos órgãos de proteção ao

crédito, mormente para pessoas de bem, cujo nome limpo é um

dos mais importantes “bens”, são vultosos e alarmantes. Com o

apontamento restritivo o consumidor fica impedido de realizar

atos comerciais que dependam da liberação de créditos.

Diante desse ato ilícito (inclusão indevida

em Cadastro de Inadimplentes), é certo que o Requerente sofreu

incomensuráveis danos de ordem moral, vez que, no momento em

que tentou realizar a compra através de crediário, teve pedido

de crédito negado, vendo-se desmoralizado perante os demais,

sendo indiretamente tratado como se “caloteira” fosse (mau

pagadora).

Se não bastasse a humilhação sofrida

perante o comércio local em face da conduta ilícita acima

noticiada, o Requerente acabou tendo a sua vida financeira

completamente desestruturada, inclusive com cancelamento de

vários créditos junto ao comércio, já que sua vida financeira

encontra-se quase que completamente entravada.

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Por tais razões, propõe-se o presente

demanda com a finalidade de reparar os danos causados ao

consumidor, bem como o estancamento imediato dos

constrangimentos impingidos a ele.

III - DO DIREITO

Nossa Carta Política, TÍTULO II – Dos

Direitos e Garantias Fundamentais, em seu art. 5º, ampara o

Autor em ser devidamente indenizado pelos danos sofridos. In

verbis:

“Art. 5°. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; (...)“X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.” (realçou-se)

Dessa forma, claro é que a empresa

requerida, ao cometer imprudente ato, afrontou confessada e

conscientemente o texto constitucional acima transcrito,

devendo, por isso, ser condenada à respectiva indenização pelo

dano moral sofrido pelo requerente.

Diante do narrado, fica claramente

demonstrado o absurdo descaso e negligência por parte da

requerida, que permaneceu com o nome do requerente até o

presente momento inserido no cadastro de mau pagador, fazendo-

a passar por um constrangimento lastimável.

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O ilustre jurista Rui Stoco, em sua obra

Responsabilidade Civil e sua Interpretação Judicial, 4 ed.

Ver. Atual. E ampl.. Editora RT, p..59, nos traz que:

“a noção de responsabilidade é a necessidade que existe de responsabilizar alguém por seus atos danosos”.

A única conclusão a que se pode chegar é a

de que a reparabilidade do dano moral puro não mais se

questiona no direito brasileiro, porquanto uma série de

dispositivos, constitucionais e infraconstitucionais, garantem

sua tutela legal.

O Código Civil Brasileiro, em seu art. 186

estabelece a responsabilidade civil do causador do dano em

indenizar a vítima/Requerente. Vejamos:

“Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Para que se caracterize o dano moral, é

imprescindível que haja:

a) ato ilícito, causado pelo agente, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência; b) ocorrência de um dano, seja ele de ordem patrimonial ou moral; c) nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente.

A presença do nexo de causalidade entre os

litigantes está patente, sendo indiscutível o liame jurídico

existente entre eles, pois se não fosse a manutenção do nome

do requerente no rol de protestados a mesma não teria sofrido

os danos morais pleiteados, objeto desta ação.

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Evidente, pois, que devem ser acolhidos os

danos morais suportados, visto que, em razão de tal fato,

decorrente da culpa única e exclusiva da empresa requerida,

esta teve a sua moral afligida, foi exposta ao ridículo e

sofreu constrangimentos de ordem moral, o que inegavelmente

consiste em meio vexatório.

Dano moral, frise-se, é o dano causado

injustamente a outrem, que não atinja ou diminua o seu

patrimônio; é a dor, a mágoa, a tristeza infligida

injustamente a outrem com reflexo perante a sociedade.

Neste sentido, pronunciou-se o E. Tribunal

de Justiça do Paraná:

“O dano simplesmente moral, sem repercussão no patrimônio, não há como ser provado. Ele existe tão-somente pela ofensa, e dela é presumido, sendo bastante para justificar a indenização” (TJPR - Rel. Wilson Reback – RT 681/163).

A respeito, o doutrinador Yussef Said

Cahali aduz:

“O dano moral é presumido e, desde que verificado ou pressuposto da culpabilidade, impõe-se a reparação em favor do ofendido” (Yussef Said Cahali, in Dano e sua indenização, p. 90).

A luz do Código Civil que Preconiza em seu

Art. 927 quanto à violação de danos, temos o seguinte:

“Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”

Não se pode deixar de favorecer

compensações psicológicas ao ofendido moral que, obtendo a

legítima reparação satisfatória, poderá, porventura, ter os

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meios ao seu alcance de encontrar substitutivos, ou alívios,

ainda que incompletos, para o sofrimento. Já que, dentro da

natureza das coisas, não pode o que sofreu lesão moral

recompor o "status quo ante" restaurando o bem jurídico

imaterial da honra, da moral, da auto estima agredidos, por

que o deixar desprotegido, enquanto o agressor se quedaria na

imunidade, na sanção? No sistema capitalista a consecução de

recursos pecuniários sempre é motivo de satisfação pelas

coisas que podem propiciar ao homem.

Harmonizando os dispositivos legais feridos

é de inferir-se que a reparação satisfatória por dano moral é

abrangente a toda e qualquer agressão às emanações

personalíssimas do ser humano, tais como a honra, dignidade,

reputação, liberdade individual, vida privada, recato, abuso

de direito, enfim, o patrimônio moral que resguarda a

personalidade no mais lato sentido.

Indubitavelmente, feriu fundo à honra do

autor ver seu nome protestado por um título já quitado,

espalhando por todo e qualquer lugar que fosse, a falsa

informação de que é inadimplente.

MARIA HELENA DINIZ (Curso de Direito Civil

Brasileiro, 7º vol., 9ª ed., Saraiva), ao tratar do dano

moral, ressalva que a reparação tem sua dupla função, a penal

"constituindo uma sanção imposta ao ofensor, visando à

diminuição de seu patrimônio, pela indenização paga ao

ofendido, visto que o bem jurídico da pessoa (integridade

física, moral e intelectual) não poderá ser violado

impunemente", e a função satisfatória ou compensatória, pois

"como o dano moral constitui um menoscabo a interesses

jurídicos extrapatrimoniais, provocando sentimentos que não

têm preço, a reparação pecuniária visa a proporcionar ao

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prejudicado uma satisfação que atenue a ofensa causada." Daí,

a necessidade de observar-se as condições de ambas as partes.

Em que pese o grau de subjetivismo que

envolve o tema da fixação da reparação, vez que não existem

critérios determinados e fixos para a quantificação do dano

moral, a reparação do dano há de ser fixada em montante que

desestimule o ofensor a repetir o cometimento do ilícito.

E na aferição do quantum indenizatório,

CLAYTON REIS (Avaliação do Dano Moral, 1998, Forense), em suas

conclusões, assevera que deve ser levado em conta o grau de

compreensão das pessoas sobre os seus direitos e obrigações,

pois "quanto maior, maior será a sua responsabilidade no

cometimento de atos ilícitos e, por dedução lógica, maior será

o grau de apenamento quando ele romper com o equilíbrio

necessário na condução de sua vida social". Continua, dizendo

que "dentro do preceito do 'in dubio pro creditori'

consubstanciada na norma do art. 948 do Código Civil

Brasileiro, o importante é que o lesado, a principal parte do

processo indenizatório seja integralmente satisfeito, de forma

que a compensação corresponda ao seu direito maculado pela

ação lesiva."

Bem se vê, à saciedade, ser indiscutível a

prática de ato ilícito por parte do requerido, configurador da

responsabilidade de reparação dos danos morais suportados pelo

autor.

O festejado CDC, que tanto tem amparado os

direitos dos consumidores, adotando a Teoria da

Responsabilidade Objetiva, é imperativo em aduzir que os

fornecedores de produtos e serviços respondem pelos danos

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causados aos consumidores, independentemente de culpa. In

literis:

“Art. 14 - O fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.§1º - O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:I - o modo de seu fornecimento;II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam.”(destacou-se)

Observa-se que o Estatuto Consumerista é

incisivo quando da necessidade de segurança na colocação de

produtos e serviços oferecidos ao mercado, quando dispõe que o

fornecedor de serviços responde, independentemente da

existência da culpa, pela reparação dos danos causados aos

consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços,

bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre

sua fruição e riscos.

Para o Professor YUSSEF SAID CAHALI, dano

moral "é a privação ou diminuição daqueles bens que têm um

valor precípuo na vida do homem e que são a paz, a

tranqüilidade de espírito, a liberdade individual, a

integridade individual, a integridade física, a honra e os

demais sagrados afetos, classificando-se desse modo, em dano

que afeta a parte social do patrimônio moral(honra, reputação,

etc.) e dano que molesta a parte afetiva do patrimônio moral

(dor, tristeza, saudade, etc.), dano moral que provoca direta

ou indiretamente dano patrimonial (cicatriz deformante, etc.)

e dano moral puro(dor, tristeza, etc.)" (in Dano Moral,

Editora Revista dos Tribunais, SP, 1998, 2ª edição, p.20).

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Page 13: Adriana Domingos x Losango

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Segundo MINOZZI, um dos Doutrinadores

Italianos que mais defende a ressarcibilidade, Dano Moral "é a

dor, o espanto, a emoção, a vergonha, a aflição física ou

moral, em geral uma dolorosa sensação provada pela pessoa,

atribuindo à palavra dor o mais largo significado". (Studio

sul Danno non Patri moniale, Danno Morale, 3ª edição,p. 41).

Atualmente, doutrina e jurisprudência, de

modo seguro, tranqüilo e pacífico, consolidam o entendimento

no sentido de que, em conformidade com o ordenamento jurídico

brasileiro, o dano moral puro deve ser reparado mediante

indenização.

IV – DAS MEDIDAS LIMINARES ACAUTELATÓRIAS

Com efeito, preleciona o enunciado da

Súmula 09 da Turma Recursal Única do Tribunal de Justiça do

Estado de Mato Grosso. Vejamos:

“Não são admissíveis as ações cautelares nos juizados especiais cíveis. Admite-se, pedido de tutela acautelatória no corpo da reclamação ou nos autos respectivos.” (destacamos)

Como se pode perceber, a distinção

fundamental entre a Ação Cautelar propriamente dita e a Tutela

Acautelatória, reside no fato de a primeira poder ser

processada autonomamente, o que lhe sendo vedado em sede de

Juizados Especiais, pela segunda via, deverá ser manejado no

corpo da Petição Inicial.

Assim, invariavelmente, os pressupostos

daquela, são os mesmos para esta.

13 WASAvenida Historiador Rubens de Mendonça, nº. 1731, Centro Empresarial Paiaguás, Sala 1408, 14º andar, Consil,

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Page 14: Adriana Domingos x Losango

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A esse respeito, diz o professor Nelson

Nery Júnior, em seu comentário ao artigo 798 do Código de

Processo Civil:

“Para que a parte possa obter a tutela cautelar, no entanto, é preciso que comprove a existência da plausibilidade do direito por ela afirmado (fumus boni iuris) e a irreparabilidade ou difícil reparação desse direito (periculum in mora), caso se tenha de aguardar o trâmite normal do processo. Assim, a cautela visa assegurar a eficácia do processo de conhecimento ou do processo de execução”.

Assim, para a sua obtenção, aqui hão de se

manifestar concomitantemente sobre os argumentos que lhe

fundamentam, ambos os pressupostos para tal estabelecidos,

quais sejam: o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”.

E isto, ainda que em cognição sumária, é

que se afigura da análise dos autos. O primeiro deles se

revela na plausibilidade de discussão do direito invocado,

enquanto que o segundo se manifesta nos prejuízos que a

restrição de crédito pode lhe causar.

O Requerente encontra-se atualmente com seu

crédito abalado, sem condições de efetuar qualquer transação

comercial a prazo, suportando danos difíceis de serem

prontamente reparados, tudo isso em razão da conduta ilícita

da empresa Demandada.

A) MEDIDA LIMINAR PARA RETIRADA DOS DANOS DA PARTE AUTORA DOS

ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO

A medida liminar é medida assaz urgente e

necessária, vez que a manutenção do nome da Autora já causou e

vem lhe causando graves prejuízos de ordem moral e

patrimonial.

14 WASAvenida Historiador Rubens de Mendonça, nº. 1731, Centro Empresarial Paiaguás, Sala 1408, 14º andar, Consil,

Cuiabá/MT – CEP 78048-000 – Telefone: +55 65 2129.2795 e +55 65 [email protected]

Page 15: Adriana Domingos x Losango

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Ademais, inexiste perigo de

irreversibilidade do provimento antecipado, uma vez que o

provimento pode, a qualquer momento, ser revogado e a inclusão

refeita. Neste sentido:

“já a possibilidade de inscrição do nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito, por si só, configura o periculumin mora, face à restrição que a parte sofrerá na sua vida financeira, além do dano de natureza moral. Ressalta-se, por fim, que os réus em nada serão prejudicados com o deferimento da liminar, face à reversibilidade das medidas.” (TJDF – Processo 2004.03.1.008862-7 – Rel. Juíza DELMA SANTOS RIBEIRO) (negritamos)

No que se refere ao receio de ineficácia do

provimento final, cita-se o festejado Professor RIZZATTO

NUNES, da PUC/SP, no mais conceituado livro sobre Direito do

Consumidor do país, o intitulado CURSO DE DIREITO DO

CONSUMIDOR:

“A norma não está querendo dizer ineficácia total da ação decisória, porque, claro, se depois de três anos o juiz determinar que seja retirado o nome do autor-consumidor do cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito, a decisão terá eficácia, só que tão tardia que o dano já se terá produzido. Daí que o sentido de ‘receio de ineficácia do provimento final’ tem mesmo o sentido amplo de retardamento da eficácia, permissão de alongamento do tempo do dano e assim por diante.” (NUNES, Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 728)

Destarte, com amparo no art. 804 da Lei

Processual Civil, combinado com o art. 84, § 3 do CDC e diante

da manifesta prova inequívoca aportada aos autos (fumus boni

iuris), que conduz a verossimilhança das alegações, e o

patente periculum in mora, faz-se necessária à tutela liminar

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para imediata retirada do nome do Requerente dos Órgãos de

Proteção ao Crédito, visando, assim, estancar de imediato os

danos da conduta ilícita e arbitrária. É medida que se impõe,

não só pela ilegitimidade do débito, mas, especialmente, pelo

fato da existência da presente discussão judicial a respeito

do mesmo, fato este, de per si, autoriza a concessão da

presente liminar.

B – DA MEDIDA LIMINAR PARA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO – EXIBIÇÃO DE

CONTRATO, CANCELAMENTO E EXTRATO DEMONSTRATIVO DE CONSUMO.

Douto julgador, as partes ora litigantes,

celebraram contrato de consumo, sendo o autor cobrado

indevidamente o valor R$ 188,67 (cento e oitenta e oito reais,

sessenta e sete centavos).

Todavia, embora solicitado anteriormente

pelo Autor, o réu não forneceu cópia dos aludidos instrumentos

(CONTRATO, CANCELAMENTO E EXTRATO DE CONSUMO), o que vem

criando obstáculos para o tramite normal das relações

jurídicas-materiais.

Como é notório, o original dos contratos de

adesão sempre está sob a posse da empresa, até porque em tese

é o mesmo o guardião do referido instrumento.

Neste sentido, a empresa lesadora fica

responsável pelos registros de todos os consumos efetuados

pelo Autor, vez que é justamente com base neste registro que o

Réu promove as cobranças de fatura de consumo, sendo portando

o Réu guardião e mantenedor destes registros.

Com efeito, o Réu possui sistema para

registrar os pedidos de cancelamentos dos contratos, e este

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fica arquivado em seus registros, sendo, portanto o Réu capaz

de comprovar a liquidez de sua exigência.

Registre-se que mesmo ciente da detenção

dos referidos instrumentos na guarda do requerido se faz

necessário cópia dos aludidos utensílios para o requerente.

Destarte, prevê o artigo 844, II do Código

de Processo Civil, in verbis:

"Art. 844. Tem lugar, como procedimento preparatório, a exibição judicial:(...)II - de documento próprio ou comum, em poder de co-interessado, sócio, condômino, credor ou devedor (grifo nosso)

Assim, caracterizada a relação entre as

partes, insurge a possibilidade do Autor em exigir a exibição

dos documentos firmados entre eles, pois, somente assim,

poderá exercer, direito, inclusive o de ação (indenizatória),

pertinente in casu.

Ademais, observa Humberto Theodoro Júnior (Processo Cautelar, 11ª ed., SP: EUD, 1989, p. 288) a exibição não visa privar o demandado da posse do bem exigido, mas apenas a propiciar ao promovente o contato físico, direto, visual sobre a coisa.

Conforme já exposto anteriormente, a Autora

nada deve ao Réu, porém, da análise dos extratos emitidos pelo

Órgão de Proteção ao Crédito, é necessário que seja

apresentado o contrato, referente ao débito no valor de R$

188,67 (cento e oitenta e oito reais, sessenta e sete

centavos).

V – DA OBRIGAÇÃO DE FAZER – DA APLICAÇÃO DE MULTA PENAL

Em sendo deferido os pedidos do Autor, como

assim aguarda confiante, no que se refere às providências e

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obtenção do resultado prático, que devem ser tomadas pelos

Réus, no sentido de sustar os efeitos da negativação do nome

do Autor junto aos órgãos de proteção ao crédito, requer-se

seja assinalado prazo à mesma para cumprimento da ordem

judicial.

Ainda, na mesma decisão, ainda que

provisória ou definitiva, requer o Autor, seja fixado o valor

de multa penal por dia de atraso ao cumprimento da ordem, com

base no art. 644, cc. art. 461, ambos do CPC, com as

introduções havidas pela Lei nº 10.444, de 07.05.2002.

VI – DOS PEDIDOS

Diante de tudo que fora exposto, requer a

Vossa Excelência, digne-se:

01- Initio litis, considerando a relevância

dos fundamentos e o receio de ineficácia do provimento final,

seja liminarmente concedida a MEDIDA LIMINAR, visando

assegurar a viabilidade da realização do direito, determinando

à Requerida que efetue imediatamente a exclusão do nome do

Requerente dos órgãos restritivos (SPC/SERASA/SCPC/BOA

VISTA/CONGENERE E CADASTROS INTERNOS “LISTA NEGRA”). Faz-se

necessário o arbitramento de multa diária de R$ 2.000,00 (dois

mil reais) para o caso de descumprimento da ordem judicial;

01.1- Seja o Requerido obrigado/intimado a

apresentar em juízo o contrato de adesão assinado pelo Autor,

o pedido de cancelamento do contrato e o extrato de consumo do

requerente pelo período supostamente cobrado. Faz-se

necessário o arbitramento de multa diária de R$ 2.000,00 (dois

mil reais) para o caso de descumprimento da ordem judicial;

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02 – A citação da empresa Requerida no

endereço acima declinado, com os benefícios do art. 172, § 2º,

do CPC, para acompanhar a presente ação até o final, e,

querendo, apresentar contestação no prazo legal, sob pena da

revelia e confissão;

03 – Seja invertido o ônus da prova, com

fundamento no art. 6º, inc. VIII, do CDC, tendo em vista a

verossimilhança das alegações apresentadas e a

hipossuficiência do Requerente na produção de demais provas,

ambos os requisitos manifestos nos autos;

04 – Seja a presente ação julgada

procedente, declarando a inexistência de débito/relação

jurídica entre as partes demandantes, confirmando, por

conseguinte, os efeitos da tutela liminar, bem como a

condenação da empresa Ré ao pagamento de R$ 28.960,00 (vinte

oito mil, novecentos e sessenta reais) a título de danos morais em

benefício da vítima, no caso a parte Autora.

Protesta pela produção de todos os meios de

prova em Direito admitidas, especialmente pelo depoimento

pessoal do representante da Requerida, oitiva de testemunhas,

prova pericial, juntada de novos documentos e outras que se

fizerem necessárias à comprovação das alegações aqui contidas,

o que se diz com arrimo no art. 332 do CPC.

Dar-se-á a presente causa, com fulcro no

art. 259 do CPC, o valor de R$ 28.960,00 (vinte oito mil,

novecentos e sessenta reais) para efeito de alçada e fiscal.

Nestes termos,

Pede deferimento.

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Cuiabá 26 de Setembro de 2014.

WILLIAN NASCIMENTO FONSECAOAB/MT 17827

Rol de documentos:01- Procuração “ad judicia”;02- Docs. pessoais; 03- Comprovante de Consulta - SERASA.

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