custos e controle social bh. 22.04.12

36
1 Custos no Setor Público: Ferramenta da melhoria da qualidade do gasto público e do controle social Belo Horizonte, 4 de Maio de 2012

Upload: ufumec

Post on 28-Jul-2015

264 views

Category:

Economy & Finance


0 download

TRANSCRIPT

1

Custos no Setor Público:

Ferramenta da melhoria da qualidade do gasto público e

do controle social

Belo Horizonte, 4 de Maio de 2012

2

Teoria da legitimação

“ ... Se um tomador de decisão sabe que está sendo observado ao tomar a decisão, haverá efeitos previsíveis no processo e nos resultados da tomada de decisão.”

– Paul R. Kleindorfer, em “E se você souber que terá que explicar aos outros as suas escolhas?”

3

CONTROLE SOCIALUm conceito em construção

4

Controle Social:O surgimento do termo

“Controle da sociedade sobre ações indesejadas de determinados indivíduos garantindo que seus integrantes atuem dentro de regras, princípios e parâmetros previamente estabelecidos.”

A introdução desse conceito é atribuída ao sociólogo norte-americano E. A. Ross, através do livro “Social Control” (publicado em 1901).

5

• Fiscalização exercida pela sociedade sobre o governo, partindo do envolvimento da população no exercício da reflexão e discussão para politização de problemáticas que afetam a vida coletiva.

• A institucionalização do Controle Social estabelece um modelo de gestão baseado no fomento à cooperação e participação popular no planejamento e na coordenação com foco no interesse coletivo.

Controle Social:Novos significados

6

Democratização:

– Estado orientado ao cidadão e a resultados na sociedade:

• Mais serviços e de melhor qualidade;• Transparência e controle social;• O Estado que escuta e se ajusta

permanentemente;• Criação de co-responsabilidades entre

Estado e sociedade.

Controle Social:Modernização do Estado

7

ORÇAMENTO NO SETOR PÚBLICOModelo Integrado e Participativo

8

• Os planos, as leis de diretrizes orçamentárias e os orçamentos;

• As prestações de contas e o respectivo parecer prévio;

• O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF).

» Art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n º 101, de 4 de maio de 2000)

Instrumentosde Transparência

9

A transparência será assegurada também mediante:

I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas

durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

Transparênciae Participação

10

II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

Transparênciae Participação

11

III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União.

» Art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009)

Transparênciae Participação

12

PPA

PLANO PLURIANUAL

LDO

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

LOA

LEI DO ORÇAMENTO ANUAL

P R O G R A M A Ç Ã O E E X E C U Ç Ã OO R Ç A M E N T Á R I A F I N A N C E I R A

Integração PPA, LDO e LOA

13

SOCIEDADE

PODER

LEGISLATIVO

ÓRGÃOS

CENTRAIS

ÓRGÃOS

SETORIAIS

GERENTES DE

PROGRAMAS

ORDENADORES

DE DESPESAS

DECISÕES

POLÍTICAS /

ESTRATÉGICAS

DECISÕES

OPERACIONAIS

ADMINISTRATIVAS

PLANO

ORÇAMENTO

VISÃO /

OBJETIVO

IDENTIFICAÇÃO

DE PROBLEMAS

PROGRAMAS

AÇÕES

PROJETOS /

ATIVIDADES

EXECUÇÃOOBJETO DE

MENSURAÇÃO

CRITÉRIOS DE

AVALIAÇÃO

OBJETIVOS E

INDICADORESEFETIVIDADE

PRODUTOS E

METAS

PRODUTOS /

AÇÕES

CUSTOS

EFICÁCIA

EFICIÊNCIA

FEEDBACK

Decisão / Plano / Orçamento / Execução / Avaliação

Modelo de Integração:

14

ESTR

UTU

RA D

O P

PA 2

012

- 201

5

Identifica as entregas de bens e serviços à sociedade, resultantes da coordenação de ações orçamentárias, não orçamentárias, institucionais e normativas

VISÃO DE FUTUROVALORESMACRODESAFIOS

AÇÕES Se vinculam aos Programas, sendo detalhadas no orçamento

PROGRAMAS

OBJETIVOS

INICIATIVAS

LOAs

DIMENSÃO ESTRATÉGICA

Valor Global e Indicadores

Órgão executor, Meta Global e Regionalizada

Modelo de Integração:

15

PPA 2008-2011 PPA 2012-2015Programas Finalísticos 217 65 Programas Temáticos

Programas de Apoio às Políticas Públicas (Executivo)

81 31Programas de Gestão,

Manutenção e Serviços ao Estado (Executivo)

Programas de Apoio às Políticas Públicas (Legislativo e Judiciário)

8 13

Programas de Gestão, Manutenção Serviços ao

Estado (Legislativo e Judiciário)

491 Objetivos

2.503 Iniciativas

1.224 Iniciativas com ações Orçamentárias Associadas

1.279 Iniciativas sem ações Orçamentárias Associadas

16

INFORMAÇÃO DE CUSTOS PARA O SETOR PÚBLICO

Modelo Teórico

17

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS Relacionamento entre Determinantes de Custo, Recursos, Atividades e Objetos de Custo

Escala Escopo Experiência TecnologiaComplexidadeModelo de GestãoEstrutura de Capital

Escala Escopo Experiência TecnologiaComplexidadeModelo de GestãoEstrutura de Capital

Participação Admin. Qual. Total Utilização Capacidade instalada Layout da fábricaConfiguração do produto Ligações na cadeia de valor Competências e habilidades Capacidade de aprendizagem

Participação Admin. Qual. Total Utilização Capacidade instalada Layout da fábricaConfiguração do produto Ligações na cadeia de valor Competências e habilidades Capacidade de aprendizagem

Pessoal

Tecnologia

Máquinas

Materiais

Desenho de produtos

Treinamento

Usinagem

Montagem

Gerenciamento

Objetos de custo: Produto, Linha de Produto. Cliente, Área de ResponsabilidadeCentro de Resultado etc

Medidasde

Atividade(consumo)

Medidasde

Atividade(produto)

DETERMINANTES DE CUSTO atividades e os recursos necessários para executá-las

DETERMINANTES DE CUSTO atividades e os recursos necessários para executá-las

Rec

urso

s

Ativ

idad

es

ESTR

UTUR

AIS

OPE

RACI

ONA

IS

Direcionadores de Custo dos

Recursos

Direcionadores de Custo de Atividades

18

POLÍTICAS PÚBLICAS

determinam os programas, as atividades e os recursos para executá-las

POLÍTICAS PÚBLICAS

determinam os programas, as atividades e os recursos para executá-las

PPA

LDO

LOA

PPA

LDO

LOA

RECURSOS NECESSÁRIOS

PESSOAL

MATERIAL E SERVIÇOS

EQUIPAMENTOS

RECURSOS NECESSÁRIOS

PESSOAL

MATERIAL E SERVIÇOS

EQUIPAMENTOS

PRODUTOS/SERVIÇOS

OBJETOS DE CUSTO

RELACIONAMENTO: Políticas Públicas, Recursos, Atividades e Objetos de Custo

SISTEMA DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO

PROGRAMAS

PROJETOS

ATIVIDADES

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOFUNCIONALFUNCIONAL

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃOFUNCIONALFUNCIONAL

Funções e subfunções

CLASSIFICAÇÃOINSTITUCIONAL

( Centros de Responsabilidade) Poder

ÓrgãoUGOUGE

19

CUSTO

DESPESAGASTO

INVESTIMENTO

CUSTO

INVESTIMENTO

DESPESA ORÇAMENTÁRIA

LIQUIDADA

CUSTO

Definição Conceitual

DiversidadeTerminológica

Definições Conceituais

20

A variável financeira

Despesa Orçamentária Executada

Custos (Ideal)

(–) Despesa Executada por inscrição em RP não-processados

Contabilidade Orçamentária

(+) Restos a Pagar Liquidados no Exercício

(–) Formação de Estoques

(–) Concessão de Adiantamentos

(–) Investimentos / Inversões Financeiras / Amortização da Dívida

Contabilidade Patrimonial

(Despesa Liquidada + Inscrição em RP não-proc.)

(–) Despesas de Exercícios Anteriores

(+) Consumo de Estoques

(+) Despesa Incorrida de Adiantamentos

(+) Depreciação / Exaustão / Amortização

Despesa após ajustes orçamentários

Despesa após ajustes patrimoniais

Ajustes Patrimoniais

Ajustes Orçamentários

Conceitos: Ajustes Contábeis

21

SISTEMA DE CUSTOSNO SETOR PÚBLICO

Modelo Aplicado e

Processo de Implantação

(Adm. Pública Federal)

22

Variável Física

Variável Física

Variável Financeira

Custo = Variável financeira

Variável física

Variável Financeira

Sistema de Informação de Custos: um Datawarehouse

23

siafiSidorSigplan Siape Siasg Siorg

Infra Sig`s

Sieg

Organizacional

Dimensão Física-operacional

Diretrizes do Modelo de Custos

AjustesContábeis

Grupo de Usuários

Grupo de Informações

Estudo Comparado Mundial

Estrutura Conceitual Básica

1

23

4

5

ModeloMensuraçãoUnd. Físicas

De --- Para(Estruturas)

6

Baixa PlataformaBanco de dados

7

8

Ministério da Fazenda

Secretaria Executiva

Web Services

9

Setoriais

24

CUSTOS DO SETOR PÚBLICO

AVANÇOS NORMATIVOS:STN - Portaria 157/2011

CFC - NBC T 16-11

25

• Art. 1º Fica criado o Sistema de Custos no âmbito do Governo Federal.

• Art. 2º O Sistema de Custos do Governo Federal visa a evidenciar os custos dos programas e das unidades da administração pública federal.

• Art. 3º Integram o Sistema de Custos do Governo Federal:I - a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, como órgão central; eII - os órgãos setoriais.

Portaria STN nº 157de 9/3/2011

26

Objetivos do SIC:

- proporcionar conteúdo informacional para subsidiar as decisões governamentais de alocação mais eficiente de recursos;- gerar as condições para a melhoria da qualidade do gasto público.

Portaria STN nº 157de 9/3/2011

27

• Objetivos do Sistema de informação de custos do

Setor Público:

(a) mensurar, registrar e evidenciar os custos dos produtos,

serviços, programas, projetos, atividades, ações, órgãos e

outros objetos de custos da entidade;

(b) apoiar a avaliação de resultados e desempenhos, permitindo

a comparação entre os custos da entidade com os custos de

outras entidades públicas, estimulando a melhoria do

desempenho dessas entidades;

NBC T 16.11 – Sistema de

Informação de Custos do Setor Público

28

• Objetivos do Sistema de informação de custos

do Setor Público:

(c) apoiar a tomada de decisão em processos, tais como comprar

ou alugar, produzir internamente ou terceirizar determinado bem

ou serviço;

(d) apoiar as funções de planejamento e orçamento, fornecendo

informações que permitam projeções mais aderentes à realidade

com base em custos incorridos e projetados;

(e) apoiar programas de redução de custos e de melhoria da

qualidade do gasto.

NBC T 16.11 – Sistema de

Informação de Custos do Setor Público

29

• Implantação do Sistema de Custos

O processo de implantação do SICSP deve ser sistemático

e gradual e levar em consideração os objetivos

organizacionais pretendidos, os processos decisórios que

usarão as informações de custos segmentados por seus

diferentes grupos de usuários, bem como os critérios de

transparência e controle social.

NBC T 16.11 – Sistema de

Informação de Custos do Setor Público

30

RISCOS E OPORTUNIDADES

31

1) Refluir para o controle formal:– Exigência legal;– Um sistema de controle a mais!

2) Inadequação ao novo modelo de PPA:– SIOPE X SIGPLAN– Definição de novos objetos de custo:

• Objetivos ?• Iniciativas?

SIC - RISCOS

32

• Alinhamento

– cultura de gestão de custos no setor público;

– promoção da qualidade em padrões de excelência na gestão pública.

SIC - Oportunidades

33

O Instituto Social Íris é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sem fins lucrativos, que busca auxiliar a Sociedade na fiscalização da Gestão Pública e o Estado na consecução de seu principal objetivo:

Garantir à população o pleno exercício

da cidadania e da democracia.

Controle Social:A Sociedade como Instância de Controle

34

Participe, Participe, fiscalize, fiscalize, cumpra cumpra

e faça cumprir!e faça cumprir!

www.socialiris.orgwww.socialiris.org

Controle Social:A Sociedade como Instância de Controle

35

Muitoobrigado

36

Reflexão