curso especializacao temas direito administrativo
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Curso de Especializao Temas de
Direito Administrativo
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Ttulo: Curso de Especializao Temas de Direito Administrativo
Ano de Publicao: 2013
ISBN: 978-972-9122-33-0
Srie: Formao Contnua
Edio: Centro de Estudos Judicirios
Largo do Limoeiro
1149-048 Lisboa
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I ndice
ndice .............................................................................................................. 3
Ficha Tcnica ................................................................................................... 5
Sesso de Abertura
Videogravao da interveno do Prof. Doutor Antnio Pedro Barbas Homem ..... 8
Estatuto disciplinar O que mudou no atual estatuto disciplinar; regras de aplicao
da lei no tempo
O Estatuto Disciplinar das relaes de trabalho em funes pblicas Ana
Fernandes Neves ........................................................................................................ 9
Sumrio .......................................................................................................... 11
Notas de Jurisprudncia ................................................................................. 13
Notas de doutrina ........................................................................................... 18
Videogravao da comunicao ..................................................................... 20
O Estatuto Disciplinar: O que mudou no atual estatuto disciplinar; regras de
aplicao da lei no tempo Ana Celeste Carvalho .................................................. 21
Sumrio e bibliografia .................................................................................... 22
Seleo de Acrdos ....................................................................................... 23
Videogravao da comunicao ..................................................................... 26
Estatuto Disciplinar A prova nas aes de impugnao de atos disciplinares
A prova nas aes de impugnao de atos disciplinares Paulo Veiga e Moura ... 28
Videogravao da comunicao ..................................................................... 29
A prova nas aes de impugnao de atos disciplinares Carlos Cadilha .............. 30
Videogravao da comunicao ..................................................................... 31
Relao Jurdica de Emprego Pblico
Regime Geral das novas relaes de emprego pblico: procura do paradigma
Pedro Madeira de Brito ........................................................................................ 33
Videogravao da comunicao ..................................................................... 34
NOTA: possvel clicar nos itens do ndice de modo a ser redirecionado automaticamente
para o captulo ou subcaptulo em questo.
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Questes relativas avaliao de funcionrios (SIADAP) Antnio Pais ............... 35
Videogravao da comunicao ..................................................................... 36
Contratos Pblicos. Caducidade
Contratos Pblicos. Caducidade: aes de contencioso pr-contratual; aes
relativas a contratos Marco Caldeira .................................................................... 38
Sumrio .......................................................................................................... 39
Bibliografia e jurisprudncia ........................................................................... 41
Apresentao em powerpoint ........................................................................ 44
Videogravao da comunicao ..................................................................... 72
Contratos Pblicos. Caducidade Paulo Carvalho .................................................. 73
Sumrio e bibliografia .................................................................................... 74
Apresentao em powerpoint ........................................................................ 75
Videogravao da comunicao ................................................................... 108
Indemnizao
Indemnizao - Questes processuais e identificao da indemnizao em causa
Pressupostos da responsabilidade, em especial o dano Cristina Gallego Santos ....
............................................................................................................................... 110
Videogravao da comunicao ................................................................... 111
Responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entidades pblicas.
Atrasos na justia e jurisprudncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
Responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entidades pblicas.
Atrasos na justia e jurisprudncia do TEDH Ana Garcia Marques .................... 113
Sumrio e jurisprudncia ............................................................................. 114
Direito de Regresso. Aspetos processuais e substantivos
Direito de regresso - Aspetos processuais e substantivos Mrio Aroso de
Almeida .................................................................................................................. 117
Videogravao da comunicao ................................................................... 118
Direito de regresso - Aspetos processuais e substantivos Rosendo Dias Jos ... 119
Videogravao da comunicao ................................................................... 120
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Ficha Tcnica
Nome do curso: Curso de Especializao: Temas de Direito Adminstrativo
Categoria: Aes de Formao Contnua
Data de realizao: Lisboa, 25/05, 1, 15 e 22/06/2012
Comisso Cientfica:
Joo Caupers (Professor Catedrtico da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa) Amadeu Guerra (Procurador Geral Adjunto, Coordenador do TCA Sul) Teresa de Sousa (Juza Desembargadora do TCA Sul) Esperana Mealha (Juza de Direito, Assessora do Tribunal Constitucional) Edgar Taborda Lopes (Juiz de Direito)
Intervenientes:
Ana Fernandes Neves (Professora da Faculdade de Direito da Universidade de
Lisboa)
Ana Celeste Carvalho (Juza de Direito Auxiliar do TCA Sul)
Paulo Veiga e Moura (Advogado)
Carlos Cadilha (Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional)
Pedro Madeira de Brito (Professor da Faculdade de Direito da Universidade de
Lisboa)
Antnio Pais (Direo Geral de Qualificao dos Trabalhadores em Funes
Pblicas)
Marco Caldeira (Advogado)
Paulo Carvalho (Juiz Desembargador do TCA Sul)
Cristina Gallego dos Santos (Juza Desembargadora do TCA Sul)
Joo Caupers (Professor Catedrtico da Faculdade de Direito da Universidade
Nova de Lisboa)
Ana Garcia Marques (Gabinete de Documentao e Direito Comparado da PGR)
5
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Mrio Aroso de Almeida (Professor da Faculdade de Direito da Universidade
Catlica Portuguesa, Ncleo Regional do Porto)
Rosendo Dias Jos (Juiz Conselheiro do STA)
Reviso final:
Edgar Taborda Lopes (Coordenador do Departamento da Formao do CEJ, Juiz
de Direito)
Luclia do Carmo Perdigo (Tcnica Superior do Departamento da Formao do
CEJ)
Nota: Foram respeitadas as opes de todos os intervenientes na utilizao ou
no do novo Acordo Ortogrfico
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Sesso de Abertura
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Sesso de Abertura
Videogravao da interveno doProfessor Doutor Antnio Pedro Barbas Homem
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2Estatuto Disciplinar GDVUHODo}HVGHWUDEDOKRHPIXQo}HVS~EOLFDV
Ana )HUQDQGHV1HYHV
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Curso de Especializao Temas de Direito Administrativo Ao de Formao Contnua Tipo C
25 de maio de 2012
_______________________________________________________________
O ESTATUTO DISCIPLINAR DAS RELAES DE TRABALHO EM
FUNES PBLICAS
1
O poder disciplinar e a relao jurdica de emprego pblico
1.1. O poder disciplinar do empregador pblico
1.1.1. As dimenses do poder disciplinar
1.1.2. O fundamento do poder disciplinar
1.1.3. Os fins do poder disciplinar
1.2. A distribuio das competncias disciplinares
1.2.1. As regras transitrias de competncia disciplinar
1.3. Os deveres e as obrigaes do trabalhador pblico
1.3.1. As fontes dos deveres e obrigaes
1.3.2. A tipologia dos deveres e obrigaes
1.3.3. A relevncia relativa dos deveres para a identificao do ilcito disciplinar
1.3.4. O regime transitrio respeitante delimitao das infraces disciplinares
2
O regime jurdico disciplinar das relaes de trabalho em funes pblicas
2.1. A tipologia dos vnculos laborais e a unicidade fundamental do regime jurdico
disciplinar
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2.2. As fontes do regime disciplinar do trabalhador pblico
2.3. A relativa aproximao ao Direito laboral comum
2.4. O regime transitrio referente s sanes disciplinares
3
Alguns princpios do exerccio do poder disciplinar
3.1. O princpio do exerccio procedimentalizado do poder disciplinar
3.1.1. Os procedimentos de exerccio do poder disciplinar
3.1.3. As regras procedimentais transitrias
3.2. O princpio da legalidade temperado por um princpio de oportunidade no exerccio
do poder disciplinar
3.2.1. A natureza da deciso sobre a instaurao de procedimento disciplinar
3.2.2. A margem de apreciao da deciso do procedimento disciplinar
3.3. O princpio do contraditrio
3.3.1. As duas dimenses essenciais do princpio do contraditrio
3.3.2. As diligncias instrutrias; a audio do trabalhador arguido na instruo
preparatria; a audio oral do trabalhador na fase da defesa
3.4. O princpio da tendencial publicidade do processo disciplinar
3.4.1 O acesso ao processo at acusao
3.4.2. O acesso ao processo at ao termo da fase de defesa
3.4.3. O acesso ao processo at tomada de deciso
3.5. O princpio do exerccio do poder disciplinar em prazo razovel
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3.
3.5.1. Os prazos de prescrio
3.5.1.1. Os prazos de prescrio e a sua suspenso; distino da suspenso do
procedimento por fora de deciso judicial
3.5.1.2. As regras transitrias relativas aos prazos
3.5.2. A responsabilidade disciplinar do dirigente por prescrio culposa do
procedimento disciplinar
4
As garantias administrativas impugnatrias relativas ao exerccio do poder
disciplinar
4.1. As garantias impugnatrias gerais
4.1.1. As decises passveis de impugnao administrativa
4.1.2. Os efeitos das impugnaes administrativas
4.1.3. A natureza jurdica das impugnaes administrativas
4.2. A garantia impugnatria da reviso da deciso disciplinar
*
NOTAS DE JURISPRUDNCIA
Tribunal Constitucional
- Ac. n. 229/2012, de 02-05-2012, processo n. 82/10 (Declara a inconstitucionalidade, com fora obrigatria geral, da norma constante da parte
final do n. 1, do artigo 51., do Regulamento de Disciplina Militar, aprovado
pela Lei Orgnica n. 2/2009, na medida em que prev que o cumprimento da
pena de priso disciplinar tenha lugar logo aps ter sido negado provimento ao
recurso hierrquico apresentado, sem que seja garantida, no Regulamento de
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Disciplina Militar, a possibilidade de impugnao junto do tribunal competente,
em tempo til, por violao do disposto no artigo 27., n. 3, alnea d) da
Constituio), http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20120229.html;
- Ac. n. 443/2008, de 23-09-2008, processo n. 299/08 (Decide no julgar inconstitucionais as normas constantes do artigo 18, ns 1, 3 e 4, do Estatuto
Disciplinar dos Funcionrios e Agentes da Administrao Central, Regional e
Local, aprovado pelo Decreto-Lei n 24/84, de 16 de Janeiro, interpretadas no
sentido de que compete Cmara Municipal a aplicao de sanes disciplinares
aos funcionrios e agentes da autarquia, com excepo da pena de repreenso,
que pode ser aplicada pelo presidente desse rgo executivo),
http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20080443.html;
- Ac. n. 28/2007, de 17-01-2007, processo n. 893/2005 (No julga inconstitucional a norma constante do artigo 15, n 2, do Estatuto Disciplinar
dos Funcionrios e Agentes da Administrao Central, Regional e Local,
aprovado pelo Decreto-Lei n. 24/84, de 16.01, na parte em que prev que para
os funcionrios e agentes aposentados a pena disciplinar de aposentao
compulsiva seja substituda pela de perda do direito penso pelo perodo de
trs anos.), http://www.tribunalconstitucional.ot/tc/acordaos/20070028.html.
- Ac. n. 287/2000, de 17-05-2000, processo n. 65/98 (A norma constante do n 3 do artigo 27 da lei do contrato de trabalho [Decreto-Lei n 49 408, de 24 de
Novembro de 1969], interpretada em termos de valer para as infraces
disciplinares laborais que se traduzam na prtica de factos simultaneamente
qualificados como infraces criminais o prazo prescricional de um ano, a contar
da prtica do facto, no viola o princpio da igualdade, apesar ser diverso o
regime consagrado sobre tal matria no mbito do Estatuto Disciplinar dos
Funcionrios Pblicos, dadas as especificidades da relao jurdica de emprego
pblico, relativamente correspondente relao laboral privada.),
http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20000287.html.
Supremo Tribunal Administrativo
- Ac. da 1. Subseco do Contencioso Administrativo (CA) de 25-09-2008,
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processo n. 0451/08 (processo disciplinar requisitos da acusao
fundamentao do acto administrativo dever de correco elemento
subjectivo elementos essenciais da infraco);
- Ac. da 2. Subseco do CA de 14-07-2008, processo 035910B (demisso execuo de acrdo anulatrio reintegrao teoria da indemnizao);
- Ac. da 2. Subseco do CA de 18-06-2008, processo n. 0145/08 (procedimento disciplinar inquirio de testemunhas notificao a
advogado omisso de notificao nulidade insuprvel);
- Ac. da 2. Subseco do CA de 28-05-2008, processo n. 069/08 (responsabilidade civil extracontratual prescrio interrupo da prescrio
teoria da indemnizao teoria do vencimento);
- Ac. da 2. Subseco do CA de 21-05-2008, processo n. 0989/07 (procedimento disciplinar maternidade gravidez proteco parecer
prvio omisso autonomia do processo disciplinar efeitos da absolvio
penal pena de demisso inviabilizao da relao funcional).
- Ac. do Pleno da Seco do CA, de 03-05-2007, processo n. 029420 (a nus de prova processo instrutor contra-interessado direito a tutela jurisdicional
efectiva);
- Ac. da 1. Subseco do CA, de 28-04-2005, processo n. 0333/05 (processo disciplinar princpio in dubio pro reo prova nus de prova);
- Ac. da 2. Subseco do CA, de 14-10-2003, processo n. 0586/03 (infraco disciplinar ... erro nos pressupostos de facto aproveitamento do acto
administrativo administrao activa.
Tribunais Centrais Administrativos
- Ac. do 1. Juzo Liquidatrio do Contencioso Administrativo do TCA Sul, de 18-03-2009, processo n. 05789/01 (recurso administrativo meios de prova ...
que no pudessem ter sido requeridos ou utilizados em devido tempo
impossibilidade normativa);
- Ac. do 1. Juzo Liquidatrio do Contencioso Administrativo do TCA Sul, de
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23- -10-2008, processo n. 03357/99 (processo disciplinar prescrio);
- Ac. do 1. Juzo Liquidatrio do Contencioso Administrativo do TCA Sul, de 02-10-2008, processo n. 07448/03 (processo disciplinar erro sobre os
pressupostos de facto no notificao do relatrio final prazos ordenadores
usurpao de poder desvio de poder);
- Ac. do 1. Juzo Liquidatrio do Contencioso Administrativo do TCA Sul, de 26- -06-2008, processo n. 03670/99 (processo disciplinar prescrio
relaes entre processo crime e o processo disciplinar desvio de poder
competncia para a aplicao da pena de demisso omisso de diligncias
essenciais defesa falta de fundamentao);
- Ac. do 2. Juzo do Contencioso Administrativo do TCA Sul de 23-10-2008, processo n. 02664/07 (prescrio do procedimento disciplinar dirigente
mximo do servio conceito de falta disciplinar ilcito disciplinar
continuado);
- Ac. do 2. Juzo do Contencioso Administrativo do TCA Sul, de 09-10-2008, processo n. 01782/06 (processo disciplinar acusao nulidade insuprvel
erro sobre os pressupostos);
- Ac. do 2. Juzo do Contencioso Administrativo do TCA Sul, de 02-10-2008, processo n. 03645/08 (separao de poderes em matria disciplinar
impugnao da matria de facto em via de recurso princpio da vinculao
temtica ilcito disciplinar continuado prescrio disciplinar);
- Ac. da 1. Seco do Contencioso Administrativo do TCA Norte, de 02-10-2008, processo n. 01551/05.8/BEPRT (processo disciplinar nus da prova
princpio da inocncia do arguido princpio da livre apreciao da prova);
- Ac. da 1. Seco do Contencioso Administrativo do TCA Norte, de 29-05-2008, processo n. 01332/05.7BEBRG (processo disciplinar execuo de acrdo
anulatrio caso julgado non bis in idem interrupo da prescrio do
procedimento disciplinar);
- Ac. da 1. Seco do Contencioso Administrativo do TCA Norte, de 08-05-2008, processo n. 00679/05.7BEPRT (processo disciplinar prescrio do
procedimento qualificao da infraco circunstncias agravantes
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circunstncias atenuantes);
- Ac. da 1. Seco do Contencioso Administrativo do TCA Norte de 18-10-2007, processo n. 01069/03 (destruio de documentos inverso nus da prova).
TEDH
- Acrdo de 27-09-2011, caso Siman e outros c. Turquia, processo n. 1305/05 (aplicao de sano disciplinar a funcionrios da Administrao fiscal por
terem afixado nos locais de estilo cartaz preparado por sindicato no qual esto
inscritos para celebrar o 1. de Maio violao da liberdade de associao);
- Acrdo de 04-10-2010, caso Poncelet c Blgica, processo n. 4418/07 (funcionrio presuno de inocncia inqurito administrativo parti pris
manifesto do inspector processo penal fundado em auto elaborado em
inqurito administrativo que o visou);
- Acrdo de 19-10-2010, caso zpina c. Turquia, processo n. 20999/04
(magistrado demisso disciplinar violao do direito de respeito da vida
privada);
- Acrdo de 21-04-2009, caso Enerji Yapi-Yol Sen c. Turquia, processo n.
68959/01 (funcionrios pblicos exerccio do direito de greve aplicao de
sanes disciplinares aos membros do conselho de administrao do sindicato
dissuaso do exerccio do direito restrio indiscriminada desnecessria numa
sociedade democrtica);
- Acrdo de 19-04-2007, caso Vilho e Skelinen e outros c. Finlndia, processo n.
63235/00 (funo pblica artigo 6. da CEDH, direito a um processo
equitativo).
TJUE (ex-TJCE)
- Acrdo de 17-10-1991, De Compte c. Parlamento europeu, C-326/91 (procedimento disciplinar no cumprimento de prazo razovel
responsabilidade da instituio nulidade do acto praticado fora de prazo).
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NOTAS DE DOUTRINA
- ABREU, Lus Vasconcelos Infraco disciplinar continuada ou princpio da unidade da infraco disciplinar? Ac. do STA de 16.01.2003, P. 604/02, in
Cadernos de Justia Administrativa, n. 44, Maro / Abril de 2004.
- ASCENCI, Lionel, Du Principe de la Contradiction, L.G.D.J, 2006.
- AMORIM, Joo Pacheco de Duas questes de direito disciplinar suscitadas pela criao de empresas municipais, in Revista de Direito e de Estudos Sociais,
Janeiro-Junho de 2001, XLII, 1 e 2, pp. 5 e segs.
- FERNANDES, Antnio Monteiro Sobre a serventia do processo disciplinar laboral direito de consulta - Anotao ao Ac. do STJ de 04-02-2004, in
Revista de Direito e de Estudos Sociais, 45, 1, 2 e 3, 187.
- FERNANDES CADILHA, Carlos Alberto Fernandes Direito disciplinar da funo pblica. Alguns tpicos, texto policopiado de 2003.
- GONALVES, Pedro Natureza jurdica das sociedades de capitais ou maioritariamente pblicos", Cadernos de Justia Administrativa, n. 84,
Novembro / Dezembro de 2010, pp. 14-31;
- MARTINEZ, Pedro Romano Direito do Trabalho, 2. edio (reformulada e adaptada ao Cdigo do Trabalho), Almedina, 2005, pp. 484 a 499, pp. 745 e
segs., e 847 e segs.
- MARTINEZ, Pedro Romano Poder disciplinar: mbito. Poder Disciplinar: Desrespeito de Ordens. Comentrio ao Acrdo do STJ de 20 de Outubro de
1999, Revista de Direito e Estudos Sociais, XLI (2000).
- MATEUS, Artur Magalhes Reabertura de processo disciplinar. Anotao ao Ac. da Relao de Lisboa de 14-12-2004 Revista de Direito e de Estudos
Sociais, XLVI, 2,3 e 4, 385.
- NETO, Lusa O direito audincia no procedimento disciplinar Anotao ao Ac. do STA de 11-12-1996, P. 29875, in Cadernos de Justia Administrativa,
n. 8, Maro / Abril de 1998.
- NEVES, Ana Fernanda O Direito da funo pblica, in Tratado de Direito Administrativo Especial, Tomo IV, 2010.
18
-
Legitimidade processual do participante de situao qualificvel como infraco
disciplinar Ac. do STA (T.P.), de 15-01-1997, P. 29 150, n. 9, Maio / Junho
de 1998.
- JORDA, Julien Le dlai raisonnable et le droit disciplinaire de la fonction publique, AJDA n. 1/2002, 2 janvier 2002, pp. 13-21;
- OLIVEIRA, Alberto Augusto e REMDIO, Alberto Esteves Sobre o Direito Disciplinar da Funo Pblica, in Estudos em Homenagem a Cunha Rodrigues,
Vol. 2, Coimbra Editora, 2001, pp. 79-86.
- ORTEGA, Ricardo Rivero El Estado vigilante. Consideraciones Jurdicas sobre la Funcin Inspectora de la Administracin, Editorial Tecnos, S. A., 2000
- OTERO, Paulo Procedimento disciplinar: incio do prazo de prescrio e competncia disciplinar sobre os funcionrios da administrao indirecta
Anotao ao Ac. do AS de 06-07-1989, in O Direito, 1991, pp. 163 e segs.
- MACHETE, Pedro Conceito de instruo procedimental e relevncia invalidante da preterio da audincia dos interessados Anotao ao Ac. do
STA de 17-12-1997, P. 36 001, Recurso 36 001, in Cadernos de Justia
Administrativa, n. 2, Maro / Abril de 1997, pp. 3-18.
OUTROS TEXTOS
- Lei n. 58/2008, de 9 de Setembro: aprova o estatuto disciplinar dos
trabalhadores que exercem funes pblicas, publicado em anexo.
- Proposta de Lei n. 115/2008, de 28.02.2008, in
http://www.dgap.gov.pt/Media/PL%20115-
2008_Estatuto%20Disciplinar_V%R- SE%-2004MAR08_SEM%20NJ.pdf.
Lisboa, 25-05-2012
Ana FernandHV Neves
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Videogravao da comunicao
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Estatuto DisciplinarO que mudou no atual estatuto disciplinar; regras de aplicao da lei no tempo
Ana Celeste Carvalho
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Curso de Especializao Temas de Direito Administrativo
Ao de Formao Contnua Tipo C
Estatuto Disciplinar: O que mudou no atual estatuto disciplinar; regras de aplicao da lei no tempo
Ana Celeste Carvalho
(Lisboa, 25 de maio de 2012)
Sumrio:
1. Nota introdutria.2. Regras de aplicao na lei no tempo: casos da jurisprudncia.3. Novidades e principais diferenas em relao ao anterior Estatuto Disciplinar: casos da
jurisprudncia.4. Concluses.
Bibliografia:
- Procedimento Disciplinar, M. Leal-Henriques, Rei dos Livros
- Estatuto Disciplinar dos Funcionrios Pblicos, Comentado, Vincio Ribeiro, Coimbra Editora
- Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores da Administrao Pblica Anotado, Paulo Veiga e Moura, 2 ed., Coimbra Editora, 2011
- O Poder Disciplinar no Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores da Administrao Pblica Carlos Fraga, Editora Petrony, 2012
- O Direito da Funo Pblica Ana Fernanda Neves, in Tratado de Direito Administrativo Especial, Vol. IV, Almedina, 2010
- Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funes Pblicas Rui Correia de Sousa, Quid Juris, 2011
- Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funes Pblicas, Antnio Pega, Almedina, 2009
- Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem Funes Pblicas, Anotado Manuela Blanc, Maria Crmen de La Fuente, Alberto Peliz, Domingas Rodrigues, Rei dos Livros, 2009
- Novo Estatuto Disciplinar da Funo Pblica Jos Pinto Monteiro, Susana Costa Pinto, Ins Reis, Vida Econmica, 2009
- Regime do Contrato de Trabalho em Funes Pblicas Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem Funes Pblicas, Anotados Pedro Quartim Graa, reas Editora, 2008
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Curso de Especializao Temas de Direito Administrativo
Ao de Formao Contnua Tipo C
Seleco de Acrdos dos Tribunais Superiores sobre a aplicao do novo Estatuto Disciplinar, aprovado pela Lei n 58/2008, de 09/09
(Ana Celeste Carvalho)
Do STA
Sobre as regras de aplicao da lei no tempo:
- de 26/01/2012, proc. n 450/09
- de 30/06/2011, proc. n 509/11
- de 02/12/2010, proc. n 1198/09
- do Pleno, de 16/06/2011, proc. n 1106/09
- de 25/06/2009, proc. n 550/09
- de 27/01/2010, proc. n 551/09
- de 14/04/2010, proc. n 916/09
- do Pleno, de 18/11/2010, proc. 916/09
- do Pleno, de 16/11/2011, proc. n 1072/09
Sobre os novos prazos de prescrio/caducidade:
- do Pleno, de 25/03/2010, proc. n 219/05
- de 27/01/2010, proc. n 551/09
- de 02/12/2010, proc. n 1198/09
- de 08/10/2009, proc. n 498/09
- de 21/06/2011, proc n 772/10
- de 25/06/2009, proc. n 550/09
- de 08/10/2009, proc. n 498/09
- de 12/01/2012, proc. n 577/11 aplicado infraco continuada
- de 07/09/2010, proc. n 1012/09
- de 08/07/2010, proc. n 1106/09
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Sobre a natureza dos prazos no anterior ED:
- de 05/11/2003, proc. n 1053/03
- de 08/10/2009, proc. n 498/09
Sobre a natureza dos prazos no actual ED:
- de 08/07/2010, proc. n 1106/09
- do Pleno, de 16/06/2011, proc. n 1106/09
- de 07/06/2011, proc. n 723/11
Sobre a distino entre o processo disciplinar e o processo penal:
- de 07/09/2010, proc. n 1012/09
- de 01/03/2011, proc. n 1231/09
Sobre os meios de defesa do arguido:
- de 23/09/2009, proc. n 911/08
- de 08/10/2009, proc. n 498/09
- de 22/06/2010, proc. n 1091/08
- de 07/06/2011, proc. n 723/10
Escolha e medida da pena
- de 25/06/2009, proc. n 550/09
- de 08/10/2009, proc. n 498/09
- de 06/09/2011, proc. n 769/10
Procedimentos especiais
- de 17/12/2008, proc. n 851/08
- de 27/05/2009, proc. n 182/09
Outros
- 28/04/2011, proc. 7419/11 providncia cautelar
- do Pleno, de 16/11/2011, proc. n 520/11 providncia cautelar
- de 06/01/2010, proc. n 1217/09 impugnao contenciosa e execuo da pena disciplinar
- de 27/04/2011, proc. n 605/10 natureza secreta do procedimento e direito informao procedimental
- de 21/06/2011, proc. n 208/10 renovao do procedimento
- de 11/01/2011, proc. n 1214/09 modo de contagem dos prazos
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Do TCAS
Sobre as regras de aplicao da lei no tempo:
- de 10/11/2011, proc. n 5343/09
Sobre os novos prazos de prescrio/caducidade:
- de 26/05/2011, proc. n 7563/11
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Videogravao da comunicao
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$SURYDQDVDo}HVGHLPSXJQDomRGHDWRVGLVFLSOLQDUHV
3DXOR9HLJDH0RXUD
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Videogravao da comunicao
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$SURYDQDVDo}HVGHLPSXJQDomRGHDWRVGLVFLSOLQDUHV
&DUORV&DGLOKD
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Videogravao da comunicao
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Regime Geral das novas relaes de emprego pblico: procura do paradigma
Pedro Madeira de Brito
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Videogravao da comunicao
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Questes relativas avaliao de funcionrios (SIADAP)
Antnio Pais
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Videogravao da comunicao
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Contratos Pblicos. CaducidadeDo}HVGHFRQWHQFLRVRSUpFRQWUDWXDODo}HVUHODWLYDVDFRQWUDWRV
Marco Caldeira
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Curso de Especializao Temas de Direito Administrativo Ao de Formao Contnua Tipo C
Sesso de 15 de junho de 2012
CONTRATOS PBLICOS. CADUCIDADE
I. ACES DE CONTENCIOSO PR-CONTRATUAL
1. Contagem do prazo quando est em causa a impugnao das peas procedimentais(artigo 100./2 do CPTA)
1.1.Questo prvia: impugnao das peas procedimentais impugnao de actos administrativos com fundamento em ilegalidades das peas procedimentais
1.2.Impugnao das peas procedimentais:
1.2.1. Identificao das peas procedimentais (artigo 40. do CCP)
1.2.2.Ratio do regime previsto no artigo 100./2 do CPTA
1.2.3.Fundamentos para a impugnao das peas procedimentais (exemplos de alguns vcios frequentes)
1.2.4.Breve nota sobre a legitimidade activa e o interesse em agir
1.2.5. O prazo para impugnao directa das peas procedimentais
1.2.5.1. Posio dominante: prazo de um ms (Ac. STA de 26.08.2009, P.0471/09 e Ac. TCA Sul de 23.03.2011, P. 07056/10)
1.2.5.2.Algumas crticas e sugestes doutrinrias.
2. Impugnao de actos administrativos com fundamento em ilegalidades das peasprocedimentais
2.1. A ilegalidade derivada como causa de invalidade dos actos administrativos
2.2.Prazo para impugnao de actos administrativos no contencioso pr-contratual (remisso)
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2.3.Avexataquaestio do prazo de impugnao com este fundamento: um ms aps a publicitao das peas procedimentais ou da notificao do acto administrativo que as aplica?
2.3.1.Tese mais restritiva (Ac. do STA de 27.01.2011, P. 0850/10, e Ac. do TCA Sul de 29.03.2012, P. 08271/11): fundamentos
2.3.2.Crtica da primeira corrente jurisprudencial. Adeso tese oposta: fundamentos.
3. Caducidade da aco nos casos em que seja invocada a nulidade do acto impugnado(artigo 101. do CPTA)
3.1. Colocao da questo
3.2. Posio dominante: prazo de um ms (Ac. do STA de 12.12.2006, P. 0528/06, Ac. do STA de 06.02.2007, P. 0598/06, e Ac. TCA Sul de 12.01.2012, P. 08300/11)
3.3.Problemas de compatibilizao entre o regime substantivo o regime processualda nulidade
3.4.Concluso: necessidade de repensar o regime legal.
II. ACES RELATIVAS A CONTRATOS
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo 41./2 do CPTAquando a aco seja proposta pelo Ministrio Pblico
4.1.A (difcil) distino entre invalidade prpria e invalidade derivada. Consequncias ao nvel processual
4.2. Fixao de um prazo para a impugnao de contratos no contexto da aco administrativa comum
4.3.Momento do incio do prazo consoante o impugnante seja uma das partes, um terceiro ou o Ministrio Pblico. Distino entre ilegalidade originria e ilegalidade derivada
4.4. Exigncia de uma conexo entre o clausulado do contrato e a ilegalidade invocada
4.5.Relevncia da qualificao do contrato impugnado como administrativo ou de direito privado: o regime da invalidade previsto nos artigos 283. a 285. do CCP e nos artigos 285. a 294. do CC. Outros regimes de invalidade.
MARCO CALDEIRA Advogado
Doutorando em Direito (Cincias Jurdico-Polticas) na Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa
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Curso de Especializao Temas de Direito Administrativo Ao de Formao Contnua Tipo C
MARCO CALDEIRA (Advogado, Doutorando em Direito (Cincias Jurdico-Polticas) na
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa)
BIBLIOGRAFIA GERAL
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ALMEIDA, Mrio Aroso de, Teoria Geral do Direito Administrativo: Temas Nucleares, Almedina, Coimbra, 2012
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ANTUNES, Lus Filipe Colao, O mistrio da nulidade do acto administrativo: morte e ressurreio dos efeitos jurdicos, in Revista do Ministrio Pblico, Ano 31, n. 123, Julho-Setembro de 2010
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CARVALHO, Raquel, As Invalidades Contratuais nos Contratos Administrativos de Solicitao de Bens e Servios, Almedina, Coimbra, 2010
CARVALHO, Raquel, A invalidade derivada nos contratos administrativos: para alm da aparncia..., in Cadernos de Justia Administrativa, n. 84, Novembro/Dezembro de 2010
CARVALHO, Raquel, O regime da invalidade derivada nos contratos administrativos. Da alterao operada pela transposio da Directiva 2007/66/CE, in Revista de Contratos Pblicos, n. 3, CEDIPRE, Coimbra, Setembro/Dezembro de 2011
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FONSECA, Isabel Celeste, O contencioso pr-contratual (autrquico): como e como se gostaria que (no) fosse, in Direito Regional e Local, n. 4, Outubro/Dezembro de 2008
FONSECA, Isabel Celeste, Precluso da sindicabilidade jurisdicional de ato (nulo): sistema muito (in)coerente! Ac. do TCA Sul de 23.10.2008, in Cadernos de Justia Administrativa, n. 92, Maro/Abril de 2012
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GONALVES, Pedro, Avaliao do regime jurdico do contencioso pr-contratual urgente, inCadernos de Justia Administrativa, n. 62, Maro/Abril de 2007
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OLIVEIRA, Rodrigo Esteves de, O contencioso urgente da contratao pblica, in Cadernos de Justia Administrativa, n. 78, Novembro/Dezembro de 2009
PRINCIPAL JURISPRUDNCIA (POR ORDEM CRONOLGICA)
- Ac. STA de 12.12.2006, P. 0528/06
- Ac. STA de 06.02.2007, P. 0598/06
- Ac. STA de 26.08.2009, P.0471/09
- Ac. STA de 07.04.2010, P.01219/09
- Ac. STA de 04.11.2010, P. 0795/10
- Ac. STA de 27.01.2011, P. 0850/10
- Ac. TCA Sul de 17.02.2011, P.06985/10
- Ac. TCA Norte de 18.02.2011, P.01503/10.4BEPRT
- Ac. TCA Sul de 23.03.2011, P. 07056/10
- Ac. TCA Sul de 09.06.2011, P. 07228/11
- Ac. TCA Sul de 27.10.2011, P. 07952/11
- Ac. STA de 20.12.2011, P.0800/11
- Ac. TCA Sul de 12.01.2012, P. 08300/11
- Ac. TCA Sul de 29.03.2012, P. 08271/11
- Ac. TCA Sul de 03.05.2012, P. 08655/12
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2Temas de Direito Administrativo
Curso de Especializao CEJ
www.fcblegal.com15 de Junho de 2012
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3I. Aces de contencioso pr-contratual
1. Contagem do prazo quando est em causa a impugnao daspeas procedimentais (artigo 100./2 do CPTA)
2. Impugnao de actos administrativos com fundamento emilegalidades das peas procedimentais
3. Caducidade da aco nos casos em que seja invocada a nulidadedo acto impugnado (artigo 101. do CPTA)
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4II. Aces relativas a contratos
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo41./2 do CPTA quando a aco seja proposta pelo MinistrioPblico
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5I. Aces de contencioso pr-contratual
1.1. Questo prvia:
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Impugnao das peas procedimentais Impugnao de actos administrativos comfundamento em ilegalidades das peasprocedimentais
Causa de pedir: vcios prprios
Pedido: anulao da norma
Efeito: norma anulada (expurgadado ordenamento jurdico)
Causa de pedir: vcios derivados(ilegalidade consequente)
Pedido: anulao do acto
Efeito: norma desaplicada no casoconcreto (mas continua em vigor)
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6I. Aces de contencioso pr-contratual
1.2. Impugnao das peas procedimentais
1.2.1. Identificao das peas procedimentais (artigo 40. do CCP):
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Programa do procedimento (excepto no ajuste directo)
Caderno de encargos
Convite apresentao de propostas (excepto no concurso pblico)
Convite apresentao de solues (s no dilogo concorrencial)
Memria descritiva (s no dilogo concorrencial)
Obs.: o Anncio no uma pea procedimental(referncia ao artigo 132./6 do CCP)
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7I. Aces de contencioso pr-contratual
1.2. Impugnao das peas procedimentais
1.2.2. Ratio do regime previsto no artigo 100./2 do CPTA:
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5/26
Possibilidade de reaco contra actuaes ilegais que revistam a forma deregulamento (artigo 2./1 b) da Directiva 89/665/CEE; crtica ao DL 134/98)
Desnecessidade de recurso ao regime geral de impugnao deregulamentos previsto nos artigos 72. a 77. do CPTA
No domnio especfico a que se reporta, o n 2 do art 100 do CPTA tem o alcance deafastar o regime regra em matria de impugnao de regulamentos (art 73 n 2CPTA) sendo os interessados admitidos a recorrer aos tribunais, por antecipao, paraprevenirem a prtica de actos administrativos lesivos, em ordem a obter uma tutelajurisdicional mais rpida e efectiva do que aquela que apenas poderia resultar dautilizao do tradicional meio, meramente reactivo, de impugnao dos actos lesivos.(Ac. TCA Sul de 03.05.2012, P. 08655/12)
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8I. Aces de contencioso pr-contratual
1.2. Impugnao das peas procedimentais
1.2.3. Fundamentos para a impugnao das peas procedimentais (exemplos de alguns vcios frequentes):
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Requisitos de capacidade tcnica ou financeira muito exigentes
()VI. Revela-se como desproporcionada a exigncia feita no PC aos potenciaisconcorrentes dum volume de negcios mnimo de 15.000.000,00 (nos ltimos 3anos) quando o contrato que se pretende vir a celebrar tem um valor estimado decerca de 131.000,00 .VII. Tem-se, tambm, como violadora dos princpios da concorrncia e daproporcionalidade, e bem assim do n. 3 do art. 165. do CCP, a consagrao noconcurso em apreo (prestao de servio de vigilncia/recepo), de um requisitomnimo de autonomia financeira igual ou superior a 0,35 quando a execuo docontrato tem a durao de nove meses e um preo base de 131.000 .().(Ac. TCA Norte de 25.03.2010, P. 01257/09.7BEPRT)
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9I. Aces de contencioso pr-contratual
1.2. Impugnao das peas procedimentais
1.2.3. Fundamentos para a impugnao das peas procedimentais (exemplos de alguns vcios frequentes) (cont.):
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Especificaes tcnicas muito exigentes
1 A entidade adjudicante no pode escolher livremente as especificaes tcnicasdo caderno de encargos, tem de respeitar as exigncias do art 49 do CCP.2 A determinao das dimenses de contentores por referncia a medidasconcretas, escolhidas pela entidade adjudicante, sem referncia a nenhuma regrade normalizao conhecida, nem por desempenho ou exigncias funcionais, nocumpre com as exigncias do art 49.3 No tendo nenhum dos concorrentes mostrado ter disponvel um contentor comas medidas em causa (que, por coincidncia, aparentemente, apenas existem numproduto de uma empresa que no concorreu e, com as medidas exatas aocentmetro), a fixao de tais medidas, sem razo aparente que transparea doprocesso administrativo junto aos autos, constitui manifesta violao do princpio daconcorrncia.(Ac. TCA Sul de 12.04.2012, P. 08648/12)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
1.2. Impugnao das peas procedimentais
1.2.3. Fundamentos para a impugnao das peas procedimentais (exemplos de alguns vcios frequentes) (cont.):
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Fixao de prazos muito curtos para a apresentao de propostas
() quando a Entidade Adjudicante desconsidere crassamente os parmetrosapontados pelo n. 2 do artigo 63. do CCP (), ser juridicamente seguro que aobrigao de abertura de um procedimento concorrencial no ter sido de factocumprida, tendo o procedimento adoptado sido reduzido a um ajuste directoencapotado.(JOO AMARAL E ALMEIDA e PEDRO FERNNDEZ SNCHEZ)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
1.2. Impugnao das peas procedimentais
1.2.3. Fundamentos para a impugnao das peas procedimentais (exemplos de alguns vcios frequentes) (cont.):
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Utilizao de modelos comparativos para a avaliao das propostas
I O n. 4 do art. 139. do Cdigo dos Contratos Pblicos probe que nos modelosde avaliao das propostas sejam utilizados quaisquer dados que dependam,directamente ou indirectamente, de atributos que no sejam apenas o de cada umadas propostas a avaliar, pretendendo-se obstar a que a avaliao de cada uma daspropostas possa ser influenciada pelo contedo de qualquer outra proposta.II Viola o preceituado naquela norma uma regra do programa do concurso, relativa avaliao do factor preo, nos termos da qual proposta de preo mais baixo forosamente atribuda a pontuao de 30% e se calculam os valores a atribuir srestantes propostas com base numa proporcionalidade inversa.(Ac. STA de 19.10.2010, P. 0652/10)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
1.2. Impugnao das peas procedimentais
1.2.4. Breve nota sobre a legitimidade activa e o interesse em agir:
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Eventuais problemas consoante o interessado em impugnar as peasprocedimentais tenha ou no apresentado candidatura ou proposta noprocedimento
I. No mbito de aco especial impugnatria, parte legtima todo aquele que retireda anulao do acto impugnado um benefcio concreto, no contrrio lei, quedirecta e imediatamente se reflecte na sua esfera jurdica pessoal;II. Assiste legitimidade activa para pedir a declarao de nulidade do procedimentoconcursal, pretensa concorrente que, aps se ter documentado sobre oregulamento do respectivo concurso, e antes de terminada a fase de apresentaodas propostas, pretende que sejam rectificadas ilegalidades desse regulamento, que,a ser cumprido tal qual est, lhe exigiriam a apresentao de proposta que considerainexequvel.(Ac. TCA Norte de 22.04.2010, P. 00647/09.0BEAVR)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
1.2. Impugnao das peas procedimentais
1.2.5. O prazo para impugnao directa das peas procedimentais:
1.2.5.1. Posio dominante: prazo de um ms
1.2.5.2. Algumas crticas e sugestes doutrinrias
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Ac. STA de 26.08.2009, P. 0471/09
Ac. TCA Sul de 23.03.2011, P. 07056/10
Sujeio da impugnao de normas regulamentares a um prazo de impugnao inconstitucional, por violao do artigo 112./5 da CRP (ANDR SALGADO DE MATOS)
As peas procedimentais poderiam eventualmente ser impugnadas at um msaps a data em que a ilegalidade (uma certa ilegalidade) do documento se tornouuma questo no procedimento ou, no limite, at um ms aps a adjudicao, salvofraude lei (RODRIGO ESTEVES DE OLIVEIRA)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
2. Impugnao de actos administrativos com fundamento em ilegalidades das peas procedimentais
2.1. A ilegalidade derivada como causa de invalidade dos actos administrativos
2.2. Prazo para impugnao de actos administrativos no contencioso pr-contratual (remisso)
2.3. A vexata quaestio do prazo de impugnao com este fundamento: um ms aps a publicitao das peas procedimentais ou da notificao do acto administrativo que as aplica?
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O acto de adjudicao pode ser ilegal com base na ilegalidade de um qualquer actoanterior ou de uma ilegalidade normativa concursal ().(Ac. TCA Sul de 09.06.2011, P. 07228/11)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
2. Impugnao de actos administrativos com fundamento em ilegalidades das peas procedimentais
2.3.1. Tese mais restritiva: fundamentos
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I O prazo de um ms, previsto no artigo 101, do Cdigo de Processo nos TribunaisAdministrativos, aplica-se a todos os casos de impugnao, previstos no artigoanterior.II Nos termos desse artigo 101, ocorre a excepo de caducidade do direito deaccionar acto contido em documento conformador do concurso, se a interessada noexercer esse direito no referido prazo de um ms, contado da data em que teveconhecimento de tal documento.III A falta de tempestiva impugnao directa de pea do concurso,designadamente do Programa do Concurso, obsta a que o concorrenteinteressado venha a impugnar, com fundamento em ilegalidade de disposiocontida nessa mesma pea concursal, o acto final de adjudicao, que deuaplicao concreta a tal disposio.(Ac. STA de 27.01.2011, P. 0850/10)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
2.3.1. Tese mais restritiva: fundamentos (cont.)
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1 O que est fundamentalmente em causa na interpretao do art 100.2 doCPTA de um lado o direito ao acesso justia e do outro o interesse pblico emque os concursos sejam tramitados seguindo as regras legais e a boa-f a que osconcorrentes tambm esto obrigado perante a administrao.2 Para se fazer a ponderao devem considerar-se trs fatores: a intensidade dainterferncia, a importncia do direito e a fiabilidade das assumpes.3 Considerando estes valores em causa, considerando a escassa interfernciasofrida por cada um dos princpios pela prevalncia do princpio oposto, dividindo osgraus da interferncia em trs (fraco, mdio e forte), diremos que o grau deinterferncia sofrido pelo primeiro ser fraco e pelo segundos forte.4 Considerando o grau de importncia dos princpios em causa, diremos que,atento o nosso ordenamento jurdico, o primeiro ser forte e os segundos de graumdio.5 Considerando a fiabilidade das assumpes referidas, face ao que foi dito,devem ser classificadas de igual grau.6 Assim sendo, constitui nossa opinio que os segundos devem prevalecer sobreo primeiro, pelo que o art 100.2. do CPTA ter carter preclusivo.(Ac. TCA Sul de 29.03.2012, P. 08271/11)
Remisso
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I. Aces de contencioso pr-contratual
2.3.2. Crtica da primeira corrente jurisprudencial. Adeso tese oposta. Fundamentos
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O artigo 100./2 do CPTA s estabelece um prazo para a formulao do pedido deanulao da norma, no para a invocao dos seus vcios repercutidos em actossubsequentes (vide ponto 1.1. supra)
O artigo 100./2 do CPTA institui uma faculdade, e no um nus, seria preciso quea lei o dissesse expressamente para se entender o contrrio
A celeridade no justifica a precluso do direito de impugnao, a urgncia umacaracterstica do processo, no um encargo do interessado
O legislador remete expressamente para os artigos 51./3 e 52./2 e 3 do CPTA
A ratio da impugnao autnoma de normas constituir um acrscimo de tutela,em cumprimento das Directivas recursos, e no uma limitao dos fundamentosinvocveis em sede de impugnao da adjudicao
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I. Aces de contencioso pr-contratual
2.3.2. Crtica da primeira corrente jurisprudencial. Adeso tese oposta. Fundamentos (cont.)
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A celeridade no um valor absoluto (vide impugnao de actos nulos)
A Directiva recursos visa a destruio dos efeitos dos actos ilegais, e no a suamais rpida consolidao
Sob um ponto de vista prtico, a tese do Acrdo do STA de 27.01.2011 pode sercontraproducente (congestionamento dos Tribunais Administrativos)
No se aplica aqui a figura da aceitao das peas (e, se esta fosse aplicvel,ainda assim a questo nunca seria de caducidade do direito de aco)
A tese do Acrdo do STA de 27.01.2011 ainda pouco coerente com o artigo 51.do CCP
Alm de a ilegalidade das peas procedimentais poder ser conhecidaincidentalmente, em sede de responsabilidade civil, em alguns casos pode ainda serconhecida a ttulo principal (visto que o caderno de encargos parte integrante docontrato)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
3. Caducidade do direito de aco nos casos em que seja invocada a nulidade do acto impugnado (artigo 101. do CPTA)
3.1. Colocao da questo
3.2. Posio dominante: prazo de um ms
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Acs. STA de 12.12.2006, P. 0528/06, e de 06.02.2007, P. 0528/06
Ac. TCA Sul de 12.01.2012, P. 08300/11
MRIO e RODRIGO ESTEVES DE OLIVEIRA; ISABEL CELESTE FONSECA
O artigo 283./1 do CCP parece corroborar esta interpretao (RODRIGO ESTEVESDE OLIVEIRA)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
3. Caducidade do direito de aco nos casos em que seja invocada a nulidade do acto impugnado (artigo 101. do CPTA)
3.3. Problemas de compatibilizao entre o regime substantivo e o regime processual da nulidade
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Dvidas quanto bondade da posio dominante:
- Soluo justificada em funo da urgncia? A tutela da urgncia melhorassegurada atravs de outras vias (ADOLFO MESQUITA NUNES; tambm PEDROGONALVES)
- Como conciliar o regime da nulidade (= inaptido intrnseca para produzirefeitos) com a precluso do direito de aco ao fim de determinado prazo?
- Soluo coerente face gravidade dos vcios e dignidade dos bens que asano da nulidade visa proteger?
- Perigos associados: maxime, a corrupo (PEDRO GONALVES, RODRIGOESTEVES DE OLIVEIRA)
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I. Aces de contencioso pr-contratual
3. Caducidade do direito de aco nos casos em que seja invocada a nulidade do acto impugnado (artigo 101. do CPTA)
3.4. Concluso: necessidade de repensar o regime legal
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Necessidade de clarificao legislativa (PEDRO GONALVES, ANA CELESTE CARVALHO)
Eventual previso de maior flexibilidade do prazo nos casos em que o vcio que geraa nulidade no seja evidente: um ms aps o conhecimento do motivo invalidante(RODRIGO ESTEVES DE OLIVEIRA)
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II. Aces relativas a contratos
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo 41. do CPTA quando a aco seja proposta pelo Ministrio Pblico
4.1. A (difcil) distino entre invalidade prpria e invalidade derivada. Consequncias ao nvel processual
Ex: as ilegalidades do caderno de encargos so simultaneamente vcios das peasprocedimentais e do contrato (RAQUEL CARVALHO)
4.2. Fixao de um prazo para a impugnao de contratos no contexto da aco administrativa comum
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Inovao do CPTA face ao regime anterior, que previa que as aces sobre contratospodiam ser propostas a todo o tempo (artigos 829. do Cdigo Administrativo e 71./1 da LPTA)
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II. Aces relativas a contratos
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo 41. do CPTA quando a aco seja proposta pelo Ministrio Pblico
4.2. Fixao de um prazo para a impugnao de contratos no contexto da aco administrativa comum (cont.)
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nica norma do CPTA que estabelece um prazo para aces administrativascomuns
Prazo no aplicvel no caso de nulidade dos contratos (s se refere aos pedidosde anulao, e no aos pedidos de declarao de nulidade)
Se esta norma no existisse, os prazos para impugnao seriam:
- Trs meses para os contratos com objecto passvel de acto administrativo
- Um ano para os demais contratos
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II. Aces relativas a contratos
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo 41. do CPTA quando a aco seja proposta pelo Ministrio Pblico
4.2. Fixao de um prazo para a impugnao de contratos no contexto da aco administrativa comum (cont.)
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Visa assegurar a estabilidade das relaes jurdicas institudas atravs do contrato(MRIO AROSO DE ALMEIDA e CARLOS ALBERTO FERNANDES CADILHA)
Crticas:
- Prazo curtssimo, quase a sugerir que se pretende, a todo o custo, fugir aocontrolo dos tribunais (JOO PACHECO DE AMORIM)
- Os terceiros podem s vir a ter conhecimento do contrato muitos anos aps a suacelebrao, tendo o prazo ao seu dispor, para intentar a aco de anulao docontrato o que prejudica a estabilidade da relao contratual (MRIO e RODRIGOESTEVES DE OLIVEIRA)
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II. Aces relativas a contratos
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo 41. do CPTA quando a aco seja proposta pelo Ministrio Pblico
4.3. Momento do incio do prazo consoante o impugnante seja uma das partes, um terceiro ou o Ministrio Pblico
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Partes: seis meses a contar da data da celebrao do contrato
Terceiros: seis meses a contar do conhecimento do clausulado do contrato (ou dadata da celebrao do contrato: ver ponto 4.4. infra)
Ministrio Pblico: parece dever equiparar-se a um terceiro
Nas aces relativas perda de mandato de titulares de cargos polticos porfalta de apresentao da declarao de rendimentos ao TribunalConstitucional, a jurisprudncia tem entendido que o prazo de 20 diasprevisto no artigo 11./3 da Lei n. 27/96, de 1 de Agosto, se inicia com oenvio da certido lavrada pelo Tribunal Constitucional .(Ac. TCA Norte de 08.03.2007, P. 00110/06.0BEBRG, Ac. STA de20.12.2007, P. 0908/07, e Acs. TCA Sul de 05.11.2009, P. 05576/09, e de29.03.2012, P. 08673/12)
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II. Aces relativas a contratos
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo 41. doCPTA quando a aco seja proposta pelo Ministrio Pblico
Distino entre ilegalidade originria e ilegalidade superveniente
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Ilegalidade originria Ilegalidade superveniente
Prazo inicia-se na data dacelebrao ou do conhecimento do contrato
Prazo inicia-se na data da alteraocontratual ou da entrada em vigor da lei que torne invlido o contrato ou alguma das suas clusulas
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II. Aces relativas a contratos
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo 41. do CPTA quando a aco seja proposta pelo Ministrio Pblico
4.4. Exigncia de uma conexo entre o clausulado do contrato e a ilegalidade invocada
4.5. Relevncia da qualificao do contrato impugnado como administrativo ou de direito privado:
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O regime de invalidade previsto nos artigos 283. a 285. do CCP
O regime de invalidade previsto nos artigos 285. a 294. do CC
S quando a ilegalidade invocada resulta do clausulado que faz sentidofazer o incio do prazo do conhecimento daquele (clausulado); nos casosprevistos no artigo 40./1 c) e d) do CPTA, por exemplo, o que importa acelebrao do contrato, e no o concreto teor das respectivas clusulas
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II. Aces relativas a contratos
4. Caducidade da aco, em especial a contagem do prazo do artigo 41. do CPTA quando a aco seja proposta pelo Ministrio Pblico
Outros regimes de invalidade. Em especial:
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So nulos os contratos relativos a obras, bens mveis e servios celebrados emviolao do disposto no n. 4 [aquisio centralizada pelas entidades compradorasvinculadas no mbito do Sistema Nacional de Compras Pblicas], sem prejuzo daresponsabilidade disciplinar, civil e financeira que ao caso couber, nos termos geraisde direito.(artigo 5./6 do Decreto-Lei n. 37/2007, de 19 de Fevereiro)
Os sistemas de contabilidade de suporte execuo do oramento emitem umnmero de compromisso vlido e sequencial que refletido na ordem de compra,nota de encomenda, ou documento equivalente, e sem o qual o contrato ou aobrigao subjacente em causa so, para todos os efeitos, nulos.(artigo 5./3 da Lei n. 8/2012, de 21 de Fevereiro)
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F. Castelo Branco & AssociadosSociedade de Advogados, R.L.
Avenida da Liberdade, n. 249., 1.1250-143 Lisboa
Telefone: +351 21 358 75 00Fax: +351 21 358 75 01E-mail: [email protected]
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Videogravao da comunicao
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Contratos Pblicos. Caducidade
Paulo Carvalho
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Curso de Especializao Temas de Direito Administrativo
Ao de Formao Contnua Tipo C15 de Junho
Juiz Desembargador Paulo Carvalho
Sumrio:
1- A necessidade de um juzo de ponderao para resolver o problema da contagem do prazo do art 100.2. do CPTA. 2- Explicao das duas principais escolas na ponderao: A Americana e a Alem. 3- A frmula do peso de Robert Alexy como mtodo de ponderao:
Ii x Wi x Ri a Wij= --------------------= -----
Ij x Wj x Rj b 4 A questo do art 100.1. do CPTA vista na perspectiva de um raciocnio de resultado. 5- O prazo para o M. P. instaurar aces sobre contratos.
Bibliografia: Alexy, Robert, Teora de los derechos fundamentales, 2 ed., Madrid, traduo de Carlos Bernal Pulido, ed. Centro de Estudios Polticos e Constitucionales (1 ed. em Alemo, 1986), 2008. Alexy, Robert, On Balancing and Subsumption, a Structural Comparison, in Ratio Juris, Vol. 16 No. 4 dezembro 2003 (43349. Duarte, David, Rebutting Defeasibility as Operative Normative Defeasibility, in Liber Amicorum Jos de Sousa Brito, Coimbra, edio Almedina, 2009. Dworkin, Ronald, Taking Rights Seriously, So Paulo, ed. Martins Fontes, trad. Nelson Boeira, (1 ed. em Ingls, 1977), 2002. Novais, Jorge Reis, As restries aos direitos fundamentais no expressamente autorizadas pela Constituio, Coimbra, edio Coimbra Editora, 2003.
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Contratos pblicoscaducidade
CEJ, 15/06/2012Paulo Carvalho
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Ningum pode mais afirmar seriamente quea aplicao das normas jurdicas no seno uma subsuno lgica s premissasmaiores abstractamente formuladas (KarlLarenz, 1975)
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Art 100.2: Posio do STA
Pode-se impugnar o ato de adjudicao doconcurso em causa com base emilegalidades das normas concursais, atoesse em que essas ilegalidades serepercutam, invalidando-o.
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Entendo que a questo no lquida peloque vamos tentar resolv-la com recurso aum juzo de ponderao.
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4 razes para a actual complexidade interpretativa
1- Incerteza da linguagem Sintxica Polissmica Vagueza da norma Utilizao de conceitos abertos.
2- Conflitos normativos 3- Lacunas jurdicas 4- Necessidade de uma deciso que
contrarie a literalidade da norma.
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4 pressupostos
1- O Direito no uma democracia, uma cinciaexacta.
2- Em caso de conflito insanvel entre a certeza e ajustia, a certeza deve prevalecer.
3- H questes jurdicas cuja soluo exigeferramentas de outros ramos do conhecimento.
4- O modo de controle de uma deciso jurdica no a anlise do processo de raciocnio, averificao do resultado.
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Riggs vs Palmer, (Supreme Court NY, 1888)
Primeiro processo a dizer que um princpiojurdico, no caso que ningum podebeneficiar da sua conduta ilcita (no manmay profit from his own wrong), prevaleciasobre uma regra.
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Acrdo Luth(Tribunal Constitucional Alemo, 13/01/1958)
1- Natureza intersubjetiva dos direitos fundamentais. 2- Efeito irradiante dos direitos fundamentais sobre
todo o sistema jurdico. 3- A coliso de direitos fundamentais resolve-se pela
ponderao de bens 4- O modo de controlar a bondade de uma deciso
no verificar os pressupostos, verificar asoluo.
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Casos em que se recorre Ponderao
1- Quando a subsuno no conclusiva 2- Coliso normativa no resolvel por
norma de conflitos 3- Coliso de solues legais
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Subsuno no conclusiva
Quando atravs da subsuno nochegamos a uma concluso convincentesobre qual o sentido da norma
No uma qualquer dificuldadeinterpretativa que permite recorrer ponderao, uma dvida sria e sobre cujaresposta no de todo possvel obter umasoluo segura
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Coliso normativa no resolvel por norma de conflitos
Conceito de norma jurdica:
H x D = R em que: H= hiptese legal D= operador dentico
permisso imposio proibio
R= Resultado jurdico
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Coliso normativa: norma especial
Norma 1: (H1 + H2) x D = R1Norma 2: (H1 + H2 + H3) x D = R2
A norma 2 especial em relao norma 1, porque o seu campo de previso normativa contm toda a previso da norma 1 e algo mais.
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Coliso normativa: situao mais habitual
Norma 1: (H1 + H2) x D = R1 Norma 2: (H2 + H3) x D = R2 Se no houver norma de conflitos que regule
a sobreposio da previso normativa H2entre as duas normas, o conflito normativotem de ser resolvido por ponderao.
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Conflito de solues legais
Norma 1: H1 x D = R1 Norma 2. H2 x D = R2, em que as solues
legais R1 e R2 so incompatveis. Aqui, o conflito no normativo, de
solues legais, logo, no h norma deconflitos aplicvel (pois as normas deconflitos s regulam conflitos dos campos depreviso normativos), pelo que a soluo doconflito tem de ser por Ponderao.
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Mtodos de ponderao
Hoc Balancing Definitional Balancing
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Hoc Balancing
Caso a caso, o intrprete balana osinteresses em jogo e diz, segundo a suaopinio, qual deve prevalecer.
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Definitional Balancing
A Ponderao de bens tem de ser algoobjectivo, controlvel, ter regras definidas etransparentes.
giving reasons for a decision, in cases ofboth deductions and balancing, is, after all,what judges owe to society (to the partiesand the general public) in a democracy -Marko Novak
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Definitional Balancing
Sistema Americano. Ex: processo Sullivan (1964):Um Estado no pode, sob o primeiro e dcimoquarto aditamentos, conceder uma indemnizao aum funcionrio pblico em virtude de falsidadedifamatria relacionada com a sua conduta oficial amenos que ele prove que houve inteno maliciosa que a declarao fora feita com conhecimento dasua falsidade ou com despreocupao sobre se a mesma era verdadeira ou falsa
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Definitional Balancing
Sistema Alemo: Conjunto de decisesjurisprudenciais, conjugadas com a doutrina,vai permitir que a ponderao de bens tenhaum conjunto de regras.
A tese mais importante atualmente a deRobert Alexy
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Dworkin e Alexy: Distino entre princpios e regras
As regras so de aplicao rgida, binria, ouse aplicam ou no (a sua aplicao faz-sepela subsuno).
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Dworkin e Alexy: Distino entre princpios e regras
Os princpios deixam de se distinguir por serem normas deuma ordem superior, para passarem a ser normasqualitativamente diferentes. Passam a distinguir-se das regraspor serem elsticos, por poderem ser comprimidos, porpoderem aplicar-se muito ou pouco. A diferena deixa de serde grau e passa a ser de qualidade. Quando dois princpiosconflituam entre si, a aplicao depende de um trabalho deponderao entre ambos. Um expande-se custa do outro.Quando um se expande, ou outro comprime-se. Os princpiosso verdadeiros mandados de otimizao. Por isso, osprincpios passam a ter, consoantes as circunstncias do casoconcreto, uma aplicao maior ou menor dos seus comandos.
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Dworkin e Alexy: Distino entre princpios e regras
Movimento neoconstitucional: no hdiferenas entre princpios e regras.
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Alexy: Leis da Ponderao
1 Lei: Quanto maior for o grau de insatisfao ou detrimento de umprincpio, maior deve ser a importncia da satisfao de outro
2 Lei: Quanto mais forte for o peso da interferncia com um direitoconstitucional, maior deve ser a fiabilidade das suas premissas
B
0
5
10
15
20
25
30
35
0 5 10 15 20 25 30 35
B
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Alexy: Frmula do Peso
Ii x Wi x Ri a Wij= --------------------= ----- Ij x Wj x Rj b Ou de outra forma: Wij= (Ii x Wi x Ri) / (Ij x Wj x Rj) = a/b Em que: Ii = Intensidade da interferncia sentida pelo princpio I por fora da
aplicao do princpio oposto (j) Wi = Importncia do direito Ri = Fiabilidade das assumpes. Idem para j
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Alexy: Frmula do Peso
Wij= (Ii x Wi x Ri) / (Ij x Wj x Rj) = a/b Cada um dos valores vai ser dividido numa
escala tripartida, correspondente a Fraco,mdio ou forte.
I = 1 ou 2 ou 4 W = 1 ou 2 ou 4 R = ou ou 1
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Alexy: Frmula do Peso
Valores em causa no art 100.2. CPTA: Se aceitarmos que este artigo tem carcter meramente
exemplificativo, teremos que: - os concorrentes no necessitam de se preocupar em identificar erros
no programa ao longo do concurso; - os concorrentes preteridos tero uma tutela fundamentalmente de
segundo grau em vez de primeiro grau; - o interesse pblico num concurso que siga a forma legal mais
difcil de atingir; - os concorrentes podem guardar em carteira os erros detetados a
fim de posteriormente fundamentarem a sua impugnao se noganharem o concurso;
- os concorrentes tero um prazo mais longo para impugnarem aspeas concursais, ficando o direito ao acesso justia mais protegido.
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Alexy: Frmula do Peso
Se entendermos que o art 100.2. tem carcter preclusivo: - os concorrentes tm de colaborar com as entidades
adjudicantes na identificao atempada dos erros das peasconcursais;
- a tutela de primeiro grau mais fcil de atingir; - o interesse pblico num concurso que siga desde o princpio
a forma legal mais fcil de atingir; - os concorrentes tero um prazo mais curto para impugnarem
as peas concursais, ficando o direito ao acesso justiamenos protegido.
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Alexy: Frmula do Peso
Wij= (Ii x Wi x Ri) / (Ij x Wj x Rj) = a/b O litgio fundamentalmente entre por um
lado o direito ao acesso justia e ointeresse pblico num concurso que sigadesde o princpio a forma legal. Assimteremos:
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Alexy: Frmula do Peso
A intensidade da interferncia sofrida peloprincpio do acesso justia pela aplicaodo princpio oposto fraca, logo o valor 1.
O princpio importante: valor 4 A fiabilidade das assunes grande: valor
1. Wij= (1x4x1) / (IjxWjxRj) = 4/b
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Alexy: Frmula do Peso
A intensidade da interferncia sofrida pelo princpiodo interesse pblico num concurso que siga desde oprincpio a forma legal pela aplicao do princpiooposto forte: valor 4.
O princpio de importncia mediana: valor 2 A fiabilidade das assunes grande: valor 1. Wij= (1x4x1) / (4x2x1) = 4/8
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Advertncia
A frmula do peso no um mtodo paraobter resultados acrticos, uma forma dedemonstrar a racionalidade da ponderao.
H mais tcnicas de ponderao
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Art 101 CPTA
Ac. do Pleno do STA, de 06/02/2007, proc. n598/06: O prazo de impugnao de um ms,mesmo em caso de nulidade.
A entidade adjudicante, em caso de corrupo, poderecusar-se a cumprir o contrato, ou propor umaaco de simples apreciao, sem que o outrocontratante possa invocar o contrato como fonte dosseus direitos, pois ningum pode beneficiar da suaconduta ilcita.
O que esta construo no permite a terceirosimpugnarem o contrato depois do prazo.
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Prazo para propositura de aces pelo M. P.
Sendo o M. P. uma estrutura hierarquizada,o prazo s se pode comear a contar a partirdo momento em que quem pode propor a aco tem conhecimento, ou um seu superior hierrquico.
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Videogravao da comunicao
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Indemnizao Questes processuais e identificao da indemnizao em causa Pressupostos da responsabilidade, em especial o dano
Cristina Gallego Santos
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Videogravao da comunicao
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5HVSRQVDELOLGDGHFLYLOH[WUDFRQWUDWXDOGR(VWDGRHGHPDLVHQWLGDGHVS~EOLFDV$WUDVRVQDMXVWLoDHMXULVSUXGrQFLDGR7('+
Ana *DUFLD0DUTXHV
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Curso de Especializao Temas de Direito Administrativo
Ao de Formao Contnua Tipo C
22deJunho de 2012
Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado Atrasos na Justia e Jurisprudncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
SUMRIO
1. O prazo razovel artigo 6, n 1 da Conveno Europeia2. Critrios do TEDH para avaliar da razoabilidade do prazo3. Necessidade de exausto dos meios internos A evoluo da jurisprudncia do
TEDH no caso portugus4. A ao de responsabilidade civil extracontratual um recurso efetivo luz da
Conveno?5. Reparao adequada e suficiente
Ana Garcia Marques Jurista
Servio do Agente do Governo Portugus junto do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
Jurisprudncia:
- CasoSilva Torrado c. Portugal, acrdo de 22 de maio de 2003, queixa n 65305/01 *; - Caso Paulino Toms c. Portugal, acrdo de 22 de maio de 2003, queixa n 58698/00; - Acrdo Tribunal Central Administrativo do Norte, de 30 de maro de 2006, processo 00005/04.2BEPRT **; - Acrdo de Supremo Tribunal Administrativo de 28 de novembro de 2007, processo 0308/07, relator Juiz Conselheiro Polbio Henriques **;
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- Caso Martins Castro e Alves Correia de Castro c. Portugal, acrdo de 10 de junho de 2008, queixa n 33729/06 *; - Caso Kuda c. Polnia [GC], acrdo de 26 de outubro de 2000, queixa n 30210/96; - Caso Scordino c. Itlia [GC], acrdo de 29 de maro de 2006, queixa n 36813/97; - Caso Delle Cave e Corrado c. Itlia, acrdo de 5 de junho de 2007, queixa n 14626/03; - Caso Boniface c. Frana, deciso de 25 de maio de 2010, queixa n 28785/09. - Caso Sociedade de Construes Martins & Vieira, Lda. e Outros c. Portugal, Deciso de 10 de maio de 2012, queixa n 57062/08; - Caso Ferreira da Silva Brito e Outros c. Portugal, acrdo de 22 de maio de 2012, queixa n 46273/09; - Caso Sociedade de Construes Martins & Castro, Lda. e Outros c. Portugal (n 4), acrdo de 31 de maio de 2012, queixas ns 58103/08 e 58158/08.
Os acrdos e decisesproferidos pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem referentes a Portugal encontram-se disponveis onlinena pgina do Gabinete de Documentao e Direito Comparado (GDDC), no campo dedicado aos Direitos Humanos: www.gddc.pt.
Estes e outros acrdos e decises podem tambm ser consultados na pgina do TEDH, base de dados HUDOC, www.echr.coe.int/ECHR/FR/hudoc
* Estes acrdos encontram-se traduzidos em portugus e esto disponveis na pgina doGDDC. ** Estes acrdos encontram-se disponveis online no stio www.dgsi.pt
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'LUHLWRGHUHJUHVVRDVSHWRVSURFHVVXDLVHVXEVWDQWLYRV
0iULR$URVRGH$OPHLGD
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Videogravao da comunicao
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'LUHLWRGHUHJUHVVRDVSHWRVSURFHVVXDLVHVXEVWDQWLYRV
5RVHQGR'LDV-RVp
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Videogravao da comunicao
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Curso de Especializao: Temas de Direito AdministrativondiceFicha TcnicaAbertura do CursoAbertura do Curso (VDEO)Estartuto Disciplinar - o que mudou no atual estatuto disciplinar; regras de aplicao da lei no tempoO Estatuto Disciplinar das relaes de trabalho em Funes Pblicas (Ana Fernandes Neves)O Estatuto Disciplinar das relaes de trabalho em Funes Pblicas (SUMRIO E JURISPRUDNCIA)O Estatuto Disciplinar das Relaes de Trabalho em Funes Pblicas (VDEO)Estatuto Disciplinar: O que mudou no atual estatuto disciplinar; regras de aplicao da lei no tempo (Ana Celeste Carvalho) Estatuto Disciplinar:O que mudou no atual estatuto disciplinar; regras de aplicao da lei no tempo (SUMRIO E BIBLIOGRAFIA)Seleco de Acrdos dos Tribunais Superiores sobre a aplicao do novo Estatuto DisciplinarO Estatuto Disciplinar das Relaes de Trabalho em FunesPblicas (2) (VDEO)Estatuto Disciplinar_A prova nas aes de impugnao de atos disciplinaresO Estatuto Disciplinar A prova nas aes de impugnao deatos disciplinares (VDEOS)Relao Jurdica de Emprego PblicoRegime Geral das novas relaes deemprego pblico: procura do paradigmaRegime Geral das novas relaes de emprego pblico: procura do paradigma (VDEO)Questes relativas avaliao defuncionrios (SIADAP)Questes relativas avaliao de funcionrios (SIADAP) (VDEO)Contratos Pblicos. CaducidadeContratos Pblicos. Caducidade (Marco Caldeira)Contratos Pblicos. Caducidade (SUMRIO)Contratos Pblicos. Caducidade (BIBLIOGRAFIA E JURISPRUDNCIA)Contratos Pblicos. Caducidade (APRESENTAO)Contratos Pblicos. Caducidade. Aes contencioso prcontratual (VDEO)Contratos Pblicos. Caducidade (PAULO CARVALHO)Contratos Pblicos. Caducidade (SUMRIO E BIBLIOGRAFIA)Contratos Pblicos. Caducidade (APRESENTAO)Contratos Pblicos. Caducidade. Aes relativas a contratos (VDEO)IndemnizaoIndeminizao. Questes processuais e identificao da indemnizao em causa. Pressupostos da responsabilidade, em especial o danoResponsabilidade Civil Extracontratual do Estado e demais entidades pblicas. Atrasos na justia e jurisprudncia do TEDHResponsabilidade Civil Extracontratual do Estado. Atrasos na Justia e Jurisprudncia do TEDH (SUMRIO E JURISPRUDNCIA)Atrasos na justia e jurisprudncia do TEDH (VDEO)Direito de Regresso. Aspetos processuais e substantivosDireito de regresso - Aspetos processuais e substantivos (VDEOS)