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2012 Mario Freire da Silva Junior Shangrila Terapias Alternativas 01/10/2012 CURSO DE TERAPIA ORTOMOLECULAR MÓDULO 1

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2012

Mario Freire da Silva Junior

Shangrila Terapias Alternativas

01/10/2012

CURSO DE TERAPIA ORTOMOLECULAR

MÓDULO 1

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TERAPIA ORTOMOLECULAR

O nome “Ortomolecular” deriva do grego orto (correto ou perfeito) e de

molécula. Significa “medicina da correção molecular”. O termo foi criado pelo

famoso cientista norte-americano Linus Pauling (1901-1994), responsável pela

introdução das teorias da medicina ortomolecular em terapêutica clínica.

O oxigênio é um gás vital, sem o qual a vida animada é impossível. No entanto,

é um gás tóxico, que se não for totalmente utilizado pode prejudicar o

organismo devido à sua ação oxidante.

Cerca de 95% do oxigênio assimilado pelo organismo humano transforma-se

em energia, sendo que os 5% restantes podem ser prejudiciais. Como que

“sabendo disto”, a natureza dotou os organismos vivos de enzimas especiais,

denominadas antioxidantes capazes de reduzir um pouco a ação oxidante

excessiva do gás. Essas enzimas, no entanto, dependem da presença em

quantidades regulares de minerais de modo a cumprirem perfeitamente a sua

função.

Enquanto a humanidade possuía uma dieta capaz de fornecer os nutrientes

básicos para a atuação destas enzimas e não existiam tantos fatores

desmineralizantes (stress, açúcar branco, pesticidas, metais pesados etc.) no

ambiente, o oxigênio não atuava contra a vida. Mas atualmente existem esses

e outros fatores que enfraquecem a capacidade antioxidante do organismo vivo,

permitindo que surgiam assim as formas relativamente tóxicas do oxigênio,

chamadas radicais livres, responsáveis pela agressão celular que é, em

primeira instância, a causa das doenças degenerativas e do envelhecimento

acentuado que hoje presenciamos.

A Terapia Ortomolecular é uma terapia da normalização metabólica e tem

como objetivo principal o restabelecimento do equilíbrio orgânico através da

utilização de agentes chamados antioxidantes, visando a neutralização da ação

dos radicais livres presentes no corpo humano.

Esta Terapia antioxidante reduz os radicais livres através da aplicação de

minerais, oligoelementos, algumas ervas medicinais e vitaminas. Para entender

a definição de um radical livre, é necessário entender alguns conceitos que

estão relacionados à molécula, e para isso utilizando um detalhamento muito

simples podemos comparar-uma molécula a uma substância que tem uma

parte central denominada de núcleo e que está formado por elementos com

sinal positivo, que são denominados de prótons, entretanto este núcleo está

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rodeado por uma série de órbitas denominadas externas, onde elementos

negativos encontram-se incorporados que são os elétrons.

Uma das características mais importantes destas órbitas externas é que os

elétrons devem encontrar-se sempre pareados. Caso este fenômeno não

aconteça, e os elétrons da órbita externa encontrarem-se não pareados,

encontramos o que denominamos de radical livre.

Em outras palavras o radical livre é toda molécula que tem seus elétrons não

pareados na órbita externa, e que como conseqüência lhes dá aquelas

características de serem substâncias altamente instáveis que se multiplicam

rapidamente na sua procura de parear-se e desestabilizam outras moléculas

que precisam ceder seus elétrons para que o radical livre inicial possa ser

equilibrado.

O RL tem vida média muito curta, medida aproximadamente em

microssegundos, se multiplica em cascata, buscando rapidamente parear-se, e

existem duas formas através das quais os radicais livres se inibem, ou como

terminam a sua multiplicação.

A primeira é quando entra em ação o sistema antioxidante endógeno do

organismo liberando a presença de enzimas que vão inibir diretamente a

produção de vários tipos de radicais livres mas não necessariamente de todos,

ou através de diferentes tipos de reações bioquímicas que vão acontecer

dentro do organismo que vão permitir a inibição de outros tipos de radicais que

não são inibidos pelo próprio sistema antioxidante do organismo. Em segundo

lugar a inibição dos radicais livres poderá ser feita através da união entre dois

radicais livres, onde um deles cede o elétron que não estiver pareado na órbita

externa para parear a órbita externa de outras moléculas, e os dois

automaticamente ficam pareados, através da inter-relação chamada cessão,

recepção, na qual um cede e o outro recebe os elétrons permitindo que existam

órbitas definitivamente pareadas, bioquimicamente estas doações são

denominadas de reações de oxidação - redução.

Mas quando apesar de toda a capacidade antioxidante do organismo não

consegue bloquear a formação das substâncias tóxicas que vem do

metabolismo do oxigênio e que se formam mais rapidamente quando existem

situações adversas ao organismo como no caso de doenças, existe uma

grande produção de radicais livres, momento que é necessária à intervenção

externa através da administração de diferentes tipos de substâncias químicas

que possuem propriedades antioxidantes para inibir a produção excessiva dos

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radicais livres e evidentemente ajudar a controlar seus possíveis efeitos dentro

do organismo.

Apesar de ser um tema extremamente difícil, é importante conhecer que os

radicais livres não somente se formam via metabolismo do oxigênio. Diferentes

circunstâncias, situações e agentes podem provocar a formação destes

radicais, principalmente: as radiações ionizantes, a exposição prolongada ao

sol, a administração de diferentes tipos de substâncias químicas, inclusive de

fármacos, que podem provocar um aumento na produção dos radicais livres,

porém considerando o ser vivo e a importância que o oxigênio tem para manter

em funcionamento normal adequado a vida, consideramos basicamente como

os elementos mais nocivos entre os radicais livres aqueles que provem do

metabolismo do oxigênio, e achamos também importante conhecê-los. Quando

o oxigênio entra no organismo, esses 5% que vai virar radical livre, inicia dando

um elemento denominado de superóxido, e ele tem a característica de que

ganha um elétron na sua órbita externa e forma o primeiro radical livre do

oxigênio que acontece dentro do organismo.

Como conseqüência da formação dos superóxidos, existe uma resposta de

defesa do organismo que determina a liberação de uma enzima chamada de

superóxido dismutase que existe ligada a um mineral: o manganês dentro das

mitocôndrias (que é o lugar da célula onde se forma a energia), e ligada a:

zinco e cobre quando distribuída no citoplasma (é a parte da célula que está

rodeada pela membrana celular). É a quinta enzima mais abundante dentro de

nosso organismo, o que determina a importância que tem os radicais livres

dentro do corpo humano. O que determina a importância que tem os radicais

livres dentro do corpo humano, já que a natureza é muito sabida e ela permitiu

a criação de um sistema interno de defesa de muita importância que ocupa

praticamente o quinto lugar em abundância no nosso organismo, e quando esta

enzima é liberada, este superóxido vira rapidamente o que se denomina

peróxido de hidrogênio.

O peróxido de hidrogênio é também conhecido como água oxigenada, e na

realidade ele não é considerado um verdadeiro radical livre, mas sim é

considerado bastante solúvel em água, e a água é um elemento que existe em

abundância dentro do organismo, o que permite que este peróxido de

hidrogênio possa atravessar os diferentes tecidos e facilitar a formação de

outros tipos de radicais livres que possam alterar o funcionamento normal dos

tecidos estruturais do organismo. O organismo possui uma enzima denominada

de catalase que inibe a formação dos peróxidos de hidrogênio.

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Estes peróxidos de hidrogênio junto ou não com a presença dos superóxidos

vão determinar a formação do que denominamos radicais hidróxilos. Estes

radicais hidróxilos são os mais perigosos para o organismo, já que não é

conhecido um sistema interno próprio do organismo que possa inibi-lo, e sua

inibição depende principalmente da participação de reações bioquímicas

indiretas que permitam neutralizar a toxidade destes radicais hidróxilos, ou pela

administração de antioxidantes exógenos como vitaminas.

Uma das características mais interessantes em relação aos radicais livres,

principalmente os de hidróxilo, é que para a sua formação é necessário que

certos intermediários participem, acelerando as reações que formam os

radicais hidróxilos, e entre os metais mais importantes a citar encontram-se

dois denominados de metais pesados: o ferro e o cobre. Estes dois quando

presentes aceleram os processos bioquímicos através dos quais dão lugar a

formação dos radicais hidróxilos.

É evidente que estas alterações com o ferro estão relacionadas principalmente

o seu potencial capacidade de poder agir como um intermediário na formação

de radicais livres, principalmente com o seu potencial capacidade de poder agir

como um intermediário na formação de radicais livres, principalmente o

denominado hidróxilo, que é o mais tóxico que existe dentro do organismo, e

que para pode-lo inibir a maior parte das vezes é necessário a participação de

agentes com propriedades antioxidante administrados por via exógena e pela

administração de diferentes tipos de substâncias com propriedades

antioxidantes para poder inibir a sua atividade dentro do organismo. O cobre

também tem uma participação extremamente importante na formação do

radical livre. O cobre também é um elemento que normalmente existe em

pequenas quantidades no nosso organismo e sua importância esta no fato de

estar relacionado principalmente com os processos inflamatórios, aqueles que

podem ser encontrados nos pacientes portadores de artrites reumatóide.

Mas existe um outro tipo de radical livre que é muito importante de ser citado.

Ele tem um sistema de auto-sustentação, de modo que a sua produção é

constante, independente da boa vontade ou da capacidade antioxidante do

organismo, e são denominados peróxidos lipídicos, que são aqueles radicais

que se formam principalmente aos níveis das gorduras.

As gorduras e lipídios são elementos fundamentais das membranas celulares.

Estas gorduras terminam sendo atacadas pelo oxigênio ou pelos seus próprios

metabólitos tóxicos (os denominados RL) dando lugar a formação destes

peróxidos

Os peróxidos lipídicos são também muito importantes porque eles vão oxidar

substâncias denominadas de colesterol, e vão aumentar a produção do

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colesterol ruim ou denominado lipoproteína de baixa densidade, de modo que

ele possa se depositar nas paredes das artérias provocando como

conseqüência a denominada doença: arterioscleroses, que é a formação de

placas ateromatosas, que são placas de gordura nas paredes das artérias, que

vão diminuir o fluxo de sangue que vai aos tecidos e concomitantemente vão

produzir diferentes tipos de alterações desde um simples sofrimento até a

morte desta célula, por privá-la de oxigênio e nutrientes.

Agora já conhecemos todos os radicais livres que provém do metabolismo do

oxigênio, que são os superóxidos, o peróxido de hidrogênio, que é considerado

um intermediário e não propriamente um radical livre, os peróxidos lipídicos e

os radicais hidróxilos.

Formas de Radicais Livres de Oxigênio e os Sistemas Antioxidantes

Endógenos

Radical ivre Química Antioxidante

Superóxido Superóxido Dismutase

Peróxido de Hidrogênio Catalase

Peróxido Lipídico Glutationa Peroxidase

Radical Hidróxilo Não conhecido

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VITAMINA A

A denominação usual de pelo menos três compostos: retinol, retinal e

carotenóides (alfa caroteno, beta-caroteno e gama-caroteno). A forma ativa da

Vitamina A é encontrada normalmente na natureza em tecidos animais, como

no óleo de fígado de bacalhau, na manteiga, na gema do ovo, no queijo e no

fígado.

A vitamina A e os carotenóides são potentes antioxidantes e neutralizantes dos

radicais livres. Esta vitamina apresenta importante efeito farmacodinâmico no

sentido de manter estáveis as funções das atividades enzimáticas e do

metabolismo. A carência de Vitamina A determina a redução do crescimento,

fotofobia, redução da capacidade visual, cegueira, distúrbios glandulares

variados, problemas hepáticos e outros. É importante destacar que o efeito dos

beta-carotenos, convertendo-se em Vitamina A quando ingerida e metabolizada

em animais e humanos, tem demonstrado a sua importância como varredores

de uma forma tóxica proveniente do metabolismo do oxigênio denominada de

oxigênio Singlet, que poderia contribuir para os processos malignos que

acontecem nos tecidos, principalmente relacionados aos efeitos lesivos da luz

solar sobre a pele. A novidade em relação à vitamina A e ao beta-caroteno é

que eles estão em evidência há alguns anos por suas propriedades

anticancerígenas. O Beta-caroteno é um antioxidante que não deve se

economizar se quiser evitar o câncer.

A explicação é que o beta-caroteno bloqueia a proliferação de células

cancerosas. Há fortes evidências de que o beta-caroteno evita doenças

cardiovasculares, provavelmente ao impedir a obstrução arterial. O Beta-

caroteno parece evitar uma das conseqüências mais temidas do

envelhecimento o infarto. O beta-caroteno pode melhorar grande parte a

composição das células imunológicas.

Não existem evidências demonstrando que o beta-caroteno seja tóxico ou

intolerável, nem que possa produzir defeitos em recém nascidos, mas é

recomendado que mulher grávida, principalmente nos primeiros meses, não

faça uso de nenhum tipo de droga, vitamina, sais minerais ou suplementos

alimentares sem antes consultar um médico. Outro efeito colateral relacionado

com a administração de doses altas de vitamina A pode estar confrontado com

doenças ósseas, principalmente as relacionadas com insuficiência renal

crônica, notadamente naqueles pacientes que estão sendo submetidos à

diálise, que podem estar correndo o risco de desenvolver uma forma particular

de toxicidade à vitamina A e uma doença óssea que resulta por um aumento na

reabsorção do osso determinando altos níveis de cálcio no sangue.

Praticamente dentro do conceito de Oxidologia, e da terapia ortomolecular,

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tem-se evitado o uso da vitamina A e tem-se preferido utilizar de forma

praticamente continua a pró-Vitamina A ou chamada também de beta-caroteno;

esta é praticamente isenta de efeitos colaterais e normalmente é utilizada em

doses que variam de 10 a 50 miligramas/dia.

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VITAMINA D

É a única vitamina cuja fórmula biologicamente ativa é um hormônio. Pode ser

produzida na pele através da energia proveniente dos raios ultravioleta do sol,

mas também é obtida através de dieta. o entanto, mesmo ela não sendo muito

abundante na comida, é principalmente encontrada nos peixes gordurosos, nos

fígados, gemas dos ovos e na gordura do leite. Existem duas formas de

vitamina D: a vitamina D2 ou ergocalciferol e a vitamina D3 ou colicaciferol.

São as formas mais encontradas nos alimentos, principalmente a vitamina D2.

A deficiência clássica da vitamina D2 produz uma doença chamada raquitismo,

caracterizada por um defeito na mineralização dos ossos e extremamente rara

no mundo ocidental. Especula-se que a deficiência crônica de vitamina D pode

facilitar a presença do câncer de colo e de mama. Os idosos estão

principalmente expostos a riscos de deficiência de vitamina D inclui os

alcoólatras, principalmente aqueles que não tomam leite e não recebem luz

solar; aqueles que têm problema de má absorção e principalmente aqueles que

vivem em regiões onde não recebem luz natural.

A vitamina D é benéfica no tratamento do câncer, principalmente na sua forma

ativa denomina calcitriol, que apresenta atividade anticancerígena. Inibe o

crescimento das células leucêmicas humanas, das células cancerígenas de

mama, das células malignas de melanoma, das células do linfoma e das

células cancerígenas do colo e também consegue inibir a carcinogênese

química na pele do rato. Aumenta a imunidade e, tem sido demonstrados que

pacientes com infecções crônicas ou com infecções em longo prazo, como os

pacientes com tuberculose, podem ter seu sistema imunológico incrementado

através da administração da forma ativa da vitamina D, denominado calcitriol,

funcionando dessa maneira como um imunomodulador. Trabalhos realizados

na Universidade de Boston afirmam que o uso da vitamina D é importante no

controle da psoriase. Doses: a dose recomendada pela RDA é de 400 UI ao dia,

inclusive dentro da terapia ortomolecular, estas são as doses que normalmente

são utilizadas.

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VITAMINA E

A vitamina E e vários álcoois de estrutura química assemelhada constituem-se

em outro grupo importantíssimo de antioxidantes. Anteriormente associava-se

o seu uso apenas a processos reprodutivos, tais como a indução

espermatogênese e a fertilidade em fêmeas. Atualmente, estudos revelam sua

potente ação como antioxidante, e imunodeficiências, nos processos de

envelhecimento, em cardiopatias e como coadjuvante no tratamento de câncer.

A vitamina E controla a secreção de hormônios da fertilidade, incrementa a

motilidade do espermatozóide, ameniza problemas relacionados à menopausa

tais como: tensão mental, problemas psicológicos e insônia. É indicada na

senilidade precoce e no combate ao enfraquecimento que ocorre nesse

período devido às mudanças bioquímicas. Como complemento vitamínico

natural, previne a distrofia muscular, anomalias congênitas, necrose do fígado,

retarda o processo de envelhecimento, rejuvenesce os vasos sanguíneos,

alivia as varizes, diminui a tensão arterial. Também é indicado em casos de

esterilidade e aborto espontâneo.

Esta vitamina tem sido apontada como uma grande protetora contra doenças

cardíacas.

Os sintomas neurológicos em que a vitamina E protege são: fraqueza muscular,

movimentos anormais dos olhos, perda de reflexos, restrição do campo visual,

alteração no andar, perda de massa muscular. Entre essas doenças podemos

incluir a esclerose múltipla, a esclerose amiotrófica lateral. Também se tem

citado a possibilidade de que a vitamina E pode participar ativamente do

controle da doença de Parkinson. O efeito protetor contra poluição e outras

substâncias tóxicas ocorre principalmente por suas propriedades antioxidantes,

tanto é que existem estudos indicando que a Vitamina E pode conferir proteção

contra toxinas, que são liberadas pelo fumo do cigarro. Alguns autores

recomendam seu uso, principalmente se associado ao selênio, que inibe os

cânceres de mama. A vitamina E combate o que mais tememos ao envelhecer,

a arterosclerose, o endurecimento e obstrução gradual das artérias que

começa na juventude, pioram na meia-idade e matam milhões de pessoas por

ano, principalmente os idosos. Um estudo feito na Universidade do Texas,

revelou que consumir 800 UI de Vitamina E por dia durante 3 meses, diminui

em cerca de 40% a oxidação do colesterol LDL - o colesterol ruim - reduzindo,

portanto, sua capacidade de fomentar danos arteriais e doenças cardíacas. A

vitamina E pode parar e reverter o desenvolvimento de catarata. Um estudo

revelou que tomar suplementos de Vitamina E diminui esse risco em cerca de

56% , embora a vitamina C seja mais poderosa.

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A vitamina E é um poderosíssimo antioxidante lipossolúvel, portanto pode atuar

melhor nas partes mais adiposas da anatomia. A Vitamina E parece ter

importância especial na prevenção da deterioração do cérebro, das artérias e

do sistema imunológico, pois as membranas celulares do cérebro e do sistema

imunológico são muito gordurosas e as artérias são extremamente suscetíveis

aos danos decorrentes da gordura. A maioria dos especialistas considera

doses diárias de 400 a 800 UI muito seguras, sem quaisquer efeitos tóxicos

conhecidos. No entanto, em doses superiores a 400 UI, a vitamina E assim

como a aspirina, tem uma leve atividade anticoagulante e não é recomendada

para pessoas que tomam remédios anticoagulantes ou que estão prestes a se

submeter a uma cirurgia

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VITAMINA C

A vitamina C, denominada também de ácido ascórbico, é um dos mais

poderosos antioxidantes conhecidos na atualidade. A sua grande

potencialidade para varrer radicais livres faz dela uma das Vitaminas mais

utilizadas. Linus Pauling, o criador da Medicina Ortomolecular, foi um dos

grandes pesquisadores do uso da Vitamina C. Diferentes trabalhos realizados

por ele e pelo seu grupo de pesquisadores indicaram que o uso constante de

altas doses de vitamina C pode reduzir a severidade dos resfriados, assim

como pode prevenir a aparição de câncer, mas não serviria para inibi-lo quando

o câncer já estivesse estabelecido. O ácido ascórbico é necessário à atividade

funcional de fibroblastos e de osteoblastos e conseqüentemente à formação de

fibras colágenas, de mucopolissacarídeos do tecido conjuntivo, do tecido

osteóide, da dentina e do “cimento” intercelular dos capilares. A vitamina C

acelera o processo de cicatrização e, este fato acontece principalmente por

estimular o colágeno, que é a principal cola protéica que mantém unido o tecido

conectivo em relação ao osso. através de diferentes trabalhos realizados a

suplementação com vitamina C pode diminuir os bronco-espasmos que

caracterizam a patologia asmática. Um estudo demonstrou que uma dose de

500 miligramas de vitamina C, tomada uma hora e meia antes de um exercício

extremamente rigoroso, pode reduzir as crises de bronquites asmáticas em

muitos pacientes.

Aumenta a imunidade do organismo e, isto é extremamente importante no

combate de diferentes infecções dos resfriados e inclusive nos pacientes

portadores de Aids. A vitamina C oferece total proteção às artérias.

Surpreendentemente, quantidades modestas de vitamina C podem aumentar o

colesterol bom (HDL) que desestimula a obstrução arterial, reduzir o colesterol

ruim (LDL), que destrói as artérias, diminuir a pressão alta, fortalecer as

paredes dos vasos sanguíneos, tornar o sangue menos viscoso e impedir

mudanças induzidas pelo colesterol que levam à obstrução arterial. O que é

mais surpreendente ainda, a vitamina C, assim como a vitamina E, ajuda a

manter as artérias jovens, claras e flexíveis ao bloquear a conversão de

colesterol LDL de seu sangue em um tipo tóxico que se agrega às paredes

arteriais. Além disso, a vitamina C ajuda a evitar a aderência de leucócitos, os

glóbulos brancos do sangue, nas paredes dos vasos sanguíneos -uma

característica do enfisema, bem como da aterosclerose.

Inúmeras evidências sugerem que a vitamina C rechaça ataques destrutivos

dos radicais livres ao tecido da gengiva. A vitamina C é um antioxidante

poderoso, hidrossolúvel, que prende e desarma os radicais livres na parte

aquosa dos tecidos. Também regenera a vitamina E empobrecida e a

importantíssima glutationa e estimula as enzimas a buscarem e destruírem os

radicais livres. Portanto, para retardar ainda mais o envelhecimento, é de suma

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importância que as células tenham quantidades suficientes dos antioxidantes E

e C. A dosagem ortomolecular está dividida em:

Casos leves - de 200 mg a 1 grama – diária

Casos graves - 1 grama a 10 gramas

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VITAMINA B 1

Também chamada tiamina ou aneurina, a vitamina B 1 desempenha importante

papel no metabolismo intermediário de carboidratos, promovendo a liberação

de energia (ATP). Regulariza o metabolismo dos açucares e permite a síntese

das gorduras a partir dos glicídios. Participa de algumas reações metabólicas

fundamentais no tecido nervoso, coração, formação de células vermelhas do

sangue e manutenção da musculatura lisa e esquelética. Sua carência origina

distúrbios neurológicos, cardiovasculares e gastrointestinais. A deficiência

desta vitamina é mais comum do que de qualquer outra, especialmente quando

há alto consumo de álcool. Além daqueles que ingerem álcool em excesso e

não se alimentam bem, crianças, jovens e idosos que seguem uma dieta

altamente desbalanceada, principalmente rica em açúcar branco que reduz as

reservas de tiamina, também são propensos a desenvolver uma deficiência de

tiamina suficiente para produzir os sintomas do beriberi. Quando existe pouca

tiamina no corpo pode determinar alterações no ritmo cardíaco, hipotensão,

dores torácicas e abdominais, insuficiência renal e cardíaca quando não

corretamente tratada.

A tiamina desintoxica o organismo, retirando o chumbo, que é poluente, um

metal pesado que está correlacionado aos processos oxidativos dentro do

organismo. Este metal pode depositar-se principalmente no cérebro, fígado,

rins e outros tecidos. Por meio das altas doses de tiamina é possível eliminar o

chumbo do organismo. É útil no tratamento de herpes e outras infecções. O

manganês e o zinco facilitam a utilização da tiamina pelos tecidos e a vitamina

C intensifica sua ação no sistema nervoso. A RDA de tiamina para homens é

de 1,2 a 1,5 mg/dia. Para mulheres adultas, é de 1,0 a 5,0 mg/dia, com um

acréscimo de 0,4 mg/dia para gestantes e 0,5 mg/dia para lactantes. Os

alcoólatras crônicos precisam de 10 a 100 miligramas para manter um

equilíbrio adequado. Além dos alcoólatras e “açucolatras”, o grupo de risco de

deficiência de tiamina inclui os que seguem dietas de emagrecimento, grandes

consumidores de café ou chá, adultos que seguem dietas inadequadas,

pacientes submetidos a cirurgias, antiácidos e consumidores de alimentos que

contem conservantes do tipo bissulfito (vinhos nacionais, salsichas, presuntos,

queijos amarelos industrializados) que destroem a tiamina.

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VITAMINA B 2

Também denominada riboflavina, forma o grupo das vitaminas do complexo B,

hidrossolúveis. É componente essencial na produção de energia corporal,

participa na formação dos nucleotídeos de flavina na síntese da ATP. A sua

atividade esta comprometida principalmente com uma enzima chamada

glutatione, reductase, que ajuda a manter e repor a glutatione, que é um dos

maiores protetores orgânicos contra a produção de radicais livres,

principalmente os denominados radicais livres peróxidos lipídicos. A vitamina

B2, por si só, tem qualidades antioxidantes, principalmente por inibir a

produção de radicais livres ao nível do metabolismo de oxigênio, na produção

de energia necessária durante o processo de respiração celular. A riboflavina

tanto quanto o resto dos componentes do complexo B, é uma vitamina

hidrossolúvel e não se acumula dentro do organismo. Ela é principalmente

administrada através da alimentação. A sua deficiência é praticamente definida

nos pacientes alcoólatras e também na administração de algumas drogas

psicotrópicas, como os tranqüilizantes. ovos estudos apontam que a vitamina

B2 é uma das substâncias comprovadamente mais poderosas na redução do

colesterol, sendo inclusive mais eficaz e segura do que as drogas prescritas

com regularidade para redução do colesterol. Não produz efeitos tóxicos,

mesmo em altas doses.

Deve-se destacar uma das funções mais importantes da riboflavina, que

consiste em recuperar a glutationa reductase, que age repondo a glutationa

oxidase em glutationa peroxidase e esta última age como um verdadeiro

arsenal antioxidante endógeno na inibição da peroxidação lipídica, fato que

obriga que toda forma que se considere ideal dentro do conceito de terapia

ortomolecular contenha glutationa na sua composição para recuperação da

glutationa reductase. Nas doses ortomoleculares pode-se chegar,

principalmente para aumentar o potencial da glutationa reductase, a doses que

vão de 25 a 30 miligramas de riboflavina por dia, principalmente para

potencializar o efeito antioxidante na lipoperoxidação.

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VITAMINA B 3 (NIACINA)

Apesar de ter sido negligenciada por muitas décadas, subitamente ela volta à

cena e vira uma das substâncias de escolha para diminuir o colesterol,

contrabalançando um monte de drogas que tem enormes possibilidades e que

são extremamente caras no mercado. Vários estudos realizados na área da

psiquiatria têm demonstrado que teria um efeito benéfico, principalmente no

tratamento da esquizofrenia, além de proteção contra doenças

cardiovasculares. Os primeiros estudos realizados a este respeito datam de

1950, quando se mostrava que o uso da niacina, em doses de 2 gramas/dia

poderia diminuir os níveis de colesterol e triglicérides, que contribuiriam para

diminuir os depósitos gordurosos, que, por sua vez, reduzem o diâmetro das

artérias e facilita a ocorrência de infartos do miocárdio no comprometimento

das artérias coronárias. A maioria dos estudos das doses de 2 gramas de

niacina por dia, foi o suficiente para melhorar o HDL em 33% , reduzir o

colesterol total em aproximadamente 20% e dos triglicérides em 14%.

Outro efeito extremamente importante da niacina é a sua atividade antioxidante

e desintoxicante de poluentes de álcool e narcóticos. Frente a isso, podemos

citar um estudo muito interessante mostrando que o uso de niacina de 500

miligramas a 3 gramas por dia pode reduzir de forma significativa o desejo por

álcool e drogas em muitos dos pacientes adeptos desses tipos de substâncias.

Nas doses ortomoleculares, como temos observado através de estudos e dos

relatos realizados, pode-se atingir de 2 a 3 gramas por dia. Evidentemente que

estas doses devem ser monitoradas, utilizadas de forma crescente até se obter

a dose ideal.

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VITAMINA B 5 (ÁCIDO PANTOTÊNICO)

O ácido pantotênico forma parte do complexo da vitamina B, e participa de

diferentes atividades metabólicas essenciais no corpo humano, incluindo

àquelas relacionadas à produção de hormônios das glândulas supra-renais e,

principalmente na produção de energia na forma de ATP. em sido indicado no

tratamento de artrite, para melhora a cor e brilho do cabelo e pode ser utilizado

também no tratamento do processo de envelhecimento.

O ácido pantotênico tem sido aclamando como suplementação importante na

melhora das atividades energéticas e atléticas. utra das propriedades do ácido

pantotênico seria a diminuição do colesterol promovendo um efeito protetor

sobre o aparelho cardiovascular. O ácido pantotênico deve ser usado

principalmente nas doenças agudas, queimaduras, ferimentos graves, em

particular quando em uso de antibióticos, devido à possível ocorrência de

exaustão adrenocortical nos estados de carência de ácido pantotênico. É

necessário lembrar que o consumo excessivo de açúcar refinado exige

elementos do complexo B incluindo o ácido pantotênico. Estudos relacionam o

ácido pantotênico com sua capacidade de profilaxia e alívio dos sintomas nos

pacientes portadores de doenças reumáticas, já que nos estudos realizados se

conseguiu melhorar os defeitos no crescimento e desenvolvimento do osso e

da cartilagem, com a suplementação adequada desta vitamina.

Nos estudos sobre artrite reumatóide demonstram que os níveis de ácido

pantotênico seriam menores nos pacientes portadores de artrites comparados

a indivíduos que sejam normais.

A doses sugeridas de ácido pantotênico são de mais ou menos 100 miligramas

por dia, mas, como temos observado, anteriormente nos trabalhos realizados

em problemas reumáticos, tem atingido até quase 2 gramas por dia,

aparentemente sem nenhum tipo de efeito colateral.

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VITAMINA B 6

Pertencente ao grupo de vitaminas hidrossolúveis do complexo B também

denominada piridoxina, e, é necessária para um funcionamento adequado de

mais de 60 enzimas, assim como é essencial para forma ácidos nucléicos e

participa na síntese das proteínas. A deficiência da Vitamina B6 pode resultar

em anemia, alterações neurológicas e diferentes tipos de problemas

dermatológicos.

Tem sido bastante difundida a idéia do uso da vitamina B6 em mulheres

principalmente quando usadas concomitantemente com a pílula, para aliviar os

sintomas relacionados com a tensão pré-menstrual, e durante a gravidez.

Tem-se demonstrado em trabalhos que as deficiências da vitamina B6 vêm

associadas a uma depressão severa do sistema imunológico. Muitos indivíduos

idosos e os alcoólatras têm níveis baixos de vitamina B e ambos os grupos

estão mais predispostos a desenvolver um sistema imunológico enfraquecido.

Além disso, tem-se demonstrado que a vitamina B6 pode inibir o crescimento

de diferentes tipos de células cancerosas. Igualmente parecem ser promissores

os resultados em células de melanoma em humanos tratados com vitamina B6,

que parece ter um efeito evidentemente positivo nestes tipos de estudos.

O uso da vitamina B6 tem demonstrado ser altamente eficiente, em pacientes

que têm a famosa síndrome da tensão pré-menstrual, que vem associada a um

aumento de volume dos seios, cefaléias, ganho de peso por retenção de água

e sal, uma grande irritabilidade, principalmente na última semana ou nos 10

dias que antecedem a menstruação, pois sabe-se que esta síndrome esta

relacionada a alterações hormonais, que sabidamente estão ligadas à vitamina

B6.

As doses empregadas neste tratamento variam de 60 a 600 mg/dia.

Grande evidência está se dando hoje à suplementação de vitamina B6 como

opção de tratamento na síndrome do túnel carpiano, que é uma compressão no

nervo mediano na região metacarpiana no pulso, e que vem associada a uma

sensação de formigamento, e às vezes com dor na região, principalmente nos

dedos indicador e médio.

O uso de vitamina 136, em doses de 100 a 300 mg/dia, apresenta resultados

altamente satisfatórios quando feita por longos períodos de tempo, pelo menos

por três meses para que a maior parte dos sintomas desapareça.O uso da

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vitamina B6 é eficaz no caso de pacientes com problemas cardiovasculares,

principalmente de origem ateriosclerótica, que são beneficiados com a

suplementação de doses de vitamina B6 de até 300 mg/dia.

As doses recomendadas podem variar de 50 a 500 mg/dia, praticamente sem

efeitos colaterais associados ao uso desta suplementação vitamínica.

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VITAMINA B 12

A vitamina B 12 está sendo utilizada há muito tempo como forma de tratamento

coadjuvante nos processos de rejuvenescimento, por sua capacidade de

energizar os tecidos, e, ao mesmo tempo, por melhorar o estado de ânimo e

apetite das pessoas. Muitos aspectos importantes estão relacionados a ela,

principalmente no tratamento de deficiências cerebrais por lesões do sistema

nervoso central, e uma forma de anemia denominada anemia perniciosa por

deficiência da vitamina B 12 e/ou ácido Fólico. Geralmente, a deficiência de

Vitamina B 12, imita a “senilidade”, a demência ou a doença de Alzheimer. As

pessoas mais idosas com baixos níveis de B12 no sangue têm apresentado

vários sintomas neurológicos, inclusive perda de memória. Sabe-se que em

alguns pacientes, principalmente com problemas de tireóide, quando há

processos associados à demência senil, tem-se encontrado também deficiência

de vitamina B 12 que dá características de alterações neuro psiquiátricas. A

vitamina B 12 também tem sido amplamente indicada para os processos

degenerativos, principalmente os desmineralizantes do sistema nervoso

periférico, destacando-se os relacionados às compressões radiculares por

lesões da coluna cervical, torácica ou lombo-sacra.

É importante ressaltar a necessidade da suplementação da vitamina B 12 nos

indivíduos que têm uma alimentação basicamente vegetariana ou uma dieta

macrobiótica, já que eles estão em real perigo de ter uma deficiência de

Vitamina B 12, capaz de terminar em anemia perniciosa, cuja característica é a

presença de glóbulos vermelhos grandes, bem acima do tamanho normal.

A dosagem dentro da Terapia Ortomolecular pode variar de 100 a 2000

microgramas por dia, seja por via oral ou intramuscular.

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VITAMINA K

A vitamina K tem várias funções biológicas conhecidas e muitas ainda

ignoradas. A mais importante é a síntese de vários fatores envolvidos na

coagulação do sangue, reconhecida pelo papel que desempenha na prevenção

de sangramentos. Também desempenha um papel significativo na

mineralização óssea e, portanto, na manutenção da cicatrização normal de

ossos e fraturas, por essa razão estudos sugerem que a vitamina K possa ser

benéfica na prevenção e tratamento da osteoporose pós-menopausa. Devido à

sua ampla presença nos alimentos, a deficiência de vitamina K é incomum,

incluindo-se que ela é também sintetizada nos intestinos por bactérias da flora

normal.

Os sintomas de deficiência de vitamina K são a fragilidade capilar,

caracterizada pelas equimoses fáceis e manchas roxas na pele.

Dentre os grupos de risco estão pessoas que tem problemas de má absorção,

que precisam de nutrição por via intravenosa, pacientes submetidos à terapia

prolongada com antibióticos orais, pessoas que seguem dietas de baixas

calorias e consumidores de certas drogas como anticonvulsivos e alguns

antibióticos. Em pesquisa mais recente realizada em Londres, foi relatado que

pacientes idosos com osteoporose e fraturas apresentaram níveis sanguíneos

significativamente reduzidos de vitamina K comparados aos de indivíduos com

níveis normais. A RDA de vitamina K para homens é de 80 microgramas diários

e para mulheres de 65 microgramas diários.

Altas doses, superiores a 500 microgramas diários, podem causar reações do

tipo alérgico.

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ÁCIDO FÓLICO

A atividade mais importante do Ácido Fólico refere-se a síntese de núcleo de

proteínas. Baixos níveis de ácido fólico no organismo ocasionam má-formação

das células vermelhas, acarretando anemias. Em certas ocasiões, a deficiência

de ácido fálico encontra-se associada à presença de leucemia, certas doenças

de pele, e outras doenças debilitantes crônicas. Ultimamente, tem-se

observado bons efeitos do ácido fólico concentrado no combate ao câncer e no

tratamento de distúrbios provocados pelo tabagismo, incluindo tumores. A

maior parte das deficiências por ácido fólico provem de dieta não balanceada, e

os alcoólatras são bons candidatos a este tipo de deficiência, bem como os

idosos, por não terem dieta adequada, problemas de má absorção e interações

medicamentosas. Estudos realizados demonstraram que o ácido fólico pode ter

um potente efeito protetor sobre as células cervicais pré-cancerosas. Uma das

características mais importantes recentemente relatadas sobre suplementação

do ácido fólico é que teria capacidade de prevenir os defeitos de nascimento, e

que seria benéfico no tratamento do retardo mental. Existe uma evidencia

muito forte, demonstrada por vários estudos, de que a suplementação de ácido

fálico durante a gravidez previne a presença de defeitos físicos no tubo neural,

já que estes defeitos podem acarretar retardo mental. A dosagem indicada

varia aproximadamente em 40 microgramas por dia segundo o RDA. Hoje

aceita-se 200 mcg. na prevenção de lesões no tubo neural. Nas doses

ortomoleculares podem chegar até 10, 20 ou 30 miligramas por dia.

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VITAMINA B 15

Quimicamente, trata-se do ácido Pangamico. Na verdade não é uma vitamina,

apesar de muitos estudiosos tentarem classificar esse ácido como tal. Há

alguns anos o FDA colocou-se contra o uso do ácido pangamico por considerá-

lo perigoso e tentou bani-lo, mas voltou atrás depois que alguns estudos

mostraram ser ele um composto intermediário presente naturalmente em

muitos alimentos. Nos testes realizados com a vitamina B 15, alguns

componentes demonstraram propriedades mutagênicas, com altas

probabilidades de serem também carnogências.

Há indicações de que o ácido pangamico seja capaz de promover a melhor

utilização das gorduras, mas devido à escassez de estudos que tornem a

utilização segura, é mais sensato utilizar outras substâncias de efeito já

comprovado, como a colina, a coenzima Q10

Sugere-se que este composto não seja consumido até que existam garantias

de que é realmente inofensivo.

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BETACAROTENO

O Betacaroteno é uma estrutura bioquímica, um tipo de caroteno, como

molécula precursora da Vitamina A.

É basicamente um pigmento de cor amarela forte ou vermelha, presente em

diversos alimentos, como a cenoura, o mamão, a beterraba, a abóbora e na

clorofila. Os carotenóides, principalmente a sua fração, são potentes

antioxidantes e neutralizantes dos radicais livres. Apresentam importante efeito

farmacodinâmico no sentido de manter estáveis as funções das atividades

enzimáticas e do metabolismo. Estudos provaram que o betacaroteno

apresenta excelente ação antioxidante, em imunodeficiências e como auxiliar

na terapêutica anticâncer. Um dos cuidados a tomar é quanto às doses

elevadas de vitamina E, que podem reduzir a absorção do betacaroteno.

Grupos de pesquisadores propuseram a possibilidade de utilizar a vitamina E e

o Betacaroteno nos pacientes com AIDS, porque notaram que o uso de

betacaroteno pode estimular as células imunológicas, de modo que elas

pudessem estar em melhores condições para combater infecções como a

Candida Albicans.

Eles notaram que os betacarotenóides podem dobrar a velocidade com o qual

a Candida é eliminada.

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COLINA

Composto orgânico pertencente ao grupo das vitaminas, é um dos precursores

da acetilcolina, e como tal, desempenha importante papel na transmissão

nervosa. Está envolvida no metabolismo dos lipídios por ser parte integrante

dos fosfolipídios. É importante no metabolismo porque sua carência produz

degeneração gordurosa do fígado, seguida de cirrose, necrose hemorrágica do

córtex renal, atraso do crescimento, involução do timo e redução da secreção

láctea. Encontra-se na gema do ovo e no fígado.

As necessidades humanas giram em torno de 250 mg/dia. Em doses mais

concentradas, a colina é utilizada como um dos emulsificadores das gorduras e

protetores hepáticos, aplicada no tratamento de cirrose do fígado e em outras

doenças hepáticas, assim como na tuberculose e nas atonias intestinais.

Atualmente é utilizada também no tratamento da demência e de doenças

neurológicas.

Está presente em formulações ortomoleculares e suplementares como

preventivo das doenças do fígado e do metabolismo em geral.

A Colina ajuda a controlar a formação de colesterol, auxilia na transmissão dos

impulsos nervosos, especificamente os cerebrais utilizados na formação da

memória, contribui para solucionar o problema da perda de memória na idade

avançada (doses de 1 a 5 g/ dia), ajuda a eliminar toxinas e medicamentos do

organismo, auxiliando o fígado, produz efeito calmante, é um coadjuvante no

tratamento do mal de Alzheimer.

A colina deve ser sempre tomada junto com as outras vitaminas B.

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BIOTINA

É um componente hidrossolúvel do complexo vitaminado B, também

denominada vitamina H. É essencial para a ativação de muitos sistemas

enzimáticos e encontrada em boa quantidade no fígado, gema de ovo, leite e

leveduras. Também é sintetizada por bactérias da flora intestinal. A sua

absorção, contudo, é reduzida em presença da substância denominada avitina,

componente da clara de ovo (fixadora da biotina), o que pode acarretar

deficiências desta vitamina.

As necessidades de biotina são pequenas, mas uma grande deficiência dessa

vitamina pode acarretar eczemas, palidez, atrofia das papilas linguais, cansaço

e dores musculares.

Os níveis de biotina caem progressivamente durante a gravidez. A Biotina

favorece o crescimento de cabelo e previne que o indivíduo fique careca ou

com o cabelo branco. Muitos produtos contêm biotina, geralmente associada

ao ácido pantotênico, que se supõe promover o crescimento e a saúde do

cabelo. Ao mesmo tempo, concluiu-se que a biotina também pode incrementar

a atividade atlética dos indivíduos e, estaria relacionada ao metabolismo dos

aminoácidos

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RUTINA

É necessária para a perfeita absorção da Vitamina C. Os flavóides são as

substâncias que proporcionam aquela tonalidade amarela e alaranjada nos

alimentos cítricos. Evita que a Vitamina C seja destruída pela oxidação,

fortalece as paredes dos vasos capilares, evitando assim equimoses.

Ajuda a aumentar a resistência às infecções, previne e cura sangramento de

gengivas, auxilia no tratamento de edemas e tonturas resultantes de alterações

no ouvido interno. A deficiência pode ser demonstrada pela fragilidade capilar.

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QUERCETINA

A quercetina possui atividade anti-inflamatória e promove a estabilização da

membrana dos mastócitos e basófilos, e impedem a liberação de histamina em

excesso. Os bioflavanóides são essenciais por sua propriedade de fortalecer as

paredes dos capilares e diminuem a permeabilidade excessiva. Aumentam o

efeito da Vitamina C (impede que a vitamina C seja rapidamente destruída pela

oxidação). Citamos o exemplo do Gingko Biloba

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INOSITOL

É um composto orgânico do grupo de vitaminas do Complexo B. Está ligado

também ao metabolismo das gorduras, no transporte de cátions através da

membrana celular e no metabolismo das mitocôndrias.

É encontrado nos músculos, vísceras e em diversas plantas. Pesquisas

recentes no campo da Bioquímica têm apontado o inositol como um agente

capaz de reduzir a congestão do fígado e proteger os heptócitos.

Ajuda a baixar as taxas de colesterol, cabelos saudáveis e previne a sua queda,

prevenção de eczemas, contribui para a redistribuição da gordura do corpo e

produz um efeito calmante.

É importante tomar o inositol junto com a colina e as vitaminas B. As pessoas

que tomam muito café, provavelmente necessitarão de mais inositol

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PABA

A forma cristalina do ácido aminobenzóico faz parte do composto vitamínico B.

Trata-se de importante precursor da síntese do ácido Fólico. Tem a

propriedade de filtrar os raios solares e ajuda a formar o ácido Fólico.

Alivia a dor das queimaduras, ajuda a manter a pele saudável e macia,

contribui para retardar o aparecimento de rugas, auxilia na restauração da cor

natural do cabelo.

As doses recomendadas estão em torno de 25 a 300 mg/dia

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ELEMENTOS MINERAIS

Os mecanismos de ação dos metais tóxicos são os seguintes

1 - Alteram as estruturas celulares, em especial as membranas;

2 - Inibem as enzimas vitais;

3 - Substituem (por competição de locais de fixação) metais cofatores de

atividades enzimáticas;

4 - Atuam como imunossupressores.

Nas mitocôndrias as lesões provocadas nas membranas se associam com

perda de função biológica em processos ou moléculas que exigem a

integridade da membrana para atividade normal. As mitocôndrias são um alvo

importante para a toxicidade de muitos metais. Isso ocorre porque há

transporte rápido pela membrana de muitas substâncias tóxicas e essenciais,

atividade metabólica intensa e sensibilidade de processos mitocôndrias que se

alteram

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ALUMÍNIO

O Alumínio ingerido com água e alimentos atinge 3 a 10 mg./dia. Acumula-se

no corpo e, quando em excesso, causa sintomas semelhantes aos da doença

de Alzheimer e osteoporose. Surgem raquitismo, alterações gastrointestinais e

cólicas, metabolismo do cálcio reduzido, dores nos ossos, nervosismo

acentuado, anemia, cefaléia, funções hepática e renal reduzidas, esquecimento,

perturbações da palavra, amolecimento ósseo e músculos fracos e dolorosos.

O acumulo de Alumínio no cérebro tem sido responsabilizado por crises

convulsivas e redução da capacidade mental. Em autópsias de pacientes

portadores da doença de Alzheimer encontram-se concentrações quatro vezes

maiores de alumínio nas células nervosas do que o habitual. As fontes de

poluição são os utensílios de cozinha, papel alumínio, antiácidos, ingredientes

usados em padarias, água tratada e canalizada, aspirina com antiácido,

desodorantes, cerveja em lata de alumínio, etc... O alumínio é um elemento

tóxico, não havendo qualquer indício de que se trate, mesmo a nível de traços,

de um micronutriente. O alumínio inibe a absorção gastrointestinal de flúor e

pode afetar a absorção de cálcio e ferro. Por outro lado, a presença de

alumínio no cérebro está associada a outras doenças que não produzem

demência, como por exemplo, a deficiência hepática, renal e carcinoma

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ANTIMONIO

O antimônio é semelhante ao arsênico, mas é provavelmente mais tóxico. Sua

toxidade é determinada pela valência do antimônio. O sangue elimina o

antimônio em questão de horas. Há indícios de que as mulheres podem ser

mais sensíveis ao antimônio do que os homens.

Os sintomas causados pelo antimônio são câimbras, gosto de metal na boca. O

antimônio é encontrado no tabaco, papel de cigarro, pólvora, tinta, utensílios

domésticos velhos, material dentário e, freqüentemente, como contaminante do

arsênico. O Antimônio é retido nos pulmões

CÁLCIO

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A maior reserva de cálcio no organismo se encontra nos tecidos duros como

ossos e dentes. O cálcio participa dos mecanismos de coagulação sanguínea,

ações de contralidade muscular, transmissão neuronal, imunologia e como

catalizador de algumas enzimas. A elevação de cálcio no exame reflete má

distribuição deste elemento no organismo, o que poderá levar as condições de

hiperparatireoidismo, osteoporose, hipoglicemia, hipervitaminose D e

hipervitaminose A, câimbras musculares, cálculos renais, doença vascular

oclusiva, esclerose sistêmica e fadiga. A administração de cálcio também foi

associada como uma forma de prevenção do câncer de colo. A absorção do

cálcio ocorre no intestino delgado e é um processo de transporte ativo requer

energia. A vitamina D facilita a absorção de cálcio catalizando a síntese da

proteína carreadora especifica do cálcio nas células mucosas do intestino.

Sendo o cálcio mais solúvel em meio ácido, sua absorção usualmente decai

com a idade pelo decréscimo da secreção gástrica de HCL. O aumento na

população intestinal de organismos acidófilos (lactobacilus acidófilus) melhora

a absorção melhorando o pH intestinal. Na hipercalcemia quando os níveis de

magnésio apresentarem-se baixo, pode resultar em calcificação dos tecidos

moles. O pH da saliva representa o pH do organismo (o normal é de 7,0 - 7,4).

Quanto mais baixo o pH, maior a incidência de doenças degenerativas crônicas,

inclusive a hipertensão

Níveis de Cálcio aumentados

Ca/Mg - Sugere sobrecarga de cálcio ou pobre utilização do mesmo; excesso

de vitamina D e/ou carência de magnésio. Freqüentemente associada à

osteoporose e/ou hiperparatiroidismo.

Ca/Zn - Cálcio elevado pode fazer baixar o nível de zinco, e zinco baixo deve

ser levado em consideração como fator importante.

Ca/P - Um cálcio elevado sugere uma utilização pobre do cálcio, possivelmente

como resultado de uma carência de fósforo e um excesso de Vitamina D. Uma

razão elevada de Ca/P pode interferir com a formação dos ossos, gerar uma

redução na função de paratireóide, e causar uma carência de manganês.Ca/Fe

- Cálcio elevado pode interferir com o metabolismo do ferro e deveria ser

levado em consideração quando o nível de ferro está baixo.

Ca/Mn - Cálcio elevado pode interferir com o metabolismo do manganês e

deveria ser levado em consideração, se baixo.

Ca/Pb - Cálcio elevado exarceberá os efeitos do chumbo, mesmo quando este

estiver abaixo do “limite máximo”. Uma ingestão elevada de cálcio pode levar a

uma maior elininação de metais tóxicos

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Níveis baixos de Cálcio

Ca/Mg - Sugere hipotiroidismo, e necessidade de vitamina D, luz solar,

exercícios físicos, cálcio e menos gorduras na dieta.

Ca/Zn - Muito zinco pode reduzir o cálcio e deve-se considerar como uma das

causas de falta de cálcio.

Ca/P - Sugere excesso de P na dieta, pouca utilização de cálcio e necessidade

de C.

Ca/Fe - Excesso de ferro diminui o cálcio e deve ser considerado como

provável responsável na redução de cálcio.

Ca/Mn - Excesso de manganês diminui o cálcio.

Ca, Mg baixos, na presença de Na e K elevados, tem sido associados ao

estresse. As causas podem ser fisiológicas, emocionais, ou causadas por

toxinas quer orgânicas ou inorgânicas. Quando Ca, Mg, Zn e Cr estão baixos, o

estresse emocional aparece. O baixo nível de Zinco pode ter correlação com a

incapacidade de lidar com o stress

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MAGNÉSIO

É considerado como um dos minerais mais importantes para o organismo de

múltiplo uso por estar indicado em várias circunstâncias.

Historicamente, o magnésio já era conhecido como uma droga utilizada nas

mulheres grávidas com eclampsia, controlando dessa maneira as crises

hipertensivas e favorecendo as correções necessárias à tonicidade muscular.

O Magnésio é um mineral essencial à vida. É necessário para uma série de

processos biológicos, incluindo o metabolismo da glicose, a produção de

energia para as células e para síntese dos ácidos nucléicos, assim como das

proteínas.

Além disso, o magnésio é importante para manter a estabilidade elétrica das

células, assim como a integridade das membranas celulares, a contração

muscular, a condução nervosa e a regulação do tônus vascular.

A deficiência de magnésio está caracterizada por perda de apetite, enjôo,

vômitos, diarréia, confusão, tremores, perda de coordenação, e ocasionalmente,

convulsões fatais.

A deficiência de magnésio está, algumas vezes, associada à deficiência de

cálcio e potássio, principalmente nos pacientes que consomem diuréticos, e

também nos indivíduos que fazem dietas de baixas calorias ou que estejam

utilizando preparações digitálicas, aqueles que consomem altas doses de

álcool, mulheres grávidas e em pessoas, que, com regularidade, realizam

exercícios extenuantes. Tem-se verificado que o magnésio protege o sistema

cardiovascular, assim como pode ser útil no tratamento de hipertensão arterial

Magnésio elevado

Mg/K - Quando K se encontra significativamente baixo e Mg alto, deve-se tratar

de má absorção ou retenção inadequada de K.

A deficiência do magnésio pode ocorrer em decorrência de doença ou estresse.

Doenças ou condições que precipitam a deficiência são terapia renal, má

nutrição proteíca/calórica em pediatria, estresse pós-cirúrgico, diabetes,

hipertiroidismo, infecções graves, queimaduras, desordem gastrointestinal

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COBRE

O cobre é considerado um oligoelemento essencial aos seres humanos. Tem

uma participação importante no processo da respiração, já que a proteína

hemoglobina, que carrega o oxigênio e que vai ser distribuída nos tecidos,

utiliza tanto o cobre como o ferro para a síntese e para cumprir sua função.

Os órgãos com maiores concentrações de cobre são o fígado e o cérebro. A

absorção gastrointestinal deste elemento é prejudicada na presença de zinco,

frutose e ácido ascórbico.

O cobre tem um importante papel no estudo das doenças cardiovasculares, por

sua ação sobre o colesterol total sanguíneo e sobre o colesterol de alta

densidade (HDL).

A elevação de cobre está associada a anemias dos tipos hemolítica, aplástica e

falciforme, hepatopatias e nefropatias degenerativas, eczema, esquizofrenia e

alguns distúrbios comportamentais principalmente depressivos. Os sinais de

deficiência incluem anemia, perda de rigidez do colágeno e elastina resultando

em ruptura vascular, enfisema e osteoporose, doenças cardíacas, desordens

neurológicas e do sistema nervoso central, deficiência imunológica. O cobre

participa também protegendo contra os efeitos oxidativos, já que é um

elemento importante na enzima cobre-zinco superóxido dismutase (SOD),

localizada no citosol das células assim como na proteína celuloplasmina. Ajuda

e participa na síntese de neurotransmissores, como a noradrenalina, que é

uma molécula importante no sistema nervoso, assim como no sistema vascular

e na formação de melanina, que é um pigmento encontrado na pele e no

cabelo

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CROMO

O cromo é um elemento essencial, estando principalmente ligado ao

metabolismo da glicose.

A carne e os grãos integrais são as principais fontes do elemento, enquanto as

frutas, legumes, verduras e leite possuem baixa concentração de cromo.

Alguns fatores contribuem para a depressão do cromo orgânico. Entre eles

podemos citar o envelhecimento, gravidez, alto consumo de alimentos

refinados e, principalmente, exercício físico intenso. Tem também sido

demonstrado que corridas de longo percurso aumentam a excreção de cromo.

É utilizado como suplementação alimentar no tratamento e prevenção da

diabete tipo 2, ou não insulina dependentes. O excesso de cromo pode refletir

uma predisposição a dermatites e bronquites. Os baixos níveis de cromo

podem levar a diminuição na atividade da insulina, diminuição no metabolismo

dos aminoácidos, desnutrição proteicocalórica, aumento do colesterol sérico,

aumento na incidência de trombose na aorta, arteriosclerose, distúrbio no

metabolismo dos lipídios, lesões na córnea. O Cromo é associado ao Fator de

Tolerância à Glicose (GTF). O GTF é um complexo orgânico que contem cromo

e é armazenado no fígado, sendo secretado quando na corrente sanguínea há

uma falta de carboidratos e é necessário ativar a entrada de insulina nas

células. Tem-se indicado que o cromo poderia ser útil no tratamento dos

pacientes com hipoglicemia e também em doses administradas de 200

microgramas por dia

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ENXOFRE

O enxofre é um macroconstituinte dos cabelos e sua concentração pode variar

significativamente em função do tipo e tratamento efetuado. Os vegetarianos

têm tendência a apresentar menores níveis deste elemento no cabelo.

Cabelos quebradiços ou problemas nas unhas podem estar relacionados a

enxofre baixo, bem como risco cardíaco.

O excesso de enxofre pode estar relacionado com a ingestão aumentada de

proteínas e alguns aminoácidos, como taurina, cistina e metionina

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FERRO

O ferro é um dos nutrientes mais bem estudados. Encontrado principalmente

na hemoglobina, sua principal função esta relacionada com o transporte de

oxigênio. Os principais depósitos de ferro no organismo são a ferritina e a

hemosiderina as quais estão presentes no fígado, células reticuloendoteliais e

medula óssea. A toxidez aguda de ferro é uma das formas mais comuns de

envenenamento. A sobrecarga crônica de ferro resulta principalmente de uma

desordem genética (hemocromatose). A ingestão excessiva de ferro pode

afetar a absorção do zinco e do cobre. A deficiência de ferro no organismo

pode possuir diversas origens sendo a mais comum a de origem dietética.

Dietas baseadas em legumes e cereais integrais são pobres em ferro.

O ferro é absorvido no intestino delgado de acordo com a necessidade

orgânica. Qualquer inabilidade do intestino que provoque a absorção de ferro

não necessário acarretara acumulo que não será excretado. Este excesso

deposita-se nos órgãos que tem capacidade de armazená-lo.

O ferro realiza uma atividade muito importante na produção de energia

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FÓSFORO

O fósforo é um mineral com inúmeras funções no organismo. Além de compor

ossos e dentes, participa da transmissão e armanezamento de energia. Está

presente com abundância nos alimentos e sua absorção é fácil, por esse

motivo sua deficiência não é muito marcante.

A assimilação de fósforo, juntamente com a assimilação de cálcio, são

regulados pela Vitamina D.

Constituintes dos fosfolipídios das membranas celulares, caracteriza sua vital

importância para a fisiologia celular. Muitas das vitaminas do complexo B só

são efetivas em combinação com o fosfato orgânico.

Sua deficiência pode ser observada pelo uso prolongado e excessivo de

antiácidos não absorvíveis. Sua absorção é inibida por alumínio, magnésio,

estrôncio e ferro. Uma baixa deste elemento poderá refletir fraqueza, perda de

peso, mal estar geral e dor óssea.

Alguns trabalhos tem afirmado que o fósforo pode aumentar a capacidade

física dos atletas, diminuir a fadiga e pode ser utilizado especialmente como um

tônico

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GERMÂNIO

Estudos realizados na Rússia, relatam que o germânio pode ser útil no

tratamento dos pacientes portadores de HIV, tanto nos pacientes com a doença

detectada como naqueles já em pleno processo evolutivo do HIV

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IODO

O iodo está presente em pequenas quantidades tanto na superfície, como no

subsolo. Ë muito rico nos oceanos e encontrado nas plantas e nos animais

marinhos. O iodo é um elemento principal dos hormônios tireoidianos, que, por

sua vez participam ativamente na produção de energia.

A deficiência de iodo é uma das principais causas, ainda, de hipotireoidismo no

mundo. A deficiência dos hormônios tireoidianos vem associada a uma série de

sintomas como fadiga crônica, apatia, pele seca, intolerância ao frio, obesidade

e aumento do tamanho da tireóide que em alguns casos se define como bócio

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LÍTIO

O Lítio está relacionado com as alterações do transporte pelas membranas

celulares e em excesso pode provocar náuseas com vômitos, aumento da sede

e poliúria, edema da tireóide e obesidade, confusão mental, tremores e

convulsões.

Tem dois domínios:

1) Melhora as funções eliminatórias pelas vias urinarias, nomeadamente a

uréia e o ácido úrico.

2) Atua de maneira preciosa no tratamento dos distúrbios do psiquismo,

nervosismo, ansiedade, angústia, depressão psíquica, insônia, instabilidade,

agitação, irritabilidade, perturbação do humor e do comportamento,

agressividade, inibição, perturbação de caráter em qualquer idade, psico-

dermatose

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MANGANÊS

O Manganês é considerado um micronutriente, atuando como ativador de

enzimas e participando da composição de outras metaloenzimas. Está

envolvido no metabolismo de carboidratos e parece ter ação lipotrópica e

participação na síntese do colesterol ácidos graxos. O Manganês é essencial

para o funcionamento normal do cérebro.

Os sinais de deficiência deste elemento incluem crescimento diminuído,

anormalidades do esqueleto, desenvolvimento reprodutivo prejudicado, ataxia e

defeitos no metabolismo de carboidratos e lipídicos. Os sinais de excesso

incluem dores musculares, alterações psicológicas e neurológicas,

hiperreflexibilidade mental.

Alguns pesquisadores têm afirmado que o cobre, quando se encontra em

elevadas concentrações, pode ajudar a desenvolver alguns tipos de

esquizofrenias. Os mesmos autores acreditam que o uso de manganês,

associado ao zinco, diminui a absorção do cobre da dieta, e dessa maneira

poderia servir como coadjuvante no tratamento de esquizofrenia. Pesquisas

realizadas indicaram que o manganês pode ser útil no tratamento da

osteoartrite, doença degenerativa das articulações, caracterizada pela perda de

cartilagem e por hipertrofia dos ossos, já que o manganês estaria

comprometido com a formação de mucopolissacarídeos. A intervenção do

manganês seria importante para ajudar na reparação da cartilagem

comprometida

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MOLIBDENIO

O Molibdênio é um dos grandes responsáveis no organismo em ativar certas

enzimas importantes para a homeostasia. A elevação da ingestão do cobre,

pode afetar diretamente este elemento, colaborando para reduzi-lo no

organismo. A incidência de gota foi notada.

Muitas funções corporais podem ser afetadas por uma carência de Molibdênio,

especialmente os dentes (cáries) e o esôfago (câncer)

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POTÁSSIO

O Potássio é um dos elementos mais abundantes dentro das células e está

envolvido em processos de contração muscular e condução nervosa, entre

outros. Sintomas de potássio elevado incluem fraqueza muscular e ritmo

irregular do coração. Sua deficiência pode refletir problemas gastrointestinais

ou disfunção renal, levando a fraqueza muscular, fadiga e taquicardia. O

Potássio também pode aparecer baixo quando há uma hiperatividade

adrenocortical.

As carências de potássio estão relacionadas à: carência de magnésio, uso de

diuréticos, uso de comida altamente processada, perda renal, prisão de ventre,

diarréia, vômitos, diabetes melitus, câncer.

O potássio é o principal controlador do metabolismo celular, e trabalha junto

com o sódio para regular o equilíbrio de água no corpo.

É importante no controle da atividade do coração, músculos e sistema nervoso.

O Potássio trabalha com o magnésio como relaxante muscular - em oposição

ao cálcio que causa irritação e contração muscular

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PRATA

A prata é um elemento não essencial de baixa toxidez para os humanos. Não é

normalmente encontrado em tecidos animais, e contaminações são devidas a

exposição a produtos ou processos que utilizam este metal.

Uma possível fonte de contaminação é o manuseio de prata na forma metálica

utilizada em joalherias e para fins industriais. Este risco deve ser

principalmente considerado no caso de utilização de soldas de prata, onde

vapores do metal são gerados. A prata pode ser absorvida tanto nos pulmões

quanto pelo trato gastro-intestinal. Lesões no fígado e pulmões e a

possibilidade de arteriosclerose têm sido atribuídas a exposição industrial e

medicinal

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SELENIO

O Selênio é um elemento nutriente, defendendo o organismo contra o stress

oxidativo. A intoxicação por selênio é relativamente rara. A deficiência de

selênio tem sido associada com o mal de Keshan, uma cardiomiopatia

endêmica que afeta primariamente crianças e mulheres.

Vários estudos indicam que a deficiência deste elemento pode estar associada

com o aumento do risco de desenvolver câncer ou doenças do coração. O

Selênio é essencial para manter uma adequada saúde. Doenças crônicas

como aterosclerose e seqüelas, entre as quais se destacam insuficiência

coronariana, doença cérebro-vascular, doenças degenerativas crônicas das

articulações e enfermidades crônicas obstrutivas pulmonares.

Níveis altos de Selênio são freqüentemente resultado do uso de xampus

contendo um composto de selênio tipo Selsun azul

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SÓDIO

Níveis de sódio podem ser medidos e não deveriam ser analisados sem que se

compare com o nível de potássio.

Sódio elevado é uma tendência que geralmente ocorre com o potássio elevado.

Sódio alto sem elevação de potássio, pode se dever ao fato de se estar

tomando banhos de mar ou ingerindo sal em excesso na alimentação.

Descobriu-se que os níveis de sódio e potássio são elevados em indivíduos

que praticam corrida.

O sódio elevado está associado à anorexia, aterosclerose (associado ao cálcio

elevado), asma brônquica, insuficiência cardíaca, hipertensão. O sódio baixo

está associado a câimbras, diminuição na absorção de cálcio facilitando a

probabilidade de carência de cálcio, diminuição da presença de ácido ascórbico

nas supra renais, diminuição da concentração de ácido clorídrico, diminuição

do crescimento, distúrbios oculares, perda de peso

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VANÁDIO

O Vanádio é um elemento essencial que influencia diretamente o metabolismo

das gorduras, limitando a formação de placas de colesterol.

O excesso de vanádio pode provocar tosse com produção de muco e irritação

do trato respiratório podendo evoluir para uma bronquite quando inalado. Pode

ainda provocar doenças do trato urinário como nefrite.

Já se constatou que o vanádio é antagônico à vitamina C, sugerindo que

vitamina C em grande quantidade pode ajudar a eliminar o excesso de vanádio,

como ocorre na remoção de outros minerais “tóxicos”

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ZINCO

O Zinco é um dos mais importantes minerais para o organismo humano e o

mais abundante entre os metais de transição. Ele é o componente de mais de

80 metaloenzimas, estando envolvido no metabolismo de ácidos nucléicos e

não apresentando processos que possam levar a formação de radicais livres.

Devido à competição pelas vias de absorção com o cobre, este são melhores

estudados em conjunto.

Em alguns casos o excesso pode levar a gastrenterites, transpirações,

taquicardia, hipotermia e anemia.

Sua deficiência é muito comum devido à depleção do solo e maus hábitos

alimentares. No entanto, uma deficiência acentuada é pouco comum. As

manifestações clínicas de deficiência dietética acentuada de zinco são

retardamento de crescimento, diminuição de função imunológica, anorexia,

dermatites, função reprodutiva alterada, anormalidades da estrutura óssea,

diarréia, alopecia. O zinco é encontrado em doses extremamente menores em

homens portadores de câncer prostático, do que nos homens na mesma faixa

etária com próstatas normais

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ARSÊNICO

Estudos sugerem que o arsênico seja necessário ao organismo humano em

pequenas quantidades, o que normalmente é conseguido de diversas origens,

incluindo até mesmo a água. No entanto, em doses elevadas torna-se tóxico.

As possíveis fontes de contaminação são: manufaturas de pesticidas e outros

produtos para agricultura, vidros e ligas, ácido dimetil arsênico gerados por

microorganismo aquáticos e absorvidos por peixes em regiões pulverizadas

com pesticidas.A intoxicação crônica pode apresentar sintomas não específicos,

incluindo diarréias, dores abdominais, hiperpigmentação da pele -

especialmente na palma da mão e do pé

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BERÍLIO

O Berílio tem metabolismo semelhante ao do cálcio que pode deslocar os

ossos onde se deposita. O Berílio já provou levar ao raquitismo, a lesões

hepáticas, renais, pulmonares e epidérmicas, à anemia, e causar desequilíbrios

no córtex adrenal.

O berílio é pobremente absorvido no trato gastro intestinal, mas é rapidamente

absorvido pela pele e pelos pulmões. É armazenado no Fígado e esqueleto e

rapidamente excretado através do sangue. O Berílio é tóxico em quantidades

ínfimas. O Berílio remove o magnésio.

Ele é utilizado em lâmpadas elétricas fluorescentes, indústrias de abrasivos,

cerâmica e indústria atômica

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CÁDMIO

A toxicidade poderá variar em relação aos níveis de zinco, cobre, ferro, e cálcio.

Assim como o chumbo, o cádmio é considerado um elemento poluente que nos

tem trazido problemas de saúde. Pode trazer hipertensão arterial, lesões nos

rins, fígado, pulmões, testículos, ossos, paredes arteriais, além de interferir em

sistemas enzimáticos e utilização de nutrientes.

A absorção de cádmio pode ser diminuída na presença de elementos como o

cálcio, cobre, ferro, selênio, zinco e vitamina C.

Os fumantes apresentam alto nível de cádmio.

O cádmio e o zinco são antagonistas. Cádmio elevado pode agravar a carência

de zinco, enquanto aumentos de zinco na dieta podem superar os efeitos

tóxicos do cádmio. O selênio possui um efeito protetor contra o cádmio.

Estudos correlacionam cádmio elevado ao retardamento mental

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CHUMBO

O chumbo encontra-se perigosamente disseminado em nosso meio ambiente.

É um dos metais tóxicos mais poluentes. Por isso muitas pessoas contêm em

seu organismo mais chumbo que o compatível com a saúde.

Como sintomas da intoxicação de chumbo temos a cefaléia, fadiga, dores

musculares, tremores, constipação, vômitos, anemia, vertigem e baixas

coordenações motora, diminuição da capacidade de concentração e memória,

hiperatividade e senilidade precoce. Em intoxicações mais acentuadas

encontramos degeneração renal, aumento da suscetibilidade para muitas

doenças.

O chumbo se acumula nos ossos, cérebro, glândulas e cabelos e, pode lesar

os rins, fígado, coração e sistema nervoso.

Os níveis de chumbo são significativamente mais elevados em crianças que

morrem com AIDS.

Em crianças a exposição ao chumbo pode provocar - hiperatividade, acessos

de raiva, recolhimento, choro freqüente e sem motivo aparente, medo, perda do

afeto, apatia, recusa de brincar, outros problemas comportamentais e

emocionais e dificuldade no aprendizado.

No adulto causa anorexia, desconforto muscular, indisposição, dor de cabeça,

prisão de ventre, gosto de metal na boca, dores abdominais.

A eliminação pode ser conseguida com aumento na ingestão de cálcio e

fósforo, ingestão de ácido ascórbico elevado, vitaminas do complexo B, ácido

Fólico

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COBALTO

O cobalto é um componente essencial da Vitamina B 12 necessária à produção

de células vermelhas do sangue e prevenção da anemia perniciosa. Embora os

músculos contenham a maior parte do cobalto, a concentração é mais elevada

no fígado, coração e cabelos. Embora o ser humano tenha a capacidade de

absorver cobalto inorgânico, não pode produzir vitamina B 12 a partir deste

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MERCÚRIO

O mercúrio existe em três formas: metálico, inorgânico e orgânico. As fontes e

os efeitos biológicos variam entre estas três formas. As intoxicações por

mercúrio metálico ou inorgânico resultam normalmente da exposição

ocupacional. Entretanto, a intoxicação mais grave é a exposição ao mercúrio

orgânico, resultante de consumo de alimentos contaminados. Inúmeras são as

fontes contaminantes de mercúrio, tais como procedimentos odontológicos,

cosméticos, pesticidas, além de outras formas de exposições em indivíduos

que inalam os seus vapores. Os sintomas clássicos da contaminação por

mercúrio englobam a salivação, gengivite, estomatite, tremor involuntário,

anormalidade psicológicas (timidez, nervosismo, e baixa estima) e disfunção

renal. A intoxicação por compostos orgânicos de mercúrio produz uma

neuroencefalopatia tóxica (parestesia, tremor intenso, dificuldade de

aprendizado)

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NÍQUEL

O Níquel é um metal tóxico, alergênico e cancerígeno. A deficiência do níquel

pode afetar o metabolismo do ferro e do zinco. Em quantidades maiores pode

causar dermatites pelo uso de brincos, manuseio de moedas ou objetos de

níquel, alterações respiratórias, como asma brônquica e inibir enzimas do ciclo

de Krebs. Em doses maiores pode contribuir para infartos e também o câncer

por se fixar ao DNA e provocar mutações. O níquel faz parte da liga de aço

inox das panelas, as quais devem ser evitadas, em especial no cozimento de

alimentos ácidos como o tomate.

O níquel deve ser reduzido ao mínimo em ligas usadas em aparelhos dentários

para evitar sua absorção

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SILÍCIO

O Silício encontra-se distribuído no tecido conectivo, contribuindo para sua

arquitetura e elasticidade. Tem importante função na biossíntese do colágeno.

Aparentemente está envolvido na calcificação óssea através de efeito catalítico.

O silício é essencialmente não tóxico quando ingerido oralmente, daí a

utilização de silicatos na composição de antiácidos.

Entre os poucos efeitos benéficos conhecidos do silício, pode-se relacionar sua

ação sobre a aterosclerose. Isto porque se tem demonstrado, através de

pesquisas, que existiria uma diminuição no conteúdo de silício nas paredes da

aorta e de outras artérias à medida que se vai envelhecendo

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