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Alternativas produtivas e de Comercialização MODULO I – PERFIL II OPERAÇÃO ARCO VERDE: AMAZÔNIA LEGAL Módulo I: FLORESTA EM PÉ – Conservação e uso dos recursos naturais como instrumento para o desenvolvimento sustentável 2010

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Alternativas produtivas e de Comercialização

MODULO I – PERFIL II

OPERAÇÃO ARCO VERDE: AMAZÔNIA LEGAL

Módulo I: FLORESTA EM PÉ – Conservação e uso dos recursos naturais como instrumento

para o desenvolvimento sustentável

2010

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GESTÃO FLORESTAL DA PROPRIEDADE

READEQUAÇÃO AMBIENTAL

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É possível regularizar as propriedades e posses rurais, gerando renda?

Quais são as normas que regram a regularização ambiental?

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•Entorno de nascentes;

•Vegetação ripária (beira de cursos dágua);

•Topo de morro;

•Elevações superiores a 45o

APP

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O QUE PODE SER FEITO NA APP?

• Acesso de pessoas e animais à água, desde que isso

não implique no corte de parte significativa da APP;

• Manejo agroflorestal, em pequenas propriedades ou

posses rurais da agricultura familiar;

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O QUE PODE SER FEITO NA APP?

• Construção de obras públicas de infra-estrutura (estradas, pontes,

saneamento etc.), desde que tenham licença ambiental;

• Algumas atividades de mineração que sejam de interesse social,

desde que tenham autorização do DNPM (Departamento Nacional

de Produção Mineral) e licença ambiental.

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RESERVA LEGAL

I - oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de

floresta localizada na Amazônia Legal;

 II - trinta e cinco por cento, na propriedade rural situada em

área de cerrado localizada na Amazônia Legal, sendo no

mínimo vinte por cento na propriedade e quinze por cento

na forma de compensação em outra área, desde que esteja

localizada na mesma microbacia,

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RESERVA LEGAL

A vegetação da reserva legal não pode ser suprimida, podendo

apenas ser utilizada sob regime de manejo florestal

sustentável, de acordo com princípios e critérios técnicos e

científicos estabelecidos no regulamento, ressalvadas as

hipóteses previstas no § 3o deste artigo, sem prejuízo das demais

legislações específicas.

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O QUE PODE SER FEITO NA RESERVA LEGAL? • Enriquecimento com espécies de valor econômico;

• Manejo sustentável de madeira, frutas e plantas medicinais;

• Manejo de fauna silvestre;

• Apicultura;

• Ecoturismo.

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  O proprietário ou possuidor de imóvel rural deve:

        I - recompor a reserva legal de sua propriedade mediante o plantio, a cada três anos, de no mínimo 1/10 da área total necessária à sua complementação, com espécies nativas, de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão ambiental estadual competente;

        II - conduzir a regeneração natural da reserva legal; e

        III - compensar a reserva legal por outra área equivalente em importância ecológica e extensão, desde que pertença ao mesmo ecossistema e esteja localizada na mesma microbacia, conforme critérios estabelecidos em regulamento.

O DEVER DE RECUPERAR A RESERVA LEGAL

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Como recuperar a Reserva Legal e APPs?

INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA N° 5/2009

Sistemas agroflorestais-SAF:

Sistemas de uso e ocupação do solo em que plantas lenhosas

perenes são manejadas em associação com plantas herbáceas,

arbustivas, arbóreas, culturas agrícolas, forrageiras em uma mesma

unidade de manejo, de acordo com arranjo espacial e temporal,

com alta diversidade de espécies e interações entre estes

componentes.

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Como recuperar a Reserva Legal e APPs?

INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA N° 5/2009

Nos plantios de espécies nativas em linha, a entrelinha poderá ser

ocupada com espécies herbáceas exóticas de adubação verde ou

por cultivos anuais, no máximo até o 3º ano da implantação do

projeto de recuperação, como estratégia de manutenção da área

recuperada.

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Como recuperar a Reserva Legal e APPs?

INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA N° 5/2009

Nos plantios de espécies nativas em linha, a entrelinha poderá ser

ocupada com espécies herbáceas exóticas de adubação verde ou

por cultivos anuais, limitado no caso da APP até o 3º ano da

implantação da atividade de recuperação, como estratégia de

manutenção da área recuperada.

Page 14: Slide mod1=p2  dia3

Quando utilizar SISTEMAS AGROFLORESTAIS deverá observar os

seguintes requisitos e procedimentos:

controle da erosão, quando necessário;

recomposição e manutenção da fisionomia vegetal nativa,

mantendo permanentemente a cobertura do solo;

estabelecimento de, no mínimo, 500 (quinhentos) indivíduos

por hectare de, pelo menos, 15 espécies perenes nativas da

fitofisionomia local;

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Quando utilizar SISTEMAS AGROFLORESTAIS deverá observar os

seguintes requisitos e procedimentos:• limitação do uso de insumos agroquímicos, priorizando-se o uso

de adubação verde;• restrição do uso da área para pastejo de animais domésticos,

ressalvado o disposto no art. 11 da Resolução CONAMA no 369,

de 2006;• na utilização de espécies agrícolas de cultivos anuais deve ser

garantida a manutenção da função ambiental da APP e

observado o disposto no art. 10 desta Instrução Normativa;

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Quando utilizar SISTEMAS AGROFLORESTAIS deverá observar os

seguintes requisitos e procedimentos: consorciação de espécies perenes, nativas ou exóticas não

invasoras, destinadas a produção e coleta de produtos não

madeireiros, como por exemplo, fibras, folhas, frutos ou

sementes; e manutenção das mudas estabelecidas, plantadas e/ou

germinadas, mediante coroamento, controle de fatores de

perturbação como espécies competidoras, insetos, fogo ou

outros e cercamento ou isolamento da área, quando necessário

e tecnicamente justificado.

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- Resolução CONAMA 369/06Art. 2II – Interesse Social “o manejo agroflorestal, ambientalmente sustentável, praticado na pequena propriedade ou posse rural familiar, que não descaracterize a cobertura vegetal nativa, ou impeça sua recuperação, e não prejudique a função ecológica da área”;

Resolução CONAMA 425/2010

Art. 2 - São considerados de interesse social:

II - a manutenção de culturas com espécies lenhosas ou frutíferas perenes, não sujeitas a cortes rasos sazonais, desde que utilizadas práticas de manejo que garantam a função ambiental da área, em toda extensão das elevações com inclinação superior a 45 graus, inclusive em topo de morro;

III - as atividades de manejo agroflorestal sustentável, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal e não prejudiquem a função ambiental da área;

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CADEIAS PRODUTIVAS

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CONCEITO

Conjunto de componentes interativos, compreendendo os sistemas produtivos

agropecuários e agroflorestais, fornecedores de serviços e insumos, indústrias de processamento e

transformação, distribuição e comercialização, além de consumidores finais.

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COMPONENTES DA CADEIA

1. Consumidor Final: alvo para onde são convergidos os produtos. Indivíduos que consomem e pagam pelo produto;

2. Varejo e Atacado: agentes distribuidores (supermercados, vendas, feiras, depósitos);

3. Agroindústria: responsável pela transformação dos produtos;

4. Produção primária: fornecedores (agricultores) geralmente organizados em associações e cooperativas;

5. Fornecedor de insumos: produtos que dão suporte a produção primária (adubos, defensivos, máquinas e equipamentos)

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COMPONENTES DA CADEIA

1. Ambiente organizacional: conjunto de organizações públicas e privadas que apóiam o funcionamento de uma cadeia (organizações de crédito, assistência técnica, extensão rural, serviços de informação, ciência e tecnologia, centros de ensino e pesquisa, etc. )

2. Ambiente institucional: conjunto de normas, leis, regras e costumes que influencia ou determina os princípios de funcionamento dos fluxos da cadeia produtiva.

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FLUXOGRAMA – CADEIA PRODUTIVA

Sistemas produtivos (Fornecedores – associações e cooperativas)

Agroindústria (processamento/beneficiamento)

Comercialização (Varejo e atacado)

Consumidor final

Fornecedores de insumos

Ambiente organizacional

Ambiente institucional

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EXEMPLOS DE DESAFIOS NAS CADEIAS

1. Fornecedores de insumos

Preço;

Falta do produto;

Gestão precária;

2. Sistemas produtivos (agroflorestais) - FornecedoresBaixa oferta;Necessidade de assistência técnica;Gestão precária;Capacitação;Dificuldade com a regularização da oferta;Mão de obra;

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3. Agroindústrias (Processamento ou beneficiamento)

Baixa qualidade do produto

Gestão precária

Capacitação

Alto custo para implantação de UB

Exigências da vigilância sanitária

Padronização (artesanal)

Falta de profissionais especializados

Alvará de funcionamento

Falta de acesso as novas tecnologias

EXEMPLOS DE DESAFIOS NAS CADEIAS

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4. Comercialização

Falta de logística

Entraves burocráticos para o registro dos

produtos

Capacitação (Plano de negócio)

Alto custo para o registro de marcas e produtos

Presença de atravessadores

Falta de organizações coletivas comerciais (cooperativas)

Isolamento e grandes distâncias dos centros urbanos

5. Consumidor final

Baixa demanda

Baixo conhecimento

sobre os produtos

EXEMPLOS DE DESAFIOS NAS CADEIAS

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PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO DAS PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO DAS CADEIAS DE PRODUTOS DA CADEIAS DE PRODUTOS DA

SOCIOBIODIVERSIDADE (PNPPS)SOCIOBIODIVERSIDADE (PNPPS)

Promover a conservação e o uso sustentável da

biodiversidade e  garantir alternativas de geração de renda

para as comunidades rurais, por meio do acesso às políticas

de crédito, assistência técnica e extensão rural, a mercados

e aos instrumentos de comercialização e à política de

garantia de preços mínimos.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Promover a conservação, o manejo e o uso sustentável dos

produtos da sociobiodiversidade.Fortalecer cadeias produtivas em cada um dos biomas agregando

valor aos produtos da sociobiodiversidade. Fortalecer a organização social e produtiva dos povos indígenas,

quilombolas, comunidades tradicionais e agricultores familiares.Ampliar, fortalecer e articular instrumentos econômicos necessários

à estruturação das cadeias produtivas.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fortalecer redes de conhecimento integrando as ações de pesquisa,

assistência técnica e capacitação.Fortalecer a articulação intra/interinstitucional e intersetorial.Adequar o marco legal de maneira a atender as especificidades dos

produtos da sociobiodiversidade.

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DIRETRIZES ESTRATÉGICASDIRETRIZES ESTRATÉGICAS

1. Promover a conservação e uso sustentável da biodiversidade2. Promover o reconhecimento do direito dos povos indígenas,

quilombolas, comunidades tradicionais e agricultores familiares ao acesso aos recursos da biodiversidade e à repartição justa e eqüitativa de benefícios

3. Promover a valorização e respeito da diversidade cultural e conhecimento tradicional

4. Promover a segurança alimentar e nutricional a partir da alimentação diversificada

5. Buscar a agregação de valor socioambiental, com geração de emprego, renda e inclusão social

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DIRETRIZES ESTRATÉGICASDIRETRIZES ESTRATÉGICAS

6. Construir e consolidar mercados regidos por valores de cooperação, solidariedade e ética

7. Adotar a abordagem de cadeias e arranjos produtivos, o enfoque participativo, territorial e sistêmico como elementos de concepção e implementação do Plano

8. Promover o emponderamento e controle social9. Promover a articulação intra e interinstitucional, e intersetorial10. Implementar uma estrutura de gestão com base no

compartilhamento de responsabilidades entre os setores público, privado e a sociedade civil organizada.

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LEVANTAMENTO PARTICIPATIVO DAS CADEIAS LEVANTAMENTO PARTICIPATIVO DAS CADEIAS PRODUTIVAS EXISTENTE NO PÓLOPRODUTIVAS EXISTENTE NO PÓLO

Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da SociobiodiversidadeLevantamento Participativo das cadeias produtivas existente no pólo;

Etapas do trabalho do produto 1No mínimo 4 grupos de trabalho.Serão levantados os produtos potenciais.Esquematizar a cadeia produtiva.Levantar os obstáculos.

desenho da cadeia, problemas entrave e dificuldadesidentificar as inter-relaçõesFinalizar com as possíveis soluções para os obstáculos identificados.

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