curso de cipa + aids

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Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho SESMT

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Page 1: Curso de CIPA + AIDS

Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em

Medicina do Trabalho

SESMT

Page 2: Curso de CIPA + AIDS

CIPACIPATREINAMENTO PARA TREINAMENTO PARA

CIPEIROSCIPEIROS

Page 3: Curso de CIPA + AIDS

O que é C.I.P.A.?

É uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes formada por funcionários da empresa, composta por representantes do empregador e dos empregados, cujo objetivo principal é a prevenção de acidentes no trabalho.

Conforme Portaria 3214 de 08 de junho de 1978, todas as empresas privadas e públicas são obrigadas a organizar e manter em funcionamento, por estabelecimento, uma CIPA.

Surgiu como uma recomendação da O.I.T. em 1921 e transformou-se em determinação legal no Brasil em 1944 .

Page 4: Curso de CIPA + AIDS

Objetivo

Cuidar da integridade fisíca e mental dos trabalhadores atráves da Preveção de acidentes e doenças ocupacionais decorrentes do trabalho.

Ou seja

Evitar que os trabalhadores sofram acidentes ou adquiram doenças relacionada com seu trablho.

Page 5: Curso de CIPA + AIDS

Missão do Cipeiro

Observar e relatar as condições inseguras no ambiente

de trabalho;

Solicitar medidas para reduzir e até eliminar os riscos

existentes e ou neutralizar os mesmos;

Discutir os acidentes ocorridos e solicitar medidas que

previnam acidentes;

Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de

acidentes;

Page 6: Curso de CIPA + AIDS

Principais Atribuições

Identificar os riscos do processo de trabalho;

Propor medidas para evitar a ocorrência de acidentes e doenças no ambiente de trabalho;

Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho;

Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;

Participar em conjunto com o SESMT, da análise das causas das doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução;

Promover, anualmente em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

Page 7: Curso de CIPA + AIDS

Dimensionamento

1 - CNAE - Código Nacional de Atividade Econômica;

2 - Grupo pertencente conforme NR-5;

3 - Quantidade de funcionários;

4 - Tabela conforme NR-5

Page 8: Curso de CIPA + AIDS

Organização Composta de representantes do empregador e dos empregados;

Os representantes dos empregadores serão por eles designados;

Os representantes dos empregados serão eleitos em escrutínio secreto;

O mandato terá a duração de um ano, permitida uma reeleição;

É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolherão entre os titulares o Vice-Presidente.

Page 9: Curso de CIPA + AIDS

Atribuições do Presidente Convocar os membros para as reuniões; Coordenar as reuniões; Encaminhar ao empregador e ao SESMT, cópia das atas

de reunião e as decisões da comissão; Manter o empregador informado sobre os trabalhos da

CIPA; Coordenar e supervisionar as atividades do secretário; Delegar atribuições ao Vice-Presidente; Encaminhar as reinvindicações da CIPA às áreas

responsáveis.

Page 10: Curso de CIPA + AIDS

Atribuições do Vice-Presidente Executar as atribuições que lhe forem delegadas pelo

Presidente;

Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos afastamentos temporários.

Page 11: Curso de CIPA + AIDS

Atribuições do Presidentee Vice Presidente

Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;

Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;

Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT; Divulgar as decisões da CIPA a todos os

trabalhadores da empresa; Constituir a Comissão Eleitoral.

Page 12: Curso de CIPA + AIDS

Atribuições do Secretário Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas

apresentando-as para aprovação e assinatura dos

membros presentes;

Preparar as correspondências;

Executar as atribuições que lhe forem atribuídas;

Enviar cópias da Ata para os demais membros, ao

SESMT e às demais CIPA’s de outras empresas no

mesmo estabelecimento

Page 13: Curso de CIPA + AIDS

Funcionamento

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido;

As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa;

As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes;

Todos participam das reuniões

Page 14: Curso de CIPA + AIDS

Estrutura da ReuniãoLeitura da última reunião;

Análise dos acidentes ocorridos e investigação das

causas;

Estudos dos temas relacionados à Segurança do

Trabalho;

Ouvir propostas dos Cipeiros ou funcionários;

Cobrar o cumprimento das reivindicações;

Encaminhar reivindicações às áreas competentes da

empresa para as devidas providências.

Page 15: Curso de CIPA + AIDS

Considerações O membro titular perderá o mandato, sendo substituído

pelo suplente, quando faltar a mais de 4 reuniões ordinárias sem justificativa;

No caso de afastamento definitivo do Presidente, o empregador indicará o substituto, em 2 dias úteis, preferencialmente entre seus membros;

No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da representação dos empregados escolherão o substituto, entre seus titulares, em 2 dias úteis.

Page 16: Curso de CIPA + AIDS

O que é? Cronograma de ações estipulado pela CIPA com base nas necessidades e deficiências de Segurança dos setores da empresa.

PLANO DE AÇÃO DA CIPA

Todos esses itens serão listados e farão parte da meta de trabalho da CIPA.

Os itens deverão constar em ata e terão o seu desenvolvimento e resolução acompanhados por toda a comissão.

Page 17: Curso de CIPA + AIDS

CONTROLE E AVALIAÇÃO

Acompanhar o desenvolvimento

Avaliar os resultados

Analisar

Replanejar

Page 18: Curso de CIPA + AIDS

• ORDINÁRIAS (mensais)

• EXTRAORDINÁRIAS

FUNCIONAMENTO DA CIPA

Page 19: Curso de CIPA + AIDS

• Junto ao Serviço de Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho.

NIVEIS DE ATUAÇÃO DA CIPA

• Junto aos Trabalhadores da Empresa.

• Junto ao Empregador.

Page 20: Curso de CIPA + AIDS

PREPARAÇÃO DA REUNIÃO

• Definir Finalidade

• Estabelecer Pauta

• Avaliar

Page 21: Curso de CIPA + AIDS

• Pelo exercício do Trabalho.• A serviço da Empresa.

PROVOCANDO• Lesão Corporal;• Perturbação Funcional;• Redução da Capacidade

e/ou• Morte

Temporáriaou

Permanente

ACIDENTE DO TRABALHOConceito

• São todas as ocorrências indesejáveis, que interrompem o trabalho e causam, ou tem potencial para causar ferimentos em alguém ou algum tipo de perda à empresa ou ambos ao mesmo tempo

Page 22: Curso de CIPA + AIDS

São as adquiridas ou desencadeadas em função de:

• Condições especiais em que é realizado o trabalho e que com ele se relacione diretamente.

• Exemplo: Surdez, Varizes.(Constam da Relação do MTb)

DOENÇAS DO TRABALHO

Page 23: Curso de CIPA + AIDS

Doença Profissional

Entende-se por doença profissional, aquela inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade, dispensando a comprovação de nexo causal.

Exemplo: Um trabalhador que trabalhe numa cerâmica onde é utilizada a sílica, vindo a adquirir silicose, bastará comprovar que trabalhou na cerâmica, para ficar comprovada a doença profissional, dispensando qualquer tipo de outra prova.

Page 24: Curso de CIPA + AIDS

São causadas por Agentes:• FÍSICOS

• QUÍMICOS

• BIOLÓGICOS

• ERGONÔMICOS

específicos de determinadas funções.

Exemplo: Perda auditiva,.

(Constam da Relação do MTb)

DOENÇAS PROFISSIONAIS

Page 25: Curso de CIPA + AIDS

Causas de Acidentesdo Trabalho

ATOS INSEGUROSrelacionados com falhas humanas

CONDIÇÕES INSEGURAS relacionadas com as condições de

trabalho

Page 26: Curso de CIPA + AIDS

Etapas da Investigação

Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;

Analisar o acidente, identificando suas causas;

Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução.

Page 27: Curso de CIPA + AIDS

Comunicação deAcidente do Trabalho

De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado à empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento.

Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial.

A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.

Page 28: Curso de CIPA + AIDS

Inspeção de Segurança

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.

Page 29: Curso de CIPA + AIDS

Tipos de Inspeção

Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.

Inspeção parcial:Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.

Page 30: Curso de CIPA + AIDS

Etapas da Inspeção

Observação do ambiente e dos meios de trabalho;

Coleta de informações; Registro de dados e elaboração do relatório; Apresentação nas reuniões da CIPA; Encaminhamento do relatório através do

Presidente da CIPA; Acompanhamento da implantação das

medidas recomendadas.

Page 31: Curso de CIPA + AIDS

CHECK LISTE

A B C PISO 00- BOM 09- DANIFICADO

ESCADAS 01- SUJO 10- SEM PROTEÇÃO

CORREDORES 02- IRREGULAR 11- S/ DISPOSITIVO DE SEG.

ARRUMAÇÃO E LIMPEZA 03- MAU ESTADO 12- C/ VAZAMENTO

SINALIZAÇÃO 04- INADEQUADO 13- DESGASTADO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 05- S/ ISOLAMENTO 14- DEFICIENTE

TUBULAÇÕES E CANALIZAÇÕES 06- S/ ATERRAMENTO 15- IMPRÓPRIO

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 07- S/ INSTALAÇÃO 16- OUTROS (CITAR)

EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO 08- S/ IDENTIFICAÇÃO

FERRAMENTAS MANUAIS OBSERVAÇÕES:

ILUMINAÇÃO

VENTILAÇÃO

RUÍDO

INFLAMÁVEIS

EPI

EPC

EQUIPAMENTOS DE INCÊNDIO

UNIFORME

ERGONOMIA

SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS

OUTROS (CITAR)

CÓDIGO /MEDIDAS PROPOSTAS

B - Necessidade treinamento

C - Solicitar estudo especial

A - Providenciar reparo e/ou manutenção.

NOME E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA ÁREA:

NOME E ASSINATURA DOS CIPISTAS:

ITENS INSPECIONADOS

INSPEÇÃO SEGURANÇA - CIPA GESTÃO 2007 / 2008 - ACMOS DO BRASIL

TIPO INSPEÇÃO: DATA: SETOR:

RESULTADOPROVIDÊNCIAS

CÓDIGO RESULTADO DA INSPEÇÃO

Page 32: Curso de CIPA + AIDS

Campanhas de Segurança

Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são: Semana Interna de Prevenção de Acidentes do

Trabalho - SIPAT; Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS; Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar

que em todos os locais de trabalhos e adotem medidas restritivas ao hábito de fumar.

Page 33: Curso de CIPA + AIDS

Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s

É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI.

Como exemplo temos a proteção contra quebra de agulha, instalada nas máquinas, quando não for possível adotar tal medida, ou durante a fase de implantação, adota-se o uso de óculos de proteção.

Page 34: Curso de CIPA + AIDS

Atribuições

A recomendação ao empregador, quanto ao EPI adequado ao risco existente às diversas atividades será:

Do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT;

Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT;

Nas empresas desobrigadas de manter CIPA, cabe ao empregador, mediante orientação técnica, fornecer o EPI adequado à proteção da integridade física do trabalhador.

Page 35: Curso de CIPA + AIDS

Obrigações do empregador quanto ao EPI:

Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho;

Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; Tornar obrigatório o seu uso; Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou

extraviado; Responsabilizar-se pela sua higienização e

manutenção periódica.

Page 36: Curso de CIPA + AIDS

Obrigações do empregado

quanto ao EPI: Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

Page 37: Curso de CIPA + AIDS

Equipamentos de Proteção Coletivas - EPC’s

São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual.

Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, pois protégé o conjunto de trabalhadores.

Page 38: Curso de CIPA + AIDS

Riscos Ambientais

São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho.

Page 39: Curso de CIPA + AIDS

Riscos AmbientaisAtribuições

Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e relatar os riscos existentes nos setores e processos de trabalho. Para isso é necessário que se conheça os riscos que podem existir nesses setores, solicitando medidas para que os mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados.

Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser transcritos no Mapa de Riscos.

Page 40: Curso de CIPA + AIDS

Riscos AmbientaisClassificação

Riscos Físicos:

Riscos Químicos:

Riscos Biológicos:

Riscos Ergonômicos:

Riscos de Acidentes

Page 41: Curso de CIPA + AIDS

RISCOS AMBIENTAIS (De acordo com a Tabela I, da Portaria nº 25, de 29/12/94)

RISCOS AMBIENTAIS (De acordo com a Tabela I, da Portaria nº 25, de 29/12/94)

RiscosFísicos

Ruídos

Vibrações

Radiações Ionizantes

Radiações não-Ionizantes

Frio

Calor

Pressões Anormais

Umidade

RiscosFísicos

Ruídos

Vibrações

Radiações Ionizantes

Radiações não-Ionizantes

Frio

Calor

Pressões Anormais

Umidade

RiscosQuímicos

Poeiras

Fumos

Névoas

Neblinas

Gases

Vapores

Substâncias,compostos ou produtos químicos em geral

RiscosQuímicos

Poeiras

Fumos

Névoas

Neblinas

Gases

Vapores

Substâncias,compostos ou produtos químicos em geral

RiscosBiológicos

Vírus

Bactérias

Protozoários

Fungos

Parasitas

Bacilos

RiscosBiológicos

Vírus

Bactérias

Protozoários

Fungos

Parasitas

Bacilos

RiscosErgonômicos

Esforço físico intenso

Levantamento e transporte manual de peso

Exigência de postura inadequada

Controle rígido de produtividade

Imposição de ritmos excessivos

Trabalho em turno e noturno

Jornada prolongada de trabalho

Monotonia e repetitividade

Outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico

RiscosErgonômicos

Esforço físico intenso

Levantamento e transporte manual de peso

Exigência de postura inadequada

Controle rígido de produtividade

Imposição de ritmos excessivos

Trabalho em turno e noturno

Jornada prolongada de trabalho

Monotonia e repetitividade

Outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico

Riscos deAcidentes

Arranjo físico inadequado

Máquinas e equipamentossem proteção

Ferramentas inadequadas ou defeituosas

Iluminação inadequada

Eletricidade

Probabilidade de incêndio ou explosão

Armazenamento inadequado

Animais peçonhentos

Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes

Riscos deAcidentes

Arranjo físico inadequado

Máquinas e equipamentossem proteção

Ferramentas inadequadas ou defeituosas

Iluminação inadequada

Eletricidade

Probabilidade de incêndio ou explosão

Armazenamento inadequado

Animais peçonhentos

Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes

Page 42: Curso de CIPA + AIDS

TEMPODE

EXPOSIÇÃOAO RISCO

SENSIBILIDADE INDIVIDUAL

• CONCENTRAÇÃO• INTENSIDADE• NATUREZA DO RISCO

FATORES QUE INFLUENCIAM O SURGIMENTO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS

Page 43: Curso de CIPA + AIDS

• CUTÂNEA• RESPIRATÓRIA• AUDITIVA

FORMAS DE CONTATO

Page 44: Curso de CIPA + AIDS

RISCOS FÍSICOS Conseqüências

• RuídoCansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.

• Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles.

• Calor

• Radiação não-ionizanteQueimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos

• Radiação ionizante Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do trabalho.

• UmidadeDoenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias.

Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, intermação, prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbação das funções digestivas, hipertensão etc.

Page 45: Curso de CIPA + AIDS

• Poeiras

• Fumos Metálicos

• Névoas, Neblinas, Gases e Vapores

Riscos Químicos minerais vegetaisalcalinasincômodas

silicose, asbestosebissinose, bagaçoseenfizema pulmonarpotencializa nocividade

Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.

Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono, Monóxido de Carbono etc.

Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue. Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc.

Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos fumos metálicos, doença pulmonar obstrutiva.

• Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral

CONSEQÜÊNCIAS

Page 46: Curso de CIPA + AIDS

Vírus

Bactérias/Bacilos

Protozoários

Fungos

RISCOS BIOLÓGICOS

CONSEQÜÊNCIAS

Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, raiva (hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite.

Hanseniese, tuberculose, tétano, febre tifóide, pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias.

Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.

Alergias, micoses.

Page 47: Curso de CIPA + AIDS

Esforço físico intenso

Levantamento e transportemanual de peso

Exigência de posturainadequada

Controle rígido de produtividade

Imposição de ritmosexcessivos

Trabalho em turno ounoturno

Jornada prolongada de trabalho

Monotonia e repetitividade

Outras situaçõescausadoras de “stress”físico e/ou psíquico

RISCOS ERGONÔMICOS

CONSEQÜÊNCIAS

De um modo geral, devendo haver uma análise mais detalhada, caso a caso, tais riscos podem causar:

cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como hipertensãoarterial, úlceras, doenças nervosas, agravamento do diabetes, alterações do sono,da libido, da vida social com reflexos na saúde e no comportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral,taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma,tensão, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados.

Page 48: Curso de CIPA + AIDS

Arranjo físico inadequado

Máquinas e equipamentos sem proteção

Ferramentas inadequadasou defeituosas

Iluminação inadequada

Eletricidade

Probabilidade de incêndioou explosão

Armazenamento inadequado

Animais peçonhentos

Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes

RISCOS DE ACIDENTES CONSEQÜÊNCIAS

acidentes, desgaste físico

acidentes graves

acidentes com repercussão nos membros superiores

acidentes

acidentes graves

acidentes graves

acidentes graves

acidentes graves

acidentes e doenças profissionais

Page 49: Curso de CIPA + AIDS

MEDIDAS DE CONTROLE

EPC

EPITécnica

Médica

Administrativa

Educativa

{

Page 50: Curso de CIPA + AIDS

MEDIDAS TÉCNICAS

EPC EPI

AMBIENTE HOMEM

O RISCO A LESÃO

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

Page 51: Curso de CIPA + AIDS

MAPA DE RISCOS AMBIENTAISO que é ?

Apresentação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes no local de trabalho

Almoxari-fado

04

Jatea-mento

03

Pintura

02Usinagem

01

Manutenção06

Galvanoplastia 05

• 01 e 02 - Risco Químico• 03 - Risco de Acidentes• 04 - Risco Biológico• 05 - Risco Físico• 06 - Risco Ergonômico

Page 52: Curso de CIPA + AIDS

MAPA DE RISCOS

a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa;

Objetivos

b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e di- vulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular a sua participação nas atividades de prevenção.

Page 53: Curso de CIPA + AIDS

MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS- Providências -

MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS- Providências -

• LEVANTAMENTO DOS RISCOS

• ELABORAR O MAPA

• AFIXAR O MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS PARA CONHECIMENTO DOS TRABALHADORES

• PROPOR MEDIDAS CORRETIVAS

Page 54: Curso de CIPA + AIDS

MAPA DE RISCOS AMBIENTAISQuem elabora?

MAPA DE RISCOS AMBIENTAISQuem elabora?

CIPA (*)

TRABALHADORES de todos os setores do estabelecimento (*)

(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

IMPORTANTE

Imprescindível a participação dos TRABALHADORES devido ao:

• CONHECIMENTO DA ÁREA• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS

Page 55: Curso de CIPA + AIDS

MAPA DE RISCOS AMBIENTAISO significado

MAPA DE RISCOS AMBIENTAISO significado

PEQUENO MÉDIO GRANDE

CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE

COR = TIPO DO RISCO

• VERDE Físicos• VERMELHO Químicos• MARROM Biológicos• AMARELO Ergonômicos• AZUL De Acidentes

Page 56: Curso de CIPA + AIDS

Metodologia da Investigação dos Acidentes

Metodologia da Investigação dos Acidentes

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

TRABALHO EM GRUPO NÃO HÁ HIERARQUIZAÇÃO CONFIANÇA TOTAL NÃO HÁ BUSCA DE CULPADOS TOTAL TRANSPARÊNCIA APRENDER COM OS NOSSOS PRÓPRIOS ERROS

Page 57: Curso de CIPA + AIDS

1 - Levantamento de Fatos1 - Levantamento de Fatos

• Pesquisa no Local

• Entrevistas

objetivando

LEVANTAMENTO DE FATOS REAIS

Não fazer prejulgamentosnem interpretações maldosas

Page 58: Curso de CIPA + AIDS

FASES DA METODOLOGIAFASES DA METODOLOGIA

1. Levantamento dos FATOS.

2. Ordenação dos FATOS.

Elaborar a ÁRVORE DAS CAUSAS

3. Procurar Medidas Preventivas.

4. Priorizar e Acompanhar a Implantação das Medidas.

Page 59: Curso de CIPA + AIDS

APLICAÇÃO DA METODOLOGIA

APLICAÇÃO DA METODOLOGIA

RIGOR

LÓGICA

OBJETIVIDADE

EFICÁCIA

Page 60: Curso de CIPA + AIDS

- Podemos imaginar o fogo como um quebra-cabeças de três peças:

- Combustível, comburente (oxigênio) e calor.

- Se retirarmos qualquer uma destas peças desmontamos o

quebra-cabeça, ou seja extingüimos o fogo.

Conhecendo o Conhecendo o FOGOFOGO

Page 61: Curso de CIPA + AIDS

Classe "A"Materiais que queimam em superfície e em

profundidade.Ex.: Madeira, papel, tecido, ...

Classes de FOGOClasses de FOGO

Page 62: Curso de CIPA + AIDS

Classes de FOGOClasses de FOGO

Classe "B"Os líquidos inflamáveis. Queimam na superfície.

Ex.: Alcool, gasolina, querosene, ...

Page 63: Curso de CIPA + AIDS

Classe "C"Equipamentos elétricos e eletrônicos energizados.

Ex.: Computadores, TV, motores, ...

Classes de FOGOClasses de FOGO

Page 64: Curso de CIPA + AIDS

Classes de FOGOClasses de FOGO

Classe "D"Materiais que requerem agentes extintores

específicos.Ex.: Pó de zinco, Sódio, magnésio, ...

Page 65: Curso de CIPA + AIDS

- Ao jogarmos água em um incêndio, estamos resfriando, retirando o componente calor.

- Ao abafarmos, retirarmos o componente

oxigênio.

- Ao separarmos o combustível, estamos isolando, como o caso de se abrir uma trilha (acero) no mato para que o fogo não passe.

Métodos de Extinção do FOGOMétodos de Extinção do FOGO

Page 66: Curso de CIPA + AIDS

Extintores de incêndio

Requerem uma ação rápida e para pequenos focos, visto o seu rápido esvaziamento.

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA / ÁGUA-GÁS

Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe "A".Contra-indicado para as classes "B" e "C".

Modo de usar:Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.Água-gás: Abra o registro da ampola de gás e dirija o jato para a base do fogo.

O pressurizado é como o da figura ao lado. O de Água-gás possui uma pequena ampola de ar comprimido.

Processo de extinção: Resfriamento.

Page 67: Curso de CIPA + AIDS

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO Indicado com ótimo resultado para

incêndios de classe "C" e sem grande eficiência para a classe "A".

Não possui contra-indicação.

Modo de usar:Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do

fogo.A pressurizar: Abra o registro da ampola de gás e dirija o jato para a base do fogo.

O "a pressurizar" é como o da figura ao lado. O pressurizado é igual o da

primeira figura "água pressurizada".

Processo de extinção: Abafamento.

Page 68: Curso de CIPA + AIDS

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO Indicado para incêndios de classe "C" e sem grande eficiência para a classe "A".Não possui contra-indicação.

Modo de usar:Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para a base do fogo.Não toque no difusor, poderá gelar e "colar" na pele causando lesões.

Processo de extinção: Abafamento.

Incêndios de classe "D" requerem extintores específicos, podendo em alguns casos serem utilizados o de Gás Carbonico (CO²) ou o Pó Quimico Seco (PQS)

Page 69: Curso de CIPA + AIDS

- Manter as instações em bom estado, para evitar sobrecarga, mau contato e curto-circuito.- Não usar tomadas e fios em mau estado ou de bitola inferior à recomendada.- Nunca substituir fusíveis ou dijuntores por ligações diretas com arames ou moedas.- Não sobrecarregar as instalações elétricas com vários utensílios ao mesmo tempo, pois os fios esquentam e podem ocasionar um incêndio.- Nunca deixe ferro elétrico ligado quando tiver que fazer alguma outra coisa, mesmo que seja por alguns minutos, pois isto tem sido causa de grandes incêndios.- Observe se os orifícios e grades de ventilação dos eletrodomésticos (como T.V., vídeo e forno de microondas) não se encontram vedados por panos decorativos, cobertas, etc.- Não deixar lâmpadas, velas acesas e aquecedores perto de cortinas, papéis e outros materiais combustíveis.- Se a casa ficar desocupada por um período prolongado, desligue a chave elétrica principal.

Acidentes com Acidentes com EletricidadeEletricidade

Page 70: Curso de CIPA + AIDS

- Manusear botijões de gás com cuidado, evitando que caiam ou sofram pancadas.- Os botijões devem ser guardados em locais bem limpos, bem ventilados, livres de óleo e graxa, protegidos contra chuva, sol, e outras fontes de calor.- Botijões de gás domésticos não devem ficar juntos do fogão, mas fora da casa e conectados com tubulações metálicas.- Caso o gás esteja instalado dentro de casa e ele vier a vazar, não risque fósforo não acenda ou apague luzes. Chame os bombeiros e se possível retire o botijão da sua casa. Abra as portas e janelas, corte a energia no relógio e fique longe do local onde o gás está vazando.- Ao instalar um novo botijão use espuma de sabão para testar se há vazamentos. Jamais use fogo para tal propósito, mas lembre-se: o sabão não deve ser usado para vedar vazamentos.- Ao acender um forno de fogão, riscar primeiro o fósforo e abrir o gás depois. - Se a casa ficar desocupada por um período prolongado, feche o registro de gás.

Acidentes com G.L.PAcidentes com G.L.P

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- Jamais deixe crianças trancadas ao sair de casa. Em caso de incêndio, ou outra emergência, elas não terão como fugir.- NÃO SOLTAR BALÕES, os mesmos podem provocar grandes incêndios.- Não soltar fogos de artifícios, podem explodir acidentalmente na mão do usuário, mutilando-o ou queimando-o.- Grande quantidade de papéis, papelões e outros materiais de fácil combustão não devem ser estocados em locais abertos, próximo a áreas de circulação de pessoas, mas sim guardados em recintos fechados.- Após utilizar uma fogueira na mata, camping, etc., jogar água na mesma e cobrir com areia.- Ter cuidado com bolas (balões) de gás para crianças, muitas vezes enchidos com hidrogênio. Não fumar perto deles, o que pode causar explosões e várias queimaduras.- Não fumar na cama, pois o fumante pode adormecer e o cigarro provocar um incêndio.- Não jogar inflamáveis, gasolina, álcool, etc. nos ralos, podem causar acúmulo de gases provocando explosões- Nao avivar chamas de churrasqueiras e braseiros jogando álcool ou outrosinflamáveis em cima deles.

Acidentes Acidentes GeraisGerais

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- Se notar indícios de incêndios (fumaça, cheiro de queimado, estalidos, etc.), aproxime-se a uma distância segura para ver o que está queimando e a extensão do fogo.

- Dê o alarme pelo meio disponível aos responsáveis pela administração do prédio e/ou telefone ao Corpo de Bombeiro - Telefone 193.

- Se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo, saia do local, fechando todas as portas e janelas atrás de sí, mas sem trancá-las, desligando a eletricidade e alertando os demais ocupantes do andar.

- Não perca tempo tentando salvar objetos, salve sua vida.

- Mantenha-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a desidratação.

- Procure alcançar o térreo usando a escada, sem correr, jamais use o elevador, pois a energia é normalmente cortada, e poderá ficar parado, sem contar que existe o risco dele abrir justamente no andar em chamas.

Como Agir em caso Como Agir em caso de incêndiosde incêndios

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- Se não puder sair, mantenha-se próximo de uma janela de preferência com vista para a rua e sinalize sua posição.

- Feche, mas não tranque a porta do cômodo onde estiver. Vede as frestas com um cobertor ou tapete para não deixar entrar fumaça.

- Em caso de fumaça mantenha-se junto ao chão e utilize um lenço ou toalha molhada sobre o nariz e boca (filtro), deixe-a escapar abrindo uma janela (ou quebrando o vidro, se ela for fixa).

- Atire pela janela o que puder queimar facilmente ( papéis, tapetes, cortinas,etc.), mas com cuidado para não machucar quem estiver na rua.

Como Agir em caso Como Agir em caso de incêndiosde incêndios

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Como evitar um incêndio

O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é prevenir que surja o fogo.

As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e queimar, são chamadas de combustíveis. Existem 3 tipos de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.

Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é necessário uma fonte de calor, que em alguns casos, até o calor do sol é suficiente para combustão.

Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto completando o triângulo do fogo, existe o comburente.

Eliminando-se qualquer um desses elementos, não haverá fogo.

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Recomendações para se evitaro fogo

• Armazenagem adequada de materiais combustíveis e inflamáveis

• Cuidados com instalações elétricas• Instalação de para-raios• Manter ordem e limpeza• Cuidado com fumantes• Riscos de faíscas e fagulhas

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Primeiros SocorrosIntrodução

Primeiros socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do atendimento médico.

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Ações do Socorrista

Verificar que tipo de acidente que estamos atendendo; Isolar a área, evitando o acesso de curiosos; Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de

respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor;

Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés;

Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento; Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,

ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida.

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Insolação

Exposição excessiva ao calor que pode se apresentar subitamente, a vítima cai desacordada, ou após enjôo, dor de cabeça, pele seca e quente, febre alta.

Como socorrer: retirar a vítima do local

de exposição, colocando-a na sombra;

colocar compressas frias sobre a cabeça;

envolver o corpo com toalhas constantemente molhadas;

se estiver consciente, dê-lhe água para beber.

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Internação

Enfermidade produzida pela ação do calor em ambientes fechados com temperaturas muito altas. A vítima pode apresentar: cansaço, náuseas, calafrios, respiração superficial, palidez ou tonalidade azulada no rosto, temperatura corporal elevada, pele úmida e fria e pressão baixa.

Como socorrer: retirar a vítima do ambiente e

levá-la para um local fresco e arejado;

deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o corpo;

retirar as vestes da vítima envolvendo-a num lençol úmido;

se estiver consciente, oferecer água em pequenas quantidades;

encaminhar a vítima para atendimento médico

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Desmaio

Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando quando é causado por grandes hemorragias.

Como socorrer: se a pessoa estiver prestes a

desmaiar, coloque-a sentada com a cabeça entre as pernas;

se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e palidez;

afrouxar as roupas; erguer os membros inferiores;Obs.: Se a vítima não se

recuperar de 2 a 3 minutos, procurar assistência médica.

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Crise Convulsiva

A vítima de crise convulsiva (ataque epiléptico), fica retraída e começa a se debater violentamente, podendo apresentar os olhos virados para cima.

Como socorrer: deite a vítima no chão e afaste

tudo que estiver ao seu redor que possa machucá-la;

retire objetos como próteses, óculos, colares, etc;

coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a roupa da vítima;

não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes;

cessada a convulsão, deixa a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir por minutos ou horas;

nunca deixa de prestar socorro à vítima de convulsão.

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Ferimentos - tiposContusão (beliscão,

batidas), hematoma (local fica roxo), perfuro cortante (ferimento com faca prego, mordedura de animais, armas de fogo) e escoriação (ferimento superficial, só atinge a pele).

Como socorrer:Contusões e Hematomas. repouso da parte contundida; aplicar gelo até melhorar a dor e o

inchaço se estabilize; elevar a parte atingida.Perfuro cortantes e Escoriações. lavar as mãos; lavar o ferimento com água e sabão; secar o local com gase ou pano limpo; se houver sangramento comprimir o

local; fazer um curativo; manter o curativo limpo e seco; proteger o ferimento para evitar

contaminação.

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Hemorragias

Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou artérias, provocadas por cortes, tumores, úlceras, etc. Existem 2 tipos de hemorragias, as externas (visíveis) que devem ser estancadas imediatamente e as internas (não visíveis), mas que podem levar a vítima à morte.

Como socorrer:manter a vítima

deitada com a cabeça para o lado;

afrouxar suas roupas;manter a vítima

agasalhada;procurar assistência

médica imediatamente.

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FraturasÉ um tipo de lesão onde ocorre

a quebra de um osso.Existem 2 tipos de fraturas:Exposta ou aberta: quando há o

rompimento da pele.Interna ou fechada: quando não

há o rompimento da pele.Em ambos os casos, acontece

dor intensa, deformação do local afetado, incapacidade de movimento e inchaço.

Como socorrer: imobilização; movimentar o menos

possível; colocar gelo no local de

20 a 30 minutos; improvisar talas; proteger o ferimento com

gase ou pano limpo (para casos de fraturas expostas ou abertas).

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Transporte depessoas acidentadas

O transporte adequado de feridos é de suma importância. Muitas vezes, a vítima pode ter seu quadro agravado por causa de um transporte feito de forma incorreta e sem os cuidados necessários. Por isso é fundamental saber como transportar um acidentado.

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Parada CardiorespiratóriaParada Cardíaca

É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca, pois esta pode estar ligada a uma parada respiratória e ambas acontecerem simultaneamente.

Parada Respiratória

É a parada da respiração por: afogamento, sufocação, aspiração excessiva de gases venenosos, soterramento e choque.

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Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS

O HIV, o vírus da Aids, é um retrovírus que, ao invés de ter DNA, possui RNA, ou seja, no seu processo de infecção da célula T4 hospedeira tem que transformar seu RNA em DNA. Essa característica o torna muito variável, como todo retrovírus. O HIV é da família lentivírus, indicando que entre a infecção e a manifestação, podem decorrer vários anos.

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O Sistema Imunológico

O organismo humano é protegido dos vírus e de outros agentes invasores, como micróbios, bactérias e fungos, pelo sistema imunológico, que podemos chamar de defensor do corpo humano.

Existem três componentes básicos do sistema imunológico: as células do sangue; o sistema linfático, constituído de gânglios espalhados pelo corpo; a medula, que tem como uma das principais funções, produzir as células de defesa.

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O Que Ocorre Quando o HIV Entra no Organismo

Ao penetrar no corpo humano, e logo nas primeiras semanas de infecção, o HIV aloja-se nos nódulos linfáticos, que se tornam reservatórios do vírus - 98% das células de defesa ficam nesses nódulos e não no sangue: o intestino também é um grande reservatório dessas células. Nos nódulos linfáticos encontram-se, no mínimo, 10 vezes mais HIV do que no sangue. Nestes nódulos, o HIV pode ficar “inativo” durante muito tempo.

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AIDS e o SexoO HIV prolifera-se e cresce no sangue, no esperma e nas

secreções vaginais. No entanto, quando está for a desses ambientes favoráveis, morre em pouco tempo, em questão de segundos. Durante as relações sexuais com penetração, ocorrem pequenos ferimentos nos órgãos genitais, que, às vezes, não são visíveis nem provocam dor.

Esse é o caminho que o HIV percorre para infectar o organismo.

Previna-se da AIDS, no entanto, não é evitar o sexo, deixar de sentir prazer, aproveitar o que a vida tem de bom, isolar-se das pessoas, viver relacionamentos sob um efeito terrorista.

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Meios de Transmissão

Os únicos meios de transmissão do HIV são o Sangue, o Esperma, a Secreção Vaginal e o Leite Materno.

O vírus da Aids também foi encontrado em secreções corpóreas como o suor, a lágrima e a saliva, mas nenhuma dessas secreções contém quantidade de vírus (carga vital) suficiente para que ocorra a infecção de outra pessoa.

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Formas de Transmissão

Como sabemos que os meios de transmissão do HIV são o sangue, o esperma, a secreção vaginal e o leite materno, as formas de transmissão são:

Sexual - Durante a relação sexual com penetração anal, vaginal ou oral sem camisinha, com pessoas infectadas.

Sanguínea - Receber sangue contaminado, por meio de transfusões, usando seringas e agulhas ou materiais perfurocortantes, inseminação artificial ou transplante de órgãos.

Vertical ou Perinatal - Durante a gestação, parto ou aleitamento, caso a mãe esteja infectada.

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Meios e Formas de Prevenção

Como a transmissão do HIV nas relações sexuais é a mais frequente forma de contaminação, começamos abordando algumas formas de prevenção por meio da prática de sexo mais seguro.

A definição de “sexo seguro” é muito ampla.

Cada um deve refletir sobre que comportamento preventivo quer adotar sem abrir mão de ter prazer e de práticas gostosas e naturais do ser humano.

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Sexo Seguro

Sexo seguro (ou mais seguro) pode significar: usar camisinha desde o início da penetração, seja anal,

vaginal ou oral; não receber sêmen ejaculado dentro do seu corpo; evitar contato oral com a vagina, ânus ou pênis para

uma relação 100% segura; não ejacular na boca; masturbação a dois; carícias; massagem; abraços, beijos na boca e pelo corpo.

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Como não se pega AIDS

Usando camisinha em todo e qualquer tipo de relação sexual, seja vaginal, oral ou anal;

Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada; Exigindo, nas transfusões, sangue analisado por exames de laboratório; Usando seringas e agulhas descartáveis; Exigindo uso de ferramentas médicas e odontológicas devidamente

esterilizadas; Exigindo a devida higiene de aparelhos de manicure, acumpuntura, etc.; Compartilhando roupas de cama, vaso sanitário ou utensílios domésticos; Nadando na mesma piscina ou sentando na mesma cadeira usada por

pessoa contaminada; Sendo picado por inseto; Doando sangue (desde que a agulha seja descartável).

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Mordeduras e Picadas

Os princípios de primeiros socorros, nos casos de mordeduras e picadas são:

limitar a disseminação de venenos específicos; tratar os venenos específicos; controlar qualquer sangramento; verificar se existe choques e problemas

respiratórios, tratando-os se necessário; evitar infecção pela limpeza da área mordida; procurar assistência médica.

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Picadas de Cobras

Existem no Brasil, 4 grupos de serpentes venenosas. As serpentes do grupo Bothrops (jararacas) são responsáveis por 90% dos acidentes. Seus sinais e sintomas são: dor, edema, eritema e calor local.

Como socorrer: mantenha a pessoa

deitada e calma; não use garrotes ou

torniquetes, pois estes podem causar gangrena;

não fazer incisões ou cortes, pois existe risco de hemorragia;

limpe bem o local da picada com água;

procure assistência médica.

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Picadas de Aranhas e Escorpiões

Os acidentes causados por picadas de aranhas e escorpiões, com dor intensa, podem ser graves em crianças e idosos.

O reconhecimento da aranha ou escorpião, pode ajudar na identificação do tratamento.

Se possível capture o animal para que possa ser identificado.

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Escorpiões

Os escorpiões (lacraus) não são agressivos, picam somente para se defender e quando isso ocorre, seus sinais e sintomas são: dor, náuseas, vômitos, diarréia, dores no estômago, vontade constante de urinar, dificuldade de respirar, palidez e sudorese.

Como socorrer: manter a vítima em

repouso; colocar compressas

quentes; providenciar

assistência médica.

Page 100: Curso de CIPA + AIDS

AranhasAs aranhas não são agressivas, picam apenas quando molestadas.Tarântulas e Caranguejeiras, não são consideradas perigosas, pois não

causam sintomatologia grave.Armadeiras são venenosas e responsáveis pela maioria dos acidentes

graves.Viúvas Negras, não são agressivas e, quando alguém é picado, apresenta uma elevação avermelhada no local.Aranhas Marrons, não são agressivas, picam somente quando não há possibilidade de fuga.

Em caso de acidente, seus sinais e sintomas são: dor intensa, náuseas, vômitos, salivação, sudorese, agitação, visão turva, febre e anemia.

Como socorrer:Aplicar compressa no local da picada;Se a dor for intensa, procurar assistência médica para receber soro.

Page 101: Curso de CIPA + AIDS

Picadas de Abelhas e Vespas

Os acidentes causados por picadas de abelhas e vespas, apresentam manifestações clínicas distintas, dependendo da sensibilidade do indivíduo ao veneno e do número de picadas

Como socorrer: tentar tirar o ferrão; colocar gelo; passar uma pomada

anti-histamínica no local.

Obs.: No tratamento de pessoa sensibilizada ou de múltiplas picadas, procurar assistência médica com urgência.

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Picadas de Insetos

Embora não sejam considerados animais peçonhentos, existem insetos como: formigas, pernilongos, mosquitos, pulgas, piolhos, percevejos, borrachudos, mutucas, etc. Suas picadas podem provocar reações graves e generalizadas, causando os seguintes sinais e sintomas: dor intensa, inchaço, náusea, vômito, tontura, sudorese, rigidez no músculo e dificuldades de respiração.

Como socorrer: manter a vítima em repouso; procurar assistência médica.

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Queimaduras

O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a exposição excessiva à luz solar e mesmo à temperatura ambiente muito elevada, provocam reações no organismo, que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais.

As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, cada uma delas com suas próprias características.

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Queimadura de 1º grau

A pele fica avermelhada, com edema e dor intensa.

Como socorrer:resfriar o local com água corrente

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Queimadura de 2º grau

Causa bolhas sobre a pele avermelha, manchada ou de coloração variável, edema, exsudação e dor.

Como socorrer: esfriar o local com água corrente; nunca romper as bolhas; nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de

café, pasta de dente, etc.

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Queimadura de 3º grau

Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras elétricas).

Como socorrer: não usar água; assistência médica é essencial; levar imediatamente ao médico.