curso cipa 2015

48

Upload: jailton-assuncao-pinto

Post on 02-Oct-2015

247 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Curso Cipa

TRANSCRIPT

  • *

  • Curso paraMembros daCIPA

  • POR QU A CIPA EXISTE?A nica razo pela qual a CIPA existe porque algum precisa do resultado do seu trabalho.

  • CIPAEspao legalmente constitudo na empresa para os empregados tratarem da qualidade do seu ambiente laboral.

  • CIPA Comprometimento ConhecimentoAgente de verificao e resoluo de problemas

  • ALERTA MTUO o alerta que o seu companheiro lhe d quando existe algo errado no local, no procedimento e/ou na execuo do trabalho.

  • BENEFCIOS : Reduo dos Acidentes e doenas do Trabalho. Boa imagem da Instituio na sociedade. Reduz o valor do Seguro de Acidentes do Trabalho.

  • Se o risco previsvel, o dano (acidente) evitvel

  • O SBIO ANTEV O PERIGO E PROTEGE-SE, MAS OS IMPRUDENTES PASSAM E SOFREM AS CONSEQUNCIAS

    Provrbios 2,2:3

  • INTRODUO

    A CIPA foi criada no Brasil pelo Decreto-Lei nmero 7.036 de 10 de novembro de 1944.Sua primeira regulamentao, em 1945, foi inspirada em recomendao da OIT - Organizao Internacional do Trabalho.A OIT - Organizao Internacional do Trabalho com sede em Genebra na Sua, uma organizao internacional que trata de assuntos relacionados ao trabalho, dentre eles a segurana dos trabalhadores.

  • As Regulamentaes da CIPA

    Numa trajetria de mais de cinquenta anos, a CIPA passou por diversas regulamentaes, por meio de Portarias expedidas por rgos oficiais:Portaria 319 - Expedida pelo Departamento Nacional do Trabalho (DNT) em 15/06/45;Portaria 155 - Expedida pelo Ministrio do trabalho Indstria e Comrcio (MTIC) em 27/11/53;Portaria 32 - Expedida pelo Departamento Nacional de Segurana e Higiene do Trabalho (DNSHT) em 29/11/68;Portaria 3.456 - Expedida pelo Ministrio do trabalho em 08/06/76, a norma regulamentadora 5 (NR-5), num conjunto de 28 NRs passou a ser regulementao da CIPA;Portaria 8 - Expedida pela Secretaria de Segurana e Sade do Trabalhador (SSST) em 23/02/99, que alterou o texto da NR-5.

  • SER CIPEIRO ter a honra de ter sido escolhido, pelos votos dos colegas ou por indicao da Entidade, para uma atividade nobre, qual seja, a de colaborar para reduzir o quanto possvel a ocorrncia de acidentes no trabalho. ter a misso de representar os empregados na CIPA, com o propsito de fazer todo o possvel para corresponder confiana e a expectativa dos representados.

  • SER CIPEIRO assumir compromisso de participar ativamente das atividades da Comisso, dentro das suas atribuies legalmente determinadas e para valorizar a Comisso e o seu o prprio trabalho . cumprir o seu papel, respeitando a dignidade dos colegas, dando exemplo no cumprimento das normas e instrues sobre segurana e higiene do trabalho.

  • Segurana no Trabalho a cincia do reconhecimento, avaliao e controle dos riscos de acidente.

  • Acidente do TrabalhoPara entendermos o significado de Acidente do Trabalho, vamos partir do seu conceito legal, contido na Lei n 6.367, que trata do seguro de Acidentes do Trabalho, onde lemos:Acidente do Trabalho aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho, a servio da empresa, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, ou a perda, ou reduo permanente ou temporria da capacidade para o trabalho.

  • Acidente do TrabalhoPelo exposto na Lei, vemos que o conceito legal de acidente do Trabalho est ligado ocorrncia de uma LESO no trabalhador, provocada pelo exerccio do trabalho, o que poder ensejar o recebimento do Seguro de Acidente do TrabalhoEste conceito, porm no suficiente, uma vez que no contempla as ocorrncias que, embora no provoquem uma leso de fato, so indicadoras de deficincias nos mtodos de preveno de acidentes.

  • Acidente do TrabalhoAnalisemos, por exemplo, a seguinte situao:Uma cozinheira do hospital precisa retirar do fogo uma panela com leo quente. Como a panela j no possui mais o cabo, a cozinheira a segura com um pano mido. Durante o deslocamento, a panela escorrega e cai com todo o leo quente que, por sorte, no atingiu ningum.Ocorreu um acidente do trabalho, sim ou no?

  • Acidente do TrabalhoPara efeitos legais, no ocorreu um acidente do trabalho, pois nenhum trabalhador se feriu. Do ponto de vista gerencial entretanto, esta ocorrncia deve ser analisada pelo empresrio e pelos responsveis pela segurana no trabalho como um acidente do trabalho que, por sorte, no fez vtimas.O conceito de acidente do trabalho, portanto, para efeitos gerenciais, no deve ficar restrito ao texto da Lei, mas sim abranger qualquer ocorrncia que tenha potencial de provocar leses, ainda que elas no ocorram.

  • Acidente de TrajetoPode ocorrer acidente do trabalho fora da empresa e fora do horrio de trabalho?

    Sim. Existem os chamados acidentes de trajeto, que ocorrem quando o trabalhador acidentado indo ou retornando do trabalho, desde que esteja no seu itinerrio e horrios habituais, e que se equiparam aos acidentes do trabalho convencionais.A atuao do empregador urbano na preveno deste tipo de acidente mais restrita, uma vez que ocorre por circunstncias fora do seu controle.

  • Acidente de TrajetoNos casos porm em que o empregador fornece o transporte, a sua responsabilidade aumenta, e tambm o seu poder de ao, devendo estar atento quanto conservao dos veculos e quanto ao seu itinerrio, devendo dar preferncia a rotas mais seguras.Tambm os acidentes ocorridos fora do local de trabalho, estando o trabalhador a servio da empresa, e os ocorridos nos perodos de refeio ou descanso, dentro ou fora do local de trabalho, so considerados acidentes do trabalho, para efeitos legais.

  • IMPLICAES DECORRENTES DOS ACIDENTES DE TRABALHORESPONSABILIDADE CVIL:Constituio Federal: Captulo II - Dos direitos sociais.Art. 7 - So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social;XXVIII - Seguro contra acidente do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

  • IMPLICAES DECORRENTES DOS ACIDENTES DE TRABALHORESPONSABILIDADE CVIL:Cdigo Civil:Art. 159 - Aquele que por ao ou omisso voluntria, negligncia, ou imprudncia, violar direitos, ou causar prejuzos a outrem, ficam obrigados a reparar o dano.Art. 1521- So tambm responsveis pela reparao civil:III- O patro, amo ou comitente, por seus empregados, serviais e prepostos, no exerccio do trabalho que lhes competir, ou por ocasio deles

  • IMPLICAES DECORRENTES DOS ACIDENTES DE TRABALHORESPONSABILIDADE CVIL:Cdigo Civil:Art. 159 - Aquele que por ao ou omisso voluntria, negligncia, ou imprudncia, violar direitos, ou causar prejuzos a outrem, ficam obrigados a reparar o dano.Art. 1521- So tambm responsveis pela reparao civil:III- O patro, amo ou comitente, por seus empregados, serviais e prepostos, no exerccio do trabalho que lhes competir, ou por ocasio deles

  • IMPLICAES DECORRENTES DOS ACIDENTES DE TRABALHORESPONSABILIDADE PENAL:Art. 132 - Expor a vida e ou a sade de outrem a perigo direto ou eminente:PENA: deteno de 03 (trs) meses a 01 (um) ano, se o fato no constituir crime mais grave.Exemplo: Falta de EPI (art. 166 CLT)

  • IMPLICAES DECORRENTES DOS ACIDENTES DE TRABALHORESPONSABILIDADE PENAL:Art. 121- Matar algum:PENA: Recluso de 6(seis) a 20(vinte) anos. 4 - No homicdio culposo, a pena aumentada de um tero, se o crime resulta de inobservncia de regra tcnica de profisso, arte ou ofcio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro vtima, no procura diminuir as consequncias do seu ato, ou foge para evitar priso em flagrante.

  • Riscos Ambientais

    Os riscos ambientais incluem-se nas condies inseguras e constituem um fator importante no estudo de medidas preventivas de acidentes e doenas ocupacionais.

  • Geralmente, o rudo nos ambientes hospitalares no apresentam nveis intolerveis, a ponto de provocar perda auditiva nos trabalhadores, porm pode interferir no descanso e a reabilitao dos pacientes.A radiao ionizante ocorre nos setores de radiologia, e em casos especiais no Bloco cirrgico, enfermarias , atravs de aparelhos de raio-x mveis. Para controle do risco as empresas devem adotar medidas de proteo coletivas: revestimento de chumbo nas paredes e portas, possuir biombos de chumbo, vidros plumbferos, equipamentos de qualidade, realizar levantamentos radiolgicos, manter portas fechadas, no permitir acmulo ou circulao de Riscos Fsicos

  • Riscos Fsicospessoas no setor. Como medidas de proteo individual os funcionrios devem fazer uso constante do dosmetro, usar os equipamentos de segurana especficos, realizar exames mdicos e laboratoriais peridicos, fazer rodzio de atividades e diminuir ao mximo o tempo de exposio.A exposio ao calor alm da possibilidade de causar efeitos indesejveis sade, pode gerar acidente, devido ao cansao, prostrao e fadiga, tornando-se um grave risco para o indivduo. Este risco pode ocorrer em setores como lavanderia, SND, Central de Material Esterilizado, etc., mas somente ser tido como risco ocupacional, se a empresa no adotar medidas de controle coletivas, tais como um sistema de exausto eficiente.

  • Riscos Qumicos

    So inmeras substncias qumicas, presentes nos ambientes de trabalho, que quando absorvidas pelo nosso organismo, produzem, na maioria dos casos, reaes chamadas de venenosas ou txicas.Nos hospitais so utilizados os mais diversos produtos qumicos sob vrias formas: lquidas, aerossis, gases, poeiras e vapores, que incluem: alvejantes, desinfetantes, produtos esterilizantes, detergentes, chumbo, anestsicos, medicamentos, inseticidas, mercrio, solventes, substncias de uso em laboratrios, tintas e outros.Este risco est mais freqente nos setores de Limpeza e higienizao, SND, Lavanderia, Manuteno, Laboratrio, Farmcia e central de Material Esterilizado.

  • Riscos Qumicos

    Em relao aos produtos qumicos de limpeza e desinfeco, deve-se estar atentos e avaliar os casos freqentes de dermatites de contato e intoxicaes respiratrias.Deve-se avaliar a caracterstica, concentrao e intensidade de cada produto qumico para indicao da adoo de medidas de controle coletivas e se necessrio recomendar a aquisio e uso de EPI adequados. Para tanto, aconselhvel exigir dos fornecedores a ficha de segurana dos produtos qumicos adquiridos no hospital.

  • Riscos Ergonmicos

    Estes agentes caracterizam-se pela inadequao do ambiente de trabalho ao homem, ou outros fatores de ordem bio-psquica e social, podendo ser prejudiciais sade, refletindo diretamente nos rgos do corpo. A inadequao dos postos de trabalho podem provocar doenas ocupacionais, devido a posturas ou atitudes viciosas que os trabalhadores acabam adquirindo para executar suas tarefasEstes riscos encontram-se com mais freqncia nos setores administrativos, em funo da atividade repetitiva, do uso prolongado do computador e mobilirios inadequados.

  • Riscos Ergonmicos

    Um dos fatores responsvel pelo surgimento de doenas do trabalho a falta de adoo de medidas preventivas como manuteno dos intervalos para descanso e a realizao de exerccios de relaxamento. Porm no podemos deixar de mencionar a presena dos riscos ergonmicos nos setores de lavanderia, SND, servios gerais, enfermagem, etc, em funo de posturas incorretas, inadequao dos mobilirios e equipamentos

  • Riscos Ergonmicos turnos de trabalhos contnuos, sobrecarga de peso ao transportar pacientes, alm da carga psquica e afetiva (confrontao cotidiana com dores e sofrimentos dos pacientes e seus familiares).Apesar de falarmos da rea hospitalar, os aspectos de proteo e manuteno da sade dos empregados, para a maioria das instituies, no constitui fator de preocupao. O correto desenvolver aes que permita adequar as condies de trabalho as caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, promovendo a sade e o bem-estar.

  • Risco de AcidenteO risco de acidente tambm est presente no Hospital e compreende todos os outros fatores que podem contribuir de maneira direta ou indireta para a ocorrncia de acidentes ou doenas ocupacionais. comum encontrar as seguintes situaes: mquinas desprotegidas, pisos defeituosos e escorregadios, espao fsico e iluminao inadequada, entre outros.

  • Risco de AcidenteNo entanto, os acidentes de maior gravidade, so os percutneos (com agulhas, scalp, bisturis, potencialmente contaminados) ou respingos de materiais biolgicos em mucosas (sangue, secrees ou outros fluidos corpreos). Nestes acidentes h o risco de contaminao por doenas infecto-contagiosas, tais como: Hepatite B, C e a AIDS. Em relao a estes acidentes a Instituio deve estabelecer uma poltica, com procedimentos especficos, para tratamento e acompanhamento do funcionrio e do paciente envolvido.

  • ANLISE DE RISCO um levantamento prvio do servio que ser realizado com o que ser necessrio (materiais e ferramentas), os riscos existentes e os riscos a que se ficar exposto durante a realizao dos trabalhos, os EPIs necessrios a execuo das tarefas, etc.

  • Lixo Hospitalar

    Outra situao de extrema importncia o gerenciamento do lixo hospitalar, afinal o acondicionamento inadequado fator gerador de acidente.O lixo hospitalar abrange todos os resduos produzidos pelos estabelecimentos de sade e classifica-se em quatro classes: Resduos Infectantes ou Biolgicos, Qumicos, Radioativos e Comuns. O seu estudo envolve trs importantes aspectos: a sade dos trabalhadores e pacientes, os riscos para a sade pblica e os efeitos ecolgicos e econmicos dos diferentes processos de eliminao. Sendo assim, os estabelecimentos de sade devem possuir planos bem definidos sobre o descarte, acondicionamento, coleta, transporte e destinao final.

  • Lixo Hospitalar

    O correto acondicionamento do resduo hospitalar exige recipientes adequados e manipulao higinica. Recomenda-se obedecer as normas estabelecidas pela Resoluo do CONAMA n5 de 1993, bem como, exigir a proteo individual, incluindo o uso do vesturio e realizar treinamentos peridicos visando a conscientizao e educao dos funcionrios.

  • Atuao da CIPA

    A Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA, deve formular e implantar uma poltica de segurana que assegure a responsabilidade de todos na reduo dos riscos de acidentes e doenas profissionais, buscando assim, promover e reforar prticas seguras de trabalho, proporcionando ambientes livres dos riscos

  • Atuao da CIPA1) Realizar inspees peridicas nos ambientes de trabalho, afim de detectar os riscos que podero transformar-se em causas de acidentes, possibilitando a determinao de medidas preventivas e principalmente, orientando os funcionrios a adotar comportamentos preventivos.2) Realizar periodicamente, treinamentos, palestras, campanhas internas, objetivando gerar novos conhecimentos e auxiliar na educao dos funcionrios no que se refere a sade e segurana do trabalho, despertando a conscincia quanto a necessidade de eliminar os acidentes.Para Tanto, a CIPA deve atuar da seguinte forma:

  • Atuao da CIPA3) Como consultor, auxiliar os gerentes na execuo de projetos e sua implementao; auxiliar no processo de elaborao de projetos de edificao e manuteno das instalaes da empresa; aplicar conhecimentos ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive mquinas e equipamentos, de modo a reduzir at eliminar os riscos existentes.Para Tanto, a CIPA deve atuar da seguinte forma:

  • Atuao da CIPA4) Estar atento s mudanas psicolgicas dos funcionrios, para saber abordar os indivduos predispostos a ocorrncia de acidentes e para aprimorar a sua comunicao e entrosamento com estes funcionrios.

    5) Ser um ponto facilitador de dilogo aberto para que possa conhecer cada vez mais as condies e os processos de trabalho, podendo atuar de forma positiva na segurana do trabalhador.Para Tanto, a CIPA deve atuar da seguinte forma:

  • Atuao da CIPA6) Trabalhar em conjunto com o Servio de Controle de Infeco Hospitalar (SCIH), visando priorizar e estabelecer polticas que minimizem os riscos de transmisso de infeco entre os profissionais de sade e os pacientes.

    Para Tanto, a CIPA deve atuar da seguinte forma:

  • ConclusoComo vimos a realidade dos Hospitais bem complexa, exigindo um tratamento multiprofissional e uma preparao especfica dos profissionais de sade e segurana do trabalho.A nossa misso como prevencionistas na rea hospitalar, resume em alcanar o reconhecimento das instituies, da existncia dos riscos ocupacionais, buscando estabelecer o desenvolvimento de um programa de gesto de sade e segurana do trabalhador.

  • ConclusoParalelamente devemos conseguir que os profissionais da rea de sade endentam a sua importncia no processo e reconheam que para prestarem servios com qualidade, eficincia e eficcia necessrio primeiramente que eles valorizem a sua sade e segurana, atravs da adoo de prticas seguras

  • NOSSO OBJETIVOACIDENTEZERO

  • FIMElaborado por:Jailton Assuno PintoTcnico em Segurana no TrabalhoREG. Mtb 21/05085-4Barroso, janeiro de 2012

    *