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Aula 00 Temas de Discursivas de Direito Tributário Professor: Fábio Dutra 00000000000 - DEMO

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    Temas de Discursivas de Direito TributrioProfessor: Fbio Dutra

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    Curso de Questes Discursivas

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    AULA 00: Apresentao do Curso de Questes Discursivas

    SUMRIO PGINA Apresentao do professor e consideraes sobre o edital 01 Cronograma do curso 03 Apresentao da metodologia do curso 04 Questo Discursiva N 01 05 Questo Discursiva N 02 09

    Apresentao do Professor e Consideraes Sobre o Curso

    Ol meu amigo(a)! Tudo bem com voc?

    com enorme prazer e satisfao que lano mais um curso aqui no Estratgia Concursos, dessa vez direcionado exclusivamente preparao para as provas discursivas de concursos pblicos que cobram a disciplina Direito Tributrio.

    No h dvidas de que a cobrana de questes discursivas em concursos pblicos tem se tornado cada vez mais recorrente. Afinal, trata-se de uma excelente oportunidade para aferir no s o grau de conhecimento do candidato, mas tambm a sua capacidade de externar esse conhecimento, o que essencial para o bom desempenho das atribuies de um cargo pblico.

    Desse modo, torna-se muito relevante a prvia preparao a fim de que o candidato tenha condies de enfrentar esse tipo de prova, conseguindo utilizar os seus conhecimentos a seu favor, garantindo a sua aprovao no certame e, mais do que isso, uma excelente classificao!

    Antes de eu apresentar como ser o nosso curso, permita-me fazer uma breve apresentao pessoal: meu nome Fbio Dutra. Nasci no estado do Rio de Janeiro, mas atualmente resido em Osasco SP, em decorrncia da minha lotao na Delegacia da Receita Federal desse municpio.

    Sou ps-graduando em Direito Tributrio. Fui aprovado no concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil de 2012, tendo alcanado a 28 posio nesse certame extremamente difcil. Boa parte dessa classificao

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    se deve ao meu desempenho nas provas discursivas elaboradas pela ESAF.

    Alm disso, trabalhei como especialista na orientao de candidatos para concursos pblicos da rea fiscal federal, estadual e municipal, no site E-concurseiro, inclusive para as provas discursivas. Acredito que muitos j me conheam de l. Aos demais, ser um grande prazer t-los como alunos.

    Comprometo-me em oferecer um excelente trabalho, para contribuir com a sua aprovao!

    Lembre-se: O primeiro passo rumo aprovao se entregar de corao ao seu objetivo. Isso comea por aqui, no nosso curso.

    Observao: Destaco que o ndice de aprovao dos meus cursos aqui no Estratgia Concursos muito prximo de 100%, sendo que em alguns deles alcanamos o a aprovao unnime dos alunos. Portanto, tenha certeza de que voc est adquirindo um material de excelente qualidade!

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    Cronograma do Curso

    AULA ASSUNTO ABORDADO PUBLICAO

    AULA 0 Apresentao do Curso de Questes Discursivas PUBLICADA

    AULA 1 Questes Discursivas Comentadas (Parte I) 25/01

    AULA 2 Questes Discursivas Comentadas (Parte II) 10/02

    AULA 3 Questes Discursivas Comentadas (Parte III) 25/02

    AULA 4 Questes Discursivas Comentadas (Parte IV) 10/03

    AULA 5 Questes Discursivas Comentadas (Parte V) 25/03

    AULA 6 Questes Discursivas Comentadas (Parte VI) 10/04

    Observao: Nosso curso conter 30 questes discursivas comentadas, distribudas durante as aulas que sero publicadas conforme o cronograma acima.

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    Apresentao da Metodologia do Curso

    Enfrentar provas discursivas no uma tarefa fcil. Para muitos, um PRQVWURDOJo que os faz desistir de seus sonhos. Contudo, voc no precisa temer! Se voc estudou de verdade, e treinou bastante, ter condies de fazer uma boa redao.

    Em poucas palavras, vamos explicar como sero as nossas aulas neste curso de questes discursivas. O objetivo que o candidato seja esclarecido do modo como abordaremos as questes e os seus respectivos comentrios e sugesto de resposta.

    exceo desta aula demonstrativa, cada aula conter 05 questes discursivas, que sero mescladas entre questes j cobradas em provas anteriores e questes inditas, elaboradas por ns, com o objetivo de abordar temas cuja probabilidade de serem cobrados na sua prova alta.

    Nossas aulas sero divididas em tpicos, sendo que cada um deles conter uma questo discursiva. Antes de partirmos para a resoluo da questo propriamente dita, teceremos comentrios sucintos no que diz respeito ao embasamento terico para responder a questo. Logo aps os comentrios, apresentaremos uma sugesto de resposta cabvel para a referida questo.

    Esse curso no possui correo individual de questes discursivas. No entanto, estamos disposio no frum de dvidas, para sanar questes sobre o assunto tratado nas questes ou mesmo sobre as tcnicas de escrita. Contudo, no entraremos em questes especficas de gramtica.

    Como complemento, sempre que julgarmos pertinente, apresentaremos dicas de provas discursivas e outras informaes relevantes para nortear o candidato na organizao das suas ideias, na confeco da sua resposta.

    Por fim, gostaria de dizer que vamos expor nesta aula duas questes, com os respectivos comentrios e sugestes de resposta, demonstrando como ser o nosso curso. Essa questo no nada menos do que as duas ltimas provas discursivas de Direito Tributrio, aplicadas para o concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal (2012 e 2014), tendo sido elaboradas pela ESAF. Portanto, vamos comear o nosso curso com um grande desafio!

    Observao: Evidentemente, a maior parte das dicas de provas sero fornecidas nas prximas aulas, j que enfrentaremos juntos diversas questes discursivas.

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    1 QUESTO DISCURSIVA N 01 (ESAF/AFRFB/2014) Discorra, em um mnimo de 20(vinte) e em um mximo de 40(quarenta) linhas, sobre o Simples Nacional, abordando os seguintes tpicos:

    a) O que , quem pode e quem no pode optar por este regime (quais os parmetros legais); de que forma se d essa opo; quem possui a competncia para regulament-lo; o que se considera receita bruta para fins de aplicao do simples nacional.

    b) Quais os tributos que tm seu recolhimento unificado abrangido pelo Simples Nacional; se o Simples Nacional facultativo para Estados e Municpios.

    c) Como dever proceder o contribuinte optante pelo Simples Nacional que auferir receitas sujeitas a substituio tributria ou decorrentes de exportao; se h alguma distino, no tocante s obrigaes acessrias, entre optantes do Simples Nacional e os demais contribuintes.

    Observao: Essa questo foi uma grande surpresa para todos os candidatos, j que muitos imaginavam que a ESAF iria cobrar uma questo sobre crdito tributrio, legislao tributria ou limitaes ao poder de tributar.

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    1.1 Reviso Terica DICA DE PROVA: O primeiro passo para realizar uma prova discursiva ler completamente a questo e extrair o assunto geral solicitado pelo examinador. Posteriormente, deve-se pontuar tudo o que foi solicitado, para ento resgatar todo o conhecimento que voc acumulou durante os seus estudos.

    Assunto Geral: Simples Nacional

    A)

    1. O que o Simples Nacional?

    Resposta: O Simples Nacional consiste em um tratamento jurdico diferenciado s micro e pequenas empresas, mediante a reduo dos encargos tributrios, criando um regime nico de arrecadao de diversos impostos e contribuies, com recolhimento mensal, sendo opcional para o contribuinte. O Simples Nacional foi institudo pela Lei Complementar 123/2006, recebendo diversas alteraes posteriores.

    2. Quem pode e quem no pode optar por este regime (parmetros legais)?

    Resposta: Em regra, as micro e pequenas empresas podem optar pelo Simples Nacional, sendo assim enquadradas conforme a sua receita bruta anual. H determinadas micro e pequenas empresas que esto impedidas de optar pelo Simples Nacional por expressa disposio na LC 123/2006, como, por exemplo, aquelas constitudas sob a forma de sociedade por aes. Obviamente, as que ultrapassarem o limite de receita bruta permitido tambm esto impedidas de optarem pelo Simples Nacional.

    3. De que forma se d essa opo?

    Resposta: A opo pelo Simples Nacional dar-se- somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional, sendo irretratvel para todo o ano-calendrio.

    4. Quem possui a competncia para regulamentar o Simples Nacional?

    Resposta: O CGSN possui atribuio de regulamentar a opo, excluso, tributao, fiscalizao, arrecadao, cobrana, dvida ativa, recolhimento e demais itens relativos ao regime nico de tributao.

    5. O que se considera receita bruta para fins de aplicao do Simples Nacional?

    Resposta: Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado

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    nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

    B)

    1. Quais os tributos que tm seu recolhimento unificado abrangido pelo Simples Nacional?

    Resposta: Basicamente, trata-se de impostos e contribuies. So eles: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS/Pasep, CPP, ICMS e ISS.

    2. O Simples Nacional facultativo para Estados e Municpios?

    Resposta: No. Todos os Estados e Municpios participam obrigatoriamente do Simples Nacional. Entretanto, a depender da participao de cada Estado no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, podero ser adotados pelos Estados limites diferenciados de receita bruta, para efeitos de recolhimento do ICMS ou do ISS.

    C)

    1. Como dever proceder o contribuinte optante pelo Simples Nacional que auferir receitas sujeitas a substituio tributria ou decorrentes de exportao?

    Resposta: O contribuinte dever informar essas receitas destacadamente de modo que o aplicativo de clculo as desconsidere da base de clculo dos tributos objeto de substituio (no caso de a ME ou EPP se encontrar na condio de substituda tributria) ou exportao. Ressalte-se, porm, que essas receitas continuam fazendo parte da base de clculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

    2. H alguma distino, no tocante s obrigaes acessrias, entre optantes do Simples Nacional e os demais contribuintes?

    Resposta: Diferentemente das demais pessoas jurdicas, as empresas optantes do Simples Nacional devem declarar mensalmente os crditos tributrios, por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadao do Simples Nacional Declaratrio PGDAS-D. Ademais, deve ser entregue anualmente a Declarao de Informaes Socioeconmicas e Fiscais DEFIS. DICA DE PROVA: Antes de escrever a sua resposta na folha definitiva, muito importante ter um planejamento para no extrapolar o nmero de linhas permitido pela banca. A sugesto preparar um rascunho, para evitar qualquer tipo de problema nesse sentido.

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    1.2 Sugesto de Resposta O Simples Nacional um regime tributrio diferenciado, simplificado e favorecido, institudo pela Lei Complementar 123/2006, sendo opcional para as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), assim definidas em lei. A opo pelo Simples Nacional dar-se- somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional, sendo irretratvel para todo o ano-calendrio.

    Destaque-se que nem todas MEs e EPPs podem usufruir desse regime tributrio, j que a prpria LC 123/2006 fez algumas restries, a exemplo das que tenham sido constitudas sob a forma de sociedade por aes. Ademais, s podem optar pelo Simples Nacional ou permanecer no regime as empresas que aufiram receita bruta anual dentro do limite legal.

    Nessa linha, considera-se receita bruta o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

    De qualquer modo, as MEs e EPPs devem se submeter aos atos editados pelo Comit Gestor do Simples Nacional (CGSN), que possui atribuio de regulamentar a opo, excluso, tributao, fiscalizao, arrecadao, cobrana, dvida ativa, recolhimento e demais itens relativos ao regime nico de tributao.

    No que concerne aos tributos abrangidos pelo regime, deve-se salientar que se trata basicamente de impostos e contribuies. So eles: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS/Pasep, CPP, ICMS e ISS.

    Percebe-se que esto includos nesse regime impostos de competncia estadual (ICMS) e municipal (ISS), tornando evidente que o Simples Nacional no facultativo para Estados e Municpios, havendo apenas a opo de adotarem limites diferenciados de receita bruta, para fins de recolhimento do ICMS ou do ISS.

    Na hiptese de o contribuinte optante pelo Simples Nacional auferir receitas sujeitas a substituio tributria ou decorrentes de exportao, dever informar essas receitas destacadamente de modo que o aplicativo de clculo as desconsidere da base de clculo dos tributos objeto de substituio ou exportao.

    Por fim, diferentemente das demais pessoas jurdicas, as empresas optantes do Simples Nacional devem declarar mensalmente os crditos tributrios, por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadao do Simples Nacional Declaratrio PGDAS-D. Ademais, deve ser entregue anualmente a Declarao de Informaes Socioeconmicas e Fiscais DEFIS.

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    2 QUESTO DISCURSIVA N 01 (ESAF/AFRFB/2012) Sobre os tratados internacionais em matria tributria, analise:

    1. O processo de celebrao e de entrada em vigor de um tratado internacional;

    2. O status que possui o tratado internacional dentro do ordenamento jurdico interno;

    3. As formas de resoluo de conflitos entre o ordenamento jurdico interno e o tratado internacional; e

    4. O critrio utilizado pelo Supremo Tribunal Federal para dirimir conflitos entre o ordenamento jurdico interno e o tratado internacional.

    (Desenvolvimento em um mnimo de 15 (quinze) e um mximo de 30 (trinta) linhas)

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    2.1 Reviso Terica 1. Qual o processo de celebrao e de entrada em vigor de um tratado internacional?

    Resposta: O processo de celebrao e de entrada em vigor de um tratador internacional pode ser dividido em 05 etapas, quais sejam:

    x Negociao e Assinatura: realizadas pelo Poder Executivo. x Aprovao ou Referendo: aprovao (ou homologao) do Legislativo,

    por meio de decreto legislativo. x Ratificao: realizada pelo Chefe do Executivo, mediante depsito do

    respectivo instrumento ( nessa etapa que o Estado se compromete a cumprir o tratado a nvel internacional). x Promulgao: edio de decreto do Presidente da Repblica a fim de que o

    contedo do tratado internacional passe a ter vigncia interna. x Publicao: essencial para que o tratado produza efeitos internamente. 2. Qual o status que possui o tratado internacional dentro do ordenamento jurdico interno?

    Resposta: H muita discusso a respeito desse assunto, o que tambm acarreta divergncias em relao aos tpicos seguintes. Podemos dizer que os tratados internacionais sobre matria tributria possuem fora normativa equivalente s leis ordinrias nacionais. Isso o que defende parte da doutrina.

    3. Quais so as formas de resoluo de conflitos entre o ordenamento jurdico interno e o tratado internacional?

    Resposta: De acordo com Luciano Amaro, a resoluo de conflito entre o ordenamento jurdico interno e o tratado internacional se resolve pelo critrio da especialidade. Como o traWDGR WUD] FRQVLJR D QRUPDWLYD HVSHFLDO D OHLinterna no se aplica (porque o tratado afasta a sua incidncia), ou a lei interna aplicvel com a limitao prevista em tratado.

    Ainda segundo o ilustre autor, em se tratando de eventual denncia do tratado, a lei interna volta a incidir sobre os fatos que rege, j que houve perda de eficcia da norma especial.

    4. O critrio utilizado pelo Supremo Tribunal Federal para dirimir conflitos entre o ordenamento jurdico interno e o tratado internacional.

    Resposta: O entendimento do STF a respeito do tema que os tratados internacionais situam-se, no sistema jurdico brasileiro, nos mesmos planos de validade, de eficcia e de autoridade em que se posicionam as leis ordinrias, havendo, em consequncia, entre estas e os atos de direito internacional pblico, mera relao de paridade normativa.

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    Por conseguinte, para dirimir conflitos entre o ordenamento jurdico interno e o tratado internacional, a Suprema Corte entende que deve ser utilizado o critrio cronolgico, ou seja, norma posterior revoga norma anterior.

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    2.2 Sugesto de Resposta O processo de celebrao e de entrada em vigor de um tratado internacional tem incio no mbito do Poder Executivo, com a negociao e assinatura do tratado pelo Presidente da Repblica. Posteriormente, o tratado encaminhado ao Legislativo, para que este aprove, mediante decreto legislativo. A partir de ento, o Poder Executivo deve ratificar, promulgar e publicar o tratado, para que tenha vigncia no ordenamento jurdico interno.

    No que se refere ao status que possui o tratado internacional dentro do ordenamento jurdico interno, no h consenso na doutrina. Entretanto, boa parte dos estudiosos entende que os tratados internacionais sobre matria tributria possuem fora normativa equivalente s leis ordinrias nacionais.

    Dessa forma, a resoluo de conflitos entre o ordenamento jurdico interno e o tratado internacional, no entender de Luciano Amaro, se d pelo critrio da especialidade. Assim sendo, como o tratado traz consigo a QRUPDWLYDHVSHFLDODOHLLQWHUQDQmRVHDSOLFDSRUTXHRWUDWDGRDIDVWDDVXDincidncia), ou a lei interna aplicvel com a limitao prevista em tratado.

    Ressalte-se, por fim, que esse no o entendimento prevalente no Supremo Tribunal Federal STF -, para o qual h relao de paridade normativa entre a legislao interna e os tratados internacionais. Logo, o critrio utilizado para dirimir conflitos entre estes e aquela o cronolgico, UHVXPLGRQDH[SUHVVmROH[SRVWHULRUGHURJDWSULRUL DICA DE PROVA: Observe nas duas respostas elaboradas por ns o modo como facilitamos a vida do examinador. Cada pargrafo inicia um assunto solicitado. bvio que nem sempre possvel fazer essa diviso, como foi o caso da primeira questo. Ainda assim, o candidato deve repetir as palavras citadas no enunciado, a fim de que o examinador localize rapidamente o que ele quer avaliar: o seu conhecimento sobre o assunto.

    Nossa aula inicial e demonstrativa finaliza aqui. Nas prximas aulas, fortes emoes nos esperam!!!

    Espero que tenha gostado da aula e que venha fazer parte da nossa turma! Ser um prazer fazer parte da sua trajetria como concurseiro.

    Um abrao e at a prxima aula!

    Prof. Fbio Dutra Email: [email protected] Facebook: http://www.facebook.com/FabioDutraFS

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