cuidados ao paciente cirúrgico pediátrico

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  • 8/18/2019 Cuidados Ao Paciente Cirúrgico Pediátrico

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    CUIDADOS AO PACIENTE CIRÚRGICO PEDIÁTRICO

    A pediatria é uma especialidade focalizada na saúde e bem-estar de neonatos, lactentes,

    crianças e adolescentes. A necessidade maior de cirurgias em paciente pediátrico é

    frequente em casos de anomalias congênitas e más formações. Já o traumatismo tem

    sido um impacto maior na saúde da criança até mais do que no adulto. A leso tem

    liderado número de morte em primeiro lugar em crianças de até um ano de idade que é

    um moti!o para inter!enço cirúrgica. A cirurgia pediátrica é diferente de um adulto, é

    importante saber a diferença entre os cuidados em paciente pediátrico e paciente adulto,

    desde o nascimento o corpo, os "rgo esto em desen!ol!imento continuo ocorrendo

    múltiplas alterações fisiol"gica.

    Atualmente te!e um a!anço nas inter!enções cirúrgicas em crianças, de!ido tecnologia

    tanto diagn"stica como inter!encional, o desen!ol!imento de agentes anestésicos no!os,

    fármacos desen!ol!idos para controle da dor, instrumentos menores e delicados para

    cirurgia. Antigamente as cirurgias eram realizadas com ca!idades abertas, #o$e de!ida a

    técnica cada !ez menos in!asi!a tem contribu%do para um número menor de dias de

    internaço e rápida recuperaço. A e&panso de centros de gra!ides tem detectado

     precocemente a malformações em fetos. As mel#orias de desen!ol!imento em técnicas

    cirúrgicas, o controle de terapia intensi!a neonato e pediátrica, as mel#orias no

    transporte de crianças criticamente doentes tem sal!ado !idas '()*+() //01.

    Consentimento informado

    ) consentimento informado assinado pelos pais ou responsá!el legal do paciente

     pediátrico e necessário a menos que o paciente for um menor emancipado. 2m menor 

    emancipado é alguém que está legalmente abai&o da idade da maioridade, mas é

    recon#ecido como tendo a capacidade legal para o consentimento '()*+() //01.

    Diagnósticos de Enfermagem

    )s diagn"sticos de enfermagem relacionados com o cuidado a pacientes pediátricos que

    se submetem 3 cirurgia poderiam incluir os seguintes4

    51 Ansiedade relacionada com a separaço da fam%lia e amigos

    1 6edo relacionado com o n%!el de desen!ol!imento 'medo do descon#ecido,medo de procedimentos dolorosos e da cirurgia1

    71 (isco para infecço relacionado com a inter!enço cirúrgica e outros

     procedimentos in!asi!os

    81 (isco para distúrbio do !olume #%drico relacionado com a cirurgia in!asi!a e a

     perda sangu%nea

    91 (isco para #ipotermia relacionado com a perda de calor da superf%cie corporal

     para o ambiente e mecanismo imaturo de controle da temperatura.

    Identificaço do res!"tado

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    ) cuidado de enfermagem perioperat"rio fundamenta-se em diagn"sticos de

    enfermagem rele!antes e seus resultados correspondentes dese$ados. )s resultados

    de!ero ser mensurá!eis atra!és de critérios pelos quais se $ulga a sua realizaço.

    )s resultados identificados para o diagn"stico de enfermagem selecionado para o

     paciente pediátrico poderiam ser afirmados com os seguintes4

    A criança demonstrara alguma capacidade de mane$o da ansiedade.

    A criança !erbalizará menos medo.

    A criança permanecerá li!re de sinais e sintomas do sitio cirúrgico e da infecço

    in!asi!a no sitio do procedimento.

    A criança será mantida em um estado de equil%brio #idroeletrol%tico.

    A criança será mantida em um estado de normotermia.

    Im#"ementaço

    A comunicaço adequada para a idade é importante na implementaço do pano de

    cuidados de enfermagem pediátrico. A implementaço do plano começa durante o

    #ist"rico de enfermagem perioperat"rio e continua até a alta da unidade de recuperaço

     p"s-anestésica '(:A1 ou de outra área. A presença de um dos pais durante grande parte

    do per%odo pré-operat"rio, incluindo a induço na sala de cirurgia e na (:A depois do

    despertar, pode a$udar a diminuir a ansiedade das crianças e suas fam%lias.

    )s lactentes so dependentes de suas fam%lias para satisfazer suas necessidades básicas,

    so dif%ceis de acalmar quando em dieta zero para cirurgia. ;orneça c#upetas, cobertores

    aquecidos e distrações simples.

    ) infante 'toddler1 ou pré-escolar teme a separaço e o abandono dos pais , temem os

    estran#os, o escuro e as máquinas.

    A criança em idade escolar ainda pode perceber a #ospitalizaço ou cirurgia como

    forma de puniço, mas pode a!aliar as ações in!asi!as dolorosas '

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    Inter&enç'es%

    Administrar a profila&ia com antibi"tico, conforme prescrito.

    Beguir a precauço padro

    6anter a técnica asséptica e monitorar os membros da equipe de cirurgia para

    qualquer ruptura da técnica.

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    6onitorar a temperatura corporal atra!és da !ia retal, esofágica, membrana

    timpCnica ou com outro dispositi!o de monitoraço automática da temperatura.

    (egistrar a temperatura nos inter!alos prescritos= empreender a aço adequada

     para os e&tremos de temperatura '()*+() //01.

    ?uadro 5

    Se"eço de #a"a&ras o! frases no ameaçadoras

    Palavra/ Frase a

    Evitar

    Substituições Sugeridas

    Injeção, picada deabelha, furada.

    Remédio sob a pele

    Órgão Lugar especial no corpoExame Ver como especi!car a par"e do corpo#

    es"$ funcionandoIncisão %ber"ura especialEdema &alombo'aca &ama com rodinhas(e)es * "ermo usual da criança&oran"e+or+ormen"e&or"ar, aplicar&olocar para dormir

    anes"esia#&a"e"er'oni"orEle"rodos&ole"a

    Remédio especial'achucado, desconfor"o%dormecido, amor"ecido'elhorarono especial

     -ubo -ela de -V%desios, fa)er c/cegas, medalhinhas%mos"ra

    Ie Algren , Arno I4 :ediatric !ariations of nursing inter!entions. @n +ocGenberrK 6J and ot#ers, editions4

    FongLs nursing care of infants and c#ildren, ed 0, Bt Mouis,//7, 6osbK.

    ontrole da dor . o passado, muitas mentiras>fal#as comuns e&istiram a cerca da dor 

    em crianças. Algumas dessas seriam que lactentes no sentiam dor= que as crianças

    tin#am mel#or aceitaço>tolerCncia 3 dor que os adultos= que no podiam dizer onde

    sentiam dor= que se acostuma com a dor ou com os procedimentos dolorosos, e que os

    narc"ticos so mais perigosos para as crianças que para os adultos. A pesquisa nesta

    importante área re!elou que os lactentes realmente demonstram indicadores

    comportamentais e fisiol"gicos da dor. As crianças apresentam tolerCncia a dor mais que

    os adultos, aumentam a medida que amadurecem. rianças so capazes de indicar a dor,

    e com 7 anos podem até usar as escalas de quantificaço da dor. om frequência, podem

    no admitir ter dor, elas podem acreditar que os outros sabem que elas esto sentindo ou

     podem ter medo de tomar in$eço, outras pode ac#ar que a dor é um tipo de puniço>castigo por algum erro, ou podem no saber o significado da pala!ra dor. )s

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    narc"ticos no so mais perigosos para crianças que os adultos e no so e&clu%dos

    como uma forma de tratamento. A a!aliaço do n%!el de dor de um paciente pediátrico é

    realizada com uso de di!ersos instrumentos de a!aliaço 'escalas de dor1, que baseiam

    na idade e no n%!el de desen!ol!imento da criança '?uadro 1. os lactentes e crianças

    no !erbais, a a!aliaço baseia-se nas alterações fisiol"gicas e na obser!aço dos

    comportamentos '()*+() //01.

    ?uadro

    @nscriço em faculdades locais, //9.

    Res#ostas Das Crianças ( Dor De Acordo Com As Eta#as DeDesen&o"&imento

    Recém nascido

    • Respos"as corporal generali)ada de rigide) ou"remor, com poss0el re1exo local de re"irada da$rea es"imulada.

    • &horo al"o• Expressão• Expressão facial de dor sobrancelhas abaixadas e

     jun"as# , olhos !rmemen"e fechados, boca aber"a ecom forma"o 2uadrado#.

    • 3ão demons"ra associação en"re a aproximação does"imulo a dor subse2uen"e.

    Lactentes com mais idade

    • Respos"a corporal locali)ada com re"iradadeliberada da $rea es"imulada

    • &horo al"o• Expressão facial de dor e4ou raia mesmas

    carac"er0s"icas faciais 2ue com a dor, mas os olhospodem !car aber"os#.• Resis"5ncia f0sica, principalmen"e empurrando o

    es"imulo para longe depois 2ue é aplicado.

    Crianças jovens

    • &horo al"o, gri"o.• Express6es erbais de 7%i8, 79i8 ou 7+/i8.• acode braços e pernas.•  -en"a empurrar o es"imulo para longe an"es 2ue ele

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    seja aplicado• 3ão coopera: precisa de con"enção f0sica.• olici"a o "érmino do procedimen"o• %garra;se ao pai4mãe, < enfermeira ou a ou"ro.•

    olici"a o supor"e emocional, como afagos ouou"ras formas de confor"o f0sico.• =ode "ornar;se in2uie"o e irri"$el com a

    con"inuação da dor•  -odos es"es compor"amen"os podem ser

    obserados em an"ecipação ao procedimen"odoloroso real.

    Crianças em idade escolar

    • =ode demons"rar "odos os compor"amen"os dacriança joem, principalmen"e duran"e oprocedimen"o doloroso, porém menos no per0odoan"ecipado.

    • &ompor"amen"o de pro"elação, como 7espera umminu"o8 ou 7não es"ou pron"o8.

    • Rigide) muscular, como punhos cerrados, ranger osden"es, membros con"ra0dos, rigide) do corpo,olhos fechados, fran)e a fron"e.

    Adolescentes

    • 'enos pro"es"o ocal• 'enos a"iidade mo"ora• 'ais express6es erbais, como 7+/i8, ou 7Voc5 me

    machucou8.•  -ensão muscular e con"role corporal aumen"ado.

    Ie Algren 4 ;amilK centered care of t#e c#ild during illness and #ospitalization. @n +ocGenberrK 6J andot#ers, editors4 Wong’s nursing care of infants and children, ed 0, Bt. Mouis, //7, 6osbK

    ?uestione a criança.

    2se as escalas de quantificaço da dor.

    A!alie as alterações comportamentais e fisiol"gicas.

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