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Assistência ao Paciente em Tratamento Cirúrgico – CIRURGIA Habilitação Profissional de Técnico em Saúde Bucal Módulo III Tatuí – 2018

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Assistência ao Paciente em Tratamento Cirúrgico –

CIRURGIA

Habilitação Profissional de Técnico em Saúde Bucal

Módulo III

Tatuí – 2018

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ASSISTÊNCIA AO PACIENTE/CLIENTE EM TRATAMENTO CIRÚRGICO ÍNDICE

I CIRURGIA PG. 1. Introdução 02 2. Aspectos Psicológicos do Paciente 02 3. Agendamento de Pacientes 02 4. Organização do Material e Planejamento para a Cirurgia 02 5. Preparo do Ambiente Cirúrgico 02 6. Preparo do Paciente 03 7. Paramentação 03 8. Montagem da Mesa Cirúrgica 04 9. Manobras Cirúrgicas Fundamentais 05 10. Manobras de Diérese 05 10.1 Incisão 05 10.2 Divulsão 05 11. Manobras de Exérese 06 12. Manobras de Síntese 15 13. Instrumental Auxiliar 15 14. Final do Ato Cirúrgico 16 15. Técnica de Aspiração do Campo Cirúrgico 16 15.1 Cuidados durante a Aspiração 17 16. Anestésicos 17 16.1 Condução Nervosa 17 16.2 Agente Anestésico Local 18 16.3 Principais Anestésicos comercializados 19 16.4 Instrumental necessário a uma Anestesia 19 16.5 Técnicas de Aplicação Anestésica 20 16.6 Complicações Anestésicas 22 Referências Bibliográficas 22

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I - CIRURGIA 1. Introdução

A cirurgia é uma das modalidades da odontologia que mais se aproxima da área médica, sendo, portanto, cercada de cuidados no que diz respeito à contaminação do campo cirúrgico, preparo psicológico e físico do paciente, como também do ambiente onde será executado o ato cirúrgico.

A cirurgia praticada no consultório é classificada como uma cirurgia de nível ambulatorial, ou seja, sem recursos de anestesia geral, monitoração cardíaca, equipamentos de reanimação ou de manutenção respiratória, cabendo a equipe cirúrgica evidenciar possíveis riscos para este paciente, amplitude do traumatismo cirúrgico, porte anestésico, podendo, assim, classificá-la como ambulatorial.

Quando falamos de cirurgia em odontologia, os procedimentos são vários: exodontias (extrações) dentárias simples, remoção de dentes inclusos (impactados, retidos, etc.), remoção de lesões intraósseas, biópsias e remoção de lesões na mucosa oral e labial. Portanto, cada procedimento requer instrumental específico, além do instrumental básico para cirurgia.

Uma vez estabelecida a possibilidade de executá-la no consultório odontológico, ou melhor, em nível ambulatorial, deve-se iniciar os procedimentos de preparo pré-cirurgico do ambiente, do paciente, paramentação e montagem da bandeja ou mesa cirúrgica. 2. Aspectos Psicológicos do Paciente

Falar sobre aspectos psicológicos do paciente pouco antes do ato cirúrgico, não é difícil, basta nos colocar em seu lugar. O stresse, o medo e a ansiedade dominam toda a situação.

À medida que nos colocamos no lugar do paciente temos a exata medida de como o paciente está se sentindo. Pergunte-se apenas – “Como eu gostaria que fosse, se eu estivesse nesta situação?”

Todos nós estamos dentro de contexto, que varia de acordo com a profissão, situação familiar, estado geral de saúde e emocional, estresse da vida diária e tudo isso caminha, progressivamente, de acordo com o grau de responsabilidade e comprometimento de cada um de nós.

Assim é também com os pacientes de um consultório odontológico, com um agravante: muitas vezes, ir ao dentista é um fator a mais de estresse. Os procedimentos realizados, o instrumental utilizado e a abordagem do cirurgião dentista e de sua equipe, podem colaborar para que o nível de ansiedade aumente muito antes de uma consulta, e muito mais ainda antes de uma cirurgia. 3. Agendamento de Pacientes

Há duas categorias de agendamento. A primeira é aquela relativa à consulta inicial, na qual são feitos o exame físico extra e intrabucais, verificada a necessidade do procedimento cirúrgico, a solicitação de exames complementares, moldagem para obtenção de modelos de estudo para confecção de guias cirúrgicos, se for o caso.

Em outra oportunidade o paciente trará os exames, será avaliada a condição sistêmica para a cirurgia e traçado o plano de tratamento. Ambas as consultas tem um tempo menor.

A outra é relativa à cirurgia em si, e o tempo dispensado a esta, deverá ser maior, dependendo do procedimento. 4. Organização do Material e Planejamento para a Cirurgia

Antes do início da cirurgia, e antes do horário de chegada do paciente, deverão estar separados o prontuário do paciente, os modelos de estudo e guias cirúrgicos (se houverem), os resultados de exames, e o material todo autoclavado. Além disso, a sala deve estar preparada de acordo com o porte da cirurgia, seguindo os princípios de biossegurança.

5. Preparo do Ambiente Cirúrgico

O ambiente deve, primordialmente, obedecer às normas básicas de higiene, regulamentadas pelo departamento de vigilância sanitária, no que diz respeito ao tipo de piso utilizado, equipamentos de esterilização e embalagem, desinfecção da cadeira odontológica e

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dos periféricos, bem como utilização por parte da equipe, de vestimenta adequada acompanhada de gorro, luvas, máscara e óculos de proteção.

Outro fator que deve ser considerado é a conservação da tranquilidade do ambiente, mantendo temperatura agradável, sem ruídos excessivos, principalmente aqueles relacionados com instrumental, telefones ou campainhas, evitando-se comentários sobre o ato cirúrgico relacionados com agulhas, sangramento, bisturi ou outros que possam afetar emocionalmente o paciente.

Deve-se adotar uma terminologia especial como, por exemplo, substituir o termo “agulha” por “ponta”, o termo “sangramento” por “umidade”, ou termos predeterminados pela equipe. Importante também é a verificação do correto funcionamento de todos os equipamentos como, sugadores, turbina, refletor, água do reservatório para evitarmos atrasos durante o ato cirúrgico. 6. Preparo do Paciente

Deve-se demonstrar segurança e tranquilidade ao paciente, fazendo com que o mesmo se sinta seguro, dentro de uma conduta de rotina. Os exames pré-operatórios (exames de sangue, radiografias, autorizações médicas) devem ser avaliados pelo cirurgião dentista e imediatamente arquivados pelo ASB, por se tratarem de documentos de extrema importância jurídica e por fazerem parte do histórico médico-odontológico do paciente. Deve-se verificar também se a medicação pré-operatória, caso tenha sido prescrita, foi corretamente utilizada pelo paciente, se a dieta recomendada foi cumprida, se o estado emocional é estável e se há necessidade de controle de pressão arterial. Preferencialmente, o paciente deve estar acompanhado, para que, ao final do ato cirúrgico, o mesmo seja conduzido em segurança até sua casa.

Uma vez estando tudo dentro do normal, o paciente é conduzido para um ambiente tranquilo, onde vai aguardar, durante um período não muito longo, ser chamado para a intervenção cirúrgica. 7. Paramentação

Antes do início da intervenção cirúrgica, o ASB , o CD ou qualquer pessoa que por ventura venha a estar presente na sala já devem estar de gorro, luvas, máscara e óculos de proteção.

Neste momento, o ASB deve ficar disponível para auxiliar o CD, que vai proceder à escovação das mãos e antebraços quando, então, lhe será apresentado o pacote com campos e aventais estéreis, que deve ser aberto pelo ASB e não ser tocado em sua parte interior em nenhuma hipótese. O CD retirará uma tolha estéril para secagem das mãos usando para cada mão um lado da toalha, que será desprezada em seguida. À partir deste momento, ele retirará um avental cirúrgico que não pode ser tocado em hipótese alguma em sua parte externa. Será vestido parcialmente, quando, então o ASB, aproximando-se por trás do CD, colocará as duas mãos por dentro do avental na altura dos ombros, puxando levemente, até que as mangas (que devem ser compridas) ajustem-se aos punhos. Neste momento, o CD deve pegar duas alças e apresenta-las para trás, quando o ASB, pegando apenas nas pontas, as amarra com um laço nas costas do CD. O ASB deverá também amarrar duas pequenas alças que se situam atrás do pescoço do CD. Terminado este procedimento, o CD permanecerá com as mãos para cima, sem tocar o avental, aguardando que lhe sejam apresentadas as luvas. As mesmas estão em embalagem dupla, e o ASB deverá abrir somente a embalagem externa exibindo seu conteúdo, que deverá ser removido pelo CD, que calçará as luvas sem tocá-las na sua parte externa, tomando o cuidado de cobrir as pontas das mangas do avental com as luvas. O papel interno do pacote de luvas pode ser utilizado, para forrar a cuspideira onde serão depositadas as gazes com sangue. O CD já está paramentado e agora deverá iniciar a montagem da mesa cirúrgica.

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8. Montagem da Mesa Cirúrgica

A superfície onde será feita a montagem deverá estar protegida por um campo cirúrgico estéril, ou uma bandeja metálica autoclavada. O ASB deve apresentar os pacotes, um de cada vez, abertos ao CD que deverá pegar os instrumentos necessários ao ato cirúrgico e organiza-los sobre a mesa. Se estivermos diante de uma caixa cirúrgica, esta deve ser aberta pelo ASB e o CD irá pegar os instrumentos necessários da caixa com o auxilio de uma pinça. Depois de usada, a caixa deverá ser colocada em um lugar seguro, nunca sobre o campo cirúrgico estéril.

Em seguida, o ASB fornece as gazes que podem estar acondicionadas em tambor ou embalagem, permitindo que o CD, com auxílio de uma pinça remova a quantidade necessária para a cirurgia. Os tubetes anestésicos, previamente escolhidos e desinfetados, devem ser oferecidos ao CD, que retirará a quantidade que julgar necessária, e seca-los antes de colocá-los sobre o campo cirúrgico. Lembre-se que campo molhado é campo contaminado.

O próximo passo refere-se à apresentação da agulha, cujo lacre deve ser rompido pelo ASB, que direciona o envólucro, segurando firmemente, em direção ao CD, que encaixará e rosqueará a carpule já carregada com tubete anestésico, puxando logo em seguida, deixando o restante do envólucro em poder do ASB e colocando a seringa montada sobre a mesa cirúrgica

O ASB deve agora apresentar a lâmina de bisturi e o fio de sutura, abrindo parcialmente os envelopes para o CD.

O pacote de campos deve ser apresentado para que o CD remova os protetores de mangueira para o altarrotação e sugadores. O altarrotação deve estar autoclavado, assim como as mangueiras desinfetadas com solução apropriada. O ASB deve então apresentar a mangueira do sugador, evitando tocar no bico que será coberto com o protetor até que, então, o CD peça para que se puxe a ponta do protetor até o final da mangueira, o mesmo procedimento será repetido para a mangueira de altarrotação. Então, serão instalados pelo CD a caneta de altarrotação e o sugador na respectiva mangueira.

Deve-se agora, apresentar o pacote de campos contendo um campo fenestrado, que servirá temporariamente para cobrir a bandeja e evitar que o paciente, ao adentrar a sala, “veja” o instrumental, fato este, que pode desencadear um estado de muita tensão.

Agora deverá ser apresentado ao CD o campo cirúrgico que irá revestir a cadeira odontológica, podemos também neste momento revestir qualquer superfície com campos cirúrgicos estéreis, por exemplo, bancadas, móveis ou carte do equipo.

Neste momento pede-se ao paciente que entre na sala e se acomode confortavelmente na cadeira, tendo deixado o telefone celular, fivela de cabelos, próteses ou outras coisas que possam perturbá-lo durante a cirurgia na sala de espera ou com o acompanhante.

O paciente deve fazer um bochecho com solução antisséptica (clorexidina a 0,12%) durante um minuto, cuspindo em seguida.

O campo fenestrado é colocado pelo CD dobrado sobre o peito do paciente, que procederá a antissepsia extrabucal com solução de clorexidina a 0,20%, álcool iodado ou polvidine, despejado pelo ASB em uma gaze que será friccionada em movimentos circulares sobre a boca fechada do paciente do centro para fora, formando um círculo passando sobre o nariz e abaixo do mento, a partir desse momento é ministrada a anestesia.

Uma vez anestesiado, o paciente é coberto com o resto do campo fenestrado, que deve deixar somente a boca do paciente exposta.

O ASB, a partir deste momento deve iniciar sua paramentação, seguindo os mesmos padrões do CD, de preferência com auxilio de uma terceira pessoa, ou deixando as embalagens de luvas e campos semi-abertas para que possa retirá-las sem contaminação.

É importante sempre ter em mente não tocar com as mãos desprotegidas nos campos ou objetos que participarão da cirurgia, e não tocar com as mãos protegidas de luvas em objetos que não participaram da cirurgia, ou seja, não tocar em nada que não esteja autoclavado. Qualquer contato errado cancela todo o procedimento executado anteriormente, inclusive a paramentação do CD, pois a assepsia é considerada uma cadeia, ou melhor, uma corrente, cujo elo quebrado inutiliza sua função. Outra observação importante é o gorro, máscara e óculos de proteção são considerados contaminados, portanto, não os toque depois de paramentado.

Deve ter início o ato cirúrgico propriamente dito, com grande entrosamento entre o ASB e o CD. Estes, muitas vezes se comunicam apenas através de um olhar, evitando comentários

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desnecessários. Quando solicitado o ASB deve passar o instrumental para a mão do CD com firmeza, entregando-lhe sempre com o cabo virado para o CD.

Na cirurgia odontológica, o tempo é um fator fundamental, visto que se trabalha com anestesia local e o paciente permanece acordado todo o tempo; portanto, é imperativo que o ASB mantenha sua atenção na cirurgia, seja afastando a bochecha, o retalho ou aspirando saliva ou sangue deve-se manter a concentração na cirurgia e não se distrair ou deixar que o cansaço ou a demora da cirurgia faça com que o ASB se desconcentre do ato operatório e deixe de sugar ou afastar com eficiência. Deve-se manter o afastador o mais imóvel possível, o qual normalmente é posicionado pelo CD. A aspiração de sangue ou saliva, fora do local da cirurgia, deve ser feita quando o CD retira o instrumento do local, não obstruindo, assim, o seu campo de visão, observando também se não está interferindo no foco de luz. 9. Manobras Cirúrgicas Fundamentais

Representam um conjunto de procedimentos executados durante o ato cirúrgico com técnica e instrumental adequados. Estes procedimentos representam uma forma de diminuir o traumatismo causado pela própria agressão do ato cirúrgico, resultando em um reparo tecidual mais rápido e eficiente.

As manobras cirúrgicas são divididas didaticamente em manobras de diérese, exérese e síntese. 10. Manobras de Diérese

São manobras que visam romper a integridade dos tecidos e separar planos anatômicos, possibilitando ao CD atingir a região de interesse.

10.1 Incisão

A incisão é executada com bisturi ou tesoura, rompendo a integridade dos tecidos. Quando praticada com bisturi, é preciso aplicar pressão constante, uniforme, e iniciar com instrumento posicionado em 90º com o plano de incisão, depois inclinado em 45º, executa-se o traçado incisional, sendo retirado do tecido em 90º. Se for executado com tesoura, deve respeitar um corte contínuo e ser feito com instrumento bem afiado.

O instrumento utilizado para fazer uma incisão é o bisturi, composto de um cabo metálico autoclavável e uma lâmina metálica cortante estéril e descartável. O cabo mais comumente utilizado é o nº 3, porém, ocasionalmente, podem ser usados os de números 4, 5, e 7, que são mais longos e finos.

A lâmina mais utilizada para cirurgia é a nº15; é pequena e pode ser usada para fazer incisões em volta dos dentes e através do muco periósteo. Também temos a 15C que é menor ainda.

A lâmina nº 11 tem a ponta cortante e é usada para fazer incisões em pequenos abscessos, por exemplo.

A nº 12 é curva e útil para procedimentos mucogengivais em terceiros molares superiores.

A nº 10 é utilizada nas incisões maiores da pele. As tesouras utilizadas são as de Metzembaum, retas ou curvas, com ponta romba.

10.2 Divulsão

Divulsão é a separação dos planos anatômicos, ou seja, na cirurgia odontológica, o descolamento da gengiva do tecido ósseo, por exemplo.

O instrumental mais comumente utilizado, após a incisão do mucoperiósteo, para o descolamento deste em uma camada única, são os descoladores e sindesmótomos. Para realização de extrações dentárias, a união entre tecidos moles e dente deve ser liberada. Tem como função fazer a sindesmotomia, ou seja, separar o tecido gengival para que ele não seja lesionado durante a exodontia.

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Cabo de Bist Cabo de bisturi Descolador1 Descolador2 SindesmótomoGolgran 11. Manobras de Exérese

São manobras que visam a remoção de tecido ósseo, cistos, tumores, tecidos patológicos ou não, dentes ou fragmentos dos mesmos. Os instrumentos utilizados para avulsão dental são os fórceps e alavancas, enquanto para tecidos moles são as curetas e pinças. No que diz respeito à remoção de tecido ósseo pode-se utilizar brocas cirúrgicas, cinzéis, martelo, osteótomo e limas para osso. É bom lembrar que todo material biológico removido do paciente deve permanecer na mesa até o final do ato cirúrgico.

A alavanca é dos instrumentais mais usados para as extrações dentárias. Tem como função luxar dentes do osso circunjacente antes da aplicação do fórceps. São usadas, também, para remover raízes fraturadas ou seccionadas cirurgicamente dos alvéolos.

Os componentes da alavanca são: cabo, haste e lâmina. De acordo com sua indicação, a alavanca difere no formato da sua lâmina podendo ser

reta, curva ou Seldin. Os fórceps são os instrumentos responsáveis pela extração dos elementos dentários.

Existem fórceps específicos para cada elemento dentário. Eles são identificados por numeração e de acordo com o seu desenho, detalhes que irão determinar para qual, ou quais elementos dentários estão indicados.

Os componentes básicos de um fórceps são o cabo, a articulação e a ponta ativa. Os fórceps para dentes superiores possuem a ponta ativa ligeiramente angulada, para

facilitar o acesso ao elemento dentário a ser extraído. As exceções são o fórceps nº 1, cuja ponta ativa é reta, e o fórceps nº 210 que é bi angulado, para o terceiro molar superior.

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O fórceps nº 150 possui pontas em forma de concha que serão posicionadas nas faces vestibular e palatina dos elementos e serem extraídos.

O molar superior tem fórceps específico para o lado direito e esquerdo, pois sua face ativa possui uma das pontas ativas em forma de garra que é posicionada na face vestibular do dente, e a outra em forma de concha é posicionada na face palatina dos molares. No fórceps 18R, a letra “R” é a letra inicial da palavra inglesa “right” que significa direito, e o fórceps 18L, a letra “L” é a inicial de “left”, esquerdo em inglês.

Os fórceps para dentes inferiores possuem a ponta ativa com angulação acentuada para facilitar o acesso ao elemento a ser extraído.

A tabela a seguir dá exemplos de alguns dos fórceps usados e para qual grupo de dentes cada um deles é apropriado.

Alavanca Apical Alavanca Heidbrink Alavanca Pott Alavanca SeldinAlveolótomo Brocas Cirúrgicas Esféricas

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Brocas Cirúrgicas Cilindricas Cinzel Gardner CinzelGoivo Cinzel Lucas Cinzel WestCureta de Lucas DescoladorDescolador Fórceps 1 Fórceps 17 Freer duplo Molt

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Fórceps 53R Fórceps 150 Fórceps 151 Fórceps 16 Fórceps 23 Fórceps 32

Fórceps 18 R Fórceps 18 L

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Fórceps 53 L Fórceps 65 Fórceps 69 Fórceps 101 Fórceps 203 Fórceps 210 H Fórceps 213 Fórceps decíduo 1 Fórceps 18 D Fórceps decíduo 21 Fórceps decíduo 27 Fórceps decíduo 44

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Fórceps 46 Fórceps 65 Fórceps 68 Fórceps 69 Limas Seldin p/ osso Martelo Mead Pinça Adson Pinça Allis

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Pinça Backhaus Pinça de Pinça Dente Pinça Diethrich Dessecção de Rato Pinça Hemostática Crile Pinça Hemostática Pinça Hemostática Kelly Halstead Mosquito

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Pinça Hemostática KocherPorta Agulha Castroviejo Porta Agulha Mathieu Porta Agulha MayoHegar Tesoura cirúrgica reta Tesoura Godman Fox Tesoura MayoStille

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Tesoura Metzenbaun Tesoura Spencer

Fórceps Número Dentes 1 Incisivos Superiores

150 Caninos Superiores 150 Pré-molares superiores 18R 1º, 2º e 3ºMolares superiores Direito 18L 1º, 2º e 3ºMolares superiores Esquerdo 210 3º Molar superior 65 Raízes residuais superiores 69 Raízes residuais superiores 151 Incisivos, caninos e pré-inferiores

17, (16 ou 23) Chifre Molares inferiores

As curetas para alvéolo são utilizadas para curetar o alvéolo dentário após a exodontia ou uma loja óssea para remoção de lesões, é a cureta de Lucas. A cureta de Lucas é um instrumento angulado com ponta dupla, sua principal utilização é remover granulomas ou pequenos cistos originados de lesões periapicais, ela é utilizada para remover tecidos moles de defeitos ósseos e não de tecido ósseo.

A pinça goiva, também chamada de alveolótomo, é a mais comum para remoção do osso. Tem lâminas cortantes, unidas pelo cabo, cortando ou removendo partículas do osso. Possui uma mola no meio do cabo que permite ao CD fazer repetidos cortes sem reabrir o instrumento. O principal desenho da pinça é ter corte lateral e na extremidade final. Ela também pode ser usada para remover arestas cortantes do osso e para remover grandes quantidades de osso de maneira eficiente e rápida. Gualter Nunes.

Os cinzéis e martelo são utilizados para remoção de osso e secção (corte) de dentes. O cinzel deve ser afiado e esterilizado para cada paciente. O martelo com uma faceta de náilon é mais recomendado, pois causa menos impacto ao paciente e é menos barulhento.

As limas para osso são utilizadas para o alisamento final dos ossos antes do reposicionamento e sutura do retalho mucoperiostal. Geralmente é de extremidade dupla, sendo uma pequena e outra larga, podendo ser encontrada, também, de extremidade simples.

Brocas e peça de mão também são utilizadas para remoção óssea. Esta técnica é utilizada para remoção de osso em cirurgia de remoção de dentes. As brocas sempre utilizadas são as carbide, tanto em altarrotação quanto em baixa, e os motores devem ser sempre autoclavados.

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12. Manobras de Síntese

Estão relacionadas com o ato da sutura, reaproximando os planos anatômicos separados durante a cirurgia. São utilizados o porta-agulhas, fio de sutura agulhado (3-0 ou 4-0), pinça para manter o retalho fixo durante a perfuração da agulha de sutura, e tesoura com ponta fina. A sutura não deve ser executada com tensão excessiva (nó muito apertado) ou com pouca tensão (nó frouxo) e sim com tensão suficiente para manter o retalho fixo em sua posição original.

Uma vez que um procedimento cirúrgico tenha sido completado o retalho mucoperiostal é reposicionado para a posição original e mantido no lugar pela sutura. A pinça porta-agulha é que é utilizada para este procedimento. O porta-agulha possui um cabo que permite o travamento da agulha, e, além disso, sua ponta ativa possui ranhuras cruzadas para uma melhor fixação da agulha, enquanto a pinça hemostática possui ranhuras paralelas.

A agulha é utilizada no fechamento das incisões da mucosa. É geralmente pequena, em semicírculo ou 3/8 de circulo. Por ser curva, permite o manuseio em espaços limitados. A ponta da agulha pode ser cônica ou triangular, o que permite que ela seja cortante. O fio de sutura pode ser inserido no olho da agulha ou comprado já inserido pelo fabricante.

A espessura do fio de sutura é dada pelo número de zeros. A mais comum é a 3-0, (000), a de maior espessura é a 2-0 (00), e a mais fina é a 6-0 (000000).

Estes fios de sutura não são reabsorviveis, porém existem os reabsorvíveis que são o cat-gut e o vicryl (ácido poliglicólico), que são reabsorvidos em 5 dias.

Os fios de sutura podem ser classificados como Monofilamentados (náilon) ou Polifilamentados (seda ou algodão).

As tesouras têm cabo relativamente longo e argolas para os dedos, e pontas curtas que podem ser de corte liso ou serrilhado. 13. Instrumental Auxiliar

O instrumental auxiliar não participa diretamente do ato cirúrgico, mas, auxilia em alguns movimentos e momentos cirúrgicos. São eles:

- Afastadores utilizados para manter o retalho em posição durante o ato operatório, o mais utilizado é o afastador de Mead, já para afastar a bochecha é usado o afastador de Farabeuf ou Minnesota, ou ainda a língua quando utilizamos o abaixa língua ou o espelho bucal.

- Abridores de boca utilizados para manter a boca aberta durante o ato cirúrgico quando se realizam extrações dentárias na mandíbula. Ex: bloco de mordida (constituído de borracha) e Molt (metálico), ambos devem ser autoclavados após o uso.

- Cãnulas para aspiração, com a finalidade de manter o campo operatório sempre visível ao operador, elas aspiram, sangue, saliva e soluções de irrigação e podem ser metálicas ou descartáveis.

- Seringa plástica descartável grande com agulha romba, angulada e de calibre grosso para irrigação com solução salina estéril (soro fisiológico).

- Pinças hemostáticas são utilizadas para obstruir artérias e vasos, que por ventura tenham sido rompidos durante a cirurgia. Podem ser pequenas e delicadas, largas, retas ou curvas. Em cirurgia oral as mais utilizadas são as curvas. Outras utilidades das pinças hemostáticas são remover tecidos de granulação dos alvéolos dentários, apreender pequenos fragmentos de raízes, pedaços de cálculos e restos de saco embrionário de dentes retidos.

- A pinça de Adson é utilizada para estabilização dos retalhos de tecido mole, nas suturas. Sua constituição é delicada, pode ter pequenos dentes, ou não, em sua face ativa.

- A pinça de Stillies, também chamada dente de rato, é indicada para a parte posterior da boca, pode ser longa e de forma semelhante à de Adson, porém com pequenos dentes que fixam o retalho.

- A pinça universal para algodão possui a ponta ativa angulada. É um instrumento comumente utilizado em vários procedimentos, sendo excelente para retirar pequenos fragmentos de dentes, amálgama, ou outros corpos estranhos e para colocar e retirar rolo de gaze.

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- A pinça de Allis é indicada para a remoção de tecidos fibrosados em grande quantidade. Possui cabo denteado que trava o tecido, prendendo-o firmemente. Nunca deve ser usada em tecidos que vão permanecer na boca, devido à destruição dos tecidos causados pelo esmagamento da pinça.

- As pinças Russas de tecidos são largas e com extremidade arredondada, sendo mais utilizadas em cirurgia oral para retirar dentes que tenham sido elevados, ou fragmentos dentários. São úteis para colocar gaze na boca, quando o cirurgião está isolando uma área particular para cirurgia.

- Para prender e manter os campos cirúrgicos em posição tem um cabo com travamento e argolas para os dedos, indicador e polegar. A extremidade ativa são pontas cortantes e curvas que penetram nas toalhas e campos, para prendê-los firmemente.

- Para transferir instrumentos estéreis: São pinças fortes para mover instrumentos estéreis de uma área estéril para outra. Têm geralmente ângulo reto.

Abaixa LínguaAbridor de boca Afastador Farabeuf Afastador Minnesota Afastador Senn Muller BruenningsSternberg 14. Final do Ato Cirúrgico

Quando o CD terminar a cirurgia, o ASB deve remover os resíduos da cuspideira, fechando o pacote e dispensando em lixo apropriado. O campo cirúrgico fenestrado deve ser removido de cima da cabeça do paciente e dobrado sobre o tórax do mesmo. Limpar com gaze umedecida a face do paciente, secando em seguida, com outra gaze seca. Removendo em seguida o campo que está sobre o tórax do paciente e colocando-o sobre a mesa cirúrgica com a finalidade de cobrir o instrumental. Esta manobra visa evitar que o paciente veja a mesa operatória contaminada com sangue. Enquanto isso o CD levanta aos poucos o encosto da cadeira, enquanto faz as orientações pós-operatórias ao paciente. O ASB retira sutilmente o instrumental cirúrgico, levando-o para local adequado para lavagem, embalagem e esterilização.

Os demais campos devem ser removidos e jogados juntamente com as luvas no lixo apropriado quando estes forem descartáveis, ou então, enrolados com o lado contaminado para dentro, quando forem de tecido, e encaminhados para lavagem, e posterior esterilização. 15. Técnica de Aspiração do Campo Cirúrgico

Salientando as funções da ASB na equipe odontológica é de suma importância a retração dos tecidos bucais para expor o campo operatório, bem como sua correta aspiração.

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Mantendo o campo livre de saliva, umidade, sangue e outros fluídos, melhora em muito a visibilidade do operador, que vai trabalhar com visão direta. Isso faz com que o trabalho seja simplificado e tenha sua qualidade aumentada.

Para uma eficiente sucção é imprescindível o uso de sugadores de alta potência (bomba a vácuo), uma vez que o paciente encontra-se posicionado de uma forma que há maior dificuldade de deglutição.

De modo geral, a apreensão de cânula suctora se faz com a mão direita, de forma firme e segura, em forma de caneta. 15.1 Cuidados durante a aspiração:

- Manter a distância de pelo menos 2 mm da cânula em relação aos tecidos moles (região sublingual, jugal, retromolar e pilares anteriores) evitando-se assim dilacerações;

- Manter uma distância de pelo menos 2 mm da cânula em relação ao palato mole e região posterior da cavidade bucal para evitar desconforto ou náuseas;

- Manter o campo limpo para aumentar a visibilidade do CD; - Tomar cuidado para não obstruir a visão do CD com a cânula do sugador, e não fazer

sombra com a mão sobre o campo operatório. Como regra geral, os retalhos ou planos cirúrgicos do lado do ASB, são afastados pelo

ASB e os retalhos cirúrgicos ou planos anatômicos do lado do CD, são afastados pelo CD. 16. Anestesia

A anestesia local tem se desenvolvido no último 100 anos, portanto a realização de uma anestesia eficaz é simples e previsível. Como consequência, procedimentos altamente técnicos e complexos na odontologia se tornaram possíveis.

A dor fica abolida pela interrupção dos caminhos, por meio dos quais as informações dos estímulos, provenientes da periferia do corpo, chegam ao sistema nervoso central. A dor durante o tratamento dental está associada, na maioria das vezes, ao estímulo da instrumentação e da pressão exercidas durante o ato operatório, e não propriamente à dor. 16.1 Condução Nervosa

Através do corpo existe uma vasta rede envolvida com a transmissão de informações: o sistema nervoso. Este carrega informações rapidamente através do corpo a uma velocidade muito acima da de outros sistemas mensageiros. Não apenas o sistema carrega informações provenientes da periferia do corpo para o sistema nervoso central (informações sensoriais e proprioceptivas) como também responde a esta informação (resposta motora).

Neurônio é a célula do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso. Há cerca de 100 milhares de milhão de neurônios no sistema nervoso humano. O neurônio é constituído pelas seguintes partes: corpo celular (onde se encontra o núcleo celular), dendritos, axônio.

O neurônio pode ser considerado a unidade básica da estrutura do cérebro e do sistema nervoso. A membrana exterior de um neurônio toma a forma de vários ramos extensos chamados dendritos, que recebem sinais elétricos de outros neurônios, e de uma estrutura a que se chamaaxônio que envia sinais elétricos a outros neurônios. O espaço entre o dendrito de um neurônio e o axônio de outro é o que se chama de sinapse. Os sinais são transportados através das sinapses por uma variedade de substâncias químicas chamadas neurotransmissores.

Existem três tipos de neurônios: sensitivos, motores e conectores. O neurônio sensitivo leva a mensagem do receptor (órgão dos sentidos) até à medula espinal ou ao cérebro. O neurônio motor transmite aos músculos ou glândulas a ordem do cérebro ou da medula. O neurônio conector conduz os impulsos entre os neurônios sensitivos e os neurônios motores. Legenda: 1 – Soma ou corpo celular. 2 – Núcleo. 3 – Axônio. 4 – Axoplasma (citoplasma do axônio, ligado a mecanismos de transporte). 5 – Bainha de mielina 6 – Nó ou nodo de Ranvier

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7 – Dendritos somáticos 8 – Telodendro (dendritos terminais ou telodêndricos) 9 – Região do cone de implantação

16.2 Agente Anestésico Local

Em geral, os componentes de um tubete de solução anestésica são:

- Agente anestésico local; - Vasoconstritor; - Agente redutor; - Agente preservativo; - Fungicida e; - Veículo.

Combinados, estes componentes produzem uma solução eficaz, atóxica e biocompatível, sendo isotônica com os tecidos e com pH semelhante a estes. Tais componentes devem ser estéreis e ter um longo tempo de estocagem.

Os anestésicos funcionam bloqueando a condução nervosa através do neurônio. O início da anestesia depende da velocidade com a qual o agente passa através dos

tecidos e age nos nervos específicos. Quanto mais próximo do nervo a ser anestesiado for

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injetada a solução anestésica, mais rapidamente se estabelece a anestesia. O diâmetro da fibra nervosa também determina a taxa de difusão do anestésico.

O tempo de duração de uma anestesia varia de acordo com o vaso constritor contido no anestésico, podendo variar de 30 minutos até 12 horas.

A excreção dos metabólitos conjugados do sangue ocorre principalmente através do fígado, sendo descartados na urina. Os agentes anestésicos geralmente desaparecem do sangue entre 12 a 24 horas.

O vaso constritor é responsável por dificultar a difusão do anestésico através dos vasos sanguíneos próximos do local a ser anestesiado, com isso a duração do efeito anestésico é prolongado e o sangramento é reduzido.

O agente redutor previne a oxidação do vasoconstritor. O preservativo prolonga a vida útil da solução. O fungicida mais usado é o timol. O veículo normalmente é a solução de Ringer.

16.3 Principais anestésicos comercializados

Produto Marca

ALPHACAINE LIDOCAINA 2% COM EPINEFRINA 1:50.000/ 1:100.000 DFL BIOCAÍNA DENTSPLY DORFREE (BENZOCAÍNA 20%) SS WHITE ARTICAINE INJETÁVEL DFL DFL LIDOCAÍNA PROBEM LIDOSTESIM 2% 1:50.000 DENTSPLY LIDOSTESIM 2% SV DENTSPLY LIDOSTESINA 50 DENTSPLY MARCAINE 0.5% COOK-WAITE MEPIADRE MEPIVACAÍNA 2% ADRENALINA 1:100.000 DFL MEPILEVO MEPIVACAÍNA 2% COM LEVONORDEFRIN 1:20.000 DFL MEPINOR MEPIVACAÍNA 2% NOR-EPINEFRINA 1:100.000 DFL MEPISV MEPIVACAÍNA 3% SEM VASO-CONSTRITOR DFL MEPIVALEM 2% AD 1:100.000 DENTSPLY MEPIVALEM 3% SV DENTSPLY NEOCATON GEL INODON NEOCATON POMADA INODON NEOCATON SPRAY INODON NEOCATON TÓPICO INODON PRILONEST 3% DFL SCANDICAINE 2% NOR ADRENALINA SEPTODONT SCANDICAÍNE 3% SEM VASO CONSTRITOR SEPTODONT TÓPICO BIO-TOP HERPO TÓPICO GEL DENTAL VILLE DENTAL VILLE TÓPICO HURRICAINE INODON XYLESTESIM SPRAY COMERCIAL DENK XYLOCAÍNA SPRAY ASTRA ZENECA

16.4 Instrumental para anestesia

- Jogo de exame clínico (pinça, espelho e sonda exploradora) - Anestésico tópico (pomada ou spray)

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- Seringa Carpule com aspiração - Tubete de anestésico - Agulha descartável (curta ou longa) conforme a indicação

16.5 Técnicas de aplicação anestésica

As anestesias podem ser tronculares, infiltrativas, intraligamentosas e intrapulpares. A seguir podemos ver de forma esquemática as diferentes técnicas anestésicas.

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16.6- Complicações Anestésicas.

As razões mais comuns de falhas das anestesias são: - Aplicação descuidada da solução; - Aplicação de pouco volume de anestésico; - Não esperar o tempo necessário; - Injeção em região inflamada; - Uso de anestésico com validade vencida.

Podem ocorrer também:

- Injeções intravasculares, que terão como consequências duração menor do efeito anestésico, hematoma ou desmaio.

- Injúria do nervo ocorre quando uma injeção é dada, particularmente no bloqueio mandibular, e a agulha pinça um feixe nervoso durante a aplicação, quando isto ocorre o paciente relata a sensação de “choque elétrico”, e o paciente fica aproximadamente 3 meses com a sensação de anestesia, voltando ao normal depois deste tempo.

- Fratura da agulha é outro acidente que ocorre normalmente quando o paciente faz algum movimento brusco.

- Complicações sistêmicas: desmaios, infecção cruzada, sangramento, endocardite bacteriana, reações alérgicas entre outras.

Deve-se tomar cuidado com pacientes cardíacos, diabéticos, hipertensos, hepatológicos e gestantes.

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Referencias Bibliográficas:

1 - ACD – Wiliam Nivio dos Santos - Editora Rubio.

2- THD e ACD – Cristiane F. Saes Lobas – Editora Santos.

3 - Anestesia Local em Odontologia – Paul D. Robinson