aconselhamento psicológico
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ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO.
INTRODUÇÃOO ACONSELHAMENTO constitui, atualmente, um dos setores específicos da Psicologia. A psicologia
do ACONSELHAMENTO, como a psicologia experimental, social, industrial, abrange um importante setor de
especialização da ciência psicológica. Representa uma síntese de várias diretrizes correlatas que se
desenvolveram nos campos da orientação educacional, higiene mental, psicometria, serviço social de caso,
psicoterapia.DESENVOLVI1VIENTO HISTÓRICO
Historicamente, o ACONSELHAMENTO surgiu em conexão com os seguintes movimentos psicológicos
renovadores:
01. Fundação de Centros de Orientação Infantil e juvenil (para pais e filhos) na primeira década
desse século. Todavia, conforme registra Carl Rogers, o trabalho dessas instituições pioneiras consistia mais no
fornecimento de diagnóstico do que propriamente em ACONSELHAMENTO psicológico.
02. Aparecimento da Orientação Profissional — Quando Parsons fundou seu Serviço de Orientação
Profissional em Boston, em 1909, limitava-se a favorecer aos clientes informações relativas ao mundo
profissional: sem haver preocupação com as técnicas de relacionamento entre o orientador e orientado, cujo
caráter era estritamente estático. Ainda em 1924, se definia a orientação profissional como o fornecimento de
informações e conselhos sobre a escolha da profissão, baseado na experiência do orientador. Em 1937 adquiria
melhor dinamismo, quando Meyers a definia como “um processo de assistir o indivíduo a encontrar. uma
profissão adequada às suas características pessoais”. Nessa época, predominava a ênfase na aplicação dos testes
psicológicos, porém já se admitia que a orientação era um processo com finalidade de ajudar o orientando a
fazer alguma coisa para si próprio “Após o período áureo dos testes psicológicos. De 1940 a 1950, maior
importância tem sido atribuida à relação entre orientador e orientando na situação de ACONSELHAMENTO do
processo de orientação profissional. sem dúvida, para isso contribuiu o aparecimento das teorias de Carl Rogers
com respeito a orientação não-diretiva no ACONSELHAMENTO psicológico.
03. A criação de Serviços de higiene mental para adultos. inclusive de Centros de
ACONSELHAMENTO Pré-matrimonial e Matrimonial, nos EUA, ofereceram campo para o desenvolvimento
das técnicas de ACONSELHAMENTO.
04. As instituições de Assistência Social que necessitavam de dar aos clientes, além de assistência
médica e financeira, oportunidades de expressão e alivio de suas cargas emocionais constituíram um outro setor
em que floresceu o ACONSELHAMENTO psicológico.
05. O desenvolvimento dos serviços de assistência psicológica nas empresas ofereceu um novo
campo de aplicação do ACONSELHAMENTO. A criação desses serviços resultou, principalmente, das
pesquisas de Rothlesberger e Dikson na Western Eletric, que constataram ser o ajustamento sócio emocional
fator mais importante na produtividade industrial do que o aumento de salário ou alteração das horas de
trabalho.
DEFINIÇÃOTradicionalmente, o termo ACONSELHAMENTO foi usado em conexão a várias situações tais como:
fornecer informações, dar conselhos, criticar, elogiar, encorajar, apresentar sugestões e interpretar ao cliente o
significado do seu comportamento.
Na realidade, a palavra ACONSELHAMENTO foi empregada na sua evolução para designar atividades
que variavam de punição e coerção a relação permissiva que proporciona a liberação emocional do indivíduo e
facilitar o seu desenvolvimento.
À medida que as suas técnicas se tornaram mais elaboradas e a sua aplicação ampliada, constituindo,
como já dissemos, um novo ramo da psicologia cientifica, as definições de ACONSELHAMENTO sofreram
idênticas evoluções.
As primeiras definições eram concisas e estáticas. Citaremos como exemplo a de Garrett, que definia
ACONSELHAMENTO como uma conversa profissional”.
Erickson atribuiu as seguintes características à entrevista de ACONSELHAMENTO:
“É a uma relação entre duas pessoas.
Um dos participantes (o entrevistador) assumiu ou foi levado a assumir a responsabilidade de ajudar o
outro participante.
O entrevistando tem possíveis necessidades, problemas, bloqueios ou frustrações que deseja tentar
satisfazer ou modificar.
O bem-estar do entrevistando constitui o interesse central da situação.
Ambos os participantes desejam e estão interessados em tentar encontrar soluções para as dificuldades
apresentadas pelo entrevistando.”
Ressalta Erickson que a entrevista de ACONSELHAMENTO varia nos seus objetivos, características e
resultados consoante as necessidades básicas do entrevistando a serem atendidas. Pode ser uma entrevista com
objetivo de tomar contato, de avaliar, de fornecer informações, de investigar dados, ou de tratamento
(terapêutica).
Considerando e sintetizando os conceitos apresentados, podemos, definir o ACONSELHAMENTO como
urna relação face a face de duas pessoas, na qual uma delas é ajudada a resolver dificuldades de ordem
educacional, profissional, vital e utilizar melhor os seus recursos pessoais. Não desejamos contudo, com essa
definição, adotar uma abordagem atomística vista que concordamos com Cowley quando ressalta a necessidade
de encarar sempre o indivíduo na sua totalidade no processo de ACONSELHAMENTO. A diferenciação das
várias áreas foi feita meramente com intuito didático, embora reconheçamos que se encontram altamente
interrelacionadas.
AINDA TEMOS COMO DEFINIÇÕES PARA ACONSELHAMENTO:CAROL ROGER: “Uma série de contatos diretos com o indivíduo com o objetivo de lhe oferecer
assistência na modificação de suas atitudes.
MAC KINNEY: “Trata-se de uma relação interpessoal na qual o conselheiro assiste o indivíduo na sua
totalidade psíquica a se ajustar mais efetivamente a si próprio e ao seu ambiente.
TOLBERG: “É uma relação pessoal entre duas pessoas, na qual o conselheiro, mediante a relação
estabelecida e a sua competência especial, proporciona urna situação de aprendizagem, na qual o sujeito, uma
pessoa normal, é ajudada a se conhecer a si próprio, e as suas possibilidades e prospeções futuras, a fim de fazer
uso adequado de suas potencialidades e características, de uma forma satisfatória para si próprio e benefica para
a sociedade, e mais remotamente, possa aprender corno resolver seus futuros problemas e atender às suas
necessidades. Ressalta nessa definição dois aspectos: primeiramente, o ACONSELHAMENTO é encarado
como urna situação de aprendizagem, em segundo, considera corno aplicável a pessoas normais”
PODEMOS DIZER:“O ACONSELHAMENTO é a relação face a face de duas pessoas, na qual uma delas é ajudada a resolver
dificuldades de ordem educacional, profissional, vital e a utilizar melhor seus recursos pessoais.”
ACONSELHAMENTO E ENTREVISTAO termo ACONSELHAMENTO tem sido usado corno sinônimo de entrevista, talvez porque seja feito
sob essa forma. Bingham e Moore, definiam ACONSELHAMENTO como uma conservação de objetivos”.
Entretanto, a entrevista nem sempre visa atingir os objetivos do ACONSELHAMENTO corno nos casos das
entrevistas de inquérito, de pesquisa, de opinião pública, de seleção etc., cujas finalidades não são de prestar
ajuda ao entrevistado.
ACONSELHAMENTO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONALO termo ACONSELHAMENTO é usado muitas vezes com relação a orientação educacional e
profissional. Na realidade, embora não sejam a mesma coisa têm finalidade comum. Porque ambos visam a
ajudar o orientando. O ACONSELHAMENTO é parte integrante e imprescindível da orientação educacional e
profissional.
CONCEITO DE ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO NA ÁREA EDUCACIONALA orientação educacional e o ACONSELHAMENTO tem como finalidade promover um melhor
ajustamento do estudante a fim de que ele possa desenvolver as suas potencialidades. Na orientação esse
objetivo é realizado de maneira mais variada e através de outros recursos: abrange um campo mais amplo e tem
recursos mais variados. Visa, entre outros objetivos, a:
1) Remover as causas de fricção entre aluno e professor;
2) Promover atividades extracurriculares;
3) Classificar e distribuir os alunos nas classe e promover currículo adequado ás suas necessidades e
possibilidades;
4) Ajudar os alunos profissionalmente e até proporcionar-lhes oportunidades de colocação.
Verificamos, portanto, que o ACONSELHAMENTO é um aspecto do processo de orientação educacional
e mesmo profissional, porém não pode ser confundido com esses conceitos.
CONCEITO DE ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO DE UM MODO GERALO Psicanalista Clínico é um profissional clínico que através dos conhecimentos, métodos e técnicas
de psicanálise e psicologia, trabalha nos projetos de desenvolvimento na sociedade e na ampliação de liberdade do ser humano corno indivíduo em grupos.
Métodos e técnicas de conhecimento têm o objetivo de identificar sintomas e utilizar fatores determinantes das ações diversas da problemática da vida humana dos indivíduos num mundo em que vivam toda a sua história pessoal como: familial, familiar e social e as condições políticas, econômicas, históricas, sociais e culturais.
01. Visa facilitar e melhorar o ajustamento do indivíduo em grupo como um todo;02. Ajuda no tomada de uma decisão na melhor utilização de recursos pessoais;03. Fornece informação, encoraja e apresenta sugestões para melhor condição de vida;04. Engloba objetivos, métodos mais amplos que se usamos mais variados recursos pessoais;05. Proporciona melhor compreensão do indivíduo como um todo;06. Ajuda os membros do grupo a se conhecerem facilmente de uma maneira não ameaçadora;07. Enfatiza a necessidade do indivíduo de escutar, cuidadosamente, durante uma conversa e de ter
auto controle para se posicionar;08. Ajuda em caso de descontrole emocional do indivíduo em grupo;09. Visa procurar e formar uma identificação pessoal para melhor compreensão de si mesmo;10. Ajuda a desenvolver uma consciência própria em relação às outras pessoas ou equipe de trabalho;11. Desenvolve a agilidade mental, a capacidade de raciocinar, a imaginação e a criatividade em
grupo;12. Ajuda o indivíduo na necessidade de manter contatos com pessoas de outros grupos;13. Atua junto à família do indivíduo problemático, no sentido de que seja submetido ao tratamento
que porventura tenha sido indicado;14. Instrui a família sobre como lidar com alcoólatras e dependentes químicos;15. Ensina a vislumbrar a linha divisória entre a realidade e a ficção, fazendo com que o mesmo
enxergue a conduta a ser adotada;16. Elevação da auto-estima, diminuída em geral;17. Reconstrução da auto-estima em toda a totalidade da vida do indivíduo como um todo;18. Orientação profissional de psicanálise clínica em toda problemática da vida humana.
TÉCNICAS DE ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO01. Auto-estima;02. Auto-compreensão;03. Atenção;04. Ouvir;05. Arte de estudar;06. Orientar ou responder;07. Confrontar;08. Proporcionar resultado eficaz;
09. Aconselhamento; e10. Orientação educacional e profissional.
ACONSELHAMENTO E PSICOTERAPIAO ACONSELHAMENTO psicológico também é usado com referência à psicoterapia, porque com ela se
confunde nas suas finalidades. A psicoterapia visa a ajudar o indivíduo a obter melhor compreensão de si
mesmo para orientá-lo na solução de seus problemas vitais. Por isso, alguns autores consideram o
ACONSELHAMENTO psicológico como psicoterapia.ACONSELHAR: Indicar a vantagem ou conveniência de...“O ACONSELHAMENTO é baseado em amplo e completo diagnóstico do caso, no estudo de várias
soluções ou caminhos apresentados ao orientando, e com ele francamente discutidos.”
O ACONSELHAMENTO permite ao orientando expressar livremente seus anseios, preocupações,
tensões emocionais, e bem assim os seus planos positivos de escolha, limitando-se o orientador educacional a
fazer que o aluno adote a solução que melhor lhe pareça, e o orientador psicológico a valorizar a personalidade
do paciente.
O ACONSELHAMENTO está relacionado com os campos da:
1. Orientação Educacional;
2. Higiene mental;
3. Psicometria;
4. Serviço social de caso; e
5. Psicoterapia.
O ACONSELHAMENTO é usado nos meios educacionais e, PSICOTERAPIA nos meios
psicológicos e clínicos, por profissionais.01- ACONSELHAMENTO EDUCACIONAL E PROFISSIONAL
• Fornece informações02- ACONSELHAMENTO VITAL (PESSOAL)
• Exploração da personalidade e orientação educacional e profissional03- PSICOTERAPIA• Tratamentos que atuam em níveis mais profundos e tem por finalidade ajudar o indivíduo desajustado ou
neurótico a reestruturar sua personalidade.04- TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO• tratamentos que atuam em níveis mais profundos e tem por finalidade ajudar o indivíduo
desajustado ou neurótico a reestruturar sua personalidade.05- PSICANALISE• Tratamentos que atuam em níveis mais profundos e tem por finalidade ajudar o indivíduo
desajustado ou neurótico a reestruturar sua personalidade.
MÉTODOS USADOS PARA ACONSELHAMENTO01. AUTORITARIO:
Consistiam em repreender e ameaçar os orientandos.
Ordens e ameaças eram consideradas técnicas eficientes para modificar o comportamento humano.
Método abandonado pela falta de sentido humanitário.02. ESCORTATIVO:Caracteriza-se pela obtenção de um termo de compromisso ou promessa formal. Muitas vezes por motivos
internos, não pode ser atendida, cria, além do problema existente, um sentimento de culpa pelo não
cumprimento da promessa.03. SUGESTIVO:Técnicas sugestivas. Encorajamento. Ex. “Você está mais calmo.” “Você está muito bem.”04. CATARSE:Trazida à terapêutica por Freud. E empregada em Psicanálise de maneira sistemática e profunda com o
objetivo de liberar o indivíduo de recalques, angústias, etc...A catarse é método essencial do ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO e tem sido muito desenvolvida
em vários ramos da terapia: ludoterapia, psicoterapia, psicodrama, etc...05. DIRETIVO:E o de maior importância e que conta com maior número de seguidores. O orientador age como dirigente.
Pode criar dependência, visto que a responsabilidade das soluções está a cargo do orientador.
De qualquer maneira é o orientador quem apresenta a solução para o orientando, que pode aceitá—la ou
rejeitá-la.06. INTERPRETATIVO:Tentativa para alterar o comportamento humano, através de explicações e interpretações intelectuais.07. NAO-DIRETIVO:Visa à pessoa, mais do que o problema do orientando. Favorece meios para que o cliente atinja, ele
próprio, esse auto-conhecimento.08. ECLÉTICO:Consiste no aproveitamento das técnicas, anteriores simultaneamente ou não.
PROBLEMAS MAIS FREQUENTEMENTE APRESENTADOS POR INDIVIDUOS QUE PROCURAM ACONSELHAMENTO:
1- PROBLEMAS NA ESCOLHA PROFISSIONAL:a. Aspirações do estudante e suas possibilidades.b. Informações errôneas ou inadequada, com relação à profissão pretendida.e. Indecisão.d. Discrepância entre aptidões e interesses.2- PROBLEMAS EDUCACIONAIS:a. Escolha de cursos inadequados.b. Baixo rendimento.c. Falta de motivação.d. Falta de base de escolaridade.3- PROBLEMAS PESSOAIS:a. Sentimento de inferioridade.b. Dificuldade no ajustamento social.4- PROBLEMAS ECONOMICOS.
5 PROBLEMAS FAMILIARES.
CARACTERÍSTICAS CONSIDERADAS SATISFATÓRIAS NO ACONSELHAMENTO:01. O orientador possui empatia;
02. O orientador e cliente se relacionam muito bem;
03. O orientador entende realmente o problema do cliente;
04. O cliente sente-se à vontade para dizer o que lhe tira a paz;
05. Existe uma atmosfera de absoluta confiança;
06. O cliente assume papel ativo nas entrevistas;
07. O orientador deixa o cliente livre para fazer suas próprias escolhas e decisões;
08. O orientador aceita todos os sentimentos expressos pelo cliente como normais e compreensíveis;
09. Existe atmosfera de tolerância;
10. O orientador é receptivo;
11. O orientador faz o máximo para compreender os sentimentos do cliente;
12. O orientador é realmente capaz de compreender o cliente; e
13. O cliente sente que é compreendido pelo orientador;
ALÉM DA FORMAÇÃO CULTURAL, CONSIDERA-SE IMPORTANTE AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS NO CONSELHEIRO.
1. Interesse em lidar e trabalhar com pessoas;
2. Personalidade;
3. Liderança;
4. Um bom ajustamento;
5. Aparência pessoal; e
6. Outras características: Paciência, tato, senso de humor, ausência de tendência do retraimento,
habilidade de aceitar critica e de aprender com os erros cometidos.C. ROGERS declara:O indivíduo que se encontra qualificado para exercer a profissão de orientador deve ter qualidades
pessoais e profissionais
CARACTERÍSTICAS DA ENTREVISTA DE ACONSELHAMENTO:01. E uma relação entre 2 pessoas;
02. Um dos participantes (o entrevistador) assumiu ou foi levado a assumir a responsabilidade de
ajudar o outro participante;
03. O entrevistado tem possíveis necessidades, problemas, bloqueios ou frustrações que deseja tentar
satisfazer ou modificar;
04. O bem-estar do entrevistando constitui o interesse central da situação; e
05. Ambos os participantes desejam e estão interessados em tentar encontrar soluções para as
dificuldades apresentadas pelo entrevistando.
. Há falta de treinamento em escutar bem. Escutar é uma habilidade aprendida, como também o falar.
ESTILOS INADEQUADOS DE ESCUTAR1. “Pseudo-escutar”: Você está fingindo que escuta. Parece que está atento. Pode balançar a cabeça
e sorrir nos tempos apropriados e até responder de vez em quando, mas não está escutando.
2. Centro de atenção: Você está mais interessado em expressar suas idéias do que ouvir o que os
outro está dizendo.
3. Escutar seletivamente: Você está mais interessado em expressar suas idéias do que ouvir o que o
outro está dizendo.
4. Escutar intensamente: Você escuta, aceitando apenas a palavra dita literalmente, sem notar
aquelas indicações verbais ou não verbais que comunicam mais que a mensagem literal.
ALGUMAS MANEIRAS DE ESCUTAR ATIVAMENTE SÃO:1. Verbalizar o sentido daquilo que está sendo dito.
2. Interpretar aquilo que está sendo dito.
3. Resumir o que o cliente está dizendo e identificar os temas de sua mensagem.
4. Verbalizar os sentimentos que acompanham a mensagem verbal
5. Expressar o que o orador não tem dito.
VANTAGENS DE ESCUTAR ATIVAMENTE1. Alivia você como conselheiro. Não tem que saber tudo ou sentir-se responsável pelo outro.
2. E uma maneira efetiva de descobrir sentidos mais profundos.
3. Usualmente é a melhor maneira de encorajar o cliente a compartilhar mais.
4. Dá ao aconselhando uma oportunidade de desabafar. As vezes, só isso é suficiente para ajudar
alguém.
5. O cliente pode perceber que você entende o problema.
Um artigo recente apresenta uma adaptação de alguns princípios do código de ética dos psicólogos
elaborado PELA “AMERIAN PSYCHOLOGJCAL ASSOCJATION”, que podem ser considerados como
fundamentos e diretrizes da conduta do orientador:1. Responsabilidade com o cliente.2. Responsabilidade para com a Sociedade.3. Responsabilidade para com a instituição empregadora e para comos colegas.4. Responsabilidade para consigo próprio e para com a profissão.
A ARTE DE OUVIREscutar é uma parte importantíssima em ACONSELHAMENTO. Como conselheiros, temos tanto
interesse em falar, expressar nossa opinião, que não escutamos bem o que o outro está dizendo. O cliente espera
do profissional uma opinião que alcance uma solução do problema. Estamos prontos a fornecer uma opinião,
mas, freqüentemente, sem ouvir bem a natureza do problema.
AS RAZÕES DE NÃO ESCUTAR1. Há uma sobrecarga de coisas para serem ouvidas. Gastamos cinco horas, ou mais, por dia,
ouvindo os outros. Além disso, ouvimos rádio, televisão, etc. É impossível focalizar totalmente nossa atenção
em todos os momentos.
2. Temos maior capacidade de ouvir (600 palavras por minuto) do que falar (100 a 140 palavras por
minuto). Gasta-se muito tempo esperando o outro dizer algo.
3. O barulho físico atrapalha.
4. Temos suposições erradas: O assunto não é importante, ou o que está sendo dito não é relevante,
ou o que está sendo dito é complicado demais para se entender, ou você já sabe a solução.
A CAPACIDADE DE SER UM OUVIDOR HÁBILUm ouvidor é aquele que não está pensando sobre o que vai dizer quando o outro terminar de falar. Há
uma diferença entre pseudo-escutar e escutar realmente. Apenas estar quieto enquanto o outro fala não é
necessariamente escutar. Escutar está baseado na intenção de fazer uma das quatro coisas: compreender alguém,
sentir satisfação com alguém, aprender algo, ou consolar (ajudar).
Quais são as pessoas que você escuta com mais facilidade? Para todos nós, há pessoas com quem temos
dificuldade de atender. Temos tendência de nos desligar, não prestando tão bem a nossa atenção. Qual é a razão
de escutarmos alguns mais facilmente que a outros?
Vamos considerar alguns dos impedimentos de escutar que podem interferir em nossa ajuda prestada a
outros:
1. Sua capacidade de escutar sofrerá quando está física e emocionalmente cansado. Já tentou
aconselhar alguém quando você não dormiu bem na noite anterior? Seus olhos ficam abertos com dificuldade e
as palavras do outro não tem sentido. Você poderá se esforçar em prestar atenção, mas com pouco efeito,
especialmente se o aconselhando está falando sem mudar o tom de voz. As vezes, lutamos contra nossa própria
humanidade, quando o que necessitamos é dormir.
2. Fazer conclusões prematuras é outro impedimento de escutar bem. Você já decidiu o que o
cliente vai dizer. Pode ser que você não fale em voz alta a sua conclusão, mas na sua cabeça a conclusão já está
feita, e pode ser errada. Pode ser que você esteja interpretando as palavras do outro de maneira a alcançar suas
próprias expectativas, ou projetando sobre o outro o que você diria ou faria na situação dele.
3. Manter uma atitude negativa sobre alguns indivíduos ou grupos, afetará sua capacidade de
escutar. Estes incluem aqueles que falam numa certa voz, ou um grupo étnico, ou alguém do sexo oposto, ou
pessoas que criam uma lembrança desagradável de algo do seu passado, ou dos outros do seu passado. Todos
nós temos nossos preconceitos e isso afeta nosso escuta.
4. Nossa perspectiva da vida afeta nosso escutar. Quando temos um forte senso de autoestima,
nosso escutar será diferente do que quando estamos suportando um sentimento de insegurança e auto-
condenação. Um ouvidor pode ouvir com otimismo ou pessimismo. Nossas lutas interiores podem influenciar
nossa interpretação daquilo que ouvimos. Também, temos dificuldade quando nosso envolvimento emocional
alcança o nível de nos tornarmos incapazes de sermos objetivos com a outra pessoa.
5. Informação demais pode criar outra barreira. Pode ser que seu cliente esteja ainda dando
informação quando você já está saturado como tudo que Pôde assimilar por enquanto. Existem vezes quando
tem que dizer: “Você realmente tem muitos acontecimentos na sua vida. Vamos parar e ver se tenho captado o
que você quer dizer. Pode ser que terá a necessidade de anotar alguns pontos no papel para garantir melhor o
entendimento a tudo.
Lembre-se que escutar significa trabalhar. Tem que se esforçar para escutar bem. Temos uma capacidade
cinco vezes mais rápida de ouvir do que de falar. Assim, há muito tempo para deixar nossas mentes desviarem.
Devem escutar com seus olhos tanto quando com seus ouvidos. As mensagens cara-a-cara são
transmitidas através do conteúdo, tom da voz e sinais não verbais. Estes sinais compõem 55% da mensagem.
ALGUMAS DIRETRIZES PARA ESCUTAR BEM.1. Prepare-se para prestar atenção:
1) Intelectualmente: Ler sobre o ponto sob discussão pode ajudar-lhe a ouvir inteligente e criticamente.
Saber o que devemos ouvir é melhor. Não evite assuntos difíceis.
2) Fisicamente: Uma vez que ouvir é uma tarefa árdua, descanse bastante antes de fazê-la. Não se
posicione de uma maneira que induza o ajudando pensar que você está cansado ou desinteressado.
3) Mentalmente: Compreenda que se você realmente deseja ouvir outra pessoa, isto irá aumentar a sua
efetividade no fazê-lo.
Decida que, ao ouvir, você está aprendendo. Daniel Webster disse uma vez que ele aprendia mais por
ouvir homens inteligentes do que por ler livros. Ouvir não é apenas um dos melhores meios de aprender novas
informações e idéias, mas é também um dos melhores meios para aprender acerca das pessoas — aquelas a
quem você escuta.Esteja cônscio de que concentração não é uma atitude fácil, e que ouvir exige disciplina.Reconheça que não ouvir é igual à indiferença, e esta não ajuda a ninguém. Abandone totalmente a idéia
de que ouvir é menos importante que falar. Um mau ouvinte será, provavelmente, um péssimo falante.
Não pense que você já descobriu todas as implicações desta idéia que você agora está aprendendo.
2. Avalie o conteúdo bem como o modo por que ele é exposto. Nós olhamos para o falante e
freqüentemente nos concentramos no que vemos mais do que no que ouvimos. Podemos compreender melhor o
conteúdo da conversa se prestarmos atenção às pistas verbais e às não-verbais do que falante.
3. Controle suas emoções. Você pode sentir-se sobrecarregado pelos seus próprios problemas
emocionais, e ser tentado a parar de ouvir intencionalmente. Não pare de ouvir porque você antipatizou com a
outra pessoa. Seja paciente com o que ela diz.
4. Resista às distrações. Nós somos distraídos não somente pelo que ouvimos mas também pelo que
vemos e pensamos. Um bom ouvinte, instintivamente, enfrenta tais distrações.
5. Preste atenção. A atenção é necessária ao bem ouvir. Tente interessar-se pelo que está sendo dito.
Olhe à pessoa que está falando. Incline-se em direção à pessoa enquanto ela está falando.
6. Aproveite-se do fato que você pode pensar mais rápido do que a outra pessoa pode falar.1. Pense adiante.2. Pense no que você está ouvindo.3. Revise o que você já ouviu.4. Atenção às entrelinhas.7. Não faça perguntas em demasia. Evite especialmente perguntar porquê?8. Tente não interromper.9. Prenda-se ao assunto do falante.10. Use as palavras doía/antepara colocar seus próprios pontos.11. Não pregue.12. Devagar com os conselhos. A maioria das pessoas não quer e prontamente ignoram-nos quando
os ouvem.
13. Não argumente. Não persuadir seu ajudando por tornar-se mais argumentativo, pois isso
confirma suas próprias crenças e deixa-o surdo para qualquer tipo de racionalidade acerca do assunto. Se você
vencer a discussão você pode perder um amigo. Se você perder, você pode perder o respeito dele. De qualquer
maneira, você nada tem a ganhar, nem o seu ajudando.
14. Não procure por fatos adicionais para satisfazer suas próprias curiosidade. Este não é o seu
propósito.O CONSELHEIRO E O ACONSELHAMENTOQuase todos nós encontramos pessoas que gostariam de desempenhar o papel de conselheiros, muitas
vezes por se tratar de uma atividade considerada fascinante — dar conselhos e ajudar as pessoas a resolverem os
seus problemas. O ACONSELHAMENTO, corno é natural, pode ser um trabalho muito gratificante, mas não
leva tempo para descobrirmos que se trata de tarefa árdua, emocionalmente exaustiva. Ele envolve concentração
intensa e algumas vezes nos faz sofrer, ao vermos tantas pessoas infelizes. Quando esses indivíduos não
conseguem melhoras, como acontecem com freqüência, é fácil culpar-nos, tentar dar mais ainda de nós mesmos
e ficar imaginando o que aconteceu de errado. Enquanto mais e mais pessoas procuram ACONSELHAMENTO,
surge a tendência de aumentar nosso período de trabalho, esforçando-nos até o limite máximo de nossas forças.
Alguns dos problemas dos aconselhados nos fazem lembrar de nossas próprias inseguranças e conflitos e isto
pode ameaçar nossa estabilidade ou sentimentos de auto-estima. Não é de admirar que o
ACONSELHAMENTO tenha sido considerado uma ocupação tanto gratificante como arriscada. Discutiremos
neste capitulo alguns dos riscos, e consideraremos alguns dos riscos, e consideraremos alguns dos meios que
podem tornar a tarefa do conselheiro mais satisfatória e bem sucedida.
A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIROPor que você quer aconselhar? Alguns conselheiros foram praticamente obrigados a exercer essa
ocupação devido às pessoas que os procuraram espontaneamente para pedir ajuda com seus problemas. Outros
conselheiros encorajaram as pessoas a procurá-los e talvez tenham feito um treinamento especial, baseados na
suposição válida de que o ACONSELHAMENTO é uma das maneiras mais eficazes de servir aos outros.
CONCLUSÃO
O homem moderno se desiludiu com as promessas de uru mundo social, econômico e politicamente
mais rico em dimensão de comunidade. As promessas socializantes ou capitalizantes falharam e, mais uma vez,
o homem se encontra só, perguntando o porque e o como das coisas.
Sem fugir a uma proposta comunitária de felicidade, milhares de indivíduos, em toda. parte do mundo,
estão procurando, pessoalmente, estarem bem consigo mesmos. Assim, a psicoterapia deixa de ser algo
destinado só às pessoas ditas doentes, e passa a ser uma opção de todos aqueles que, atentos à orientação do
mundo moderno, procuram estar bem consigo mesmos, criando um ambiente em volta de si, onde eles sejam e
possam realizar-se como pessoas. Dentro desta visão vai surgindo uma. multidão de pessoas psicoterapeuticadas
que talvez possam dar ao mundo uma resposta que nem o comunismo, nem o capitalismo puderam dar, n~o
criando um mundo aberto político, social, moralmente, etc., mas fazendo surgir um mundo sem adjetivos,
simplesmente fazendo surgir um mundo onde as pessoas possam atualizar-se nas suas potencialidades, sendo
elas mesmas
A formação do psicoterapeuta, portanto, é a formação do homem, da pessoa.
A psicoterapia faz o homem completo, que tenha a posse de si mesmo, conhecedor de sua potencialidade.
Ser psicoterapeuta é algo de profundo, de misterioso, de sagrado. Ajudar alguém a se ver, a. se conhecer, a
tomar posse de si mesmo é algo que, sem uma profundaic humildade dificilmente poderá acontecer.
Não são as técnicas, não é a genialidade que transforma, mas um encontro sincero, amoroso e humano.
Toda e qualquer formação deve preocupar-se em agir antes de tudo, no interior daqueles que se propõem a ser
sinal de normalidade e equilíbrio na comunidade.
A reflexão psicoterapêutica acontece no mundo. Ela não pode acontecer na intimidade de um consultório,
como se o mundo não existisse lá fora. É este mesmo mundo a fonte primeira, de todos os conflitos.
PSICOTERAPIAPsicoterapia é o tratamento que recorre a processos psicológicos, atingindo o organismo através de sinais
e não de qualquer sorte de influência material. O termo “psicoterapia” aplica-se com precisão aos efeitos da relação que se estabelece entre paciente e o terapeuta.
A psicoterapia caracteriza-se mais por sua técnica do que por seu objeto. Não se limita ao tratamento das doenças mentais, pois que também se aplica a casos de perturbações corporais ( perturbações funcionais sem suporte orgÂnico, afecções psicossomáticas ) e de certas dificuldades de adaptações ( familiar, escolar ou conjugal,, por exemplo) sem uma especificação psicopatológica definida.
Pode-se atribuir a Philippe Pinel a idéia de recorrer à psicoterapia como terapêutica psiquiátrica entre outras. Pinel e seus discípulos concebem a psicoterapia como a uma forma de assistência humana que não põe de lado a indagação sobre as origens do mal. Entre a maior parte dos alienistas do séc. XIX predominava a teoria de que o médico ao recorrer a intervenções psicológicas de tipo tradicional (intimidação, conselhos, exortações) , deve dar preferência às que melhor condigam com a personalidade do doente prevalecendo a idéia de que uma conversa íntima e cotidiana é melhor para o doente do que as duchas ou o cloral.
Os partidários da terapêutica moral estabeleceram polêmicas muito vivas com os adeptos da sugestão hipnótica, que fora, durante muito tempo a arma terapêutica dos taumaturgos. Antes de meados do sec. XIX os médicos não se interessaram pela teoria do magnetismo animal e pela prática da hipnose, cujo uso difundiu sobretudo com finalidades de contra-sugestão : tratava-se de inculcar no doente idéias contrárias às que lhe inspiram o estado de doença.
Para o período científico moderno da psicoterapia, importa ter em vista três de seus momentos históricos: o acima considerado, que vai de Pinel a Freud, assinalado pelo desenvolvimento da psicoterapia moral e o hipnotismo; o que coincide com as descobertas de Freud ( a psicanálise nasceu da hipnose e da constatação de seus efeitos catárticos, passando esta a ser utilizada não para ditar ao doente uma atitude ou uma opinião, mas para permitir-lhe o reencontro de lembranças traumáticas aparentemente esquecidas); o que se entende até a época contemporânea, marcada por uma grande difusão de métodos e doutrinas ( a própria psicanálise, as psicoterapias de inspiração analítica, a jungiana ou adlerianna, a hipnose, a sonoterapia, a relaxação (tipos de psicoterapias individuais); a psicanálise ou psicoterapia de grupo, a sonoterapia coletiva, o psicodrama, a ergoterapia, a socioterapia (tipos de psicoterapias coletivas)..
FINALIDADES DA PSICOTERAPIASão realmente muitos os métodos psicoterápicos à nossa disposição. Não possuímos uma teoria unificada
e ainda hoje se tem que ser freudiano, junguiano, kleniano, lacaniano ou reichiano, etc. Todavia, esta exigência, finalmente, está hoje se tornando mais pálida. Aqueles que não possuem o rótulo exigido vivem na comunidade como Gerge Platen. Porém, qualquer que seja a psicoterapia, o fim pretendido é o mesmo: tratar de curar os transtornos que advém de problemas não resolvidos.
Segundo Freud existem três profissões impossíveis: educar, curar e governar. Esta dificuldade é devida ao fato que não é possível determinar um paradigma que estabeleça qual seja a sociedade justa, a conduta ideal, quando um ser humano pode ser considerado sadio... Avançamos muito mais submetendo-nos a uma análise de um psicanalista competente; e avançar significa tanto contribuir para evolução individual como social, fato este que certamente diminui o grau de dificuldades das profissões impossíveis.
A psicoterapia porém não deve ser considerada a única alternativa. O caminho da vida é por si só terapêutico e a proposição de cada um determina o avanço porque o ser humano é portador de um impulso interno em direção à própria totalidade psíquica e para a psique não existe idade predeterminada para a realização da sua plenitude. O processo da transformação pode acontecer espontaneamente ou ser induzido artificialmente, como por exemplo, através do processo analítico.
O certo é que: iniciamos o treino logo ao nascer ou até antes quem sabe...
ACONSELHAMENTO
Vem de longa data a prática da ajuda pelo ACONSELHAMENTO, tanto informalmente (entre familiares)
quanto profissionalmente (professor para aluno). Em linhas gerais, o ACONSELHAMENTO, levando em
consideração sua postura contemporânea, consiste em essência, numa tentativa de tornar o ato da ajuda mais
eficiente, baseando-o em tal conhecimento do caráter humano, sua construção, destruição e reconstrução, de
modo que possa ser amparado pelos vários enfoque da psicologia moderna.
A origem dos problemas de personalidade é uma falta de ajustamento das tensões dentro da
personalidade. Sendo assim, podemos dizer que a personalidade não é algo estático, tem vida e está em
constante mutação. Sua variabilidade e plasticidade caracterizam-na quase como poliforme. Mas, isto não
significa que o ser humano mude radicalmente a todo instante, há uma certa continuidade por causa das
tendências inconscientes do indivíduo que remontam as suas experiências passadas. O que fora a uma semana
ou a um mês deixa uma certa energia psíquica em sua inconsciência e atua diretamente em suas tensões de hoje.
Devo ressaltar que a problemática relacionada a personalidade tem como ponto principal, o ajustamento
das tensões dentro do indivíduo. O aconselhador deve sempre manter o indivíduo ciente de que tais tensões
encontram-se dentro do mesmo e não se deixar levar pela tendência do cliente em transferir seus problemas para
algum lugar fora de si, como o ambiente de trabalho, por exemplo. Outro exemplo é de uma garota que sem
atrativos pode dizer algo como “de fato, não nasci bonita”, mas o aconselhador deverá mostrar que sua falta de
atrativos é por causa da maneira errônea como esta explora suas formas físicas.
É interessante observarmos que todos nós ternos problemas de personalidade e a todo instante estamos
passando por mudanças.
O ambiente é de suma importância, pois funciona como a arena onde o indivíduo se debate pelo
ajustamento. Mas, encarar o ambiente como causa não é correto, nem vantajoso1 É como se o ambiente fosse
um tabuleiro de xadrez e nós tivéssemos as peças, mas mesmo com as peças e o tabuleiro não podemos predizer
como a partida será jogada. Por Bruno Vitali baseado em Rollo May. Esta falta de ajustamento de tensões pode
se caracterizar sob diversos tipos de sintomas, corno timidez, ansiedade, medo de se envolver com outras
pessoas, dificuldades em concentrar-se etc. Quando estes sintomas começam a impedir ou simplesmente limitar
a qualidade de vida do indivíduo, podemos considerar um problema de personalidade grave e chama-lo de
neurose. As neuroses são basicamente funcionais porque são causadas por formas de comportamento e atitudes
mentais e não por distúrbios orgânicos, um processo de reajustamento de tensões dentro de sua personalidade.
Ninguém pode ser considerado totalmente “normal”. Devemos nos acostumar com nossas leves tendências
neuróticas, e observarmos o comentário de Adler: “Pequenos problemas significam normalidade, grandes
problemas, neurose”. A possibilidade de reajustar as tensões da personalidade é o maior dom que a natureza
legou ao homem. Pois ela significa crescimento, desenvolvimento e realização de potencialidades. O
reajustamento da personalidade é sinônimo de criatividade, especialmente quando examina-los nossas razões
para praticar o ACONSELHAMENTO. Um desejo sincero de auxiliar as pessoas a se desenvolverem é uma
razão válida para tornarse um conselheiro, mas existem outras que motivam os conselheiros e que interferem
com a eficácia de seu ACONSELHAMENTO.
NOTA PSICANALITICAACONSELHAMENTO PSICOLOGICO NIETA CONCEITUAÇÃO E OBJETIVO DE ACONSELHAMENTO
FUNDAMENTO, CONCEITO DE ACONSELHAMENTO.DEFINIÇÃO‘Todos falam em dar, receber, pedir conselho é comum a tendência de dar conselho a outros.
frequentemente as pessoas estão fazendo isto, mas deve ser muito grande o número de conselhos errados, complicando muito, por causa de vários fatores das problemáticas da vida humana. Por exemplo: doenças neuróticas, psicossomática, doença física e mental.
O termo aconselhamento foi usado em conexão a várias situações tais como:1. Fornecer informações2. Dar conselhos3. Elogiar4. Encorajar e apresentar sugestoes e interpretar ou aconselhar
ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO1 — Aconselhamento.a) Visa facilitar melhor ajustamento do individuo.h) Ajuda na tomada de uma grande decisão na melhor utilização de recursos pessoais.e) Orientação, educacional, matrimonial e pastoral.(1) Serviço social e asitencia psicológica no trabalho e na indústria.2 Orientação educacional e profissional.a) Totalidade e objetivos mais amplos em recursos variados.b)Escola, faculdade e universidade.o)Centro de otientação que promove resultados eficaz.3 — Psicoterapia.a) Tratamento de uma condição psíquica normal.b) Clinica e hospital psiquiátricos.e) Tratamento psicanalitico visando conflito, caráter e estrutura de personalidade.
CONSELHEIRO EFICAZ01. Experiência da responsabilidade02. Experiência da exploração: E no processo da exploração onde o aconselhamento começa a sentir
mudança de si mesmo, onde expões todos seus materiais para melhor compreensão, experiência da reorganização do eu, compreensão total, capacidade de escutar, ter a arte de fazer perguntas. ter a arte cm ouvir e, consideração positiva.
META PARA RIAM BOM DESENVOLVIMENTO NO ACONSELHAMENTO PARA AJUDAR A CADA INDIVIDUO
Noções dos quadros psicopatológicos — sugestões:a) As neurosesb) Psicomaníaco depressivoc) Psicose deliranted) Reações emocionaise) Solidãof) Depressão
g) Drogah) Pânicoi) Fobiasj) Traumask) Stress1) Angustiam) Descontrole emocionaln) Dificuldade de concentraçãoo) Pensamentos e seus processos.
CURA INTERIORAmadurecimento emocional e espiritual , empenho pessoal dos aconselhamentos e empenho a autoridade
no aconselhamento.SEGUNDA NOTA PSICANALITICAA questão sobre anjo e extra terrestre, vários pesquisadores e cientistas encontraram muita especulação a
respeito de extra terrestre, uni dos maiores psiquiatra dos Estados Unidos, pesquisou 1 .600 livros e entrevistou a maioria das pessoas que disseram ter tido contato com extra Terrestre, pessoas que traziam marcas de lesões, queimaduras e radiações.
O médico psiquiatra chegou o seguinte parecer: que adeptos do movimento de contato de extra terrestre, são pessoas que apresentam sintomas provindos de reações e efeitos com extra terrestre tais como:
01. Ansiedade02. Pânico03. Confusão menta.l04. Mudança de temperamento05. Transtorno de personalidade06. Disturbio mental07. Perda da consciência08. Amnésia09. Paralisia10. Delírio11. Alucinações12. Fraqueza13. Consumação14. Queimadura15. Sensação de calor16. Problema de cegueira17. Rouquidão18. Lesão de pele e efeito de radiação, psicose etc...
TËCNICA DE ACONSELHAMENTO01. Alto estima02. Alta compreensão03. Atenção04. Ouvir05. Arte de estudar06. Orientar ou responder07. Confrontar08. Proporcionar resultado eficaz09. Promover melhor compreensão do bem estar do aconselhado10. Interpretar
11. Apoiar e encorajar12. Ensinar13. Transferencia e comunicabilidade do conselho14. Capacidade de empatia
EMENTA: Conceituação, Métodos de aconselhamento, fundamentos, quadros psicopatológicos, reações emocionais, sexualidade, instrumentos do aconselhamento. aconselhamento em grupo. organização da clínica de aconselhamento, principais conflitos e características do conselheiro.
OBJETIVOS: Ajudara os alunos a:Identificar os métodos de aconselhamento e seus fundamentosCaracterizar os principais conflitos psicológicos e suas reações emocionaisTrabalhar as questões sexuais no aconselhamento
Utilizar os instrumentos de aconselhamento pastoralOrganizar grupos de aconselhamento e a. clínica pastoral Adotar as características de um bom conselheiro
PROGRAMA:1. Conceituação1 .2 Métodos de Aconselhamento2. Autoritório2.1 .Exortativo2.2. Sugestivo2. 3.Catarse2.4. Diretivo2. 5.Interpretativo2.6.Não diretivo2.7. Eclético3. Fundamentação Psicológica4. Noções dos Quadros Psicopatológicos4.1 .Neuroses4.2. Psicoses4. 3.Psicose Maníaco Depressiva4.4. Psicose Delirante4.5 .Psicopatias5. Transtornos de Personalidade6. Transtornos de Afetividade7. Estrutura Familiar8. Questões Sexuais8. 1.Fora do Casamento8.2.Sexo no Casamento8.3 .Homossexualismo8.4.asturbação9. Reações Emocionais9.1.Ansiedade9.2. Solidão9.3.Depressão9. 4. Ira9. 5.Culpa9. 6.Medo9.7. Drogas9. 8 Tensão
9. 9. Pânico9. 1O. Fobia9.1 1.Traumas9.12.Stress9.13. Angustia9. 14.Descontrole Emocional9. 15.Insegurança9. 16.Atenção9.17. Concentração9.1 8.Percepção9. 19.Lembranças9.20.Pensamento e seus processos9.21 .Idéias9.22. Sentido de Realidade10. Queixas Psicossomaticas11. Tremores12. .Dores de Cabeça13. .Insônia14. Conflitos15. Tensão16. Aconselhamento em grupo17. Principais conflitos encontrados na comunidade18. Características de um bom conselheiro19. Empenho pessoal dos aconselhados20. Autoridade no aconselhamento
QUESTÕES PROPOSTAS DE ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO:
1. A que dá origem a falta de ajustamento das tensões dentro da personalidade?
2. Dê com suas palavras uma definição para ACONSELHAMENTO (mínimo 10 linhas).
3. Dê conceitos sobre ACONSELHAMENTO.
4. Qual a diferença entre ACONSELHAMENTO e entrevista?
5. Qual a relação entre ACONSELHAMENTO educacional e ACONSELHAMENTO profissional?
6. Por que alguns autores consideram o ACONSELHAMENTO psicológico como psicoterapia?
7. Como o orientando pode expressar suas preocupações ao orientador?8. Corno deve agir o orientador educacional diante das ansiedades do orientando?
9. De que modo deve o orientador psicológico comportar-se em relação às tensões emocionais do
orientando?
10. Descreva ACONSELHAMENTO educacional e profissional (10 linhas no mínimo).
11. Fale sobre ACONSELHAMENTO vital (pessoal) (10 linhas no mínimo).
12. O que entende a respeito de Psicoterapia (10 linhas no mínimo)?
13. Descreva a respeito de Tratamento psiquiátrico (10 linhas no mínimo).14. Escreva sobre Psicanálise (10 linhas no mínimo).
15. Qual o método usado para ACONSELHAMENTO que consiste em repreender e ameaçar os
orientandos?
16. Dos métodos usados pelos conselheiros qual cria um sentimento de culpa pelo não cumprimento
da promessa formal?
17. Quais as técnicas usadas no processo sugestivo de ACONSELHAMENTO?
18. Dentre os métodos usados no ACONSELHAMENTO, qual foi trazido à terapêutica de Freud?
19. Qual método de ACONSELHAMENTO é fácil para ciar dependência?20. Com relação a pergunta anterior, diga por que desta dependência?
21. Fale sobre o método Interpretativo de ACONSELHAMENTO.22. O que você entendeu sobre método eclético de ACONSELHAMENTO?23. Quais os problemas que estão mais presentes na escolha profissional?
24. Cite seis problemas comuns na Educação que levam a procura de um profissional.
25. Dentre os muitos problemas pessoais que faz necessário a procura de ACONSELHAMENTO de um
profissional, cite apenas sete.
26. Comente a afirmativa: “Existe uma atmosfera de absoluta confiança entre orientador e orientando.”
27. Por que deve ter empatia entre orientador e orientando?28. Qual razão do orientando assumir papel ativo nas entrevistas?29. Qual a nossa capacidade para falar e para ouvir?
30. Cite algumas razões para não se escutar o que esta sendo dito?31. Relacione maneiras de escutar ativamente.
32. Como você deve preparar-se intelectualmente para prestar atenção no que o paciente esta relatando?
33. Por que devemos estar descansados para sermos bons ouvintes?
34. Como devemos agir para não nos distrairmos com o que vemos, ouvimos ou pensamos?
35. O que podemos achar nas entrelinhas do que o paciente está falando?36. Faça o resumo desta apostila.