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Crescendo com você Maio / Junho • 2010 Viva São João! Leia nesta edição: • Copa do Conhecimento: atividade inspirada no mundial. Pág 12 • Dia das Mães recheado de surpresas. Pág 3 • Como identificar se o seu filho é vítima de bullying. Pág 4 • Atletas do Reino brilham no judô. Pág 9 • Projeto “Nossa Região” promove integração. Pág 9 • “Reino” de bem com a vida. Pág 11

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Crescendo com vocêMaio / Junho • 2010

Viva São João!

Leia nesta edição:• Copa do Conhecimento: atividade inspirada no mundial. Pág 12• Dia das Mães recheado de surpresas. Pág 3• Como identificar se o seu filho é vítima de bullying. Pág 4

• Atletas do Reino brilham no judô. Pág 9• Projeto “Nossa Região” promove integração. Pág 9• “Reino” de bem com a vida. Pág 11

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Educar um filho... Tarefa difícil nos dias de hoje. Encontramos um caminho que, em nosso enten-dimento e vivência, tem nos ajudado muito: ser

exemplo para nosso filho. A criança copia o que vê em casa. Então, somos nós os responsáveis por essa formação. A vinda do nosso filho mudou nossas vidas. Hoje, somos pessoas melhores, sempre preocupados em ensiná-lo o ca-minho para que se torne um indivíduo bom aos olhos de Deus. Reconhecemos a importância do nosso papel como pais, amigos e educadores. Somos uma família católica, mas, independente de religião, devemos crer na importância de um direcionamento religioso em nossos lares. O mundo está muito agressivo, com interferências como internet, televisão, revistas, jogos sempre presentes em nossas famílias e princi-palmente em nossos filhos. Poderíamos falar em amizades, que representam uma interferência em potencial. Mas, quem de nós, pais, não quer que os filhos se relacionem somente com pessoas de boa índole, cristãos? Por isso, amigos, depende nós, somente de nós, sermos responsáveis por esta educação; sermos exemplo para que nossos filhos tenham sempre as me-lhores amizades em nossos lares.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar; e ainda velho não se desviará dele.” Provérbios 22:6

Queridos pais, no final deste semestre gostaria de destacar algo além do ato de aprender: gostaria de relatar as

vivências de nossas salas de aula na ideia de Ser e Sentir. Durante este período, juntamos cores, emoção, tradição, cultura, Biodiversi-dade e muito encanto. Sentimos que o resul-tado dos nossos Pequenos Gigantes, na rela-ção desse misto de informação e sentimento, mostrou a eles o quanto é necessário estar disposto e feliz nessa conquista. É funda-mental, para o Reino, ver, em seus alunos, o brotar de sentimentos, relacionados à auto-conquista, e impulsionados pelo ambiente motivador e autônomo das salas de aula. Afinal, dizia Maria Montessori:

“A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir”.

Assim foi o “sentir” de aprendizagens durante este semestre. Algo que marcou o

currículo montessoriano, harmonizando um ambiente colorido, vibrante, participativo e in-

formativo. Aqui, nós sentimos! E você? Sentiu?

André Carvalho Melo e Danielle Mendes Mesquita Melo, pais de João PedroMaternal II (matutino)

Montessori:A Escola da Vida!

DIREÇÃO:Educação Infantil:Maria de Nazareth de Sousa CamposEnsino Fundamental:Maria das Graças S. Cunha Ensino Médio:Maria Socorro C. Naufel

End. Rua dos Sapotis, nº 1, Q. 113Renascença II - Cep: 65075-350São Luís-MAFone: (98) 3235 7744Fax: (98) 3227 8395Site: www.reinoinfantil.com.brE-mail: [email protected]

Redação: Ana Paula Soares, Gabriela Buonocore e Zeca SoaresFotos: Benedito TrintaDesigner Gráfico: Giógenes Lobato RodriguesImpressão: Setagraf Bureau Gráfico

Aos Pais...Por Clícia Assub

Um Dia das MãesRecheado

de Surpresas

Por Clícia Assub

Quem veio ao Auditório “Ma-ria Montessori” para conferir a apresentação do dia das mães

certamente se emocionou. Ao som de mú-sicas inesquecíveis, as crianças deram um ver-dadeiro show de simpatia, de beleza e de sen-sibilidade. Tudo aconteceu dentro do programa “Tempero da Mamãe”, que, com uma apresenta-dora extremamente caricata, reuniu quadros de

culinária, de danças e de canto coral. E os atores fizeram com que suas ma-

mães interagissem. Ninguém ficou parado! Vestidas com aventais especialmente prepara-

dos para a ocasião, elas mexeram suas panelas; reuniram os ingredientes apresentados por seus filhos e, ao final da brincadeira, fizeram o Bolo do Amor. Entre lágrimas e sorrisos, todos se di-vertiram a valer!

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Leonardo Filho, aluno do Jardim I, estava executando uma atividade de Linguagem com a professora Conceição sobre o som do “G”.

Enquanto o observava trabalhar,ela perguntou:

- Leonardo, qual é o som do “Gato”.

Com absoluta convicção, ele respondeu:

- Miauuuuu!

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Limite e bullying:O que fazer?

Desde os primórdios da vida em sociedade, o ho-mem aprende a se defender e a lutar por espaço e respeito. É instintivo. Quando se vê sem saída,

ele procura meios de mostrar superioridade ou de inti-midar seus “adversários”. Ou seja, a defesa é inerente ao ser humano, qualquer que seja a sua idade, classe, posição ou representatividade. O que muda é a forma utilizada para obter êxito.

Com o passar do tempo, as pessoas vão apren-dendo a controlar os impulsos de agressividade co-muns, por exemplo, entre os dois e os seis anos. Aquelas mordidinhas, os beliscões, os puxões de cabelo - com os quais tanto os pais se chateiam - vão dando lugar à di-plomacia, à conversa e ao entendimento. Isso se deve, basicamente, à chegada da maturidade. Mas, por que alguns indivíduos demoram mais a alcançar esse pata-mar e “submetem” seus companheiros a humilhações sem precedentes? A resposta pode estar mais perto do que se imagina.

Psicólogos, educadores, sociólogos e vários pro-fissionais têm dedicado tempo e estudo para compre-ender o que leva uma criança ou um adolescente a praticar ou a sofrer “bullying”. O termo pode ser novo, mas a sensação por ele provocada é bem conhecida. Se analisarmos filmes, livros e situações vividas em escolas mundo afora, perceberemos que sempre houve grupos que manipulavam e aqueles que se deixavam manipu-lar. Os primeiros têm perfis fortes e seguros. Os outros, por sua vez, baixam a cabeça e aceitam os insultos por serem frágeis e não conseguirem reagir. Porém, isso não é bem assim. Descobriu-se, por observações simples, que quem não amadureceu ou não se sente bem-quisto no seio familiar tem tendência a praticar “bullying” con-tra quem, ao contrário, tem carinho, atenção e respeito. É só prestar atenção para o fato de que os “perseguidos”

são sempre os mais inteligentes ou os mais amados. Isso comprova a “tese” supracitada. Para chamar a atenção e tirar o foco do que é bom, a pessoa desenvolve uma força e começa a aplicá-la em seu benefício. Faz com que o outro acredite que é incompetente e se submeta. E isso costuma trazer, por exemplo, os pais à Escola.

Afinal, o que isso tem a ver com LIMITE? Muito! Para crescer e amadurecer, a criança precisa ouvir vários “NÃOS”. Precisa passar por frustrações e saber como sente-se aquele que não tem tudo o que deseja na hora em que deseja. Assim, ela desenvolve respeito pelo que tem e, pasme, se sente mais AMADA. Muitos adultos, em pesquisas científicas, relataram um sentimento de abandono por não serem “contrariados” pelos pais na infância. Há relatos, em estudos de psicólogos brasilei-ros, que evidenciam a relação entre cobrança e amor. Ou seja, as crianças que tinham rotinas; que eram cobradas; que obedeciam a regras saudáveis e pré-estabelecidas acabavam se tornando aqueles adultos diplomáticos e maduros capazes de dialogar. Em contrapartida, os que tinham uma liberdade muito grande; que faziam o que queriam, sentiam-se abandonados e tentavam chamar a atenção e conquistar o amor dos pais agredindo crian-ças com perfis diferentes.

Em uma época conturbada e cheia de apelos, emergiu uma figura que já é velha conhecida de gera-ções e gerações. O que fazer para conter o avanço desse problema? Amar seu filho, aceitar os erros que come-ter e aprender com eles. Não há receita pronta e com garantia de sucesso. A criação é algo que acompanha o desenvolvimento social. É indissociável da época em que se vive e precisa sofrer adaptações. Não tente seguir modelos ou se apegar a fórmulas que deram certo. O amor deve guiar papais e mamães na educação de seus maiores tesouros: os filhos!

O Arraial do Reino foi só alegria. Em clima de Copa do Mundo, o Boi Iluminado da Educação Infantil apre-

sentou este ano o tema “Festejando a natureza em verde e amarelo”. As crianças deram um show de empolgação e ritmo.

A Educação Infantil também inovou com a “Dança do Pai Francisco e da Catirina”. Os personagens do auto do bumba meu boi foram representados pelas crianças do Jar-dim I que também apresentaram a “Dança da Vassoura”. O Maternal I e Maternal II apresentaram a “Dança do Milho” e a “Dança da Pipoca” e o Maternal III, o “Cacuriá Infantil” e a “Dança da Cana Verde”.

O Jardim II mergulhou na obra de Monteiro Lobato e trouxe para o arraial a “Quadrilha do Visconde e da Emí-lia” e a turminha do turno vespertino apresentou a “Dança do Sanfoneiro”.

O clima do mundial de futebol foi lembrado pelos alu-nos do 2º Ano (A e B) do Ensino Fundamental com a “Qua-drilha Brasileira”. Vestidos de verde e amarelo, a criançada esbanjou alegria e descontração. As turmas do 2º Ano C e D inovaram com um figurino especial criado para a “Dan-ça da Burrinha”.

As turmas do 3º Ano apresentaram a “Dança do Vaquei-ro” e o “Baião na Feira” e o 4º Ano A e B resgataram a his-tória do cangaço com a apresentação do “Xote de Lampião e Maria Bonita”. Já as turmas do 4º Ano C e D homenagea-ram um dos maiores nomes da música popular brasileira e maranhense no “Pout-pourri de João do Vale”.

Os alunos da 4ª Série A, B, C e D apresentaram o “Ma-culelê”, um misto de dança e luta criado pelos negros que é apresentada com um jogo de bastões, chamados grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e apa-ram golpes. Com total domínio da coreografia os alunos

arrancaram aplausos de todos que esta-vam no Arraial do Reino.

A 5ª Série (A, B, C, e D) levou o “Mix Junino” e as turmas da 6ª e 8ª Séries se divertiram com a apresen-tação do “Forró do Reino”.

Uma noite de alegria e confra-ternização de todos que fazem

parte da família Reino Infantil.

Viva São João!Arraial do Reino em clima de Copa do Mundo

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Maternal I e II (vespertino)Dança da Pipoca

Maternal I e II (matutino)

Dança do Milho

Maternal III

Cacuriá Infantil

V i v a S ã o J o ã o !

Jardim II

Quadrilha do Visconde e da Emília Jardim IIDança do Sanfoneiro

1º Ano do Novo Fundamental

Boi Iluminado

3º Ano A e B

Dança do Vaqueiro3º Ano C e D

Baião na Feira4º Ano A e B

a Xote do Lampião e

Maria Bonita

4º Ano C e D

Pout-pourri de João do Vale

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Maternal III

Cacuriá InfantilMaternal IIIDança da Cana Verde

Jardim I

Dança do Pai Francisco e da Catirina

V i v a S ã o J o ã o !Jardim I

Dança da Vassoura

1º Ano do Novo Fundamental

Boi Iluminado 2º Ano A e BQuadrilha Brasileira

2º Ano C e D

Dança da Burrinha

5ª Série A, B, C e D

Mix Junino

4º Ano C e D

Pout-pourri de João do Vale4ª Série A, B, C e D Maculelê

6ª e 8ª SériesForró do Reino

Quad r i l h a I n v e r t i d a

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Em clima de despedida, os alunos do 3º Ano do Ensino Médio contagiaram a todos os presentes no Arraial do Reino. Este ano, o tema da quadrilha foi “Rumo ao Ouro” e o subtema “A favorita do Sheik Aboud Duba”.

A ideia dos alunos foi abordar a temática da África e, também, do Mundial de Futebol que está sendo realizado pela primeira vez no continente africano. Vestidos à caráter, os alunos representaram os vários países presentes na Copa do Mundo.

O 1º Ano do Novo Fundamental mostra, mais uma vez, sua parceria com o Portal Educacional. Novamente, como acon-teceu em 2006, o projeto “Nossa Região” trabalha um tema

que simboliza uma grande paixão nacional: o futebol. E o objeti-vo maior é promover uma troca de informações, em todo o Brasil, acerca dessa modalidade. Cada canto do país se revestiu de verde e amarelo e retratou como sua cultura e seus costumes refletem esse belo esporte que reúne nações inteiras. Nossos alunos visitaram o “Nhozinho Santos” e o “Castelinho” e, após recolherem infor-mações suficientes, publicaram imagens na rede de comunicação estabelecida pelo Portal. Além disso, gravaram gritos de guerra e mostraram à nação canarinho o quanto estão torcendo pelo hexa! Diversão e aprendizado, como de costume, estiveram de mãos da-das. Salve a seleção!

JOGO DE INFORMAÇÕES BRASIL AFORA

Os judocas Guilherme Bello e Giovanna Saldanha estão mostrando talento nos campeonatos do esporte pelo Brasil. No

regional de que participaram, eles obtiveram o êxito esperado diante de sua dedicação e de uma rotina de treinos. Enquanto Guilherme fi-cou com a prata, Giovanna ganhou o ouro. Am-bos competiram na categoria sub15 (até 64 kg). O sensei Marco Leite, que acompanha os garo-tos, garante que o trabalho seguirá em frente e que a concentração é essencial. Agora, o ob-jetivo é a competição nacional que vai aconte-cer em Goiás, ainda esse mês. Vamos torcer por eles e esperar as notícias boas que, certamente, estão por vir. Força, meninos!

GLÓRIAS NO ESPORTE!

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Uma lição de Cultura

Nosso Arco-Íris de Energia!

A Educação Infantil é um espaço de aprendizado, criatividade e de muita abstração cultural. As crianças, de maneira lúdica, vão internalizando

traços importantes que fazem do Brasil um país cheio de diversidades e riquezas. E, para isso, é necessário evidenciar cada povo que passou por essas vastas terras. Pensando nisso, 19 de abril foi mais um dia de

comemoração. Depois de semanas dedicadas ao estudo das populações indígenas – que envolveram aulas expositivas e a preparação de um delicioso “beiju” -, os alunos festejaram esses bravos representantes nacionais com músicas, danças e dramatizações que demonstraram a grande influência cultural desse rico povo.

Em 21 de maio, para celebrar o Dia Mundial da Biodiversidade, as tur-mas da Educação Infantil se reuni-

ram em um belo encontro. Com músicas, danças, um jogral do 1º ano e uma dinâ-mica conduzida pela professora Liliane, as crianças interagiram e se divertiram demais. Além de homenagearem todas as formas de vida existentes em nosso gran-de planeta, os alunos também concluíram o projeto “Semana das Cores” em grande

estilo. Afinal, após se dedicarem ao apren-dizado dos principais matizes, relacionan-do-os às disciplinas do currículo mon-tessoriano, eles mereciam uma comemoração bem animada e cheia de surpresas. Foi um dia realmente especial em que todos mostra-ram estar dispostos a proteger a fauna e a flora do mundo.

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Momento de Reflexão!

"Reino" de bem com a VIDA.

Maio foi realmen-te um mês dedi-cado às mamães

do “Reino”. Afinal, várias foram as homenagens para elas realizadas. Cada uma, no entanto, teve um toque especial. A última delas ocorreu no Auditó-rio “Maria Montessori” e contou com a participa-ção dos alunos do Ensino Fundamental Menor. Eles realizaram uma celebração emocionante em que reve-renciaram Maria, a mãe de Jesus, em honra a todas as mães que, assim como ela, entregam a vida por amor aos filhos. Houve cantos e instantes de reflexão. O aluno Pedro Lavra Dias (8ª série) relatou uma impor-tante passagem bíblica que narra a visita do anjo Ga-briel. Foram momentos de beleza e serenidade.

Vive-se, hoje, uma era em que a qualidade de vida é relegada. Trabalho, estudo, compromis-

sos pessoais: tudo está à frente da saú-de física e do equilíbrio mental. Poucas vezes as pessoas se mostram dispostas a olhar para si e procurar respostas. O olhar para o outro é muito mais apura-do e muito mais criterioso. Além disso, o corre-corre e as exigências trazidos pelo século XXI têm feito com que, a cada ano, os pais tenham um tempo menor para estar efetivamente junto aos filhos. Com o objetivo de promover autoconhe-cimento e de aconselhar as mamães na difícil tarefa de educar em meio a tantos apelos, o “Reino” resolveu presenteá-las com uma vivência importante condu-zida pela educadora curitibana Vânia Lúcia Slaviero. No dia 22 de maio, elas se reuniram no Auditório “Maria Mon-tessori” e escutaram, atentamente, todas as dicas e ensinamentos passados pela pedagoga. Foram momentos de descon-tração, autoconhecimento, integração e de muito aprendizado.

Mas não foram somente as ma-mães que saíram beneficiadas pela vi-sita de Vânia. Ela apresentou, em 19 de

maio, uma palestra para os alunos do 3º Ano Médio e os motivou bastante neste momento que requer preparo em ter-mos de conteúdo e em termos de inte-ligência emocional, expressão de ordem no cotidiano dessa geração.

Eles saíram mais confiantes e de-monstraram ter compreendido a impor-tância da harmonização entre o corpo, a mente e a alma.

Para completar a visita, Vânia brindou novamente os professores com uma dinâmica que os fez dançar, rela-xar e repensar muitas de suas atitudes diárias. Os convidados que estiveram no “Reino” ao longo destes dias e parti-lharam destes momentos de sabedoria e tranquilidade, evidenciavam a magnitu-de e o alcance do trabalho realizado pela educadora.

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B r a s i l

Anina Lobão Amaral7ª Série B

Meu Brasil brasileiro,de paisagens mil,das praias do Rio de Janeiroà foz do rio Anil.

Brasil de muita gente,Brasil do futebol,torcida que se sentecomo o calor do sol.

Brasil das estrelas,e do nosso coração,no mastro, a bandeiracausa orgulho e emoção.

É tempo de Copa,de ser campeão.Vamos lá meu Brasil!Verde e amarelo,como uma grande explosão.

COPA do conhecimento:é o "Reino"em verde e amarelo

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As crianças da Educa-ção Infantil

deram o pontapé inicial para mais um gol de placa: entrou em campo o projeto “Copa do C o n h e c i m e n t o ” . Aproveitando a chegada do mun-dial da África do Sul, durante todo o mês de junho, os alunos conheceram melhor essa com-petição importante que reúne, paci-ficamente, atletas de várias nações. Da mascote “Zaku-mi” à famosa bola “Jabulani”, eles ti-veram a oportuni-dade de aprender, ainda, sobre os ani-mais, as paisagens naturais, a locali-zação geográfica, os dialetos, os as-pectos culturais e os idiomas oficiais desta grande com-petição.

O que meu filho aprende no “Reino”?Quando chega o momento de selecionar

uma Escola, a dúvida toma conta da ca-beça dos pais. Afinal, quais critérios podem garantir que a criança se desenvolverá de acordo com a expectativa? E, mais importante, que características essa Escola precisa ter para levar o aluno ao sucesso?

Esses são apenas rascunhos dos principais questionamentos observados ao longo dos primeiros meses do ano letivo. A cada ano, as exigências são maiores e mais intensas.

A metodologia principal da Educação Infantil do “Reino” segue os preceitos mon-tessorianos de ensino. Tudo, aqui, é prepara-do para que a criança se desenvolva em sua totalidade. Para isso, as salas, os materiais, os professores, enfim, toda a estrutura física e docente está voltada a conduzir um aprendi-zado consciente e protagonizado pela crian-ça. Liberdade e disciplina, em nosso interior, são palavras que caminham de mãos dadas. Cada parte tem um significado e estimula o crescimento dos alunos de acordo com as disciplinas pensadas por Maria Montessori.

Trabalhamos História, Geografia, Ciên-cias, Linguagem, Matemática, Vida Prática e Sensorial de forma interdisciplinar, obje-tivando a compreensão geral e a correlação de conteúdos de maneira concreta e lúdica. Além disso, as aulas de Música, Informática e Inglês complementam o currículo e nos inse-rem no século XXI com diferenciais que vão além do óbvio: afinal, no “Reino”, não quere-mos que a criança passe pela primeira etapa da caminhada escolar sem adquirir seguran-ça, equilíbrio, socialização e sensibilização.

Segundo a própria Maria Montessori, a criança tem, entre 0 e 7 anos, uma capaci-dade de abstração tão grande que supera a de um adulto. Isso se deve ao fato de ela não ter objeções ou pré-conceitos que a impeçam de conhecer conteúdos diversos. Sua mente está aberta. Não julga e é extremamente ab-sorvente.

Foi pensando nisso que a educadora italiana criou maneiras de fazer com que o aluno aprendesse, de fato. As letras de lixa, o alfabetário móvel, os cantinhos de limpe-za e de beleza, o banho do bebê, a versação dos líquidos, a separação dos grãos, as barras vermelhas, a torre rosa, as formas geométri-cas: tudo leva a criança à descoberta e torna o conhecimento algo prazeroso, rico e inte-ressante.

Até o fato de a criança subir a rampa com sua mochila e chegar à sala sem a companhia dos pais revela um aspecto ímpar da filoso-fia montessoriana: a autonomia que o aluno adquire logo nos primeiros momentos da educação. Isso, sem dúvida alguma, é pilar de sustentação da segurança futura desse pequeno. Temos que pensar em nossos filhos como Maria Montessori pensou: como cida-dãos do mundo que são, ao mesmo tempo, sensíveis e fortes para sustentar suas opiniões e para agir com independência e sabedoria.