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SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO “CRESCENDO COM VOCÊ” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGO 2010 CANDÓI – PR 2010 1

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SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA

COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

“CRESCENDO COM VOCÊ”

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGO2010

CANDÓI – PR 2010

1

SUMÁRIO

I ­ IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..................................................................03

II – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.................................................................03

III – APRESENTAÇÃO..............................................................................................................05

IV. DADOS HISTÓRICOS  DA INSTITUIÇÃO......................................................................07

VI ­   OBJETIVOS ......................................................................................................................09VI.I ­   Geral.........................................................................................................................09VI.II – Específico.................................................................................................................09

VII ­ MARCO SITUACIONAL..................................................................................................11VII.I ­ ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.............................................11VII.II ­ CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS............................................................12VII.III ­  NOSSA REALIDADE........................................................................................14

VIII ­ MARCO CONCEITUAL.................................................................................................21VIII.I  CONTEXTUALIZANDO......................................................................................21

IX ­  PRÁXIS PEDAGÓGICA...................................................................................................27

X – MARCO OPERACIONAL..................................................................................................30X.I ­ Plano de ação da Escola para 2009/2011...............................................................30

XI ­ AÇÕES DESENVOLVIDAS...............................................................................................33XI.I ­ Processo de Avaliação do Projeto Político Pedagógico.......................................36

XII – REFERÊNCIAS.................................................................................................................37

2

I ­ IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Santa Clara – Ensino Fundamental e Médio, situa­se na Rua Manoel 

Lopes de Oliveira, 2956, na cidade de Candói – Estado do Paraná.

Código – 0643

CEP – 85.140.000

Fone/fax – (42) 3638 1355

Município – Candói

Código – 0442

Dependência Administrativa – Estadual

Código – NRE – Guarapuava

Código – 14

Entidade Mantenedora – SEED

Ato de Autorização do Colégio – Resolução n° 205/90 de 08/08/1990

Ato de Reconhecimento do Colégio – Resolução n° 3655/97 de – DOE – 14/11/1997

Ato de Renovação do Reconhecimento do Colégio – Resolução n° 4016/06  de 20/09/06 ( E.F.)

                                                                                     Resolução n° 4174/07 de 13/11/07 (E.M.)

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar ­  n° 218/86 – DOE ­  de  31 /01/86

Distância do Colégio até o NRE – 77km

Localização do Colégio – Área Urbana

Site do Colégio ­  w.w.w.cdqsantaclara.seed.pr.gov.br                    e­mail – [email protected]

II – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

 Ensino Fundamental – Séries Finais e Ensino Médio

Cursos Ofertados – Casa Familiar Rural

Número de Turmas – 34

N° de Alunos – 1.280

Números de Professores ­ 53

Número de Pedagogos ­  04

Número de Funcionários – 22

Número de Diretor Auxiliar – 01

3

Número de Sala de Aula – 10

Turno de Funcionamento – Diurno:  Matutino e Vespertino – Noturno

Ambientes Pedagógicos: Sala de Recursos, Sala de Apoio Pedagógico, Biblioteca, Laboratório de 

Informática.

4

III – APRESENTAÇÃO

O   Projeto   Político   Pedagógico   é,   portanto,   um   documento   que   facilita   e   organiza   as 

atividades, sendo mediador de decisões, da conduta das ações e da análise dos seus resultados e 

impactos. Ainda se constitui num retrato da memória histórica construída, num registro que permite 

à escola rever a sua intencionalidade e sua história.

Segundo Vasconcelos(20044ª,p.169), explica:

É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca 

definitiva,  de um Processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se 

concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer 

realizar. É um instrumento teórico­metodológico para a intervenção e mudança da 

realidade.   É   um   elemento   de   organização   e   integração   da   atividade   prática   da 

instituição neste processo de transformação.

Neste sentido, podemos entender que o projeto norteia o trabalho da escola por encaminhar 

ações para o futuro com base na sua realidade atual e sua história. É um planejamento que prevê 

ações a curto, médio e longo prazos, intervindo diretamente na prática pedagógica diária. As ações 

refletidas no projeto procuram incluir desde os conteúdos, avaliações e funções até as relações que 

se estabelecem dentro da escola e entre a escola e a comunidade. A ideologia em relação ao tipo de 

sujeito que a escola pretende formar dá  o  tom político ao projeto.  Por meio dessa explicitação 

ideológica e de objetivos articulados com as ações, é possível distinguir entre uma prática que se 

preocupa com a formação de cidadãos críticos, participativos, responsáveis e sujeitos de sua própria 

história.

Pretendemos configurar um Projeto Político Pedagógico que esteja vinculado à   realidade 

presenciada  no Colégio  Estadual  Santa Clara   favorecendo a  construção de sua  identidade,  bem 

como o desafio de proporcionar à Comunidade Escolar um ensino de qualidade que promova a vida 

e ofereça resistência ao modelo excludente de sociedade que nos é imposto pelo sistema capitalista 

de produção. 

Para   SEVERINO   (1998),   a   escola   deve   desenvolver   um   projeto   educacional   e, 

necessariamente, se colocar como instancia social mediadora e articuladora do projeto político da 

sociedade com os projetos sociais dos sujeitos envolvidos na educação, em sua fala,  “a instituição 

escolar se dá como um lugar de entrecruzamento do projeto coletivo da sociedade com os projetos 

5

pessoais e existenciais de educandos e educadores”.

O projeto deve possuir uma intencionalidade ou núcleo que sirva como referência para os 

objetivos das propostas e programas de ação da proposta pedagógica.

O homem é  um ser histórico,  portanto,  inacabado. A relação com a natureza através do 

trabalho, com os outros homens através das relações sociais e consigo mesmo forma a sociedade. O 

processo   concomitante   das   relações   produtivas   e   sociais   vai   formar   um  outro   tipo  de   relação 

chamada   simbólica,   esta,   ultrapassa   os   instintos   biológicos   constituindo­se   no   universo   da 

consciência que leva o aluno a aprender os conhecimentos necessários para sua vida acadêmica.

A educação é um processo social de trabalho que se efetiva pelas relações simbólicas com 

objetivos convergentes de inserir os indivíduos no trabalho, na sociabilidade e na cultura simbólica, 

de modo a ser um produtor e consumidor dos bens naturais, sociais e culturais da sociedade.

A ambiguidade da educação se dá na questão dialética, onde o aluno busca a interação e o 

saber sistematizado. Para  tanto,  a educação deve estar  centrada no conhecimento sistematizado, 

tendo como principal   formação do ser como prática idealizadora e não alienada.

A consciência alienada fica a mercê do processo de ideologização dos grupos dominantes,

detentor do poder no interior da sociedade e que legitimam sua exploração sem oposição, pois

constrói conteúdos representativos com os quais explica e avalia os aspectos da realidade

apresentando como sendo verdadeiros e válidos. Fica evidente no artigo de SEVERINO que:

Este é o principal problema a ser enfrentado pela escola, mas que, no entanto, não inviabiliza o

projeto como um todo. Os educadores devem munir-se do conhecimento crítico, competente e

criativamente produzidos para provocar um enfrentamento contra-ideológico, implementando um

projeto político contra-hegemônico que desmascare a situação de opressão e exploração em que

vivem a maioria dos indivíduos em nosso País.

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IV. DADOS HISTÓRICOS  DA INSTITUIÇÃO

 

O nome do Colégio Estadual Santa Clara foi uma homenagem a Santa Clara padroeira do 

Município, devido à existência de águas minerais que se tornaram conhecidas em todo o território 

paranaense.

A   primeira   diretora   a   professora   Maria   R.   Conceição   Carneiro,   escolheu   o   nome   do   Colégio 

juntamente com um grupo de pessoas organizadas que formavam uma associação chamada ACDC. 

Através do projeto desta  associação foi   implantada a 5ª  série  com uma turma de 41 alunos.  A 

autorização para  o   funcionamento da primeira  Escola Estadual  de Candói  aconteceu em 15 de 

janeiro de 1986.

A implantação das séries foi gradativa até que em 1989 a primeira turma de alunos concluiu 

o 1º grau. O curso de 1º grau, atualmente denominado como Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, 

foi reconhecido no dia 8 de agosto de 1990.

Percebendo a necessidade do 2º grau,  atual Ensino Médio,  a diretora em exercício Nilce 

Santos e a comunidade solicitaram a Secretaria Estadual de Educação a implantação do curso de 2º 

grau em Educação Geral – Preparação Universal para o trabalho que foi autorizado a funcionar em 

24 de janeiro de 1990. Com essa iniciativa a Escola passou a denominar­se Colégio Estadual Santa 

Clara Ensino Fundamental e Ensino Médio com uma única turma de 40 alunos, sendo que desses 

alunos 16 alunos concluíram o Ensino Médio em 1992.

Com o aumento dos alunos e as necessidades de profissionais qualificados, em 1994 foi 

implantado o curso de Auxiliar de Contabilidade atendendo a solicitação da diretora Valmir Stolle 

de Paula que assumiu em julho de 1992.

No dia 27 de agosto de 1994 o Colégio recebeu sede nova com oito salas de aula, biblioteca, 

laboratório,   dependência   administrativa,   cozinha   e   quadra   poli­esportiva.   Em   1999   o   Colégio 

recebeu mais duas dependências: biblioteca e laboratório de informática.

A primeira eleição para direção foi em 1995, sendo que em 1996, a diretora era a professora 

Marilena Vigo. Nesse período o curso de Técnico em Contabilidade teve cessação gradativa e em 

1999 houve a formatura da última turma de 4ª série.

A direção em exercício  é  a  professora Denize Cássia  de Nascimento,  a  direção auxiliar 

Rosangela Terezinha Morais. 

  A parte administrativa é composta por: Direção, Direção Auxiliar, Documentadora Escolar, 

Equipe     Pedagógica,  Secretária,  Agentes Educacionais I,  (secretaria)  e Agentes educacionais II 

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(funcionários).   Fazem     parte   também   o   Conselho   Escolar,   Associação   de   Pais,   Mestres   e 

Funcionários.

O Colégio realiza anualmente com o apoio da APMF e Conselho Escolar, o Show de início 

as aulas, Festa Junina e o baile da “Garota e Garoto Colegial”. E procura participar de eventos e 

competições municipais e estaduais (FERA, JARCANS, JOCOP’S, entre outros) sempre tendo bons 

resultados.

Os alunos do Ensino Superior, que fazem Estágio no Colégio, são amparados pela Lei n° 

11.788, de 25 de Setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 

428 da Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, aprovado pelo Decreto­Lei 5.452, de 1° de maio 

de 1943, e a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providências.

Art. 1°­ Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que 

visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular 

em instituições de educação superior. 

8

VI ­   OBJETIVOS 

VI.I ­   Geral.

Proporcionar um processo de ensino aprendizagem com qualidade que garanta o êxito 

educacional e a permanência dos educandos  na escola.

VI.II ­  Específicos.

− Desenvolver uma prática sistemática do conhecimento, como forma de valorização do processo 

de Ensino e Aprendizagem.

− Desenvolver a autonomia intelectual, o pensamento crítico incluindo a formação ética e humana, 

acompanhando o aluno em todo o seu estudo.

− Preparar e orientar,   para a sua integração ao mundo do trabalho e permitam acompanhar as 

transformações que caracterizam a produção no nosso tempo.

− Possibilitar  a aprendizagem autônoma e a capacidade criativa em níveis mais complexos de 

aprendizagem.

− Destacar a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, letras e artes, 

o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura.

− Compreender  a  cidadania  como participação social  e  política,  como exercício  de  direitos  e 

deveres  públicos,  políticos,  civis  e   sociais  adotando  no  dia­a­dia,  atitudes  de  solidariedade, 

cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro exigindo para si o mesmo respeito.

− Posicionar­se  de  maneira  crítica,   responsável  e   construtiva,  nas  diferentes   situações   sociais, 

utilizando preferencialmente o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões 

coletivas.

− Conhecer características fundamentais do Brasil,  nas dimensões sociais, materiais e culturais 

como  meio  para   construir   progressivamente   a   noção  de   identidade  nacional   e   pessoal   e   o 

sentimento de pertença ao país.

− Perceber­se   integrante,   dependente   e   agente   transformador   do   ambiente,   identificando   seus 

elementos   e   as   interações   entre   eles,   contribuindo   efetivamente   para   a   melhoria   do   meio 

ambiente.

− Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática,gráfica e corporal – como meio 

9

para produzir, expressar e comunicar ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em 

contextos públicos e privados atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.

10

VII ­ MARCO SITUACIONAL

VII.I ­ ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.

A equipe docente é composta por professores graduados nas áreas de conhecimento em que 

atuam;  os   professores   possuem  especialização  na   área   de   educação,   sendo   que   a   maioria   dos 

Professores pertence ao Quadro Próprio do Magistério.

A organização Curricular utilizada no Colégio é por disciplina. Na Casa Familiar Rural a 

organização Curricular dá­se por eixo­integrador.

Implementação em 2.010 do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas CELEM ( Espanhol)

A parte diversificada da matriz curricular é  composta pelas disciplinas  de Inglês para o 

Ensino Fundamental e Espanhol para o Ensino Médio.

Os estudos ofertados sobre o Estado do Paraná, são inseridos nas disciplinas de História e/ou 

Geografia.

O Ensino de Filosofia e Sociologia integram a Base Nacional Comum.

Os estudos da Agenda 21, Inclusão e Cultura Afro Brasileira e Africana são trabalhados nas 

disciplinas interdisciplinarmente.

No Estabelecimento de Ensino, as classes funcionam regularmente de acordo com quadro de 

ocupação. Existem 37 turmas distribuídas em três turnos.

Horários de entrada e saídas das aulas por turnos.

MANHÃ TARDE NOITEENTRADA 7:30  HORAS 13:00  HORAS 18:55 HORASSAÍDA 11:45 HORAS 17:15  HORAS 23:10  HORAS

 Horários das aulas por turno.

MANHÃ TARDE NOITE1ª aula 07:30 às 08:20 13:00 às 13:50 19:00 às 19:452ª aula 08:20 às 09:10 13:50 às 14:40 19:45 às 20:353ª aula 09:10 às 10:00 14:40 às 15:30 20:35 às 21:254ª aula 10:15 às 11:00 15:45 às 16:30 21:40 às 22:255ª aula 11:00 às 11:45 16:30 às 17:15 22:25 às 23:10

 Distribuição das turmas por turnos.

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MANHÃ TARDE NOITE5ª  “A” 5ª  “C”          7ª  “F”5ª  “B” 5ª  “D” 8ª “E”

6ª   5ª  “E” 1ª  “C”6ª  “B” 6ª  “C” 1ª  “D”7ª  “A” 6ª  “D” 1ª “E”7ª  “B” 6ª  “E” 2ª  “B”8ª  “A” 6ª  “F” 2ª  “C”8ª  “B” 7ª  “C” 3ª  “B”1ª  ”A” 7ª  “D” 3ª  “C”1ª “B” 7ª  “E”2ª “A” 8ª  “C”3ª “A” 8ª  “D”

VII.II ­ CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

Este Estabelecimento de Ensino contém dez salas de aula, um saguão, quatro salas sendo, 

uma para secretaria; uma sala para direção; uma para os professores,   uma para sala da equipe 

pedagógica   e   uma   documentação   escolar.  Contém  uma   cozinha   com  despensa   para   guardar   a 

merenda escolar e um saguão coberto.

  Não há refeitório, é utilizado o pátio coberto para o lanche, contendo uma área coberta com 

quatro banheiros masculinos e quatro   banheiros feminino,  conjunto de bebedouro os quais são 

insuficientes para atender o número de alunos por turnos.  Possui   uma   quadra   poli­esportiva 

coberta com área de 888,80m2,  com iluminação adequada e espaço com piso para as aulas de 

práticas de Educação Física, nos três turnos de atendimento escolar.

A Biblioteca do Colégio é denominada Camilo Castelo Branco  e procura­se transformá­la 

num espaço pedagógico,  onde o aluno  tem a sua disposição,   títulos  que vem contribuir  com a 

pesquisa e   a construção do seu auto­conhecimento, bem como num espaço de busca ao lazer e 

satisfação do educando, quando procura uma leitura que gosta. Ela possui um regulamento que foi 

elaborado coletivamente sob a orientação da equipe pedagógica do colégio com a aprovação do 

Conselho Escolar.

Uma parte do acervo foi fornecido pelo Estado, a outra parte adquirida pela APM e por 

doações da comunidade. 

Está  a disposição de toda a Comunidade Escolar durante o horário de funcionamento do 

Estabelecimento de Ensino, no ano de 2009, recebemos do PRÓ­INFO, 10 computadores que estão 

instalados na biblioteca.

Temos no laboratório de informática 20 computadores que o governo oferece, sendo um 

12

programa do Paraná Digital.

A cantina está localizada em ambiente propício, seus lucros são destinados para compra de 

material  permanente   e  utensílios  necessários  para   atendimento  aos   alunos  e   funcionamento  do 

Estabelecimento.

  Sala de Apoio – a   Secretaria de Estado da Educação do Paraná ­ SEED ­ implementou o 

Programa Sala de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de 

aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam as 5ª séries do Ensino Fundamental. O 

programa prevê o atendimento aos alunos, no contra turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e 

Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de 

oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e 

complementares.  

  A Sala de Recursos ­ é um ambiente com equipamentos, materiais e recursos pedagógicos 

específicos   à   natureza   das   necessidades   especiais   do   aluno.   Nesse   ambiente   se   oferece   a 

complementação   do   atendimento   educacional   realizado   em   classes   de   ensino   comum,   por 

professores especializados. Nesta sala deverão ser atendidos os alunos de diversas faixas etárias, 

matriculados  em diferentes  níveis  ou   tipo  de  ensino,   sempre  que  necessitarem de  atendimento 

especializado, como complemento do ensino ministrado em classe comum.

O atendimento em sala de recursos deverá ser realizado no turno inverso ao da classe comum 

ou especial do ensino regular.  Prestar assessoramento técnico pedagógico aos professores da rede 

regular de ensino, para elaboração de plano de atendimento adequado às necessidades individuais 

dos   alunos;  prestar   apoio  pedagógico  especializado  ao  aluno  no  processo  ensino  pedagógico   , 

fornecer material didático especializado ou adaptado, necessário ao desenvolvimento do currículo. 

Buscar o envolvimento das famílias na educação.

O Laboratório de Ciências e a sala multiuso estão sendo utilizados como sala de aula, devido 

ao grande número de alunos e a morosidade do Mantenedor em construir mais salas.

Os Agentes  operacionais   II,  é   setor  que  tem a seu  cargo  todo serviço de  escrituração 

escolar e correspondência deste estabelecimento. Nela encontra­se toda a documentação escolar, 

tanto ativa quanto inativa. 

Os administrativos são responsáveis pela parte legal da escola, mantendo os documentos de 

atualização de funcionamento e reconhecimento dos cursos ofertados em dia, organiza as eleições 

dos membros de órgãos conveniados, efetua matrículas, transferências , lança no sistema do SERE 

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as notas dos alunos, atualiza os livros registros de classe dos professores, controle da merenda, 

prestação de contas, atende a biblioteca, cantina, xerox, controle do livro ponto dos professores e 

funcionários. O que ocasiona um grande problema para a escola é a falta de funcionários, e o maior 

número   de   funcionários   são   contratados   por   um   determinado   período(PSS)   e   sofre   mudanças 

constantes a cada nova contratação, ocasionando dificuldade no desempenho do trabalho de todos, 

pois,  cada  funcionário  que entra  precisa  primeiro  aprender  a   realizar  o   trabalho  e  quando está 

totalmente apto para desempenhar a tarefa já encerra o contrato, e novamente novos funcionários 

virão. Isso está acontecendo nos últimos 3 anos.

Para   que   tenhamos   um   trabalho   contínuo   e   eficiente   é   necessário   que   o   quadro   de 

funcionários esteja completa, para que não fique a responsabilidade apenas para poucos efetivos.

Os agentes operacionais I,(serviços gerais) têm a seu encargo o serviço de manutenção, 

preservação, segurança e merenda escolar deste Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e 

supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado. Na atualidade a escola conta apenas com os 

serviços   de   serventes   e   merendeiras,   dificultando   assim   o   bom   funcionamento   das   atividades 

escolares bem como acarretando sobre­carga dos funcionários deste setor. Contamos ainda desde 

2005 com a residência do guardião morar e auxiliar no cuidado com o Colégio.

Está faltando espaço adequado e de fácil acesso para o material de limpeza, espaço para os 

funcionários   ficarem quando chove e  está   frio.  O serviço que realizamos é  de preservação dos 

ambientes escolares.

A Patrulha Escolar  Comunitária é  a alternativa inteligente que a PMPR encontrou para 

assessorar   as   comunidades   escolares   na   busca   de   soluções   para   os   problemas   de   segurança 

encontrados   nas   escolas.   Problemas   esses   que   se   faziam   presentes   em   quase   todos   os 

estabelecimentos de ensino e que em uns, mais que em outros, determinavam comprometimento na 

segurança dos alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.

VII.III ­  Nossa Realidade

O CESTAC esta situado no município de Candói, situado na região Centro­Oeste do Paraná, 

no 3º Planalto dos Campos Gerais a uma distância de 330 Km da capital Curitiba. Seu nome foi 

dado   em   “homenagem”   ao   Cacique   da   tribo   dos   Votorões   que   habitavam   a   região   e   foram 

assassinados pelos colonizadores europeus. Segundo (SANTOS, 2006, p.43):

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A colonização sempre esteve à mercê do Estado, acompanhando estratégias de expansão do 

capital sobre os novos territórios. O estado utilizou termos como vazio demográfico, aliado a 

termos como vazio social, esquecendo­se de que estes locais não estavam tão vazios quanto 

afirmava, já que estavam ocupados por diversas tribos indígenas e populações que viviam da terra 

como forma de seu sustento. 

A invasão desta região pode ser dividida em três fases: a primeira, a partir de 1820, quando 

os coronéis se apropriaram das sesmarias e posses integrando­se mais tarde ao tropeirismo; a 

segunda, mais de 100 anos depois, com a instalação da indústria madeireiros da década de 1940, 

atraindo também outros comerciantes, que se instalaram com secos e molhados, farmácias, postos 

de gasolina fazendo surgir pequenos núcleos de povoamento como Lagoa Seca, Paz, Cachoeira, 

Segredo e núcleos coloniais. A última fase se deu com a ampliação do latifúndio e a migração de 

camponeses para os núcleos urbanos, fazendo surgir os loteamentos de Segredo e Corvo Branco, 

hoje Candói, sede do Município.

De acordo com dados do IBGE e do Atlas de Desenvolvimento Humano PNUD­2000 

(appud AMP) o município possui uma área de 1.512,77 Km2 e segundo o último censo tem 

aproximadamente 14.185 habitantes distribuídos principalmente no campo. Também estamos 

rodeados por lagos de usinas hidrelétricas. 

A predominância do latifúndio desencadeia em Candói a triste posição de 297ª , no ranking 

paranaense do Índice de Desenvolvimento Humano ­ IDH­M,  segundo fontes do PNUD/IPEA/FJP 

­ 2000.

Existem na região pelo menos quatro movimentos sociais organizados: o Movimento dos 

Atingidos por Barragens ­ MAB, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, o Movimento 

dos Trabalhadores Desempregados ­ MTA e o Movimento dos Pequenos Agricultores –MPA.

Com relação à educação, segundo dados da SEED­PR de novembro de 2007, Candói conta 

com 7 escolas municipais de séries iniciais contendo aproximadamente 2.136 alunos matriculados e 

mais 5 escolas  estaduais  de Ensino Fundamental  onde quatro delas  possuem também o Ensino 

Médio perfazendo um total de 2.239 alunos matriculados. Sendo divididos em 738 alunos do Ensino 

Fundamental e 447 do Ensino Médio. 

Com   o   aumento   de   alunos   para   5ª   série   e   a   distância   da   escola   mais   próxima   (em 

Guarapuava),   a   comunidade   com   a   APMF   e   Professores   solicitaram   a   implantação   da   Escola 

Estadual Santa Clara – Ensino de 1º grau, que foi autorizado a funcionar em 15 de janeiro de 1986, 

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pela Resolução nº  218/86 DOE 31/01/86 em uma das salas  de aula  da Escola Ormi França de 

Araújo.

Em 1989 surgiu a necessidade do Ensino de 2º Grau, e a comunidade movimentou­se 

novamente, através da ACDC ( Associação Comunitária de Candói) . Autorizado a funcionar em 24 

de janeiro de 1990, pela resolução nº 205/90 Doe 08 de agosto de 1990 passando a denominar­se 

Colégio  Estadual  Santa  Clara  –  Ensino  de  1º   e   2º  Graus.  Foi   reconhecido   em 1997,  o  Curso 

Educação Geral pela Resolução 3655/97 DOE 14/11/97.

A Sede atual do CESTAC só  foi construída em 1994 num terreno de 6.840m².  Sua área 

construída é de 2.228 m² divididos em 5 blocos e possui hoje 32 turmas ao todo nos três turnos de 

funcionamento.

O corpo funcional  do Colégio é   formado pela  direção,  direção auxiliar,  1 secretário,    2 

pedagogas   efetivas,   1   professora   adaptada   na   parte   pedagógica,   50   professores,   26   Agente 

Educacional.

Em   2004,   depois   de   esgotada   a   paciência   em   esperar   providências     da   Secretaria   de 

Educação   para   a   ampliação   das   salas   de   aula,   a   comunidade   recorreu   ao   Ministério   Público 

reivindicando   a   ampliação   do   espaço   físico;   a   própria   promotora   da   Vara   de   Infância   e   da 

Juventude,   ao   dar   entrada   na   Ação   Cível   contra   o   Estado   do   Paraná   em   01/11/2005   relata   e 

reconhece que “indubitavelmente, tal situação tem sido motivo do grande número de evasão escolar. 

Muitos pais decepcionados e revoltados optaram por retirar seus filhos da escola”, pois o Ensino 

Médio só funcionava no período noturno devido a falta de salas.

Em 2008, foram ofertado no período matutino 2 vagas para o Ensino Médio, 1ª A e 1ª B. Já 

em 2009, foi aberto vagas para: 2ª A e 3ª A .

O   CESTAC   está   tomando   medidas   possíveis   para   diminuir   o   índice   de   evasão   e   de 

repetência,  acreditando  que  a  Formação  Continuada  poderá   ser  um dos   fatores  principais  para 

trabalhar dentro de uma perspectiva qualitativa e inclusiva.

Torna­se   primordial   o   esclarecimento   de   que   os   diálogos   transcritos   neste   documento 

referem­se a uma Escola Pública e Gratuita de livre acesso a todo e qualquer cidadão que quiser 

adquirir ou aprimorar o seu conhecimento. 

A escola a passos lentos e significativos, na tentativa de reverter o quadro acentuado de 

individualismo, procura tornar o ambiente interno e externo alegre e conservado, proporcionando 

oportunidades para os alunos desenvolverem suas habilidades e sua sensibilidade.

O trabalho docente ainda necessita de inúmeras melhorias como melhor apoio em sala de 

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aula,   desenvolvimento de projetos, materiais e recursos didáticos, espaço físico adequado, entre 

outros.

   Portanto,  o  colégio  vem através  de  uma discussão  feita  de   forma  responsável  e   realista 

buscando encontrar caminhos para realizar políticas que atendam os objetivos da nossa política 

educacional a contento, visando à inclusão como um todo.

A hora­atividade  consiste no planejamento,  execução, acompanhamento e avaliação das 

ações a serem executadas, sendo responsabilidade do conjunto de professores que vão desempenhar 

as   ações,   sob   a   orientação,   supervisão   e   acompanhamento   dos   Professores   Pedagogos.   Este 

momento deve proporcionar  um processo de reflexão sobre as necessidades  e possibilidades  de 

trabalho docente na escola. 

O CESTAC não é considerado uma escola do campo, no entanto, o histórico já mencionado 

e a pesquisa abaixo pretendem facilitar a análise preliminar por parte de quem avalia o P.P.P. do 

quão importante seria uma proposta de Educação do Campo para este Estabelecimento de Ensino, 

que venha de encontro com que se quer do educando enquanto prioridade do processo de ensino.

Apesar da maioria dos alunos morarem no campo ou terem seus responsáveis um vinculo 

direto de trabalho no campo, o Colégio não apresenta uma proposta curricular voltada para os povos 

do campo.

No sistema de ensino brasileiro, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 

9394/96 não alterou de forma significativa à história de defasagem na educação ofertada às pessoas 

do campo e nem condicionou os sistemas a tratarem responsavelmente da dualidade campo cidade. 

No contexto em que o aluno pertence é determinado pela linguagem e suas necessidades, 

interesses que o mesmo busca e determina em sua trajetória no processo de ensino e aprendizagem.

A educação para os sujeitos do campo ainda é tratada mediante concepções de um projeto 

essencialmente urbano. Os saberes, a cultura e a dinâmica dos trabalhadores do campo, raramente 

são inseridos como referência para o trabalho pedagógico, porém, devemos enfatizar que o contexto 

local deve ser elencado como ponto de partida, mas não pode ser ponto de chegada, pois a função 

social   da   escola   é   possibilitar   a   todos   os   alunos   indistintamente   o   acesso   aos   conhecimentos 

culturais e científicos produzidos historicamente pela humanidade, porém, apropriação não é mera 

reprodução, requer posicionamento crítico e reflexivo, requer práxis, para que este conhecimento 

viabilize   o  movimento   ação­reflexão­ação,   ou   seja,   a   dialética   da   transformação   com  base  no 

conhecimento científico e político como muito bem referencia FRIGOTO (p.19, 2004):

Primeiramente,  é  preciso entender  que,  ao afirma­se que existe  um “saber   intrínseco ao 

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trabalhador” enquanto classe em movimento, em construção, não significa que se trata de um saber 

suficiente e que, portanto, o mesmo não necessita de escola, nem que se trata de um conhecimento 

que dê  conta do real.  A luta pela escola tem sido uma luta secular da classe trabalhadora. Mas 

certamente   o   saber,   o   conhecimento   que   a   classe   trabalhadora   busca   na   escola   não   coincide, 

necessariamente,  com o saber  historicamente acumulado sob a hegemonia da burguesia.  A luta 

hegemônica implica, concretamente, uma critica radical ao saber dominante e uma articulação do 

conhecimento histórico – que não é  produção exclusiva da burguesia – aos interesses da classe 

trabalhadora. Não se trata pura e simplesmente de mudança de conteúdos, mas de uma forma nova 

de produção do conhecimento.

Percebe­se  que  muitos   alunos  desta   Instituição  de  Ensino  que  não  conseguem um bom 

desempenho, ou seja,  êxito e sucesso escolar, posteriormente frequentam a Casa Familiar Rural 

onde estes alunos tidos como “problemas” conseguem grandes avanços. 

Na Casa Familiar Rural, os professores são chamados, através de EDITAL.Nº 17/2009­D 

G/SEED que rege a   classificação no Processo de seleção da SEED, para suprir a carga horária 

aberta, por ordem de classificação.

A Casa Familiar Rural  é  parte de uma ação conjunta entre a Associação Regional das 

Casas Familiares Rurais­ ARCAFAR, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da 

Agricultura e Abastecimento e comunidade.  Neste ano de 2009 participam da CFR os  alunos de 7ª 

e 8ª,  estudam de segunda a sexta­feira em período integral, em regime de internato, além de alguns 

afazeres do dia­a­dia. Eles passam uma semana na casa familiar rural e, na semana seguinte, vão 

aplicar em suas propriedades os conteúdos que aprenderam, sempre com a orientação e supervisão 

dos   professores.   Possui   três   professores   que   atuam   nas   disciplina   da   Base   Nacional   Comum 

conteúdos de língua portuguesa, artes, matemática, ciências, geografia, história, religião e inglês, 

além  de   dois  monitores   com   formação   técnica.   A   ajuda  da   comunidade   também   é   um  muito 

importante na manutenção da Casa Familiar Rural.  

A Pedagogia  da  Alternância   tem como  objetivo  promover  o   aumento  da  escolaridade   , 

formação   e   profissionalização   eficaz   e   concreta   mais   apropriada   à   realidade   do   campo.   Esse 

processo permite que o aluno aprenda técnicas que serão úteis para a vida no campo e as coloque 

em prática  no meio sócio­profissional.    A pedagogia  de alternância  possui  vários   instrumentos 

pedagógicos:   o   plano  de   estudo   ­   meio  de   pesquisa   participativa  que   o   jovem  aplica   em   seu 

meio(família e comunidade); o atendimento individual, o caderno sócio­profissional ­ local onde os 

jovens registram suas pesquisas e todas as atividades ligadas aos planos de estudos, entre outros. Os 

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métodos  de  avaliação consistem em provas,   trabalhos  em sala  de  aula,  dos  próprios  planos  de 

estudos que eles desenvolvem em casa junto com a família, além de avaliar comportamento e o 

comprometimento de cada um. 

HORÁRIO DIÁRIO

06:45 DESPERTAR

07:00 CAFÉ DA MANHÃ

7:40 SERVIÇOS DA CASA

8:00 INÍCIO DAS AULAS

10:00 INTERVALO

10:15 AULAS

12:00 ALMOÇO

13:00 AULAS

15:00 INTERVALO

15:15 AULAS

17:00 SERVIÇOS DA CASA

17:30 DIVERSÃO (Futebol, Voleibol, etc)

18:30 BANHO

19:00 JANTAR

20:00 ATIVIDADES DIVERSAS

22:00 DESCANSO

A Casa Familiar Rural  prioriza o ingresso daqueles alunos oriundos do campo contando 

hoje com 32 alunos do Ensino Fundamental de 7ª e 8ª séries,   matriculados no Colégio Estadual 

Santa Clara, sendo  uma extensão deste estabelecimento de ensino. 

Essa constatação demonstra que a questão curricular ainda é pensada e elaborada de maneira 

inadequada. Para tanto, devemos investigar o currículo (re) significando­o a partir de reflexões que 

promovam a construção de um currículo voltado para a emancipação do homem que vive no e do 

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campo.

Estes apontamentos evidenciam que há a necessidade de uma visão ética, uma compreensão 

científica e um comprometimento político, no fazer pedagógico e nas reformas educacionais que 

configuram a matriz curricular para uma educação do campo.

A educação do campo está sendo discutida e ampliada por diversos segmentos e movimentos 

que   estão   comprometidos   com   os   rumos   do   contexto   educacional   brasileiros.   Entretanto,   é 

imprescindível destacar  que ainda a educação para os sujeitos do campo é   trabalhada mediante 

concepções de um currículo essencialmente urbano. O s   saberes,   a   cultura   e   a   dinâmica   dos 

trabalhadores  do  campo,   raramente  são  inseridos  no  currículo  como referência  para  o   trabalho 

pedagógico, bem como a organização do sistema de ensino, a formação de professores e o livro 

didático.

A disciplina no geral é satisfatória, a maioria dos professores tem domínio do processo de 

ensino e quando acontece um caso mais grave que o professor não pode contornar é levado aos 

Professores Pedagogos e/ou à Direção para as providencias cabíveis de acordo com o Regimento 

Escolar e demais legislações pertinentes.

Entre   os   desafios,   para   superar   deficiências,   carências   e   equívocos,   apontam­se   a 

necessidade da convergência de toda a comunidade escolar e do Mantenedor para o maior problema 

a ser enfrentado que é a diminuição do índice de evasão e reprovação, pois no ano de 2007 apenas 

73,7 % dos alunos conseguiram promoção para a série subsequente. Este diagnóstico evidencia que 

alguns dos problemas já citados anteriormente e outros ainda não levantados são as causas de 26,3% 

dos educandos do CESTAC não obterem êxito escolar.

O   P.P.P.   estará   em   discussão   constante,   revisto   e   construído   coletivamente,     buscando 

encontrar   meios   para   começar   a   aplicar   ações   que   possam   vir   ao   encontro   daquilo   que   seria 

necessário   para   podermos  nos   capacitar   e   atendermos   os   nossos   educandos   com  necessidades 

especiais,   sendo   esses   não   apenas   deficientes   auditivos,   visuais,   físicos,   mas   os   exclusos 

socialmente, os não alfabetizados, os negros, os índios, os pardos, os camponeses. Conhecendo as 

dificuldades sabemos que as minorias dos educadores estão preparados para atender a demanda de 

alunos especiais. Portanto, o colégio vem através de uma discussão feita de forma responsável e 

realista   buscando   encontrar   caminhos   para   realizar   políticas   que   atendam   os   objetivos   da  nos 

política educacional a contento, visando à inclusão como um todo.

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VIII ­ MARCO CONCEITUAL

VIII.I  CONTEXTUALIZANDO

A  sociedade  brasileira contemporânea ao longo da história configurou­se nos moldes do 

sistema   capitalista.   Para   tanto,   a   característica   predominante   que   podemos   presenciar   são   às 

desigualdades sociais que favorecem a exclusão.

A   sociedade   tem­se   caracterizado   como   desumana,   apolítica,   descentralizada,   dividida, 

permeada   por   inúmeros   conflitos   resultantes   da   exploração,   discriminação   e   preconceito. 

Entretanto,   os   sujeitos   da   sociedade  poderão   (re)organizar   a   essência   da   sociedade   através   da 

(re)ação coletiva para a constituição de uma sociedade que estimule o desenvolvimento de sujeitos 

participativos, comprometidos, solidários e politizados.

O homem é um ser natural e social, agindo na natureza e transformando­a. 

O  homem como ser  pensante  que  é,   precisa   ter   consciência  de  que  é   ele  que  pode  agir  para 

transformar, realizar ou fazer acontecer. 

A escola é um espaço onde ocorre a realização dos objetivos e metas do sistema educativo. 

A mesma também é vista como um ambiente em que os profissionais podem aplicar metodologias 

diversificadas, transformando e compartilhando. 

Ainda presenciamos na atualidade uma escola excludente, onde educandos e comunidade 

escolar   são   constituídos   por   uma   diversidade   cultural   bastante   acentuada.   Valorizar   as 

peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade é um desafio que 

implica   mudar   a   escola   como   um   todo,   no   que   diz   respeito   ao   currículo,   à   avaliação   e 

principalmente às atitudes. 

A escola foi organizada para que o conhecimento fosse transmitido ao longo dos tempos, 

para isso originou­se a organização em forma de currículo.

O conhecimento é uma atividade humana que visa esclarecer as relações existentes entre os 

homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo 

trabalho. O conhecimento pressupõe a concepções de homem, de mundo e das condições sociais 

que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem, 

implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do 

conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade. 

A abordagem no processo de  ensino­aprendizagem é bem diversificada, por trás de cada 

modo de ensinar, esconde­se uma particular concepção de aprendizagem, de ensino e de Educação. 

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O modo de ensinar sofre influência também dos valores e das finalidades que o professor atribui ao 

ensino da disciplina da forma como concebe a relação professor­aluno e, além disso, da visão que 

tem do mundo, de sociedade e de homem.

O Meio Ambiente ­ As imagens e percepções que os alunos fazem da sua realidade podem 

desvelar ao professor a noção de meio ambiente que eles apresentam e das relações estabelecidas 

cotidianamente no plano individual e coletivo. Essa noção é importante para a Educação Ambiental 

interpretada enquanto uma estratégia de educação geral e comprometida na contemporaneidade com 

a formação de cidadãos críticos e dotados de sentimentos que os conduzam a viver em coletividade 

com   responsabilidade,   solidariedade   e   pertença   (MAGALHÃES,   1992;BERTRAND;   VALOIS, 

1994;  SAUVÉ,  1994;  UNESCO).  Neste  contexto a  percepção é  um conhecimento  utilizado em 

Educação Ambiental para que o aluno, a partir de seu campo sensorial, compreenda o seu ambiente, 

incorporado não só de saberes e de conhecimentos comuns, mas também da riqueza de vivências e 

experiências emocionais, individuais e coletivas, que fazem parte de suas relações sócio­ecológicas 

(TUAN, 1980; KANASHIRO, 2003). O processo de construção de como o ambiente é percebido, 

experienciado e compreendido pelos alunos na escola permite compreender como ele interpreta esse 

ambiente possibilitando ao professor realizar ações pedagógicas mais reais e voltadas de fato ao 

desenvolvimento do aluno em seus aspectos cognitivos e psicológicos.  Assim, visando contribuir 

com elementos para a práxis da Educação Ambiental em nível formal. Este estudo tem por objetivo 

avaliar a percepção de alunos da 5ª série do Núcleo Pedagógico Integrado sobre o meio ambiente 

escolar.

Concepção da Educação Especial ­ é o ramo da educação que ocupa­se do atendimento e 

da  educação  de  pessoas   com deficiência   em  instituições   especializadas,   tais   como  escola  para 

surdos,  escola para cegos ou escolas para atender  pessoas com deficiência mental.  A educação 

especial  realiza­se fora do sistema regular de ensino.  Nesta abordagem, as demais necessidades 

educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas.

A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente 

alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam­se apenas a um tipo de 

necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de críticas, 

por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a 

escola   direcionada  para   a   educação   especial   conta   com  materiais,   equipamentos   e   professores 

especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado 

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para atender de forma inclusiva.

A avaliação do rendimento escolar é além disso, estabelecemos, juntamente com a visão de 

autores, a avaliação como forma de conduzir o processo para o aprendizado voltado a compreensão 

do conteúdo. As formas de registro avaliativo é  registrado através de notas, sendo, acumulativa, 

diagnóstica e processual.  Sendo o   registro feito bimestralmente através das aulas,  trabalhos em 

grupos, individualmente, recuperação paralela e avaliações finais.

A avaliação envolve diversos instrumentos para analisar o desempenho do aluno e fazer com 

que todos se integrem ao processo de aprendizagem. A avaliação formativa segundo LUCKESI  é 

composta basicamente de três passos: conhecer o nível de desempenho do aluno (constatação da 

realidade);   comparar   essa   informação   com   aquilo   que   é   considerado   importante   no   processo 

educativo(qualificação); tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.

A avaliação processual  ou  reguladora  é  o  ensino aprendizagem e  serve para mostrar  ao 

professor se determinada tática pedagógica está ou não dando resultado.

A avaliação somativa ou integradora é o momento em que o mestre estabelece o conceito 

final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo.

Ao dialogar com a comunidade escolar, a escola deve dividir a responsabilidade sobre o 

resultado.

  A auto­avaliação coloca o jovem como sujeito da própria educação e da mais segurança ao 

educador,  que muitas  vezes   teme,  ser   injusto ou  tendencioso  na hora de dar  notar.  Para que a 

avaliação  sirva  à   aprendizagem é   essencial   conhecer  cada  aluno  e   suas  necessidades.  Assim o 

professor poderá  pensar  em caminhos para que todos alcancem os  objetivos.  Esses  “caminhos” 

devem ser bastante diversificados como: desenho, textos, seminários, pesquisa, entre outros, que 

farão com que a aprendizagem aconteça de maneira prazerosa.

Na instituição escolar a avaliação abrange no mínimo três avaliações sendo que a prova é um 

dos instrumentos, porém não o fator determinante. O professor avaliará o aluno considerando que 

cada indivíduo aprende conforme um processo individualizado.

Por fim, a avaliação deve considerar o desenvolvimento dos estudantes não só na aquisição 

de conceitos, mas em todo seu crescimento . Dessa forma, a avaliação deve garantir o direito de 

todos os alunos usufruírem de um ensino de qualidade.

O currículo é um conjunto de experiências, organizadas pela escola e pelas quais a escola se 

responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os alunos aprendam o conhecimento 

científico. 

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Quando  os  professores   e   a   equipe  pedagógica  planejam o  currículo,   eles   realizam uma 

escolha para responder a estas indagações: o que os nossos alunos precisam aprender, para que 

aprender, em função de que aprender. Há  ai uma espécie de diálogo com a sociedade e entre a 

própria equipe de professores, sobre o que é relevante que os alunos aprendam em função de suas 

necessidades pessoais e das necessidades e exigências de interesses em jogo na sociedade.

O ideal de um currículo que visa a emancipação intelectual e política das pessoas e propiciar 

a todos condições iguais de exercício da cidadania. Para isso, precisa prover oportunidades em que 

os alunos possam exercer a democracia mediante formas de participação, capacitação para tomar 

iniciativas, discussão pública de pontos de vista, processos organizados de tomada de decisões. 

O trabalho pedagógico deverá contemplar objetivos educacionais que propiciem melhores 

condições para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dos alunos.  O   trabalho 

realizado em sala de aula não deve visar apenas o cumprimento dos programas, mas o envolvimento 

dos alunos, sua participação ativa no desenvolvimento das capacidades cognitivas. Para que isso 

aconteça o planejamento deve conter o desejo de mudança, de acertar, de aperfeiçoar. 

O planejamento define os objetivos, as prioridades, as estratégias. É nele que o educador 

deposita seu conhecimento em favor de um ano produtivo.

O  trabalho   coletivo  na   escola   adquire  uma   função   imprescindível  dentre   os  princípios 

simuladores da educação, desse modo, as leis e regulamentações devem ser do conhecimento de 

todos   os   profissionais   da   educação,   tanto   o   funcionamento   da   instituição   nos   aspectos 

organizacionais,  quanto nos  aspectos  pedagógicos  devem constituir­se  como parâmetros  para as 

pessoas envolvidas no processo educacional.  Para que o trabalho desenvolvido na escola seja 

eficaz são necessários apoios pedagógicos­didáticos (planos, metodologias, organização dos níveis 

escolares,  horários,  distribuição  de  alunos  por   classe,   entre  outros).  Desse  modo,   a   assistência 

pedagógica também se faz necessária onde ocorra de forma sistemática com acompanhamento dos 

professores,  avaliações  que  promovam a   reflexão,  ações  de   formação  continuada,  conselhos  de 

classe, projetos interdisciplinares etc.

A  prática   transformadora  acontece   inicialmente   com   as   simples   decisões   que   são 

necessárias serem tomadas no dia­a­dia do cotidiano escolar. Nessa perspectiva, precisamos manter 

uma relação harmoniosa, responsável, comprometedora, autônoma, participativa, onde possa existir 

uma troca do saber entre todos os envolvidos no processo de ensino­aprendizagem. Devendo haver 

respeito a hierarquia, flexibilidade (transformadora), coletividade, reflexão, ética, solidariedade.

A educação que pretendemos priorizar numa gestão participativa enfatiza a qualidade para 

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todos,   uma   educação   para   inclusão   em   todos   os   segmentos   sejam   eles   sociais,   culturais, 

econômicos.

Ousadamente, numa sociedade individualista, almejamos uma educação humanizadora, com 

valores morais e integradores, onde todos visem os mesmos objetivos e falem a mesma linguagem.

O conhecimento enquanto construção coletiva e contínua, deve nos auxiliar a sermos mais 

críticos, humanos, comprometidos com a escola e com a comunidade. Os conhecimentos adquiridos 

e construídos na escola devem favorecer a atuação política dos cidadãos na sociedade, no sentido de 

haver  uma  tomada  de  consciência  e   luta  para    uma melhor  distribuição de   renda,  cooperação, 

participação nos assuntos econômicos, igualdade de direitos e deveres.

É preciso atentar para o fato de que os problemas na escola vão além dos muros escolares, 

são problemas sociais, políticos e econômicos.

Nesse contexto, os sujeitos que queremos formar são pessoas preocupadas com a sociedade, 

sujeitos   críticos   que   saibam   apontar   as   falhas,   mas   apresentem   também   às   soluções;   sujeitos 

participativos que estejam preocupados com o desenvolvimento do seu meio, integrando família, 

escola   e   sociedade.   Responsáveis,   criativos   e   que   estejam   preocupados   com   a   sua   realidade 

buscando alternativas para transformar o seu ambiente em um lugar melhor.

No que se refere à Direção, espera­se que desenvolva seu trabalho da melhor forma em prol 

da escola seguindo o plano de ação, e, o que for decidido coletivamente. 

Quanto aos Professores Pedagogos,  para que o trabalho obtenha um formato qualitativo, é 

necessário  contribuírem com sugestões  de  materiais  didáticos,  práticas  de  outras  metodologias, 

intervenções em sala de aula e com os alunos, enriquecimento do conteúdo com dicas alternativas e 

criativas, organização de grupos de estudo, promover a socialização do corpo docente.

O grupo de docentes tem­se se apresentado com dualidade, sendo a maioria comprometida 

e preocupados com a educação, porém alguns se apresentam com despreparo para a atual política 

educacional, desestimulados, “ansiosos” (com sentimento de incapacidade diante do desinteresse do 

sistema   e   dos   alunos),   desunidos,   descomprometidos   com   sua   profissão   e,   também 

descomprometidos com a questão humana (de seu aluno e de sua própria classe), trabalham sem 

condições materiais, físicas e emocionais. 

Os Agentes Educacionais I e II são funcionários que compõem uma equipe participativa, 

sendo   que   os   mesmos   ficam   indignados   com   a   questão   salarial   e   a   não   oferta   de   condições 

necessárias para uma vida digna.   Para tanto, é necessário a melhor distribuição de trabalho em 

alguns setores, a igualdade de direitos e deveres, mais união,  compromisso e responsabilidade.

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Como fonte de referência para amenizar as dificuldades, a  Agenda 21 integra um plano de 

ações que pode promover um novo padrão de desenvolvimento conciliando métodos de proteção 

ambiental, justiça social e eficiência econômica.

O Calendário Escolar é feito em conjunto com a Prefeitura, de acordo com a realidade do 

Município e submetido a aprovação do Núcleo Regional de Ensino.

A  organização   das   turmas  é   realizada   mediante   os   alunos   que   necessitam   utilizar   o 

transporte  escolar,   isto  é,   a  preferência  para  estudar  de  manhã   e  a  noite  é  para  os  alunos  que 

precisam utilizar o transporte e no período da tarde os que moram na cidade.

A distribuição das aulas aos professores acontece conforme a classificação geral da SEED 

e seguindo a Resolução nº 175/2008.

A avaliação dos profissionais do Quadro Próprio do Magistério é realizada pela Secretaria 

do Estado da Educação 

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IX ­  PRÁXIS PEDAGÓGICA

Procura­se   vivenciar   no   estabelecimento   de   ensino,   uma  gestão   democrática,   a   qual 

garantida   pela   Constituição   Federal   de   1988   e   afirmada   pela   LDB   9394/96,   esse   modelo   de 

administração ganhou espaço a partir dos anos 80, com o fim da Ditadura Militar e descentralização 

do poder. 

A escola através da gestão democrática está  se restruturando para caminhar  junto com a 

demanda   de   trabalho.   Isso   é   notável   pela   maneira   de   encaminhar   os   trabalhos,   compartilhar 

decisões,   envolvendo  professores,   alunos,   funcionários   e   pais.   É   claro  que   se   as   decisões   são 

tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola.

É importante destacar que a gestão democrática, lida com conflitos e opiniões diferentes. O 

conflito faz parte da vida, então precisamos sempre dialogar com os que pensam diferente de nós, e, 

juntos chegarmos a bom termo.

É   neste   contexto   que   se   concretizam   as   ações   desenvolvidas,   com   integração   de   toda 

comunidade  escolar,   o  otimismo,   responsabilidade  e   confiança  no  processo  coletivo,   dividindo 

ideias e multiplicando resultados.

Cada segmento da comunidade escolar trabalha conforme a sua especificidade, entretanto, 

dividem  ideias  e   forças  para  construir  uma educação sólida  e  pautada  no  compromisso  com a 

qualidade da educação interativa.

A matriz curricular atualmente está organizada da seguinte forma: Base Nacional Comum: 

abrange as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Físicas e Biológicas, História, 

Geografia, Educação Física e Educação Artística, Sociologia e Filosofia. A parte diversificada 

contempla as disciplinas de Língua Estrangeira Moderna ( Inglês e  Espa.nhol ).

O  conselho escolar  como mecanismos de participação da comunidade da escola,   têm a 

função de orientar, opinar e decidir o que tem a haver com a qualidade da escola. Também planejar 

metas anuais, avaliar os resultados da administração e ajudar na busca de meios para solucionar os 

problemas administrativos e pedagógicos, decidir sobre os investimentos prioritários.

A comunidade participa da escola nas reuniões pedagógicas bimestrais, onde são ouvidas as 

suas sugestões e criticas, também participam das  exposições culturais, apresentações dos alunos e 

festividades.

A participação dos alunos como agentes do processo de ensino e aprendizagem, acontece 

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através do Grêmio Estudantil, onde os estudantes tem o direito de manifestar suas opiniões sobre o 

que é melhor para seu aprendizado, propondo ações conjuntas por meio de parcerias para melhorar 

a qualidade da escola.

A APMF é uma instância privilegiada para fazer acontecer a participação efetiva dos pais 

professores e funcionários na vida da escola, assim pode contribuir de maneira fundamental para 

melhoria da qualidade de ensino, através da democratização das decisões e apoio efetivo as ações 

voltadas para o atendimento dos objetivos da escola.

A  Recuperação paralela  consiste  em uma oportunidade a  mais  de  o aluno assimilar  o 

conteúdo de uma forma diferenciada, através de uma metodologia que atinja a sua compreensão. 

Esperamos que a prática cotidiana dos professores possa repensar a avaliação de forma crítica e 

reflexiva para   que o trabalho a ser desenvolvido manifeste uma escola pública e uma escola de 

qualidade comprometida em “recuperar”,  que tenha em vista a “aprendizagem”. 

O Regimento Escolar é o instrumento de normatização, a “constituição” de uma escola, que 

define suas normas de funcionamento é um dos documentos fundamentais da escola, de valor legal, 

exigido nos processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento. O regimento 

deve  ser  aprovado pelo  NRE,  o  qual  emite  um Ato administrativo  de  aprovação.  Em casos  de 

mudança na legislação o regimento deve ser revisto. Há mudanças que exigem apenas um adendo, 

enquanto   outras   requerem   uma   nova   redação.   No   segundo   caso,   o   novo   regimento   deve   ser 

submetido à aprovação do Conselho Escolar e encaminhado ao Núcleo Regional que emitirá outra 

aprovação.  É   de   responsabilidade  do  Diretor  garantir   a   adequação  do  Regimento  Escolar   e   as 

necessidades da escola.

O Regulamento Interno, são normas do funcionamento de cada unidade escolar e se reveste 

da  maior   importância,   porque  diz   respeito   à   disciplina   e  à   ordem  na   Escola,   sem  as   quais   a 

aprendizagem não tem condições de se concretizar em clima de liberdade e responsabilidade, pois, 

para cada direito, há deveres e obrigações.

O Conselho Escolar, órgão máximo de poder decisório na escola tem por finalidade efetivar 

a   Gestão   Escolar,   na   forma   de   colegiada,   promovendo   a   articulação   entre   os   segmentos   da 

comunidade escolar e os setores da escola, sendo um órgão colegiado   de natureza deliberativa, 

consultiva e fiscal, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e fins lucrativos, não sendo 

remunerados seus Dirigentes e / ou Conselheiros.

  Quanto   à  metodologia   de   ensino  entendemos   como   tarefa   primordial   da   escola,   a 

incorporação  de  conteúdos  vivos,  concretos  e   indissociáveis  das   realidades  sociais,  buscando a 

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transformação da realidade social, a partir das condições existentes no momento.

Estamos atualmente, tentando construir uma educação que vise aperfeiçoar e contribuir para 

a   formação   de   sujeitos   ativos   na   sociedade,   entretanto   sabemos   que   os   resquícios,   isto   é,   as 

defasagens  de  aprendizagem oriundas  das  séries   iniciais  ou de uma progressão continuada não 

articulada com projetos que auxiliem os educandos, agravam os problemas.

Temos consciência que esses problemas necessitam de um trabalho contínuo, e estratégias 

bem elaboradas, pois as dificuldades não serão resolvidas da noite para o dia, mas gradativamente 

com pequenas e eficazes ações.

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X – MARCO OPERACIONAL

X.I ­ Plano de ação da Escola para 2009/2011

Considerando que cabe ao diretor a articulação da Escola com a comunidade a que se insere, 

cabe a ela garantir o bom funcionamento da mesma, visando o melhor atendimento pedagógico aos 

alunos, utilizando­ se  orientação do sistema, do ppp, para fortalecer a função educativa e consiga 

atuar com competência administrativa.

        Analisando o âmbito escolar, acreditamos que muita ações podem ser realizadas em conjunto 

com professores, funcionários, pais e alunos, visando dessa forma, rendimento e qualidade no 

ensino ­ aprendizagem. 

         Estar à frente do trabalho de direção será desafiador. Será uma experiência única, onde exigirá 

um novo olhar para as diferenças, percebendo­ as como fonte de saberes que articulam as histórias 

individuais e coletivas de vida e provavelmente  as rupturas e novas demandas da formação docente.

         Em relação ao nível pedagógico, será preciso utilizar metodologias e estratégias diversificadas 

procurando o sucesso dos alunos, mesmo dos que revelam dificuldades de aprendizagem. Neste 

âmbito escolar, existe uma competente equipe de apoio pedagógico e de professores que assistem, 

orientam e colaboram para o progresso dos alunos.

• Valorização profissional;

• Valorização dos alunos;

• Diálogo com pais ou responsáveis; 

• Propiciar melhorias no ensino­aprendizagem de nossos alunos, com turmas menores e ambiente 

agradável;

• Promover o desenvolvimento da Escola, aplicando os recursos financeiros ás reais necessidades 

da mesma;

• Viabilizar palestras e cursos preparatórios para o vestibular para os alunos do Ensino Médio;

• Dar continuidade aos projetos existentes e apoiar outros elaborados pelos professores, e alunos e 

pelo Grêmio Estudantil;

• Criar o jornal CESTAC, valorizando e publicando os trabalhos dos alunos, professores e demais 

pessoas envolvidas, mensalmente;

• Rever compromissos importantes com os alunos e pais em relação a horário de chegada e saída, 

visando dessa forma, qualidades de ensino aprendizagem;

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• Buscar atendimento de médicos especialista ( psicólogos, neurologista, e outros ) para os alunos 

atendidos na Sala de Recursos através de parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde; 

• Dar continuidade ao trabalho da Sala de Apoio, incentivando e buscando materiais pedagógicos 

e didáticos para os professores e alunos envolvidos;

• Incentivar a participação dos pais na APMF, Conselho Escolar, etc;

• Criar junto a APMF e Conselho Escolar um espírito de participação ativa, visando melhorias na 

escola;

• Desenvolver e participar do Projeto Mudas, Horta Escolar, jardinagem e valorizando e cuidando 

do ambiente escolar;

• Fazer com que cada profissional, alunos e pais sintam que a Escola lhe pertence;

• Solicitar   aos   estagiários  de  universidades,   estudantes,  pais,   especialista  para  palestrarem na 

Escola, conforme tema solicitado pelos alunos, professores e pais ( trabalho voluntário );

• Divulgar os trabalhos da Escola através de rádios e jornais locais;

• Recorrer a empresários que possam colaborar com o Colégio no que diz a respeito de ações 

desenvolvem recursos financeiros.

• Desenvolver, apoiar e incentivar projetos que envolvam recreação, passeios, excursões, teatro, 

dança, gincanas, maratonas culturais, festival de talentos, entre outros, promovendo a integração 

entre Colégios e a Comunidade;

• Envolver professores, alunos, pais e demais pessoas da comunidade em atividades escolares: 

exposições, apresentações artística e culturais, jogos projetos e outros;

• Apoiar   e   continuar   desenvolvendo   o   projeto   Fera,   Com   Ciência,   Viva   a   Escola,   Feira   de 

Ciências, Olimpíadas de Português, e de Matemática;

• Incentivar e apoiar a organização de comemorações cívicas na Escola;

• Promover a Fera de Artesanato na Escola, valorizando os trabalhos de Artes e outras disciplinas;

• Criar o “Varal” de poesias na Escola;

• Incentivar e apoiar os professores de Educação Física para treinamentos esportivos;

• Buscar   recursos   para   adquirir   materiais   para   as   aulas   de   Educação   Física,   Artes   e   outras 

disciplinas;

• Realizar e apoiar a semana esportiva, prevista em calendário escolar;

• Apoiar os jogos Colegiais ( Jocop's ) e outros;

• Realizar reuniões com as turmas, quando necessário, priorizando valores, disciplinas, respeito e 

auto­estima,   juntamente   com   os   pais,   direção,   professores,   equipe   pedagógica   e   os   alunos 

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envolvidos;

• Criar um conselho de alunos para participar de reuniões com a direção ;

• Promover encontros com a comunidade escolar ( pais, alunos, professores...) dando condições 

de acompanhar e participar das benfeitorias físicas feitas na Escola, bem como, a prestação de 

contas feitas pela mesma;

• Manter em ordem os equipamentos existentes na escola e fazer a manutenção dos mesmo;

• Buscar junto ao Núcleo Regional de Educação um funcionário para fazer manutenção e orientar 

os trabalhos no laboratório de informática;

• Dar   apoio   aos   alunos   que  utilizam  o   laboratório   de   informática   para   pesquisas   e   trabalho 

escolares;

• Promover a segurança dos alunos, buscando recursos financeiros para a reforma do muro da 

escola;

• Buscar   junto   a   órgão   competentes   a   implantação   da   Patrulha   Escolar,   dando   segurança   e 

tranquilidade aos alunos, pais, professores e funcionários do Colégio Estadual Santa Clara;

• Implementar e estruturar a criação de cursos profissionalizantes;

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XI ­ AÇÕES DESENVOLVIDAS

Estamos atualmente,  construindo uma educação que vise aperfeiçoar  e  contribuir  para a 

formação de sujeitos ativos na sociedade, entretanto sabemos que os resquícios, isto é, as defasagens 

de aprendizagem oriundas das séries iniciais ou de uma progressão continuada não articulada com 

projetos que auxiliem os educandos, agravam os problemas.

Temos consciência que esses problemas necessitam de um trabalho contínuo, e estratégias 

bem elaboradas, pois as dificuldades não serão resolvidas da noite para o dia, mas gradativamente 

com pequenas e eficazes ações.

Viva a Escola – “Literatura e Artes Visuais”  O Programa Viva a Escola visa a expansão de 

atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto 

Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade. 

Atende um número mínimo de 20 alunos,  estes,  que apresentam dificuldades de aprendizagem, 

concentração,   entre  outros.  Estes   alunos   frequentam o  projeto   em contra   turno,   desenvolvendo 

atividades práticas e teóricas.

São desenvolvidas atividades no período da tarde, sendo: Segunda­feira ­ Artes visuais

quarta e sexta­feira ­ Literatura

Educação Física

Em especial, os professores de educação física estão trabalhando a coordenação motora, e 

individualmente a psicomotricidade com os alunos que apresentam maiores dificuldades. Realizam 

um trabalho com a dança, organização, ritmo e espaço.

Comunidade x Escola

Uma das ações desenvolvidas são conversas individuais com os alunos e com os pais. As 

reuniões   com   os   pais   são   realizadas   bimestralmente   com   temas   diversos,   tais   como:   média, 

aproveitamento e rendimento escolar,  responsabilidade, hábitos de estudo, auxílio nas  tarefas de 

casa, acompanhamento escolar etc...

Festival de Arte da Rede Estudantil  – FERA E COM CIÊNCIA  

É uma proposta da Secretaria do Estado da Educação e visa incentivar a formação de uma 

Rede  Estudantil  Cultural  no  processo  educacional  de   forma autônoma e   contínua.  Em 2004  o 

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Colégio Estadual  Santa  Clara  se  destacou na  dança,  em 2005 foi  a  vez do  teatro e  da pintura 

abrilhantarem o evento. Em 2006, a participação será de um grupo de “dança folclórica”, grupo de 

“dança popular”, grupo de “teatro amador “, e de um aluno que irá expor: “desenho artístico”.

Com Ciência é  uma proposta da Secretaria de Educação do Estado, é   importante para a 

reflexão sobre o desenvolvimento sustentável,  bem como para o desenvolvimento da pesquisa e 

criatividade dos alunos.

Agenda 21   

É  um projeto importantíssimo para a educação paranaense, tendo em vista que o projeto 

prevê iniciativas e ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de toda população. 

O Colégio Estadual Santa Clara teve um representante no Fórum da Agenda 21 do Paraná, 

posteriormente o professor representante repassou para os representantes do município, diretores e 

equipe pedagógica do município e do estado as ações que deveriam ser iniciadas em 2005 para a 

construção da Agenda 21. 

O primeiro trabalho desenvolvido foi à dinâmica da árvore com professores e alunos que 

consiste em organizar os participantes em grupos, onde as folhas representam os sonhos para a 

escola, as pedras as dificuldades e os problemas e as flores a ação da escola, o propósito, o que 

iremos fazer para superar as dificuldades e alcançar os sonhos. O trabalho foi exposto em um grande 

mural, a construção da Agenda 21 terá a sua continuidade no ano de 2006.

FICA ­ (Ficha de comunicação do aluno ausente) 

É desenvolvido durante o ano todo, onde os professores realizam a comunicação dos alunos 

que apresentarem faltas   frequentes  para  que a  Direção e Equipe Pedagógica  tomem as  devidas 

providências e se, necessário for encaminhem ao Conselho Tutelar.

CELEM – A carga horária semanal dos cursos do CELEM será de 04 (quatro) horas/aula de 50 

(cinqüenta)  minutos,  distribuídas  em até   02   (dois)  dias,  preferencialmente  não  consecutivos.  É 

obrigatória ao aluno do CELEM, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do período 

letivo, para fins de aprovação.

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A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a 

função de diagnosticar  o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa processual devendo refletir o desenvolvimento global do 

aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares 

cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A recuperação será  organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos 

didático­metodológicos diversificados

FORMAÇÃO CONTINUADA

Está sendo realizada pela SEED, capacitação descentralizada nos meses de fevereiro e julho 

para   todos  os  profissionais  da escola.  Acontece  também os grupos de estudos:  por  disciplinas, 

modalidades e superação,  noções básicas de Informática do Paraná Digital. Os professores podem 

ainda escrever­se em cursos, seminários e outros ofertados pelo NRE e SEED.

Educação Fiscal 

Visa a integração e participação do cidadão junto às leis orçamentárias para que este tenha 

um conhecimento básico, que o sujeito saiba sobre a distribuição de renda. Desse modo, a escola 

transforma­se em escola participativa.

Sala de Apoio 

A partir de sua criação, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná vêm promovendo 

ações e eventos de capacitação aos professores que atuam nessa modalidade de ensino, bem como 

aos  diretores   e  às   equipes  pedagógicas  das   escolas,  buscando   esclarecer   a   todos  quais   são  os 

objetivos das Sala de Apoio e promovendo discussões sobre quais devem ser os encaminhamentos 

metodológicos  que façam com que os  alunos  que  ingressam nas  5ª  séries  com dificuldades  de 

aprendizagem possam, por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contra 

turno,  superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a 

repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.

 

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Sala de Recursos   É  uma classe  onde  os  alunos  com necessidades  especiais  podem ser   atendidos  por  um 

professor especializado. Esse trabalho é realizado como complementação e/ou suplementação de 

conteúdos propostos na sala de aula do ensino regular ao aluno com deficiência. Os atendimentos 

podem ser individuais ou em pequenos grupos em diferentes turnos, não ultrapassando 2h/aulas 

diárias nem 10h/aulas semanais. Esse apoio é oferecido pela Rede Estadual de Ensino em escolas 

públicas. Visa também promover o interesse e as capacidades da pessoa, bem como oportunidades 

de  acesso  a  bens  e   serviços,   informações  no  ambiente   em que  vive.  Favorece  a   autonomia,   a 

produtividade e a inclusão no ambiente escolar. 

Hora – Atividade 

  É organizada no Colégio de maneira que os professores realizem atividades pedagógicas da 

melhor forma possível. Não é realizada por disciplinas conforme sugere o NRE, pois a maioria dos 

professores tem aulas em mais de um Colégio, dificultando a elaboração do horário.

XI.I ­ Processo de Avaliação do Projeto Político Pedagógico

Todas as decisões e procedimentos organizativos precisam ser acompanhados e avaliados, 

com base no princípio da relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe 

escolar.

Sendo   o   P.P.P.   um   processo,   e   nunca   está   pronto   e   acabado,   sofre   periodicamente 

procedimentos avaliativos e aprimoramentos pôr toda a comunidade escolar.

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XII ­ REFERÊNCIAS 

GENTILI, P. & FRIGOTTO, G. (orgs). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e 

no trabalho.  In : Trabalho e conhecimento: dilemas na educação do trabalhador / Carlos Minayo 

Gomes et al. 5. ed. – São Paulo, Cortez, 2004.

MARX,   Karl.   Manuscritos   econômicos   –filosóficos.   Texto   Integral.Trad.   Alex   Marins.   São 

Paulo:Martin Claret, 2006. (Coleção a Obra­prima de cada autor).

MARX,  Karl;  ENGELS,  Friedrich.  A   Ideologia  Alemã:  Feurbach  –  A  Contraposição   entre   as 

Cosmovisões Materealista e Idealista. Trad. Frank Muller. São Paulo: Martin Claret, 2004. (Coleção 

a Obra­prima de cada autor)

MÉSZÁROS, István, 1930 ­ A Educação Para Além do Capital/ István Mézáros; tradução de Isa 

Tavares. – São Paulo: Boitempo, 2005. Tradução de : Education Beyond Capital

PARANÁ,   Associação   do   Municídos   do   ­   AMP.   Disponível 

em:http://www.ampr.org.br/ampr/dado_geral/mumain.asp?iIdMun=100141064   Acesso   em 

21/01/2007

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Portal educacional dia­a­dia educação. Consulta às 

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REIS,   Carlos   Nelson   dos.   A   economia   brasileira   à   serviço   de   quem?   Jornal   Mundo   Jovem 

abril/2006. AnoXLIV, n.365.

SANTOS,   Fabiano   Antonio   dos.   Trabalho   e   educação   do   campo:   a   evasão   da   juventude   nos 

assentamentos de reforma agrária, o caso do Assentamento José Dias. Curitiba, 2006.

SEVERINO, Antonio Joaquim: Revista  da                           AEC. Brasília,  v.  27,  n.  107,  p.  81­91, 

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REVISTA DE DIVULGAÇÂO,  técnico científica do ICPG. Vol.3 n.9  –  jul.  dez./2006 – ISSN 

1807­2838

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