credo das assembléias de deus no brasil

8/8/2019 credo das assemblias de Deus no Brasil

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Credo das Assemblias de Deus no Brasil

1. Em um s Deus, eternamente subsistente em trs pessoas: o Pai, o Filho e o

Esprito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).

2. Na inspirao verbal da Bblia Sagrada, nica regra infalvel de f normativa para a

vida e o carter cristo (2 Tm 3.14-17).

3. Na concepo virginal de Jesus, em sua morte vicria e expiatria, em sua

ressurreio corporal dentre os mortos e sua asce znso vitoriosa aos cus (Is 7.14;

Rm 8.34 e At 1.9).

4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glria de Deus, e que somente o

arrependimento e a f na obra expiatria e redentora de Jesus Cristo que pode

restaur-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).

5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela f em Cristo e pelo poder

atuante do Esprito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino

dos Cus (Jo 3.3-8).

6. No perdo dos pecados, na salvao presente e perfeita e na eterna justificao da

alma recebidos gratuitamente de Deus pela f no sacrifcio efetuado por Jesus Cristo

em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).

7. No batismo bblico efetuado por imerso do corpo inteiro uma s vez em guas, emnome do Pai, do Filho e do Esprito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo

(Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).

8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra

expiatria e redentora de Jesus no Calvrio, atravs do poder regenerador, inspirador

e santificador do Esprito Santo, que nos capacita a viver como fiis testemunhas do

poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).

9. No batismo bblico no Esprito Santo que nos dado por Deus mediante a

intercesso de Cristo, com a evidncia inicial de falar em outras lnguas, conforme a

sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).

10. Na atualidade dos dons espirituais distribudos pelo Esprito Santo Igreja para

sua edificao, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).

11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira -

invisvel ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande

Tribulao; segunda - visvel e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o

mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
http://lucimauroassembleiadedeus.blogspot.com/2008/01/este-o-credo-das-assemblias-de-deus-no.htmlhttp://lucimauroassembleiadedeus.blogspot.com/2008/01/este-o-credo-das-assemblias-de-deus-no.html


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12. Que todos os cristos comparecero ante o Tribunal de Cristo, para receber

recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).

13. No juzo vindouro que recompensar os fiis e condenar os infiis (Ap 20.11-15).

14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiis e de tristeza e tormento para

os infiis (Mt 25.46).

A Trindade

A palavra "trindade" no aparece nas Bblias comuns que usamos. Por esse

motivo, eu evito o uso dela. Procuremos falar sobre assuntos bblicos usandolinguagem bblica.

As pessoas que usam termos como trindade, Deus trino, etc. as empregam paraexplicar um conceito da existncia de trs pessoas distintas que podem serchamadas de Deus. Vamos considerar, em termos bem resumidos, o que a Bbliadiz a respeito dessa idia.

1. H um s Deus (Efsios 4:6). O fato que existem mais de uma pessoa divina, como veremoslogo, no sugere mltiplos deuses. A doutrina bblica no se compara com as doutrinaspolitestas de algumas religies pags.

2.O Pai, o Filho e o Esprito Santo so pessoas distintas. No batismo de Jesus, cada um fezseu papel, concordando com os outros dois, mas distinto deles. Jesus subiu das guas; oEsprito desceu como pomba sobre ele; o Pai falou dos cus (Marcos 1:9-11). As doutrinas dealgumas igrejas que dizem que o Filho e o Pai so a mesma pessoa contradizem afirmaesbvias das Escrituras. O Pai maior do que o Filho (Joo 14:28). O Pai enviou e instruiu o Filho(Joo 14:24).

3. Jesus Deus. As seitas que negam a divindade de Jesus trabalham muito para evitar osignificado de diversas passagens. As Testemunhas de Jeov, por exemplo, usam uma versodas Escrituras cheia de acrscimos e tradues equvocas calculadas justamente para negar asprovas textuais da divindade de Jesus. Mas, ele eterno, divino e merecedor de adorao (Joo1:1; Joo 8:24,58; Mateus 4:10; 14:33; 28:9,17; Joo 9:38; Hebreus 1:6; Apocalipse 5:9-14;etc.)

4. O Esprito Santo pessoa divina, no apenas fora ativa. Reconhecemos algumasdificuldades quando estudamos a palavra "esprito" na Bblia. Sabemos que o esprito dohomem no outra pessoa (1 Corntios 2:11). Apesar de alguns trechos difceis (veja o avisode 2 Pedro 3:16), no podemos negar a personalidade do Esprito Santo. O mesmo Pai queenviou Jesus enviou o Esprito (Joo 14:26). Jesus o chamou de "outro Consolador", mostrandoque ele pertence mesma categoria que Jesus: uma pessoa divina (Joo 14:16). Vrios textosapresentam o Pai, o Filho e o Esprito Santo como pessoas unidas mas distintas (veja Mateus28:19 e o ltimo versculo de 2 Corntios). O Esprito ensina (Joo 14:26); habita nos fiis comoo Pai e o Filho o fazem (Joo 14:17,23) e intercede como Cristo tambm o faz (Romanos8:26,34).

Para negar tais afirmaes, alguns distorcem o sentido das passagens ou at jogam fora livros bblicosque no apoiam suas doutrinas humanas. O verdadeiro seguidor de Cristo aceitar toda a Verdade, atas coisas difceis de entender (Joo 8:32; 17:17; Deuteronmio 29:29).


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BBLIA: INSPIRADA POR DEUS

Esta palavra deriva-se de in spiro, "soprar para dentro, insuflar", aplicando-se na Escritura no s aDeus, como Autor da inteligncia do homem (J 32.8), mas tambm prpria Escritura, como"inspirada por Deus" (2Tm 3.16). Nesta ltima passagem claramente se acha designada uma certaao de Deus, com o fim de transmitir ao homem os Seus pensamentos. Ainda que se fale

primeiramente de inspirao no Antigo Testamento, pode o termo retamente aplicar-se ao NovoTestamento, como sendo este livro considerado tambm como Escritura. A palavra, significando "soprode Deus", indica aquela primria e fundamental qualidade que d Escritura o seu carter deautoridade sobre a vida espiritual, e torna as suas lies proveitosas nos vrios aspectos danecessidade humana.

O que a inspirao, pode melhor inferir-se da prpria reivindicao da Escritura. Os profetasdo Antigo Testamento afirmam falar segundo a mensagem que Deus lhes deu. O Novo Testamento requerpara o Antigo Testamento esta qualidade de autoridade divina. De harmonia com isto, fala-se em todaparte da Escritura, como sendo a "Palavra de Deus". Tais designaes como "as Escrituras" e "osorculos de Deus" (Rm 3.2). havendo tambm frases como estas - "esta escrito" - claramentemostram a sua provenincia divina. Alm disso, so atribudas as palavras da Escritura a Deus como

seu Autor (Mt 1.22; At 13.34), ou ao Esprito Santo (At 1.16; Hb 3.7); e a respeito dos escritores sediz que eles falavam pelo Esprito Santo (Mt 2.15). E deste modo as prpria palavras da Escritura soconsiderada de autoridade divina (Jo 10.34,35; Gl 34.16), e as suas doutrinas so designadas para adireo espiritual e temporal da humanidade em todos os tempos (Rm 15.4; 2Tm 3.16). O apstoloPaulo reclama para as suas palavras uma autoridade igual do Antigo Testamento como vindas deDeus; e semelhante coloca a sua mensagem ao nvel das mais antigas Escrituras.

A garantia de ter esta doutrina da Sagrada Escrituras autoridade divina est no ensinamento arespeito do ES, que foi prometido aos discpulos de Cristo como seu Mestre e Guia (Jo 14.26; 16.13).

melhor usar o termo "revelao" quando se tratar, propriamente, da matria da mensagem, e apalavra "inspirao" quando quisermos falar do mtodo pelo qual foi revelada a mensagem. Porinspirao da Escritura ns compreendemos a comunicao da verdade divina, que de certo modo

nica em grau e qualidade. Como os apstolos eram inspirados para ensinar de viva voz, no podemospensar que no tivessem sido inspirados quando tinham de escrever. Por conseqncia, podemosconsiderar a inspirao como especial dom do Esprito Santo, pelo qual os profetas do AntigoTestamento, e os apstolos e seus companheiros no Novo Testamento, transmitiram a revelao de Deus,como eles a receberam.

claro o fato de uma nica inspirao das Escrituras. Mas at onde se estende esta inspirao?Revelao a manifestao dos pensamentos de Deus para a direo da vida do homem. Se avontade divina tem de ser conhecida, e transmitida s geraes, deve ser corporificada em palavras; epara se estar certo dos pensamentos, preciso que estejamos certos das palavras. A inspirao deve,portanto, estender-se linguagem.

Em 2Pe 1.21, os homens, e em 2Tm 3.16, a Escritura, diz-se serem inspirados; na verdade, nopoderamos ficar satisfeitos, considerando inspirados os homens, e no os seus escritos, porque ainspirao pessoal deve, necessariamente, exprimir-se pela escrita, se certo que tem de perpetuar-se. A vida estender-se por toda parte do corpo, e no podemos realmente fazer distino entre oesprito e a forma, entre a substncia e o molde.

Todavia, a expresso "inspirao verbal" precisa ser cuidadosamente determinada contraqualquer noo errnea. A possibilidade de haver m compreenso faz que muitos cristos prefiram afrase "inspirao plenria". A inspirao verbal no significa um ditado mecnico, como se os escritoresfossem instrumentos meramente passivos: ditar no inspirar. A inspirao verbal estabelece at queponto vai a inspirao, estendendo-se tanto forma como substncia. Diz-nos o "que ", e no"como ", no nos sendo explicado o mtodo da operao do Esprito Santo, mas somente nos dado

conhecer o resultado. Deus fez uso das caractersticas natural de cada escritor, e por um ato especialdo Esprito Santo, habilitou-os a comunicar ao homem, por meio da escrita, a Sua divina vontade.Observa-se esta associao do divino e do humano nas passagens como estas: Mt 1.22; 2.15; At1.16; 3.18; 4.25. A operao do Esprito Santo junta-se com a atividade mental do escritor, operandopor meio dele e guiando-o. Ainda que no saibamos explicar o modo de tal operao, conhecemos os


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seus resultados. Certamente esta maneira de ver a respeito da inspirao refere-se somente aosescritos, como eles saram das mos dos escritores originais. Os manuscritos originais no forampreservados e por isso precisamos do auxlio de um minucioso criticismo textual de tal maneira quepossamos aproximar-nos tanto quanto possvel do tempo e das circunstncias dos autgrafos.

Esta maneira de compreender a inspirao pode ser justificada pelas seguintes consideraes:

a) O uso atual da Bblia, na vida e obra da Igreja crist, sendo acentuada a sua autoridade no

ensinamento verbal.b) Uma ponderada e sbia exegese em todos os tempos, mas especialmente em nossos dias.

c) O recurso Bblia em todos os assuntos de controvrsia.

d) A crena sobre este ponto nos tempos apostlicos e sub-apostlicos.

e) O uso do Antigo Testamento pelos escritores do Novo Testamento, notando-se 284 citaes, efrases como "est escrito".

f) Jesus Cristo acha apoio no Novo Testamento para suas consideraes, como em Jo 10.30-36.

g) Os profetas e os apstolos consideravam-se homens inspirados (2Sm 23.2; Jr 36.4-8; 1Co2.13; 14.37).

impossvel limitar a inspirao doutrina, e considerar a histria como sujeita a circunstnciascomuns, pois que doutrina e histria esto unidas de tal modo que no podem separar-se. A prpriarevelao de Cristo a de uma pessoa histrica, sendo inseparvel os fatos e as doutrinas que lhedizem respeito. E diz o Novo Testamento que a histria do Antigo Testamento inspirada e escrita pranossa instruo (Rm 4.23,24; 15.4; 1Co 10.6,11).

Sendo a Bblia uma autoridade para ns, assim a devemos considerar, seja qual tenha sido omtodo da inspirao: porquanto o valor da autoridade realmente independente de todas asparticularidades sobre o modo como foi inspirada. auxiliado o estudo da inspirao pela analogiaentre o Verbo encarnado e a Palavra escrita: ambos so divinos, e tambm so humanos, embora, emcada caso, impossvel dizer onde termina o divino e comea o humano. Ambos os elementos aliesto, reais e inseparveis, de maneira que, quer se trate de Cristo ou da Bblia, podemos dizer quetudo perfeitamente humano e tudo absolutamente divino.


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O Nascimento Virginal de Cristo

A doutrina do nascimento virginal baseada, essencialmente, em duas referncias bblicasexplcitas Mateus 1:18-25 e Lucas 1:26-38. No entanto, h outras passagens no Novo Testamentoque alguns alegam referir ou pressupor o nascimento virginal, e existe a profecia de Isaas 7.14 que citada por Mateus (1.23). Mas mesmo levando essas passagens em considerao, o nmero dereferncias relevantes bem pequeno, comparado com outras doutrinas bblicas que geraram

controvrsia semelhante, que trazem um nmero maior como a divindade de Cristo, por exemplo. Ofato de a Bblia afirmar o nascimento virginal no uma, mas duas vezes, no entanto, provasuficiente. Uma vez que cremos que a Bblia inspirada e autorizada, Mateus 1 e Lucas 1 convencem-nos de que o nascimento virginal foi fato.

Portanto, a doutrina do nascimento virginal baseia-se nas seguintes passagens das Escrituras:Is 7.14; Mt 1.18, 20; Lc 1.34, 35, e tambm favorecida por Gl 4.4. Esta doutrina foi confessada naigreja desde os primeiros tempos. O Credo Apostlico, resumo das crenas da Igreja Primitiva, j dizia:

Creio em Deus Pai, Todopoderoso, Criador do Cu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu nico Filho,nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Esprito Santo; nasceu da virgem Maria.

A pergunta 35 do Catecismo de Heidelberg, relacionado com a declarao credal, diz o seguinte:

O que voc entende, quando diz que Cristo "foi concebido pelo Esprito Santo e nasceu da virgemMaria"? Entendo que o eterno Filho de Deus, que e permanece verdadeiro e eterno Deus, tornou-severdadeiro homem, da carne e do sangue da virgem Maria, por obra do Esprito Santo. Assim Ele , defato, o descendente de Davi igual aos seus irmos em tudo, mas sem pecado. Mt 1.23; 3.17; 16.16;17.5; Mc 1.11; Jo 1.1; 17.3, 5; 20.28; Rm 1.3,4; 9.5; Fp 2.6; Cl 1.15, 16; Tt 2.13; Hb 1.3; 1Jo 5.20;Mt 1.18, 20; Lc 1.31, 42, 43; Jo 1.14; Gl 4.4; 2Sm 7.12; Sl 132.11; Mt 1.1; Lc 1.32; At 2.30, 31; Rm1.3; Fp 2.7; Hb 2.14, 17; 4.15; 7.26-27.


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O Novo Nascimento

O motivo porque necessrio

Jesus falou do novo nascimento a Nicodemos, um dos principais dos judeus, o qual tinha vindo tercom ele de noite. Jesus lhe disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que no nascer denovo, no pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendovelho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua me, e nascer? Jesus respondeu: Naverdade, na verdade te digo que aquele que no nascer da gua e do Esprito, no pode entrar noreino de Deus. O que nascido da carne carne, e o que nascido do Esprito esprito. No temaravilhes de te ter dito: Necessrio vos nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a suavoz; mas no sabes donde vem, nem para onde vai; assim todo aquele que nascido do Esprito".

(Joo 3:3-8)Das palavras de Jesus sobre o novo nascimento se evidncia que para entrar e para ver o reino deDeus indispensvel nascer de novo. As seguintes expresses: "...no pode ver o reino de Deus...no pode entrar no reino de Deus... Necessrio vos nascer de novo.." o demonstram. Portanto todosaqueles que querem entrar no Reino de Deus que est nos ces tm que nascer de novo, de outromodo ficaro fora dele.Mas porque que os homens tm que nascer de novo para poder entrar no Reino de Deus? Porqueeles esto mortos nas suas ofensas e nos seus pecados privados da vida de Deus (cfr. Ef. 2:1). O novonascimento de facto uma ressurreio espiritual que permite quele que est morto espiritualmenteressuscitar e tornar-se vivo do ponto de vista espiritual e portanto apto a entrar no Reino de Deus.

Como o se experimenta

Mas como se faz para nascer de novo? Das pregaes que Jesus Cristo dirigiu aos Judeus, tendopresente que as palavras que ele disse a Nicodemos : "Necessrio vos nascer de novo" eramdirigidas a todos os homens (e no Judeus naturalmente), se evidncia que para nascer de novo necessrio arrependimento e crer no Evangelho conforme o que dizia Jesus aos Judeus: "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mar. 1:15).

No pois necessrio o batismo na gua para nascer de novo? No; porque o novo nascimento seexperimenta quando nos arrependemos e cremos no Filho de Deus, e no quando se imerso nasguas batismais ou quando se sai fora delas. O Batismo representa o que o crente j experimentou

pela f no Cristo de Deus, ou seja, o novo nascimento; a imerso o sepultamento com Cristo, asada da gua a ressurreio com Cristo.Algum dir: Mas no est porventura escrito que se nasce de novo da gua? Sim, mas ela no agua do batismo, mas a Palavra de Deus que na Escritura simbolizada pela gua conforme estescrito aos Efsios: "Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar,

purificando-a com a lavagem da gua, pela palavra" (Ef. 5:25,26), e tambm em Isaas: "Assim comodesce a chuva e a neve dos cus, e para l no torna, mas rega a terra, e a faz produzir, e brotar, e darsemente ao semeador, e po ao que come, assim ser a palavra que sair da minha boca: ela novoltar para mim vazia, antes, far o que me apraz, e prosperar naquilo para que a enviei" (Is. 55:10-11). Notai com quanta clareza a Palavra de Deus comparada gua que desce do cu para regar aterra e faz-la brotar. Ora, Joo disse que "aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus" (Joo.

3:34), e de facto, Jesus, enviado por Deus, desceu do cu e anunciou-nos o que ele ouvira de seu Pai,isto , a Boa Nova do Reino de Deus. E ns que estavamos mortos nas nossas ofensas, fomosregenerados exactamente pela Palavra da Boa Nova nos anunciada por Cristo, conforme est escrito:"Sendo de novo gerados, no de semente corruptvel, mas da incorruptvel, pela palavra de Deus,viva, e que permanece para sempre... E esta a palavra que entre vs foi evangelizada" (1 Ped.


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1:23,25) e tambm: "Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra de verdade" (Tiago. 1:18). Apalavra de Deus nos anunciada por Cristo portanto o poder regenerador. Eis porque Jesus um diadisse: "As palavras que eu vos disse so esprito e vida" (Joo. 6:63). E porventura no verdade queo evangelho da Graa de Deus nos vivificou comunicando-nos aquela vida da qual ns estavamos emtempos privados? Sim, esta a verdade; ns nascemos de novo pela Palavra de Deus. Mas comodisse Jesus, preciso tambm nascer do Esprito de Deus. Vamos pois falar tambm daquilo que fezo Esprito de Deus para nos fazer renascer. Quando ns ouvimos a Palavra da Graa, o Esprito nosconvenceu quanto ao pecado, justia, e ao juzo e de facto o Esprito Santo foi enviado do cutambm para fazer esta obra de convencimento conforme o que disse Jesus antes de ser glorificado:"E, quando ele vier, convencer o mundo do pecado, e da justia e do juzo. Do pecado, porque nocrem em mim; Da justia, porque vou para meu Pai, e no me vereis mais; e do juzo, porque j o

prncipe deste mundo est julgado" (Joo 16:8-11). Irmos, foi o Esprito Santo que nos convenceude ser pecadores e incrdulos; ns, antes de nascer de novo considervamos (apoiados no nosso falsodiscernimento) no ser pecadores que mereciam ir para o fogo eterno, porque tambm ns eramosescravos do pecado; ns no falavamos como deviamos porque ramos tambm ns filhos darebelio; havia quem dizia: Mas que mal fiz para merecer o juzo de Deus?, quem: no mato, noroubo, no blasfemo, do que tenho que me arrepender se no tenho pecados?, enquanto a Palavra deDeus dizia e diz ainda: "Tanto judeus como gregos, todos esto debaixo do pecado; como est

escrito: No h um justo, nem um sequer. No h ningum que entenda; no h ningum que busquea Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inteis. No h quem faa o bem, no h nemum s. A sua garganta um sepulcro aberto; com as suas lnguas tratam enganosamente; peonha despides est debaixo de seus lbios cuja boca est cheia de maldio e amargura. Os seus ps soligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos h destruio e misria; e no conheceram ocaminho da paz. No h temor de Deus diante de seus olhos" (Rom. 3:9-18; Sal. 14:1-3; 5:9; 140:3;10:7; Is. 59:7,8; Sal. 36:1). Mas Deus foi paciente conosco e esperou que ns reconhecessemosdiante d`Ele ser pecadores, que nos arrependessemos e que o invocssemos para que Ele tivesse

piedade de ns. Quantos de ns antes de crer no Senhor diziam crer? Muitos; mas no eramos crentesmas incrdulos, porque no tinhamos ainda crido com o nosso corao no Evangelho. Com efeitons, quando diziamos: Eu creio, queriamos dizer: Tambm eu ouvi falar dele; para ns ter

ouvido falar do evangelho e crer no evangelho era a mesma coisa, enquanto h uma grande diferenaentre ter somente ouvido falar de Cristo (sem crer nele), e ter ouvido falar dele e ter crido nele comtodo o corao; no primeiro caso est-se ainda perdido, no segundo est-se salvo com a certeza de tera vida eterna. Ns todos, antes de nascer de novo eramos rebeldes e malvados, mas graas damos aDeus que pelo seu Esprito, primeiro nos convenceu quanto ao pecado, depois nos vivificou; "OEspirito vida" (Rom. 8:10) e Ele nos vivificou conforme est escrito: "O Esprito o que vivifica"(Joo. 6:63). Muitos sustentam que todos os homens so filhos de Deus, o que equivale a dizer quetodos os homens so nascidos de Deus, mas esta afirmao falsa porque a Escritura ensina que saqueles que esto no caminho da salvao so filhos de Deus; todos os homens foram criados porDeus mas nem todos os homens foram regenerados por Deus. Jesus disse: "Larga a porta, eespaoso o caminho que conduz perdio, e muitos so os que entram por ela; E porque estreita a

porta, e apertado o caminho que leva vida, e poucos h que a encontrem" (Mat. 7:13,14); Nssabemos que a porta Cristo, porque Jesus disse: "Eu sou a porta; se algum entrar por mim salvar-se-" (Joo. 10:9), e que o caminho que leva vida tambm Jesus Cristo, porque ele disse: "Eu souo caminho, a verdade e a vida; ningum vem ao Pai, seno por mim" (Joo 14:6), mas sabemostambm que so poucos os que encontram o caminho que leva vida e que o seguem, o que significaque o nmero daqueles que so nascidos de Deus e que esto sobre o caminho da salvao pequenocomparado ao nmero dos incrdulos que caminham sobre o caminho da perdio. A Escrituraensina que s os que receberam Cristo Jesus so filhos de Deus, de facto est escrito: Mas, a todosquantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crem no seu nome;os quais no nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas deDeus" (Joo 1:12,13), e ainda: "Todos sois filhos de Deus pela f em Cristo Jesus" (Gal. 3:26). crendo em Jesus Cristo que o homem se torna filho de Deus por isso os incrdulos no so filhos deDeus mas filhos do diabo porque no crem no nome do filho de Deus e para confirmar-vos istorecordo-vos o que Jesus disse queles judeus que no criam nele e que queriam mat-lo; ele disse-lhes: "Vs tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai" (Joo. 8:44). O


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apstolo Paulo, em Chipre, chamou quele falso profeta judeu de nome Bar-Jesus (que procuravadesviar o procnsul da f) filho do diabo. Ns sabemos que os falsos profetas so filhos do diabo

porque no crem no Filho de Deus e procuram desviar da f os que creram no Senhor. Jesus, quandoexplicou a parbola do joio do campo, disse aos seus discpulos: " O que semeia a boa semente ofilho do homem; o campo o mundo; a boa semente so os filhos do reino e o joio so os filhos domaligno; o inimigo que o semeou, o diabo" (Mat 13:37-39); das palavras do Senhor se entendeclaramente que neste mundo h os filhos de Deus e os filhos do diabo, por isso no podemos dizerque todos os homens so filhos de Deus.O novo nascimento uma experincia real que se est perfeitamente consciente de experimentarquando ela acontece e se est perfeitamente seguro de t-la vivido depois que a se experimentou; eisto apesar de ns no conseguirmos explicar como ele pde fazer-se na nossa vida porque umaobra inescrutvel operada por Deus pela sua Palavra e o seu Santo Esprito. Podemos compar-lo sada de um morto da sepultura onde tinha sido sepultado; sada de um prisioneiro de uma priso, sada para a luz do sol de uma pessoa fechada anos em um quarto escuro; a recuperao da vista porum cego de nascena, a um ser libertado de fortes e pesadas correntes; em suma queremos dizer quequem o experimentou sabe o que provou quando nasceu de novo porque uma experincia quemarca a sua existncia de maneira radical. O que se experimenta quando se nasce de novo asalvao, o perdo de todos os velhos pecados. O desaparecimento portanto daquele sentido de culpa

que aflige o homem sem Deus. Por isso quem nasce de novo est seguro de ter no instante sido salvo,de ter sido purificado de todos os seus pecados e de no ter mais a conscincia que o acusa. E istologo produz nele um grande gozo, um gozo profundo que jorra de Cristo que vem morar no seucorao; e juntamente com o gozo uma paz profunda, verdadeira, que vem ainda de Cristo. Ele torna-se assim um Filho de Deus; como? J o vimos; pelo arrependimento e a f em Cristo. Mas estseguro de ser um filho de Deus? Com certeza. Com que fundamento pode dizer ser um filho deDeus? Em virtude daquilo que diz a palavra de Deus; "Mas , a todos quantos o receberam, deu-lhes o

poder de serem feitos filhos de Deus" (Joo. 1:12), e ainda: "Vede quo grande amor nos temconcedido o Pai, que fssemos chamados filhos de Deus!" (1 Joo. 3:1); e em virtude do testemunhodo Esprito Santo que veio morar no seu corao de facto est escrito: "Recebestes o Esprito deadopo de filhos, pelo qual clamamos: Aba! Pai! O mesmo Esprito testifica com o nosso esprito

que somos filhos de Deus" (Rom. 8:15-16). E portanto ele est seguro de ser um herdeiro de Deus eum co-herdeiro de Cristo; ele est seguro de ter a vida eterna porque tem no corao aquele que avida eterna; e por isso sabe que quando morrer ir habitar no cu com Cristo e com os outros santos espera da ressurreio. Alm disso, dizemos que todos os que crem, sendo que nasceram de novo,so tambm sacerdotes de Deus; de facto Pedro depois de ter dito no incio da sua primeira epstola:Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericrdia,nos gerou de novo para uma viva esperana, pela ressurreio de Jesus Cristo dentre os mortos..." (1Ped. 1:3-4), afirma: "Mas vs sois... o sacerdcio real.." (1 Ped. 2:9). Veis? Todos aqueles que foramgerados de novo, ou seja, que renasceram so sacerdotes de Deus. E portanto todos aqueles quecreram no Filho de Deus so sacerdotes. E, ainda segundo a Escritura, todos aqueles que creramforam feitos tambm reis e reinaro com Cristo sobre a terra de facto Joo diz que Cristo "nos fez

reis e sacerdotes para Deus e seu Pai" (Ap. 1:6), e que ouviu as criaturas viventes e os vinte e quatroancios afirmar: ".. E com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e lngua, e

povo, e nao; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinaro sobre a terra" (Ap. 5:9-10).

Quantos podem nascer de novo

A este ponto lcito perguntar-se: Mas quantos podem nascer de novo? Todos os que o querem.Precisamos porm que com esta expresso no entendemos dizer que os que nascem de novoexperimentam o novo nascimento porque o querem eles, porque eles o experimentam porque o querDeus de facto est escrito que eles no nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem davontade do homem, mas de Deus" (Joo. 1:13), e tambm: Segundo a sua vontade, ele nos gerou

pela palavra de verdade, para que fssemos como primcias das suas criaturas (Tiago 1:18). Com aexpresso acima referida queremos dizer somente que ns no conhecemos o nmero exacto


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daqueles que Deus decretou gerar pela sua Palavra e por isso dizemos a todos os homens que elestm que nascer de novo para entrar no Reino de Deus.

Como se reconhecem os nascidos de novo

Ora, mas como se reconhecem os filhos de Deus neste mundo? Como se faz para perceber se algum nascido de Deus?

Os que so nascidos de Deus so novas criaturas, na sua vida as coisas velhas (isto os velhos emaus hbitos ) j passaram e tudo se fez novo de facto est escrito aos Corntios: Assim que, sealgum est em Cristo, nova criatura ; as coisas velhas j passaram; eis que tudo se fez novo.(2Cor. 5:17); portanto se algum diz ser um cristo mas no uma nova criatura, ele no nascido deDeus. Alguns dizem que so cristos mas no so de todo novas criaturas porque a sua condutadissoluta e malvada mostra que eles ainda so filhos da desobedincia e escravos de toda a sorte deconcupiscncias; Joo diz: "Quem comete o pecado do diabo porque o diabo peca desde o

prncipio" (1 Joo. 3:8) e tambm: "Nisto so manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo:Qualquer que no pratica a justia no de Deus..." (1 Joo 3:10). Tambm neste tempo h uma raade gente que se diz crist mas adora dolos e entra em delrio por eles, mas a Escritura diz que

"aquele que diz: Eu conheo-o, e no guarda os seus mandamentos, mentiroso, e nele no est averdade" (1 Joo 2:4), portanto todos os que recusam obedecer ao Evangelho de nosso Senhor JesusCristo no so nascidos de Deus e no so filhos de Deus.

Os que so nascidos de Deus crem que Jesus o Cristo , de facto est escrito: Todo aquele quecr que Jesus o Cristo [do grego christos que significa Ungido], nascido de Deus (1 Joo 5:1),

por isso todos os que no crem que Jesus o Messias (palavra que deriva de um termo hebraico quesignifica Ungido) no so nascidos de Deus e no so filhos de Deus

Os que so nascidos de Deus amam Deus e a irmandade porque est escrito: "Qualquer que ama

nascido de Deus e conhece a Deus" (1 Joo 4:7); os que amam por obra e em verdade os irmos sonascidos de Deus e conhecem Deus porque Deus amor, mas "quem no ama permanece na morte...e no conhece a Deus; porque Deus amor " (1 Joo 3:14; 4:8), isso significa que os que nos odeiam,mesmo se dizem ser cristos, no so nascidos de Deus. Joo diz: "Ns sabemos que passamos damorte para a vida, porque amamos os irmos" (1 Joo 3:14). Ns, antes de conhecer Deus noamavamos os irmos, eles no eram pessoas que nos agradavam, com as quais amavamos estar efalar, ns no gostavamos visitar e ajudar os irmos, porque estavamos na morte; ns que estavamosmortos desejvamos estar e falar com aqueles que estavam mortos como ns, ns tinhamos orgulhode ser amigos e companheiros dos pecadores e amavamos o seu perverso modo de viver e de falar,mas graas sejam dadas a Deus que nos fez renascer; no dia que nascemos de novo a nossa mente foirenovada pelo Esprito Santo e ns comeamos a amar os santos, pelo amor de Deus derramado nos

nossos coraes pelo Esprito. Mas ento, porque que tambm nesta nao, muitos dizem sercristos e nos odeiam, nos desprezam, nos olham mal, no gostam de estar conosco, nem falarconosco e nos definem uma seita como se fossemos os seguidores de um qualquer impostor? Arazo que estes esto nas trevas mesmo se dizem estar na luz; eles so do mundo e nos odeiam

porque ns no somos do mundo, de facto Jesus disse: "Se vs fsseis do mundo, o mundo amaria oque era seu, mas porque no sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso que o mundovos odeia (Joo 15:19). Irmos, Cristo nos resgatou do presente sculo mau, por esta razo os queso deste mundo de trevas nos odeiam; eles dizem ser cristos como ns e dizem ter o mesmo Painosso, mas no so de Deus mas do diabo.

Os que so nascidos de Deus esto seguros de ter sido perdoados de todos os seus pecados e deterem a vida eterna, porque creram no Filho de Deus; est escrito: Porque nele ns temos aredeno pelo seu sangue, a remisso dos pecados, segundo as riquezas da sua graa..." (Ef. 1:7), porisso ns que somos de Deus fomos purificados dos nossos pecados porque eles nos foram perdoados

pela f em Cristo. Todos os que dizem que quando morrerem iro para o purgatrio para serem


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purgados dos seus pecados no so nascidos de Deus e no so dos nossos porque a Escritura diz:"Se andarmos na luz, como ele na luz est, temos comunho uns com os outros, e o sangue de JesusCristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 Joo 1:7); o purgatrio no existe e os que cremna sua existncia enganam-se a si mesmos. Os que dizem que vo confessar os seus pecados aos

padres e que fazendo assim os seus pecados lhes so perdoados no so nascidos de Deus e enganam-se a si mesmos, porque o padre no tem o poder de perdoar a um homem os pecados que ele cometeucontra Deus. A Escritura ensina que s Deus pode perdoar os pecados ao pecador, conforme estescrito: "Ele o que te perdoa todas as tuas iniquidades" (Sal. 103:3). Os que vo confessar-se aos

padres no so de modo nenhum purificados dos seus pecados, de facto continuam a ter conscinciade pecado, porque a confisso dos pecados, o pecador a deve fazer a Deus para ser perdoado e pararenascer, conforme est escrito: "Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgresses; e tu

perdoaste a maldade do meu pecado" (Sal. 32:5). Ns que somos nascidos de Deus temos a vidaeterna porque cremos no Filho de Deus; Jesus disse: "Aquele que cr em mim tem a vida eterna"(Joo. 6:47) e Joo nos escreveu: "Estas coisas vos escrevi a vs, os que credes no nome do Filho deDeus, para que saibais que tendes a vida eterna (1 Joo. 5:13). Se algum diz ser um Cristo, mas dizde no ter a vida eterna no nascido de Deus; muitos nos consideram presunosos porque dizemosde ter a vida eterna mas o que dizemos a verdade, porque est escrito: "Deus nos deu a vida eterna;e esta vida est em seu Filho" (1 Joo 5:11). Os que dizem ser Cristos mas ao mesmo tempo dizem

que no tm a vida eterna porque esto ainda fazendo do seu melhor para ganh-la no so nascidosde Deus; a vida eterna no pode ser ganha fazendo boas obras porque ela no est venda; a vidaeterna no a recompensa que Deus d ao pecador que se esfora para a conseguir ganhar, mas o seudom que Ele d gratuitamente a todos os que se arrependem e crem em Jesus Cristo, conforme estescrito: "O dom gratuito de Deus a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 6:23).


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Justificao pela F

Na igreja do sculo XVI havia basicamente trs interpretaes diferentes sobre a justificao do serhumano diante de Deus. Primeiro, como era comum entre as pessoas religiosas da poca, existia o entendimentode que Deus olha com favor para aqueles que fizeram o seu melhor para obedecer lei divina. Ele recompensa asboas obras e pune as obras ms. Na terminologia teolgica, esse homem tem participao ativa na justificao,porque ele se torna aceitvel diante de Deus quando ele justo nas suas aes, ou seja, se o seu comportamentoest de acordo com o que a lei divina requer. Em segundo lugar, havia o ensino oficial da Igreja Romana, segundoo qual o homem justificado ao ser curado da enfermidade do pecado e da corrupo, tornando-se apto paraamar a Deus e aos homens, e, assim, cumprir a lei. Ele se torna aceitvel diante de Deus, ou justo aos olhos doSenhor, pela renovao que graa produz na vida dele e pelas suas boas obras (aes justas). Assim, o homem sujeito passivo e ativo na justificao. A cura da enfermidade do pecado no ocorre instantaneamente, pois preciso tempo para a prtica das boas obras, atravs das quais a vida eterna merecida. O defensor desta visoera Agostinho. No terceiro caminho para a justificao, o homem justificado pela f, pela redeno que h emCristo. O homem que tem seus pecados perdoados e a quem Deus no imputa pecado justo aos olhos doSenhor, por causa do sangue e do sacrifcio de Cristo, em quem o homem coloca a sua confiana em f (Rm 3.23-25; 5.3-6; Hb 10.14). Esse homem uma nova criatura, criado em Cristo Jesus para boas obras. Mas essas boas

obras so somente o fruto, no o fundamento da justificao (2Co 5.15; Ef 2.8-10; Gl 2.20; 5.6). Neste tipo dejustificao o homem passivo, sendo esta a posio defendida por Martinho Lutero.

Agostinho (354-430) lidou com a justificao do pecador principalmente naqueles escritos contra asheresias de Pelgio. Foi essencialmente por estes escritos que Lutero foi influenciado na poca de sua busca pelaverdade. De acordo com Agostinho, o homem, quando caiu em pecado, voltou-se contra Deus, arrogantementedesejando ser o seu prprio senhor. Essa rebelio corrompeu tanto a sua natureza que o homem no mais busca oseu bem sua alegria e felicidade em Deus, mas sim em coisas terrenas. Portanto, ele no tem liberdade deescolha em questes espirituais, porque escravo de sua carne, e a morte o atormenta. Tudo isso devido aopecado. que a lei de Deus demanda vontade e obedincia espontnea. Mas o homem est to corrompido queno consegue cumprir essa demanda. A lei, assim, revela a ele a sua fraqueza e pecaminosidade. Quando estehomem ouve a boa nova da graa de Deus, uma fome e uma sede de salvao so criadas nele. Ele comea a orar

por perdo e pela graa regeneradora, que permitir que ele ame a Deus e ao prximo. Desta forma, o homemtem sua natureza aflita e vontade curadas, tornando-se capaz de buscar seu bem em Deus e de obedecer seusmandamentos. O Esprito tem que recriar o corao do homem para tornar a sua vontade livre. A vontadehumana, assim, divinamente ajudada na busca pela justia, e o homem recebe o Esprito Santo, que lhe dprazer e amor por Deus. Neste caso, a natureza humana reparada pela graa, e o Esprito da vida escreve a leide Deus em nossos coraes. Agostinho ensina que o amor direcionado s coisas criadas do mundo um amorpecaminoso, cobioso; mas quando ele direcionado para a busca do bem em Deus, esse amor cristo. Ohomem criado por Deus possua bondade, mas na queda seus desejos passaram a buscar o bem no mundo. Otrabalho principal da graa curar essa natureza. Agostinho chama isso de renovao, vivificao, regenerao ejustificao. Para ele, justificao significa que o homem feito justo em relao sua vontade e comportamento.Os pensamentos de Agostinho expressados no seu tratado On the Spirit and the Letter foram fundamentais paraLutero entender a frase a justia de Deus. Na sua exposio de Rm 1.17, a justia de Deus se revela noevangelho, Agostinho declara: ele no diz a justia do homem ou a justia de sua vontade, mas a justia deDeus querendo dizer no aquela pela qual Ele mesmo justo, mas aquela com a qual ele dota o homem quandoEle justifica o mpio. No que a justificao ocorre sem a nossa vontade; mas nossa vontade se mostra fracadiante da lei. Assim, a graa cura essa fraqueza, a fim de que nossa vontade possa cumprir a lei. Somosjustificados sem qualquer mrito prvio. Caso contrrio, graa no mais graa, j que a recebemos no porquepraticamos boas obras, mas sim para que sejamos capazes de pratic-las. Justificao a inscrio da lei noscoraes dos homens pelo Esprito Santo. A justia no algo que recebido por completo, mas um processogradual de se tornar justo, onde a vontade humana renovada do homem coopera com a graa de Deus. SegundoAgostinho, o homem deve constantemente desejar e orar por justia ou justificao, para que Deus possa dar aele mais poder para deixar o mundo para trs e para cumprir a lei em amor e obedincia. O homem nunca setorna totalmente justo nesta vida, mas ele est sempre avanando em direo justia. O crente chamado justoporque a justia comeou a operar nele. O pecado permanece com a sua atividade no homem, mas no maisimputado para culpa, porque Deus perdoa esses pecados.

A concepo de Lutero sobre a justificao pode ser resumida da seguinte forma: a) o homem justificadototalmente por Cristo, que se entregou na cruz por todos ns. Os benefcios e frutos do seu sacrifcio so perdo ejustificao; b) o homem justificado pela imputao dessa justia, preparada e conquistada por Cristo parabenefcio do pecador. Um cristo no aquele que no tem pecado, mas aquele a quem Deus no imputa pecado
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por causa da f em Cristo. Essa absolvio da culpa faz ele ser aceitvel diante de Deus e inocente aos seus olhos;c) o homem justificado quando ele se apropria e recebe pela f esse perdo da justia imputada. A f nojustifica como uma obra, mas porque ela captura a misericrdia revelada em Cristo; d) justificao no umprocesso gradual, mas um ato instantneo de Deus pelo qual Ele declara o pecador livre de sua culpa; e) Deusno somente perdoa pecados e considera o pecador justo, mas Ele tambm renova o homem e faz com que eleseja justo em seu corao e vida. Essa renovao, no entanto, ele distingue como a segunda parte da obra desalvao divina. Enquanto a graa, que no dividida em pedaos, justifica completamente diante de Deus, osdons e o Esprito crescem em ns a cada dia, de modo que ainda permanecem em ns a cobia do mal e opecado. Lutero nega definitivamente que quaisquer mudanas possveis em ns pertenam justificao. A

obedincia no est envolvida na justificao, porque Paulo recebeu perdo de pecados antes mesmo de suaobedincia. O propsito final da obra de salvao divina a completa renovao do homem, mas isso s ocorrerna eternidade; f) a correta distino entre Lei e Evangelho est ligada doutrina da justificao. O objetivo da leiespiritual trazer convico de pecado ao corao do homem, preparando-o para receber o evangelho da graa. Ocumprimento da lei atravs do amor a Deus e ao prximo no pertence justificao, mas santificao. OEsprito cria no homem a atitude correta em relao a Deus e ao prximo. Justificao e renovao devem serclaramente distinguidas, mas no separadas uma da outra. Deus nunca justifica o homem sem renov-lo; e Elenunca renova o ser humano sem justific-lo.

Agostinho acredita que o homem justificado por cumprir a lei de Deus atravs do poder que ele recebe.J Lutero ensina que o homem deve primeiro ser justificado pela f em Cristo. Somente ento possvel para eleempenhar-se para cumprir a lei em amor e obedincia. Na viso agostiniana, a justificao uma realizao

futura. O cristo deve se esforar por isso continuamente, sempre permanecendo em humildade, orando pormisericrdia e se empenhando para se ajustar lei. Na viso de Lutero, a justificao uma realidade presente,pois recebida na sua plenitude pela f. Somente na santificao o esforo contnuo necessrio. O pesar pelapresena do pecado e da falta de justia uma caracterstica da f agostiniana, enquanto que a alegria pelasalvao e a perfeita justia em Cristo tm lugar central na f de Lutero. Na f agostiniana, a presena do pecadotende a destruir a certeza da salvao, j que a pecaminosidade equivalente falta de justia; na f luterana opecado no causa (ou no deveria causar) dvida devido completa, total e suficiente justia de Cristo. Ambosconcordam sobre a necessidade de uma luta constante contra o pecado e da mortificao diria da carne.A Igreja Romana desenvolveu e modificou a doutrina de Agostinho sobre a justificao em diversos aspectos, masbasicamente ela ainda agostiniana. No Conclio de Trento (1545-63), a Igreja Romana definiu sua doutrinacontra os ensinos da Reforma. Telogos protestantes seguidamente tm se confundido com essas similaridades,pois no simples a diferena de nfase que separa esses ensinamentos.


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COMO VIVER UMA VIDA SANTA?

Mateus 5:8 - Bem-aventurados os limpos de corao, porque eles vero a Deus.

Se no fosse viver uma vida santa, Deus no nos teria ordenado faz-lo. Ele disse: "Santos sereis,

porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo" [Levtico 19:2]. Ser santo significa ser separado para

Deus, a prpria natureza de Deus define o que santidade. O fato de estarmos separados para Deusnos faz santos.

Ns no nos tornamos santos porque fazemos boas coisas, ns somos feitos santos atravs da f emCristo, medida que ns somos salvos, pela f. Pouco a pouco, ao crescermos e vivermos com o

Senhor, tornamo-nos mais iguais a Ele [ II Corntios 3:18].

A medida que olhamos para o Senhor Jesus, pensamos no Senhor Jesus, estudamos acerca de Jesus,

oramos a Jesus e buscamos seguir seus exemplos, ns nos tornamos iguais a Ele. Ento, comeamos a

pensar e agir como Ele, os crentes se tornam como Ele porque eles so separados para Ele, essa averdadeira santidade.

Se voc for um cristo, dentro de dez anos sua vida deveria ser consideravelmente diferente do que ela

agora. Sua razes e desejos, medida que voc se aproxima dele, devem ser continuamente maissantas, Jesus disse:"Bem-aventurados os limpos de corao, porque eles vero a Deus" [Mateus 5:8].

Ns podemos atingir um grau de pureza nessa vida, isso vem de Deus, medida que nos aproximamosmais dele e nos tornamos mais semelhantes a Ele. Embora a perfeio no seja totalmente atingvel

nessa vida, isso algo que devemos estar constantemente buscando e lutando para obter, pois a

maturidade crist e um viver santo significam viver responsavelmente como um filho ou uma filha deDeus. A santidade tambm prtica, a santidade madura vista em pessoas que pararam de se

preocupar com as prprias necessidades e metas e entraram na viso global de seu Pai Criador, paraque eles possam transformar um mundo ferido. A santidade atinge a maturidade quando ns samos

como agentes de Cristo a fim de cumprir os alvos da orao do Senhor [Mateus 6:10].

Santidade

Santidade o principal atributo de Deus e uma qualidade a ser desenvolvida em seus seguidores."Santidade" e o adjetivo "santo" aparecem muitas vezes na Bblia.No Velho Testamento, a primeira palavra para santidade significa cortar ou separar.Fundamentalmente, santidade um corte ou separao de algo impuro e consagrao ao que puro.

SANTIDADE NO VELHO TESTAMENTO

No Velho Testamento, santidade, quando aplicada a Deus, se refere ao seu domnio sobre aCriao e perfeio moral de Seu carter. Deus santo na medida em que Ele completamentedistinto da sua criao e exerce soberana majestade e poder sobre ela. Sua santidade um tema devulto nos Salmos (Salmo 47:8) e nos Profetas (Ezequiel 39:7), onde "santidade" emerge comosinnimo para o Deus de Israel. As Escrituras do a Deus os ttulos "Santo" (Isaas 57:15), "o que Santo" (J 6:10; Isaas 43:15) e "Santo de Israel" (Salmo 89:18; Isaas 60:14).

No Velho Testamento, santidade de Deus significa que o Senhor separado de tudo que mal ecorrompido (J 34:10). Seu carter santo o padro de absoluta perfeio moral (Isaas 5:16).A santidade de Deus - sua majestade transcendente e pureza de carter - habilmente apresentada

no Salmo 99. Os versos 1-3 retratam a distncia de Deus das coisas terrenas, e 4-5 enfatizam suaseparao do pecado e do mal. Tambm no Velho Testamento Deus ordenou santidade nas vidas daspessoas. Atravs de Moiss, Deus disse a Israel, "Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sousanto." (Levtico 19:2).


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A santidade descrita no Velho Testamento tem dois sentidos:

1. Exterior ou cerimonial.

2. Interior ou moral e espiritual.

A santidade cerimonial do Velho Testamento descrita no Pentateuco (os cinco primeiros livrosdo Velho Testamento) inclua rituais de dedicao ao servio de Deus. Assim sacerdotes e levitas eram

santificados por um ritual complexo (xodo 29:1), como foram os hebreus nazireus (Nmeros 6:1-21).

Profetas como Eliseu (II Reis 4:9) e Jeremias (Jeremias 1:5) tambm foram santificados paraum ministrio proftico especial em Israel.

Mas o Velho Testamento tambm dirige ateno para os aspectos ntimos, morais e espirituaisda santidade. Homens e mulheres, criados imagem de Deus, so chamados a cultivar a santidade docarter de Deus nas suas prprias vidas (Levtico 19:2).

No Novo Testamento a santidade cerimonial proeminente no Pentateuco passa para umsegundo plano. Muito do Judasmo no tempo de Jesus procurava a santidade cerimonial pelas obras(Marcos 7:1-5), logo o Novo Testamento enfatiza a dimenso tica da santidade em vez da dimenso

externa. (Marcos 7:6-12).

Com a vinda do Esprito Santo, a igreja primitiva percebeu que a santidade da vida era umarealidade interna profunda que deveria governar as atitudes e pensamentos de um indivduo emrelao a pessoas e objetos do mundo exterior.

SANTIDADE NO NOVO TESTAMENTO

A palavra grega usada no Novo Testamento equivalente hebraica para santidade significa umestado interior de liberdade de falha moral e relativa harmonia com a perfeio moral de Deus.A expresso "semelhana de Deus" contm o sentido da palavra original grega para santidade. H uma

outra palavra grega que descreve o conceito de santidade dominante no Velho Testamento comoseparao exterior do mundo e dedicao ao servio de Deus. Porque os escritores do NovoTestamento assumiram o retrato de deidade do Velho Testamento, santidade atribuda a Deus empoucos de seus textos.

Jesus afirmou a natureza tica de Deus quando ensinou seus discpulos a orar que o nome doPai deve ser honrado pelo que Ele , "Santificado seja o teu nome" (Mateus 6:9).

No livro do Apocalipse a perfeio moral do Pai descrita com a atribuio trplice de santidadeemprestada de Isaas: "Santo, Santo, Santo o Senhor Deus Todo-Poderoso, aquele que era, que eque h de vir." (Apocalipse 4:8). Lucas, entretanto, contemplou a santidade de Deus nos termos doconceito dominante no Velho Testamento de Sua transcendncia e majestade (Lucas 1:49).


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O BATISMO COM OU NO ESPRITO SANTO

Ao irmo em Cristo, Pacheco.

A Graa e a Paz do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo! com imensa satisfao queresponderei suas perguntas. [...] que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glria, vosconceda esprito de sabedoria e de revelao no pleno conhecimento dele [...] (Ef.1:17).

Sou da IGREJA EVANGLICA MISSIONRIA NO JANGA. Somos de f Reformada, nossa Confisso aBelga de 1561. Cremos no batismo com ou no Esprito Santo. O que acontece que houve umaapostasia da f Reformada e muitos pastores no esto preocupados com o crescimentoespiritual das ovelhas, esto mais preocupados com os seus bens do que com o seu bem estarespiritual. Esto dando palha, pregando um evangelho falsificado corrompido com toda sorte deheresias. E o que a Bblia ensina realmente sobre o batismo com o Esprito Santo? Ser que amaioria dos pastores esto comprometidos com as verdades Bblicas? Ou esto mais preocupadosem agradar os homens? O batismo com o Esprito Santo acontece no ato da regenerao e notem nada a ver com linhguas estranhas. Muitos dizem que o batismo com o Esprito Santo uma

segunda obra da graa e vem acompanhado do falar em lnguas estranhas. Isso estavaacontecendo na igreja de Corinto onde um grupo que falava em lnguas e por esse motivo seachava mais espiritual do que os outros. Porm Paulo se dirige a eles como a carnais, meninosna f. Mas, o apstolo para corrigir o erro doutrinrio afirma que todos foram batizados nomesmo Esprito: Pois, em um s Esprito, todos ns fomos batizados em um corpo, quer judeus,quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos ns foi dado beber de um s Esprito(1Co.12:13).Est claro, quem no for batizado com o Esprito Santo no salvo, ou seja, no foi alcanadopela graa salvadora. O batismo o penhor, o selo, a garantia segura da nossa salvao (cf.Ef.1:13-14; 4:30).

O Pentecoste foi um acontecimento nico, o Esprito foi derramado, conforme profeciade (Joel 2:28; Isaias 32:15), e permanece at hoje na igreja. Todos os que forem sendoincorporados ao corpo de Cristo so batizados. O batismo uma promessa e uma promessa no algo que se v buscar e lutar para conseguir, ao contrrio algo que acontece no tempodeterminado tendo em vista que o Esprito Santo nos outorgado, imputado (Rm.5:5), o quesignifica em ltima anlise que Ele derramado sem que possamos resistir a sua operaomiraculosa, diz as sagradas Escrituras.

A doutrina Pentecostal de que o batismo com o Esprito Santo acontece depois que apessoa se converte, e se houver uma buscar intensa. Esse batismo no acontece com todos oscrentes, segundo essa doutrina, apenas com os mais espirituais, e ser acompanhada do falarem lnguas estranhas a fim de que fique evidenciado que houve realmente o batismo, o que antibblico. A igreja pentecostal, hoje, composta dos que so e dos que no so batizados como Esprito Santo. Porm, a Bblia diz que todos so batizados no mesmo Esprito, e nem todosfalam em lnguas (cf. 1Co.12;28-31). Analisemos, pois, um texto muito importante que iraresclarecer muitas dvidas: No caso de algum falar em outra lngua, que no sejam mais doque dois ou quando muito trs, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. Mas, nohavendo intrprete, fique calado na igreja [...]. O apstolo Paulo no proibia, mas, doutrinoua igreja no sentido de eliminar tais prticas. Por qu? Primeiro, a igreja era composta decrentes vindo do judasmo e do paganismo. As lnguas que eles estavam falando em Corintoeram usadas nos templos pagos. Ao entrar em estado de estase (nos templos pagos) muitos

falavam em lnguas, que na verdade eram lnguas de demnios. As pessoas que viam tudo aquiloficavam fascinadas acreditando que eles estavam em contato com os deuses. Essasmanifestaes dava um certo destaque espiritual e muitos trouxeram para dentro da igreja essabagagem cultural. Todavia, Paulo corrige a falha doutrinando-os de forma a eliminar aquelas


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manifestaes que no trazia crescimento a igreja. Quando ele diz que fale um de cada vez e nomximo trs e se tiver quem interprete, era por que no havia quem interpretasse.

Ser que hoje no estar da mesma forma, ou at pior? Quando entramos em uma igreja evemos todos falando em lnguas, que o costume dos Pentecostais, ser que Deus estoperando ali? Ser que um mover do Esprito como afirma alguns? Ser que o Esprito Santo vaide encontro ao que est estabelecido em Sua Palavra? Claro que no! Se a bblia diz que fale nomximo trs e vemos todos falando ao mesmo tempo com certeza no o Esprito Santo deDeus, pois Ele no vai de encontro ao que est estabelecido em Sua Palavra. Outros falam e nointerpretam, Deus que est operando? No! E o que tudo aquilo? So obras da carne comodiz o apstolo Paulo: Eu, porm, irmos, no vos pude falar como a espirituais, e sim como acarnais, como a crianas em Cristo (1Co.3:1). E o que mais agravante que oPentecostalismo dividiu o Corpo de Cristo, e o que faz isso a heresia. Vejamos o que diz Tito3:10: Evita o homem faccioso[1], depois de admoest-lo primeira e segunda vez, pois sabes quetal pessoa est pervertida, e vive pecando, e por si mesma est condenada (negrito meu).Toda essa diviso que aconteceu na igreja devido ao movimento Pentecostal enquadra-se nesseversculo.

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Dons do Esprito Santo

a) Dons Ministeriais para a Igreja

Dom Definio Textos Exemplos

Apstolo(especifico)

Os diretamente comissionados peloSenhor Jesus para estabelecer a igrejae a mensagem genuna do evangelho.

At 4.33-37; 5.12-42; 9.27;11.1; 15.1-6;1Co 9.5; 12.28,29;Gl 1.17;Ef 2.20; 4.11;Jd 17

Apstolos: Mt 10.2; Mc 3.14Paulo: Rm 1.1; 1Co 1.1Pedro: 1Pe 1.1; 2Pe 1.1

Apstolo(geral)

Qualquer mensageiro biblicamentecomissionado como missionrio oupara outras responsabilidades

especiais.

At 13.1-31Co 12.28,29Ef 4.11

Barnab: At 14.4,14Andrnico: Rm 16.7Tito e ouros: 2Co 8.23Epafrodito: Fp 2.25Tiago: Gl 1.19

Profeta

Os que falavam sob a inspirao doEsprito Santo, trazendo da parte deDeus uma mensagem para a igreja, ecuja motivao e preocupaoprincipais tinham a ver com a vidaespiritual e a pureza da igreja.

Rm 12.61Co 12.10; 14.1-33Ef 4.111Ts 5.20,211Tm 1.181Pe 4.111Jo 4.1-3

Pedro: At 2.14-40; 3.12-26Paulo: At 13.1,16-41Barnab: At 13.1Simeo: At 13.1gabo: At 11.27,28; 21.10Judas e Silas: At 15.32Joo: Ap 1.1,3; 10.8-11

EvangelistaOs que receberam dons de Deus paraproclamar o evangelho aos no salvos.

Ef 4.11Filipe: At 8.5-8, 26-40Paulo: At 26.16-18

PastorOs escolhidos e dotados por Deus paradirigir a igreja e cuidar das suasnecessidades espirituais.

At 14.23; 15.1-6Rm 12.8Ef 4.11,12Fp 1.11Tm 3.1-7; 5.17-20Tt 1.5-9Hb 13.171Pe 5.1-5

Timteo: 1Tm 1.1-4; 4.12Tito: Tt 1.4,5Pedro: 1Pe 5.1Joo: 1Jo 2.1,12-14Gaio: 3Jo 1-7

MestreOs dotados por Deus para esclarecer eexplicar a Palavra de Deus para aedificao da igreja.

Rm 12.7Ef 4.11Cl 3.161Tm 3.2; 5.17

2Tm 2.2,24

Paulo: At 15.35; 20:20Barnab: At 15.35Apolo: At 18.25-28Timteo: 1Co 4.17

Tito: Tt 2.1-3,9,10

DiconoOs escolhidos e dotados por Deus paraprestar assistncia prtica aosmembros da igreja.

At 6.1-6Rm 12.7Fp 1.11Pe 4.11

Sete diconos: At 6.5Febe: Rm 16.1,2

SocorroOs dotados por Deus para vriasmodalidades especificas de auxilio.

1Co 12.18Paulo: At 20.35Ldia: At 16.14,15Gaio: 3Jo 5-8

AdministradorOs dotados por Deus pra orientar esupervisionar atividades diversas da

igreja.

1Co 12.7Ef 4.11,12

1Tm 3.1-7Hb 13.7-17,24

Pedro: At 6.3,4; 11.1-18

Paulo: At 20.1-35

Exortador Os dotados por Deus para motivaroutros cristos a uma f maisprofunda em cristo, a uma maior

Rm 12.81Co 14.31Ts 5.11,14-22

Barnab: At 11.23,24Paulo: Gl 5.16-26Judas e Silas: At 15.32


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dedicao a Ele, a uma manifestaomais plena do fruto do Esprito e auma separao completa do mundo.

Hb 10.24,25

Timteo: 1Ts 3.2; 2Tm 4.2Tito: Tt 2.6,13Pedro: 1Pe 5.1,2Joo: 1Jo 2.15-17; 3.1-3

DoadorOs capacitados por Deus para daremliberalmente dos seus recursos paraas necessidades do povo de Deus.

At 2.44,45; 4.34,351Co 16.1-42Co 8.9Ef 4.28

1Tm 6.17-19

Barnab: At 4.36,37Cristos da Macednia:Rm 15.26,27; 2Co 8.1-5Cristos da Acaia:

Rm 15.26,27; 2Co 9.2

ConsoladorOs chamados por Deus para consolaros aflitos mediante atos demisericrdia.

Rm 12.82Co 1.3-7

Paulo: 2Co 1.4Cristos hebreus:Hb 10.34Dorcas: At 9.36-39

b) Manifestaes do Esprito Santo na vida dos crentes

Palavra deSabedoria

Uma enunciao do Esprito Santoaplicando a Palavra de Deus, ou a suasabedoria, a uma determinadasituao.

At 6.31Co 12.8; 13.2,9,12

Estevo: At 6.10Tiago: At 15.13-21

Palavra deConhecimento

o Esprito Santo revelandoconhecimento a respeito de pessoas,circunstncias, ou verdades bblicas.

At 10.47,48; 13.21Co 12.8; 13.2,9,12

Pedro: At 5.9,10

F

F sobrenatural comunicada peloEsprito Santo, capacitando o crente acrer em Deus, para a realizao de

milagres.

Mt 21.21,22Mc 9.23,24Lc 17.6At 3.1-8; 6.5-8

1Co 12.9; 13.2Tg 5.14,15

Centurio: Mt 8.5-13Mulher Enferma: Mt 9.20Cegos: Mt 9.27-29Mulher Pecadora: Lc 9.36

Leproso: Lc 17.11-19

CuraRestaurao da sade de algum pormeios sobrenaturais divinos.

Mt 4.23,24; 8.16Mc 1.32-34; 6.13Lc 4.40,41; 9.1,2Jo 6.2; 14.12At 4.30;5.15,161Co 12.9,28,30

Jesus e Apostolos:Veja os milagres, acesse:www.vivos.com.br/330.htm

Operao deMaravilhas

Poder divino sobrenatural para alteraro curso da natureza

Mt 4.23,24; 8.16Mc 1.32,33,39Lc 4.40,41; 9.1Jo 7.3; 10.25,32At 2.22,43; 4.30Rm 15.191Co 12.10,292Co 12.12Gl 3.5

Jesus e Apostolos:Veja os milagres, acesse:www.vivos.com.br/330.htm

Profecia

A capacidade momentnea e especialpara transmitir mensagem,advertncia, exortao ou revelaoda parte de Deus sob a direo doEsprito Santo.

Lc 12.12At 2.17,181Co 12.10; 13.9Ef 4.111Ts 5.20,212Pe 1.20,211Jo 4.1-3

Isabel: Lc 1.40-45Maria: Lc 1.46-55Zacarias: Lc 1.67-79Pedro: At 2.14-40; 4.8-12gabo: At 21.10,11

Discernimento deespritos

Capacidade especial para julgar seprofecias e enunciaes sobrenaturaisoutras, provm do Esprito Santo.

1Co 12.10; 14.29Pedro: At 8.18-24Paulo: At 13.8-12; 16.16
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Falar em outrasLnguas

Expressar-se a nvel do esprito, sob ainfluncia direta do Esprito Santo,numa lngua que a pessoa noaprendeu e nem conhece.

1Co 12.10,28,30;13.1; 14.1-40

Discpulos: At 2.4-11Cornlio: At 10.44,45Crentes: At 19.2-7Paulo: 1Co 14.6,15,18

Interpretao deLnguas

Capacidade especial para interpretar oque falado em lnguas estranhas,pelo Esprito Santo.

1Co 12.10,30;14.5; 13.26-28


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Segunda Vinda de Cristo

Ento se ver o Filho do homem vindo Numa nuvem. Com poder e grande glria. Lc 21.27

A seguir relaciono uma srie de texto a respeito da breve volta de Cristo. Abra sua Bblia e em oraoe na sensibilidade ao Esprito Santo medite na Palavra.No fao comentrios, pois a Bblia no diz literalmente como ser este retorno, e prefiro no entrar na

rea das suposies. Mas afirmo sem medo de errar: Cristo voltar!Veja:"Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho doHomem assentado direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do cu." Mt 26.64;"E lhes disseram: Vares galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vsfoi assunto ao cu vir do modo como o vistes subir" At 1.11;"E, assim como aos homens est ordenado morrerem uma s vez, vindo, depois disto, o juzo, assimtambm Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecersegunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvao." Hb 9.27,28

A volta est prxima, Prepare-se!

1) Ela predita e descrita pelos:

a) Profetas:"Eu estava olhando nas minhas vises da noite, e eis que vinha com as nuvens do cu um como o Filhodo Homem, e dirigiu-se ao Ancio de Dias, e o fizeram chegar at ele." Dn 7.13 "Quanto a estes foique tambm profetizou Enoque, o stimo depois de Ado, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suassantas mirades..." Jd 14b) Pelo prprio Cristo:"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, ento, se assentar notrono da sua glria;" Mt 25.31;"E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde euestou, estejais vs tambm." Jo 14.3

c) Pelos Apstolos:"a fim de que, da presena do Senhor, venham tempos de refrigrio, e que envie ele o Cristo, que jvos foi designado, Jesus." At 3.20;"que guardes o mandato imaculado, irrepreensvel, at manifestao de nosso Senhor Jesus Cristo."1Tm 6.14d) Pelos Anjos:"E, estando eles com os olhos fitos no cu, enquanto Jesus subia, eis que dois vares vestidos debranco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Vares galileus, por que estais olhando para asalturas? Esse Jesus que dentre vs foi assunto ao cu vir do modo como o vistes subir." At 1.10,11

2) Denominada de:

a) Tempos de refrigrio:"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados," At 3.19b) Tempos de restaurao:" ao qual necessrio que o cu receba at aos tempos da restaurao de todas as coisas, de queDeus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade." At 3.21 com "na esperana de quea prpria criao ser redimida do cativeiro da corrupo, para a liberdade da glria dos filhos deDeus." Rm 8.21c) ltimos tempos:"5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a f, para a salvao preparada para revelar-seno ltimo tempo." 1Pe 1.5d) Revelao de Jesus:"Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sbrios e esperai inteiramente na graa que vos estsendo trazida na revelao de Jesus Cristo." 1Pe 1.13e) Dia vindouro de Deus:"Visto que todas essas coisas ho de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santoprocedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os cus,incendiados, sero desfeitos, e os elementos abrasados se derretero." 2Pe 3.11,12f)Dia de nosso Senhor Jesus:


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"...vos confirmar at ao fim, para serdes irrepreensveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Co1.8

3) Ser:

a) Entre nuvens:"Ento, aparecer no cu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentaro e vero oFilho do Homem vindo sobre as nuvens do cu, com poder e muita glria." Mt 24.30 mais: Mt 26.64;Ap 1.7b) Na glria de Deus:"Porque o Filho do Homem h de vir na glria de seu Pai, com os seus anjos, e, ento, retribuir acada um conforme as suas obras." Mt 16.27c) Na sua prpria glria:"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, ento, se assentar notrono da sua glria;" Mt 25.31d) Em fogo:" em chama de fogo, tomando vingana contra os que no conhecem a Deus e contra os que noobedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus." 2Ts 1.8e) Com poder:"Ento, aparecer no cu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentaro e vero oFilho do Homem vindo sobre as nuvens do cu, com poder e muita glria." Mt 24.30

f) Da forma como subiu:"Ditas estas palavras, foi Jesus elevado s alturas, vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seusolhos. E lhes disseram: Vares galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentrevs foi assunto ao cu vir do modo como o vistes subir." At 1.9,11g) Acompanhada por anjos:"Porque o Filho do Homem h de vir na glria de seu Pai, com os seus anjos, e, ento, retribuir acada um conforme as suas obras." Mt 16.27; mais: Mt 25.31; Mc 8.38; 2Ts 1.7h) Com seus santos:"pois vs mesmos estais inteirados com preciso de que o Dia do Senhor vem como ladro de noite."1Ts 5.2;"Eis que veio o Senhor entre suas santas mirades," Jd 14i) Subitamente:

"para que, vindo ele inesperadamente, no vos ache dormindo." Mc 13.36j) Inesperada:"Por isso vocs tambm fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegar na hora em que vocs noestiverem esperando." Mt 24.44; mais: Lc 12.40; 1Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15k) Como o relmpago:"Porque, assim como o relmpago sai do oriente e se mostra at no ocidente, assim h de ser a vindado Filho do Homem." Mt 24.27l) Com ressurreio de mortos:"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada atrombeta de Deus, descer dos cus, e os mortos em Cristo ressuscitaro primeiro." 1Ts 4.16m) Com arrebatamento:"depois, ns, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para

o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1Ts 4.17

4) Com o propsito de:

a) Completar a salvao dos santos:"assim tambm Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos,aparecer segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvao." Hb 9.28;"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a f, para a salvao preparada para revelar-se noltimo tempo." 1Pe 1.5b) Trazer luz as coisas ocultas das trevas:" Portanto, nada julgueis antes do tempo, at que venha o Senhor, o qual no somente trar plenaluz as coisas ocultas das trevas, mas tambm manifestar os desgnios dos coraes; e, ento, cada

um receber o seu louvor da parte de Deus." 1Co 4.5c) Julgar:"Vem o nosso Deus e no guarda silncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbravejagrande tormenta. Intima os cus l em cima e a terra, para julgar o seu povo." Sl 50.3,4 com "E o Paia ningum julga, mas ao Filho confiou todo julgamento." Jo 5.22; "Conjuro-te, perante Deus e CristoJesus, que h de julgar vivos e mortos, pela sua manifestao e pelo seu reino:" 2Tm 4.1; mais: Jd


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15; Ap 20.11-13d) Reinar:" A lua se envergonhar, e o sol se confundir quando o SENHOR dos Exrcitos reinar no monte Sio eem Jerusalm; perante os seus ancios haver glria." Is 24.23;"Foi-lhe dado domnio, e glria, e o reino, para que os povos, naes e homens de todas as lnguas oservissem; o seu domnio domnio eterno, que no passar, e o seu reino jamais ser destrudo." Dn7.14;"O stimo anjo tocou a trombeta, e houve no cu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornoude nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinar pelos sculos dos sculos." Ap 11.15

e) Destruir a morte:"Porque convm que ele reine at que haja posto todos os inimigos debaixo dos ps. O ltimo inimigoa ser destrudo a morte." 1Co 15.25,26

5) Os eleitos:

a) Devem consider-la como eminente:" Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos dasarmas da luz." Rm 13.12;"Seja a vossa moderao conhecida de todos os homens. Perto est o Senhor." Fp 4.5;"Ora, o fim de todas as coisas est prximo; sede, portanto, criteriosos e sbrios a bem das vossasoraes." 1Pe 4.7

b) A Beno de estarem preparados:"Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim." Mt 24.46;"Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdadevos afirmo que ele h de cingir-se, dar-lhes lugar mesa e, aproximando-se, os servir. Sabei, porm,isto: se o pai de famlia soubesse a que hora havia de vir o ladro, vigiaria e no deixaria arrombar asua casa." Lc 12.37,39c) Amam-na:" J agora a coroa da justia me est guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dar naquele Dia; e nosomente a mim, mas tambm a todos quantos amam a sua vinda." 2Tm 4.8d) Esperam-na:"Pois a nossa ptria est nos cus, de onde tambm aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,"Fp 3.20;

"aguardando a bendita esperana e a manifestao da glria do nosso grande Deus e Salvador CristoJesus." Tt 2.13e) Aguardam-na:"de maneira que no vos falte nenhum dom, aguardando vs a revelao de nosso Senhor JesusCristo, o qual tambm vos confirmar at ao fim, para serdes irrepreensveis no Dia de nosso SenhorJesus Cristo." 1Co 1.7,8;"e para aguardardes dos cus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que noslivra da ira vindoura." 1Ts 1.10f) Apressam-na:"esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os cus, incendiados, serodesfeitos, e os elementos abrasados se derretero." 2Pe 3.12g) Oram por ela:

"Aquele que d testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amm! Vem, SenhorJesus!" Ap 22.20h) Preparados:"Por isso, ficai tambm vs apercebidos; porque, hora em que no cuidais, o Filho do Homem vir."Mt 24.44; mais: Lc 12.40i) Vigilantes:"Portanto, vigiai, porque no sabeis em que dia vem o vosso Senhor." Mt 24.42; mais: Mc 13.35-37;Lc 21.36

j) Aguardam-na pacientemente:"Ora, o Senhor conduza o vosso corao ao amor de Deus e constncia de Cristo." 2Ts 3.5; "Sede,pois, irmos, pacientes, at vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com pacincia o preciosofruto da terra, at receber as primeiras e as ltimas chuvas. Sede vs tambm pacientes e fortalecei ovosso corao, pois a vinda do Senhor est prxima." Tg 5.7,8k) Preservados:"Estou plenamente certo de que aquele que comeou boa obra em vs h de complet-la at ao Dia deCristo Jesus." Fp 1.6;"O Senhor me livrar tambm de toda obra maligna e me levar salvo para o seu reino celestial. A ele,glria pelos sculos dos sculos. Amm!" 2Tm 4.18;


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"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a f, para a salvao preparada para revelar-se noltimo tempo." 1Pe 1.5;"Ora, quele que poderoso para vos guardar de tropeos e para vos apresentar com exultao,imaculados diante da sua glria," Jd 24l) No se envergonham da mesma:"Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiana edele no nos afastemos envergonhados na sua vinda." 1Jo 2.28;"Nisto em ns aperfeioado o amor, para que, no Dia do Juzo, mantenhamos confiana; pois,segundo ele , tambm ns somos neste mundo." 1Jo 4.17

m) Sero semelhantes a Cristo:"o qual transformar o nosso corpo de humilhao, para ser igual ao corpo da sua glria, segundo aeficcia do poder que ele tem de at subordinar a si todas as coisas." Fp 3.21;"Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda no se manifestou o que haveremos de ser. Sabemosque, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de v-lo como ele ."1Jo 3.2n) Aparecero com Ele:"Quando Cristo, que a nossa vida, se manifestar, ento, vs tambm sereis manifestados com ele,em glria." Cl 3.4o) Recebero a coroa:"J agora a coroa da justia me est guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dar naquele Dia; e nosomente a mim, mas tambm a todos quantos amam a sua vinda." 2Tm 4.8;

"Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescvel coroa da glria." 1Pe 5.4p) Reinaro com Ele:" O reino, e o domnio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o cu sero dados ao povo dossantos do Altssimo; o seu reino ser reino eterno, e todos os domnios o serviro e lhe obedecero."Dn 7.27;"se perseveramos, tambm com ele reinaremos..." 2Tm 2.12;"e para o nosso Deus os constituste reino e sacerdotes; e reinaro sobre a terra." Ap 5.10; mais: Ap20.6 e 22.5

6) O Lar Celestial: Ap 21 e 22; Jo 14

a) Um tesouro:

"mas ajuntai para vs outros tesouros no cu, onde traa nem ferrugem corri, e onde ladres noescavam, nem roubam;" Mt 6.20b) H registro dos Eleitos:"No obstante, alegrai-vos, no porque os espritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome estarrolado nos cus." Lc 10.20c) Lugar reservados para todos os eleitos:"Na casa de meu Pai h muitas moradas. Se assim no fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-voslugar." Jo 14.2d) Cristo ali entrou:"Mas Estvo, cheio do Esprito Santo, fitou os olhos no cu e viu a glria de Deus e Jesus, que estava sua direita, e disse: Eis que vejo os cus abertos e o Filho do Homem, em p destra de Deus." At7.55,56

e) Edificado por Deus:"Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernculo se desfizer, temos da parte de Deus umedifcio, casa no feita por mos, eterna, nos cus." 2Co 5.1;"porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus o arquiteto e edificador." Hb 11.10f) Reunio de todos os eleitos:"Depois destas coisas, vi, e eis grande multido que ningum podia enumerar, de todas as naes,tribos, povos e lnguas, em p diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas,com palmas nas mos." Ap 7.9g) Obedincia, condio de entrada:"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assistao direito rvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." Ap 22.14

7) Os habitantes do Cu:

a) Um grande exercito:"S tu s SENHOR, tu fizeste o cu, o cu dos cus e todo o seu exrcito, a terra e tudo quanto nelah, os mares e tudo quanto h neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exrcito dos cus te


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adora." Ne 9.6;"Um rio de fogo manava e saa de diante dele; milhares de milhares o serviam, e mirades de miradesestavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros." Dn 7.10;"Mas tendes chegado ao monte Sio e cidade do Deus vivo, a Jerusalm celestial, e a incontveishostes de anjos, e universal assemblia" Hb 12.22;"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos ancios, cujo nmeroera de milhes de milhes e milhares de milhares," Ap 5.11,"Olhei, e eis o Cordeiro em p sobre o monte Sio, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo nafronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai." Ap 14.1,

"Ento, ouvi uma como voz de numerosa multido, como de muitas guas e como de fortes troves,dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso." Ap 19.6b) Os Escolhidos de Deus:"Muitos viro do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomaro lugares mesa no reino deDeus." Lc 13.29,"mas os que so havidos por dignos de alcanar a era vindoura e a ressurreio dentre os mortos nocasam, nem se do em casamento. Pois no podem mais morrer, porque so iguais aos anjos e sofilhos de Deus, sendo filhos da ressurreio." Lc 20.35,36;"Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que no contaminaram as suas vestiduras e andarode branco junto comigo, pois so dignas." Ap 3.4,"Um dos ancios tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem so edonde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, ento, me disse: So estes os que vm da

grande tribulao, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razo por que seacham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santurio; e aquele que se assentano trono estender sobre eles o seu Tabernculo. Jamais tero fome, nunca mais tero sede, no cairsobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentar eos guiar para as fontes da gua da vida. E Deus lhes enxugar dos olhos toda lgrima." Ap 7.13-17,"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assistao direito rvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." Ap 22.14

Esteja pronto para encontrar-se com o Senhor Jesus. Vida santa, reta e cheia do EspritoSanto!


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O TRIBUNAL DE CRISTO

Na sequncia dos eventos escatolgicos, dois deles subsequentes ao arrebatamento da Igrejaacontecero no cu: o tribunal de Cristo e as bodas do Cordeiro. Os eventos na Terra depois doarrebatamento da Igreja j aconteceram durante a Grande Tribulao. Nesta seo, trataremosespecialmente sobre o tribunal de Cristo, perodo de julgamento das obras dos santosarrebatados para a presena de Cristo.

O QUE O TRIBUNAL DE CRISTOO apostolo Paulo descreve em 1 Co 3.9-15, o cristo como um construtor que usa vrios tipos demateriais numa construo. Assim, no sentido espiritual, o valor do seu trabalho vai depender dosmateriais que ele usara para construir sua obra. Paulo adverte: cada um veja como edifica (1 Co3.10). A construo do cristo precisa ser feito sobre um fundamento eficaz e correto, e commateriais de qualidade que dem sustentao sua vida espiritual.Duas palavras distintas na lngua original do Novo Testamento esclarecem bem o sentido dapalavra tribunal: criterion, conforme est em Tg 2.6 e 1 Co 6.2,4; e bim, encontrada em 2 Co5.10, (tambm em Ne 8.4). O termo criterion significa instrumento ou meio para provar ou julgarqualquer coisa. Ou seja: a regra pela qual algum julga, ou o lugar onde se faz o juzo, o

tribunal de um juiz ou de juzes. O termo bim comumente significa uma plataforma ou um bancode assento onde o juiz julga. Havia naqueles tempos tribunais militares e, tambm, o tribunal(bim ou assento) da recompensa, especialmente utilizado nos jogos gregos de Atenas. Osatletas vencedores eram julgados perante o juiz da arena e galardoados por suas vitrias. ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO O tempo. lgico que o tribunal no pode acontecer5 logo aps a morte de qualquer cristo.Ele se dar por ocasio de um tempo especial e determinado depois do arrebatamento da Igreja. O lugar. No h texto especifico que declare, mas o contexto bblico indica que, uma vez a

Igreja arrebatada ate as nuvens, nos cus, a instalao do tribunal de Cristo,inevitavelmente, ter de ser no cu, nas regies celestiais.

Os julgados. Quem ser julgado no tribunal? Quais so os sujeitos desse tribunal?Concerteza, as pessoas julgadas nesse tribunal so os santos remidos por Cristo. O texto de 2Co 5.1-10 fala daqueles que lutam nesta vida para alcanarem o privilegio de serem revestidos deuma habitao espiritual no cu. No haver discriminao nesse lugar. S entraro os salvos, osremidos. No haver lugar nesse tribunal para julgamento condenatrio. O juiz. O apostolo Paulo declara que o exame das obras dos crentes ser realizada perante o

Filho de Deus (2 Co 5.10). O prprio Jesus falou que todo o juzo colocado nas mos do

Filho de Deus. Faz parte da exaltao de Cristo depois de Sua conquista no Calvrioreceber do Pai toda a autoridade e poder para julgar. COMO PROCEDER O TRIBUNAL DE CRISTO A forma de exame. claro que no se trata de examinar quem ser salvo ou no. A salvaodo crente implica no ato especial da misericrdia divina mediante a aceitao da obra expiatriade Cristo e a sua manuteno enquanto ele estiver neste mundo. Todo crente est livre do Juzose permanecer fiel at o fim (Rm 8.1; Jo 5.24; 1 Jo 4.17). Ento, o julgamento no tratara daquesto do pecado, de condenao, uma vez que o pecado j foi abolido na vida do crente e, porisso, ele estar no cu. Os materiais da obra de cada crente (1 Co 3.12). O apostolo Paulo mencionou seisdiferentes materiais que, figuradamente, representam os elementos que empregamos naconstruo de nossa vida crista. Os materiais so indicados como ouro, prata, pedras preciosas,


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madeira, feno e palha. Os trs primeiros so resistentes ao fogo do julgamento de Cristo. Os trsltimos so frgeis e no resistem ao juzo de fogo. A obra de cada um ser provada (1 Co 3.13-15). O tribunal de Cristo avaliara os materiaisque temos utilizado na construo do edifcio da nossa vida crista. As obras feitas com madeira,feno e palha sero manifestas naquele dia, e o galardo ser consoante avaliao divina. Osmateriais de madeira, feno e palha so inflamveis e perecveis, por isso, tudo o que forconstrudo com eles no subsistir. O juzo que determinar a qualidade das obras feitas (2 Co 5.10). As obras praticadaspelos crentes sero submetidas ao julgamento naquele dia para se determinar se so boas oums. A palavra mal na lngua grega aparece como kakos ouponeros, e ambas significam aquiloque eticamente mal. Porem, a palavra poneros, alem de denotar maldade, tem o sentido de seestar praticando alguma coisa de total inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia como obrasms era a pratica de coisas sem utilidade alguma, feitas com materiais espiritualmenteimprestveis.

EXAME FINAL NO TRIBUNAL DE CRISTO

No texto de 1 Co 3.14,15 est declarado que haver dois resultados finais do exame (a prova dofogo) das obras manifestas: o recebimento e a perda da recompensa. Perda da recompensa. Esse fogo nada tem a ver com o fogo do Geena. O fogo do tribunal deCristo figura da luz que revela as impurezas, ou seja, a purificao. Portanto, as obras feitas porimpulso carnal e para a ostentao da carne no suportaro o calor do fogo de Deus, por maisbonitas que sejam, sero desaprovadas. Obteno da recompensa. As obras praticadas com materiais indestrutveis na prova do fogosero dignas de recompensa final. O Novo Testamento apresenta varias recompensas, masdestaca algumas relativas s atividades especiais. O prprio Senhor Jesus, Juiz desse tribunal, quem far a entrega dos prmios, galardes, recompensas (2 Co 9.6). Ele declara a Joo, na ilha

de Patmos, dizendo: O meu galardo est comigo para dar a cada um segundo as suas obras(Ap 22.12). O apostolo Paulo declara, tambm, que todo crente receber o seu louvor (elogio) daparte de Deus (1 Co 4.5). Tipos de recompensa. O Novo Testamento usa uma linguagem especial dos tempos doprimeiro sculo da era crista relativa ao tipo de galardo que os vencedores das olimpadasgregas e romanas recebiam como premio. Havia coroas de vrios materiais representando o tipode vitria conquistada por aqueles vencedores (1 Co 9.24,25). A coroa da vitria (1 Co 9.25). A vida crista se constitui numa batalha espiritual contra trsinimigos terrveis: a carne, o mundo e o Diabo. Esta coroa denominada, tambm, como coroa

incorruptvel, porque se refere conquista do domnio do crente sobre o velho homem. A coroa de gozo(1 Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra gozo significa prazer, alegria, satisfao. Umadas atividades crista que mais satisfazem o corao do crente o ganhar almas. Isto , praticar oevangelismo pessoal e ganhar pessoas para o reino de Deus. Na busca do gozo nesta vida, nada comparvel ao de salvar almas para Cristo, livrando as da perdio eterna. Por isso, quemganha almas, sbio (Pv 11.30; Dn 12.32). A coroa da justia (2 Tm 4.7,8). o premio dos fieis, dos batalhadores da f, doscombatentes do Senhor, os quais vencendo tudo esperam a Sua vinda.

A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). No se trata da simples vida que temos aqui. Essa coroa um premio especial porque implica conquista de um tipo de vida superior vida terrena, ousimples vida espiritual, como a tem os anjos. a modalidade de vida conquistada mediante aobra expiatria de Cristo Jesus a vida eterna. o galardo da fidelidade do crente.


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A coroa de gloria (1 Pe 5.2-4). Certos eruditos na Bblia entendem que esta coroa ogalardo dos ministros fieis que promoveram o reino de Deus na Terra, sem esperar recompensamaterial.A lio maior que aprendemos acerca do tribunal de Cristo consiste em atentarmosdiligentemente para a nossa responsabilidade individual como cristos no que se refere s aestanto as de carter social quanto as espirituais praticadas em beneficio do reino de Deus.


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Os Dois Julgamentos O Tribunal de Contas de Cristo e o Juzo

Final

Diante de qual tribunal voc comparecer? Ir presena de Jesus Cristo para serjulgado como um filho amado de Deus e receber seu galardo, ou ser levadocomo um ru acorrentado para receber sua condenao?

Observe que o subttulo oferece apenas duas possibilidades. De acordo com a Palavra de Deus noexistem brechas legais e nem mesmo um advogado experiente poder ajud-lo a escapar do

julgamento. uma coisa ou outra, e ponto final! Todos os homens que j viveram, ou que aindanascero, tero de enfrentar esse dia de julgamento, do qual no se pode fugir e, no se engane a

justia perfeita prevalecer.

Alguns irmos cristos enganam-se ao ensinar que haver um nico julgamento geral, porque a Bbliaensina de modo diverso. Outros esto confusos quanto s vrias ressurreies e sua cronologia, demodo que em um esforo para ajudar a enfocar melhor o assunto e na esperana de esclarecer os mal-entendidos, oferecemos os comentrios a seguir.

Para que qualquer posio seja vlida, ela deve estar de acordo com as Escrituras e no contradizeraquilo que afirmado claramente porque a Palavra de Deus no se contradiz, se bem manejada [2Timteo 2:15]. Infelizmente, muitos se prendem a crenas que violam esse princpio. O julgamentonico geral de toda a humanidade um ponto em foco. A referncia seguinte afirma de modo bemclaro que os crentes da poca da Igreja os cristos sero julgados no "Julgamento do Tribunal deCristo":

"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o quetiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." [2 Corntios 5:10].

A quem o apstolo Paulo se refere aqui? Observe que ele diz "Porque todos devemos comparecer..."

Isto quer dizer todos os homens em toda parte, sem distino? Absolutamente no! As regras dagramtica especificamente o contexto exigem que analisemos essa declarao antes de noslanarmos a concluses infundadas. A quem se refere o "ns" aqui? Bem, se nos detivermos paraconsiderar o fato de que esse versculo, ou declarao, parte da epstola de Paulo aos crentes emCorinto, a questo se responde por si mesma! "Ns" aqui inclui Paulo tambm e, juntamente com o"todos", restringe a declarao aos crentes no a toda a humanidade, como seria o caso para um

julgamento geral. Ento, quando juntamos isso com o fato que "tribunal" bema em grego,descobrimos uma direo inteiramente diferente para as coisas. O que bema? A Concordncia Bblicade Strong diz o seguinte:

Bema, item 968.

Bema, da base do grego 939; um passo, isto , por implicao uma plataforma, ou seja, o assento dojuiz no tribunal, colocar [o p] em, trono. (nfase nossa).

A imagem mental que Paulo est projetando para ns diz respeito a um de seus mtodos favoritos deilustrao o esporte da poca os jogos greco-romanos. Bema era uma plataforma elevada na qualos juzes das diversas competies atlticas ficavam para premiar os vencedores. Isso se parece com oassento elevado de um juiz algum que detm o poder da vida e da morte em suas mos? De formaalguma! uma imagem de grande consolao para o cristo, pois combina o aspecto solene do

julgamento com o de uma recompensa em potencial. Nosso grande, misericordioso e gracioso Deusprometeu que o servio fiel no ficar sem recompensa! Observe o que Paulo tem a dizer em 1Corntios 3:11-15:

"Porque ningum pode pr outro fundamento alm do que j est posto, o qual Jesus Cristo. E, sealgum sobre este fundamento formar um edifcio de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno,palha, a obra de cada um se ma

credo das assembléias de deus no brasil

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