diretoria assembléias modernizam estatuto e formalizam...

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3 As duas Assembléias Gerais de Associados Delegados, realizadas no dia 23 de outubro, durante o 61 o Congresso Brasileiro de Cardiologia, modernizaram os estatutos da SBC para ampliar a atuação da entidade junto às regionais, aprovaram a filiação da Seção Estadual de Tocantins, elegeram Paulo Roberto Ferreira Rossi como presidente do Congresso de Curitiba, de 2008, e le- varam a um consenso sobre a necessidade de a entidade passar a investir no cenário da pesquisa. Esse tema, entretanto, conside- rado prioritário e de grande importância, deverá ser mais aprofundado e discutido em busca do desenvolvimento de es- tratégias adequadas, e em conseqüência os delegados aprovaram uma proposta para não colocar em votação no momento a cria- ção de uma Fundação específica para a pesquisa. As assembléias tiveram uma participação muito significativa de delegados, afirma o presidente da SBC, José Péricles Esteves: “Dos 85 delegados, 77 estavam presentes, o que significa que tivemos uma representação correspondente a 11 mil associados”. O presidente da SOCERJ, Eduardo Nagib Gaui, foi escolhido para dirigir as duas assembléias, e o diretor-administrativo da SBC, Roberto Esporcatte, secretariou os trabalhos. Da pauta da primeira assembléia constavam sete itens, entre os quais a apresentação de motivos e a aprovação do reajuste da anuida- de de R$ 330,00 para R$ 380,00, a escolha do presidente do 63º Congresso Brasileiro de Cardiologia, a questão da destinação das se- des, pois em médio prazo a SBC/São Paulo irá para outro edifício, e a assembléia liberou a Diretoria para, nesse caso, vender a sede anti- ga. O presidente da assembléia fez um voto de louvor a Sergio Montenegro, pela eficiência com que organizou o Congresso de Recife, que estava sendo da mais alta qualidade científica, com uma estrutura de alto nível e uma programação social bastante apreciada pelos mais de 5.500 congressistas recebidos. diretoria Assembléias modernizam Estatuto e formalizam filiação de Tocantins à SBC Na segunda assembléia, foram aprovadas mudanças estatutárias que ampliam a participação da SBC junto às regionais, autorizada a modificação que garante aumento do repasse para as regionais com menos de 300 sócios, que passam a receber repasse mínimo corres- pondente a 84 salários mínimos anuais. Também foi modificado o processo eleitoral e passam a ser votados exclusivamente os candida- tos a presidente que se inscreverem ou que forem inscritos por um total mínimo de dez sócios. Outro tema foi a extinção do cargo de Presidente-Passado e a equiparação dos títulos de cirurgião cardiovascular e de cardiologista pediátrico, para que esses especialistas tenham todos os direitos dos cardiologistas com título de especialista previstos em estatuto. O assunto mais discutido foi a questão da Fundação para a Pesqui- sa, pois a Diretoria entende que é necessário determinar estratégias para que a pesquisa seja privilegiada pela SBC. O tema é prioritário, ressalta Roberto Esporcatte, e ficou claro na assembléia que há um sentimento coletivo de que a SBC deve investir nesse campo, mas ainda não estão claros os caminhos para que se chegue a esse objetivo. Vários oradores se manifestaram, idéias foram expostas, houve um debate considerado proveitoso e o plenário optou pela retirada da proposta nos moldes em que fora feita, para que o assunto seja amadurecido mediante novos subsídios e idéias. O presidente da assembléia, Eduardo Nagib Gaui, disse que a grande maioria dos delegados concorda com a relevância do tema, mas como não se chegou a uma confluência da estratégia a ser ado- tada, a decisão final foi postergada para quando o tema tiver sido mais analisado. O importante, diz ele, é que a SBC saiu unida da Assembléia, há um consenso muito forte de que a pesquisa será uma prioridade dos próximos anos, e o que falta ainda é a opção de como alcançar esse resultado que, insiste ele, é almejado pela grande maio- ria dos delegados que representam a Cardiologia brasileira.

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As duas Assembléias Gerais de Associados Delegados, realizadasno dia 23 de outubro, durante o 61o Congresso Brasileiro deCardiologia, modernizaram os estatutos da SBC para ampliar aatuação da entidade junto às regionais, aprovaram a filiação daSeção Estadual de Tocantins, elegeram Paulo Roberto FerreiraRossi como presidente do Congresso de Curitiba, de 2008, e le-varam a um consenso sobre a necessidade de a entidade passar ainvestir no cenário da pesquisa. Esse tema, entretanto, conside-rado prioritário e de grande importância, deverá ser maisaprofundado e discutido em busca do desenvolvimento de es-tratégias adequadas, e em conseqüência os delegados aprovaramuma proposta para não colocar em votação no momento a cria-ção de uma Fundação específica para a pesquisa.

As assembléias tiveram uma participação muito significativa dedelegados, afirma o presidente da SBC, José Péricles Esteves: “Dos85 delegados, 77 estavam presentes, o que significa que tivemos umarepresentação correspondente a 11 mil associados”.

O presidente da SOCERJ, Eduardo Nagib Gaui, foi escolhidopara dirigir as duas assembléias, e o diretor-administrativo da SBC,Roberto Esporcatte, secretariou os trabalhos.

Da pauta da primeira assembléia constavam sete itens, entre osquais a apresentação de motivos e a aprovação do reajuste da anuida-de de R$ 330,00 para R$ 380,00, a escolha do presidente do 63ºCongresso Brasileiro de Cardiologia, a questão da destinação das se-des, pois em médio prazo a SBC/São Paulo irá para outro edifício, ea assembléia liberou a Diretoria para, nesse caso, vender a sede anti-ga. O presidente da assembléia fez um voto de louvor a SergioMontenegro, pela eficiência com que organizou o Congresso deRecife, que estava sendo da mais alta qualidade científica, com umaestrutura de alto nível e uma programação social bastante apreciadapelos mais de 5.500 congressistas recebidos.

diretoriaAssembléias modernizam Estatuto eformalizam filiação de Tocantins à SBC

Na segunda assembléia, foram aprovadas mudanças estatutáriasque ampliam a participação da SBC junto às regionais, autorizada amodificação que garante aumento do repasse para as regionais commenos de 300 sócios, que passam a receber repasse mínimo corres-pondente a 84 salários mínimos anuais. Também foi modificado oprocesso eleitoral e passam a ser votados exclusivamente os candida-tos a presidente que se inscreverem ou que forem inscritos por umtotal mínimo de dez sócios.

Outro tema foi a extinção do cargo de Presidente-Passado e aequiparação dos títulos de cirurgião cardiovascular e de cardiologistapediátrico, para que esses especialistas tenham todos os direitos doscardiologistas com título de especialista previstos em estatuto.

O assunto mais discutido foi a questão da Fundação para a Pesqui-sa, pois a Diretoria entende que é necessário determinar estratégiaspara que a pesquisa seja privilegiada pela SBC. O tema é prioritário,ressalta Roberto Esporcatte, e ficou claro na assembléia que há umsentimento coletivo de que a SBC deve investir nesse campo, mas aindanão estão claros os caminhos para que se chegue a esse objetivo.

Vários oradores se manifestaram, idéias foram expostas, houveum debate considerado proveitoso e o plenário optou pela retiradada proposta nos moldes em que fora feita, para que o assunto sejaamadurecido mediante novos subsídios e idéias.

O presidente da assembléia, Eduardo Nagib Gaui, disse que agrande maioria dos delegados concorda com a relevância do tema,mas como não se chegou a uma confluência da estratégia a ser ado-tada, a decisão final foi postergada para quando o tema tiver sidomais analisado. O importante, diz ele, é que a SBC saiu unida daAssembléia, há um consenso muito forte de que a pesquisa será umaprioridade dos próximos anos, e o que falta ainda é a opção de comoalcançar esse resultado que, insiste ele, é almejado pela grande maio-ria dos delegados que representam a Cardiologia brasileira.

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O 62º Congresso Brasilei-

ro de Cardiologia será abertooficialmente com uma conferên-cia do professor EugèneBraunwald, da Harvard University.Braunwald é um dos mais famo-sos cardiologistas do mundo ecoordena os mais importantesestudos mundiais sobre ateros-clerose, e vem pela primeira vezao Brasil com a missão de abrirum congresso, pela importânciado evento que terá lugar em SãoPaulo. A abertura será no dia 7de setembro, e essa é a primeirainovação, pois, ao contrário dosanos anteriores, ela ocorrerácomo primeiro momento doCongresso, que em seguida vaimergulhar nas sessões científicas,nas apresentações de temas li-vres, de fóruns e de simpósiosque se sucederão de formaininterrupta.

Essa notícia foi transmitidapelo presidente do Congresso,José Antonio F. Ramires, aos re-presentantes da indústria farma-cêutica e de equipamentos reu-nidos no hotel Sonesta, em ou-tubro, para ouvir da Diretoria daSBC uma exposição sobre a im-portância do evento. Na realida-de se trata de um super-congres-so com grandes inovações,como a maior área de estandesjamais oferecida num evento daentidade, 4.500 metros quadra-dos e uma expectativa recordede participantes, que devem so-mar quase 8.000 congressistas.

A reunião, que marcou o lan-çamento da comercialização doCongresso de 2007, contou comas presenças do Presidente daSBC, José Péricles Esteves, doPresidente Futuro, Antonio

SBC reúne indústria farmacêutica paraanunciar o super-congresso de 2007

Carlos Palandri Chagas, do Di-retor científico da entidade,Dário Sobral, dos diretoresRoberto Esporcatte e AntonioLuiz Brasileiro, além do Presi-dente da Socesp, Bráulio LunaFilho.

O encontro foi aberto peloPresidente da SBC, PériclesEsteves, que saudou os presen-tes e falou sobre a finalidade doscongressos anuais, um foro pri-vilegiado de atualização para oscardiologistas.Falou também oPresidente Futu-ro da entidade,Antonio CarlosChagas, que des-tacou a impor-tância de SãoPaulo, um cen-tro de produçãode trabalhos ci-entíficos sobreCardiologia, quecongrega também importantesUniversidades e institutos depesquisa; uma cidade pujante,disse ele, que tem tudo paratransformar o Congresso numpólo de discussão científica domais alto nível, de confraterni-zação entre os profissionais e dereciclagem.

O presidente do congresso,José Antonio F. Ramires, desta-cou a importância cultural dacidade, que oferece todo tipo delazer aos congressistas, concer-tos, teatros e exposições em tãogrande número, e que apenascentros como Londres, Paris eNova York servem como termode comparação. O presidente docongresso, José Antonio F.Ramires, detalhou as atrações

culturais, explicando que no mo-mento em que falava, 75 peçasteatrais eram levadas simultane-amente na cidade, 13 apresenta-ções de sinfônicas estavammarcadas, além de 32 shows di-versos, para todos os gostos.

Acesso por tremRamires explicou que a op-

ção foi realizar o Congresso noHotel Transamérica pelas con-dições que oferece, e que a equi-

pe organizadorado evento, co-mandada porOtávio Coelho,da Unicamp, es-colheu proposi-tadamente hotéisnas proximidadesdas marginais doRio Pinheiros, pa-ra que os congres-sistas tenham amaior facilidade

para o deslocamento, que poderáser feito nos trens que trafegamjunto às marginais, evitando-seos problemas de trânsito e quais-quer congestionamentos.

“Até mesmo da segurança jáestamos cuidando”, disse ele, econtou que os congressistas te-rão segurança dentro dos hotéis,nas passarelas e acessos às esta-ções ferroviárias, nos própriostrens e no acesso das estaçõespara o local do evento, e que aopção ferroviária permitirá umdispêndio médio de tempo en-tre os hotéis de alojamento e oCentro de Convenções Transa-mérica da ordem de apenas seteminutos.

Ramires destacou outra ino-vação, pois pela primeira vez

paralelamente às sessões cientí-ficas haverá sessões sobre rela-ções éticas, bioética, gestão desaúde, financiamento da saúdepública e temas afins, intrinse-camente ligados à Cardiologia,mas até então não discutidos nosCongressos.

O Diretor científico, DárioSobral, exemplificou com oque ocorreu no último Con-gresso, de Recife, para desta-car a importância do eventopara o profissional da Cardio-logia, e disse como será pre-parada a pauta científica daedição paulista do Congresso,enquanto Antonio Luiz Brasi-leiro detalhou a maneira comoé feito o gerenciamento doscustos do evento, o atendimen-to das necessidades dos congres-sistas, a preocupação com o cus-to do transporte a partir dosEstados mais distantes. Faloutambém Roberto Esporcatte,que detalhou a recente pesquisaque levantou o que os cardiolo-gistas esperam e desejam daSBC, seus anseios e preocupa-ções, o alto nível de aprovaçãoda entidade, dados esses muitoimportantes para os laboratóriose empresas que vão expor seusprodutos e montar seus sim-pósios no Congresso.

Falou também o Presidenteda Socesp, Bráulio Luna Filho,que explicou o apoio que o ór-gão estadual dos cardiologistasdará ao Congresso e como osprofissionais residentes no Es-tado planejam tudo fazer paraque os cardiologistas visitantesaproveitem ao máximo o even-to ímpar e levem a melhor im-pressão possível de São Paulo.

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Caros colegas,Finalmente, nos encontramos em Reci-

fe, no 61o Congresso Brasileiro de Cardio-logia. Para nós foi uma satisfação imensarecebê-los e conviver durante esses cincodias.

Ao finalizar, tivemos uma sensação demissão cumprida e ao mesmo tempo senti-mos um pouco de saudade dos momentosvivenciados por todos.

Destacamos na programação científicao crescimento das atividades Pré-Congresso, com ampla participa-ção, a realização do Congresso Sul-Americano, o Simpósio Luso-Brasileiro, as sessões sobre Insuficiência Cardíaca, as Perguntas aosEspecialistas, entre outros, que foram muito prestigiados.

A parte administrativa transcorreu sem grandes problemas e coma climatização do Centro de Convenções podemos oferecer o con-forto que o congressista merece.

Agradecemos à SBC, a todos que participaram das comissões,contribuindo de maneira extraordinária no desenvolvimento de todoo Congresso e especialmente pela presença de cada um de vocês.

O bom do Congresso é que cada ano acontece novamente. Porisso, esperamos nos rever em São Paulo em 2007.

Um grande abraço,

Sérgio MontenegroPresidente do 61o Congresso Brasileiro de Cardiologiae-mail: [email protected]

Alguns dos mais importantes cardiologistas do mundo, vindosdos Estados Unidos, da Inglaterra, de Israel, de Portugal, da Dina-marca, da Argentina e do Chile estiveram no Brasil, para o 61o Con-gresso Brasileiro de Cardiologia, em Recife. Os especialistas vieramproferir palestras para um público de cerca de seis mil cardiologistasbrasileiros e latino-americanos, que acorreram ao evento para umareciclagem necessária, à medida que a Cardiologia evolui constante-mente com novas técnicas, novos agentes e pesquisas.

Para Sergio Montenegro, presidente, o Congresso é uma opor-tunidade rara para os cardiologistas brasileiros debaterem diretamentecom nomes como Clyde Yancy, dos Estados Unidos, um dos maio-res especialistas do mundo em insuficiência cardíaca; David Taggart,da Inglaterra, que é um dos mais famosos cirurgiões cardíacos; emesmo com João A. C. Lima, muito respeitado internacionalmentepor seus trabalhos de diagnóstico de problemas cardíacos, pelo usoda imagem e especificamente da cintilografia. “O Dr. Lima resideatualmente nos Estados Unidos, mas é brasileiro”, esclareceMontenegro.

Entre os 30 especialistas estrangeiros que participaram do con-gresso, contam-se Alfonso Olmos, do Chile; Cassiano Abreu-Lima,de Portugal; Donald Silverberg, de Israel; Jonathan Myers, dos Esta-

dos Unidos; Oscar Alvarado, do Peru; Richard Steingart, dos EstadosUnidos; e Ronnie Willenheimer, da Suécia.

O presidente do congresso acrescenta, porém, que embora osconvidados estrangeiros sejam grandes pesquisadores e especialistas,também aprendem ao vir ao Brasil, porque a Cardiologia brasileira éconhecida no mundo inteiro por sua qualidade e pelas pesquisas einovações que realiza.

Tanto é assim que, entre os conferencistas convidados, houve 14especialistas nacionais cujos trabalhos são muito importantes para aCardiologia. “E esses especialistas representam vários estados brasi-leiros, o que deixa claro que a especialidade tem grande desenvolvi-mento em todo o território nacional.”

Fizeram conferências durante o congresso: Sandra da Silva Mattose Wilson Alves de Oliveira Júnior, de Pernambuco; Denilson Cam-pos de Albuquerque e Elizabete Viana de Freitas, do Rio de Janeiro;João Vicente Vítola, do Paraná; José Antonio F. Ramires, Angelo A.V. de Paola e Francisco Fonseca, de São Paulo; e José Carlos RaimundoBrito, da Bahia, para citar apenas alguns. Além desses conferencistas,participaram como palestrantes mais de 400 cardiologistas de todosos Estados do nosso país, que, sem dúvida, representam o que há demelhor na Cardiologia brasileira.

Congresso Brasileiro de Cardiologiatrouxe ao Brasil 27 dosmaiores cardiologistas do mundo

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Uma pesquisa colaborativainternacional envolvendo car-diologistas norte-americanos ebrasileiros procurará estudar aresposta medicamentosa dospacientes negros brasileiros por-tadores de insuficiência cardía-ca. A notícia foi divulgada du-rante o 61o Congresso Brasilei-ro de Cardiologia em Recife,pelo professor Clyde Yancy,cardiologista texano, que provo-cou uma revolução na Cardio-logia ao comprovar principal-mente que estes respondemmelhor do que indivíduos bran-cos à combinação de dois medi-camentos, o nitrato com ahidralazina no manejo da insufi-ciência cardíaca.

Foi esse estudo desenvol-vido pela equipe do professorYancy, de Dallas, no Texas, queresultou no recente lançamen-to do primeiro medicamentodo mundo que é específicopara uma etnia, o Bidil, aindainexistente no Brasil.

Clyde Yancy participou do61o Congresso Brasileiro de

Cardiologia e, durante um sim-pósio promovido pelo Grupo deEstudos da Insuficiência Cardía-ca - GEIC da SBC, propôs umestudo conjunto para verificar seos dados levantados junto àpopulação negra norte-america-na diferem ou não do que acon-tece com os negros brasileiros,que também são mais sujeitos ahipertensão e suas conseqüências,derrame inclusive, do que os bran-cos das mesmas faixas etárias.

“Como o Brasil tem umagrande população afro-descen-dente, é muito oportuna a pes-quisa”, disse o norte-americano,pois por meio dela poderemossaber até que ponto a maior sen-sibilidade do negro é biológica,e portanto genética, ou devida afatores ambientais e compor-tamentais. “A alimentação donorte-americano é diferente dado brasileiro, o negro norte-americano sofre mais de obesi-dade que o brasileiro, acredita-se que está sujeito a mais estressee como o sistema de saúde é di-ferente, em princípio é possível,

Estudo colaborativo internacional deveráestudar o coração do negro brasileiro

que o negro brasileiro tenha ahipertensão e também a insufi-ciência cardíaca diagnosticadasmais tardiamente.”

Para a Profa. Nadine Clausell,do Hospital de Clínicas de PortoAlegre e atual presidente doGEIC, médicos de hospitais devários Estados deverão participardo estudo, provavelmente umensaio clínico randomizado, paraestudar respostas diferenciadas aotratamento para insuficiência car-díaca em negros.

A tese de Clyde Yancy é de quepara populações diferentes a medi-cina tende a evoluir oferecendomedicações também diferentes,numa tendência à individualizaçãodo tratamento. Yancy é também umdos coordenadores do Registro Na-cional Norte-Americano de Pacien-tes com Insuficiência CardíacaDescompensada, o maior do mun-do, que já incluiu mais de 150 milpacientes em Hospitais nos Esta-dos Unidos.

O norte-americano reconhe-ce que o estudo brasileiro nãoserá tão amplo, mas muito im-

portante, uma vez que o Brasiltem cerca de sete milhões depessoas com insuficiência cardía-ca e alguns milhões de vítimasdo Mal de Chagas, o que nãoexiste nos Estados Unidos. Paraele, o estudo conjunto poderátrazer respostas importantes,como, por que a insuficiênciacardíaca progride mais rapida-mente nas pessoas de etnia ne-gra, por que o negro responde di-ferentemente a certos tipos de tra-tamento e quais são eles, medica-mentos esses que permitiriam re-duzir a mortalidade e melhorar aqualidade de vida dos pacientes.

Segundo a Profa. NadineClausell, esse estudo deverá serum marco para novas colabo-rações internacionais, promo-vendo melhor conhecimentode doenças cardíacas na nossapopulação; mas salienta que,para que esse estudo se desen-volva, várias etapas precisamser vencidas, envolvendo as-pectos regulatórios, éticos, definanciamento e apoio logís-tico estruturado.

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Médicos dos dez países da América do Sul estiveram reunidos noRecife, para o XXII Congresso Sul-Americano de Cardiologia, si-multaneamente com o 61o Congresso Brasileiro de Cardiologia, noCentro de Convenções de Pernambuco.

O Congresso, que ocorre a cada dois anos, se realiza obrigatori-amente no país onde reside o presidente da Sociedade Sul-America-na, que no momento é o cardiologista baiano Gilson Soares Feitosa,que assume agora a vice-presidência da Sociedade Interamericana deCardiologia.

Gilson Feitosa conta que a Sociedade Sul-Americana comemora40 anos de existência e é a representante de 25 mil cardiologistas quetrabalham no Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Peru,Venezuela, Bolívia, Equador e Chile, atendendo aos problemascardiológicos de uma população de 357 milhões de pessoas.

“Essa população vive neste momento um processo chamado detransição epidemiológica”, afirma o médico, “pois está deixando deser afetada pelas doenças infecciosas, que aos poucos vão sendovencidas, e passa a adquirir os maus hábitos dos países desenvolvi-dos, como urbanização intensiva, falta de atividade física, estresse efumo, o que faz que aumente a freqüência de problemas cardíacos.”

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a epidemia de proble-

Congresso de Cardiologia aconteceujunto com Congresso Sul-Americano

mas cardiovasculares que os países desenvolvidos já enfrentaram nopassado e que hoje está se reduzindo vai chegar a um ápice na Amé-rica do Sul por volta do ano 2020. E essa antecipação do problemaleva os cardiologistas sul-americanos a privilegiarem a prevenção dosproblemas cardíacos.

“A prevenção foi um dos principais enfoques do Congressode Recife”, insiste Gilson Feitosa, e a grande discussão foi dosfatores de risco cardíaco no continente. Para reduzir esses fato-res, e conseqüentemente o número de infartados no continente,vários países estão desenvolvendo programas específicos, diz omédico. No congresso foram apresentados dois desses progra-mas, muito aplaudidos, o “PrevenAção”, da SBC/Funcor, que éo ramo da Sociedade Brasileira de Cardiologia que faz campa-nhas para alcançar também o leigo, e um programa da Argenti-na, com objetivo semelhante.

A opção dos médicos pela prevenção decorre dos fatos de que émuitíssimo mais barato prevenir do que curar um problemacardiológico, e também de que fatores de risco como diabetes, obe-sidade, sedentarismo, tabagismo e hipertensão podem ser controla-dos com certa facilidade, desde que o paciente esteja ciente do pro-blema e das conseqüências que podem advir se não se cuidar.

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O tabagismo passivo é, ao lado do fogão a lenha e da poluiçãocausada pelos motores de veículos, um dos agentes responsáveis pelaelevada taxa de morte de brasileiros por doenças cardiovasculares,300 mil a cada ano.

A denúncia foi feita durante o 61o Congresso Brasileiro deCardiologia. Aristóteles Alencar, que coordena o Programa Estadualde Controle do Tabagismo, do Amazonas, foi o especialista escolhi-do para alertar os cardiologistas do Brasil inteiro para o risco subes-timado do tabagismo passivo, isto é, os efeitos da fumaça de cigarrosobre as pessoas que não fumam, mas que freqüentam ambientesonde há gente fumando.

“O cigarro mata a cada ano, apenas nos Estados Unidos, 35 milpessoas que jamais fumaram”, explica o médico, “enquanto no Bra-sil calcula-se que o tabagismo passivo aumenta em 30% o risco dedoenças coronarianas.”

O especialista explica que o fumante passivo é atingido por doistipos de fumaça, a emissão secundária, que sai da boca do fumante,enquanto a primária é a fumaça que sai da ponta do cigarro, onde abrasa queima a quase mil graus centígrados. “Esta não é filtrada e

Cardiologistas denunciam tabagismo passivoe fogão a lenha como inimigos do coração

tem mais componentes perigosos, enquanto a fumaça liberada pelaboca foi filtrada pelo filtro e pelo pulmão do fumante.”

“Quando a fumaça é inalada pelo não-fumante, as partículasmenores penetram no pulmão até o alvéolo, as plaquetas são ativadas,o que significa que o sangue se torna mais coagulável e as artérias seinflamam”, esclarece Aristóteles. Além disso, a fumaça reduz o HDL,que é o colesterol bom, aumenta o LDL, que tem efeitos negativos.A conseqüência é que a pessoa fica mais sujeita a um infarto e o riscoé multiplicado, caso o receptor da fumaça seja sedentário, diabético,hipertenso, obeso e, principalmente, se for mulher; e pior ainda, seestiver tomando pílula anticoncepcional.

O alerta do médico é dirigido aos clínicos, e não só aoscardiologistas, mas também aos demais médicos, pois a grande preo-cupação é com as mães que fumam em presença dos filhos, que setornam fumantes passivos. “Estamos fazendo o alerta, porque hátambém uma boa notícia”, garante o especialista, pois parte das alte-rações vasculares causadas pelo cigarro são reversíveis. Isso significaque, mesmo afetado pelo fumo, um fumante passivo pode reduzir orisco cardíaco, se deixar de se expor à fumaça de cigarro.

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O “Consultório Digital”, umsofisticado programa de compu-tador que permite ao médicoinformatizar totalmente seuconsultório, com cadastro de cli-entes, fichas com exames e atécom possibilidade de transmis-são de dados a distância, foi dis-tribuído graciosamente a todosos cardiologistas que participamdo 61o Congresso Brasileiro deCardiologia, no Centro de Con-venções de Pernambuco.

O software foi inteiramentedesenvolvido pela área de tec-nologia da própria SBC e, segun-do o gerente do setor, Orlando

SBC distribuiu “Consultório Digital”a todos os médicos

Castro, tornou-se uma necessi-dade porque os cardiologistasintegram a classe médica maisinformatizada do país. Progra-mas semelhantes, mas não dire-cionados às necessidades espe-cíficas dos cardiologistas, custammais de R$ 1.000,00 no comér-cio, além de cobrarem um custoanual de manutenção.

O programa permite ao mé-dico, em viagem, “exportar” osdados de cada paciente para umpalm top ou capturar a ficha viainternet, sendo-lhe possívelatender o paciente a distância,acessando na tela de qualquer

computador as informaçõescompletas sobre a cardiopatia dointeressado, os tratamento e ascirurgias a que ele se submeteu,com datas, medicação e dosa-gem que vem recebendo, bemcomo a evolução do paciente.

A maior novidade integradaao “Consultório Digital” é o“Módulo MRPA – Monitori-zação Residencial da PressãoArterial”, que permite gerar grá-ficos com o valor de pressão depulso, média do período, dosdias, gerar gráficos de cargapressórica, laudos personaliza-dos, adaptáveis e com nomen-

clatura de cada médico, trabalhardados em planilhas do Excel eenviar todos os laudos via e-mail,em formato PDF.

É igualmente possível usar oprograma para trabalhar em rede,o que se torna cada dia mais im-portante, quando se sabe que otratamento de um doente do co-ração implica, hoje, o atendimen-to por vários profissionais, fisio-terapeutas, nutricionistas, enfer-meiros e até psicólogos, com osquais o cardiologista pode se co-municar via internet, passando osdados que o outro profissionalnecessita para poder trabalhar.

Um estande para avaliar orisco cardiovascular foi mon-tado, pela SBC/Funcor e pelaNovartis, no Centro de Con-venções de Pernambuco, du-rante o 61o Congresso Brasi-leiro de Cardiologia. Inserido no“PrevenAção” – o programa pormeio do qual a SBC pretende re-duzir em 2% o total de mortespor doenças cardiovasculares –,o estande contou com pessoaltécnico e equipamento para afe-rir a pressão arterial, fazer a do-

Congresso teve estande paraavaliar risco cardiovascular

sagem de colesterol, glicemia etriglicérides e, principalmente,medir a circunferência abdomi-nal dos congressistas.

O diretor da SBC/Funcor,Álvaro Avezum, explica que,além dos fatores de risco tradi-cionais, como tabagismo, obesi-dade, sedentarismo, as recentespesquisas cardiológicas indica-ram que a circunferência abdo-minal é um indicativo importan-te sobre a possibilidade de umapessoa vir a ter um infarto.

Gislaine Fonseca eLilia Maia (à esq.),com Álvaro Avezum(à dir) e equipe queparticipou dasmedições

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Embora 80% dos sócios daSBC considerem ótimo ou bomo desempenho da entidade, 40%não se consideram bem infor-mados sobre ela, apesar do por-tal na Internet, da revista Arqui-

vos Brasileiros de Cardiologia e doJornal SBC, e a imensa maioriaentende ser também missão daSociedade defender os interes-ses profissionais da Cardiologia.

Esses são alguns dos resul-tados da recém-concluída pes-quisa feita entre os sócios, quetrouxe como surpresas o fatode que 40% dos sócios aindanão conhecem o “ConsultórioDigital” e que mais de 80%afirmam acessar com freqüên-cia os “files” dos Arquivos Bra-

sileiros de Cardiologia.A pesquisa foi feita com base

nas sugestões das diversas dire-

torias e áreas da SBC, a partirdas quais a Diretoria Adminis-trativa elaborou a enquete como intuito de melhor conhecer asexpectativas e necessidades dossócios, assim como obter umaavaliação das atividades desen-volvidas, de modo a nortear ocrescimento e aprimoramentoda sociedade.

Essa pesquisa foi aplicada eanalisada pela firma especializa-da INSIDER do Rio de Janeiroe constituiu-se de três etapascomplementares: (a) pesquisasimples, quantitativa, espontâneae aplicada por e-mail, com a par-ticipação de 663 sócios; (b) pes-quisa ampliada, quantitativa eaplicada por telefone a 500 só-cios; e (c) pesquisa qualitativa equantitativa obtida por entrevistapessoal de 50 sócios considera-dos formadores de opinião.

Como em outras oportuni-dades, deve ser destacado o es-pírito colaborativo e a inestimá-vel contribuição prestada pormais de 1.200 sócios, conferin-do significativa representativi-dade aos resultados. Muitas in-formações importantes foramobtidas e a Diretoria Adminis-trativa tem a satisfação de ante-cipar alguns dados.

Mais de 80% dos sóciosconsideram a SBC importan-te não apenas para sua vidaprofissional, mas para a pró-pria cardiologia nacional, econsideram o desempenho daSBC como bom ou ótimo, umainformação relevante para quali-ficar o caminho já construído epercorrido ao longo de décadas.

Cerca de 40% dos sócios re-lataram que não se considerammuito bem informados sobre asações da SBC, apesar da multi-

plicidade de veículos de comu-nicação, tais como o Portal da

SBC, o Jornal SBC, o SBC News ea revista ABC e das avaliaçõessatisfatórias que lhes foramconferidas.

A SBC e suas diversas áreasde atuação deverão esmerar-seainda mais no sentido de me-lhor defender os interessesprofissionais dos cardiologis-tas, aumentar sua ação junto aopúblico leigo e às campanhasde saúde, selecionar os parti-cipantes das mais diversas ati-vidades científicas com rígidosCritérios científicos, assimcomo melhor desenvolver va-lores agregados como os pro-porcionados pelo Clube SBC de

Vantagens, aponta a pesquisa.A área de informática e o

Portal da SBC têm desenvolvidoum excelente trabalho, mas pro-dutos como o Congresso Virtual

e o “Consultório Digital ” aindasão pouco aproveitados. Somen-te 60% dos respondedores co-nhecem o Consultório e apenas8% utilizam o sistema.

A pesquisa veio confirmar ogrande interesse no aprimora-

Pesquisa mostra que 80% dos associadosaprovam o desempenho da SBC

mento científico, pois mais de80% dos profissionais acessamcom grande freqüência os Arqui-

vos Brasileiros de Cardiologia, asNormas e Diretrizes, e desejamacesso a um número maior deperiódicos médicos, o que deveráser proporcionado com o contra-to SBC/Periódicos Capes, emfase final de negociação.

O Congresso Brasileiro deCardiologia é freqüentado regu-larmente e considerado impor-tante ou muito importante por68% dos sócios que responde-ram à pesquisa. A duração atualdo evento parece adequada, massugestões como atividades no-turnas (50%) e outras revisõesde formato (38%) e infra-estru-tura deverão ser consideradaspara os futuros eventos.

Sem dúvida alguma, as infor-mações obtidas muito auxiliarãonas tomadas de decisões acercados projetos atuais e futuros. Osresultados definitivos, com asavaliações de todas as áreas, se-rão disponibilizados para direto-res, funcionários, assim comopara todos os sócios, após a aná-lise detalhada da pesquisa.

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A Diretoria de Comunicaçãoda SBC promoveu em setembroum evento inédito, o MídiaCor2006. A iniciativa reuniu duran-te uma semana os jornalistas quetrabalham nos mais importantesveículos de comunicação do paíse os cardiologistas da SBC.

Os médicos passaram porum treinamento feito por pro-fissionais que atuam na TV Glo-bo, no jornal O Globo e pelo ân-cora da TV Cultura, Heródoto

Barbeiro. Foram feitas apresen-tações de como funciona amídia, simulações de entrevistase debates. Já os jornalistas decerca de 30 veículos, de emisso-ras de TV, rádio, jornais, revistase internet assistiram a 18 pales-

tras, que elucidaram desde o fun-cionamento do coração até aimportância da prevenção paraevitar os fatores de risco.

Para o diretor de Comuni-cação da SBC, Carlos Serrano, aidéia foi promover a troca deexperiência e estreitar o relacio-namento com os jornalistas. “A

diretoria

Prezado Associado,Como já é do conhecimento de todos, durante o período que antecedeu a última fase da

eleição para Diretoria da SBC realizada no ano passado, a SBC apurou indícios sérios de tentativade fraude ao portal da entidade na internet, mediante manipulação de senhas individuais de aces-so ao portal.

A primeira preocupação da Diretoria foi garantir a segurança e a idoneidade do processoeleitoral então em curso.

Garantido o perfeito transcurso do processo eleitoral, a Diretoria voltousua atenção à apuração dos responsáveis pela suposta tentativa de fraude.

Diante da negativa da Telemar em fornecer voluntariamente tais informações, a SBCrequereu, em 2 de setembro de 2005, perante a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informáticado Rio de Janeiro, a instauração de inquérito policial para apurar a autoria do fato. O inquéritopolicial foi devidamente instaurado e já houve ordem judicial determinando a quebra de sigilo dos“IPs” envolvidos na alteração fraudulenta de senhas.

Foram expedidos três ofícios à provedora Telemar, que até agora manteve-se silente.Por ora, portanto, todas as providências que cabiam à SBC já foram tomadas. O inquérito

somente não foi concluído em razão da morosidade invencível com que as autoridades policiaiscompetentes têm conduzido o procedimento, em relação ao que a SBC tem se portado de manei-ra inconformada, combativa e insistente por meio de sua assessoria jurídica.

Manteremos os associados informados acerca do andamento do caso. Ficamos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Atenciosamente,

Marianna SampaioTranchesi Ortiz e Andrade Advocaciae-mail: [email protected]

MídiaCor 2006 aproximouimprensa e cardiologistas

mídia tem um importante papelna promoção da saúde e quise-mos aprofundar ainda mais aboa relação que a SBC tem coma imprensa.”

O MídiaCor 2006 foi reali-zado sem custos para a SBC pelaempresa Tino Comunicação, eteve como patrocinadores o

Hospital Albert Einstein, aSanofi Aventis e a Boston

Scientific. “A colaboração dosfuncionários da SBC e da asses-soria de imprensa da entidade foiimportante para a organizaçãodo evento”, reconhece Serrano,que já está programando oMídiaCor 2007.

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