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49 15 Inventário Patrimonial do Bem Arquitetônico Estação da Companhia Paulista 15. Estação da Companhia Paulista 15.1 A edificação como documento 15.1.1 Bem/Edificação Estação da Companhia Paulista 15.1.2 Localização Largo Marechal Floriano, s/nº, Centro, Campinas, SP, CEP 13013-120 15.1.3 Proteção Tombado pelo CONDEPHAAT - Processo nº 20682/78 - Resolução nº 9 de 15/04/1982 e pelo CONDEPACC - Processo 004/89 - Resolução nº. 004/90 de 27/11/1990. 15.1.4 Propriedade Estação da Companhia Paulista 15.1.5 Proprietário Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS) 15.1.6 Usuário Prefeitura Municipal de Campinas 15.1.7 Utilização original Estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro 15.1.8 Utilização atual Estação Cultura – Secretaria Municipal de Cultura de Campinas 15.1.9 Enquadramento/Implantação A antiga estação ferroviária encontra-se situada entre as avenidas 20 de Novembro e Prefeito Faria Lima e entre as Ruas Lidgerwood, Dra Sales de Oliveira, Antonio Manuel e Francisco Teodoro. 15.1.10 Valor documental (como testemunho, vestígio arquitetônico A “Estação da Paulista” desempenhou um papel fundamental na história de Campinas ao responder ao longo de um século, por uma ampla e diversificada demanda regional. Oriunda da cidade de Jundiaí, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro (1868/1971) alcançou a cidade de Campinas em 1872 com o propósito de recolher e transportar café - em novos moldes – de áreas mais interiorizadas da Província de São Paulo até o porto de Santos contando com o apoio da Companhia “São Paulo Railway”. Esta ferrovia acompanhou a estruturação e expansão do complexo cafeicultor estendendo os seus trilhos por mais de 900 km de linha tronco (sentido Rio Claro e São Carlos) e por cerca de 1200 km de ramais, fazendo chegar em áreas longínquas, trabalhadores, tecnologias, serviços e alimentos essenciais à dinâmica cafeeira. E para tanto instalou em Campinas, entre os anos 1868 e 1891, os seus primeiros escritórios, casas de carros e vagões, depósitos de locomotivas, marcenaria, carpintaria e armazéns (de café, de produtos secos e de mercadorias), que em parte foram transferidos para Jundiaí em 1891 (oficinas de locomotivas) e em 1892 para Rio Claro (casas de carros e de vagões). O pátio da "Estação da Paulista", por sua vez, prestou-se a reunir e articular um complexo ferroviário mais amplo, transformando-se num entroncamento viário de diversas companhias, entre elas a Companhia Mogiana (1872/1971), o Ramal Férreo Campineiro (1889/1911), a Companhia Funilense (1890/1899, com estação localizada no mercado municipal) e a Estrada de Ferro Sorocabana (1921/1971). Neste pátio reuniam-se cerca de uma centena de trilhos para receber, armazenar e escoar milhões de sacas de café, gêneros de abastecimento, maquinarias, artigos de consumo e passageiros em trânsito entre a “capital” e o “interior”; concentrando-se nas imediações, uma variada gama de instituições e estabelecimentos destinados a atender à forte demanda por serviços (comércio, indústria, saúde, educação) e produtos do complexo cafeicultor em expansão. Entre as décadas de 1950 e 1960, algumas mudanças estruturais na rede ferroviária levaram à incorporação das companhias paulistas pela Fepasa, em princípios da década de 1970, seguindo-se uma série de concessões que alteraram ou interromperam a prestação de serviços centenários. 15.1.11 Documentação administrativa CONDEPHAAT - Processo nº 20682/78 - Resolução nº 9 de 15/04/1982 e pelo CONDEPACC - Processo 004/89 - Resolução nº. 004/90 de 27/11/1990. 15.1.12 Bibliografia x LAPA, José Roberto do Amaral. A cidade: os cantos e os antros. Campinas 1850-1900. São Paulo, Edusp, 1996 x MATOS, Odilon Nogueira de. Café e Ferrovias: a evolução ferroviária de São Paulo e o Desenvolvimento da Cultura Cafeeira. 4. ed. Campinas: Pontes, 1990 x PUPO, Benedito Barbosa. Oito Bananas por um tostão: crônicas campineiras. Campinas: Palmeiras, 1976 x AMARAL, Leopoldo. A Cidade de Campinas em 1900. Campinas:Livro Azul, 1900 x GUIMARÃES, Alaôr Malta. Monografia histórico- estatística do Minicípio de Campinas. Prefeitura Municipal, 1962 x REIS, Nestor Goulart. Estação Cultura. Patrimônio ferroviário do povo de Campinas. São Paulo: Via das Artes, 2004 x PINTO, Alfredo Moreira. História da Viação Pública de São Paulo. São Paulo: Vanorden, 1903 x COSTA, Pablo Diego e Souza dos Reis. Os espaços ferroviários de Campinas: (re)leituras contemporâneas. Dissertação (Mestrado). Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologias da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2010 15.2 Valor arquitetônico 15.2.1 Arquiteto/Construtor/Autor Equipe da Companhia Paulista de Estrada de Ferro de Jundiaí a Campinas que na ocasião contou com o engenheiro inglês, Walter Hammon, na inspetoria geral. 15.2.2 Estilo, originalidade Edificação ferroviária com “padrões mais românicos do que gótico” ao modelo dos “projetos de arquitetos ingleses, ao tempo do Victorian Gothic” (REIS, 2004). 15.2.3 Aspectos arquitetônicos independentes do estilo (período histórico de construção, evolução e mudanças do edifício) Nas palavras de Nestor Goulart Reis, registradas na obra Estação Cultura. Patrimônio ferroviário do povo de Campinas, podemos ler: “O primeiro edifício da estação foi inaugurado em 1872, com uma grande festa. Suas características foram registradas por Jules Martin em duas imagens conhecidas. Uma delas foi publicada como uma gravura no almanaque de Campinas para o ano de 1873, editado por José Maria Lisboa. A outra é a de um quadro, que existia no Museu Ferroviário de Jundiaí. O edifício tinha um corpo central térreo e dois blocos laterais, com sobrados. No primeiro a parte central avança discretamente sobre o alinhamento, sendo arrematada no alto por um frontão simples e o que poderia ser um óculo no centro. A entrada tinha três portas e alguma semelhança com a parte central do atual edifício mas com um só pavimento. Nas laterais, apresentava duas portas em ambos os lados. O corpo térreo teria quatro ou cinco janelas, de peitoril baixo. Avançando um pouco mais sobre o alinhamento da fachada, os dois corpos laterais, com sobrados, tinham duas janelas em cada andar, na frente e na lateral externa. Consta que as paredes desse edifício teriam sido construídas com a técnica de taipa de pilão pois a primeira olaria de Campinas, a dos irmãos Peixoto, foi instalada após a inauguração da linha e da estação, tendo importado seu equipamento mecânico do exterior. A julgar pela litografia de Jules Martin, a cobertura seria em telhas tradicionais, de capa e canal, pelo mesmo motivo. A segunda gravura mostra o pátio de manobras e a estação pelo lado da gare, sem muitos detalhes. Esse edifício foi substituído pelo atual, que foi construído em tijolos e inaugurado em 1884, provavelmente porque o antigo já não atendia às necessidades de serviços e suas técnicas construtivas seriam pouco adequadas às condições de administração de uma ferrovia” (REIS, 2004) Segundo os estudos de REIS, orientados para subsidiar as obras de restauro da edificação: “A segunda estação, inaugurada em 1884, passou por sete fases de ampliação e reforma”. A primeira deu-se em 1884 com a construção da parte inicial do edifício; a segunda ocorreu entre os anos de 1884 e 1906; a terceira fase entre 1906 e 1910; a quarta fase, entre 1910 e 1915; a quinta fase entre 1915 e 1920 e a sexta fase, entre os anos de 1920 e 1960. 15.2.4 Estado físico de preservação (níveis de conservação, negligência, abandono) Em 2004, segundo Nestor Goular Reis Filho: “Em que pesem as sucessivas intervenções sofridas pelo edifício, ainda se conservam muitas das suas características originais, o que permite a realização de um trabalho de restauro. Muitas das alterações sofridas - como a substituição das portas e janelas de madeira por basculantes podem ser facilmente revertidas pois subsistem exemplares intactos em alguns compartimentos, bem como apreciável documentação fotográfica. As várias ampliações realizadas na primera metade do séclo XX seguiam de perto as linhas das partes mais antigas, não podendo ser consderadas como agressões ao caráter do público” (REIS, 2004). 15.2.5 Transformações e adaptações, restauração Na sua primeira fase, datada de 1884: “A parte inicial do edifício era bem menor do que a hoje existente”. Numa segunda fase de reformas, entre os anos de 1884 e 1906, “a estação recebeu (...) um segundo pavimento transversal”. Na terceira fase, entre os anos de 1906 e 1910, “o terreno que avançava sobre o alinhamento, do lado oeste, foi ocupado por um edifício de um único pavimento”. A quarta fase, entre os anos de 1910 e 1915, os escritórios foram ampliados “com a construção de um novo corpo do segundo pavimento (..) semelhante ao anterior e situado à direita daquele, isto é, do lado oeste”. Entre os anos de 1915 e 1920, uma quinta fase de alterações teve lugar, agora marcada pela realização de obras de grande vulto (...) Essa reforma incluía no térreo a demolição dos dois pavilhões transversais e o prolongamento da varanda”. A sexta fase, marcada pelas intervenções realizadas entre os anos de 1920 e 1960 foram “construídos os dois corpos transversais, com os escritórios. O do lado leste, com dois pavimentos” e o “do lado oeste, crescendo com um segundo pavimento sobre o térreo já existente” (..) Esses são os volumes edificados que chegaram ao século XXI” (REIS, 2004). 15.2.6 Emprego de materiais, programa, outras informações Na primeira fase (1884), “A parte inicial do edifício era bem menor do que a hoje existente (...) Alguns dos tijolos apresentavam detalhes especiais, como os arremates curvos sob os frisos de calcário da cimalha, no andar superior, e os cordões em ‘meia-cana’, que enquadravam as laterais das portas e janelas mais antigas. Nessa fase, os frisos de separação entre os andares e sob a cimalha, como os peitoris das janelas, eram em arenito trabalhado. A forma geral do edifício é marcado por uma longa varanda à frente, como ainda hoje se vê. Tem ao centro um volume de dois andares discretamente avançado, arrematado ao alto por um frontão, ornamentado com uma rosácea. projeto 013/14 cliente IAB Núcleo Regional Campinas assunto Inventário Patrimonial do Bem Arquitetônico sítio Estação da Companhia Paulista local Campinas, SP coordenação Dra. Mirza Pellicciotta data revisão folha 15/10/2015 0 01/04 Copyright © 2015 Conhecimentos Associados Ltda

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e 1873,

editad

o p

or

José

Mar

ia L

isboa.

A o

utr

a é

a de

um

quad

ro,

que

exis

tia

no

Muse

u F

erro

viár

io d

e Ju

ndia

í. O

edifíc

io t

inha

um

co

rpo

centr

al

térr

eo

e dois

blo

cos

late

rais

, co

m

sobra

dos.

No p

rim

eiro

a p

arte

cen

tral

ava

nça

dis

cret

amen

te

sobre

o al

inham

ento

, se

ndo ar

rem

atad

a no al

to por

um

fr

ontã

o s

imple

s e

o q

ue

poder

ia s

er u

m ó

culo

no c

entr

o.

A

entr

ada

tinha

três

port

as e

alg

um

a se

mel

han

ça c

om

a p

arte

ce

ntr

al d

o a

tual

edifíc

io m

as c

om

um

só p

avim

ento

. N

as

late

rais

, ap

rese

nta

va d

uas

port

as e

m a

mbos

os

lados.

O

corp

o té

rreo

ter

ia q

uat

ro o

u c

inco

jan

elas

, de

pei

toril bai

xo.

Ava

nça

ndo

um

pouco

m

ais

sobre

o

alin

ham

ento

da

fach

ada,

os

dois

co

rpos

late

rais

, co

m

sobra

dos,

tinham

duas

jan

elas

em

cad

a andar

, na f

rente

e n

a lat

eral

ext

erna.

Const

a que

as

par

edes

des

se

edifíc

io

teri

am

sido

const

ruíd

as c

om

a t

écnic

a de

taip

a de

pilã

o p

ois

a pri

mei

ra

ola

ria

de

Cam

pin

as,

a dos

irm

ãos

Peix

oto

, fo

i in

stal

ada

após

a in

augura

ção d

a lin

ha

e da

esta

ção,

tendo im

port

ado

seu

equip

amen

to

mec

ânic

o

do

exte

rior.

A

julg

ar

pel

a lit

ogra

fia

de

Jule

s M

artin,

a co

ber

tura

se

ria

em

telh

as

trad

icio

nai

s,

de

capa

e ca

nal

, pel

o

mes

mo

motivo

. A

segunda

gra

vura

most

ra o

pát

io d

e m

anobra

s e

a es

taçã

o pel

o l

ado d

a gar

e, s

em m

uitos

det

alhes

. Ess

e ed

ifíc

io f

oi

subst

ituíd

o

pel

o

atual

, que

foi

const

ruíd

o

em

tijo

los

e in

augura

do em

1884,

pro

vave

lmen

te porq

ue

o an

tigo já

não

ate

ndia

às

nec

essi

dad

es d

e se

rviç

os

e su

as t

écnic

as

const

rutiva

s se

riam

pouco

ad

equad

as

às

condiç

ões

de

adm

inis

traç

ão d

e um

a fe

rrovi

a” (

REIS

, 2004)

Seg

undo o

s es

tudos

de

REIS

, ori

enta

dos

par

a su

bsi

dia

r as

obra

s de

rest

auro

da

edific

ação

: “A

se

gunda

esta

ção,

inau

gura

da

em 1

884,

pas

sou p

or

sete

fas

es d

e am

plia

ção e

re

form

a”.

A p

rim

eira

deu

-se

em 1

884 c

om

a c

onst

ruçã

o d

a par

te inic

ial do e

difíc

io;

a se

gunda

oco

rreu

entr

e os

anos

de

1884 e

1906;

ate

rcei

ra f

ase

entr

e 1906 e

1910;

a quar

tafa

se,

entr

e 1910 e

1915;

aquin

ta f

ase

entr

e 1915 e

1920

ea

sext

a fa

se,

entr

e os

anos

de

1920 e

1960.

15.2

.4Est

ado

físi

co d

e pre

serv

ação

(nív

eis

de

conse

rvaç

ão,

neg

ligên

cia,

aban

don

o)

Em

2004,

segundo

Nes

tor

Goula

r Rei

s Fi

lho:

“Em

que

pes

em

assu

cess

ivas

in

terv

ençõ

es

sofr

idas

pel

o ed

ifíc

io,

ainda

se

conse

rvam

m

uitas

das

su

as

cara

cter

ística

s ori

gin

ais,

o que

per

mite

a re

aliz

ação

de

um

tr

abal

ho de

rest

auro

. M

uitas

das

al

tera

ções

so

frid

as

- co

mo

a su

bst

ituiç

ão

das

port

as

e ja

nel

as

de

mad

eira

por

bas

cula

nte

s –

podem

se

r fa

cilm

ente

re

vert

idas

pois

su

bsi

stem

exe

mpla

res

inta

ctos

em a

lguns

com

par

tim

ento

s,

bem

com

o a

pre

ciáv

el d

ocu

men

taçã

o f

oto

grá

fica

. As

várias

am

plia

ções

re

aliz

adas

na

pri

mer

a m

etad

e do

sécl

o

XX

seguia

m d

e per

to a

s lin

has

das

par

tes

mai

san

tigas

, não

poden

do se

r co

nsd

erad

as co

mo ag

ress

ões

ao

ca

ráte

r do

públic

o”

(REIS

, 2004).

15.2

.5Tra

nsf

orm

açõe

s e

adap

taçõ

es,

rest

aura

ção

Na

sua

pri

mei

ra f

ase,

dat

ada

de

1884:

“A p

arte

inic

ial

do

edifíc

io er

a bem

m

enor

do que

a hoje

exi

sten

te”.

N

um

a

segunda

fase

de

refo

rmas

, en

tre

os

anos

de

1884 e

1906,

“a

esta

ção

rece

beu

(.

..)

um

se

gundo

pav

imen

to

tran

sver

sal”

. N

a te

rcei

ra fa

se,

entr

e os

anos

de

1906 e

1910,

“o t

erre

no que

avan

çava

so

bre

o al

inham

ento

, do

lado

oes

te,

foi

ocu

pad

o por

um

ed

ifíc

io

de

um

únic

o pav

imen

to”.

A q

uar

ta f

ase,

entr

e os

anos

de

1910 e

1915,

os

escr

itóri

os

fora

m a

mplia

dos

“com

a c

onst

ruçã

o d

e um

novo

co

rpo

do

segundo

pav

imen

to

(..)

se

mel

han

te

ao

ante

rior

e si

tuad

o à

dir

eita

daq

uel

e, i

sto é

, do l

ado

oes

te”.

Entr

e os

anos

de

1915

e 1920,

um

a quin

ta

fase

de

alte

raçõ

es te

ve lu

gar

, ag

ora

m

arca

da

pel

a re

aliz

ação

de

obra

s de

gra

nde

vulto (

...)

Ess

a re

form

a in

cluía

no t

érre

o a

dem

oliç

ão

dos

dois

pav

ilhões

tr

ansv

ersa

is

e o

pro

longam

ento

da

vara

nda”

. A s

exta

fas

e, m

arca

da

pel

as

inte

rven

ções

re

aliz

adas

en

tre

os

anos

de

1920

e 1960

fora

m

“const

ruíd

os

os

dois

co

rpos

tran

sver

sais

, co

m

os

escr

itórios.

O d

o la

do l

este

, co

m d

ois

pav

imen

tos”

e o

“do

lado

oes

te,

cres

cendo c

om

um

seg

undo p

avim

ento

sobre

o

térr

eo j

á ex

iste

nte

” (.

.) E

sses

são

os

volu

mes

edific

ados

que

cheg

aram

ao s

éculo

XXI”

(REIS

, 2004).

15.2

.6Em

pre

go d

e m

ater

iais

, pro

gra

ma,

outr

as

info

rmaç

ões

Na

pri

mei

ra f

ase

(1884),

“A p

arte

inic

ial do e

difíc

io e

ra b

em

men

or

do

que

a hoje

ex

iste

nte

(.

..)

Alg

uns

dos

tijo

los

apre

senta

vam

det

alhes

es

pec

iais

, co

mo

os

arre

mat

es

curv

os

sob

os

fris

os

de

calc

ário

da

cim

alha,

no

andar

su

per

ior,

e o

s co

rdões

em

‘m

eia-

cana’

, que

enquad

rava

m

as l

ater

ais

das

port

as e

jan

elas

mai

s an

tigas

. N

essa

fas

e,

os

fris

os

de

separ

ação

entr

e os

andar

es e

sob

a c

imal

ha,

co

mo o

s pei

tori

s das

jan

elas

, er

am e

m a

renito t

rabal

had

o.

A f

orm

a ger

al d

o e

difíc

io é

mar

cado p

or

um

a lo

nga

vara

nda

à fr

ente

, co

mo a

inda

hoje

se

vê.

Tem

ao c

entr

o u

m v

olum

e de

dois

an

dar

es dis

cret

amen

te av

ança

do,

arre

mat

ado ao

al

to p

or

um

fro

ntã

o,

orn

am

enta

do c

om

um

a ro

sáce

a.

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

Esta

ção d

a C

om

pan

hia

Pau

lista

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

15

/1

0/

20

15

0

0

1/

04

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

50

15

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

Esta

ção

da C

om

pan

hia

Pau

lista

Ao s

eu l

ado,

ergue-

se u

ma

torr

e co

m u

m r

elógio

de

form

a ci

rcula

r e

um

tel

had

o e

m a

gulh

a’.

Do lad

o o

este

, ex

iste

um

co

rpo,

no s

egundo p

avim

ento

, eu

de

iníc

io e

ra iso

lado,

com

um

tel

had

o d

e quat

ro á

guas

, duas

jan

elas

de

cada

lado e

um

bal

cão o

u ‘bow

-win

dow

’ ao

cen

tro,

arre

mat

ado c

om

um

peq

uen

o t

elhad

o,

tam

bém

fort

emen

te i

ncl

inad

o.

No

térr

eo

a va

randa

era

apoia

da

por

colu

nas

de

ferr

o ‘c

om

m

ãos-

fran

cesa

s’,

em

seus

lados

e co

m

orn

atos

do

mes

mo

mat

eria

l,

com

o

peq

uen

os

lam

bre

quin

s.

Na

extr

emid

ade

lest

e (à

esq

uer

da

de

quem

olh

a par

a o e

difíc

io),

a v

aran

da

era

arre

mat

ada

por

um

cor

po t

ransv

ersa

l, c

om

tel

had

os

de

três

águas

,, c

om

um

a va

randa

de

men

or

larg

ura

à f

rente

, te

ndo a

o a

lto u

ma

trel

iça

dec

ora

tiva

de

mad

eira

, pel

o q

ue

se p

ode

obse

rvar

nas

foto

gra

fias

mai

s an

tigas

As

janel

as e

port

as er

am em

pin

ho-d

e-riga,

co

m vi

dro

s orn

amen

tais

col

oridos,

alg

uns

verm

elhos,

outr

os

amar

elos

e outr

os

tran

spar

ente

s. A

lguns

del

es a

inda

se c

onse

rvam

. N

o té

rreo

, a

port

a pri

nci

pal

ori

gin

alm

ente

er

a des

taca

da

por

três

fr

isos

ou

cord

ões

de

tijo

los,

co

m

larg

ura

s dec

resc

ente

s,

em

dir

eção

ao

in

teri

or,

ar

rem

atad

os

por

par

te s

uper

ior

por

arco

s ple

nos,

de

feiç

ão r

om

ânic

a. T

odo o

co

nju

nto

obed

ecia

a p

adrõ

es m

ais

rom

ânic

os

do q

ue

gótico

, co

mo oco

rria

co

m fr

equên

cia

com

pro

jeto

s de

arquitet

os

ingle

ses,

ao

te

mpo

do

Vic

tori

an

Goth

ic.

(..)

O

uso

de

pad

rões

sem

elhan

tes

aos

da

arquitet

ura

ingle

sa t

alve

z se

ex

pliq

ue

pel

a pre

sença

, nes

sa é

poca

, do e

ngen

hei

ro W

alte

r H

amm

ond

com

o

Insp

etor

Ger

al,

o

mai

s al

to

carg

o

da

Com

pan

hia

Pa

ulis

ta,

imed

iata

men

te

abai

xo

da

diret

oria

(PIN

TO

, 1903).

Os

des

taques

na

fach

ada,

alé

m d

a gra

nde

torr

e co

m

o

reló

gio

, er

am

a ja

nel

a ce

ntr

al

do

corp

o pri

nci

pal

, co

m t

rês

vãos

e o p

equen

o b

alcã

o f

echad

o o

u

‘bow

-win

dow

’ no ce

ntr

o do co

rpo le

ste.

Ess

e bal

cão er

a ar

rem

atad

o co

m t

rês

janel

as (

um

a à

fren

te e

um

a de

cada

lado).

Sob

el

e,

exis

te

um

co

rpo

reta

ngula

r sa

liente

em

re

laçã

o a

o p

aram

ento

da

par

ede,

com

o s

e al

i pas

sass

em a

s tu

bula

ções

de

um

ban

hei

ro,

que

no s

egundo a

ndar

ser

ia

ilum

inad

o p

or

aquel

as j

anel

as;

ou s

eria

apen

as u

m r

eforç

o

estr

utu

ral. N

essa

época

, o c

orp

o l

ater

al e

ra s

epar

ado d

a to

rre

e do c

orp

o c

entr

al,

no s

obra

do,

por

um

vão

com

cer

ca

de

3,4

0m

, o q

ue

acen

tuav

a a

assi

met

ria

e a

eleg

ânci

a da

torr

e, c

om

o e

ixo c

entr

al e

ver

tica

l do c

onju

nto

.

Aos

fundos

fica

va a

gar

e: n

essa

época

era

mai

s bai

xa e

es

trei

ta q

ue

a at

ual

e c

ober

ta c

om

tel

has

fra

nce

sas,

tip

o M

arse

lha

(..)

A p

arte

inte

rna

do e

difíc

io o

rigin

al t

e al

guns

refinam

ento

s de

acab

amen

to ,

que

não

se

repet

iram

nas

su

cess

ivas

ref

orm

as,

O m

ais

conhec

ido t

alve

z se

ja o

uso

de

ilum

inaç

ão e

létr

ica,

que

se a

cred

ita

tenha

sido p

ionei

ra n

o

Bra

sil. N

a par

te d

e at

endim

ento

ao p

úblic

o c

ham

a at

ençã

o a

‘sal

a de

esper

a par

a se

nhora

s’,

que

abre

par

a a

pla

tafo

rma,

co

mo

um

lo

cal

mai

s re

tira

do,

ao

qual

se

re

colh

iam

as

m

ulh

eres

. Sem

eu

in

terior

se

enco

ntr

a o

toal

ete

fem

inin

o,

abrigad

o a

trás

de

um

a par

ede

arre

mat

ada

na

par

te su

per

ior

por

um

a ja

nel

a co

m vi

dro

s de

cris

tal

lapid

ado,

que

ainda

se c

onse

rvam

(..

.) A

esc

ada

de

aces

so

ao a

ndar

super

ior

tem

pei

tori

s de

mad

eira

com

des

enho e

ac

abam

ento

s cu

idad

oso

s, c

om

cer

ca d

e 1,6

0m

de

larg

ura

. Apre

senta

ai

nda

hoje

al

gum

a m

onum

enta

lidad

e (.

..).

N

o

andar

su

per

ior,

o

acab

amen

to

inte

rno

do

corp

o ce

ntr

al

(des

tinad

o

à dir

etori

a)

e do

late

ral

(aos

escr

itórios)

, ap

rese

nta

al

guns

cuid

ados

, co

mo bar

ras

orn

amen

tais

de

ges

so p

róxi

mas

ao f

orr

o (

..).

Na

par

te e

xter

na

da

esta

ção,

n a

pri

mei

ra e

na

segunda

fase

, já

ser

ia p

oss

ível

obse

rvar

a

pre

sença

de

calç

amen

to c

om

par

alel

epíp

edos

e da

linha

de

bondes

de

traç

ão a

nim

al,

impla

nta

da

pouco

tem

po

após

a in

augura

ção

da

ferr

ovi

a,

port

anto

, bem

an

tes

da

const

ruçã

o d

o se

gundo

edifíc

io d

a es

taçã

o N

essa

mes

ma

época

fora

m inst

alad

os

tam

bém

post

es p

ara

a ilu

min

ação

a

gás

” (R

EIS

, 2004)

Num

a se

gunda

fase

de

refo

rmas

, en

tre

os

anos

de

1884 e

1906,

a es

taçã

o r

eceb

eu “

na

extr

emid

ade

do l

ado l

este

, à

esquer

da

de

quem

olh

ava

par

a a

esta

ção,

de

um

seg

undo

pav

imen

to t

ransv

ersa

l, a

o la

do d

o o

utr

o m

enor

e an

teri

or,

cu

jas

pro

porç

ões

dis

crep

avam

da

eleg

ânci

a in

icia

l do

pro

jeto

” (R

EIS

, 2004)

Num

a te

rcei

ra fa

se,

entr

e os

anos

de

1906 e

1910,

“o

terr

eno q

ue

avan

çava

sobre

o a

linham

ento

, do l

ado

oes

te,

foi

ocu

pad

o

por

um

ed

ifíc

io

e um

únic

o

pav

imen

to,

regis

trad

o m

ais

tard

e nas

pla

nta

s co

mo c

om

par

tim

ento

de

bag

agem

. Seu

ac

abam

ento

er

a ta

mbém

co

m

tijo

los

apar

ente

s, s

emel

han

tes

aos

do c

orp

o p

rinci

pal

da

esta

ção

mas

su

as

janel

as

eram

m

ais

sim

ple

s,

ainda

que

dis

puse

ssem

ta

mbém

pel

a par

te ex

tern

a de

caix

ilhos

de

mad

eira

com

vid

raça

s. N

esse

cas

o,

a fo

rma

das

jan

elas

era

re

tangula

r,

difer

indo

port

anto

dos

model

os

com

ve

rgas

ar

quea

das

, do c

orp

o p

rinci

pal

” (R

EIS

, 2004)

A q

uar

ta f

ase,

entr

e os

anos

de

1910 e

1915,

os

escr

itórios

fora

m a

mplia

dos

“com

a c

onst

ruçã

o d

e um

novo

corp

o d

o se

gundo p

avim

ento

. Era

sem

elhan

te a

o a

nte

rior

e si

tuad

o à

dir

eita

daq

uel

e, i

sto é

, do

lado o

este

. N

a par

te c

entr

al d

o novo

corp

o,

no lugar

do b

alcã

o s

alie

nte

do

pro

jeto

origin

al,

foi ab

erta

um

a ja

nel

a co

m t

rês

vãos,

seg

undo o

des

enho d

o an

dar

super

ior

do

corp

o c

entr

al,

com

um

apar

te m

ais

larg

a no

centr

o

e duas

m

ais

estr

eita

s nos

lados.

As

janel

as

obed

ecia

m t

odas

aos

det

alhes

das

ante

riore

s, i

ncl

usi

ve n

o ar

rem

ate

exte

rno dos

vãos,

co

m os

cord

ões

late

rais

em

tijo

los

de

reco

rte

sem

icilí

ndri

co.

Na

mes

ma

époc

a fo

i in

stal

ada

um

a gra

nde

mar

quis

e à

fren

te d

o co

rpo c

entr

al,

no t

érre

o,

par

a a

pro

teçã

o d

os

pas

sagei

ros,

que

entr

avam

e

saía

m

da

esta

ção.

Ao

contr

ário

do

novo

vo

lum

e dos

sobra

dos

e das

var

andas

lat

erai

s já

exi

sten

tes,

a m

arquis

e não

se

har

moniz

ava

de

mod

o ad

equad

o

com

as

ca

ract

erís

tica

s da

arquitet

ura

do e

difíc

io”

(REIS

, 2004)

Entr

e os

anos

de

1915

e 1920,

um

a quin

ta

fase

de

alte

raçõ

es te

ve lu

gar

, ag

ora

m

arca

da

pel

a re

aliz

ação

de

obra

s de

gra

nde

vulto.

“Par

a at

ender

às

nova

s ex

igên

cias

cnic

as,

foi

subst

ituíd

a a

velh

a gar

e por

oura

mai

s al

ta e

m

ais

ampla

, co

m c

ober

tura

met

álic

a. O

esp

aço q

ue

exis

tia

entr

e a

torr

e e

o

pri

mei

ro

pav

ilhão

dos

escr

itórios

foi

ocu

pad

o,

pas

sando a

abrigar

a c

aixa

da

esca

da

(...

) N

essa

ép

oca

fo

i fe

chad

a a

antiga

port

a ex

tern

a de

aces

so

à es

cada

e fo

i ab

erta

um

a port

a no

térr

eo

do

antigo

escr

itório,

que

ante

s não

exi

stia

. A a

la les

te,

até

entã

o t

oda

ela

térr

ea,

gan

hou d

ois

cor

pos

de

sobra

do c

om

as

mes

mas

pro

porç

ões

da

ala

oes

te,

esta

bel

ecen

do u

ma

sim

etria

que

não

const

ava

do p

roje

to o

rigin

al.

Ess

a re

form

a in

cluía

no

térr

eo

a dem

oliç

ão

dos

dois

pav

ilhõe

s tr

ansv

ersa

is

e o

pro

longam

ento

da

vara

nda

(..)

Dura

nte

a r

eform

a, f

ora

m

tam

bém

alter

adas

duas

jan

elas

na

fach

ada

do c

orp

o m

ais

antigo

dos

escr

itórios,

que

rece

ber

am

duas

peq

uen

as

aber

tura

s nas

lat

erai

s dos

vãos

mai

s an

tigos,

rep

etin

do o

des

enho d

a ja

nel

a pri

nci

pal

do c

orp

o c

entr

al (

...)

Ao s

er

const

ruíd

o o

seg

undo p

avim

ento

do lad

o les

te,

foi re

movi

do

oan

tigo f

orr

o d

o t

érre

o,

com

seu

tel

had

o,

dan

do l

ugar

aes

trutu

ras

met

álic

as”

(REIS

, 2004)

A se

xta

fase

, m

arca

da

por

pel

as in

terv

ençõ

es re

aliz

adas

en

tre

os

anos

de

1920 e

1960 f

ora

m “

const

ruíd

os

os

dois

co

rpos

tran

sver

sais

, co

m os

escr

itórios.

O

do la

do le

ste,

co

m d

ois

pav

imen

tos,

ava

nça

va p

ouco

sore

o p

avim

ento

da

fach

ada,

co

m

um

a só

ja

nel

a na

late

ral.

Ocu

pav

a

pro

vave

lmen

te o

esp

aço a

ber

to a

o l

ado d

a es

taçã

o (

..)

O

do lad

o o

este

, cr

esce

ndo

com

um

seg

undo p

avim

ento

sobre

o

térr

eo j

á ex

iste

nte

, do c

om

par

tim

ento

de

bag

agen

s, c

om

cinco

jan

elas

sobre

a lat

eral

, av

ança

ndo m

ais

de

15 m

etro

sso

bre

o a

linham

ento

da

fach

ada,

no a

ndar

super

ior.

Ess

essã

o o

s vo

lum

es e

dific

ados

que

cheg

aram

ao s

éculo

XXI”

(REIS

, 2004).

15.2

.7Áre

a t

otal

apro

xim

ada

Áre

a bru

ta

(edifíc

io

princi

pal

, an

exos

e pla

tafo

rmas

de

embar

que

e des

embar

que

de

pas

sagei

ros)

: 11.1

00 m

².

15

.3E

stu

do

do

en

torn

o

15.3

.1Áre

a e

nvo

ltór

ia

Com

a

inst

alaç

ão d

asCom

pan

hia

s Pa

ulis

ta e

Mogia

na,

a

área

que

até

entã

o se

enco

ntr

ava

ocu

pad

a por

ativ

idad

es

rura

is

gan

hou

novo

se

ntido.

O

trân

sito

de

pro

duto

s e

pas

sagei

ros

motivo

u

a fo

rmaç

ão

de

um

ce

ntr

o

espec

ializ

ado de

com

érci

o

e de

serv

iços

que

em

pouco

te

mpo

pas

sou

a ofe

rece

r um

a va

riad

a gam

a de

“mer

cadori

as”:

de

maq

uin

aria

s ag

ríco

las

import

adas

à

pre

staç

ão

de

serv

iços

méd

icos

e ed

uca

cionai

s.

A

mal

ha

urb

ana

que

des

de

a in

augura

ção

da

esta

ção

se

redes

enhar

a nes

ta d

ireç

ão,

tam

bém

se

aden

sou,

rece

ben

do

nova

s vi

as,

inst

ituiç

ões

e á

reas

de

mora

dia

popula

r.

Na

conex

ão do polo

fe

rrovi

ário

co

m o

centr

o da

cidad

e es

tava

, en

tre

outr

as,

a Rua

São

José

, re

bat

izad

a de

13 d

e M

aio e

m 1

888;

atra

vés

del

a a

regiã

o d

os

fundos

da

Mat

riz

Nova

adquir

iu n

ovo

form

ato,

redes

enhan

do-s

e os

antigos

traç

ados,

até

entã

o o

cupad

os

por

mora

dia

s es

par

sas

e por

um

mat

adouro

. Est

e ei

xo r

eceb

eu n

as ú

ltim

as d

écad

as d

o sé

culo

XIX

inúm

eras

cas

as d

e co

mér

cio,

hoté

is,

escr

itórios,

lin

has

de

bonde,

ou

ainda,

in

stituiç

ões

(i

nst

alad

as

nas

im

edia

ções

) que

cum

pri

ram

pap

el c

entr

al n

o funci

onam

ento

do c

omple

xo c

afei

cultor,

com

o o

s es

critóri

os

da

Com

pan

hia

M

ogia

na

e a

Loja

M

açôn

ica

Indep

endên

cia,

re

duto

de

pro

jeto

s polít

icos

liber

ais.

Tam

bém

gan

hou

form

a um

a

nova

red

e de

ativ

idad

es c

onst

ituíd

a por

fundiç

ões

, ofici

nas

, ar

maz

éns,

bri

cas,

es

cola

s e

hosp

itai

s des

tinad

os

a at

ender

um

a am

pla

dem

anda

regio

nal

por

pro

duto

s e

serv

iços.

do

outr

o la

do

das

lin

has

su

rgiu

a

Vila

In

dust

rial

. Lo

caliz

ada

em um

a ár

ea ocu

pad

a origin

alm

ente

por

um

conju

nto

de

cem

itér

ios

ao l

ado d

os

trilh

os

da

Com

pan

hia

Pa

ulis

ta d

e Est

rada

de

Ferr

o,

a vi

la m

arco

u o

surg

imen

to d

o pri

mei

ro bai

rro

de

trab

alhad

ore

s da

cidad

e. N

as ori

gen

s des

ta o

cupaç

ão,

inst

alar

am-s

e pré

dio

s da

imig

raçã

o (

entr

e as

atu

ais

ruas

Sal

es d

e O

livei

ra e

Per

eira

Lim

a) -

pré

dio

s que

seri

am

utiliz

ados

pel

a co

mpan

hia

M

ac

Har

dy

e post

erio

rmen

te

pel

a Com

pan

hia

M

ogia

na-

; al

ém

da

const

ruçã

o

de

vári

os

conju

nto

s de

casa

s par

a os

funci

onár

ios

da

“Pau

lista

” (d

e pro

pri

edad

e des

ta

Com

pan

hia

).

No

final

do

sécu

lo

XIX

, a

regiã

o pas

sou

tam

bém

a

rece

ber

outr

as in

stituiç

ões

com

o o M

atad

ouro

M

unic

ipal

, a

Com

pan

hia

Curt

idora

Cam

pin

eira

de

Cal

çados

(1890),

o C

ort

um

e Cam

pin

eiro

, o

Laza

reto

dos

Morf

étic

os,

o

Laza

reto

dos

Var

iloso

s e

a In

dúst

ria

Fabril,

de

pro

pried

ade

de

Anto

nio

Corr

ea d

e Le

mos,

e n

o i

níc

io d

osé

culo

XX,

o C

ort

um

e Cantu

sio (

1911),

o t

únel

de

ligaç

ãoen

tre

a Vila

In

dust

rial

e

o

centr

o

(1915),

al

ém

da

tran

sform

ação

de

vári

os

edifíc

ios

em o

fici

nas

da

Com

pan

hia

Mogia

na.

D

atam

das

duas

pri

mei

ras

déc

adas

do sé

culo

,ai

nda,

a c

onst

ruçã

o (

pel

a in

icia

tiva

priva

da)

das

tra

vess

asM

anoel

Dia

s (1

908)

e Tra

vess

a M

anoel

Fre

ire

(1918)

par

ave

nda

aos

ferr

ovi

ário

s da

Com

pan

hia

M

ogia

na.

Sed

iadas

nas

pro

xim

idad

es

dos

trilh

os

de

trem

, es

tas

inúm

eras

inst

ituiç

ões

e

mora

dia

s de

trab

alhad

ore

s ac

abar

am

por

modific

ar um

a pai

sagem

ori

gin

alm

ente

ca

ract

eriz

ada

por

hab

itaç

ões

es

par

sas

e ca

min

hos

rura

is,

inst

aura

ndo-s

e,pouco

a

pouco

, um

a din

âmic

a m

uito

espec

ífic

a de

des

envo

lvim

ento

.

A

área

co

nta

va,

ainda,

co

m

um

nel

ab

erto

pel

a Com

pan

hia

Mogia

na

sob o

pát

io d

e m

anobra

s da

ferr

ovi

a.

Sua

const

ruçã

o f

oi

inau

gura

da

em 1

918 e

nas

ceu d

e um

a co

nquis

ta dos

trab

alhad

ores

das

Com

pan

hia

s M

ogia

na

e Pa

ulis

ta q

ue

algum

as d

écad

as v

inham

se

mobili

zando

por

mei

o

de

reiv

indic

ações

, pro

test

os

e gre

ves

pel

a m

elhori

a das

condiç

ões

de

trab

alho.

Entr

e as

rei

vindic

ações

da

gre

ve

da

Cia

. Pa

ulis

ta

de

1906,

por

exem

plo

, pre

tender

a-se

a

retira

da

do

chef

e e

do

sub-c

hef

e da

Est

ação

de

Jundia

í, r

eagia

-se

à re

duçã

o d

e sa

lári

o e

m 1

0%

e

ao a

um

ento

do n

úm

ero d

e hora

s e

dia

s de

trab

alho c

om

a

man

ute

nçã

o d

o m

esm

o n

úm

ero d

e tr

abal

had

ore

s; r

eagia

-se

à d

ispen

sa d

e tr

abal

had

ore

s e

à in

tençã

o d

e re

duzi

r em

30%

o p

esso

al d

e ce

rtas

rep

artiçõ

es,

ou a

inda,

luta

va-s

e co

ntr

a a

obri

gat

oried

ade

da

inte

gra

ção

na

Ass

oci

ação

Ben

efic

iente

e n

a “E

scola

Prá

tica

” da

Paulis

ta (

pag

a pel

os

funci

onár

ios)

. O

m

esm

o es

pírito

asso

ciat

ivo

per

mitiu

a

cria

ção

de

outr

as

agre

mia

ções

, co

mo

o

Esp

ort

e Clu

b

Mogia

na,

em

1933.

15.3

.2Q

ual

idad

e ar

quitet

ônic

a, e

stét

ica,

urb

anís

tica

: in

tera

ção

com

o a

mbie

nte

urb

ano

A p

artir

da

gar

e da

antiga

“Est

ação

da

Paulis

ta”

é poss

ível

av

ista

r par

te das

in

stal

ações

das

Com

pan

hia

s Pa

ulis

ta e

Mogia

na,

ou a

inda,

os

rem

anes

cente

s do R

amal

Fér

reo e

da

Est

rada

de

Ferr

o Soro

caban

a, co

mponen

tes

do co

mple

xo

ferr

ovi

ário

de

Cam

pin

as.

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

Esta

ção d

a C

om

pan

hia

Pau

lista

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

15

/1

0/

20

15

0

0

2/

04

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

51

15

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

Esta

ção

da C

om

pan

hia

Pau

lista

Na

porç

ão f

ronta

l da

esta

ção,

por

sua

vez,

per

man

ecem

pre

sente

s m

uitos

test

emunhos

das

tra

nsf

orm

ações

viv

idas

pel

a ci

dad

e des

de

a su

a co

nst

ituiç

ão

com

o

centr

o

do

com

ple

xo fer

rovi

ário

da

cidad

e.

15.3

.3Q

ual

idad

e ar

quitet

ônic

a, e

stét

ica,

urb

anís

tica

: in

tera

ção

com

o a

mbie

nte

urb

ano

A p

artir

da

gar

e da

antiga

“Est

ação

da

Paulis

ta”

é poss

ível

av

ista

r par

te das

in

stal

ações

das

Com

pan

hia

s Pa

ulis

ta e

Mogia

na,

ou a

inda,

os

rem

anes

cente

s do R

amal

Fér

reo e

da

Est

rada

de

Ferr

o Soro

caban

a, co

mponen

tes

do co

mple

xo

ferr

ovi

ário

de

Cam

pin

as.

Na

porç

ão f

ronta

l da

esta

ção,

por

sua

vez,

per

man

ecem

pre

sente

s m

uitos

test

emunhos

das

tr

ansf

orm

ações

vi

vidas

pel

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