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CONVULSÃO FEBRIL Apresentação: Marco Antonio P. Silva Coordenação: Dra. Carmen Lívia Internato Pediatria - UCB Brasília, 04 de novembro de 2015 www.paulomargotto.com.br

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CONVULSÃO FEBRIL

Apresentação: Marco Antonio P. SilvaCoordenação: Dra. Carmen Lívia

Internato Pediatria - UCBBrasília, 04 de novembro de 2015

www.paulomargotto.com.br

Caso ClinicoIdentificaçãoGBS, masculino, 1 ano e 1 mês, natural e procedente de Ceilândia;

Admissão: 01/11/15;

Queixa principal: Convulsão há 1 hora.

História da Doença Atual Mãe refere que há cerca de 9 dias criança

recebeu diagnóstico de Otite Média Aguda (OMA) à Direita.

Fez uso de Amoxicilina por 9 dias, evoluindo com melhora do quadro, permanecendo afebril por 6 dias.

Refere que, há 6 horas, apresentou pico febril de 38.9°C que cedeu com uso de ibuprofeno.

Há uma hora, apresentou novo pico febril de 39.9°C, associado a crise convulsiva: Desvio conjugado do olhar; Tremor de extremidades; Sialorréia; Nega liberação esfincteriana; Duração de 5 minutos. No momento paciente encontra-se sonoleto.

Procurou atendimento imediato.

História da Doença Atual

Antecedentes Pessoais Mãe: G4P3A1, realizou pré-natal (cartão

com questionamento de toxoplasmose na gestação);

Parto normal, sem intercorrências: APGAR 8/9; Peso ao nascer: 2900g; IG: 38s+3d; Estatura: 44,5cm; PC: 33cm; Amamentação exclusiva até 5 meses; Calendário Vacinal atualizado.

Antecedentes Patólogicos 1 mês – pneumonia;

10 meses – crise convulsiva febril;

Nega doenças exantemáticas;

Pais e irmãos saudáveis.

História Social

Reside em apartamento com mais de 5 cômodos e 5 moradores.

Possui animais de estimação em domicílio.

Exame Físico FC: 120bpm - Tax: 38,6°C; BEG, corado, hidratado, eupnéico, ativo,

acianótico, anictérico, febril; Oroscopia: Normal. Otoscopia: Conduto auditivo normal. MT

integra e hiperemiada, levemente abaulada a direita, sem secreção, opaca.

ACV: RCR, 2T, BNF, s/ sopros; AR: MVF, s/ RA..

Exame Físico ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do

rebordo costal direito. Traube livre. RHA presentes

Extremidades bem perfundidas, sem edemas;

Pele: dermatite em área de fraldas, sem petéquias;

SNC: ausência de sinais meníngeos, fontanela normotensa.

Exames Complementares Hemograma completo (01/11/15) :

Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%; Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%),

Linf (8%), Mono (2%), Eos (1%); Plaq: 434.000/uL; VHS: 37mm; Glicemia: 78; Na: 133 - K: 3,9 - Cl: 105;

Punção Lombar: líquor normal.

Convulsão Febril

Introdução Convulsão febril (CF): crise convulsiva

acompanhada por febre (T > ou = a 38 °C).

FE: 6 meses aos 5 anos de idade;

Sem evidência de:-Infecção ou inflamação do SNC-Alteração metabólica-História prévia de crise convulsiva;

É a causa mais comum de convulsão na infância.

American Academy of Pediatrics. Guideline for the Neurodiagnostic Evaluation of the Child With a Simple Febrile Seizure Pediatrics 2011;

Introdução

CFs não devem ser confundidas com epilepsia, que se caracteriza por crises epilépticas afebris recorrentes;

Prevalência: 2% a 5% das crianças < de 5 anos apresentarão, pelo menos um episódio de CF, a maioria ocorrendo entre 14-18 meses;

Centers for Disease Control and Preventio. Childhood Vaccines and Febrile Seizures 2015;

Fisiopatologia Mecanismo não esclarecido ???Estudos clínicos e experimentais: demostram que o cérebro imaturo maior suscetibilidade a CFsImaturidade do cérebro*Falta de mielina*Diferença de permeabilidade celular e a atividade elétrica do cérebro da criança*

São algumas das razões que tornam as crianças mais susceptíveis a CFs do que aos adultos

*Penfield e Erikson

Fisiopatologia

Ghofrani MD. Febrile convulsion: another look at an old subject. Iran J Child Neurol.

Etiopatogenia

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

Características clínicas

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

Características clínicas

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

Risco de recorrência

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

Risco de recorrência

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

Risco de Epilepsia

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

Diagnóstico

Diagnóstico

American Academy of Pediatrics. Guideline for the Neurodiagnostic Evaluation of the Child With a Simple Febrile Seizure Pediatrics 2011;

Diagnóstico

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

Diagnóstico

American Academy of Pediatrics. Guideline for the Neurodiagnostic Evaluation of the Child With a Simple Febrile Seizure Pediatrics 2011;

Tratamento

American Academy of Pediatrics. Guideline for the Neurodiagnostic Evaluation of the Child With a Simple Febrile Seizure Pediatrics 2011;

Tratamento

American Academy of Pediatrics. Guideline for the Neurodiagnostic Evaluation of the Child With a Simple Febrile Seizure Pediatrics 2011;

Tratamento

American Academy of Pediatrics. Guideline for the Neurodiagnostic Evaluation of the Child With a Simple Febrile Seizure Pediatrics 2011;

Orientações aos familiares

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

Orientações aos familiares

Alencar SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Rev Med UFC. 2015 jan-jun;55(1):38-42.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO