conversas expandidas

7/24/2019 Conversas expandidas

1/15

Modalidade: Comunicao oral GT:Artes VisuaisEixo Temtico: Pesquisa na Educao em Artes Visuais: narrativas e metamorfoses contemporneas.

DOCNCA O!EN"ADA E# A!"E$ V$%A$: EN"!E A PN"%!A E A&!AV%!A ' !E(A"O DE E)PE!NCA

Leandro Serpa (UDESC, SC, Brail!

"ociele Lampert (UDESC, SC, Brail!

!E$%#O:#ete tra$al%o apreento um relato de experi&ncia no et'io de doc&ncia orientadarealiada no Metrado em )rte *iuai + G)*-UDESC, na Lin%a de Enino em )rte*iuai. / etudo et pautado no pro0eto de pe1uia intitulado: "A monotipia no campoexpandido: reflexes sobre Arte e Arte/Educao Contempornea. #ete relato aponto oo$0eti2o do et'io doc&ncia, 1ue 3oi eninar etudante de Graduao do Curo deBac%arelado e Licenciatura em )rte *iuai (UDESC!, a ter experi&ncia com a monotipia,compreendendo o campo expandido entre a pintura e a 'ra2ura, como eixo ededo$ramento para o enino de )rte. Deta 3orma, a re3lex4e eto ancorada em "%on

De5e6 (7898!.Pa*avras'c+ave:experi&ncia )rte *iuai doc&ncia orientada.

/;


2/15

l1uido 'ua e pi'mento, leo dieel, al e 'ua, c% de 3ol%a, p de erra'em,

dentre outro 3luido, oriundo de materiai de con%ecimento do artita litado

no manuai de procedimento. Eta in2eti'ao deri2a de etudo anteriormente

realiado na Graduao de Bac%arelado em )rte *iuai e dedo$ra+e ao

Metrado em )rte *iuai, 2inculando a dimeno do 3aer arttico (e potico!, ao

enino como poi$ilidade e pot&ncia para a contruo de min%a

identidade-u$0eti2idade como artita-pe1uiador-pro3eor.

) monotipia pro2m da 'ra2ura e tem ido in2eti'ada por deen%ita,

pintore e 'ra2adore dede o culo ?*


3/15

ua in2eti'ao com a monotipia, explorando o pi'mento naturai da1uela re'io

aplicado a principio na 1ueima cerKmica, 1ue 3aem meno a paleta de artita

re3er&ncia para o Barroco $raileiro e pde car2o, cola e lona crua, *er'ara e3etua

a rie de monotipia com lona intalada na $oca do 3orno da cerKmica

Mor'an em ;io )cima em 9JOJ, a$rindo camin%o para pe1uia 2i'oroa e

conitente com a monotipia in2eti'ando o 2et'io do lu'ar o$ a conduta do

artita 2ia0ante.

Daniel Senie artita de notrio a$er, recon%ecido por ua participao na

PGerao O8Q da )rte Braileira, perodo 1ue no caracteria+e como um

mo2imento, ma im, um momento de retomada pictrica principiado pela pintura de

2ertente expreionita.


4/15

$ ol%ar pensando. &ensar 'endo. (ar para o ol%o uma liberdade )uenormalmente ele no tem. * ol%o + muito pra,m-tico ele + muito usadopara no tropear nas coisas riso se 'oc0 deixar 'oc0 s1 usa o ol%o paraisso. Mas o ol%o + uma 2anela para o mundo. Eu penso )ue + um 2o,o dedado e um 2o,o de dardos a monotipia. Eu )uero uma coisa )uer di3er4tento acertar um dardo mas %a uma c%ance por)ue + o trabal%o por tr-ssem ser 'isto. 51 )uando le'anto 'e2o o )ue aconteceu. (*E;G);), 789!.

) entre2ita realiada no epao de am$o o )teli&, de Carlo *er'ara e

Daniel Senie, poi$ilitou o adenamento de min%a re3lexo, en1uanto

artita-pe1uiador-pro3eor, $em como, potencialiou o 3aer o$re a monotipia

2oltada para o enino.

#a entre2ita, apreentam+e implicitamente a dicuo de 6como6 eninar

)rte /u ainda, e a )rte poder er eninada Dentre outra 1uet4e, 1ue

perpaam o enino de )rte no Brail tratada o$0eti2ando o enino de monotipia,

coniderada por al'un artita, como Daniel Senie Pum meio de campoQentre uma

3orma e outra, entre pintura e 'ra2ura, por exemplo. enar a monotipia no campo

expandido con3orme ;oalind rau (9JJO!, $ucando a expano da experi&ncia

con3orme De5e6 (7898!, tendo em 2ita 1ue na contemporaneidade o campo

expandido pode e ocorrer pelo alar'amento da mdia ou a expano da

paia'em 'eo'r3ica do entido cauando conex4e com realidade

3ico-'eo'r3ica e enrio-di'ital contitui+e o cerne de min%a in2eti'ao (aindaem andamento!.

;ealiei tete de campo com o procedimento 1ue en2ol2e a monotipia,

1ue 3oram realiado no Grupo de Etudo Etdio de intura )pot%e@eN, o$

orientao da pro3eora Dra. "ociele Lampert, 1ue tem em 2ita a atuao do

artita-pe1uiador-pro3eor. #ete epao $uco etudar o procedimento, re3letir

o$re 3orma de enino-aprendia'em utiliando a monotipia como meio e 3im para

um proceo de potica e 3ormao docente.#o Et'io de Doc&ncia /rientada, tam$m 2inculado a diciplina de

introduo a lin'ua'em pictrica, teci re3lex4e o$re 3orma di3erenciada de

enino, o$er2ando a aula de min%a orientadora, $em como, tetei de 3ato, a

poi$ilidade de eninar monotipia no campo expandido. Com ee aporte de

re3lexo, uma 2e apreentada a 1ueto norteadora da propota 1ue contitui+e

em realiar um enaio de monotipia no campo expandido na experi&ncia de enino,

N Grupo de Etudo Etdio De intura )pot%e@e, Coordenado ela ro3. Dra. "ociele Lampert Udec, Da2,p'a2, *inculado ) ro0eto De e1uia e Exteno e )o Grupo de e1uia Entre aia'en Cnp1.


5/15

e deta 3orma, apreentando o pao da pe1uia realiada e eu reultado com

a aula minitrada ao etudante de Graduao em )rte *iuai + Bac%arelado

e Licenciatura da UDESC. arti inicialmente da entre2ita realiada com o

artita Carlo *er'ara e Daniel Senie, e da dicu4e re3erente ao enino de

)rte o$er2ando a aula com uma 2io crtica, para ento, realiar etudo de

monotipia como demotraro ao etudante, e por 3im, realiar experimentao

0unto ao etudante de 3ato, o$re po2ei tcnica da monotipia.

Fotografia 1: experi&ncia de enino com a monotipia no campo expandido,et'io de doc&ncia orientada.

Roto: )cer2o do autore.

Roto'ra3ia 7 F Grupo de Etudo )pot%e@e. Encontro para preparao de tinta leo arteanal.

Roto: )cer2o do autore.

#a entre2ita realiada com Carlo *er'ara, na a$ertura de ua expoioSudrio no M)C + #iteri, o artita apreentou eu tra$al%o expoto e teceu


6/15

conidera4e o$re a monotipia e a poi$ilidade do enino de monotipia, paralelo

ao deen%o e a pintura. Rrente Idedo$ramento no campo da )rte e no etatuto

do artita na contemporaneidade, inerido em um contexto di3erente e ditanciado

do modernimo con3orme Tainari (7889!, tratando o$re o enino de )rte na

Uni2eridade e contatando determinada de3ici&ncia no 1ue re3ere+e a

compreeno do di2ero procedimento e modo operandi do artita

contemporKneo, *er'ara declara re3erindo+e a monotipia: 7A monotipia + usada

por muitos artistas )uer di3er no +uma descoberta min%a e isso comea com o

leno de 8er9nica )ue +o sud-rio mais con%ecido da %ist1ria. / artita a3irma 1ue

o materiai 1ue cotuma uar o pi'mento, cola, lona e leno.

A monotipia + uma forma e s 'e3es + suficiente a primeira impresso +suficiente ela )uando er,uida do solo esta elo)uente tem a pot0ncianecess-ria fala por si di3 a )ue 'eio )uer di3er a monotipia se 2ustificaem outras 'e3es no ento opero sobre.(*E;G);), 789!.

E o$re o procedimento re3letido na criao *er'ara declara: V;a 'erdade o

trabal%o + um con'ite a tornar o ol%ar mais esperto.


7/15

primeira marca com a operao do artita o$re o primeiro ndice 1ue a monotipia.

Wrele2ante o$er2ar a o$repoio de procedimento 1ue atuam para o acontecer

de uma o$ra e intomtico o$er2ar 1ue io no e trata de um procedimento

demarcado e itematiado, di'o primeiro a monotipia, depoi a pintura, depoi o

deen%o, e aim por diante, pelo contrrio, eu proceo de ntee e uo da

mdia aleatrio e paralelo a ua re3lexo e pratica. *er'ara demontra 1ue eu

procedimento no e'ue re'ra demarcada por intancia de mdia. Se uma

monotipia realiada num lu'ar ditante do atelier eti2er P$oaQ, e a primeira

impreo 3or u3iciente como a3irma *er'ara ele no atuar mai o$re ela

deixando+a pronta para er expota, porem e uma impreo no reultar P$oaQ e

io e re3ere a a2aliao do artita 1ue como a3irma Senie, 7o artista +o primeiro

critico de sua obra ele iroperar o$re a impreo 0utapondo monotipia com

pintura, deen%o o 1ue coniderar necerio para 1ue a1uela o$ra e0a elo1uente

em 1ue com io opte ou colo1ue em e1u&ncia determinado modo de operao

da tradio. /utro dado a er o$er2ado 1ue nem toda a monotipia 3eita por

*er'ara com lona o realiada no lu'are para o 1uai 2ia0a endo 1ue o

leno 1ue en3atiam a 1ueto do 2ia0ante a principio im, ma al'uma lona o

produida no atelier com o uo de macara de papelo e ou palmeira 1ue

e'undo *er'ara poui uma ener'ia 'r3ica 1ue l%e interea.;etomo a 1ueto o$re o procedimento de monotipia e ua alterao ao

lon'o do tempo e *er'ara reponde:

eno 1ue a monotipia mai anti'a no o leno de *erXnica, o a mona ca2erna, compreende Yleo, mo no $arro, e....pZ, onoriando opoi2el mo2imento ancetral de preionar a mo na parede da ca2erna,na paredeZ $ou euZ


8/15

com car2o, ora 3oto'ra3ia de um procedimento de monotipia ou re'itro da

2ia'en realiada pelo artita tran3ormado em um D lenticular ora o molde de

uma monotipia realiado no atelier tran3ormado em um recorte para a ecultura.

;e3letindo o$re o enino, penando a monotipia como o mote para um pro'rama de

uma diciplina ou a 3undamentao de uma aula de monotipia *er'ara reponde,

1uando 1uetionado o$re a 3ormao do artita na academia-uni2eridade

criticando a 3al%a da 3ormao acad&mica citando a 3alta de compreeno a

repeito do procedimento do artita contemporKneo.

&or 'e3es fico um tanto )uanto assustado com al,umas coisas porexemplo as muse1lo,as )ue foram trabal%ar comi,o no atelier no

possuem tanto con%ecimento a respeito dos procedimentoscontemporaneos por)ue 'amos di3er n1s estamos falando da atualidade.Estudar Arte anti,a + uma coisa mas %o2e 'oc0 tem uma produo,i,antesca )ue opera com instrumentos )ue por exemplo eu opero comcmera di,ital de ultima ,erao compreende> E fao o trabal%o )ue derepente 'olto para a pintura usando a)uele material. Eu uso por exemploa)ui nesses 'idros )ue 'oc0 pode obser'ar obra do artista exposta noMAC ;iter1i )ue %- uma foto )ue foi impressa sobre 'idro mas antestrabal%ei com p1 de m-rmore desen%ando com a mo no 'idro e sobreessa ao foi impresso. ?oi reali3ado uma plota,em sobre a dolomita )ue +esse p1 de m-rmore branco e as foto,rafias so re,istros das 'ia,enscompreende> Ento atualmente no ten%o um estilo. Eu me permito aliberdade de trabal%ar com )ual)uer meio. (*E;G);), 789!.

*er'ara inalia para a 3alta de experi&ncia e2idenciada no etudante,

pe1uiadore com 3ormao uni2eritria 1ue di3icultaria a percepo da nuana

e 0utapoi4e do procedimento contemporKneo em )rte. ;elato para *er'ara

min%a experi&ncia e etudo com a monotipia realiada na Uni2eridade in3ormando

1ue ten%o experi&ncia com monotipia o$er2ando o tra$al%o do artita e a3irmo

1ue min%a deco$erta com a monotipia partem da pintura, aim como a tra0etria

de *er'ara, ma tam$em de experimenta4e com a 'ra2ura e 3alo o$re min%a

pe1uia citando por exemplo 1ue, c%e'uei I Uni2eridade e no a$ia o 1ue era

'ra2ura, no a$ia o 1ue era uma 'ra2ura ponta eca. /$er2a2a impre4e e

pena2a 1ue 3oe deen%o e 3ui ter ee con%ecimento na Uni2eridade do Etado

de Santa Catarina, UDESC. ) monotipia tem uma $ae e proximidade com a pintura

e tam$m com a 'ra2ura. E penando o$re ea experi&ncia 2oltada para o

Enino de )rte de uma 3orma 1ue poo experimentar 1uet4e 1ue en2ol2eriam o

1ue poderia er c%amado de acao, ma em certa medida realiar procedimento

1ue ete0a em curo o Pacontecer da ima'emQ, de uma 3orma 1ue utilia


9/15

procedimento, ma 1ue ainda aim, parte do proceo ditancia da mo do artita

e do mecanimo por ele uado e e relaciona com materialidade de outra ordem,

como por exemplo a c%u2a ou o 3o'o, ou o 2ento e eriam 3atore rele2ante para a

marca ou ima'em da monotipia e 1ue pot&ncia poderia er explorada para o Enino

de )rte penando, no a monotipia em i, como um procedimento etruturado em

uma diciplina de 'ra2ura ou pintura, ou uma mdia, ma im a intereco, ou

conexo, 1ue ela 3a com a 3oto'ra3ia, com a pintura, com o clima e com a 'eolo'ia

e 'eo'ra3ia, com ea pot&ncia, 1ue ela poui e ee potencial de traer uma

memria para um tra$al%o, do memo modo, re3letir o$re a marca como um

2et'io de determinado lu'ar. *er'ara o$er2a a monotipia 2oltada para o enino

da e'uinte 3orma:

#a 2erdade a monotipia um tipo de 'ra2ura. [uer dier, na 2erdade, comodie anteriormente a monotipia uma tcnica primiti2a, a 2ee ela u3iciente e o 1ue peno 1ue intereante 1ue a monotipia maiprxima do outro, 1uer dier, ela no uma exi$io de alta %a$ilidade,em$ora eu 2en%a do deen%o, da pintura e da 'ra2ura , eu ou capa. Soucapa de 3aer, compreende Eu etou 3aendo a'ora uma erie depintura, inclui2e em monotipia, ma o 1ue a monotipia tem e 1ue eupeno 1ue e0a potente ea comunicao toca, compreende [uerdier a1uilo um muro, uma porta, o a parede do 3orno, apelcula de p 1ue eta2a na parede. )1uilo no 3oi produido, 3oiimplemente rou$ado de l. (*E;G);), 789!.

*er'ara utilia o meio necerio para a concluo de ua o$ra. )

monotipia como o$0eto o ponto de a'lutinao, 0uno e o$repoio da mdia e

o mo2imento re3lexi2o do artita. Deta 3orma, ua o$ra amplia a dimeno de ua

experi&ncia, traendo em$rul%ado num leno 2et'io, marca e aroma, 1ue

potencialia com a pintura, a plota'em, a monta'em D, a macara tencil, o

deen%o, a a1uarela, a 'ra2ura, a eri'ra3ia e a o$repoio. *er'ara amplia a

dimeno da experi&ncia em ua o$ra, amplia eu epao, amplia eu procedimentode monotipia em um mo2imento de Li$erdade e ol%ar a'udo, ol%ar penante.

*er'ara edi3ica o camin%o da monotipia no campo expandido.

)p a realiao da entre2ita com o artita Carlo *er'ara, entre2itei o

artita Daniel Senie, tam$m em eu atelier. Senie inicia ua 3ala o$re a

monotipia apreentando eu procedimento e o materiai ordinrio, 1ue no

pro2em da tradio do )telier de )rte ato culo ??:


10/15

Esse + um trabal%o reali3ado com pre,o. Coloco em uma superf=cie e opre,o deixa a sua marca. @sso + uma monotipia. Eu no deixo sob a aodo tempo eu controlo o processo. Coloco a tela na %ori3ontal e a deixosobre uma superf=cie coloco -,ua e sal e essa -,ua possui um pou)uin%ode cola por)ue )uando 'ai para superf=cie da lona 2- fixa. A lona + umasuperf=cie imperme-'el com tinta esmalte sint+tica. A monotipia + um meiode campo. (SE#


11/15

coia pro3undamente o o$0eti2o no 'an%ar din%eiro, no reol2er opro$lema da %umanidade, no tem o$0eti2o. E o cliente do tra$al%o 2oc&,(eu artita!. *oc& o primeiro epectador do eu tra$al%o, tem 1ue ercritico. W complicado por1ue depende muito da naturea da peoa. #o diciplina 1ue reol2e, compreende oo 3aer 988 a$dominai pordia, erei um $om artita


12/15

Roto'ra3ia :


13/15

entre2ita 1ue realiei com am$o o artita, apontando para o aporte do enino de

)rte e da )rte como pot&ncia para experi&ncia com a monotipia, en3atiei meu

tra$al%o como artita-pe1uiador e pro3eor. rocurei deixar a$erta a dicuo

para a o$er2ao da conex4e po2ei com a monotipia, 1ue aproxima+e por

2ee da pintura, do deen%o, da 'ra2ura e de outra mdia de 3orma di2era

dependendo da propota e interee do artita e, 1ue io poderia er de interee

para 3ormao arttica e para o enino potencialiando aproxima4e e expandindo

campo ante demarcado pela tradio.

#a ao de enino realiada no meu atelier, na cidade de Ti0uca

(proximidade de Rlorianpoli + SC!, apreentei ao 'raduando o procedimento 1ue

pe1uio, o materiai 1ue utilio e o epao onde tra$al%o a monotipia. ) monotipia

em meio li1uido 1ue pe1uio poui uma caractertica particular 1ue re3ere+eI

3ormao e concretiao da ima'em no papel uporte ou etampa. or conta da

caractertica epeci3ica do pi'mento e do material de uporte para a ima'em

uado, o papel, aca$a 3ormando e dua ima'en uma pouindo caractertica

oriunda da rea de contato, 'eralmente madeira e outra com rea amena de

paa'em de cor por no o3rerem a ao de uma marca ditada pelo atrito de outra

matria. #a parte uperior do papel, a1uela 1ue no rece$e o contato com a

madeira, acontece uma ima'em aleatria em certo entido com carter mai areo eutil. Uma caractertica particular dee proceo a VduplaF3ace]da ima'em. #um

lado a marca da matri a Vterra], no outro o etreo, a nu2en e o Vcu].

/ cu e a terra, 3ora 1ue em %armonia aentam o 3luxo da 2ida e 1ue e

re3letem na experi&ncia e na ima'em da monotipia. ) ima'em, uma marca da

experi&ncia conuma a preena do cu e da terra em eu Kma'o. Contida no

tempo epao, endo um opro do are ameno e $an%ado por uma 'ua de cor e

inteno a monotipia amplia o tempo, o epao, a dimeno do er na experi&ncia.)p ter apreentado o modo de operao, materiai e epao de criao

da monotipia no campo expandido o 'raduando iniciaram a ao experi&ncia com

a monotipia in2eti'ando o procedimento apreentado $ucando a experimentao

atra2 da ao criadora introduindo no procedimento 1uet4e prpria a cada

etudante no 1ue di repeito ao etudo da ima'em.

#o epao do )telier o etudante o$er2aram a pe1uia 1ue realiei, o

tete, erro acerto do ponto de 2ita da ima'em, o camin%o da pe1uia

al'uma a$ortada outra em expano 1ue demontram o camin%o da

in2eti'ao potica. artindo da pe1uia potica 1ue relaciona+e com a realidade


14/15

do artita e a PleituraQ1ue ete 3a partindo do eu ponto de 2ita 1ue preup4e eu

a$er ad1uirido e experi&ncia PconumadaQ, tendo como campo de o$er2ao a

cultura e eu o$0eto de dialo'o o$0eto de ordem di2era, no meu cao o$er2ando a

monotipia realiada a partir do meio li1uido cu0o materiai em ntee o madeira,

papi e pi'mento. /$er2ando a conexo entre potica e enino, ua

particularidade e momento, tempo e epao na intancia do

artita-pro3eor-pe1uiador o etudante ti2eram uma motra do percuro de

pe1uia 1ue pretende realiar experi&ncia rele2ante no enino.

) imero propota tin%a por o$0eti2o am$ientar o etudante no

procedimento 1ue propu para a ao tornando+o ntimo de uma pe1uia e de

uma ao de enino-aprendia'em, 1ue pretendia+e er rele2ante para a

experi&ncia dele, 1ue iniciam na 3ormao acad&mica e ero 3uturopro3eore-artita-pe1uiadore. Uma 2e inerido no contexto da pe1uia com

a monotipia, diante do materiai pre2iamente tetado 1ue apontam camin%o

tril%ado, ma 1ue de 3orma al'uma eto e'otado o etudante adentraram no

procedimento realiando uma imero na experi&ncia.

ara a realiao de uma ao de enino com 2ita a 3ormao de

etudante crtico e potencialmente re3lexi2o, endo a experi&ncia o ponto

norteador do mo2imento da aprendia'em 3ator de rele2Kncia a criao de um

contexto acol%edor 1ue potencialie o delocamento da criao tran3ormadora.


15/15

indutria de pltico, %a 1ue e ater a um campo de experi&ncia imero na cultura

1ue lida com e1uipamento, procedimento, indi2idualidade Knia e dee0o 1ue

ecapam pelo ol%o, pela mo, 1ue alta e re2er$era no o$0eto, no material no

canal de relao 1ue aporta na criao e na conecuo, na o$ra e na experi&ncia.

Eninar aluno de Graduao do Curo de Bac%arelado e Licenciatura em )rte

*iuai na Uni2eridade do Etado de Santa Catarina a ter uma experi&ncia com a

monotipia no campo expandido, exi'e um mer'ul%o re3lexi2o (e prtico! no

procedimento, etudo do artita re3er&ncia, da re2io da pe1uia 0

contruda, etudo e ao-ao e etudo.

Eninar contitui+e em uma experi&ncia na 1ual, a conumao e pro0eta no

aprender a er um propoitor de a4e no tempo-epao, um camin%o de conex4e

mediada pela ao re3letida e praticada. ropiciar experi&ncia, re1uer a$er o$reua prpria experi&ncia, neceita perce$er a conumao tran3ormadora in'ular

1ue etende+e ao outro.

7 ,i5*io4rafia:

B);B/S), ), M. )

conversas expandidas

Documents