conversas à quinta

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Pedagogia do Ensino Superior e Bolonha 25 de Outubro de 2012 Conversas à Quinta

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Apresentação no encontro «Conversas à Quinta»

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Page 1: Conversas à Quinta

Pedagogia

do Ensino

Superior e

Bolonha

25 de Outubro de 2012

Conversas à

Quinta

Page 2: Conversas à Quinta

ENQUADRAMENTO

Patrícia Rosado Pinto

Faculdade de Ciências Médicas

Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino - Núcleo de Inovação e

Desenvolvimento Profissional dos Docentes

Universidade Nova de Lisboa

Page 3: Conversas à Quinta

O Ensino Superior

A universidade e o estado

Nas últimas décadas, alteração no relacionamento entre

universidades e o estado:

• Os mercados como instrumento de política pública (utilizar

mercados de ensino superior para criar competição entre IES; a

competição aumenta a eficiência das IES)M

• Massificação dos sistemas de ensino superior (acesso de uma

população mais numerosa e diversificada)

• Outro tipo de "gestão pública" (a tradição da gestão académica e

colegial é vista como ineficiente e corporativa)

(Amaral, 2010)

Page 4: Conversas à Quinta

O Ensino Superior

Competição entre instituições aumenta

• Autonomia

• Risco de fuga ao controlo

Correndo-se o risco de entrarmos numa “contradição fatal"

• Por um lado, a primazia do mercado e o recuo da intervenção

estatal

• Por outro, a necessidade de intervenção para controlo e

verificação da actuação "em conformidade" (contratos de

financiamento, sistemas de avaliação institucional e de docentes,

Agências da Qualidade)

Page 5: Conversas à Quinta

O Ensino Superior

Transformação / Evolução

“Transformação da Universidade de instituição social, inseparável

das ideias de formação, reflexão, criação e crítica …

em

organização social (…), mera prestadora de serviços, regida por

contratos de gestão, avaliada por índices de produtividade,

estruturada por programas de eficácia organizacional.

(Amaral, 2010: 60)

Page 6: Conversas à Quinta

O Processo de Bolonha

Finalidades

• Enfoque na aprendizagem do aluno

• Componente profissionalizante

• Semestralização

• Mobilidade (outgoing; incoming)

• Comparabilidade de formações (sistemas de créditos)

Page 7: Conversas à Quinta

A reflexão pedagógica

sobre o ES

• Discussão intra e extra muros (alguma "despartamentalização")

• Explicitação dos currículos/programas para os poder comparar

• Estruturas organizacionais dedicadas a esta tarefa

• …

A mobilidade e a comparabilidade de formações implicam:

• Que conteúdos são essenciais?

• Como “aliviar” a teoria sem ser superficial?

• Como articular com a prática - "conhecimento didáctico do

conteúdo”(Shulman, 1986)?

• …

A organização semestral pressupõe a tomada de decisões:

Page 8: Conversas à Quinta

Centrar o foco nas aprendizagens obriga:

• Quem é o público-alvo? Como se caracteriza?

• O que significa produzir aprendizagens , em vez de dar instrução? (Cross,

2001)?

• Como harmonizar referencial teórico sólido e formação

profissionalizante?

• Qual a melhor forma de ensinar os conteúdos seleccionados -

"transposição didáctica“ (Cachapuz, 2001); "transposição deliberativa"

(Nóvoa 2002)?

• Como harmonizar o ensino em grandes grupos e, ao mesmo tempo,

promover o desenvolvimento de competências de autonomia e de

aprendizagem ao longo da vida (Bireaud, 1995; Leclercq, 1998)?

• Como utilizar outro tipo de recursos (nomeadamente os tecnológicos)?

• …

A reflexão pedagógica

sobre o ES

Page 9: Conversas à Quinta

What should a HE teacher know?

• Knowledge of subject matter content;

• Knowledge of general pedagogical principles and strategies;

• Knowlwdge of learners, their characteristics, and how they learn;

• Knowledge of educational contexts;

• Knowledge of educational goals, purposes and values.

(Shulman, 1987)

A reflexão pedagógica

sobre o ES

Page 10: Conversas à Quinta

Aproveitando a cultura académica, promover um ensino de

igual rigor:

Scholarship of teaching (Boyer, 1990)

• Consult relevant education literature

• Apply intervention to enhance learning

• Observe outcomes

• Document observations

• Analyse results

• Obtain peer evaluation

• Use them to continually improve teaching

(Richlin, 2001)

Potencialidades

Page 11: Conversas à Quinta

• Estamos conscientes do enquadramento

• Criámos na NOVA um sistema de garantia da qualidade do ensino

que não visa o controlo, mas a sinalização de forças e fraquezas e a

tomada de decisões

• Entendemos que a aprendizagem não se promove só nas salas de

aula, mas através de um clima institucional adequado

• Reconhecemos a necessidade de formação dos docentes que não

se esgota na aquisição de perícias , mas visa uma reflexão sobre o

papel do docente de ensino superior

• Entendemos que a leitura rigorosa do real (através de investigação)

pode ajudar a sustentar a caracterização dos problemas e a escolha

do caminho a seguir

A nossa estratégia para

esta conversa

Page 12: Conversas à Quinta

SISTEMA DE GARANTIA DA

QUALIDADE DO ENSINO NA

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

Catarina Silva Pinto

Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino

Universidade Nova de Lisboa

Page 13: Conversas à Quinta

Características da NOVA

• Autonomia da UO

• Diferentes dimensões e vocações

• Natureza diferente

• Variação acentuada do número de estudantes por

ciclo de estudos e unidade curricular

A visão do SGQE

Page 14: Conversas à Quinta

A visão do SGQE da NOVA

• Flexível para acomodar a diversidade

• Coerente para assegurar a identidade da NOVA

• Objectivo central: contribuir para a melhoria da qualidade do

ensino

• Envolvimento dos parceiros internos e externos no processo

contínuo de reflexão e aperfeiçoamento

• Amigo da inovação

• Comprometido com o desenvolvimento profissional dos

docentes

A visão do SGQE

Page 15: Conversas à Quinta

Estruturas centrais

As estruturas do Sistema

Page 16: Conversas à Quinta

Estruturas locais

As estruturas do Sistema

Page 17: Conversas à Quinta

Dois tipos de instrumentos

A avaliação do ensino

• Utilização em cada UO

A experiência dos estudantes de primeiro ciclo da NOVA

• Estudo transversal

Os instrumentos do Sistema

Page 18: Conversas à Quinta

A avaliação do ensino

Cruzamento de fontes de informação

• Estudantes

• Docente

• Pares

Dados de opinião cruzados com indicadores estatísticos

Os instrumentos do Sistema

Page 19: Conversas à Quinta

Instrumentos criados

• Questionário de avaliação do ensino na unidade curricular →

alunos

• Relatório pedagógico → docentes (voluntário)

• Relatório de avaliação da UC → responsável da UC

• Relatório monitorização do ciclo estudos → comissão de CE

• Relatório da UO → responsável pela garantia da qualidade do

ensino

A avaliação do ensino

Os instrumentos do Sistema

Page 20: Conversas à Quinta

• Ano experimental

• Sistema implementado em todas as 9 Unidades

Orgânicas

• Diferentes procedimentos na aplicação dos Instrumentos

de avaliação

• Fecho do 2.º semestre e inicio da análise de ciclos de

estudos

Resultados

Resultados 2011-2012

Page 21: Conversas à Quinta

ESTADO ATUAL DA SATISFAÇÃO

DOS ESTUDANTES DE PRIMEIRO

CICLO DA NOVA

Daniela Costa Ramos

Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino

Universidade Nova de Lisboa

Page 22: Conversas à Quinta

1. Conhecer o estado atual da satisfação dos alunos de

primeiro ciclo da NOVA.

2. Perceber quais os atributos dessa satisfação que têm maior

importância na constituição da mesma, sendo por isso

identificados como seus “determinantes”.

Esta apresentação foca-se, exclusivamente, no primeiro

objetivo.

Objetivos

Page 23: Conversas à Quinta

Satisfação dos estudantes (Schreiner &Juillerat, 1994)

Surge quando as expectativas são igualadas ou excedidas

pela perceção que os estudantes têm da realidade do

campus.

Relação não linear (Adaptado de Flanagan, 2007; Hom, 2002)

Conceitos

O que é a satisfação?

Page 24: Conversas à Quinta

Matriz Noel-Levitz de Prioridades de Ação (adaptado de Flanagan, 2007)

Porque devemos conhecê-la?

Importância

Page 25: Conversas à Quinta

Porque devemos conhecê-la?

Importância

Satisfação dos estudantes é indicador da

qualidade do ensino incluído nos rankings

Times Higher Education World University Rankings

U-Multirank

Marketing institucional

Partilha de boas práticas

Fidelização dos estudantes

Page 26: Conversas à Quinta

• Estudantes inscritos, em 2010/2011, no 1.º ciclo de estudos

(inclui 3 primeiros anos MI)

• Seis UO: FCT, FCSH, Nova SBE, FCM, FD, ISEGI

• Questionário desenhado para o efeito

• Online

• Piloto aplicado em Maio de 2011

• Final entre 1 de Junho a 15 de Julho de 2011

• Amostra obtida por recenseamento

Metodologia

Page 27: Conversas à Quinta

• Preenchidos 2784 questionários

• Após tratamento de base de dados (incoerências, casos extremos): 1832

Unidade

orgânica

População-alvo Amostra % da

população-alvo

da UO N % n %

FCT 4765 44,58 867 47,33 18,20

FCSH 2920 27,32 484 26,42 16,58

Nova SBE 1410 13,19 218 11,90 15,46

FCM 831 7,78 115 6,28 13,84

FD 463 4,33 86 4,69 18,57

ISEGI 299 2,80 62 3,38 20,74

Total 10688 100 1832 100 17,14

Fonte: Os dados relativos à população-alvo foram disponibilizados pelo Gabinete de Planeamento (16 Agosto 2011).

Amostra

Page 28: Conversas à Quinta

Representatividade da

amostra

Page 29: Conversas à Quinta

• Respostas agregadas e por ano de curso

• Médias

• Escala semântica 1 a 8, sendo 4,5 o ponto de comparação

• Satisfação Global

• Lealdade

• Satisfação com

- Ensino

- Instalações e Equipamentos

- Serviços

- Ligação ao Exterior

- Experiência e desenvolvimento pessoal

Resultados

Page 30: Conversas à Quinta

Satisfação Global

Page 31: Conversas à Quinta

Satisfação Global

Page 32: Conversas à Quinta

Lealdade

Page 33: Conversas à Quinta

Lealdade

Page 34: Conversas à Quinta

Ensino

Page 35: Conversas à Quinta

Ensino

Page 36: Conversas à Quinta

Instalações e Equipamentos

Page 37: Conversas à Quinta

Instalações e Equipamentos

Page 38: Conversas à Quinta

Serviços e Sites

Page 39: Conversas à Quinta

Serviços e Sites

Page 40: Conversas à Quinta

Ligação ao exterior da UO

Page 41: Conversas à Quinta

Ligação ao exterior da UO

Page 42: Conversas à Quinta

Experiência e Desenvolvimento

Pessoal

Page 43: Conversas à Quinta

Experiência e Desenvolvimento

Pessoal

Page 44: Conversas à Quinta

• Alunos declaram-se satisfeitos, principalmente com

- Qualidade do ensino

- Localização da UO

- Imagem e reputação da instituição

• Estudantes leais

• Satisfação diminui com a permanência na UO

Conclusão

Page 45: Conversas à Quinta

Conclusão

Page 46: Conversas à Quinta

Qualidade do Ensino

Interação com os docentes

Oferta de unidades curriculares opcionais

Comunicação de progressos por parte dos docentes

Conclusão

Ensino

Page 47: Conversas à Quinta

Conclusão

Espaços envolventes

Localização da UO

Instalações sanitárias

Espaços de estudo

Equipamentos e instalações

Page 48: Conversas à Quinta

Conclusão

Site da UO

Serviços Académicos

Serviços e Sites

Imagem e reputação da instituição

Atividades extracurriculares

Ligação ao exterior da UO

Page 49: Conversas à Quinta

Conclusão

Sensação de pertença

Capacidade de comunicação escrita

Experiência e desenvolvimento pessoal

Page 50: Conversas à Quinta

• Repetir o Inquérito à Experiência dos Estudantes, aplicando-

o ao 1.º e 2.º ciclos de estudos

• Durante o mês de Maio

• Por recenseamento

• Analisar os dados anualmente e por coortes

Plano de Ação para 2011/12

Plano de Acção

Page 51: Conversas à Quinta

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE

DOCENTES

Joana Marques

Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino - Núcleo de Inovação e

Desenvolvimento Profissional dos Docentes

Universidade Nova de Lisboa

Page 52: Conversas à Quinta

Formação pedagógica de

professores do ES pelo DEM e GAQE

Duração

3 dias | 12 horas

Objectivos

Desenvolvimento de

competências pedagógicas:

• Definição de objectivos;

• Seleção dos conteúdos;

• Escolha de estratégias

pedagógicas alinhadas com os

objetivos pretendidos e com

estilos de aprendizagem

diversificados;

• Avaliação das aprendizagens

Características

• Importância dos conteúdos a

ensinar;

• Formação pedagógica on the job;

• Articulação entre competências

pedagógicas básicas e

necessidades/problemas concretos

dos participantes;

• Produto concreto como resultado

(geralmente, uma planificação);

• Acompanhamento posterior de

alguns projectos postos em prática.

Page 53: Conversas à Quinta

Avaliação da formação pelos formandos (10 ações)

Muito

satisfeito Satisfeito

Pouco

satisfeito Insatisfeito

Não tem

opinião

Cumprimento dos

objetivos 70,2% 27,5% 2,3% 0 0

Adequação dos

conteúdos

programáticos à sua

realidade profissional

74,4% 24,8% 0,75% 0 0

Metodologia utilizada

pelas formadoras 77,4% 19,5% 2,3% 0 0,75%

Clareza dos conteúdos

apresentados 85% 12% 1,5% 0 1,5%

Relacionamento entre

formadoras e

formandos

97,7% 2,3% 0 0 0

Formação pedagógica de

professores do ES pelo DEM e GAQE

Page 54: Conversas à Quinta

Avaliação da formação pelos formandos

Sobre a realização mais frequente de ações neste âmbito

“Deveria haver periodicamente para aferirmos conceitos e raciocinar sobre

práticas.”

“Motivar outras Faculdades para realizarem este curso”

“Realizar um curso avançado.”

Sobre a troca de experiências

“É um momento entre pares para trocarmos experiências com valor e refletirmos

sobre as melhores formas de melhorarmos.”

Sobre a relação entre a teoria e a prática

“A formação foi bem organizada no sentido em que englobou tanto uma

exposição e discussão mais global e teórica e questões mais práticas.”

Sobre a adequação às necessidades das instituições e dos docentes

“Adequação dos conteúdos da formação à realidade”

Sobre a utilidade e pertinência da formação

“A utilidade do Curso é muito evidente.”

Formação pedagógica de

professores do ES pelo DEM e GAQE

Page 55: Conversas à Quinta

Produtos da formação

Planificações

Realizadas individualmente ou em pequenos grupos, normalmente no

penúltimo dia de formação, as planificações pretendiam servir para

sistematizar os conhecimentos veiculados e para ajudar os docentes na

planificação das suas próprias u.c., através do alinhamento de conteúdos e

estratégias com os objetivos de aprendizagem.

Cadernos da NOVA

Conjunto de cadernos temáticos de âmbito pedagógico. Ao invés de

constituírem uma exploração aprofundada de conceitos, estes cadernos têm

um carácter funcional. A ideia da sua elaboração surgiu ao longo do

desenvolvimento das ações de formação e decorreu da boa aceitação da

documentação de apoio ao curso e da necessidade de se criar um corpo

teórico de referência e uma linguagem pedagógica comum dentro de cada

unidade orgânica e na própria Universidade.

Page 56: Conversas à Quinta

Produtos da formação

Solicitação de ações de formação específicas

A solicitação de ações de formação sobre temas específicos, por parte de

algumas unidades orgânicas da UNL constituiu outro dos produtos da

formação.

Participação em encontros científicos

Participámos em 3 encontros científicos relacionados directa e

indirectamente com as questões do ensino superior e, particularmente, da

formação pedagógica de docentes.

Page 57: Conversas à Quinta

• A formação pedagógica de docentes do ES ainda é uma realidade

rara no nosso país;

• A validação, por parte das lideranças institucionais e a sua

valorização em termos de incentivos, constituem um valor

acrescentado a esta formação ;

• Os programas de formação mais bem aceites articulam-se

diretamente com as necessidades da instituição e/ou com as

necessidades individuais dos formandos ;

• Os docentes do ES valorizaram uma formação pedagógica assente

em referentes teóricos credíveis e articulada com a sua própria prática ;

• Os programas de formação deverão assentar no pressuposto de que

a atividade pedagógica decorre, tal como a científica, de uma atitude

rigorosa e investigativa por parte do docente; - scholarship of teaching;

Conclusões

Page 58: Conversas à Quinta

• A formação pedagógica pode constituir a oportunidade de

criação de espaços comuns entre departamentos até aí

separados pelas barreiras dos domínios científicos;

• A formação pode ter formatos diversificados e complementares

e deverá ser flexível e adaptada às necessidades e aos ritmos da

instituição e dos docentes;

• Uma formação deste tipo deve respeitar o que se sabe sobre a

formação de adultos;

• Independentemente do grau de satisfação dos participantes, a

formação pedagógica deverá dar origem a produtos concretos

escrutinados pelos pares.

Conclusões

Page 59: Conversas à Quinta

Formação pedagógica de

professores do ES em

contextos de mudança

Um estudo de caso, no contexto de uma reforma curricular a

decorrer na Faculdade de Ciências Médicas da NOVA.

Centra-se no acompanhamento dado pelo Departamento

de Educação Médica (DEM) – infra-estrutura de assessoria

educacional da instituição – aos docentes neste processo

de mudança (institucional e curricular)

Currículo tendencialmente mais integrado,

flexível e organizado por competências,

menor peso teórico e aposta na formação

profissional contextualizada.

Page 60: Conversas à Quinta

Questões gerais de

investigação

• Que necessidades de formação são identificadas pela instituição

e pelos docentes para responder ao processo de mudança

curricular?

• Como é que, na perspectiva dos docentes, a formação

pedagógica tem contribuído para ultrapassar essas necessidades e

promovido o seu desenvolvimento profissional?

• Que papel desempenha o Departamento de Educação Médica

da Faculdade de Ciências Médicas no acompanhamento dos

docentes que protagonizam as mudanças decorrentes da reforma

curricular em curso e na concepção, desenvolvimento e avaliação

de programas de formação de professores promovidos neste

período?

Page 61: Conversas à Quinta

Instrumentos de recolha e análise dos dados

Recolha

Análise documental

A quê? / A quem?

Texto de enquadramento da reforma, plano

curricular do MIM, produções da FCM e do DEM sobre a reforma, literatura relacionada, legislação

Entrevista semi-directiva

Informantes-chave – presidente do conselho

pedagógico, coordenador do MIM, alunos do 1.º ano do MIM, formador/monitor da reforma, formandos (docentes)

Observação Acções de formação pedagógica de docentes envolvidos na reforma curricular

Questionário A todos os docentes envolvidos na reforma

curricular

Sínteses de questionários aos estudantes

Sínteses feitas pela FCM dos questionários elaborados pelo GAQE da NOVA no âmbito do

Sistema de Avaliação da Qualidade do Ensino

Análise

Análise de conteúdo

De quê?

Documentação, entrevistas, observações,

questionários, sínteses de questionários a estudantes

Page 62: Conversas à Quinta

Alguns resultados

esperados

• Contribuir para o aumento de estudos de natureza empírica

sobre o tema do desenvolvimento profissional de professores

do ensino superior

• Produzir conhecimento sobre metodologias de formação de

professores do ensino superior

• Contribuir para uma reflexão fundamentada na teoria e na

prática sobre a articulação do desenvolvimento profissional

de professores do ensino superior e as reformas curriculares

• Produzir conhecimento sobre o papel de uma infra-estrutura

de assessoria educacional no desenvolvimento profissional de

professores e determinar condições da sua transferibilidade a

outras instituições

Page 63: Conversas à Quinta

Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino

Reitoria da Universidade Nova de Lisboa

Email: [email protected]