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... CONVENÇAO BAPTIST A BRASILEIRA /5. a realizada no Salão Nobre do Collegio Americano Baptista do Recife-Pernambuco, a convite das Igrejas. 1926 VASA PUBLIOADORA BAPTISTA DO BRASIL CAIXA - RZO DE JANEIRO

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...

CONVENÇAO BAPTIST A BRASILEIRA

ACTAS~~

/5. a ~eunião realizada no Salão Nobre do Collegio Americano Baptista do Recife-Pernambuco,

a convite das Igrejas.

1926

VASA PUBLIOADORA BAPTISTA DO BRASIL

CAIXA 3~2 - RZO DE JANEIRO

Directoria dá Convencão , (1926-1927)

PRESIDENTE

PASTOR MUNGUBA SOBRINHO - Amazonas.

10 VICE-PRESIDENTE

PASTOR DJALMA CUNHA - Sergipe

20 VICE-PRESIDENTE

PASTOR F F. SOREN - Districto Federal

30 VICE-PRESIDENTE

PASTOR MANOEL AVELINO DE SOUZA - E. Rio

10 SECRETARIO "' PASTOR ZEFERINO CARDOSO NETO-E. Santo

20 'SECRETARIO

PASTOR ERODICE QUEIRÓZ - Estado do Rio

10 THESOUREIRO

PASTOR CARLOS BARBOSA - Pernambuco

2° THESOUREIRO

PASTOR RICARDO PITROWSKY - D. Federal.

:: :

HOMENAGEM

DA

15.a CONVENçãO BAPTISTA BRASILEIRA

Aos que gosam a bemaventurança eterna

RelJ. Gabriel da "Luz Molta - fallecido em Ape­

ribé, Estado do Rio no dia 14 de Outubro de 192í.

RelJ. Dr. David Percy Appleby - fallecido no

dia 15 de Outubro de 1925.

REV. GABRIEL DA- LUZ MOITA

o rev. Gabriel da Luz Motta era filho do Rio Grande do Sul, tendo nascido em 1896, e lá mesmo foi convertido, ao que parece, sob a prégação do rev. A. L. Dunstan. Era 'bem joven ainda quando fui convertido. Reco­nhecendo nelle vocação ministerial. o rev. A. L. Dunstan encaminhou-o para o nosso seminario do Rio, tendo chegado a esta cidade em mead'os de 1916. Filiou-se logo á Primeira Egreja Baptista, para a qual viera especial­mente recommendado_ Nesta igreja elle se foi treinando no trrubalho ehris­tão. Em Nov. de 1918, o pastor S'oren, que então, além de pastorear a Primeira Egreja, pastoreava a do bairro das Laranjeiras, aconselhou esta ultima a .chamar o irmão Mootta para ,evangelista. cargo que elIe exerceu com proveito durante dois annos. Foi nesta igreja que elle conheceu a joven que depois veiu a ser a sU,a esposa. Deixou espontaneamente o cargo na igreja de Laranjeiras para exercer eguaI cargo na de Bum Succes'8o, durante uns tres mezes, Em fevereiro de 1921 suspendeu os estudos no Seminario e foi para o Campo Paulistano, fazendo-se evangelista da Igreja Baptista de Campinas. De lá veiu especialmente ao Rio consorciar-se com a joven irmã Georgina da Silva, em 11 de março de 1924, voltando a Cam­pinas. Não se dando a sua esposa com o clima, voltou ao Rio, e aqui teve que se empregar na A. C . M . Em 1924 foi convidado pelo missionario ChrisUe a trabalhar no Campo Fluminense. Trabalhou como evangelista em Ernesto M"achado. depois em Aperibé, 'cuja igreja local o consagrou e o elegeu seu pastor em 21 de junho de 1925. Conseguiu a sympathia e cooperação da Igreja e até da população l'Ocal. Em 14 de outubro do mes­mo anno, pereceu tragicamente no rio Pomba, quando se banhava. Sua morte foi muito sentida pelos crentes e até pela cidade, cujo commerdo fechou as portas em signal de luto. Que o Senhor ampare sua viuva e filhos.

RÉV. DR. -DÁVID PERCY APPLEBY

o rev. dr. David Percy Appleby, êra um dos mais novos missionartuS enviados pela nossa Junta de Ri.chmond. Estava eUe havia pouco mais de um anno no Bra'sil, quando succum1biu, em BeIlo Horizonte, em 15 de outu­bro de 1925, após uma operação que havia muito elIe deveria ter feito e que fôra dilatando. Nasceu em Springfield, Mo., E. U. em 9 de julho de 1890. Alli perto fez o seu curs-o de preparatorios. No Collegio William Jewell, de Liberty, Mo., recebeu o grau de bacharel, em abril de 1924. Foi quando estudava nesti:l collegio que sentiu a chamada divina para o traba­lho missionario no Brasil. Passando depois a estudar no Seminario Baptista de Louisville, Ky, -alli conheceu Miss Rosalee MHls, com a qual se consor­ciou em 4 de agosto de 1924. Em 10 de julho de 1924 eUe e a esposa foram acceitos como missionarias para o Brasil, embarcando i:lm Nova York. com rumo a este paiz, em 27 de setembro do anno citado. Mal se apossava dos necessarios rudimentoS de -conhecimento da nossa lingua, e se dispunha a entrar com afoiteza no campo branco para a ceifa, o Senhor o chamou. na data 'mencionada, 15 de outubro de 1925. No dia seguinte ao do seu falI e­cimento sua esposa deu á luz um robusto meni,no, que recebeu o nome do pae. 'ElIa continúa o seu trabalho, no Campo Mineiro, a des.peito d-o falle­cimento do seu espo.so. Seja Deus servido abençoa-la e ao seu filhinho.

E,ST.A TUTOS DA

Convenção Baptista Brasileira PREAMBULO - Esta Convenção tem por fim executar a YOU­

tade das igrejas cooperando com ellas no sentido de executar a vontade de Christo na terra, com o -especial fim de levar avante as causas de evangelização € educação, e estreitar as relações- das igrejas represen­tadas, como tambem anima-las no trabalho saCl'osanto do divina Mestre, tendo para o seu governo os seguintes artigos:

Art. 1.° - Esta Convenção denomÍnar-se-á CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA .

Art. 2.° -O fim desta -Convenção será o de tratar dos interesses geraes do reino de Christo na terra, e especialmente da evangelização e educação chr~tã.

Paragrapho unico. - A relação desta Convenção para com as igrejas representadas nella será puramente de conselho, e em sentido algum legislativa, nem executiva, a não ser no sentido de executar a vontade das igrejas. A Convenção, portanto, poderá fazer l'fCOmmell­dações ás igrejas e deIlas pedir auxilio, porém, não obriga-las em coisa alguma. Assim fica intacta a soberania de cada igreja. Em resumo, a Convenção é a serva das igrejas, nella representadas.

Art. 3.° - A Convenção se comporá de mensageiros eleitos por igrej as baptistas regulares.

§ 1.° - Igrejas Baptistas regulares são as que aeceitam as Sa­gradas Eseriptm:as como sua unica regra de f~ e de pratica, reconhe­cem como fiel a exposição de doutrinas, intitulada: Declaração de Pé das Igrejas Baptistas M Brasil, e estão em harmonia com as demais igl'ejas que adOJ)tam a mesma regra de fé e de pratica.

§ 2.° - Cada igreja que coopere com esta Convenção poderá ser representada por tres mensageiros, e mais um na proporção de cada 25 membros.

10 CONVENCÃO BAPTÍSTA BRASÍLÍiURA.

§ 3.0 - A eleição de cada mensageiro á Convenção lhe·será offi­

cialmente communicada pôr carta credencial da igreja que o eleg{;}'

§ 4.' - A Convenção terá 'o direito de regular a fórma das carta" credenciaes •

§ 5.° - Uma igreja, a que se refere o art. 3°, poderá eleger mell­sageiros de qualquer sexo.

§ 6.° - Nenhum mensageiro poderá representar mais de Ulll:1

igreja.

Art. 4.° - A Dirt:ctoria da Convenção se comporá dos membro.", seguintes: 1 Presidente, 3 Vice-presidentes, 1 Thestmreil'o e 2 Secl'l'­tarios (1° e 2°)

§ 1.° - Esta Dü'ectoria tem o mandalu de uma Convéução á outru.

§ 2,0 - O presidente .da ConvelH,:ào & membro, ex-o//icio, de euda Junta sob a direcção da Oonvenção.

Art. 5.o -A Convenção elegerá as seguintes Juntas: Mis~Ül" Estrangeiras, Missões X acionaes, Escolas Domillicaes e Mocidade lb­ptista, Educação, Collegio e oSeminario do Rio, Oollegio -e Seillinariu de Pernambuco, Collegio Baptista Brasileiro clll São Paulo, e talltu~ outras quantas forem consideradas necessarias ao deseuvolvimento du seu trabalho.

§ 1.0_ A 0011 \'cnção, para boa ordem dos seus trabalhos, poder:í

nomear para as J untas, irmãos ausentes.

§ 2.° - Cada Junta eleita pela Convénção constará de 9 membros, no minimo, ·podendo esse numero ser augmentado pela COllvenção se· gundo as necessidades do trabalho aos cuidados das mesmas J"Ulltas, sendo renovadas pelo terço, pela Convenção, em suas assembléu..: regulares. '-

_§ 3.0 - Cada Junta terá a sua propria Directoria, elei ta IPor fi i mesma, na sua primeira reUnião.

§ 4.0 - Um terço dos membros activos de qualquer J unta for­

mará o quorum para sessão legal.

§ 5.0 -A cada uma dessas Juntas será entregue, durante o in­tervallo da Convenção, a completa direcção de todos os seus negocio~, dos quaes estiver encarregada, direcção essa que obedectrá á Consti­tuição da Convenção.

§ 6.°_ Cada Junta terá o direito de eleger dentre os seus vogaes. alguns ou todos, para sub.stituirem quaesquer vagas que se derem 11:.1

sua directoria activa. § 7.0 - Estas Juntas deverão formular RS regras illt!·rnas de se1l

governo, de aecordo COU1 a presente Constituição.

ESTATUTOS ii

§ 8.0 -O Thesoureiro de cada Junta prestará contas fielmente de todo o dinheiro recebido e gasto, á mesma Junta, em suas sessões, ou sempre que a mesma Junta desejar.

§ 9.° - Qualquer das Juntas poderá, quando as circumstancias o requeiram, se tornar pess~.a juridica.

§ 10.° - As Juntas publiearão annualr~ente o seu rélatorio espi­ritual e financeiro.

§ 11. ~ - Oada Junta fixará o salario dos seus empregados, não podendo nenhum de seus membros occupar cargo de remuneração na directoria ou no trabalho da Junta.

Art. 6.° - Esta Oonvenção déelara manter relações cooperativas com fi Junta Baptista de Richmond.

Art. 7.° -- A Oonvenção elegerá em sessão uma Oommissão de Exame de Oontas, que examinará as contas da thelilouraria da Oon­venção, bem como das J untas, e dará pareCl'r numa das sessõe;-; da mesma Convenção, isto é, do mesmo anno.

Art. 8.° - O Thesoureiro da Convenção prestará contas á pri­meira Convenção que se reunir depois do fim do anno financeiro.

Art. 9.° - Os Thtsoul'eiros da Oonvenção e das Juntas não po­derão fazer uso do dinheiro confiado á sua guarda, nem mesmo tem­porariamente, e sÓ o poderão despender por ordem e para os fins que a Oonvenção e as Juntas Sé acham cOILStituidas.

Art. 10.0 - Os Secretarios Geraes das Juntas manterão relações

por correspondencia com todas as pessôas e organizações, segundo o interesse das mesmas Juntas, e guardarão cópias de taes correspon­dencias.

ATt. 11:0 - Os Secretarios de Registro da Oonvenção e das suas Juntas faão registro claro de tudo que se dêr durante as sessões, la­vrando actas de tudo, as quaes serão lidas e consideradas na sessão seguinte.

Art. 12.0 - As igrejas representadas nesta Convenção e coope­rando com ena terão o direito de especificar os fins para os quaes as suas contribuições devem ser applicadas; não havendo, porém, espe­cificação alguma, a Convenção dará ás contribuições o destino que lhe parecer melhor.

Art. 13.0 - Esta Oonvenção reunir-se-á . de anno em anno. § 1.0 - O Presidente, com approvação de 3 Juntas, poderá, em

qualquer occasião, convocar uma reunião extraordinaria; ou, a pedido de 8 J untas, deverá em qUlllqner occasião convocar uma sessão ex­traordinaria.

§ 2.0 _ Para transacção de negocios na Convenção, será neces­

sario pelo menos a presença de um terço dos mensageiros enviados.

1~' CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

§ 3.0 - A Directoria da Convenção poderá, a pedido de 3 Juntas,

transferir o tempo e mudar o lugar da reunião da mesma Convenção. quando fôr inconreniente, por força maior, realizar.;.se no lugar p

tempo já, antes determinados.

Al·t. 14.0 - A Oonvenção poderá negar o direito de votar Oli

tomar parte nas suas deliberações, a qualquer mensageiro que nãl, 9bedecer ao seu rt'gu]amento, ou que se tornar impedimento ao S('\1

trabalho.

Art. 15.0 - Qualquer emenda á presente Oonstituição que se

julgar necessaria, poderá ser feita, porém com a approvação de doi.~ terços dos mensag€'iros presentes na occasião da votação, salvo depoi,~ do penultimo dia da Oonvenção, quando nenhuma emenda podel'ft ser feita.

Â.rt .16.0 - ~~ vontadf' da maioria dos mensageiros presentes {<

votando será ('ollsidf'rada a yontad(· da OOllw·nção.

]UNT AS DA CONVENÇÃO MISSõES NACIONAES

1927 - T. O. Bagby, Sebastião A. de Souza, Almir Gonçalves, E. A. Jackson e Henrique Rodrigues.

1928 - W I~. Bagby, Antonio Ernesto da Silva, Leobino Guimarães, Joaquim F Lessa e José Souza Marques.

1929 - Munguba Sobrinho, L. M. Bratcher, F F Soren, Manoe] A v-elino de Souza e Ismail Gonçalves.

:MISSÕES ESTRANGEIRAS

1927- W O. Taylor, A. Alves, João Maia, Manoel Ignacio Sampaio e J .A. Tumblin.

1928 - C. Dario, L. L. Johnson, Severo M. Pazo, Casimiro G d'Oliveira e José Gresenberg.

1929-José Menezes, M. G. "White, T R. Teixeira, L. M. Reno e Thomaz Oosta.

ESCOLAS DOMINIOAES E MOCIDADE

1927 - tT Mein, Carlos Barbosa, H. H. Muirhead, Rirardo Pi­trowskv e L. M. Bratcher.

] 928 - A. B~. Deter, A. B. Langston, A. B. Ohristie, M. G. "White e W C. TayloT.

1929 - O. P Maddüx, J J. Oowsert, F F Soren, R. B. Stanton e Joaquim Leesu.

COLLF;GIO E SEMINARIO DO RIO

.1927 - .1 R. Allen, I.. M. Reno, D. F Crosland, S. L. Ginsburg e W B. Sherwood.

1928 - F F Soren, \V H. Berry, Paulo C. Porter, A. B. Ohristie e H. E. Cockell.

1929 -- W B. Bagby, F Miranda Pinto, Fernando Drummond, A. B. Deter e E. A. Jackson.

14 CO.NVENOXO BAPTISTA BRASILEIRA

COLLEGIO BAPTISTA DE SÃO PAULO

1927 .:-.- José Gresenberg, PC. Porter e T. C. Bagby 1928 -O.~ P Maddox, P€dro Gomes e S. L. Ginaburg. 1929 - O. T Piers, W B. Bagby e Emilio Kerr . ...

JUNTA DE EDUCAÇÃO

1927 -F F;.- Soren, H. H. Muirhead, F W Taylor, L. :M. Reno e Alberto P ortella.

1928 - A. B. Langston, W. H. Berry, R. B. Btanton, Carlos Bar­bosa e F A. R. Morgan.

1929 -.T W Shepard, W C. Taylor, E. A. Ingram,:M. G. White e A. L. Dunstan.

COLLEGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUOO

1927 -L. L. Jphnson, M. G. White e Octavio Lima. 1928 - W C. Tay1or, John Mein e Paulo L. Oosta. 1929 - A. E. Hay('s, Mias Essie Fuller e Augusto Santiago.

comnssÃo PERMANENTE

Estatística, e historia Baptistas - Antonio MesquHa, Joaquim F. Lessa e Ricardo Pitrowsky

[ODV!D[ão 8apti~ta 8ra~iI!ira ACTA PRIMEIRA

Acta da primeira assembléa da Convenção Baptista Brasileira, reunida ás 13 horas do dia 15 de Janeiro de 1926, no salão nobre do Collegio Americano Baptista, a convite das Igrejas da cidade do Re­cife, no Estado de Pernambuco. Sob a presidenci a do irmão dr. Manoel Ave-lino de Souza e secretariada ,por um dos mensageiros presentes, iniciou-se a reunião com o culto devocionaI pelo dr. L. M. Bratcher, emquanto se organizava o róI da representação . No' pri­meiro arrolamento estavam presentes 183 mensageiros com os quaes AE' declarou aberta a sessão.

A. lista dos mensageiros é esta:

AMAZONAS

1ft 19re.ia dr' Manáus - dr. Munguba Sobrinho. ltacoatiara - Pastor Emygdio B. Alves.

PIAUHY

Oorrente - A. J Terry .

PARAHYBA

OampiLna Granar. -- Pa~tor Augusto Santiago. Antonio David Costa, Francisco Nunes de Lima, Maria Pereira e Severina de Al­meida Silva.

Parahyba - A. Edmundo Ha:ves. José Paulino de Souza, João David, João Cosmo e Maria Amelia.

PERNAMBUCO

8erinhaem - Beatriz Rocha f' Petronilha Santos. Oabo - Francisco Conares e João Bezena. Olinda - Dr. W. O. Taylor, Luiz A. Sant'AnnH, .Maria de Britto,

S~veTino Vieira de llello e Gm'cina de Mello.

16 CONVENCÃO -.BAPTISTA BRASILEIRA

Imperial- José Trindade, Antonio Reinaux, D. Fely Mesquita, Sevenio Moreira, Dr. Antonio Mesquita, N athalia Rosa, Adalgisa Rosa, Vicente Silv a, José Gusmão, Emilia Barbosa, J osephá. dos Santos, Casimira Oosta1 Maria Martins, Amelia Ramos, Maria A:r:chanjo, Julio Seixas, José Pedro, Miguel do lN asdmento, João Leite e João Antonio.

Afogados - Dr. Carlos Barbosa, Regina Barbosa, Edith Pernam­buco, Antonio Alcantara, tf oão Claudiano, João J B81Ptista e Alfredo Mignac.

Tigipió - Ismael Pereira Ramalho. Escada - J uvencio A uzier e Henrique Ribeiro. Oampn Alegre - Francisco Pedro da Silva, J ayme Octavio dos

Santos e Maria Alves Ribeii;o. Tracunkaem - Pastor Aocaeio Vieira. A reia ... c: - Pastor Elias Ramalho, Ubaldino Araujo, José Bene­

dieto, Julia Mignac de Lyra -e João.I de Sant'Anna. Caso. A m,(t.rella - Amelia Gardine, Dario Neves e Zacharias Cam-

pelio. Floresta dos Leões - Pastor Francisco Xavier de Britto. Vermelko - Pastor J J~. Bice. Ooncordia - Octavio Lima, Jacob Benjamin, Alfredo Borges, Al­

bertino Pinho, Joaquim de Ilima, João Ramos, America Benjamin, José B. do Rego, José F Ribeiro da Costa, Maria do Carmo, Es­tephania Ribeiro, Etelvina de :Uello, J osepha Herminia, Rosalina Perez~ Julia Magalhães e Vicentina de Lima.

Ca.punga.-DI: H. H. Mnirhead, José Paulino da Oamara, João Paulo de Oliveira, José Aurelio, Vicente Moura, Adalgisa Wanderley, Aureo Cooper, Josepha Silva }[enêsf:s, Essie Fuller, A1ylla Muirh13ad, Antonio de Oliva Vidal, :FraD(~isco Gregorio da Silva, Adelia Lima, Manoel Yirginio, Alberto Freitas, Rosa Lyra de Oliveira, Aguida Au­relio, Stella Camara, Clotilde Carn13iro, Arnaldo Poggi, Helcias Ca­mara, José Mariano Lustosa, J ulia de Siqueira Meno, Ephigenio Araujo, :Maria da Paz, E. G Wilcox, H. A. Zimmermun, Marcioni­lio de Carvalh.o e Jessie Zimmm'Dlan.

Timhaúba - Olympio David. Zumh'JI- Samuel Ribeiro, João do Nascimento, Antonio Fer­

reira, Manoel Alexandre, Blanch Bice, Anezia Ribeiro, Amalia Moita e J osepha Regis da Silva.

Goya·n:na - Pastor Eloy Corrêa d'Oliveira, Maria d'Oliveirn e Maria PeEtsoa Paranhos.

Limoeiro - Pastor Manool O. Cavalcallti. Ilkeitas - J oa'quim Cavalr.ante. Agua Fria-Dr. Orlando R. Falcão, Oarlos B. ~aDtos, Antonio

Quirino e Joaquim de Souza :Pimentel. Banto Amaro - Zacharias de Barros, J osá Cavalcante, João Ba­

ptista Andes, Oapitolino Silva, RosemÍra Silva e J o.sé Thomaz.

ACTAS E PARECERES 17

I pyranga - tT osé Rodrigues. Pilar de ltamaracá - Adriano Gregorio de Ozenio e Maria Ge-

roncia de Souza. ALAGO AS

Rio Largo - Pastor Octavio Oosta. 1R Igreia de Maceió - Dr John Mein e pastor ~~pononio Falcão. A lalaia e Victoria fizeram-se representar por cartas.

SERGIPE

A racajú - Drs. Djalma Ounha e C. F Stapp.

BARIA

J a[!uaquára - F W Taylor, J A. Tumblin e D. Paulina White.

J equié - Alfredo Andrade. Conquista - HoSt-as Dias. Cruz do Oosme-M. G. White. J tapa.r;ipe - Thomaz L. Oosta. Dois de Julho - Tenente José Aureliano Alves, D. Lupereia Aln'8

(' G ('rson Alves. Oidade da Em'ra, - Quinti~o Brandão.

ESPIRITO SANTO

II ia 10l .aro -- Pa8tor Zeferino Cardoso Neto {, J ú:-;é Moreira Alldré.

ESTADO DO RIO

Ni,cleroi - Dr Manoe} A.velino de Souza. Padu(J, - Pastor Erodice Queiroz. }\l afividooe de Garang,ola - Pastor Florentino Ferreira.

DISTRICTO FEDERAL

TiiU('(1 --:- Dr. A. R. Crabt.ree. ,J acarépaguá - Dr. W- C. li arri~()n. Engenho de Den! /'0 - Dr. Ricardo Pitrowsky. R ealer/(Jo - Matheus PR. Guedes. 18 Igrpja d.o Rio - lh·. F :F Soren, Dr J W Shepard, Dr. L

!\1 Rratcher, Theodoro H. Teixeinl, DD. Minnie Landl'um e Edith Alleu.

São Oh1·isto'llam. - Dr. J J Oowsert. Meyer-Dr S. L. Watson. Larangciras - Pastor Francisco N asrimento. Rica~o de A lbu,querque - W E. Allen.

18 CONVENÇÃO . BAPTISTA BRASILEIRA

Bl!llo H orizonf(~ -:-- Drs. O. P Maddox, CasimiroG. -d;Oliveirfl e D. Jeil1lie Lou __ Swearinger

• . SÁO PAULO

_ \ Igreja da Lapa~ W. B. Bagbye D. Martha Baker IR Igreja de São Pa?,].!) - D. Helena Edwards.

·Prop0z-se que. a deição do presidente fosse feita por escrutill io secreto e dos demais membros por aeclamação. Reálizada. a eleição deu o seguinte resultado: Dr. Munguba Sobrinho, 54 votos; Dr. Djal­ma Ouuhn, 16; Dr F. F Sorell, 14; Dr ManoeI Avelino, 12; Dr.. Carlos Barbosa, 8, além de outros menos votados. Estava Bleito o Dr Munguba Sobrinho em qUlm. por proposta ~otaaa, foi recahir R

,"otação unallime da assem bléa . O Dr MangeI Â v.elino agradece á Convenção a honra que lhe deu até aquelle momento e convida para tomar a presidenc!ia o el(:ito que, consultando á assell}bléa quanto ao resto da votação, obteve COIRO resposta a seguinte moção: que os tres mais votados para o cargo de presidente occupassem os logares de r 2°e 3° vice-presidentes, ficando ekitos, pprtantq, os irmãos Drs. DJal­ma Cunha. F F 80ren e :Manoel Avelino de Souza, respectivamente. P·ara 1° e 2° secretarios foram eleitos os pastores Zeferino Cardoso Neto e Erodice Queiroz. Thesollreiros, 1° e 2°, os Drs. Oarlos Bar­bosa e Ricardo Pitrowsky. Empossada a directoria a assembléa orOll a Deus, dirigida pelo Dr WC. Taylor,

Ouviram-se dois discurRos: o de bôas vindas, .pelo pastor DjaluliJ Cunha, que a pedido substituiu ao pastor Carlos Barbosa, e o de agra­decimento~ pelo pastor Zef~rino Neto.

Foi proposto e aeceito que, "isto o grande atrazo com que haviam chegado os mensageiros (o vapor do Sul atrazára dois dias), a C011l­

missão de programma resumisse o quanto possivel 08 trabalhos, dri­xando para eX{-~llção o que fosse absolutament.e vitaJ. . Os discurs()~ seriam tamberu cortados quanto possivel e o sermão official soria pro­nunciadoá noite.

O presidente nomeia a commissão de indicações, que ficou cODst.i-. tuida dos irmãos F.. F SOJ:en. fI W. ·Shepardr Orlando Falcão, W

C ,o T.aylor e· W ·B. Bagbyo A' commissão dt· programma !{>ertencÍaw os irinã08 S. L. Watson, lf .G. .:W'hite, :ManoeI Avelino., Francisro

Nascimento e Orlando Falcãof cOII)m~ão de reforma dos Estatutos erám W C. Taylor, Catlosllarbosa ·e.A. :'"E.IIa~.A,reunião con·· unuou até que a commissâo .de programma fizesse .as suas suggestÕf"'" para o pro.ieguÍlilento dos. tra'balhos:· Feitos a.1.glu1sannUJi&os, a com.

ÁCTAS E PARECERES 19

misi!ãó"" trouxe'o llllCio do seu relato rio aeonsel.ando que se ouvissem immediatamente DS relatorios das diversas J untas e que a apreseu­tação dQS ~esmos fosse feita no menor tempo possivel quando eare. cessem"de explicações e discursos. Consoante esta suggestão, foi dis­tribuido á asseínbléa o relatorio da J"unta de E. Dominicaes e Moci­dade pelo Dr S L. Watson e que está. contido no Annexo n: 1.

Em poucas palavras, o mesmo irmão pediu fosse -distribuído o relatorio das Missões N acionaes que constitue o Annex.o n. 2.

Apresenta-!;c á as~emhléa o

ESBOÇO DO TRABALHO PLANEJADO PELA JUNTA DA EDUCAÇÃO

Na sua ultima rf'llIlião a Junta da Educação resolvQu tra­balhar para alcançar os seguintes pontos para o futuro.

I. 'Cooperar com as organizações efiLaduaes para crear um interp-ssc mais vivo na educação, por meio de folhetos, artigos nos divrI'sos jornars ·e visitas pessoat"s dos membros da Junta da Educação e oul )'as ]lf>ssôas.

II. PrOlll()y('l' "0 Dia de Educação em 15 de :\'ovembro" Cada YPz mai::- r'ife dia deve receber a attenção dos amigos da l'ducal;.ão. fcwnando-o mais conhecido entre nosso 1JO"0.

III Fazer uma l't'Capitulação geral das condiç'ões e neceo;­sidadps da educação entre o nosso povo baptista.

IY Desi)(~I'tar o inLPI'eSSe da nossa mocidade no ministe­rio e magistel'io, pIH'orajando os moços e moças aptos para tal ~erviç~o a sr> apresentarem VCl'ante Deus. prompíos a seguir a

~ Sua vontade para com as sua:'5 vidas. V"I' Procurar establ"lecer "Pl'pmios de Escola" nas di\'rrsa~

in~f it uÍf:õc:,;. Um destes .. Pl'cmins de Escola·' já foi esl abel~ eido no Seminario Baptü;ta do Rio por Ml's. F ~I. Edwards PIll TlH'J1loria do seu marido, o mui querido missionario dr. F :\1. Edwards.

VI Estudar a questão de cornpendios. VIl EsI udar a questãl) de cursos com () fim de unifocmi­

za-loH para Lodos o~ Collpgius Bà-ptistas. A. B. Lllngston.

Depois de lido (st.€' plano, o Dr J W Shepard falou dos re­~ultado'l colhidos pelo Collegio do Rio, durante 1925. E' o A 11-

np:ro n. 3. O presidente concede a palavra ao Dr H. H. :Mui~heati, ',Para

da)' o relatorio do Collegio e Seminario do Recife. De clara o cItado irmãu qllP o Histol'ieo do Oolle.gio dá-Io-ia o irmão Carlos B.al'b?sa, ~a occasião determinada pelo programma," mas que quanto a s:tuaçao ~"el'al doseol'pos doeente e discente, 'o Collfgio e Seminario do Recife apresentava uma bôa pers.pectiva.

O Dr ,W "B, Bagby lê o relatorio do Collegio Baptista Femi~ nino de" Si? Paulo, que ê o A.nnexo n. 4.

~'O CONVENÇÃO BAPTISTA. _BRASILEIRA

o irmão.-Thomaz IJ. Oosta, come secretario da Junta de MissóeR Estrangeiras, apresenta tambem o seu relatorio, que cstã no A lt­nexo n. 5.

A commigsão de indicações apresputa o seu relatorio ,pareial nú­meando as s{·guintes eommissões de pareceres:

Mi.ssões Esfra.n.ge1·ras - Rieardo Pitrowsk'y, Tenente Aureliano ~"\JYes -e Francisco Nascimento.

Edl1ração - J. W Shepard, II H. Muirhead e Erodice Queiroz. Cornlnúlsâ,o d(' 'rplwl'açâo da .. "! ,Ju:rvta-s - .1Ianoel Avelino, H. R.

)fuirhead, S. L. Watson, F F 80ren, lL G Whitl', W B. Eagh," P .J ohn Mein,

Foi proposto e approyado que a COlllmissão rescindisse a sua so­lução quanto ao dis('llrso official, mas qüe o mesmo fosse publicado n'''O Jornal Baptista" e no '"Corrció Doutrinal"

O presidt ntp pede ao secl'ptario que leia o programma da noite e purerra a sessão ás ]7 horas do dia 15 de Janeiro.

O sceretario, Zeferino lVeto

ACTA SEGUNDA

Diri1!iu o culto '<le deyo<:ão o irmão.J ,T CowseJ't, Íts 6 112 horH'; (la noite' de ] 5 (Ir- fT aneiro. OuY(~m-se eantieos pela eongreg-a,ão (, pelo easal Zimmerman.

O presidente declara aberta a sessão e é ,proposto e appro\Tado que ("ontinue ("orno seeretarlo da .Tunta de J\fissõf's Estrang(>il'as, ('om UIII

yoto de ~ratidão pelo, ser"i(;os prestados, o irmão Thorrtaz L. C:ostn. A eommissão para reforma dos Estatutos apreg,('nta as suas sug­

~estões. que são estas: 1.a - Que seja modifi(~ado o R 2° do art 31

\ H:-isill1: ~ 2." Oa(l:! ignja qu(" ('oopera com a Oonyenção Baptista Brasileira poderá Sf'l'

representada por tres mensageiros e mais 11Dl na proporção 0(' ('ada 25 nwmhros.

2.a - Que seja eliminado o art. 4° e seus paragl'aphos. ~.a _ Que a Convenção só t.enha 11m thesourtlro. 4. 11 - Que o art. 6° (que pm~sará II 5°) onde sC" I'('fpl'(' ao Col1(·gi"

do Rf'cife fi(jlle: Ool1pgio p Seminario d(, rf'rnamhl1(·o. 5.a - QIW sPja cortada do segundo pal'agrapllO do H I't. W' (q11"

ficará como 5°) a parte final que diz: "Tambem eadn COllven~ão 011

Asso(·iação dos diversos campos t{'m o dir(~ito df' {legpr Hill TlJ('Jllhl'lI

para tada ,Tunta da CJonwmção além dos rnell<,ionados ae:ma" (i.a - QU1:' o terceiro panl~l'a]lJIO do Hrt. 6u (qlw ficará sendo ;;0')

diga apenas: § 3°. Cada ,Tlinta terá a Rua propria Directoria, elcit:t por si mesma na sua prim<'ira reunião.

7. ft -- Que seja eliminado o art. 7°

:ACTAS E PARECERES 21

8." -Que esta Oonvenção declare manter relações cooperativas com a tT unta de Richmond.

.A OommiBsão: W O. Taylor, relator. Oarlos BaJrbosa. A. E. Hayes.

As Buggestocs foram todas ar,ceitas e ~provadas pela .oonvenção. Foi lida a 18 Acta que, com retoques, foi approvada e a Conven­

ção approvou uma proposta para que todos os demais mensageiros que ainda chegassem fossem ·incluidos no róI de representantf:s á Con­\'enção.

Foi discutido e depois approvado que, de conformidade com o seu pedido, a Convenção Baptista Brasileira acceitasse a devolução que do (·argo de missionario honorario fi'z o pastor João Jorge Oliveira, traba­lhador em Portugal por conta da Junta de Texas, dos Estados Unidos da America.

Ouviu-se este

PARECER DA COMMISSÃO DE MISSõES ESTRANGEIRAS

.\ vussa eommissão, reunida, pstudou o t.rabalho das mis­sües estrangeiras em Portugal. e, diante dos bons resultados obtidos neste esforç.u e o progresso da obra, assim cumo tam­hem a cooperação crescenf e das igrejas aqui no Brasil, re­commenda

10• Que a Convenção ponha outra vez o seu orçamento em

cincoent.a eonlos (50 :000$000) para todos os fins do trabalho em Portugal, ficando o Secl't't.ario 'Correspondente autorizado a entender-se directamente com os Campos para a distribuição proporcional desta quantia para cada um delles.

2°. Que o Secretario Correspondente continue a estimular esta obra, informando as igrejas pelos jornaes competentes c tI'alando direclamente com os soorelarios dos diversos campos.

3° Que o dia especial de missões estrangeiras seja o 1" domingo de julho.

4°. Que o Sooretario Correspondente desta Junta continue a ser o irmão Thomaz L. da Cllsta.

5°. Que a Junta de MissõeB Estrangeiras tenha quinze membros em \'f~Z de nove e que tenha o numero sufficiente na Sahia para poder f-ormar o quorum; e que a Junta tenha dual:i reuniões plenarias por anno.

6° Que continue a base actual da cooperação existente enh'e esta Junta e a de Texas. continuando, porém, t'sta ,J-lmta a estudar este assumpto, agindo no caso de qualquer difficul­<:Jade. visando o bem-estar da causa lá e os interes$es desta Junta.

7°; Que a Conve.nção autorize a Junta a ent.ender-se com os nossos missionarios em Portugal sobre quaesquer acquisi­ções que porvent.ura venha a fazer e que estas sejam passa­das em nome da Associação Eyangelica' Denominada Baptista do Rio de Janeir-o.

CONVENÇÃO BAPTiSTA BRASILEIRA

HU. Vlle a. Cnnvl'neão lance em acta um voLo de louvor aos I}l)S~W~ ohreiros PIl1 Í)orl.ugal, assim como ao Secretario COl'­l'pspUl1uentc, (l il'lnfio TllO]})az L. da CosI a. pelo hom ll'aballlll quP fizeram.

R. Pitrowsky, relator. Ju.r;é AU'l'eUano Alves. F'ra'lu:isco Nascimento.

Dt."ste parecer for:nn acc{'Ítos os 1°, 2°, 4°, 6() e SO Ítpns, sem <1i~­cllssão. O 3(', porém. foi deixado para SP1' r(~solYido ppla ('OHllll,SSUII

de "dias (~spe('iaps" O fiO depois de discutido por Yfil'jos mellsageiro:, ficou modificado lW sua ultima parte ficalldo assiUl: e qUl' fi J unt:! tenha uma l'punião pIenaria por Hnno. Depois de ex1taustiYa1nelltl' discutido o 7U item. l'eSoh'(,ll-S~ que a .I unta de :NI. Estrallg(~iras ps­

tudass(: o problema ninda 110 corrente anno, para ser apr(~Sentadf' então á assembléa.

_\inda H r(~sl)(>ito de Missões Estrl1llgeii'as, falam alguns mellsa· geiros P o secreturio da ,Junta suggel'em durante a COll\'ell~ão uma nl'­l'emet.tida Em fuyor da:;: fimll1ças da .T1l1Jta, quando foi ae('rita lllli:l

proposta para pncerrnr a discussão rela tinI ao assllllipt,O. O Dr 1\r C. Taylor faz, conforme o progTUlll111H, UIll rapidll

dísc·urso. llwnifpstalldo a ucc'pssidade d{~ illtensifi(·ul' a ('oupcl'ação ('()1l1

as )'lissües Estl'allgl'iras, assim c'omo um f'llteudimcllto elil'(·d.u ('0111 (J:-;

tl'ahalhndorps em lJortl1gal, para Ul1Ul mais fr:lJw[l (~ol'l1<~alidadt· elltrt­

a .1\1l1ta Brasilpira (' n df' Texas. O Dr J "r Sllepard apresenta o

PARECER SOBRE A EDUCAÇÃO

A Commissão dt' Parrr.rCr de EílllCaçã() f'sfudoll o r.Shll(·O dt l

tl'ahalllO planejacJo pí~la .Junl a de EdllCa~~ã(} rm sessão nxl J'a­ol'dinal'ia no mê:o- de julho e deseja l'P(~ommendar que 1()d(l~ ll~ il'mãos que !'(~ oeeupam com o trahalllO de edueação prOCUl'p.m. lJor todos os meios ao seu alcance, ei,ol)(,J'ar com a Junta (~1lJ lrvar a effei 1.0 este~ planos. Achall1o~ (·on\'cnienL(~. porém. ps­eJarecp.J' mais detalhadamente alguns dos ponf,o~ do referido t~sboç'o. A Junla de EdlH'a~'ã() e~Lá Clllpl'Bhendendo o 11'uhallH' importante de uniformizar, Jlaquill0 que seja necessurio 011

convenicn1 P. fi:;: me! tlOdo:, di'> (~nsinn, fins, eLe., no:;; nossos (.~­I ahele(' im{~nlos de f'TlSillO. (' arranjar as infol'maçõp~ u1.eis paI'a pl'opaganda educaI iva. Para consegui-lo a Junta indicou o cti­l'(~el III' e o corpo doermte do ColJegio em Victoria para. traha­lhar na tabulação de e~:taLislieas e oulras informaç~ões nleis }Jal'a propaganda da educação bapl isLa no Brasil, apresentand(l os resultados do seu t.rahalho :i Junt.a de Educação, para os de­"idos fins.

A mesma Junta, visando a uniformidade e melhoramenlfl pm cursos e methorln:;: (]p (~nsino, nomeou o direcf.or e o corpo doepntf~ do G()llegio e Semiflal'io no Rio de .Janeiro para ela­boraI' programmas de CUl'SOS f' metllOdos sug-g'cst.ivos, dalldll orÍfmtações sobre a technica em departamentos, como o (1('

ACTAS E PARECERES 23

sciencias naturaes e physica~, para facilitar o de·senvolvimen­lo dos nossos estabelecimenLos, tant.o em mat.erias ensinadas como nos melhodos de ensino.

Em terceiro lugar es'sa .Junta indicou o director e o corpo docente do CoUegio em Hecife para trabalhar na questão de cOIIlpendios vara nossos coJegios. aproveitando os bons que existam e planejando cOllfeeciunar 'outros, chamando ao seu auxilio lodos us uuLruscl)llegios bavtisLas no Brasil, na con­secução ,fraterna deste fim.

A commissão quer recoll1Illendar t.oda a cooperação e leal­daàe a todos os no:-;~u~ dil'(~~lores e professores de collegios baptistas para com a Junta nesta tarefa estupenda e de tão alto alcance.

A commissão deseja accelltual' e reforç.ar o appello da Junta a favor de f'ducaçãu de jovens pal'a o ministerio e ma­gisterio. ~('111 fazel'rnüs sacI'ifiáos reaes e grandes a fayor deste trabaJ 1111, u pr'og'l'(';-;SU da causa geral de evangelização e educação lia de ser l'p:ardado. E~le trabalho poderá ser orga­niúlc!u, accPlltuando-st' no "Dia de Educação" - 15 de Noyem­bro - a urg'encia dpi'1 a causa e a nf>ce;-;sidade de cooperação da parte dus innãos dI' toda a parte. -

Recnmmendamos famllpm o cumpriment.o da difficil mis­são li!:' Il:'\'antar a educação denorninacional em toda a 'part.e e que os irmãos orem ff'l'\(Jl"(I~amente a Deus a favor desta causa.

J. 1V. Shepa.1'd. 11. H. .Muil'ltead. f.,'ro(lice Qu.eiro:,.

O par(o,cer de edue3ção foi di";('uúdo pelos irmãos J ,y Shepard t' H. H. Muirhead e acceito pela C011nnção.

A c0ll1111issão de illdie3,ôes apresenta o restu do seu relatorio que estava assim feito:

Gomrnissão de Par('('Pl' df> :\Iissõ(-'s \'acionae~:

FIlln:il ill Bt:'utu AI\'ps. 1\1aI1(;(,] A\'c]ino de s,ouza. Apollonio Falcão.

CommissÍ:Í{) ri ... Pal'('l'('I' dI' E:>l'olas Duminicaes t> tJ. M. li.:

Casimiro dr 01 i\'rira. C. F Sl.app. Auguslo Santiago.

Commissfiu de Parl'CPl· para Dias Espt'eiaes. para as ~ll.llltas, Dia de :\cl,'.ão dt' Graças,. Jornal Baptista, Dia das :.\lães, Dia da Hiblia. plc .. ptr..:

'I'llOmaz L. CosI a . Theodorn H. Tf'ixpiJ'a. ManoeI A\'('lino ctp ~ouza. M. G. 'Vhite. Octavio Costa.

~'4 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Commissão de Local e Orador da Conven~lão:

Eloy Corrêa. O. P. l\1addox. F W Taylor.

COHlmissão Je Noorologia:

Theodoro R. Teixeira. Severino Bavli~1 a. \V E. Allen.

Commissão de Pl'ogralllllla:

-Paul C. Portel'. T B. Stover. Pedro G-Oll1C~. \Villiam CaI'ey Taylor.

Commissão de Negllcios Exll'aOl'dinal'ins:

A. R. Crabtree. Luiz de Sant'AIlna . . 1 A. TumLlill.

ClIlIlm issão Je E:-j! aI isLi,~a f' H j:;! oria Hapl istn :

.-\.nt.onio 1\1 e~qllil a . • J. F Lessa. H icardo P i I r(J\\~sky.

Aureo Coopero TlJeodoro Teixeira. :\.. J TeI'l'y.

~\ assemhl?a ,-otou 'que ficaHs(' modifi('[l(la a ('ommissão d.' (~t:l ti,,­tiea .. historia do . ..: haptisÍl:lS. A (·olll1l1issão lIouwada (~ollforlllp iW \,,-,

aeima [.. dos irrIJãos _\1I10Ilio l\'lpsquita, .T n~l(l11illl F J,pssa (' Hi('Hnlll

Pií J·owsk .. v a (]1wm deyem ser r€mettidos os doeulllentos resp(·~ti"\os. O dr Carlos BarlJosl:! lf· o ]Jjstorieo do (~ol1('gio (' Seminario d(

Pf'J'lJamlJU('(J q11C> c .. st.:í no AllllE'XO 11. 6 c}pstas Af·1as .. \pós :J lpitura dI)

hisfr,ri('(J () dr F F Sorem propoz {-', foi approvudo que a ('Ull\·(~II(.:ãll

agrad('('('sS(' ií .lllllta de' Hif'llJ1JOlld a off('rta dos srllS filhos para lf>yat

á frente eCtIJHJ o tem ff·ito, o traballlO dp edneação (, p,vungelizu<:ão )lo)

Brasil. A eomrnissão mlf'urregada de fa7.ür o agradecimento fi(~ou ('()1I~­tundo do .. irmão:;; F. F_ Soren, O. P :Maddox (. Riran10 Pitrowsk,\'. O pastor :MaJloel :\ w·lillO propoz (' foi appronl,do quC' sp' fizesse H D('ll~ uma pre('f~ de gratidão p(·la" \'idOl'ias ('oJlseguidas pe]a institlli<:ão ({111-cativa do H-f!ci'fe. Feita a oração e ouvido 11m hymno sólo pelo irmão ZinHTJPrman, foi despedida a aS8(·mbléa.

Zeferino Cardoso N elo, 1° Secretario.

ACTAS E .PARECERES 25

ACTA TERCEIRA

Culto de dbvoção realizado á hora determinada pelo pastor Erorliee Qnf'iroz no dia 16 de Janeiro de 19~6.

Aberta a sessão pelo presidente foi lida a carta que segue, "inda aos irmãos da Micssão Baptista da Fé no valle do Al1lazouas:

Santarem, Pará, 17 de Dezembro de 1925. A' Convénção Baptista Brasileira.

Prezados irmãos: x ós, os missionarios da Missão da Fé nO "alle 00 Amazonas, em

~wfisão regular em Santarem, Pará, desejamos expressar o noss~ amor e lealdade a todos ,,{'S. Consideramo-nos uma parte dessa C01wenção e estamos aq~i para prégar o mf:smo Evangelho que vos foi entregue, cooperando eomvosco e COillYOSCO sÓmellt.e.

Entriste(~-nos que não nos seja possivel estar presentes, mas estae ceItos de que terbis as nossas petições e a nossa franca cooperação para que o mU11do sinta o poder do Eyangelho prégado e praticado pelos baptistas brasileiros.

Vossos na fé e na cooperação. - V B. Gastleberry, Secr (Traducção. )

Tambem saudou a Convenção o irmão Idalino Sampaio - São RP11to, Maranhão.

As igrejas de Victoria 6 Atalaia, no Estado de Alagôas, n Igreja dt' Conceição de Muquy, no Espirito Sallto, de Miracema e X o,a 19uassú, e S. Domingos, no Estado do Rio, e .T ockey-Clllb, no nistricto Federal, se fizeram representar por cartas.

,Depois do cantico de um hymno ouYc ... se o

PARECER DA COMMISSÃO DE MISSõES NACIONAES

:\ commi.ssão l'ecommenda: 10 Que a COJlvenção continue (I t.rabalho já começado no

Amazonass. 2". Que a Cnnn'nção recommende ás igrejas a mais ampla

cooperação com a Junta, lafim de que o lrabalho não yenlla a soffrer.

30. Que a Junta use o dia espeeial que Jôr autorizado pela Con\'Pll~'ãu para le\"anlamenlu de fundo~ e propaganda a fa\'or das Mi~sôf:'s N'acionap~.

4° Que a Co.nven~·ão rooommende uma reunião p'lenaria da Junta durante o anno na data conv.cniente.

A commissão: Emygdio B. Alves, relator. Manoel Avelino de SÓu:;n. ApoUon{o Falcão.

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

o parecer foi discutido pelos irmãos Muuoel Avelülo e Munguba Sobrinho que passou a presidencia ao dr }' F Soren. Oomo, porém, a as&embléa quizesse uma explicação ampla a respeito do trabalho, o pastor ManoeI Axeliuo \'oItou a falar; falam dbpois os irmãos Emygdio Alves, Oasimiro d'Oliveira, S. L. Watson, L. M. Bratcher, 'l'hOlllUZ

Costa e F F SOl'en que entregára já ·a presidencia ao pustor MUl1guba. O 1° pauto foi então acceito. ..\s ;til, 311 e 411 reeommelldações foram aceeitas sem discussão. .

O dr. Casillliro lê pbraute fi assemoléu o

PARECER DA COMMISSÃO SOBRE ESCOLAS DOMINICAES E UNIÃO DA MOCIDADE BAPTISTA

A commissão nomeada para oal' pal'('Cer :;olJl'e Eseula~ Uo­minicaes e Uniãu da Mucidade, rcvellll{) lJ l'f~laLuriu uest.a JUI1-

ta, apl'e8enLado fi f'~la COll\'en\~ão, e yt:ndu ulJUlll Imbalho qw> H'Il1 fazelldo, ]'e:-;uln:~ l'l'('omIlH'nclal' U seguinl e:

1 U ()lW :-iC lhe eontillue a p],t'~1 ai' todo ° apoio. ;,!". (Jue ~e llw auxili(~ na exeell~ãu dos St'll~ vlano:;, CtJIllIJ

sejam: a) Vesenyulver as Escolas Dumillical~s eU. M. .\lodp­lo::;; lJ) QUI' apUil'IllUS a Esenla PUiJlllal' Hapl isla, cum os it eu:-; suggeridu::; nu seu relalur iII apl'e~elll auu a e~ta Gonvell\~ão.

3°. Que se fac'a }JI'opagallda t· lIStJ mais intellsu da litera­tura por l~lla euitiuJa. ('oIlHl: a) Lilc'l'aLura pel'iuJica da .Es~ola Dominical, lJ M. B. t' .!url/(fl Baptista: lJ) Cursus ue cstmlos e li\Tu::; duuLri llal'iu~; e l Tl'alauus ou fullJelos de propaganda.

A commissão; Casimiro G. Oliveira. C. Stapp. Augusto Santiago.

Est.e par{~(',er foi acceitn sem tl iscussão.

OUHlrn-se dois disr.m'sos: um 80ore' Es(~()las VomilJi(~a('s, p(·lo dr. :Jnllll ~feill, (: (JUt.]'f) sohl'e Moridad(·, pp]o il'IllUO Alll'(>O COO})!']'

O presidmIte dá a paln"nl no sr. T1J('o<!oro H. T(~ix('i I'a, p~lra

falar a r(~speito da litteratura p('l'iodi(~a J:l Casa Puldi(~ad(Jl'a, ckpar1.a­rrHmto que> estú ao 8Pll (~31'gO. I )('pois uell(' II (Ir S 1.. "TatSOIl faln f'ntão ('(JnlO dil'C(~t(Jl' geral dn nasll Publicadora s01]'(· "0 Cosll1o}Jolita­ni-mlo da Casa PuhHeHOOl'H ~': eü1\(,ltalldo mais frnlleo {, Jt.'(·isivo apoio por parte dos hapti~tas.

O pastor }iallOcl Avelino lê () 8('glliute:

RENOVAÇOES DE JUNTAS

Missõe8 Nacionaes:

1927 T C. Bagby, S. A. de Sflllza, Almil' GOJlç~al\'f~s, E. A. Jackson c Henrique Hodrigues,

Á~TAS E PARECERES' 27

1928 W B. Bagby, Antonio Ernesto d.a Silva, Leobino R. Gui­marães, J. F Lessa e J de Souza Marques.

1 ~j~9 Muuguba Sobri1lho, L. M. Br·a1cher,]' F Soren, Ma­noel Avelino de Souza e Isrnaíl Gonçalves.

Missões Estrangeiras:

1 U~I WC. Taylor, A. Alves, João Maia, ManoeI Ignacio Sampaio, J. A. Tumblill.

19.28 C. Da-rio, L. L. JOflnson e Severo Ji1. Pazo, Casimiro üo­mes de Oliveir-a e' José Gresemberg.

1!1.:!U José :VI(~lll'W:-;, M. ü. \YlliLe, T R. Teixeira, L. M. Reno e Thomaz L. Costa.

Escolas Dominicaes e Mocidade:

HI~, J. Mein, Carlos Barbosa, H. H. Muirhead, Ricardo. PI­f.rowsky e L. Jl. Bralcher.

1~1:!8 A. B. Deler, A. B. Langston, A. B. ChrisUe, M. G. \Vhite e W. C. Taylor.

J ~I:!~J U. P Maddox, J J Cow~erl, F F Saren, R. B. Stan­t.em e Joaquim Lessa.

Collcgio e Seminario do TUo:

1 !).:!, J. R, Allen, L. M. Reno, D. F Cl'osland, S. L. Ginsburg e \\'. B. Slterwopd.

19.:!H F F. Sorl'n. \V H. Berry, Paulo C. Port.er. A. B. Chl'i~tie e H. E. Cockell.

1929 1)r. \V. n. Bagby, dr. Miranda Pinto, Fernando Drum­mond, .:\. B. Deler e E. A. J acks{)D.

Depoi.s de lido, o pare~er foi ae('(·jto sem discUBsão. :E'azem-se os íllllJUucio:;; e encerra-sp a sessão ás 11112 do dia 16 de

,r aueiro de 1926. Zeferino Oa1'doso Neto, 1° Secretario.

ACTA QUARTA

o pasi 01' :\ pollonio Falcão dirige o culto dryncional da 411 seRsão, ás Ir; horas do dia 16 de .T aneiro de 1926.

O pl'eside1l1(. dpl·Jura al)('rl a a sessão pede que ·a commissão de .. dias especia('s" dê o seu l'platorio e o irmão Theodoro Teixé.Íra lê

DIAS ESPECIAES

PARECER

Esta. eomml..;..;ao, depl)is de {\sfudar maduramente o assum­pio qlll-' lhe f(li enll'Agw'. Sl1~!!"PI'(' que sejam guardados pela nossa r1enomiuul,:ã(l .. rn 1odo o Brasil os seguintes dias espe­ciae~, dando rell\Yo aos Íl'abalhos respectivo-s, f·azendo inter·es-

â8 CONVENÇ)AO 'B:APTIS~.A '-BRA'SILElRA

sar o.,nossopoyonesses lrabalhose',abtra.l1indo pamel1es à sua , dooidida,oeoopetaçáo,' emboa'~voiltade,' trabalhos 'pessoaes, re-cur-sos;etc.- . . , ,

, to DomIngo de Março - MiSsões .Naeionaes. t o Domingo de Abri],.;;.... Rumo á Escola Dom,inieal. SO Domüigo de Julho - Jornal BaptistQ... 10 Damingo de Setembro - Missões Estrangeiras. 30 Do~iugo de Novemb.ro -Educação. 10 Domingo de Dezembro - Domingo da Biblia. 25 de Dezembro -:- _Dia de Acção de Gl'aQ88.

---- '. ,. '.,.-

... \ commissão: Theodoro R. Tei:J:eira, relator. Tho'TTW.Z L. C0'8ta. M. G. White, salvo excepção. Octavio D. Costa.

o parecer de 4'Dias espeei8es'~ foi 10l1game~te d~1ltido e sobre ellp falaram os irmãos John Mein, Ricardo PitrowBky, Zéferiu,o Nato, Flo­rentino FerreiNl, Theodoro Teixeira, ManoeI Av~ino, O. P Maddox. W C Taylor, L. M. Bratcher, Thomaz Costa, ApollonioFalcão e F F ,', &ren; uns concordavam e outros discordavam das recommen­dações !feitas. O dia especial pára o uRumo" ficou sendo o 10 domingo de Abril, ponto ondf' de facto consistia a ,difficuldade.

O parecer d~ Necrologia que foi acceito. conforme viera da resJX'­etÍ"a com missão e' dizia:

COMMISSÃO DE NECROLOGIA

Esta eommissão tem seiencla do falleoimenfA> premat.uro dos seguinles irmãQ8 obreir~s:

Past'lr Gabriel da Lu: Motta.

Este irmão era pastor da IgreJa Baptista de Aperibé. no Estado' do Rio, e pereceu tragicamente afogado, em 14 de ou­tubro de 1925, quando se banhava no rio que passa pela mes­ma cidade. Saa' mort.e foi muito sentida, não só pelos, irmãos da igreja que .elle pastoreava, como pela população da cidade. Como manifestação de p'esar, o commercio em peso f~chou as suas portas, e ,grande acompanhamenf.o foi até ao cemiterio a prestar-lhe atdfimahomenagem.'

. 'Dr. Davúlperc1J Applebll.

Este irmão era um novo missionaria mandado pela nossa Junta de Rícbmond.havia cerca de umanno, juntamente com sua esposa, para o Campa Mineiro. Estava. 'apenas no Brasil havia ,um anno, e apossara-se dos cooheoh:ri.ent,os, , indispensa­veifJ, para,o' iniew de' seu trabalbo missionario. que offereeia radiosas ~ranças,quando o Senhora chamou á sua prese~­'~,~m- 1.5 di! ou.tubro de 1925.,$uceumbiu· apó., uma op&r~ao

ACTAS E PARECERES 29

cirurgÍl}a a que teve de se sujeitar. Sua joven esposa, mesmo em vesperas de ser mãe, soffreu com exemplar resignação o golpe profund-o, e continúa heroicamente o trabalho do Se­nhor ao qual consagrara a '~ua vida, juntamente comS€u es­poso, ao mesmo tempo que consagra os affecLos de mãe ao fi­lhinho, ao qual deu o nome do pae.

Lamentand-o profundamente a morte destes esperançosos irmãos, cabe-nos conformarmo-nos com a vontade d'" Aquelle qu.e Ludo faz bem ", para nosso_ bem. Entretanto", propomos que seJ'a lançado em acta um voto de grande pesar pelo fallecimcn­to dos ditos irmãos e que os seus retratos, com alguns traços biographicos de suas vidas. consLe das Actas da nossa Con­vençãQ.

Re-cife, 16 de janeiro de 1926.

Theodoro Teixeira, W- E. Allen.

o parecer de N egocios Extra-erdinarios está nestes termos:

PARECER DA COMMISSÃO DE NEGOCIOS ESPECIAES

A' Commissão de l'\cgocios Espeçiaes, abaixc, assignada. foram apresentadas as seguintes propostas para emittir o seu parecer:

1 Relatorio do dr. Salomão Ginsburg. redigido no~ S('­

guinf es termos:' "A primeira commissão, a do monumento ~o­hre o tumulo do saudoso irmão rev. dr. Zacharias C. Taylor, f\ da qual fazf'm parte os irmãos dr. Joaquim Nogueira Para­naguá e rev. C. C. Duclerc, já cumpriu a sua missão. confDr­me relatorio já publicado no jornal official da nossa denomi­nação. A pedra. toda de granito brasileiro, já se acha sobre o f.umuJo, f f'ndo sido colJocada com uma solemnidade digna da oceasião, assislindo \"arios membros da família. Do dinheiro arrecadado resta a quantia de trezentos e tantos rriil réis, qUf' se acha pm podf'r da .Junta Patrimonial. a qual s(' dE'~tina para o feitio de urna placa em hronze para ser collocada na Pl'imei­I'a IgI'eja Baptista da Bahia. a primeira (.\~Labelecida no Bra­sil, ou no Collegio Baptist.a da Bahia. t.ambem fundado por elle, E' 1I(1~sa opinião que essa quantia seja entregue á Mis~ão Ba­pt j.sta Bah iana para lhe dar o devido dpst ino, \"isto a commis­~ão não'dispôr de lempo nem de recursos para completar este seu objl'ctiyo."

A eommissão ahaixo assignada é de parecer qUi:' seja ap­pl'ovado f'ste l'elalorio; que a referida quantia sejá entregue á .JunLa Cil'ral da Convenção Baptista Bahiana e que a placa nw­morial ~pja l'ollocada nu edifício do Collegio Taylor-Egydio, no Estado ria Bahia.

2, "Que est.a Convenção, em YI~la das Socieriades Biblica~ .\IIH'I'ieana I' Bl'it.alllliea est.arem d<,ixando de parI t:' a publica­(,~ão cip Biblias da t'dição de Almeida para pulpito e para bolso, "c~a a pssas Sociedad€s a puhlica~'ão dessas edições. "isto um g'l'andt' numero de irmãos faz(']' uso da referida traducção .

. \ commissão recommpnda que este pedido seja apresent.a­do ilS Sociedades Biblicas por meio duma commíssão.

30 CONVENOÃO -BAPrISTi~' BRASILEIRA

3. -Memorial enviado a esta -Convenção pela Convenção BaptistaPaulistana, pBdindo'quen 'trabalho .baptista seja reo1'­ganizado, estabelecend9-se duas éonvel!ções- umàdonorte. abrangendo os Estados do Amazonas á ',Bahia, inclusive, e" ou­tra do sul, abrangendo os Estados do ~piri to Santo -até Rio Grande do Sul, inclusivf' Goyaz e. MaUo Grosso.". .

A commissão, depois d-e estudar delidamenLeJodos os item do referido memorial, recommenda que a' refel:'ida proposta não seja adoptada por julga-la inopportuna~

. 4 . Quanto ao ".Projecto 'de Reorganização da Allian~:a - Evangelica''; de que esta commissão reee,beu um fasciculo, re­

commenda-seque este projecto seja estudado por uma ,com­missão cujo parecer seJa apresentado na proxin~a Convenção.

A eommissão: A. R. Crabtree. J. A. Tu mblin. Luiz Anuelo Sant' Anna.

O parecer foi ac~ito para discussão ponto por ponto. Estando, pOl'ém, eXgottados os 15 miimtos --que ·a àssembléa conCedera para pro­seguimento dos trabalhQs, o presidente. depois dos aviso;:; dive'rso:;, e11-

cerra a sessão ás 5 e 40 da tarde. Zeferino Oardmw Neto, 1° Sl-CI'etario.·

ACTA QUINTA

A's 18112 horas do dia 16 de Janeiro o pastor Casimiro Gome" d'Olivei;ra inicia os tr-abalhos ('om o culto de devoção. Depois do ea 11-

tieo de .dois hymnos o presidente declara aberta a sessão (' continua-RI' a discussão do parec'r de lJ(·gocios <-xtraordinarios quP ficál'R sobre li

Dl('sa na sessão anterior O .1° ponto do parecer foi aceeito. O 2° foi tambem aeceito, ~cndo nomeada a seguinte commissão para levar o pe­dido ás Sociedades Biblicas: S. L. Watson, Thcodoro Teixeira I

F..r:tDCisco do Nascimento. A assembléa ac(~itou a recommendação feit:1 no parecer qua.nto ao 3° ponto.- O 4° p~)l1to foi mui~i8simo discutido p()I" grande numero de mensageirOs, mas foi rejeitado por grande maioria,

Por proposta appr(}lTada ficou resolvidq :que o irmão dr W B, Bagby pronunciasse o discurso de, que falava o programma (' que 0'­

trabalhos continuassem depois até á hora necessaria para o térmiw, da _Convenção. Cantado o hymno n. 197 o dr W B. Bagby, o ",'­ter:mo dentre 08 missioparios americaIios da Junta de Richmond 110

Brusil, pronnnciouodiscurso a "Historifl dos Baptistas Brasi1riros". llma pagina vÍYa da nossa historia. o discurso foi tachygraphado (' está nestás .Actas no Annexo n.. 7

O par~cet . sobre "O·J'ornal Baptista" foi apresentado pelo pastm Mano1n Avelino e aceeito como estava. .

ACTAS E PAREOERES 3'1

PARECER SOBRE "O JORNAL BAPTISTA"

Prezados irmãos:

Tres foram as incumbencias que deixastes com a mesa da Convenção que se realizou no anno passado no Rio, a qual, obe­decendo á v{)ssa prescripção. vem por fim desobrigar-se do en­cargo da terceira e ultima. A primeira foi para decidir quanto 'ao local da Convenção que ora se reune aqui; quando nos ,re­unimos para de liberar a este respeito e votámos dar opportu­nidade ás igrejas no Bra'sil para estenderem convites a esta magna assembléa e antes que nos pronunciassemos pelos jor­naes, recehrJT]os providenci<almenfe. por tel~gramma, ° convite das dez igrejas que hoje em Recife no,:; hospedam, o qual re­solvemos acceitar por já se achar adiantado o tempo. Outra foi a escolha do orador official desta Convenção, que tambem já tivestes occasião de ouvir o solido sermão que nos minis­trou um dos maiores pensadores entre os baptistas, o dr. A. B. Langston. que honra o nosso seminario no Rio eomo pro­fessor de Theologia. Agora nos compete trazer-vos o que acha­mos o melhor ('all1inho a tomar quanto ao caso do Jornal Ba­ptista de ficar desligado da r.asa Puhlicadora Baptista. tendo com ella apenas relações commerciaes. Na reunião já mencio­nada o relator foi autorizado a formar alguns quesitos e en­t.rar em indagações junto á Casa Publicadora BapUsta e de­pois prep'arar o parecer que achasse conveniente para. numa reunião que deviamm: ter tido em oufubr{). estuda-lo de modo mais completo e ehegar ao accordo final a ser apresentado á barra do juizo da Convenção: mas, infelizmente, não nos foi passiveI reunir outra \'t'Z. e o que temos foi :3ubmeUido aos membros da m~sa que I'~tão enmnosco. apenas. os irmãos W '13. Bagby, e no BTa a José df' Souza Marques.

nizemo-Yoc:; de antemão qllP (~ enear'go difficil a consulta á opinião muit issimo variaria dos haptisf as de responsahili­dade do Brasil. Por i~~1I o que l'f'cnmil1endamos fazemo-lo eOl1-dicionalmenf,e. dflixanno ('·om a Conven('ão a decisão final a respeito desfe relatorio. ..

Verdade é que ellr não oll(~nrcr int.eirament.e ao 00550

ponf,o de vista, mas. eonsnlfanf1o <1;;; eircumsfaneias-. rIlas. pa­f{'ce. nos r'li fHrf'Il1 fi raminho a se~uir naquillo que vamos de aprrsrntaI'. O Jlf~f1ino feito na r.onH'nção passaoa não r, de f odo nesf i f li i do dr razão, nrm ne todo infundado, f alvez t nssp dI' mais vantag'('m para a dpI10minaçãn que SI~U orgam offic!al sr entr.egasse exrlll,-,ivamrnte a sens proprios infere~ses e df'S­se toda emphasr ao of'senvolvimellto da causa como um fado p

hem póde SPI' que algum dia cheguemos a esse resll1ta~o, })()­r('fi ainda não é O t.rmpo· propicio para faze-lo. por dIversas razões que namo;;; ,aqui em fórI1la de ('.(Illsiderandos.

Consider,ando que a Ca~a Publicadora Baptista foi fundaria prineipalmente por causa do Jornal Baptista, os qua;s têm ~o­existido por vinte e c incoannos de tal modo que nao se pode comprehenorr um ~nm o outro e que um realiza o ideal do outro e Que um euida dos intf'resses do outro e os doifi se têm unido até o presente num s6 ideal;

Considerando que as rendas do Jornal Baptista juntas e

32 . ,

que vêm de tres }ontes: as aSslgnaturas, asbffertas . que são destinadas ás' assigna"turas para 'ascadeias, e o auxilio que 'vem da Junta de Richmond, não são bastantes parastist.entar' o jor­i:tal. '-d,eixando annualmente um Mficit ,de quasi vinte c()nlOs de réis;" . . ' .. '. . '

Comüderando 'que ~o JoruaLrecl3be da Cas-a' Putilicadora" Ba­ptistà {) escriplorio ··qlie usa eo servIço do pe8$oa] dá· Oasaco-mo auxiUoás suas despezas; " .

CôD.6iderandn que aDasa paga o redactor e maig'o pessoal , que cuida do Jornal Baptista e ·que, .seelle' fizesse' t~da ·a· -sua despeza., não se poderia 'Susteritar., ainda. que se ~ontasse com a possibilidade de continuar ar'éeeber o auxiUo de Richmond. que seria duvidoso. e ,diffieil, segundo aopiniã-o do director geral ,daOasa Publicadora; ainda que seja um caso da exclu­siva, alçada da propri~a Junta, mas talvez fasse mais' provavel que a Junta o retirasse no caso que o Jornal Se desligasse da Casa _Publicadora;. esta. porém, é opinião nossa, sem qualquer alilori~ação por parte de ninguem;

Considerando que a Junta das Escolas Dominicaes e Moci­dade, ,no meio do anno, tomou a decisãO que em parte satisfaz o pedido ftlito no anno passado, isto é, entregou a redacção do Jornal Baptista ao irmão Theodoro Teixeira e ao irmão Carlos Vieira~ aquelle que já .. conta 25 annos de trabalho com o Jornal Baptistadesd-e a sua fundação e, portanfo, na altura de satisfazer a nossa expectativa, este um mOÇ() que ha uns dois annos se fOI'cIDOU em nosso Collegio e Escola Normal dn Rio e que no tempo de -estudante demonstrou grande pendor para o jornalismo p rle futuro ha. de ser' um . obreiro na reda­cção do Jornal Baptista de merito e prestigio;

Considerando ainda que seria difficilimo, no momento, UIII

corpo ~e redactores de homens de confiança .dos baptistas bra­sileiros 'Que ·dessem lodo o tempo e" energia á·causa do Jornal. ist.o não quer dizer que não tenhamos muitos- .obreiros capa­zes' de areal' com a responsabilidade. mas que eslão t.odos oc­cupadoscom oufiros ramos de trabalho no reino oe· Deus e im­possibilitados de se afastarem da sua actividade;

E considerando por ultimo que a Convenção ésoherana para agir ,nest-e caso como achar melhor. achamos mais pl'U­dente reoommendar-vos que 'e mais pratico deixar a organiza­ção oomo está actualmente, até que as circumstancias sejam outras e nosaulorÍ7..em a proceder douLro modo 110 eaSO dr' tornar o Jornul Baptista. já não d~zeDl()s na dependencia ape­nas commercial da Casa Publicadora, ·mas ao menos na l'elaçiiI , que aUenda de modo mais dir~t.o as necessidades da causa . .sem consultar o inÍP-resse da ,Casa Publicadora Como parte in­tegrante de sua orientação." ainda que ist.o seja ·fundamental nfl seu- progI1U)1ma dfl acção como,organízRQão da {'!asa para de:-;­enV()lve-la ~ e não, pª,ra. ser desenvolvido por elIa, como causa (' não como effeito, Assim qujzemos obedecer vossa. ordem e dar conf.a da inéumbeIléia que nos entregastes •. achando melhor eR­perar que as coisas exijam pa:ragloria de Deus um passo como este que vimos de considerar. .

Mano~l AveLiM ,',.de So.uza. W. B~ Bagb9l.· é:.,. ' Sousa Marques.

ACTÁS E PARECERES 33

o dr. Ricardo Pitrowsky pede á Oonvenção desculpa por não lhe ter sido possiv(~l apresentar o relatorio da commissão de assistencia ·aos pastores. O pastor ManoeI Avelino suggere que a Oonvenção recom­mend€: aos obreiros a organização que neste sentido existe no Oampo Flu­minense. Ainda no mesmo assumpto fala o dr. S. L. Watson, sug­gerindo que a tIunta Patrimonial fosse usada para deposito desta como de outras organizações que ahi queiram guard·ar os seus fundos; o pastor Casimiro d'Olin~ira.lamenta o descaso para tal assumpto sempre que o trat-am, aPP61lando a um interesse mais intenso no assumpto; falam ainda os irmãos Avelino, ZeferinQ, Maddox, 'que 'propõe e foi approvado se nomeasse uma commissão que, entendida no assumpto, publicasse e discutisS€ um plano para ser ·aeceito na proxima Convenção. A eommissão fieou constituída dos pastores S. L . Watson, Joaquim Rosa é E. A. Jackson.

A Convenção ouviu o

PARECER SOBRE ESTATISTICA E HISTORIA DOS BAPTISTAS

A commissão reconhece o quanto a denominação está per­dendo !~)Or falta de dados es,fatisticos, bem como a difficuldade em o.bte-Ios, Por isso recommenda ~

1 Que todos os campos cooperem efficazmente com esta commissão. remettendo todas as estatísticas e dados historicos ,possiveis.

2. Que cada sf'cretario correspondente estadual seja solici­tado a auxiliar est.a commissão a obter todo o material neces­~ario aos fins doesta commissão e remette-lo á mesma o mais

breve possivel. 3. Que se pera á Junta de Escolas Dominicaes e Mocidade

luma columna mensa'l para publicação de todos os dados histo­ricos que forem sendo conseguidos.

4. Que a commissão seja autorizada a preparar uma fór­mula uniforme de estatísticas para todo o Brasil; e

5. Que f'eja permittido á commissão publicar quaesquer est.atist icas que chegarem posteriormente.

A commissão: Antonio Mesquita, relator. J. J. Cowsert.

O pare~r de Estatistica foi discutido e os 1°, 3°, 4° e· 5° pontos fOJ'i~m nr.ce.itos srm discussão. O 2° soffreu modificações ligeiras mas foi tambem acceito.

~\ aS!-'lrmbléa discutiu então o ultimo

PARECER SOBRE LOCAL E ORADOR

A commissão abaixo assignada r€'commenda: 1. Que aproxima Convenç.ão se realize na capital de São

Paulo, conforme convite das igrejas de lá.

84 CONVENCÃO BAPTlST~.· B~SI~IRA. ...... ~ ..... : ,'::.'.- ....

, . ...:- 2. Que esta Convenção mude a i:filt&.dasreuniões para. uma

época de menos 6a10r, podendo aprov~itar~s:féria'S" d'tf junho ou outro .' mês que achar conveniente, 'e ,} .,

3. Que oprégàdor do sermão cenvencionalseja o dr. Car­los' Banbosa eosubstitut.o '0 dr. Djalma Cwiba .

. A oommissão:

Eloy Olirr~a,relator. O. P. Maddox. F. W. T~lor.

NOTA'- Depois de encerrados os 'trabalhos da Convenção vieram' ás mãos do secret~io estes telegrammas:

"Convenção Baptista Brasileira, Recife - Igreja DoÍ8 de Julho congratula-se cornvosco, Hebreu'8 1.3·:20-21. - Sampaio."

"Convenção Baptista, Recife. Pernam.buoo - Igreja Ba­ptista Campos, rogando bençams celestiaes Isobre. trabalho Convenção, apresenta solidariedade resoluções tomadas. - F1-delis Morales, pastor." .

11 Convenção Baptista. AckiUes Barbosa. n

Recife - Saudações oordiaes.

Zeferino (Jard080 Neto.

Acceito para discussão ponto por ponto os li:) e 30 pontos acceitm: e o 20 regeitado continuando as reuniões da CODyenão Nacional em tT a· neiro de cada anno.

Por não estar preparado deixou de ser dado '0 parecer relativo á Convenção Latino-Americana. O dr. W C. Taylor suggere que ou deixemos o assumpto ou façamos alguma coisa até 1927 ~ Discord-ava, no entanto, o dr . Watson por julgar muito "~iguo o tempo. Sugger~ ainda o irJ:Q.io Theodoro que bôa data para 'a reuniãQ seria o quinqua geBimo .anniyersariodo trabalho- baptista no Brasil. O pastor O. P ltaddox propõe foi aeceito e votado que a OOn.1.,enção Bal)tigta. Brus'/:­Zei"a~ p(}f',~'lneÕtio da Junta de Escolas Dom-huicaes' e Mocidade Ba­ptista~ .~.08"fJ!JtÍzes latir!t08 para uma Oonvenção em 1928, no Rio de Janfii,ro~ A,mesma J~nta promoverá a organizaçãq do programma.

OresnUa"do 'do trabalho da União Géral das ~enhoras está., por or­dem da Co.n:v~() no Annexo n. 8 destas Actas.

Qrelatorió dó thesoureiro da Convenção foi apresentado e ll('-

ooitó,'-eJttÀ publicado nas Actas. . Foi prQPosto eacceito pela Oonvenção um voto de agradecimento

ás~jas do Recife e ao Collegio e Seminario de Pernambuco, p<'11n . oOll4ade e fraternidade com que foram tratados e hospedados os men,

~eiros áOonvençâ() .. ·

·Eram 23 112 horas' do dia 16 de jane~ro de 1926 .

. Zeferitfw Oardoso N et.o, ,10 Secretario.

ANNEXO N. 1

RELATORIO DA JUNTA DE ESCOLAS DOMINICAES E MOCIDADE BAPTISTA

S. L. WATSON - Sec. Geral o anno de 1925 já p8!S s'Üu , e vamos á Convenção Bap.tista Bra­

sil.eira, relatar algo dos trabalhos, das lutas e das victorias c(}ns>e~li­das desde a reunião da ultima Convenção, realizada na Primeira Egre­ja Baptista do Rio de .Janeiro. Demos ~aças a Deus pelas muitas be.n­~~ams der,ramadas sobre todos os depa'rfamentos da Junta de Escolas Dominicae.s e Mocidade .

• Tá decorreram m'ais de tres annos desde que foram fund.idas Jluma só as Juntas de Publicações, da Escola Dominical e da Mocidade Baptista, com o nome de Junta dle Escolas Dominicaes e Mocidade. Logo depois desta fusão, os trabalhos da Junta foram divididos em di­"ersos depaTlf,a:meiltos, a saber: de Livros, de Escolas Dominicaes e Mocidade. de Literatura Periodica, e finalm'ente da Casa publicadora Bapfisla. No mez de agosto do anno íind'Ü esta. Junta resolveu augm'en-1 ar mais um departamento. qlle é o Devartament.o Escolar. Todos estes departamentos vêm wpresentar, separadamente. seus relatorios.

Encer.rados os tra,balhos da ultima Convenção Baptist.a Brasilei­ra, procurámos ·pÔr ·em pra1.ica. imm'ediatamente. as reoommendações dest.a magTTla a Slsemhléa. Mas, infelimnenfe. por falta de verba, ainda não pudemos installar as mar-hinas pr.ecisas para a encarlernação fina de livros. Entretant.o. melhorámos um tania esta secção com a cornlpra de al,gumas machinas pequenal:1. não muito caras. Sr temos feito bem ou mal. a Co,nvpnr,ã'Ü rlirá. e pr(}Curaremo~ no futuro. como no passado. rxecuf.ar as recom'menda('ões desta Convenção.

Damo!!! em seguida o~ diversos relaJorios, r.onforme dissemos, pp,lm; qnaes todos hão de ohservar que a efficiencia geral dos f.rahalhos I]f'sl a Junta (',{}ntimía na altnra ne uma Casa hrm organizada e dirigida. ~ão apregoa.mos perfeic:ão. apenas declaramos o que temos feito á me­nida do nosso alcance, para que a Junta satisfizesse as justas exigen­eias dos baptistas. inilividual e coll ectiva mente.

DEPARTAMENTO DE UVROS w. E. ENTZMINGER

IMPEDIMENTOS. Um conc.erto de circnrrrstancias algo aggravant.es impediu ... nos ne

apresent.ar aqui uma extensa lista de novas publicações trazidas a lume desde nosso ultimo relataria, dado em janeiro de 1.925. Entre ellas {.MIlOS que eH ar a permanencia do pr.ecario estado de saude > do director, que já de 11a a'lguns annos a esta parte se assignala, e que. 'Ü iUlhibe de desenvolver a activ.idade necessaria á execução dos pl8JIloS

36 CONY.EN~~O B4PTISTA. BRAsILmmA

'.formulados. Ao mesmo. temp9~ esfOll,'çamO.-nos na m'eliida .da nQlSS8 fO.rça pbysiçà e dos recursos finaneei1;'Qs,'e o qu,-eeonsegUlmôs 'severifloo. da exposição.. a seguir. '. '

I -.:... LÍViROS PUBLIICADOS: A:tiomaS da. ReUg7Ao,:d.o-, d.r .. E. Y 1tfullins. em segunda' edição.; Mytholonia Dupla, de d. Al'.ehimlnia Bar-reto, em segunda ediçjO.,ero. - .

II - LIVROS A SARIR: EvangeliflD., romanoe evangelieo, ada­p,tàdo do. ilng:lêslJ)elo, director do Departamento,. obra esta queinsi,sl,fi na obrigação de dar odizinto; A Pess6a de Clvristo, '(jo dr.PhHip Snhaff, traduzidodQ inglês por Almir S. Gonçalves, e qu-e traz uma introdueção dese1!vO.lvida do director. E' de ~lta imporLaooia f.hoologica.

III - LIVROS EM PREPARO, eda autoria do director do De­parfamento:Tu és Pedro, obra rev~, augmentada e tiTada em sp .. gunda edição.; A Pratica da Oração, revista,augmentada e tirada em segunda edição; O Poder do Alto~ obra revista., augmentada e Urada em tereeiraemção.

IV - FOLHETOS: Organizámos uma serie de fol·hefos COOOi80~

sobre assWI1p'tosde-pãlpÍ,tante aetualidad-e, com,o titulo geral de: "res Rasó.es, eslandodois dá'serie nasofficirnas, aguardando a sua 'vez df' serem aviados. Tres Razões 'Porque não sou Espiritista,da'autoria dI) coronel Antonio Ernesto da Silva, se'bem que de modo resumido, pul­veriza magistralmente as IPretenções dessa falsa seiencia, t.ioem voga na 8Btualidade. Tre's Razões' porque sou Ba'Ptirta, do -qual o dr. A. B. Langston é autor, e~õe de modo suoointo tres argumentos de valol' que não. deixam o bruptisia rowergonhar-sEf da sua fé distineta.

E t nossa inteIi~Ao levar avante ollPOrtumi'moente o nosso plann,

publicando outros folhetos da 5O.bredi.ta serie. eontTa os iSmDS quI' 'cantpeam por abi á rédea solta.

Em additamento. o director escreveu um folheto em resposta ao pamphleto do "past.or presbyfuriano sr. Annibal NOTa, intitulado: A lm~8ão ê de Origem Pag4.

V - PROPAGANDA: Oonvencido' da grande necessidade -de de~­perLar maior intere9Se da parte do nosso. Po.vo Ipela leit~a de livros, e de obter a ,eooperaçãodo nosso leadtir para coroar.de exito a nOR~a propaganda nesse sentido., organizámos, em oonjootO. com o.s autro~ directores da Casa,lUD'. oooourso, off.ereeendo tres premi os p&los trps

" melhores artigos.,sobre metbodos de conseguÍlr a oooperação desejada. Oufrosim. preparamosf á custa·de não poucos saérifici08, dois discur­sos compridos, em .que procuramos e~Or alguM dos'1rutos: ~azonado" da leitura assiduade bons livros. eomoiambem div-ersosartig08 qllr

~nvlám08 aD8 jornaes bapti8tas estado aes , que O.S acolheram 60m' co r -

fezia, Dando~lbêe a devidapublieidade, á excepçio de 1.1IllSó. Entretan· lo, resta ainda a oppontunidad:e para constatar ()8 resultados des 1r

nosso .• forço. '

RELATORIO DA JUNTA DE ESC. DOM. ll) UOCIDADE 37

DEPARTAMENTO DE ESCOLAS DOMINICAES t. MOCIDADE

T. B. STOVER - Director

o relatorio que ora apI'lesenLamos não é o que desejavamos, nem o que esperavamos, porém é-uo.s impossível alcançar o alvo de uma só vez. No entanto, notamos progresso em todo.s os ram'Os de trabalho deste Depal'tament<!, por isso estamos immensamente gratos a Deus. Fa}'emo.s primeiramente das E. D., e em seguida das U. M. B,

ESCOLA DOMINICAL

o Curso Sor'mal. O Curso Nnrmal de tl'einamsnto para o~ oHi­ciaes e professores das Escolas Domtnicaes é considerado sempre como a parte mais importante da nossa tarefa. A lista de li\Tos deste Curso, que apparec.eu no. nosso relat{)rio do anno p. p .. continúa malierada. O que nos agrada sobremanei·ra é que O~ nossos consagrados obreiros e:-;f ão .Bei,nLerBssando cada vez mais neste Curso de treinamento, pre­parando-se u,'sf e modo para o t {'abalho valioso que empreh.e'llderam ílIl1 prol da Causa do ~stre. As nossas estatís.ticas ainda estão bastan­le incompletas, mas damn-- a spguiJ' um quadro comparalivu por Es­lados:

Manual Coração do I Estudos no O Que Crêm Velho I Novo os

As Sete Leis

-- .-

Estado Normal I Testamento Testamento Baptistas do Ensino

Como Oa­nhar Vidas

para Christo

1~tF~~ ~1:;~5119~~~! 192511925119;<;11925 .. -192'511925-'-A-19-;~-5-"-1-9-25-Alagõas .. .1 37 I 10 1 - 1 9 - 12 I _ Amazonas. . 4 1 - _ _ _ _ _

Bahia. . 30 9 - 1 - 6 - 9

D. federal.. 93 15 58 5 72 12 26 1

E. do Rio... 3 - 2 - 2 - 2 _

Maranhão ...

Minas.

Pará.

Parahyba ...

Paraná ..•.

Pernambuco Piauhy ...

R. O. Norte

S. Paulo. E. Santo ....

. Sergipe

1

20 I

~I 3 I

95 4

1

17\ 39

16

9

1 • 3 20

5 15

5 3 _ i _

i '.

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5

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1

1

13

13

20

13

2

9

23

8

2

16

4

2

64.

2

8

23

9 13

21

15

48 2

7

11

12 20

1

1

13

6

- --~- "_.- .

Palestras com

a Classe Normal

A 11tes 1 1925 1925

57

3

14

18

13

5

4

13

13 1

Totaes .... \ 3671 11 I 136 \ 83 I I 123 571 102' . 22 I 111 I 30 I

Igrejas (., N. Testatn!nto

ou'" Blstorla.408

Baptlst2f3

Antes 1925

2

19 1

1

9

12

8

19~

--\ -\

1 "

3

6

10

RELATORIO DA JUNTA DE ESC. DOM. l1J MO<lJU4DE 39

Institutos. Os Instituíos realizados nos diversos campos durante ... o' anuo fluente, pela promoção do Curso Norm'al e Estudos Biblicos, são de duas categorias. Uns campos promovem institutos de tre8 ou quatro dias, nos quaes os professores looc.ionam sobre os livros do LIll"SO Normal, isto é, um professor, durante os dias do instituto, 6Il­

sinará urr1 livro préviamente escol,hido. Os alumnos, com o livro em m'ão, acompanharao o lente, não h&\'lendo exame no fim do estudo, 1J.t.~lxaIHJo, portanto, de ser conferidos diplomas e sellos. Para aquelles que ,se não podem reunir por mais i em'po , o m8JLhodo é bom, pois, as­:-iim fazendo, estão preparando o terreno para um instituto geral que Illais tardo realizarão entre as igrejas de uma .secção em um lugar central.

Em' ouLros campas, mais emphas'8 é dada aos institutos de dez d ias ou duas Semallati, OllU.c se pód'e fazer um Lrabalho mai,s completo. Uest e é que pruvém um bom numero de professores e officiaes di­plomados.

Com tudo, o trabalho mais perfeito é o quê é feito entre os alu­mnos dos nossas' Collegios e Senl'inarios Bwptistas, durante o anno eS­colar. As insti,tuições mais prog;ressistas neste sentido são: o CoUegio e Setnina:l'io Baptista do Recife, o Colleg'w Baptista de Bello Horizonte, o Collegio Baptista de Campo.s, o CoUegio Bapista de Victoria, o CoUe­{lio Baptista de S. Paulo e o lJepartamento Femini'fUJ do Collegio Ba­ptista do Rio. Do Collegio e Seminario BapLista do Rio não t.emos es­Latistica referente a este anno.

Novo Material para E. D. O materi'al mai,s valioso é o novo sys­f orna de fazer os rela.torios da Escola, o qual se oharna "O Systema de Seis Pontos", Por meio deste syslema o alumno é al'rolado, devida­mcmte classi,ficado, e o seu 'trabalho avaliado de aoollrdo com as seis (joisas mais importantes que se póde exigir do alumno, a saber: as­sisLencia, pontualidade, estudo da lição, trazer a Bíblia, offerLa e as­siosiencia ao culto.

O material para o Departamento .do Lar está prompto para en­I mr no prelo, assim tambem um livreto para ajudar os obreiros doo J)eparta'mentos Principiante e Primario.

Memorio DQminical Baptista. A Junta de E. D. e Mocüface, na sua ultima reunião em agosto p. p., resolveu estabelecer mais um'a nova revist.a para preencher a lacuna existente no material para pro­res'sores e officiaes de nossas Escolas Dominicaes. O fim desta revista é trll.'Lar sempre dos problemas que surgem a cada pa,sso na direcção e no ~nsino da! escolas, c.omo tambem fornecer lições evangelisticas, suggestões :pedagogieas e algum' material para o programma do Su­perintendente. O primeiro numero sahiu em Janeiro de 1926 e tem sido muito bem acolhido peloS obreiros da E. D,

40 ooNVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

UNIÃO DA MOCIDADE BAPTTSTA-

As Uniões da Mocidade Baptista têm mostrado um progres~o

constante no trabalho que estão l'ealizando entre a juventude crente. CU'I'SO de EsttUios. O Curso de Estudos ou de Treinamento das

Uniões da l\locidade Baptista consta, por emquanLo, de dois livros ape­nas. O plano, porém, abrange mais seis livros. A base do Curso é (I

!Yo'vo Manual da U. M. B. e muitos jovens delle já se têm aproveitado bastante. O segundo livro é Treinamento dos Membros da Igreja. En' seguida damos um quadro demonstrativo e comparativo do trabalho em diversos campos:

: NOVO MANU AL . TREIN AMENTO i I

i DA DUS :MEMBROS

__ J"19~~ M. ~;12[) DA :~2:EJA ESTADOS

,

Alagoas ·1 lH 17 Balda i 3 ~l

D. Federal. 39 11 11 E. Sauto ]6

8. Rio 26 10 1linas 16 22 Peruallllmco 16 18 Sel'gipe 10 S. Paulo • I 16 ,

11õ T.)taes I 116 I 'i I. - , ----_.+--_. - J

41

14 ye~Hoa.s jfí e~tudaralfl J Novo l{anual da n. M. n 2.a Vi'Z.. e !). d.a vez

UNIÜES 'MODELO DE lH2f)

U M. B. da Igl·. de Catumby - V. Federal

" " " '" " " Boa\"entul'a - E. Rio

" " " " ,. "

Oapnnga - Pel'naw buco

" ,.

" " la Egl'. Rio - D. Federal

" " " (Modelo) da Igl', Bello Horizonte MillUH

" " " (PJ'ogreHsivu) Jgl'. B. Horizonte - MiuaH

RELATORIO DA JUNTA DE ESC. DOM. E MOCIDADE 41

Novo Material. No principio do anno sahiu do !prelo o segundo livro do Curso de Estudos, Treinamento dos Membros da Igreja, o qual tem tido muHo boa acceitayãor não só por pante da Mocidad;e, como Lambem entre todos os bons membros das nossas i g,r ej as. O terccü"o livro do Curse, Treinamento na Mordomia Christã, já se encontra nas officinas da Casa Publicadora Baptis.ta, vindo dentro em pouco a lume.

'rambe:m já estão circulando entre as Uniões os Cartões de CU1n­prom:isso do Membro Activo da U. M. B. e Cartões de Membro da U. M. B., que muito contl'ibui,rão, para o aperfeiçoamento e progresso do tra'balho ,da Mooidade.

Já foi impresso e conferido a diversas Uniões o Diploma de União A-i ou Modelo, que é concedido annualmente a cada União que alcança todos os {lontos do Padrão de Excellencia.

DEPARTAMENTO DE UTERATuRA PERIODICA THEODORO R. TEIXEIRA

(Nota do Director Geral. Cabe-rue o grato d·ever de a.presentar á Convenção Baptista Brasileira, e aos ba.ptistas de todo o Brasil, o ir­mão Theodoro lL Teixe.ira, como o11e1'e deste departa·mento. De accor­do com as recommendações desta Convenção, realizada ha um anno na C8Ipital Federal, a Junta de Escolas Dominicaes e Mocidade estudou cuidadosamente as exigencias que este departamento faz de quem d-eva chefia-lo, e procurou a p'Msôa melhor habilitada para assum'ir este cargo. Melhor prova a Junta não poderia exigir da competenma e habilitação para tAo elevado lugar, do que a que já tinha patente no serviço deste irmão, que por muito tempo vinha exercendo esta fun­cção, emJbora sem ter sido nomeado para isso. Portanto, a Juntã, reco­nhecendo este facto, resoiyeu nomear como chefe effecLivo deste dc­parLamooto, o irmão Theodoro, na oerteza de que elle dirigiria este de­part.am'ento com toda aooeitação por part.e da denominação em todo o Brasil. S. L. Watson.).

Elevado que fui ao alto, mas pesado cargo de director dessa se­cção, por nimia gentileza dos membros da Junta de Escolas Domini­eaes, e.Jll sua sessão plena de agosto de i925, c8lbe-me inform'ar aos ir­mãos baptistas, ora reunidos em Convenção, da.s condições desta secção de trabalho da mesm'a Junta, na parte principalmente redaccional.

o JORNAL BAPTISTA

Como os irmãos sabem, O Jornal Baptista é _~ecano e vauguar­·deiro de nossas publioações p,eriodicas, e aquelle que tem a honra de ser o orgamda Convenção Baptista Brasileira. Com o mez de dezem­bro de 1925 elle completa um qual~Lo de seculo de uma existencia uti I e rioam'ente abençoada por Deus. No /linHO decorrido, com o concurso

OONVENCio BAPTISTA BRASILlDIRA

e boa vontade de· irmãos- prestim'osos, novas secções foram oreadas, que ·melhoraram muito a materiado jOl'lIlal,enriqueoendo-a na va-riedade e' na qualidade.' .,"

Não posso deixar de meneionar os mimes desses _ prestimeS08 ir­mãos que de modo especial concorreram no anno decorrido, para a me­lhoria do jornal = dr. W. E. Entzminger, o fundador do jornal e da Casa ~nblicadopa Baptütae director da Secv"âo de Livros; dr. T. B. Stovel' e esposa; que têm mantido a secção de E. D. e U. M. B:;, d. Emma GillsbUrg, que iniciou a secção .... A FamUia", e d. Sophia Inke, que a tem galhardament.e continuado; o dr. J. H.. Inke, com a 800~O •• Vida Cbl'islã~', que muito tem: concorrido para a cultura espiritual dos crentes ledores do jornal; o pastor Antonio Ernesto da Silva, que tem cscrLpto 'sobre aa da·tas civicas á luz do Evangelho; o professor AntO:­nio Gbarles, que, sob opseudonymo de João da Roça, tem mantido a irrequieta, mas interessante é util secção de" Auédocta-s", realizando a legenda do menino do Passeio Publico: "Util mesmo brincandb"; o pasl.orL. M. Reno, que tem mantido a secção evangelistica "As Boas Novas"; o' past.or Ricardo Pitrowsky, que tem' mantido a "'Secção Dou­trinaria"; a sra. d. Anna Watson, que tem' mantido com empenho e JUuiw bons resultados a pagina "Para os Juvenis"; o Dr. Mauoel Aveli­no de Souza que tem mantido a secção "Nosso Pulpito"; e em collabora­ção irPegUlar, mas de muito valor, os pastores Almir Gonçalves, Coriola­no Duclerc, Munguba Sobrinho, Djalma Cunha, a sra. Enetc, em lilltlU:-i desenhos para cl,iclLéB; d. Livia P.into, senhorita Alice Pinto, etc., etc. E' digna de m'enção a oollaboração voluntaria do dr. A. H.. Crab.Ll"ee, com o valioso estudo 'A Esperança Messi8.l}i~a", que tem roecebido justa apreciação do-s que almejam aprofundar-se nas coisas de religião.

Com .() concurso valioso, )lois, desses irmãos, nosso jorual pôde tornar-se mais interessante e util que 8IIlLeriormOOlte.

Com a graça de Deus, nosso jornal goza de boa reputação, não só no nosso meio bap.tista,como nos m'eios evangelic08, sendo Lido co­mo digno de bombrear com os melhores jornaes evangelicos do .Bra­sil. A sua tiragem anda pela casa dos oinco mil '·exemplares, não obs­tante virmos . usando de mais rigor que ,em annos anteriores, na co-brança de suas a8signaturas. •

A' parte a sua missão evangelizadora, doutrinaria e constrootiva, o jornal, como nos annos anteriores, desémpenbou-se, cremos, ga­lhardamente da sua missão de orgam da Convenção Baptista Nooional, dando ,em suas columnas todo o es·paçorequer ido pelas varias Juntas da Convenção, e 4}restigiando por todos 08. meios e modps esse8 mesmos trabalhos.

Não obstante -tl1dojS8o~ temos que confessar que bem longe es­tamos 'áinda de attingir a méta· dos n0880$ desej08.PlanejámOs para o anno· entrante fazer o nosso joroát um orgam aiIÍdamais digno da Convenção Baptist.aBrasileira, mais ·interessante, maisutU e mais ln-

RELATO~IO pA:JUNTA DE ESC. DOM. E MOCIDADE 43

dispensaval, não sómente á Conven!{ão Baptista em geral, mas a cada baptista em particular. Para isso e.stamos decididos a manter iodos os w(;}lhoramentos que foram' recoohooidos como taes; e introduzir ou­tros, entre os quae~ um maior desenvolvimento e melhor arranjo de informações do nosso trabalho no Brasil e tambem no estrangeiro.

Desejamo~ augm'(;}ntar grandemente a circulação do nosso jornal. Por que Lermos apenas uma tiragem de uns cinco mil exemplares, para quatro mil e tautos assignanl es, quando ueveríamus ter pelo me­aos urna t.il'agem de dez mtl exemplares'! Sel'la esta tiragem demasiada­mente grande para trinta mil baptistas t .Absolutamente; e tanto maIS que muitos que não são ba,.pÜsLas, são assignantes do jOl'nal. O .alvo ~el'á 1'ac-il de atUngi!' ::le iodos os pastores, todos os secretarias das Juntas da Convenção, se compenetrarem de que a elles importa tanto a maior cü'cúlação do jornal quanto ao pl'opl'io jornal. Na vel-dade o lJastol' ue urn'a igreja, cujos membros não sejam ledores do orgam da tlenolllinaçãu, terá urna tarefa bem penosa para fazer com que esses membros de visão cur.La se intere.ssem pelos trabalhos geraes da de­Ilomilla'ião; e se o jurnal não circular largamente entre os baptistas, uS appellos dos secretarias ecoarão, em grande parte, no deserto. Por­Lanto clHpenhemo-uos lodus na maior dlvulga'ião do jornal, entre loua a genf.e, mas partieularmenteenlre os baplistal:i.

De.sejamo..s lra,.balllal' por tirar o jornal da sua condição deficita­ria chrunica. Catla anno U Jornal Baptista deixa um deficit de bastan­tes contos, que tem que ~el' coberto com o lucro de out.ras publicaçõe::; da casa. i\ão deve ser assim. _\..lguma medida deve ser tomada, que lrausforme essa condição. Contamos para isso com lodo..s os baptistas. O augmentu da circulação, a honestidade de lodo,:; os baptistas no paga­mento de assignaturas, bastariam para transformar o regimen do de­j'icit em regimen de saldo. Mas não queremos tanto; contental'-nos­í'mos que a receita dê pal~a a despe:la.

LITERATURA DA ESCOLA DOl\UNI:CAL

A literatura da Escola Dom'inicai, quer pelo numero das publi­cações, quer pela qualidade dessas publicações, quer pelo vulto das suas ediçÕes, hom'a ~;obrernodo a Junta de Escolas Dominicaes e :\lu­cidade -

Revista de AduUos. Esta revista foi, durante o anno, magnifica­mente redigida pelo dr. H. B. Stanton. ~\'s lições são muito bem di­vididas, eXlplanadas e commellladas. A edição é de 11.000 exemplares.

Revista de Jovens. Com'o sempre, continuou sendo redigida pelO iJ'mão pastor AImir Gonçalves, que tem um .dom particular para fazer ~tlapt;ar e illustrar lições para esta classe de pessojls. A edição desta revisla é de 3.200 ~xemplares.

CONVENCÃO BAPTISTA, BRA.~ :.i>

. Guia da ln(a~-COntinuou aerido redi~ida pera: -irmã '{l. Aliee Reno~ da V ictoria, que imP.l"ime nessas 'lições UDl'a .simplieidooe . infan­Lil e uma candura verdadéiramente maternal .. A edição d~ta· revista é de 4.-550 exem'plares. --- . .; .

laias dé ~Cltristo. Com toda a boa vontadée soorifieio até da sua saude, â. Kate. White, da Babia, vem redigindo- este interessante jor-nalzinho, cuja Uràgem ~. de a.300. '

o Mensario Dominical Baptista. A lista .das . nossas ,dJublieaçôes periodicas acaba de ser enriquecida com esta· revista, cujo appareCl­me-nto opport.uno e' valor é impossivel encarecer. Todas as outras re­vistas eram redigidas do ponto de vista do alumno; esta, modelada pela conceituada revista dos baptistas do sul dos Estados Unidos":"- TlLe' Sunday School Builder,é redigida sob o ·ponto de vista do professor, e discutê lodosos problemas do superintendenté e do·pro.fessor. da Es­cola Dominical. O primeiro num'ero appareei~o, de janeiro de 1926, i'Q]

um encanto. E' redactor' desta revista o dr.TB. Stover, que con.ta com a eollaboração de um grupo de irmãos competentes. A edição de experienciafoi de LOÓO exemplares, a qual quasi se esgotou.

Pontos Salientes. Continuamos publicando este Íivrinho de gran­de utilidade, da- autoria de H C. Moore~ e com' credito já firmado. A sua edição em i925 foi de LOOO exemplares. A edição vae sempre em augmento.

OUTRAS PUBLlCAQOES

Revista da Mocidade. Esta revista, que tanto tem oonoorrido para o desenvolvimento das U. M. Bs, foi durante o anno redigida pelo dr. T. B.Stover. A sua edição attingiu a L300 exemplares. Para 1926 está sendo r8digida pelo irmão S . ~ . de Souza, bem competente DO

·assumpto .

. RevÍltad,e Se-n/tor.a:s.A redaeção desta revista tem estado a .cargo dadirooLoria .da União Geral de Senhoru, que sã' tem desemp&nhado bem delIa. A edição attinge a 500 exemplares.

Palavra Intima dos. Baptistas. 'Como novo anno vam(}8 'jinioial' mais uma .pUlbUeação, com '0 titulo supra, ou outro ,.que o substituir. um 'novo jornal, .de -caracter exclusivamente evaugelistico, para ser usado naprôpaganda larga pelas igrejas, sociedades ou individuos. visto que' Q Jo'NUll Baptista tem quê 'oooupaT muito do seu espaço 'com ~s trabalhos: ,p~uUar~s da Convenção. A necessidade de ,um jórnal ex­oluai vamente eva.úgelistieo,llão necessitamos encarecer .

. Findamosaqlli, pedindo .para'·~a'8 nossas publicaçõe~ a sYntpal.hia, oooperação ,·'eorações:.dús nossos irmãosJ~m toda a P8l'te.

RELATORIO DA JUNTA DE ESC. DOM. E MoéIDADE 45

A ,CASA PUBLICADORA BAPTISTA

MElMORIA A J. S. CARlÍOLL.

S. L. WATSON - Director Geral

ISMAIL S. GONÇALVES - Gerente

Comprr'hende-se pelo titulo "Casa Pllhlicadora Baplisla" o rlr'­parlamento de negocios dos trabalhos da Junta de Escolas Domi111-ea~s n Mocidade, isto é, as officinas, escripiorio, propa.ganda e livraria.

Propaganda. A Casa fez distribuição gratuita de grande quanti­dade de literatura no valor de mais de 15 :000$000. Não fizemos o q1j(~ queriamos fazer, mas fizemos o m'elhor possivel com o que linharrw:, em mão. O Relatorio das Vendas da Livraria no anno de 1925 accusa o seguinte: Livros diversos: Quantidade, 22.101; paginas, 6.411.422 -Biblias e Porções: Quantidade. 9.066; paginas, 2.116.778 - Folhetos e Tratados: Quantidade, 460.442; paginas, 2.292.866.

Livraria. :\.s vendas da livraria são animadoras, fazendo um to­Lal, durante o anno, de 170.;400$000, mais ou menos. O stock existenle tem um valor de mais de 200: 000$000.

Officinas. O valor da producção de janeiro a dezembro importou em nada men()s de 230 :000$000. Ainda occupam as officina8 um pre­dia velho e muito inadequado para este fim. Entretanto, não nos quei­xamos, porque Deus t.em sido muito bondoso para comno~('o. Produ­ziram um lucro de m'ais de 50 :000$000. Convem, enfretanf 0, salientar que pste lucro é bruto, isto quer dizer que não foi t.omada em cont.a a dep1"l~eiação das machinas, que é consideravel; portanto, o lucro é mais a.pparenie do que real.

E.r:cript01·io. Parece.-nos que o tr8Jbalho do escriptorio est á sendo feito com toda a regularidade e proficiencia. Cada relatorio financeiro mensal é devidamente examinado e conferido pelo guarda ... livros for­mado Americo L. Senna. sendo que este trUlbalho relativo ao m'ez dI: dezembro ainda não foi' feito por falta de tempo. EntretantQ,. cita-s·} agora a seguinte declaração:

.. A. L. Senna, guarda-livros, declaro que- conferi os livr('~

seguintes: Borrador, Diario. Caixa. Contas Correntes. Not.as, Vales, Facturas e Recibos do movimento do mez de novembl'o de 1925, da Casa Publicadora Bapti~ta; encontrei os lançame~l­tos de Entradas e Sahidas de dinheiro perfeitament.e exactos.

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 1925. - A. L. Senna."

Deixamos de a"presentar o Balanço da Casa relativo ao anno f :n­do, por absoluta falta de tem'po para prepara-lo. Mas pretendemos Im-

':CÓ~NQÃO . BAP,TISTA. BRASILEIRA

bliear nas Aotas da Convençlio o Balanço com a devida deel~ração do 'contador. ,

Seja-nos permittido' aoorescentár as seguiIites' mOdificações' na organização do eseriptoPio: O irmão lsmail S. Gonçalves, ao assumir o -lugar de Gerente,',&utomaticamentetornou-se chefe ~o escriptorio. Foi aooresoontado ao pessoal mais um outro auxiliar para a.lliviar o chefe de certos trabalhos que vtnha fazendo, afim de que este pudesse de­votar uma grande parte do seu tempo á' propaganda dos periodicos c outras publicações da Casá, como tambemda livraria." Assim fazendo. temos podido tambem aecentuar mais a phase de cobranças, trabalho este que tem de ser feito com toda regularidade e persistencia, visto accumularem'-se nos nossos livros saldos devedores em alta escala.

DEPARTAMENTO ESCOLAR w~ w. ENETE - Director

Esf e departamento nasceu da necessidade, de promoverem-se as Eseolas populál'es de Férias pará crianças; ma·s a sua esphera de acti­vidade não se deve I imitar a este trabalho s6. Deve tambem cuidar do materiai em geral para esoolas, a sabez:: mappas, cartões parieLaes ou divisas, emfim', uma mobilia e equipamento completos para escolas primarias. especialmente as annexas ás igrejas. -E'provave}, porém. que este trabalho' se limite á propaga,nda neste sentido, explicando em literatura propria os meios praticos para· fazer a mubilia dentro dos limit.es e posses das respectivas escolas.

Ested~partamenLo deve tainbem .prom'Over entre as esoolas po­pulares e as annexas ás igrejas, todas emfim, o são espirito de patrio­tismo. O Mestre Dlvino' deixou-nos a exhortação de dar "a Cesar o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus" deixando, dest'arte, bem claro o seu enáino de separação da Igreja do Estado, quanto á vidá social, ou cívica, ou ecclesiasl ica; mas deixou igualmente bem patente que no coração do ohristão as duas coisas estão essencialmeille ~eunidas, ou por outra, o cidadão deve ser um bom' ehri~tão, e. o -christão deve ser um bom cidadão. A Junta de Esc·olas Dominicaes .~ Mocidade acha que lhe cabe como uma parl.e da sua missão promover entre o povo ba­ptista no Brasil, o são espirito patriota

ESCOLA POPULAR BAPTISTA

'Como ficou dito aoima, este dep'artamento surgiu com a neoes­eídade de se prom'oV'Brem esoolaspopu!ares durante as férias, para ganhar a petizada e alista-la nas fileiras ohristÂs. Assim foi que a Junta ,de Escolas Dominicaes e Mooidade, na sua reunilo do mez de agosto p. p.,fez os seguintes considerandos:

RELATORIO DA JUNTA DE ESC. DOM:. E MOCIDADE 41

Considerando que ha um grande numero de crianças ao alcance das mufl as igrejas baptistas no Brasil, crianças estas não alcançadas pelas Escolas Dominicaes, nem tão pouco por outra influencia moral ou espiritual;

Considerando que as Casas de Oração quasi não são usadas du­rante os dias uteis e, portanto, não haNeria deStpezas quanto ao edifi­cio para a eXleooção das idéas contidas nestas recommendações;

Considerando que aos baptistas veiu a missão de alcançar t~da a creatnra com' o poder salvador e a influencia ennobrecedora do Evan­gelho;

Considerando que a mencionada multidão de crianças offel"ec-e opportllnidade por excellencia de aJlcançar uma grande percenta'gem da população da nossa patria, na sua idade mais plastica;

Considerando que, pelas crianças, as familias e outros grupos po­dem ser alcançado!=! com o fermento do evangelhO;

Considerando que as idéas aqui eXJpostas têm sido postas em pra­tica ('m grande escala em' outros raizes, e que tiveram bom ex:to;

E considerando que as mesmas idéas têm sido posLas á vrova em diversas localidades no Brasill, e que o seu valor e sua praticabilidade IÔm sido esLRlbel;ecidos sem sombra de duvida. resolve:

I - Que a Junt.a de Escolas Dominicaes e Mocidade occupe este I cneno, estabelecendo, por intermedio das or,ganizações esladuaes. igrejas e collegios, escolas sobre bases suggeridas mais adiante.

II - Que o nome d'e cada um'a dest.as escolas seja "A Eseola Po-pular Baptista de -

III - Que a divisa seja: "Um ajudou ao outro, e ao seu compa­nheiro disse: "Esforça-te." (Isa. 41 :6.)

IV - Que \V \V Enete seja nomeado para chefiar este novO lrpartamento.

V - Que a escola funccione ,por 3 ou 5 semanas. tendo trabalhos diarios por 3 horas. sendo estas determinadas pela escola local respe­ctiva.

VI - Que o programma abranja as seguintes materias: Culto, l'~p('f ição da divisa, hymnos, leit.ura das ese.ripturas, oração, patriotis­mo, continencia á Bandeira Brasilleira, palest.ras sobre saude, lições por meio de objectos, trabalhos manuaes, costura.s, etc.

VII - Que a idade das crianças aeceitas para matricula nas }1}scolas Recreaf ivas sE'ja de 4 a i2 annos. podendo variar de accordo com as condições locaes, e que a disciplina seja sufficienl emente ri­gorosa, onde 08 sexos são admittidos nas mesmas aulas e nos mesmos recreios.'Comprehende-se lambem que cada escola deve ser organizada em dEWartam'entos de accordo com as idadE's das cria.nças e na base do Manual Normal.

CONVENÇÃO BAPTISTÁBRASILEIRA

. vm - ·Qtíe.oada.escola tenha o. seu di.recLor,que;:á~~respon­savgldireolamente á igreja ou ao collegio local pela condueta do~

matriculado~, a~·exooução ·d~ programma eo progresso· dos alum·nos.

IX "'- Que seja nomeada umacommtssão . entre os mem1>rosdesta Junta para ~onaborar com o. chefe deste nOvo dapartamento.

X - Que o chefe deste novo departamento ooHalbor.e com, a sua commissão e com o auxiHo de espeeialist~'na m'aterla. Que" em tempo opportuno prepare um M9:nua1, e que a Junt&deEscolas Dominicaes fi

Mocidade auf.orize a· coUlação de diplomas aos que completarem com exilo o estudo do dirto Manual. ,.

XI - .Que~ o chefe deste novo departamento seja autorizado a criar lambem "uma literatura geral sobre as Escolas Populares, e que destas . faça a propaganda conveniente.

"Eis ahi, em synthese, o historioo e a razã-o de ser da Escola Po­pular. O chefe deste departamento já.se aoha empenhado no cumpri­mento da sua missão. Está organizando um curso de aecordo com a rooommendação da Junta. Já promoveu uma Escola Popular Baptista na Igreja de Catumby, na Capital Federd,no mez de dezembro. p. p .. que foi um verdadeiro successo, assim provando novamente a vanta­gem e a praticabilidade desta nova arma na oonquista de almas para Christo. Ii. citada escola encerrou as suas aulas com UIll'8. festa qm' demonstrou plenamente que os alumnos lucraram erlr$ordinariarnent e nos . seus e5tudüs. Por exemplo, numa aula "-foram citados, em conjunto. todos os livros da Bíblia na sua ordem, sendo a classe composta de 25 alUIll'll08, . mais ou menoS. Cantaram o Hymno Na.cional·-Brasileiro e executaram outros numeros de igual valor. O auditorioficou devéras admirado, vendo· que em tão pouco te~o aQuelles pequenos tinh~m aprendido tan La- coisa de proveito, .e sempre a titulo. de recreio.

Visto estar a Escola no seu inicio, é impossivel dar um relatoria de maiores feitos; o que esperamos fazer na proximaConvenção.

ANNEXO N. 2

RELATORIO DA

JUNTA DAS MISSõES NACIONAES DA C. B. BRASILEIRA, DE 1925

Relatorio de finanças e de deéisões temos, mas de feitos te-lo­emos mais tarde. Todos sabem que a nossa Junta tem soffrido certas modificações que lhe trouxeram serios prejuizos na marcha dos pla­nos. Durante a segunda parte do anno de 1924 as responsabilidades da Secretaria Geral da Junta ficaram' sobre os hombros do seu actual the­som'eiro, o irmão Ismail Gonçalves, voltando novamente no começo do anno ,passado, em connexão com a convenção no Rio ao irmão Salomão Ginsburg, que, com outros, apresentou á assembléa o plano de se ini­ciar a evangelização dos indigenas do norte do Amazonas, plano este que, apesar das discussões acaloradas, foi approvado. Assim sendo, o dito irmão reatou suas actividades de Secretario Geral, entrando em negociações com o irmão pastor Manoel Gomes dos Santos, mensageiro do Amazonas áquella Convenção. irmão experimentado e zeloso mis­sionario nativo .da missão daquelle Estado, o qual havia visitado al­guns grupos dos indigenas naquelIas zonas e que em poucos minutos nos relatou suas impressões e mostrou-nos as porlas abert.as e a op­porlunidade que se nos deparava.

Dianf e desses fact.os a Junta approvou o plano e a combinação feita entre o irmão Gomes e o irmão Salomão, e tratou de, no prazo mais cedo possivel, iniciar o trabalho, que, graças a Deus. já está co­meçado. não obstante as grandes diUiculdades encontradas. Entre eIlas está a quasi invencivel distancia que separa a séde da Junta do campo missionario. E' tão difficiI a troca de idéas e de entendimento entre (l Junta e o missionario, que parece esfarem divorciados um do outro. Basta dizer que desde junho temos escripto e telegraphado ao missio­nario, e na ultima carta que delle recebemos, faz elle as mesmas per­guntas que fazia em junho! Isto atraza e impede grandemente o des­envolvimento do trabalho.

50 CONVENQÃO BAPTISTA,' BRASILEIRA

Outra diffiouldade foi a mudança ineSlperada de secre! aria ge­ral. Pois logo após das coisas estarem nesse pé, oSecr. Cor. apresenta áJunta' seu pedido de resignação, e taes f-oram os argumentos e a in­sisteneia offerooidos que não houve outro recurso senão attende-Io. Assim' sendo, ei-Ia a braços com o problema da substituição, e, depois de muita-discussão e .trooa de idéas, resolveu ent~egar,quasi á 'força, ao a~aixo a'8signado, que, por amôr á causa- de Ghrisfo e existindo para servir, assumiu o-cargo interinamente até que chegasse a Convenção; e já que estamos em Convenção, compete a esta, de accordo com a Junta, prover um secretario permanente.

Esta muda.nça inesperada no prinoipio do anno e da decisão 80-

bredita diffiouIt.ou bastante os planos e a marcha da iniciativa. Outra é que, acertado o plano, dependia ainda de esperar o missionario con­oertar a lancha de sua propriedade para que começasse () trabalho de "evangelização entre Oi' selvicolas. Tudo nos prejudicou muito, mas graças a Deus já não estamos no terreno dos planos e das discussõeR, e, conforme o (elegramma do pastor Emigdi{) Alves, publicado, n'O Jor­nal Baptista de 8 de outubro, o nosso missionario partiu no dia iR df' setembro na sua prim'eira viagem evangelistica entre os Jaanaperis. Rio Negro, graças e gloria a Deus; rle cujo resultado não estamos in­formados até hóje; sabemos, porém, por uma enrta de sua filha ao thesoureiro da Junta, pedindo uma explicaç.ão, que o irmão Gomes já -bavia voltado da sua primeira viaJl;em e voltára doent.e, esperando rn'{'-

lborar para nos enviar o relatorio, afim rle nos informar nesta Conven­ção e particularmente â Junta para seu governo. Caso ° receba'mos at,í o fim da reunião, transmitti-Io-emof; ver,balmente p se não, darem{)~

por meio do jornal. Sem duvida não esperamos grandes resultados na primeira viagem. O que nos alegra é que já iniciámos o emprehend i­mento, aliás tão _desejado, e se a Convsnção desejar continuar mai<.: uns dois 8Jllnos com o tralbalho, antes de tomar qualquer outra deci­são, será medida de muita prudencia, ainda que arrisque grandes r

exigentes despezas para sustenta-lo. Empr~hendim'entonenhum traz luoro no começo, e muito dinheiro é gasto em t.snt.ativas que, ou !'P

tomam em grandes emprezas ou então são abandonadas completa-mente. -

Assim, dentro de ma!s dois annos de tentativas. a Convenç.ão es­tará na alt~ra de julgar a conveniencia de continuar ou de mudar rlp planos; nesse fempo úma alma, ao menos, 8~rá ganhe. que compEmsarft todo o dispendio feito.-

Fica, porém, com a Convenção recommendar á Junta o que fazf'l' para o futuro; a nossa respon~abi1idade cessa com este relatorio, .t?t por terminar o nosso m'andat.o .de membro da Junta, já por findar o nosso compromisso de Sacro Geral; e que Deus indique um obreiro qoo faça o trabalho a c.ontento dos irmãos por todo o' Brasil é nosso desejo sineero, e que a Junta .leve avante Q serviço uma vez oomeçado

RELATORIO 'DA JUNTA DE MISSõES NACIONAES 51

para gloria de Deus, salvayão de gente tão desfavorecida de tudo e para extensão do reino do Senhor e do seu Chrisio.

Dezembro de 1925. Jfanoel Avelino de Souza.

MOVIMENTO FINANCEIRO DA JUNTA NO ANNO DE 1925

RECEITA: Saldo de 1924 __

Janeiro: Campo Goyano ___________ _

Fevereiro:

FederaL_ __ __ __ __ __ Mineiro__ __ __ Rlograndense __ __ __ __

Campo Paulistano ___ _ Riograndense __

Abril: Campo Goyano __ __ __ __ __

Riograndense _ _ __ __ FederaL_ __ __ __ __

Avulsos __ , -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Maio: Campo Federal _____________ _ Soe. de Senhoras de Nova Iguassú __ João Rudsit, Paraná __ , _______ _ Raymund'o B. de Souza, S. Paulo __ Igreja Baptista Floresta, R. G. do SuL_ Campo Baptista Paraná-S. Catharina __ Campo Baptif'ta Mineiro __

Junho: Campo FederaL_ __ __ __ __ __ __

Fluminense __ __ __ __ __ Vietoriense __ __ __ __ __

Igreja Baptista de Castanhal, Pará __ Villa Crystallina, Goyaz __ Ipamery, Goyaz __ __ __

T. L. Costa, Bahia__ __ __ __ __ __ -_ --

Igreja Baptista de Floresta, R. G do Sul-_ Campo Paraná-Santa Catharina ___ _ Esc. Dom. da 1& Igreja de Manáos __ Liga de Evangelização de Manáos __ W .. E. Entzminger __ __ __ __

Soe. Senhoras Nova 19uass1L_ -- --

20$000 122$300 301$800

5$000

388$000 5$000

32$500 95$000

370$000 1$000

180$000 9$000

15$000 10$000 5$000

100$000 212$000

160$000 200$000 200$000 55$000 30$000 40$000 10$000

5$000 200$000 213$000 60$000 20$000 10$000

3:951$420

449$100

393$000

498$500

531$000

1:193$000

-cONVENCÃO BAPTISTA BRASILE:rttA

Julho:

f".ampo Federal __ o __ • __

Fluminense __ __ ____ __ __ __ Pernambucano__ __ __ __ __ __

ft lIaranhense__ __ __ ~_ __ __ __ __

Paràhrbano-- -- -- -- -- -- -- -­Igreja Baptista de Floresta, R. G. do SuL",: R. E. Pettigrew, 'R. G. do SuL_ -- -- -- -­Igreja de Betbel, E. do Rio__ -_ __ -- -- --

Agosto:

Igreja Baptista de Pelotas ___ - ___ -- -- --

de Ip8lDer.r- -- -~ --'-- -~ Campo Pernambucano __ __ __ ____ __ __

Victoriense __ __ __ __ __ __ --:;._

Igr~ja Baptista de Florestâ. R. G. do SuL_ ~po PernaYnbucano __ __ __ __ __ __ __ Campo Paraná-Sta. Catharina _______ _

Setembro:

Campo Federal Soco Benh. Barra Itabapoana _____ _ Campo Mineiro ______ o _________ _

Esc. Dom. Nova Odessa, S. ~ulo __ , _____ _ Igreja VUla Chrystallina__ __ __ __ __ __

Igreja Baptista de Flores,ta, R. G. do SuL_ Campo Paraná.-Santa Catharina__ __ __ CamDo Pernambucano ___________ _

Igreja Cidade Barra. Bahla__ __ __o __

Outubro:~

Soe. Senhoras Nova Iguassd __ Igreja Baptista Ipamery ___________ _ Campo Federal __ __ __ __ __ __ __ __ __ O&mpo Sul Babla.no__ _ ____________ _

Liga Evang. da la Igr. Manáos _____ .: __ Igreja B. Mureruzinho _____________ _

Igreja B~ptJsta de Floresta. R. G. do SuL_ Campo Pernambucano ___________ _

Igreja Baptista. d-e Bethel, E.dó Rio __ " "de Rosario, Maranhão __

Campo VJctorfimse!!,",.... ...:' -.. -_.'.:. --

160$000 200$000 353$200 36$400 11$700

6$000 25$000 16$000

42$000 60$000 .

33$000 200$000

5$000 33$1ho

300$000

213$000 10$000

228$400 66$000 30$000 5$000

200$000 76$600 16$000

7$500 16$000

208$000 25$000

100$000 20$000 5$000

32$500 17$500 11$600

200$000

806$300

663$100

832$OúO

642$000

RELATORIO DA JUNTA DE MISSõES NAÓIONAES

Novembro: Campo Fluminense__ __ __ __ __ Soe. Senh. de Nova Iguassú__ __ Campo Federal ___________ _

Paulistano__ __ __ __ __ __ __ Campo Paraná-Santa Catharina__ __ __ Igreja B. de Aguas Frias .- A.llliazonas __ Campo Min-eiro__ __ __ __ __ __ __ __

Igreja Baptista de Floresta, R. G. do SuL_ Igreja B. em Bomfim - Campo Bahiano __ 19. B. de Cidade da Barra-C. Sertanejo __ Campo Pernambucano __

Parahybano __ Dezembro:

Campo Federal ___ _ Maranhense__ __ __ _ __ _ Bahiano _________ . ____ _

Soco lnf. da Ig. de' Cacimbas - E. Rio __ Igreja Baptista de Floresta, R. G. do Sul __ Campo Alagoano _________________ _

Pernambucano ___________ _ Igr. de Villa. Chrystallina - Goyaz __

Total da receita DESPEZAS:

400$000 7$500

185$000 812$500 200$000 10$000

176$100 5$000

15$000 50$000 52$000 22$700

174$800 16$800

204$900 4$000

10$000 109$500 25$800 30$000

6 films para kodak _______________________ _ Impressão de relatorios ___________________ _ I telegra'mma _________________________ _

Remessa ao missionario Manoel Gomes dos Santos, salaria de maio a julho__ __ __ __ __ __ __ __ __

Concerto na lancha __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ Commissãa ao bancD__ __ __ __ __ __ _ ______ _

Despezas do Secr.-Corr. á Convenção Fluminense Impressão de circulares e enveloppes __ __ __ __ Expedição de circulares__ __ __ __ __ ____ -- --I telegr. para o rev. Munguba Sobrinho __ __ __ Viagem do Sec. Cor. a Macahé __ __ __ __ __ __ Sellos__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

Remessa ao Missionario l\1ano-el Gomes dos Santos (salario de agosto a outUlbro) ________ -- --Commissão paga ao Hanco ________________ --2 telegrammas a Manoel Gomes dos Santos __ __ -­Remessa a ManoeI Gomes dos Santos (salario de

novembro a janeiro) _____ ~ __ -_ -- -- -- -- --Idem ao m-esmo - accrescimo para concerto da lan-

Cha __ __ __ __ __ __ __ __ __ -- -- -- --Commissão paga ao Banco__ __ __ -- -- -- -- -­I telegramma a ManoeI Gomes dos Santos __ --

Total da despeza __ -_ -- -- -­Saldo p~ o anno de 1926__ -- --

1:935$800

575$800

12:471$020

25$000 32$000 4$800

2:100$000 1:500$000

13$500 89$200 43$000 10$000 22$600 38$000 3$000

2:100$000 7$900

45$600

2:100$000

1:150$000

t 1~:~~~ -9:306$800 3:164$220

12:471$020

53

·54 CONVENC.i.O BAPTISTA BRASILEIRA'

CLASSIFICACÃO

1. Campo FederaL_ __ __ __ __ __ __ __ _ __ __ .:._

2. 3. 4. 5.

» Paulistano__ __ __ __ __ __ ..,_ __ __ __ __ Paranaense__ __ __ __ __ __ __ __ __ _ __ !41nelro__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ Fluminense_ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

6 - Pernambucano _________________ _ . 7 Victoriense _____________________ _ ~_ AInazon~nse ___________________ _

}4:

15_ 16_

17. 18.

(rOY_di

h' l" 1:1I;;.;ralldeuse ___________________ _ Alagoano __ __ __ __ __ __ __ _ ______ _ MêU anhense__ __ __ ~_ __ __ __ __ __ __ Paraenbe __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ Sertanejo __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

Sul Babiano__ ____ __ -_ -_ _- -- --. Parahybano __ _ __ ,_ __ __ __ -- __ -- --

Avulsos ____ -- -- -- -- -- -- -- -- --

1:'173'100 1:200'600 1:000$000

918$300 863$000 606$200 600$000 393$000 24í$500 234$900 192$000 109$500 64$700 65$000 60'000 25$000 11$700

163$600

lamall S. Gonçalves, Thesourelro.

ANNEXO N. 3

RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO BAPTISTA DO RIO

\ ( 1925)

J W SHEf?ARD - Director. Ha dezoito annos foi fundado na Capital Federal do Brasil o

Collegio e Seminario Baptista. Todos os annos sllb:;;equenl es essa instituição tem recebido

certas bençãos que se dc·!'tacal'am, á::- \"ezes por sua naLureza de prosperidade evidente. ás vezes por sua severidade de provas, mas sempre todas da mão do mesmo Deus poderoso.

Durante o anno lectivo de 192;:) uma das bençãos maiores foi a de uma apTlI'oxima\'âo ao nosso ideal pela intl'oducção de elementos fortes do evang"elho durante o Irmpo da visita do iIlustre professor Dr .. 1. R. Sam])('~·. Ou! ra henç'ão foi a de completarmos o i o andar do novo edifício, dalldo JogaI' para uma organisac:ão melhor em 1926.

Outra rla~ maio!'!':, h(lnl;ã'l~ (JUI' trmos recebido na historia da instituição foi a ria I'nLrarla do nO:"~tI eollogio cm esphera superior de opportunidarll'~ jwla {'(ll1ipal'a~'ã() dos seus cursos secundarias ao i'ystema Nacional do EI1~ ino. fllllC('iollundo a:" bancas examinadoras 110 pl'oprio ('ti i fieio do Col1t~~io. ~ os exames recentes nosso collegio tomou seu logar na vangllarda de ('sf abelecimenios de ensino no [Jaiz. pelos merl'cim(lnt(l~ (, sf'l'it'dadp dos seus trabalhos, revelados pe­ranle os examinadores e o distincfo inspect.or. Dr. Rangel. illustre pe­dagogo e Direçlor da E~('ola ~(I1'mal do Hio de Janeiro. O Collegio Ba­ptist.a foi muito louvado (' enl.rou em ('~;phéra grandemente expandida de opportunidad{'~ pal'a o fu furo, pelo qual deyemos dar graças ao llondoso Deus, qUI' sempre derrama hen\'.ãos sobre esta instituição.

I. O COLLEGIO

O oollegio matriculou durante o anp.o lectivo de 1925 setecentos e vinte alumnos, sendo :?OD 110S cursos secundarios e 511 no., cursos propedeuticos.

1. InLel'na1.o para o ~('\o \Iasrulino e Ex(ernato Mixto (Rua Dr. José Hygino 332 e ::mO). E:-;l t' dppal'tamC'llto matriculou 490 alumnos: nos cursos propedeuLicos, 321, e no:s eursos secundarios, 169.

56 CONVENC.i.O BAPTISTA BRAS~

D exitodotrabalho durante ,o anno foi feliz. Nos cursos secun­darios na i a épooa dos exames offieiaes; de 360 exames prestados em diversas_ materias por ·29 .alumnos. do. to e 21 do 20 anno, houve 233 approvações e 127 reprova.ções, sendo que grande percentagem das re­provações podem ser remediadas na 2& época de exames em março. (f926). Esta ,percentagem foi muito mais favoravelque ade qualtIU:er

'outro collegio particular nesta zona. Treze alumno8 prestaram exames de admissão, sendo reprovado 'sóm:ente uf:!l .. Em Março mais duas tur­ma.s de 50 alumnos tambem farão exames de .admissão. Podemos ver que o Departamento Secundario do nosso collegio é destinado a tor­nar-se brevemente o mais cheio de todos e a receber grande numero dos melhores alumnos da nossa sociedade brasileira. O inspector e examinadores louvaram, nos mais altos termos, a nossa' instituição, lacto que ,virá influir na frequencia, .fortemente, no anno lectivo de 1926.

EXTERNATO MIXTO

o Externato Mwo, que outr'ora foi installado no edificio Jud­son-Hall, só, pa~sou agora a occupar tambem o 10 andar do grande e bello edifício novo, em processo de eonstrucção, sendo augmeptada assim a sua capacidade para mais duzentos alumnos. Por este augm'en­to podemos receber, durante 1926, mil alumnos.

Na base de tal crescimento esperamos que a instituição virá prestar um serviço muito maior á mocidade e poderá receber um nu­mero accrescido de seminaristas e normalistas.

Campanha para o Novo fredio. E' de maxima importancia que o edificio novo seja completado durante o anno de i926. Actualmente o Salão Nobre do edificio Judson não comporta nem os alumnos do collegio e o novo salão é uma necessidade urgente. As festas escolares no fim de cada anno lectiv~, que constituem um dos m'eios mais P.o­derosos para edificar a instituição, já se tornaram quasi contrapro­ducentes, devido á falta de espaço para accommodar os assistentes.

A Junta de Missões em Richmond, Va, E. U., tem contribuido li beralmente na edificação desta instituição, reconhecendo o alto valoI' da educação ministerial e magisterial e bem assiIIl' do trabalho de instrueção em sentido mais largo, ,para o progr~sso da causa do evan­gelho no fut~ro.·

O evangelismo maior depende do trabalho de preparar obrei­ros. Actualmente esta Junta, achando-se em crise financeira e não podendO aügmentar a suacentribuição, já bastante grande, para com­pletar este predio, tão necessano a ,esta instituiçã<f, appellou ás agre" jas baptistas no Brasil, para concorrerem nesta obra de tão alto al­cance para o futuro da causa.

A Junta do Collegio e Seminario, recebendo este appello, trans­m'ittiu-o aos lrmios por diverso~ artigos ··no J()f'fI,(J},BapÚSta.. Este ap-

RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO 57

pello foi bem recebido pelos irmãos nas egrejas em diversos campos e quasi todas as Juntas Estadoaes têm communicado ,suas deliberações para abrir caminho para a Campanha durante o ·anno de 1926. Muíta~ egrejas e diversos campos já deliberaram pôr a causa da instituição e do edifício no orçamento annual de 1926, levantando a sua parte pro­porcional.

A Junta do Collegio. e Seminario calculou a quantia a ser levan­tada em' 130 :000$000, que, divididos entre os membros das egrejas no Sul do Brasil, dariam a média de 700 Rs. por mez mais ou menos du­rante este anno. Alguns irmãos, porém, deveriam dar 7$000 por mez, porque outros deixarão de cbntribuir para este tão digno fim, como sempre acontece.

-Corpo Docente. O nosso collegio tem insistido sempre no plano de contractar sómente aquelles professores que são de reconhecida competencia e habilidade. Ouasi todo o anno traz novos elementos, no augmento do corpo docente. Foram .addicionados recentemente doi~

professores de grande preparo: o Dr. L. M. Bratcher, que virá oc­oupar o importante cargo de Deão ·do Collegio e de professor no de­partamento de sciencias adiantadas. O Dr. Bratcher especialisou-se em ::iciencias no grande collegio de Georgetown, na America do Norte, e acha-se em condições para prestar valiosos serviços neste departa­mento. O talentoso Dr. Savino Gasparini occupará a cadeira de Litte­ratura e Historia do Brasil. Elle tem tido uma carreira brilhante no magisterio em diversos centros importantes e traz uma longa expe­riencia e preparo expansivo para este trabalho. Acaba de chegar dos Estados Unidos Lambem uma professora, D. Ida Groover, que regerá a cadeira de ~ciencias Domesticas, collaborando tambem no departamen­to de Educação Physica, e bem assim em outras actividades de pro­fessora critica, tendo occupado posições de grande destaque na Escola Normal do Estado de Georgia, na America do ~orte, e sendo formada pela Escola Normal e pela Escola de Pedagogia Peabody, ~m Nashville, Tenn., E. U. A.

Internato.. O internato para o sexo masculino matriculou, du­rante 1925, 194 alumnos. O novo dormitorio, Ray-Hall, eslava quas l

repleto. Est.e edificio, que foi construido recentemente em moldes mo­dernos, offerece grandes vaniagens de asseio, ventilação perfeita. grandes salões para o estudo á noite sob inspecção, salões que levam numero adequado de carteiras especialmente adaptada1s, luz indirecta e outras conveniencias que concorrem para o estudo real e applicaçãu severa. O edificio de dormitorios para moços tornou-se pequeno pelo· numero de estudantes no Seminario e de moços que estão cursando para o ministerio.

A administraç§.o efficiente e disciplinar do Dr. Julio C. de No­ronha, que não poupa sacrificios a favor da instituição, e o tratam'ento amavel e. cuidado materno d8 D. Delphina de Jesus, que felizmente se

68 CONVENC.i.O BAPTISTA BRASILEIRA

~-,C ila em estado de saude restabelecida, tornam o internato um ver­dadeiro lar de ordem e felicida4e e o grupo de alumnos .&l1i fórma uma só familia, onde reinam a paz, a cooperação e a' boa vontade em todos.

2. INTERNATO E EX TERNA. TO PARA. O SEXO FEMININO.

(Rua Conde de Bom'fim 743)

Temos collocado sempre a educaçãp para o Sço Feminino na mesma base que a do Sexo Masculino. No Externato Mixto verificamos constantemente que as aIumnas cursam as mesmas aukas com os alumnos, com' proveito egual, senão superior. Mantemos em chacara bellissima, na esplendida rua Conde de Bomfim 743, um Internato para o Sexo Feminino; magnificamente installado em predio novo, construido para esse fim. Este internato, efficientemente administra­do pelO Dr. F F Soren e sua Exma. esposa, D. Jane, constitue um' dos factores maiores deste estabelecimento de ensino na educação da mocidade.

As alumnas que cursam alli não deixam de receber a estampa de uma verdadeira educação e de uma instrucção solida.

Ao lado de D. Jane traball.la no officio de Dean do Departamento Feminino, D. Berenice Neel, dedicada, constante e altamente efficien­te, tanto na cadeira de professora com'o no cargo de Dean. D. Jane, que tem levado durante muitos annos o grande peso deste departamento. se aeha contente de ter uma auxiliar tão capaz e prompla ao seu lado, espeeialmente na ausencia de D. Ruth Randall, que actualmente está no gozo de férias na America do Norte. Um estabelecimento tão im­portante ha de precisar de um numero sempre crescente de auxiliares efficientes norte-americanos e brasileiros no processo do seu desen­volvimento solido. Actualmente o Corpo Docente alli é composto de professores dotados de grande experiencia e preparo technico que sa­bem dar o cunho de um preparo completo, na educação da mocidade. Os paes de famiHas baptistas que desejam co11ooar suas filhas num es­tabelooim'ento cuja administração cuidadosa merece toda a confial!ça. devem procurar internal-as neste collegio para o Sexo Feminino.

3. EXTERNA1'O PARA O SEXO FEMININO

(Rua Haddoek Lobo 296)

Temos por um dos projectos fundamenlaes desta instituição desenvolver este Externato ao ponto de precisar de um grande edifí­cio e de tornar-se um dos ramos mais poderosos deste cOllegio. Cre­mos sineeramente que Deus tem approvado este plano e que vamos

RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO 59

realisal-o em' tempo determinado por EUe. Somos muito felizes na administração interna desse Externato, em termos a efficiente D. Alayde de Oliveira á testa do trabalho.

Localidade. - Não ha uma localidade melhor nesta capital do que esta, para desenvolver um grande Externato para o Sexo Femini­no. O ponto é especialmente accessivel a todos os bairros.

Estatística. - Durante o anno lectivo de 1925 foram matricula­dos no Internato para o Sexo Feminino, nos cursos primarios, 112, e nos cursos secundarios 40 alumnos, fazendo um' total ae 152. No Ex­ternato matricularam-se 78, que juntamente com as do Internato, fa­zem um total de 230 alumnas na Secção F-eJIlinina. Este total, 'com a matricula do departamento masculino, 490 alumnos, perfaz 720, a totalidade das matr}culas durante o anno lectivo em todos os depar-lamentos.

II. SEMINARIO

Não é nece:;sario discutir o valor do lrabalho do nosso Semina­rio. Pelos seus tructos é conhecida a qualidade da arvore. O facto de que em diversos campos muitos dos pastores e evangelistas mais ha­beis e fieis são os que cursaram as aulas do nosso Seminario é teste­munho eloquente do valor do Seminario.

Sua Posição. - A posição de estima que nosso Seminario tem occupado sempre nesta instituição é evidencia da attitude dos mem­bros da Junta Administrativa e do Corpo Docente para com este tra­balho. O Seminario tem' occupado sempre o primeiro logar na atten­ção da Junta, porque reconhecemos a grande necessidade de pastores e evangelistas preparados em vista das muitas OPPol'tunidades que se apresentam para a obra de evangelisação.

Estado Actual. - Desejamos falar com toda a franqueza sobre o estado actual do nosso Seminario. Temos matriculado durante o anno corrente 49 seminaristas e aspirantes ao ministerio. O padrão de ex­cellencia nos estudos dos seminaristas é gravem'ente ameaçado por certas circumstancias. E' necessario chamar a attenção dos membros da Junta Administrativa e Faculdade e bem assim dos missionarias e pastores dos campos ao facto que o estudo dos seminaristas é acompa­nhado de certas difficuldades, que em certos casos vão se tornando um'a ameaça para o futUl'O do Seminario e do ministerio. O estudo do futuro pastor deve ser completo e seu preparo solido, se queremos lirar o maior proveito pela causa da evangelisação. Acontece que mui­tos aspirantes desejam começar )s seus estudos theologicos antes de oonstituírem um fundamento seguro em preparatorios preliminares. Uma vez que os cursos theologicos são iniciados, querem oom'Pletar brevemente, não dando o tempo necessario para a formatura do seu preparo mental. A edificação de um systema mental leva bastallte tempo. Os irmãos pelos campos, vendo a urgenoia para obreiros pre-

60 CONVENCÁO BAPTISTA BRASu,EIR.À'

pãrados, ás vezes se esquecem tambem da nece~idade de dar tempo 8uffioiente para o moço ficar preparado de verDade. Outra, ~ifficulda­de com o estudo é que o seminarista, emquanto está cursando, ás 'vezes tQma sobre si um cargo pesado de trabalhos de· egrejas ou na Capital Federal ou fóra, para ajudar e~m o seu sustento, sem, ~orém. pensar na necessidade de extender o praso do seu ·curso. Durante o anno lectivo de i 925 mais de um seminarista aniquilou seu estudo e perdeu sua o'ppórtunidade para o futuro, por tomar sobre si essas responsabilidades demasiadas. O plano do Seminario é claramente de­finido sobre o trabalho do seminarista. EUe deve dar duas -horas til; t.rabalbo, sériamellte c~lculadas e fielmente cumpridas, á instituição, toda a tarde, 'assim ajudando na sua manutenção emquanLo está estu­dando. Uma egreja qualquer ou o estudante mesmo deve entrar men­salmente com a contribuição de 50$000 para pensão, o que é um preço infimo em-vista da carestia. ElIe recebe gratuitamente o ensino. Ma::;, é um abuso, quando um seminarista tem de fazer trabalhos dentro da instituição e depois fóra delIa em' horas senão nos Domingos,. afim dt manter-se no estudo. Assim elle não tirará o proveito que devia do seu curso, e ficará um embaraço constante para a instituição e prova­velmente um desastre para o futuro da causa.

Superintendencia. - E' necessario que alguem tome a respon­sab~lidade de uma superintendencia immediata e dê conselhos cons­tantemente ao jovem aspirante ao Iq'inisterio. Ha uma tendencia, in­felizmenw, entre alguns candidatos, a pensarem que a apparencia ex­Lerior modifica radicalmente o homem. Em geral os seminaristas an­dam modestamente trajadOS em' roupa nUida, mas economica. Uma vez por outra, porém, um moço pensa que suas contas com a instituiçãu podem esperar, quando elle sente a necessidade de roupa ou outras cousas. Nestes ca'30S um pouco de conselho, uma superinlendencia im­mediata, valia muito para o bem' do moço e no futuro para a causa t.ambem. Não ha outro factor que possa contribuir mais para o pro­gresso de educação ministerial no futuro que uma superinlenden('li..! benevola e firme sobre a vida do aspirante. Esta superinlendencia pode ser exer~ida em parte pelo Deão do Seminario, mas cabe esta responsabilidade em parte tambem' aos irmãos missionarios e pasto­res dos. campos e das egrejas, da procedencia dos respectiv03 estudan­tes. Deverá haver criLario, bastante na escolha dos candidatos que véuJ cursar as aulas do Seminario, mas é necessario tambem a vigitanclU sobre os aspirantes durante o seu tempo de estudo.

Naujragio8. - O apostolo Paulo aconselhou o jovom Timotben

centra a possjbilidade de fazer naufragio do ministerio. !nlelizmente temos \"isto alguns exemplos de irmãos que cursaram, 8S aulas do Se­minario e, depois de adquirirem seu pref)aro e estarsID pl\cparadus in­teUeef,uahnente para fazer algum serviço de valor para 8 causa, logo abandonaram,~ ministerio, tornando-se fnfieis ao Reu contracto moral

RELA TORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO 61

com o Seminario, na base do qual recebiam os abatimentos nos preços de pensão e o ensino gratuito. O irmão que deixa o m'inisterio ou ma­gisterio christão depois de receber os beneficios da instrucção nestaC! bases deve ser honesto e pagar o resto dos 'preços inteiros das vanta­gens recebidas. Fazer menos é ser deshonesto e trazer vergonha sobre a causa do evangelho.

Propaganda. - E' o dever de .todo o missionario e pastor esti­mular o pensamento na juventude sobre a necessidade de obreiros pre­parados e explicar nas egrejas a necessidade de preparo para 'os pas­tores e evangelisfas. A parte da chamada é de Deus; mas Elle se uti­Jisa dos instrum'entos humanos para despertar o interesse nos jovens. A maior obra de um pastor é conseguir preparar pessoas idoneas para o ministerio do evangelho. Nenhum pastor ou missionario devia ne­gligenciar a prégação e oração sobre este assumpto. Estamos comple­tamente convencidos pela observ:ação pejos campos que Deus está cha­mando jovens dignos para sua seára. E' a responsabilidade dos irmãos pastores, missionarios dos cam'pos e especialment.e dos directores de collegios baptistas nos diversos centro~ e bem assim dos professores do Seminario. despert.arem o pensamento dos jovens nas egrejas em relação a este assumpto, de tão alto alcance. O progresso da causa no futuro dependerá do numero de obreiros que conseguimos preparar nesta época.

Que ninguem fuja da sua parte dessa responsabilidade. Augmento. - Exactamente agora esperavam'os conseguir. pela

benção de Deus, o augmento. de matriculas no Seminario, devido ao facto que Deus nos deu uma parte do novo edificio este anno. Esta capacidade augmentada para receber maior numero de alumnos deve ser a base de um augmento correspondente no corpo discente do Se­minaria e Escola Norm'aI. E' fri~te notar que durante o anno lectivo de 1925 não houve nenhum seminarista prompto para a formatura. Não devemos repetir semelhante -experiencia no futuro, nunca. Para evi­tarmos ist.o temos de conseguir a entrada de um bom numero de no­vos estudantes annnalmente. Pedim'os a cooperação dos irmãos em oração a Deus para levantar jovens dignos e bem assim os meios para seu susfento emquanf.o cursam as aulas do Seminario. Mas ninguem deve orar sobre este assumpto sem trabalhar fambem. Trabalhar sem orar prim'eiro seria um desast.re; mas orar sem t.rabalhar tambem não tira resultado.

Oorpo Docente. - O Corpo Docente do nosso Seminario é tão bem conhecido, que UIna ref.erencia ao facto da sua capacidarle para desempenhar o papel de preparar os futuros pastores é suff'ciente. Acabamos de receber o accrescimo, como ficou dito em outra parte deste relataria. de mais um professor, Dr. L. M. Brateher, que regerá a cadeira de Missões e Religiões. Essa cadeira tem duas grandes tare-

62 CONVlDNC.xO BAPTISTA BRASILEIRA

fas: a de inoutir o espirit.o missionario em todos os estudantes. im­pulsionando-os para projectarem as suas vidas e aotividades !empre

. para as espheras além d~s limites actuaes do trabalho estabelecido do eyangelho e a de apparelhar o futuro pastor com o conheoimento apro­fundado de varios cultos falsos, como sejam o Espiritismo e o Feili­cismo, para nada dizer dos erros do Catholicismo, que tradic1onal­n:rente prendem as multidões nas trevas, afim de poderem combater efficientemente o erro e firmar os crentes nas doutrinas sãs. O Dr. Braf.cher especialisou-se nessas materias no Seminario e acha-se em condições para fazer um trabalho de valor na regencia dessa cadeira. Com o numero de, professores que () Seminario tem actualmente, é passiveI cada um se especialisar, aprofundando mais os estudantes nas respectivas m'aterias. Mas é necessario que o curso leve mais t.em­po assim, pois a matoria de cada cadeira torna-se, por este processo. mais ampla. Brevemente os resultados desta espeeialisação hão de ap­parecer em livros didacticos que servirão os pastores activos no tra­balho dos campos admiravelmente, proporcionando-lhes os meio~ dp um preparo mais completo pelos seus estudos particulares. O Dr Langston já tem' a sua theologia (}liasi prompta para o prelo.

Fins. - Os fins que visamos no trabalho do Sem'inario é edifi­car o corpo de obreiros preparados. Alguns estudante::; não podem ex­tender e elaborar seus cursos grantiemenle. Adaptamos os cursos afim de prepararmos al{:nlns praticamente para os serviços mais communs; outros, porém, deveriam extender sens estudos ao ponto de ficarem apparelhados elaboradamenfe e aprofundados no eonhecimento da fheologia, para se fornarf'm habeis para doutrinar a~ egrejas. Não lw falta de opportunidade para os seminaristas ganharem nos Domingos, nas diversa.c; egrejas desta Capital, uma experiencia pratica com di­versas pbases do trabalho, emquanto estão cursando. Sem tratar de ex­cessos o seminarista deve alistar-se nestes serviçoR para aprender a prégar, prégando; a ensinar, ensinando; &_ organisar, organisando; e a dirigir, dirigindo. Este é um dos principios fundamen1aes em uma pe­dagogia sã.

Recommend4ções. - Não ha outra nota mais importante neste relato rio que a da recommendação que desejamos deixar com os ir­mãos leitores deste relatorio e demais irmãos dos campos, a saber. orar e vigiar afim de que DeUS mande mais jovens idoneos para seu ministerio e os meios para' eUes se prepararem para esta boa obra.

Sustento. - O sustento para o seminarista é collocado nas bases mais economicas e modestas possiveis. O preço de 50$000 mensaes é nominal, para facilitar a entrada de todo o jovem candidato digno que se sente chamado por Deus para o estudo no Seminario. E' de esperar que nenhuma egreja ou campo se esqueça dacooperaçft.o liberal que a instituição está prestando por fazer este preço minimo e de que e nece8sario a instituição receber promptamente essa contribuição. O

RELA TORJO DO COLLEGIO .E SEMINARIO DO RIO 63

preço tão modieo deve abrir a opporlunidade tanrbem para muitos candidatos entrarem.

UI. ESCOLA NORMAL E ESCOLA PARA OBREIRAS CHRISTAS.

Os cursos para normalistas e os para obreiras christãs t~m tan­tos elementos em oommum que tratamos dessas escolas juntamente neste relatorio.

'Necessidade Ur(Jente. - Enlre as grand.es necessidades que ap­parecem na época actual do nosso trabalho, nenhuma é mais urgente que a de professores e professoras crente~. E' totalrrtente impossivel ,.dificarmos um systema de escolas e collegios evangelicos sem ter­mos professores CI'fmtes, Estão apparecendo numerosas pOJ'ltas abertas para o trabalho de educação nas escolas annexas, nos collegios prima­!'ias e secundarias nos prineipaes centros, mas de onde poderemos re­r.eher professores para preencher essas necessidades?

Plano. - O unico plano pelo qual poderemos conseguir satisfa­zer esLas altaiS necesRidades é o de prepara'rmos pessoas da mocidade que são idoneos por nat.ureza para este serviço. Não ha falta de pes­~nas nat.uralm'enf r dotadas para este trabalho. Mas encontramos as mesmas difficuldades nestE' trabalho de preparar um professorado que sempre femos enfr·enfado na creação de um corpo de pastores prepa­J'anos. a saber, a falta de recursos da parte dos que são chamados por Deus. Parece que é a vont.ade de Deus chamar os pobres e humilde" para o serviço do seu reino. e ElIe oolloca logo uma barreira no ca· minhp para que os candidatos indignos não entrem. E' dever aos ir· m'ãos em toda. a part.e atuiliar a causa de educação de jovens idoneos para exercerem as fUllcçõp.8 õo magisterio evangelico. Sem que aI­g-uem se sacrifiqlHl a favor deste serviço não conseguiremos levantar um professorado qUE' possa de~enyo]vp.r o systema de escolas e col­Jegios baptistas.

:"'l0110 Edificio. -- Acabamos de insfaIlar no to andar do novo edi­ficio, destinado aos curso~ da Escola Normal, algumas das aulas da Es­rola de Applicação. As normalisfas começarão desde Março de 1926 8

observar systcnl'atiramp-nte as aulas e participar, sob a inspecção cri­tica. nos trabalhos da Escola de Applicação.

O Dr. C. A. Baker. que tem leccionado alguns annos efficiente­mente na EKcola Normal e que se formou em pedagogia no grande Ins­titut.o Peabody. tomal'~í a direcção des! e trabalho de professor critico. acompanhando a turma de normalistas na sua observação e discutin­do em aulas pedagogicas depois 08 pontos observados. D. Ida Groover. rscem-ehegada dos Esl ados Unidos, ajudará a D. Rena Shepard na inspecção teehniea e organisação das aulas da Esoola de Applicação.

D. Berenioe Neel servirá em ca.pacidade analoga nas aulas no Internato para o Sexo Feminino. Com este systema pratico já estabele-

64 CONVENOÁO BAPTISTA BRASILEIRA

eido naséde permanente da EscDla Normal podemos esperar obter 1"e-8uUados magnificos no· preparo. de normalistas para desempenhar ha­bilmente as funeções de professor.

Cursos. -TemDs curSDS abreviados para a formatura de prD­fessoras para o Jardim da Infancia e Cursos Prim:arios e temos o Curso amplo da EscDla Normal Superior para fDrmar professores e professoras para leccionar nas aulas dos curSDS secundarios.

O Curso para Obreiras Christãs· é um curs~ abreviado. para pre­parar moças que visam especialment~ os trahalhos evangelisticDS P

missionarias nas egrejas. Entram na composição deste {}urso certas aulas do SeminaMo, cam'o sejam as aulas biblicas, aulas sobre Escolas DDminicaes e diversas outras.

Garantias. - Para toda a normalista que co.m'pleta o. curso na Escola Normal aqui ha muitas coIlocações que esperam cada uma. Po­demos garantir posições de privilegio. e serviço que abrem opportu­nidade para trabalhar nos collegios ev.a.ngelicos e ajudar assim na causa do Senhor.

IV ESCOLA COMMERCIAL

Entre os grandes campos de actividade da nossa instituição. um'a que ainda não fOl explorada de modo complêto é o Departamenfo Commercial.

Augmento. Acabamos de prDvidenciar pela~ capacidade augmen­tada, devido á remDção de diversas aulas elementares do edifiéio. sobre a in~t.allação da Escola de CommereiD em salões amplos na­quelle edificio, que darão opport.unidade para um grande au­gmento neste departamento durante o. anno lectivo de 1.926. Preten­demos ampliar o equipamento ao ponto de collocar o departamento. em hases sDlidas. Entre os elementos de augmento o mais importante sem­pre é o accrescimo de bons professores. Já contractámos mais um pro­fessor, habilitado para collaborar no ensino na parle technica dest? curso. O professor José de Miranda Pinto traz habilitações especiae~

a este trabalho. que hão de tornaI-o um auxiliar de grande valor. Ou­tros lentes do Collegio prestarão serviços no ensino. de varias mal e­rias, como sejam Arithmetica CommercialJ Geographia. Inglez, Fran­cez e Historia.

O augmento no numero dealumnDs neste curso. é certo, visto haver grande necessidade de pessoas devidamente preparadas parn

exercer as funcções diversas na vida commercial. A nossa Escola Com­mercial pr.oporciona grandes vantagens para a mDcidade do. interior do paiz e especialmente para 08 filhos de familias baptistas e amigo-­destas que desejam que os filhos cursem em collegio onde se cuidp bastante sobre o ensino moral e espiritual dos estudantes.

RELA TORIO DO COLLEGIO E' SEMINARIO DO RIO c,~,5

Cursos. Os cursos que proporcionamos á mocidade neste depar­tamento são os de dactylographo, de stenographo e de guarda-livros, sendo os primeiros de um anno e o ultimo de tres almas. .

Escola Nocturná. Esperamos montar brevem'enie uma Escola Nocturna nO' centro commcrcial desta Capital, onde os rapazes .empre­gados no commercio poderão aproveitar as horas depois de completar o seu hor·ario do dia, nos esl udos para melhorar sua situação na vida. A instituição poderá wssim prestar um serviço de grande valor parª­pessoas da m'oeidade, ambiciosas, que querem subir na escala de effi­ciencia.

V ESCOLA DE VERÃO

Esta phase do trabalho da nossa instituição é nova. E' uma das phases mais importantes para o futuro da causa, -visto que trlf a ,dg melhoramento do preparo do obreiro alistado no serviço activo.

Muitos dos pastores e evangelistas que actualmente levam o peso da obra de evangelisação e educaç~ão nunca tiveram as vantagcIls de um curso dc estudos em estabelecimento de ensino. Estes· irmãos não podem' lan~'ar os trabalhos por muitos mezes conseculivos para frequentar as aulas do Seminario ou da Escola Normal. A Escola de Verão offerece cursos abre\'iados e intensÍYos todo o anIlO rlurant.e qs meze''; de férias para facilitar o preparo mais solido do obreiro aeli­vo, edificando gradualmente de anno em anno os seus conhecimentos e !ieu preparo.

Plano. - Os cursos são organisados de Lal f6rma que cm cinco semanas, pelo processo de infensifiear o estudo, dobrando o numero eostumado de aulas sem'anaes em cada materia. o estudante pode com­pletar um trimestre de curso cada anno. As~im, em sei:-; a11l10S elle consegue fazer o curso de pastor, que é um curso de dois annos 110

Seminario, quando o estudante permanece nove mezes por anno no estudo.

Caracter da Escola. - Esta Escola de Verão não é um im:tiluf(). Ella offerece um f.rahalho de caracter completam'ente particular. pre­enchendo lacunas e satisfazendo neeessidadcs inteiramente diff('rCIl1.0~ das ql1e os institutos locaes visam. O Corpo Docent.e t.odo do Sl'm'i­nario e o ,da Escola Normal apresenfam-se para fazer a mesma quali­dade de serviço no preparo de todos os pastores dos Ca~pos que faz para os seminarist.as e normalistas, levando o tem'poadequado pat'a esse fim. Os cursos da Escola de Verão leyam mais tempo: são cur~()s. por~m, organizados systematicament-c de anno em anno. que \'is~m o diploma que leva o prestigio do Sem'inar-io e da Escola Normal. Vrl'­sam' em materias systematieamente conc.alenadas c org-anisadas com o fim de preparar o pastor e o professor de modo complet.o.

O instituto. muito util no seu logar. não yisa um trahalho tão "laborado op completo, não ~rata de organisar cursos biblicos. fheo­

lpgioos epedagogicos que têm' por fim a formatura, não dispõe do '" " "'. -

66 CONVENQÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Corpo Dooente completº-.do Seminario e Esoola Normal, em qualquer auuo, não tem varias re~alias que possue a Escola de Verão, como se­jam os edificios, mappas e outros auxiliares. E' -um grande engano o obreiro suppõr que o instituto occupa a mesma funcção que a EscuIa de Verão.'

Não deveqlOs desprezar o instituto' na sua fUIlCção im'Porlante na oausa, mas tambem não devemos pensar que a Esoola de Verão no Collegio e S"eminario não tenha um logar permanente na causa do Se­nhor. Nem devemos, pelas mesmas razões, confundir as funoções da Chautauqua' com' aS da Esoola de Verão, pois a Chautauqua tem um logar _ todo seu, de inspiração, de dar grandes \Zisôes, de levantar o es­pirlto do obreiro. em poucos dias e intensificar seu zelo e sua inspira­\,ão. Na Esoola de Verão se estuda, mas na ChauLauqua se trata mais de programmas publioos, de disoursos inspiradores, de musioas e ou­tras coisas para cultivar o espirito e mot ivar as actividades. A Ç1hau­tauqua é differente da Escola de Verão por seu caracter.

Cursos Pedaqogicos. - Acontece que.o plano completo da Escola de Verão não foi levado a effeito durante os dois primeiros annos da' sua existenci~, pois o plano completo incluiu cursos para professores e pr{)fessoras que leccionam nos nossos col1egios e escolas annexas em toda a parte e para candidatos ao m'agisterio. O facto é "lue a idéa da Escola de Yerão_ nasceu da experiencia do seu fundador, experien­ci8 que teve na Escola de Pedagogia numa grande universidade norte­'americana., onde na Escola de Verão cursaram durante os mezes de fé­ria!5 mais de quatro mil estudantes. Portanto, uma das funcções mai'5 importantes da Escola d,e Verão é prestar este serviço importante de preparar o éorpo de }wofessores e professoras que se acham no s.er­viço dos nossos collegiose escolas annexas e -bem' assim de adminis­trar o ensino adaptado a preparar candidatos ao magislerio .

.. EsperCllmos ver o dia quando teremos um grupo irumer{)so de professores de todas as categorias e grãos de preparo, a estudarem du­rante as fé~ias para poderem desempenhar o papel de levantar o nosso systema de escolas e collegio5 em bases de uma orientação pedagogica especial.

Coruliçõe.~ de Matricula. - Para cooperar com o m'aximo, den­tro do nosso alcánce com aquelles que desejam estudar e aUingir um grão mais alLo de preparo, fazemos a mensalidade o mais red_llzida possivel. O 'estudante tem pensão, ensino, emfim, "tudo, pelo preço no-minal de 60$000 m'ensaes. "

VI. PLANOS GERAES

Ha muitos planos desta instituição que nem podem ser menclo· nados neste relatorió.

1. Um dos planos mais importantes que ora occupa a attançãe da Junta e especialmente do-·Corpo Docente é o de nO'Vos pro~an\mas da

RELA TORrO DO COLLEGIO E SEMINAiRIO DO RIO 67

ensino. O nosso Corpo Docente, durante mais de um' anno, está traba­lhando na elaboração de novos programmas de ensino. Os nossos pro­grammas, que foram cogita.d.os antes da reforma da Lei d'e Ensino, visam fins mais extensos que os programmas do Collegio Pedro II des­sa Capital -(Rio de Janeiro), porque -no nosso Collegio cursam varia.~ cat.egorias de 'estudantes que não pretenaem' fazer os e:xames officiaes. Alguns mezes depois de começarmos o trabalho de confeeção de novos pl'ogrammas para o nosso collegio, reuniu-se a Junta de Educação da Convenção Baptista 'Brasileira para tratar de planos geraes do nosso i'~'slema de collegios. Nessa reunião, seguindo os planos adoptados em f l'a~\os geraes na sessão prévia da Convenção, afim de confeccionar lJl'0grammas de ensino e compendios para os nossos collegios, a Junta detalhou os trabalhos de modo que a nossa instituição no Rio tom'assa a responsabilidade de confeccionar programmas de ensino para todo? os nossos collegios, ficando o trabalho de confecção de compendtos na l'f'súonsabilidade do collegio em Recife.

Durante os mezes deste anno lectivo temos conseguido elamoral' ,I:; programmas para -o departamento de sciencias naturaes e physicas, inc.luindo biologia, physica e chimioa juntamente com' materias in­f l'oduclorias a estes.

O trabalho foi feito cm bases seguras e com uma orientação eS .. ]lf'cial pedagogica. Durante o anno lectivo de 1926 os outros pro­,~Tammas ficarão completos. Como foi dilo acima, nossos programmas incluem' todas as materias dos programmas officiaes e mais alguns t'l(,l11('nlos tambem que visam um preparo ma~s elaborado do edu­(\alldo.

2. Reorganisação. - Durante o anno lectivo de 1926 os cursos fiearão organisados de tal fórma ·que o alumno poderá escolher qual­qupr um de quatro grupos facultativos, a saher, o curso levando pelos I'xames officiaes perante as bancas examinadoras do governo, para as mat.riculas nas Eseolas Superiores; o Curso CommerciaI, terminando lia formatur·a de dactylographos, stenographos e guarda-livros; o Curso de Art.es Indusfriaes; e o curso de Sciencias e Artes Domesticas adaptado especialmente para o sexo feminino,

3. Revista. - Nunca temos abandonado a idéa de termos uma Itr,vista, publicada pelo Corpo Docente desta instituição, que venha JlI'cencher uma grande iacunana causa de educação e preparo mi­Jlistm'ial 'e magisterial. Esperamos realisar este plano brevem'ente.

Cu.rso por Correspondencia. - Durante o. anno de 1926 espera-1110S ter um curso para pastores e evangelistas que seja util para pre­parar melhor os obreiros que não têm recursos para estudar no Se­minario ou Escola Normal.

5. Chautaüqua. - 'Este plano de extend~r os heneficias, da edu­cação popular a muitos irmãos pelos campos, conÜnqa a vrigorar. A presença do Dr, J, R. Sampey, m1,lstr~ l~nt~ do ~rande S~~in~rio 1,3a,-

68 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

'pti:=-ta de Loui~ville, I\y, E. U .. tornou o pl'ogranllna da ChauLauqua de 1925 de um valor C'xtraordinal'io. Acahamos de receber a alegre notic ia de q~e este mesmo grande se1'\'o r!(' Deus yollará no mez de Ju­nho de 1926, permanecendo e pal'Lie i pando nos programmas da Missão do Sul e da Chautauqua. Deus seja louvado por tão grande benção!

Est(' irmão dirigiu uma série de conferencias e\'angeIIcas no Collegio durant(' alguns dias do lllez fi!' Ag-osto dt> J 925, eom resulta­dos magnificos. 'lais dt> duzentos aluml10s tomaram compromisso." para lenlrem o ~o\'o Testamento e s('~'llir .Jesus como discipulos.

6. Completar o Edificio. - EsIl' P U'nl, dos planos para o qual desejamos chamar a aUl'nção. A Campanha para ('sI (> fim foi organisa­da para o anno de 1926. l\Iuitas egrejas já deliberaram lançar no seu orçamento annual a quantia que cOl'l'esponde á sua l'esponsabilidade. Se todas as egrejas ajudarem, o PPSO não ficará demasiado para qualquer.

7 Educação Ministerial. - Pedimos a fodos os pastores para tomar sobre si o eompromisso para prégar sobre o ai::isumpto do mi­nisterio ao menos uma yez durante o anno dr 1926. Se os pas.lores não se interessaI'em nesl e assumpto não poderemos esperar o augment () no numero de pastores prparados.

A mesma cousa se dá em relação ao prol'pssol'ado chrisl ão entl'P os baptistas. A cooperação de todos é necessaria para levantar esta causa.

RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO 69

Demonstrativo financeiro do Collegio Baptista, relativo ao anno de 1925

Saldo da caixa do anno d·e 1924 ___________ _ Movimento liquido de entrad.as da caixa __ __ __ __ Contas a serem recebidas ___________________ _

• Saldas liquidas pela caixa __________________ _ Contas a serem pagas ____ "" ________________ _ Dinheiro recebido para o Edificio novo ___________ _ Saldo bruto de balanço para 1926 __ __ __ __ __ __ __

Saldo liquido em caixa para 1926 __ __ Saldo bruto a ser recebido __ __ __ _ __ _

Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1925.

7:128$595 5:246$800

112: 375$395

Entradas

10:639$930 480:137$470

23:470$600

514:248$000

Saidas

483:648$805 18:223$800 1:708$600

10:666$795

514:248$000

ARISTIDES COCKELL,

Thesoureir,".

RELATORIO FINANCEIRO DO DEPARTAMENTO FEMININO DO COL­LEGIO BAPTISTA DURANTE O ANNO DE 1925

Ensino ___________ _ Pensão __ __ __ _ ____ _ ~usica __ __ __ _ __ _ Lavagem de roupa __ Cuidados especiaes __ Extras no Internato_ Joias __ __ __ __ __ Automov-eL_ __ __ __ Secretaria _________ _

Saldo de 1924 __ -- --

Saldo que passa para o

Receita

27:684$900 68:534$800 9:851$500 4:912$000

789$600 450$300

2:255$000 2:006$000 5:153$800

121:037$900 9:386$301

131:024$201

ann·o de 11926 __ __ __ 7:012$096

Despezas do Collegio __ Musica__ __ __ __ __ __ Pensionato e lavagem __ Diversas Despezas __ Secretaria__ __ __ Professores __ __ __ __

Balanço __ __

Despeza

13:546$460 8:975$000

55:995$100 17:727$315 4:138$230

23:630$000

124:012$105

7:012$096

131:024$201

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'"--

RELATORIO DO

COLLEGIO B. BRASILEIRO DESÁO PAULO o Collegio Baptista Brasileiro de .são Paulo, paru a eduru(;ill l f'

treinamento do ,sexo feminino, é o mais antigo dos Col1egios Bapti,;tas no Brasil. Foi' fundado em J anei ro de 1901, estando pôrtanto arlll nl­menten.o seu vigesimo quinto anno.

Principiou' como uma escola particular, dirigida sempre pm' Baptistàs e pertencendo aos Baptistas. Tinha no começo Jardim d:! Infaricifl, curs@s primarios e especiaes de musica, e de línguas m,ldpí'­nM, bem como de desenho e pintura.

Sempre foi, é, e sempre ~erá uma instituição evangelica e Btlpli:::­ta, sendo ,dirigida só por Baptistas, e defendendo os principios flllld:l­mentaes da nossa denominação, - ao mesmo tempo estando [I!,,']'(:1

para alumnas de todos os povos e de todas as religiões. Sem o auxilio financeiro da Junta de Missões, luctando com dif.

ficuldades de toda a sorte, e não tendo edifício proprio até lH:!:!, o Collegio não poude crescer senão lentamente durante os prillH,i]'os ilnnos de sua vida, sendo porém muito bemquisto e popular COlli :1'

melhoras classes sociaes da cidade e do Estado de São Paulo. Durante os ultimos tres annos, já installado em seu proprin (,di·

ficio espaçoso e moderno, o Collegio tem feito notavel progJ'es~(' ('m todo o sentido, material, intellectual e Wcllllico, e goza do favI)!' do publico não só do Estado de São Paulo, mas tambem de outros Esl:ldns vizinhos. No estabelecimento se encontram alumnas Brasileiras, 1111-lianas, Espanholas, InglezM, Norte-Americanas, Francezas, Sy I' ins. Lettas, Russas, Allemans e de outras nacionalidades.

O Collegio ma'ntem os seguintes cursos: primario e aeculHl:1rio, gymnasial, commercial, normal, línguas modernas (incluindo 11 Mt.n­guez, inglez, francez e arabe), desenho, pintura, ,piano, canto, violino e sciencias dowestieas.

O Corpo docente é composto de cerca de trinta professores }'J'aBi­

le!rOI 8 eatrallleiro8.

COLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO DE S. PAULO '71

o dormitorio· para as profes!:Ioras e alumnas internas é espaçoso, ~m ventilado e attractivo, com vista esplendida da cidade e do Rio Tieté. Omúrro das Perdizes; onde são situados os edificios e a cha­cara do CoHegio, é celebre pela salubridade e é um dos bairros mais· procurados pela,g melhores lfamílias de São Paulo.

No anno findo, matriculámos na instituição trezentos e sessenta alumuas e alumnos (meninos pequenos até 10 annos). O internato con­tava umas setenta.

O Oollegio mantem culto evangelico todos os dias, e exi&,e a fre­guencia: de todos os alumnos do terceiro ·anno primario para cima. Ninguem é dispensado do estudo da Biblia e da Historia Sagrada. Temos muito prazer em annunciar que no anno findo a maior parte das interna-s foram convertidas e dEClararam-se do lauo do Senhor, eo . mesmo aconteceq com grande {lllmero d·as externas. O ensino do Evan­gelho nesta instituição é sempre franco, directo, positivo e constante.

ANNEXO N'. S

RELATORIO DA JUNTA, DE MISSõES ESTRANGEIRAS

DA

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA Apresentado ã Dec;ima Quinta Reunião, em Recife, no mês de

Janeiro de 1926

tUustre assembléa: Findo o anno convencional de 1925, aJunta que eleg6Stes para

eontinuar a obra das :Missões Estrangeiras com trabalho evallgelistico e (,tlucativo na Republica Portuguesa, vem, perante vós, prestar contas dos iundos recebidos e dos trabalhos re.aliz.ados no mesmo anno. Certa­mente não fizemos tudo quanto deviamos ter feito, porém nos esfor­çámos por fazer o melhôr com o auxilio e a cooperação das igrejas 'que aqui vos enviou.

Pergunte cada mensagtiro a si mesmo: "Cumpriu a igreJa que me enviou a esta assembléa ° seu dever na cooperação com aJunta de Missões Estrangeiras f' Estou certo de que haverá muitas respostas negativas .

Diante do trabalho fc"ito pelos nossos missionarios, as igrejas que uão têm coope!ado, vão, certamente, começar a faze-lo no novo anno, e as que já estão fazendo augmentarão o seu esforço cooperativo.

A vossa Junta procurou dar execução aos pontos approvados na u1tima Convenção, não conseguindo vêr alcançado o alvo final do 20 ponto, de levantar, m6nsalmente, (4 :200$000, conseguindo entre­tanto um'a média de 2 :544$000, não tendo sido ella maior, por falta de unanimidade de vistas na cooperação.

OS OBREIROS Com os nossos missionarios, os casaes Mauricio e AdlÍlles, coope·

ram diversos obreiros, que sustentam 08 centros de evangelização E'

muitos outros pontos que, no futuro, se tornarão centros tambem. As p-artas do Rev. Mauricio são bastante animadorae e cheias de llpticias do progresso que ,o eyangelho está fazendo (',ntre o povo p~.rtuguês, e

• teria de encher- muitas paginas si fosse relatar o que o Sênhor está fazendo pela instl'umentalidade de'- seus servos, naquelIe campo. O Rev. Achille$, chegou ali cm Julho, entrando log()~ em actividade, vi

RELATORIO DA JUNTA DE MIsSõ1nS ESTltANGE1MS 73

sitando todos os centros de trabalho, fazendo series de conferenc~as em alguns delles e sendo eleito Director do Seminario no Porto, por ter se retirado para os Estados Unidos o seu dire.ctor, o Rev. A. W.- Luper. Sendo novo no trabalho não tinha um relatorio gran~e para mandar, e clle mesmo escreveu o seguinte:

"O meu relat,orio é ainda bastante curto. Todo o dinheiro que tem 'l.'incl') tem me sido entregue com r·eguLaridade. Dirijo o Oollegio7 ensino larim, frrNlcês, inglês e theolog'ia. Pastoreio a ig1'eja de Matozinhos, q'U(~ achei em estado bastante decadente e ainda não se nota progresso sensivel, mesmo por não lhe poder dar muito tempo. Além disso substi­tu,') o irmão Mauricio quando se auseróta para o campo,; já fiz uma serie de c.onferenciasno Tabernaculo e outra e1n Lisbôa."

O casal Achilles está sendo bem acceito em todos os locaes onde exerce as suas actividades e elle mesmo está se identificando com o povo e com o trabalho.

Devemos salientar, como digna de imitação, a cooperação do Oam­po Victoriense, que prometteu, e galhardamente o tem cumprido, sus., tentar este casal, especificaildo ainda que só a Sociedade de Senhoras da Igreja em Rio Novo, sustenta a esposa do abnegado irmão Achilles.

Haverá outros Campos que no proximo anno ~arão iguaes offertas? Esperamos o relatorio do nosso missionario Rev. A. Mauricio

para incorpora-lo a este, e então os irmãos terão informes mais cir­cumstanciados ; . entretanto, o trabalho foi realizado na medida das for­ças cOIlSegúidas com a cooperação recebida das igrejas, a qual foi muito defficiente. Por vezes os noss.os missionarios e seus auxiliares foram impedidos de se 10comov(:rel1l por falta de meios para attender a cha­mados urgentes no serviço de evangelização.

Urge um esforço por parte dos dirigentes dos campos em coopera­ção com esta Junta, para que todas as igrejas tenham o grande privi-. legio de cooper-ar com este trabalho em P~rtugal, enviando suas con­tribuições mensalmente.

A J ullta fielmente cumpriu rom· o orçamento combinado e men­salmente remetteu a apropriação combinada para custear os diversos sel'\'iços de sustento dos missionarios, auxilio á evangelização nacional, propaganda impressa e viagens. O Ol'çam6nto votado é defficiente le­vando em conta o desenvolvimento a que já attingiu o trabalho.

DIA DAS MISSõES

Apesar de procurarmos acertar o 110SS0 Dia, combinando-o com os secretarios das outras Juntas, não foi possivel, pelo que resolvemos marcar o dia 6 de Setc,mbro para o Sul e o dia 20 do mesmo mês para o Norte, porém tanto quanto chegou ao nosso conhecimento, houve grande irregularidade 11a sua obser\'ancia, entretanto somos muito gratos a Deus, pelo facto de que muitas igrejas o observaram, mesmo f6ra das datas marcadas pda Junta.

éONVENÕ.tO BAPTISTÁ BRJisiLE~Á

o mais acertado é a Convenção marca}' o dia de cadlLJ unta e a~­sim cada igreja ficará avisada logo depois da resolução destà.

Será isto de grande proveito para todas as Juntas.

00 OPERAÇÃO

Tomando em consideração o que a Convenção resolveu, a J UllL:!

discutiu o 10° ponto do parecer approvado, com o missionario Antolliv Mauricio, éspecialmente:

., Si o nosso trabalho missiona rio em Portugal, deve continuar ll~l !> .... se em que se acha ctualmente com relação á J unta de Texas" e COlIJO

melhor solução no momento tomol,l. a seguinte

"'RESOLUÇÃO"

1. Que a Junta approve a continuação duma relação coopHa ti \ ii com os missiona rios da BAPTIST MISSIONAH.Y ASSOClATlú.'\ de Texas, em Portugal.

2. Que esta Junta approve a manutenção dum FUlldo CommullI para evallgeliz.ação, educação, publicações, etc., admiuistrado por UlUit

J ullta da Convenção Baptista Portuguesa, cujo li'uudo seja cómpu;-;lo d. dinheiros do Brasil, das igrejas e amigos em Portugal e de Texas. A base da cooperação de cada participante lleste }'undo será por COll­tracto previamente combinado. Esta combillação deverá ser de Ul1llU

em anno. 3. Que fique entendido que tanto a Junta de Missões Estran­

geiras do Brasil, como a de Texas possa cada uma mautel' e dirigir o seu proprio trabalho independente e separado do trabalho malltido e

dirigido pela J ullta da COHvelição Baptista Portuguesa que administra o J1'undo Commum supracitado.

4. Quo para a segurauça de propriedades, esta Junta apprOY8 fi

criação duma Pessôa Jurídica em IJortugal, mediante UONl'RAUTO OO.JLMEROJ AL que possa garantir os interesses de cada parte pUl'1i­cipante: Brasil, Portugal, Texas'?

Este documento foi publicad.o no "Jornal Baptista" e !lO •. COl']'(~iv Doutrinal" e enviada cópia ao llOSSO missionario em Portugal, qUe O

aprbSentou á J uuta Executiva da O. B. Portuguesa, lia qual est:i ra a Junta de Texas }'epl'csclltada- pelos seus mis:úonarios RevEi. A. \r Luper e J. J Oliveira.

O Rev Mauricio mandou cópia da declaração que cada UID do~ membros da referida J unta escreveu, manif6Stando o seu sentir a l'ea: peito da mesma, que para vossa sciellcia transcrevo aqui:

"O irmão A. W~ Luper assignou com a seguinte de­claração :

"ConcDrdo plenamente com este entendimento"

O irmão Joseph J ones escreYcu: "Tambem concordo pltr ..Jamente com esta resolução".

"RELATOIUO IDA JUNTA DE MISSõES ESTRANGEIRAS '15,

"O irmão Raul P Carvalho escreveu: Estou de pIen€) accordo com esta resolução"

"O irmão José Gonçalves tambem declarou: Acceito estã resolução por concordar"

"Q irmão Armindo Moreira escreveu: Oom gratidão ~ô Senhor"

"O irmão Paulo I, Torres accrescentou: Na manutén· ção destas resoluções ,esta~á o segredo da conquista de Por' tugal para Christo, ao qual seja dada toda 'a honra e gloria para sempre, amen"

"Todos _estes são 08 membros da Junta Exetutiva da O. B. Por­tuguesa, de que sou presidente, e que tudp farei para que possa executar esta resolução"

"O irmão ,João J or'ge de Olil'eir'a declarou: Ooncordo com os tres primeiros pontos, e d!iscordo do 40 ponto por, segundo as leis M país, se não poder execu;l;ar sem que as ,J untfL$ interessadas se tornem pessô~ jurid'icas e depois formem entre eUas o contracto commercia~, o qua~ obriga a Sociedade a pesados impostos, mas mesmo assim, a "Lei do: separação das igrejas do Estado" não g,dmitte orgCETl!izações religios(J$ estrangeira.'? tornar'em-se como taClJ pessôas jurídicas em Portugal~ ra­zão porque o 40 ponto não tem riabilidaile neste país, devendp achar-se oul1'a fm'mula de salraguarda1' os interesses de todas as partes"

Para concluir devo salientar que um dos pontos mais E:ssenciaes a um 'bom entendimento sobre bases de cooperação, foi recusado por um dos missionarios da Junta de Texas. Espel'aYamos que os missiona­rios. da Junta dp Texas levassê-:tn o caso á discussão da mesma Junta, porém até agora não tive informação alguma a respeito.

FIN.A:NÇAS

Damos a seguir para vossa apreciação o resumo dos 12 mêses . passados, componentes do 1;",0 anno convencional. Devemos salientar que devido ás irre:gularidades anteriol'es a este anno, e ao movimento separatista verificado no Norte e cOllsummado cm Junho p. p. pela' organização da Associação das Igrejas Baptistas Brasileiras, as nossas finanças soffreram muito. O movimento dos ultimos mêses de 1924, todo oecasional, cobriu o dcFcil e deixou um saldo de 5.:653$400, porém o trabalho llaquellü anno estava desorganizado devido -aos factos já conhecidos.

Regularizado que foi o trabalho, combinámos com o missionario Rev A. Maurieio, a maneira pratica de estender o trabalho, susten­tando primeiro as posições já conquistadas,--mantendo-as, e depois ir alargando aR estações na medida da cooperação realizada pelas igrejas da nossa Con\('ução. A maioria destas entraram em cooperação fiel ce.m a Junta, porém muitas não o fi~eram ainda.

CONVENOÁO BAPTISTA BRASILEtRA

A1yém do trabalho regular tivemos os extraordinfll'ios com a via­gem do Rev. Mauricio ao Brasil e a· do casal A. Barbosa para Por­tugal. que andaram em mais· de 5 :000$000.

-Os. nossos compromissosmensaes, de Julho para cá, são de 3 :260$000, e as entradas, junto com o saldo do anno passado não co­briram todas as despezas, pois 3echámos os livros com um deficit' de 3:986$500.

Além dos dinheiros contribuidos para o tr.abalho geral, a Junta recebeu mais 950$200, para fins especiaes determinados 1101' seus of­fertant&s, 'que foram mandados ao nosso missionario para lhes dar o destino recommendado.

Concluindo este relatorio, dâmos a seguir o resumo do movimento da caix·a:

ENTRADAS

Saldo em mão dos thesoureiros, e mencionados nos rblatorios da ConYenção de 1925

Recebido de offertas di versas dos Campos, como segue:

Victoriens& 5 :868$900 Federal 4:802$000 :B ahi ano 4 :019$100 Mineiro 2 :890$100 Paulista 2 :685$100 Fluminense. 2 :470$800 Paraná-Santa Catharina 2 :156$500 Pernanlbucano. 1:879$600 Alagoano 928$600 Amazonense 771$900 JParahybano 362$800 Paraense. 353$000 Sul Riograndense 337$000 Sertanejo (Corrente) 315$000 Goyano 222$500 Maranhensf.'. 176$000 Sergipano 140$000 Mattogrossense. 130$000 Sul "Bahiano 25$000

Recebido para Ifins especiaes Tomado por emprestimo.

5:653$400

30:534$500

950$200 3:986$500

11:124$600

RELATORIO DA JUNTA DE MISSõES ESTRANGEIRAS 77

SAHIDAS

Pago por salarios aos missionarios e auxilios a todo o trabalho em Portugal

Idem por despezas de viagem dos missionarios pelo Bra­sil até o campo de seus trabalhos

Idem 'por desp€zas de expediente Remettido a Portugal para fins especiaes

34:550$000

5:244$080 380$32.0 950$200

41 :124$600

Bahia, 5 de .Taneiro dé 1926. - T L. Costa, Sec. Cor. e Thes.

ANNEXO N. 6

COLLEGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCO 1906-1926

DISCURSO HISTORICO, PROFERIDO PELO pROFESSOR DR. CARLOS BARBOSA, NA SEGUNDA SESSÃO CONVENCIONAL, EM 15 DE JANEIRO DE 1926.

~ão peu:-,avamos nós, os treze alurnnos e cincu professores que nos reunimos na manhã do dia 15 de janeiro de 1906, em o salão azul do predio n. 96, boje 1.458, da rua Visconde de Goyanna, para fundarmos o então Collegio Americano .. 6ilre~ 11, que a pequena escola creada com o fim de educar os filhos de alguns crentes despr~tegidos de recursos pecuniarios, w tornasse, em' tão pouco tempo, a grande instituição que é o Collegio Americano Baptista, o orgulho de todos os nortistas, e qujçá de iodos os brasileiros, e um dos maiores e mais efficientes elementos na evangelização do nol'll' brasileiro.

O dr. W H. Cannadá. proveeto ('ducador e homem de vontade fi11ne. ao lado da Sua virtuosa consol'l e, soube vencer como homem de fé. soube contrapôr a sua voutad-e .df'eidida c resoluta ás multiplas di f­ficuldades para a réalizaç.ãodo SPll ideal, que era uma escola para fi­lhos de crentes, onde Lambem alguns jovens pudessem receber cduca­çã.o ministerial.

Testemunha ocular de todos os acontecimentos, ainda experiment.o a ::;flnsação dar-; dctol'Ías conquistadas .a golpes de trahalhos fatigantes, quantas vezes ainda recordo com agrarlavcl prazer os djas de lulas contra o ulframonLanismo e as trevas.

E não foram pouco frequenf es os combates travados contra os 111-tramontanos, que se contorcIam em dores a cada l~ma das Bossas vi­chwias, cobrindo-nos de doestos, numa yerdadcü'a explosão de odio e jnveja, procurando fechar-nos todas as port.as aU~ assistirem, satisfei­tos e contentes, á nossa derrota.

Logo ao annunciarmos a abertura das aulas, fomos amaldiçoados pejo então arcehispo de Olinda, D.Luiz de BrUto, que do alto da tri-. huna da matri~ da Boa Vista vociferava os maiores improparios con­tra nós. I'IIHIuanto aconselhava aos paes catholieos a não mandarem os sells fílhol' para um collegio a que elle, erradamente, chamava "pro­testante ".

Xão nos intimidaram, no entanto, 'OS arremessos do ultramontanis­mo pelos seué mais lu~idio~ varões, nem ~Trefeçeram o nossg ~:qimo

COLLEGIO E SEMINARIO DE." PERNAMBUCO 79

de (',ombatentes os desafios de cert.o collegio da rua do Sebo, que, con­fiarln no seu prRstigio e no numero consideravel dos seus alumnos, fa­zia-os passear, affronLosamente, pelas nossas portas, como que a zom­baI' ria nossa humildade ou, talvez, procurando intimidar-nos e, assim, Icte~\'iar-nos da senda que haviamos traçado.

i Engano "ledo e cego" Iwis o primeiro corpo nf.Jcente da novel ! infil it.uiç-,ão, composto pelo seu director, dr. \V H. Gannadá, sua es­pn;;a d. NOl'ma Gannadá e os professores João do Rego, JosÁ Piani e Carlos Bal'llOsa, Lodos crrnt.es fip,is c sinceros, bem sabiam que a pe­qurnaeseola a que elltls emprestavam o seu concurso tinha o bene­plal'jto do Sr.nhor. e não poderia ser assim, tão facilmente. destruída pelas hordas dos inimigos.

Eram onl.ros, por~m, os nossos temores. Falfavam-nos recursos pecunial'ios. era rpnu7.ido o nosso equipamento escolar, todo ene re­snmido em uma eaixa ne giz. f.rr.s bancos orninarios. oito cadeiras. qur tarnhf'lrJ serviam á sala de jantar do dir~r.t.or. n'a mesa em parte deferiorada pelo caruncho e um quadro nRgro, t.udo no valor de ZOO$OOO.

Estavam. no p,Illanfo, ahrrfas as aulas com treze alumnos. dos quars ainda me recorno dr l\fpnofio, Euclydes na Cunha. Isaac Jardine. Manor1 Lobo e outros: e o Collegio continuava promissoramente ven­(\cnrio tonoR os 6biees. máu grano os 'presagioR, os aptldos e a guerra srnl treguas dos inimigo,R. NesLe ínterim, surg-e uma questão dida~tica enlre o direcfor f' o professor da cadeira de Port.ug'nt~s. dando lugar á rei irada do profr,ssor João do Rego, membro da Igreja Preshyteriana.

Suspensas as anlas do vernaculo por falfa de um mestre. VPffi em hoa hora prcenc~hr~la. a convite do corpo doc{>nle, o nr. Alfre,do Frey­rll , conheeido professor e advogado de nomeada no f01'Um. do país.

Com psi a opt.ima acquisição o CoIlegio proscgue com mais segu­rança, vencendo um a um todos os obstaculos. t.ransponrlo, com rela­tiva facilidane. sohre torlas as nifficuldades. !\fas a retirada do dira­c!nr em ,junh{l ele 1907. que com a ~ua familia. partia para os Estados Pnielos om g07,O do frrins, trouxe novas difficuldad.cs á instituição. pois o outro missionario que se achava no Recife. o dr. Salomão L. ninshm'g. a bl'a\'os com a evangelização do Estado, não podia assumi:' fi encargo da eliJ't'cção do Collegio. Foi, então. eumulado de t.ão grande I'l'sponsahilidadc o sr. F A. Galimore, missionario da Igreja Pernam­!lncana. Este senhor, máu grado os ~us esforços. pouco fez; e o Col­)",g-io, que agora reclamava maior somma de ael ívidade.veiu a sorfrer PTalldémente. pois MI'. Galimore. além de oceupadíssimo com as aula~ ele inglês que dava a alumnos seus, na cidade, soffreu o esmagamento de um pé na occasião em que tomava um· trem em movimento, ,nOs Af­flictos. ficando, por isso, afastado do Collegio por longos mêses.

80 BAPTISTA BRASILEIRA

Ao esforço, ao trabalho, aos sacrifioios mesmo da exma. sra. d. Em­ma Ginsburg, devemos a felicidade de não ler o Collegio cerrado as suas portas.

Em dezembro de 1907, Ires novos professores. enviados pela Jun­ta de Richmond, vêm fortalecer o corpo docente do Collegio, abrindo­lhe uma brilhante phase de prosperidade c trabalho. Forain ell{'f' d. Berf.ha ·.Mills, o dr. H. H. :\Iuirhead -c ~ua esposa d. Alyna Muirhead.

D. BerLha Mills, natural do Eslado ele S. Paulo, embora de nacio­nalida{te americana. assume no cumeço de 1908 a direcção do Curso Primaria, lugar que occupa até selemhro do mesmo anno, quando (~

substituida por d. Genovrva Voorheis. que já ensinára no Collegio Americano Baptisla do Rio de Jallf'iI'o.

Em 1 de ahril do mesmo alma os missionarias rIo Campo PernaIll­bueaw) convidam o dr. H. H. !\fuirhcarl para oecupar o lugar de di­redor do CoIlegio. Foi iUl'onLeSLavplmenlp, conforme demonstram O~

fart.os, uma optima escolha. pois o novo direct.or muito em breve deu moslras de capacidade r talento. elevando a matricula de alumnos in­ternos e exleruos. augmrllfando consideravelment.e o corpo doc,C'n!r. creando progressivamente o patriIllonio da instituirão, dando-lhe po­sição de relevo perante o puh1ico. r, a g-olpes dI' f·raha11108 ousados. 11'­vando-a a ser o que é hoje. muito emhora ainda não concretize toria a nossa ambição. não resuma tOfln~ M nossos iflcacs. E. se um rIia nó,.:. os brasileiros, quizermos csf.ampar na parede uo nosso salão nobrf' UIlI

marmore que signifique e recorde RO~ "indoul'o8 a nossa gratidão, ali i deveremos esculpir o nome do aclual presidente desta instituição. o dr. H. H. Muirhead.

Em começos do anno seguinte muda-se de Marp,ió para a cidade dr Recife o rlr. D. L. Hamilton. quI'. nepois nr prestar bom; serviços au ColIegio como professor de mafhemat icas, retira-se cm gozo de férias com a sua familia, em maio de 1911, para os Estados Unidos da Ame­rica do Norte.

Em julho de 1912 aportam ao necif(l os professores A. J. TerI'~r

e sua .esposa, que prestam T'rlf'"anfes sprviços ao CoIII'g-io, ensinanon

Inglês, e em agosto do mpsmo anno l'Pgressa da patria o dr. D. L. Hamilton e familia, emquanto a directora do GUl'SO Pl'imario, a. (;{'­noveva Voorheis, toma pa:-;sagem para os Estados Unidos da Ameri(~a do Norte, sendo substituida pelo aulor desl as linhas.

Em janeiro de 1913 o dr. D. L. Hamilton assnml" a direcção do Collegio, na auscncia da família Mu irhcad, que (~mharca em maio di, mesmo anno para os Est.ados Unidos .

. Com a rlirecção do f alenLoso mestre de mathematicas, a qual s{' estende de. janeiro de 1913 a julho de 1915, penetrámos num periodo a que poderíamos denominar: período obscuro. . "

E' que nos faltam informações seguras e preoisas; no entanto. a fnstitu.ição não soffre, absolutament~, solução de oontinuiçlade em seu

COLLEGIO E SEMINARIO DE PERNA.MBUCO 81

c1esenvo~vjmento; ~o contrario, o numero de alumnos augmenta, pois notámos que em 1913 a matricula attinge a 96 alumnos, em 1914 a 131, tendo os Cursos Primario, Médio e Secundario funcc'ionado com l'egularidade. '

Aos primeiros albores do mês de março d~ 1915 regressam dos Es­tados Unidos da America do Norte o dr. H. H. Muirhead e familia, o qual em julho reassume a direcção do CoIlegio, por ter o dr; D. L. Hamilton necessidade de retirar-se para a terra· do seu nascimento em face de dQença grave em pessõa de sua família.

Começa, então, uma das etapas mais gloriosas e progressí~tas na historia do Collegio Americano Gilreath.

Este periodo 8Jssás longo é assigna]ado com a vinda para Pernam­buco de quatro novos professores. São elles: o dr. L. L., Johnson e esposa, que desembarcam em julho Be 1915, e .0 dr. WC. T,aylor e esposa. em novembro do mesmo anno .

.outro facto que assignala grandemente' este periodo foi a acqui­sição da importante propriedade pertencente á Baroneza da Soledade, pela importancia de 65 :000$000, elevada a 85 :000$000 com as despe­zas de transferencia., reconstrucção da: vivenda onde residiu o presi­dente e reparos no predio central.

Por este tempo affluem ao Collegio alumnos de varias partes da cidade, do interior e de outros Estados brasileiros, notando-se a ele­vação da matricula para 27 alumnos internos e 90 externos.

·Com a volta do dr. D. L. Hamilton dos Estados Unidos da Ame­rica do Norte, é o mesmo eleito director do Col1egio e o dr. H. H. Muirhead gerente. Ainda pelos fins deste anno o nome do Collegio Americano Gilreath é mudado, por votação unanime do corpo admi­nistrativo da instituição, para Collegio Americano Baptista. Esta mu­danca é 'bastante razoavel, pois aquelIe nome é, apenas. um nome in­dividual, recorda tão s6mente a gratidão do fundador do Collegio para com um seu amigo nas americanas plagas, emquanto este 6 o numti ~]orioso d,e um povo tambem glorioso e affirma a pujança e a h'adi­ção de uma denominação que tem vindo. na suooessão hisiorica dos faef.os, vencendo óbices de toda a natureza até á .luz do seculo XX.

Em principias de f 917 funda-se o Departamento Normal com uma. matricula de .4 alumnas internas e 4 externas. o qual fica sob 11 di­recção,· de d. Graça Taylor, e reorganiza-se a administraç~o do Collp­gio ad instar dos Collegios Americanos, sendo eleitos president.e o dr. H. -H. Muirhead e director o dr. D .. L. Hamilton.

Um dos primeiros e bem acertados aMos desta directoria foi con­vidar o dr. Alfredo Freyre, que vinha ensinando no Collegiõ apenas algumas aulas, para dar todo o seu tempo ao serviço da instituição. E o notavel jurisconsulto, um dos mais fulguraI\tes talentos do C. A. B., num rasgo de verdadeiro patriotismo e amÔr á causa da edu­cação, deixa a sua rendosa banca de advúgado no (oTUm da cidade do

82 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

llecife, onde goza de merecido conceito, vindo juntar-,se ao destemido grupo de p,ioneiros que trabalham pelo engrandecimento do C61legio Americano Baptista. .

Este anno é tambem assignalado brilhantemente com a forma.tu­ra da primeira turma de estudantes, composta de cinoo intelligentes jovens, servindo de paranympho o notavel escriptor patricio, dr. Oli­veira Lima.

Verificando-se que a instituição não se devia limitar ao preparo de moças para dirigir escolas annexas, mas para o trabalho intelligen­te nas igrejas, notadamente nas Esoolas Dominicaes, Sociedades de Senhoras, Creanças e Mooidade Baptista, a sua admi~lstração resolve. em 'fevereiro de 1918, mudar o nome de Departamenl.o Normal pat:a "Training SchooP' e em maio funda a Escola Remington com a ma­tricula de 62 alumnos. Ia, assim, o Collegio em franco desenvolvi­Illi3nto, quando um pequeno' óbice, por tudo desagradavel, vem esbar­rar-lhe, por momentos, os passos. E' a providencia do governo do Es­tado mandando fechar as escolas, devido á epidemia denominada in­fluenza hespanhola, que· grassava assustadoramente na ciqade. Ainda assim, termina os seus estudos, collando gráu de bacharel em 8cien­cias e letras, o sr. José Mungub~ Sobrinho.

Em i 918 a Convenção Baptista Brasileira, reunida na cidade de Victoria, eapital do Estado do Espirito Santp, attendendo ao pedido da administração do Collegio Americano Baptista, do Recife, nomeia uma junta para dirigi-lo.

Em abril de 1919 o corpo -admillistrativo da instituição resolv'8 mu­dar o nome de "Training School" para Escola -de Trabalhadoras ,Qhris­tis, e convida d. Paulina White para dirigi-la. Cria a Academia de Commercio e transfere a Escola Remington para [) centro da cidade, dando-lhe uma organização mais teebnica e de aecordo com os prin­ciltios mais modernos da daetylographia.

O predio situado á rua Visconde de G:oyanna n. 1.458, edifioio his­t()fioo, cujas linhas graves bem recordam o gr-andefeito de fé de fe­vereiro de 1906, é adquirido, em junho de 1919, pela importancia de 60 :000$000 e logo hypothecado para fazer face ás despezas. Ainda em outubro deste anno é iniciada a construcção da ala esquerda do pre­dio central e em julho de t 920 a da ala direita e outros melhoramen­tos, como: refeitorio, banheiros, esgotos, canalização de aguas. ~ repa-

_ roa, aterro de um grande chamo entre os dois sitJos, e compras de moveis e equipamento e8Oolar, para o que a instituição dispende ·avul­tada quantia.

Em setffmbro de 1920 o corpo.' docente é augmentado pelOS pro­fe.esores dr. e Mrs. R.S. Jones, Mias EsSié Fuller e Bert,ha Runt. Em­quanto isto, o professor "da cadeim de mathematica'8, dr. R. L. Ha­milton, de motu proprio, resigna a sua o~eira.

.. CO~EGIO . E SEMINARIO DE PERNAMBUCO 83

Ainda este anno, 11 jovens es~ udantes recebem o diploma de ba­charel emseienciâse letras, servindo de paranympho da turma o dr. Annibal Freire, actual ministro da. Fazenda.

Em 1921 a instituição entra num periooo de franco desenvolvi­mento. Os professores dr. R. S. Jones,. nomeado deão, Miss Bertha Hunt, directora do Curso Primario, Miss Essie Fuller. professora ca­thedratica de inglês, e dr. A. E. Hayps, pr:ofessor de sciencias, tomam posse dos cargos para qúe foram eleitos, nos quaes se conduzem com elevado cri teria ~ sabedoria. Varios melhoramentos se effeetuam neste anno: Abre-se a Escola Nocturna. em virtude de ter sido trarisf~rida a ·Escola Remingf on á Casa Prait, a qual é logo procurada por centena­res de jovens. frequentando-lhes as aulas com assiduidade e proveito; liquida-se a hypothpca da propriedade e é construido um predio para deposito de malas e outro destinado ao Laboratorio de Physica e Chi­mica, nos quaes é gasta a importaneia de 47 :0.0.0.$0.0.0..

Proseguem os melhorament.os em i 922. Logo em janeiro conti­nóa-se o aterro e o embellezamento do parque do CoIlegio, constr6e­se o muro f' o portão do predio central e executam-se outros melhora­mentos que sobem á importaneia de 23 :523$80.0.. Ainda em fevereiro desse anno é reparado o predio n. 1.50.0. do Parque Amorim, -destinado á residencia de professores, o qual recebe nova e bem acabada instal­lação eleotrica. e em julhp a instituição é distinguida com a visita do dr. J. F Love. operoso secrelario da .Junfa de Richmond. Mas vê eom tristeza o embarque do seu presidente. dr. H. H. Muirhead, que, acom­panhado de sua familia, se retira para os Estados Unidos da America do Norte, em gozo de férias, deixando o deão, dr. R. S. Jones, na di­recção do Collegio.

Em feverf'iro df' 1923 alguns professores e alumnos. mal induzi­dos por· elementos perniciosos. que conseguem sorrateiramente entrar na familia doe. A. B., levantam-se em movimento grevista. fazendo á instituição pxigencias absurdas f' indebifas; e, não sendo attendidos, promovem clamorosa revolta, no "sonho dourado" de se apossarem da direcção e do patrimonio do Collegio. Recebidos. porém. com a devida energia, ,mbora tratados rom gentileza e brandura pelo deão. dr. R. S. Jones, abandonaram o Collegio, levando 6 prof.essores, .todos os se­mina;ri·stas (' etecistas, ('xr.epLo 2 desta escola e 2 daquella. os quaes não se deixam arraslar pelas labias e promessas ficticias de mal in­t.encionados poli t iqueiros.

O Collegio, no entanto, pouco soffrf:' com a louca revolta. pois, pas­sada a hora do panico, reconstitue o seu corpo docente com optimos elp,mentoS, ~, como um viandante que se det'{;m em pléna estrada para arrancar um desprezivel espinho que lhe magõa as carnes, prosegue na conqu~sta de novos louros, ~nelhor norteado pelo seu operoso deão, já avisado daquelles que "vieram para nós afim de espiarem os nossos segredoS". Em consequencia. porém, da infeliz revolta! o dr. R. S.

84 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASlLEffiA

.Tones. cuja esposa adoece gravemenfe. embar~a para os Estados Uni .. d'os da America do Nort.e. entregando a direcç,ão do r.ollegio ao dr. H. H. Muirhead, que chega acompanhei.do por sua familia em sef embro desse anno.

Abrimos aqui um ligeiro parenlhesis. afim de estudar em ligeiros traços a historia do nosso Seminaria.

Foi no anno de 1900, ('inca annos antes da funliação lio Collegio. que a Junta de Missõf's rlf' Rir.hmond. Estalios Uninos. fAZ n SAn pri­meiro donativo para a ('ducação mini!;;f,erial. concedendo pequp.na ver­ha para a manutenção dE' uma classe fheologica em Pernambur.o.

O primeiro corpo nacente foi composto pelos rfWS. Salomão L. Ginsburg. J E. Hamilf on e 011tros. tl'nno sino aug-mpntano rm i 902 com a chegada do dr. ,V E. Cannaná. qnf' prestou valioso serviço como professor e desdp i!106 como nirerfor.

No fim deste anno o dr . .T. ,V ~hepard tomou ronta nf> uma ca­deira. que deixou poncos m~ses oPflois. afim np fnnnar o Collegio e ~eminario Baptista na Capital FprJeral.

No anno em lJ11p n r.ollegio em Pprnamhuco foi fnndado. o dr. D. L. Hamilton foi pn"iatio ao Rrasil f' manf pvp nma ppqllp.na classe theologica em cnnnexão com o Cnl1l\zio Ampricano Egyrlin. na Bah ia. e um anno na cidade dI:' Macpió. Pffi ronnexãn ('..om o Cnlleg-in Ameri­cano. 110 qnal era dirp,cfor.

Em janeiro rlr 1909. affpnnpntio ao ('onvif,e tio~ mis~innarios. o dr. Hamilton mUdOll-~f' para o Rf'cifr. nninno-~p tie novo o Seminarjo r,om o Collegio Amprj{'ano Gilrf'afh. a p.~f(' fpmpn soh a dirp.cção do dr. H TI Muirhead.

Em o anno ne HH 5 o corpo docenf f\ foi au[Z'mentarln com a chAg'arla rlo~ drR. TJ. L . .Tohnson p Vl ~. Taylor. Em 1907 (1 pastor Antonio Mesquita. pasfor da TgrPla tia Rua Tmpprial p já formado pelo r.olle­g-io e ultimo annisfa no ~rminari(). foi plpjfo ins!rurfor. e no anno sp­lrUinte. depois dp recphpr o gráll df' mpsfrr f'm t.hpologia. c.omo pro­fessor da cadeira no VAlho Tesfampnto. Dr 1920 a 1922 o irmão Mes­quita esf.udou no ~eminarin Baptisfa nr L01.1isvi11p., Ky .. aSfmmiu a ca­rteira de theo1ogia sysfprnafica p no annn sPg'ninfp o tiro Anrião O. Ber­nardo, bacharel pela Universitiatip nf> Raylor. assumiu a caneira rir pvange1ismo.

Os seguinfes irmãos gprviram ne tiirecf.ores: - ~. T~. Ginshurl! (1900-1905): W H. Cannatiá (HJ06-i907); D. L. Hamilf,on (Hl08-H e 14-15); H. H. Muirhead (1912-iR); W C. Taylor (reitor 19t6-H~: presidente 1921-22): H. H Muirhf'ali (pPf'sidente 1923- ).

Desde a sua fundação a1 é á r.onvenção pm Victoria em npzemhrn õe 1918. o Seminario fllnccionou como instif.uicão da Mi~são Bapf.isfa do Norte do Brasil r desta data até outuhro nf' 1923, como inst.ituição independente do Collegio e Flob a direcção de uma junta nomeada pela

CPL~GIO E SEMINARiÚ DE PERNAMBUCO 85

Convenção BapLisLa. Brasileira, ainda que durante uma boa parte do tempo sub a mesmapresidencia do -C:ollegio.

A ol'ganizaçãu actual Lia ln::lLiLuiçãu ubedece aos seguintes planos:

úOLLl!J(JiO AMEIUúANO B/iP'l'ISTA

1. Jardim da fnfaucia, 2. CU1'::;O Pr lmario, 3. Curso Complementar, 4. Curso Gynmasial, 5. Curso Commercial, 6. E:;cola Nocturna, 7 UW'so Normal, 8, Escola de Musica.

11. ):)EM.l!\"AlUV THEULUGICO BAPTiSTA DU NORTE DO BRASiL

i. Collegio da Biblia, 2. Escola de Trabalhadoras ChrisLãs, 3. ::;euünaJ.'io propriamente dito.

~m outubro as tre::) illstitui<;ões, Gollegio, Seminario e Escola de Trabalhadoras Uhristãs, por orLiem da Junta de Richmond, fundem-se num SQ educalldario CUlll uma junLa administrativa, continuando o dr. H. H. Muirllead Bomo ::eu presidente. Amda este anno 13 esludant€s collam o gráu Lie bacharel em sciencia3 e let..ras, sendo paranympho da turma o dI'. Sebastião do Ilego Barros, notavel deputado federal por PernamlJuco, e realiza-se no salão nobl'e do Collegio, perante ° escól arListicu do Recife, o primeiro cuncerto musical classico, em que to­mam parte saliellte _os profes~ures dd. Elisa Jule, Alyna Muirhead e 0"

maestro Alberto de Figueiredo. Ü anuo de 1~):!4 começa alviçareiro para as instituições unidas:

funda-se a bibliolheca e é organizado o Jardim da lnfancia, que fica sub us cuidados de d. Josepha ;:)ilva. O professor J, L, Bice assume a direcção do Departamento de Sciencias Physicas e Naturaes e a sua digna esposa a direcção do p'orrnit.orio das moças e -dirige interina· mente a E. T. C. Funda-se, de accordo com as iustrucções da Missão uma escola biblica, t;OIll o curso de dDis annos, para novos seminaris­tas, eLecisías 'e leigos, e O dr. R. S. Jones é eleito vice-presidente da jnstit~i'ção.· Por este tempo a directora do Curso Primario,d. BerLha 'H~i, adoec'e 'gravemente de f~bre typhóide, embarcando, por isso, ~ara os Esm,dos Unidos da America do Norte. Fica o seu departamento aos cuidados de Miss Essie Fuller e d. Josepha Silva.

86 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Em agosto é adquirida pela imporlaneia de 107 :000$000 a pro­pri~ade n. 133 da rua Pereira da Costa e funda-se o Collegio da Bi­blia, sendo o dr. W C. ~'aylor el.eito seu director. Em setembrQ ir­rompe nos dormitorios Jas moças a epidemia de vario'la, sem, porém, ser verificado nenhum caso fatal.

São muito recentes ainda os acontecimentos do ul.timQ anno para i nseri-los neste esboço historico. Limito-me a registrar ligeiramente os acontecimentos mais importantes. Em janeiro 'de '1925 a Convenção Baptista Brasileira, rewlida na cidade do Rio de Janeiro, acceita o plano da Junta de lUchmond para a fusão das tres instituições, no­meando uma JUD;ta d.e nove membros para dirigi-la. Estabelecem-se gabine~s sanitarios nos dormitorias dos moços e reforma-se o predio do Curso Primario, sommando as despezas em 26 :000$000. Ainda este mês o dr. Alfrede Freyre-é nomeado "registrar" e o professor Fernan-:-_ do Wanderley, director int.erino do Gymnasio.

Em fevereiro é comprada pela importancia de 64 :000$000 a exeel­lente propriedade sita no n. 1 (I, da rua Pereira da Costa, .para onde o Collegio faz transferiI' a sua enfermaria, deixando-a sob os cuidado.s de d. Emilia Menezes e do 81'. fosé Maria.no.

Em outubro é oompradapela importaneia de 107 :000$000 a im­portante chacara situadá. á mesma rua n. 185, que é logo destinada para a resid~eia do presidente. /

E se ha trabalho intenso para .crear um pat.rimonio que garanta á instituição longa exjstencia, se ha particular cuidado em augmentar a matricula de todos os cursos, não menor é o interesse pelo cultivo da vida religiosa da instituição. Em abril o dr. A. B. Langston, orador fluent.e e talentoso; realiza uma série de proveitosas conferencias no salão nobre do Collegio, obtendo result.ados animadores. Em junho a A.ssembléa Baptista oecupa os predios do Gollegio, produzindo um _grandeaviva.mento espiritual em toda a instituição. Ainda se verifica uma segunda série de conferencias, habilmente dirigida pelo dr. John Mein oom resultados sat.isfatol'ios.

Em 12 de outubro o Collegio abre os seus portões para um grande "field-do.y". E' uma festa eooantadora, que attrae ao 'lindo parque do Collegio o que o Recife ,tem de mais selecto. Dois teams dispútam a vi­ctoria de um renhido jogo de foot-ball, cabendo ao CoUegio colher o louro final. "ario.{ ~lumnos empenham-se em exercicios de resisten­cia. colhendo alguns del1es medalhas de ouro e prata. E a linda festa c'ampestre termina ao anoitecer, deixando a melhor impressão.

Em novembro recebem diplomas .de bacharel em commsrcio e em sci.encias e letras uma brilhante turma de 10 estudioSos alumnos, ser­vindo de paranympho o· profes15or dr. Osir-es Carneiro, e a Sociedade ,Literaria Joaquim Nabooo offerece- ao publico uma encantadora festa no dia 20, para encer,ramento das aulas. ....

COLLEGIO E SEMINARIQ DE PERNAMBUCO 87

o p,atrirnnnio do Collegio Americano Baptista sóoo á elevada im­portancÍ'a de 2.500 :000$000.

Durante os vinte annos o- Collegio matriculou 6.240 alumnoB, den­tre os quaes 32 collaram o gráu de bacharel em sciencias e letras, 26 de bacharel em commerció, to· de bacharel em theologia, 4 de mes­tre em tbeologia e 26 formaram-se na Escola de Trabalhadoras ChriBtãs.

E' eonvicção dos dirigentes do Collegio que as instituições baptis­tas devem servir á denominação no sentido de preparar obreiros para a .causa. E julgam ter sido fieis neste sentido, pois os !iv,ros da escri­pturação do CoUegio affirmam· que durante os vinte e cinco annos a instituição contribuiu com ceroa de 500 :000$000 em abatimentos fei­tós aos seminaristas, etecistas, normalistas e outros c.rentes e filhos de crentes.

Pallidamente embora, deixo aqui registrados o.s f,actos principaes da ~istoria do C. A. B. ElIa é, realmente, um poema! Mais que isto, é um feito de fé, de heroismo e de valor. E' a demonstração eviden­tissima do que póde o homem de vontade firme e resoluta, confiante no Senhor, que tudo faz para o bem dos Seus filhos.

E a historia gloriosa do C. A. B. nos revela que o dia de amanhã será. mais brilhant.e e feliz. Assim quer o seu operoso e inc.ansavel pre­sidimte; assim querem os talentosos professores que f.Q~mam o seu culto e illustrado corpo docente; assim quer o Senhor, pelas provas que já nos deu da sua approvação á obra meritoria e grande, levada a effe!,to pelo Collegio Americano Baptista do Recife.

Esperemos mais. Amanhã todas as nossas ambições estarão con~ cretizadas, todos os nossos ideaes estarão transformados em realidade, e .o C. A. B. será, realmente, no nordeste brasileiro, a grande bençam df> Deus no levantamento moral dos nossos patricios e no combate ao analphabeLismo que tanto infelicita o nosso país.

O ·COLLEGIO AMERICANO BA.PTISTA, que demora num dos si­tios mais salubres e apraziveis da cidade, possuindo nove predios are­jados e installados de accordo com os mais modernos principios de· hy­,iene, reabre as suas aulas no dia 3 de fevereiro, aceeitando alumnos Internos, semi-infernos e externos, cobrando por semestre os seguin­tes preços:

EXTER.YATO - ENSINO

C-u,'/"sos regulares:

Jardim da Infancia CUI"SO Primario Curso Complementar Curso Gymnasial Curso Commereial

75$000 100$000 t50$000 200$000 250$000

88

No Curso Literario, uma N o Curso ·Commercial No Curso Scientifico, ajustada por

oocasião da matricula . SoU'ejo, duas lições por semana Piano 7"-

Canto Violino

50$000 75$000

50$000 200$000 200$000 200$000

INTERNATO - PENSÃO E ENSINO

Jardim da Infancia Curso Primario -Curso Complementar Curso Gymnasial Curso Commercial

675$000 700$000 750$000 800$000 850$000

Os cursos acabam de ser reorganizados de accordo com a ultima reforma do ensino, tendo sido approvados com notas lisonjeiras. todos os alumnos do Collegio, que no ulLimo allDO prestm-am exames no Gymnasio Pernambucano.

O inlernalo dos moços acha-se in.slallado no espaçoso predio cen­tral á rua Visconde de Goyanna n. 1.308, ala esquerda, e o dos menores na ala direita do mesmo predio, amhos servidos de optimos banheiros e' installações sanitarias.

O dormitaria das moças acha-se situado na importante chacara da rua Pereira da Costa n. i 35.

O publiço é convidado a fazer, nos dias t(,.teis, um.a visita ao Col­legio.

Carlos Barbosa.

ANNEXO N. '1 Discurso historico proferido pelo Dr. W. B. 8agby, perante

a Convenção Baptista Brasileira, reunida no salão nobre do Collegio Americano Baptista do Recife, em a noite de 16 de Janeiro de 1926.

Ha occasiões na vida do homem, como eu, com os llleus setenta annos de experiencia, em que -elle senle que não deve aPeixar passar opporiunidades como- esta, de falar. O Espirito de Deus pergunta por' meio de Thiago na sua epístola, o que é a vossa vida. Eu espero vêr esta Convenção reunida em :::l. Paulo no proximo anno, mas não sei, irmãos, tenhQ a impress~o d.e que não mais lJei de falar-vos sobre este assumpt.o. Não sei como dizer-vos. a mente cheia. não posso falar de tudo desde .Qprincipio, mas estou persuadido de que seja talvez esta a minha unÍca opportunidade de falar perante esta Convenção e por isto -quero ir até ao fim.

Falar da historia dos baptistas brasileiros é rooorrer ás memorias ag-radaveis dos annos idos! Quando, ha poucos dias, demandavamos estas pIagas e eu avistava a Bahia, olhei para o lugar onde 11a 42 annos havia sepultado comChrist.o no baptismo a mãe de João Baptista, o primeiro homem que foi convertido e baptizado. Lembrei-me do dia 13 de janeiro de 1881, quando eu e minha esposa embarcámos num pe­queno navio de véla em demanda deste pais. Recordando-me, de tudo, dei fervorosas g,raças a Deus por tantas bençams concedidas durante estes longos annas e pelas respostas ás orações do Seu povo. Passando em revista, hoje, os annos idos, de novo eu me lembro da visão que haannos tive no cimo da cordilheira dos Andes, quando, enviado pelOS baptistas brasileiros como seu portador --de uma mensagem de sympa­thia e amÔr aos chilenos. Ia subindo a oordilheira em demanda do Chile. Chegando a Mendoza, do lado da cordilheira, de madrugada, ia­mos subindo, passando ~los tun.eis, sempre subindo pelos valles cer­cados por cumes oobertos de neve, att.ingindo finalmente, á altura de doze mil pés acima do nivel do mar, onde existe aquella grande esta­tua tão 'sublime de Christo Redemptor, erigida "pelos governos da Ar­gentina '8 do Chile para celebrar a paz entre' aquelles dois ,países., Ca­minhando lá n(} .cimo da cordilheira, comecei a meditar e tive uma vi'São maravilhosa.Pa.rece que eu podia vêr todo o continente ,sul-

90 'OONVENOÃ:Ú BAPTISTA BRASILEIRA

americano; que eu podia vêr os grandes pampas na Argentina até Bue­nos Aires; que eu podia vê~ as vastas campinas do Uruguay, 08 oafe­Iaes do Brasil, as florestas da Amazonia até as Guyanas e Venezuela e Colombia e Equador e' Perú e Bolivia. Parece que eu podia vêr assim todo o continente, -e seus cincoenta milhões de almas, todas ped.tndo a salvação, a agua da vida. Parece-me que estou vendo esta noite, ou­tra vez, aquella mesma visão.

A historia dos baptistas brasileiros {a hi-stôria da. Mão Providen­cial de Deus. Na ultima palestra que tive. com o· meu prezado amigo dr. B-. H-. Carroll, na sua ultima doença, quando eu lhe falav~ sobre as minhas' maravilhosas eXipérhmciaS'llo Brasil, disse-lhe' como Deus nos tinha dirigido. "OIH Bagb:(',. disse-me eUe, '''0 mais sublime as­sumpto de estudo para mim tem sido Q df\ Mão Providencial. de DeUH na historia das nações."

Quem teria imaginado que ha60 annoS: a guerra -civil na America do Norte havia de ser a instrumentalidade na mão de Deus para dar o Evangelho ao Brasil e a toda a America do-- Sul I Mas assim aconte­ceu. Depois dessa guerra muita gente no sul dos Estados Unidos fICOU desanimada e com vontade de sahir da terra. Resolveram ir buscar uma patria nova e um novo lar no Brasil. Estes Bulistas norte-amel'i­canos fixaram resideneia na en! ão provincia de 8. Paulo e na villa de Santa Barbara. Entre e~LeS colonos havia alguns poucos bons baptis­tas, methodistas e pl'esbyterianos. Todos elIes ficaram -:enca.nta­dos com os brasileiros e com o tratamento que tinham recebido dessr povo. Começaram então a escrever ás suas varias denominações nos EstadOs Unidos, que enviassem missi()narios ao Brasil. Havia entre elIes um general sulista ~hamado HawLhorne, que viera ás expensas do governo imperial. EUe, como os outros, fioou tão encaniado com a hospitalidade, que voU.ou depois á America do Norte, para arranjaI' americanos sulistas para o Brasil. Ainda não era crente em Jesus. Vol­tando á Bua terra natal e 'chegando um dia aQ Estado de Alabama, QDdt'

morava, Deus tirou-lhe a' unica e idolatrada filha. EUe cahiu debru­çado ao solo. naquella hora de desolação e ~revas,entregando todo o seu coração a Jesus. Levantou-se um homem novo. Começou a pensaI' de novo, nos seus bOD8c amigos ,brasileiros, dizendo eomsigo} "Precbo pagar a minha divida de amôr e gratidão ao pOVc()· brasileiro. O melhor modo de pagar é dar-lhes o Evangelho, mas já sou velho demais para ser missionaria. Mas irei, ou. pessoalmente ou na pessOa de algum substituto. P'recÍBO arranjar alguem para ir em meu lugar." Um dia eUe appareceu peranLe a Convenção dos Baptistas do Sul doa Estados Unidos, na cidade de Lexi'l1gf.on, Ke.ntucky, e lá. pediu anciosamente que tratassem de estabelecer uma Missão Baptista no B~il. Foi no­meado agente da Junta de Ricbmoud no Estado de Texas. Um diaestt' homem chegou á minha casa. Eu estava ensinando numa ~ola pu­blica e era pastor da Igreja Baptista do lugar. Disse-me: "Irmão

DISCURSO HISTORICO 91

Bagby, fui informado de que o irmão e a sua noiva d. Anne Luther pretendem casar logo e ir· para' o estrangeiro como missionarios. e vim pedir-lhes que se off.ereliam para ir. ao Brasil. Estou cerio de que os baptistas fieste Estado estão promptos para sustenta-los quando· forem nomeados pela Junta de Richmond.

Eu havia aeceitado o pastorado da igreja na cidade de Co,rsicanR, Texas, e eslava lá como pastor, quando um dia um moço se offereceu como candidato ao baptismo. Esse moço é hoje o.eelebre dl~. E. Y. Mullins, presidente do Seminario Bapti·sta no- sul dos Estados Unidos. Na grande Convenção, ha um anno e meio, na cidade de Atlanta, Geor­gia, depois do meu di'scurso perante aquella reunião de baptistas, o dr. Mullins approximou-se e em voz baixa disse-me: "Irmão Bagby, o se­nbor lembra-se daquelle dia na cidade de Corsicana, quando eu me apresentei como candidato ao baptismo e o i·rmão pediu-me que con­tasse a minha experiencia christã e désse provas de decisão?"

Depois de dois mêses em Corsicana fui chamado" com minha es­posa a Richmond. Apresentámos perante a Junta de Missões Estran­geiras o nosso deseJo de sermos enviados á America do Sul, ao Brasil. A Junta mostrou muita relutancia em annuir ao nosso pedido. Disse que já havia trabalho demais para abrir uma nova missão: '~Estão pe­·dindo muito· que seja enviado logo. sem demora, um novo casal de mis­siona"rios á cidade de Sh'anghai, China. Preferiam(}s enviar o irmão á China e não ao Brasil. E' muito difficil, como disse, abrir uma missão nova agora." Disse-me que sahisse alguns minutos da sala onde estava reunida, para decidir a nossa n~meação. Chamou-nos meia hora de­pois e declarou-me que achava por demais difficil ãnrir um novo cam­po de trabalho. Disse que Lambem estava prompta a me nomear, na­quelle mesmo instante, para Shanghai. Eu lhe disse que não podia ab­solutamente acceitar tal nomeação. "Deus me chama ao Brasil e não ao imperi.o da China, e eu não devo e não posso ir senão ao Brasil." "Mas o que vae fazer no caso de não ser possivel abrir uma missão no Brasil?" "Não sei, disse-lhe, mas irei ao Brasil de qualquer modo e não irei a outra parte." Depois de alguma demora e com muita des­confiaDQ& a Junt.a nomeou-me ?ara o Brasil,

Foi assim que num pequeno navio de véla, ehamado tambem barco Yamoyden, embarcámos no port.o de Baltimore. Dia após dia e-semana após sema'ná, íamos navegando na direcção da Africa. Tres semanas levámos para chegar á zona das calmarias. Lá nos demorámos uma se­mana, esperando pelos ventos. Caminhámos mais tres semanas, até ã costa brasileira. Iamos como que para um novo mundo! Nunca Unha­mos visto um brasileiro. Nada sabiamos do lugar. Não conhecíamos ninguem em todo o continente sul-americano. Ninguem nos havia de encontrar no porto' do Rio de Janeiro. Ninguem sabia .que iamos para ali. Ao menos este era o nosso pensamento. Não sabíamos que traba­lho nos aguardava ao chegar, porém confiavamos em Deus~ que de

qualquer modo havia de nos dirigir. Estavamos orando e sabiamos. que Lambem os nossos irmãos na America do Norte oravam PQr nós lodol:) os dias e iodas as horas, como ~inham promettido.

No outro dia o commandallte do naviQ perguntou-me se eu queria ver o Brasil. "Oh I sim", disse':'lhe eu, e olhei. Podia vêr por entre a ne­blina e a nuvem o rochedo de CaboFJ.'io. No outro dia entrámos na ba­hia de Guanabara. EsLavamos admiradisslmos. Tudo era novo para nós. Era um mundo nuvo! Tudo era differenle da nossa terra, Foi en­tão que vi fluctuar num navio de véla a linda bandeira estrellada. Disse então á minha .e~posa: "Nunca vi, em toda a minha vida, exce­ptuando você, coisa mais beIla!" Não sabia o que fazer, nem para onde ir ao sallar em terra, mas trazia no bolso uma carLa que o general Hawthol'ne me havia entregue ao embarcar, dizendo: "Irmão Bagby, não lhe posso dar ca.rta de recommendação para niuguem no. Brasil, senão para um dentista dr. Coachmall, norte-americano. Não sei- se ainda está vivo, porque ha tempos não recebo noticias." Saltei em terra para \'êl' se descobria o tal dentista, a quem era dirigida a carta . .No e8Cl'lvh'riu da cumpanhia do navio disseram-me que murava um tal dr. Coachman na cidade e que o seu gabinete de 1.ràballlo era nu I lia do Ou\' idor .. Fui ali e subi uma esradaria todo tremulo. Enconlrel­me cum dOIS moços norte-americanos e perguntei-Eles se me vodiam informar a respeito do dentista dr. Coachman. Dissel'am...;,me: "Sim, ~Le é o seu gabinete de trabalho, mas já não se acha aqui. Sentimos muHo dizer-lhe que está na America do Norte." E eu o procurava na America do Sul! Fiquei tolalmente desapuntado I A unica pessÕa para quem trazia carla de recommendação estava tão longe, milhares de le­guas de distancia! Os moços convidaram-me para tomar café com elles, e eu, que estou sempre promplo a tomar café, acceitei o con­vite. Sentei-me á IJ?esa, querendo adivinhar- qual o re:5ultado de ludu aquillo, quandu entrou um ex-soldado norte-americano, a quem cha­maram de sr. Slaughter. Depoi:; das primeiras saudações perguntou­me: "Como se chama o senhor?" "Bagby", disse-lhe eu. ",,:~hl então se este é o seu nome eu trago uma ca.rta para o senhor." Quando olhei para aquella carta e vi o meu nome e como não conhecia ninguem em toda a America do Sul e não sabia 'Como era possivel, abri-a. Era um convite escriplo por uma senhora minha patricia, na villa de Santa Barbara, S. Paulo, d. Mary Allis. Pareceu-me que aque}la carla linha cahido do céu, e, olhando, eu podia como que vêr a abertura por onde ella havia cabido! Voltei ao navio e disse á minha senhora: "Receltl boje uma carta do céu!" "Mas como foi, isto?" perguntou-me elIa.. "Re­cebi a carla que Deus nos enviou." E mostrei-lhe o convite para irmo::. a Sa.nta Barbara. Em poucos dias tomavamos o trem rumo a S. Paulo e depoiB chegavamos a Santa Barbara. Fomos muito bem recebidos.

Mas como aquella senhora :soube que vinhamot! 'para o BraSil 'I FUl

por intermedio do primeiro ,mis.siQnario· meUlDdista, dr. J. J. Ransom,

DISCURSO HISTORICO 93

(mviado ao BraSil alguns annos antes e que se tinha casado naquella eoJonla. Voltando para a Amarica do Norte, onde falleceu a ·esposa, rs!aya um dia escrevendo num hotel na cidade de Atlanta. Georgia. uma carta ao seu sogro. que morava em Santa Barbara. Deixou a carta aberta em cima da mesa e começou a ler um Jornal Baptista do Esta­do de Texas. Viu então a noticia da nossa nomeação como o primeir.o casal de missionarios bapUsfas ao Brasil. Lembrando-se de que havia­hapUstas em Santa Barbara que se haviam d~ alegrar com tal noticia, cortou o pedaço de pape} e col1ocou dentro da carta. Ao chegar aquel1a ~arf.a a Sanra Barbara, foi aberta pelo cunhado do missionaria me­thodista. que naquelle mesmo dia ia visitar d. Mary AIUs. Sabendo que f'lIa estava desejosa de qup. vies~e um missionario baptista, jevou-lhe a noticia. "Vão mandar Hm casal de missionario-s baptistas á nossa terra!" di~~p elIa aos membros rir sua familia. Vamos convida-los para fazerem de nossa casa a sua r('~irJenc.ia. Mas como P qUf' eu vou fazer chegar um convite ás suas mãos? De certo. ao chegarem ao Rio de Ja­neiro não irão ao correio. Não esperam carta de nin~nem. Tf'mos. é r,erto. o -nosso amigo. sr. Slaughter. mas ene enconlrará eRse missio­nario? Não sei. MaR é preciso ~abermos alguma coisa uns dos ou­h,,,i;;. Em todo o caso o que posso fazer é mandar a carta aos cuidados do SI'. S!amrhler," .

Esse ex-soldado nunca tinha ouvido falar em mim, nem eu nene. Passa Ildo por acaso pOl" aonelle gahinete, persuadiu-se de que devia f'ntl'ar. pOllcn~ momenlos df'pois de me achar a1i.

Encontrámos em Sanla Barhara um baptist.a norte-americano. sr. (;uilhprme Thomaz, pae de d. Anna Parker. t.ão conhecida entre n6s (' ql.lP me disse: "Irmão Baghy. aqui perto. n.a cidade de Capivary. ha nm ex-padre catholico, sr. Anf·onio Teixeira de Alhuquerque, QlIE' se tornou baptista aqui na c'ofonia e f()i hapf.izado por meu velho pae. Fomo~ a Capivary. Falp.i por meio ne inlerpreles com o irmão Tei­xeira. que me disse: "Oh! sr. Bagby. dou graças a Deus por ter man­dado um missionaria haptista para trazer o Evangelho ao meu povo!"

nppois do nosso primeiro anno de estudo de português, em Cam­pinas, cl1egaram dos Esfanos Unidos o dr. Zacharias C·, Taylor e sua I'Spôsa, que a meu pedido t.inham sido enviados para ajudar a princi­niar a missão bapf:ista, Fomo~ primeiro ao Est.ado de Minas e lã. na ridade de B,arbacena, num dia (le domingo. parámos para descansar e não viajar no dia do Senhor. O irmão Taylor e eu oomeçámos a orar r .pedir a Deus a sua direccão. para a escolha do nosso primeiro campo rIr' trabalho. Ficãmos impr~ssionado'S de que dpviamos ir á Bahia.Era a segunda r.i(lade brasi1eira. Voltámos a Campinas e. depois duma r.nrta demora á espera da resposta de Richmond. fomos com as nossas eSPO.::I38:S e o ex-padre Teixeira e sua esposa á oidade deS. Salvador. Alugámos uma, pequena sala. onde começãmos a prégar, Tive. porém. de fazer todas as prégações, pois o irmão Taylor não sabia falar 8 lin-

...

94 CONVENÇÃO BAPTISTA· BRASILEIRA

1:,'11 a, mas sabia orar· e cantar. Em pouco tempo f.oi convertido um ho­·rnem chamado João Baptista, que se tornou, naturalmente, um préga­dor do Evangelho. Mais alguns foram oonvertidos. entre os quaes a ve­lha mãe de João Baptist.a; Lembro-me COIDn o irmão João Baptista en­!rou em nossa pequena reunião de oração e pediu que orassemos em favor de sua velha mãe; "Irmãos, a minha velha mãe tem 80 annos e é muito idólatra. Não quer saber do Evangelho." Quando voltei á cása depois do baptismo c principiei a contar-lhe a minha experi.encia christã, elIa ficou tão zangada, que, fechando a porta na minha cara, foi dizer aos yizinhos que eu tinha enlouquecido, chamando-me de he­l'eje. perdido-e filho do Diabo! João pediu por muitas vezes que oras­semos pela sua vellJa mãp. Um dia voltou correndo e gritando a no~ annullciar: "Oh! irmãos. a minha mãe se converteu! A minha mae ~c converteu!"

Iamos prégando elll varias partes da cidade. Levantou-se imme­dialamenf.e uma gl'awl(~ IJ('I'~pg-uição. Ús lugarf'S de prégação eram ape­dl'pjados cada noite. Os padrps ostavam sempre diwndo ao povo que no~ dt'yiam matar.

Cm dia fui baptizar UIIl homem numa praia. perlo de Plalaforma. num lugar afaslado, ondp os jlPI'sf'guidorcs não nos pooiam encontrar. Quando voltavamfl:;. f'nc-onlrámo-llos com elles na estrada e nos jura­ram maLaI' naquclla noitp 'tas fOTlws !11'p.gar no lugar annunciadu. Achámos a .pequpna easa bem cheia de genl e prompla e anciosa para ouvir (J Evangplho. Conw~~álJl()s a cantar, fluando lá fóra um gt'anrle numero de ge,nlp mal dispo~La e num barulho inf.ernal começou.a jo­gar rieu/.ro de casa pndl'a~. páu:-i, areia molhada da praia, ossos e tudo qUf' podiam encontrai'. l'lIla "pedra aI tingiu a- testa de uma moça, que 5-'(' POZ a gritar. e Ioda a congl'/>gação ficou assustada. Continuámo" ou­tra vez a I)l'~gal', qnando uma r)(J,ol'a hatf'u no unico lampeão quP 11-

nhamos vara claJ'f~aI' a sala. Tudo ficou ás escuras. Um irmão, que tra­zia romsigo uns "hn.-;phol'os (~ uBla vela, aecendeu-a e então comeceI out/'a vez a prégal'. O povo, furio-;o, enlrou de novo e mais renhida­mente a jogar pedras [, areia. Uma pedra bateu-me na fronte e eahi Sf'm sf~nlid<!s. Fui lfJ"ado para dentro, lavaram-me a cabeça e alaram um lenço ao I'pdur. Quando v()1fei a ca:;a. era perto de meia noH~. No outro dia o dr. Taylor foi á millha casa sem saber o que tinha acont-f'­cido. Qualldo ,iu () 11!llço alado á minha cabeça. perguntou-me: "Que aconteceu. irmão Hagby'!" Contei-lhe t.oda a nossa perseguiçãu. Elle fHou-me pur algulls jnslanl~~s, 81'111 nada diz~l', as lagrimas ro1ando-Ih(' pelas faces: "frrnão Baghy, eu nunca vi, em toda. a minha vida, coisa I.ão beBa como essa ferida! Irmão Bagby, preferja ter em minha cabeça essa ferida ~ qualqlH'l' eorõa de monarcha na Europaf'''

O irmão l'aylor -Lambem foi muito perseguido. Procuraram mata-10. mas cm vão: Um dia foi baptizàr um candidato na mesma praia. perto de Plataforma .. Os inimigos jogaram-lhe lama na eara., bateram-

DISCURSO mSTORICO 95

lhe na cabeça, deram-lhe em todo o corpo, mas é muito difficil matar um prégador do Evangelho!

E' easo notavel que, como resultado directo daquella perseguição, llmas d.ez tpessÓas foram convertidas. Souberam que tinhamos sido ape­dl'lejados e que eu tinha cahido sem sentidos e ficaram tão curiosos, especialmente porque os padres diziam que--eramos demonios, que vie­ram assistir ás nossas r.euniôes e assim foram convertidas.

Depois de dois annos na Bahia, resolvemos eu e minha senhora voltar ao R:io de Janeiro para estabelecer um frabaUfo baptista. No pri­meiro dia em que chegámos. tomámos o bonde para passear .e vêr um potroo da cidade. Dez minutos depois veiu tomar o mesmo bonde um moço americano que eu tinha conhecido em Santa Barbara. Disse-me: "Sr. Bagby, não sabia qu.e o senhor estava aqui no Ri{) de Janeiro. Olhe, estou morando no morro de Santa Ch-ristina, na pensão de uma velha senhora inglêsa, que ha de gost.ar muito de saber que chegou aqui um ministro baptista. Fomos ali e com eff.eito a dita senhora era membro de uma igreja baptista na Inglat.erra e nos recebeu com muita Rympathia. Em poucos dias organizámos a Primeira Igreja Bapti8ta do Rio de Janeir{), na rua do Senador ICassiano, no bairro da Gloria, com aquella sra. d. Williams, eu e minha esposa e d. Mary O'Roske. Quatro pessóas ao todo.

Durante os primeiros dez annos o trabalh() no Rio de Janeiro foi difficiIimo e muito desanimador! Não havia que.m quizesse ouvir a Palavra de Deus. O povo era indifferente. Porém. um a um se foi con­vertendo e sã{) hoje alguns dos melhores prégad{)res e obreiros que I emos no Brasil.

'Foi numa noite em 1889. O nosso irmão Thomaz Lourenço da Cos­t.a fÓra 6onvidado por uma senhora crente e membro da pequena igreja, para ouvir o Evangelh{). 8nhiu as eS6adas da ca-sa, á rua Conde d'Eu, com muito medo. Tinha receio de. ~ntrar. Não sabia o que era aquitlo. Sentou-se bem perto. da poMa. para fugir de um momento para outro. Oo~eçou a ouvir e fioou atp o fim. Depois do intervalo de "Ill domingo, continuou e foi oonvertido.

Lembro-me bem da noite quando, pela primeira vez, o irmão 80-r~n ouviu () Evangelho.. Naquella manhã de domingo Unhamos dez pes­RÓas presentes. Um irmão, muito desanimado, eX61amou: "Oh! innã.os, como isto é desolador! Parece que ningllem quer ouvir 6 Evang.elh{}!" A' noite. eu estava prégando a quinze p essô as, o que era uma boa con­gregaçA{) 'para aquel1e I empo., quando entrou um moço e começ<)U a ouvir-me com toda a attenção. Era o irmão. Fraooisoo Fulgencio 80-ren. Eu estava falandn sobre o texto: "Deus de tal maneira amou o mundo que deu o Seu filho unigenito. para que todo aquelIe que n'ElIe crêr não pereça, mas t.enha a vida eterna." Soren esteve olhando para mim com tod~ a attenção. Eu não sabia quem elIe era. No fim dü 6UltO fui apertar-lhe a mão e perguntei-lhe se era a primeira v.ez que. ou-

96 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

via o Evangelho. Disse-me que sim, qUft estava passando pela rua e ouvira cantar um hymno. Era coisa nova para elle e :entrou para ou­vir. Teve a surpreza de ouvir pela primeira vez o Evangelho e·)ogo foi convertido! Immediatamenle foi á loja onde trabalhava, á rua da Carioca, e falou a um português. seu companheiro de trabalho. Era Theodoro Rodrigues Teixeira. uTheodoro, meu amigo, venha ouvir o Evangelhot Já achei a salvação em nosso Senhor Jesus Christo!" Theodoro foi ouvir e logo foi convertido.

Ouvi dizer um dia que Theodoro voltava á Europa. Fui a bordo. Encontrei-o sentado no convés, lendo o Novo Testamento. Tinha com­prado passagem de terceira classe, porque não tinha dinheiro para ir de outra maneira. Perguntei-lhe porque ia voltar a Portugal. Dis~e­

me: uPasf or Bagby, os meus velhos paes estã lá e eu tenho receio de que el1es morram sem ouvir o Evangelho! Vou dar-lhes a mensagem da Vida."

Assim. irmãos. Theodoro foi o nosso primeiro missionaria ba­ptista em Portugal. Chegou á casa dos paes no interior de Portugal. O velho pae ficou furioso quando ,soube que o filho tinha abraçado o Evangelho. Mandou que elle voltasse ao Brasil. chamando-o de hereje e demonio. Theodoro respondeu: ~Bem, meu pae, eu vim do Brasil só para trazer-lhe o Evangelho, a Salvação. mas não quer ouvir; eu vol­to.'" O pae chamou-o outra vez e prometteu escutar. Theodoro V011011

·ao Brasil. dizendo que tinha cumpr.ido o seu dever. Não sabia se elIes se haviam convertido ou não.

Depois, ai é ao fim de dez annos, foram convertidos diversos ir­mãos que se tornaram valenles obreiros no serviço do Senhor. Entre estes Americo Senna, hoj e pastor tambem no Rio de Janeiro. Pedro Barbosa. o nosso missionario durante annos em MaUoGrosso, onde fal1eceu, e Francisco e Ernesto de Araujo.

Veiu a proclamação da Republica! Como um relampago num céu c1aro, eu vi raiar o dia 15 de novembro! Levantei-me cedo e li no jornal que estava proclamada a Republica. O general Deodoro, idolo do Exercit.o, tinha-a, na noite anterior, proclamado em nome do Exercito e da Armada.

A famiJia imperial fÔra de.sl errada para a Europa. A Mão Providencial de Deus estava naquelle movimenlo. Deus es­

fava dirigindo -1) general sem elIe o saber. Pela Providencia de Deus, o general escolheu como membros do góverno provis(}rio hOIllens de idéas nobres, como Ruy Barbosa. Demetrio Ribeiro, Aristides ,Lobo e Quintino Bocayuva. Esses homens disseram ao general: "Estamos principiando um novo governo. Ora, uma Republica não deve ter re­ligião de Estado. O general é o chefe do Estado, tem todo o' poder. p6de contar eom o Exercito e a Armada e nós lhe damos o nosso apoio. O senhor deve separar a Igreja do Estado." O general disse: '"Boa idéa,

DISCURSO HISTORICO 97

eavalheiros, meus amigos,. eu publicarei o· decreto da separação da Ig:reja do Estado." E assim fez immediatamente. Aquelles mesmos membros do governo provisorio reuniram-se e foram outra vez ao ge­neral: "General, precisa'mos de outra reforma. O senhor deve decretar a secularização dos cemiterios."

,Meus irmão,s, agora vos digo: - até aquelle dia. um baptista, um maçon, um protestante ou um judeu não "'Podia ser sepultado num ce­

- miterio p\lblico. Era enterr.ado como qualquer animal, da parte de fóra.

llBoa idéa, cavalheiros, disse o general. Eu decretarei a seculari­zação dos cemit'erins. Isto fez, e mais tarde decretou o casamento civil.

Estava eu um dia no palacio de S. Christovam, Rio de Janeiro, e vi os senadores lançarem os seus votos para a presidencia da Repu­blica. Elegeram o marechal Deodoro da Fonseea. Todos estavam oon­form-es com tudo quanto elle havia feito.

A aUitude do povo mudou para comnosco immediatamente. Em pouco~ annos pOdiamos comparar a grande differença. O povo estava desejoso de ouvir o Evangelho. Em poucos annos vimos os resultados dessa reforma e especialmente a da separação da Igreja do Estado. QuinUno Bocayuva. escrevendo n'O País sobre o bem que a Republica tinha trazido para a Nação, disse: "Temos na religião, por exemplo, uma vasta differença entre a aUitude actual do povo e a de outr·ora para com a religião evang(~lica. Os ministros do Evangelho não tinham ouvintes. ha poucos annas. O povo não lhes queria prestar attenção. Hoje é uma maravilha! A influencia dp~ses homens é maravilhosa! As suas palavras cravam-se no solo brasileiro ou onde cahirem.'~ Quintino Bocayuva, quando fal1eceu, tinha dois filhos em nosso Collegio Baptis­ta do Rio.

Fa'Ita-me o tempo, irmãos, para contar-vos como o Evangelho prin­cipiou a srI' annunciado no valle do Amazonas. Como aque'llles aposto­los da Amazonia. nosso Eurico Nelson chegou ao Pará ha muitos annos sem c.onhecer ninguem e principiou a trabalhar 'Com os marinheiros 88-

t.rangeiros no porto do Pará. Foi ali que aprendeu a língua portuguêsa e gradualmente principiou o trabalho da sociedade biblica, vendend'Ü bíblias. novos testamentos e porções das Escripturas entre o povQ. Foi ali que elle principiou a prégar p estabeleceu a Primeira Igreja Ba­ptista do Pará. Com os annos o trabalho estend·eu-se a Manáus, a San­tarém e ás outras cidades da Amazonia. O Nelson andou por todo aquelle valle e subiu o rio Amazonas até lquitos, no Perá prégando e espalhan­rio as Escripturas Sagradas. Z. C. Taylor foi prégar em Pernambuco. O ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque voltou a Maceió, onde tinha sido padre, e levou as boas novas da vida. A Primeira Igreja Baptista Brasileira est.abelecida foi na Bahia. A segunda foi a Primeira do Rio de Janeiro. A terceira foi a Igreja em Maoei6 e a quarta foi a Primeira Igrej'a Baptista do Recife. Passámos pelo Estado de Minas, na oidade de

98 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Juiz de Fóra, no anno de 1890. A Primeira Igreja estabelecida naquelle Estado foi a de Juiz de Fóra. Principiámos em Bello Horizonte no anno de 1895. O dr. J J Taylor e eu organizámos a Primeira Igreja Baptisba do lugar. O trabalho em S. Paulo foi principiado em 1890 e a Primeira 19reja foi organizada pelos Lll'S. J. J. T·aylor e J L. Downing.

Pela providencia de Deus, alguns baptistas do norte do Brasil foram a Corumbá. em Matto Grosso, e mandaram pedir que alguem fosse ali tratar da organização duma Igreja Baptista. O secretario da Junt.a de :\Iissócs 1\ acionaes haquelle tempo era o irmão dr. A. B. Deter. Elle fez uma longa vi,agen) por ::\Iont.evidéo e BuenQs Aires e subiu \0 rio Para­guay até Corumbá. Ali prégou o Evangelho com muita attenção do povo e organizou uma igreja baptista.

Deus tem continuado até o dia de hoje a nos abenç,oar c ha igrejas estabelecidas no Rio Grande do Sul, em Santa Calharina, no Paraná, em Gnyaz e em todo~ os Estados do norte. Hoje a nossa causa cresec de dia em dia. Estamos prégando desde Tabatinga, na Amazonia, alô Pelot.as. no Rio GrallLle do Sul, e COl'umbá, em Matto Grosso .

.:\ nossa grandf' Casa Publicadora do Rio de Janeiro está contri­buindu podernsamcnlt' para auxiliar a causa em todo o país. NingueIll póde calcular o bem que esta Casa Publicadora está fazendo em todo o territorio nacional.

Falta-me tempo para falar-vos dos collegios baptistas est.abeleci­dos em Recife. Balda. RiQ de Janeiro, S. Paulo. CUl'ilyba, Rio Grandn do Sul, Campos, no Rio e em BelIo Horizonte. A influencia desses colle­gios é incalculayrl. Em toda a parte batita mencionar o Col1egio Eapl iti­ta em qualquer cidade unde tenhamos collegio e respondem e falam com elogios e sympatllÍa. As opvorLunidades que se nos deparam são mara­vilhosas! Em toda a parle e cm qualquer momento que se levanl c um prégador do Evangelho, encontra () povo sempre prompto e disposto para ouvir. Ternos nos dois Estados de Minas Geraes e S. Paulo doze m ílhões de almas. O povo está esperando pelu Evangelho em qualquer lugar deste vasto país.

O anno passado fiz uma long'a viagem a oeste de S. Paulo. Em todas aquellas zonas o povo estava sedento pela agua da vida. O unico obsta­cuio nosso é a falt.a de obreiros.

Já completei 45 allIlOS de trahalhn nes{.e país e é o desejo ardente do meu cora~~ão e a minha oração a Deus, que me dê mais cinoo armos para trabal har aqui.

Dou graç~as a 1 )eus IJOrqul! F~lle está levantando o1Jreil'os e obreiras pm toda a parte. Dei graças a 1 klls honiem, quando foi eleita a nova íiirccloria destá COIlvenção. O 110SS0 Pae Cel.o.sf.ial esiá providenciando para o bom andament.o da Sua causa.

Lembro-me agora da primeira Co~venção Baptista em 1907, no an­t 19o predio do Aljube, na Bahia. Na primeira noite de reunião, quando

DISCURSO HISTORICO 99

vi que tudo estava cheio, a grande sala, as portas e as janellas, o pateo, e as ruas ao redor do predio, pude vêr a grande differença entre aquelIe dia e o principio do trabalho naquella cidade. Virei-me para Z. C. Taylor, que estava sentado ao meu lado, e disse-lhe: "Oh! irmão Tay­lor, .() que Deus obrou! A Mão Maravilhosa, a Mão Provid.encial de Deus em tudo! Eslaya ali a melhor gente da Bn,hia. Jornalistas, advogados, medicos, senhoras da alta classe, um repr.esentante do governo do Es­"tado e outras pessõas gradas!

Graças, graças a Deus. irmãos, pela Sua grande, infinita e maravi­lhosa Mão Providencial!

Deus está comnosco! Vamos avante! Viremos os nossos o.lhos agora para o futuro! Elle nos dará todo o poder! Vamos confiantes! Confie­mos nas Suas promessas que j amais falham.

Graças a Deus, pelas maravilhosas bençams do passado e graças a Deus pelas gloriosas promessas para o futuro!

EUe está comuosco! Sim, porque us baptistas brasileiros têm sido Heis a Deus e ás doutrinas da Sua palavra. Em toda a parte defendem a verdade como ena se acha em Jesus Christo!

Esp.eremos, pois. cm Deus, irmã.os, que ó Poderoso para fazer tudo por nós!

(Tachygl'aphado paI' ~I ella Camal'a e revisto pelu autor.)

ANNEXO N. 8

~ÃO GERAL DE SENHORAS Acta da la reUnião da União Geral de Senhoras do Brasil,

Auxiliar á Convenção Baptista Brasileira, reunida no templo da Igreja Baptista de Capunga, Recife, Pernam­buco, ás 14 horas do dia 16 de Janeiro de 1926 .

• Após um culto devooional dirigido pela irmã D. H~lena EdWa.rds, a irmã d. Essie Fuller tomou a direcção da reunião, na qualidade de 1 a

vice-:presidente. em vista da irmã presidente não se achar presente. Foram apresentadas as boas vindas pela irmã d.Adarlgisa Wander­

ley. A irmã d. Martha Baker agradeceu as palavras de boas vindas, in­eitando as irmãs a continuarem fiei e ao trabalho do Mestre.

Foi proposto, apoiado e acceito unanimemente que todas as ·senho­ras presentes, membros das Soci~dades, fossem consideradas mensa­geiras.

Nã·~ SP, achando presentes as secretar,ias de registro, a irmã d. Adal­gisa Wanderley foi eleita secretaria até á eleição da nova directoria.

Fizeram-se representar seis campos por mensageiras e dois por cartas'. Ficou deliberado haver segunda reunião desta União no dia se­guinte, t7. Ficou aooeito que o programma fosse executado, sendo. po­rém, os negocios tr.atados em primeiro lugar. Para entrar na discussão dos differem.es negocios, foi elevada ao throno da graça uma oração pela irmã d. Regina Barbosa, afim de que a União fosse dirigida pelO Senhol'.

A irmã d. Essie Fuller,l'elatora da commissão para confeccionar os estatutoB, apresentou a cópia dos mesmos. Foi proposto que fosse sub­me-ttido á discussão arUgo por artigo. Foi aooeita esta proposta por unanimidade de votos. Depois de bem discutidos todos os artigos e emendados alguns. ficaram assim adopthdos: _ "Nós as mulh.eres das igrejas que compõem a Convenção Baptist.a

Br-asileira. desejosas de estimular ent.re as ..mulheres e jovens o espirito evãngelistico e o habito de coóperar em sustentar os trabalhos da dita Copvenção pefas suas . cóntribuiçôes, organizamo-nos em Convenção e adoptamos 08 seguintes estatutos:. .

Artigo I - Nome -Esta, Convenção denominar-se-á: União ~ral de Senhoras do Brasil,. A uxi] iará Convenção Baptista.. Brasileira.

Artigo fi -F~8 ....:. Os fins da União' serão: § f ó.Pl'o~õv~r planos

UNli.O GERAL DE SENHORAS 101

para o desenvolvimento das Sociedades e estimul'ar a execução dos mes­mos por meio das organizações esLaduaes. § 2°. Eduoar e estimular p.s senhoras em pagar o dizimo ál:l suas igrejas e dar offertas conforme o ensino da Biblia.

ArLigo III - Officiaes - A dir,ectoria da União Geral compôr-se-á de: uma presidente, uma vice-presidente de cada campo, uma secreta­ria correspondente, duas secretarias de archivo, uma thesoureira, uma trabalhador,a itinerante e uma commil:lsão localc()mposta de cinco irmãs que residam em ou perto do lugar escolllido para a séde, na reunião anllual da Convenção. Estes officiaes constituirão a Commissão Executi­va da Uniã() GeIal. Sete da dita commissão constituirão um quorum.

Artigo IV - M.ensageiros - A União Geral compôr-,:,e-á de cinco mensageiros de cada Sociedade de Senhoras e uma para cada dez mem­oras acima de 20 membros.

Artigo V - Reuniões - Esta União r.eunir-se-á de anno em armo, por occasião' da Conyenção Baptista Brasileira.

§ 1°. As reuniões regulares da Comll1issã() Executiva serão na occa­sião da reuI.lião annual da União Geral e em meiado do anno, podendu haver outras reuniões quando a commissão achar conveniente.

Artigo VI - Deveres da presiuente - A presidente compete: pre­sidir as reuniões annuaes da União e todas as reuniões da Commissão Executiva; nomear as commissões; ser membro ex-officio de todas as commissões; pur meio da secretaria-currespondent.e poderá convocar reuniões exLl'aordinarias da Commissão Executiva. Na sua ausencia a vice-presidente do Estado onde se aohar a séde presidirá estas reuniões.

Artig'o V II - Deveres. das \"Íce-pr.esidentes - E' dever da vice-pre­sidenle de cada campo: zelar pelOS inLel't'sses geraes da União no Es­Lado onde se achar; correspondel'-se COll1 a presidente da União Geral; assistir ás reuniões annuaes da Commissão Executiva; fornecer á SeCl'€­taria correspondente relatorio do seu respecLivo campo. Caso não possa comparecer ás reuniões da Commissãu Executivu, a Convenção Estadual elegerá uma substituta.

Artigo VIII - Deveres da secretaria correspondente - A' secreta­ria correspondente compel.e: enviar ás yice-presidentes da União as e8-' tatislica:-; para serem preenchidas e com esses dados fazer o seu rela­torio geral; endereçar toda a correspondencia da Commissão Executi\a e fazer Iodas as transaoções em connexão com a mesma; cuidar da pa­g'ina das senhoras n() Jornal Bapti:,ta e da Revista das Senhoras.

Artigo IX - Deveres das secretarias de archivo - E' dever da 1 a

81'eretaria archivisla: fazer o registro claro de tudo que se der durante as reuniões, lavrando actas que serão lidas e consideradas na sessão seguint.e. Na sua ausencia a ;2u secret.aria archivista fará o seu trabalho.

Artigo X - Deveres da trabalhadora itinerante - A' trabalhadora iti nel'an t.e compe I e: yisi tal' todo o Campo abrangido pela União, auxi­liando as vice-presidentes na execução dos planos da União; promover

102 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

e estimular as sociedades em todos os ramos de suas actividades, quer sejam Sociedades de Moças ou Sociedades Juvenis; na Assembléa Geral da cnião dar um l'elatorio annual de todo o trabalho feHo;

Arl igo XI - D€veres da thesoureira - A' thesoureira compete: re­ceber toda a imporLaneia enviada para os trabalhos de senhor,as; for­necer á Assémbléa Geral um relatorio annual de toda a receHa e des­peza feitas durante o anno.

Artigo XII - Commissão de ~omeação - A Commissão de Nomea­ção será composta de um membro de cada campo, escolhido e eleil () vela Asscmbléa Geral, e tel',i por fim suggcrir á mesma .\ssümbléa o~ nom(t'S que deverão compôr a directoria da Uniã.o.

Ar! igo XIII - Est.es estaI utos porlerão ser aU erados por 213 da maioria yolante. numa reunião annual, tendo sido (rcs mêscs antes no­tificado á :'ircr(~laria correspondenlt'. que se encarregm'á de notificaI' .i:-: yiee-president 1'3 da União, que por sua vez farão scienle () seu campo,

Foi eleit.a a Commissão d(' l'omração, que ficou assim constituída' d. Paulina \Vllite, relattlra; d. Edilll Allen, d. Joscplta ~lencze:'i. d. He­ipna Edward". fI. Francisca Nunes (' d .. Jennie Lou S\Ycaringnn.

r::;{m da palavra a iriúã d. EditlJ Allen. fazendo uma palest.ra sllhr/' o seguinl e tlwma: "A I.Jil crat.ura ([a rTnião Geral das Senhoras" Ff'z-~I'

ouvir uma linda musica. entoada pela irmã d. Alyna l\luirhc.ad c acom­panbada pela iI'mã d . .Tessie Zimmrrman. Foi IH'{)lHlslo. apoiado (' ae­ceita que o disem's(J da irmii d, -:\Jinnip Landr.nm fosse proferido na }'('­união spguinfe. Concedida apalavro á irmã d. :\nrora S:Í, esla fez uma ligeÍl'a palesfra solJre o assumplo: .\ Oração na "ida Chrislã"

:-:'I'IHlo I'sgotado o l-cmpo, foi enconada a scssã.o.

Atial{/isa '11 muJ.crley, P Secretaria Archivisf a.

2/l Acta Foram iniciallos (IS trahalho~ da 2B reunião da União Geral com um

cuHo devocional, Ú~ 14 112 horas do dia 12, dirigido vela irmã d. H('­gina Barbosa.

Foi deelarada aherta a sessão. Foi lida a acta da sessão anterior. SubmeHida á discussão, foi approvafla sem emendas. Em seguida a S€­

creLari,a procedeu á leitura das carl as eIlyiadas pelos diversos campos á União. A irmã d. Minnie Landrum usou da palavra, faz-endo uma im­portante palestra sobre: As Organizaç,õc~ da União Gel'al".

Foram lidos os re.\a! o1'i08 annuapf.; das Sociecfades de Senhoras, Mo­ças e Juvenis. que vão annexos a (!sla. Foi entoada uma linda musica pejas irmãs n .. J.essie Zimmerman e d. Stella Camara.

F.oi concedida a palavra á irmã d. Alyna Muirhead, que com phra:se~ inspiradas mostrou {) valor de est.udos hiblicos nas Sociedades. Foi lido o relatorio da thesoureira, cuja cópia vae annexa a est.a.

A secretaria leu uma cárta da irmã d. Alice Reno, pedindo que fosse

UNIÃO GERAL DE SENHORAS 103

apresentada á União a necessidade do levantamento de uma eerLa quan­tia, para mobiliar uma sala offerecida pela Casa Publicadora, em sua séde, pana escrilptorio das Sociedades ,de Senhoras. A irmã d. Edith Al­len aocrescentou algumas palavras de explicações sobre o assumpto. Di­versas irmãs usaram da palavra, falando sobre o mesmo, ficando resol­vido que este plano fosse aeceito. Foi proposto que a Commissão Central ficasse encarregada de estudar este plano e suggerir uma quantia pro­porcional par·a cada campo. Foi acceita esta proposta por unanimidade de votos.

A irmã presidente da reunião nomeou a seguinte commissão, afim de estudar durante o anno uma côr e um hymno para cada organizaçãl' da II nião Geral: irmãs d. Edith Allen, d. Maria Amelia Daltro Santos, d. Aurora Sú, d. Jessie Zimmerman e d. Helena Edwards.

Ficou designado o 2" domingo de agosto como o dia das crianças das Roci~dades Juvenis.

Suspenderam-'Sp os trabalhos por alguns minut.os, emquanto a So­ciedade de Senh(lras da Igreja Baptista de Capunga .offereceu sorvete. ao:;; present.es.

;\ Commissão de ;\' omcação apresentou o seu relato rio, recomroen­danrlo as sPf!uintcs irmãs para fazerem parte da directoria:

Prpsidente - D. Josepha Silva Menezes. Secr-ctaria correspondpnt.e - D. Ruth M. Randall. 1a Secretaria archivisla - D. Adalgisa Wanderley. 2a Secretaria archivisla - D. Arethusa Botelho. Thesoureira - D. Foe D. Langswn. Commissão Local - D. Bernice ~('rl. d. Maria Gesteira. d. Maria

Amelia Daltro Santos, d. Emi.Iia Trigueira da Silva e d. Anna M. Watson.

Serrptaria itinerante - D. Minnie Landrum. :\ União eleg'pu todai' as irmãs reeommendadas, por unanimidade ele

votos. Seguiu-se a posse da nova directoria. Não havendo mais nenhum negoci.o a ser tratado, foi proposto o

encerramento da sessão, sendo elevada ao throno celest.ial uma fervo­posa prece pela irmã presidente.

~dalgisa Wanderley, ta secretariaarchivist.a.

HELATORIO DA TRABALHADORA ITINERANTE - 1925 Institutos Biblicos 4 Institutos Evangelisticos 3 AssQciações Visitadas 4 Convenções Estaduaes 2 ,sociedades Visitadas 13 'Ülasses Dirigidas no Manual 9 Diplomas Entregues 98

RELf\TORIO I\NN\JI\L DPl5 SENHORPlS fIO

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A B C Alagôas Amuonae Bahia. 28 :202 122 444 2808 3:I42$SOO D. Federal. . IS

I I II 160 212 584 75 761 229 16 12 207 42981 5330 6:274$980

E. Santo. 40 1000 5:000:=:000 Minas. 15 356 35 lOIS 1035 1:466$600 Paraná-8. Cath. 9 46 129 166 49 61 974$600 Pernambuco 13 82 286 39 77 4 4 195 597 320 4:541$240 Piaphy C. Fluminense 72 5'2 276 1989 I 5'5

36 27 694 2414 2192 7:663$100 R. G. Sul 4 60 3 515$000 S. Paulo. IS 4 94 186 461 42 644 35 8 6 193 931 805 4:842 $600 Sergipe ç(yaz. p, Norte. 3 26 20 56 2,0 52 17 I 3 35 666 42 530$460 Pará . Maranhilo

- - - -- - - -- ---- - --------lI7 1 IS IJ32 945 4402 225 457 908 65 55 1324 9921 [3593 34:951$080 .

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UNIÃO GERAL DE SENHORAS 105

RELATORIO ANNITAL DAS MOÇAS II)

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Espirito Santo. •• I

Districto Federal • 5 85 35 34 3 21 I 105$6001

S. Paulo. • I 5 5 29 5 26 10 10 _4_1~ ~ __ I21$4001~

--------1--7- 5 5 II4 40 26 44 10 7 48 76 I I 227$000/ 14'.1

RELATORIO ANNUAL DAS UREANÇAS

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Alagôas. I Am~<HlaS

Bahia. 3 45

Distrlcto Federal. 18 463 22 38 9 490$940

Espirito Santo.

Minas Geraes. 8 ?IB 593$000

I

I

Santa Catharina I I

Pernambuco. 7 62 16 44 i I

Piauhy i I

Rio de Janeiro 44 877 II I 557$800

S. Paulo 2 48 12 '2~ vi 18 7 I I 59$300

Parahyba do Norte. .II I 73$304 2 47 .) 152

_2 I ---84 1760 37 189 84 51 23 I r:774$:H-I

I

ANNEXO N. 9

CONTRIBUIÇÕES

PARA AS DESPEZAS DA CONVENÇÃO

la Igreja, Rio Natividade, Rio S. Domingos, Estado do Rio Engenho de Dentro Nictheroy BelIo Horizonte la Igreja, Maceió J fX}uié, Bahia Laranjeiras, C. Federal. Ipamery, Goyaz. Villa Crystallina, Goyaz Araguary, Goyaz Itapagipe, Bahia. Barra, Bahia Dous de ,I ulho, Bahia. J ockey Club, Rio Tijuca, Bio . Rio Ngvo Rio Largo, Alagôas

. ~. .

100$'000 20$000 10$000 50$000 20$000 20$000 25$000 20$000 20$000 10$000 10$000 10$000 25$000 20$000 50$000 20$000 20$QOO 50$000 17$000

510$000

narl08 Barbosa.

ANNEXO N. 10

JUNTA DE E. D. E MOCIDADE DECLARAÇÃO

A .. L. Senna, guarda-livros, declaro que entreguei a: Dr. S. L. Watson, Director Geral da Casa Publicadora Baptista, uma declara­ção mensal das verificações feitas nos livros df, escripturação da mesma, cm que affirmei encontrar exactas todas as sommas dos lan­(:anwlltos~. e bem assim uma outra do Balanço Annual correspolldPJlte a 1925.

A. L. Senna.

ANNEXO N. 11

RESPOSTA DOS AGENTES DAS SOCIEDADES BIBUCAS A'

COMMISSÃO QUE EM NOME DA CONVENÇÃO LHE LEVOU O PEDIDO DE NOVAS EDIÇÕES DA BIBLIA TRADUCÇÃO DE ALMEIDA

111111.° Snr. Dr. S. L Watsoll~ Caixa 352,

Rio de ,J ulleiro.

Prezado irmão.

Rio, 11 de }i'eV81'hÍro (11:' 192(1.

Dou f>lrl meu poder a estimada ellrta de 4 do (~OlTent(', assignad:l pelo irmão e mai:-; (lois memoroR da Oommissão nomeada pela Oon­,'enção Baptista Brasileira, panl rl.presentar junto á Sociedade Bi­h]jca Britannica a nec'essidade de novas ediçfX3R da Bíblia lIa versão de Almeida~ inelusive uma de }Julpito.

Accusundo a 8\1a carta, respondo· qU(~ terei muito prazer em éllCa­

núnhar á Directoria da Roeiedadp. em Londr<~s o pedido da Oonvençãu e espero que alguma coisa seja feita para ajudar OH irmãos baptista~ n&ste sentido.

Creio que a digna Commissão sabe que, em Biblias de Almeida. existem duas pdições: a 16mo., com referencias da Soe. BritallIli(~1l e a 12mo.~ sem referencias, d'a Soe. Ambricana. Esta ultima é de UlII

lJOID typo. Em :\ ovos Testamentos da mesma versão exiRtpUl: o peqm'­no 32m o., 24mo., com typo egual ao d.a Bíblia de 12mo. aeima refI'­rida, e em 16rno., da Socit"J.ade Britallnica, e em 12mo. da Soe. Americana.

Muito lhe agradeço a communicação de que a Convenção Baptista Brasileira resolveu consagrar officialmente, e com caracter permR-

RESPOSTA DOS AGENTES DAS SOCo BIBLICAS 109

nente o "Domingo da Bíblia" Sinto-me muito satisfé~to com esta resolução e terei muito prazer em tr'ansmittir a noticia á Directoria.

Com muita estima e consideração,

Seu irmão na fé,

11111108. 81's. 8. L. Watson, Francisco do Nascimento e Theodoro R. Teixeira,

Caixa 352, Rio de Janeiro

Prezados irmãos:

A. TELFORD,

Ag. da Soco B. B. e Estrangeira.

Rio, 11 de Fevereiro de 1926.

H(>c-ebi ;.;nu officio de 4 do C'Ol'1'hIlte. transmíttindo-me o pedido p a l'pRolu<,;ão da OonvenC:Ho Baptista Brasileira. Farei chegar pela primeira mala, aos SeC'l'etarios da Soriedade Bíblica Americana em X ova Y ork, o pedido da Conw nção de novas edições dos yarios mode­los ga Bíblia, versão de ... \lmeida, incluindo um para o uso do pulpito.

Em nome da Agencia Brasileira e da Sociedade agradeço aos irmãos Baptista.s a sua resolução de l'ecommendar sempre a ob8er­nme'ia do Di:l dH Biblia que as Soeit-dades Bíblicas dpsignam.

E;.;te passo de"p auxiliar fortemente a obra das Socíedade~ Bíbli­cas no Brasil. Pessoalmente e em nome da Sociedade Biblica Ame­ri(,flna lhes agradeço.

Do irmão na fé

H. O. TUOKER,

Secretario da Agencia da Soe. Bíblica Americana.

ESTATISTICA

Até quasi termos completas as Actas, os dados estatis~

ticos são tão deficientes, que não vale a pena publicar uma

tabella. Se ainda chegarem a tempo dados que justifiquem

a publicação da dita tabella, será addicionada em folha

avulsa ás Adas; se não vierem, serão publicados os princi­

paes dados totaes apurados, n'''O Jornal Baptista", donde,

quem quizer, poderá depois recorta-los e colla-Ios ao seu

volume de Actas.

A COMMISSÃO.

Estatistica das Egrejas Baptistas do l}rasil, do anno de /925 Sodt4am de Hom ... l o o

.- MEMBROS lJ ESCOLA DOMINICAL U. M. Baptista a- ro &oJ a- Pr~pri~dades ContrlbulçOes Geraes lU ~ o III M III III

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2 Paraense 20 - - - - - - soo 4 - 320 - - - - - - - - - - - - - - 12 7 6 - - 5 50:000$000 -, ... '-- - - 12:oootooo

3 Maraahe.Dse 25 - - - - : - - - - 27° 6 - 250 - - - - - - - - - - - - - - 12 6 2 - - - - - - - 6:000$000 -

4 Norte Rio Grandeuse 3 - - - - - - - - :10 1 - 30 - - - - - - - - - - - - - - I I I - - 1 4=000$000 - - - 500$000

5 Pa.ra.hybaJlo · 4° - - - - - - - - IS7 6 - 360 - - - - - - - - - - - - - - IS 4 2 - - 3 27:000$000 - - - 9:000$000

6 Pemamba.cano 229 - - - -, - - - - 1.313 - 1.562 - - - - - - - - - - - 258:550t000 101:044$600

· 31 .- - - 47 27 20 - - 12 - - -

7 Alapano · 37 - - - - - - - - 601 13 - 620 - - - - - - - - - - - - - - 17 9 4 - - 7 73:500tooo - - - 29:2121300

8 Se1'll'ipallO. · 57 - - - - - - - 250 7 - 300 - - - - - - - - - - - - - - 10 4 - - - 2 4 I :500$Q0o - - - 12:000$000

9 Bahiauo. . 167 - - - - - - - - a.027 25 - 1.3°3 - - - - - - - - - - - - - - . 61 37 14 - - 20 10I:48otooo - - - 74=354f480

10 Piaah,.euse · 56 - -, - - - - - - SOO 3 - 270 - - - - - - - - - - - - - - 12 8 4 - - 2 30:000f000 - - - 8:000$000

II CeareD8e · Z - - - - ~ - - J8 1 - 20 - - - - - - - - - - - - - -- 3 I - - - - - - - - 96ofooo

I2 Espirlto-Sutense. 228 - - - - - - - - 3·500 53 - - - - - - - - - - - - 20 - - - 106 28 - 26 - - - , - - - 93:000$000

13 FlumiIlellSe · 751 312 95 409 33S 78 - - - 8.255 112 - 6.5 II - - - - - - - - - - 25 - - - 241 78 - 18 296 - - - - - 344:35Ifooo

14 D1strlcto Federal. .- 222 II8 35 125 189 27 595 1.356 2.025 2.051 27 236 2.331 315 67 13 SI 113 28 10 346 41 3:113$000 IS 437 82 4:29Ó$ooo - 1& 21 3 - 12 630$500 265:802$000 47:041$520 203:662$480 250:704fooo

IS MIlleiro. · · n6 56 6 97 42 42 - - - 1.101 38 II7 1.101 - - - - - 3 58 13 254$000 3 66 23 1Ofooo , 66 17 17 4 90 - 326:6941000 - 25:~29$3IO 47:398f900 71:017$210

I6 Paa1latallo. · 273 251 2S 109 79 22 - - - 2.493 26 - 1·797 - - - - - - - - - - - - - - 58 21 - 6 I 477 - - - - - 36:079fooo -

17 Goyano. . · 59 - - - - - - - - 120 8 - 202 - - - - - - - - - - - - - - 10 6 - 3 62 - - - - - 3:650$000 \

18 Matto4roeaeuse 45 - - - - - - - - 200 8 - 200 - - - - -- - - - - - 5 - - 6 6 - - - - - - - - -

19 P~ta. Catl1a.r1lla • 207 91 26 II5 72 II - - 836 1.027 21 93 1.148 93 - - - - - - - - 7 232 - - 44 21 - - 450 - 418:800$000 po:loo$oOO 6:ó54$240 47:104$850 53:759$190

20 Sul Rio, Graadeuse . 33 21 21 17 'f7 17 -- 5°3 13 571 - - - - - 5 9'\ - - 27 II - 8 248 - - - - 14:000t000

2.611 8591 208 872 734 1m 695 1.356 2.901 S.'73<i 4151353 19.395 408 67 13 51 II3 28 t3 404 54 3:367$000 80 830 105 4:300$000 783 324 99 68 1.623 74 2.062:024$00 , 325=902$000 79:3251070 I 298:166$230 1.149:631$780

"~o. :

NOTA _ Publica-se esta estatística, com o numero consideravel de falhas que apresenta, para que 08 irmãos mesmos vejam o que se exije deIles para a estatistica do anno proximo.

't."

A OOMMIssÃo

Antonio Mesquita

f. f. Cow&ert.