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Actas e Relatorios da Reunião da Convenção. Baptista Brasileira REALISADA E.M RECIFE ESTADO DE PERNAMBUCO 17-21 de Junho de 1920 CASA PUBLICADORA BAPTISTA Rua Magalhiea Ca.tro 99 Eet«oicr do Ri.chuele - Rio

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Actas e Relatorios

da 12~ Reunião da

Convenção. Baptista Brasileira

REALISADA E.M RECIFE

ESTADO DE PERNAMBUCO

17-21 de Junho de 1920

CASA PUBLICADORA BAPTISTA Rua Magalhiea Ca.tro 99

Eet«oicr do Ri.chuele - Rio

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DIRECTORIA

1920-1922

Antonio Ernesto da Silva, Presidente. Pastor da Egreja da Liberdade - S. Paulo.

Salomão L. Ginsburg, 1-.. Vice-presidente Missionario, membro da Egreja Baptista de Jockey-Club - Rio

de Janeiro.

Manoel Avelino de Souza, 2.0 Vice-presidente Pastor da 1.· Egreja de Nictheroy - E. do Rio.

J. Pereira Salles, 3.° Vice-presidente Pastor da Egreja Baptista da Torre Pernambuco.

Silas Botelho, 1.0 Secretario Membro da Egreja de Santos E. de S. Paulo.

J. Munguba Sobrinho, 2.° Secretario Pastor da Egreja de Manaus - Amazonas.

Ricardo Pitrowsky, Thesoureiro Pastor da Egreja do Engenho de Dentro ~ D. FederaL

CONVENÇÃO DE 1922

Logar - Capital Federal, com a 1,- Egreja Bapti,ta. Tempo provavel - 1 a 6 de Setembro. Orador - Adrião O. Bernardo.

Orador substituto - O. P. Maddox.

JUNTAS DA ,CONVENÇÃO NACIONAL

M ISSOES NACIONAES

Atê 1922: S. L. Gin!!lburg, Â. B. Deter, E. A. Ja.cReon, F. F. Soren. Manoel Avelino de Souza.

Atê J-924: W B. Bagby, J. N. Parana~uâ. Jm. Lessa, E. A. Ingram, Juvenal Ricardo.

Atê 1926: T. C. Bagby, Sebastião A. de Souza, Silas Botelho. F 'M. Edwards, Henrique Rodrigues.

MISSõES EXTRAN'GEIRAS

Até 1922: J. B. Parker, Themistocles Gusmão, M. G. 'Yhite.~

Atê 1924: Thomaz L. da Co~ta, L. L. John!!jon, Orlando Falcão. Atê 1926: Mênanij'ro Martins, Manbelda Paz, Vi d; ntylor.

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ACTAS DA CONVENÇÃO

i PUBLlCAÇOES

Até 1922: • T. Lessa . A. B. Langston,A. B. Christie, C. A. Baker, T. C. Bagby.

Até 1924: L. T Hites, O. f. ". Maddó~; J. .. V Shepard, F F. Soren, 1:<' M. Edwards.

Até 1926: L. M. Reno, Adríã.9 O. Bernardo, H. H. Muirhead, J. B.

Parker, Ricardo Pitrowsky.

EDUCAÇÃO

Até 192.2: J. W. Shepard, A. ]3. C<hrí~tié. F. F. Soren.

Até 1924: S. L. Watson, M. G. White, O. P. Maddox.

Até 1926: H. H. Muirhead, A .. ,B. Langstotl, .. :V B. Bagby, E . • -\..Ingi-am.

COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

Até 1922: L. M. Reno, W. E. Entzminger, D. F.Crosland, S. L. Gins­burg, O. p. Maddox.

Até 1924: F. F~ Soren, W B. Bagby, FM. Edwards, A. B. Chri~tie, .r. N. Paranaguê..

Até 1126: L. C. Irvine, Manoel A. de Souza, Antonio . Ernesto da Silva, A. B. Deter, E. A. Jackson.

ESCOLAS OOMINICAES

Até 1922: F F Soren, A. B. Langston, Antonio Mesquita, M. Ter­tuliano, Manoel da Paz.

Até 1924: F. :l\b~anda Pinto, Ricardo Inke, W. E. Entzminger, Sebas-tião A. Souza, D. Alice Reno. ' ' .

Até 1926: João Meln, \Y C. Taylor, L. Bratcher, L. T Hites, D. Ályne Muirhead.

MOCIDADE BAPTISTA

Até 1922: T. C. Bagby, H.E. C'ockell, Silas Botelho.

Ate 11J24':' W E.~'Etltzminger, Miss Margarida Reno .. Carlos Leiman.

Até 1926: ~. M. Reno, Almir 90nçalves, Jorge Marçal.

COLLEGIO 'AMER~CANO EM PERNAMBUCO

Até 1922: Felix Moraes, Carlos Barbosa,.r Munguba Sobrinho, D. L. Hamilton, Julio Lustosa do Amaral Nogueira,'

Até 1924: Augusto F. Santia;go,C., F. Stapp, ~eP1'lndro Martins" Orlan-do Falcão, O. Lima.' . . ' ,

Ati 1926: J,?,ãO ,V. <?o~~a, L. ,L:.~J.oh~s(ln, )f .... ,9. Vírnite, .. J~. Carneiro" W. C. Taylor.

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ACTA. DA CONVENÇAO +.+

COLLEGIO BAPTISTA EM PERNAMBUCO

Até 1922: .Tosé Felix, .Toão Monteiro, Eutichio Vasconcellos, Menandro Martins. L. L. .Tohnson.

Até 1924: M. G. White,A . .T. Terry, ManoeI da Paz . .Tosé pa,ulino, J. Pereira SaIles.

Até 1926: Orlando Falcão, Adrião O. Bernardo. João V Costa, M. Tertuliano. C. C. Duclerc.

JUNTA DE TRABALHOS 'DE SENHORAS

Até 1922: Maria Passos, Anna Watson, Anna Parker, Maria Augusta, .. Uice Reis.

Até 1924: Sophia Inke, Emma Paranaguá, Sarah Costa, Josepha Silva P Sra. Dunstan.

Até 1926: Sra . .Tohnson, Alice Reno, Helena Edwards, Ruth Randall e Aurora Sã,.

COMMISSõES

Estatística (permanente) S. L. Ginsburg, F M. Edwards, Joaquim F. Lessa.

H istoría dos Baptistas Salomão L. Ginsburg, Silas Botelho, Theodoro R. Teixeira, Joaquim F Lessa, Adrião O. Bernardo.

Seminario Unido Até 1922: H. H. Muirhead, .T. W. Shepard, Antonio Ernesto da Silva.

Protecção a08 Pastores Invalidos O. P. Maddox, Manoe] Avelino de Souza, Thomaz L. Costa..

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Homenagem da Decima Segunda Convenção

Baptista Brasileira, ao pioneiro do trabalho

missionario no Brasil e esposa

ZACHARIAS C. TAYLOR

e

LAURA B. TAYLOR

victimados em Corpus Christi, E. Unidos, em

Out. de 1919, por occasião do maremoto que

invadiu a dita cidade.

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12a REUNIÃO DA CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

ACTA la Aos dezesete dias de Junho de 1920, ãs 14 112 horas, reunidos diver­

sos ~ensageiros no salão da 1.- Egreja Baptista do Recife, deu-se inicio aos trabalhos da Convenção, após algwna&. palavras do presidente, com

canUco do cõro 1.. e oração pelo pastor Edwards. Em seguida foi lido o 3° capitulo de Collossenses, feita oração pelo pastor Adrião Bernardo e declarada aberta a sessão pelo presidente Manoel Avelino de Souza.

Procedendo-se ao recolhimento de credenciaes dEm o seguinte re­

sultado: CAMPO AMAZONENSE

1.8 Egreja de Manaus: Pastor J. Munguba Sobrinho, Josepha Silva,

Amazonilla de Aguiar, Julia Braz e Noquita Serejo. Egreja de Itacoatiara: Bellarmino Auzier.

CAMPO PARAENSE

1.- Egreja de Belém: Pastor ManoeI

:Maria Souza.

Tertuliano de Oerqueira e

CAMPO MARANH ENSE

1.1: Egreja de S. Luiz: Pastores C. C. Duclerc e J. B. Parker ~ Odalino Sampaio.

CAMPO PIAUHYENSE

1.- Egreja de Therezina: Theophilo Dantas.

Egreja do Corrente: Pastor A J. Terry. Egreja de Jeromenha: Isabel B. Fonseca. Egreja de Amarante: Pastor, Severino Baptista; e

EJ;lreja de Floria: Aldina Freitas.

CAMPO RIO-GRANDENSE DO NORTE

1.- Egreja de Natal - Pastor, Augusto Santiago.

CAMPO PARAHYBANO

1.' Egreja de Parahyba: José Maria do Nascimento, Henrique F. da Silva, ManoeI de Andrade, Antonio Videres e Dolores Videres.

CAMPO PERNAMBUCANO

1- Egreja do Recife: H. H. MUirhead, Orlando Falcão, José Alves, Menandro Martins, José Paulino, J. F. /Neves, J"osé Warderley, Nilo Alves,

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ACTAS DA CONVENÇÃO

Eurico Ithamar, Paixão José Mariano Lustosa, Jozias Almeida, F. R. A. Morgan, João Daniel, José Feitosa, João do Nascimento, M.F. de Lima,

Maria C. C. da OUnha, J oanna B~renice, Digna Lemos, Pauli na White, lamenia Ward~rley, qasparina Freire, e Alit;le Muirhead.

Egreja, de . Torre, Recife: ~astor, PeF.eira Sa:ll~s,. Pedro Benjamin, Natalino de Oliveira, J. A. Ribeiro, J. :u.L·· Falcão, João Araujo, Zulmira Coelho, Júlia Castro, Deborah de Mello, Gail Hamilton.

Egreja do Fe!tosa, Recife: D. L. Hamilton, Luiz Ferreira, José Luiz,

ManoeI Tiburcio, José 'Pereira, Dorcas Freire, Maria dos Anjos, Beatriz A. Leite e Edgard Machado;

Egreja do C;ibo: S. Thiago de Araujo e Manoel dos Santos.

Egreja de IIhéos: Pastor, M. Olympio e Mano~l de Hollanda Ca­valcante.

Egreja de Outeiro: Joaquim Francisco.

Egreja de Gravatá: .Manoel Peixoto Luiz, Luiz Gonçalves, Joaquim Gonçalves e Alberto Nascimento.

Egreja de Goyana: Cándido Paulino, Adelina Soares. Egreja de Moganga: Pastor, Pedro Falcão. Egreja de Bella Vista: João Marinho. Egreja de Limoeiro: Pastor Manoel da Pa~.

Egreja de Na.zareth: Francisco X. Britto. Egreja de Villa·Nathan: Pastor, Djalma Cunha, José Alves Quei~oz

e Pacifico }i'eitosa.

Egreja de Itamaracá: Pastor, A. P. Gomes. Egreja de Itabayana: Apolonio Falcão.

Egreja do Vermelho: Anumio Leão. Egreja de Macacheira: Pastor, J. R. de Castro, Naphtali Chacon e

Antonio Cordeiro. Egreja dos Remedios: Pastor Cleobulo Cardoso. Egreja de Victoria (Pernambuco): Pastor, J. B. Rocha, Antonio D.

Maciel Filho, Maria Borges da Rocha.

Egreja de Jaboatão: Manoel Ramos e Manoel yalentim. Egreja do Cordeiro: Cypriano de Mello, Armando Gomes, José Ba­

ptista, João Norberto, Sarah 'Cavalcante, Stella ,Andrade, Pedro Ferreira,

Francisco Valdomiro, Vicença Norberto. Egreja da Rua Imperial, Recife: Francisco J Ferreira, Severino H.

de VasconceHos, João C. \IOde Mello Pastor J J. Oliveira, Ismael P .• Ra­malho, J. F Pinto, Francisco Pontes, Maria Bezerra e Julia Seixas.

Egreja de Ponte dos Carv.alhos: PastQr, João J' Alves e Severino

M. Pessoa.

CAMPO ALAGOANO

1.& Egreja de Maceió: ManoeI Raymundo, ,José Celestino Cupertino,

José de Freitas, Luiz Raymundo; D., Do.m.icilia de, qliveira e D. Rosalia

Munguba.

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ACTAS DA CONVENÇÃO

Egreja do Rio Largo: Alfredo da Rocha Lins, J'oaquim Paulino Mon­teiro, Eurico J os~ Calheiros e Pastor, Persio Oliveira.

Egreja do PharoJ: Candida Salles, E. Oliveira. Egreja dé Penedo.: Honorio Gomes de Araujo, D. Maria Gomes de

Araujo, Antonio de Lemos. Egreja de Atalaia: Pastor Eloy Correia, Maria Andrade e JoeI Silva.

CAMPO SERGIPANO

Egreja de Aracaju': Eutichio Vasconcellos e Carlos Stapp.

CAMPO BAHIANO

1.- Egreja da Bah ia: Pas.tor, Adrião O. Bernardo, Juvenal Lino. Paulo Silva e D. Emília Martins.

Egreja dos Mares: Thomaz L. Costa e J Teixeira.

CAMPO MINEIRO

1.- Egreja de Bello Horizonte: Pastor O. p, Maddox.

CAMPO FEDERAL

1.- Egreja B. do Rio: Ruth Costa e Esther, J. W Shepard, e Ernes-tina Esmeralda Barbosa.

Egreja de Engenho de Dentro - Rio: Pastor Ricardo Pitrowsky Egreja de Jockey-Club - Rio: S. L. Gim;burg, Egreja de Catumby - Rio: S. L. Watson. Egreja do Meyer - Rio: Ricardo Inke.

CAMPO FLUMINENSE (E. do Rio)

Egreja de Nictheroy - Pastor ManoeI Avelino de Souza .. Egreja de Campos - Pastores, J. Lessa e A .. B. 0hristie. Egreja de Aperibé: Pastor Zeferino Cardoso Netto. Egreja de Macuco - Pastor Joaquim Coelho dos Santos.

Cachoeiros de Macahé: Antonio Bentancor.

CAMPO MATTO GROSSENSE

E. A. Jackson.

CAMPO PAULISTANO

1.- Egreja de S. Paulo: D. Helena Edwards, E. A. lngram, Pas­choal de Muzio.

Egreja da Liberdade - S Paulo: Pastor A. Ernesto da Silva, D.

Arethusa Botelho. Egreja de Santos: 'Pastor, T C. Bagby e SUas Botelho. Egreja d. Jundiahy - F. M. Edwards.

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• 12. ACTAS DA CONVENÇ.lO

Sendo notificado pelo irmão Coriol~no Duclerc que algumas egrejas tinham numero demasiado . de representantes, foi nomeada por iss() uma commissão composta dos irmãos Pereira SaIles, Coriolano Duclerc e Mun­guba Sobrinho para examinar o caso e apresentaI-o depois ã. Convenção.

Foi ainda deliberado por proposta, que se suspendessem os trabalhos da Convenção até ás 18 112 horas, afim de que a commiRsão. pudesse apre­sentar o seu relatorio; para depOis se proseguirem os trabalhos legalmente, o que se fez, cantando-se o hymno 10 e oração pelo irmão O. P. Maddox.

A s 18 e 112, reiniciados os trabalhos, depois de um culto devocional pelO pastor Antonio Ernesto da Silva, é chamada a Commissão de Oreden­ciaes, que apresnta o seguinte relatorio:

"Sr. Presidente e mais membros da Convenção Nacional. A commissão de parecer sobre o exame das credenciaes vem, pe­rante esta Convenção, desobrigar-se da incumbencia que lhe foi confiada, apresentando o seguinte relatorio:

Examinando as credenciaes e colhendo informações dos re­presentantes das Egrejas achou que a Egreja da Torre e a do Cabo elegeram mensageiros demais, baseadas em contribUições, fóra do exigido pela Convenção, ficando - por tal motivo - a Torre com direito s6mente a 10, e do Cabo a 2 mensageiros.

Pereira Salles :.- Relator Munguba Sobrinho C. C. Duclerc

A' vista desse relatorio a Egreja da Torre apresenta como represen­tantes os irmãos Pereira Salles, Pedro Benjamin, Natalino de Oliveira, José Alves Ribeiro, Gastão M. Falcão, João Araujo, Zulmira Coelho, Julia Castro, Debora de Mello e Gail Hamilton; e a Egreja do Cabo, os irmãos Pastor Thiago de Araujo e Manoel dos Santos; o que foi acceito pela Oon­

venção por unanimidade de votos.

Procedendo-se á eleição da nova directoria da Convenção, foi resolvido ser por accIamação; para presidente foram apresentadOS diversos candida­tos, sendo eleito por maioria de votos o irmão Antonio Ernesto da Silva, com 66 votos, tendo os outros candidatos: ManoeI Avelino de Souza, 31 votos. Pereira Salles, 13 e Orlando Falcão, 12. Foi proposto que o mais votado fosse acceito por unanimidade, o que se fez por maioria.

Elegeu-se para 1:° Vice-presidente o irmão S. L. Ginsburg e para 2. 0

e 3.° os dois mais votados para presideJltes, os quaes são: ManoeI Avelino de Souza 2.0 e Pereira Sales 3.0

Para 1.0 secretario foi eleito o irmão Silas Botelho e para 2.0 o pastor Munguba Sobrinho, ambos unanimemente. Para theaoureiro toram nomea­dos e votados os irmãos, Ricardo pitrowsky, com 50 votos, José Paulino com 41 e Orlando Falcão com 17. Sendo de novo votados os dois primeiros, ficou eleito o irmão Ricardo Pitrowsky por 77 votos.; e terminada a eleição foi empossada a nova Directoria, sendo trazido o presidente até o seu logar

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ACTAS DA CONVENÇÃO

por uma commissão; e o presidente convidou os outros membros da dire­ctoria, afim de serem apr,esentados á Convenção, lavrando-se a presente

acta, que foi pela Convenção considerada parte integrante da primeira

sessão. o Secretario, Casimiro de Oliveira.

ACTA 2.a

'Aos dezesete dias do mez de Junho de 1920, às dezenove horas e meia, na Casa de' Oração da Primeira Egreja Baptista do Recife, o irmão Presi­

dente, depois de acclamada e empossada a nova Directoria, dá a palavra ao pastor Orlando Falcão para que apresente as bôas vindas aos mensagei­

ros da Convenção. E' cantado o h~-mno n. 1, do "Cantor Christão", usando da palavra

o pastor Ricardo Pitrowsky, para agradecer a hospitalidade dos Baptistas de Recife, aos mensageiros da Convenção.

E' approvado o programma do 2.° dia de Convenção, sendo nomeada

uma commissão composta dos irmãos H. H. Muirhead, Menando Martins.

F M. Edwards, Orlando Falcão e S. L. Watson, para apresentar o pro­

gramma definitivo e indicar os nomes para as Oommissões.

São nomeados - Munguba Sobrinho e Gasparino Freire, reporter e noticiarista da C'Onvenção.

E' dada a palavra ao orador official, pastor Manoel Avelino de Souza, que tendo lido Judas 1: 4, préga sobre o texto lido, depois de uma oração dirigida pelo irmão O. P. Maddox.

A Congregação canta o hymno n, 31.

E' apresentado â Convenção o Sr. Jeronymo Gueiros, que toma a pa­

la vra para saudai-a, na qualidade de ministro presbyteriano e $tlcretario

geral da A. C. M. de Recife. Agradece-lhe o irmão presidente.

Annuncia-se a reunião de 9 horas do dia seguinte, sendo nomeado o

irmão Thomaz L. Costa, para dirigir a reunião devocional antes dos trabalhos.

Depois de annuncios, é proposto o adiamento da sessão, despedindo-se os irmãos convencionaes, depois da bençam pelo irmão T. C. Bagby, às 21 e 112 horas.

ACTA 3.a

Aos dezoito dias do mez de Junho de 1920, reunidos no mesmo local, os irmãos convencionaes,· depois de um culto devocional dirigido pelo irmão

Thomaz L. da Costa, é pelo irmão presidente declarada aberta a terceira sessão da Convenção, ás 9 112. O 1.° Secretario, pede e obtem da Convenção

o adiamento da leitura das actas das sessões anteriores. Apresentam-se os irmãos da egreja baptista. de Arruda (Pernambuco): pastor José Joaquim

Lemos VasconceIlos, Elpidio Tavares de Oliveira e José Freire, que são re-

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ACTAS DA CONVENÇÃO

cebidos por votação da assembléa, apezar de não apresentarem suas cre­denciaes.

A assemb~éa resolve votar as emendas propostas pela Commissão de Emendas da Constitu,ição da 0onvenção, ficando resolvido: 1.0 acceitar a primeira emenda ao paragrapho 2.° do artigo 5°, que limita ao presidente da Convenção o direito de ser membro ex-officio das diversas juntas; 2.°,

acceitar a emenda ao § 2.° do artigo 6.°, limitando a quinze o numero ma­ximo de membros de qualquer das juntas; 3.°, acceitar a emenda ao § 3.· do artigo 6.°, alterando-se a expressã:o "os quatro restantes" para, "os outros membros"; 4.·, rejeitar a modificação proposta ao artigo quinze, que não será alterado.

E' nomeada uma commissão composta dos irmãos: S. L. Ginsburg, S. L. Watson, A. J. Terry, Orlando alcão, e A. O. Bernardo para elaborar o regimento interno da Convenção.

FiCa resolvido que a mesma commissão se encarregue da reda,cção final dos artigos da Constituição, cujas emendas foram votadas.

Fica resolvido que a Convenção r~eba como mensageiro da Prüneira Egreja do Recife o irmão Manoel Felicio.

A Commissão de indicações apresenta o seguinte relatorio:

1. - COMMISSÁO DE RENOVAÇÃO DAS JUNTAS

A. B. Christie A. O. Bernardo A. J. Terry Orlando Falcão F. M. Edwards S. L. Ginsburg

2. - MISSõES EXTRANGEIRAS

T. L. Costa Joaquim Lessa C. C. Duclerc

3. - MISSõES NACIONAES

Manoel Avelino Munguba Sobrinho E. A. Jackson

4. - EDUCAÇÃO

o. P. Maddox R. J. Inke Casimiro de Oliveira

5. - PUBLICAÇOES

Menandro Martins H. H. Muirhead S. L. Watson

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ACTAS DA CONVENÇÃO

6. - EVANGELISAÇÃO E GRANDE CAMPANHA

J. W. Shepard A. O. Bernardo R. Pitrowsky

7. - LOGAR, TEMPO E PREGADORES DA CONVENÇÃO

D. L. Ham i1ton Manoel da Paz Joaquim Coelho

8. - MOCIDADE

Djalma Cunha T. C. Bagby Manoel Tertuliano Cerqueira

.9. - ESCOLAS DOMINICAES

J. B. Parker Pereira Salles E. A. Ingram

~ 15.

E' proposto que sejam apresentados á Convenção os novos obreiros -

Mrs. Pauline White, E. A. Ingrarn, Paschoal de Muzio, A. Ernesto da

Silva, Zeferino Netto,F A. R. Morgan e W B. Sherwood, que são cum­

primentados pelos irmãos convencionaes, emquanto a Congregação canta

o hymno 153.

O irmão presidente cumprimenta, em nome da Convenção, a irmã D.

PreUdiana de Oliveira, esposa do nosso missionario em Portugal, João Jorge

de Oliveira.

Em virtude do adeantado da hora, ê suspensa a sessão, até ás 13

horas e meia, orando o pastor F M. Edwards.

ACTA 4.8

No mesmo local e dia, depois de um culto devocional dirigido pelo

irmão Antonio Morales Bentancor, áS 14 horas, o irmão presidente declara

aberta a quarta sessão da Convenção, sendo lidas e approvadas as actas

das tres primeiras sessões.

A Cf)mmissão de Indicações apresenta os seguintes nomes para a

formação da commissão de Sociedade de Senhoras: - DD. Arethusa Bo­

telho, Helena Edwards, Paulina White, Ismenia Warderley e J osepha Silva.

Esta comIlilissão é acceita pela assemblêa.

O irmão Ricardo Inke apresenta o relatorio da Junta de Escolas Do­

minicaes, que é transmittido á respectiva commissão para dar o seu parecer.

E' lido pelo irmão Shepard o relatorio da Junta do Collegio e Semi­

nario do Rio de Janeiro.

O irmão H. H. Muirhead apresenta os relatorios das Juntas do Se­

ll1iultrio e· do Collegio de Perna.mbuco.

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ACTAS DA CONVENÇÃO

o irmão S. L. Watson lê o relatorio da Junta de Educação. ToQ.os estes relatorios - do Seminario e Collegio do Rio, Seminario

e Collegiode Pernambuco, e da . Junta de Educação são transmittidos á Commissão de Educação, afim de ser elaborado o respectivo parecer.

E' lido pelo irmão E. A. Jackson, e transmittido á respectiva com­missão, o relatorio da Junta da Mocidade.

O irmão S. L. Ginsburg relator da Commissão de estatistica, lê a es­tatistica enviada para os Estados Unidos e lá publicada e pede que de todos os campos lhe sejam fornecidos dados, afim de elaborar uma estatis­tica mais perfeita e poder responder ás consultas do Governo Brazileiro.

A 0ommissão deprogramma apresenta o seguinte programma para a reunião da noite: 1. Relatorio da Casa Publicadora; 2. Discurso de E. A. Ingram, sobre "Educação Feminina"; 3. Discurso por J. W. Shepard, sobre o "Curso Normal"; 4. Discurso de Adrião O. Bernardo, sobre a "Grande Campanha"; 5 . Parlamento aberto sobre a Grande Campanha.

Este programma foi approvado pela Commissão e annunciado. A Convenção resolve suspender seus trabalhos, atê ás 18 horas, sendo

a congregação despedida com a bençam pelo irmão A. Ingram.

ACTA 5.a

No mesmo local e dia, ás 18 1\2 horas, depois de um culto devocional dirigido pelo irmão AntonIo Morales Bentancor, o irmão presidente .declara aberta a quinta sessão da Convenção Nacional.

E' lida e approvada a acta da sessão anterior. O irmão S. L. Ginsburg lê o relatorio da Casa Publicadora, que ê

transmittido â Commissão de Publica~ões. E' cantado o hymno 303, sendo em seguida dada a palavra a-o irm,ão

E. A. Ingram, para falar sobre educação feminina. Usam ainda da palavra sobre o assumpto, o secretario abaixo assignado e o irmão presidente.

O irmão .1. W. Shepard profere o s~u discurso sobre o "Curso Normal".

Em seguida ê dada a palavra ao' irmão Adrião O. Bernardo para talar sobre a "Grande Campanha" I?epois de seu discurso segue-se, de accôrdo com o programma, um "parlamento aberto" sobre o assumpto. Usam da palavra o pastor Munguba Sobrinho, de Manaus, e o irmão E. A. Jackson, de Matto-Grosso.

Por estar adeaniada a hora fica transferida para a primeira reunião do dia seguinte, a discussão deste assumpto.

A Oommissão de Indicações e Programma apresenta o seguinte pro­gramma para o dia 19 de Junho:

SESSÃO DA MANHÃ:

A's 9 horas - Culto devocional. A's 9 1!2. 1. - Grande Campanha, parlamento aberto, relatorio <;la

respectiva commissão. 2. Parecer da Comissão de Escolas Dominicaes.

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ACTAS DA CONVENÇÃO

3. - Parecer da Commissão de Publicações. 4. - Expediente.

SESSÃO DA TARDE (de 13 112 âs 16 horas):

13 112 - Culto devocionaI. 14-16 1. - Parecer da Commissão de Educação.

2. parecer da Commissão de Mocidade. 3. parecer da commissão de f?oc. de Senhoras.

SESSÃO DA NOITE (das 18 ás 21 horas):

18 ás 18 112 - Culto Devocional. 18 1/2 ás 21 - 1. relatorio da Commissão de Missões Estrangeiras.

2. relatorio da Commissão de Missões Nacionaes. Este programma é approvado pela Convenção e annunciado. A's 21 horas, a assembléa resolve suspender seus trabalhos, até ás

9 horas do dia seguinte, sendo despedida a congregação com benção, pelo

irmão presidente.

ACTA 6.a

A's 9 1/2 do dia 19 de Junho de 1920, depois de um culto devocional dirigido pelo irmão JoaqUim Coelho, O irmão presidente declara aberta a sexta sessão da C. B. B.

E' lida e approvada a acta da sessão anterior. São lidos telegram­mas de saudações das Egrejas do Campo Victoriense, da Egreja Philadel­phia, Bahia, carta da secretaria da Egreja em Santo Antonio de Jesus, .8

telegramma da. Egreja de Natal, auctorizando subscrever dez mil réis, para despesas de expediente. O pastor Coriolano Duclerc communica que re­cebeu um. telegramma da Egreja de Maranhão, de saudações á. Convenção, telegramma esse que entregará ã mesa na proxima sessão.

O irmão S. L. Ginsburg lê o relatorio da Junta de Missões Nacio­naes que vae á commissão respectiva.

E' lido o seguinte parecer da Commissão de Evangelização e Grande Campanha, que é acceito para discussão. I , I :

li

PARECER DA COMMISSÃO DA GRANDE CAMPANHA BAPTISTA E DE EVANGELIZAÇÃO

rr~I~"'pr!"r'lf:i"~I""I1":~C"'~ ,"l'1J~'f r-!'fr~:~I~',~,~ ····)ft· .,,,,, .~.

Considerando que o movimento da Grande Campanha Ba­ptista vae tomando largas proporções em todo () Brazil, e que muito já tem feito par~ despertar o nosso povo, e considerando ainda que este movimento tem sido feito separadamente no norte e no sul do Paiz, esta commissão recommenda:

1. - Que a Grande Campanha Baptista seja uma só para todo O Brazil, para levantar dois mil (l cem contos de réis até o fim de 1924.

2. - Que seja nomeada por esta Convenção uma Commis­são da Grande Campanha Baptista, Evangelização e Doutrina­mento, composta de cinco membros, que levará a effeito os planos da G. C. B. e u~omoverá um movimento evangelistico e dou-

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• 18. ACTAS ,DA CONVENÇÃO

trinará o povo baptista em todo _9 Brazil, usa.ndo para este fim de todas as forças locaes e outras que sejam adquiridas de accor-do com as egrejas locaes. -,

S. - Que esta Commlssão trabalhe em conjunto com as or­ganizações locaes ou regionaes, colhendo estatísticas tanto da parte financeira como daparteevangelisiica da Grande Cam­panha Baptista, e dando publicidade -de seus planos e informações adqúiridas, para animação de todos.

J. W. Shepard A. O. Bernardo R. Pitrowsky.

Relator

o irmão presidente retira-se por momentos, entregando a presidencla

ao L" Vice-Presidente. Entra em discussão -o parecer da Commissão da Grande Campanha

B~ptista" sendo resolvido discutir separadamente os varios itens do parecer. Depois de discutidas são approvadas todas as indicações do parecer

E' proposta e approvada fi nomeação de uma commissão de cinco men­sageiros, para indicar os nomes Q.pe -dévem constituir a Commissão Central a que se refere o 2.0 item do parecer adoptado, e escolher a sua sêde.

O irmão J. J. de Oliyeira apresenta á Convenção, como offerta da Grande C"alIlpanha no Campo Matto-Grossense, uma alliançae uma cor-rente -de ouro. -,

A 'Commissão indicadora dos. membros da Com . da Grande Campanha, fica assim constituida: ManoeI Avelino, F M. Edwards, Ol,"lando Falcão. Munguba Sobrinho e E. A. .Jacluton.

E' proposto e approvadoque a Convenção offereça ao seu presidente a alliança que recebeu de Matto-Grosso, sendo o irmão S. L. Ginsburg en­cà.rregado de collocal-a no annullar do irmão A. Ernesto. "como um sym­bolo unific~dor do Norte, Centro e Sul do Brazil. no espirito do Senhor e symbolo da Victoria da Grande Campanha Baptista no Brazil".

E' cantado ohymno 153, estando todos ós convencionaes de mãos dadas, e sendo levantada a sessão, com oração pelo irmão Maddox.

ACTA 7.~

A's 14 horas de 19 de Junho de 1920, depois de um culto devocional dirigido pelo irmão Adrião O. Bernardo, o irmão presidente declara aberta a setima sessão da C. B. B., reunida em Recife.

E' lida e approvada a acta da sessão anterior. Por votação unanime da assembléa fica resolvido que o secretario escreva uma carta ao offer­tante da corrente e alliança de ouro, recebidas pela Convenção. O irmão S. L. Ginsburg communica que a collecta, para as despezas de expediente rend~_u cem mil réis, que foram entregues ao Sr. Thesoureiro.

A Commiseão de publicação lê O seguhite parecer, que é approvadó:

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ACTA8 DA CONVENÇÃO

PARECER DA COMMISSAO DE PUBLICAÇOES

A Commissão de Publicações, achando difficuldades em apre­sentar qualquer parecer em vista dos sérios problemas que devem ser resolvidos de fôrma a assegurar o futuro da Casa Publicadora Baptista, resolveu recommendar á Convenção a nomeação imme­diata da nova Junta de Publicações e recommendar ainda que a dita Junta se reuna, hoje mesmo, para tratar os seus planos quanto âquelle ramo tão importante do nosso trabalho.

Recife, 19 de Junho de 1920.

Menandro Martin. H. H. Muirhead S. L. Watson

A Commissão de Renovação das Juntas lê o seguinte parecer que, posto a votos, ê approvado pela Convençio.

MISSOES NACfONAES:

Até 1922: S. L. Ginsburg, A. B. Deter, E. A. Jackson. Até 1924: ·~v. B. Bagby, J. N. Paranaguá, Jm. Fernan­

des Lessa. Até 1926: F. F. Soren, ManoeI Avelino de Souza, W E.

Entzminger.

MISSOES EXTRANGEJRAS:

Até 1922: J. B. Parker, Themistocles Gusmão, M. G. White. Até 1924: Thomaz L. da Costa, L. L. Johnson, Orlan­

do Falcão.

Até 1926: Menando Martins, Manoel da Paz, e WC. Taylor.

PUBLICAÇOES:

Até 1922: J. F. Lessa, A. B. Lagston, A. B. Christie, C. A. Baker e T. 0. Bagby.

Até 1924: L. T Hites, O. P 1\1addox, J. W Shepard, F F. Soren e F M. Edwards.

Até 1926: L. M. Reno, Adrião Bernardo. H. H. Muirhead. J. P Parker, R. Pltrowsky.

EDUCAÇÃO:

Até 1922: J. W. Shepard. A. B. Christie, F F SQren. Até 1924: S. L. Watson, M. G. White e O. P Maddox. Até 1926: H. H. Muirhead, A. B: Langston e W B. Bagby.

COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO:

Até 1922: L. M. Reno, W - E. Entzminger, D. F. Croslal1d, S. I,. Ginsburg e O. P - Maddox.

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~) 20 <. ACTAS DA CONVENÇÃO

Até 1924.: F. F. ,.Soren, W. ·.B .. Eagby, F. M. Edwards, A, B. Christie e J. Nogueira Paranaguã.

Até ~1926: L. C. Irvine, Manoel A. Souza, Antonio Ernesto, A. B. {jeter e E: A. Jackson.

ESCOLAS .DOMINICAES:

Até 1922: F. F. Soren, A, B. LÇi,ngston, Antonio Mesquita, ::VI. Tertuliano, ManoeI da Paz.

Até 1924: F Miranda, Ricardo InI{e, \V E. Entzminger, Se­bastião A. Souza e D. Alice Reno.

Até 1926: João Mein, W C. Taylor, L. M. Bratcher, L. T. Hites e D. AIyn~ ~uirhead, ..

MOCIDADE BAPTISTA:

Até 1922: T. ·C. Bagby, H. E. Cokell e SUas Botelho.

Até 1924: -:W. E. Entzminger, Miss Marg'arida Reno e Carlos Leiman .

. Até 1926: L. ::\1. Reno, AImir Gonçalves, e Jorge Marçal.

COLLEGIO AM-ERICANO EM PERNAMBUCO:

Atê 1922: Felix l\foraes, Carlos Barbosa. Munguba Sobrinho, D. L. Hamilton e J. Lustosa do Amaral Nogueira.

Até 1924: Augusto Santiago, C. F Stapp, Menandro Martins, Orlando Falcão e Octavio Lima. .

Até 1926: João Vicente da Costa, J. L. Johnson, M. G \\"hite, JoaqUim Carneiro da Silva e WC. Taylor.

SEMINARIO BAPTISTA EM PERNAMBUCO:

Até 1922: José Felix, João Montei'ro, Eutichio Vasconcellos. ::.\lenandro Martins e L. L. Johnson.

Até 1924: M. G. White, A. J. Terry, Manoel da Paz, José PaulirlO e Pereira SaIles.

Até 1926: Orlando Falcão, Adrião O. Bernardo, João Vicente, "?II. Tertuliano Cerqueira "e CorioIano Duclerc.

COMMISSÃO PERMANENTE DE ESTATISTICA:

S. L. Ginsburg, F. M. Edwards e Joaquim Lessa.

A. J. Te.rry A. B. Christie F. M. Edwards Orlando Falcão Salomão Ginsburg _A. O. Bernardo.

E' lido o segUinte parecer da CQmmissão da Grande Campanha, que é acceito .para discussão e depois approvado unanimemente;

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ACTAS DA CONVENÇÃO ~ 21.~

"RELATORIO DA COMMISSÃO NOMEAOA PARA APONTAR A SE'DE E A COMMISSÃO QUE .DEVE DESENVOLVER O MOVIMENTO DA GRANDE CAMPANHA BAPTISTA BRAZILEIRA

1. o Achamos que a sé de da G. C. B. TI. deve ser em Recife. 2.0 Que seja o seu presidente o irmão Pastor Orlando Fa~cão;

Secretario' Correspondente, Adrião O. Bernardo; Thesoureiro H. H.Muirhead: e vogaes S. L. Watson e Ricarlo Pit,rowsky.

Recife, 191·61920.

A COMMISSÃO

Manoel Avelino de Souza F. M. Edwards Munguba Sobrinho E. A. Jackson Orlando Falcão

O irmão E. A. Ingram ora, pedindo as benGãos divinas sobre a com­missão que vae realizar a Grande Campanha.

Os irmãos Ricardo lnke e J, \\' Shepard se despedem da Convenção.

retirando-se em seguida. O relator ~a Commissão de Escolas Dominicaes lê o seguinte parecer:

.Sr. Presidente: A Commissão de parecer sobre Escolas Dominicaes recom­

menda a esta Convenção os seguintes pontos: 1) Que seja approvado o relatorio da Junta das Escolas Do­

minicaes, apresentado pelo secretario correspondente. 2) Que cada Convenção de Escolas Dominicaes escolha, eleja

e sustente um homem habilitado neste ramo de trabalho para vi.~jar nas respectivas regiões ajudando aos pastores e obreiros locaes no trabalho de escolas graduadas.

3) Que seja recommendada á Commissão de Publicação o preparo (fuma litteratura graduada para as Escolas Dominicaes de accordo com as necessidades das Egrejas.

4) Que sej;tm creadas classes normaes em todas as Egrejas onde os nossos professores e officiaes se possam melhor preparar 'para o grande desenvolvimento que vae. tendo este ramo de traba­lho entre os baptistas em todo o paiz.

5) Que seja recommendada a construcção de casas amplas onde as nossas escolas graduadas possam funccionar livremente.

6) Que seja recommendada a publicação dum folheto espe­cial contendo plantas p.e templos e casas que sirvam para ajudar as escolas dominicaes a attingirem o modelo de exceIlencia.

7) Que o objectivo principal de cada escola seja evangelizar distribuindo trabalho, para tal fim, ás classes ou officiaes, ou pro­fessores ou alumnos.

Pereira Salles - Relator J. B. 'Parker Edgard A. I ngram.

Este paJ;"ecer é acceitopara discussão. Depois de discutidas sepa­radamente as sete reconimenda~ões deste parecer, ::;ão todas approvadas e adoptadas pela 0onvenção.

-'~'\. '

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ACTAS DA CONVENÇÃO

A irmã Josepha Silva lê o seguinte parecer da Commissão de Tra­

balhos de Senhoras, que é acceito para discussão.

PARECER DA COMMISSÃO OE TRABALHO DAS SENHORAS DO BRAZIL

Infelizmente ignoramos por compleio o movimento das So­ciedades de Senhoras do Sul, por não se achar presente a secreta­ria correspondente. Do norte o mesmo se dá, por não termos scien­cia ,do trabalho de Senhoras nesta occasião.

N6s, que fazemos parte da commissão sobre trabalhos de Senhoras no Brazil, temos a dizer o seguinte:

1) Que achamos vantajoso eleger uma Junta encarregada do trabalho de senhoras no Brazil, nomeada e localizada pela Con­venção Nacional, sendo o numero de membros desta Junta 15, es­palhados por todo o Brazil, para cooperar com os trabalhos re­glonaes.

Haverá 2 secretarias correspondentes, sendo uma no Norte e outra no Sul, que colherão os dados precisos para o relatorio annual a apresentar-se á Convenção Nacional, dados estes que en­viarão ã secretaria da Junta.

Os motivos de assim pensarmos são os seguintes: (1) A difficul'dade que têm as senhoras de assistirem ás rl:'­

uniões da União Geral. (2) Que o trabalho das Sociedades de Senhoras deve ser con­

siderado uma parte integrante do trabalho da egreja. (3) Porque a União Geral bem desenvolvida, reunida na

mesma occasião da Convenção Nacional roubaria á Convenção as mensageiras das egrejas, que deveriam pelo menos estar presentes ás reuniões para darem o seu voto. Das irmãs do Sul recebemos uma carta em inglez, da qual traduzimos aqui um trecho:

.. Nossos corações palpitam em um desejo ardente, afim de ver nossos problemas resolvidos, portanto, vos escrevemos estes pensamentos e ao mesmo tempo desejamos saber se vós, como n6s. não julgaes que devemos apresentar a nossa situação aos irmãos da Convenção Nacional e pedir-lhes para nos auxiliarem.

Cooperaremos de muito bom gosto com qualquer parecer que a Convenção, dirigida pela mão forte de Deus, considerar melhor para n6s, no trabalho de Senhoras.

Estamos certas de que estareis comnosco neste desejo urgente.

Então não podel'eis vós conseguir que os irmãos tomem in­teresse neste negocio e que cheguem a uma decisão definida?"

E' lida a seguinte carta da secretaria geral das Escolas Dominicaes, que é entregue aos imãos TC. Bagby e Zeferino Netto, para seu exame e resposta:

"Rio de Janeiro, 11 de Junho de 1920.

A' Convenção Baptista Brazileira de 1920.

Veneraveis irmãos:

A União das Escolas Dominicaes do -Brazíl, na sua terceira Convenção Nacional, realizada na cidade de São Paulo no anno de 1918, ordenou que a sua Directoria enviasse as suas mais sin­ceras saudações e fizesse um convite cOI:!lial á Associação Mundial

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ACTAS 'DA CONVÉNÇÃO ~ 23 ~ n~:i:'q ,~

de Escolas Dominicaes parà realizar a sua Nona Convenção, de 1924, na cidade do Rio de Janeiro, Brazil.

Este convite recebeu, por parte de varios concilios das di­versas denominações evangelicas neste paiz, o seu apoio en­thusiastico.

No caso de estar a Convenção Baptista de accôrdo com este convite, e' se ainda não tiver votado sua approvação, a Directoria desta União supplicaria aos irmãos dessa Convenção que ajun­tassem a voz de sua tão forte egreja ás outras e á da União das Escolas Dominicaes do Brazil, para a realização deste desejavel proJecto. Em espera duma acção favoravel por parte da 'convenção, e a completa realização dos nossos desejos no presente caso,

Sou com estima seu irmão em Nosso Senhor Jesus Christo.

~assignado) Herbert S. Harris, Secretario Geral."

Fica resolvido que a Convenção envie uma commissão com­

posta dos inílãos Antonio Ernesto da Silva, Orlando Falcão, Alyne Muir­

head, H. H. Muirhead e Salomão Ginsburg, para cumprimentar o Governo

do Estado. E' proposto e approvado que se transmitta um telegramma de sau­

dações e apoio,. ao Dr. Epitacio Pessôa, presidente da Republica.

E' proposto que seja lançado em acta um voto de pesar pelo passa­mento dos irmãos Elias de Carvalho, Horacio Gomes e Zacharias. C. Taylor, dedicando-se a este ultimo uma pagina das actas da Convenção.

Fica resolvida uma sessão commemorativa dos irmãos falIecidos, no programma do dia 20.

Os irmãos Munguba Sobrinho, Adrião O. Bernardo e Orlando Falcão são nomeados em commissão para cumprimentar a imprensa local.

A's 16 112, a sessão é suspensa até ás 18 112 horas, sendo a congre­gaçã.o despedida. com oração, dirigida pelo irmão pastor Orlando Falcão.

ACTA 8."

No mesmo dia e local, ás 18 112 horas, depOis de um culto devocional dirigido pelo pastor Munguba Sobrinho, o irmão presidente declara aberta

a oitava sessão da C. C. B. O 1. Q Secretario pede e obtém o adiamento da leitura da acta da

sessão anterior.

O irmão missionario O. P. Maddox lê o reiatorio da Commissão de Educação, abaixo transcripto, que é adoptado para discutir:

o PARECER SOBRE A EDUCAÇÃO

A vossa commissão vos apresenta para consideração os se­guintes factos importantes sobre os relatorios df:',s instituições de ensino no Recife e no Rio e o da Junta da Educação:

1. O desenvolvimento e progresso da educação em nossos CO.Jlegios e Seminarios no Recife e no Rio de Janeiro tem sido notorio. Estes estabelecimentos de ensino já conquistaram a eon-

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ACTAS DA CONVENÇÃO

fiança e apoio da denominação baptista e se conocaram na van­guarda do trabalho educacional no Paiz. O trabálho e progresso dos Collegios em São Paulo, Campos e Victoria, tambem tem sido admiravel. Egualmente outros estabelecimentos de educação ora em começo, têm futuros risonhos e por tudo demonstram os ideaes que os Baptistas têm na educação e o firme proPosito de con­seguil-os.

2. A commisslio nota com satisfação a vida religiosa sempre crescente nos Collegios do Rio e do Recife, cujos relatorios salientam.

3. Os dois Seminarios no Recife e na Capital Federal são o orgulho da denominação Baptista.

O numero de estudantes nos Seminarios é sempre augmen­tado, porém, devemos rogar a Deus que Elle chame mais obreiros para occupar os· Campos promptos para ceifar.

4. Uma das coisas mais salientes e da maior satisfação ê a acquisição de terrenos amplos em diversas partes do Paiz, para os estabelecimentos de ensino da denominação Baptista e os- edi­ficios modernos e apropriados no Rio e no Recife.

5. Com grande satisfação a vossa Commissão nóta o serviço que a Juntada Educação v4i!m prestando á causa da instrucção na denominação, e mórmente a sua esphera de acção agora aberta. O futuro e a possibilidade desta Junta, para unificar as forças da educação e o serviço que pode e deve prestar á instrucção baptista em geral, é illimitado e devéras glorioso.

Para a vossa consideração recommendamos o seguinte: 1) Que o fim principal de nossas escolas e collegios seja a

instrucção da mocidade baptista. E para este fim devemos empre­gar o maior esforço.

2) Que a vida espiritual e a influencia do Evangelho de Jesus Christo seja intensificada cada vez mais, mesmo a risco de perder alumnos.

3) Nestes dias, quando o movimento mundial está se esfor­çando para unir todas as denominações evangelicas numa só, re­commendamos que os nossos estabelecimentos de ensino se afastem de toda e qualquer coóperação com este movimento.

4) Que haja o maior esforço da parte de todas as egrejas e convenções estaduaes ou regionaes para estabelecer escolas primarias.

5) Que a .Junta de Educação se esforce dentro da sua es­phera de acção nas seguintes maneiras:

(1) Reconhecer e cooperar com a.s organizações já estabe­lecidas;

(2) Realizar conferencias sobre a educação na occasião da reunião da Convenção Nacional;

(3) Planejar cursos de estudo, desde os primarios até os superiores, que sirvam, com certa liberdade, para todas as escolas e Colle~ios Baptistas;

"(4) Preparar e publicar livros escolares. (5) Colher dados e estatísticas educacionaes para os esta­

belecimentos em particular e a Convenc;;ão Nacional.

O.P. Maddox R. J. Inke Casimiro G Oliveira.

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ACTAS DA CONVENÇÃO

Tendo usado da~ palavra varios oradores, fica unanimemente resolvido appróvar o parecer da Commissão de Educação.

E' ouvida a 'leitura do seguinte parecer da Commissão da Mocidade:

PÀRECER SOBRE A MOCIDADE

1. Somos de parecer que a mocidade acceite a revista a "Mo­cidade Baptista", redigida em Victoria, E., Santo e publicada pela Casa Publicadora, no Rio de Janeiro.

2. Que esta revista seja. ampliada, de modo a satisfazer as necessidades da mocidade.

3. Qp.e haja um director da mocidade para cada Estado. 4 .. Que em todas as Egrejas, sejam fundada.s Sociedades de

Moços, para o desenvolvimento geral da mocidade e que usem a revista a "Mocidade Baptista"

Djalma Cunha.

Este parecer é adoptado 1)ara a discussão.

Depois de discutido e posto a votos, o parecer approvado.

é unanimemente

Fica resolvido transferir para a 1.' parte do programma de segunda-

feira, ã noite, o parecer da Commissão de Missões Estrangeiras.

E' proposto e approvado que .seja incluido na Junta da Mocidade o nome de Djalma Cunha, para servir até 1926.

E' lido e adoptado para discutir, o parecer da Commissão de Senhoras.

Fica resolVIdo que o nome de Sarah Costa substitua o de D. Katie White, na Junta de Senhoras.

E' proposto e approvado que a séde da Junta da Sociedade de Se­

nhoras seja o Rio de Janeiro. O parecer volta ã Commissão, para ser adaptado {LS resoluções da

Convenção.

E' lido o seguinte parecer da Commissão de :l\Iissões Nacionaes, que é .adoptado para discussão:

PARECER DA COMMI~SÃO DE MISSOES NACIONAES

Considerando que um dos trabalhos mais importantes da nossa Convenção é o de Missões Nacionaes, como base do desen­volvimento de todos os outros, a Commissão recommenda o seguinte:

1. Pedir que as egrejas do Brazil no movimento ·da Grande Campanha, destinem 5 °1° para o trabalho das Missões Nacionaes.

2. Que seja intensificado o trabalho em Catalão, com a acqui­sição de um predio e abertura de escola .

. 2. Que se empregue esforço para enviar um outro obreiro ãquelle campo, afim de desenvolver o trabalho para o norte.

A Com missão,

ManDei Avelino de Souza M unguba Sobrinho E. A. Jackson.

Recife, 19 - 6 - 1920.

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ACTAS DA CONVENÇÃO

° irmã.o Paschoal de Muzio dá conta do trabalho em GoYaz.

E' lido, approvado e annunciadoo programma do dia seguinte:

PROGRAMA PARA O DIA 20:

Reu,nião informal, sobre evangelismo ..

A's 14 horas - oradores - F. M. Edwards e Ricardo Pitrowsky.

SESSÃO COMMEMORATIVA (ás 15 horas):

0r8:doreE; - sobre Z. C. Taylor -:- os irmãos Thomaz L. da Costa, S. L. Ginsburg; sobre Isaias de Carvalho, o irmão casimiro de Oliveira, e sobre Horacio, Gomes, o irmão pastor ManoeI da Paz.

Por votação unanime são suspensos ,os trabalhos da Convenção até

segunda-feira, ás 9 1!2, annunciando-se que as diversas junfas deverão re­

unir-se no mesmo dia, ás 8 horas.

A congregação é despedida com oração.

ACTA 9.a

Reunidos no mesmo loca!, os irmãos mensageiros á, Convenção, ,depOis

de um culto devocional dirigido pelo irmão pastor Paschoa.l de Muzio, o irmão presidente, às 112 horas de 21 de Junho, declara aberta a nona sessão

da C. B. B.

São lidas e approvadas as actas da 7. I e 8.· sessões.

E' proposto e unanimemente approvado que sejam extensivas á irmã

Laura Barton Taylor, as homenagens prestad!ls a seu esposo, missionario

Z. C. Taylor.

Fica resolvido reiterar o convite feito pela ultima Convenção ao irmão

Dr. Love, Secretario de Missões Estrahgeira's, da Convenção do Sul dos Es­

tàdos Unidos,' para visitar o Brazil.

~' proposto e approvado que o nome do irmão .E. A. Ingram seja

incluido na Junta de Educação, para servir até 1926.

Entra em discussão o parecer da Commissão de Missões Nacionaes,

discutindo-se separadamente os 3 itens do parecer, sendo todos approvados

e adoptados pela Convenção.

Fica resolvido transferir para São Paulo a sêde da Junta de Missões

Nacionaes, ficando a commissão de renovação das Juntas auctorizada a

fazer as modificações necessarias.

São lidos dois telegrammas de saudações: um dos alumnos do Semi­

nario e Oollegio e um' dos Baptistas Portuguezes.

Por votação unanime suspendem-se os trabalhos. até ás 13 112 horalS,

Ilendo a congregação qespedida com oração pelo pástor Munguba Sobrinho.

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ACTAS DA CONVENÇÃO ~ 27 <t

ACTA 10.&

No mesmo local e dia, ás 13 112 horas, depois de um culto devocional pelo irmão Casimiro de Oliveira, é, pelo irmão presidente declarada aberta

a decima sessão da C. B. B. E' apresentado á Convenção o missionario e medico presbyteriano

Dr. Horacio Ali1yn, que sauda a Convenção e é cumprimentado.

A Commissão de renovação das Juntas apresenta as modificações ne­cessarias á Junta de Missões Nacionaes, que fica assim constituída: S.

L. Ginsburg, A. B. Deter" E~" A. Jackson, F. F.' Soren, Manoel Avelino ~d.tê 1922); W B. Bagby, J. N. Paranaguá, J. F Lessa, E. A. Ingram e

Juvenal Ricardo (atê 1924), e TC. Bagby, Sebastião de Souza,' Silas Bo­telho, F. M. Edwards, Henrique Rodrigues (atê 1926).

A Commissão encarregada da redacção da resposta á car~a da Uniã<;,

Geral Esc. Dom. do Brazil, apresenta a seguinte carta, que é approvada:

"Em resposta ao vosso pedido que esta Convenção unisse a voz de nossas egrejas ao convite a ser dirigido á Associação Mun­dial, para que realizasse a sua Nona Convenção no Rio de Janeiro, declaramos que não podemos e não queremos appellar ás egrejas representadas nesta Convenção, a que tomem parte em tal convite ou em qualquer outro movimento inter-denominacional, que possa embaraçar-nos na nossa fidelidade a todos os principios e doutri­nas do Novo Testamento.

T. C. Bagby e Zeferino Netto."

Entra em discussão o seguinte parecer da Commissão de Tempo e Logar e Orador da proxima 0onvenção, que ê, approvado:

UPARECER SOBRE O TEMPO, LOGAR E PREGADOR

A Commissão de parecer sobre tempo, logar e prégador, re­cebeu dois convites, um da Egreja da Liberdade, no E. de S. Paulo, outro da Primeira Egreja do RIo:

Considerando que este ultimo foi feito desde 1918; ,e consi­derando que em' 1922 terão logar as festas do 1. centenario da nossa independencia, recommenda:

. 1. Que a proxima Convenção se realize com a Primeira Egreja do Rio, na Capital Federal.

2" Que o tempo seja a semana anterior aos festejOs do lU centenario da independencia do Brazil.

3°. Que o prêgador officiaI seja o pastor A O. Bernardo e seu substituto o pastor O. P Maddox.

~

A Commissão

D. L. Hamilton Manoel C. F.' da Paz Joaquim Coelho dos Santos.

Fica resolvido nomear uma commissão que colleccione dados e infor-mações para a historia dos Baptistas no Brazil.

i,

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ACTAS DA CONVENÇÃO

E' proposto e approvado que o irmão Salomão Ginsburg seja o re lalor da Commissão de Historia dos Baptistas, ficando auctorizado a apre­

sentar os nomes dos outros membros da Commissão. A Convenção resolve approvar o prog'ramma provisorio da L- Oon­

venção Latino-Americana, pUblicado no Jornal Baptista, em Agosto de 1919. E' lido o seguinte parecer da Commissão de ~rabalhos de Senhoras:

"A Commissão nomeada para apresentar Os membros com­ponentes da Junta 40 Trabalho de Senhoras no Brazil é de parecer:

1. Que a Convenção eleja uma Junta composta de 15 se­nhoras, tendo a sua séde na Capital Federal.

2. Que as senhoras que hão de compor esta Junta sejam as seguintes: D. Aurora Sá"D. Antla Parker, Mrs. Terry, Mrs, Johnson; D Sarah Costa, D. Alice Reno,' D. Ephigenia Maddox, D. Helena Ed~ards, D. Alice Reis, Mrs, Dunstan, D. Anna Watson, D. Ruth Randall, D. Sophia Inke, D. Maria Passos e D, Emma pa:ranaguá.

3. Que a Junta seja renovada da seguinte maneira: Até 1922: DD. Maria Passos, Anna Watson, Anna . Par~er,

Eugenia Maddox e Alice Reis; Até 1924: DD. Sophia Inke, Emma Paranaguá, Sarah Costa,

Mrs. Terry e Dunstan;' Até 1926: Mrs. Johnson, D. Alice Reno, D. Helena Edwards,

D. Ruth Randall eD. Aurora Sá. 4, Que em caso de vaga, por qualquer motivo, a Directoria

da Junta seja auctorizada a fazer a devida substituição, 5, Que a Junta organize estudos e litteratura para instruc­

ção e proveito espiritual e social 'de todas as senhoras do Brazil, aproveitando para esse fim os jornaes denominacionaes.

6. Que esta Junta não annulle os trabalhos locaes já orga­nizados, porém copoere com eUes.

A Commissão

Arethusa Botelho Helena Edwards Jsmenia Warderley Pau/ina White Josepha Silva S. L. Watson Salomão Ginsburg Munguba Sobrinho."

Fica resolvido que a irmão D. Maria Augusta da Silba substitua a irmão D. Ephigenia Maddox e que a irmã D. Josepha Silva substitua o nome da irmã Mrs. Terry.

E' approvado o parecer da Commissão côm as modificações acima. O irmão Salomão Ginsburg escolhe os seguintes nomes para a Com­

missão da Historia dos Baptistas no Brazil: SUas Botelho, T R. Teixeira, Joaquim Lessa e .Adrião O. Bernard.o, que são approvados pela Convenção.

Fica resolvida a publicação das actas da Convenção, na' Casa Publi,;. cad ora Baptista.

O Secretario fica encarregado da redacção final dos artigos da Con­stituição, modificados nesta Conyenção.

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ACTAS DA CONVENÇÃO <~ 29 <$>

Os irmãos Zeferino Netto e José Warderley, são nomeados membros

da Commissãode Exame de Contas da Thesouraria da Convenção.

Fica resolvido que não se usem os titulos doutor e reverendo nas Convenções, e se recommelldar o mesmo á imprensa baptista, sob a direcção d.esta COIl venção .

E' proposto e approvado que fique sobre a mesa para ser votada

na proxima Convenção a seguinte emenda aos estatutos:

"§2 Ao art. - O numero de mensageiros que cada egreja pôde enviar, não excederá de 15."

A Commissão de Indicações apresenta os seguintes nomes para serem os membros da Commissão de programma: F. F 80ren, Ricardo Pitrowsky, Manoel Avelino de 8ouza, s. L. Ginsburg e A. B. Langston.

O relator apresenta o seguinte parecer da Commissão de Missões Ex­

trangeiras:

PARECER SOBRE O RELATORIO DA J. M. EXTRANGEIRAS

A Commissão, tendo estudado os itens do relatorio da Junta, relativo ás necessidades urgentes no trabalho em Portugal, tem por muito bem recommendar o seguinte:

1.' Que a Convenção autorize a creação de uma classe theo­logica em Portugal, para o preparo de trabalhadores nativos, logo que as) suas finanças o permittam.

2. Qu~, a Convenção auctorize a Junta a pagar 60 °1° das despezas feitas com a publicação d'''O Christão Baptista"

3. Que durante o interregno- Convencional, a Junta envie 3 missionarios a Portugal. sendo um destes o pastor Antonio Mes­quita, de quem a Junta deve conseguir a acquiescencia para dirigir a classe theologica.

4. Que a Convenção auctorize a Junta a auxiliar a construc­ção de templos em Portugal, desde que as suas finanças o permittam.

5. - A Commissão propõe um voto de agradecimento á Junta, pelos excellentes trabalhos realizados no interregno passado.

Sala da Convenção, em 19 de Junho de 1920.

A Commissão,

Thomaz Costa C. C. Duclerc.

A Convenção dá um voto de apoio ao irmão 8. L. Watson, escolhido pela Junta de Publicações para director geral da Casa Publicadora.

E' proposto e approvado um voto de agradecimento aos irmãos W E. Entzminger, Salomão Ginsburg, Theod~.ro R. Teixeira e J. Gresenbreg, pelos bons serviços prestadOS á Casa Publicadora.

E' suspensa a sessão at(> ás 18 horas, despedindo-se a congregação, com oração pelo pastor Ricardo Pitrowsky.

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.30. ACTAS DA CONVENÇAO

ACTA 11.a

A's 18 1\2 horas, depois de um culto devocional dirigido pelo irmão

J. Paula Silva, é pelo irmão presidente declarada aberta a 11." sessão da

Convenção Baptista. E' approvada a acta da sessão anterior. Entra em discussão o parecer. da Commisão de Missões Extrangeiras,

ficando .resol~ido discutir separadamente as recommendações do parecer. O irmão J. J. de Oliveira relata o serviço Missionario em Portugal. Suspendem-se ás 19 112 os trabalhos da Convenção, para ter logar

um culto evangelistico, prégando o irmão Joaquim Lessa. Continuando os trabalhos ás 21 112 hora,s, são discutidas separada­

mente,. as varias recommendações do parecer da Commissão de Missões Extrangeiras, sendo todas approvadas.

Fica resolvido pedir aos irmãos baptistas portuguezes que entrem no

movilnento da Grande Campanha Baptista Mundial. E' proposto e approvado que se transmitta um telegramma á Junta

Missionaria Extrangeira de Richmond, expressando o agradecimento sincero da Convenção -Brazileira, pelo serviço missionario no Brazil e nos demais paizes.

E' apresentada e approvada a seguinte moção:

"Reconhecendo a e~periencia universal de que nenhum se­minario se tem desenvolvido material e espiritualmente tanto .quanto deve, se está ligado e subordinado:"~{ outro estabelecimento de ensino, pois será sempre sacrificado nos seus mais vitaes inte­resses; considerando· o facto que os dois seminarios que temos aCtualmente poderiam ser fundidos em um s6 seminario, forte ~ verdadeiro, que melhor servisse á Causa iiI) Evangelho no Brazil e unificando e solidificando a denominação; e considerando ai~da que 'foi na Bahia que se organizou a Primeira Egreja Baptista no Brasil, e não existe ali um só monumento ou instituição denomina­cional, pedimos que' o irmão Presidente aponte uma commissão de

. tres irmãos para, em co:njuncto com as respectivas juntas dos refe­ridos seminarios •. estudar a possibiUdade de sua fusão, e apresentar o relatorio na proxima Convenção.

A. O. Bernardo."

Sendo approvada esta moção, são nomeados os irmãos J. W Shepard, H. H. Muirhead e Antonio Ernesto da Silva, membros da "Commissão do Seminario Baptista Unido"

A Convenção faz unanimemente um voto de apOio ao irmão Adrião O. Bernardo, escolhido secretario correspondente da 9,'rande Campanha <e

evangelista de Missões Nacionaes.

A Comm~ssão de Exame .de 00ntas lê o seguinte parecer:

., A Commissão de", Exame de Contas, examinando os aponta­mentos do thesoureiro da C()nvenção, apresenta como resultado es-tarem os mesmos exactos.

Zeferino Netto e José Warderley."

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ACTAS DA CONVENÇAO • 31 •

'E' proposto e approvado que se nomeie uma commissão para estudar

.0 meio de se levantar um fundo de protecção aos pastores invalidos: A

Commissão ficou assim constituida: O. P Maddox, ManoeI Avelino de

Souza, Thomaz L. da Costa. E', proposto um voto de agradecimento ás egrejas de Recife e ao

Collegio Baptista que hospedaram os mensageiros, á Convenção Regional,

que; suspenderam os trabalhos para o funccionamento

Brasileira; e á mesa, pelos serviços prestados.

desta Convenção

Fica resolvido que a mesma Commissão da futura Convenção Ba­

ptista da America Latina ", constituida em 1918, na 11,' Convenção, con-

tinue com as suas funcções até 1922.

Nada mais havendo a tratar, ás 21 1 (2 de 261611920) é proposto o en­cerramento dos trabalhos da decima segunda Convenção Baptista Brazi­

leira, reunida com a Primeira Egreja Baptista em Recife, sendo cantado o hymno n. 75 do "Cantor Christão", lavrando-se a presente /acta, que é lida e approvada pela assembléa, sendo a congregação despedida com oração pelo pastor Manoel Avelino de Souza.

o 1," Secretario, SILAS 'BOTELHO

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Relatorio da Junta apresentado á Convenção Nacional,

reunida em Recife em Junho de 1920

I. A HISTORIA DA JUNTA

E' interessante observar tanto o desenvolvimento do traba­lho das escolas dominicaes no Brasil como tambell1 a fUllccão e o de­senyolvimento da respectiva Junta. O espaço e o tempo á'> nossa dis­posição llão nos perll1ittem falar sobre o' deseIwol'ámento do trabalho em geral, portanto, queremos traçar brevemente a historia desta .Junta.

Pela primeira vez na historia Baptista do Brasil foi nomeada uma cOll1missão especial para o trabalho das escolas dominicaes, na COllVenção X acional, realizada em Victoria, em 1915 . Na reunião da Convenção ~acional em São Paulo, em 1916, a mesma commissão foi autorizada a continuar o seu trabalho; porém continuou sua fUllCção como "Oommissão" e não como Junta, pois não era conside­rada egual ás outras juntas existentes na sua funcção. O llltimo re­latorio 'desta commissão, apresentado em Victol'ia, em 191~, diz o sc­guiute: ,. As funcções desta "Oommissão" têm sido um pouco inde­fiIiidas. O J O1··nal Baptista e as Revistas da lÍossa Oasa Publicadora têm chamado esta OOllllll,issão de " Junta das Escolas Dominicaes" A Oommissão assim se considera, e a Denominação tem dado o seu pleno apoio e cooperuc:ão ao trabalho que fizemos nesta capaeidade.~· Assim podemos ,,~er, que a Oommissão tem se desenvoh-ido lentamente, tornando-se uma'J ullta, sem ter recebido officialmente o nome de Junta. Foi na ultima reunião da Convenção Nacional em Victoria, em 1918, que esta Commissão recebeu officialmente o lÍome de " Junta de Esco­las Dominicaes", e ao nosso ver não ha outra Junta mais important~ para o desenvolvimento da denominação haptista no Brasil do que esta~

O trabalho que tinha sido feito pela Comlllissão, autes da reunião em Victoria, em 1918, era admiravel e de summa impor­tancia para o progresso das Iiossas escolas. A Junta actual só teye que edificar sobre os alicerces solidos lançados por aquella nobre 00111-

missão. A organização do Ourso NOl'mal como tambem a puhllcação «e Diplomas foi recommendada; os compendios para este curso foram cuidadosamente escolhidos; a necessidade urgente. de professores bem preparados foi apresentada; a idéa de obtermos um obreiro perito '''Só para o trabalho das escolas ,dominicaes foi suggel'ida. E' faeil n\l'~ que para executar estes planos, tão sabiamente confeccionados, a Junta

..actual tinha que trabalhar sem tregua's.

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RELATORIO DA JUNTA DAS ESCOL'AS DOMINICAESt

II. O TRABALHO DA JUNTA ACTUÀL :t ,

Vejamos pois, {) que tem feito a Junta actual desde a ultima reunião da COllyenção Nacional em Victoria.

1. - O' CURSO ,.NORJIAL. - D~sde a ultima Convenção X acional em Victoria, em' 1918, a idéa da necessidade de professores bem preparados, penetrou a mente e o coração dos membros da nova Junta, de tal mal1eirá, que o assumpto principal dos discursos, dos artigoS, das discussões nas sessões, e das conversas particulares tem sido sobre a necessidade de professores diplomados -pelo Cursp N 01'­

maL E esta idéa avançou rapidamente, como fogo num rastilho, pelas egrejas do Sul e do Norte, é finalmente penetrou pela Denominação inteira. Classes do Curso Normal f.oram organizadas por tóda parte do paiz. Temos provas do bom resultado deste trabalho em plenos alga·, rismos, Actualmente temos cento e setenta professores diplomados,e com aquel1es que ainda estão edtudando e vão, acabar o Curso daqui ha pouco, teremos pelo menos trezentos e cincoenta professores for­mados. A maior parte destes naturalmente concluiram só o estudo do X ovo Manual N orma1, mas alguns já têm completado o curso todo. E' tudo isto é apenas o inicio do trabalho.

2. - OS DIPLOMAS. - .A. Junta tratou da publicação dos dil)lomas quasi immediatamente depois da Convenção em Victoria. Infelizmente achou o trabalho bastante complicado e bem difficil. Sobre este assumpto, o Dr. Langston, ex-secretario ;Correspondente, podia falar melhor do que qualquer outro membro da Junta. Tradu­ziu-se o texto do diploma, ilue foi então mandado para os Estados Lnidos para ser impresso. Porém, depois de muita correspondencia e consideravel demora, a Junta achou mais pratico publicar os nossos diplomas na nossa Casa Publicadora no Brasil, e assim se fez. Como qualquer outra cousa, executada pela primeira vez tem defeitos, assim tambem os tem o nosso diploma.A attenção da Junta foi chamada para os defeitos do diploma por alguns obreiros, e a Junta reconhece que o trabalho, num certo sentido, está mal executado, e pede desculpas -aos irmãos. Porém mesmo assim, os alumnos, que obtiveram estes di­plomas, terão certo orgulho em possuil-os, porque são historicos; pois são elles os fundadores duma nova phase de trabalho Evangelico no Brasil.

3. A LITTERATURA. - O Novo Manual Normal veiu á luz pela primeira vez em portuguez, em 1918; foi traduzido pela esposa do director do,Collegio Baptista em Recife, Dr. Muirhead, e pelo Dr. Freyre, lente do mesmo, Collegio. Este é um compendio ad­miravel para o CurSo Normal, estudado e apreciado por centenas de alumnos. Além do Manual Normal foram traduzidos e publicados dois livros do curso ;normal: "A Historia dos Baptistas", e "As Sete Leis de Ensino". O irmão missiona rio, L. M. Reno, acabou de escrever

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RELATORIO DA JUNTA DAS ESCOLAS DOMINICAES

e publicar uma obra excellente sobre "O Evangelismo", que é digna de ser adoptada pelo CurSo Normal em logar da obra do Dr. Bur­

. l'oughs, porque esta ainda não está em pprtuguez, e aquella é tão boa e ainda melhor adaptad~ ás nossas necessidades.

As Revistas têm sido publicadas com toda a regularidade, escri­ptas pelo redactor do Jornal Baptista, Dr. W. E. Entzminger, e uI:­timamente pelo secretario-chefe do Jornal Baptista, irmão Theodoro R. Teixeira. Queriamos ver em breve a lição dominical publicada se­manalmente no Jornal Baptista., mas isto fica sob os cuidados' da 1l0ya Junta.

\

Além das puhlicações supramencionadas, muitos artigos e dis-eursos têm sido publicados no Jornal Baptista. Todos nós lembramo­nos do numero especial do Jornal Baptista, sobre as escolas domi­nieaes, tão bem impresso e repleto de artigos de summaimportancia.

Da litteratura graduada não conseguimos traduzir nenhum livro. Em primeiro logar, porque ainda não temos o profeSsorado para -esta litteratura, e em segundo Ioga r, porque a traducção desta obra .exige uma verba et:lpecial, que não temos.

4. - I.!.YSTITUTOS DAS ESCOLAS DOMINICAES. -Esta é uma nova phase de trabalho, iniciada pela Junta em Junho de 1919. O primeiro instituto foi realizado no Collegio Baptista do Rio. Mensageiros vieram de todo o Sul do Brasil, em numero de tre­zentos, e apreciaram tudo o que lhes foi proporcionado por meio ·das reltniões magnificas do instituto. Foram realizados muitos outros institutos, tanto nas egrejas locaes como em diversos Estados. Os membros da Junta, drs. Langston e Soren, assistiram a alguns delles no Sul do Paiz, auxiliando nos trabalhos. Estes institutos originaram a idéa da "Chautauqua", que 'vae ser realizada pela primeira vez no Brasil, se Deus permittir, no fim do mez corrente, no Rio de J a-11eiro, nos edificios do Collegio Baptista.

5. - COllSTRUCÇõE8. - Além de muitos artigos sobre di­versas phases do trabalho da escola dominical, foram publicados alguns sobre o equipamento adequado para as nossas escolas. A atten­ção das egrejas foi chamada para as construcções adequadas para o traalho das nossas escolas; especialmente das egrejas, que esperam construir os seus novos templos. O Dr. F. Miranda Pinto, digno membro da Junta, dirigiu esta phase do trabalho com muito tino.

6. - A GRA.!.YDE CA}rfPANHA E AS NOSSAS ESCOLAS DOMI1VICAES .- ... J\.té onde chegam as informações da Junta, todas .as escolas· estão cooperando na Grande Campanha, porque sabem, que ·a G. , C. supprirá a falta de edificios adequados, que tem sido e ainda é uma das maiores difficuldades no desenvolvimento das nossas -escolas.

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RELATORIO DA JUNTA DAS ESCOLAS DOMINICAES

"7. ~'O FUTURO DO TRABALHO. - O,futu1'o do trabalho das escolas dOluinicaes da nossa denominação é m~ito risonho. Em breve teremos um numero elevado de professores bem preparados: publicaremos a litteratura graduada; esperando tambem em oreVE< alguns obreiros peritos dos E. U., que cuidarão exclusivamente dc. desenvolvimento das .nossas escolas. O Dr. Langston está actualmente tratanto deste assumpto 1108 E. U., e informou O presidente da J ullta~ Dr. Soren, sobre os resultad~s satisfactorios a este respeito. Pelá graça de Deus vamos realizar Chauta'uquas por toda a parte do Paiz, vi­sando especialmente o preparo dos obreiros para as escolas dominicaet:. Tudo isto ha de, trazer' resultados maravilhosos. Desde que o objectin. principal das nossas escolas dominicaes é: "Evangelizar este Paiz"~ vamos evangelizaI-o.

8. - AS Fl1\T_L;)lÇAS DA JUNTA - Contribuições de Ja­neiro até }iaio de 1920. Quantia total recebida pelo ex-sec]'<:,jaric· Dr. Langston, 611$640. Receitas de diversas egrejas pelo secretario aetual,R. J. lrike: - Da Egreja Rapt. da ilha do Governador, D. F. 13$000 ~ São Gonçalo, E. R. 6$000; Nictheroy,E. R. 15$000; Alegria. lL G. 5$000; Barão de Aquino, E. R. 16$000; Imbãhu', E. R. 7$100: Cºrrel.ltezas, E. R. 29$760; Espera Feliz, M. G. 2$000; Rio Bonito: E. R. 4$240 ; Murundu', E. R. 9$900; Tabúa, ,E. R. 10$900; l\IOl~­ção, S.:p.27$300; ..iracaju', Sergipe, 4$500; Castello, E. ,R. 5$000; Nova Odessa, S. P. 6$000; 'Conquista, Bahi.a, 20$000; Das Egrejas de Ijuhy, R. G. do S. 46$000; Diplomas da Tijuca e individuos. 16$000; Rio N ovô, E. S. 31$800; Dipl~mas de Nictheroy, E. R. 18$; CoUectas ,do .E. de São .J~aulo, por intermedio do Dr. J. J. Taylor, 12$800; Diplomas do Campo Victoriense, 46$000; Diplomas de Sãe Luiz, Maranhão, 8$000; Diplomas do Recife, 49$000.

Totl;ll geral Despezas

Despezas feitas durante a administração do ex-secreta­tario, Dr Langston

Despezas durante a aaluinistração do S. C. actual, R. J. Inke:

Cása Publicador.a, Diplomas,etc. ~.' '" . Secretaria .. Despezas de Viagens do' Secretario Corresp.

Total geral Resumo:

Entrada Geral Sahida Geral

Saldo em Cai~a

.'J.

1 :041$74{}

504$300

238$30Çt 11$200

163$000 916$800,

1:041$740 916$800 124$940

n;IOHARD J. INKE, Secretario correspo:q.dente.

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MOVIMENTO DAS ESCOLAS DOM. DA DENOMI­NAÇÃO BAPTISTA NO BRASIL,

Nome dos

€ampos

D. Federal

Pernambuco

Est. do Rio

Victoriense

Rio G. do Sul

;\latto Grosso

S. Paulo

Paraná e Santa

Catharina

Minas Gerars

Amazonas

Bahia

Maranhão

Sergipe

Alagoa::;

Pará

R. G. do Norte

Parallyba­

Piauhy

Totaes

JUNHO, DE 1920

25 34

82

67 11

4

18

10

16 5

50 4

2

6

2

t 3

6

346

200

261

295 244

26 16

116

40

71 23

9

12

15

30 15

33 1.406

1. 700

2.287

3.723

2.400

500

88 1.200

455

950

350 2.000

150

90 260

100

122

275 16.680

I

E ~ o '2 f ~-

~o8 o ~

o ~ o ~rnZ

S ~ ~

Z

80

140

180

125

30

10

10

9

50

8

18

12

15

687

4

12

5

2

1

2

2

28

40

400

110

30

20

30

40

670

RICHARD INKE,

Secretario Correspondente.

Nota - O numero total de alumnos de iodas as Escolas Domini­caes Baptistas no Brazil vae muito além de 17.000.

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JUNJA ~lli E)UCAÇ!~ DA CONVENÇÁOBAPTISTA BRASILEIRA

Relatorio da Junta apresentado á Convenção Nacional, reu­nida em Recife, em Junho de 1920.

Os factoreseducacionaes não têm fi cad:> parados. Em toda a parte a denominação lentamente está-se compenetrando da S1.la obri­gação na esphera educacional para com a geração presente. ....-\.8 orga­nizações e8taduaes ou regionaes estão procurando com urgencia a so­lução dos seus problemas escolares. Certos Estados tem resolvido con­vidar o mais breve possivel um perito para assumir a direeção des­taphase do trabalho e desenvolver os planos para o estabelecimento e funccionamento de escolas e collegios que se mostrem precisos.

Nã· t t- proposito nosso .neste relatorio dar os infoi'mes a respei­tO dos collegio~ regidos por Juntas eleitas pela Convenção N aCiO!Ull.

Porém é de interesse e proveito registrar algo com referE':ncia a ou­tros estabelecimentos. O Oollegio P'rogresso de São Paulo, fundado e dirigido por longos annos pelo distincto casal Dr e Mrs. Bagby, está actualmente sob a competente direcção do Dr. E. A. Ingram, que prosegue na rota traçada pelos seus zelosos fundadores, como o patenteia o relatorio por ene apresentado. O Instituto Ba'pfista In­dustrial de Corrente, Piau1'y, está sendo organizado; sendo a sua di­rectoria, composta dos Srs. Drs. A. J Perry, Director; A. E. Hayes, Agronomo; e J L. Downing, Medico, e contando com o apoio moral e financeiro dos Baptistas do Norte do Brasil e da Jun­ta de :Missões Extrangeiras de Richmond, Va. E. U A., tem suffi­ciente garantia de que será bem succedido, preenchendo uma verda­deira lacuna na esphera educacional. O OolZegio Baptista em Casca, E. da Bahia, será uma realidade, "resultado este da Grande Campa­nha Baptista no Norte do Brasil" No anno de 1919, foi fundado o Oollegio Baptista em Beno Horizonte, pelo Dr. O. P Maddox e a sua excellentissima esposa. Este collegio tem uma boa matricula e está fazendo um trabalho maravilhoso. O Oollegio Baptista de Cam­pos, E. do Rio, actualmente sob a direcção do Dr L. M. Bratcher, continua progredindo de uma maneira extraordinaria. Está em an­damento um projecto para a fundação de uma Escola Agricola, I n­dustrial e Normal, perto da cidade de Campo Grande, E. de .Matto Grosso. O Dr. E .... ~. Jackson acha-se á teata deste movimento, e tem o apoio de amigos locaes, de irmãos do Sul do Brasil e da .Jun­ta de Missões Extrangeiras de Richmond. A Convenção dos Estados do Paraná e de Santa Catharina, na sua ultima reunião adoptou pla­nos que se mostram magnificas para augmentar o numero de escolas no seu campo de acção .. O Oollegio Baptista Americano, de Para­nagqá, do qual o past()r Abrahão J de Oliveira é director, e que foi

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RELATORIO DA JUNTA DE EDUCAÇÃO

organizado no principio tio. anno corrente, está funccionando com to­da a regularidade, com a matricula de oitenta alumnos, mais ou me­nos. O magnifico Ooll'egio Baptista, na V ictoria,E~ do 'Espirito Santo, com os seus internatos para os .dous sexos cheios, vae se pro­yando de modo notavel efficiente. Dirigem-no o dr. L. lI. Reno e a sua dignissima esposa; e alem q.isso o trabalho de educação na­quelle grande Estado, acha-se com o apoio geral. Este já bom nume­ro de collegios vem preenchendo os requisitos de escolas centraes nos diversos estados e districtos do Brasil.

Esta Junta não pode orgulhar-se do que ella mesma tem con­seguido durante estes dous ultimos annos pàssados, pois nada tentou fazer senão definir a esphera da sua actividade. Porem os seus mem­brosindividualmente têm trabalha:do com afinco, devendo mencioanar­se especialrilente o Dr. H. H. Muirhead que, por meio de q11estiona­rios e pesquizas t~m procurado estabelecer principios hasicos para a solução-dos problemas de educação no Brasil. Na esperançv, de nos podermos servir das suas conclusões é que a Junta como tal tem fa­cilitado no seu agir. Queremos conhecer bem o terreno não occupado por outras Juntas, analysar a nossa tarefa, assentar planos sabios, e finalmente organizar as forças para conseguir resultados convenientes no anniquilamento do analphabetismo" e na educação do povo.

As escolas e collegios dividem-se em tres classes: Escolas prima­rias, collegios intermediarios, e estabelecimentos de ensino superior e especial. Por emquanto podemos ficar mais ou menos satisfeitos com o numero de estabelecimentos destas duas classes, precisando-se porém do seu desenvolvimento e aperfeiçoamento.

:Mas é de lamentar que o numero e a qualidade das escolas pri­marias ouannexas seja ainda defficiente. De quem é o dever de edu­car esta geração ~ E' nosso. Deixaremos no abandono intellectual os nossos proprios filhos ~ Pr~a a Deus que dentro em breve venha a ser resolvido este maior problema que hoje em dia os Baptistas tem de encarar!

Finalmente pedimos que a commissão para apresentar o pare­cer sobre Educação faça recommendações quanto a esphera da acti­vidade desta Junta.

J, w. Shepard~ Presidente. S. L. Gtnsburg, Secretario Archivlsta. S. L. Watson, Secretario Correspondente. F. F" Soren, . H. H. Muirhead, A~ B. Langston, A. B. OhriStie, W B. Bagby.

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Relatorio do Sec.-Correspondente da Junta da Mocidade Baptista Brasileira á

A Convenção Nacional reunida em Victoria, em Dezembro de 1918, nomeou a seguinte Junta da Mocidade Baptista Brasileira:

.Até 1920: L. M. Reno. Almir S. Gonçalves José Miranda Pinto E. A. Jackson Jorge Marçal

Até 1922: T C. Bagby H. E. Cockell Silas Botelho W E. Ent.zminger

Na mesma occasião foi organizada a seguinte Directoria da .Junta:

E. A. Jackson, Presidente. José Miranda Pinto, Secretario Archivista. Jorge Marçal, Thesoureiro. L. M. Reno, Secretario-Correspondent~.

Sabem os irmãos que tanto os membros .da Directoria como os da .Junta se acham espalhados de norte a sul e de leste a oeste. Logo de­pois da organização retirou-se de Victoria o irmão José Miranda Pin­to; em Julho o irmão E. A . Jackson, e assim os membros locaes re­duzem-se aos tres segllintes: L. lI. Reno, Almir Gonçalves e Jorge Marçal. Dos membros ausentes temos apenas recebido uma ou duas ,cartas e mais nada. Quando no Rio, em Junho passado, tentamos con­vocar uma reunião da Junta, sem lograrmos alcançaI-a.

Visto ser tão limitado o numero de membros residentes em Victo­Tio: e visto findarem seu tempo neste anno, pJ;"opomos que a séde seja removida para o Rio ou S. Paulo.

Poucas palavras serão sufficientes para dizermos o que a Junta tem feito nestes 18 mezes.

Em Setembro o Sec. -Correspondente foi ao Estado de Alagoas -com o fim 'de procurar a cooperação das egrejas do norte neste traba­lho, porêm nada conseguiu.

Em Outubro a Junta entregou á Casa Publicadora os originaes ·de vinte lições sobre "Evangelismo", os quaes já foram publicados e alguns logares os estão usando, sendo que a segunda parte dQ referido livrinho já está sendo escripto e breve será publicado, completando as­sim um ligeiro mas util estudo sobre este importantissimo trabalho.

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·2. RELATORIO DA JUNTA DA MOCIDADE BAPTISTA

.' Com a edição dQ. mez corrente,entra à "Mocidade" no seu 8<>

mez de existencià. A Junta tem tido apenas o trabalho da redacção, pois a parte m~terial acha-se á cargo da Casa ·Publicadora. Sem o 'Va­lioso auxilio da Casa, ter-nos-ia sido impossivel publi~ar tanto a "Mo­cidade Baptista" como os "Estudos sobre o Evangelismo" .

Preparámos e sujeitámos á opinião e apreciação dos Irmãos um "Modelo de Excellencia" para a Mocidade Senior e outro para a Mo­cidade J unior. Estes modelos ainda não estão officialmente adoptados, por motivo da Junta limitar-se a tres membroslocaes. . Estamos organizando um curso de lei.tura particular, sendo nos­so intuito, preparar mais tarde, diplomas para aquelles que tenham feito todo o Curso, apresentando these sobre cada livro. Para esse fim vamos aproveitar de livros que já existem em nossas livrarias, como tambem usáremos o referido "Evangelismo", e ainda u~ outro, "Rereoes y Mártires de la Obra Misionera", q1;le o irmão Almir S. Gonçalves está traduzindo do hespanhol'; já se acha muito adeantada a traducção e a Casa P~blicadora ou antes a Junta de Publicações acha-se disposta a publicaI-o.

Mais do que isso não temos feito, porque faltam-nos o tempo, o pessoal e a cooper~ção que uma obra destas exige. Queremos expri­mir nossa gratidão: 1°, á Junta e á Casa Publicadora, pelo auxilio franco e excellente cooperação que nos" dispensaram; 2°, a alguns ir­mãos e egrejas que nos têm auxiliado no trabalho da Mocidade Ba­ptista. Este pequeno principio talvez concorra 'para estimular outros a fazerem o que nos não tem sido possivel fazer, e fazel-o muito me­lhor do que nós.

Vae ser sem duvida de bons resultados o trabalho que a J un­ta da Mocidade está planejando apresentar durante a Chautauqua, trabalho este solicitado pela commissão da Chautauqua. Estão sen­do preparados trabalhos especiaes tanto para a Mocidade J unior ,corrio para a Senior e que se adaptam especialmente para os pastores e di­rectores de trabalhos na egreja. O trabalho da Mocidade J unior es­tá sendo preparado por D .. Alice M. Reno, e o da Senior pelo Ir­mão Secretario-Correspondente.

E' provavel que estes trabalhos .sejam approvados pela Chau­tauqua e ent.ão impressos, neste caso serão os unicos no genero, cre­mos, na lingua portugueza.

Convictos de que não ha na egreja outra obra de maior impor­tancia nem de maior alcance ;oonvictos tambem de que não ha obra. tão negligenciada por todos, pouco apreciada pelos pastores, etc.,. subscrevemo-nos, Vossos na Causa de Christo,

Almir S. Gonçalves - Presidente: Jorge Marçal - Thesoureiro. Loren M. Reno - Sec. -Correspond~nte.

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J1UN1FA·]l}lE lE]l}lUCAÇA[J) DA CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

R~atorio ,da Junta apresentado á Convenção Nacional, reu­nida em Recife, em Junho de 1920.

Os factores educacionaes, não têm ficad::> parados. Em toda a parte a denominação lentamente está-se compenetrando da sua obri­gação na esphera educacional para com a geração presente. As orga­nizações estaduaes ou regionaes estão procurando com urgencia a so­lução dos seus, problemas escolares. Oertos Estados tem resolvido con­\~idar o mais breve possivel um perito para assumir a direcção des­ta phase do trabalho- e desenvolver os planos para o estabelecimento e funccionamento de escolas e collegios que se mostrem precisos.

1\ã'l ( proposito nosso neste relatorio dar os informes a l;espei­to dos collegios regidos por Juntas eleitas pela Oonvençã0N acio!uil. Porém é de interesse e proveito registrar algo com refer~ncia a ou­tros estabelecimentos. O Collegio Progresso de São Paulo, fundado e dirigido por longos annos pelo distillcto casal Dr e Mrs. Bagby, es'tá actualmente sob a competente direcção do Dr. E. A. Ingram, que prosegue na rota traçada pelos seus zelosos funda'dores, .como o patenteia o relato rio por elle apresentado. O J nstituto Baptista In­dustrial de Oorrente, Piauhy, está sendo organizado; sendo a sua di­rectoria, com posta dos Srs. Drs. A. J Perry, Director; A. E. Hayes, Agronomo; e J L. Downing, Medico, e contando com o apoio moral e financeiro dos Baptistas do Norte do Brasil e da Jun­ta de Missões Extrangeiras de Richmond, Va. E. TI A., tem suffi­ciente garantia de que será bem succedido, preenchendo uma verda­deira lacuna na esphera educacional. O Collegio Baptista em Oasca. E~ da Bahia, será uma realidade, ., resultado este da Grande Oampa­nha Baptista no Norte do Brasil" No anno de 1919, foi fundado o Collegio Baptista em Bello Horizonte, pelo Dr . O. P Maddox e a sua excel1entissima esposa. Este collegio tem uma boa matricula e está fazendo um trabalho maravilhoso. O Collegio Baptista de Oam­pos, E. do Rio, actualmente sob a 'direcção do Dr. L. M. Bratcher, continua progredindo de uma maneira extraordinaria. Está em an­damento um projecto para a fundação de uma Escola Agricola. I n­dustrial e Normal, perto da cidade de Oampo Grande, E. de l\fatto Grosso. O Dr E. A. Jackson acha-se á testa deste movimento, e tem o apoio de amigos locaes, de irmãos do Sul do Brasil e da J un­ta deMissões Extrangeiras de Richmond. A Convenção dos Estados do Paraná e de Santa Oatharina, na sua ultima reunião adoptou pla­nos que se mostram magnificos para augmentar o numero de escolas no seu campo de acç.ão. O Collegio Baptista Americano, de Para­naguá, do qual o pastor Abrahão J de Oliveira é director, e que foi

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RELATORJO DA JUNTA DE EDUCAÇÃO

organizado. no principio do anno corrente, está funccionando com to­da a regularidade, com a matricula de oitenta alumnos, mais ou me­nos. O magnifico Oollegio'Baptista, na V ktoiia~·E . do Espir~tó Santo, com os seus internatos. para os dous sexos cheios, vae se pro­yandone modo notavel efficiente. Dirigem-no o dr. L. M. Reno e a sua dignissima esposa; e alem disso o trabalho de educação na­quelle grande Estado, acha-se com o apoio geral. Este já bom nume­ro de collegi08 vem preenchendo os requisitos de escolas centraes nos diversos estados e districtos do Brasil.

Esta Junta não pode orgulhar-se do que eUa mesma tem con­seguido durante estes dous ultimos annos passados, pois nada tentou fazer senão definir a esphera da sua actividade. Porem os seus mem­bros individualmente têm trabalhado com afinco, devendo mencioanar­se especialmente o Dr. H. H. Muirhead que, por meio de q11estiona­rios e peSquizas tem procurado estabelecer principios basicos para a solução dos problerp.as de educação no Brasil. Na esperançH de nos podermos servir das suas conclusões é que a Junta como tal tem fa­cilitado no seu agir Queremos conhecer bem o terreno não occupado por outras Juntas, analysar a nossa tarefa, assentar planos sabios, e finalmente organizar as forças para conseguir resultados convenientes no a~niquilamento do analphabetismo, e na educação do povo.

As escolas e collegios dividem-se em tres classes: Escolas prima­rias, collegios intermediarios, e estabelecimentos' de ensino superior e especial. Por emquanto podemos ficar mais ou menos satisfeitos com o numero de estabelecimentos destas duas classes, precisando-se porém do seu desenvolvimento e aperfeiçoamento.

Mas é ,de lamentar que o numero e a qualidade das escolas pri­marias ou annexas seja ainda defficiente. De quem é o dever de edu­car esta geração ~ E' nosso. Deixaremos no abandono intellectual os nossos proprios filhos? Praza a Deus que dentro em breve venhà a ser resolvido este maior problema que hoje em dia os Baptistas tem de encarar!

Finalmente pedimos que a commissão para apresentar o pare­cer sobre Educação faça recommendações quanto a esphera da acti-vidade desta Junta. .

J. W. Shepard,. Presidente. S. L. Ginsburg, Secretario .A..rchivista. S. L. Watson, Secretario Correspondente. F. F. Soren, H. H. Muirhead, Â. B.Langston, Â.B~ Ohristie, W. B. Bagby.

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Relatorio do Sec.-Correspondente da Junta da Mocidade Baptista Brasileira á

A Convenção ,Nacional reunida em Victoria, em Dezembro de 1918, nomeou a seguinte Junta da Mocidade Baptista Brasileira:

Até 1920: L. M. Reno. Almir S. Gonçalves José Miranda Pinto E. A. Jackson Jorge Marçal

Âté 1922: T C. Bagby H. E. Cockell Silas Botelho W E. Entzminger

N a mesma occasião foi organizada a seguinte Directoria da Junta:

E. A. Jackson,' Presidente. J-osé Miranda Pinto, Secretario Archivista. Jorge Marçal, Thesoureiro. L. M. Reno, Secretario-Correspondente.

Sabem os irmãos que tanto os membros da Directoria como os da .J unta se acham espalhados de norte a sul e de leste a oeste. Logo de­pois da organização retirou-se de Victoria o irmão José Miranda Pin­to; em Julho o irmão E. A. Jackson, e assim os membros locaes re­duzem-se aos tres seguintes: L. M. Reno, Almir Gonçalves e Jorge Marçal. Dos membros ausentes temos apenas recebido uma ou duas .cartas e mais nada. Quando no Rio, em Junho passado, tentamos con­vocar uma reunião da Junta, sem lograrmos alcançal-a.

Visto ser tão limitado o numero de membros residentes em Victo­ria e visto findarem seu tempo neste anno, propomos que a séde seja removida para o Rio ou S. Paulo.

Poucas palavras serão sufficientes para dizermos o que a Junta tem feito nestes 18 mezes.

Em Setembro o Sec. -Correspondente foi ao Estado de Alagoas tCom o fim de procurar a cooperação das egrejas do norte neste traba­lho,porêm nada conseguiu.

Em Outubro aJunta entregou á Casa Publicadora os originaes de vinte lições sobre "Evangelismo", os quaes já foram publicados.e .alguns logares os estão usando, sendo que a segunda parte do referido livrinho já está sendo escripto e breve será publicado, completando as­'Sim um ligeiro mas util estudo sobre este importantissimo trabalho .

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+2. RE'LATORIO DA JUNTA DA MOqlDADE BAPTISTA

Com a edi9ão do mez corrente, entra ,a "Mocidade" no seu 8° mez de existencia. A' Junta tem tido apenas o trabalho da redacção, pois a part.e material acha-se á cargo da Oasa Publicadora. Sem o va­lioso auxiÍio da Casa, ter-nos-ia sido impossivel públicar tanto a "Mo­cidade Baptista" como os "Estudos sobre o Evangelismo"

Preparámos e sujeitámos á opinião -8' apreciação dos Irmãos um "Modelo de Excellencia" para a Mocidade Senior e outro para a Mo­cidade J unior. Estes modelos ainda não estão officialmente adoptados, por motivo da Junta limitar-se a tres membros locaes. '

Estamos organiza~do um curso de leitura particular, sendo nos­so intuito, preparar mais tarde, diplomas para aquelles que tenham feito todo o Curso, apresentando these sobre cada livro. Para esse fim vamos aproveitar de livros que já existem em nossas livrarias, como tambem usaremos o referido "Evangelismo", e ainda um outro, "Rereoes y Mártires de -la Obra Misionera", que o irmão Almir S. Gonçalves está traduzindo do' hespanhol; já se acha muito adeantada a traducção e a Casa Publicadora qu antes aJunta de Publicações acha-se disposta a publicaI-o.

Mais do que isso não temos feito, porque faltam-nos o tempo, o pessoal e a cooperação que uma obra destas e~ige. Queremos expri­mir nossa gratidão: 1°, á Junta e á Casa Publicadora, pelo auxilio franco e excellente cooperação que nos dispensaram; 2°, a alguns ir­mãos e egrejas que nos têm auxiliado no trabalho da Mocidade Ba­ptista. Este pequeno Pl'incipio talvez concorra para estimular outros a fazerem o que 'nos não tem sido possivel fazer, e fazeI-o muito me­lhor do que nós.

Vae ser sem duvida de bons resultados o trabalho que a J un­ta da Mocidade está planejando apresentar durante a Chautauqua, trabalho este solicitado, pela commissão da Chautauqua. Estão sen­do preparados trabalhos especiaes tanto para a Mocidade J unior como para a Senior e ,que se adaptam especialmente para os pastores e di­rectores de trabalhos na egreja. O trabalho da Mocidade J uni o r es­tá sendo preparado por D. Alice M. Reno, e o da Senior pelo Ir­mão Secretario-Correspondente.

E' provavel que estes trabalhos sejam approvados pela Chau­tauqua e então impressos, neste caso serão os unicos no genero, cre­mos, mi. lingua portugueza.

Convictos de que não ha na egreja outra obra de maior impor­tancia nem de maior alcance; convictos tambem de que não ha obra tão negligenciada por todos, pouco apreciada pelos pastores, etc., subscrevemo-nos, Vossos na Causa de Christo,

Almir S. Gonçalves - Presidente. Jorge M arçal - Thesoureiro. 'Loren M. Reno - Sec. -Correspondente.

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'RIEJLAI(f))Rll(f)) :JD)A JUNTA JThlE. Mlnss(j)lES IE§lRANG1Ell~AS

da Convenção Baptista Brasileira,

APRESENTADO A' DECrMA SEGUNDA CONVENÇÃO REUNIDA NO RECIFE, 17-21

DE JUNHO DE 1920.

Em Junho do anno findo veiu parar em nossas mãos a Se­cretaria Geral da Junta de Missões Estrangeiras.

O dedicado irmão L. L. J ohnson, que vinha desempenhando com c-riterio e zelo o seu cargo, tinha de se ausentar para os Estados Unidos e não houve outro que quizesse assumir o encargo de Sec. Correspondente da Junta. E' esta, aliás, a segunda "ez quP, em iden­ticas circumstancias, exercemos tal cargo, com honra demasiada para nós.

Assumimos o logar de Sec. Correspondente exactamente no momento mais critico do nosso trabalho no velho Portugal, pois que o nosso primeiro e unica missionario naquelle campo, o Rev. João Jorge de Oliveira, acabava de deixar o campo para gozar -das férias a que, por contracto, fazia jus, aqui chegando com a sua familia no mez de Junho de 1919.

Como bem podeis imaginar, o campo' que zelosamente o nosso missionario estava cultivando, soffreu bastante com a sua ausencia . . \ Junta, eptretanto, acceitou o arranjo que o irmão J J. Oliveira fe~ com o irmão José Placido da Costa, para tomar conta do traba­lho; provisoriamente. mas embora saibamos que o referido irmão muito tem feito para que 'Ü trabalho sr mantenha, não tivemo,;:; D prazer de receber delle, durante ri seu exercício. qualquer noticia além dos seus relatorios financeiros.

Em vista da contingeneia errada pela ansencia do irmão ,1 J, "de Oliveira, uma providencia urgia para que elle fosse substituido. Assim, a Junta acceitDu a offerta do irmão Antonio Mauricio. a quem mandou para Portugal em Janei~o elo anno corrente.

A Junta tC'vr o ensejo de ouvjl' pessoalmentr as bôas dispo­sições deste obreiro na seál'a do Senhor, as quaes muito nos impres­sionaram, e tão ,bem, que não duvidamos ter acertado na decisão de acceital-o a serviço da Junta.

Chegando a Portugal o irmão Antonio Mauricio tem se d{'sdo­brado no trabalho do Senhor, á custa de saC'rific ios, (~ o que VAmos da sua uI'iima c.orrespondencia) e está agindo cüm intellig(·meia e dedicação. E' verdade que ha apenas pouco mais de 4 meZC'2 que eIle lá :chegou e, por isto, não se pó de esperar muito do trabalho de um obreiro quando apenas começa. A sua carta de 15 ele Março, 'a ul­tima que recebemos, (> cheia de planos e de idéas, que bem chegam paTa occupar muitas vidas consagradas úo leyan1amento dp um povo

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+2+ RELATORIO DA JUNTA DE M. ESTRANGEIRAS

decahido e. entreg'ue ao jugo da ignoraneia (' da superstição re­ligiosa.

Um dos ramos do trabalho que muito está inleressando o IWl:lSU novu missionaria é a Escola Dominical, e, visto que elle está empe­nhado nesta bôa {lbra tambem, não duvidamos que istu seja motivo bastante para que as Egrejas aUi entrem pm uma llOya pl1a~~p dl~ vida e preparação para maiores cousas.

No Porlo, no dia 1 de Maio ultimo, foram balJtizados 9 lWVO~ convertidos e ainda ha muitos que se estão preparaúdo. interessados. psperando a sua opportunidade !:ie obedecer a Chrisfo pelo baptismo.

Não sómente as já prospera~ egrejas do Porto, Vizeu. Tondel1a. r Leiria têm sido visitadas e traball1adas por eIle, mas o nosso mis­sionaria tem visitado novos logares como Moimenta da Beira. Fontr Arcada, Leomil e outros. onde ainda não hayia sidu vrégado o Evan­gelho por qualquer ministro do Senhor e tamanho tem sido o enthu­siasmo do povo e das autoridades, que tudo vap correndo de uma ma­neira admiravel e muitos têm sido ronvertidos. ::\'estps logal'ps o irmãu Anf.{lnio Mauricio espera haptizar em hreve' muitos novos erentes no Senhor

Em todas as egT'ej as ha intel'Pssados que t'~pt'raJll o seu i I>.m!ll) UP Berem recebidos por baptismo.

Em synthese, o trabalho está agot'a sendo feito ~()lll llluita ani­mação p muito nos resta esperar dos esforços do !lOSSO rrcem-enviado,

O irmão J, J _ de Oliveira deve partir para Portugal nu IJrnxilll!) mez de Julho e está sendo esperado alll rom muita aneiedade, nãu S('\

pelo seu povo, ao qual tem creado, como lambem peio irmão Antoni() Mauricio, que com a sua chegada lJodE'l'<í com ell(' combinar melhon's planos de ataque ás trevas densas que envolvem o povo portuguez.

O grito que ouvimos de Portugal (~ sempre () mesmo: PUi'tus abr:rtas, mandem.-rlOs obreú·os . os cnrrtlJOS estilo brancos pm'(J a ceifa.

Dada..: ll::i circumstancias da Grande Campanha BajJt.isl a elo ~orLe e do Sul do Brazil, não será muito difficil obter os meios par'a enviarmos mais obreiros e prestar outTOS auxilios á causa em Por­tugal, mas faltam-nos os obreiros, ainda não foram chamados - Quem déra que nesta Convenção fosse feito um appello que Locasse o coraçã{) de alguns jovens bl'azileiros, de tal modo que se resolvessem a consa­grar as suas vidas ao seTviço do Mestre em Portugal!

Passando á parte financeira, quero dizer que foi quasi um sur­cesso, pois que o orçamento para 1919, Rs, 10:000$000, foi quasi al­tingido. Durante os 5 mezes deste annu as entradas de dinheiro télll sido um tanto deficien1 ps. facto que só a espccie de desorientação que a Grande Campanha creou, eXlJlica. '~ã() duvidamos quP nos ul­tim{ls 7 mezes do anno currente, haja offerLa::; bastallte avultadas, para o sustento ,do aben<;oado trabalho entre os jloriugUl'z(,:,;

Chamamos a vossa attenção para () l'platorill fiuanceiJ'o que vae appenso a este relator ia .

Por tudo, emfim, devemo~ dar g'J'aças a Deus que JlOS fez U('­positarios do alto privilegio dI' ir por todo LI nmlldo prégar o Evan­gelho a toda a criatura.

Terminam{ls recollllllendando que a CUllvenção autorisp a nova .Junta a .

1 - Prumo ver 0:3 meios para que seja cl'eada t'lll Podllgal uma elasse theologica para preparo dos trabalha-dores na! ivos.

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-REL~TORIO DA JUNTA bE M. ESTRANGEIRAS +3.

2 - Auxiliar a impressão do "O Christão Baptista" orgão dp propaganda evangelicà da nossa missão em Portugal.

3 - Que durante o anno sejam enviados tres nOVO:-i obreiros á seara portugueza.

'1 - Que seja dado o auxilio mon-etario _ possivel para a t'difi­ração de novos templos eíl1 Portugal, de accõrdó com as forças da Grande Campanha Baptista.

No .demais irmãos, mui amados e queridos, que o Senhor do:-; Exercitos se digne. abençoar ~ seu povo, fazendo-o melhor compre­hender os altos privilegios que lhe são outorgados e a melhor en­xergar as bençãosque Elle reserva para os que lhe são fieis obser­vando os seus santos mandamentos.

MENANDRO MARTL,~,

Sec. Cor e Thesoureiro,

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APRESENTADO PELO THESOUREIRO DA JUNTA DE MISSõES ESTRANGEIRAS DA CONVENÇÃO BAPTIS"-A BRASILEIRA A' DECIMA SEGUNDA CONVENÇÃO, REUNIDA NO RECIFE COM A PRIMEIRA EGREJA, A' RUA F~MOSA, 17·21 DE JUNHO DE 1920.

Esterelatorio foi adoptado pela Junta, na sua reunião ultima, de 16dê Junho corrente.'

Contribuições d9" éampo Pernambucano Campo Federal .. .. Campo Bahiano Campo Paulistano Campo Fluminense .. Campo Victoriense Campo Mineiro Campo Amazonense .. Campo Sulista

. Campo Piauhyense . .. .. Campo Mararthense .. ....•. Campo Paranáense .. .. .. Campo Paraensp ... '" .. Grande Campanha do l\orte do Brazil . Pela liquidação de uma passagem de segunda classe do

irmão Antonio Mauricio, para o Porto .. Colleciado pelo irmão .João Jorge -de Oliveira, por conta

da Campanha de 50: 000$000 ..

DESPESAS:

Salarios dos Míssiunar..ios Viagens dos Missionarios Despesas diversas

9:218$410 2:549$880

232$440 12:000$130'

:3:2U$785

3: 121$920 2:204$350 1:805$000 1:575$000 1 :311$490 1:018$900

595$880 510$000 223$975 178$000 62$500 42$700 17$000

408$430

200$000

ô58$020

13:933$165

Debito da Casa Publicadorn Bapti:;f.a Saldo em Caixa 1 :611$650 13:933$165

Recife, 17 de Junho de 1920. MENA:'\DRO MARTINS,

Sec. Corresp. e Theso:ureiro.

~(JTA: - O irll1ão ,João Jorge de Oliveira (':;Lá pago até 30 de Junho.

O irmão Antonio MaurieÍo I' 'iodá a apropriaçijo para Portugal está em dia até 3'1 de~1aio p. p.

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RELATORIO DO

Submettido á Convenção Baptista Brasileira,

reunida em Recife, Junho 16-20 1920.

o Collegio e Seminario Baptista, situado na Capital Federal do Brasil, foi fundado para o fim de proporcionar á mocidade brasileira os meios de uma cultura intellectual, moral e physica. Um dos fins bem definidos na fundação era a preparação do rt'linisterio baptista brasi­leiro. Essa instituição tem crescido solidamente durante os annos de 1908 a 1920, tanto na equipação material cômo no desenvolvimento dos corpos docente e. -discente. Pelo cuidado na escola de professores e com o bom ensino tem conquistado um logar na vanguarda dos seus congeneres na Capital e em todo o paiz. Esta não é outra coisa senão a. mão de Deus operando para o bem do seu reino, pois a ins~ituição

tem passado por diversas crises que, se não fôra pelo auxilio divino, não poderia ter aguentado.

PROGRESSO - Durante o intervallo de HH8 a 1920 houve grande progresso em todas as phases do trabalho do collegio. Em 1918 a ma­tricula attingiu a 335, em 1919, 446 e em 1920 já estamos quasi em 500 com a prob~ilidade de recebermos ainda um bom numero. Quando consideramos o facto que estes são quasi todos alumnos regulares, que cursam durante todas as horas do programma diurno e tambem lembremos do grande numero de collegios secundarios na Capital Fe­deral, incluindo o Collegio Pedr.o II e o Collegio Militar, não pode­remos deixar de reconhecer que essa instituição tem ganho uma vi­ctoria grandiosa. Este testemunho não é do relator, mas da impren­sa carioca, representada pelo Correio da M unhá, o Jornal do Com­mercio e outros diarios.

ESTATISTICA DE 1919:

Cursos Elementares:

Edificio principal Collegio para Meninas

Total

184 111

295

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~2. RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

CUNOS Preparatorios e Superiores:

Edifício Principal 125 CoUegio para Meninas 26

Total 151

'!lotaI n:o Collegio (Rua Dr. José Hy-gino, 350) . - 309

Total no Collegio para Meninas 137

446 .: ... -

Formados com o grau de Bacharel em 1919 5

ORGANIZAÇÃO~ - Ao voltar dos Estados Unidos em Fevereiro de' 1919, o Director do c!ol1egio apresentou uma nova fórma de orga­nização de accordo com as necessidades causadas pelo proprio desen­volvimento. Esta orientação' não é nova, visto que houve eleição de um Deão para o Seminario em 1916. O plano de organização apresen­tado incluiu a eleição de um Deão do Collegio, e de um Superinten­dente dos cursos elementares. Os deveres destes officiaes de admi­nistração são da natureza de supervisão technica e disciplinar. Füram eleitos tambem um Bursar e um Superintendente de Terrenos e Edi­ficios. C'om os Superintendentes dos dois Internatos estes officiaes constituem a Junta Int.erna do Collegio e Seminario. A Junta do Col­legi'O e Seminario, eleita pela Convenção Nacional e pela Junta de Missões (Ri<?ihmond) a completam a .organizagão. Durante 0/ anno actual a organiza.ção detalhada de certas phases do h;abalho tem oc­cupado a attençã,o da JUIÚ,a Directora e podemos dizer que a presente orianização é a melhor até á data actual. Reconhecemos que o unico modo de termos uma instituição que amolde o caracter dos alumnos é o de pormos as vidas dos directores e superintendentes em contacto intimo C'om as dos seus discipulos. Este importante principio foi illus­trad-ü nos grandes mestres como Arnold de .Rugby e outros. Com a or­ganização actual o Director do Collegio pód€ acceitar alumnos com confiança e C'onseguir nelles a formação de caracter christão, que é

" o grande alvo do nosso trabalho.

CORPO DOCENTE. - Essa instituição tem collocado perante si 'desde o principio o.: grande ideal de edificar o Corpo Docente de professúres de caracter são, de moral da mais alta e de preparo e competencia reconhecidos. Sempre escolhemos os novos professores com ,bastante cautela e depois de os conhecermos pessoalmente e por cerLas recommendações validas de pessoas competentes e sinceras. Actualmnte trinta e seis professores estão servindo á instituição no

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RELATORIO DO COLLEGIO ~ SEMINARIO DO RIO ~3.

ensino, 'além do Instructor de Cultura Physica. Este professorado re­presenta largueza de experiencia profissional, não deixa de produzir uma grande impressão sobre o publico do Rio de Janeiro e actual­mente a influencia do' seu ensino se está fazendo sentir em muitos Estados da Hepublica..O que mais agrada é o espirito de cooperação e fraternidade que reina entre os membros do corpo docente. Se pudermos continuar accrescentando os elementos do mesmo caracter, o futuro do ensino no Collegio Baptista está garantido.

CORPO DISCENTE -- E' uma coisa notavel, a differença que se nota de anno em anno no corpo discente. Pelos process'Üs de for­maç.ão de caracter que existem nessa instituição, o corpo discente está tomando cada vez mais um caracter proprio. Os alumnos que se formam vã·o constituindo um dos annuncios mais validos no seio da sociedade. Os altos ideacs que eIles têm, são sufficicntes para an­nuneiar o collegio ao ponto de não podermos l'eceber mais o numero de alumnos que se apresentam para a matricula. Já foi nccessario fechar a matricula no Gollegro das Meninas e tambem passar a occupar, no collegio dos meninos, pelos internos, certos aposentos no edificio '"Judson Hall" até agora dedicado unicamente a aulas. Mesmo assim não ha lagar para receber senão poucos, visto que as aulas já oecupam todos os salões. Restam sómente algumas salas pequenas.

TBRREIYUS E EDIFICIOS. - Os nossos corações estão reple­tos de gratidão a Deus, pela 'benção na aequisição da bella Chacara Itacurussá. Depois de quasi. um anno de Iuetas, conSeguimos. pela graça de Deus, levar a effeito a compra dessa magnifica propriedade. Não houve um passo na historia do Collegio que se approxime deste em importancia. Os terrenos do Collegio, assim, tornaram-se os mais es­paçosos c os melhores adapt.ados para a consfrucção de edificios, para () estabelecimento das condições saudaveis, que qualquer coUegio nesta Capital. Foram incluidos nessa compra dois grandes edificios bem adaptados aos fins ·do ensino. O grande Palacete ltacurussá, solida­mente construido, na posição mais bella dessa chacara, constitue não sô uma base do desenvolvimento presente, mas com um segundo andar, será mais tarde um dos principaes edificios dessa Instituição. Esse edific.io, bem como um outro que actualmente serve para dormitorios, .serão occuvados pelo Semillario, do anno de i 921 em diante. A vasta r hacara, que tem a área de mais de com mil metros quadrados, con­stitue uma base solida para o df'senvolvimento da instituição no fu­turo. A disposição e caracter dos terrenos, se adaptam ao processo de embellezar e esse collegio tem sobre todos os demais collegios do Rio uma grande vantagem na largueza que dos terrenos provém. Além dos I.~dificios comprados, está em serviço o gTandt~ edificio principal do systema - o "Judson Hall" que foi 'completado em 1917, ao custo de quazi duzentos contos. Este edificio foi construido só para aulas e já

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.4~ RELATORIO 09 COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

08 salõesquasi que, não comportam ó grande numero de alumnos que estamos recebendo. Algumas das aulas primarias já pas,saram bastante do limite pedagogico de trinta alumnos e teremos em breve de dividir em duas turmas,contratando duas professoras para cada anno, em vez de uma.

MUDANÇA, - O Collegio para meninas, situado anteriormente na Rua do Bispo, 157. mudou-se em F,evereiro para um ponto mais accessivel na rua Haddock Lobo, 302. Foi alugado um bom prediü com chacara espaçosa; mas, dentro do primeiro mez do anno lectivo ficou completamente cheio. Dentro de pouco tempo teremos de a~ranj ar ter­renos e edificfos para este estabelecimento, que tem crescido com tanta rapidez.

INTERNATOS. - No Internato para meninos constituimos uma directoria bastante forte este anno, trabalhando junto com o Director os professores Drs. Julio Cesar de Nor-onha, Richard Inke e José Dias. Dr. Noronha, que dirige as abras de construcção do novo edificio de dormitorios, se activa bastante com a fiscalização de tudo -e ,está se tornando um braço forte na disciplina do Internato. O Dr. Richard lnke dirige os serviços religiosos e coopera na direcção do Seminario, tomando certos serviços do Deão do Seminario, na ausencia do Dr A. B. Langston. O Dr. José Dias fiscaliza os recreios de tarde e o Inter­nato á no-ite, dormindo no mesmo salão. com os meninos, e mantendo a ordem.

O Collegio para Meninas conta com a collaboração habil do Dr. F F. Soren e D. J'ane Soren, especialmente no Internato. Miss Ruth RandaIl faz o serviço da Secretaria e ajuda tambem na supervisão das aulas. O Internato já está com a lotação completa e s6 póde... se expan­dir com a compra de terrenos e edifici'os maiores, o que esperamos effectuar em brev-e.

NOVO DORMITORIO. - O novo edificio para dormitarios para o Collegio dos Meninos, já está em processo de construcção e ficará completo até a'O fim deste anno. Comportará duzentos alumnos inter­nos. Pela perspectiva presente, podemos julgar que quando este edificio estiver prompto, terá já bastantes ~lu~nos para encheI-o immediata­mente. ~ste eqificio, que foi dado pelos irmãos baptistas norte-ame­ricanos, é mais uma evidencia do amor sincero qu-e têm aquelles irmãos baptistas para com o povo brasileiro. Demos graças a Deus por este auxilio poderoso, que vem tirar o collegio de uma situação de nãQ poder receber mais alumnos por falta de espaço. Com mais este edifício, o collegio se tornará uma das instituições mel,hor preparadas para tomar a responsabilidade da educação de muitos filhos deste pajz ..

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REL.ATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

PROGRAMMA DE ENSINO. - Voltando dos Estados Unidos, onde cursou durante mais de um anno as aulas da Escola Pedagogica da Universidade de Chicago, o director do Collegio, Dr J. W She­pard, iniciou o trabalho de elaborar programmas de ensino, primeira­mente para os curS{)s elementares. Estes cursos de seis annos, corres­p'ondendo com os annos da edade adaptada pedagogicamente ao ensino elementar e primario, constituem a base do preparo pratico do alu­mno para a vida pratica, bem como para matricular-se nas aulas doa cursos secundarios. O methodo adoptado neste trabalho er'a o de fazer, o Director, um estudo inicial, esboçando o curso de qualquer materia. Nas reuniões semanaes do Corpo Docente dos Cursos Elementares, foram discutidos estes esboços, modiJicando-se cada um segundo as necessidades da situação social deste meio. Feitas estas emendas, os esboç'os foram submettidos ás experiencias durante certo prazo antes de ficarem impressos. Os esboços tratam não sómente de guiar na es­colha das materias, mas tambem int.roduzem muitos methodos novos e uteis. Serve o programma admiravelmente para orientar a nova professora que vem fazer parte do Oorpo Docente em qualquer época subsequente. Este trabalho dos programmas dos cursos elementares será concluido durante o corrente anno. Os programmas podem ser utilizados para dar uma orientação mais completa aos professores em escolas baptistas em toda a parte do Brasil.

SUPERVISÃO TECHNICA. - Ha certos principios technicos que devem governar o superintendente ou director de um curso no seu trabalho de supervisão. Estamos introduzindo estes principi.os scientificos nos trabalhos de supervisão neste Collegio. Tal facto ha de ter bastante significação na historia futura do estabelecimento, pois logo que conseguirmos a supervisão scientifica e technica, em verdade levaremos essa instituição para a vanguarda nos trabalhos de edu­cação, pois a educação não é tratada sob o ponto de vista scientifico, por muitos estabelecimentos no Brasil. Não é em espirita orgulhoso que falamos estas palavras, nem com o intuito de criticar o systema de educação que existe. O Programma de Ensino das seguintes mate­rias já existem: Arithrnetica, Geographia, Portuguez e Artes Indus­triaes e Domesticas, O Superintendente dos cursos elementares tem assim uma base para desenyolver o uso de Dons methodos nas aulas.

ARTES INDUSTRIAES E DOMESTICAS. - Conseguimos intro­duzir ha pouco tempo estes cursos. As aulas de costuras para meni­nas já estão funccionando, bem como as dos trabalhos manuaes para os meninos e rapazes. Certas phases do ensino em todos os seis annos elementares tratam destes assumptos. O curso com aulas separadas para os dois sexos começa com o quinto anno elementar e finda com o segundo anno secundario, sendo de quatro annos c.ompletos. O í'im psychologico é educar o sentido do tacto especialmente; o fim social

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RELATORio DO COLLEGIO E SEMINARIO 00 RIO

4 o de cultivar a attitude correcta para Mm o trabalho e os operarios, ~ o fim pratico, o de habilitar o aluinno para tratar da vida pratica­mente. Estes cursos funccionam em horas taesque servem para alliviar e tirar a fadiga produzida pelas outras aulas. Pela rotação, uma turma de meninos está na officina com o instructor de trabalhos manuaes cada hora do progl'amma diario, das nove da manhã até ás tres horas da tarde.

METHODOS. - Esta instituição emprega muitos methados para o ~ultivo de iniciativa nos seus alumnos epreparal-os para a vida pratica. Entre os meLhodos uteis que temos experimentado, o dos Clubs Literarios, é um dos melhores. Durante o corrente· anno o Club Philo­logiano tem feito um trabalho muito digno, mostrando bast.ant.e inicia­tiva, independencia de pensamento, e capacidade para o governo pro­prio. Os programIpas apr·esentados perante o publico, demonstraram talento, trabalho e desenvolvimento.

Outro methado de desenvolver a iniciativa é o ,.do jornal fun­dado pelo Corpo Discente - "O Porvir" - Esle jornalzinho de oito pa­ginas, tem alistado a sy.rnpathia da imprensa carioca e vae vence.ndo um logar no seio da sociedade desta CapitaL Nas coIumnas do "Porvir" os alumnos e alumnas têm uma opportunidade para cultivar a arte de exprimir as suas idéas C'om clareza e elegan~ia de estyIo, de desen­volver o pensamento de um modo logico, e de contribuir oom as suas idéas num certo c-Gefficiente de originalidade.

REVISTA EDUCACIONAL. - Foi fundada pelo Collegio no anno corrente uma revista educacional para servi'r aos interesses da causa de educação mais largamente. E' o proposito dos fundadores desta re­vista que ella represente a orientação desse oollegio em questões pe­dagogicas, theologia, educação religiosa e outras phases de instrucção. Já ha muitos annos que temos em mira a fundação dessa revista,porém faltou-nos sempre o necessario para levar a effeito .o nosso plano. Mesmo agora, sem a cooperação da denominação baptista e o auxilio que podemos esperar de algumas pessoas de fóra, não poderem.os· sus­tentaI-a e desenvolveI-a em condições adequadas. Contamos pois com O apoio dos irmãos em toda a parte. A revista e.ffectuará certos fins glori.osos se pudermos conseguir o seu desenvolvimento segundo certos ideaes. Ella deve apresentar artigos discutindo a educação sob o ponto de vista das phases mais recentes no seu desenvolvimento e assim orientar os nossos professores e muitos outros educadores fóra dos nossos circulos baptistas sobre os verdadeiros fins e methodos na in­strucção. Póde assim alargar immensamente a influencia dos baptistas e ajudar a denominação a cumprir com a sua alta missão 110 trabalho educativo. Cremos que os Estados Unidos têm mais democracia e cos­mopolitismo no seu systema de instrucção que qualquer outro paiz actualmente. Estamqs seguindo em grande parte a orientação do mo-

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RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

vimento ali com certas importantes excepções. Uma das exeepções é que -o movimento ali é tão democratico nas suas tendencias que no es­forço para adaptar o systema á grande maioria para preparar toda a creança technicamente p~ra a vida pratica, deixa de collocar a forma­ção de caracter como ideal supremo. O processo de educação deve ter em mira como fim primari'Ü a formação de caracter. O fim secundario é preparar para a vida pratica. A abreviação dos preparatorios funda­mentaes não conduz para este fim. O tempo para f'Ürmar caracter não póde ser ~breviado á vontade para fins praticos. O ideal, portanto, deve ser a formação do caracter durante os annos adaptados psychologica­mente. A educação deve adaptar o homem ao seu meio universal, es~ piritual e eterno, não meramente ao meio immediato da vida pratica.

Um outro fim que esperamos conseguir na revista é ajudar os nossos baptistas a adquirir uma orientação reflectida em questões theologicas. Este é um fim particular denominacional, mas póde con­tribuir indirectamente ao pensamento do povo em geral. Tambem um exemplo notavel da utilidade de uma revista bem editada é do Byli­clmis, dos baptistas italianos. Aquella revista tornou-se o vehiculo. dos melhores pensadores de toda a parte, levando para aquelle meio as idéas melhores possiveis. Aquella revista levava artigoi. dos mais pro­fundos sobre assumptos da maxima importancia.

A nossa revista está organizada na base de tres departamentos, isto é, literario, theologico e pedagogico. O caracter da revista é mais pedagogico que outra cousa, pais a opportunidade nessa direcção actualmente é mais vasta.

CULTURA PHYSICA. - Uma das maiores necessidades na edu­cação brasileira é uma nova orientação sobre a cultura physica. Muitos dos collegios que ~ctualmente fazem o trabalho de instrucção não têm largueza de recreios nem organização adequada para o cultivo physico d-os seu~ alumnos. Ha tambem muitos paes, aliás intelligentes, que não sabem do valor de um verdadeiro systema de cultura physica. Se "a vitla mais abundante" é o fim de educação, o augmento de vida physica é uma parte importante do processo todo. Este systema deve versar no governo physico tambem. A cultura physica deve figurar como uma das materias no programma de ensino, sendo administrado com a mes­ma regularidade e levando os mesmos creditos que qualquer outra ma­teria leva. A 'formatura do estudante deve depender tanto -do desenvol­vimento physico como do intellectual. O methodo de administrar a cul­tura physica em um collegio deve ser tal que todos os alumnos de qualquer turma cheguem no seu desenvolvimento ao mesmo nivel, mais ou menos, durante o anno. Os exercicios pTecisam ser interes­santes.Jogos escolares, adaptados ao clima e convenientemente varia­dos e admillistrados1 produzirão resultados superiores, porque divertem a mente e desenvolvem o physico ao mesmo tempo. G~Tmnastica sueca

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RELATORIO DO COLLEGIO E· SEMINARIO DO RIO

formal é parte de qualquer systema completo mas não é a parte mais importante. O jogo de volley-ball, de tennis, de soccer., e diversos outros servem admiravelmente para a cultura physica, intellectual e moral dos alumnos.

SEMINARIO. - Durante o intervallo de 1918 a 1920 o Semina­rio tem feito um trabalho solido, pelo qual devemos dar graças a Deus. O curso foi reorganizado em bases mais largas e o estudo preliminar vai até ao terceiro anno gymnasial para aquelles que desejam matri­cular-se afim de cursar para a formatura. A exigencia para o grau de

~. Bacharel é fazer o curso completo do collegio e Seminario. O. Dr - A . . B. Langston, Deão doSeminario, está em férias durante este anno, e

na sua ausencia o Dr. Richard Inke está servindo no· trabalho de Deão de um modo efficaz e habil. Tres professores do Corpo Docente estão dando conta do trabalho que vai augmentando constantemente. O Corpo Discente está crescendo de modo gradUal mas solido. O plano nos di­versos campos do Sul do B'razil, adoptado em 1919, na reunião dos missionarios, é o de orarmos e trabalharmos para que haja setenta e c.inco seminaristas no nosso seminario até fins de 1924.

NOVO PROFESSOR. - Esperamos até ao mez de Setembro o apparecimento do professor O. G. Poarch para reger a cadeira de Theo­logia Pratica.' Elle está com o proposito de vk fazer parte do Corpo Docente do Seminario aqui, desde alguns annos, e virá bem preparado para auxiliar poderosamente no desenvolvimento do Seminario .. Já foi completado o seu curso de Doutor de Theologia no Seminario em L'Ouis­ville.

EDIFICIO PROPRIO. - Do anno proximo em diante o Semina­rio occupará o grande palacete Itacurussá, e o edifici,o de dormitorios perto. Assim o Seminario passará a ser o primeiro depar­tamento dessa instituição a ser destacado e favorecido com edificio proprio. Mais tarde o Pa'lacete soffrerá grande alter:ação, sendo levan­tado por cima um segundo andar. A colIocação deste edificio é a me­lhor da chacara e poderá proporcionar uma situação~ ideal' para o nosso Seminario no futuro. Esperamos conseguir a edificação do segundo andar dentro do termo de quatro annos.

PERSPECTIVA - A perspectiva do nosso Seminario, pois, é a mais risonha possivel. Quando o numero de' estudantes chegar a se­tenta e cinco na média, poderemos ver resultados 'magni'ficos, pois o numero' de formados que sahirão annualmente, será augmentado a dez ou doze nominimo. Na Associação Baptista Fluminense os irmãos de­clararam que durante estes quatro annos nada menos que cincoenta seminaristas entrariam no Seminario, vindos daquelle Campo. Deus está chamando tantos da-quelle campo que os irmãos estão encontran­do difficuldade em arranjar os recursos sufficientes para auxiliaI-os

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RELATORIO DO COLLEGIO E $EMINARIO DO RIO

nos estudos no collegio e no Seminario. Que haja um avivamento em todos os 'campos neste sentido, afim de que mais obreiros se mandem para as searas brancas para a ceifa.

ESCOLA NORMAL: - Segundo o ultimo plano de educação re­commendado na Convenção Brasileira em 1916, o desenvolvimento de cursos pedagogicos em escala limitada em todos os nOSSDS cO'llegios se­cundarios e.ra o fim. Estes cursos seriam limitados á materias neces­sarias para o preparo -de professoras primarias. Este é o ideal para o qual deviamos trabalar no futuro. O primeiro paso no desenvolvimen­to deste systema é a fundação de uma escola normal capaz de preparar os professores não só para leccionar as materias diversas nos collegios seeundaJrios mas tambem as materias pedagogicas. Foi deliberado nessa Convenção que a Escola No.rmal flara este fim seria fundada no Rio. Agindo nesta base adoptada pela Convenção a Junta em Riohmond co­operou, mandando dois professores pedagogicamente apparelhados com cursos feitos em Universidades norte-americanas para ensinar essas materias e constituif' o nucleo da Faculdade Pedag'ogica da futura Escola Normal.

CORPO DISCENTE. - Já ha um numero regular de alumnas matriculadas nestes cursos. Muitas outras estão querendo entrar e loge que tivermos acoomodações para receber um numero muito maior podemos contar com grande concorrencia nesta Escola. E' causa de con­tentamento e satisfação ver o progresso rapido deste trabalho e o au­gmento do corpo discente este anno ao ponto de attingir a lotação.

CONDIÇõES DE MATRICULA. - As alumnas matriculadas nas bases deste curso, gozam de um abatimento consideravel na pensão e tambem do ensino gratuito. Prestam duas horas de serviço domestico á instituição diariamente, afim 'de receberem essas regalias. Tambem assignam um contracto que leva a obrigação moral de ensinar um nu­mero de annos igual ao numero em que recebiam o auxilio da institui­ção ou de restituir o dinheiro gasto para este fim dentro de mesmo prazo.

PLANO. - O plano para o futuro desta instituição é o de edifi­car uma verdadeira Escola Normal, bem apparelthada com Escola de Applicação, Faculdade Pedagog'ica e Edifício Proprio. O edificio para esta escola deve ser construido em 1922, na bella chacara Itacurussá, no lote que tem frente na praça Corumbá. Uma ala comprida do edi­ficio proporcionará uma base solida para a organização de uma Es­cola Elementar Modelo. Esta Escola Elementar servirá de Escola de Applicação e deve comportar nada menos que quinhentos alumnos. Os salões serão construidos convenientemente para o trabalho de obser­vação.

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RELATORIO DO COLLEGIO ,E SEMINARIO DO RIO

PERSPECTIVA. - Devemos louvar a Deus pela perspectiva ri­sonha da Escola .N{)rmal. Em ~reve esperamos estar em condições de mandar annualmente uma turma de professoras formadas para entra­rem nos traba'lhos importantes de educação em toda a part~. Deve ser a preoccupação de cada pastor baptista arranjar a entrada de uma ou mais candidatas ao magisterio na.s aulas destes cursos desde já. Assim. é que podemos em breve realizar ó nosso ideal no trabalho de educação.

ESCOLA COMMERCIAL. - Hoje o movimento no commercio está crescendo rapidamente. Ha grande necessidade de pessoas bem ap­parelhadas para este serviço. O collegio não tem entrad'o neste campo sériamnte até o presente anno. A Junta, reconhecendo que ha grande necessidade de um curso bem adapJado a este fim, acaba de ·resolver fundar uma. Escola de Commercio, primeiro, para satisfazer necessida­des locaes e depois chamar alumnos do interior para preparaI-os para a vida pratica no commercio. Uma instituição alarga sempre o seu plano e a sua utilidade quando consegue estabelecer mais um curso bem orientado. Este collegio tem neste ramo um campo importante para cultivar.

AULAS NOCTURNAS E DIURNAS. - Já foram estabelecidas as aulas nocturnas na séde principal deste instftuto, á rua Dr José Hy­gino 350. Um bom numero de alumnos estão cursando. Aulas diurnas na tachygraphia estão funccionand{), tendo o collegio adquirido novas machinas necessarias para este grupo crescente. Em breve esperamos ter todos os cursos bem montados. Temos começado este ramo de tra­balhos com o intuito de desenvolvel-o bem. Este grande bairro é capaz de fornecer alumnos para uma escola bem desenvolvida.

CAMPO MAIOR. - Este collegio tem um~campo bem maior no interior do Brasil. Podemos esperar muitos alumnos internos para esle curso logo que começarmos a espalhar os nossos annuncios largamente. Durante o anno corrente estamos preparando as bases para convidar­mos muit{)s alumnos para este curso no anno proximo.

Organização. - Este curso como outros cursos especiaes, co­meça com poucos alumnos e o minimo de organização. As aulas no­cturnas estão func.ci{)nanpo debaixo da supervisão immediata do Dr L. T. Hites, que chegou ha mais que um anno para iniciar os seus trabalhos como professor e membr{) do Co;po Docente dessa instituição.

A CHAUTAUQUA. - Um dos meios mais uteis para a extensão dos tl'abalhos de educação popular hoje é a Chautauqua. Em breve uma Chautauqua é uma organização propria para a instrucção de mui­tas pessoas sobre certos assumptos durante poucos dias. Aproveita-se a épnca de. ferias das' classes de pessoa que deviam rec-eber os beneÍ'i­cios dos estudos. Diversas phases interpssantes como prelecções popu'-

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nF::LATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO 00 RIO

I lares, cursos sobre assumptos especiaes e phases praticas dos traba­lhos, horas tranq'uillas para tratar de problemas fundamentaes na vida, prog1rammas especiaes de musica, discursos para aprofundar a espiri­tualidade, assumptos tratados em programmas publicas de caracter a informar, aulas de demonstração, cultura physica e outras coisas fa­Zf'm parte do programma.

O Collegio tem fundado esta Chautauqua como parte perma­riente do seu trahalho. E' um modo de ministrar largamente na orien­ação melhor dos obreiros baptistas por toda a parte do Campo. Serve eg-ualmente para instruir todos do local que desejam pa·rticipa,r dos beneficias do ensino administrado nessa instituição. Esperamos orga­nizar a Chautauqua em bases mais largas e solidas em annos subse­quentes. Neste primeiro anno não foi passiveI realizar tudo o que queriamos. No anno vindouro esperamos um prazo de duas sema­nas no minimo, em que po-deremos conseguir resultados muito mais amplos.

RESULTADOS. - O meio de conservarmo:;; os resultados per­manentes deste tràbalho é o de conseg~irmos o preparo reflectido das prelecções dos diversos cursos e discursos e reunir estes resultados depois em livros, opusculos e folhetos para serem espalhados por loda a parte.

o COLLEGIO MAIOR. - Um dos passos gigantescos que essa instituição e seus fundadores têm dado recentemente é o de projectar o "Collegio Maior". Reconhecendo que a Capital Federal é a "chave .para a evangelização da metade do continente" a Junta resolveu pro­jecta,r os trabalhos dessa instituição em condições que nos habilitem a entrar na opportunidade maior. A porta de opportunidade e de lea­de rança nos trabalhos de educação está aberta a uma instituição pre­parada para abraçal-a e entrar. O seguinte plano para a equipação mate-rial foi adoptado pela Junta em Richmond. Va. Estados Unidos. Durante o anno de 1920 um novo. edificio para dormitorios ficará prompto até o fim do anno, pOdendo o collegio utilizal-o no anno lectivo de 1921. Este dormitaria é uma urgente necessidade visto que os dois edifícios que actualmente servem de dormitarias já estão cheios e fo­mos obrigados a aloja-r alguns internos em um dos salões do edifício principal, que foi designado para aulas só. Pelo augmento no numero de alumnos externos este edificio tambem já está quasi com a lotação completa.

Em 1921 teremos que levar a effeito a compra de uma proprie­dade para o collegio para meninas. Este collegio augmentou tanto rc­r.etemente que completou a sua lotação e estamos sem o poder de 0rescer mais antes de providenciarmos sobre uma casa maior. Quere­mo·s 00mprar uma propriedade digna da opportunidade que enfrenta­mos. Cremos que os baptistas deveIll ter um collegio para meninas

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RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

entre os melhores no Rio, pois disto depende em grande medida o des­envolvimento de todas as phases do trabalh.o, mórmente a de instruc­çã.o nas escolas primarias n.o nosso mei.o. O Internato para meninas goza da boa direcção e orientaçã.o do Dr. F. F,. Soren e sua dignissima esposa D. Jane S.or-en no Internato e a habil c.ollab.oraçã.o de Miss Ruth Rand alI , na Secretaria. Esperamos ver em breve um grande collegiú para meninas bem equipado materialmente, em edifício proprio, e com todas as condições favoraveis para a instrucção daquellas pessoas que no futuro hã.o de influir p.oderosamente na eleva~ão do nivel m.oraI e intellectual de tod.o este grande povo brasileiro.

Em 1921 devemos começar a elab.oração -de planos para a con­strucção de um dos edifícios maiores e mais importantes dessa insti­tuição. O edifício para a Escola Elementar, que vae servir tambem de Esc.ola de Applicação e para a Esc.ola Normal será um dos maiores. As alas d.o edifici.o que se dedicarão aos cursos elementares devem comportar quinhentos alumnos no minimo. Estamos pr.ovidenciando sobre os dormitorios para al~mnos dest.es cursos no grande edificio de dormitoros, uma parte do qual está sendo construi da -durante o cor­rente anno. O edi'ficio referido acima.é para aillas dos cursos elemen­tares, aulas pedagogicas dos cursos normaes, um salã.o de assembléas bastante amplo, departamento de arles e sciencias domesticas, e apo­sentos para outras phases. d.o trabalho relacionadas com estas. Este edifício deve ser completado, se fôr possivel, até Junh.o de 1922, p.ois .o edifício Juds.on Hall não comp.ortará .os alumnos que virão bater em n.ossas portas até 1921. Teremos que recorrer a divers'Üs expe­dientes para p.odermos receber os nossos alumnos durante 1921 e muito mais em 1922.

Durante 1922 é indispensavel que .o resto do edifício de dohmi­tori.os fosse construid.o poi~ ·estamos intr.oduzindo o curso commercial, que trará uma grande classe de alumnos que até agora não contou c.om esta instituição. Temos actualmente duzentos alumnos intern.os e semi­internos, e provavelmente no primeir.o mez do anno lectiv.o de 1921, teremos quasí o dobro deste numer.o, pois o n.ovo edifício ha de a~trahir muitos paes de família, que desejarã.o aproveitar os dormi­torios hygienicamente preparados e cuidados, em um l.ocal dos mais bellos e saudaveis desta capital. Os cursospedagogicos tambem vão attrahir um numero c.onsideravel de estudantes, fazendo necessario dormit.orios em numer.o augmentado.

Durante .() anno de 1923 deverá ser -construido o edificio de dormitorios para o collegio das meninas .. Até aquella data o numero de alumna8 terá augmentado ao p.onto de t.ornar necessario a planta maíor.

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RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO o 13 0

Em 1924 completamos a lista dos edifici(}s a serem construidos no prazo de cinco annml. O edificio de sciencias será o primeiro deste anno e o edificio dé bibl·iotheca o ultimo.

Este anno tambem devemos levantar o segundo anda.r no edi­fício Palacete Itacurussá, que servirá de séde para diversos cursos technicos c(}mo os de Odontologia e Pharmacia e principalmente para o Seminario.

Durante o prazo a começar de 1921 devemos construir duas residencias ao anno até completarmos seis. Estas residencias serão destinadas para o nucleo da faculdade residente, sen-do edificadas nos terrenos do collegio.

MEDIDAS URGENTES. - Uma das medidas mais urgentes em vista da expansão maior no futuro é a compra de alguns terrenos ad­jacentes á chacara, que estão para ser vendidos brevemente. A insti­tuição tem necessidade destes terrenos para poder expandir a parte athletica e valerã-o muito no processo de edifíca.rmos um corpo discente enthusiasmado, que tenha logar para suas actividades na cultura physica. -Os terrenos não ficarão muito caros se forem comprados desde já. Mais tarde pagaremos um dinheirão pa·ra qualquer pedacinho e mesmo assim será difficil arranjar.

Outra medida essencial ao bem estar deste collegio é a cons­trucção quanto antes de officinas para os cursos de Artes Industriaes, e um edifício para gymnastica, com apparelhos proprios. Estes edifí­cios são essenciaes, se queremos ter logar para os alumnos que virão ma tricular- se no anno de 1921. Já estamos quasi em quinhentos ai u­mnos e os salões todos estão sendo tomados no anno corrente. Para o alma não eümpo:.rtará o edifício o numero de alumnos que vamos re­ceber. Prevendo isto, desejamos iniciar desde já o systema "Gary" de rotação de turmas, segundo o seguinte plano: Em certas horas qual­quer turma está occupada, dando lição no salão de aulas, na hora seguinte passa para o salão de estudos, onde pre­para as lições passadas no dia anterior, seguindo esta hora passa para a cultura physica, onde, debaixo da supervisão do instruc­tor faz os exercícios convenientes, volta então a turma bem descan­sada para dar outra lição, na hora seguinte recebe a instrucção pratica na officina. Assim a rotação de turmas deixa qualquer salão disponivel para diversas turmas. Este systema é economico e altamente pratico.

Uma outra medida que é urgente é desembaraçarmos os ter­renos das pedras e plantarmos desde já arvores sombrosas em plano bem estudado. Já temos a planta geral em mão e podemos iniciar este trailialho no dia em que a Junta quizer nos autorizar.

CORPO DOCENTE. - O corpo docente é a alma da instituição. Não é possível esperar grandes resultados de uma instituição sem ha-

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i'> 14 ~, RELATORIO 00 COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

vermos mestres que se dediquem ao ensino. exclusivamente. Fomos abençoados e felizes em annbs anteriores na acquisição de um bom numero de professores bém preparados. Não podemos deixar de dar graças a Deus p.ela felicidade, cooperação e habil collaboração de di­versos professores norte-amer.icano,s e brasileIros. Muitos delles tra­balham com assiduidade e grandes sacrifícios porque são interessados no progresso desse coUegio.

Mas a instituição é destinada a crescer rapidamente num fu­turo muito proximo. E' necessario, portanto, tomarmos medidas ener­gicas para arranjar professorado bem orientado e h,abil para entrar nas adividades maiores de um instituto que no prazo de mais tres annos terá mais que mil alumnos. O Seminario receberá mais um professor no anno corrente, na pessoa do Dr O. G. Poarch, que vem residir no nosso' meio défínitivamente. Com o accrescimo deste pro­fessor bem preparado a Faculdade Theologica enumera cinco profes­sores, quatro dos quaes já têm a longa pratica ao seu favor. Preci­samos de um professor brasileiro, que saberá ensinar a arte de dis­curso publico aos jovens prégadores, que necessitarão de uma orien­tação especial neste ramo.

O Collegio precisa augmentar rnuito o numero de professores para poder dar conta dos trabalhos. Já estamos começando- a dividir os annos elementares em duas turmas, assim dobrando o numero de p~ofessoras, pois certos grupos já passa.ram bastante o numero· peda­g·ogico de trinta alumnos. Ha muita necessidade de umas professoras formadas de institutos norte-americanos, para facilitar e reforçar o ensino por methodos norte-americanos. E' diffícil consegui,r o ensino altamente pratico emquanto as· nossas professoras não tiverem esta orientação. Tudo que fazemos na elaboração de programmas de ensino não é sufficiente para tornar o nosso systema verdadeiramente. pratico sem um numero limitado de professoras que se dediquem com orien­tação acertada á execução de um programma que cultiva o pensamento, a iniciativa, a .resolução propria dos problemas pelo alumno versus 'o processo de decorar listas çle palayras que ficam esquecidas na hora seguinte.

Uma das maiores necessidades actuaes é a de uma professora habi! do Jardim da Infancia que possa instruir e preparar professoras nessas materias. Estamos esperando uma professora dos Estados Unidos ha muitos annos para fazer este trabalho. Se não conseguirmos em breve havemos de perder em grande parte" como esiamos perdendo já, esta opportunidade.

Necessitamos de mais uma ou duas professoras bem orientadas nos methodos norte-americanos que podem occupar-se exclusivamente com os trabalhos de supervisão technica nas aulas dos cursos elemen­tares. o Dr. Baker, que foi eleito superintendente (ias cursos elemen-

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RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO o 15 ~.

tares, está muito sobrecarregado de outros trabalhos e não póde gastar o tempo necessario nas aulas para effectuar a introducção dos metho­·dos que actualmente ser.vem bem nas escolas norte-americanas, nas que são rea'lmente bem organizadas.

No collegio secundario temos necessidade de mais uns dois pro­fessores norte-americanos desde já. A faculdade residente não é bas­tante desenvolvida para dar o equilibri'Ü essencial á uma grande insLi­tuição. '..Çeremos .necessidade dt; mais dois ou tres professores com ca­pacidade administrativa que possam ajudar com a direcção interna de certos cursOs e Escolas que estamos introduzindo.

fi

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!REJLA J~~H~ Jb)[J)(C([])llIEGHID) A.MlElHCANO lRA-lPlllSIA

Os dpzoi/o IIH'ZP~ decorr.idn., dpsd .. a COll\"Plltão na Yit,tnria IpU1 "ido sob Lodo o ponto dr> vi.;;ta, :) [H'riodu mais jJ·)'O~flPr() na historia da instituição, como .aUL':;;larão Oi' ~í'gllillt(lS t'art,).,:

Mai1'ic/{lo. Duranl11 o anno df' 19-1 ~/ oU matricula att.ill;.!ilÍ a ;)():!, sendo. que 97 deMl's ahlmno.;; foraminl.f'I'IHh vin;los dos 1'~~Gdus {iI' Amazonas .. \lag·oas, Bah ia. Pl"l'llaIilbuco, PafIlhyha, Pará. Piauhy. Rio Gr.ande do Xo['t(1 (' ~I'J'gipl' Os alnrnnos foram l'las~iri(,(\tllls da I/ll'ma !'eguinte:

Primario . Intermediaria SecundaI'io Clymnasia . .

Academia (;omnwl'{' ia) : Curso Regular . Escola Reming'loIl

1\)tal

) í 18H

;)():!

Durante li P!'p·';;['lIil' UlllW. di' :! di' F"\·,'rpÍI'() Rtp I·) de ,Junho U;til sido matriculados 633. ~('nti() t~J5 in!,'rnos. vind:l'; (jp lodos n::; onzr~ I'~­tados do norte', nienos' Cf\ará.

O,;alumnos df':,!/, anno 1'~lã() ':;I:I~:-;ificad()." tia fÓl'ma ';('guinle:

PrÍlnario Intermedial'io Secundariü Gymnasio

.\ca(1fmlia Comnwl'clal:

Curso Regular ~}~cola Rp.mington

Total .. ;.;pndo 573 do SI'XO maselllino t' (50 doft.:.mininu,

i t 10'/ tIO

GH

E' fóra de dlJvida que a matricula dps!l' aI1110 asePIIdi'l'ú a iOO. Recapitulando notamos que no' intervallo ('1111'(' aí' (:nn"I'!1I;õl':'-,

na Victoria e no Recife. a matricula atlingiu (til helio numero dl' 1.13:) . . \ vinda destesalumnos de lodo o nOI't.i' do Br'azil. prí)Ya qUI' I) Coll!~gill rstá gozando de' apoio g(-wal. Emfim, já ali ingiu ao prinwiI'o Illg,ll' I'nt.re os collegios do IlOI't (' ôo j)a iz.

Uma ligeira con1paraçào talvAz sirva para l1ws!ral' () J)1'(lgl'l'S-80 dos ultinlOs mez!':'. :\'a pl'inwil'u ml'l adi" do pl'psente anHO a matri­cuia (. equivalente. á dos prinw.ieos i 112 .aimos na l1istOI'ia da inSti­tuição. emquanto a matricula dos Ultillll's dezoito meze';:; ('xceclt'el1l 325 °1° a dos dezoito mezes anteriores.

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RELATORIO DO COLLEGIO AMERICANO BAPTISTA

(;1II'So de cstntlos. I\umeros nfw Rão tudo. Prec.isamos de munh']' 11m curso de t'slndos adequados ás necessidadrs dos qllf~ frequ8ut.mlJ as aulas. Basta dizpr que durantf' os dezoi I o mezes o prngramma pu­bl ica-do no pl'ospeeto do Collegio tem sido p,xecutaclo com fidelidade, () que quer dizeI' que' os 0Il70 annos de ps! udos. afóra os da AC3,demia Commercial dl' Lres ann03. está dividido 0m Prim!lI'io. rif\ t I'PS :mnos. Intermediai'io de dois allnos. Secundario. de dois annos, P Gymna~jo dI' quatro annns. Muito:; te111 sido os elogios que trmos i'C'crhido de toda::: "8 lHE'tos tio Bl'azil a resjwiio deste curso 11('311.'. pslahelecinwntn. 8p1\ I dUV!íb. o rapido allgl1lfJllio dn mat.ricula t0m sido I'm f!1':tIlclf' p::JI'tr' dt·­yido ft ObSPL'Yêllll'ia I'strupllln~a cir'stc programmí1

Podanln, a insíil uição tem rerehido p gasto t'om af: despeza:-: r( ll'l'i'ules durante os d0.zo] tCl mezl's () somma do '197: 8~O$():10. Desta qn:mt ia aprnas j j : 'tOO$OOO roi recehido da J nnln de R icl1mnnd. ;.jj : 17r~;IOO forum empregados em equipamento [.l81'mnnpl1tp

..:'d/'m drste movimento· torrente, a instit.uição tpm recehid(l da ,lnnf:-t de Richmond ~30.000.no ou sr.jal11 j HR:() l '2$1 (1). EstIO dinhriJ'l1 roi ;:msto na eonsírucção dr um dorl11Horin quP compOl'ta RO cama::; I' () salão nobre eom lotação para 400 pessoas. e a compjpj a .remodelaeã(1 do yelho pj'edio. Os hens art1l3PS da in~Lituição t.~m fi valor l'raJ' dI·' ,'100: {)OO~:OOO. lUas. lIlrsmo assim. não podpmos satisfazPl' ans rnuifo..; pedidu~;. Estt' anIlO temos rejeitado grandn numero, fanto ele externo . .; ('omo de internos. Para satisfazer á 0xpec'taiiva do puhI ico (, cumpri l' a alta missão a nós ('onfiada. devemos gastar maj~ fion:OOO$OOO .

.Yusso a{ /'n. ),.pl'sar de tndo. o objrdi'.'o des! a nu dr qualqlh'l' oul!'a ins! i tuiç.ão pducaí jya n80 é conEitl'uil' prPrJins e apresentar helIo . ..: programmas, mas sim drsf'lrmlvrr fi ('ararter, e. sem l'rligião, o ca­rader é sempre ft'Oixií. Os )'PsuJtarlni-i espirifuaps alrancarloEi dllranf ,. ns ultimos dezoif o mezps são drYPl'as animadoi'ps. A po'rcentagcl11 do:; ~',]umnos que' t.ôm assistido afl8 CllltoS na instiínif,fín (' nas pgrrjas (. sido superior á dE' qualquer nutro periodo na bistoria da instituiçã(l Freauent(ls têm sido as conversõ('s p os hapti8n10S entrE' os memhro,,,; do c·arpo discente. Peja primeira vez 10111 sido mantidas classes hihli­cas nos domingos. A frequencia nessas elasses, a inda qUí~ voluntaria, I pm sido animadora e grand::-s resultados hão de revelar-sr DO futuro. Os l'esu1taí~o.s nesl a phusC' do trabalho são pm grande parte devidos ao~ 1'1 ... \'rrd{J~ esforcos dos pl'ofpssol'i'S Orlando Falcão. ,F F Ruseh id e n, .1, I~.il.pha Silva'- ,

A.ssim. concluímos como come~~amos. affirmanclo que (I~ uJtimo~ dezoito mezes tém sido os mais prosperos na historia ria instituieão. ~\:..;sim podemos rrpptir as palavras de Samuel: "A tp aqui o Senhor ·l1n~ ajudou ,. Sem duvida f) sello rta sua apprnvação está sobre esta insti­tuição (' com o Sru auxilio c a cooperaç,ão dos hapt.ist.as o Collegin America,no Baptis7u ha de iJ' de victoria r111 victoria. E' ('om plena confiança r grandr. psp0,rança que contemplamos o futnrn.

Adopta·do pela .Junta :\dminístrati"u do COllpgio, ('m sPssãn di' 1 ~ d{:' Junho de 1920.

Apl'í>sentado á COll\'(:·nção. por H. H. Mu irhpud, Pl'e;ó;idt'ntl'.

PiruLUcuiS O 1ll0VinH' nt o financeiro durantc (I unno dI' 1 UI9 fi li () s(~guinte: '

EntJ'fulos:

Pensão Ell:,ino Junta d~ Hil,;lmlOTllI - d~Hp. ele.

55 720$500 ;~8 622$4UO 4 050$000

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RELATORIO [;)0 CCLLEGIC AMERICANO BAPTISTA

.. -..-y.

Junta de Richmond ~:, equipamel1't-o Aluguel '~. .. . .. .. -Livraria ~ Venda de livros Fontes diversas . Stock na LivrarIa Contas a receber '.

Sohidas-;

Deficit de 1918 Pensão. Ordenados Propaganda Equipamento

ramentos Aluguel Livraria Impostos, agua, Diversos ..

. . Concertos

luz

e Melho-

1:900$000 2:742$000

12 :059$410 1:583$320 5:994$770 3:741$200

129:419$600

:2:362$250 39:363$130 34:011$680

3:615$300

15 :562$100 6:292$900 9:905$230 ~:996$090 7:574$460 7:736$460

129:419$600

De 1 d~ Janeiro de 1920 até 15 de Junho o seguinU':

Ent~'adas :

Pensão Ensino . , . Junta de Richmond - Desp. Livraria - Venda dp livros Fontes diversas DevI'" á Missão ..

SahidflS:

Pensão Ordenados Propaganda Equipamentos Concertos P. melho-

ramentos .' _-\luguel Livraria Impostos, agua, luz Divpr~()~

30:669$800 27:476$320

2:450$000 6:334$200

827$600 642$650

68:400$570

::2:708$250 17 :418$200 4:053$100

1;'):617$620 J :994$200 3:672$600

491$500 2:445$100

68:wn$571)

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REIL.A\IORHO JThO SlEMHNARHO IArJllSi A If))@

NORlIE JThO J$IR.A\SHIL Apesar de sérios embaraços, os dezoito meZf~:-; pa:;sados f,(}m sido

e.heios dp ben~~ãos para psia institl1i~~ão, pelas qllaf'~ damos g'raras ao nos~n bom Deus e Pae.

Como foi 'avisado 11.0 relat,Ü'rio apresf'nLado Ú Convençá{) na Vict.oria, a partir do principio do anno de 1919 foi permittido aos alumnos cursar as aulas do Spmin,ario sómenLe depois de completado o curso de madureza em um dos nossos collc(!ins. Est\.' passo bruseo garante um preparo mail':! solido para o futuro, mas no present e. ne­cessariamente diminuiu I) numero de aulas ensinadas no Spminal'io. No emtanto, nenhum :'H'minarisia deixou de ter instrucção theologica, uma YRZ que as aulas preparatorias.. exigidas para a entrada no Sp­minaria propriamente dito, têm sido bem frequentadas. O numero de seminaristas frequentando as aulas do Collegio p cursando n~ prepa­ratorios theologicos at.tingiu llO anno de 1919 a 31. no anno correnf.e a 36, sendo que sómenf.e quatro frequentaram as aulas no SeminadÚ (' um ''tão sómellte, se formou com n grau de llachuI'pJ Pfi Lheologí,;fl. Como já observamos, este embaraço é passageiro (1 com o tempo ha I,,~' resultar no bem para os proprio~ nstudanLps. para a -instituição -B:(\i r,aURa em geral. Dois devem recebel' o grau de bacharel pm thpol(:l~'Hl f' um o dp mestre ('111 t.heologia no fim do preSc'llte anno fl~i;ll

Um outro pmbara~',o tem sido a falta dI-' um predio p['oprip! i(iiú·b StQll inario, o que garantiria uma v ida distincta. Este embaraçÓ não ~ actual, mas sim desde a fundação do seminario. f' desde que temos tido paciencia a·té agora, podemos tel-a um pouco mais. A Junta de Ricbmond nos promette que dentro de cinco annos podemos ter um Ilredio proprio e snffic.iente para saí ü,fazer f.odas as lweessidac!r':-: da instituição.

Um outro fllllbaraç.o tem sido a falta de recursos. Al f' o fim do anno p. p., as egrejas do Norte do Brazil eontribuiram regular­mente para o sustento dos estudantes, mas este anno, devido ao novo plano relativo a Grande Campanha e á defeituosa cumprehensão da mesma,' as contribuições para este nobre fim Wm diminuído consi­deravelmente. Porém, não será isso causa de desanimo. Uma vez que os planos da Grande Campanha ~pjaIIl post,os em pratica por Lodo'3 os crentps de todas as egrejas do norte do Brazil, o deficit criado por esta situação anormal será liquidado e o numero de seminal'i:-;­fas augmentado para 50.

Mas o ma.ior embaraço tem sido a ausencia do paiz do nosso J'I~itorj Dr \V. C. Taylor, e os dois professores Dl's. L. L .. Johnsolt e Ant.onio Mesqúita. Não temos sentido a sua all:-;encia sómellte na~ aulas, mas lambem nos seus c>onselhos e Bspecialmente nas reuniõe:-; semanaes. Esta falta leria sido insuPPoTtavel se não fosse a volta do Dr D. L. Hamilton, que tem suppridD nos limites de suas forçaio' as lacunas determinadas pela ausencia dos outros. Dentro de pouca~ semanas os Drs. Taylor e Jo'hnson estarão dp volta e as~jm podf>rr'­mos proj ~etar grandes p}aJlo~ para o futuro.

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RELATORIO DO SEMINARIO BAPT. DO NORTE DO BRASIL

As maiores victor ias alcançadas durante os ultimos dezoiti6 mezes têm sido devidas aos proprios seminaristas . Além de eontri.:... buirem grandemente para a espiritualidade do Collegio, têm pasto­('eado egrejas e dirigido congÍ'egações. Este arranjo tem todas as. van­tagens. E' assim que a maioria dos estudantes ,se sustentam em todtt ou em parte, ganham experiencia, que é tão nécessaria quanto o qu~ aprendem dos livros, supprem as necessidades das egrejas e ganham almas preciosas para Christo. Os nossos seminaristas já aprenderam que não têm de esperar pela i erminação dos estudos para tomarem parte activa na causa, mas que podem cQptr.ibuir grandemente para ~ c.ausado ~Evangelho emquanto se preparam para o futuro.

Pedimos ás egrejas as constantes orações a favor tanto -dtil5 alumnos como dos instructores, e que se esfo\rcem cada v,'z' mais na~ suas contribuições para o sustento dos seminaristas.

Adoptado pela Junla Administrativa cio S('minario. pm14 cl~ Junho de 1920.

Apresentado por H. H. MlJIRHEAD, Presidení.p.

BALANÇO DO SEMINARIO DE 1919 A 15-6·1920

Deficit de i9t8 Recebido da Junta Recebido das Egreja~ Pago de pensões Pago de livros Pago a professores Pago de auxilio aOf; Seminaristas Pago de pequenas despezas

Deficit actual

1:950$900

1 ~1 :767$t50 1 :844$000 7:674$000 8:170$000 1 :587$180

18 :250$00(1 1:730$940

9:01:2$~90

34:993$230 3~:9P3$230

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IREILA 1f«J)lll~ ~ACASA PUJffiILll(Á\JD)OlRA

IAtIllS} A ll))«J) IffiRASlll APRESENTADO A' CONVENÇÃO BA­

PTISTA BRASILEIRA, EM 17 DE JUNHO DE 1920.

Prezado~ irmãos:

A Casa Publicadm'a, apezar das muitas difficuldadpi' que expf':­rimen1.ou durante o allllO de 1919, tem recebido do .'\lto muitas p, ahUll­dantes bencams.

Cifras nem Sf'lTIprp revelam ludo quanto uma empreza dI' tal natureza consegue, PIltretunto. valt' a pena ver quanto se lem feito, pelo menos para apTeciar os esfor\~os rmpregados para a I'f'alização (Jo nORSO desideratum:

M.O FIltlENTO FIX.1:YCEIRO

Em dinheiro recebemos durante o anIlO p. p. a quantia de 152 :015$488; tendo se gasto a quantia de 145 :953$928, drlxando PIllI caixa nm saldo em fins de 1919 a quantia de 6 :072$870.

2. O lucro liquido depois de se deduzir 50 °1" do valor da filen'U­florja f'xistent.e. não incluindo machinas, linotypo:,. pte., f'te .. foi mai:" (!)u menos .de :23: 165$800.

:2. MOrIMENTO PRODCCTIVO

lJ Tl'aJadas, f()lhpt(l~. rplatorios. holeti ll:'. Lirculal'f':-'. et.c. impressos

ln :\um(']'os do "J B. publicado semanalmente liH) Ns. de Revistas para E. D. IV j Pamvlllf'toi'. e outras publicações para Egl'eja:-; Ha­

ptistai'

Y) LIVROS PUBLICADOS

Educaeionaei' 4. ü()O Religiosos :lO. ()O! I

y.t) Para outras denominaç('s. exemplares . FazendD um lotaI de .:?617 .590 exemplares.

3. MOVIMENTO DE COLPORTAG-EJj

I. til 5. y~O

:?:30.G!ío 88.00n

:?LOOH 154 ·80tl j 31. 80ft

E' impossivel relatar o numero de Bíblias. Tes! amento:-, ou Evan­~elhos que temos conseguido colIoear nas mãos do povo. l\ osso tra-19aJho tí'm sido rei to por meio das "endas di'rectas. pelo Correio. PU!'

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RELATORIO. DA CASA P. BAPTISTA DO BRASIL

meio de, uma filial no centro da cidade 'comotambem por inlermedio dt~ ·alguns colportores. Esperamos poder dar maior df~senvolvimento a esta parte do trabalho, logo que voltarmos da nossa viagem,esperando l'onseguir recursos para a acquisição de'um predio no centro da cidade. onde ~.speramos poder dar grande desenvolvimento á part.e da Yf'ndagem ('·omo tambem· da colporLagem. Neste- plano acha-se incluido o pstahp­lecimento de filiaes nos eentros mais importantes do .campo hl'azileiro.

4. TRABA.LHO ENTRE OS PRESOS

Uma das phases mais animadoras do nosso trahalho, temsidn {,llt.~'e as 2.228 cadeias publicas no Brazil, onde se en('ont:r-ap\,k;t>a. I'H maIS de 10. QOO encarcerados. Estamos actualmente remetterl'lfo. P

graças ao auxilio das egrejas e dos irmãos, o "J B." para mais de 70B prisões e Deus tem abençoado a 'Visita semanal dest.. periodico na conversão de muitas almas preciosas. 'ramb~m, graças á ot'ferta de tre)i irmãos, temos enviado um grande numero de Biblias t-' Testal1lento~, e é nosso ardente desej-o ver em cada cadeia publica do Brazil estabele­cida uma boa Bibliotheea evangelic.a, para o quP desde já ~olil'itamos o auxilio e o concurso dos irmãos.

fi. O FCTCRO DA CASA.

o futuro da Casa é muito risonho. E' nosso desejo (~ p.sperança ver o "Jornal Baptista" introduzido em cada larbapti sta; as nossas Revistas Dominicaes, adoptadas e usadas em cada Escola Dominical e os nossos livros espalhados por todos os cantos f> recanto~ df'~tt' vasto campo brazileiro.

Grandes são as nossas perspectivas. porque gTande én 1l0S~O Deus. que nos aponta () caminho a seguir e tambem IWI'que grande ~. o povo brazileiro, cuja visão abrange o· eéu e a terra.

Recife, 17 - 6 - 1920.

SALOMÃO 1 •. (~L\!SHrRG