controle biolÓgico e degradaÇÃo - unesp: câmpus de ... · controle microbiano • existem 2,5...
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Controle microbiano
• Existem 2,5 milhões de espécies de insetos na
terra.
• 1 milhão de espécies são conhecidas.
• 10% são pragas da agricultura e urbanas.
• Se cada inseto tivesse uma patologia conhecida
muitas pragas seriam controladas.
O que é patologia de insetos?
• É a ciência que estuda a doença dos insetos
abrangendo:
• Etiologia (agente causal)
• Sintomatologia (sintomas)
• Epizootiologia (Epidemiologia)
Epizootiologia
• É a disciplina que estuda a distribuição e os
determinantes de saúde e DOENÇA nas
populações, e o desenvolvimento de estratégias
para melhorar a saúde e a produtividade nessas
populações.
Doença
• Doença
– processo dinâmico
– hospedeiro e patógeno,
– íntima relação com o meio,
– se influenciam mutuamente,
– resultando modificações morfológicas e fisiológicas.
Breve Histórico
• 2.700 a.C os chineses relataram doenças em bichos-da-seda.
• Aristóteles 384 a.C enfermidades em abelhas.
• Virgílio 70 d.C doenças em insetos.
• 1835 um monge Agostinho Bassi foi considerado o pai da patologia de insetos.
• Fungo: Beauveria bassiana
Crescimento da produção científica
relacionada a patologia de insetos
0,3 1,8
29,9
68
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1935-1965 1966-1975 1976-1985 1986-2000
Períodos
Nú
mero
de t
rab
alh
os
Manejo do agrossistema
• Controle químico
• Medidas culturais
• Insetos e microrganismos benéficos
• Pragas
• Clima
• Solo
• Planta
INTRODUÇÃO
• 1. O QUE É CONTROLE BIOLÓGICO DE INSETO
PRAGA?
• 2. O QUE É INSETO PRAGA?
• 3. MICRORGANISMOS ENTOMOPATOGÊNICOS?
INTRODUÇÃO
• 1. Eliminação ou diminuição de uma população de
insetos pragas.
• Podendo ser com a utilização de microrganismos ou
não.
• Microrganismos que causam doenças em insetos
• Insetos – entomologia; doenças - patologia
INTRODUÇÃO
• INSETO PRAGA
• INSETO fitófago que se alimenta de plantas de
grandes culturas como soja; feijão; milho; arroz
etc.
• PRODUTIVIDADE
PREJUÍZOS DOS INSETOS
PRAGAS
• ÁREA FOTOSSINTÉTICA
• RESERVAS ENERGÉTICAS
• DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO
• TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
963,33 1086,00 1613,00 1932,89 1727,38
Nicodemo & Nogueira-Couto, 2002
Peso (g)
Frutificação 15% 15% 25% 45% 42%
Produção (kg) a partir de 100 flores de moranga
14,5 16,3 40,3 86,9 72,6
VANTAGENS DO CONTROLE
BIOLÓGICO• ATÓXICO solo; rios; aplicador; ar; cadeia
alimentar.
• ECONÔMICO alguns casos custo ZERO
• RESISTÊNCIA não induz
• N° DE APLICAÇÕES baixas
• ESPECIFICIDADE inimigos naturais
• EFICIÊNCIA = produto químico
• CONTROLE MAIS DURADOURO
VANTAGENS DO CONTROLE
BIOLÓGICO
• Controle associado – sub dose sinergia
• Engenharia genética – melhorias
• Aplicações – comum ao químicos
• Comercial valorização dos alimentos
(orgânicos)
• Ressurgência de pragas – não favorece
DESVANTAGENS DO
CONTROLE BIOLÓGICO
• ESPECTRO DE AÇÃO - restrita
• DEPENDE DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS
• CALOR OU FRIO INVIABILIZA
• ARMAZENAGEM cadeia de frio
• ESPECIFICIDADE não controla 2 pragas
• INCOMPATIBILIDADE COM O QUÍMICO pode
acontecer
DESVANTAGENS DO
CONTROLE BIOLÓGICO
• AÇÃO MAIS LENTA – período de
incubação do patógeno.
• POTENCIAL ADEQUADO DO
INÓCULO – só funciona se as condições
forem corretas.
Distúrbios fisiológicos dos insetos
• Estudos de danos provocados nos insetos
submetidos aos inseticidas microbianos.
• Distúrbio no tegumento –
• A maioria penetra via tegumento causando
distúrbios na primeira barreira de proteção.
• A maioria dos saprófitas só conseguem penetrar no
tegumento por ferimentos.
Distúrbios do tegumento
• Os patógenos que penetram via tegumentonecessitam de agentes bioquímicos que facilitem aabertura de orifícios de penetração.
• Enzimas – lipases – proteases – pectinases
• Condições ambientais – desenvolvimento dofungo.
Síntese protéica
• Metarhizium anisoplie – protease – PR1
Distúrbios no sistema circulatório
• Reação de defesa –
• Proteínas com ação antibióticas
• Grande síntese de hemócitos envolvidos no
processo de capsulação.
Distúrbios no sistema circulatório
• Mudanças devido ao crescimento do patógeno.
• Processo de colonização atacando hemócitos.
• Corpos gordurosos
• Túbulos de Malpighi
• Tecidos musculares
Blastoconídios
• Os blastoconídios, também denominados
gêmulas.
• São comuns nas leveduras e se derivam por
brotamento da célula-mãe.
• As vezes, os blastoconídios permanecem
ligados à célula-mãe, formando cadeias, as
pseudo-hifas, cujo conjunto é o pseudomicélio.
Conidióforo
• Célula conidiogênica
• São estruturas bem diferenciadas
• Servem para a identificação de alguns fungos
patogênicos.
CLEISTOTÉCIO
• O cleistotécio é uma estrutura globosa
• Fechada, de parede formada por hifas muito
unidas
• Com um número indeterminado de ascos,
• Contendo cada um oito ascosporos.
PERITÉCIO
• O peritécio é uma estrutura geralmente
piriforme,
• Dentro da qual os ascos nascem de uma
camada única
FUNGOS
ENTOMOPATOGÊNICOS
• São organismos de tamanho e forma variáveis.
• Podem ser uni ou pluricelulares.
• Podem apresentar micélio – células – hifas
• Constituída de quitina e celulose.
• 80% do controle Biológico são por fungos.
• 700 espécies no C.B
• A maioria existe no Brasil.
• 20 espécies controlam pragas de grande
importância econômica.
• Variabilidade genética – principal vantagem.
Ciclo das relações fungo hospedeiro
• Os fungos são patógenos de largo espectro.
• Atacam insetos: aquáticos; fitófagos; de solo.
• Atacam inseto adulto; ovos e pupas.
• A maioria dos fungos penetra pelo tegumento.
• Muitos produzem conídios e esporos.
• São facilmente levados pelo vento e água.
ADESÃO• 1º Fase do cíclo das relações fungo – hospedeiro
• Ocorre a deposição do fungos sob o inseto.
• Visa a preparação para a fase de PENETRAÇÃO
• Os esporos podem ser EJETADOS ou LEVADOS pelo vento ou água.
• Interações moleculares entre PATÓGENO e a SUPERFÍCIE do INSETO.
• FORÇAS ELETROSTÁTICAS
Germinação
• Nas condições ideais e T, pH, UR, O2
• O fungo germina sobre o inseto.
• Produz tubo germinativo.
• Germinação polar ou bipolar
• Precisam de elevados níveis de N2
• Velocidade de germinação depende do isolado.
• Virulento velocidade de germinação
• Microbiota saprofítica da epiderme do inseto
favorece a germinação
Formação do apressório
• Forma-se na extremidade do tubo germinativo.
• É uma dilatação das hifas.
• Migração do conteúdo do tubo para ponta.
• Região de grande atividade enzimática.
• Grande quantidade de mitocôndrias.
• Ribossomos
• Promove a penetração do fungo no inseto.
Formação do grampo de penetração
• Na parte inferior do apressório.
• Pode ocorrer uma diferenciação da hifa.
• Tornado FINA e SALIENTE
• Inicia-se o processo de penetração
Penetração • Processo físico – pressão da hifa terminal que
rompe as áreas membranosas da epiderme do
inseto.
• Químico – resultante da sínteses de enzimas como
as proteases, lipases e quitinases.
• Na área de penetração ocorre a decomposição do
tecido – histólise.
• Enzimas – relacionadas com a agressividade.
Colonização
• Inicia-se a partir da penetração.
• A hifa que penetra – sofre um engrossamento.
• Ramifica e coloniza a hemocele.
• Atacam os corpos gordurosos
• Paralisam os tubos de Malpighi
• Sistema digestivo
• Sistema nervoso
• Traquéia
• músculos