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CONTRATOS MERCANTIS INTELECTUAIS ACADÊMICOS: MOISÉS PINTO ADRIANO MENDES LUCIANO CARVALHO FACULDADE PIAUIENSE – FAP DIREITO COMERCIAL PROF°. TELIUS FERRAZ JÚNIOR

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Contratos Mercantis

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CONTRATOS MERCANTIS

INTELECTUAISACADÊMICOS:MOISÉS PINTOADRIANO MENDESLUCIANO CARVALHO

FACULDADE PIAUIENSE – FAP DIREITO COMERCIAL PROF°. TELIUS FERRAZ JÚNIOR

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PROPRIEDADE INTELECTUAL

• PROPRIEDADE INTELECTUAL o que é?

• Espécie de propriedade sobre bem imaterial, estes regulados por um conjunto jurídico, de normas sobre aquisição, uso, exercício e perda de ativos intangíveis.

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Os direitos subjetivos podem ser divididos em três categorias:

1. Os direitos reais;2. Os direitos de personalidade e3. Os direitos de crédito

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OS DIREITOS REAIS• têm por objetivo bens externos ao sujeito.

O direito real mais característico é o de propriedade, que pode ser definido como o direito mais amplo que um sujeito de direito tem sobre um bem externo a ele, pode ser traduzido como o direito de usar a coisa, obter rendimento dela e dela dispor.

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OS DIREITOS DE PERSONALIDADE• Que se exercem sobre atributos da

própria pessoa, como o nome, a imagem, a honra, os títulos acadêmicos, ou o próprio corpo, bem como a intimidade e a privacidade. São também direitos absolutos, mas diferem dos direitos reais por não serem disponíveis (são inalienáveis e irrenunciáveis).

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OS DIREITOS DE CRÉDITO• (OU OBRIGACIONAIS), que decorrem dos

contratos ou dos atos ilícitos, tornando um sujeito de direito credor de uma prestação por parte de outro sujeito de direito (o devedor).

Diferentemente dos anteriores, são direitos relativos porque só obrigam o devedor perante o credor (não são oponíveis erga omnes).

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LEGISLAÇÃO• Direito de Autor (Lei 9.610/98)• Software (Lei 9.609/98)• Cultivares (Lei 9.456/97)• Criações Industriais (LPI Lei 9.279/96)

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TRIPs.

• Todas as quatro leis exibidas no quadro anterior são leis recentes, editadas pelo Brasil para atender a um tratado internacional chamado de Acordo TRIPs.

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Os bens imateriais, objeto da propriedade intelectual, podem ser divididos em duas categorias:1. As criações intelectuais ( que

pertencem originariamente a seus criadores) e os

2. Sinais distintivos ( que pertencem às empresas)

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LICENÇA DE USO DE DIREITO INDUSTRIAL

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• Contrato no qual o titular de direito, pode licenciar o uso da patente ou do registro por terceiros, para fins de exploração.

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• Esta modalidade de contrato industrial subsume-se, em decorrência, ao regime da locação de coisa, previsto no Código Civil e disciplinado pelas normas específicas da propriedade industrial.

• Assim sendo, conforme ensina a doutrina, o cancelamento, anulação ou caducidade do direito, bem como o indeferimento do pedido de patente, não importam no dever de indenizar o licenciado.

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• A licença de uso é contrato intuitu personae, e, portanto, o licenciado não pode transferir os seus direitos a terceiros, ou, mesmo, valer-se deles para a integralização de capital de sociedade, salvo expressa autorização do licenciador.

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LICENCIAMENTO PARA USO DE PATENTE

• È o contrato pelo qual o seu titular (licenciador ou concedente) autoriza a exploração econômica deste pelo outro contratante (licenciado ou concessionário).  

LICENÇA PARA USO DE REGISTRO INDUSTRIAL

• Defini-se sendo o contrato em que uma parte, autorização exploração do desenho industrial ou da marca de sua propriedade pelo outro contratante.

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LICENÇA VOLUTÁRIA, COMPULSÓRIA E DE OFERTA

VOLUNTÁRIA• O titular de patente ou o depositante

poderá celebrar contrato de licença para exploração. 

• O contrato de licença deverá ser averbado no INPI para que produza efeitos em relação a terceiros.

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COMPULSÓRIA

• O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial.

• Atendidas essas situações, qualquer pessoa com legítimo interesse e capacidade técnica e econômica para realizar a eficiente exploração da patente pode requerer ao INPI a licença compulsória.

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COMPULSÓRIA• Também cabe a licença compulsória caso

o objeto da patente, sem motivo justo, não esteja sendo explorado no Brasil, ou se a sua comercialização não satisfaz as necessidades do mercado. (LPI, art. 68 §1º).

• A licença compulsória de patente, seja qual for o seu fundamento, não concedem exclusividade ao licenciado e não comportam sub-licenciamento.

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OFERTA DA LICENÇA

• O titular da patente poderá solicitar ao INPI que a coloque em oferta para fins de exploração.

• O INPI promoverá a publicação da oferta.• O titular da patente poderá requerer o

cancelamento da licença se: o licenciado não der início à

exploração efetiva dentro de 1 (um) ano da concessão, interromper a exploração por prazo superior a 1 (um) ano, ou, ainda, se não forem obedecidas as condições para a exploração.

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TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

• A tecnologia é o conjunto de conhecimentos específicos com princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade.

• No sentido Jurídico, tecnologia é o saber Industrial, isto é, aquele tipo de conhecimento utilizado na produção de um bem ou comodidade destinados à comercialização.

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Legislação sobre Transferência de Tecnologia: LEI.• Lei nº 3.470/58 - Altera a legislação do imposto de renda e dá outras

providências. • Lei nº 4.131/62 - Disciplina a aplicação do capital estrangeiro e as

remessas de valores para o exterior e dá outras providências.• Lei nº 4.506/64 - Dispõe sobre o Imposto que Recai sobre as Rendas e

Proventos de qualquer Natureza• Lei nº 8.383/91 - Institui a Unidade Fiscal de Referência, altera a

legislação do imposto de renda e dá outras providências.• Lei nº 8.661/93 - Dispõe sobre os incentivos fiscais para a capacitação

tecnológica da indústria e da agropecuária, e dá outras providências.• Lei nº 8.884/94 - Transforma o Conselho Administrativo de Defesa

Econômica (Cade) em Autarquia, dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica e dá outras providências.

• Lei nº 8.955/94 - Dispõe sobre o contrato de franquia empresarial (franchising) e dá outras providências.

• Lei nº 9.279/96 Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.

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Quanto às atividades de transferência de tecnologia• É através do licenciamento ou

transferência de know-how "Saber como". Essa tecnologia será licenciada ou transferida,

das seguintes formas:– Licença de uso de patente;– Licença de uso de registro industrial (desenho

Industrial);– Fornecimento de tecnologia;– Prestação de Serviço de assistência técnica e

científica.

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Vantagens no sistema de patentes em um processo de transferência de tecnologia

• O contrato de transferência de tecnologia que envolve direito de propriedade é formulado através de uma licença exclusiva ou não.

Quando se trata de direitos exclusivos, as empresas conseguem uma melhor posição de mercado, ganhando tempo e experiência para testar e comercializar os produtos.

Sendo um ativo mensurável, as patentes estimulam a realização de investimentos em pesquisa.

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Clausulas do Contrato de Transferência de Tecnologia

• Anteriormente as clausulas eram definidas pelo Poder Público, cabendo às partes apenas aderirem ao negócio;

• Atualmente, após a Resolução INPI 20/91, as partes convencionam as cláusulas, devendo averbá-las no INPI para que produzam efeitos legais.

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Prazos

• Resolução INPI nº 094/2003 - Dispõe sobre o prazo de análise da Diretoria de Transferência de Tecnologia, consoante o disposto nos artigos 211 e 244 da lei nº 9.279/96 e prazo para os efeitos legais, decorrentes do pedido de averbação do contrato.

• O prazo para a prática do ato será de 30 (trinta) dias.

• Prescreve em 5 (cinco) anos a ação para reparação de dano causado ao direito de propriedade industrial.

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Transferência de Tecnologia

Tipos de instrumentos Assinados2001 a 2009

Acordos de sigilo 35

11

29

70

07

07

TOTAL 165

Contratos de fornecimento de tecnologia

Acordos e Convênios de Cooperação Tecnológica

Memorandos de entendimento

Outros

Contratos de licença de patente

Contratos de licença de marca

Contratos de transferência de material biológico

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Indicadores

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COMERCIALIZAÇÃO DE LOGICIÁRIO (SOFTWARE)

• Programa de computador• É um produto desenvolvido por uma

empresa de Engenharia de Software, ou mesmo, por terceiros, para facilitar certas atividade em um computado.

• Os direitos titularizados pelo criador logiciário não são tutelados pela propriedade industrial, e sim, pelo direito autoral. (Lei n. 9.609/98).

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Criador Logiciário • Tem a proteção do Direito autoral, isso

significa, que ele tem a prerrogativa de impedir a comercialização por terceiros.

• Porém não esta vedada a utilização doméstica por terceiros, não comercial, no entanto à prática de copias, “pirataria” torna conduta ilícita lesiva ao direito do autor.

• Desmontar, ou seja, descripar para saber como funciona a estrutura interna do programa.

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Prazo• É apenas de 50 anos contados de 1º de

janeiro do ano seguinte da publicação, ou criação do produto.

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Advento do CDC• O usuário do programa pode invocar, a

proteção dos seus interesses, não somente pela lei nº 9.609/98, mas também pela tutela do diploma legal do CDC, desde que se enquadre no conceito legal de consumidor.

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Uso de Software• Todo o software é publicado sob uma licença.

Essa licença define (e até restringe) pela forma que se pode utilizar o software (números de licenças, modificações) sendo:

• Licença Comercial • Software livre • Freeware • Shareware • Demo • Trial