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EDITAL DE CONCORRÊNCIA N o 003/2000 -ANEEL ANEXO 08 - CPST PROCURADORIA GERAL/ANEEL 104/ 155 VISTO ANEXO 08 M M I I N N U U T T A A CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO CPST

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EDITAL DE CONCORRÊNCIA No 003/2000 -ANEEL

ANEXO 08 - CPST

PROCURADORIA

GERAL/ANEEL 104/ 155 VISTO

ANEXO 08

MMMIIINNNUUUTTTAAA

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO

CPST

EDITAL DE CONCORRÊNCIA No 003/2000 -ANEEL ANEXO 08 – CPST

PROCURADORIA

GERAL/ANEEL 105/ 155 VISTO

SUMÁRIO

T Í T U L O I 108 DAS DEFINIÇÕES APLICÁVEIS AO PRESENTE CONTRATO...................................................................... 108

T Í T U L O II 112 DO OBJETO E DO PRAZO DE VIGÊNCIA........................................................................................................ 112

T Í T U L O III 113 DAS EXIGÊNCIAS GERAIS PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS........................................................... 113

T Í T U L O IV 114 DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO................................................................................. 114 Capítulo I - Exigências Operacionais............................................................................................................... 114 Capítulo II - Responsabilidade pela Integridade das Instalações de Transmissão................................ 115 Capítulo III - Equipamentos de Compensação Reativa............................................................................... 115 Capítulo IV - Manutenção das Instalações..................................................................................................... 116 Capítulo V - Modificações das Instalações da Rede Básica ....................................................................... 117

T Í T U L O V 118 DO RECEBIMENTO PELA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS............................................................................ 118

T Í T U L O VI 121 DA COBRANÇA E MORA................................................................................................................................... 121 Capítulo I - Condições de Cobrança ............................................................................................................... 121 Capítulo II - Da Mora no Pagamento do Preço e seus Efeitos .................................................................... 122

T Í T U L O VII 122 DO CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR ....................................................................................................... 122

T Í T U L O VIII 122 DA RESPONSABILIDADE DAS PARTES......................................................................................................... 122 Capítulo I – Desrespeito às Cláusulas Contratuais....................................................................................... 122 Capítulo II – Responsabilidade Civil – ............................................................................................................. 123

T Í T U L O I X 124 DA SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS .............................................................................................................. 124

T Í T U L O X 124 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 124 ANEXO I AO CPST Nº ........................................................................................................................................ 127 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO PERTENCENTES À REDE BÁSICA, .................. 127 PAGAMENTOS BASE E CAPACIDADE OPERATIVA..................................................................................... 127 PAGAMENTO BASE MENSAL (R$) .................................................................................................................. 127 INSTALAÇÃO....................................................................................................................................................... 127 EQUIPAMENTO ................................................................................................................................................... 127 TENSÃO ............................................................................................................................................................... 127 CAPACIDADE OPERATIVA ............................................................................................................................... 127 (A).......................................................................................................................................................................... 127 BAY FROM ........................................................................................................................................................... 127 EQUIPAMENTO ................................................................................................................................................... 127 BAY TO................................................................................................................................................................. 127 SOMA.................................................................................................................................................................... 127 OBS....................................................................................................................................................................... 127 ANEXO II AO CPST Nº 1999............................................................................................................................. 128 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA,......................................................... 128 PAGAMENTOS BASE E CAPACIDADE OPERATIVA..................................................................................... 128 PAGAMENTO BASE MENSAL (R$) .................................................................................................................. 128

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INSTALAÇÃO....................................................................................................................................................... 128 EQUIPAMENTO ................................................................................................................................................... 128 TENSÃO ............................................................................................................................................................... 128 CAPACIDADE OPERATIVA ............................................................................................................................... 128 (MVAR).................................................................................................................................................................. 128 BAY FROM ........................................................................................................................................................... 128 EQUIPAMENTO ................................................................................................................................................... 128 BAY TO................................................................................................................................................................. 128 SOMA.................................................................................................................................................................... 128 OBS....................................................................................................................................................................... 128 ANEXO III AO CPST Nº...................................................................................................................................... 129 PONTOS DE MEDIÇÃO ...................................................................................................................................... 129 ANEXO IV AO CPST Nº....................................................................................................................................... 130 MODELO DO CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO........................................................ 130

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GERAL/ANEEL 107/ 155 VISTO

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇO DE TRANSMISSÃO QUE ENTRE SI FAZEM O OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO - ONS E NOME DA EMPRESA

De um lado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, entidade de Direito Privado sem fins lucrativos, autorizado da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, com sede na Cidade de Brasília – DF, à SIA SUL, Área de Serviços Públicos – Lote A, Edifício CNOS, inscrito no CNPJ sob o nº 02.831.210/0001-57 e Escritório Central na Cidade do Rio de Janeiro, doravante denominado simplesmente ONS, neste ato representado por seu Diretor Presidente e DIRETOR ao final assinados; e de outro lado, NOME DA EMPRESA , empresa concessionária do serviço público de transmissão de energia elétrica, com sede na Cidade de CIDADE, Estado de ESTADO , à ENDEREÇO , inscrita no Ministério da Fazenda sob CNPJ n.º CNPJ , doravante denominada simplesmente de TRANSMISSORA, neste ato representada por seu CARGO1 e CARGO2 ao final assinados; CONSIDERANDO QUE: A. A Lei n.º 9.648, de 27 de maio de 1998, regulamentada pelo Decreto n.º 2.655, de 02 de julho de 1998,

determinou, dentre outras coisas, que: •

As atividades de coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado, serão executadas pelo ONS, com atribuições de : − executar o planejamento e a programação da operação, e o despacho centralizado de geração,

com vistas a otimização dos sistemas eletroenergéticos interligados; − executar a supervisão e coordenação dos centros de operação de sistemas elétricos; −

executar a supervisão e controle da operação do sistema eletroenergético nacional interligado e das interligações internacionais;

contratar e administrar os serviços de transmissão de energia elétrica e respectivas condições de acesso, bem como os serviços ancilares;

− propor a ANEEL as ampliações da rede básica de transmissão e os reforços do sistema existente a serem licitados ou autorizados;

− definir regras para a operação das instalações de transmissão da rede básica dos sistemas elétricos interligados, a serem aprovadas pela ANEEL.

As transações de compra e venda de energia elétrica no Sistema Interligado, serão realizadas no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE;

• A compra e venda de energia elétrica entre concessionários ou autorizados, para todos os efeitos legais, deve ser contratada separadamente do acesso e uso dos sistemas de transmissão e distribuição;

B. A contratação e administração dos serviços de transmissão de energia elétrica que contempla as

condições de acesso e de uso do SISTEMA DE TRANSMISSÃO, bem como dos SERVIÇOS ANCILARES, são também atribuições do ONS.

C. O ONS necessita propiciar e garantir aos USUÁRIOS o uso e acesso às instalações do SISTEMA DE

TRANSMISSÃO da REDE BÁSICA para efetuarem suas transações de energia elétrica;

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GERAL/ANEEL 108/ 155 VISTO

D. A operação e a manutenção das instalações e equipamentos de transmissão relacionados no Anexo I, necessários à prestação do serviço de transmissão são de responsabilidade da TRANSMISSORA;

E. O ONS necessita estabelecer com novos agentes de transmissão as condições técnicas e comerciais

para contratação dos serviços de transmissão de novas instalações pertencentes à REDE BÁSICA permitindo integrá-las àquelas de agentes prestadores de serviços de transmissão já em operação.

O ONS e a TRANSMISSORA celebram o presente CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSMISSÃO, doravante denominado “CONTRATO”, que se regerá pelas disposições das Leis n.º 9.074/95 e 9.648/98, regulamentadas respectivamente pelos Decretos nos 1.717/95 e 2.655/98, pelas Resoluções da ANEEL, pelos PROCEDIMENTOS DE REDE incluindo o MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO – MPO, de acordo com os seguintes termos e condições:

T Í T U L O I Das Definições Aplicáveis ao Presente CONTRATO

Cláusula 1ª

Para o efeito de permitir o entendimento e precisão da terminologia técnica empregada neste CONTRATO e seus Anexos I a IV, partes integrantes deste CONTRATO, fica, desde já, acordado entre as PARTES o conceito dos seguintes vocábulos e expressões :

a) “ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO”: Processo que corresponde à investigação das causas e dos responsáveis pelos distúrbios experimentados pela REDE DE OPERAÇÃO, envolvendo a ação coordenada das equipes de Operação em Tempo Real, Estudos Elétricos e Proteção e Controle.

b) “ANEEL” : Agência Nacional de Energia Elétrica, criada pela Lei n.º 9.427 de 26 de dezembro de 1996.

c) “AVISO DE CRÉDITO”: Comunicação formal do ONS à uma CONCESSIONÀRIA DE TRANSMISSÃO informando os montantes que a mesma deverá faturar a cada USUÁRIO pela prestação dos SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO.

d) “AVISO DE DÉBITO”: Comunicação formal do ONS à um USUÁRIO informando os montantes que o mesmo deverá pagar a cada CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO e ao ONS pela prestação dos SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO

e) “CASO FORTUITO” ou de “FORÇA MAIOR” : São considerados Casos Fortuitos ou de Força Maior os descritos nos termos do Artigo 1.058 do Código Civil Brasileiro.

f) “CCON” : Comitê Coordenador de Operações do Norte/Nordeste, órgão colegiado da operação do Sistema Elétrico, criado pela Portaria do Ministério de Minas e Energia, N.º 1008, de 20 de setembro de 1974.

g) “CONCESSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO: Pessoa jurídica com delegação do poder concedente para a exploração dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica.

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GERAL/ANEEL 109/ 155 VISTO

h) “CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO”: Pessoa jurídica com delegação do poder concedente para a exploração dos serviços públicos de transmissão de energia elétrica.

i) “CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE TRANSMISSÃO”: Instrumento legal que estabelece os termos e condições para a conexão dos USUÁRIOS ao SISTEMA DE TRANSMISSÃO, a ser celebrado entre a TRANSMISSORA e cada USUÁRIO.

j) “CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA”: Contrato firmado entre cada CONCESSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO, o ONS e as CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO representadas pelo ONS para garantir o recebimento dos valores devidos pelas CONCESSIONÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO às CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO e ao ONS pelos serviços prestados e discriminados na Cláusula 2ª do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão.

k) CCI - CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO DE INSTALAÇÕES - contrato a ser celebrado entre duas concessionárias de transmissão, estabelecendo os procedimentos, direitos e responsabilidades para o uso compartilhado de instalações.

l) “CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO”: contrato celebrado entre o ONS e as CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, que estabelece os termos e condições para administração e coordenação, pelo ONS, da prestação de serviços de transmissão de energia elétrica, por uma concessionária detentora de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO pertencentes à REDE BÁSICA aos USUÁRIOS, sob administração e coordenação do ONS, conforme modelo aprovado pela ANEEL.

m) “CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO”: Contrato celebrado entre o ONS, as CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO e os USUÁRIOS, que estabelece os termos e condições para o uso da REDE BÁSICA por um USUÁRIO incluindo a prestação dos SERVIÇOS DE TRANSMISSÂO pelas CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, mediante controle e supervisão do ONS e a prestação pelo ONS dos serviços de coordenação e controle da operação dos sistemas elétricos interligados, conforme modelo aprovado pela ANEEL.

n) “DESLIGAMENTO PROGRAMADO”: Indisponibilidade de uma instalação, antecipadamente programada de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE, incluindo o MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO.

o) “ENCARGOS DE USO DA TRANSMISSÃO”: Montantes devidos pelos USUÁRIOS às CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, pela prestação dos serviços de transmissão, e ao ONS pelo pagamento dos serviços prestados, calculados em função da tarifa de uso da transmissão da REDE BÁSICA e demandas dos USUÁRIOS, conforme definidas pela ANEEL.

p) “EQUIPAMENTOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA”: Bancos de capacitores e reatores conectados ao sistema através de equipamento de manobra em carga compensadores síncronos e estáticos, sob concessão da TRANSMISSORA e pertencentes à REDE BÁSICA.

q) “EXIGÊNCIA LEGAL”: qualquer lei, regulamento, ato normativo ou qualquer ordem, diretriz, decisão ou orientação da Autoridade Competente, aplicável ao serviço de energia elétrica.

r) “GCOI”: Grupo Coordenador para a Operação Interligada, órgão colegiado, criado pela Lei n.º 5.899, de 05 de julho de 1973, para coordenação da operação dos Sistemas Elétricos.

s) “IGPM”: É o Índice Geral de Preços de Mercado, calculado pela Fundação Getúlio Vargas.

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t) “INSTALAÇÕES DA REDE BÁSICA”: São as instalações e os equipamentos de transmissão e demais instalações inerentes à prestação de serviço de transmissão de energia na REDE BÁSICA, tais como os sistemas de medição, operação, proteção, comando, controle e telecomunicações, definidos segundo regras e condições estabelecidas pela ANEEL.

u) “INSTALAÇÕES DE CONEXÃO”: São aquelas dedicadas ao atendimento de um ou mais USUÁRIOS, com a finalidade de interligar suas instalações à REDE BÁSICA.

v) “MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO”: Documento integrante dos PROCEDIMENTOS DE REDE no qual estão estabelecidos processos, responsabilidades, normas e metodologias para a operação do sistema elétrico, energético e hidráulico.

w) “MEMBROS ASSOCIADOS DO ONS”: São os agentes de geração com usinas despachadas centralizadamente, os agentes de transmissão, agentes importadores, agentes exportadores, agentes de distribuição e os consumidores livres, nas condições definidas no Artigo 8º do Estatuto do ONS.

x) “MODIFICAÇÕES”: Alteração na especificação das instalações abrangidas pelo presente CONTRATO decorrentes de alterações na configuração da REDE BÁSICA, inclusive RECLASSIFICAÇÃO, ampliações, retirada ou substituição de equipamentos ou parte destes, novas instalações, em todos os casos após legalmente autorizados.

y) “MONTANTE TOTAL DE ENCARGOS”: Montante mensal obtido pela soma dos ENCARGOS DE USO DA TRANSMISSÃO referentes a todos os CONTRATOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO.

z) “MELHORIA”: Implantação ou substituição de equipamentos visando manter a disponibilidade das instalações de transmissão, não acarretando modificação da topologia da rede.

aa) “NORMAS DO GCOI e do CCON”: Regras técnicas e comerciais aplicáveis às geradoras, distribuidoras e transmissoras de energia elétrica, estabelecidas pelo GCOI e pelo CCON. Essas normas perderão sua validade após a entrada em vigor dos PROCEDIMENTOS DE REDE.

bb) ONS”: Operador Nacional do Sistema Elétrico, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, conforme disposto na Lei n.º 9.648 de 27 de maio de 1.998 e sua regulamentação, autorizada da ANEEL mediante Resolução n.º 351 de 11 de novembro de 1.998, responsável pela coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica no SISTEMA INTERLIGADO, integrado por titulares de concessão, permissão ou autorização e consumidores.

cc) “OPERAÇÃO COMERCIAL” - data em que as(a) instalações(ão) da TRANSMISSORA são colocadas à disposição do ONS para operação, após a execução de todos os procedimentos de comissionamento de obra e emissão de TERMO DE LIBERAÇÃO por parte do ONS.

dd) “OUTROS DESLIGAMENTOS” : Qualquer período de indisponibilidade de uma instalação fora dos períodos de DESLIGAMENTO PROGRAMADO.

ee) “PAGAMENTO BASE” : Parcela mensal da RECEITA ANUAL AUTORIZADA da TRANSMISSORA, referente a prestação de serviços de transmissão, remunerada sob o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO e em seu Contrato de Concessão de Transmissão na parte que corresponde à REDE BÁSICA, correspondente a uma determinada instalação. As instalações existentes na data de assinatura do CONTRATO terão seu PAGAMENTO BASE autorizado pela ANEEL. As MODIFICAÇÕES, MELHORIAS e RECLASSIFICAÇÕES terão seu PAGAMENTO BASE estabelecido individualmente.

ff) “PARTE”: O ONS ou a TRANSMISSORA (estes referidos em conjunto como “PARTES” )

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GERAL/ANEEL 111/ 155 VISTO

gg) “PROCEDIMENTOS DE REDE”: Documento elaborado pelo ONS, com a participação dos agentes e aprovado pela ANEEL, que estabelece os procedimentos e os requisitos técnicos para o planejamento, a implantação, o uso e a operação do SISTEMA DE TRANSMISSÃO, as penalidades pelo descumprimento dos compromissos assumidos pelos diversos USUÁRIOS do SISTEMA DE TRANSMISSÃO, bem como as responsabilidades do ONS e de todas as CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO.

hh) “RECEITA ANUAL AUTORIZADA”: Receita anual que a CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO terá direito pela prestação de SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO aos USUÁRIOS mediante controle e supervisão do ONS.

ii) “RECLASSIFICAÇÃO”: Processo de mudança de classificação de uma INSTALAÇÃO DE CONEXÃO para INSTALAÇÃO DA REDE BÁSICA, ou vice-versa, com impacto na RECEITA ANUAL AUTORIZADA da TRANSMISSORA .

jj) “REDE DE OPERAÇÃO”: União da REDE BÁSICA com a rede de transmissão fora dos limites da REDE BÁSICA, cujos fenômenos que nela ocorrem têm influência significativa na REDE BÁSICA, acrescidas das Usinas Integradas, em que o ONS exerce a coordenação, a supervisão e o controle da operação dos Sistemas Interligados Brasileiros, atuando diretamente através de um dos Centros de Operação, ou via Centro da empresa proprietária das instalações.

kk) “REDE BÁSICA”: Instalações de transmissão pertencentes ao Sistema Interligado identificadas segundo regras e condições estabelecidas pela ANEEL.

ll) “RESTRIÇÃO OPERATIVA TEMPORÁRIA”: Limitação temporária de uma instalação disponível para operação cujo fator limitante temporário implica em capacidade operativa inferior àquela constante nos Anexos I e II deste CONTRATO.

mm) “SERVIÇOS ANCILARES”: serviços prestados mediante a utilização de equipamentos ou instalações do SISTEMA INTERLIGADO que possibilitam viabilizar a operação do sistema nos padrões de qualidade, segurança e confiabilidade exigidos.

nn) “SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO” – São os serviços prestados pela TRANSMISSORA aos USUÁRIOS mediante administração e coordenação do ONS a partir das INSTALAÇÕES DA REDE BÁSICA em conformidade com os PROCEDIMENTOS DE REDE e as instruções do ONS, nos termos deste CONTRATO, de forma a permitir a transmissão de energia elétrica de interesse dos USUÁRIOS.

oo) “SISTEMA DE TRANSMISSÃO”: são as instalações e os equipamentos de transmissão considerados integrantes da REDE BÁSICA, bem como as conexões e demais instalações de transmissão pertencentes a uma CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO.

pp) “SISTEMA INTERLIGADO”: Instalações responsáveis pelo suprimento de energia elétrica a todas as regiões do país eletricamente interligadas

qq) “SOBRECARGA”: Operação de um equipamento com carregamento acima da sua capacidade nominal. rr) “TERMO DE LIBERAÇÃO” – documento emitido pelo ONS, caracterizando o recebimento de uma

instalação de transmissão para início da OPERAÇÃO COMERCIAL. ss) “TRIBUTOS”: todos os impostos, taxas e contribuições incidentes sobre o objeto deste CONTRATO ,

excluído qualquer outro existente ou que venha a ser criado sobre o lucro líquido ou resultados de uma das PARTES. Tal exclusão abrange o imposto sobre a renda da pessoa jurídica, a contribuição social sobre o lucro e impostos ou contribuições sobre movimentações financeiras.

tt) “USUÁRIOS”: todos os agentes conectados ao SISTEMA DE TRASMISSÃO ou que venham a fazer uso da REDE BÁSICA.

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GERAL/ANEEL 112/ 155 VISTO

T Í T U L O II

Do Objeto e do Prazo de Vigência Cláusula 2ª Este CONTRATO tem por objetivo estabelecer os termos e as condições que irão regular : a. As condições de administração e coordenação, por parte do ONS, da prestação de SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO pela TRANSMISSORA aos USUÁRIOS. b. A autorização ao ONS para representar a TRANSMISSORA para os fins e com os poderes especificados na Cláusula 3ª. Cláusula 3ª Pelo presente instrumento, a TRANSMISSORA autoriza o ONS a praticar todos os atos necessários e suficientes para: a. Representá-la perante os USUÁRIOS nos CONTRATOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO,

conforme modelo apresentado no Anexo IV deste CONTRATO; b. Administrar a cobrança e a liquidação dos ENCARGOS DE USO DA TRANSMISSÃO, atuando por conta

e ordem desta; e c. Representá-la perante os USUÁRIOS nos CONTRATOS DE CONSTITUIÇÃO DA GARANTIA DE

PAGAMENTO, conforme modelo constante do Anexo II ao CONTRATOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO.

Parágrafo Único Esta autorização corresponde à outorga de mandato nos termos do Artigo 1.317, inciso

II, do Código Civil e vigorará enquanto vigente qualquer dos CONTRATOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO, sendo até esta ocasião irrevogável e irretratável, exceto em caso de determinação em contrário da ANEEL

Cláusula 4ª O presente CONTRATO vigorará a partir de .....de........... de 2000, ou da emissão do TERMO DE LIBERAÇÃO da(s) instalação(ões) da TRANSMISSORA, a data que ocorrer antes, permanecendo em vigor até a extinção da concessão da TRANSMISSORA. Parágrafo Único – Para qualquer atraso na data de entrada em operação, por motivo direta ou indiretamente

imputável à TRANSMISSORA, a(s) instalação(ões) será considerada como indisponível por “OUTROS DESLIGAMENTOS”, conforme Cláusula 22, à zero hora do dia subsequente ao acordado, tornando eficazes os descontos relacionados ao atraso, a partir da data de início de sua Operação Comercial.

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GERAL/ANEEL 113/ 155 VISTO

T Í T U L O III Das Exigências Gerais para a Prestação dos Serviços Cláusula 5ª As PARTES submeter-se-ão aos PROCEDIMENTOS DE REDE incluindo o MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO elaborados pelo ONS e aprovados pela ANEEL. Parágrafo 1º Todas as menções do presente CONTRATO a módulos dos PROCEDIMENTOS DE REDE,

que ainda não tenham sido aprovados pela ANEEL, devem ser entendidas como referência às NORMAS DO GCOI e do CCON;

Parágrafo 2º As adequações das instalações de transmissão devido a alterações ou incorporações de

requisitos técnicos advindos dos PROCEDIMENTOS DE REDE, uma vez submetidas ao ONS e aprovadas pela ANEEL, terão seus custos considerados para a definição da RECEITA ANUAL AUTORIZADA DA TRANSMISSORA.

Cláusula 6ª

A TRANSMISSORA deverá permitir que novas conexões sejam feitas às instalações de transmissão objeto deste contrato sempre que instruída pelo ONS, em conformidade com os PROCEDIMENTOS DE REDE, mediante o estabelecimento de CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO e de CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE TRANSMISSÃO. Cláusula 7ª A TRANSMISSORA deverá disponibilizar para o ONS, em tempo real, todos os dados necessários para a operação das instalações da TRANSMISSORA integrantes da REDE DE OPERAÇÃO, conforme definido no MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO e demais PROCEDIMENTOS DE REDE, no Centro de Operação indicado pelo ONS. Parágrafo Único É de responsabilidade da TRANSMISSORA a aferição e manutenção da medição e dos

sistemas de supervisão, controle e aquisição de dados, de sua propriedade, para fins de operação da REDE DE OPERAÇÃO.

Cláusula 8ª A TRANSMISSORA irá coletar e transferir ao ONS, de acordo com os prazos definidos nos PROCEDIMENTOS DE REDE, as informações relativas às medições para fins de contabilização dos ENCARGOS DE USO DA TRANSMISSÃO, nos pontos definidos no Anexo III, necessárias à realização das atividades do ONS. Parágrafo 1º Os procedimentos de medição deverão ser realizados pela TRANSMISSORA de

acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE; Parágrafo 2º A TRANSMISSORA deverá aferir a medição, de sua propriedade, citada no caput

desta Cláusula, de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE.

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GERAL/ANEEL 114/ 155 VISTO

Cláusula 8ª O ONS terá direito de verificar qualquer informação fornecida pela TRANSMISSORA sob este CONTRATO, inclusive inspecionar relatórios e rever compilações de dados, por sua própria conta ou através de terceiros devidamente autorizados. Cláusula 9ª A TRANSMISSORA deverá permitir a qualquer tempo o acesso do ONS ou de terceiros por ele designados, às instalações de transmissão objeto deste CONTRATO, respeitadas suas normas e procedimentos internos, para fins de inspeção da conformidade das mesmas com as instruções do ONS e com as condições técnicas estabelecidas nos PROCEDIMENTOS DE REDE. Cláusula 10 Na prestação dos SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO pela TRANSMISSORA está incluída a Prestação de SERVIÇOS ANCILARES, até a assinatura de contrato específico para este serviço, que deverá ocorrer até 31 de dezembro de 2002. T Í T U L O IV Da Prestação dos Serviços de Transmissão

Capítulo I - Exigências Operacionais Cláusula 11 A TRANSMISSORA operará, manterá e tornará disponíveis as instalações de transmissão, necessárias ao cumprimento do presente CONTRATO, de acordo com os procedimentos e padrões especificados nos PROCEDIMENTOS DE REDE. Parágrafo 1º A TRANSMISSORA disponibilizará ao ONS na data de assinatura deste CONTRATO

a relação das capacidades operativas das instalações e equipamentos objeto deste CONTRATO, que integrarão os Anexos I e II do mesmo.

Parágrafo 2º O ONS a partir dos resultados dos seus estudos poderá identificar a necessidade de elevação das capacidades operativas das instalações da TRANSMISSORA, que serão tratadas conforme disposto na Cláusula 19.

Parágrafo 3º A relação referida no Parágrafo 1º deverá ser atualizada quando necessário e submetida ao ONS, que poderá solicitar à TRANSMISSORA a qualquer tempo, acesso a toda a documentação técnica relativa às referidas instalações e equipamentos.

Parágrafo 4º A TRANSMISSORA só poderá desenergizar as instalações e equipamentos objeto deste CONTRATO com autorização do ONS, exceto nos casos de emergência previstos nos PROCEDIMENTOS DE REDE. Além dos casos de emergência citados, a TRANSMISSORA poderá desenergizar, a qualquer tempo, as instalações que estejam sujeitando a riscos a segurança da própria instalação, do sistema ou de terceiros. Nestas situações, o ONS a seu juízo, poderá efetuar perícia técnica na TRANSMISSORA para avaliação das ações adotadas pela mesma.

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GERAL/ANEEL 115/ 155 VISTO

Parágrafo 5º A TRANSMISSORA comunicará, o mais breve possível, a situação de emergência ao ONS..

Parágrafo 6º O ONS deverá instruir a operação dos equipamentos da TRANSMISSORA respeitando os limites operativos informados pela mesma conforme descrito no Parágrafo 1º desta Cláusula. Entretanto, excepcionalmente, quando as condições do sistema o exigirem, os equipamentos poderão ser operados dentro das SOBRECARGAS, definidas nas Instruções de Operação contidas no MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO, integrantes dos PROCEDIMENTOS DE REDE.

Cláusula 12 Fica assegurada ao ONS a exclusividade pelo CONTROLE DA OPERAÇÃO das INSTALAÇÕES DA REDE BÁSICA, de propriedade da TRANSMISSORA, relacionadas nos Anexos I e II e eventuais aditivos, de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE. Capítulo II - Responsabilidade pela Integridade das Instalações de Transmissão Cláusula 13 As PARTES acordam a seguinte responsabilidade pela integridade das instalações de transmissão:

Parágrafo 1º É de responsabilidade do ONS definir os valores das grandezas elétricas mediante estudo conjunto com a TRANSMISSORA necessários para que a mesma estabeleça e implante nas suas instalações os ajustes dos sistemas de proteção e controle em nível sistêmico, para condições normais e de emergência.

Parágrafo 2º É de responsabilidade da TRANSMISSORA a implantação, nas suas instalações , dos ajustes dos sistemas de proteção e controle em nível sistêmico citados no Parágrafo 1º desta Cláusula.

Parágrafo 3º É de responsabilidade da TRANSMISSORA, a definição e implantação dos ajustes dos sistemas de proteção e controle de suas instalações e equipamentos, necessários para garantir a segurança e a integridade dos mesmos, coordenados com os ajustes de proteção em nível sistêmico, citados no Parágrafo 1º desta Cláusula. O ONS poderá solicitar à TRANSMISSORA, a qualquer tempo, acesso a toda a documentação técnica relativa às referidas instalações e equipamentos.

Parágrafo 4º É de responsabilidade da TRANSMISSORA, a manutenção dos sistemas de proteção e controle de todas as suas instalações e equipamentos.

Capítulo III - Equipamentos de Compensação Reativa Cláusula 14 A prestação de SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO de energia elétrica, objeto deste CONTRATO, abrangerá também, até a data limite de 31 de dezembro de 2002, a disponibilização dos EQUIPAMENTOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA existentes na data de sua assinatura e relacionados no Anexo II, bem como aqueles incorporados através de MODIFICAÇÕES. Até esta data limite de 31 de dezembro de 2002 o fornecimento/absorção de reativos passará a ser objeto de um contrato específico de prestação de SERVIÇOS ANCILARES.

EDITAL DE CONCORRÊNCIA No 003/2000 -ANEEL ANEXO 08 – CPST

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GERAL/ANEEL 116/ 155 VISTO

Cláusula 15 A TRANSMISSORA irá operar seus EQUIPAMENTOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA, de acordo com instruções do ONS, fornecendo ou absorvendo potência reativa, de forma a atender aos PROCEDIMENTOS DE REDE. Parágrafo Único O ONS deverá instruir a operação dos equipamentos da TRANSMISSORA respeitando as

capacidades operativas informadas pela mesma conforme descrito no Parágrafo 1º da Cláusula 11. Entretanto, excepcionalmente, quando as condições do sistema o exigirem, os equipamentos poderão ser operados dentro das SOBRECARGAS definidas nas Instruções de Operação contidas no MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO, integrantes dos PROCEDIMENTOS DE REDE.

Capítulo IV - Manutenção das Instalações Cláusula 16 É de responsabilidade da TRANSMISSORA a manutenção das instalações de sua propriedade que são objeto deste CONTRATO, de tal forma a garantir a maior disponibilidade das mesmas, fornecendo ao ONS as informações necessárias, definidas nos PROCEDIMENTOS DE REDE, de forma a possibilitar ao mesmo o desenvolvimento de suas ações de coordenação, supervisão e controle da operação. Cláusula 17 A TRANSMISSORA deverá submeter ao ONS o seu Plano Anual de Manutenção contemplando os serviços de manutenção que tenham influência sistêmica, de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE, cabendo ao ONS compatibilizá-lo com os Planos Anuais de Manutenção das demais concessionárias de transmissão, geração e distribuição, a fim de adequá-lo às conveniências operativas e de segurança do sistema. Cláusula 18 A TRANSMISSORA deverá submeter à apreciação do ONS o Programa Mensal de Manutenção de suas instalações de transmissão objeto deste CONTRATO, de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE. Parágrafo 1º O ONS poderá requerer modificações no Programa Mensal de Manutenção submetido pela

TRANSMISSORA, quando necessário, visando a otimização e segurança global do SISTEMA INTERLIGADO.

Parágrafo 2º A decisão final sobre a aprovação do Programa Mensal de Manutenção caberá ao ONS. A

TRANSMISSORA não deverá executar nenhuma manutenção fora do programa aprovado, ressalvados os casos citados nos Parágrafos 4º e 5º da Cláusula 11.

Parágrafo 3º A TRANSMISSORA poderá solicitar ao ONS, com antecedência mínima definida nos

PROCEDIMENTOS DE REDE, a inclusão de desligamentos adicionais, tendo o ONS a prerrogativa de acatar ou não a solicitação, de acordo com os critérios também definidos nos PROCEDIMENTOS DE REDE. Em caso de negativa, os desligamentos serão tratados como OUTROS DESLIGAMENTOS.

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GERAL/ANEEL 117/ 155 VISTO

Parágrafo 4º A TRANSMISSORA deverá informar ao ONS os cancelamentos de desligamentos, de acordo com os critérios e prazos definidos nos PROCEDIMENTOS DE REDE.

Parágrafo 5º Caso o ONS não viabilize a inclusão no Programa Mensal de Manutenção ou alteração do

mesmo, de desligamento para manutenções solicitado pela TRANSMISSORA, o ONS terá que reprogramar a referida manutenção, dentro de prazos definidos nos PROCEDIMENTOS DE REDE. Caso ocorram danos nos equipamentos, enquanto a mesma não for realizada, deverá ser ressarcida pelo ONS, através de seguro ou de outra forma a ser estabelecida.

Capítulo V - Modificações das Instalações da Rede Básica Cláusula 19 As MODIFICAÇÕES nas INSTALAÇÕES DA REDE BÁSICA somente poderão ser realizadas de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE, normas técnicas e legislação específica. Parágrafo 1º O ONS deverá examinar e propor à ANEEL, se aprovadas, todas as solicitações

da TRANSMISSORA relacionadas com MODIFICAÇÕES nas instalações existentes.

Parágrafo 2º Os acréscimos de receita decorrentes de MODIFICAÇÕES solicitadas pelo ONS e homologadas pela ANEEL serão incorporados à RECEITA ANUAL AUTORIZADA referente à REDE BÁSICA para a TRANSMISSORA, a partir da data de sua entrada em operação. Caso a MODIFICAÇÃO entre em operação após a data acordada entre as PARTES, por motivo direta ou indiretamente imputável à TRANSMISSORA, a mesma será considerada como indisponível por OUTROS DESLIGAMENTOS, a partir da zero hora do dia subseqüente ao acordado.

Parágrafo 3º Variações da RECEITA ANUAL AUTORIZADA da TRANSMISSORA associadas às MODIFICAÇÕES, não integrantes do programa anual, solicitadas pelo ONS e homologadas pela ANEEL, não ensejarão revisões nas tarifas praticadas no ano de implantação da modificação, sendo incorporadas no próximo reajuste tarifário , levando em conta o período a partir da data de sua entrada em operação. Caso a MODIFICAÇÃO entre em operação após a data acordada entre as PARTES, por motivo direta ou indiretamente imputável à TRANSMISSORA, a mesma será considerada como indisponível por OUTROS DESLIGAMENTOS, a partir da zero hora do dia subseqüente ao acordado, sendo os descontos considerados no próximo reajuste tarifário.

Parágrafo 4º Os acréscimos de receita decorrentes de MELHORIAS aprovadas pelo ONS e homologadas pela ANEEL serão incorporadas à RECEITA ANUAL AUTORIZADA REFERENTE À REDE BÁSICA, devendo sua implementação ser acompanhada pelo ONS.

Parágrafo 5º Novas instalações que forem incorporadas à REDE BÁSICA, em função de processo de licitação pública de concessão, não serão consideradas MODIFICAÇÕES, devendo ser objeto de novos Contratos de Concessão de Serviços Públicos de Transmissão de Energia Elétrica e consequentemente, de novos CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO.

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GERAL/ANEEL 118/ 155 VISTO

Cláusula 20 As instalações que forem retiradas de operação por solicitação do ONS, em função de conveniências operativas do sistema, continuarão fazendo jus à sua remuneração através deste CONTRATO observada a legislação pertinente. T Í T U L O V Do Recebimento pela Prestação dos Serviços Cláusula 21 A TRANSMISSORA, pela prestação de SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO de energia elétrica, terá direito de receber dos USUÁRIOS, em relação a cada mês do CONTRATO, através dos CONTRATOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO, um duodécimo da RECEITA ANUAL AUTORIZADA, em conformidade com o que consta no CONTRATO DE CONCESSÃO de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica referente as instalações explicitadas no Anexo I e II deste CONTRATO. Parágrafo 1º - O valor referido no “caput” desta cláusula inclui todos os custos diretos e indiretos

necessários à completa e perfeita execução dos serviços estabelecidos neste CONTRATO, razão pela qual nenhum outro valor será devido pelos USUÁRIOS em decorrência da execução dos serviços contratados.

Parágrafo 2º Nos recebimentos pela prestação dos SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO definidos pela ANEEL, estão incluídos os SERVIÇOS ANCILARES, até a assinatura de contrato específico para este serviço, que deverá ocorrer até 31 de dezembro de 2002.

Parágrafo 3º Estes recebimentos também contemplam a disponibilização de EQUIPAMENTOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA, dispondo-se a priori dos respectivos PAGAMENTOS BASE cotados separadamente.

Parágrafo 4º A forma de compensação à TRANSMISSORA quando da operação de suas instalações em condições de SOBRECARGA, quando esta for reconhecida pelo ONS, será objeto de regulamentação específica a ser emitida pela ANEEL.

Cláusula 22 A TRANSMISSORA, será descontada a cada mês do CONTRATO, de uma Parcela Variável refletindo a efetiva disponibilização de cada instalação ao longo do mês, calculada pela metodologia descrita no Parágrafo 1º desta Cláusula, em conformidade com o Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica.

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GERAL/ANEEL 119/ 155 VISTO

Parágrafo 1º A Parcela Variável (PV) dos pagamentos mensais de uma instalação será calculada por:

∑=

=NP

1 ii ) DDP - ( x Kp x

D 24PB PV ∑

NO

1 iii ) DOD x Ko - ( x

D 24PB

Onde: DDP: Duração, em horas, de cada DESLIGAMENTO PROGRAMADO que ocorra durante o mês. DOD: Duração, em horas, de cada um dos OUTROS DESLIGAMENTOS que ocorram durante o mês. PB = PAGAMENTO BASE da instalação Kp = fator para DESLIGAMENTOS PROGRAMADOS = Ko /15 Ko = fator para OUTROS DESLIGAMENTOS de até cinco horas após o primeiro minuto (o fator será reduzido para Ko /15, após a quinta hora) NP = número de desligamentos programados da instalação ao longo do mês NO = número de OUTROS DESLIGAMENTOS da instalação ao longo do mês D = número de dias do mês

Parágrafo 2º - Não serão considerados os desligamentos com duração inferior a um minuto. Parágrafo 3º - A duração dos desligamentos será computada em frações mínimas acumuladas de 1 (Um)

minuto, isto é, acima de 1 minuto serão contabilizados os minutos desligados, ajustados pelo minuto imediatamente superior, e assim sucessivamente, para as horas subsequentes.

Parágrafo 4º - O valor do desconto PV, dentro do mês, estará limitado à metade do PAGAMENTO BASE, deslocando-se para o mês subseqüente o valor que restar, limitado anualmente o desconto da PV a 25% da RECEITA ANUAL AUTORIZADA para cada instalação.

Parágrafo 5º - O parâmetro Ko da Parcela Variável citada no caput desta cláusula vale 150, para os equipamentos com nível de tensão acima de 230 KV.

Parágrafo 6º - Pelo período de seis meses, a partir da início da Operação Comercial, a Parcela Variável citada no caput desta cláusula será contabilizada pelo ONS e não será faturada pela TRANSMISSORA .

Parágrafo 7º - Para efeito do cálculo da parcela variável dos pagamentos mensais das instalações de transmissão, serão considerados como DESLIGAMENTOS PROGRAMADOS aqueles assim definidos de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE incluindo o MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO. Todos os demais desligamentos serão considerados como OUTROS DESLIGAMENTOS.

Parágrafo 8º - A TRANSMISSORA poderá solicitar ao ONS, com antecedência mínima de 15(quinze) dias a inclusão de desligamentos adicionais ou cancelamentos, tendo o ONS a prerrogativa de acatar ou não a solicitação, de acordo com os critérios também definidos nos PROCEDIMENTOS DE REDE. Em caso de negativa, os desligamentos serão tratados como OUTROS DESLIGAMENTOS.

Parágrafo 9º - Não serão considerados para efeito do cálculo da parcela variável dos pagamentos mensais das instalações de transmissão :

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GERAL/ANEEL 120/ 155 VISTO

a) Desligamentos devidos a CASO FORTUITO ou de FORÇA MAIOR;

b) Implantação de MODIFICAÇÕES, MELHORIAS ou novas conexões legalmente autorizadas, desde que o desligamento conste no Programa Mensal de Manutenção;

c) Desligamentos que o ONS venha a solicitar por razões operativas ; d) Desligamentos que as PARTES venham a solicitar por motivos de segurança de

terceiros, para serviços ou obras de utilidade pública; e) Desligamentos, por atuação de Esquemas Especiais de Proteção, desde que, após o

desligamento, a instalação esteja apta a ser energizada, nos termos das rotinas padrão de recomposição do sistema de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE

f) Desligamentos em função de evento na rede elétrica que tenha sido iniciado devido à contingência em outra instalação, da própria ou de qualquer outra CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO ou USUÁRIO; desde que, após o desligamento a instalação esteja apta a ser energizada, nos termos das rotinas padrão de recomposição do sistema de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE, incluindo o MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO;

g) Desligamentos já iniciados e suspensos por orientação do ONS quando da necessidade de atendimento à segurança e à integridade do sistema.

h) Desligamentos que tenham sido ocasionados por ação indevida do ONS. i) Desligamentos ocorridos por falhas em decorrência da não inclusão ou modificação no

Programa Mensal de Manutenção por parte do ONS, conforme descrito no parágrafo 5º da Cláusula 18.

Parágrafo 10- Com vistas ao estabelecimento dos descontos, as Conexões de Transformador (CT) e o Transformador, serão tratados como elementos solidários, constituindo uma função que está ou não disponível para operação. Assim, os desligamentos em um transformador provocados inclusive por qualquer de suas duas conexões (CT), implicarão em descontos sobre os PAGAMENTOS BASE para o conjunto desses três módulos.

Parágrafo 11- Com vistas ao estabelecimento dos descontos, a Entrada de Linha (EL) e o TRECHO DE LINHA e o Conector de interligação com a LT Poços de Caldas/Cachoeira Paulista serão tratados como elementos solidários, constituindo uma função que está ou não disponível para operação. Assim, os desligamentos provocados por qualquer um desses elementos, implicarão em descontos sobre os PAGAMENTOS BASE para o conjunto.

Parágrafo 12- As entradas de linha (EL) juntamente com a linha de transmissão, descritas nos anexos I e II, resultam em PAGAMENTOS BASE à TRANSMISSORA.

Parágrafo 13 - Instalações da CONTRATADA que estejam em operação com RESTRIÇÕES OPERATIVAS TEMPORÁRIAS terão seus PAGAMENTOS BASE reduzidos por tempo igual ao de duração da restrição e proporcionalmente à redução da capacidade de transmissão. A redução do PAGAMENTO BASE cessará quando a TRANSMISSORA estiver em condições de eliminar a restrição operativa, ainda que não possa fazê-lo por questões sistêmicas.

Parágrafo 14 - A destinação dos valores deduzidos dos pagamentos à TRANSMISSORA, em função da indisponibilidade na entrada em operação das INSTALAÇÕES DA REDE BÁSICA de sua propriedade, calculados pelo ONS de acordo com as condições estabelecidas neste CONTRATO, será definida conforme regulamentação específica da ANEEL.

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Cláusula 23 A TRANSMISSORA deverá ser ressarcida pelo ONS pelos gastos devidamente comprovados decorrentes do cancelamento, fora dos prazos estabelecidos, de desligamentos programados, tendo em vista a necessidade de atendimento à segurança e à integridade do sistema. Cláusula 24 A aplicação de penalidades ou sanções pecuniárias em virtude de descumprimento de EXIGÊNCIA LEGAL não ensejará a revisão dos montantes previstos neste Capítulo.

T Í T U L O VI Da Cobrança e Mora

Capítulo I - Condições de Cobrança Cláusula 25 O pagamento mensal definido na Cláusula 21 devido pelos USUÁRIOS à TRANSMISSORA pela Prestação dos SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO será realizado em 3 (três) vencimentos, cada um equivalente a 1/3 (um terço) do valor global devido, nas datas e condições definidas nos CONTRATOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO.

Parágrafo 1º A TRANSMISSORA se obriga a informar ao ONS, no terceiro dia útil após o vencimento de cada parcela da fatura, a posição dos pagamentos recebidos e eventuais inadimplências.

Parágrafo 2º O não cumprimento da obrigação descrita no Parágrafo anterior, por parte da TRANSMISSORA, implicará em penalidade no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) atualizados monetariamente pela variação do IGPM, ou outro índice previamente acordado entre as PARTES, com função similar que venha a substituí-lo. O valor da penalidade será recolhido ao ONS num prazo de sete dias úteis após o vencimento da parcela da fatura, cabendo, aos Agentes que discordarem do processo, recurso à ANEEL.

Parágrafo 3º A penalidade prevista no Parágrafo acima não será aplicável caso, até o quarto dia útil após o vencimento da parcela da fatura em questão, a TRANSMISSORA apresente ao ONS justificativa fundamentada para seu atraso.

Cláusula 26 O ONS apresentará, mensalmente, à TRANSMISSORA, juntamente com os AVISOS DE CRÉDITO, os dados utilizados nos cálculos dos valores nele indicados.

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GERAL/ANEEL 122/ 155 VISTO

Cláusula 27 As divergências eventualmente apontadas nos AVISOS DE CRÉDITO não afetarão os prazos do pagamento mensal, devendo a diferença, se houver, ser compensada no pagamento mensal subseqüente, aplicando-se os encargos moratórios previstos na Cláusula 28, exceto multa. Capítulo II - Da Mora no Pagamento do Preço e seus Efeitos Cláusula 28 Caso haja atraso no pagamento por parte de qualquer USUÁRIO, sem prejuízo da aplicação do disposto no TÍTULO V deste CONTRATO, incidirão sobre as parcelas em atraso os acréscimos moratórios definidos nos CONTRATOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO T Í T U L O VII Do Caso Fortuito ou Força Maior Cláusula 29 Caso a TRANSMISSORA não possa cumprir qualquer de suas obrigações, por MOTIVO DE FORÇA MAIOR ou CASO FORTUITO, o presente CONTRATO permanecerá em vigor, mas ma a TRANSMISSORA não responderá pelas conseqüências do não cumprimento das obrigações, durante o tempo de duração do evento e proporcionalmente aos seus efeitos. Parágrafo Único A alegação de motivo de CASO FORTUITO ou de FORÇA MAIOR deverá ser

devidamente comprovada ao ONS, demonstrando que as falhas em quaisquer componentes das instalações foram originadas em eventos que extrapolam as especificações de projeto e fabricação, bem como os procedimentos de montagem, construção, comissionamento, operação e manutenção.

T Í T U L O VIII

Da Responsabilidade das Partes Capítulo I – Desrespeito às Cláusulas Contratuais Cláusula 30 A TRANSMISSORA sujeitar-se-á, exclusivamente, às penalidades e/ou descontos sobre a RECEITA ANUAL AUTORIZADA, referente à REDE BÁSICA, conforme o caso, previstas na legislação pertinente e neste CONTRATO, pelo descumprimento de sua obrigação de disponibilizar suas INSTALAÇÕES DA REDE BÁSICA ou pelo descumprimento das determinações operativas do ONS referentes à REDE DE OPERAÇÃO, ou pelo descumprimento das regras previstas neste CONTRATO e nos PROCEDIMENTOS DE REDE incluindo o MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO.

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GERAL/ANEEL 123/ 155 VISTO

Cláusula 31 O ONS sujeitar-se-á, exclusivamente, às penalidades previstas na legislação pertinente e neste CONTRATO, pelo descumprimento das regras previstas neste CONTRATO e nos PROCEDIMENTOS DE REDE incluindo o MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO. Capítulo II – Responsabilidade Civil – Cláusula 32 Indenizações por danos diretos causados a consumidores finais, que se fizerem devidas, nos termos da legislação em vigor, causadas por perturbações nos sistemas de geração, transmissão ou de distribuição, cuja responsabilidade possa ser exclusiva e comprovadamente atribuída a MEMBRO(S) ASSOCIADO(S) DO ONS, serão de responsabilidade e custeadas pelo(s) mesmo(s). Parágrafo Único A contabilização dos valores a serem ressarcidos às CONCESSIONÁRIAS DE

DISTRIBUIÇÃO será definida pelo ONS, devendo o respectivo pagamento ser efetuado num prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados da data da ocorrência.

Cláusula 33 As indenizações por danos diretos causados a consumidores finais que se fizerem devidas nos termos da legislação em vigor, causadas por interrupções ou perturbações com origem nos sistemas de geração, transmissão ou de distribuição, cuja responsabilidade não possa ser exclusiva e comprovadamente atribuída a um MEMBRO ASSOCIADO DO ONS, ou aquelas que o ONS tenha dado causa, passarão a ser caracterizadas como de responsabilidade sistêmica, e assim, o processo indenizatório deverá ser conduzido pelo ONS e as respectivas indenizações custeadas de acordo com o disposto nos parágrafos a seguir: Parágrafo 1º O ONS contabilizará os valores a serem ressarcidos às CONCESSIONÁRIAS DE

DISTRIBUIÇÃO, devendo o respectivo pagamento ser efetuado por cada um dos agentes num prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados da data da ocorrência.

Parágrafo 2º O rateio das indenizações referidas nesta Cláusula se fará com base em critério a ser definido até 31.032.2000, pelo ONS com a participação dos agentes. Tal critério levará em conta, em especial, análises de risco a serem efetuadas pelo ONS.

Parágrafo 3º Até que seja definido o critério de rateio citado no Parágrafo anterior, o valor das indenizações será rateado entre os Agentes na proporção de 60 %(sessenta por cento) para os agentes de distribuição, 20 % (vinte por cento) para os agentes de geração e 20 % (vinte por cento) para os agentes de transmissão. Caberá aos agentes de cada categoria definir e informar ao ONS até 31.10.1999 a sua participação no rateio acima citado.

Parágrafo 4º No caso de divergência entre os agentes, no tocante à aceitação do critério definido conforme Parágrafo 2º desta Cláusula, o assunto será remetido para o Comitê de Arbitragem, constituído nos termos do Artigo 20 do Estatuto do ONS, cabendo recurso à ANEEL, tudo em tempo hábil para que este critério possa ser aplicado a partir de 01.07.2000.

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GERAL/ANEEL 124/ 155 VISTO

Cláusula 34 As PARTES acordam que a responsabilidade por danos causados a terceiros será estabelecida e comprovada através de um processo de ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO, coordenado pelo ONS e com a participação dos agentes envolvidos, conforme processos e prazos estabelecidos nos PROCEDIMENTOS DE REDE. Parágrafo 1º Caso não haja consenso no resultado da ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO, deverão ser

contratados pelo ONS 3 (três) especialistas de notório saber, que funcionarão como árbitros para as questões dissentâneas. A escolha dos especialistas deverá ser realizada por eleição, pelos agentes envolvidos a partir de uma lista preparada pelo ONS contendo a indicação de pelo menos 5 (cinco) nomes de especialistas que não tenham vínculo direto ou indireto com os agentes envolvidos ou com o ONS. Cada agente deverá escolher 3 (três) deles e os mais votados serão eleitos. Em caso de empate na escolha dos nomes, o ONS deverá decidir.

Parágrafo 2º Os três especialistas supracitados terão 30 (trinta) dias para elaborar o parecer contendo os pertinentes subsídios para a resolução das questões dissentâneas, cabendo, aos agentes que discordarem deste parecer, recurso junto à ANEEL.

Parágrafo 3º Se os especialistas concluírem pela adequacidade dos resultados já apontados, as despesas decorrentes da aplicação do Parágrafo 1o serão de responsabilidade do(s) agente(s) que discordar(em) do resultado da ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO. Caso contrário, as despesas decorrentes serão rateadas igualmente entre os agentes envolvidos.

Parágrafo 4º O ONS se compromete a colocar a disposição desses especialistas todas as informações e dados necessários.

Parágrafo 5º Caso o processo de ANÁLISE DE PERTURBAÇÃO tratado nesta Cláusula, não seja concluído no prazo de 60 (sessenta) dias da data da ocorrência, os pagamentos deverão ser efetuados com base no disposto na Cláusula 33, fazendo-se a devida compensação ao final do referido processo.

T Í T U L O I X

Da Solução de Controvérsias Cláusula 35 Eventuais controvérsias entre as PARTES deverão ser submetidas preliminarmente ao Comitê de Arbitragem do ONS, constituído nos termos do Artigo 20 do ESTATUTO, cabendo recurso à ANEEL. T Í T U L O X Das Disposições Gerais Cláusula 36 O término do prazo deste CONTRATO não afetará quaisquer direitos ou obrigações anteriores a tal evento, ainda que seu exercício ou cumprimento se dê após a ocorrência do final da vigência deste.

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GERAL/ANEEL 125/ 155 VISTO

Cláusula 37 É vedada a cessão de direitos ou obrigações derivados deste CONTRATO sem o prévio conhecimento da outra PARTE e homologação da ANEEL. Cláusula 38 Fica assegurado às PARTES a prerrogativa de, a qualquer tempo, solicitar a revisão das cláusulas e condições ora avençadas. Este CONTRATO somente poderá ser alterado mediante formalização de Termo Aditivo. Cláusula 39 Nenhum atraso ou tolerância, por qualquer das PARTES, quanto ao exercício de qualquer direito, poder, privilégio ou recurso vinculado ao presente CONTRATO será tido como passível de prejudicar o exercício posterior, nem será interpretado como renúncia dos mesmos. Cláusula 40 Exceto pelas comunicações feitas de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE, qualquer aviso ou outra comunicação de uma PARTE à outra a respeito deste CONTRATO, será feita por escrito e poderá ser entregue pessoalmente ou enviada por correio, fax ou meio eletrônico, em qualquer dos casos com prova do seu recebimento, ao endereço e em atenção dos representantes legais indicados no intróito deste.

Cláusula 41 Aplicam-se a este CONTRATO as normas legais relativas ao serviço público de transmissão de energia elétrica, vigentes nesta data e as que vierem a ser editadas pelo Poder Concedente e pela ANEEL Cláusula 42 Para efeitos legais o valor anual deste CONTRATO corresponde a RECEITA ANUAL AUTORIZADA da TRANSMISSORA. Cláusula 43 Uma cópia do presente CONTRATO deverá ser apresentada pelo ONS à ANEEL para sua homologação no prazo máximo de 05 (cinco) dias, a contar da data de assinatura do mesmo, assim como de seus aditamentos. Cláusula 44

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GERAL/ANEEL 126/ 155 VISTO

Este CONTRATO será regido e interpretado, em todos os seus aspectos, de acordo com as leis brasileiras. Cláusula 45 Fica eleito o Foro da Comarca da cidade de Brasília para dirimir qualquer dúvida ou questão decorrente deste CONTRATO, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E, POR ESTAREM ASSIM JUSTAS E CONTRATADAS, AS PARTES CELEBRAM O PRESENTE INSTRUMENTO EM 02 (DUAS) VIAS DE IGUAL TEOR, NA PRESENÇA DAS DUAS TESTEMUNHAS ABAIXO - ASSINADAS.

Brasília, ..... de .................. de 19......

Mário Fernando de Melo Santos .......................................... Diretor Presidente Diretor

Pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS

.................................. ..........................................

Diretor Presidente Diretor

Pela [ TRANSMISSORA ] Testemunhas: 1)

............................... CPF ..............

2)

........................... CPF ............

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PROCURADORIA GERAL/ANEEL 127/155

VISTO

ANEXO I AO CPST Nº

DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO PERTENCENTES À REDE BÁSICA, PAGAMENTOS BASE E CAPACIDADE OPERATIVA

PAGAMENTO BASE MENSAL (R$)

INSTALAÇÃO EQUIPAMENTO TENSÃO (KV)

CAPACIDADE OPERATIVA

(A)

BAY FROM

EQUIPAMENTO BAY TO SOMA OBS.

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PROCURADORIA GERAL/ANEEL 128/155

VISTO

ANEXO II AO CPST

DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA, PAGAMENTOS BASE E CAPACIDADE OPERATIVA

PAGAMENTO BASE MENSAL (R$)

INSTALAÇÃO EQUIPAMENTO TENSÃO (KV)

CAPACIDADE OPERATIVA

(MVAr)

BAY FROM

EQUIPAMENTO BAY TO SOMA OBS.

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PROCURADORIA GERAL/ANEEL 129 / 155

VISTO

ANEXO III AO CPST

PONTOS DE MEDIÇÃO

LOCALIDADE BAY CONC. SUP. TENSÃO (kV) PAG. BASE MENSAL (R$)

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PROCURADORIA GERAL/ANEEL 130 / 155

VISTO

ANEXO IV AO CPST

MODELO DO CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO