CONTEXTOS E MATRIZES IDENTITÁRIAS

MULTICULTURAIS EM AMBIENTES DE ENSINO E

APRENDIZAGEM

Conferência Internacional “Ao Encontro da Educação Intercultural” Lagos

2012

Miriam AçoLusis/Sistef

1

Desconstruir Conceitos e Construir Paradigmas O desafio de futuro na sala de aula intercultural

I – A Escola e a Gestão da Diversidade – o Futuro passa por aqui

Miriam Aço

4

“Na alvorada do terceiro milénio, não podemos ignorar que estamos perante uma visão plural do mundo, onde aceitamos as diferenças como parte integrante e desejável dos contextos em que nos movimentamos” Declaração do Milénio (adaptado)

A Escola é hoje diversidade porque:

Miriam Aço

5

“Evolutivas, Mutáveis, Contextuais e Complexas face aos novos mapas culturais e aos fenómenos de globalização e mundialização”

Míriam Aço (adaptado)

As matrizes identitárias que nela encontramos são:

Miriam Aço

6

“Gerir a diversidade é hoje um imperativo de consciência, um imperativo moral , um imperativo kantiano absoluto porque implica a sobrevivência do Homem como essência”

Hans Jonas (adaptado)

A Gestão da Diversidade é pois um imperativo da escola porque:

II – A Sala de Aula Intercultural

Miriam Aço

8

“ É desejável que as práticas sejam definidas face à diversidade, que sejam promotoras de coesão social e de igualdade de oportunidades, que promovam uma activa consciência ecológica e garantam os desafios da educação para o milénio” Ouellet

(adaptado)

Na Escola Intercultural:

Miriam Aço

9

“Identificam-se as culturas em presença, e as representações simbólicas do espaço relacional, e os diferentes modos de exprimir conhecimento em diferentes ritmos de aprendizagem” Míriam Aço

Na Sala de Aula Intercultural:

Miriam Aço

10

“ Procura-se uma dinâmica de gestão não discriminatória de tempos, espaços e tarefas para que oportunidades iguais sejam a realidade da aprendizagem”

Banks e Ouellet (adaptado)

Na Pedagogia Intercultural

III- Desconstruir Conceitos para Construir Paradigmas

Miriam Aço

12

“Só podemos trazer a interculturalidade para o contexto real da escola e da sala de aula se usarmos uma hermenêutica que procure desvendar todos os mecanismos conscientes ou ocultos das representações culturais” Marinucci, 2006

Desconstruir Conceitos porque:

Miriam Aço

13

Descodificar: facultando “chaves de acesso” às representações do outro

Comunicar: através das experiências de reconhecimento e identificação com o outro pelas “chaves de acesso”

Compreender: quando acolhemos a verdade natural da diversidade

Utilizar uma Hermenêutica Intercultural porque:

Construir Novos Paradigmas centrados em:

Miriam Aço

14

Gestão de Estratégias de aprendizagem como abertura ao outro e itinerário de transformações

Construção de códigos de comunicação partilhada e identificadora de pertença

Gestão da proximidade relacional e do espaço físico com espaço identitário

Construir Novos Paradigmas centrados em:

Miriam Aço

15

Construção de sentidos, significados e compromissos que valorizam a diferença e a identidade no Grupo de Pertença

Valorizar a partilha, a colaboração, a atribuição distribuída de poder

Promover uma permanente Arqueologia do Saber

Construir Novos Paradigmas centrados numa:

Miriam Aço

16

“Arqueologia do Saber”

FIM