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Contabilidade do Agronegócio “A mente que se abre a uma ideia, jamais volta ao seu tamanho original” Albert Einstein

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Contabilidade

do Agronegócio

“A mente que se abre a uma ideia, jamais volta ao seu tamanho original”

Albert Einstein

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1– Empresas Rurais

São aquelas que exploram a capacidade produtiva do solo, através do cultivo da terra (produção vegetal – atividade agrícola), da criação de animais (produção animal – atividade zootécnica) e da transformação de determinados produtos agrícolas (industrias rurais – atividade agroindustrial).

1.1- Atividade Agrícola Pode ser dividida em dois grandes grupos:

a) Cultura hortícola e forrageira: - Cereais (feijão, soja, arroz, milho, trigo, etc.) - Hortaliças (verduras, tomate, pimentão, etc.) - Tubérculos (batata, mandioca, cenoura, etc.) - Plantas oleaginosas (mamona, amendoim, etc.) - Especiarias (cravo, canela, etc.) - Fibras (algodão, juta, malva, etc.) - Floricultura, forragens, plantas industriais, etc.

b) Arboricultura:

- Florestamento (eucalipto, pinho, mogno, cedro...) - Pomares (manga, laranja, cupuaçu, graviola...) - Vinhedos, olivais, seringais...

1.2- Atividade Zootécnica (criação de animais)

- Apicultura - criação de abelhas - Avicultura – criação de aves - Cunicultura – criação de coelhos - Pecuária – criação de gado - Piscicultura – criação de peixes - Ranicultura – criação de rãs - Sericicultura – criação do bicho-da-seda - Outros pequenos animais

Nota: Pecuária, geralmente criados no campo, para serviços de lavoura, para consumo doméstico ou para fins industriais. Exemplo de gado: bovinos, suínos, caprinos, ovinos, equinos, muares, asininos, etc.

1.3- Atividade Agroindustrial

a) Beneficiamento do produto agrícola (arroz, café, milho, etc)

b) Transformação de produtos zootécnicos (mel, laticínios, casulo de seda, etc)

c) Transformação de produtos agrícolas (cana em álcool, soja em óleo, uva em vinho,

moagem (trigo, milho, etc).

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2- Ano Agrícola x Exercício Social

Normalmente o exercício é encerrado em 31/12 do ano civil, o que na atividade agropecuária não ocorre.

Na atividade agrícola o normal é que o exercício se encerre no final do mês seguinte ao da colheita. Se existir diversificação (policultura) de culturas deverá ser encerrado nas culturas que prevalecem economicamente.

Na pecuária, o ideal é encerrá-lo logo após o nascimento dos bezerros ou do desmame.

Se o ano agrícola terminar em Abril, o exercício social poderá ser encerrado em 30/04 ou 31/05. Em relação ao imposto de renda, a lei 7.450/85 torna obrigatório o exercício social coincidir com o ano civil, o que traz sérios prejuízos à contabilidade rural, já que este deveria coincidir com o ano agrícola.

3- Forma Jurídica de Exploração na Agropecuária Existem duas formas jurídicas possíveis de exploração; pessoa física (pessoa natural, todo ser humano, todo indivíduo) e pessoa jurídica (empresa), sendo a primeira a que prevalece no Brasil, por ser menos onerosa e proporcionar mais vantagens na ordem fiscal.

As pessoas físicas tidas como pequeno e médio produtor rural não precisam, para fins de IR, fazer escrituração regular em livros contábeis e podem utilizar apenas um livro caixa, e efetuar uma escrituração simplificada.

Já as pessoas físicas, tidas como grande produtor rural, são equiparadas às pessoas jurídicas; portanto, devem fazer escrituração regular por intermédio de um profissional da área contábil qualificado.

Pessoa jurídica é a união de indivíduos que, por meio de um trato reconhecido por lei, forma uma nova pessoa (empresa), podendo ser “com” ou “sem” fins lucrativos.

A exploração da atividade agropecuária resulta da combinação de duas personalidades fundamentais (investimentos):

O proprietário da terra: que participa no negócio com o capital fundiário (terras, edifícios e edificações rurais, benfeitorias e melhoramentos na terra, cultura permanente, pastos etc.). São todos recursos fixos, vinculados à terra e dela não retiráveis. O empresário: que participa com o capital de exercício, (capital operacional ou capital de trabalho): gado para reprodução, animais de trabalho, máquinas e equipamentos, tratores etc. Esse capital pode ser permanente (não se destina à venda e tem vida longa) ou circulante, ou de giro (recursos financeiros e valores que serão transformados em dinheiro ou consumidos em curto prazo), explorando o negócio agropecuário independentemente de ser ou não o proprietário da terra.

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A partir da combinação dessas duas personalidades, teremos as diversas formas de associações nas explorações agropecuárias:

Empresário agropecuário: detentor dos capitais fundiários e de exercício. Ele mesmo administra seus negócios.

Parceria: ocorre quando o proprietário da terra contribui no negócio com o capital fundiário e de exercício. Pode associar-se a terceiros em forma de parceria, à meia, à terça, à quarta parte, etc. Essa modalidade assemelha-se a uma sociedade de capital e industrial, tendo duas espécies de sócios.

a) O capitalista (proprietário) que entra com o capital e geralmente com a gerência do negócio;

b) O de trabalho (parceiro) que entra com a execução do trabalho.

Arrendamento: é quando o proprietário da terra aluga seu capital fundiário por determinado período a um empresário, recebendo uma retribuição, em forma de aluguel, podendo ser financeiro ou em espécie.

Comodato: é o empréstimo gratuito, ou seja, o proprietário cede a terra sem receber nada.

Condomínio: é uma propriedade em comum, em que os condôminos compartilham dos riscos e dos resultados.

4- Culturas 4.1- Temporárias (Circulante) São aquelas sujeitas ao replantio após a colheita. Normalmente, o período de vida é curto e após a colheita, são arrancadas do solo para que seja realizado novo plantio (soja, milho, trigo, arroz, feijão, batata, amendoim, girassol, legumes, etc). Esses produtos são contabilizados no Ativo Circulante, como se fossem um “Estoque em Andamento” em uma indústria. Dessa forma, todos os custos serão acumulados em subconta com título específico da cultura em formação (arroz, trigo, alho, cebola, ou) da conta “Cultura Temporária”. Outra forma de consolidar os custos do plantio é abrir junto às despesas, um Grupo de Contas específicas para cada cultura e através de subconta, alocar as despesas decorrentes da semeadura até a colheita, incluindo o transporte até o local de armazenagem, quando então se fará o “zeramento” das subcontas, relativos a estes investimentos e cujos valores serão lançados na conta “Estoque da colheita temporária X”. Quando ocorrer simultaneamente o plantio de diversas culturas, deverá ser feito o rastreamento dos gastos na proporção da absorção financeira, equipamentos, mão de obra avulsa ou técnica, despesas de manutenção das máquinas e das lavouras, a fim de alocar os custos para cada uma na percentagem de utilização, com o fim de não distorcer os custos e o conseqüente desmotivação de plantar determinada semente, pois somente produz prejuízo.

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Quando o produto agrícola estiver pronto para a venda, totalmente acabado, não devendo sofrer mais nenhuma alteração, é comum, em alguns casos, armazená-lo, no sentido de vendê-lo em momento oportuno, esperando-se o preço oscilar para cima. Estes gastos são normalmente tratados como Despesas de Vendas, no grupo Despesa Operacional, e não como Custo do Produto. Dessa forma, são considerados custos do período e não do produto Fases:

a) Formação (plantio, adubação, sementes, calcário, mão de obra, irrigação, herbicidas, produtos químicos, etc.)

b) Colheita (mão de obra, combustível da colheita, etc.)

c) Produtos Colhidos (beneficiamento, acondicionamento, etc.)

d) Despesas do período (vendas, administrativas, financeiras, etc.) 4.2- Permanentes (Imobilizado) São aquelas que permanecem vinculadas ao solo e proporcionam mais de uma colheita ou produção (cana, laranja, limão, laranja, café, etc.) Normalmente atribui-se às culturas permanentes uma duração mínima de quatro anos. Porém basta apenas a cultura durar mais de um ano e propiciar mais de uma colheita para ser permanente. No caso de cultura permanente, os custos necessários para a formação da cultura serão considerados Ativo Imobilizado. Os principais custos são: adubação, formicidas, forragem, fungicidas, herbicidas, mão de obra avulsa e técnica, encargos sociais, arrendamento de equipamento, terras, seguro, preparo do solo, sementes, mudas, irrigação, químicos, depreciação equipamento etc. É importante ressaltar que as despesas administrativas, de vendas e financeiras não compõem o gasto de formação da cultura, mas são apropriadas diretamente como “despesa do período” e não são, portanto, ativadas. “Os custos para a formação da cultura são acumulados na conta “Cultura Permanente em Formação”, da mesma forma como acontece com a conta de Imobilização em Andamento” ou em curso em uma indústria. Após a formação da cultura, que pode levar vários anos (antes do primeiro ciclo de produção ou maturidade, ou antes da primeira floração, ou da primeira produção), transfere-se o valor acumulado da conta “Cultura Permanente em Formação”para a conta “Cultura Permanente Formada”, identificando-se uma subconta por tipo de cultura específica. Comparando-se tal fato como uma indústria que constrói máquinas para seu próprio uso, estaríamos no estágio em que a máquina está pronta para produzir. Daí por diante, na fase produtiva, os custos já não compõem o Imobilizado, mas são tratados como estoque em formação e são acumulados ao produto que está sendo formado.

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Fases:

a) Preparo do solo (destoca, limpeza, roçada, gradeação, drenagem, etc.) b) Adubação e preparo do plantio (sulcagem, caveamento, alinhamento, marcação,

estaqueamento, adubação, etc.) c) Plantio (canteiro, semente, mudas, plantio, replantio, enxertia, transplante de mudas,

etc.) d) Irrigação (rega, transporte de água, consumo de energia elétrica, etc.) e) Tratamento fitossanitário (serviço agrônomo e de terceiros, tratamento do solo, capina,

combate insetos, herbicida, fungicida, etc.) f) Manutenção no período de crescimento (poda, raleação, desbroto, etc). g) Produtos colhidos (beneficiamento, acondicionamento, etc.) h) Despesas do período (vendas, administrativas, financeiras, etc.)

Nota: Adiciona-se ao custo da colheita a depreciação (ou exaustão) da “cultura permanente Formada”, sendo consideradas as quotas anuais compatíveis com o tempo de vida útil de cada cultura. Se durante a colheita ou qualquer momento forem aplicados recursos à cultura permanente para melhorar a produtividade ao longo dos anos ou aumentar a vida útil da cultura, evidentemente não se deve sobrecarregar a safra do ano, mas o imobilizado, e estes ativos serão diluídos nas safras através da depreciação/exaustão. Após o término da colheita, transfere-se o total acumulado de “Colheita em Andamento” para “Produtos Agrícolas”. Nessa conta são acumulados, se houver custos de beneficiamento, de acondicionamento (embalagens), de silagem etc. Alguns comentários sobre a Cultura Permanente

Custos Indiretos: No período da “Cultura em Formação”, todos os custos voltados para a referida cultura serão acumulados nessa conta, inclusive a depreciação dos bens utilizados, desde a preparação do solo até a maturidade da plantação. Incluem-se também nessa conta os adiantamentos concedidos a fornecedores por conta de fornecimento de adubos, sementes, mudas etc. É evidente que, havendo mais culturas, os custos indiretos deverão ser rateados e apropriados à “Cultura Permanente em Formação”, conforme sua atribuição para essa cultura. Assim, considera-se o número de horas que o trator da fazenda destinou especificamente à cultura em análise; o número de horas que determinados funcionários estiveram à disposição da cultura em formação, e assim sucessivamente. Início da Depreciação: Enquanto a cultura estiver em formação, não sofrerá depreciação (ou exaustão), já que, nesse período não existe perda da capacidade de proporcionar benefícios

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futuros, mas, muito pelo contrário, essa potencialidade aumenta na proporção do crescimento da planta. A depreciação (ou exaustão), portanto, pode ser iniciada por ocasião da primeira colheita ou primeira produção. Perdas Extraordinárias (Involuntárias): As culturas, todavia, em formação ou formadas, estão constantemente sujeitas a perdas extraordinárias decorrentes de incêndios, geadas, inundação, granizo, tempestades, secas e outros eventos desta natureza. A ocorrência de um desses fatos provoca perda da capacidade parcial e, em alguns casos, até total; deve, sem dúvida, ser baixada do Ativo Permanente e ser considerada como perda do período, indo diretamente para Resultado do Exercício, mesmo que tal perda esteja coberta por seguro, não importando se culturas formadas ou em formação. Normalmente, não se caracterizam perdas extraordinárias as que se apresentam como simples frustração ou retardamento de safra agrícola. Todavia, tratando-se de perdas normais, inerentes à própria plantação, sendo previsíveis, fazendo parte da expectativa da empresa, farão parte do custo dos produtos agrícolas (não sendo baixado como perda extraordinária).

5- Pecuária 5.1- Conceitos Pecuária é a arte de criar e tratar gado, que são animais geralmente criados no campo, para serviços de lavoura, para consumo doméstico ou para fins industriais. O Sistema de produção, também conhecido como “manejo” podem ser divididos basicamente em:

- Sistema Extensivo: Geralmente os animais são mantidos em pastos nativos ou artificiais, dependendo exclusivamente dos recursos naturais. Este sistema caracteriza-se pela baixa lotação, sem planejamento adequado, cujo manejo sanitário baseia-se simplesmente no calendário oficial de vacinação. É um sistema utilizado ainda em área recém-desbravada onde a produção de forrageiras exerce forte influência sobre os recursos naturais.

- Sistema Semi-intensivo: Tendo em vista a inviabilidade técnica e econômica do sistema anterior, o produtor que pretende permanecer no mercado tem adotado este método em que se faz necessária a implantação de pastagem para ser explorada de forma racional, através de algumas subdivisões das mesmas, o que possibilita um melhor aproveitamento da área. Nesse sistema há um melhor acompanhamento zootécnico do rebanho e a pastagem recebe corretivos e adubos necessários.

- Sistema Intensivo: Com o aumento da população e a diminuição das áreas úteis, só resta ao pecuarista moderno o aumento de produtividade e conseqüentemente a rentabilidade da atividade, o que só é possível com tecnologia e assistência técnica. Para o atingir esses objetivos, três medidas são fundamentais:

a) Formação adequada de pastagem artificial, com forrageias adequadas à região,

propiciando a divisão dos pastos e conseqüentemente a realização de rodízios;

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b) Melhoria na alimentação (ração adequada, sal mineral etc.), associando pasto + suplementação ou pasto + confinamento e melhorias também dos aspectos higiênico-sanitária, com a redução da distância entre o estábulo e o rebanho;

c) Introdução de novas raças produtivas, adequadas à região, em substituição ao

rebanho nativo. 5.2- Especialização das empresas pecuárias. Existem três fases distintas, na atividade pecuária de corte, pelas quais passam o animal que se destina ao abate:

a) Cria: a atividade básica; e a produção e a venda de bezerros (após o desmame). A matriz

produz um bezerro ano. b) Recria: a partir do bezerro adquirido, a produção e a venda do novilho magro para a

engorda.

c) Engorda: a partir do novilho magro adquirido, a produção e a venda do novilho gordo. Há empresas que, pelo processo de combinação das várias fases, obtém até seis alternativas de produção (especializações).

- Cria - Cria - recria - Cria - recria - engorda - Recria - Recria - engorda - Engorda

5.3- Pastagens Lugar onde pode pastar o gado. Uma boa pastagem contribuirá, em conjunto, para a melhoria da qualidade do gado, para o alto rendimento do projeto. Dois são os tipos de pastagens:

Natural: é o pasto nativo; são áreas não cultivadas, utilizadas para pastagem, das quais se aproveita o potencial natural (campos, cerrados, capins naturais). Artificial: formada por pastos cultivados. Exige preparo adequado do solo, através de destocamento, de arações, adubação, gradagem, plantação, etc.

As Principais Forrageiras são:

Gramíneas: capim, colonião, capim gordura, capim Jaraguá, capim pangola. Leguminosas: alfafa, soja perene, siratro, carapico, beiço de boi. Cactáceas: palma, mandacaru, xiquexique. Outras: mandioca, batata-doce

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5.4- Tipos de Pastoreio

Pastoreio em rodízio: em determinado momento interrompe-se o pastoreio para manter o pasto em repouso por certo tempo.

Pastoreio contínuo: é aquele em que o gado é mantido permanente e ininterruptamente num mesmo pasto.

Tanto o pastejo em rodízio como o contínuo, é usual separar os animais em lotes distintos, conforme as categorias do rebanho. Um dos aspectos fundamentais no pastejo é o planejamento do número de cabeças por hectare, para que não haja excesso de animal para a pastagem disponível:

Touro 1,2 cb./ha Vaca 1,0 cb./ha Novilho (1 a 2 anos) 0,6 cb./ha Novilho (2 a 3 anos) 0,8 cb./ha Novilho (acima de 3 anos) 1,0 cb./ha Novilha (1 a 2 anos) 0,6 cb./ha Novilha (2 a 3 anos) 0,8 cb./ha Novilha (acima de 3 anos) 1,0 cb./ha Bezerro (até 1 ano) 0,2 cb./ha

Exemplo: Pasto com 1.000 ha, temos:

cb./ha

Touro 1,2 cb./ha 833 cb Vaca 1,0 cb./ha 1.000 cb Novilho (1 a 2 anos) 0,6 cb./ha 1.666 cb Novilho (2 a 3 anos) 0,8 cb./ha 1.250 cb Novilho (acima de 3 anos) 1,0 cb./ha 1.000 cb Novilha (1 a 2 anos) 0,6 cb./ha 1.666 cb Novilha (2 a 3 anos) 0,8 cb./ha 1.250 cb Novilha (acima de 3 anos) 1,0 cb./ha 1.000 cb Bezerro (até 1 ano) 0,2 cb./ha 5.000 cb

5.5- Instalações Algumas instalações comuns às atividades pecuárias.

Curral: Lugar onde se junta e recolhe o gado para trabalhos de rotina, tais como: castração, vacina, aplicação de vermífugos, desmama, marcação, separação de acordo com a idade, sexo e utilização funcional (reprodutores, matrizes, garrotes) Curraletes: Divisão interna do curral em seções. No curral ainda se encontra o brete, que é um corredor por onde os animais passam, um a um, permitindo o exame individual e ou trabalhos de vacina ou marcação. Galpão para a ordenha: É um corredor, elevado (+ 70 cm) do nível do solo, com divisões internas, que permitem a ordenha de diversas vacas ao mesmo tempo.

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Estábulo: Lugar coberto onde se recolhe o gado. Mais utilizado para a ordenha. Mangueira: Grande curral de gado, de pedra ou madeira Galpões: Além de abrigarem os animais, são utilizados para o regime de engorda confinada; para preparo da ração, guardar os equipamentos, tais como, tratores, máquinas agrícolas, arados, roçadeiras, ferramentas, motores, bombas hidráulicas. Cerca: As cercas devem ser funcionais e econômicas, feitos em arame liso e farpados.

5.6- Alimentação O gado alimenta-se no pasto. Pode-se ainda colher a forragem em capineiras evitando-se o pisoteio com a vantagem de poder enriquecê-la e fazê-la render mais mediante emprego de adubações químicas e orgânicas:

Silagem: constitui o método clássico de armazenagem e conservação do excesso de forragem obtido no período das águas e em culturas apropriadas. Os silos são de alvenaria ou tipo trincheiras (escavações no sentido do declive do terreno). Fenação: consiste no dessecamento (desidratação) da planta; a perda do excesso de água dá-se naturalmente pela exposição da planta cortada ao sol, ou mecanicamente. Alem das forrageiras, o gado, sobretudo aquele que depende de pastagem artificial, necessita de aditivos à alimentação (nutrientes), tais como: sal e minerais, vitaminas, hormônios, tranqüilizantes, farinha de osso, etc.

5.7- Reprodução Os métodos de reprodução geralmente encontrados são:

Seleção: acasalamento de bovinos previamente escolhidos dentro do plantel, tendo em vista suas características raciais, sua produtividade, as qualidades a serem perpetuadas. Consangüinidade: acasalamento de animais de grau de parentesco muito próximo como pai-filha, ou pai-netas, ou filho-mãe, com o objetivo de apressar o aperfeiçoamento de uma raça. Cruzamento: em que intervém animais da mesma espécie, mas de raça diferente.

De acordo com os métodos de reprodução tem-se: Gado puro: gado de raça, controlado genealogicamente por certificado de origem; há o puro de origem (PO) e o puro por cruzamento (PC). Gado mestiço: gado de raças misturadas (raças não definidas).

Forma de reprodução:

Através de um reprodutor: seleção de um touro, com objetivo sempre de adequar uma raça com bons índices de produtividade e que se assimile à região.

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Através da inseminação artificial: introdução do sêmen no trato genital da fêmea, durante o período do “cio”. Este método dá a oportunidade aos criadores a utilização de machos de elite, cuja aquisição seria inviável. De igual modo permite fecundar um número de fêmeas muitas vezes maior do que seria pela cobertura (monta) natural. Permitem restringir os riscos da disseminação de moléstias infecciosas. Facilita o acasalamento dos animais, cuja diferença de tamanho é muito acentuada.

Anexo 1 – Cultura Temporária (Circulante)

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Anexo 2 – Cultura Temporária (Circulante)

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EXERCÍCIO 1a

A Cia. ABC Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação da maçã: Destoca, limpeza do solo 10.800, Adubação e preparo para plantio 1.200, Mudas 6.000, Mão de obra 16.000, Tratamento fitossanitário 4.000, Nesse período, o exercício social é encerrado. No período seguinte há novos gastos: Manutenção da cultura em crescimento 5.000, Mão de obra 12.000, Outros gastos 10.000, Novamente, o período é encerrado. Está prevista uma colheita anual de maçã durante 20 anos. Na primeira colheita, os gastos sem depreciação foram de R$ 38.000, e foram colhidas 2000 caixas com 10 Kg cada. Evidenciar no grupo Estoque e Imobilizado os dados apresentados (considerando a primeira colheita terminada e não vendida) e determinar o custo por caixa colhida (R$ 20,63).

EXERCÍCIO 1b

A Cia. ABC Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação da maçã: Destoca, limpeza do solo 20.000, Adubação e preparo para plantio 2.300, Mudas 7.000, Mão de obra 20.000, Tratamento fitossanitário 5.000, Nesse período, o exercício social é encerrado. No período seguinte há novos gastos: Manutenção da cultura em crescimento 7.000, Mão de obra 15.000, Outros gastos 13.000, Novamente, o período é encerrado. Está prevista uma colheita anual de maçã durante 25 anos. Na primeira colheita, os gastos sem depreciação foram de R$ 42.000, e foram colhidas 2200 caixas com 10 Kg cada. Evidenciar no grupo Estoque e Imobilizado os dados apresentados (considerando a primeira colheita terminada e não vendida) e determinar o custo por caixa colhida (R$ 20,71).

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EXERCÍCIO 2a

A Agrícola Pé de Café Ltda, apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação de Café tipo arábica: Ano 1

Destoca, limpeza do solo R$ 300.000,00 Adubação e preparo para plantio R$ 150.000,00 Mudas R$ 50.000,00 Mão de obra R$ 90.000,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 10.000,00 Outros Gastos - Tratamento R$ 5.000,00

Ano 2 Manutenção da cultura em crescimento R$ 60.000,00 Mão de obra R$ 70.000,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 15.000,00 Outros Gastos – Tratamento R$ 5.000,00

Ano 3

Manutenção da cultura em crescimento R$ 40.000,00 Mão de obra R$ 30.000,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 8.000,00 Outros Gastos – Tratamento R$ 500,00

Ano 4

a) A previsão de colheita anual de café será durante 25 anos; b) Foram colhidas 40 toneladas de café; c) Foram vendidos 50.000 pacotes de 500 g por R$ 4,00 cada; d) Na primeira colheita, os gastos sem depreciação do cafeeiro foram:

Serviços de terceiros R$ 40.000,00 Capina R$ 15.000,00 Colheita R$ 8.000,00 Transporte R$ 5.000,00 Torrefação R$ 4.000,00 Embalagens R$ 3.000,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 6.000,00

Questões com Respostas:

a) Saldo final (ano 4) do estoque de produtos agrícolas – Café (R$ 42.877,50); b) Saldo final (ano 4 ) do Imobilizado líquido – Cafeeiro (R$ 800.160,00); c) Custo por tonelada (R$ 2.858,50); d) Custo por quilo (R$ 2,86); e) Lucro Bruto total (R$ 128.537,50) e por unidade (R$ 2,57).

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EXERCÍCIO 2b

A Agrícola Pé de Café Ltda, apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação de Café tipo arábica: Ano 1

Destoca, limpeza do solo R$ 200.500,00 Adubação e preparo para plantio R$ 120.200,00 Mudas R$ 60.000,00 Mão de obra R$ 98.400,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 12.700,00 Outros Gastos - Tratamento R$ 6.300,00

Ano 2 Manutenção da cultura em crescimento R$ 50.000,00 Mão de obra R$ 48.900,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 11.100,00 Outros Gastos – Tratamento R$ 6.000,00

Ano 3

Manutenção da cultura em crescimento R$ 36.300,00 Mão de obra R$ 29.500,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 7.200,00 Outros Gastos – Tratamento R$ 320,00

Ano 4

a) A previsão de colheita anual de café será durante 20 anos; b) Foram colhidas 35 toneladas de café; c) Foram vendidos 40.000 pacotes de 500 g por R$ 3,20 cada; d) Na primeira colheita, os gastos sem depreciação do cafeeiro foram:

Serviços de terceiros R$ 44.000,00 Capina R$ 12.000,00 Colheita R$ 8.700,00 Transporte R$ 7.100,00 Torrefação R$ 4.500,00 Embalagens R$ 3.400,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 5.500,00

Questões com Respostas:

a) Saldo final (ano 4) do estoque de produtos agrícolas – Café (R$ 51.244,71); b) Saldo final (ano 4 ) do Imobilizado líquido – Cafeeiro (R$ 653.049,00); c) Custo por tonelada (R$ 3.416,31); d) Custo por quilo (R$ 3,42); e) Lucro Bruto total (R$ 59.673,71) e por unidade (R$ 1,49).

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EXERCÍCIO 3a A Cia. ABS Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação de pêssego: Destoca, limpeza do solo 40.000, Adubação e preparo para plantio 7.500, Mudas 13.000, Mão de obra 39.000, Tratamento fitossanitário 6.700, Nesse período, o exercício social é encerrado. No período seguinte há novos gastos: Manutenção da cultura em crescimento 11.000, Mão de obra 23.000, Outros gastos 8.000, Novamente, o período é encerrado. Está prevista uma colheita anual de pêssego durante 15 anos. Na primeira colheita, os gastos sem depreciação foram de R$ 65.000, sendo colhidas 1.085 caixas. Considerando a primeira colheita terminada e não vendida, pede-se:

a) Saldo do Estoque Final (R$ 74.880,); b) Custo por Caixa (R$ 69,); c) Saldo Final do Imobilizado Líquido (R$ 138.320,).

EXERCÍCIO 3b A Cia. ABS Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação de manga: Destoca, limpeza do solo 100.000, Adubação e preparo para plantio 16.000, Mudas 22.000, Mão de obra 40.000, Tratamento fitossanitário 11.000, Nesse período, o exercício social é encerrado. No período seguinte há novos gastos: Manutenção da cultura em crescimento 33.000, Mão de obra 47.000, Outros gastos 14.000, Novamente, o período é encerrado. Está prevista uma colheita anual de manga durante 35 anos. Na primeira colheita, os gastos sem depreciação foram de R$ 33.000, sendo colhidos 14.673 quilos.

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Considerando a primeira colheita terminada e não vendida, pede-se: a) Saldo do Estoque Final (R$ 41.086,); b) Custo por Quilo (R$ 2,80,); c) Saldo Final do Imobilizado Líquido (R$ 274.914,).

EXERCÍCIO 3c A Cia. ABS Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação de Pera: Ano 1 e 2 Destoca, limpeza do solo 45.000, Adubação e preparo para plantio 60.000, Mudas 24.000, Mão de obra 25.000, Tratamento fitossanitário 15.000, Nesse período, o exercício social é encerrado. No período seguinte há novos gastos: Ano 3 Manutenção da cultura em crescimento 70.000, Mão de obra 35.000, Outros gastos 20.000, Novamente, o período é encerrado. Está prevista uma colheita anual de pera durante 25 anos. Na primeira colheita, os gastos sem depreciação foram de R$ 76.000, sendo colhidas 110.000 unidades. Considerando a primeira colheita terminada e não vendida, pede-se:

a) Saldo do Estoque Final (R$ 87.760,); b) Custo por Unidade (R$ 0,80); c) Saldo Final do Imobilizado Líquido (R$ 282.240,).

EXERCÍCIO 3d A Cia. ABS Agropecuária apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação de Jaca: Ano 1 e 2 Destoca, limpeza do solo 40.000, Adubação e preparo para plantio 20.000, Mudas 15.000, Mão de obra 12.000, Tratamento fitossanitário 5.000,

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Nesse período, o exercício social é encerrado. No período seguinte há novos gastos: Ano 3 e 4 Manutenção da cultura em crescimento 20.000, Mão de obra 12.000, Outros gastos 5.000, Novamente, o período é encerrado. Está prevista uma colheita anual de jaca durante 40 anos. Na primeira colheita, os gastos sem depreciação foram de R$ 15.000, sendo colhidas 1.240 caixas com duas unidades em cada. Considerando a primeira colheita terminada e não vendida, pede-se:

a) Saldo do Estoque Final (R$ 18.225,); b) Custo por Caixa (R$ 14,70); c) Saldo Final do Imobilizado Líquido (R$ 125.775,).

EXERCÍCIO 3e A Cia. ABS Agropecuária apresentou as seguintes vendas:

Dados Exerc.1 Pêssego

Exerc.2 Manga

Exerc.3 Pera

Exerc.4 Jaca

Quantidade Vendida

910 caixas

10.200 quilos

95.000 unidades

1000 unidades

Por R$ 90,00 9,00 0,80 20,00

A Cia. obteve as seguintes despesas no período:

a) Imposto sobre as vendas de 3%; b) Despesas sobre Vendas R$ 10.000,00; c) Despesas Administrativas R$ 60.000,00; d) Despesas Financeiras R$ 4.000,00.

Pede-se:

a) Lucro Bruto conforme DRE:

- Pêssego (R$ 16.640,);

- Manga (R$ 60.485,);

- Pera (R$ - 2.073,);

- Jaca (R$ 12.051,).

b) Resultado Líquido final consolidado (R$ 13.104,)

c) Resultado da Av% (análise vertical) do CPV (67%) e do Resultado Líquido final (5%).

d) Estoque final em quantidade de cada produto após as vendas:

- Pêssego (175 caixas);

- Manga (4.473 quilos);

- Pera (15.000 unidades);

- Jaca (740 caixas).

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EXERCÍCIO 4 A Cia. CampoBello Agrícola apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação:

PÊSSEGO MANGA PERA Ano 1 e 2 Destoca, limpeza do solo 42.000, 98.000, 32.000, Adubação e preparo para plantio 11.300, 13.300, 17.400, Mudas 23.600, 19.700, 15.900, Mão de obra 45.900, 60.700, 41.200, Tratamento fitossanitário 10.200, 15.600, 16.600, Ano 3 Manutenção da cultura em crescimento 23.000, 13.000, 14.500, Mão de obra 34.900, 21.000, 33.400, Outros gastos 10.100, 14.000, 12.400, Ano 4 Previsão de duração de colheita 18 anos 32 anos 26 anos Gastos sem a depreciação 89.000 , 46.500, 92.300, Colheita atual 2.520 cx 20.100 kg 310.200 und Considerando a primeira colheita terminada e não vendida, pede-se:

a) Saldo do Estoque antes das vendas (R$) b) Custo (R$) c) Saldo Final do Imobilizado Líquido (R$)

A Cia. apresentou as seguintes vendas: PÊSSEGO MANGA PERA Quantidade Vendida 2.210 cx 15.800 kg 190.230 und Por R$ 90,00 9,00 0,80 A Cia. obteve as seguintes despesas no período:

Imposto sobre as vendas de 4%; Despesas sobre Vendas R$ 12.500; Despesas Administrativas R$ 96.750; Despesas Financeiras R$ 6.540; Receitas Financeiras R$ 3.450.

Pede-se:

a) Fazer o DRE por produto e consolidado.

b) Lucro/Prej. Bruto conforme DRE. (R$).

c) Resultado Líquido final consolidado (R$).

d) Resultado da Av% (análise vertical) do CPV e do Lucro/Prejuízo Líquido final.

e) Estoque final em quantidade de cada produto após as vendas.

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EXERCÍCIO 5

A Agrícola Pé de Café Ltda, apresentou os seguintes gastos para a cultura em formação de Café: Ano 1 Destoca, limpeza do solo R$ 556.780,00 Adubação e preparo para plantio R$ 274.525,00 Mudas R$ 312.340,00 Mão de obra R$ 77.320,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 24.190,00 Outros Gastos - Tratamento R$ 10.575,00 Ano 2 Manutenção da cultura em crescimento R$ 423.980,00 Mão de obra R$ 88.435,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 21.630,00 Outros Gastos – Tratamento R$ 12.790,00 Ano 3 Manutenção da cultura em crescimento R$ 346.700,00 Mão de obra R$ 34.320,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 22.130,00 Outros Gastos – Tratamento R$ 7.640,00 Ano 4

A previsão de colheita anual de café será durante 25 anos; Foram colhidas 70 toneladas de grãos de café; Foram vendidos 145.670 pacotes de café torrado e moído à vácuo, de 250 g por R$ 2,95

cada; Na primeira colheita, os gastos sem depreciação do cafeeiro foram:

Serviços de terceiros R$ 113.460,00 Capina R$ 23.510,00 Colheita R$ 20.335,00 Transporte R$ 31.470,00 Torrefação R$ 9.765,00 Embalagens R$ 8.730,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos R$ 23.450,00

Saldo das contas conforme balancete: Despesas de Vendas R$ 14.320,00; Despesas Administrativas R$ 179.670,00; Despesas Financeiras R$ 10.230,00; Outras Despesas R$ 2.890,00; Receitas Financeiras R$ 7.115,00 e Outras Receitas R$ 3.515,00.

Impostos sobre as vendas (FUNRURAL): 2,1% sobre faturamento bruto, pago no mês subsequente a venda dos produtos.

Para responder as questões, pede-se:

Calcular o investimento bruto e líquido; Calcular a depreciação; Calcular o custo do produto e custo do produto vendido (CPV); Calcular a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

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Questões:

1) Saldo final (no ano 4) do estoque de produtos agrícolas – Café (_______________________);

2) Saldo final (no ano 4) do Imobilizado líquido – Cafeeiro (____________________________);

3) Custo por tonelada (______________________);

4) Custo por pacote de 250 g (_______________________);

5) Custo por quilo (____________________);

6) Lucro/Prejuízo Bruto total (_______________)

7) Lucro/Prejuízo Bruto por unidade (___________);

8) Imobilizado Bruto (_____________________________);

9) Valor da Depreciação mensal (_____________________);

10) Total dos gastos na primeira colheita com a depreciação anual (______________________);

11) Estoque final (em pacotes) após as vendas (_________________________);

12) Estoque final (em toneladas) após as vendas (_________________________);

13) Estoque final (em quilos) após as vendas (_________________________);

14) Valor da Depreciação anual (_____________________);

15) Faturamento Bruto (_________________________);

16) Lucro/Prejuízo Líquido Total (__________________________);

17) Lucro/Prejuízo Líquido por unidade (__________________________);

18) Despesas Totais (_________________________);

19) Resultado Financeiro (_________________________);

20) Receita Líquida (_____________________).

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EXERCÍCIO 6

A Cia. Milharal prepara hectares para plantar milho, voltado para produtos alimentícios. Sabendo-se: que o ciclo vegetativo não ultrapassa 180 dias; que o período de semeadura será entre setembro e novembro; que o ano agrícola, consequentemente o exercício social, será fixado para 31 de março. Os custos para a referida cultura foram: de setembro a janeiro: Adubo 58.000, Semente 122.800, Outros custos 36.000, Mão de obra (Serviços de terceiros)

Plantação, desbaste, capina, colheita 21.000,

Debulha 4.200, de janeiro a março: Armazenamento em paiol (dois meses de aluguel) 6.500, A colheita totalizou 20.400 sacas; em 25/03 a produção foi totalmente vendida, a vista, a R$ 20, a saca. Considerando-se que todos os custos acima foram a vista, que a empresa contraiu despesas operacionais no período, também a vista, no total de R$ 120.060, apurar o Lucro do período, sabendo-se que a situação patrimonial ao final de agosto era:

ATIVO PASSIVO Circulante Disponível 510.000, Cultura em formação 0, Produtos agrícolas 25.000, Patrimônio Líquido Não Circulante Capital Social 2.000.000, Imobilizado 1.800.000, Lucros Acumulados 335.000,

Total 2.335.000, Total 2.335.000, Pede-se: contabilizar as operações apresentadas e apresentar as demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial e DRE). Observações:

a) Não será feita a provisão para Imposto de Renda. b) O estoque de produtos agrícolas no valor de R$ 25.000, deve permanecer no balanço. c) Está-se admitindo que não houve depreciação e que todo o imobilizado é composto de

terrenos.

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EXERCÍCIO 7

A Cia. AgrícoSojja prepara hectares para plantar SOJA. Sabendo-se: que o ciclo vegetativo não ultrapassa 150 dias; que o período de semeadura será entre setembro e novembro; que o ano agrícola, consequentemente o exercício social, será fixado para 31 de dezembro. Os custos para a referida cultura foram: de março a julho: Adubo 100.100, (a vista) Semente 222.500, (a prazo) Outros custos (aluguel implementos) 95.300, (a vista) Mão de obra (Plantação e colheita) 61.000, (a vista) de agosto a setembro: Armazenamento em Silos (aluguel) 8.700, (a vista) A colheita totalizou 11.200 sacas com 60/Kg. Em 20/11 foram vendidas 9.000 sacas, a prazo, a R$ 70, a saca e em 20/12 foram vendidas 1.000 sacas, a vista, por R$ 65, a saca. Considerando-se que todos os custos a empresa ainda contraiu despesas operacionais (vendas, administrativas e financeiras) no período, também a vista, no total de R$ 290.600 e os Impostos sobre vendas (Funrural) será de 2,3% pagos no mês subsequente da venda, apurar o resultado do período, sabendo-se que a situação patrimonial ao final de fevereiro era:

ATIVO PASSIVO Circulante Disponível 780.000,

Patrimônio Líquido Não Circulante Capital Social 4.000.000, Imobilizado (Terras) 5.000.000, Lucros Acumulados 1.780.000,

Total 5.780.000, Total 5.780.000, Pede-se: contabilizar as operações apresentadas e apresentar as demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial e DRE).

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EXERCÍCIO 8

A Cia. AgrícoSojja prepara hectares para plantar SOJA. Sabendo-se: que o ciclo vegetativo não ultrapassa 150 dias; que o período de semeadura será entre setembro e novembro; que o ano agrícola, consequentemente o exercício social, será fixado para 31 de dezembro.

BALANÇO PATRIMONIAL - Encerrado em 28 de Fevereiro

ATIVO PASSIVO

Circulante Circulante Disponível (Banco) 780.000, Fornecedores 1.000.000,

Patrimônio Líquido Não Circulante Capital Social 4.000.000, Imobilizado (Terras) 5.000.000, Lucros Acumulados 780.000,

Total 5.780.000, Total 5.780.000, Os custos para a referida cultura foram: de março a julho: Adubo 300.000, (a vista) Semente 600.000, (a prazo) Outros custos (aluguel implementos) 100.000, (a vista) Mão de obra (Plantação) 90.000, (a vista) Mão de obra (Colheita) 100.000, (a vista) de agosto a setembro: Armazenamento em Silos (aluguel) 10.000, (a vista) de outubro a novembro: Armazenamento em Silos (aluguel) 11.000, (a vista) OUTROS DADOS:

a) A colheita totalizou 20.000 sacas com 60/Kg. b) Em 20/11 foram vendidas 8.000 sacas, a prazo, por R$ 70, a saca. c) Em 25/11 foram vendidas 8.000 sacas, a vista, por R$ 65, a saca. d) Considerando todos os custos acima, a empresa ainda contraiu despesas operacionais

(vendas, administrativas e financeiras) no período, também a vista, no total de R$ 300.000. e) Impostos sobre vendas (Funrural) será de 2,3% pagos no mês subsequente da venda. f) Não foi pago as compras a prazo e nem recebida a venda a prazo.

PEDE-SE: Abrir razonetes, contabilizar as operações, apurar o resultado do período e apresentar as demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial e DRE).

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EXERCÍCIO 9

A Agrícola Soojja S.A, prepara suas terras para o plantio de Soja, sendo seu exercício social fixado em 30 de abril. Sabendo-se que a situação patrimonial ao final de agosto era:

ATIVO PASSIVO Circulante Disponível Caixa e Banco 850.100, Patrimônio Líquido Não Circulante Capital Social 2.100.000, Imobilizado Lucros Acumulados 252.100, Terras 1.210.000, Máq.e Equip. 360.000, (-) Dep.Ac.Máq.Equip. (68.000,)

Total 2.352.100, Total 2.352.100, Os custos para a referida cultura foram: de setembro a janeiro: Adubo R$ 179.000,00 Semente R$ 200.300,00 Outros custos R$ 70.000,00 Plantação e capina R$ 46.000,00 Colheita R$ 12.500,00 de fevereiro a abril: Armazenamento em Silos (aluguel) R$ 14.800,00 Depreciação de Máquinas Agrícolas (anual) R$ 34.000,00 DADOS:

a) A colheita totalizou 40.600 sacas em 20 de março; b) Em 20/04 foram vendidas 30.000 sacas de sua produção por R$ 48,00 cada; c) A empresa teve uma receita de aplicação financeira no valor de R$ 4.250,00; d) A empresa teve as seguintes despesas operacionais:

Despesas de Vendas R$ 40.000,00

Despesas Administrativas R$ 56.000,00

Despesas Financeiras R$ 5.300,00 Pede-se:

1) Contabilizar as operações, sabendo-se que todos os custos, despesas e receitas foram a vista; 2) Apresentar as demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial e DRE) juntamente com a

análise vertical (AV%) em 30 de abril; 3) Apresentar o Balanço Patrimonial e DRE (com AV%), simulando a provisão de Pis e Confins

(4,65%) somente da receita bruta e a Provisão para Imposto de Renda (15%) e Contribuição Social (9%).

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EXERCÍCIO 10

A Fazenda Grande S.A, apresenta o seguinte Balanço Patrimonial em 31.12.X1:

ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Disponível 100 Fornecedores 4.000 Insumos 800 Imposto de renda 1.000 Produtos Agrícolas (café) 4.000 Contas a pagar 500 Não Circulante Patrimônio Líquido Imobilizado Capital Social 20.000 Terras 14.100 Reservas 8.000 Cafeeiro 10.000 Lucros acumulados 1.500 Trator 2.000

Bens de escritório 4.000 Total 35.000 Total 35.000

São efetuadas as seguintes operações a partir de 01.01.X2: a) Início do plantio da soja, cujos custos iniciais são:

Insumo (Constante em estoque) 700

Adubos adquiridos a prazo 1.800

Mão de obra paga 80

Outros custos 420 Para suportar “Outros Custos” foi obtido um empréstimo de R$ 500, para pagar em 14.01.X3, com juros totais de 50% ao ano, sendo devolvido junto com o principal.

b) Foi vendida metade da colheita do café, a vista, constante no Estoque, por R$ 6.000. c) A empresa iniciou a colheita da próxima safra de café, tendo os seguintes custos: Mão de obra

paga R$ 1.500 e Outros custos a vista R$ 1.400. d) A depreciação do trator é distribuída: metade para soja e metade para a colheita do café, já que

ele é usado na manutenção e na colheita. e) Os valores brutos do Imobilizado são:

Terrenos Cafeeiros Tratores Bens Escritório Valor Total 14.100 20.000 4.000 5.000 (-) Depreciação Acumulada 0 (10.000) (2.000) (1.000) Taxa Depreciação 0% 5% a.a 25% a.a 10% a.a

f) As despesas a vista, além dos juros, são:

Administrativa (não inclui depreciação) 800

Vendas (ocorreram após o item “a” acima) 1.200 Considerando que a empresa está isenta de Imposto de Renda, pede-se:

a) Os lançamentos contábeis em razonetes, sendo os custos finais, a vista: Soja R$ 1.080 e Café R$ 950.

b) Apurar o Resultado do Período, sendo que 1/3 da soja colhida foi vendida a vista por R$ 5.000.

c) Apresentar o Balanço Patrimonial e a DRE por produto e consolidada, sabendo-se que a colheita do café foi concluída.

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EXERCÍCIO 11

Agrícola XisZê Ltda, apresenta o seguinte Balanço Patrimonial em (ano 1)

ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Disponível 1.600.000, Fornecedores 50.000, Insumos 800.000, Imposto de renda 35.000, Produtos Agrícolas (trigo) 1.200.000, Contas a pagar 200.000, Não Circulante Patrimônio Líquido Imobilizado Capital Social 15.000.000, Terras 10.000.000, Reservas 1.000.000, Laranjeiras 1.125.000, Prejuízos acumulados (836.000,) Máquinas e Equip. 700.000,

Bens de escritório 24.000, Total 15.449.000, Total 15.449.000,

São efetuadas as seguintes operações (ano 2):

a) Início do plantio do trigo, cujos custos iniciais são:

Insumos (Constante em estoque) R$ 430.000,

Adubos adquiridos a prazo R$ 320.000,

Mão de obra paga R$ 380.000,

Outros custos R$ 45.000,

b) Foram vendidas 30.000 sacas de trigo (75% do estoque) por R$ 1.500.000, a vista. c) A empresa iniciou a colheita da próxima safra de laranja, tendo os seguintes custos (a vista):

Mão de obra paga R$ 320.000, insumos R$ 200.500, e Outros custos R$ 60.000. d) A depreciação das máquinas e equipamentos é distribuída conforme as horas-máquinas

utilizadas em cada seguimento, sendo: 1.200 horas para o trigo, 800 horas para a laranja e 100 horas para área em comum.

e) Os valores brutos do Imobilizado são: Terras Laranjeiras Máq.e Equip. Bens Escritório

Valor Total 10.000.000, 1.500.000, 1.400.000, 40.000, (-) Depreciação Acumulada 0, (375.000,) (700.000,) (16.000,) Taxa Depreciação 0% 5% a.a 25% a.a 10% a.a

f) As despesas operacionais, a vista são:

Administrativa (não inclui depreciação) R$ 260.000,

Vendas (ocorreram após o item “a”) R$ 90.000, Considerando que a empresa está isenta de Imposto de Renda, pede-se:

a) Os lançamentos contábeis em razonetes, tendo os custos finais, a vista: Trigo R$ 20.000, e Laranja R$ 15.000,.

b) Apurar o Resultado do Período, sendo que 1/4 do trigo colhido foi vendido a vista por R$ 620.000,.

c) Apresentar o Balanço Patrimonial e a DRE, sabendo-se que a colheita de laranja ainda não foi concluída.

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EXERCÍCIO 12

Na Agropecuária Boi Gordo Ltda, foi gasto os seguintes insumos com a composição de Ração:

Casca de Soja 6.000,00 Sal Mineral 7.000,00 Bagaço de Laranja 2.000,00 Outros Compostos 1.000,00

Foi produzido (toneladas): 4,23 ton Pede-se: a) Ratear o Custo de Ração por animal em cada Pasto, sabendo que o total Produzido foi consumido.

em cabeça (cb) Pasto 1 200 Pasto 2 220 Pasto 3 100 Pasto 4 400

b) Quantos Kg cada animal consumiu? c) Quanto custa cada Kg produzido? d) Na Contabilidade consta na conta "Estoque Gado" R$ 736.000,00. Com a adição dos custos de Ração, mais R$ 5.000,00 de Salários. Quanto custa cada animal? e) Ratear o Custo de Depreciação (R$ 3.000,00) pelo hectare (ha) de cada pasto.

em hectare (ha)

Pasto 1 150 Pasto 2 200 Pasto 3 80 Pasto 4 375

f) Qual o Lucro Líquido Final, com base nos dados abaixo: Quant.Vendida (cb) 400 Valor por (cb) R$ 1.000,00 Mortes período (cb) 13 Imposto s/ Vendas 2,7% Despesas c/ Vendas: R$ 8.000,00 Despesas Administrativas: R$ 15.000,00 g) Quanto equivale em %, o Lucro Líquido em relação a Receita Líquida.