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Aula 05 – O BALANÇO PATRIMONIAL – PARTE 1
1. Introdução
As demonstrações contábeis consolidam as informações contábeis de uma entidade
após o final de um período de apuração. No Brasil, a Lei 6.404/76 (Lei das S.A.),
recentemente atualizada pela Lei 11.638/07 e pela Lei 11.941/09, especifica que
devem ser elaboradas as demonstrações contábeis a seguir relacionadas:
- Balanço Patrimonial (BP): conforme já estudado, esta demonstração indica o total
de ativos, passivos e o Patrimônio Líquido de uma entidade em um determinado
momento;
- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): essa demonstração evidencia as
receitas e despesas realizadas durante um período (pode ser um trimestre, um
semestre ou um ano);
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC): essa demonstração evidencia a
variação das disponibilidades da empresa em determinado período;
- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): essa demonstração
evidencia as variações ocorridas nas contas do Patrimônio Líquido em um período;
- Demonstração do Valor Adicionado (DVA): essa demonstração evidencia a
riqueza gerada por uma empresa e como ela foi distribuída aos acionistas,
empregados, Governo, credores etc. em um período; e
Vejamos, então, mais detalhes sobre as demonstrações contábeis...
2. Características gerais da estrutura do Balanço Patrimonial
O BP é uma fotografia do patrimônio de uma empresa em uma ou mais
datas determinadas. Por isso, se diz que o BP é uma demonstração estática.
Geralmente, o BP é levantado no final de um exercício social (que corresponde
normalmente à data de encerramento de um determinado ano). Já vimos que
os principais grupos do Balanço são o Ativo, o Passivo e o Patrimônio Líquido
(PL), sendo que o Ativo representará no Balanço onde os recursos foram
aplicados e o Passivo mais PL a fonte dos recursos.
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Balanço Patrimonial Ativo (A) Passivo (P)
Patrimônio Líquido (PL)
Total do Ativo Total do Passivo + Total do PL
No entanto, veremos que esses grupos são compostos de subgrupos
(conforme prevê a legislação societária) que, por sua vez, têm contas (ou
rubricas) associadas:
Modelo de Balanço Patrimonial com grupos e subgrupos
Ativo Passivo
Circulante
Circulante
Não Circulante
Não Circulante Patrimônio Líquido
- Capital Social
- Realizável a Longo Prazo - Reservas de Capital
- Investimentos - Ajustes de Avaliação Patrimonial
- Imobilizado - Reservas de Lucros
- Intangível - (-) Ações em Tesouraria
- (-) Prejuízos Acumulados
Total do Ativo Total do Passivo e PL
Atenção: Não podemos esquecer que no BP, o total de ativos sempre será
igual ao total de passivos mais o PL.
Essa estrutura de Balanço Patrimonial está definida na Lei no 6.404/76,
alterada recentemente pelas Leis nos 11.687/2007 e 11.941/2009. As novas
leis citadas tiveram como um dos grandes objetivos alinhar a Contabilidade
brasileira aos padrões internacionais de Contabilidade. Dessa forma, depois
dessas alterações na legislação societária, as demonstrações contábeis
elaboradas no Brasil estão semelhantes às adotadas ao redor do mundo.
Origens Aplicações =
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Nesse sentido, no Balanço Patrimonial, as contas do Ativo estão dispostas
em ordem decrescente de liquidez, ou seja:
• os ativos que a empresa tem a intenção de converter em dinheiro ou
realizar em até 12 meses da data do balanço (ou, como se diz, até ‘o término
do exercício social seguinte’) figuram no Ativo Circulante;
• os que ela espera converter em espécie ou realizar após 12 meses da
data do balanço (ou seja, após o término do exercício social seguinte), devem
ser registrados no Ativo Realizável a Longo Prazo;
• os ativos para os quais não há intenção de conversão em espécie figuram
nos demais subgrupos do Ativo Não Circulante.
As contas do Passivo e PL estão dispostas no Balanço Patrimonial em
ordem decrescente de exigibilidade, ou seja:
• os passivos que devem ser pagos nos 12 meses seguintes à data do
Balanço (até o término do exercício social seguinte), figuram no Passivo
Circulante;
• as obrigações que são exigidas após 12 meses devem ser registradas no
Passivo Não Circulante; e
• as fontes de recursos que não são exigíveis devem ser registradas no
Patrimônio Líquido.
Exemplo: A empresa ABX tinha em seu balancete de verificação as
seguintes contas com os saldos finais após a apuração do resultado do
exercício e antes da elaboração do Balanço Patrimonial de encerramento do
exercício:
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Contas Saldo Devedor Saldo Credor Caixa 50.000,00 Bancos C/Movimento 40.000,00 Duplicatas a Receber – Curto Prazo 30.000,00 PCLD para Duplicatas a Receber no curto prazo 5.000,00 Capital Social 115.000,00 Duplicatas a Receber – Longo Prazo 20.000,00 Móveis e utensílios 10.000,00 Máquinas e equipamentos 15.000,00 Depreciação Acumulada 12.000,00 Fornecedores 16.000,00 Empréstimo de Longo Prazo 25.000,00 Reservas de Lucros 3.700,00 Marcas e Patentes 13.000,00 Amortização Acumulada 1.300,00 TOTAL 178.000,00 178.000,00
Para elaborar o Balanço Patrimonial, observando sua estrutura legal, é
preciso identificar a qual grupo se refere cada uma das contas. Assim,
Contas Grupo do Balanço
Patrimonial
Saldo Devedor
Saldo Credor
Caixa Ativo Circulante 50.000,00 Bancos C/Movimento Ativo Circulante 40.000,00 Duplicatas a Receber – Curto Prazo Ativo Circulante 30.000,00 PCLD para Duplicatas a Receber no curto prazo
Ativo Circulante – Retificadora
5.000,00
Capital Social PL 115.000,00 Duplicatas a Receber – Longo Prazo Ativo Realizável a
Longo Prazo 20.000,00
Móveis e utensílios Ativo Imobilizado 10.000,00 Máquinas e equipamentos Ativo Imobilizado 15.000,00 Depreciação Acumulada Ativo Imobilizado
– Retificadora 12.000,00
Fornecedores Passivo Circulante 16.000,00 Empréstimo de Longo Prazo Passivo Não
Circulante 25.000,00
Reservas de Lucros PL 3.700,00 Marcas e Patentes Ativo Intangível 13.000,00 Amortização Acumulada Ativo Intangível -
Retificadora 1.300,00
TOTAL 178.000,00 178.000,00
Assim, o Balanço Patrimonial após a identificação da localização de cada
conta nos respectivos subgrupos, será:
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ATIVO PASSIVO Circulante 115.000,00 Circulante 16.000,00
- Caixa 50.000,00 - Fornecedores 16.000,00
- Bancos C/Movimento 40.000,00
- Duplicatas a Receber 30.000,00
- PCLD (5.000,00)
Não Circulante 44.700,00 Não Circulante 25.000,00
- Empréstimo 25.000,00
- Realizável a Longo Prazo
. Duplicatas a Receber 20.000,00
- Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO
. Móveis e utensílios 10.000,00 - Capital Social 115.000,00
. Máquinas e equipamentos 15.000,00 - Reservas de Lucros 3.700,00
. (-) Depreciação Acumulada (12.000,00) Sub-Total 118.700,00
- Intangível
. Marcas e Patentes 13.000,00
. (-) Amortização Acumulada (1.300,00)
Total do Ativo 159.700,00 Total do Passivo e PL 159.700,00
3. Ativo Circulante
No Ativo Circulante estão classificadas as disponibilidades, os direitos
realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de
recursos em despesas do exercício seguinte. Ex.: Disponível (Caixa e Bancos),
Clientes, Outros Créditos, Investimentos Temporários, Estoques (ou
Mercadorias).
As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte representam
pagamentos antecipados de despesas que só serão apropriadas (transferidas
para o resultado) no período a que se referirem em função do Princípio da
Competência. Essa situação é muito comum quando a empresa antecipa o
pagamento de uma despesa. Daí, a conta que registra esse direito ser
chamada ‘Despesa Antecipada’.
Exemplo: Suponha, a partir do BP do final da seção 2, que a empresa
contrate um seguro válido por 1 ano, pagando à vista a quantia de
R$24.000,00. Qual seria o lançamento contábil e o novo BP posterior a tal
operação?
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I) Pelo pagamento antecipado da despesa de seguro:
D – Despesas Antecipadas – Prêmios de Seguros a Apropriar* ................ 24.000,00
C – Caixa* ........................................................................................ 24.000,00
* Conta de Ativo Circulante
O novo BP após esse lançamento seria:
ATIVO PASSIVO Circulante 115.000,00 Circulante 16.000,00
- Caixa 26.000,00 - Fornecedores 16.000,00
- Bancos C/Movimento 40.000,00
- Duplicatas a Receber 30.000,00
- PCLD (5.000,00)
- Despesas Antecipadas –Prêmios de Seguros a Apropriar
24.000,00
Não Circulante 44.700,00 Não Circulante 25.000,00
- Empréstimo 25.000,00
- Realizável a Longo Prazo
. Duplicatas a Receber 20.000,00
- Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO
. Móveis e utensílios 10.000,00 - Capital Social 115.000,00
. Máquinas e equipamentos 15.000,00 - Reservas de Lucros 3.700,00
. (-) Depreciação Acumulada (12.000,00) Sub-Total 118.700,00
- Intangível
. Marcas e Patentes 13.000,00
. (-) Amortização Acumulada (1.300,00)
Total do Ativo 159.700,00 Total do Passivo e PL 159.700,00
Percebam que o lançamento contábil relativo ao pagamento do prêmio de
seguro reduziu o caixa em R$24.000,00, tendo como contrapartida o registro
de um direito – Despesa Antecipada, que será baixada no ano seguinte ao de
seu pagamento à medida que passe o tempo desse contrato. A cada mês
seguinte ao Balanço anterior, a empresa irá registrar uma despesa de seguro
no valor de R$2.000,00 (R$24.000,00 / 12 meses) em contrapartida à baixa
da conta de Despesa Antecipada.
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4. Ativo Não Circulante
No Ativo Não Circulante estão classificados todos os demais ativos que não
sejam circulantes. Este grupamento está composto pelo Realizável a Longo
Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
4.1. Realizável a Longo Prazo
Nesse subgrupo do Ativo Não Circulante estão classificados os bens e
direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, além dos bens e
direitos oriundos de negócios não operacionais realizados com empresas
controladas, proprietários, sócios, acionistas e diretores.
Destaco que muitas contas do Ativo Circulante podem figurar também no
Ativo Realizável a Longo Prazo, pois os ativos representados podem ter prazo
de realização maior do que 1 ano. Um exemplo dessa possibilidade são os
valores a receber de clientes decorrentes de vendas a longo prazo.
Exemplos de contas desse subgrupo: Títulos a Receber, Créditos de
Acionistas, Aplicações Financeiras, Créditos de Coligadas e Controladas.
4.2. Investimentos
Nesse subgrupo do Ativo Não Circulante estão classificados os direitos que
uma empresa tem por participar permanentemente em outras empresas e os
bens e direitos de qualquer natureza que não se destinem à manutenção da
atividade da empresa. Exemplos de contas desse subgrupo: Ações de
Coligadas, Ações de Controladas, Obras de Arte, Terrenos e Imóveis para
futura instalação, Imóveis não de uso etc.
4.3. Imobilizado
Nesse subgrupo do Ativo Não Circulante estão classificados os ativos que
tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades de
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uma empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses
bens. Exemplos de contas desse subgrupo: Máquinas e Equipamentos, Móveis
e Utensílios, Instalações, Imóveis de Uso, Veículos, etc.
A definição de Imobilizado foi ampliada recentemente, passando a englobar
os direitos decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle dos imobilizados. Na prática, uma empresa, a
partir deste conceito, poderá registrar ativos que não sejam de sua
propriedade, mas para os quais assume todos os seus benefícios e riscos e tem
seu controle. Exemplos de ativos decorrentes da ampliação do conceito de
imobilizado: arrendamento mercantil financeiro, benfeitorias em imóveis de
terceiros.
Como já estudado, os bens do Imobilizado estão sujeitos ao processo
chamado depreciação, que ocorre em função do uso, de obsolescência ou
ação da natureza.
4.4. Intangível
Nesse subgrupo do Ativo Não Circulante são registrados os direitos que
tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Exemplos de contas desse subgrupo: Marcas, Patentes, Direitos Autorais,
Software, etc.
Os direitos do Intangível estão sujeitos a um processo conhecido como
Amortização, representando a eliminação gradual (transferência para o
resultado) de valores que figuram no Ativo Intangível, tendo em vista o
‘consumo’ de tais direitos durante sua vida útil.
Atenção: Até a edição da Lei 11.941/09, a legislação societária previa a
existência de mais um subgrupo no Ativo Não Circulante que era denominado
Ativo Diferido. Esse grupo registrava algumas despesas que podiam ser
diferidas para apropriação ao resultado de mais de um exercício social e
estavam sujeitas ao processo de amortização, tal qual os intangíveis. A Lei
11.941/09, ao acabar com esse grupo, definiu que os saldos eventualmente
existentes nas contas desse subgrupo poderiam ser mantidos até sua completa
amortização.
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5. Critérios de Avaliação de Ativos no BP
Nas seções anteriores, estudamos a estrutura do Balanço Patrimonial (BP),
detalhando os grupos e subgrupos do Ativo. Fizemos algumas menções aos
critérios de avaliação desses investimentos. Nessa seção, queremos
aprofundar um pouco mais a discussão sobre tais critérios.
A pergunta inicial que podemos fazer é: quando uma empresa elabora um
Balanço Patrimonial ao final de um período de apuração, como são avaliados e
ajustados seus ativos e passivos para comporem essa demonstração?
A própria legislação societária (Lei 6.404/76, alterada pelas Leis 11.638/07
e 11.941/09), define quais são esses critérios aplicáveis aos elementos
patrimoniais. Vejamos os critérios específicos aplicáveis aos ativos. Na próxima
aula, estudaremos os critérios aplicáveis aos passivos...
5.1. Critérios de Avaliação de Ativos
Os elementos do Ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos1, e em
direitos e títulos de créditos, classificados no Ativo Circulante ou no Realizável
a Longo Prazo:
a) pelo seu valor justo2, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda3; e
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado
conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável
1 Um tipo de instrumento financeiro no qual são negociados para liquidação no futuro ativos financeiros ou contratos baseados em ativos financeiros preexistentes. 2 Definido na seção 5.2. 3 A alteração na legislação societária introduziu comando definindo que os investimentos em ativos financeiros devem ser classificados, para fins contábeis, nas categorias (i) ‘destinados à negociação’ imediata, quando a empresa tem a intenção de negociá-los ativa e frequentemente, (ii) ‘disponível para venda’ futura, quando a empresa não tem a intenção de negociá-lo, nem tem a intenção de mantê-lo até o seu vencimento. Como resultado dessa distinção, surge outra possibilidade de classificação (iii) ‘mantido até o vencimento’, que seria o título que a empresa vai carregar até o seu vencimento. Como previsto na legislação, os títulos classificados nas duas primeiras categorias devem ser avaliadas e registrados na contabilidade a valor justo. A terceira categoria (mantido até o vencimento) será registrado pelo custo de aquisição.
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de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e
os direitos e títulos de crédito;
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio
da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens
em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de
provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior
(regra custo ou mercado, dos dois o menor). Os estoques de mercadorias
fungíveis4 destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado,
quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil;
III - os investimentos em participação no capital social de outras
sociedades: os investimentos em coligadas5 ou em controladas6 e em outras
sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle
comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, método
pelo qual uma variação no patrimônio líquido da investida tem reflexo no valor
do investimento realizado pela investidora. Os investimentos em empresas que
não sejam coligadas ou controladas e em outras sociedades que façam parte
de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum devem ser avaliados pelo
custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na
realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como
permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo
para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;
IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de
provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor,
ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando
este for inferior;
V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição,
deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou
exaustão7;
4 Uma mercadoria fungível é aquela que pode ser trocada por outra com idênticas características e valor. 5 Uma empresa coligada é uma entidade sobre a qual a investidora mantém influência significativa, sem chegar a controlá-la. Influência significativa é a existência do poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida. É presumido que exista influência significativa quando a entidade possui 20% do capital votante de outra empresa. 6 Uma empresa controlada é a entidade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outra controlada, tem poder para assegurar, de forma permanente, preponderância em suas deliberações sociais e de eleger a maioria de seus administradores. 7 Como vimos, a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e diferido será registrada periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de
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VI - os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na
aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;
VII - o ativo diferido (saldos registrados antes da Lei 11.941/2009, que
podem ser mantidos até sua completa baixa), pelo valor do capital
aplicado, deduzido do saldo das contas que registrem a sua
amortização.
VIII - os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão
ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante.
O quadro a seguir resume os critérios aplicáveis à avaliação dos ativos:
Ativo Critérios de Avaliação
Instrumentos financeiros e direitos e títulos de crédito do AC e do ARLP
Valor Justo, se o ativo for ‘para negociação’ imediata ou ‘disponível para venda’ futura
Custo ou mercado, dos 2 o menor, para os demais
Estoques Custo ou mercado, dos 2 o menor
Participações societárias
Investimentos em coligadas, controladas, de mesmo grupo ou sob controle comum: Método da Equivalência Patrimonial (MEP)
Demais investimentos: Custo de aquisição
Demais Investimentos Custo de aquisição
Imobilizado Custo de aquisição, deduzidas a depreciação, amortização ou exaustão
Intangível Custo de aquisição, menos amortização
5.2. Definição de valor justo
Pela legislação, considera-se valor justo:
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado: o preço pelo qual
possam ser repostos, mediante compra no mercado;
utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. A exaustão é um processo semelhante à depreciação e amortização, aplicável à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
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b) dos bens ou direitos destinados à venda: o preço líquido de realização
mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas
necessárias para a venda, e a margem de lucro;
c) dos investimentos: o valor líquido pelo qual possam ser alienados a
terceiros.
d) dos instrumentos financeiros: o valor que pode se obter em um mercado
ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes
independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado
instrumento financeiro:
I) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de
outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;
II) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos
financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou
III) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de
precificação de instrumentos financeiros.
6. As contas retificadoras de Ativo
Vocês se lembram quando comentamos sobre contas retificadoras. Pois
bem, temos no Ativo no BP algumas contas que são retificadoras. As mais
comuns são as contas de provisões ativas que ajustam o saldo de outra conta
do Ativo, demonstrando, normalmente, alguma expectativa de perda no valor
daquele ativo.
Como estudado na Aula 2 e na Aula 4, a conta retificadora mais importante
do Ativo é a conta de “Provisão para Devedores Duvidosos – PDD ou Provisão
para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD”, que retifica a conta Duplicatas a
Receber/Clientes, haja vista que a Contabilidade reconhece as prováveis
perdas oriundas do inadimplemento por parte de clientes, por meio da
constituição de uma provisão, que normalmente representa um percentual que
representa a média das perdas dos últimos anos. Assim, se uma empresa está
constituindo uma provisão para perdas seu objetivo é reconhecer
antecipadamente uma despesa, baseada no histórico de inadimplência de seus
créditos. O lançamento contábil que deve ser realizado relativo à constituição
da provisão foi estudado na Aula 04.
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É possível utilizar contas retificadoras tanto para as contas do Ativo
Circulante quanto para as rubricas do Ativo Não Circulante, inclusive para as
contas dos subgrupos Investimento, Imobilizado e Intangível.
7. Redução no Valor Recuperável de Ativos Imobilizados e Intangíveis
As recentes alterações na legislação societária determinaram que as
empresas devem proceder ao registro contábil de perdas no valor de seus
ativos imobilizados e intangíveis decorrentes da observação de que tais ativos
tiveram sua capacidade de gerar benefícios econômicos prejudicada.
Anteriormente, procedimento contábil semelhante era adotado no Brasil para
as perdas de caráter permanente observadas em ativos imobilizados.
O objetivo desse procedimento é assegurar que os ativos não estejam
registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser
recuperado no tempo por uso nas operações da entidade ou em sua eventual
venda. Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por
valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer
a desvalorização, por meio da constituição de provisão para perdas (Provisão
Ativa).
7.1. Processo de identificação da existência de ativos desvalorizados
Pela nova legislação, uma entidade deve avaliar, no mínimo por ocasião da
elaboração das demonstrações contábeis anuais, se há alguma indicação de
que seus ativos permanentes imobilizados e intangíveis perderam
representatividade econômica, considerada relevante. Se houver indicação, a
entidade deve efetuar avaliação e reconhecer contabilmente a eventual
desvalorização dos ativos.
Há algumas situações externas e internas que caracterizam a perda de
valor. Por exemplo, a sensível diminuição do valor de mercado de um ativo é
uma indicação externa. Por outro lado, a obsolescência ou dano físico são
indicações internas de perda de valor.
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7.2. Determinação do valor recuperável
O valor recuperável é o maior valor entre o preço líquido de venda do
ativo e o seu valor em uso. Caso um desses valores exceda ao valor contábil
do ativo, não haverá desvalorização nem necessidade de estimar o outro valor.
A melhor evidência do preço líquido de venda de um ativo é obtida a
partir de um contrato de venda formalizado. Caso não exista contrato formal, o
preço poderá ser obtido a partir do valor de negociação em um mercado ativo,
menos as despesas necessárias de venda.
O valor em uso de ativos será estimado com base nos fluxos de caixa
futuros derivados do uso contínuo dos ativos relacionados, utilizando-se uma
taxa de desconto para trazer esses fluxos de caixa a valor presente.
7.3. Reconhecimento das perdas
Se o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil, a diferença
existente entre esses valores deve ser ajustada pela constituição de provisão
para perdas, redutora dos ativos, em contrapartida ao resultado do período.
Após o reconhecimento da provisão para perdas, a despesa de depreciação,
amortização e exaustão dos ativos desvalorizados deve ser calculada em
períodos futuros pelo novo valor contábil apurado, ajustado ao período de sua
vida útil remanescente.
A entidade deve avaliar na data de encerramento do exercício social se há
alguma indicação, com base nas fontes externas e internas de informação, de
que uma perda reconhecida em anos anteriores deva ser reduzida ou
eliminada. Em caso positivo, a provisão constituída deve ser revertida total ou
parcialmente a crédito do resultado do período, desde que anteriormente a ele
debitada.
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7.4. Exemplo de cálculo e contabilização do valor recuperável
Suponha a seguinte situação: a empresa ABX tem um ativo imobilizado
registrado em sua contabilidade por R$150.000,00. No entanto, ela observa
que o valor desse ativo está sobreestimado. Assim, solicita que sua área
contábil apure o valor recuperável desse ativo e faça o ajuste do valor
registrado em seu BP, caso seja confirmado que o valor registrado está
sobreestimado.
Na apuração realizada pela área contábil, que contou com a colaboração
de outras áreas da empresa, observou-se que:
• O preço líquido de venda do ativo no mercado é R$137.000,00;
• O valor em uso do ativo foi avaliado em R$135.000,00;
• Não há expectativas de valorização desse ativo.
Isto posto, será necessário o ajuste ao valor recuperável do ativo em
exame? Em caso afirmativo, qual será o lançamento contábil relativo a esse
ajuste?
Resposta: para que o ajuste ao valor recuperável seja registrado pela
Contabilidade é necessário que o valor recuperável seja inferior ao valor
contábil líquido de depreciação e não haja expectativas de melhora do valor
desse ativo.
O valor recuperável será o maior valor entre o preço líquido de vendas e o
valor em uso desse ativo. Portanto, o valor recuperável é R$137.000,00. Esse
valor recuperável é menor que o valor contábil líquido registrado. Portanto,
deverá ser constituída uma provisão relativa ao ajuste ao valor recuperável no
montante de R$13.000,00 (R$150.000,00 – R$137.000,00)
O lançamento relativo a essa provisão seria:
I) Pelo ajuste ao valor recuperável de ativo imobilizado:
D – Perdas de Ajuste ao Valor Recuperável de Ativo Imobilizado* ............ 13.000,00
C – Provisão para Perdas de Ajuste ao Valor Recuperável** .................... 13.000,00
* Conta de despesa
** Conta Retificadora de Ativo Imobilizado
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Assim, o resultado dessa empresa seria diminuído nesse período em função
do reconhecimento dessa perda, tendo como contrapartida o registro de uma
provisão ativa, retificando o valor do Ativo Imobilizado.
Vale registrar, por fim, que se o valor recuperável do ativo fosse maior que
o valor contábil líquido não haveria nenhum lançamento contábil de ajuste.
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Resumo da Aula
Vimos nessa aula que:
• As empresas publicam basicamente 5 demonstrações contábeis: BP,
DRE, DFC, DMPL e DVA.
• O BP, como uma demonstração estática, representa o patrimônio da
empresa constituído por Ativo, Passivo e PL em determinada data.
• As contas do Ativo do BP estão organizadas em ordem decrescente de
liquidez e as contas do Passivo e PL estão organizadas em ordem
decrescente de exigibilidade.
• Os subgrupos do Ativo são Circulante e Não Circulante.
• Os ativos que uma empresa tem a intenção de converter em dinheiro em
até 12 meses da data do balanço figuram no Ativo Circulante.
• Os ativos que uma empresa espera converter em espécie ou realizar
após 12 meses da data do BP ou os ativos para os quais não haja
intenção de conversão em espécie figuram no Ativo Não Circulante.
• Os subgrupos do Ativo Não Circulante são (i) Realizável a Longo Prazo,
(ii) Investimentos, (iii) Imobilizado e (iv) Intangível.
• No Ativo Circulante estão classificadas as disponibilidades, os direitos
realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de
recursos em despesas do exercício seguinte.
• No Ativo Realizável a Longo Prazo estão classificados os bens e direitos
realizáveis após o término do exercício seguinte, além dos direitos
oriundos de negócios não operacionais.
• No Ativo Investimentos são registradas participações permanentes em
outras empresas e os bens e direitos de qualquer natureza que não se
destinem à manutenção da atividade de uma empresa.
• No Ativo Imobilizado estão classificados os ativos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades de uma
empresa.
• No Ativo Intangível estão registrados os direitos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia.
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• Há critérios específicos definidos na legislação para avaliação de cada
ativo no BP.
• As contas retificadoras de Ativo geralmente registram as provisões ativas
que representam expectativas de perdas nos valores do ativos a que se
vinculam.
• As recentes alterações na legislação societária determinaram que os
ativos imobilizados e intangíveis estão sujeitos ao ajuste ao valor
recuperável.
• O valor recuperável é o maior valor entre o preço líquido de venda do
ativo e o seu valor em uso.
• Só deve ser constituída provisão para ajuste ao valor recuperável quando
este for menor que o valor contábil e não houver expectativa de melhoria
na avaliação do valor do bem.
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EXERCÍCIOS
Vamos responder as questões abaixo a partir do conteúdo estudado?
No tipo de questão apresentada a seguir, há somente uma resposta correta, no padrão que pode ser utilizado no concurso para Técnico do Bacen. No final, apresentamos o gabarito e comentários para cada questão. Destaco que as questões abaixo foram elaboradas pelo Professor ou extraídas de certames organizados por diversas entidades, dentre elas a Fundação Cesgranrio, entidade que organizou o último certame do Bacen.
Observação Importante
Se ao final da série de questões dessa aula, você ainda tiver dúvidas sobre algum ponto específico do conteúdo apresentado não desanime! Mantenha contato por meio do Fórum!
1. (CFC – Contador 1/2001) O Balanço Patrimonial destina-se a evidenciar a) a situação exclusivamente qualitativa da empresa ao final de cada exercício social. b) a situação do lucro ou prejuízo da empresa em 31 de dezembro de cada ano. c) o patrimônio e o patrimônio líquido da entidade, quantitativa e qualitativamente, em determinada data. d) a situação financeira líquida da entidade, quantitativa e qualitativamente, em determinada data. 2. Os Empréstimos a Acionistas, que não decorrem de negócios usuais na exploração do objeto da companhia, são demonstrados no Balanço Patrimonial por meio do a) Ativo Circulante. b) Realizável a Longo Prazo. c) Capital Social. d) Passivo Não Circulante. e) Passivo Circulante. 3. (CFC – Técnico 2/2001) Indique a seqüência de contas que representa capitais de terceiros. a) Salários a Pagar, INSS a Recolher e FGTS a Recuperar. b) Clientes, Adiantamentos a Fornecedores e Impostos a Recuperar. c) Capital Social, Reserva Legal e Lucros ou Prejuízos Acumulados. d) Fornecedores, Adiantamentos de Clientes e Impostos a Pagar. 4. (CFC – Técnico 2/2000) Indique o registro contábil correspondente à despesa com depreciação do exercício. a) Depreciação Acumulada a Despesa com Depreciação b) Despesa com Depreciação
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a Depreciação Acumulada c) Depreciação Acumulada a Móveis e Utensílios d) Móveis e Utensílios a Depreciação Acumulada 5. (Fumarc-IMGDB/2008) Ao ser calculada a depreciação de um veículo adquirido por R$ 36.000,00, foi estipulado que o mesmo teria um valor residual de R$ 2.400,00 ao final de sua vida útil estimada. Considerando que o veículo será depreciado em cinco anos, conforme determina a legislação, a depreciação mensal será registrada no valor de: a) R$ 600,00. b) R$ 640,00. c) R$ 560,00. d) R$ 680,00. e) R$ 550,00 6. (Fumarc-IMGDB/2008) Determinada empresa apresenta as contas de seu Balanço Patrimonial: Caixa ................................. R$ 30.000,00 Capital Social ......................... R$ 160.000,00 Contas a Pagar de Curto Prazo . R$ 160.000,00 Duplicatas a Receber ................. R$ 90.000,00 Estoques ............................... R$ 120.000,00 Financiamentos a Pagar de Longo Prazo R$ 60.000,00 Fornecedores .......................... R$ 180.000,00 Prejuízos Acumulados ................ R$ 30.000,00 Máquinas e Equipamentos ........ R$ 150.000,00 Participações em Outras Empresas R$ 140.000,00 O valor do Ativo Não Circulante e o do Passivo Circulante são respectivamente: a) R$ 240.000,00 e R$ 340.000,00. b) R$ 290.000,00 e R$ 340.000,00. c) R$ 290.000,00 e R$ 400.000,00. d) R$ 430.000,00 e R$ 150.000,00. 7. (FCC - 2008 - TCE-SP - Auditor do Tribunal de Contas) De acordo com os princípios contábeis emanados pelo Conselho Federal de Contabilidade, o reconhecimento como acréscimo de situação líquida decorrente da geração natural de novos ativos independentemente de intervenção de terceiros está contido no princípio contábil da a) Realização da receita. b) Prudência. c) Oportunidade. d) Competência. e) Entidade. 8. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministério Público – Especialidade Contabilidade) Na determinação do valor justo, quando referentes a matérias- primas, considera-se o
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a) preço líquido de realização mediante venda no mercado deduzidos apenas dos impostos. b) preço pelo qual possam ser repostas, mediante compra no mercado. c) valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação. d) preço líquido de realização obtido no mercado incluída apenas a margem de lucro. e) valor líquido pelo qual possam ser alienadas a terceiros.
9. (CESGRANRIO - 2011 - Transpetro - Técnico de Contabilidade) Segundo a legislação societária atualizada até 2010, o critério de avaliação das contas a receber se dá pelo(s) valor(es) a) justo dos títulos menos provisão para ajuste a valor de realização, quando estes forem menores. b) presente dos benefícios futuros, deduzido da perda provável que puder ser estimada com segurança. c) dos títulos menos estimativas de perdas para reduzi-los ao valor provável de realização. d) atualizados até a data do balanço e ajustados por encargos e correção, deduzidos de perdas prováveis. e) conhecidos ou calculáveis deduzidos das estimativas de perdas efetivamente realizadas no exercício.
10. (CESGRANRIO - 2010 - Petrobrás - Técnico de Contabilidade) A empresa Arco Íris Bebidas Ltda. realizou uma aplicação financeira de R$ 20.000,00 em 16.11.2009, com vencimento para 15.01.2010 e rendimento prefixado de R$ 1.520,00. Considerando as determinações da Lei no 6.404/76, com as alterações das Leis no 11.638/2007 e no 11.941/2009, o valor dessa aplicação financeira no balanço patrimonial extraído em 31.12.2009 monta, em reais, a a) 20.000,00 b) 20.506,67 c) 21.013,33 d) 21.140,00 e) 21.520,00
11. (CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás - Técnico de Contabilidade) No que se refere ao balanço de uma empresa, analise os itens a seguir. I – Posição alavancada II – Posição financeira III – Posição patrimonial IV – Mutações da posição financeira O balanço de uma empresa tem por finalidade apresentar, em um determinado momento, APENAS os itens a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III.
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e) II, III e IV. 12. (CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás - Técnico de Contabilidade) A Empresa Comercial Caramuru S/A fechou uma operação de seguros com a Seguradora Pacífica S/A, em junho de 2010, por um período de 3 anos, a contar de julho de 2010, pagando antecipadamente R$ 54.000,00. A classificação dessa operação no Balanço Patrimonial, a ser extraído em 31/12/2010, deverá ser, em reais, a seguinte: Prêmios de Seguros a Apropriar no
Ativo Circulante - Valor Prêmios de Seguros a Apropriar no
Ativo Realizável a Longo Prazo - Valor a) 27.000,00 27.000,00 b) 18.000,00 27.000,00 c) 18.000,00 36.000,00 d) 9.000,00 45.000,00 e) - 45.000,00 13. (FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário) Considere os saldos de contas abaixo, extraídos do Balanço Patrimonial de uma companhia (em R$): Clientes (Curto Prazo) ...................................................... 200.000,00 Disponível ...................................................................... 150.000,00 Provisão para créditos de liquidação duvidosa ........................ 25.000,00 Adiantamentos de Clientes .................................................. 40.000,00 Ações em Tesouraria ........................................................... 15.000,00 Estoques ...................................................................... 180.000,00 Prov. para ajustes de estoques ao valor de mercado ............... 10.000,00 Empréstimos efetuados a coligadas e controladas ................... 90.000,00 Despesas do exercício seguinte ............................................ 60.000,00 É correto afirmar, somente com essas informações, que o Ativo Circulante da companhia monta, em R$, a a) 530.000,00. b) 545.000,00. c) 590.000,00. d) 555.000,00. e) 645.000,00. 14. (FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico de Controle Externo) Um terreno não destinado à manutenção da atividade da companhia e cuja intenção da empresa é permanecer com ele, deve ser classificado, no Balanço Patrimonial, no Ativo a) Investimento. b) Imobilizado. c) Intangível. d) Diferido. e) Realizável a Longo Prazo. 15. (FCC - 2009 - TJ-PI - Técnico Judiciário) No Balanço Patrimonial relativo ao exercício findo em 2007, a Cia. Noroeste de Tecidos apresentou um Patrimônio Líquido positivo de R$ 80.000,00. No Balanço Patrimonial relativo a 2008, o total do Ativo da companhia correspondeu a R$ 280.000,00. Sabendo que, em 2008, o
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Patrimônio Líquido da sociedade aumentou 40%, é correto afirmar que o valor do Passivo em 2008 foi equivalente, em R$, a a) 168.000,00. b) 175.000,00. c) 188.000,00. d) 192.000,00. e) 200.000,00.
16. (CESGRANRIO - 2011 - Transpetro - Contador Júnior) A redação atual da Lei Societária estabelece que o Ativo, no Balanço Patrimonial, terá as contas dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados no grupo do Ativo Circulante e do Ativo Não Circulante. Estabelece, ainda, a composição do Ativo Não Circulante por Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível. Os novos dizeres da Lei, ratificados definitivamente a partir de maio de 2009, provocaram a eliminação do Ativo, do Grupo do Ativo Permanente e das despesas diferidas, bem como promoveram o desdobramento do Imobilizado em Imobilizado e Intangível. Essas alterações, acompanhando a tendência contábil internacional, passaram a exigir maiores cuidados para a classificação dos Intangíveis, principalmente para os gerados internamente. Considerando-se os Intangíveis gerados internamente, os gastos incorridos na fase de pesquisa devem ser classificados como a) Ativo Intangível. b) Ativo Imobilizado. c) Ativo Investimento. d) despesa antecipada a apropriar em exercício seguinte ou futuro. e) despesa reconhecida no resultado do exercício em que o gasto ocorreu. 17. (CESGRANRIO - 2011 - Transpetro - Contador Júnior) A Carrear S/A, empresa que compra e vende automóveis novos e usados, em dezembro de 2010 realizou as seguintes operações: Dia 10 - Vendeu a prazo veículo de seu estoque para a coligada Corrêa Ltda., por R$ 80.000,00, com vencimento em 25 fevereiro de 2011. Dia 20 - Adiantou o salário dos empregados no valor de R$ 50.000,00, com vencimento em 5 fevereiro de 2011. Dia 23 - Emprestou R$ 70.000.00 a seus diretores, com vencimento em 20 de fevereiro de 2011. Com base exclusivamente nas informações acima e nas determinações da Legislação Societária sobre o assunto, no Balanço de 31 de dezembro de 2010, o valor do Ativo Circulante decorrente dessas operações, em reais, foi a) 70.000,00 b) 80.000,00 c) 120.000,00 d) 130.000,00 e) 200.000,00
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18. (FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário) As Leis no 11.687/2007 e no 11.941/2009, ao modificarem alguns dos artigos da Lei no 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) com o objetivo de adaptar as normas brasileiras de contabilidade às internacionais, criaram e extinguiram, respectivamente, os seguintes grupos do Balanço Patrimonial: a) Ativo Permanente e Passivo Não Circulante. b) Resultado de Exercícios Futuros e Ativo Realizável a Longo Prazo. c) Ativo Não Circulante e Passivo Circulante. d) Ativo Imobilizado e Ativo Circulante. e) Ativo Intangível e Resultado de Exercícios Futuros. 19. (FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário) De conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, são grupos do Balanço Patrimonial: a) Ativo Circulante, Realizável a Longo Prazo, Ativo Diferido, Ativo Imobilizado e Exigível a Longo Prazo. b) Ativo Imobilizado, Ativo Intangível, Ativo Diferido e o Patrimônio Líquido. c) Realizável de Longo Prazo, Diferido, Investimentos, Passivo Circulante e Passivo Não Circulante. d) Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e Passivo Não Circulante. e) Passivo Não Circulante, Passivo Circulante, Patrimônio Líquido, Ativo Circulante, Imobilizado, Intangível e Investimentos. 20. (FUNIVERSA - 2009 - IPHAN – Analista) Em relação ao Balanço Patrimonial e ao Balancete de Verificação que lhe deu origem, assinale a alternativa correta. a) A soma da coluna de débitos do Balancete é sempre igual ao Ativo do Balanço. b) A soma da coluna de crédito do Balancete é sempre igual à soma do Passivo Exigível com os grupos Resultado de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido do Balanço. c) Todas as contas que aparecem no Balancete têm saldo devedor. d) Todas as contas que aparecem no Balanço sempre aparecem também no Balancete. e) No Balanço, a soma do Ativo é igual à soma das contas do Passivo Exigível com os grupos do Resultado de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido; isso nem sempre acontece. Gabarito e Comentários 1. Resposta correta: letra ‘c’. A principal função do Balanço Patrimonial é evidenciar o patrimônio de uma entidade em determinada data, tanto qualitativa (descrevendo os itens que o compõem) quanto quantitativamente (descrevendo os valores associados a cada item). 2. Resposta correta: letra ‘b’. Os empréstimos a acionistas geram para uma entidade o direito (um ativo) de receber os valores desses acionistas. Esse direito não
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tem expectativa de ser recebido no curto prazo. Assim, pela regra deve ser registrado no Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo. 3. Resposta correta: letra ‘d’. Os capitais de terceiros representam os passivos em uma entidade. Assim, é preciso identificar na questão contas que representam passivos. Na opção ‘a’, a conta de FGTS a Recuperar representa um direito. Na opção ‘b’, todas as contas representam ativos (direitos da empresa). Na opção ‘c’, estão representadas contas do Patrimônio Líquido. Assim, somente a opção ‘d’ representam passivos. Uma forma simples de diferenciar várias contas é identificar no seu nome expressões como ‘... a receber’, ‘... a recuperar’, ‘...a compensar’ que indicam direitos, portanto, contas do ativo. Expressões como ‘... a pagar’, ‘... a recolher’ representam obrigações, sendo, assim, representam contas de Passivo. 4. Resposta correta: letra ‘b’. Como visto durante a aula anterior, o registro da depreciação do Imobilizado é feito pelo reconhecimento de uma despesa com depreciação (que será a conta a ser debitada) em contrapartida ao registro de uma conta retificadora do Ativo denominada ‘Depreciação Acumulada’ (que será a conta creditada). 5. Resposta correta: letra ‘c’. Essa questão é interessante pois envolve mais a realização de contas do que o conhecimento de contabilidade. É preciso apurar primeiro a diferença entre o valor de aquisição e o valor residual do veículo, que no caso é R$33.600,00 (R$36.000,00 – R$2.400,00). O resultado corresponderá ao valor que será depreciado ao longo dos 5 anos. Em seguida, o valor apurado é dividido pelo número de meses em 5 anos (ou seja, 5 x 12 = 60 meses). Portanto, o resultado é R$560,00 (R$33.600,00 / 60 meses). 6. Resposta correta: letra ‘b’. Na questão é preciso identificar as contas do Ativo Não Circulante e do Passivo Circulante. Somente 2 contas são do Ativo Não Circulante: Máquinas e Equipamentos, que representam o Imobilizado da empresa e Participações em Outras Empresas que representam investimentos que ela faz em outras empresas. Por outro lado, as contas do Passivo Circulante são ‘Contas a Pagar de Curto Prazo’ e “Fornecedores’ que representam as obrigações junto a fornecedores de mercadorias para a empresa. 7. Resposta correta: letra ‘d’. A geração natural de novos ativos independentemente de intervenção de terceiros (sem geração de passivos) está associada ao reconhecimento de receitas decorrentes das atividades de uma empresa. O princípio relacionado ao reconhecimento de receitas e despesas é o princípio da competência. 8. Resposta correta: letra ‘b’. Conforme observado na nota de rodapé 2 da aula, o valor justo de matérias primas é dado pelo preço pelo qual tais ativos podem ser repostos nos estoques da empresa, por meio de compra no mercado. 9. Resposta correta: letra ‘c’. Conforme estudado, as contas a receber representam direitos e títulos de créditos. Sendo assim, os direitos e títulos de crédito devem ser avaliados pelo seu valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior.
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10. Resposta correta: letra ‘d’. A aplicação financeira representa um instrumento financeiro que deve ser avaliado pelo valor justo, se for uma aplicação classificada para negociação ou disponíveis para a venda, ou pelo custo de aquisição atualizado, se não for classificado nas categorias anteriores. E a questão trata justamente de uma aplicação financeira que deve ser registrada pelo custo de aquisição atualizado, uma vez que ela não faz menção a tais categorias. Sendo assim, a aplicação deve ser avaliada, em 31.12.2009, pelo custo de aquisição atualizado até essa data. Como foi informado, o valor da atualização até 15.01.2010 (60 dias de aplicação, contados de 16.11.2009) é de R$1.520,00. Assim, em 31.12.2009, o valor atualizado dessa aplicação será igual ao valor original (R$20.000,00) mais a renda proporcional de 45 dias (de 16.11.2009 até 31.12.2009), que equivale a R$1.140,00 (R$1.520,00 x 45 / 60). Assim, o valor atualizado é R$21.140,00. 11. Resposta correta: letra ‘b’. O Balanço Patrimonial evidencia a posição patrimonial e a posição financeira e determinado momento. 12. Resposta correta: letra ‘b’.O pagamento antecipado dos seguros faz a empresa Caramuru registrar uma despesa antecipada em seu Balanço quando do pagamento do prêmio desse seguro. Em 31/12/2010, 6/36 dessa despesa já foi apropriada no resultado, restando, portanto, 30/36 de seu valor. Desse montante restante, 12/36 será, no Balanço de 31/12/2010, um Ativo Circulante, e 18/36 será Ativo Realizável a Longo Prazo. Assim, em 31/12/2010, 12/36 de R$54.000,00 corresponde a R$18.000,00. O restante será R$27.000,00. 13. Resposta correta: letra ‘d’. Nessa questão é preciso identificar quais contas fazem parte do Ativo Circulante e qual a natureza das contas para saber se elas somarão ou diminuirão o saldo desse grupo do Ativo. Da lista, não fazem parte do Ativo Circulante as contas: Adiantamentos de Clientes (Passivo), Ações em Tesouraria (PL) e Empréstimos efetuados a coligadas e controladas (Ativo Realizável a Longo Prazo). Das restantes, as contas Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa e Provisão para Ajustes de Estoques ao Valor de Mercado são contas retificadoras de Ativo (portanto, têm natureza credora e vão diminuir o saldo do Ativo Circulante). Assim, o total do Ativo Circulante será de R$555.000,00 apurado pelo somatório das seguintes contas: Clientes (Curto Prazo) ...................................................... 200.000,00 Disponível ...................................................................... 150.000,00 Provisão para créditos de liquidação duvidosa ....................... (25.000,00) Estoques ...................................................................... 180.000,00 Prov. para ajustes de estoques ao valor de mercado .............. (10.000,00) Despesas do exercício seguinte ............................................ 60.000,00 TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE ..................................... 555.000,00 14. Resposta correta: letra ‘a’. Como o terreno não é utilizado na manutenção da atividade da companhia, embora seja de caráter permanente, ele deve ser classificado no subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante. 15. Resposta correta: letra ‘a’. Para apurar o valor do Passivo, temos que se lembrar da equação fundamental da Contabilidade que diz que o Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido (A = P + PL). Sabemos que o valor do Ativo já foi dado. Também temos informação sobre o PL que era originalmente R$80.000,00 e cresceu 40%. Assim, substituindo, na fórmula, teremos:
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A = P + PL; P = A – PL ; P = R$280.000,00 – (R$80.000,00 x 1,4); P = R$168.000,00 16. Resposta correta: letra ‘e’. Os gastos com pesquisa relacionados a intangíveis gerados internamente devem ser reconhecidos como despesa do exercício em que o gasto foi realizado. 17. Resposta correta: letra ‘b’. As operações apresentadas tiveram o seguinte efeito no Ativo Circulante: - O direito a receber, relativo à venda a prazo do veículo para empresa coligada, será registrada no Ativo Circulante uma vez que se trata de negócio operacional vinculado à atividade da empresa; - O adiantamento de salários será registrado no Ativo Circulante porque também representa um direito realizável pela empresa no próximo ano; - O direito relativo ao empréstimo a diretores, por se tratar de negócio não operacional, será registrado no Ativo Realizável a Longo Prazo. Assim, o Ativo Circulante dessas operações será R$130.000,00 (R$80.000,00 + R$50.000,00). Destaco que a 3ª operação deveria gerar uma redução nas disponibilidades em R$70.000,00. No entanto, essa saída de caixa em função do empréstimo não foi considerada pela banca quando da apresentação da questão. 18. Resposta correta: letra ‘e’. A mudança na legislação societária criou no Balanço Patrimonial o grupo ‘Ativo Não Circulante’, que por sua vez, foi desdobrado nos subgrupos ‘Realizável a Longo Prazo’, ‘Investimentos’, ‘Imobilizado’ e ‘Intangível’. O subgrupo ‘Intangível’ não existia antes das alterações na legislação societária. Ainda no Ativo foi extinto os subgrupos ‘Permanente’ que era desdobrado em ‘Investimento’, ‘Imobilizado’ e ‘Diferido’. Do lado do Passivo, esse foi desdobrado em ‘Passivo Circulante’, subgrupo que já existia, e ‘Passivo Não Circulante’, novo subgrupo criado com a alteração na legislação. Em contrapartida, foram extintos os subgrupos ‘Exigível a Longo Prazo’ e ‘Resultado de Exercícios Futuros’. Dessa forma, a alternativa que responde a questão na forma colocada é a que indica que o grupo criado foi ‘Intangível’ e o grupo extinto foi ‘Resultado de Exercícios Futuros’. 19. Resposta correta: letra ‘e’. A estrutura do Balanço Patrimonial segundo as normas internacionais de Contabilidade é a adotada atualmente no Brasil em função das últimas alterações na legislação societária que, dentre outros, teve como objetivo alinhar a contabilidade nacional aos padrões internacionais. Nesse sentido, não fazem parte dos grupos do Balanço Patrimonial o grupo ‘Diferido’ e ‘Ativo Permanente’. 20. Resposta correta: letra ‘d’. A alternativa ‘a’ não é verdadeira porque na coluna de débitos do Balancete pode haver contas de despesas e contas retificadoras de Passivo e PL que também tem natureza devedora como as contas de Ativo. Na mesma linha a alternativa ‘b’ não é correta porque no Balancete, as contas de receita e as contas retificadoras de Ativo também podem ter natureza credora. Vale destacar que o grupo ‘Resultado de Exercícios futuros’ não mais existe na estrutura do Balanço Patrimonial. Por sua vez, a alternativa ‘c’ também não é correta uma vez que o balancete apresenta contas com saldo devedor e contas com saldo credor, sendo que o total de contas com saldo devedor deverá ser, sempre, igual ao total de contas creditadas. Por fim, a alternativa ‘e’ também não é verdadeira uma vez que na estrutura antiga do Balanço Patrimonial o Ativo teria que ser sempre igual aos grupos
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Passivo Exigível, Resultado de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido. Na estrutura nova do Balanço Patrimonial, o Ativo sempre será igual ao Passivo Circulante somado ao Passivo Não Circulante e ao Patrimônio Líquido. Portanto, não existe mais o grupo Resultados de Exercícios Futuros.
REFERÊNCIAS
FERRARI,. E. L. Contabilidade Geral. 4a ed. Rio de Janeiro, Impetus. 2003.
FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS – Fipecafi. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. 7a ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARION, J. C. Contabilidade Empresarial. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1996.