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Aula 00 Contabilidade Avançada p/ ICMS/SP Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa 00000000000 - DEMO

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  • Aula 00

    Contabilidade Avanada p/ ICMS/SPProfessores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

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  • Contabilidade Avanada e Pronunciamentos Contbeis para o ICMS/SP

    Teoria e exerccios comentados

    Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 00

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    SUMRIO

    SEJA BEM-VINDO ............................................................................................................ 2 CURSO, EDITAL E PROVA ................................................................................................. 3 TPICOS DA AULA DE HOJE: ............................................................................................ 8 REDUO AO VALOR RECUPERVEL DE ATIVOS ................................................................. 8 OBJETIVO ...................................................................................................................... 8 ALCANCE ....................................................................................................................... 9 DEFINIES ................................................................................................................... 9 PERIODICIDADE DE REALIZAO DO IMPAIRMENT TEST ................................................... 11 IDENTIFICAO DE QUE UM ATIVO PODE ESTAR DESVALORIZADO .................................... 14 QUESTES COMENTADAS .............................................................................................. 16 QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ............................................................................ 27 GABARITO DAS QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ..................................................... 31

    AULA 00: APRESENTAO REDUO AO VALOR RECUPERVEL DE ATIVOS E MODELO DE QUESTES COMENTADAS DURANTE O CURSO.

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    SEJA BEM-VINDO

    Ol, meus amigos. Como esto?! com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratgia Concursos, o mais novo e revolucionrio site de preparao para concursos pblicos, para ministrar para vocs a disciplina de Contabilidade Avanada para o concurso de Agente Fiscal de Rendas, integrante da carreira da Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo. O Estratgia conta com os melhores professores do Brasil, no tenha dvidas. Certamente, estudando pelo material que ofereceremos aqui, em todas as disciplinas, voc no precisar de mais nada para ter uma preparao slida e focada para este certame. Creiam-me. O cargo dispensa maiores comentrios, posto que, alm da excelente remunerao, tem importncia vital na arrecadao das receitas do estado. Antes de mais nada, permita que nos apresentemos: Meu nome Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, tendo, tambm, dentre outros, exercido o cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Esprito Santo. Sou professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no stio do Estratgia. Ministro, tambm, contabilidade e direito empresarial em cursos presenciais preparatrios para concursos e, em videoaula, no Eu Vou Passar. Sou autor dos livros 1.001 Questes Comentadas de Direito Empresarial FCC e 1.001 Questes Comentadas de Direito Administrativo ESAF, este ltimo em co-autoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela Editora Mtodo. Meu nome Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo, aprovado no concurso de 2009. Anteriormente, trabalhei durante 10 anos na Assemblia Legislativa de So Paulo, aprovado em 1 lugar no concurso de 1999, ocupando os cargos de Agente Tcnico Legislativo Especializado rea de finanas, e, em comisso, durante 7 anos, o cargo de Diretor Tcnico Legislativo do Servio Tcnico de Programao Financeira. Sou professor de contabilidade para concursos. Autor de diversos cursos na rea de contabilidade.

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    Sou formado em Administrao de Empresas pela Faculdade de Economia e Administrao FEA USP. Possuo 17 anos de experincia em empresas privadas, na rea de Controladoria, tendo ocupado os cargos de Assistente de Auditoria, Analista de Custo, Chefe da Contabilidade Financeira e Controller.

    Alm disso, lanamos juntos, pela Editora Mtodo, o livro Contabilidade Avanada Facilitada para Concursos Teoria e questes e mais de 200 questes comentadas. Este livro baseado nos Pronunciamentos Contbeis emanados do Comit de Pronunciamentos Contbeis e est disponvel para venda no site da editora e nas diversas livrarias.

    CURSO, EDITAL E PROVA No ltimo concurso, foram disponibilizadas 885 vagas. isso mesmo, meus amigos: 885 vagas. muito difcil, hoje em dia, um concurso para a rea fiscal com esta grande quantidade de vagas. Mas h previso de muitas aposentadorias para esse cargo. Assim, no seria surpresa se o prximo concurso vier com uma quantidade expressiva de vagas. A banca que provavelmente ir realizar o certame ser a Fundao Carlos Chagas (FCC), que realizou os trs ltimos concursos para esse cargo. A remunerao inicial de aproximadamente R$ 13.400,00. Ofereceremos aqui, no Estratgia, cursos completos nas seguintes disciplinas: - Contabilidade geral; - Contabilidade avanada; - Contabilidade de custos. As vantagens de estudar conosco so: - Curso completo com todo o edital do ICMS SP; - Questes atualizadas, especialmente da Fundao Carlos Chagas; - Questes de outros fiscos e certames de 2012 que julgarmos interessantes; - Acesso direto para perguntas atravs do Frum de Dvidas; - Curso atualizado com as ltimas modificaes contbeis existentes; - Contedo objetivo, direto e explicado de maneira clara e compreensvel. O quadro de disciplinas previsto no ltimo edital foi o que se segue:

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    Portanto, de 340 pontos disponveis, 65 so de contabilidade geral, avanada e contabilidade de custos, o que representa um total de 19%. Assim, no restam dvidas da importncia da disciplina. Portanto, ofereceremos aqui uma preparao completa nesta disciplina, com foco total na Fundao Carlos Chagas. A banca FCC no costuma explorar as questes mais complexas ou os maiores planos de contas, mas, sim, apresentar questes inteligentes, cuja proposta pode enganar os candidatos que no estiverem atentos s novidades no mundo contbil, como os Pronunciamentos Contbeis emanados pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis. E como combateremos o examinador?! Simples, faremos uma carga adequada de teoria e questes comentadas! Venha estudar conosco e saia frente da concorrncia! A nossa disciplina, no edital, tem a seguinte ementa (que provavelmente deve se manter): Contabilidade avanada: Contedo integral da disciplina Contabilidade Geral da Prova de Conhecimentos Bsicos deste Edital e ainda: Critrios de avaliao e baixas das contas do Ativo Investimentos, Imobilizado e Intangvel. Contabilizao de vendas, compras, devolues, abatimentos, despesas e receitas operacionais e outras receitas e despesas. Consolidao das Demonstraes Contbeis: Conceito e objetivos da consolidao, procedimentos

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    e critrios contbeis aplicados, obrigatoriedade e divulgao. Reorganizao e reestruturao de empresas: Incorporao, fuso, ciso e extino de empresas - Aspectos contbeis, fiscais, legais e societrios da reestruturao social. Reduo ao valor recupervel de ativos: Objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.292/2010 do CFC. Efeitos das mudanas nas taxas de cmbio e converso de demonstraes contbeis: Objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.295/2010 do CFC. Conceitos e procedimentos: Filiais, agncias, sucursais ou dependncias no exterior. Converso das demonstraes de uma entidade no exterior. Ativo intangvel: Objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.303/2010 do CFC. Conceitos e procedimentos: Reconhecimento e mensurao. Reconhecimento de despesa. Mensurao aps reconhecimento. Vida til. Ativo intangvel com vida til definida e indefinida. Recuperao do valor contbil perda por reduo ao valor recupervel de ativos. Baixa e alienao. Operaes de arrendamento mercantil: Objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.304/2010 do CFC. Custos de transao e prmios na emisso de ttulos e valores mobilirios: Objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.313/2010 do CFC. Conceitos e procedimentos: Contabilizao das captaes de recursos para o capital prprio, da aquisio de aes de emisso prpria (aes em tesouraria), captao de recursos de terceiros e contabilizao temporria dos custos de transao. Subveno e assistncia governamentais: Objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.305/2010 do CFC. Ajuste a valor presente: Objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.151/09 do CFC. Observao: Os itens abordados no programa devem estar de conformidade com as normas atualizadas, exaradas por CFC, CVM Comisso de Valores Mobilirios e legislao societria. Ademais, na ementa de auditoria, na P2, temos os seguintes tpicos: Auditoria: Princpios fundamentais de contabilidade e estrutura conceitual para a elaborao e apresentao das demonstraes contbeis: Resoluo do Conselho Federal de Contabilidade-CFC n. 750/93 alterada pela Resoluo CFC n. 1.282/2010; Resoluo CFC n. 1.374/2011. Comit de Pronunciamentos Contbeis-CPC n. 06-Operaes de Arrendamento Mercantil; CPC n. 07-Subveno e Assistncia Governamentais; CPC n. 12- Ajuste a Valor Presente; CPC n. 16-Estoques; CPC n. 27-Ativo Imobilizado e CPC n. 30-Receitas. Desses assuntos, so comuns disciplina de contabilidade avanada os seguintes CPCs: - CPC 06: operaes de arrendamento mercantil;

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    - CPC 07: subveno e assistncia governamental; - CPC 12: ajuste a valor presente. Todavia, por serem assuntos eminentemente ligados contabilidade, abordaremos os tpicos seguintes neste curso: - CPC 00, Resoluo 1.374/2011: estrutura conceitual bsica da contabilidade; - CPC 26: apresentao das demonstraes contbeis; - CPC 16: estoques; - CPC 27: ativo imobilizado; - CPC 30: receitas. Nossas aulas, por seu turno, sero assim divididas:

    AULA CONTEDO DATA

    Aula 0 Incio reduo ao valor recupervel de ativos e modelo de questes comentadas durante o curso.

    05.09.14

    Aula 1

    Continuao - Reduo do valor recupervel de ativos: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos da Resoluo n 1.292/10 do CFC. Ativo intangvel: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.303/2010 do CFC. Conceitos e procedimentos: reconhecimento e mensurao. Reconhecimento de despesa. Mensurao aps reconhecimento. Vida til. Ativo intangvel com vida til definida e indefinida. Recuperao do valor contbil, perda por reduo ao valor recupervel de ativos. Baixa e alienao.

    13.09.14

    Aula 2

    Efeitos das mudanas nas taxas de cmbio e converso de demonstraes contbeis: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.295/2010 do CFC. Conceitos e procedimentos: filiais, agncias, sucursais ou dependncias no exterior. Converso das demonstraes de uma entidade no exterior. Operaes de arrendamento mercantil: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.304/2010 do CFC.

    22.09.14

    Aula 3

    Custos de transao e prmios na emisso de ttulos e valores mobilirios: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.313/2010 do CFC. Conceitos e procedimentos: contabilizao das captaes de recursos para o capital prprio, da aquisio de aes de emisso prpria (aes em tesouraria), captao de recursos de terceiros e contabilizao temporria dos custos de transao. Subveno e assistncia governamentais: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.305/2010 do CFC.

    30.09.14

    Aula 4 Reorganizao e reestruturao de empresas: processos de incorporao, fuso, ciso e extino de empresas. Aspectos contbeis, fiscais e legais da reestruturao social. Partes,

    09.10.14

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    AULA CONTEDO DATA

    ajuste e valor presente: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos objeto da Resoluo n 1.151/2009 do CFC.

    Aula 5 CPC 00, Resoluo 1.374/2011: Estrutura conceitual bsica da contabilidade.

    17.10.14

    Aula 6 CPC 16 Estoques e CPC 26 (R1) Apresentao das demonstraes contbeis.

    23.10.14

    Aula 7 CPC 27 Ativo Imobilizado e CPC 30 (R1) Receitas 30.10.14

    Aula 8

    Conceitos sobre o SPED Contbil. Sociedades empresariais e no empresariais. Cdigo Civil Lei n 10.406/2002, artigos 1179 a 1195; Aspectos contbeis do Cdigo de Processo Civil Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Em especial: A escriturao contbil indivisvel: se dos fatos que resultam dos lanamentos, uns so favorveis ao interesse de seu autor e outros lhe so contrrios, ambos sero considerados em conjunto como unidade; RICMSSP Lei n 13.918/2009, inciso VIII do artigo 11, inciso XI e letras d e j do inciso XVIII do artigo 12; Aspectos intrnsecos e extrnsecos dos livros contbeis: nfase nos livros contbeis Dirio Dirio auxiliar Razo Sinttico e Razo Analtico.

    08.11.14

    Aula 9

    Consolidao das demonstraes contbeis: conceitos e objetivos da consolidao, critrios contbeis aplicados, obrigatoriedade e divulgao. Critrios de avaliao e baixas das contas do ativo: investimentos, imobilizado e intangvel. contabilizao de vendas, compras, devolues, prestaes de servios, abatimentos, despesas e receitas operacionais e no operacionais.

    17.11.14

    Estamos disposio 24 horas por dia para sanar as dvidas que surjam no decorrer do curso. Nossos e-mails so: [email protected] [email protected] Forte abrao! Vamos comear. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA.

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    TPICOS DA AULA DE HOJE: Na aula de hoje cuidaremos dos seguintes tpicos: Aula 00: Reduo do valor recupervel de ativos: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos da Resoluo n 1.292/10 do CFC. Daremos apenas incio ao tema, havendo a concluso do tema no encontro seguinte. REDUO AO VALOR RECUPERVEL DE ATIVOS

    A reduo ao valor recupervel de ativos, ou teste de recuperabilidade, est prevista no CPC 01 e tambm na Resoluo n. 1.110/2007 do CFC, ambas de igual teor. Este , indubitavelmente, um dos Pronunciamentos Contbeis mais cobrados em concursos. Estudemos seus aspectos mais importantes para concursos.

    OBJETIVO

    1. O objetivo deste Pronunciamento Tcnico estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que no exceda seus valores de recuperao. Um ativo est registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperao se o seu valor contbil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento Tcnico requer que a entidade reconhea um ajuste para perdas por desvalorizao. O Pronunciamento Tcnico tambm especifica quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por desvalorizao e estabelece as divulgaes requeridas. O teste de recuperabilidade (tambm conhecido por LPSDLUPHQW WHVW) tem como finalidade principal apresentar o valor real pelo qual um ativo ser realizado. Essa realizao poder ser feita tanto pela venda do bem, quanto pela sua utilizao nas atividades empresariais. Vejam que a norma fala em: assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que no exceda seus valores de recuperao.

    Se Valor Contbil > Valor Recupervel Teste de Recuperabilidade

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    ALCANCE

    Este Pronunciamento Tcnico deve ser aplicado na contabilizao de ajuste para perdas por desvalorizao de todos os ativos, exceto: (a) estoques; (b) ativos advindos de contratos de construo; (c) ativos fiscais diferidos; (d) ativos advindos de planos de benefcios a empregados; (e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Tcnicos do CPC que disciplinam instrumentos financeiros; (f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo; (g) ativos biolgicos relacionados atividade agrcola que sejam mensurados ao valor justo lquido de despesas de venda; (h) custos de aquisio diferidos e ativos intangveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Tcnico CPC 11 Contratos de Seguro; e (i) ativos no circulantes (ou grupos de ativos disponveis para venda) classificados como mantidos para venda em consonncia com o Pronunciamento Tcnico CPC 31 Ativo No Circulante Mantido para Venda e Operao Descontinuada. 3. Este Pronunciamento Tcnico no se aplica a estoques, ativos advindos de contratos de construo, ativos fiscais diferidos, ativos advindos de planos de benefcios a empregados ou ativos classificados como mantidos para venda (ou includos em grupo de ativos que seja classificado como disponvel para venda) em decorrncia de os Pronunciamentos Tcnicos do CPC vigentes aplicveis a esses ativos conterem disposies orientadoras para reconhecimento e mensurao desses ativos.

    DEFINIES Valor recupervel de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa o maior (repita-se: maior) valor entre o valor lquido de venda de um ativo e seu valor em uso. simples! Inicialmente faremos alguns clculos e anlises para achar o valor lquido de venda de um ativo e, tambm, o seu valor em uso. Aps, o maior, dentre esses dois valores, ser utilizado como valor recupervel. Valor em uso o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. Para achar o valor em uso, temos de conhecer as receitas que sero esperadas pela utilizao do ativo. Desse valor subtramos todos os custos que estejam relacionados s receitas.

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    Por exemplo, uma mquina gerar, em sua vida til, receitas de R$ 1.000.000,00, com custos esperados de R$ 400.000,00. O seu valor em uso ser, grosso modo, no montante de R$ 600.000,00 (1 milho 400.000,00). Valor justo o preo que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferncia de um passivo em uma transao no forada entre participantes do mercado na data de mensurao. Em suma: o valor acertado pelas partes para a negociao do bem. Para fins de teste de recuperabilidade, o valor justo deve ser diminudo de gastos como frete, montagem, etc. No se incluem nas despesas de venda as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Veja que a norma diz impostos sobre o resultado gerado. Os impostos e taxas sobre a venda so considerados normalmente. Como exemplo, se a mesma mquina citada acima pudesse ser vendida pelo valor de R$ 600.000,00, com despesas de venda no valor de R$ 200.000,00. O valor lquido de venda seria neste caso de R$ 400.000,00 (600.000 200.000). Voltando ao conceito de valor recupervel, podemos dizer que, aps realizado os passos acima, devemos proceder da seguinte forma para encontr-lo: 1) Qual o valor de uso? R$ 600.000,00. 2) Qual o valor lquido de venda? R$ 400.000,00. 3) Conhecidos os dois dados indagamos: Qual o valor recupervel? Exato! R$ 600.000,00, que o maior entre o valor de uso e o valor lquido de venda. Entenderam? Esses conceitos so importantssimos para a prova. Perda por desvalorizao o montante pelo qual o valor contbil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recupervel. Veja que o conceito diz que o valor contbil excede o valor recupervel. Valor Contbil o valor pelo qual um ativo est reconhecido no balano depois da deduo de toda respectiva depreciao, amortizao ou exausto acumulada e proviso para perdas. Podemos inferir dessa leitura que temos de comparar os dois valores, o contbil e o recupervel, para achar a perda. No exemplo acima, se o valor contbil do bem fosse R$ 800.000,00, qual seria a perda por desvalorizao? Basta subtrairmos dos R$ 800.000,00 o valor recupervel, de R$ 600.000,00. Achamos o valor de R$ 200.000,00. essa a nossa perda! Essa perda ser registrada da seguinte forma: D Outras Despesas Perda com desvalorizao de ativo 200.000,00

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    C Proviso para perda com desvalorizao de ativo 200.000,00 Ao revs, se o valor de realizao do ativo maior que o seu valor contbil, nenhum registro h que ser feito, em homenagem ao princpio contbil da prudncia. IMPORTANTE PARA CONCURSOS: Valor Contbil > Valor Recupervel Reconhece-se uma perda por desvalorizao. Valor Recupervel > Valor Contbil Nada h de ser feito. O conjunto de conceitos acima so os mais importantes para a prova, porm, a norma traz outros, que podem igualmente ser objeto de cobrana, a saber: Vida til : (a) O perodo de tempo no qual a entidade espera usar um ativo; ou (b) O nmero de unidades de produo ou de unidades semelhantes que a

    entidade espera obter do ativo. Unidade geradora de caixa o menor grupo identificvel de ativos que gera as entradas de caixa, que so em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. Um exemplo, citado pela norma, que esclarece a situao, o seguinte: uma entidade de minerao tem uma estrada de ferro utilizada em suas atividades, que no gera entradas de caixa independentes, provenientes de uso contnuo. No possvel estimar o valor recupervel da estrada de ferro, portanto, estima-se o valor recupervel da mina como um todo. Ativos corporativos so ativos, exceto gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa sob reviso, quanto da de outras unidades geradoras de caixa. PERIODICIDADE DE REALIZAO DO IMPAIRMENT TEST

    A entidade deve avaliar ao fim de cada perodo de reporte se h alguma indicao de que um ativo possa ter sofrido desvalorizao. Se houver alguma indicao, a entidade deve estimar o valor recupervel do ativo. Em sntese, funciona assim: Para os ativos em geral (como os imobilizados), a empresa deve verificar se h indcios de desvalorizao no final do perodo de reporte (exerccio social).

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    Havendo indcios, a empresa faz uma estimativa formal da recuperabilidade. No havendo, esta estimativa formal est dispensada. Todavia, existem trs ativos que devem ser avaliados formalmente, ainda que no haja indcios de perda. So eles: - Goodwill - Intangvel com vida indefinida - Intangvel que ainda no est em uso. Mas, professores, por que essas excees regra? A explicao simples. Os ativos em geral, como os imobilizados, por exemplo, tm redues em seus valores ao longo do tempo. Ento, mesmo que um ativo imobilizado esteja avaliado contabilmente por um valor superior ao seu valor recupervel, a reduo em seu valor com o decurso de sua vida til, gerada, por exemplo, pela depreciao, vai acabar por diminuir o seu valor contbil, o que atenua esse registro contbil por valor superior ao recupervel. Ao revs, o goodwill, o intangvel com vida til indefinida e o ativo intangvel so ativos que tm a caracterstica comum de no sofrer amortizao. Isto , o seus valores no diminuem com o curso do tempo, como ocorre com os outros ativos que tm amortizao, depreciao, exausto, etc. Com efeito, caso o registro destes trs tipos de ativos estejam por valores superiores aos seus valores recuperveis, permaneceriam assim caso nenhuma providncia fosse tomada. Por este motivo o CFC/CPC dispensou ateno maior a estes ativos, dispondo: 10. Independentemente de existir, ou no, qualquer indicao de reduo ao valor recupervel, a entidade deve: (a) testar, no mnimo anualmente, a reduo ao valor recupervel de um ativo intangvel com vida til indefinida ou de um ativo intangvel ainda no disponvel para uso, comparando o seu valor contbil com seu valor recupervel. Esse teste de reduo ao valor recupervel pode ser executado a qualquer momento no perodo de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo perodo. Ativos intangveis diferentes podem ter o valor recupervel testado em perodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a reduo ao valor recupervel testada antes do fim do ano corrente; e (b) testar, anualmente, o gio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinao de negcios, de acordo com os itens 80 a 99.

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    Esta aula no visa a tratar sobre intangveis, porm, faz-se necessria uma breve abordagem sobre o tema. So ativos intangveis os direitos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manuteno da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comrcio adquirido. Para que uma entidade reconhea um ativo intangvel ele deve atender conjuntamente a trs critrios: 1) Ser separvel; 2) Ser proveniente de direitos contratuais ou legais; 3) Ter o seu valor determinado com segurana. Atendendo-se aos critrios de reconhecimento pode-se passar a mensurao do ativo intangvel. Existem dois mtodos distintos para a mensurao do ativo intangvel trazidos pelo CPC 04, Mtodo de Custo e Mtodo de Reavaliao, a saber: Mtodo de Custo: Posteriormente ao reconhecimento inicial o ativo intangvel deve ser apresentado ao custo, menos a amortizao acumulada e a perda acumulada (se houver). Mtodo de reavaliao: Aps o reconhecimento, se permitido legalmente, um ativo intangvel pode ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao valor justo na data da reavaliao. Apesar do CPC 04 trazer as duas definies, ressaltamos que a contabilizao pela reavaliao no mais existe no ordenamento ptrio, portanto, no deve ser aplicada nas demonstraes contbeis. Aps a mensurao, a Cia dever avaliar se se trata de um ativo intangvel de vida til indefinida ou definida. Para os ativos intangveis de vida til indefinida a amortizao torna-se proibida, afinal, no temos um prazo para calcular, no saberemos apurar a amortizao seno de forma arbitrria (como utilizamos para achar o valor de depreciao no imobilizado, exemplo: 10 anos de depreciao sem valor residual = 10% ao ano). Contudo, falar que um ativo intangvel tem vida til indefinida no significa dizer que ele tenha vida til infinita, eterna. Esses ativos estaro sujeitos anlise de impairment anual. J para os intangveis de vida til determinada mantm-se a prtica de alocar seu custo de aquisio ao resultado com base no perodo determinado e se houver meios de determinar o valor residual para fins de amortizao este dever ser utilizado.

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    IDENTIFICAO DE QUE UM ATIVO PODE ESTAR DESVALORIZADO Como dito, a desvalorizao se d quando o valor contbil excede o valor recupervel. A entidade deve avaliar ao fim de cada perodo de reporte se h alguma indicao de que um ativo possa ter sofrido desvalorizao. Se houver alguma indicao, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recupervel do ativo. No havendo indcios dessa desvalorizao, dispensada est essa estimativa formal. Mas como as empresas avaliam se o ativo est ou no desvalorizado? Quais seriam os fatores que indicam? Bem, a Resoluo do CFC trouxe alguns indicadores, no exaustivos, ou seja, sem prejuzo de outros apurados, que podem ser tanto internos quanto externos. So eles: Indicadores Externos 1) H indicaes observveis de que o valor do ativo diminuiu

    significativamente durante o perodo, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal.

    2) Mudanas nos mercado, como, por exemplo, ambiente tecnolgico. Exemplo: As empresas que fabricavam apenas videocassetes, quando do surgimento dos DVDs players.

    3) As taxas de juros ou outras taxas do mercado aumentaram demasiadamente. Esse aumento pode provocar a diminuio do valor de uso, como se ver adiante, quando fizermos clculos mais aprofundados na matria.

    4) O valor contbil do patrimnio lquido da entidade maior do que o valor de suas aes no mercado.

    Indicadores Internos 1) Evidncia de dano fsico no ativo. 2) Mudanas significativas na entidade, por exemplo, a chegada de uma nova

    tecnologia, que faz com que uma mquina antiga tenha sua utilizao diminuda.

    3) Relatrio interno, que indique que o desempenho econmico de um ativo ou ser pior que o esperado.

    Se, depois de feita a estimativa formal para um ativo intangvel, mantiver-se razovel certeza de que o valor recupervel maior do que o valor contbil, no h necessidade de se proceder nova avaliao nos perodos que se seguem, se no houver vestgios de mudana neste cenrio ou se o valor recupervel deste ativo for pouco elstico em relao a mudanas no ambiente. Se houver uma indicao de que um ativo possa ter sofrido desvalorizao, isso pode indicar que a vida til remanescente, o mtodo de depreciao, amortizao e exausto ou o valor residual para o ativo necessitem ser

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    revisados e ajustados, mesmo que os clculos posteriormente indiquem no ser necessrio reconhecer uma desvalorizao para o ativo.

    Meus amigos, hoje era somente isto o que tnhamos a falar. Continuaremos o assunto na prxima aula. Vejamos, pois, questes sobre o assunto.

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    QUESTES COMENTADAS (SEFAZ SP/2009) Texto para as questes de 1 a 3. A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes caractersticas:

    1. O valor recupervel desse ativo , em R$, (A) 5.000.000,00 (B) 5.100.000,00 (C) 5.400.000,00 (D) 5.600.000,00 (E) 6.000.000,00 Comentrios A norma define como valor recupervel de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa o maior valor entre o valor justo lquido de despesas de venda (nova nomenclatura para o antigo valor lquido de venda) de um ativo e seu valor em uso. Valor Lquido de Venda 5.100.000 Valor em Uso 5.000.000 Portanto, o maior dos dois o valor lquido de venda (ou valor justo lquido de despesa de venda). O gabarito da questo 1 a letra B. Gabarito B. 2. O valor lquido contbil , em R$, (A) 6.000.000,00 (B) 5.600.000,00 (C) 5.400.000,00 (D) 5.100.000,00 (E) 5.000.000,00 Comentrios

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    Segundo a Resoluo do CFC, valor contbil o valor pelo qual um ativo est reconhecido no balano depois da deduo de toda respectiva depreciao, amortizao ou exausto acumulada e proviso para perdas. O valor contbil bruto 8.000.000. A questo ainda forneceu o valor da depreciao acumulada, que monta a 2.000.000. Por fim, forneceu ainda a proviso j registradas para perdas, no valor de 600.000. Dessa forma, acharamos o valor lquido contbil subtraindo 2.000.000 e 600.000 do valor contbil bruto, de 8.000.000 Valor contbil lquido = 8.000.000 2.000.000 600.000 = 5.400.000 O gabarito da questo 2 a letra C. Gabarito C. 3. A perda por reduo ao valor recupervel , em R$, (A) 3.000.000,00 (B) 2.600.000,00 (C) 1.000.000,00 (D) 600.000,00 (E) 300.000,00 Comentrios Perda por desvalorizao, segundo a Resoluo, o valor pelo qual o valor contbil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recupervel. Vimos que o valor recupervel o maior valor entre o valor lquido de venda e o valor em uso. Neste caso, achamos o montante de 5.100.000 (valor de venda). Comparando com o valor contbil lquido, que de 5.400.000, inferimos que o valor contbil maior do que o valor recupervel. Neste caso, devemos apropriar no balano uma perda por desvalorizao, no valor da diferena, 5.400.000 5.100.000 = 300.000. Gabarito E.

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    4. (FCC/Analista Judicirio/Contabilidade/TRT/16/2014) A empresa Marcas & Patentes S.A. possua, em 31/12/12, um ativo intangvel com vida til indefinida (correspondente ao gio derivado da expectativa de rentabilidade futura), cujo valor contbil de R$ 280.000,00 era composto por: - Custo de aquisio: R$ 320.000,00. - Perda por desvalorizao (impairment) reconhecida em 2012: R$ 40.000,00. Em 31/12/13, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo (impairment) e obteve as seguintes informaes: - Valor em uso: R$ 240.000,00. - Valor justo lquido de despesas de venda: R$ 330.000,00. Com base nas informaes acima, a empresa Marcas & Patentes, em 31/12/13, a) no fez nenhum registro contbil. b) reconheceu um ganho no valor de R$ 50.000,00. c) reconheceu uma perda por desvalorizao no valor de R$ 40.000,00. d) reverteu a perda por desvalorizao reconhecida no valor de R$ 40.000,00. e) reverteu a perda por desvalorizao reconhecida no valor de R$ 40.000,00 e reconheceu um ganho no valor de R$ 10.000,00. Comentrios Valor contbil 280.000,00 Devemos comparar o valor contbil com: Valor em uso 240.000,00 Valos justo lquido de despesas de venda 330.000,00 O valor recupervel ser, portanto, de R$ 330.000,00. Em alguns casos, quando as causas que originaram a perda por desvalorizao deixam de existir ou so diminudas, procedemos reverso da perda por desvalorizao. As hipteses (a serem estudadas na aula 01) so vlidas para os casos de ativos individuais ou unidades geradoras de caixa. Assim, se estivssemos perante um ativo individual e a questo fosse pouco mais clara a respeito de que o aumento se deu por que os fatores que geraram a desvalorizao em perodos anteriores deixaram de existir, reverteramos o valor, at determinado limite (o valor contbil sem qualquer perda). Para o gio derivado por expectativa de rentabilidade futura, porm, vigem regras diferentes.

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    O CPC 01 claro a esse respeito. 124. A perda por desvalorizao reconhecida para o gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) no deve ser revertida em perodo subsequente. 125. O Pronunciamento Tcnico CPC 04 Ativo Intangvel probe o reconhecimento de gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente. Qualquer aumento no valor recupervel do gio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) nos perodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorizao para esse ativo equivalente ao reconhecimento de gio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente (goodwill gerado internamente) e no reverso de perda por desvalorizao reconhecida para o gio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). Portanto, uma vez que a questo trata de gio por expectativa de rentabilidade futura, nenhum ajuste h que ser feito. Gabarito A. 5. (FCC/Analista Judicirio/STJ/2012) Uma determinada empresa apresentava, em 31/12/2011, as seguintes informaes a respeito de um imobilizado: Custo de aquisio: R$ 200.000,00 Depreciao acumulada: R$ 50.000,00 Perda por Impairment: R$ 40.000,00 A empresa decidiu vender este imobilizado, em 31/12/2011, por R$ 100.000,00 vista. Com base nestas informaes, o resultado obtido com a venda do imobilizado foi, em reais, a) 100.000 de lucro. b) 50.000 de prejuzo. c) 60.000 de prejuzo. d) 10.000 de prejuzo. e) 0 (zero). Comentrios Valor contbil: 200 50 40 = 110.000,00 Valor de venda: 100.000,00 Prejuzo de R$ 10.000,00. Gabarito D.

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    6. (FCC/Analista de Controle Externo/TCE/PR/2012) A empresa Intangvel S.A. possua, em 31.12.X9, um ativo intangvel com vida til indefinida, no valor de R$ 130.000,00, o qual composto por: - Valor de custo: R$ 150.000,00 - Perda por desvalorizao reconhecida (em X9): R$ 20.000,00 Em 31.12.X10, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo e obteve as seguintes informaes: - Valor em uso: R$ 120.000,00 - Valor lquido de venda: R$ 160.000,00 Com base nessas informaes, em 31.12.X10, a empresa: a) reverte a perda por desvalorizao reconhecida no valor de R$ 20.000,00 e reconhece um ganho no valor de R$ 10.000,00. b) no faz nenhum registro. c) reconhece um ganho no valor de R$ 30.000,00. d) reconhece uma perda por desvalorizao no valor de R$ 10.000,00 e) reverte a perda por desvalorizao reconhecida no valor de R$ 20.000,00 Comentrios Temos no balano a seguinte situao: ATIVO NO CIRCULANTE INTANGVEL Intangvel 150.000,00 (-) Perda por desvalorizao (20.000,00) Valor lquido do ativo 130.000,00 Segundo o CPC 01: A entidade deve avaliar, ao trmino de cada perodo de reporte, se h alguma indicao de que a perda por desvalorizao reconhecida em perodos anteriores para um ativo, exceto o gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa no mais existir ou ter diminudo. Se existir alguma indicao, a entidade deve estimar o valor recupervel desse ativo. Deste modo, existiu uma evidncia de que os motivos que ensejaram a desvalorizao do ativo anteriormente (a j registrada perda de R$ 20.000,00) no mais existem e, em 31.12.X10, procedeu-se ao teste de recuperabilidade. Isso fato dado pela questo! O valor recupervel do ativo o maior entre o valor em uso e o valor justo lquido de despesa de venda. Comparando ento R$ 120.000,00 (valor em uso)

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    com R$ 160.000,00 (valor de venda), chegamos ao valor recupervel de R$ 160.000,00. A norma do CPC prescreve que: 114. Uma perda por desvalorizao reconhecida em perodos anteriores para um ativo, exceto o gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudana nas estimativas utilizadas para determinar o valor recupervel do ativo desde a ltima perda por desvalorizao que foi reconhecida. Se esse for o caso, o valor contbil do ativo deve ser aumentado, com plena observncia do descrito no item 117, para seu valor recupervel. Esse aumento ocorre pela reverso da perda por desvalorizao. E, ainda, que: 117. O aumento do valor contbil de um ativo, exceto o gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuvel reverso de perda por desvalorizao no deve exceder o valor contbil que teria sido determinado (lquido de depreciao, amortizao ou exausto), caso nenhuma perda por desvalorizao tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. Destarte, conjugando sistematicamente os dispositivos, conclumos que os motivos que ensejavam a perda de R$ 20.000,00 no mais existem e, como a empresa ir recuperar, no mnimo, todo o custo que teve com o ativo (R$ 150.000,00), dever reverter determinado valor. E que valor seria esse?! Vejam que a reverso se dar at o valor recupervel, contanto que no ultrapasse o antigo valor contbil caso nenhuma perda fosse reconhecida. Deste modo, como o valor contbil menor do que o valor recupervel, reverteremos somente at o limite do valor contbil se no houve registros anteriores (150.000,00). Assim, nossa reverso ser de somente R$ 20.000,00 [150.000 130.000]. Esse valor revertido, atravs do lanamento: D Perda por desvalorizao do ativo (ativo) 20.000,00 C Reverso da perda por desvalorizao (resultado) 20.000,00 Gabarito, portanto, letra E. Gabarito E. 7. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2012) A empresa Highlith S.A. implantou nova unidade no norte do pas. Os investimentos na unidade foram de R$ 1.000.000,00, registrados no ativo imobilizado. No primeiro ano, a

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    empresa contabilizou um ajuste de perda de valor recupervel de R$ 15.000,00. No segundo ano, o valor da unidade, caso fosse vendida para o concorrente e nico interessado na aquisio, seria de R$ 950.000,00. Ao analisar o valor do fluxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$ 980.000,00. Dessa forma, deve o contador da empresa: a) manter o valor do investimento, visto no haver perda de valor recupervel. b) reconhecer um complemento de perda de valor recupervel de R$ 5.000,00. c) reverter parte da perda de valor recupervel no valor de R$ 25.000,00. d) registrar um complemento de perda de valor recupervel de R$ 15.000,00. e) estornar o total da perda de valor recupervel de R$ 50.000,00. Comentrios O ativo imobilizado, aps o reconhecimento da primeira perda por teste de recuperabilidade, estava assim apresentado: Ativo imobilizado 1.000.000,00 (-) Ajuste ao valor recupervel (15.000,00) = Valor contbil 985.000,00 No segundo ano, ao realizar o teste de recuperabilidade, encontramos: Valor de uso: 980.000,00 Valor de venda: 950.000,00 Logo, o valor recupervel de R$ 980.000,00. Como o ativo est avaliado pelo valor de R$ 985.000,00 podemos dizer que no recuperaremos deste montante o total de R$ 5.000,00 (985.000 980.000), sendo este, pois, o valor que devemos lanar no resultado como perda por reduo ao valor recupervel. O ativo imobilizado, aps o registro, ficar assim: Ativo imobilizado 1.000.000,00 (-) Ajuste ao valor recupervel (20.000,00) = Valor contbil 980.000,00 Gabarito B. 8. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2012) A Cia. Grfica Firmamento adquire uma mquina copiadora, em 02/01/2008, pelo valor de R$ 1,2 milhes, com vida til estimada na capacidade total de reproduo de 5 milhes de cpias. A expectativa de que, aps o uso total da mquina, a

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    empresa obtenha por este bem o valor de R$ 200.000,00, estabelecendo um prazo mximo de at 5 anos para atingir a utilizao integral da mquina. No perodo de 2008/2009, a empresa executou a reproduo de 2.500.000 das cpias esperadas e no decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cpias. Ao final de 2010, o Departamento de Gesto Patrimonial da empresa determina como valor recupervel desse ativo R$ 440.000,00. Com base nos dados fornecidos, possvel afirmar que: a) o valor deprecivel dessa mquina de R$ 1.000.000,00. b) o saldo da depreciao acumulado em 2010 de R$ 720.000,00. c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciao o valor de R$ 640.000,00. d) o valor lquido dessa mquina ao final de 2010 R$ 240.000,00. e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 200.000,00. Comentrios Questo interessante que mescla os termos do CPC 27 (ativo imobilizado) com os do CPC 01 (teste de recuperabilidade). Seno vejamos. Com fulcro no CPC 27: 50. O valor deprecivel de um ativo deve ser apropriado de forma sistemtica ao longo da sua vida til estimada. 51. O VALOR RESIDUAL E A VIDA TIL DE UM ATIVO SO REVISADOS PELO MENOS AO FINAL DE CADA EXERCCIO e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a MUDANA DEVE SER CONTABILIZADA COMO MUDANA DE ESTIMATIVA CONTBIL, segundo o Pronunciamento Tcnico CPC 23 Polticas Contbeis, Mudana de Estimativa e Retificao de Erro. Antes da edio do CPC 27, o valor residual e a vida til eram definidos (geralmente, as empresas usavam o critrio fiscal) e no mais se alteravam, durante a vida til do ativo. Todavia, com as mudanas, o valor residual e a vida til de um ativo devem ser revisados pelo menos ao final de cada ano. Se houver diferena, deve ser realizada e tratada como MUDANA DE ESTIMATIVA CONTBIL, como reza o artigo 51 do CPC 27. A mudana na depreciao deve ser considerada mudana de estimativa contbil, isto implica produzir EFEITOS PROSPECTIVOS no ano corrente e

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    nos anos futuros. No deve ser feita nenhuma alterao nos valores j contabilizados como depreciao. Ento, analisemos... Segussemos o que mandava tradicionalmente a contabilidade, a depreciao anual seria de 1.200.000 (valor de aquisio) 200.000 (valor residual) = 1.000.000 (valor deprecivel). Logo, 1.000.000/5 anos = 200.000,00/ano. Todavia, no foi isso o que ocorreu. Devemos seguir, pelo CPC 27, o que ocorreu de fato na entidade. Em 2008 e 2009 foram tiradas 50% do total de cpias previstas para a mquina. Assim, a depreciao foi de R$ 500.000,00, j que 50% das cpias foram retiradas, consumindo, portanto, metade da vida til da mquina. Em 2010, foram reproduzidas 1.300.000,00 cpias, representando um percentual de 26% do total. Assim, em 2008, 2009 e 2010, haviam sido reproduzidas 3.800.000 cpias, o que d 76% do total, devendo ser este o percentual da depreciao acumulada apresentada no balano. No balano patrimonial constar o seguinte: Ativo imobilizado 1.200.000,00 (-) Depreciao acumulada (760.000,00) = Valor contbil 440.000,00. Vejam que o valor recupervel de R$ 440.000,00, o que coincide com o valor contbil apresentado, no havendo que se reconhecer qualquer perda por recuperabilidade para o ativo em comento. Analisemos as assertivas uma a uma... a) o valor deprecivel dessa mquina de R$ 1.000.000,00. O item est correto, sendo, assim, nosso gabarito. b) o saldo da depreciao acumulado em 2010 de R$ 720.000,00. O saldo da depreciao acumulada de R$ 760.000,00. c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciao o valor de R$ 640.000,00. A despesa de depreciao em 2010 foi de R$ 260.000,00.

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    d) o valor lquido dessa mquina ao final de 2010 R$ 240.000,00. O valor contbil lquido de R$ 440.000,00. e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 200.000,00. No h perda a ser reconhecida. Gabarito A. 9. (FCC/Analista Ministerial/MPE/AP/2012) Para que seja reconhecido uma perda de valor recupervel de um ativo, o valor a) de custo estar sempre maior do que o valor em uso. b) em uso sempre superar o valor de custo. c) justo encontrado sempre superar o valor de custo. d) em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo. e) em uso e o valor justo ser sempre inferior ao valor de custo. Comentrios Para que uma perda ao valor recupervel seja reconhecida, o valor em uso e o valor justo lquido de despesa de venda devem ser menores do que o valor de custo. Se um deles for maior, no haver reconhecimento de perda por ajuste ao valor recupervel. A letra a se encontra incompleta, j que no mencionou o valor justo lquido de despesa de venda. Gabarito E. 10. (FCC/Analista Contbil/TRT/6/2012) De acordo com a regulamentao vigente, Valor Recupervel de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa a) a diferena entre o seu custo histrico e o seu valor de mercado. b) o menor montante entre o seu valor justo lquido da despesa de venda e o seu valor contbil. c) o maior montante entre o seu valor justo lquido da despesa de venda e o seu valor em uso. d) a diferena entre o seu valor em uso e o seu custo histrico. e) o maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histrico.

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    Comentrios Valor recupervel de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa o maior (repita-se: maior) valor entre o valor lquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Gabarito C. Por hoje s! Na aula 01 terminaremos de falar sobre o teste de recuperabilidade, bem como abordaremos o Pronunciamento Contbil relativo ao ativo intangvel. Esperamos que tenham gostado. Forte abrao! Gabriel Rabelo/Luciano Rosa.

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    QUESTES COMENTADAS NESTA AULA (SEFAZ SP/2009) Texto para as questes de 1 a 3. A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes caractersticas:

    1. O valor recupervel desse ativo , em R$, (A) 5.000.000,00 (B) 5.100.000,00 (C) 5.400.000,00 (D) 5.600.000,00 (E) 6.000.000,00 2. O valor lquido contbil , em R$, (A) 6.000.000,00 (B) 5.600.000,00 (C) 5.400.000,00 (D) 5.100.000,00 (E) 5.000.000,00 3. A perda por reduo ao valor recupervel , em R$, (A) 3.000.000,00 (B) 2.600.000,00 (C) 1.000.000,00 (D) 600.000,00 (E) 300.000,00

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    4. (FCC/Analista Judicirio/Contabilidade/TRT/16/2014) A empresa Marcas & Patentes S.A. possua, em 31/12/12, um ativo intangvel com vida til indefinida (correspondente ao gio derivado da expectativa de rentabilidade futura), cujo valor contbil de R$ 280.000,00 era composto por: - Custo de aquisio: R$ 320.000,00. - Perda por desvalorizao (impairment) reconhecida em 2012: R$ 40.000,00. Em 31/12/13, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo (impairment) e obteve as seguintes informaes: - Valor em uso: R$ 240.000,00. - Valor justo lquido de despesas de venda: R$ 330.000,00. Com base nas informaes acima, a empresa Marcas & Patentes, em 31/12/13, a) no fez nenhum registro contbil. b) reconheceu um ganho no valor de R$ 50.000,00. c) reconheceu uma perda por desvalorizao no valor de R$ 40.000,00. d) reverteu a perda por desvalorizao reconhecida no valor de R$ 40.000,00. e) reverteu a perda por desvalorizao reconhecida no valor de R$ 40.000,00 e reconheceu um ganho no valor de R$ 10.000,00. 5. (FCC/Analista Judicirio/STJ/2012) Uma determinada empresa apresentava, em 31/12/2011, as seguintes informaes a respeito de um imobilizado: Custo de aquisio: R$ 200.000,00 Depreciao acumulada: R$ 50.000,00 Perda por Impairment: R$ 40.000,00 A empresa decidiu vender este imobilizado, em 31/12/2011, por R$ 100.000,00 vista. Com base nestas informaes, o resultado obtido com a venda do imobilizado foi, em reais, a) 100.000 de lucro. b) 50.000 de prejuzo. c) 60.000 de prejuzo. d) 10.000 de prejuzo. e) 0 (zero). 6. (FCC/Analista de Controle Externo/TCE/PR/2012) A empresa Intangvel S.A. possua, em 31.12.X9, um ativo intangvel com vida til indefinida, no valor de R$ 130.000,00, o qual composto por: - Valor de custo: R$ 150.000,00

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    - Perda por desvalorizao reconhecida (em X9): R$ 20.000,00 Em 31.12.X10, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo e obteve as seguintes informaes: - Valor em uso: R$ 120.000,00 - Valor lquido de venda: R$ 160.000,00 Com base nessas informaes, em 31.12.X10, a empresa: a) reverte a perda por desvalorizao reconhecida no valor de R$ 20.000,00 e reconhece um ganho no valor de R$ 10.000,00. b) no faz nenhum registro. c) reconhece um ganho no valor de R$ 30.000,00. d) reconhece uma perda por desvalorizao no valor de R$ 10.000,00 e) reverte a perda por desvalorizao reconhecida no valor de R$ 20.000,00 7. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2012) A empresa Highlith S.A. implantou nova unidade no norte do pas. Os investimentos na unidade foram de R$ 1.000.000,00, registrados no ativo imobilizado. No primeiro ano, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor recupervel de R$ 15.000,00. No segundo ano, o valor da unidade, caso fosse vendida para o concorrente e nico interessado na aquisio, seria de R$ 950.000,00. Ao analisar o valor do fluxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$ 980.000,00. Dessa forma, deve o contador da empresa: a) manter o valor do investimento, visto no haver perda de valor recupervel. b) reconhecer um complemento de perda de valor recupervel de R$ 5.000,00. c) reverter parte da perda de valor recupervel no valor de R$ 25.000,00. d) registrar um complemento de perda de valor recupervel de R$ 15.000,00. e) estornar o total da perda de valor recupervel de R$ 50.000,00. 8. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2012) A Cia. Grfica Firmamento adquire uma mquina copiadora, em 02/01/2008, pelo valor de R$ 1,2 milhes, com vida til estimada na capacidade total de reproduo de 5 milhes de cpias. A expectativa de que, aps o uso total da mquina, a empresa obtenha por este bem o valor de R$ 200.000,00, estabelecendo um prazo mximo de at 5 anos para atingir a utilizao integral da mquina. No perodo de 2008/2009, a empresa executou a reproduo de 2.500.000 das cpias esperadas e no decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cpias. Ao final de 2010, o Departamento de Gesto Patrimonial da empresa determina como valor recupervel desse ativo R$ 440.000,00. Com base nos dados fornecidos, possvel afirmar que:

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    a) o valor deprecivel dessa mquina de R$ 1.000.000,00. b) o saldo da depreciao acumulado em 2010 de R$ 720.000,00. c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciao o valor de R$ 640.000,00. d) o valor lquido dessa mquina ao final de 2010 R$ 240.000,00. e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 200.000,00. 9. (FCC/Analista Ministerial/MPE/AP/2012) Para que seja reconhecido uma perda de valor recupervel de um ativo, o valor a) de custo estar sempre maior do que o valor em uso. b) em uso sempre superar o valor de custo. c) justo encontrado sempre superar o valor de custo. d) em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo. e) em uso e o valor justo ser sempre inferior ao valor de custo. 10. (FCC/Analista Contbil/TRT/6/2012) De acordo com a regulamentao vigente, Valor Recupervel de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa a) a diferena entre o seu custo histrico e o seu valor de mercado. b) o menor montante entre o seu valor justo lquido da despesa de venda e o seu valor contbil. c) o maior montante entre o seu valor justo lquido da despesa de venda e o seu valor em uso. d) a diferena entre o seu valor em uso e o seu custo histrico. e) o maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histrico.

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    GABARITO DAS QUESTES COMENTADAS NESTA AULA 1 B 2 C 3 E 4 A 5 D 6 E 7 B 8 A 9 E 10 C

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  • Aula 01

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    SUMRIO

    CONTINUAO... ............................................................................................................................ 1 REDUO AO VALOR RECUPERVEL DE ATIVOS ................................................................................. 2 MENSURAO DO VALOR RECUPERVEL ........................................................................................... 2 VALOR JUSTO LQUIDO DE DESPESAS DE VENDA............................................................................... 3 VALOR DE USO .............................................................................................................................. 3 BASE PARA ESTIMATIVAS DE FLUXOS DE CAIXA FUTUROS .................................................................. 4 FLUXOS DE CAIXA FUTUROS EM MOEDA ESTRANGEIRA ...................................................................... 5 TAXA (OU TAXAS) DE DESCONTO ..................................................................................................... 5 RECONHECIMENTO E MENSURAO DE UMA PERDA POR DESVALORIZAO ......................................... 5 IDENTIFICAO DA UNIDADE GERADORA DE CAIXA QUAL UM ATIVO PERTENCE ................................ 6 VALOR RECUPERVEL E VALOR CONTBIL DE UMA UNIDADE GERADORA DE CAIXA ............................... 7 GIO EM DECORRNCIA DE EXPECTATIVA DE RESULTADOS FUTUROS (GOODWILL) .............................. 9 ATIVOS CORPORATIVOS ............................................................................................................... 11 REVERSO DA PERDA POR DESVALORIZAO ................................................................................. 12 DIVULGAO ............................................................................................................................... 14 CPC 04 - ATIVO INTANGVEL (REVISO 1) ...................................................................................... 14 OBJETIVO .................................................................................................................................... 16 ALCANCE ..................................................................................................................................... 16 DEFINIES ................................................................................................................................ 19 ATIVO INTANGVEL ....................................................................................................................... 20 IDENTIFICAO ........................................................................................................................... 22 CONTROLE................................................................................................................................... 22 BENEFCIO ECONMICO FUTURO ................................................................................................... 24 RECONHECIMENTO E MENSURAO ............................................................................................... 24 AQUISIO SEPARADA ................................................................................................................. 25 AQUISIO NO CONTEXTO DE COMBINAO DE NEGCIOS ............................................................. 26 MENSURAO DO VALOR JUSTO DE ATIVO INTANGVEL ADQUIRIDO EM COMBINAO DE NEGCIOS .. 26 FUNDO DE COMRCIO GOODWILL GERADO INTERNAMENTE. .......................................................... 27 ATIVO INTANGVEL GERADO INTERNAMENTE .................................................................................. 27 FASE DE PESQUISA ...................................................................................................................... 28 FASE DE DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 29 CUSTO DE ATIVO INTANGVEL GERADO INTERNAMENTE ................................................................... 30 RECONHECIMENTO DE DESPESA .................................................................................................... 31 DESPESA ANTERIOR NO RECONHECIDA COMO ATIVO ..................................................................... 31 MTODO DE CUSTO ...................................................................................................................... 31 VIDA TIL ................................................................................................................................... 31 ATIVO INTANGVEL COM VIDA TIL DEFINIDA ................................................................................. 32 ATIVO INTANGVEL COM VIDA TIL INDEFINIDA ............................................................................. 33 BAIXA E ALIENAO ..................................................................................................................... 33 QUESTES COMENTADAS .............................................................................................................. 34 QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................................... 82 GABARITO DAS QUESTES COMENTADAS NESTA AULA .................................................................... 99

    CONTINUAO...

    Ol, meus amigos. Como esto?! Prazer rev-los novamente em mais uma aula para o concurso de Fiscal de Renda da Secretaria da Fazenda do Estado De So Paulo. Esperamos que estejam estudando com o afinco devido.

    AULA 01: REDUO AO VALOR RECUPERVEL DE ATIVOS E ATIVO INTANGVEL

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    Hoje, continuaremos a tratar do interessantssimo tema teste de recuperabilidade de ativo e daremos incio ao estudo sobre os ativos intangveis, regidos, respectivamente, pelos CPC 01 e 04. Os assuntos esto assim previstos no cronograma: Aula 01: Continuao - Reduo do valor recupervel de ativos: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos. Ativo intangvel: objetivo, alcance, definies, procedimentos, divulgao e demais aspectos. Conceitos e procedimentos: reconhecimento e mensurao. Reconhecimento de despesa. Mensurao aps reconhecimento. Vida til. Ativo intangvel com vida til definida e indefinida. Recuperao do valor contbil, perda por reduo ao valor recupervel de ativos. Baixa e alienao. Pedimos que enviem as dvidas existentes ao frum de dvidas do site. Nossos e-mails, repetimos, so: [email protected] [email protected] Vamos aula?! Ento, aos estudos! Um abrao. Gabriel Rabelo/Luciano Rosa.

    CONTINUAO - REDUO AO VALOR RECUPERVEL DE ATIVOS MENSURAO DO VALOR RECUPERVEL Lembremo-nos: Valor Recupervel Maior valor entre: a) valor lquido de despesas de venda; b) valor de uso. Uma questo de prova pode conter o seguinte questionamento: Para a anlise do valor recupervel, ser sempre necessrio calcular-se o valor lquido de despesas de venda e o valor de uso. A resposta deve ser assinalada como falsa. O Pronunciamento 01 do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC) diz que se qualquer desses valores exceder o valor contbil do ativo, este no tem desvalorizao e, portanto, no necessrio estimar o outro valor. Lembrem-se de que s sero feitos ajustes quando o valor contbil for maior que o recupervel.

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    Pode ocorrer, tambm, de no ser possvel determinar qual o valor justo lquido de despesa de venda a se obter, hiptese em que no ser necessrio calcul-lo. Neste caso, o valor de uso ser considerado como o valor recupervel. 21. Se no h razo para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor justo lquido de despesa de venda, o valor justo lquido de despesas de venda do ativo pode ser considerado como seu valor recupervel. Esse ser frequentemente o caso para um ativo que mantido para alienao. Isso ocorre porque o valor em uso de um ativo mantido para alienao corresponder principalmente s receitas lquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de caixa do uso contnuo do ativo, at sua baixa, provavelmente sero irrisrios. Como regra, o valor recupervel deve ser determinado para ativos individualmente. VALOR JUSTO LQUIDO DE DESPESAS DE VENDA

    28. As despesas com a baixa, exceto as que j foram reconhecidas como passivo, devem ser deduzidas ao se mensurar o valor justo lquido de despesas de alienao. Exemplos desses tipos de despesas so as despesas legais, tributos, despesas com a remoo do ativo e gastos diretos incrementais para deixar o ativo em condio de venda. Entretanto, as despesas com demisso de empregados e as associadas reduo ou reorganizao de um negcio em seguida baixa de um ativo no so despesas incrementais para baixa do ativo. (Alterado pela Reviso CPC 03).

    VALOR DE USO O valor de uso de um ativo o valor de caixa gerado na verdade, o valor que se espera gerar - pela utilizao do bem em sua vida til ajustado a valor presente por uma taxa de desconto. Se o uso de um ativo em separado no criar, por si s, entradas de caixa independentes de outros ativos, o procedimento deve ser realizado em relao ao grupo de ativos (ao qual o ativo em comento pertena), cujo uso gere caixa, de forma independente dos demais ativos, esse grupo de ativos denominado unidade geradora de caixa. 31. A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos: (a) estimar futuras entradas e sadas de caixa decorrentes de uso contnuo do ativo e de sua baixa final; e (b) aplicar taxa de desconto adequada a esses fluxos de caixa futuros.

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    Exemplo: Supondo que estamos no ano de X0 e que se espera que um ativo gere receitas para os anos de X1 e X2 no valor de $ 100.000,00, ao final de cada ano. Qual ser o valor de uso, supondo uma taxa de desconto de 10%? Resposta: O valor de uso ser encontrado atravs da seguinte frmula:

    VaORUGHXVR5HFHLWD(VSHUDGDHPQLAQ Logo, o nosso valor de uso na questo ser: 100.000/1,1^1 + 100.000/1,1^2 = 90.909,10 + 82644,60 = $ 173.553,70.

    BASE PARA ESTIMATIVAS DE FLUXOS DE CAIXA FUTUROS As estimativas de fluxos de caixa para se achar o valor de uso devem ser razoveis, com anlise econmica mais profunda sobre o ambiente externo. A anlise do fluxo de caixa tambm deve se basear em polticas mais recentes adotadas pela empresa e abranger um perodo mximo de 5 anos adiante (salvo se se justificar perodo mais longo). Todavia, deve-se excluir qualquer estimativa de fluxo de caixa que se espera surgir das reestruturaes futuras ou da melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo. 35. Geralmente, oramentos e previses financeiras de fluxos de caixa futuros para perodos superiores a cinco anos, detalhados, explcitos e confiveis, no esto disponveis. Por essa razo, as estimativas da administrao de fluxos de caixa futuros devem ser baseadas nos mais recentes oramentos e previses para um perodo mximo de cinco anos. A administrao pode utilizar projees de fluxo de caixa baseadas em oramentos e previses financeiras para um perodo superior a cinco anos se estiver convicta de que essas projees so confiveis e se puder demonstrar sua capacidade, baseada na experincia passada, de fazer previso acurada de fluxo de caixa para esse perodo mais longo. As estimativas de fluxos de caixa futuros devem ser estimadas para o ativo no estado em que se encontrarem, em suas condies atuais (ateno: no devemos considerar eventuais futuras melhorias no ativo) e incluir: (1) projees de entradas de caixa a partir do uso contnuo do ativo; (2) projees de sadas de caixa, necessrias para gerar as entradas de caixa; e (3) fluxos de caixa, a serem recebidos ou pagos pela baixa do ativo. Se a taxa de desconto considerar o aumento de preos, como no caso da inflao, os fluxos de caixa projetados devem estar em valores nominais; ao contrrio, se os fluxos de caixa estiverem projetados em moeda de valor constante, a taxa de desconto no deve conter embutida a inflao do perodo.

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    Se uma questo pedir para calcularmos o fluxo de caixa e der valores a serem recebidos, como clientes, e valores a pagar, como salrios a pagar, no devemos inclu-los para clculo do valor de uso. A estimativa de fluxos de caixa lquidos a serem recebidos ou pagos pela alienao de um ativo no fim de sua vida til deve ser o montante que a entidade espera obter da alienao do ativo, em uma transao com iseno de interesses entre partes conhecedoras e interessadas, aps deduzir as despesas estimadas da alienao.

    FLUXOS DE CAIXA FUTUROS EM MOEDA ESTRANGEIRA Os fluxos de caixa futuros so estimados na moeda na qual eles so gerados e, em seguida, descontados, usando-se uma taxa de desconto adequada para essa moeda. A entidade deve converter o valor presente usando a taxa de cmbio vista, na data do clculo do valor em uso. TAXA (OU TAXAS) DE DESCONTO Para o clculo do desconto no valor de uso, utilizaremos a taxa antes dos impostos. RECONHECIMENTO E MENSURAO DE UMA PERDA POR DESVALORIZAO Se, e somente se, o valor recupervel de um ativo for inferior ao seu valor contbil, o valor contbil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recupervel. Essa reduo representa uma perda por desvalorizao do ativo. Segundo a norma, essa perda deve ser reconhecida no resultado do exerccio (outras despesas), exceto se o ativo tiver sido reavaliado; neste caso a perda ser lanada como reverso da reserva de reavaliao. 62. Quando o montante estimado da perda por desvalorizao for maior do que o valor contbil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for exigido por outro Pronunciamento Tcnico. Imaginemos agora uma situao: Um ativo vale, contabilmente, R$ 1.000. A perda estimada, todavia, foi avaliada em R$ 1.500. O que fazer nesta situao? O CFC manda que se constitua uma conta no Passivo (obrigao), no valor da diferena, no caso concreto de R$ 500, se outra norma (Pronunciamento, Resoluo, etc.) mandar que assim se faa. A situao acima pode ser exemplificada da seguinte forma: uma empresa possui uma mina com valor de $100 milhes. Repentinamente, o minrio se

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    esgota. A mina passa a valor zero. Mas, alm disso, a empresa deve recompor o ambiente (fechar a entrada da mina, reflorestar, etc.), e, para isso, vai gastar $ 2 milhes. Assim, a empresa zera o ativo (reconhece uma perda por recuperabilidade no valor da mina, no imobilizado) e reconhece um passivo de 2 milhes. Depois de calculada a perda por desvalorizao de um ativo, j devidamente lanada no ativo, devemos proceder ao reajuste dos clculos de depreciao, amortizao e exausto. Por exemplo, um ativo no valor de R$ 1.000, depreciado em 10 anos (10% ao ano, R$ 100 por ano), j utilizado por 5 anos, sem valor residual, teve registrada uma perda por desvalorizao no valor de R$ 250. O valor contbil de R$ 1.000 R$ 500 (depreciao de 5 anos) = R$ 500. Com a perda, fica assim: R$ 1.000 R$ 500 R$250 = R$ 250 Vejam que faltam 5 anos para que o ativo seja depreciado totalmente. Porm, houve uma desvalorizao, para R$ 250 (R$ 500 R$ 250). Assim, no mais deveremos calcular a depreciao no valor de R$ 100, por ano, mas devemos reajust-la. R$ 250/5 anos = R$ 50/ano.

    IDENTIFICAO DA UNIDADE GERADORA DE CAIXA QUAL UM ATIVO PERTENCE Se houver qualquer indicao de que um ativo possa estar desvalorizado, o valor recupervel deve ser estimado individualmente para cada ativo. Se no for possvel estimar o valor recupervel individualmente, a entidade deve determinar o valor recupervel da unidade geradora de caixa qual o ativo pertence (a unidade geradora de caixa do ativo). Portanto, para a prova: 1) Estima-se o valor recupervel do ativo individualmente! Impossvel? 2) Estima-se o valor recupervel da unidade geradora de caixa! Veja o exemplo

    que se segue... Exemplo 1: Uma entidade de minerao tem uma estrada de ferro particular para dar suporte s suas atividades de minerao. Essa estrada pode ser vendida somente pelo valor (residual) de sucata e ela no gera entradas de caixa provenientes de uso contnuo que sejam em grande parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos da mina. No possvel estimar o valor recupervel da estrada de ferro porque seu valor em uso no pode ser determinado e provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto, a entidade estima o valor recupervel da unidade geradora de caixa qual a estrada de ferro pertence, isto , a mina como um todo.

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    Uma unidade geradora de caixa o menor grupo de ativos que gera entradas de caixa que so em grande parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de ativos. A identificao de uma unidade geradora de caixa requer julgamento. Se o valor recupervel no puder ser determinado para cada ativo, a entidade identifica o menor grupo de ativos que geram entradas de caixa, em grande parte independentes. Exemplo 2: Uma entidade de nibus fornece servios, sob contrato, a um municpio que exige servio mnimo em cada um de cinco percursos. Os ativos dedicados a cada percurso e os fluxos de caixa provenientes de cada percurso podem ser identificados separadamente. Um dos percursos opera com prejuzo significativo. Como a entidade no tem a possibilidade de eliminar nenhum dos percursos, o nvel mais baixo de entradas de caixa identificveis, que so substancialmente independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de ativos, so as entradas de caixa geradas pelos cinco percursos juntos. A unidade geradora de caixa para cada percurso a entidade de nibus como um todo. Para se identificar unidades geradoras de caixa de uma entidade, o CPC 01 prope os seguintes critrios: 1) existncia de mercado ativo para o produto resultante da atividade da unidade geradora de caixa mesmo que sua produo seja consumida internamente (por outra unidade geradora de caixa da entidade). As unidades geradoras de caixa devem ser identificadas de maneira consistente de perodo para perodo para o mesmo ativo ou tipos de ativos, a menos que haja justificativa para uma mudana. VALOR RECUPERVEL E VALOR CONTBIL DE UMA UNIDADE GERADORA DE CAIXA O valor recupervel de uma unidade geradora de caixa o valor mais alto entre o valor lquido de venda e o valor em uso. O valor contbil de uma unidade geradora de caixa deve ser determinado de maneira consistente com o modo pelo qual determinado o valor recupervel de uma unidade geradora de caixa. Para determinarmos o valor contbil de uma unidade geradora de caixa, inclumos apenas os ativos que gerem entradas de caixa ou participem para a sua futura gerao. Se houver uma compra com gio ou desgio de determinado ativo, o valor contbil da unidade geradora de caixa deve incluir, tambm, esta condio.

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    Se uma questo de prova, prtica, der um valor passivo da empresa e pedir para calcularmos o valor contbil de uma unidade geradora de caixa, no devemos incluir esta obrigao, a menos que seja parte indispensvel do ativo. Pode ser necessrio considerar determinados passivos reconhecidos para determinar o valor recupervel da unidade geradora de caixa. Isso pode ocorrer se na alienao de uma unidade geradora de caixa h exigncia de que o comprador assuma um passivo. Nesse caso, o valor justo lquido de despesa de venda, ou o fluxo de caixa estimado da baixa final da unidade geradora de caixa, o preo de venda estimado para os ativos da unidade geradora de caixa e o passivo em conjunto, menos as despesas da baixa. A fim de efetuar uma comparao significativa entre o valor contbil da unidade geradora de caixa e seu valor recupervel, o saldo do passivo deve ser deduzido ao se determinar tanto o valor em uso da unidade geradora de caixa quanto seu valor contbil. Entendamos esse trecho por um exemplo trazido pela norma. As questes podem vir nestes moldes: Exemplo 1: Uma entidade opera uma mina em um local no qual a legislao exige que o proprietrio restaure o local ao encerrar suas operaes de minerao. O gasto de restaurao inclui a reposio da superfcie ambiental, que precisou ser removida antes que as operaes da mina se iniciassem. Uma proviso para os gastos de reposio da superfcie ambiental foi reconhecida to logo ela foi removida. Esse valor foi reconhecido como parte do custo da mina e est sendo depreciado durante a sua vida til. O valor contbil da proviso para os gastos de restaurao $500, que igual ao valor presente desses gastos. A entidade est testando a capacidade de recuperao do valor investido na mina. A unidade geradora de caixa da mina ela, como um todo. A entidade recebeu vrias ofertas de compra da mina, a um preo em torno de $800. Esse preo considera o fato de que o comprador assume a obrigao de restaurar o que necessrio. As despesas de baixa da mina so nfimas. Seu valor em uso de aproximadamente $1.200, excluindo os gastos de restaurao. O valor contbil da mina $1.000. O valor lquido de venda da unidade geradora de caixa $800. Esse valor considera os gastos de restaurao que j foram provisionados. Como consequncia, o valor em uso da unidade geradora de caixa determinado depois de considerar os gastos de restaurao, e estimado em $700 ($1.200 menos $500). O valor contbil da unidade geradora de caixa $500, que o valor contbil da mina ($1.000), menos o valor contbil da proviso para gastos de restaurao ($500). Portanto, o valor recupervel da unidade geradora de caixa supera seu valor contbil. Nada haver que ser feito.

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    GIO EM DECORRNCIA DE EXPECTATIVA DE RESULTADOS FUTUROS (GOODWILL) O que goodwiill? Podemos consider-lo sobre as seguintes perspectivas: 1) Como o excesso de preo pago pela compra de um empreendimento ou patrimnio sobre o valor de mercado de seus ativos lquidos; 2) Nas consolidaes, como o excesso de valor pago pela companhia-me por sua participao sobre os ativos lquidos da subsidiria. Por exemplo: Uma determinada empresa est venda. O valor contbil de seus ativos, somado os direitos a receber e subtraindo-se as obrigaes a pagar, atinge R$ 10.000.000,00 (valor do patrimnio lquido). Mas no ser esse o valor para negociao. A empresa pode estar com ativo imobilizado totalmente depreciado (e, portanto, com valor zero, na contabilidade), mas que podem ser vendidos por um valor maior que o contbil. Mas no s. Trata-se de uma slida e lucrativa empresa, bem conceituada, com clientela estvel, e o dono atual s a vende por R$ 18.000.000,00. Negcio fechado. Esta empresa vendida por R$ 18.000.000,00. Como fica a contabilizao na empresa compradora? Lembre-se de que o patrimnio de R$ 10.000.00,00. Teremos o valor de: a) Investimentos: R$ 10.000.000,00; b) gio na aquisio: R$ 8.000.000,00. Estes R$ 8.000.000,00 de gio so o goodwill objetivo, que contabilizado. O CPC 01 dispe que: Para fins de teste de reduo ao valor recupervel, o gio (goodwill) pago em uma aquisio em decorrncia de expectativa de resultado futuro deve, a partir da data da aquisio, ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da aquisio, independentemente de os outros ativos ou passivos da entidade adquirida serem ou no atribudos a essas unidades ou grupos de unidades. Explicando. O gio pago por expectativa de rentabilidade futura, via de regra, se refere a benefcios que no esto diretamente relacionados com um determinado ativo ou com uma determinada unidade geradora de caixa; mas se refere a um conjunto de unidades geradoras de caixa de uma entidade adquirida. Como o exemplo da empresa vendida citado acima. Deste modo, o gio dever ser apropriado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da aquisio. Nesse caso, o gio deve ser atribudo a esse conjunto de unidade geradoras de caixa (em conjunto), de forma proporcional.

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    O gio pago, correspondente diferena entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da entidade adquirida e o respectivo valor contbil, deve ser reconhecido pela investidora como custo desses ativos. Exemplo 1: Uma entidade vende por R$ 100 uma operao que fazia parte de uma unidade geradora de caixa na qual houve alocao de gio pago por expectativa de resultado futuro (goodwill). O gio alocado unidade no pode ser identificado ou associado, exceto arbitrariamente, a um grupo de ativos em um nvel mais baixo do que a