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Jesus Construtores do Reino onstrutores do Reino Comunidade Sagrado Coração de Jesus Nº 90 - Julho/Agosto 2009 Revista Revista Vocação Chamados a Caminhar Tudo posso naquele que me fortalece (Fl 4,13)

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Je

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sConstrutores

do Reinoonstrutores

do ReinoComunidade Sagrado Coração de JesusNº 90 - Julho/Agosto 2009

RevistaRevista

Vocação

Chamados a Caminhar

Tudo posso naquele que me fortalece (Fl 4,13)

Nós e

Você

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Editorial

Mais uma vez, a Igreja é colo-cada na berlinda com a chegada aos cinemas de Anjos e Demônios, adaptação do livro de Dan Brown, o mesmo autor de O Código Da Vinci (também levado às telas em 2006).

No filme, um grupo de cientistas descobre como controlar a anti-matéria, chamada de “partícula de Deus”, com tamanha força destrutiva que uma pequena parcela pode destruir todo o Vaticano.

O protótipo é roubado por um membro dos Illuminati - seita que deu origem à Maçonaria e que surgiu na Idade Média - e quatro bispos, os prefereti (os preferidos na eleição para um novo papa), são sequestrados.

Os terroristas prometem assas-sinar um bispo por hora e, à meia-noite, liberar a antimatéria, destru-indo a sede da Igreja Católica. Com isso, os Illuminati se vingariam da perseguição a que foram sub-metidos na Idade Média.

O simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) é convocado para ajudar a interpretar os sinais que indicam onde os bispos serão as-sassinados e onde a antimatéria está escondida.

Diferente do Código..., que misturava fatos reais com ficção tornando difícil identificar o que

é verdade do que é imaginado pelo autor, Anjos e Demônios também tem alguns fatos históri-cos, como a presença dos Illumi-nati, mas não chega a confundir tanto quanto seu antecessor.

É bem claro que tudo ali é fic-tício e a Igreja é apenas o pano de fundo para o desenrolar da história. Além disso, a versão cinematográfica é menos ofen-siva, já que a adaptação exigiu que vários elementos do texto original fossem suprimidos.

Claro que o papel de alguns bispos poderia colocá-los como vilões da história, mas são casos isolados. Os prefereti, por exem-plo, são verdadeiros mártires, dispostos a morrer em nome da fé, como os grandes santos.

No final, o cardeal superior diz uma frase que, bem inter-pretada, nos faz entender que a Igreja não é perfeita, mas está a caminho, como seus fiéis: “A Igreja Católica tem suas falhas, porque está aos cuidados de homens, também falhos”.

O livro e seu autor podem até ser considerados anticatólicos, mas o filme não fere em nada a fé de quem tem convicção na-quilo que crê e sabe que, para cada demônio que mente, há sempre um anjo para iluminar com a verdade.

*Eduardo Marchiori

Anjos e Demônios

Nós e

Você

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Jornalista Responsável: Eduardo Marchiori (MTb 027590) Colaboraram nesta edi-ção: Rodrigo Rudi, Maria Odete C. Ferraz, Maria L. Esquivoi, Alan Almario, Rita de C. Marchiori, Maria Luzia B. Rodrigues. Apoio Técnico: Marcelo Theilicke, Sérgio da M. SordiFotos: Eduardo Marchiori (exceto quando creditado)Impressão: Gráfica Masson Formulários Ltda. Correspondência: Al. 2º. Sarg. Fábio Pavani, 370 - Pq. Novo Mundo - SP - CEP: 02142-040E-mail:[email protected] Orkut: www.orkut.com/Com-munity.aspx?cmm=3934766Próximo Fechamento: 14 de Agosto. Colaborações: Damos preferência a textos auto-rais e inéditos do que os copiados de outras fontes. Os artigos estão sujeitos à aprovação e podem sofrer cortes para adequa-ção de espaço. Tamanho médio: 1500 a 1800 carac-teres. Pode ser reproduzido, des-de que citada a fonte. As opiniões constantes das matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Igreja Católica.Tiragem: 1000 exemplares

Construtores do Reino

Capa: ReproduçãoSelo 15 Anos: Rodrigo Amaro

Publicação BimestralNº. 90 - Jul/Ago 2009

Construtores do Reino

Foto: Reprodução

Cefas Responde

Adorei receber pelo e-mail a edição 89, tão preciosa, pois estava precisando muito.

Parabéns por essa publicação e que muitos e muitos possam ler e conhecer. Que Deus os abençoe sempre.

Sônia Maria de Jesus Marília - SP (por e-mail)

São mensagens tão carinhosas como a sua, Sônia, que nos fazem acreditar que a missão evangelizadora é bem maior do que ela aparenta. Nós, que lançamos uma simples semente, não temos noção de onde ela vai cair e o poder que ela tem. Obrigado pela sua mensagem e por nos mostrar que somos apenas instrumentos nas mãos de Deus.

“As drogas e o álcool me deram asas para voar e depois me tiraram o céu”

(John Lennon)

Ouvimos dizer

Aproveitamos este espaço para agradecer ao Pe. Irmundo R. Stein, scj, que nos surpreendeu com um presente enviado pelo correio: seu novo livro “Peque-nos Recados com Grandes Significados” e o CD “Sorria! Deus está te filmando”, ambos

com mensagens de otimismo e espiritualidade.

Para quem não sabe, Pe. Irmundo foi o construtor da nossa comunidade, que celebrou 30 anos de sacerdócio em dezembro de 2008. Mesmo distante, sempre se fez presente por meio de sua coluna “Abrindo Caminhos” em nossa revista. Obrigado, Pe. Irmundo!

Nossa Igre

ja

4

Extra! Extra!

t Nossa comu-nidade come-morou, na se-mana de 16 a 21 de junho, a festa do padro-eiro, Sagrado Coração de Je-sus. Nos dias 16, 17 e 18, foi reali-zado um tríduo preparatório, onde foi meditada a vida de Pe. Leão João Dehon, fundador da Congregação dos Padres do S. C. Jesus. No dia 19, dia dedicado ao Coração de Jesus, foi celebrada a missa solene, com venda de bolo feito pelas senhoras do Apostolado da Oração. Finalmente, no dia 21 de junho, aconteceu o almo-ço festivo, onde toda comuni-dade se reuniu, brincou e teve mais um momento de amizade e comunhão. Agradecemos a to-dos que colaboraram para que nossa festa acontecesse, seja com doações, trabalho mais di-reto ou mesmo na participação conjunta. t O papa Bento XVI promulgou o “Ano Sacerdotal” com início na

* Notícias da Igreja Católica

festa do Sagrado Coração de Jesus deste ano e tér-mino no mesmo dia, em 2010. A data visa come-morar os 150 anos da morte de São João Maria Vian-ney, o Cura D’Ars, padroeiro dos sacerdotes. Durante esse ano especial, serão conce-didas indulgências plenárias aos fiéis que participarem da Santa Missa e, arrependidos de coração, fizerem a confissão sacramental e realizarem uma boa obra, além de oferecerem orações pelos sacerdotes. t D. Odilo P. Scherer, arcebis-po de São Paulo, enviou uma carta a todas as paróquias en-titulada “Contem essas coisas a seus filhos!” A carta lembra que a base da formação cristã deve iniciar no contexto fami-liar e não nas igrejas, como vem acontecen-do. Assim sen-do, o arcebispo pede, baseado nas reflexões do

1 0 º . P l a n o de Pastoral, que as paróquias ofereçam condições para que isso se realize nos lares brasileiros, amparando e orientando os pais para que a evange-lização aconteça de forma mais eficaz.

Reprodução

Reprodução

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Nossa Ig

reja

Padroeiro dos queijeiros

* São Lúcio de CavargnaFesta: 12 de Julho

Lúcio de Cavarg-na nasceu em plena Idade Média (entre os séculos XII e XIII), no Vale de Cavargna, província de Como, Itália. Quando jovem, foi pastor de ovelhas e tornou-se um hábil queijeiro. Conta-se que ele, com a mes-ma quantidade de leite, produzia uma quantidade de queijo acima do normal. Esse excedente era generosamente doado aos necessitados, sem gerar prejuízo a seu patrão.

Mesmo assim, a avareza e egoísmo do patrão nun-ca aceitou tal generosidade.Acusando-o de roubo, perse-guiu Lúcio até que este, humi-lhado, deixou o emprego.

Em outra queijaria, usava da mesma forma seu dom milagroso para produzir bom queijo para o patrão e para os pobres.

Vendo o concorrente en-riquecer graças ao trabalho de Lúcio, o primeiro patrão, corrído pela inveja, iniciou nova perseguição, acusando-o de graves delitos. Em 12 de Julho de ano desconhecido, Lúcio foi

Conheça seu Santo

ferido mortalmente por uma cutela e morreu.

Conhecido como “o pobre que dava aos pobres”, Lúcio usava o queijo não só para alimentar os famintos, mas tam-bém para apresentar o leite como fonte de vida plena de amor e esperança. Por isso, foi

reconhecido como patrono da arte queijeira e do mundo do leite, tendo sua história transmitida por aqueles que tinham como ofício a fabricação e manutenção de queijos.

É cultuado na Itália e Suíça desde tempos remotos e, recente-mente, sua fama se espalhou também pela França, Alemanha e América do Sul. Dono de uma rica iconografi a espalhada por diversas capelas e igrejas na Itália, o santo teve sua primeira pintura datada de 1279, hoje conservada em Lu-gano, na Suíça. O santuário de São Lúcio, construído a 1.550 metros de altitude, entre os anos 1289 e 1359, foi restaurado recentemente e todo ano é visitado por devotos e peregrinos.

Fonte: Bozzeti Vincenzowww.fermentech.com.br

leite, produzia uma quantidade

ferido mortalmente por uma cutela e morreu.

“o pobre que dava aos pobres”, Lúcio usava o queijo não só para alimentar os famintos, mas tam-bém para apresentar o leite como fonte de vida plena de amor e esperança. Por isso, foi

reconhecido como patrono da

Reprodução

Com

unid

ade

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* Eduardo Marchiori

O Escapulário, proteção da Mãe

No dia 16 de julho, comemora-mos a festa de Nossa Senhora do Carmo, uma das denominações pelo qual a Mãe de Jesus é conhe-cida. Ela traz nas mãos, além de seu Divino Filho, um escapulário.

Percebemos muitas pessoas utilizando o pequeno símbolo, principalmente os jovens, mas se perguntarmos a cada um, poucos saberão seu real significado.

A ordem dos carmelitas, uma das mais antigas na história da Igreja, tem grande amor e vene-ração por Nossa Senhora, funda-mentados na passagem bíblica onde o profeta Elias tem a visão de uma nuvem que saía da terra e se dirigia ao Monte Carmelo (1Rs 18, 41-45).

Entendendo essa nuvem como uma pre-figuração da Virgem, os monges construíram uma capela perto da fonte de Elias em hon-ra da Mãe de Deus. Ex-pulsos pelos sarracenos no século XIII, eles se voltaram ao Ociden-te e fundaram vários mosteiros, superando várias dificuldades e

Magnificat

Foto: Internet

experimentando a proteção de Maria Santíssima.

Um dia, estavam os irmãos a rezar, quando esta apareceu a um deles, chamado Simão Stock, acompanhada de uma legião de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e lhe disse: “eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for reves-tido deste hábito será preserva-do do fogo eterno.”

Muitos consideraram não-autêntica a bula de João XXIII sobre o privilégio de livrar do purgatório e inferno no primeiro sábado após a morte, mas vá-rios papas têm falado disso em sentido positivo. Vale lembrar

que a Igreja não tem ne-nhum dogma referente às aparições de Maria. Porém, o escapulário, conhecido como “ves-te mariana”, enquanto sacramental, extrai seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor daqueles que o usam. E, enquanto con-duz a Deus, não pode ser prática espúria.

Venha fazer parte da grande família mariana. Participe da reuniões da Legião de Maria todas as segundas-feiras, às 18h30 no Centro Co-munitário Sagrado Coração de Jesus.

Artigo publicado em Construtores do Reino nº. 54

Com

unid

ade

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O problema da idade

O problema da idade é que o futuro das pessoas fica menor, o tempo determina que todos nós se-remos iguais. Então, quando penso no futuro, procuro não acumular bens materiais, como faz a maioria das pessoas, mas sim aproveitar todos os momentos com nossos irmãos.

A verdadeira realidade da vida é como diz o provérbio: “o futuro a

Deus pertence”. É nisso que acredito, mas se você agir com dignidade, passando muito amor e respeito às gerações que estão chegando agora, certamente quando chegar a “melhor idade”, eles terão muito mais chances de não se sentirem tristes, cansados de viver, solitários e sim querendo viver a cada dia com mais intensidade.

*Maria de Lourdes Esquivoi

Sementes de Sabedoria

Imagem: Stock Xchng

Calendário

Tem pai que ama; tem pai que esquece do amor.

Tem pai que adota, tem pai que abandona.

Tem pai que não sabe que é pai, tem filho que não sabe do pai.

Tem pai que dá amor; tem pai que dá presente.

Tem pai por amor, tem pai por acaso.

Tem pai que se preocupa com os problemas do filho; tem pai que deixa o filho es-quecido.

Tem pai que encaminha o filho; tem pai que o deixa no caminho.

Tem pai que assume; tem pai que rejeita.

Tem pai que acaricia, tem pai que não sabe onde está o filho que precisa de carinho.

Tem pai que afaga; tem pai que só pensa em negócios.

Tem pai de todo jeito. E você? Que tipo de pai é?

Eu quero um pai que esteja consciente do amor que tem para dividir. Eu quero um pai, apenas um pai que seja amigo!

Fonte: jornal “SP Norte”

Tem pai de todo jeito...

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Especia

l“Eu te chamo pelo nome!” (Is 43, 1)

Nossa Capa

* Eduardo Marchiori

resultado des-ses testes nunca dão uma respos-ta definitiva, mas apontam cami-nhos para que o jovem decida por si mesmo.

Assim, pode-mos concluir que sou eu quem de-cido qual é o

caminho que mais se adequa àquilo que faço melhor. Uma escolha errada pode causar uma enorme frustração, pois estarei fazendo algo que não corresponde à voz que vem de dentro de nós. Essa voz é Deus.

Jesus contou uma parábola que ilustra bem o sentido da vocação humana. Em Mt 25, 14-30, Ele nos apresenta três empregados que recebem do patrão alguns “talentos” (aqui entendidos como um peso que equivale a 34 Kg e cujo valor dependia do metal usado). Os valores são diferentes para cada um, mas uma mesma obrigação coube aos três: tra-balhar o seu talento e produzir mais.

Dito isto, concluímos que Deus é o patrão que distribui os talentos (agora entendidos como aptidões). Esses talentos

Quando fala-mos em vocação, pr incipalmente aos jovens, o que nos vem à mente é a profissão que se deve seguir. Quem nunca ou-viu dizer: “esse ra-paz tem vocação para medicina”? Ou “minha voca-ção é ser atriz de cinema”?

Esse pensamento está correto quando levamos em conta o verdadeiro sentido da palavra “vocação”: chamamento. Se é um chamamento, deveríamos nos perguntar: “Quem chama? A quem devemos responder?”

É comum vermos jovens rea-lizando testes vocacionais para saber quais são suas aptidões. O

Artigo publicado em Construtores do Reino nº. 54

Imagens: Reprodução

Especia

l

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não são iguais: uns têm mais, outros têm me-nos, mas cada um é único naquilo que faz.

É Deus quem nos chama, quem nos dá os dons (vocação) e o modo como eu tra-balho esses talentos é que vai me garantir a felicidade ou não. É comum encontrarmos pessoas que ganham polpudos salários, mas são infelizes. Outras, porém, fazem trabalhos voluntários sem nada receber e são as pes-soas mais realizadas do mundo.

É quando chegamos ao sentido de voca-ção dentro da igreja, que divide o chamado de Deus em quatro grupos: vocação sacer-dotal, matrimonial, religiosa e leiga.

A primeira é daqueles que são chama-dos à dedicar-se à construção do Reino de forma mais intensa, conduzindo, orientando e aproximando as pessoas de Deus. A vo-cação matrimonial é quando o homem e a mulher, unidos no amor, colaboram com a Criação, perpetuando a espécie humana.

Outro aspecto da vocação é a vida reli-giosa: pessoas que abdicam do matrimônio para dedicar-se às pessoas, especialmente os mais necessitados. Por fim, a vocação leiga é o chamado feito a todos os fiéis para serem “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13.14).

Nenhum chamado é mais importante que o outro, pois em todos nos colocamos no lugar de Deus para agirmos em Seu nome, ensinarmos Sua Palavra, conduzirmos as pessoas a Ele e promovermos a paz e a unidade.

Deus não obriga ninguém a nada. Ele apenas nos concede os dons e a resposta depende de nós. O mês de Agosto é dedi-cado a uma reflexão mais profunda sobre as várias vocações. Aproveitemos para refletir a qual direção Deus nos chama a fim de nos colocarmos a caminho e apresentar nossos dons multiplicados quando nos encontrar-mos definitivamente com Ele.

Para nãoesquecer

O p r i -m e i r o domin-go de agosto é o Dia do Pa-

dre. Reze pelo sacerdote da sua paróquia.

O s e g u n d o domingo de agosto é Dia dos Pais. Não esqueça da-quele que lhe deu a vida.

O terceiro d o m i n g o de agosto é dedica-do aos Re-ligiosos (as) que tanto fazem pe-

los necessitados.

No quarto domingo, co-memoramos o Dia do Lei-go. Quando há quinto do-mingo, ele é dedicado ao catequista. Somos a igreja que caminha.

Cate

quese

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Olhar que conduz ao coração*Rodrigo Rudi

O coração é o órgão mais importante do cor-po humano. É através dele que o sangue é transferido para todos os órgãos, sendo an-tes filtrado para que possa chegar repleto de oxigênio.

Nós também precisa-mos passar pelo coração transpassado de Jesus, para assim, colhermos a revitalização necessária a fim de continuarmos dando bons frutos.

Não existe cristão pronto ou que resista aos diversos atentados à vida, que seja suficientemente forte sem viver a experiência de ser “filtrado” pelo coração amo-roso de Jesus.

Jesus oferece um dos lugares mais lindos para que a Páscoa aconteça diariamente: o portal do seu próprio coração. Ninguém passou pelo olhar de Jesus sem que tenha sido levado ao quarto do coração do próprio Deus. É bem ali que todo o oxigênio chamado “Espírito Santo” é der-ramado para que o cristão seja semeador do bem e do amor.

Nenhum cristão pode nascer de novo se não passar pela sala do peito do Coração de Deus. Basta fechar os olhos e perceber,

Deus e Você

que é dentro de si que Deus escolheu que seu Filho fizesse morada para amar a cada um de nós.

Que sejamos dóceis ao Coração de Deus. Que sejamos ternos o suficiente para fazer com que outros irmãos sejam curados pela experiência do olhar que acolhe, ama e derrama os mais diversos dons do Espírito Santo.

Não queira passar pela vida sem a experiência de passar pelo coração de

Deus. A conversão só acontece quando é capaz de passar pela barreira do olhar. O olhar de Je-sus sempre foi convite para ad-entrar o seu peito e ali encontrar toda a poesia necessária de cura e amor.

Muitos passaram pelo olhar de Jesus, mas não foram ca-pazes de adentrar nele e fazer a experiência de amor. Não conseguiram ir além do olhar, porque ir além requer com-promisso com o Amor e, como dizia o poeta, amor rima com responsabilidade.

A vida só acontecerá se for-mos capazes de servir com as cores do querer do Coração de Deus. O olhar é convite. O cora-ção é a casa da refeição.

Imagem: Internet

Cate

quese

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A função do coral* Colab.: Maria Luzia B. Rodrigues

Eles já foram famosos nas nossas igrejas. Catedrais e mos-teiros fizeram fama por causa de seus corais. Houve um tem-po, na Idade Média, em que eles eram a parte mais impor-tante da missa.

As missas eram complicadas de serem cantadas (compo-sitores faziam missas para até sete vozes), mas valia a pena ouvi-las pela harmonia e beleza das vozes. Tinham a finalidade artística de ajudar a assembleia a chegar perto de Deus através da música.

Como as missas eram em latim, o povo ia à igreja para as-sistir a missa. Enquanto o padre celebrava, os corais cantavam, ajudando a dar solenidade à celebração. Hoje, mudou-se o modo de atuar, mas os corais podem estar presentes nas ce-lebrações.

A mudança é bem simples: antigamente, os corais canta-vam para serem ouvidos; hoje, os corais ajudam o povo a can-tar. O coral não canta sozinho, mas canta com o povo.

Documentos que tratam de música na liturgia pedem que os corais não deixem a assembleia apática. Coral não dá show, pelo menos, não na Santa Mis-sa. Ali, estão para realizar um serviço e devem ajudar os fiéis

Liturgia

a cantar, levando-os ao encanto das músicas, promovendo o lou-vor, o arrependimento e a oração pela arte.

Os corais podem cantar duas ou três músicas solo, desde que não sejam músicas da assembleia. Por exemplo, podem cantar o Canto de Entrada, mas jamais o Santo. Um canto de Ação de Graças após a comunhão é ou-tro momento que o coral pode intervir.

Nos cantos de toda a assem-bleia (Comunhão, Salmo, Acla-mação etc.) o coral pode cantar uma parte e o povo intervir com refrões. Nesse caso, cria-se um diálogo através da música.

Maestros devem ter um sólido conhecimento de liturgia para es-colher as músicas adequadas ao momento celebrativo. É preciso ter consciência que o coral não é protagonista na celebração, mas ajuda a fazê-la mais ativa e consciente.

Serginho Valle Fonte: Revista Ir ao Povo

Artigo publicado em Construtores do Reino nº. 54

Espir

itualidade

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Renovar

“Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11, 1)

Aqueles que se dedicam ver-dadeiramente à obra do Senhor estão comprometidos com a ora-ção diária. Eles sabem quão fracos são sem a graça de Deus.

Você tem dificuldade com o compromisso da oração? É mara-vilhoso começar o dia com Deus, rezando antes do trabalho, em casa, na rua, enfim, onde você quiser ou puder falar com Ele.

Acredite: você pode esperar um extraordinário despertar e um contínuo aprofundamento de sua vida espiritual. Há uma necessida-de desesperada de pessoas de oração neste mundo de ateísmo e práticas anticristãs.

Acredito que Deus está cha-mando seu povo a orar mais inten-samente do que nunca. A vida é muito curta e muito preciosa para

*Maria Odete C. Ferraz

ser gasta em coisas vazias. Ne-nhum de nós sabe quantos dias nos restam nesta vida.

“Como a corsa anseia pelas águas vivas, assim minha alma suspira por vós, ó meu Deus!” (Sl 41, 2-3) Em todas as Escrituras, Deus insiste na necessidade de louvar. Quando louvamos, estamos reconhecendo Sua su-premacia e autoridade sobre nossas vidas.

Através do louvor, afirma-mos que somos fracos e Ele é forte. Este impressionante criador que nos ama tanto que mandou seu Filho único para morrer por nós, para que tivéssemos um lugar em Sua fa-mília, merece nossa adoração e louvor.

Seu amor por nós é espan-toso, acima de toda compre-ensão. “Nada ocultaremos a seus filhos, narrando à geração futura, os louvores do Senhor, Seu poder e Suas obras gran-diosas” (Sl 77, 4)

Vem, Espírito Santo! Eu que-ro me encontrar com Deus. Por favor, ensina-me a orar, em nome de Jesus!

Senhor, por favor, dá-nos Tua bênção. Que Tua luz bri-lhe em nós hoje e sempre, amém!

Repr

oduç

ão

Espiritu

alid

ade

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Insubstituíveis

Mensagens

* Célia SpangherColab.: Rita de Cássia Marchiori

Sala de reuniões de uma multinacional. O diretor, nervoso, fala com sua equipe de gerentes. Agita as mãos, mostra os gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: “Ninguém é insubstituível!”

A frase parece ecoar nas paredes da sala em meio ao silêncio. Os gerentes se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente, um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta? - Tenho sim. E o Beethoven? - Como? - o diretor encara o gerente, confuso. - O senhor disse que ninguém é insubstituível. E quem

substitui Beethoven? Silêncio. As empresas falam em descobrir talentos,

reter talentos, mas, no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Sen-na? Gandhi? Frank Sinatra? Madre Teresa? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? João Paulo II? Jorge Amado? Picasso? Albert Einstein?

Todos estes talentos marcaram a História fazendo o que sabem fazer melhor, ou seja, fizeram seu talento bri-lhar. Portanto, são sim, insubstituíveis. Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. É preciso mudar o olhar sobre as pessoas e voltar os esforços para descobrir os pontos fortes de cada um. Fazer brilhar o talento individual em prol do sucesso do todo.

Quem foca apenas em “melhorar as fraquezas” corre o risco de ser aquele que barraria Garrincha por ter pernas tortas, Einstein por ter notas baixas na esco-la, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E, na sua gestão, o mundo teria perdido todos esses talentos.

14

Bem

-Esta

r Papo Cabeça

Em 25 de julho a Igreja co-memora o dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. A Frente Parlamentar em Defesa do Trân-sito Seguro, a CNBB, Denatran e Correios elaboraram esses dez mandamentos para promover a educação no trânsito:

1 - Não matar: O carro é um instrumento a serviço da vida, da convivência e do progresso. Vamos proteger a vida e respeitar as leis do trânsito.

2 - A estrada seja para você um instrumento de comunhão e não local com risco de vida: as estradas são construídas para aproximar as pessoas e favorecer a promoção humana.

3 - Cortesia, sinceridade e pru-dência ajudarão a superar impre-vistos: a sensibilidade nas relações humanas é o suporte para as solu-ções da vida.

4 - Seja caridoso e ajude as vítimas de acidentes: o amor e a justiça são princípios indispensá-

veis para manter e cultivar a dignidade huma-

na. Por isso, não nos cansemos de fazer

o bem (Gl 6,9)5 - Não faça

do carro ex-pressão de po-der e domínio,

Dez Mandamentos do Trânsito Seguro* Eduardo Marchiori

nem ocasião de pecado: o bom uso do carro depende das boas intenções do motorista.

6 - Convença, com carida-de, os motoristas para que não dirijam quando não estiverem em condições de fazê-lo: o bom senso é princípio indispen-sável no discernimento sobre as condições de dirigir. É preciso obedecer as leis de trânsito e aceitar os próprios limites.

7 - Ajude as famílias das víti-mas de acidentes: a verdadeira solidariedade se confirma nas horas difíceis da vida. O que você gostaria que lhe fizessem procure fazer ao outro.

8 - Reúna a vítima com o motorista agressor para que possam viver a experiência li-bertadora do perdão: fogo não se apaga com o fogo. Violência não se resolve com violência. Só o perdão liberta e promove a paz e a justiça.

9 - Na estrada, proteja o mais vulnerável: O cuidado pela vida dos mais fracos é a maior expressão de grandeza de um coração que sabe amar.

10 - Sinta-se responsável pelo outro: Somos mutuamente res-ponsáveis pela vida e pela paz nas estradas.

Fonte: FPDTS, CNBB e Denatran Reprodução

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Lazer

Ditados Populares na Era da Informática

* Colab.: Alan Almario

Quem com vírus infecta, com vírus será infectado. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando. A pressa é ini-miga da conexão (principalmente se não for banda lar-ga). Dedo mole em te-cla dura tanto bate até que dá tendinite. De clique em clique, você vicia em Internet. Quem tem dedo vai a www.roma.com. Quem vê nick não vê cara e muito menos coração. Quem semeia e-mails colhe spam. Esmola, quando é muita, o santo desconfia que veio com vírus no anexo. Arquivo dado não se olha o formato. Quem faz backup amigo é.

Humor

Se Maomé não vai à montanha, a

montanha manda um e-mail. Quem procura acha no Google. Quem cala te-

cla com alguém mais interessante. Clicar e teclar, é

só começar. Os melhores processadores es-tão nos menores micros.

Artigo publicado em Construtores do Reino nº. 54

Insti

tucio

nal

16

MissasSegundas-feiras - 20h (pelas almas)Sábados - 19hDomingos - 8h301ª. sexta-feira do mês - 20h (Devocional ao Sagrado Coração de Jesus)2º. sábado do mês - 15h (Missa da Saúde)

Hora Santa 1ª. quinta-feira do Mês - 20h

Grupo de OraçãoQuartas-feiras - 19h45

SecretariaTodos os dias, das 14h às 17h

R. Vianópolis 363 - Vila Maria Alta - SP - 02131-050 - F: (11)

2954-7319

Horários da ComunidadeIn

sti

tucio

nal

Consagração ao Coração de Jesus

Coração Santíssimo de Jesus, com a simpli-cidade de quem nada possui para oferecer, trago hoje à Tua presença, neste dia consagrado ao Teu Coração, o desejo grande que tenho de que meu coração seja para sempre todo Teu.

Aceitai-o, Jesus, assim como ele é: pequeno, fraco, vazio de méritos, cheio apenas de um grande e sincero amor a Ti, razão pela qual eu consagro uma vez mais ao Teu Coração Santíssimo a fim de que, pulsando ambos unidos - o meu e o Teu - possam dar ao Pai toda a glória que Lhe é devida, hoje e sempre. Amém!

Sagrado Coração de Jesus, fazei nosso coração semelhante ao Vosso!