Boletim informativo do Hospital São Vicente — Ano 2018 — Janeiro

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Único a atender alta complexidade no Aglomerado Urbano de Jundiaí, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) aumentou em 7,27% a quantidade de cirurgias realizadas entre maio a dezembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016. Comparando com equipamentos públicos do interior, o hospital supera em quantidade de cirurgias realizadas por sala o Hospital Municipal Mário Gatti e até o Hospital da Unicamp. O crescimento é derivado de medidas organizacionais adotadas por todas as equipes envolvidas no atendimento à população. Para este ano, os projetos da administração do hospital é ampliar a humanização do atendimento, com a adoção de determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS) relacionadas à segurança do paciente.

Em termos de comparação, entre os meses de maio e dezembro de 2017, foram realizadas 4.323 cirurgias no HSVP, 293 cirurgias a mais que o mesmo período do ano anterior.

Os procedimentos foram realizados nas 8 salas cirúrgicas do complexo, o que resulta em média de 67 cirurgias por mês, por sala. O Hospital Municipal Mario Gatti, que também conta com 8 salas de cirurgia, de acordo com dados do portal da transparência da instituição, realiza 53 cirurgias/sala/mês. “Conseguimos atingir essas marcas a partir de medidas que aceleraram a liberação do centro cirúrgico e eficiência no tempo para higienização. Agora, contamos com leitos de Sala Dia, para que os pacientes aguardem a liberação de leitos, para a internação. A medida é simples e destravou o atendimento. O HSVP tem 95% do tempo das salas do Centro Cirúrgico ocupado”, salienta a gerente de enfermagem Grace Daiane Silva de Campos.

Outra medida que aumentou a eficiência foi o tempo de higienização. Entre um procedimento e outro, a equipe tem 30 minutos para fazer a assepsia do local e prepará-lo para o procedimentos seguinte. “Com todas essas medidas conseguimos reduzir os cancelamentos de procedimentos”.

São Vicente amplia cirurgias em 7,27% após medidas

organizacionais

A equipe de Cirurgia Cardíaca do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo realizou um estudo, nos últimos dez

anos, para avaliar diversos índices hospitalares relacionados às cirurgias cardíacas.

A estimativa de risco cirúrgico levantada mostra excelentes resultados. “Tivemos média de 4,3% de óbitos (de cada 100 operados morreram menos que cinco pacientes, todos graves), enquanto o EuroSCORE é de 16,6%”, explica Dr. Alexandre Zilli, Cirurgião Cardiovascular do Hospital São Vicente, responsável pelo estudo. A mortalidade cirúrgica média nacional é de 7% e nos EUA (Society Thoracic Surgeons) de cerca de 4%. EuroSCORE é o sistema europeu de avaliação de risco em cirurgia cardíaca (European System for Cardiac Operative Risk Evaluation - EuroSCORE), desenvolvido em 128 centros países europeus e destina-se a prever mortalidade em 30 dias nos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.

“Estes resultados demonstram a importância do trabalho integrado de toda a equipe desde o cuidado pré-operatório até a alta hospitalar e seguimento ambulatorial. A equipe, altamente treinada, conta também com o perfusionista Edson de Oliveira, a instrumentadora Thaís Félix, além de médicos e enfermeiros da Unidade Coronariana/Pós-operatória, como a enfermeira responsável Marina Marques”, comenta Dr. Luiz Carlos Bettiati Jr., cirurgião cardiovascular, chefe da equipe e coordenador da unidade coronariana e pós-operatório de cirurgia cardíaca.

“Nosso resultado é um esforço de muitos. Contamos com a equipe do centro cirúrgico e da central de esterilização, que sempre se esmerou para dar suporte às cirurgias”, ressalta Dr. Raul Gaston, cirurgião da equipe.

Os pacientes do Hospital São Vicente são, na maioria dos casos, de alta complexidade. “Pacientes recém infartados ou vindos do Pronto Socorro para cirurgias de urgência têm, em média, de 5 a 10% a mais de chances de ir a óbito. Conseguimos reduzir o tempo de internação na UTI em 7% e na Unidade Pós Operatória em 15%, atingindo a meta de redução de infecção total em 20% e de sítio cirúrgico em 40%”, explica Dr. Zilli.

É o caso de Antônio Ferrari, de 85 anos, que após entrar pela sala de emergência do Hospital São Vicente, passou por uma cirurgia cardíaca e hoje, leva uma vida normal. “O tratamento foi ótimo. Toda a equipe me cuidou muito bem”, diz o paciente. “Meu pai estava muito mal, com problema no marca-passo, parada renal e água no pulmão.

“Pensei que fosse perdê-lo. Hoje meu pai é um moleque, não fica quieto e adora alimentar os animais no sítio onde mora”, lembra Erci Ferrari, filha do paciente.

“O serviço de Cirurgia Cardíaca e Hemodinâmica do Hospital São Vicente, ativos desde o ano 2000, nos deixa muito orgulhosos com os resultados obtidos, fruto de trabalho árduo e dedicado, o que nos torna o segundo melhor do Estado de São Paulo e um dos melhores do Brasil”, explica Dr. Wagner Ligabó, Mentor da Cirurgia Cardíaca no Hospital São Vicente.

Nos últimos 10 anos, foram realizadas 1716 cirurgias. Do total, 54% eram de ponte de safena, 19% de troca de válvula e o restante, cirurgias mais complexas, como cirurgias combinadas, de aneurisma/dissecção de aorta, reoperações e de cardiopatias congênitas.

Sr. Antônio com a filha, Erci

Mortalidade após cirurgias cardíacas do Hospital São Vicente é

menor do que a média do país

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Hospital São Vicente realiza visita técnica no Hospital PUC

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A Comissão Intra Hospitalar de Transplantes (CIHT) do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo implantou recentemente a nova resolução do Decreto Nº 9.175/2017, publicado no Diário Oficial da União nº 201 de 19 de outubro de 2017. Trata-se de um ato normativo que atualiza o Sistema Nacional de Transplantes - SNT, resultando em diversas mudanças nos procedimentos relacionados ao processo para doação e transplante de órgãos.

“As alterações foram significativas e impactantes. As mudanças foram aplicadas no teste clínico, no horário do inicio do protocolo, na ordem para iniciar o protocolo de morte encefálica, no intervalo do exame clínico e na gasometria de apneia, além da implantação de um novo termo de declaração de morte encefálica, oficializado no diário oficial do dia 15 de dezembro de 2017”, explica a Enfermeira, Thaís Fernanda da Rocha Santos.

O novo decreto ainda buscou atender a reivindicações do Conselho Federal de Medicina (CFM). A Morte Encefálica (ME) é estabelecida pela perda definitiva e irreversível das funções do encéfalo por causa conhecida, comprovada e capaz de provocar o quadro clínico.

com o objetivo de conhecer o processo e controle de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), representantes do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo realizaram uma visita técnica no Hospital PUC Campinas.

Formado pela Farmacêutica Coordenadora, Glaucia Marinoto, a Gerente de Enfermagem, Grace Daiane e as Enfermeiras Amanda Bueno e Elaine Capobianco, o grupo visitou os locais de armazenamento dos materiais descartáveis, conheceu o fluxo de avisos cirúrgicos, entendeu o funcionamento do sistema MV nos processos, entre outros procedimentos.

“Estamos revendo nossos processos internos e com certeza alguns dos métodos observados serão utilizados como modelos para melhoria dos serviços e procedimentos aplicados na instituição”, explica Glaucia.

São Vicente cumpre a nova regulamentação do Sistema Nacional

de Transplantes

São Vicente divulga parceria com a Fehosp

O Hospital de Caridade São Vicente de Paulo possui parceria com a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), responsável por oferecer aos profissionais da saúde uma série de benefícios, como cursos de capacitação e educação continuada, cursos de pós-graduação, assessoria jurídica, atualização do segmento por meio de informativos e circulares, assessoria técnica, descontos em eventos da Federação, entre outras vantagens.

“A Fehosp tem uma atuação extremamente dinâmica na área de saúde hospitalar e, por meio de seu trabalho no âmbito político e inúmeros serviços oferecidos, a instituição garante que seus associados adquiram competência e autonomia suficientes para manter a excelência e a qualidade no atendimento de saúde”, explica a Executiva de Atendimento da Fehosp, Flávia Costa. A associação realiza constantemente congressos, simpósios, seminários, conferências, encontros, workshops, fórum de discussões e feiras de repercussão nacional e internacional, com a presença das maiores autoridades da área da saúde do país, visando o aprimoramento do setor hospitalar beneficente e dos associados.

“Participei, através de uma parceria, de um curso de contabilidade e achei muito bom. Adorei as palestras e o material fornecido, que é usado pela auditoria interna do hospital atualmente. Acredito ser uma ótima oportunidade para os profissionais, pois lá encontrei representantes de instituições do Brasil inteiro, que possuem o mesmo perfil do São Vicente e a mesma linguagem administrativa, possibilitando a troca de experiências e maior aprendizado”, disse Rosivane Viana, Coordenadora da Contabilidade do São Vicente.

No ano de 2018 os colaboradores do Hospital São Vicente poderão participar de três grandes eventos junto a Federação. Entre os dias 8 e 11 de maio será realizado o Congresso de Presidentes, Provedores, Diretores e Administradores Hospitalares de Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo no Tauá Hotel localizado no município de Atibaia. No mês de setembro serão realizados o 17º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Gestão e da Assistência Hospitalar (AUDHOSP) e o 3º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Gestão e da Assistência Hospitalar em Saúde Suplementar (AUDHASS).

“Os interessados devem entrar em contato conosco no departamento técnico pelo telefone (11) 3242-8111 ou pelo e-mail: fehosp@fehosp.com.br para assuntos referentes a pagamentos do SUS, portarias, tabelas, faturamento e cursos. Além disso, a Federação dispõe no site, onde publicamos notícias e informações de interesse para nossos associados”, finaliza Flávia.

Departamento de Qualidade divulga índices de satisfação do

O Departamento de Qualidade do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo divulgou os índices de satisfação dos usuários. O levantamento realizado através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAU) utiliza um rápido questionário que avalia sugestões e elogios referentes aos serviços oferecidos à população.

“Nossa equipe vem aplicando e monitorando os índices dos indicadores da pesquisa de opinião dos usuários e/ou familiares. Como medida de melhorias o setor realiza mensalmente o envio dos dados aos setores afins, além de realizarmos reuniões com os gestores para elaborar ações de melhorias”, explica a Analista de Qualidade, Paula Ferigato.

Para atingir as metas estabelecidas de acordo com os dados mensais, pesquisa a outra instituição de saúde hospitalar e os dados de satisfação do paciente fornecido pelo Ministério da Saúde e PNASS, a equipe trabalha em parceria com outros setores.

“Nos reunimos para elaboração de um programa de divulgação dos elogios captados na pesquisa, e para trabalhar as críticas e os apontamentos de insatisfação. Temos como ação, o trabalho em conjunto com os gestores das áreas envolvidas e a Ouvidoria. Para melhoria contínua realizamos o encaminhamento dos apontamentos as unidades de internação, pois cada unidade apresenta sua especificidade”, disse Paula.

O relatório evidencia que a satisfação se mantém entre o percentual de 82 à 90 por cento. O projeto tem como meta atingir 90%, baseado no índice da instituição e em serviços de saúde hospitalar com perfil próximo ao nosso.